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CURSO DE LIDERANÇA CRISTÃ

A LIDERANÇA CRISTÃ NA ATUALIDADE

INTRODUÇÃO
Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas a um objetivo comum.

Líder é aquele que recebe tal responsabilidade, assumindo o compromisso de levar o


grupo àquele objetivo. Portanto, liderar exige conhecimentos, técnicas e aprendizado
contínuo no trato de pessoas.

Não confunda administrar coisas com liderar pessoas!

Liderar não é administrar templos, finanças, organizações. Você pode ser um ótimo
administrador das finanças da sua igreja, por exemplo, e não ter nenhuma liderança
nesta área.

1 – FOCOS DO LÍDER:
PESSOAS: elas são o alvo da liderança. Não se lidera coisas, lideram-se pessoas!

OBJETIVO: sem objetivo, o grupo se perde, o líder não sabe para onde liderar seu
grupo. Um objetivo principal. Exemplo: EBD – objetivo: levar almas ao conhecimento
de Jesus, através do ensino da Bíblia.

2 – ESTILOS DE LIDERANÇA:

Autocrática: decide tudo sozinho. Não dá espaço para novos líderes. Exigente. Foco
nos “resultados” e não nas pessoas.

Democrática: não decide nada, deixa tudo para que os liderados decidam. Foco nas
pessoas e não no objetivo.

Volúvel: vai de acordo com a “onda”. Muda o objetivo de acordo com “as
novidades”.

Detalhista: perde-se em detalhes e perfeccionismos. Preocupa-se mais com os


métodos que o objetivo.

Responsável: assume a responsabilidade da liderança, motivando o grupo a atingir o


objetivo. Trabalha com foco nas pessoas sem perder de vista o objetivo.

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3 – TÉCNICAS DO BOM LÍDER:
COMUNICAR: informar de maneira clara, direta e simples. Transmitir a visão da
necessidade de conseguir o objetivo.

DELEGAR: acionar os recursos dos seus liderados (“dons”) na direção do objetivo.


Fazer com que 1+1 seja igual a 3, e não 2. Organizar tarefas e funções. Formar
equipes.

INOVAR: aceitar mudanças e novas ideias. A única coisa que o bom líder não cede é
quanto ao objetivo. No caso do líder cristão, não cede quanto á doutrina bíblica.

MOTIVAR: incentivar novas lideranças. Elogiar. Estimular a participação dos


liderados nos processos que levam ao objetivo final. Ser exemplo de conduta.

PLANEJAR: ter uma visão de longo prazo, definindo prioridades. Treinar as


lideranças. Adotar metodologias compatíveis com os objetivos.

4 – EXEMPLO DE LIDERANÇA; JESUS:


Seu objetivo: salvar os homens do pecado, e da morte.

Comunicou: sua mensagem de amor e nova vida, na linguagem do povo da época


(parábolas). Pregou em aramaico (língua corrente da Palestina).

Delegou: a missão de espalhar a mensagem de salvação a todo o mundo.

Inovou: rompeu com as arcaicas tradições religiosas da época. Ensinou ao ar livre,


concedeu perdão a prostitutas e cobradores de impostos, curou no sábado.

Motivou: enviou Seu Espírito para que seus discípulos saíssem das casas-
esconderijos. Foi exemplo de conduta em todas as áreas humanas.

Planejou: deu ordens específicas (“amai-vos uns aos outros…” etc.) e escolheu 12
homens para a liderança, treinando-os durante 03 anos.

5 – A ESCALA DE VALORES DO LÍDER CRISTÃO


1) CRISTO: O objetivo é: “Servir a Cristo e Seu Reino, como embaixadores” (Mt 6.33,2
Co 5.19-20)

2) PESSOAS: A prioridade é: “Almas. ” (Mt 28.18-20)

3) IGREJA: O método é: “Missionário, através do Corpo de Cristo (a Igreja) ” (Mt


16.18-19)

4) EU: O menor servo é: “eu” (Mc 19.35, Lc 9.46-48)

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6 – AS 10 BEM AVENTURANÇAS DE UM LÍPER:

 Bem aventurado o líder que não busca posições elevadas, mas que foi
convocado ao serviço pela sua habilidade e disposição de servir.
 Bem aventurado o líder que sabe para onde está indo e como chegar lá.
 Bem aventurado o líder que não fica desencorajado e que não apresenta
alegações para isto.
 Bem aventurado o líder que sabe liderar sem ser ditador. Os verdadeiros
líderes são humildes.
 Bem aventurado o líder que busca o melhor para os seus liderados.
 Bem aventurado o líder que lidera conforme o bem da maioria e não segundo
a gratificação pessoal de suas próprias ideias.
 Bem aventurado o líder que desenvolve líderes ao liderar.
 Bem aventurado o líder que marcha com o grupo, interpretando
corretamente os sinais do caminho que conduzem ao sucesso.
 Bem aventurado o líder que tem a sua cabeça nas nuvens, mas os seus pés na
terra.
 Bem aventurado o líder que considera a liderança como uma oportunidade de
servir.

7 – LIDERANÇA – BARREIRAS E ERROS.


Barreiras à delegação do poder;

Desejo de segurança e “status” – O único líder verdadeiro é aquele que se reproduz!

Resistência à mudança.

Falta de autoestima.

Só os líderes seguros são capazes de doar.

As melhores coisas acontecem somente quando você dá a fama aos outros.

8 – O LÍDER MEDÍOCRE.

Têm que estar sempre certos: Eles precisam sempre ganhar as discussões, forçar
as pessoas a concordarem com elas e lazer tudo do seu jeito. Seu ego nunca permite
que eles aceitem que estão errados ou que cometeram um erro. Isso acaba
destruindo qualquer possibilidade de criatividade ou inovação dentro da equipe.

Perdem a calma por qualquer coisa: A maioria dos chefes medíocres usará sua
raiva e temperamento explosivo para controlar ou intimidar os outros.

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Externam seus problemas jogando a culpa nos outros: Ao fazer isso, ao invés
de ajudar a resolver o problema e evitar que ele ocorra novamente, só conseguem
aumentar os ressentimentos e a desmotivação dentro da equipe.

Têm pouca tolerância e nenhuma paciência: Tendem a desrespeitar e


diminuir sua equipe, tornando bastante desagradável o ambiente de atividades,
matando a paixão e a energia de todos.

Têm sérios problemas para controlar-se: A maioria dos líderes medíocres tem
que estar permanentemente no controle. Sentem-se perdidos ou desconfortáveis
quando algum outro está no comando. Acreditam que têm todas as respostas, e
acham que sempre devem ter a resposta certa,

Têm medo de delegar: rodeiam-se de pessoas parecidas com eles na forma de


pensar, acreditar, comportar e mesmo de vestir. Depois tratam essas pessoas como
se fossem escravos sem cérebro, que existem apenas para seguir suas ordens e
produzir os resultados adequados. Obviamente, isso acaba matando a liberdade de
expressão, a diversidade e qualquer possibilidade de mudança!

Não têm um propósito maior na vida: A maioria dos líderes medíocres se


preocupa mais com as estatísticas do que as pessoas. Cobram sem parar, e
perturbam o ambiente, ao invés de estimular as pessoas.

Não têm a habilidade de reconhecer sinceramente: Não conhecem as


pessoas pelo que elas são somente pelo que produzem. Ao serem questionados
sobre o assunto, já que existem benefícios comprovados em cuidar do lado humano
da equipe, os medíocres sentem-se altamente desconfortáveis, pois se são
incompetentes em lidar com suas próprias emoções, imagine então com a dos
outros.

