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Ali Ernesto António Pedro Lapua

Motivação na aula de Física como condição essencial para o sucesso na aprendizagem

(Licenciatura em ensino de Física)

Universidade Rovuma
Nampula
2023
Ali Ernesto António Pedro Lapua

Motivação na aula de física como condição essencial para o sucesso na aprendizagem

Trabalho de carácter avaliativo de cadeira Pratica


Pedagógica de Didática de Física de Licenciatura
em Ensino de Física, 2º ano, 1º semestre,
avaliado no Departamento de Ciências Naturais e
Matemática orientado pelo docente:

dr. Cipriano Cipriano

Universidade Rovuma

Nampula

2023
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Índice
1. Introdução....................................................................................................................................5

2. Objetivos......................................................................................................................................6

3. Conceito “ Motivação”................................................................................................................7

3.1. Definição do termo “motivação” para a aula............................................................................7

4. Tipos de Motivação.....................................................................................................................8

5. Condições que influenciam a motivação dos alunos na aula de Física.......................................9

6. Medidas com influência motivadora na aula de Física..............................................................10

7. Para que a motivação da aula de Fisica não seja baixa ou enfraquecida é necessário:............10

8. Sugestões de como criar interesses na aula de Física................................................................10

9. Função das medidas de motivação na aula de Física.................................................................11

10. Importancia da motivacao........................................................................................................11

11. Conclusao................................................................................................................................12

12. Referências Bibliografica........................................................................................................13

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1. Introdução

O presente trabalho da cadeira de Praticas Pedagógicas de Didáctica de Física I, visa


abortar sobre o tema Motivação na aula de física como condição essencial para o sucesso na
aprendizagem, tem como objectivo geral saber motivar na aula de Física, e tem como objectivos
específicos: definir a motivação de diferentes contextos; identificar os tipos de motivação
explicar o como motivar na aula de Física
De acordo com Oliveira (2008) o termo motivação vem do latim movere que significa
mover. Afirma ser o ato ou efeito de motivar ou ainda ligado uma causa que justifica determinado
comportamento dos indivíduos.
Motivação é o estado interior emocional que desperta o interesse ou inclinação do indivíduo para
algo. Motivação didáctica a motivação definida como a abertura mental (do intelecto) para uma
atitude positiva em relação à uma determinada temática (dentro e fora da escola). Motivação
metodológica a motivação é o estímulo para o processo de ensino-aprendizagem. Existem 4 tipos
de motivação, a saber: motivação intrínseca, extrínseca, positiva e negativa.

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2. Objectivos

2.1. Objectivo geral:

Saber motivar na aula de Física

2.2. Objectivos específicos:

Definir a motivação de diferentes contextos;


Identificar os tipos de motivação;
Explicar o como motivar na aula de Física;

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3. Conceito “ Motivação”

Motivação é o estado interior emocional que desperta o interesse ou inclinação do


indivíduo para algo.
Segundo Oliveira e Alves (2005) referem-se à motivação como uma energia, uma força interna
que impulsiona os indivíduos a realizarem algo. É uma condição intrínseca, subjectiva, que,
segundo eles não é passível de interferência de outros.
Motivação psicologicamente é o processo que se desenvolve no interior do indivíduo e o
impulsiona a agir mental ou fisicamente em função de algo. Didacticamente a motivação é o
processo de incentivo destinado a desencadear impulsos no interior do indivíduo, a fim de
predispô-lo a querer participar nas actividades.
Motivar é predispor ao aluno ao que se ensina, e levá-lo a participar activamente nas actividades
indicadas pelo professor.
Motivação tem por fim estabelecer conexão entre o que o professor pretende que o aluno realize e
os interesses deste.
A motivação inicia-se como um fenómeno afectivo que posteriormente é susceptível de
educação, a partir do momento que passa do estado de heteromotivação (pelos outros) para a auto
motivação (BARBOSA, 2011). O mesmo autor complementa enfatizando ser a motivação uma
base importante para a educação e harmonia da vida, pelo fato de mover a pessoa humana do
campo da inteligência, vontade e afectividade, para âmbito do sentir, querer e agir.

3.1. Definição do termo “motivação” para a aula.

A motivação para a aula pode ser vista em dois eixos: do ponto de vista didáctico e do ponto de
vista metódico.

