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Universidade Rovuma
Nampula
2023
Ali Ernesto António Pedro Lapua
Universidade Rovuma
Nampula
2023
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Índice
1. Introdução....................................................................................................................................5
2. Objetivos......................................................................................................................................6
3. Conceito “ Motivação”................................................................................................................7
4. Tipos de Motivação.....................................................................................................................8
7. Para que a motivação da aula de Fisica não seja baixa ou enfraquecida é necessário:............10
11. Conclusao................................................................................................................................12
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1. Introdução
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2. Objectivos
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3. Conceito “ Motivação”
A motivação para a aula pode ser vista em dois eixos: do ponto de vista didáctico e do ponto de
vista metódico.
Do ponto de vista didáctico a motivação definida como a abertura mental (do intelecto) para
uma atitude positiva em relação à uma determinada temática (dentro e fora da escola).
Neste ponto de vista motivar é procurar criar no aluno condições ideais para o sucesso da aula, de
modo a que ela:
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Direccione a sua atenção para um certo objectivo;
Estimule uma opinião eufórica por parte do aluno, em relação ao tema em causa;
Permite o reconhecimento da problemática inserida no tema da aula;
Estimule a prontidão para a pesquisa da reconhecida problemática.
4. Tipos de Motivação
Motivação intrínseca: quando o aluno é levado a estudar pelo interesse que a própria matéria lhe
desperta, por gostar da matéria.
Esta acção intrínseca está fundamentada por três características: determinação, competência e
satisfação em fazer algo próprio e familiar. A própria matéria de estudo poderá despertar na
pessoa uma atracão que o impulsiona a vencer obstáculos e ter sucesso na
aprendizagem (OLIVEIRA, 2005; KUNUPPE, 2006).
Motivação extrínseca: quando o estimulo não guarda relação directa com a matéria leccionada
ou quando o motivo de aplicação ao estudo, por parte do aluno, não é a matéria em si. Por
exemplo, obter nota para média, necessidade de passar de ano, esperança em obter recompensas,
necessidade da matéria para actividades futuras, personalidade do professor, rivalidade entre
colegas.
Na motivação extrínseca o estímulo é algo externo, que também impulsiona o indivíduo em
determinada direcção, fazendo-o agir. Como exemplo desses estímulos seria receber recompensas
materiais ou sociais; evitar punições, ou sentir-se pressionado. Este pode ser de várias naturezas
como a económica, social, moral e política. (OLIVEIRA, 2005; GUIMARAES, 2004).
Motivação Positiva: quando procura levar o aluno a estudar, tendo em vista o significado mesmo
da matéria para a vida do aluno, o encorajamento, o incentivo e o estímulo amigável.
Motivação Negativa: é aquela em que o aluno é levado a estudar através de ameaças repreensões
e mesmo castigos. Estudo sob o império da coação.
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A motivação negativa pode apresentar as seguintes modalidades:
- Física: quando o aluno sofre castigos físicos, privação de recreio, de brinquedos ou de outra
coisa qualquer que-lhe seja necessária ou represente, para ele, alto valor;
- Psicológica: quando o aluno é tratado com severidade excessiva, com desprezo, ou se lhe faz
sentir que não é inteligente que é menos capaz do que os outros ou se lhe instiga o sentimento de
culpa, bem como quando sofre críticas que o envergonhem e o ridicularizem, ou quando é
apontado como fraco, como pessoa de má vontade.
Na realidade, não há motivação negativa, porque motivação significa um querer íntimo de
realizar algo, de alcançar determinados objectivos, mas um querer livre, com aceitação. A
motivação negativa manifesta-se quando o aluno é obrigado, sob coação, a realizar determinada
tarefa que, por sua vontade, por seu impulso íntimo, não o faria.
Motivação Inicial
É aquela empregada no início da aula, em que o professor procura predispor os alunos para os
trabalhos que vão ser realizados.
Motivação de Desenvolvimento
É empregada durante o transverso da aula, que deve ser planeada ou aproveitar os incidentes de
todo momento para reavivar o interesse dos alunos pelo que está sendo estudado. Assim, procura-
se conservar o impulso e a disposição iniciais.
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Elogiar os alunos quando entendem.
Incentivar através de meios materiais, não materiais, através de comunicação verbal e não
verbal
Dar mais autonomia ao aluno para a construção do conhecimento, bastando para isso uma
perfeita orientação do professor;
Motivar através de experiências em Black – Box;
Colocar questões paradoxais;
Mostrar fenómenos que constituam surpresa;
Criar situações de conflito cognitivo;
Explicar fenómenos naturais
Realizar visitas de estudo;
Dar tarefas de observação;
Mostrar filmes;
Estimular o diálogo através de slide ou fotos;
Promover situações de jogos.
7. Para que a motivação da aula de Física não seja baixa ou enfraquecida é necessário:
1. Propiciar a descoberta. O aluno deve ser desafiado, para que deseje saber.
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9. Função das medidas de motivação na aula de Física
As medidas de motivação na aula de Física devem provocar de uma forma contínua uma abertura
em relação aos problemas da natureza e da técnica. Isto significa que os alunos devem:
Ganhar interesse em relação aos conteúdos de aprendizagem na aula de Física;
Interessar-se por questões físicas de uma forma geral;
Desenvolver interesse pelos processos dos fenómenos naturais;
Ter consciência de responsabilidade para com a natureza e para com o meio ambiente.
Para motivar alunos é imprescindível analisar as formas de pensar e aprender para assim,
desenvolver estratégias de ensino que partam das suas condições reais, inseridos no processo
histórico.
Diante disso, a motivação e o estilo motivacional do professor são fundamentais para o
envolvimento dos estudantes na escola. Uma vez reconhecendo que a aprendizagem é um
processo pessoal, reflexivo e sistemático, que depende do despertar das potencialidades do
educando, de maneira que ele se desenvolva sozinho, mas se ele contar com a ajuda de um
educador, ele terá uma optimização dessa aprendizagem, além de motivos para ver na escola um
ambiente que ele goste de estar. No aspecto motivacional, o papel dos professores é fundamental,
pois a criação de uma atitude positiva incentiva a aprendizagem. O professor motivador é um
facilitador da aprendizagem, ao traçar estratégias de ensino facilita o desenvolvimento de seus
alunos, proporcionando um ambiente de respeito e estimulando as habilidades e peculiaridades de
cada um. Os alunos que são motivados a aprender frequentemente descobrem que, quando o
fazem, estão intrinsecamente motivados a continuar seu aprendizado
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11. Conclusão
Depois das investigações feitas, percebi que para criar interesses na aula de Física é preciso
Propiciar a descoberta. O aluno deve ser desafiado, para que deseje saber; Desenvolver nos
alunos uma atitude de investigação; Falar ao aluno sempre numa linguagem acessível e de fácil
compreensão; Os exercícios e tarefas deverão ter um grau adequado de complexidade. Motivação
intrínseca: quando o aluno é levado a estudar pelo interesse que a própria matéria lhe desperta,
por gostar da matéria.
Na motivação extrínseca o estímulo é algo externo, que também impulsiona o indivíduo em
determinada direcção, fazendo-o agir. Como exemplo desses estímulos seria receber recompensas
materiais ou sociais; evitar punições, ou sentir-se pressionado. Este pode ser de várias naturezas
como a económica, social, moral e política. (OLIVEIRA, 2005; GUIMARAES, 2004).
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12. Referências Bibliografica
https://www.webartigos.com/artigos/a-importancia-da-motivacao-em-sala-de-aula/83576/
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