Têm baixíssima inteligência emocional: Enquanto muitos líderes medíocres


têm níveis altos de inteligência e treinamento, com formação em Universidades
famosas e muito conhecimento técnico, tendem também à pobreza nas qualidades
pessoais, de personalidade e caráter fundamentais para liderar e inspirar uma
equipe. Este defeito acaba provocando reflexos em outras áreas, como por exemplo,
constantes mudanças nos trabalhos e planos.

Não têm autenticidade e honestidade: acha que pode enganar o público com
pequenas mentiras, meias verdades e falsas promessas, esquecendo-se que com
estes pequenos detalhes na verdade estão cavando sua própria sepultura. As
pessoas podem até esquecer-se de algo que você tenha feito ou dito – mas nunca se
esquecerão de quem você é, como é e como as tratou. O mundo é pequeno – trate-
as bem!
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Liderança – um desafio ao serviço
A verdadeira liderança não pode ser concedida, nomeada ou atribuída. Deve ser
conquistada. O líder tem que inspirar a confiança e merecer o respeito de seus
liderados.

9 – PRINCÍPIOS DE LIDERANÇA:
Os lideres tocam o coração antes de pedir ajuda:
Você não pode estimular as pessoas à ação a menos que primeiro as estimule com a
emoção (Sentimento). O coração em primeiro lugar, depois e cabeça. Quanto mais
fortes a relação e a ligação entre as pessoas, maior será a probabilidade do consenso
e da união (Relacionamento Saudável baseado no Amor). Mesmo num grupo você
precisa se relacionar com cada pessoa individualmente. As pessoas não se
preocupam com o quanto você sabe até que saiba o quanto você se preocupa com
elas. Para liderar a si mesmo use a cabeça; para liderar os outros, use o coração.

O potencial de um líder é determinado pelas pessoas mais próximas


dele:
Se as pessoas são fortes, o líder pode realizar grandes coisas. Se forem fracas, nada
feito. Essa é a lei do círculo íntimo. Quando você forma a equipe certa, o potencial
dispara. Não existem líderes do tipo “Aventureiro Solitário”. Se você está só, não
está liderando ninguém, nem a você mesmo. O líder encontra grandeza no grupo, e
ajuda os membros a encontrá-la em si mesmos. Pense em qualquer líder altamente
eficaz, e achará alguém que se cercou de um forte círculo íntimo.

Não existe sucesso do dia para a noite. Liderança é


aprendizado:
É a sua capacidade de desenvolver e lapidar as suas habilidades que distingue os
líderes dos seus seguidores. O segredo do nosso sucesso está nos compromissos
diários. Líderes são aprendizes. Liderança é como investimento; rende juros, mas
exige: respeito, experiência, força emocional, habilidade com pessoas, disciplina,
visão, ímpeto e senso de oportunidade.

A verdadeira medida da Liderança é a influência – nada mais, nada menos: A


emergência de um Líder – “Você alcançou excelência como Líder quando as pessoas
o seguem aonde você for, mesmo que por mera curiosidade.” A verdadeira liderança
não pode ser concedida, nomeada ou atribuída, ela é conquistada.

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Qualquer um pode pilotar o barco, mas só um Líder sabe traçar o percurso: As
pessoas precisam de líderes capazes de navegar eficientemente. Os navegadores
vislumbram a viagem com antecedência. ”O líder é aquele que vê mais do que os
outros, que vê mais longe do que os outros, que vê antes dos outros”. Leroy Eims.

Quando o verdadeiro líder fala, as pessoas ouvem: Os olhos revelam (em uma
reunião):

Quando alguém fez uma pergunta, para quem olham as pessoas?

Quem elas esperam ouvir?

O verdadeiro: teste de liderança não é o ponto de partida, mas o ponto de chegada.

Sete aspectos fundamentais na vida dos líderes que os fazem se


destacar: Caráter, Relações, Conhecimento, Intuição, Experiência, Êxitos passados
e Capacidade.

Só líderes seguros delegam poder aos outros:


Existem líderes que tem o hábito horrível de se livrar dos líderes fortes. O melhor
líder é aquele que tem percepção suficiente para escolher homens competentes que
façam o que ele quer que se faça, e autodomínio suficiente para não se intrometer
no trabalho deles. O modelo de liderança de delegação do poder, no qual todas as
pessoas recebem funções de liderança, se opõe ao poder da posição. A capacidade
que as pessoas têm de realizar é determinada pela capacidade que tem o seu líder de
delegar poder. O líder sabe exaltar os pontos positivos de seus liderados, bem como
identificar os pontos críticos e lidar com eles, advertindo, aconselhando e discutindo
as soluções.

Credibilidade: A intuição aponta caminhos que não são tão óbvios nem tão
facilmente explicáveis. Experiência não garante credibilidade, mas encoraja as
pessoas a lhe dar uma chance de provar que você é capaz. A atuação das duas é
ponto forte para a credibilidade do líder.

10 – REQUISITOS PARA SER UM BOM LÍDER:


Tanto os que são líderes como os que esperam ser, devem estar conscientes dos
seguintes requisitos:

Capacidade de liderança é um dom de DEUS.


Essa capacidade dever ser desenvolvida pela educação, instrução e treinamento.

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No reino de DEUS a liderança dever ser exercida por aqueles que
demonstram desejo de servir e não de “aparecer”. O evangelho em si é um
serviço de DEUS aos homens e destes aos seus semelhantes. Examine-se e
veja se o seu desejo é motivado pelo desejo de servir ou, de ser
reconhecido.

Facilidade de expressão e conhecimentos gramaticais ajuda o líder na tarefa de


“comunicar”. Quanto melhor fora a vida devocional do líder, melhor será a sua
liderança.

Todo líder deve conhecer “regras parlamentares”. Isso o ajudará na direção de


reuniões ou assembleias de caráter administrativo.

Ao líder não pode faltar o conhecimento básico de “boas maneiras”; isso o ajudará
no seu intercâmbio social.

Conhecimento específico e profundo do que diz respeito ao seu campo de ação e


generalizado, em outros assuntos, são necessários ao bom líder.

Firmeza, humildade e amor, precisam estar juntos, sempre, na ação do líder


evangélico. Pontualidade nos compromissos e horários deve ser uma característica
marcante do líder cristão.

Não se pode exercer uma boa liderança sem conhecimento profundo da vida e dos
problemas dos liderados.

Para ocupar um posto de liderança é preciso conhecer bem a história, princípios, leis,
estatutos, regimento e tudo mais que diga respeito à organização onde será exercida
a liderança.

Conhecer bem as Escrituras e as Doutrinas que caracterizam o grupo, igreja ou


denominação, é essencial a uma liderança capaz e eficiente.

Acerto na escolha de auxiliares dará tranquilidade ao líder.

Administração em grupo (diretoria) com distribuição de tarefas deverá manter a


unidade na pluralidade de ação.

O líder evangélico ao ter que tomar uma decisão deve observar o


seguinte:
(Princípios de liderança evangélica)

Nada se faz sem consultar a DEUS. Um razoável período de oração deve preceder
cada decisão.

Nada se faz que não seja do interesse ou para o bem geral do grupo.

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Nada se faz sem a aceitação do grupo. A unanimidade nas decisões é o ideal. Mais de
dez por cento do grupo contrário a qualquer decisão deve fazer com que o assunto
fique sobre a mesa para reestudo.

Nada se faz sem consultar pessoas que já tiveram o mesmo problema ou pessoas
mais experimentadas.

Nada se faz sem ouvir opiniões contrárias, quando há. Nada se faz sem estudar as
várias soluções oferecidas. Nada se faz sem estudar as vantagens e desvantagens.

Nada se faz sem ter, pelo menos, três orçamentos (em se tratando de serviços
entregues a terceiros).

Nada se faz sem avaliar as possibilidades econômicas e financeiras.

Nada se faz sem organizar um esquema de execução.

