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ALFREDO

TEORIA DE APRENDIZAGEM SOCIAL


Durante muitos anos, as teorias de aprendizagem foram a orientação dominante em psicologia. O seu núcleo é a ideia de que o comportamento de uma
pessoa é determinado pela aprendizagem anterior. A teoria de aprendizagem tornou – se popular nos anos de 1920 estimulado pelos trabalhos sobre a
sucessão ou condicionamento “ clássico” do psicólogo russo Ivan Povlov e do americano Jhon Watson posteriormente Clarc Hull e B. Skinner
exploraram os princípios de reforço. Esta abordagem aplicada ao comportamento social por Albert Bandura, que tinha como objectivo compreender
como é que, há por de pessoas com comportamento socialmente ajustados existem outros que desenvolvem condutas de agressão, medo e fobias que
dificultam o relacionamento pessoal e social.
Teoria de aprendizagem social (Conceito)
“Aprendizagem social é aquisição de comportamento ou resposta pela observação de acontecimento social, próximos no tempo, que são normalmente
metidas ou exteriormente expresso.” ABRUNHOSA e LEITÃO, (2995:91).
“Socialização implica processo de aprendizagem mediante os quais o ser humano modela o seu comportamento individual em função do
comportamento, das atitudes e valores da histerioridade social” ABRUNHOSA e LEITÃO, (2995:91).
Segundo BANDURA apud. ABRUNHOSA e LEITÃO, (2995:91),”a aprendizagem social ocorre pela observação das condutas daquelas com quem
convivemos” A posição sustentada pelos teóricos da aprendizagem social defende que o papel e a identidade do género não procedem da pulsão sexual.
Do seu ponto de vista, as crianças comportam – se de acordo com o seu sexo pelo simplíssimo razão de que são recompensados se o fizerem e
castigados se não o fazerem. Na maioria dos casos aprendem o que é suposto que cada sexo faça pela irritação. Os que imitam repitamente descobrem
que tem de escolher um modelo regra geral um progenitor do seu próprio sexo. A rapariga imita a mãe e é recompensada por embalar o bebé, e o rapaz
imita o pai e será recompensado por fazer coisas do rapaz.
Com efeito a socialização das crianças é simplesmente uma aprendizagem dos papeis que vão adoptar em adultos.
Albert Bandula sugeriu que uma parte significativa daquilo que um individuo aprende ocorre através da imitação ou da moldagem. Bandula tem sido
referido como um teórico de aprendizagem social, na medida em que se preocupa com aprendizagem que ocorre no contexto de uma situação social.
No decurso de uma interacção social o indivíduo poderá modificar o seu comportamento como resultado das respostas dos outros grupos.
A teoria de aprendizagem social de Bandula é uma psicologia verdadeiramente abrangente retomando elementos tanto de
comportamentalistas tanto de cognitivistas.

Para Bandula o comportamento, as estruturas internas e o meio interagem de forma a que cada um actue como determinante
indissociável da outra. As pessoas são até um certo produto do seu meio.

Desenvolvimento humano
Para COIMBRA e CASTRO, ( 2002: 57), “Desenvolvimento são mudanças que ocorrem ao longo da vida, quer apartir de alterações
qualitativas ( quando o que existe muda para algo diferente), quer de um aumento quantitativo ( quando algo é acrescentado o que
existe)”

Na perspectiva de BOCK e TEXEIRA, ( 1999: 81), “ desenvolvimento humano refere – se ao desenvolvimento mental e ao
crescimento orgânico.”

O desenvolvimento mental é uma construção continua, que se caracteriza pelo aparecimento gradativo de estruturas mentais. Estas
são formas de organização da actividade mental que vão se aperfeiçoando e se solidificando até o momento em que todas elas,
estando plenamente desenvolvidas, (caracterizarão um estado de equilíbrio superar quanto aspectos da inteligência, vida afectiva e
relações sociais).