Do ponto de vista didáctico a motivação definida como a abertura mental (do intelecto) para
uma atitude positiva em relação à uma determinada temática (dentro e fora da escola).

Do ponto de vista metodológico a motivação é o estímulo para o processo de ensino-


aprendizagem.

Neste ponto de vista motivar é procurar criar no aluno condições ideais para o sucesso da aula, de
modo a que ela:

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 Direccione a sua atenção para um certo objectivo;
 Estimule uma opinião eufórica por parte do aluno, em relação ao tema em causa;
 Permite o reconhecimento da problemática inserida no tema da aula;
 Estimule a prontidão para a pesquisa da reconhecida problemática.

4. Tipos de Motivação

No processo de ensino e aprendizagem encontramos diversos tipos de motivação de


acordo com a modalidade de aplicação.

Motivação intrínseca: quando o aluno é levado a estudar pelo interesse que a própria matéria lhe
desperta, por gostar da matéria.
Esta acção intrínseca está fundamentada por três características: determinação, competência e
satisfação em fazer algo próprio e familiar. A própria matéria de estudo poderá despertar na
pessoa uma atracão que o impulsiona a vencer obstáculos e ter sucesso na
aprendizagem (OLIVEIRA, 2005; KUNUPPE, 2006).

Motivação extrínseca: quando o estimulo não guarda relação directa com a matéria leccionada
ou quando o motivo de aplicação ao estudo, por parte do aluno, não é a matéria em si. Por
exemplo, obter nota para média, necessidade de passar de ano, esperança em obter recompensas,
necessidade da matéria para actividades futuras, personalidade do professor, rivalidade entre
colegas.
Na motivação extrínseca o estímulo é algo externo, que também impulsiona o indivíduo em
determinada direcção, fazendo-o agir. Como exemplo desses estímulos seria receber recompensas
materiais ou sociais; evitar punições, ou sentir-se pressionado. Este pode ser de várias naturezas
como a económica, social, moral e política. (OLIVEIRA, 2005; GUIMARAES, 2004).

Motivação Positiva: quando procura levar o aluno a estudar, tendo em vista o significado mesmo
da matéria para a vida do aluno, o encorajamento, o incentivo e o estímulo amigável.
Motivação Negativa: é aquela em que o aluno é levado a estudar através de ameaças repreensões
e mesmo castigos. Estudo sob o império da coação.

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A motivação negativa pode apresentar as seguintes modalidades:
- Física: quando o aluno sofre castigos físicos, privação de recreio, de brinquedos ou de outra
coisa qualquer que-lhe seja necessária ou represente, para ele, alto valor;
- Psicológica: quando o aluno é tratado com severidade excessiva, com desprezo, ou se lhe faz
sentir que não é inteligente que é menos capaz do que os outros ou se lhe instiga o sentimento de
culpa, bem como quando sofre críticas que o envergonhem e o ridicularizem, ou quando é
apontado como fraco, como pessoa de má vontade.
Na realidade, não há motivação negativa, porque motivação significa um querer íntimo de
realizar algo, de alcançar determinados objectivos, mas um querer livre, com aceitação. A
motivação negativa manifesta-se quando o aluno é obrigado, sob coação, a realizar determinada
tarefa que, por sua vontade, por seu impulso íntimo, não o faria.
Motivação Inicial
É aquela empregada no início da aula, em que o professor procura predispor os alunos para os
trabalhos que vão ser realizados.
Motivação de Desenvolvimento
É empregada durante o transverso da aula, que deve ser planeada ou aproveitar os incidentes de
todo momento para reavivar o interesse dos alunos pelo que está sendo estudado. Assim, procura-
se conservar o impulso e a disposição iniciais.

5. Condições que influenciam a motivação dos alunos na aula de Física

Usar possibilidades de visualização;


Estabelecer ligações com a aplicação;
Prestar atenção aos requisitos e às condições iniciais de aprendizagem;
Condições iniciais de aprendizagem – experiências dos alunos.
A ligação com os conhecimentos sobre os factos, capacidades e actividades já existentes,
Criar uma situação de necessidades e estabelecer-se simultaneamente uma tensão.
Colocar objectivos parciais derivados de objectivos gerais capazes de satisfazer as
necessidades.
Ao longo da aula o professor deve referir continuamente os objectivos em forma de
tarefas em vista.