O homem de DEUS que quer colocar-se nas mãos d’Ele para servi-lo deve
ainda lembrar-se dos:

Cinco pilares do serviço cristão

 DEUS quando chama tem um trabalho para lhe dar. No reino de DEUS não há
banco de reserva.
 DEUS quando chama tem um local para você servi-Lo. Isso não significa que o
seu trabalho não possa ser itinerante.
 DEUS quando chama, capacita o obreiro para o trabalho, ou dá o trabalho de
acordo com a capacidade do obreiro.
 DEUS quando chama tem um salário razoável para o obreiro. ELE não pode
ser um mau patrão.
 DEUS quando chama tem a solução pra todos os problemas que essa
chamada porventura possa ocasionar.

Qualquer obreiro que esteja em dúvida quanto à sua posição deve fazer
as seguintes perguntas para si mesmo…

Perguntas elucidativas:
1) Fui realmente chamado por DEUS para fazer o que estou fazendo, no lugar
onde estou?
2) O que faço, o faço da maneira como o Senhor deseja que isso seja feito?
3) Estarei forçando uma situação?
4) Posição social, remuneração, comodidades, interesses pessoais ou familiares
estarão bloqueando uma decisão acertada?

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5) Estará na hora de pensar em mudança de campo ou de atividade?

Ser líder não deve ser tomado como uma honra e sim como uma oportunidade de
servir a DEUS. O homem servir a DEUS, isso é uma HONRA, mas não se pode servir a
DEUS sem servir aos homens. Antes de ser um líder entre os homens você precisa ser
um humilde servo diante de DEUS.

10 PERGUNTAS VITAIS PARA UM PASTOR


o Nos últimos 30 dias você ouviu os membros da sua congregação conversando
a respeito da sua visão em relação a sua igreja?
o A atmosfera da sua igreja é inquestionavelmente contagiante?
o A missão da sua igreja sai com clareza, objetividade e convicção vinda
apaixonadamente do seu coração?
o Os seus lideres abraçam a sua visão?
o Você planejou uma atividade nos próximos três meses que tem o objetivo de
ajuda-lo a ver o futuro que Deus tem para a sua igreja?
o A sua liderança entusiasticamente concorda sobre a maneira de como realizar
a missão da igreja?
o Você tem um processo, no papel, sobre como a sua igreja deve desenvolver
novos lideres?
o Toda a comunicação da sua igreja reflete e reforça a sua visão?
o Existe uma clareza cristalina a respeito do novo ministério a ser lançado na
igreja?
o Você já identificou uma pessoa que possa ajuda-lo a ser o líder que você
precisa ser?

12 ESTRATÉGIAS PARA UMA LIDERANÇA BEM SUCEDIDA

1 – Demonstrem às pessoas, as quais você está liderando, as qualidades que você


espera que elas demonstrem a você. - Um dos mais poderosos princípios de
liderança é este: As pessoas fazem aquilo que elas veem! Portanto, obtenha
honestidade, lealdade, sensibilidade, consideração, espírito decisivo, flexibilidade,
objetividade e entusiasmo que você deseja dos seus liderados, ao demonstrar a eles
exatamente essas mesmas qualidades em si mesmo. Modelar atitudes é, e sempre
será, a mais poderosa estratégia de liderança.

2 – Façam com que as suas expectativas sejam claramente conhecidas - De que outra
maneira você espera que as pessoas possam satisfazer as expectativas que você tem
sobre elas? Nunca assuma que uma pessoa, seja ele membro da igreja ou um líder de
um departamento, já saiba – sem que você antes a tenha claramente comunicado –
quais são as expectativas que você tem sobre o trabalho e função que você delegou.
Não tenha medo de dizer exatamente o que você espera do trabalho e ministério

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daquela pessoa. Diga a ela antes dela se engajar no trabalho e faça isso tão
frequente quanto possa.

3 – Usem reuniões para fortalecer a sua equipe - Encoraje participação e o


compartilhar de ideias. Mantenha o grupo focalizado no alvo.

4 – Demonstre apreciação pela dedicação ao trabalho - lembre-se que você trabalha


com voluntários e seres humanos (voluntários incluídos) precisam constantemente
de sentirem apreciados pelo trabalho que realizam. O liderado voluntário ou não
requer apreciação constante. Portanto, não perca a oportunidade de apreciar o
trabalho que as pessoas vêm desenvolvendo na sua equipe.

5 – Aceite as diferenças das pessoas e tire vantagem disso - Nem todas as pessoas se
tornam a estrela da sua equipe. Algumas pessoas vão se superar e outras não irão
sair do lugar. Portanto, da mesma maneira que você trata o seu filho como se ele
fosse o único, trate também aquela pessoa conforme a singularidade dela.

6 – Dê feedback às pessoas independentes da contribuição que elas estão dando


para a equipe. Faça isso objetiva e honestamente tão frequente quanto possa. Deixe-
os saber de que maneira eles estão preenchendo as suas expectativas e onde eles
podem aprimorar.

7 – Ouça a sua equipe – Ao serem ouvidas, as pessoas passam a compreender que


aquilo que elas dizem tem importância. Ao ouvi-las você irá ganhar o respeito e a
lealdade delas. E mais: você estará sabendo o que se passa com elas.

8 – Compartilhem os seus alvos, visões, motivações e razões - Não diga às pessoas o


que elas devem fazer. Compartilhe com elas sobre quais são as suas reais
necessidades naquela determinada situação e permita que elas lhe ajudem a decidir
sobre a melhor maneira de preencher aquelas necessidades.

9 – Admita seus erros - Ao contrário do que possa parecer sinal de fraqueza, isso é
um sinal de vitalidade e saúde.

10 – Não prometam – cumpram – Apenas duas coisas podem acontecer quando você
promete algo a alguém, e nenhuma das duas é muito boa. O cumprimento de uma
promessa é sempre esperado; e uma promessa não cumprida pode acabar com um
relacionamento.

11 – Coloque as pessoas em funções em que elas estejam mais próximas de


preencher as suas próprias necessidades tanto quanto as da igreja/organização. Essa
é a melhor resposta para uma pergunta que líderes me fazem frequentemente:
“Como é que eu posso motivar o meu povo?”.

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12 – Dê às pessoas as informações que elas precisam para fazer o trabalho que lhes
foi dado – antes mesmo delas necessitarem de tais informações - Para muitos
voluntários, informação é alguns dos recursos necessários, mas que estão pouco
disponíveis. Ao delegar um trabalho, ofereça todas as informações que estiverem ao
seu alcance.

BUMERANGUE AJUDA MEMBROS A CRESCER


Tente a abordagem bumerangue para acelerar o crescimento de um membro de
igreja ao fazer com que ele (a) aceite a sua responsabilidade em vez de se esquivar.

Exemplo: O membro da igreja diz: “Pastor, nós temos um problema”.

Você responde: “Quais são as opções que você sugere?”.

BUSCANDO O FEEDBACK
Se você deseja obter um feedback de qualidade de membros da sua equipe de
ministério, eis aqui algumas sugestões:

Encontre-se com essa pessoa (apenas uma de cada vez) por uma hora ou duas pelo
menos uma vez a cada 90 dias. Evite que esse encontro seja nas dependências da
igreja. Talvez a melhor opção seja num almoço ou jantar.

Deixe claro que esse encontro não é nada formal e que você não tem uma agenda e
que tudo que você deseja é um honesto feedback (bate papo). Isso significa que você
deverá falar pouco e ouvir muito.

Pergunte sobre como essa pessoa está vendo as recentes realizações na igreja, etc.

Faça um esboço dos planos que você tem (tanto quanto você possa) para com a
igreja ou para com algum determinado departamento o qual você espera algum
feedback dessa pessoa. A seguir, pergunte como essa pessoa se vê dentro desse
plano e na igreja de um modo geral em longo prazo. É possível que esta pessoa
venha revelar algum interesse ou habilidade que pode ser usado em algum projeto
posterior.

