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História da psicologia: como surgiu e evoluiu com o tempo

Cindy Lauper S. de Freitas

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A história da psicologia se fez com diferentes tipos de teorias, pensadores,
experimentos e formas de promover saúde mental. E é por isso que hoje essa ciência
conta com várias áreas de atuação e intervenções.
Assim, é importante que você saiba sobre essas diversas faces da psicologia, tanto para
entender qual tipo de intervenção funciona mais para você e, se você é psicólogo, com
qual vertente você deseja trabalhar!
E neste texto nós vamos te contar toda a história dessa ciência, como ela surgiu e
evoluiu com o tempo. Além disso, você vai descobrir detalhes sobre alguns dos tipos de
abordagem que existem para realizar os atendimentos.
Então, continue lendo este texto e aprenda tudo sobre o assunto!
Índice
 O que é Psicologia?
 Qual a história da Psicologia?
 Psicologia com a Eurekka
 Saiba mais sobre Psicologia no Clube do Livro Eurekka
O que é Psicologia?
É muito comum a gente crer que há uma única psicologia, que explique tudo e todos.
Mas, não é bem assim! Afinal, os humanos são plurais. Desse modo, a Psicologia é uma
ciência com diferentes tipos de métodos e chances de atuação.
Segundo a American Psychological Association (APA), a psicologia é responsável
pelo estudo da mente e comportamento. Esse estudo engloba todos os aspectos da
experiência humana e seus processos cognitivos.
Ou seja, ela estuda e analisa as relações intra e interpessoais, do nível neural ao nível
cultural, a fim de entender melhor sobre a conduta humana individual e em grupo.
E, de acordo com o Conselho Federal de Psicologia (1992), o psicólogo(a) pode atuar
na educação, saúde, trabalho, lazer, esportes, segurança, justiça, comunidades e
comunicação, de modo a promover o respeito à dignidade e integridade do ser humano.
Além de contribuir, também, para a produção do saber científico.
Como a Psicologia surgiu?
A história da psicologia se inicia junto da filosofia. Mas, apesar de os filósofos
confiarem na observação e lógica, tais métodos não eram suficientes para estudar e tirar
conclusões sobre a mente e o modo de agir do ser humano.
Assim, foram os estudos do fisiologista alemão Wilhelm Wundt, em meados do século
XIX, que possibilitaram a abertura do Laboratório de Psicologia Experimental, na
Universidade Alemã de Leipzig, em 1879. E é esse evento que inaugura o início
oficial da psicologia como uma disciplina científica separada e distinta.
Assim, a partir desse marco na história da psicologia, se iniciam os esforços para
delimitar essa ciência. Ou seja, quais áreas seriam estudadas, o que cabe à psicologia
entender e quais questões do ser humano podem ser resolvidas por meio dessa ciência.
Nos dias de hoje os métodos de estudo usados por Wundt são vistos como não
confiáveis, pois agora se sabe mais sobre essa área do que naquela época. Mas, de toda
forma, seu trabalho ajudou para que a psicologia crescesse enquanto ciência e profissão.
Qual foi o primeiro experimento Psicológico?
O fisiologista russo Iván Petóvish Pavlov desenvolveu os primeiro estudos
sobre reflexo condicionado e aprendizado, sendo inspirado pelo teste de Thorndike
chamado “caixa do problema”. E esses estudos de Pavlov possibilitaram
o primeiro experimento da história da psicologia, o qual foi feito pelo psicólogo
americano Jhon B. Watson.
Esse experimento ficou conhecido como “Pequeno Albert” e tinha como objetivo
analisar e mostrar como medos específicos poderiam ser aprendidos.
E ele foi feito assim: Albert, um garoto de 11 meses, tinha medo de barulhos altos, mas
não sentia medo de pequenos animais. Porém, após ser exposto a um rato seguido de um
barulho alto, Albert começou a chorar apenas ao ver o animal, mesmo sem o som.
E, logo depois, ele passou a generalizar sua resposta. Ou seja, se mostrava assustado ao
ver um coelho, cachorro etc.
Assim, esse experimento permitiu a Watson provar que o comportamento poderia
ser moldado através da inserção ou retirada de estímulos. Mas, vale ressaltar que essa
análise gerou uma série de polêmicas por usar um bebê para provar a sua teoria.
Além disso, nos dias de hoje, tal tipo de experimento não é mais aceito. Uma vez que
hoje existe um código de ética e conduta que deve ser seguido, não permitindo, assim,
que experiências como essa sejam feitas.

Qual a história da Psicologia?


