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PSICOLOGIA DE APRENDIZAGEM
(Formação de motivos e atitudes de aprendizagem e Formação de noção)
Universidade Rovuma
Licenciatura em Educação Visual
Nampula, 2022
Estudantes 2o Grupo:
Geraldo Somua
Mafueca João Crosse
Osvaldo Nacer Anastácio Saíde
Robet dos Santos Rosate
Santos Mário Tenday
Universidade Rovuma
Nampula, 2022
I. ÍNDICE
Conteúdo Pág.:
I. ÍNDICE ........................................................................................................................................... 3
II. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 4
1. FORMAÇÃO DE MOTIVOS E ATITUDES DE APRENDIZAGEM .......................................... 5
1.1. Motivo e Motivação ................................................................................................................ 5
1.1.1. Tipos de motivação na aprendizagem escolar ..................................................................... 6
1.1.2. Funções da motivação ......................................................................................................... 6
1.1.3. Regras de motivação dos alunos ......................................................................................... 7
1.2. Atenção ................................................................................................................................... 7
1.2.1. Tipos de Atenção................................................................................................................. 7
1.2.2. Regras de manutenção da atenção na sala de aula .............................................................. 8
1.3. Aptidão .................................................................................................................................... 8
1.4. Organização............................................................................................................................. 8
1.5. Compreensão ........................................................................................................................... 9
1.6. Reacção ................................................................................................................................. 10
1.7. Repetição ............................................................................................................................... 10
1.8. Diferenças individuais ........................................................................................................... 11
1. FORMAÇÃO DE NOÇÕES ......................................................................................................... 11
III. CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 14
IV. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA .......................................................................................... 15
II. INTRODUÇÃO
OBJECTIVOS
Geral:
Específico:
METODOLOGIA DE TRABALHO
Para a concretização dos objetivos deste trabalho utilizamos como metodologia a pesquisa
bibliográfica, pois o presente trabalho de pesquisa foi meramente de revisão de literatura.
1. FORMAÇÃO DE MOTIVOS E ATITUDES DE APRENDIZAGEM
1.1.Motivo e Motivação
A palavra motivo significa aquilo que faz mover, é uma condição interna que leva o
indivíduo a persistir num comportamento orientado para um objectivo. O motivo é causa das
acções. Em consequência, motivar significa provocar movimento, actividade no indivíduo.
Motivação será, portanto, o processo que conduz tais condições.
Só aprende quem quer aprender. Esta é a primeira lei da educação. Você pode, talvez,
ensinar uma pessoa contra sua vontade. Fazer isso, porém não é aconselhável. A esse desejo de
aprender os educadores e psicólogos chamam motivação.
A motivação envolve duas coisas: (1) saber o que se deve aprender e (2) entender por
que tal aprendizagem é conveniente. Se houver esses dois elementos da motivação, o processo
da aprendizagem pode ter um bom inicio.
Para compreender o valor da motivação, reflita sobre sua própria experiência. Talvez
tenha acompanhado um amigo a uma conferência na qual você não tivesse o menor interesse,
e, além disso, não visse nenhuma utilidade nem para si mesmo nem para o seu trabalho. Você
sentou - se, ouvindo atenciosamente, mas sem entusiasmo e sem interesse. Ao reflectir sobre
tal experiência, o que você acredita que tenha mudado em seu comportamento em consequência
desta experiência? Provavelmente nada.
Confronte essa experiência com outra. Você tem uma oportunidade de progredir. Isso
significa elevação de status, melhor salário, melhores condições de trabalho. O supervisor reúne
um grupo de possíveis candidatos para este posto. Você é um deles. A palestra começa. Desta
vez você não tem nada de apático. Você ouve atentamente. Captar cada palavra, reflectir sobre
elas significam seu futuro. Em tal situação não há dúvida quanto à sua motivação. Trata - se de
uma palestra, como a outra que você assistiu, mas que diferença de reação / Você está motivado
não há dúvida; está motivado porque quer aprender.
A maioria dos psicólogos acha que algum tipo de motivação seja talvez o único
elemento mais importante para uma aprendizagem eficiente. É o factor que impulsiona para
uma situação na qual outros factores do processo de aprendizagem podem começar a operar e
finalmente combinar - se para levar a eleito a aprendizagem total.
1.2.Atenção
A atenção define - se como o estado psíquico que consiste na orientação da actividade
psíquica para um objecto com inibição das outras zonas cérebro.
Todos tivemos a experiência de ler uma página inteira, palavra por palavra, sem reter o
mínimo do que se leu. Essa condição resulta, com frequência, da falta de concentração e ilustra
a importância desse factor em todo o processo de aprendizagem.
1.3.Aptidão
O aluno deverá estar apto para aprender. Se a matéria ensinada está em nível
demasiadamente elevado deve ser dada uma instrução preparatória, visando prepara-lo para
assimilação do assunto em nível mais elevado. Deve - se evitar a. sobre - exigência (exigir
acriança mais do que é capaz de fazer) ou sob exigência (exigir a criança menos do que está em
condições de realizar na base do seu estádio de desenvolvimento).
1.4.Organização
O propósito da aula, portanto, é ajudar o aluno a reunir as informações e os
procedimentos para compor a habilidade em um todo lógico e significativo. Quando a aula
consegue isso, ela alcançou muito no sentido de tornar a aprendizagem uma experiência
criadora e significativa.
Alguns fatos bem-apresentados, um objectivo claramente delineado é melhor do que um
conjunto de informações confusas. A mera distribuição de conhecimento importa menos do que
a relação lógica do conhecimento com o todo organizado e completamente integrado.