Ao longo da vida as pessoas estão em permanente transformação, portanto, o desenvolvimento decorre desde o nascimento até a
morte, embora na infância e na adolescência alguns tipos de mudança possam ser mais rápidas e visíveis. Mesmo na idade adulta as
pessoas experiência constantemente as vivências diferentes (Ex: mudar de casa, mudar de esposa, mudar de emprego e de residência
e sofrer com a morte de uma pessoa íntima,...) que conduzem as transformações nas suas vidas, as quais tem de adoptar mudando o
modo como se vem a si mesmo e relacionem com outras.
DAITON
Socialização
“Socialização é um processo de integração de um individuo na sociedade, que decorre ao longo de toda a sua vida. É um processo espontâneo de
aprendizagem, de normas, atitudes, comportamento, crenças adequados ao seu meio social, do qual a pessoa geralmente não se apercebe.” COIMBRA e
CASTRO, ( 2002: 57)
Desde que nasce ate morrer, o ser humano sofre influência do meio social em esta inserido: a forma como é assistido no parto, a forma como é tratado
ou vestido já é um produto da sociedade onde vivemos em sociedade.
Grande parte do que nos somos esta relacionado com o facto de vivermos em sociedade: o modo como comunicamos, como nos relacionamos uns com
ou outros, os nossos hábitos alimentares, os meios de transporte que nos usamos e os nossos valores culturais.
Estes valores, normas e modelos de comportamento, que são aprendidos no processo da socialização variam de cultura para cultura.
A socialização é vista em duas vertentes que são: socialização primária e socialização secundária.
Socialização primária
Socialização primária é o processo que apropriação do meio social que a criança adquire a partir da família ou seu substituto ( creche ou orfanato), que
garantem a sobrevivência física e psíquica nos primeiros anos de vida.
A inserção de uma família numa classe social de uma sociedade determinado faz com que o mundo e os seus acontecimentos sejam filtrados para
criança, isto é, os factos e as coisas do mundo, já chegam com significado para ela.
A maioria das teorias psicológicas concordam com importância deste primeiro grupo na formação do individuo, enfatizam a família como instituição
produtora das relações sociais, seus aspectos de manutenção de valores e leis sociais, e portanto, sua socialização para dosssilidade e par conformismo
social.
A família e seus substitutos desempenham um papel importante na socialização, devidas as características da própria criança pequena, em seus aptos de
dependência psíquica. Essa dependência torna os adultos que superem as necessidades das crianças e assegurem a sua
vida. Outra dependência é que estes são pessoas muito importantes para criança porém esta dependência não se pode
entendida como sendo a criança um sujeito passivo no processo de socialização, pois ela infere o meio familiar, muda os
hábitos da família ensina a mãe a ser mãe.
O período de dependência poderá ser curto ao longo da vida de um individuo. Isto é, varia em função das condições
objectivas da vida da família e da cultura.
Na zona rural as crianças vão muito cedo ajudar ao plantio e o mesmo ocorre nas populações de baixa renda, nos grandes
centros urbanos e industriais onde a necessidade de trabalho de uma criança de 7 anos impõe – se como garanti. A da sua
sobrevivência.
No momento inicial da vida de um individuo existe um instrumento importante na socialização que é a linguagem.
A linguagem é ao mesmo tempo instrumento de socialização anterior e é facilitador de comunidade neste processo. Coma