Após o primeiro instituto de Psicologia em 1879, criado por Wundt, houve um grande
empenho em validar os métodos científicos para entender melhor a experiência
humana.
Com isso, qualquer ideia sem provas e experimentos acabava em descrédito.
E esse cenário influenciou na criação de várias escolas de pensamento, de modo que
surgiram várias ideias diferentes que marcaram a história da psicologia. Por isso, é
comum ouvir dizer que há psicologias, uma vez que essa ciência é plural.
E agora vamos falar um pouco de algumas dessas vertentes que surgiram. Sendo que
cada uma delas tem suas ideias exclusivas e pontos de vista diferentes! Mas todas
buscavam encontrar soluções para problemas do ser humano, além de entender melhor a
mente e o modo de agir das pessoas.
Behaviorismo
Essa vertente está muito ligada com aquele experimento que falamos acima, lembra?
Sobre o Pequeno Albert e como o medo pode ser induzido pelo experiência.
O Behaviorismo crê que a Psicologia deveria focar apenas em
fenômenos observáveis e mensuráveis. Logo, os processos mentais não eram levados
em conta nessa análise.
Com isso, é possível afirmar que o behaviorismo é uma teoria que se baseia na ideia de
que os modos de agir podem ser adquiridos através do condicionamento
em interação com o ambiente. Ou seja, os behavioristas acreditavam que o modo como
o ser humano se comporta é resultado da experiência.
Em meados do século XX, os psicólogos questionaram essa abordagem. Mas, sua
influência ainda é notória na atual psicologia, sendo ainda parte fundamental da terapia
cognitivo-comportamental.
Gestalt
Essa abordagem da psicologia busca ajudar as pessoas a se concentrarem no aqui e
no agora. De modo a tornar consciente os padrões de atitudes ruins que atrapalham a
pessoa a viver bem. Desse modo, as emoções e experiências são ressignificadas em
tempo real com o psicólogo.
Outro ponto importante nessa vertente é a ideia de que o todo é maior que a soma de
suas partes. Ou seja, o ser humano é maior que a soma das partes que o forma. De modo
a enfatizar a percepção que temos em relação ao nosso mundo e experiências.
Logo, a Gestalt focaliza na pessoa e no modo singular de seu trajeto, tendo o psicólogo
como um facilitador para a conscientização pessoal.
A Gestalt-terapia foi introduzida na década de 1940 como sendo uma alternativa à
psicanálise mais tradicional, tendo ações efetivas para a construção de relações
colaborativas, autocuidado e crescimento pessoal.
Psicanálise
Quem nunca ouviu aquela famosa frase “Freud explica”? Ainda hoje é muito comum as
pessoas terem curiosidade sobre a psicanálise. E, como as outras abordagens
apresentadas acima, essa é um tipo de terapia preocupada em explicar como funciona
a subjetividade humana e, logo, auxiliar no tratamento de transtornos mentais.
Criada por Sigmund Freud no final do século 19, a psicanálise visa interpretar
fenômenos inconscientes através da fala. Ou seja, por meio da palavra se busca
a origem dos sintomas mentais, emocionais e do comportamento.
Ainda hoje a psicanálise é considerada uma teoria complexa, capaz de desafiar as
concepções mais simplistas do sujeito, por isso ela foi um marco na história da
psicologia.
Além disso, ela não é uma abordagem diretiva, mas um processo analítico que pode
gastar anos, revisitando o passado para identificar como o mesmo influencia no
momento presente.
Humanismo
Essa teoria se consolidou por volta dos anos de 1960 e sofreu grande influência dos
estudos de Abraham Maslow. Sendo que ele ficou muito conhecido por seu trabalho a
respeito das necessidades do ser humano. Hoje, a Pirâmide de Maslow é muito usada
para explicar a motivação humana.
E a psicologia humanista busca entender o fenômeno, a partir das circunstâncias
e potencialidades de cada ser humano.
Ela parte do princípio de que o homem é responsável por sua escolhas, tem controle
sobre sua história e é um ser capaz de se autorealizar e se desenvolver. Com ênfase no
estudo da capacidade do sujeito para dar sentido e propósito à sua própria existência.
E, em um primeiro momento, ela se mostrou contrária ao behaviorismo e à psicanálise.
Pois, enquanto essas duas últimas focavam no modo de agir e pensamentos do ser
humano, a psicologia humanista propôs análisar as motivações do ser humano, como o
que gera felicidade e o que o homem poderia fazer para alcançar isso.
Psicologia Cognitiva
A psicologia cognitiva estuda o processo de assimilação de ideias e das fontes de
informação através de cognições, tais como: linguagem, percepção, tomada de decisões,
imaginção, resolução de problemas etc. Sendo que, para isso, liga a
informação emocional com o modo como o indivíduo se comporta.
E essa linha teórica se difere das outras, uma vez que adota o método
científico positivista como sendo válido para as investigações. Também, defende a
existência de estados internos como, por exemplo, os desejos, crenças, motivações etc.
Um dos principais nomes da psicologia cognitiva é Jean Piaget, que criou uma teoria
sobre como a mente do ser humano se desenvolve. Hoje, uma das principais correntes
dessa abordagem é o enfoque voltado para o processamento de informações.
Além disso, existem outras áreas que se relacionam com esse estudo, tais como:
inteligência humana e artificial, construção de conceitos, percepção visual e auditiva,
memória e outros.
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