Tomar um conjunto de dados não - relacionados, observar uma situação complexa, ouvir
relatórios confusos e transformar esses elementos isolados, num quadro significativo é 81 a
qualidade de um executivo ou de um bom professor. Assim com a qualidade de um bom aluno
reside na capacidade de tomar fatos e habilidades não - relacionados e converte-los em forma
eficiente de trabalho. Tanto o executivo como o professor, ou o estudante, todos empregam
técnicas organizacionais como meio conveniente de resolver problemas. A organização
converte a matéria bruta da aprendizagem em forma construtiva para se alcançar o objectivo
educacional.
1.5.Compreensão
Compreensão significa, literalmente, reter na mente, isto é, apreender mentalmente
sentidos, significados, implicações e aplicações que tornam uma situação compreensível para
o aluno. Ver o que algo significa, apreender o seu significado, é o objectivo e a culminância de
toda aprendizagem. Sem a compreensão, habilidades, conhecimentos e atitudes não têm valor
e o treinamento de pessoal é inteiramente inútil.
Compreensão requer não apenas que se entenda, mas que se seja capaz de aplicar,
apropriada e eficientemente, o material entendido.
1.6.Reacção
No processo de aprendizagem, a acção é também básica e necessária. Ninguém adquire
conhecimento ou aptidão sem estar envolvido num processo educacional. Quer ouvindo uma
palestra, quer observando uma demonstração ou participando de qualquer forma de actividade
de aprendizagem, o aluno deve envolver - se na actividade mental com o afinco de um jogador
em busca da bola. Ele necessita de agilidade mental, vivacidade, cálculo e flexibilidade, para
fixar os fatos e ideias que são fornecidos a ele pelo professor.
1.7.Repetição
O esquecimento é o maior obstáculo da aprendizagem. Mesmo assim esquecer é
humano. Todos esquecem. Há pesquisas que mostram que um dia depois de os membros de
uma classe ter estudado uma matéria ou ouvido uma exposição, terão esquecido muito do que
sabiam. Uma semana mais tarde terão esquecido mais ainda; e à medida que o tempo passa,
esquecerão mais e mais, embora em ritmo mais lento. Entretanto, nunca esquecerão
completamente tudo que aprenderam. A curva de esquecimento é representada por uma linha
descendente, depois gradualmente tornando - se plana; a curva maior de esquecimento aparece
logo após o término da aprendizagem.
1.8.Diferenças individuais
As diferenças individuais são de vária ordem. Alguns alunos bem-dotados do que outros
possuem maior ou menor capacidade de memorizar, atenção e raciocínio, força de vontade.
Possuem essas qualidades de forma diferente, suas aquisições e realizações na vida escolar
variam, como também as técnicas de ensino.
O professor deve identificar os alunos com dificuldades de aprendizagem a fim de prestar uma
atenção especial. Sem prejudicar os alunos de nível mais elevado, é preciso elevar o nível de
instrução dos menos aptos.
A maioria dos assuntos a aprender não são inteiramente novos e que têm mais ou menos relação
com anteriores aprendizagens. A experiência passada influência profundamente as
aprendizagens, frequentemente mediatizada pela motivação do sujeito. As situações
vivenciadas quer agradáveis quer desagradáveis influenciam as atitudes do sujeito face a
aprendizagem.
1. FORMAÇÃO DE NOÇÕES
Processos Cognitivos constituem o conjunto de actividades mentais que permitem a
estabilidade do organismo ao meio ambiente. É a partir deles que o organismo entra em
contacto e reflecte diversas propriedades dos objectos e dos fenómenos do mundo material
através dos órgãos dos sentidos.
A sensação é um processo psíquico que trabalho directamente com os órgãos dos sentidos.
Eles, recebem, selecionam, acumulam a informação e transmitem-na para os centros neuronais,
onde são dadas as respostas, conforme o estímulo sensorial.
Referente a importância das sensações, PETROVSKI (op.cit.) afirma ser difícil estimar o papel
das sensações na vida do homem, pois elas são a fonte dos nossos conhecimentos sobre o
mundo e sobre nós próprios.
Segundo STRATTON & HAYES (1993:289) define a percepção como um “processo pelo qual
analisamos significados as informações sensoriais que percebemos”.
No Processo de Ensino e Aprendizagem, a percepção está relacionada com a compreensão,
representação e interpretação, análise intelectual do aprendido. A percepção ajuda a
compreensão, análise aprofundada do fenómeno e a chegar a conclusão sobre o mesmo.
A percepção está ligada a atenção. A atenção constitui a fase inicial da percepção e a principal
forma de organização da actividade cognitiva. A atenção é indispensável à percepção,
interpretação, compreensão, imaginação, assimilação, recordação e reprodução. Durante a
aula, a atenção ajuda a compreensão da essência das tarefas, ajuda a sua resolução e verificação.
Memória: é a capacidade de lembrar o que foi de algum modo vivido. Ela corresponde as
seguintes operações ou processos: a aquisição, a fixação, a evocação, o reconhecimento e a
localização das informações resultantes de perceções e aprendizagem. A memória facilita a
organização, fixação e retenção do aprendido, assim como a sua evocação, quando essa
informação for necessária. Não haveria evolução dos nossos conhecimentos se na medida que
os adquiríssemos, os perdêssemos. A memória conserva o passado e permite incorporá-lo na
estrutura cognitiva do sujeito.
A memória é “o armazenamento e posterior recuperação da informação”. (STRATTON &
HAYES, 1989:310)
Memória
A fixação e a evocação serão tanto maiores quanto maior for o significado do material.
Diferentes partes da matéria devem ser relacionadas, matérias diferentes devem ser articuladas.
III. CONCLUSÃO
IV. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
FALCAO, Gerson Marinho. Psicologia de Aprendizagem. 10ed.: editora África, 2002
COLECTIVO DE AUTORES. Motivação e Aprendizagem. Porto, Edição Contraponto, 1986
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