Peça a opinião dessa pessoa sobre a perspectiva que ela possa ter sobre como
membros de ministério podem ainda aprimorar a forma de trabalharem juntos como
equipe e peça também uma sincera avaliação da sua própria (você) liderança na
igreja. Nota importante: É possível que essa pessoa hesite em lhe dar qualquer
feedback (sugestões) pessoalmente. Se este for o caso, encoraje-a a lhe escrever um
e-mail com as suas recomendações e sugestões.

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Apresse-se a corrigir qualquer problema que porventura possa surgir. A pior coisa
que pode acontecer é você obter um feedback e não fazer absolutamente nada a
respeito da matéria.

COMEÇANDO UM NOVO MINISTÉRIO NA IGREJA


Muito bem. Você já definiu em sua mente e Deus já confirmou em seu coração mais
um novo e promissor ministério a ser introduzido em sua congregação. E agora, qual
o próximo passo? Permita-me lhe dar algumas sugestões práticas:

Ore! Invista tempo em oração com alguns amigos que já tenham algum interesse
nesse ministério. Peça a Deus que lhes dirija a cada passo dessa nova jornada.
(Colossenses 4:2)

* Peça a Deus para lhes mostrar cada passo a ser dado em fé a fim de levar avante
esse ministério. (Mateus 21:12)

* Agradeça a Deus pelo privilégio de poder participar de algo de valor eterno e


profundamente significativo. (1 Corintios 3:10-15)

* Comece a orar pelos desdobramentos desse ministério. Ore para que muitos
venham a conhecer a Cristo como Salvador e Senhor. Ore especificamente por
pessoas que possam vir a participar desse ministério. Ore para que Deus providencie
a liderança necessária para esse ministério. (Mateus 28:18-20)

Busque Mentores! Você conhece alguém que já está fazendo algo parecido com o
que você vem sonhando? Não se acanhe. Peça ajuda.

Publique. Torne publico o seu desejo de fazer desse ministério algo relevante e
abençoador.

Reúna. Traga as pessoas certas para a formação do núcleo base. Persevere. Lembre-
se: nada de significativo acontece da noite para o dia. Vale a pena meditar em Gl 6:9.

DEZ DICAS SOBRE COMO LIDAR COM A CRÍTICA


1 – Tente não se irar - as demais sugestões na nossa lista simplesmente serão
impossíveis de serem praticadas se você perder a cabeça e explodir em ira. Claro que
não é fácil manter a calma quando se está debaixo de uma artilharia, porém, vale a
pena relembrar as palavras de vida que Paulo declarou: Livrem-se de toda amargura,
indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. Ef 4:31.

2. Ouça a crítica atentamente - Tente compreender exatamente o que foi dito e


porque, de tal maneira que você possa dar uma resposta apropriada. Se nenhum
outro objetivo for alcançado, pelo menos você poderá aprender muito sobre a outra

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pessoa ao ouvi-la com atenção. Você também fará com que a pessoa passe a se
sentir bem a respeito de você, uma vez que você foi aberto e pronto a ouvi-la. Uma
palavra de cautela: não importa quão difícil isso venha a ser, é por demais,
importante que você não diga nada até que o crítico conclua o que tem a dizer ou lhe
faça uma pergunta.

3 – Quanto aos críticos injuriosos - Se a crítica é feita de maneira inepta ou punitiva,


então é melhor focalizar a sua atenção na inabilidade do crítico do que se sentir
ferido. Imagine quantas outras pessoas já não foram feridas pelas palavras
inconsequentes dessa pessoa. Não se apresse a atribuir malicia àquilo que pode ser
explicado por incompetência.

4 – Peça por exemplos dos seus erros - faça isso com um sincero desejo de ir à raiz
do questionamento da outra pessoa. Não tenha uma atitude negativista, sarcástica
ou antagonista. Faça as perguntas que puder a fim de ajudá-lo (a) a entender a
situação e demonstre o seu desejo de ouvir a outra pessoa.

5 – Compartilhe a sua percepção da situação - Primeiramente, reconheça a extensão


da sua concordância com alguns pontos da possível crítica que lhe foi feita. De
maneira polida, porém, com firmeza corrija as informações que não são corretas –
dadas pelo seu crítico. Trate das questões da maneira mais desapaixonada possível.

6 – Nunca acuse o crítico de ser injusto - mesmo que você acha que a crítica não é
justa, você pode estar certo que essa não é a opinião do crítico. Você poderá
eventualmente ser capaz de convencer a pessoa do erro dela, mas você não irá
conseguir isso simplesmente acusando-a.

7 – Faça um sumário das suas discordâncias - assinale objetivamente as


discrepâncias que permanecem entre os dois pontos de vista em termos específicos.
Fique firme na sua posição, mas sem malicia. Sugira uma ação corretiva a fim de
resolver a discordância que ainda permanece.

8 – Examinem os seus sentimentos - Uma vez que as questões foram lidadas


descreva os seus sentimentos em função da crítica que você recebeu. Dê a essa
pessoa a oportunidade de compreender como você se sentiu e de que maneira ela
teria se sentido se estivesse em seu lugar.

9 – Agradeça ao crítico - agradeça com sinceridade, demonstre apreciação pelo


desejo dessa pessoa de lhe ajudar a crescer através da crítica mesmo que isso lhe
tenha ferido.

10 – Agradeça a Deus - Ao longo dos anos eu tenho crescido e aprendido muito mais
com os meus críticos do que com pessoas que concordam comigo. Portanto, a essas

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pessoas eu tenho expressado a minha gratidão por me ajudarem a crescer em áreas
que venho resistindo à ação de Deus.

ENCORAJANDO SUA EQUIPE DE TRABALHO


Eu jamais vi uma pessoa que pudesse fazer um trabalho realmente extraordinário a
não ser debaixo do estímulo, do encorajamento, do entusiasmo e da aprovação por
parte das pessoas para as quais ela está trabalhando. Charles M. Schwab.

Uma das coisas mais importantes que você pode fazer a fim de aprimorar o seu
ministério é – numa base constante e disciplinada – encorajar o seu povo. Pequenos
gestos – creia – podem fazer uma diferença monumental na sua relação com o seu
povo.

Talvez, por serem “pequenos” a nossa tendência é a de imaginar que eles possam ser
dispensáveis. Porém, nada pode estar mais longe da verdade do que pensar e agir
dessa maneira. A sua equipe de trabalho é gente, e gente precisa de encorajamento
e apreciação. O autor de Hebreus declara: Consideremo-nos também uns aos outros,
para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Hebreus 10:24.

Eis aqui algumas maneiras de encorajar o seu pessoal


Diga a eles que você os aprecia. Para muitos, isso é tudo o que eles realmente
necessitam. O notável psicólogo Wiliam James certa vez declarou que a necessidade
número 1 do ser humano é a de ser apreciado. Paulo em suas cartas frequentemente
demonstrava apreciação àqueles que com ele labutavam. Veja o que ele diz aos
Filipenses: Agradeço a meu Deus toda vez que me lembro de vocês… por causa da
cooperação que vocês têm dado ao evangelho, desde o primeiro dia até agora. Fp
1:3a,5b.

Um simples: “Olha, quero que você saiba que eu aprecio demais a sua colaboração
preciosa na nossa equipe e a maneira dedicada com que você tem se empenhado a
fim de fazer do nosso projeto um real sucesso.” Palavras genuínas como essa podem
fazer uma diferença incrível na vida de alguém!