linguagem intensifica – se a possibilidade de troca de experiências com outro adultos ou crianças, a criança amplia seu
domínio sobre seus símbolos e aumenta a capacidades e inferir nele pois agora possui um código comum.
Socialização secundária
Após a socialização primária na família, sucede a socialização secundária que ocorrer em todos grupos sociais do individuo
ao longo da sua vida. Esta socialização decorre na escola, no grupo de amigos e mais tarde nos grupos de trabalho e noutros
grupos de vivência e participação.
Sempre vivemos em grupos sociais portanto o processo de socialização é continuo e não termina na idade adulta nem na
maturidade e nem na aposentadoria, simplesmente os conteúdos deste processo vão mudando tornando – se cada vez mais
complexos seus membros vão se diferenciando e o individuo vai adquirindo cada vez mais o poder de inferir no processo de
construção das suas próprias subjectividade e na construção do meio social, contribuindo para sua transformação. É na
socialização onde o individuo produz o mundo e a si próprio ocorre a formação de identidade.
DELSON
Modelagem
“As pessoas aprendem imitando comportamento dos outros ou de modelos, este tipo de aprendizagem ocorre mesmo quando as respostas irritativas
não são reforçadas. Por exemplo as crianças podem levantar – se quando houvem o hino nacional porque os pais a fizerem o mesmo criança imita
simplesmente o comportamento dos pais. Também uma criança pode aprender aspectos negativos, fumar, mentiras, etc.” MESQUITA e DUARTE,
(s/d: 212).
Aprendizagem de novas respostas
“Bandura ainda frisa que as pessoas ainda podem aprender novas respostas observando simplesmente o comportamento dos outros. O método de
ensino de uma língua estrangeira denominada “ laboratório de línguas” baseia – se na premissa de que as pessoas conseguem aprender eficazmente
ao imitarem fases que houvem produzidas.” SRRINTHALL, (1993: 280).
Reforço modelagem
O reforço as pessoas aprendem através recompensas e de castigos. Bandura sugere que poderá haver um reforço para aprendizagem por parte dos
pais para com os filhos.
Por exemplo: as crianças aprendem a regular o seu comportamento social porque em parte, os pais reforçam de modo selectivo, comportamentos
desejáveis, usando reforço tais como sorriso e rebuçados. Ao inverso comportamento emitido pelas crianças que não desejáveis para os outros como
seja, gritar, bater, fumar são regidos por reforços negativos tais como, olhares carrancudas ou reprimidas. Pouco a pouco a criança aprendem quais
são os comportamentos aceitáveis e os que não são.
Retenção
A redução do comportamento do modelo, quando este não está presente, é facilitado quando o sujeito que apresente, é utiliza uma codificação verbal
para armazenar simbolicamente na sua memória e sequência de comportamentos. O comportamento modelado é retido durante mais tempo se for
descrito por palavras. Isto permite um ensaio e uma organização interna, embora o sujeito passa a modelar o comportamento com base nas imagens, a
codificação verbal abarca toda uma variedade de actividades do tipo geralmente se encontraram nas escolas.
Modelagem na sala de aula
Para além dos pais os professores poderão ser o modelo mais importante no meio da criança. Sabe – se que
muitas crianças modelam tão bem o comportamento do seu professor que até certo ponto, mas de uma forma
positiva. Não só como também os alunos imitam aspectos negativos do professor.

