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A psicologia surgiu como “estudo da alma”, mas só se constituiu como saber no século XVI e como
Ciência, nos finais do século XIX.
A especulação sobre assuntos psicológicos começou muitos anos antes de Aristóteles.
Durante a Idade Média, com o surgimento do Cristianismo, o homem assume um papel de importância,
onde lhe é atribuído uma alma e suas manifestações são regidas por Deus.
Como o homem está sob o cristianismo, então ele não se submete ao estudo científico, não deixando
lugar para a prática de uma ciência direcionada ao estudo do homem.
Descartes acreditava que, o corpo humano constitui-se em uma máquina que pode ser regida por uma
alma independente. Nessa teoria, apenas a raça humana possui esse atributo, de modo que os outros
animais eram carentes de almas.
A Teoria da Evolução, de Darwin, favoreceu o desenvolvimento de uma ciência psicológica, já que
afirmava que o comportamento humano está sujeito a leis naturais e evoluções biológicas.
A Psicologia só se torna uma ciência independente no final do século XIX, quando Wundt funda o
primeiro Laboratório de Psicologia Experimental, na Alemanha.
Os processos mentais são experiências internas e subjetivas que inferimos do comportamento.
Genericamente, a psicologia enquanto disciplina científica é definida como a ciência que estuda os
comportamentos e os processos mentais.
E o que é Ciência?
A ciência compõe-se de um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade, expresso
por meio de uma linguagem precisa e rigorosa.
Esses conhecimentos devem ser obtidos de maneira programada, sistemática e controlada, para que se
permita a verificação de sua validade.
Dessa forma, o saber pode ser transmitido, verificado, utilizado e desenvolvido.
A ciência também é objetiva, de modo que suas conclusões devem ser passíveis de verificação e isentas
de emoção, para, assim, tornarem-se válidas para todos.
Seus métodos de análise findam por superar em muito o conhecimento espontâneo do senso comum.