Dê a eles uma folga. Lembre-se que você está trabalhando com voluntários. Essas
pessoas têm as suas agendas cheias, tem problemas, dúvidas e aflições e talvez o
melhor presente que essa pessoa possa receber numa determinada semana é uma
ausência em mais uma reunião. Você já considerou dizer a essa pessoa: “Olha, você
tem feito um trabalho extraordinário na nossa equipe e eu gostaria que você
descansasse essa semana, e não viesse para a reunião, que tal investir um tempo
extra com a família?”.

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Compre um presente para ele (a). Com um pequeno mais significativo presente diga
a essa pessoa: “Ei, sabe de uma coisa? Eu quero lhe dizer que tenho apreciado
demais a contribuição que você tem dado à nossa igreja e ao Reino de Deus; isso
aqui (presente) é apenas um pequeno gesto de apreciação em função do muito que
você tem representado para todos nós.” Atitude como essa produz maravilhas!

Nunca se esqueça de dizer: “Obrigado!” Claro que as pessoas estão trabalhando para
Deus e que devem, por obrigação, fazer o melhor para o Senhor. Mas elas são
humanas e, portanto, precisam ser encorajadas e apreciadas. Portanto, nunca é
demais a palavra “obrigada” ou um pequeno cartão expressando por escrito a sua
gratidão.

Faça um reconhecimento público. Uma maneira de encorajar a sua equipe de


trabalho é de reconhecê-la em público e na frente dos seus colegas. Se você
encontrar uma oportunidade para isso não deixe de fazê-lo. Observe como as
pessoas apreciam isso, e como elas são encorajadas a produzir ainda mais quando
elas são valorizadas e apreciadas.

E finalmente… Mantenha uma atitude positiva de encorajamento no seu ambiente


de trabalho! Encoraje!

A MOTIVAÇÃO PESA
Você está consciente da importância que o ingrediente “motivação” tem na sua
comunicação? Como líder, os seus comentários tem um impacto enorme sobre como
os membros de uma equipe se sentem a respeito da igreja e do papel que eles
representam na mesma. Eis aqui duas simples sugestões que podem lhe ajudar a
elevar o moral da sua equipe de trabalho e aprimorar a autoestima deles. Em cada
reunião, faça algumas declarações positivas a respeito de cada membro de equipe.
Seus comentários devem ser sinceros, fatídicos e relevantes em relação ao trabalho
que aquela pessoa vem desempenhando.

Cada vez que você falar com um membro da sua equipe de ministério, faça uma
descritiva e positiva declaração sobre como aquela pessoa está indo num
determinado projeto ou encargo.

O QUE O NEGATIVISMO LHE TRAZ


Pensamentos negativos criam uma névoa densa e escura em tempos críticos de
decisões.

Qual é a diferença entre um obstáculo e uma oportunidade? A principal diferença


entre um obstáculo e uma oportunidade é a atitude que eu tenho em direção a
ambas. Pensamentos negativistas são contagiosos. Toda e qualquer pessoa está
sujeita a uma corrente de atitudes negativas que podem levar a uma zona de
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extremo perigo. Pensamentos negativos fazem com que tudo fique exageradamente
magnificado. Tomadas pelo negativismo, algumas pessoas tratam um pequeno
buraco no telhado como se fosse um furacão.

A Lei de Murphy – Nada é tão fácil como aparenta ser; tudo é muito mais demorado
do que se espera; e se alguma coisa pode dar errado, dará errado e no pior momento
possível.

A Lei do Nélio – Nada é tão difícil como aparenta ser; tudo é mais gratificante que
você espera ser; e se alguma coisa pode dar certo, dará certo no melhor momento
possível.

O QUE OS VOLUNTÁRIOS ESTÃO BUSCANDO.


Você pode aprimorar – e muito – as suas chances de atrair produtivos e
comprometidos voluntários se você:

Oferecer a eles uma “REDE” ou seja: “Retorno de dividendos. ” Como? Ao


providenciar e assegurar aos seus voluntários variadas maneiras deles participarem
em curtos projetos com objetivos claramente definidos.

Evitar aceitar voluntários apenas porque eles querem o trabalho ou porque estão há
muito tempo sem fazer nada. Em vez disso concentre-se na regra dos “três certos”:
Pegue o voluntário certo, para o trabalho certo e na hora certa.

Providenciar oportunidades para aqueles que podem lhe ajudar por apenas um
período de tempo limitado. Estratégias: tarefas compartilhadas ou em co-lideranças
de grupos ou projetos, menos reuniões face a face e mais contatos via e-mail, fax ou
telefone.

Trouxer a sua equipe de voluntários para uma – bem planejada – reunião anual de
um dia. Agenda: questões problemáticas, alocação de recursos e mudanças que
afetam a vida operacional da igreja. Bônus: Você verá quão bem os seus voluntários
irão interagir.

OS TRES P’S DA LIDERANÇA


Líderes bem sucedidos praticam esses três “P’s”

 Paixão. Eles não têm medo de demonstrar entusiasmo em aprimorar


entusiasmo de ambos: gente e atitudes.
 Persistência. Eles nunca desistem dos seus esforços de encorajar mudanças e
apoiar aprendizado que irão aprimorar a igreja e suas lideranças.

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 Publicidade. Eles publicam a necessidade que tem de uma maneira tão
eficiente que as pessoas se perguntam: “O que eu preciso fazer?” “De que
maneira eu posso me envolver? ”.

PARA ANTES E DEPOIS DE VOCE OUVIR FALAR


Responder as perguntas abaixo antes de você falar, certamente que aumentarão as
chances das pessoas realmente ouvir o que você tem a dizer:

Quem são os membros dessa audiência?

O que eles sabem e o que eles precisam ouvir?

Eles se importam comigo e com o que eu tenho a dizer?

Quais as experiências que eles já tiveram pelo qual pode afetar a maneira deles
receberem a minha mensagem?

E depois de você falar faça uma crítica da sua própria fala ao fazer a si mesmo essas
perguntas:

Eu posso concluir, pela reação da audiência que eles realmente compreenderam o


que eu tentei comunicar?

Se a mensagem – para mim é óbvia – por que eles não compreenderam a minha
mensagem?

Devo agir de forma diferente da próxima vez?

APRENDENDO A LIDAR COM O TEMPO


Se existe um tópico no meio empresarial que tem se tornado extremamente popular
na atualidade é o de “manejamento do tempo.” As ofertas de mais um inédito
seminário nessa área, que promete a solução de como lidar com o seu tempo é
simplesmente “imperdível”. Assim os seminários são anunciados. Interessante que
numa geração de rapidez cibernética tudo nos leva a crer que teríamos muito mais
tempo que há 30 anos, época em que ainda não tínhamos a rapidez de comunicar em
segundos via e-mail, vídeo conferência, saborear uma deliciosa refeição em poucos
minutos num forno de microondas e por ai vai.

Mas o fato é que nós não manejamos o tempo, isto porque ninguém tem essa
habilidade. O que podemos manejar somos nós mesmos e a maneira como nos
relacionamos com os eventos que nos confrontam numa base diária. Nós não
manejamos o tempo. O ponteiro do relógio é que avança segundo após segundo, a
despeito de estarmos ocupados em alguma tarefa ou não. O que fazemos é manejar

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a nós mesmos. Nós decidimos o que fazer e no que nos envolver. O problema e a
solução residem não no tempo, mas em nós.

Da mesma forma nós não manejamos dinheiro. Uma pilha de dinheiro pode ficar
estático num determinado lugar se ninguém nela tocar. O dinheiro não crescerá e
não encolherá. O que manejamos é a nós mesmos e as decisões que faremos em
relação sobre como vamos gastar ou investir aquele dinheiro. Portanto, a medida
que prosseguimos na nossa jornada de vida, um fundamento que não podemos
perder de vista, uma vez que ele é por demais importante, está no fato de que nós
não manejamos coisa alguma – nós manejamos a nós mesmos!