Imitação segundo a teoria de aprendizagem social


Bandura vê duas fases no processo de imitação: uma fase de aquisição durante a qual o sujeito (aluno) aprende
por observações o comportamento de um modelo, sucede eventualmente a performance quando o sujeito
reproduz efectivamente o comportamento do modelo.
“Comportamento de imitação segundo a teoria de aprendizagem social, é a ocorrência de uma semelhança entre
o comportamento de um modelo e o de um sujeito, desde que o primeiro tenha servido o indício determinante
para o segundo. MESOUTA e DUARTE, (s/d: 216).
LOPES
Teorias de Aprendizagem Behavioristas
A aprendizagem é a primeira razão para a existência da escola e o meio através o qual a sociedade é efectuada. É difícil imaginar como é
que os seres humanos podem estar separados da aprendizagem, uma vez que os dois são inseparáveis. MWAMWENDA, (2005:163) Diz
que: Sem aprendizagem, as pessoas não saberiam os seus nomes, os dos pais, onde vivem, entre outras coisas. Sem aprendizagem não
seríamos capazes de ler esta informação, nem sermos capazes de falar a linguagem que falamos ou tratar das nossas necessidades
psicológicas.
A perspectiva comportamentalista considera que a aprendizagem resulta da associação de estímulo-resposta (S-R) quer dizer, para que haja
aprendizagem é necessário estimularmos o
indivíduo que aprende. Nesta linha de abordagem, fala-se mais de Ivan Pavlov, John Watson, Frederic Skinner e Edward Thorndike.
Segundo TAVERES e ALARCAO, (2002:92) behaviorismo é um estudo científico, puramente objectivo, do comportamento humano. Este
termo está associado ao nome de psicologia americano John B. Watson (1878) e em particular ao seu livro behaviorismo, publicado em
1925.
Nos estudos do Watson sobre o comportamento, rejeitou tudo o que não pudesse ser observado, medido com objectividade.
O seu estudo estava mais virada com os conceitos como a mente, espírito, consciência, personalidade, interiorização por apareceram
desprovidos de significação e por não serem susceptíveis de uma observação objectiva, mensuráveis.
Watson vê aprendizagem como resultado de um processo de condicionamento segundo o qual determinadas respostas ou reacção são
associados a determinados estímulos e considerada que todas as formas do comportamento podem ser aprendidas.
O behaviorismo do Watson vá na origem dos estudos sobre os reflexos condicionados realizados pelo russo PAVLOV (1849 – 1936) e do
conexionismo ou teoria de estímulos resposta (reacção), de Thorndike (1874-1949).
Apos as várias experienciam realizadas, concluiu que “aprendizagem” então, poderia conceber-se como um processo de desenvolvimento
de reflexos condicionados que se obteriam substituindo estímulos não condicionados por estímulos condicionados.
Thorndike concebeu a aprendizagem de maneira diferente. Para ele, a aprendizagem consiste em estabelecer uma conexão, a nível do
sistema nervoso, entre o estímulo de reacção, conseguida após uma série de tentativas e erros.
Com base em várias experiencias, Thorndike enumerou “as três leis de aprendizagem que giram em volta da ideia de que aprendizagem
anda associada a um esforço que é recompensada. Essas leis são:
1- Lei de efeito, a conexão entre um estímulo e uma resposta é reforçada ou enfraquecida consoante a satisfação ausência de satisfação com
aborrecimento que acompanha na acção.
2- Lei de exercício ou frequência a repetição por si só não conduz a aprendizagem. Mas resulta a aprendizagem se for acompanhada de
resultado.
3- Lei de Maturidade específica se um organismo estiver preparado para estabelecer a conexão entre o estímulo e a resposta/reacção o
resultado não será e a aprendizagem será inibida.
Skinner (1904) desenvolveu as ideias de condicionamento e reforço, ao considerar a aprendizagem como forma de condicionamento. Este
que centrou-se no condicionamento operante ou instrumental, mais complexo que inclui a noção de re3ferncia, ou seja, um a situação em
que a relação entre o estímulo e a reacção é fortalecidade de tal maneira que aumentam as possibilidades de que no futuro uma deteminada
reaçao possa ser associada a um determinado estímulo. Isto acontece sempre que uma resposta é recompensada. A recompensa reforça,
entusiasma e ela própria funciona como estímulo e aumenta as possibilidades de sucesso.
Skinner estudou as condiçoes em que as reaçoes podfem ser reforçadas ou contrariamente enfraquecidas até a extinçao
reduziu as a tres:
a) Reforço positivo ou recompensa, as reaçoes que sao recompensadas tem tendencias a serem repetidas;
b) Reforço negativo as reaçoes que libertam o oraganismo de uma situaçao penosa tem tendencia a se ser repetidas;
c) Extinsao, as reaçoes que nao sao recompensadas tenham tendencias a serem suprimidas.
Portando para os behavioristas o homem é fundamentalmente um organuismo que responde a estímulos exteriores de um
modo mais ou menos automático e fortuido. Para eles consideram a aprendizagem como uma forma de conducionamento
resultado de uma associaçao entre estímulos específicos e reaçoes específicas susceptíveis de serem reforçados até a
optimizaçao se estiverem na linha da aprendizagem desejadaou egnoradas até a instinsao e eventualmente punidas se
afastarem o aluno dessa finalidade. Estes baseam-se no comportamento do aluno e na análise minunciosa das estruturas da
tarefa a aprender. Pressupoe uma determinaçao precisa nao apenas da meta a atingir (comportamento terminal) mas também
das capacidades do aluno no início da aprendizagem (comportamento inicial) e assenta numa seuqencia lenta e programada
das actividades para percorrer o caminho entre o comportamento inicial e comportamento final dos processos mentais que
esse percurso envolve. Como forma de conducionamento consideram o educando como um recipienbte passivo e moldável.

Segundo Mwamuenda, Tuntufys (2006:164) a perspectiva comportamentalisat da aprendizagem é daseada no modelo (S-R)
que advoga que a aprendizagemocorre com base na associaçao entre o estímulo e a resposta a esse estímulo, bem como a
presença do reforço. De acordo este autor, existem quatro teorias comportamentalisatas a saber: o condicionamento clássico,
condicionamento operante, o nenexionismo da aprendizagem e a aprendizagem social.

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