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Elogiar os alunos quando entendem.
Incentivar através de meios materiais, não materiais, através de comunicação verbal e não
verbal

6. Medidas com influência motivadora na aula de Física

Dar mais autonomia ao aluno para a construção do conhecimento, bastando para isso uma
perfeita orientação do professor;
Motivar através de experiências em Black – Box;
Colocar questões paradoxais;
Mostrar fenómenos que constituam surpresa;
Criar situações de conflito cognitivo;
Explicar fenómenos naturais
Realizar visitas de estudo;
Dar tarefas de observação;
Mostrar filmes;
Estimular o diálogo através de slide ou fotos;
Promover situações de jogos.

7. Para que a motivação da aula de Física não seja baixa ou enfraquecida é necessário:

Dar oportunidade aos que mostram vontade de responder.


Apoiar ao aluno a responder as perguntas.
Reforçar as respostas. 49%
8. Sugestões de como criar interesses na aula de Física

1. Propiciar a descoberta. O aluno deve ser desafiado, para que deseje saber.

2. Desenvolver nos alunos uma atitude de investigação.

3. Falar ao aluno sempre numa linguagem acessível e de fácil compreensão.

4. Os exercícios e tarefas deverão ter um grau adequado de complexidade.

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9. Função das medidas de motivação na aula de Física

As medidas de motivação na aula de Física devem provocar de uma forma contínua uma abertura
em relação aos problemas da natureza e da técnica. Isto significa que os alunos devem:
 Ganhar interesse em relação aos conteúdos de aprendizagem na aula de Física;
 Interessar-se por questões físicas de uma forma geral;
 Desenvolver interesse pelos processos dos fenómenos naturais;
 Ter consciência de responsabilidade para com a natureza e para com o meio ambiente.

10. Importância da motivação

Para motivar alunos é imprescindível analisar as formas de pensar e aprender para assim,
desenvolver estratégias de ensino que partam das suas condições reais, inseridos no processo
histórico.
Diante disso, a motivação e o estilo motivacional do professor são fundamentais para o
envolvimento dos estudantes na escola. Uma vez reconhecendo que a aprendizagem é um
processo pessoal, reflexivo e sistemático, que depende do despertar das potencialidades do
educando, de maneira que ele se desenvolva sozinho, mas se ele contar com a ajuda de um
educador, ele terá uma optimização dessa aprendizagem, além de motivos para ver na escola um
ambiente que ele goste de estar. No aspecto motivacional, o papel dos professores é fundamental,
pois a criação de uma atitude positiva incentiva a aprendizagem. O professor motivador é um
facilitador da aprendizagem, ao traçar estratégias de ensino facilita o desenvolvimento de seus
alunos, proporcionando um ambiente de respeito e estimulando as habilidades e peculiaridades de
cada um. Os alunos que são motivados a aprender frequentemente descobrem que, quando o
fazem, estão intrinsecamente motivados a continuar seu aprendizado

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11. Conclusão

Depois das investigações feitas, percebi que para criar interesses na aula de Física é preciso
Propiciar a descoberta. O aluno deve ser desafiado, para que deseje saber; Desenvolver nos
alunos uma atitude de investigação; Falar ao aluno sempre numa linguagem acessível e de fácil
compreensão; Os exercícios e tarefas deverão ter um grau adequado de complexidade. Motivação
intrínseca: quando o aluno é levado a estudar pelo interesse que a própria matéria lhe desperta,
por gostar da matéria.
Na motivação extrínseca o estímulo é algo externo, que também impulsiona o indivíduo em
determinada direcção, fazendo-o agir. Como exemplo desses estímulos seria receber recompensas
materiais ou sociais; evitar punições, ou sentir-se pressionado. Este pode ser de várias naturezas
como a económica, social, moral e política. (OLIVEIRA, 2005; GUIMARAES, 2004).

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12. Referências Bibliografica

Mavanga, G. et al. (nd). Sebenta de Didáctica de Física I.

Almeida, D. (2021). A Importância da motivação em Sala de Aula. Disponível em:

https://www.webartigos.com/artigos/a-importancia-da-motivacao-em-sala-de-aula/83576/

ERASSINOTO, Gislaine Marques; BORUCHOVITCH, Evely; BZUNECK; José Aloyseo.


Estratégias de aprendizagem e motivação para aprender de alunos do Ensino Fundamental.
Avaliação Psicológica, 2013.

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