De que maneira podemos manejar a nós mesmos? Eis aqui alguns lembretes a
considerar:

1) lembre-se que é você quem decide - Esteja certo de ter isso sempre em mente: eu
só posso manejar a mim mesmo. Eu é que decido a maneira sobre como vou agir e
reagir em cada situação. Dwight D. Einsenhower estava correto quando afirmou: “A
história do homem livre não é escrita pelo acaso, mas pelas escolhas, pelas suas
escolhas.” Tanto o Antigo como o Novo Testamento salienta esse princípio, a
parábola dos talentos é a prova contundente da decisão sobre o que fazer com o um
dois ou cinco talentos recebidos.

2) lembre-se que é você quem estabelece as suas prioridades - A razão muito


simples para isso é que se você não as definir outras pessoas o farão por você,
porque você deu a elas a sua permissão através da sua omissão em agir. Esteja em
sintonia com as suas prioridades. Hoje você pode afirmar do fundo do coração quais
são as prioridades na sua liderança? Você já decidiu quais são as dez prioridades com
as quais você irá investir o seu tempo? Só apenas e tão somente apenas depois de
você ter isso com clareza em sua mente é que poderá manejar a si mesmo e dai
programar as suas prioridades.

3) Lembre-se que é imperativo que você diga “não”. - Aprenda a dizer “não” com
um sorriso no rosto. Aqui é que a maioria de nós fracassou. Porque temos feito dos
nossos ministérios nossos ídolos, a simples noção de desaprovação de certas pessoas
traz consigo o pavor do fracasso. Como dizer não a alguém de quem tanto
dependemos? A resposta para isso talvez esteja num próximo artigo. O fato, porém,
é que existem momentos e – novamente – você terá que tomar a decisão de
obedecer aquilo que o Senhor Jesus ordenou: “Seja a sua palavra sim, sim ou não,
não”. Só quando realmente cremos no Evangelho é que podemos estar livres em
Cristo para com total integridade dizer “não”.

Portanto, é saudável sempre também relembrar a nós mesmos que uma das mais
preciosas dádivas que Deus nos deu foi a habilidade de escolher. Por essa razão nós
podemos manejar a nós mesmos apropriadamente e de acordo com as prioridades
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que sentimos ser as prioridades que Deus tem estabelecido para as nossas vidas. Em
Atos 20:24 Paulo nos dá o seu exemplo de escolha e decisão pessoal ao definir
claramente o seu foco e a maneira sobre como ele manejava a si mesmo: “Todavia,
não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se
tão-somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus
me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus. ”

Certamente que o foco no Evangelho deu a Paulo muito mais que ele esperava que
pudesse obter. E a minha confiança é que essa também é a promessa de Deus a mim
e a você

EXELENTES RECURSOS
Quando as pessoas pensam alcançar um determinado alvo ou sonho,
frequentemente elas iniciam essa trajetória verificando os seus recursos, a fim de
determinar se podem ou não obter ou alcançar aquilo que desejam. É sábio agir
dessa maneira. Mas onde a maioria das pessoas falha, nessa fase da empreitada, é
que elas tendem a se concentrarem na utilização dos recursos errados.

Exemplo: de modo geral, a maioria das pessoas se concentra na questão financeira.


Para elas dinheiro é fundamental e se perguntam: “Quanto dinheiro eu tenho?”
Óbvio que temos que ter os recursos financeiros, mas o dinheiro – ao contrário do
que muitos pensam – não é o maior de todos os recursos. Na realidade existem
outros recursos que são mais importantes e com toda certeza, muito mais
impactantes que dinheiro.

Dê uma examinada na pequena lista que lhe dou abaixo. Se você tiver dinheiro, mas
não tiver essas qualidades, você não irá muito longe, ainda que tenha todos os
recursos financeiros disponíveis. Por outro lado, se você tiver essas qualidades, mas
ainda existirem carências no departamento de dinheiro, mesmo assim você poderá ir
em busca e, eventualmente, alcançar o sonho ou alvo desejado.

1. Desejo. - O primeiro passo rumo à realização de um sonho, de um alvo a ser


alcançado, tem como base e fundamento o desejo de realmente alcançá-lo. Por
desejo, quero dizer, uma pré-disposição de pagar um preço, ainda que alto para
conquistar o que deseja ser conquistado; em outras palavras, é ter no coração aquele
fogo que não é consumido em tempo algum. Assemelha-se à atitude do personagem
de Alex Houxley da série “Raízes” em que o seu maior desejo na vida era sentir o
gosto da tão sonhada liberdade e se ver livre das cadeias e da argola de escravo que
carregava em seu pescoço.

Desejar algo com intensidade é muito mais do que uma simples vontade passageira.
À semelhança do profeta Jeremias, é algo que lhe queima por dentro, algo profundo
e ardente em seu coração, sempre presente em sua mente. Pergunta: você tem esse
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tipo de desejo? Tem-se – tudo é apenas uma questão de tempo – você realizará
aquilo que sonha realizar.

”São poucas as pessoas – comparativamente falando -, que sabem realmente o que é


desejar com a suficiente intensidade. Essas pessoas não sabem o que é sentir e
manifestar um intenso, amoroso, faminto, insistente e persistente desejo; algo
semelhante ao do homem que está se afogando e que precisa desesperadamente de
ar, ou como do homem perdido e sedento num deserto que busca com paixão por
um pingo d’água, ou pelo faminto que busca um pedaço de pão.” Robert Collier

2. Visão. – Robert Schuller disse certa vez: “As pessoas não têm problema de
dinheiro, elas têm contínuo problema de visão.” Se você tem visão por alguma coisa,
você irá atrair o dinheiro que você precisa. É a visão que tem a habilidade de atrair
outros visionários para um plano espetacular, para um Grande Panorama, de
promover grandes conspirações contra o império das trevas. Você pode,
honestamente, afirmar primeiramente a você mesmo que traz consigo uma visão
sobre aquilo que deseja alcançar? Você pode ver a realização tão desejada, já
concretizada, mesmo que ela esteja ainda na fase embrionária? Você pode ouvir o
seu barulho? Pode sentir o seu aroma?

Quão grande é a sua visão? É algo minúsculo, pequenino, insignificante incapaz de


empolgar alguém? Ou é alguma coisa tão grande e significativa como um grande
magneto com um grande poder de atração? Se você tem uma arrojada visão e forte
desejo de ver o seu plano e sonho se concretizarem, isso certamente ocorrerá, não
importa quanto dinheiro você tenha ou não tenha.

3. Persistência. - “Nada neste mundo pode ocupar o lugar da persistência. Talento


não pode ocupar; nada é mais comum do que pessoas que não alcançaram sucesso
apesar de muito talentosas. Geniosidade não ocupará. Gênios que nunca foram
reconhecidos é algo tão comum que é quase um provérbio. Instrução não ocupará.
Esse mundo está cheio de gente instruída mas que nunca alcançaram seus objetivos.
Persistência e determinação são onipotentes.” Calvin Coolidge

É uma prática incontestável na vida, que as pessoas que realmente alcançam seus
objetivos são aquelas que simplesmente desistem de desistir. A verdade é que
muitas são as vezes que um determinado prêmio é perdido porque não
perseveramos o suficiente. Riqueza, talento, Geniosidade e instrução são elementos
importantes, mas eles não podem e jamais poderão tomar o lugar daquela pessoa
que possui uma tenacidade, uma perseverança a toda prova.

Pergunta: Você persiste mesmo quando as coisas ficam muito difíceis e os obstáculos
aparentemente se tornam intransponíveis? Quando o alvo parece ser algo
simplesmente inatingível… você desiste ou você se levanta altaneiramente disposto

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a perseguir o seu sonho, até vê-lo concretizado? Se você persistir, você irá alcançar o
seu sonho mesmo que você não tenha os recursos financeiros.

