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A identidade social
É o que nos caracteriza como pessoa e responde à pergunta "quem é você?".
As pessoas, amigos e familiares que nos cercam deixam de ser considerados um "homem massa" e assim
adquirem propriedades únicas e exclusivas.
Por mais que todos sejam seres humanos, cada um possui uma característica única, ou seja, uma identidade
social.
Essa identidade social é algo que vai sendo construída com o nosso tempo de vida e experiências variadas no
meio social.
O viver em grupo acarreta inúmeras possibilidades, e entre elas, o conflito entre diferentes classes sociais. Essas
diferenças que impactam de forma direta entre a convivência e relações, faz-se criar o individualismo, a
personalidade, a sua própria identidade social.
Consciência de si
A consciência de si é formada quando o sujeito questiona o quanto a sua história de vida é determinada pelas
condições históricas do seu grupo social, ou seja, o quanto esses papéis foram construídos para garantir a
manutenção das relações sociais necessárias para que as relações de produção da vida se reproduzam sem
grandes alterações na sociedade em que vivemos
Para que o homem alcance a consciência individual de si, ele precisa entender as condições existentes na
consciência social. O viver em grupo acarreta inúmeras possibilidades, e entre elas, o conflito entre diferentes
classes sociais.
O desenvolver da consciência em si, se dá de acordo aos questionamentos feitos mediante as imposições
criadas, podendo se embasar nas explicações que serão dadas sobre o motivo de agir diferente. Quando é
possível conciliar essas regras sociais e deveres institucionais para gerar a própria opinião, é alcançada a
consciência em si.
São essas diferenças que impactam de forma direta entre a convivência e relações, faz-se criar o individualismo,
a personalidade, a sua própria identidade social.
A consciência de si se dá a partir dessa análise geral e os questionamentos que são feitos mediante as
imposições criadas, podendo se embasar nas explicações que serão dadas sobre o motivo de agir diferente.
Na medida em que os membros do grupo se identifiquem entre si quanto a esta determinação e constatem as
relações de dominação que reproduzem uns sobre os outros, é que o grupo poderá se tornar agente de
mudanças sociais
Em geral a nossa identidade segue em nível ideológico e de ação, em conjunto com a relação de dominação
como maneiras "naturais e universais" de ser social, as relações de dominação se tornam necessárias para a
reprodução das condições materiais de vida e a manutenção da sociedade de classes onde uns poucos dominam
e muitos são dominados através da exploração da força de trabalho.
CONCLUSÃO
O homem social é aquele que está inserido na sociedade. Poderíamos descrevê-lo como todo ser humano que
convive em sociedade ou possui interações sociais.
Desse modo, não se classificaria como homem social alguém que viveu sua vida em um isolamento completo,
sem interações, pois esse não poderia manter relações com outros.
O homem eventualmente criado longe do convívio social é incapaz de se humanizar, deixando apenas aflorar
suas características instintivas, assemelhando-se aos animais. Sem entrarmos na análise das diferentes teorias
psicológicas, podemos dizer, que a Psicologia é a ciência que estuda o comportamento, principalmente, os
processos mentais, do comportamento do ser humano e de suas interações com um ambiente físico e social.
Considerando que a aprendizagem é fruto de uma série de reforços acerca de um assunto específico, o homem
isolado teria um aprendizado muito restrito e que comprometeria a sua sobrevivência, principalmente se esse
for isolado desde a fase inicial a vida.
Não se pode determinar um percentual de convivência mínimo para classificar um ser social, mas seria o
suficiente para se encaixar em algum “papel” que possa desempenhar socialmente.
Todas as percepções de mundo, a partir da convivência em grupos, são moldadas por padrões impostos a cada
um, sendo criadas por esses grupos.
Assim, o homem social reage a palavras com base nas suas influências, podendo ser com base em influência de
base familiar ou até com base em algo construído a partir de experiências com outros grupos sociais, que veem
de outro modo as mesmas relações.
Por um momento, todos são iguais, independentemente de onde ocorre o nascimento, todos os recém-nascidos
são livres de qualquer aquisição social. Porém a partir do tratamento que cada um recebe, já se molda o
processo histórico e padrão que irá influenciar na vida do bebê.
Em cada grupo haverá uma norma com base em outras normas de grupos maiores, até um ponto que vemos
comportamentos de base universal.
Com base em interações de grupos, outros grupos são formados e nesse meio as individualidades se manifestam
com percepções diferentes que encontram grupos onde são padrão.
Podemos pensar que em um grupo x há uma pessoa que ao entrar em contato com o grupo y, adquiriu outra
percepção, assim moldando um pensamento que havia, em algo novo, que talvez nem seja do grupo x nem y,
assim como outros podem adquirir o mesmo pensamento individual que caracteriza um padrão z, não
pertencente aos grupos antes citados.
Além disso, deve-se notar que cada um possui uma identidade, formada por n fatores, ainda que haja uma
consciência social em relação aos papéis que exercemos.
Essa identidade vai sendo formada por uma série de experiências, que podem ser boas ou ruins, sendo
essenciais desde o primeiro contato com a sociedade, no meio familiar e logo em seguida a escola que ajuda na
comunicação da criança.
Em resumo, o homem social seria aquele que possui uma identidade social, que demonstra sua individualidade e
papel social. Desse modo ele sabe a qual grupo se insere e as normas-padrão de cada ambiente, tendo noção
das situações sociais e necessidade de adequação, ao mesmo tempo que também se caracteriza por possuir
individualidades que acrescentam algo a sua formação pessoal ou conjunta à sociedade.
Ele compreende o determinismo dentro da vida, porém não vive em função do padrão pré-estabelecido,
reconhecendo as flexibilizações máximas e mínimas da norma. Desse modo é um homem que reconhece sua
existência, mas sem comprometer a de outras pessoas, assim mantendo relações com os outros.
O homem social move a engrenagem social e o conjunto de homens sociais movem a máquina social que põe o
mundo em funcionamento.
Ainda que mova uma engrenagem social, esse homem ainda pode ter força para adaptar e mudar as coisas, pois
o mundo não é linear e a determinação de ações “abre” espaço para a mudança, de modo que essas
engrenagens são feitas de inovações em prol de um sistema muito melhor.
GRUPO
Beatriz Almeida
Hannah Valeska de Oliveira Pires Rios
Ícaro Ribeiro de Andrade
Rebecca Medeiros de Sousa