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A comunicação é um conceito que abrange diversos processos distintos, mas que em algum ponto
conseguem se complementar.
Em primeiro lugar, deve-se notar que a comunicação é necessária desde os primórdios da humanidade,
sendo principalmente uma forma de sobrevivência.
Com o tempo ela foi se modificando e adquirindo expansões quanto a suas formas de expressão, mas
ainda assim, conceitualmente, podemos afirmar que ela é baseada na capacidade do homem de
transmitir intenções, desejos, sentimentos, conhecimento e experiência e para isso são necessários um
emissor e um receptor, podendo ser mais pessoas, porém no mínimo duas.
A comunicação pode ser influenciada e em um mundo composto por tantos grupos, essa influência
torna-se ainda mais perceptível, seja por manipulação de símbolos ou interações simples entre pessoas
de distintos grupos.
A massa faz referência a um grupo diverso, composto por pessoas anônimas e que realizam quaisquer
atividades, independendo de categoria social ou vínculos, podendo ter diversas vinculações culturais.
Diferente de uma multidão, em geral, as massas estão fisicamente separadas e não tem oportunidade
de encontro, pois são anônimas, de modo que não se integram.
No meio midiático a massa vem de povo e com as indústrias que mudaram radicalmente a sociedade
pela revolução industrial, a partir de 1970, as relações do homem com a mídia mudam radicalmente.
Ao mesmo tempo que a massa pode ser negativa, por mostrar-se manipulável e ignorante, ela pode ser
positiva se pensada como solidária e organizada para fins coletivos.
Com as transformações da sociedade pré-capitalista ao capitalismo industrial, mudou-se também a
forma que o controle social passou a ser realizado, principalmente se pensar na cultura de massa, que
nasce no século 19, pois a produção capitalista industrial passa a abranger um número muito grande de
eventos e produtos que, não somente influenciam, como caracterizam o estilo de vida contemporâneo.
Pode-se destacar duas versões clássicas para a cultura de massa, podendo ser a versão frankfurtiana de
Adorno, com a passagem da expressão “cultura de massa” para “indústria cultural”, como também a
visão da escola progressista/evolucionista, que trata a sociedade como cada vez mais livre e acessível,
pois passa a ter um pluralismo social, político e cultural.