Conclusão – Ao longo da minha vida, tenho observado que homens e mulheres deste
mundo, que conseguiram a concretização dos seus sonhos foram pessoas que não
encontraram facilidades à sua frente. Eles enfrentaram momentos de pavor. Muitos
medos. Medo da perda. Medo da humilhação. Medo do fracasso. Mas o que
distingue essas pessoas do restante do mundo é que todas elas – sem exceção –
foram pessoas de grande persistência. Quando uns desistiam, eles persistiam mesmo
sem os recursos financeiros e outros preciosos recursos que eles simplesmente não
possuíam. Eles apenas tinham um sonho – um grande sonho – e a coragem de seguir
em frente, sem se importar com o custo. Paulo, o notável apóstolo do Novo
Testamento e o maior plantador de igrejas de todos os tempos, é um exemplo claro
de tal determinação. (At 20:24; Fp 3:12-13.) ”Coragem não é a ausência de medo;
coragem é seguir em frente apesar do medo.” G.K. Chesterton. Qual é o seu mais
precioso recurso? Com certeza não é dinheiro. Certamente que existem recursos
muito mais excelentes do que o dinheiro conforme compartilhei com você. Desejo,
Visão, Persistência podem fazer toda a diferença do mundo e eles podem ser o
presente de Deus a você. Busque-os.

PROMOVENDO MUDANÇAS EM UMA IGREJA TRADICIONAL


Se existe um esporte que me fascina, este é o esqui aquático. Nunca desperdiço uma
oportunidade de ver bons atletas ultrapassando ondas. Aprecio suas habilidades em
fazer piruetas em meio à sequência de ondas e obstáculos que surgem pela frente.
Para quem observa esses habilidosos atletas em sua performance esqui-aquático isso
parece ser algo fácil e natural. Mas é apenas impressão. O que é necessário mesmo é
uma habilidade e muito treino para que eles consigam se mantiver em pé.

Em anos recentes se tornaram bastante populares os jet-esquis. Esse pequeno


veículo aquático permite que o motorista se sente e dirija como se estivesse
dirigindo uma motocicleta, só que num lago ou em pleno oceano. No mar
eventualmente esses “wave runners” – como originalmente também são conhecidos
– irão tentar ultrapassar uma grande onda, ou talvez atravessar pelo ângulo errado.
Quando isso ocorre, freqüentemente o veículo capota e lança o motorista para fora.
Felizmente os fabricantes o construíram com um mecanismo que lhe permite que
fiquem no mesmo lugar, a fim de que o motorista possa dar umas poucas braçadas a
nado e dessa maneira retorne ao comando do veículo.

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Enfrentando as Ondas das Mudanças
Trazer mudanças para uma igreja tradicional lembra de certa forma dirigir um jet ski,
que espalha ondas sobre a calmaria de um lago. Pode ser algo gratificante e
empolgante, mas eventualmente é capaz de ser desastroso.

Algumas vezes as ondas causadas pelas mudanças são relativamente pequenas,


como as que são produzidas por um jet ski. Em outras ocasiões – dependendo do
lugar – elas são tão poderosas que se torna praticamente impossível alguém
suplantá-las.

Penso que à medida em que as ondas das mudanças se movimentam em nossas


igrejas precisamos de um plano para que efetiva e eficientemente as dirigimos.

Começar novos ministérios, reestruturar outros antigos ou eliminar certos programas


anteriores é difícil, em qualquer situação; a onda pode se tornar grande demais para
ser ultrapassada na igreja tradicional. Os dez passos que compartilho agora com você
são ideias e sugestões que já foram usadas por pessoas que enfrentaram essas
ondas. Esses passos puderam minimizar em muito seu impacto, trazendo calmaria, e
um novo e determinado olhar para o futuro.

Passo#1: Abençoe o Passado. - A não ser que você seja o plantador da igreja, você –
irremediavelmente – estará construindo sobre o fundamento de outros. Foi o
compromisso, sacrifício e amor deles pelo Senhor que tornou possível a existência da
sua igreja e o lugar que hoje ela ocupa. Sempre respeite e honre os líderes que
serviram com fidelidade.

Passo#2: Afirme os ministérios anteriores. - procure descobrir quais foram os


ministérios que se tornaram legendários na história da sua igreja e afirme-os
juntamente com as pessoas que serviram dentro deles. Isso é particularmente
importante, principalmente se você está planejando reestruturá-lo ou substituí-lo.

Passo#3: Dê ênfase a princípios, e não a métodos. - saliente os princípios que


formaram as bases e os alicerces dos ministérios do passado. Pense detidamente em
cada ministério que precisa ser mudado e identifique os princípios bíblicos que os
validaram. Ensine e pregue esses valores e princípios que atravessaram o tempo e
permanecem válidos até os dias de hoje.

Passo#4: Apresente mudança como uma extensão de ministérios do passado. -


Apresente a sua nova abordagem de ministério como uma “extensão” de um
ministério anterior. Por exemplo: se você deseja iniciar um novo culto, focalize-se no
fato de que você está expandindo o seu presente culto de tal maneira que agora irá
alcançar um número maior de pessoas.

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Passo#5: Ilustre como a mudança traz consigo os valores de um ministério do
passado. - numa certa igreja bastante tradicional o novo líder quis mudar a reunião
de oração do meio da semana para um ministério de grupos pequenos. A liderança
ajudou o povo a compreender que o objetivo da reunião do meio de semana era o de
orar. A liderança argumentou ainda que um número maior de pessoas estaria orando
se vários grupos pequenos estivessem reunidos em horários diferentes durante a
semana. A igreja, como resposta, concordou em fazer uma experiência neste sentido.

Passo#6: Assegure às pessoas que você estará implementando princípios bíblicos. -


Invista tempo em instruir as pessoas de tal maneira que elas possam compreender
que é a “forma” de ministério que está mudando, e não a “fundação”. Enfatize os
princípios bíblicos mais que os estilos do passado, fazendo uma ponte de explicação
sobre como as formas mais recentes de fazer ministério contêm os mesmos velhos
princípios.

Passo #7: Ouça e Ame. - Líderes precisam dar às pessoas o tempo necessário para
que elas possam compartilhar seus sentimentos, extravasar suas frustrações e se
tornar familiarizadas com os novos estilos de ministério. É sábio prover pequenos
fóruns reunindo grupos pequenos de cada vez, onde essas pessoas possam fazer
perguntas, em lugar de uma reunião envolvendo toda uma Assembléia geral de
igreja.

Passo #8: Comunique o fato de que as tradições são muito mais honradas e
valorizadas quando incorporadas em novos ministérios. - existem tradições mortas
e tradições vivas. As mortas continuam a ser lembradas com muito pouco ou
nenhum impacto na vida das pessoas. As tradições vivas continuam, ao prover as
razões históricas para ministérios que estão sendo realizados hoje. As melhores
tradições são aquelas que apontam para o futuro mediante eficientes e produtivos
ministérios que alcançam as pessoas com a gloriosa presença do Evangelho.

Passo: #9: Seja Paciente. - compreenda que são necessários de 5 a 7 anos, e em


alguns casos até mais, para levar uma igreja arraigada em suas tradições do passado
a uma nova direção no futuro.

Passo #10: Persevere e confie em Deus porque é ele que muda mente e corações. -
À medida que amamos a Deus e servimos seu povo, ele irá nos ajudar a implementar
as mudanças para um eficiente e gratificante ministério.

CAPITANDO RECURSOS COM AITUDE CORRETA


Não existe nenhuma novidade no fato de que levantar fundos é uma tarefa árdua,
que fatalmente tem a tendência de provar a sua fé, medir o nível da sua
perseverança e até mesmo sacudir a sua auto-estima.

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Desde 1992 tenho me envolvido no levantamento de sustento pessoal e a partir de
então tenho aprendido algumas lições que têm me ajudado acrescer nessa tarefa
que eventualmente produz desencorajamentos.

Quero testificar que apesar dos desafios que o levantamento de fundos sempre me
traz, a minha fé tem sido aumentada através desse ministério. Através do
levantamento de fundos para o meu ministério, tenho ganhado novos e preciosos
amigos e tenho também ganho um real prazer em atingir certos alvos financeiros que
tenho estabelecido.

O Senhor tem sido extremamente gracioso para comigo nessa área e, portanto, meu
objetivo é o de lhe encorajar e lhe passar um pouco daquilo que a prática do
levantamento de fundos tem me ensinado.

*Eis aqui alguns breves lições práticas que tenho aprendido:


Deus é quem levanta os fundos necessários para a possibilidade de realização do
meu ministério. Minha responsabilidade é unicamente a de comunicar com a maior
clareza e objetividade possível, os sonhos e projetos que Deus colocou em meu
coração. Nesse processo a minha comunicação com doadores em potencial é tão
importante quanto à minha visão ministerial. Portanto…

Ao escrever uma carta para uma pessoa, escreva-a como se estivesse falando com
um amigo íntimo.

Jamais use subterfúgios ou exagere suas histórias no objetivo de levantar fundos.

Use variedade em seus parágrafos a fim de manter as pessoas atentas no texto.


Exemplo: sublinhe dois ou três dos mais importantes itens do seu texto.

Uma carta que tem o objetivo de levantar fundos não pode ser longa e – obviamente
- enfadonha, – portanto, não use mais do que no máximo duas páginas.

Nunca termine a primeira página com um ponto final. Force o leitor a ir para a
segunda página e lá termine a sua sentença.

Dê ênfase nos benefícios. Deixe as pessoas saberem o que irá acontecer com o
resultado da parceria financeira na qual elas se envolverão.

Não seja vago ou nebuloso. Faca um pedido especifico de doação indicando a


quantia que você deseja e estabeleça a data que você gostaria de obter aquilo que
você necessita. Espero que estas simples dicas possam encorajá-lo e faze-lo mais
eficiente no abençoado ministério de levantamento de fundos.

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10 MANEIRAS DE GASTAR MENOS TEMPO EM REUNIÕES
Recentemente a esposa de um líder de uma igreja me fez saber que ela estava
saturada de ter que esperar pelo seu marido até altas horas da noite em função de
reuniões de diretoria da igreja. Eu entendo e compartilho a frustração dessa senhora.
Reuniões longas e improdutivas, que poderiam ser cortadas pelo menos pela
metade, são algo que muitas igrejas não conseguem eliminar. Permita-me lhes dar
10 maneiras de gastar menos tempo em reuniões:

1 – Desencoraje e cancele reuniões desnecessárias.

2 – Sempre prepare uma agenda. - distribua antecipadamente; tenha cópias extras


no dia da reunião.

3 – Estabeleça um limite de tempo. - estabeleça um limite de inicio e conclusão para


as reuniões, e fique firme em sua decisão.

4 – Convide apenas aqueles cuja presença é absolutamente necessária. - não


participe de reuniões em que sua presença não é necessária.

5 – Coloque cadeiras menos confortáveis na sala de reunião.

6 – Comece a reunião estabelecendo objetivos específicos e concretos a serem


alcançados naquela reunião. - não permita que assuntos novos entrem para a
agenda uma vez que a agenda já foi preparada.

7 – Esteja preparado para a reunião e motive outros a fazer o mesmo.

8 – Vá direto ao assunto. - minimize conversas paralelas desnecessárias.

9 – Mantenha a discussão dinâmica, mas na trilha certa. - faça com que os membros
resolvam a questão que está sobre a mesa antes de entrar em outros assuntos.
Encoraje os membros a edificar sobre a ideia um do outro.

10 – Para longas reuniões separe 10 minutos de intervalo para cada 90 minutos. - O


tempo economizado por não ter um intervalo é perdido pela redução da atenção e
baixa produtividade.

12 JÓIAS PRECIOSAS DA LIDERANÇA


Não tenho dúvida em afirmar que estamos vivendo, nos dias atuais, a mais grave
crise de credibilidade; crise esta, sem precedentes na Igreja Cristã. Absolutamente,
creio que, desde o Dia de Pentecoste quando a Igreja nasceu, nunca enfrentamos um
momento mais delicado quando a matéria tem como tema “credibilidade”.

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A realidade é que as pessoas podem não ouvir o que você diz, mas elas observam os
seus passos. E mais: as pessoas fazem aquilo que elas veem. Em outras palavras, uma
das ferramentas mais poderosas à sua disposição é a sua atitude como líder. Apesar
das pessoas nem sempre crerem naquilo que você diz, certamente que elas creem
em tudo que você faz. E aquilo que elas veem você fazer frequentemente – se
transforma naquilo que também elas irão fazer.

A questão, portanto, é: O que é que o seu povo está vendo na sua liderança?
Quantas dessas positivas influências abaixo fazem parte do seu repertório?

1 – Honestidade - A sua palavra tem realmente peso? Pode o seu povo confiar que
assim que você tiver algo importante que envolve a vida deles, eles ouvirão
diretamente de você? As suas atitudes e ações têm deixado cristalinamente claro
que você não irá enganá-los ao alimentá-los com meias verdades? …pois estamos
tendo o cuidado de fazer o que é correto, não apenas aos olhos do Senhor, mas
também aos olhos dos homens. II Coríntios 8:21.

2 – Autoconfiança - O seu povo vê em você um líder seguro e confiante ou uma


pessoa vacilante e duvidosa? Você está disposto a assumir riscos ou está
constantemente buscando por segurança? Teu servo pôde matar um leão e um urso;
esse filisteu incircunciso será como um deles, pois desafiou os exércitos do Deus
vivo. I Samuel 17:36

3 -Sacrifício - Todas as vezes que ao seu povo é requerido sacrifício em favor do


Reino, você tem liderado como exemplo pessoal de sacrifício? Sentindo, assim, tanta
afeição por vocês, decidimos dar-lhes não somente o evangelho de Deus, mas
também a nossa própria vida, porque vocês se tornaram muito amados por nós. I
tessalonicenses 2:8

4 – Consideração - você tem compaixão das pessoas que estão em dificuldade? Você
tem ajudado pessoas a readquirir a sua dignidade e respeito próprio? Você tem
consideração com o tempo das pessoas ou a sua agenda é que vem sempre em
primeiro lugar? Compartilhem o que vocês têm com os santos em suas necessidades.
Pratiquem a hospitalidade. Romanos 12:13

5 – Prestação de contas - você – honestamente – tem hoje alguém com quem você
se abre completamente e presta contas da sua vida? (Mais sobre esse assunto ver
artigo “Prestando Contas. ”) Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e
orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e
eficaz. Tiago 5:16

6 – Dedicação - Você tem aquela atitude de “dar tudo de si” na mesma intensidade
que você requer de outros? Além disso, pelo amor ao templo do meu Deus, agora

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entrego, das minhas próprias riquezas, ouro e prata para o templo do meu Deus,
além de tudo o que já tenho dado para este santo templo. I Crônicas 29:3

7 – Lealdade - O estado das suas ovelhas é algo que está no topo das suas
prioridades? Você tem ganhado a lealdade delas por ter dado a elas a sua? Esforce-se
para saber bem como suas ovelhas estão, dê cuidadosa atenção aos seus rebanhos.
Provérbios 27:23

8 – Altruísmo - Você tem estado menos preocupado com a sua imagem, fama e
reputação e mais interessado em colocar outras pessoas em “frente da câmera” do
que a si mesmo? Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor
algum para mim mesmo, se tão-somente puder terminar a corrida e completar o
ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de
Deus. Atos 20:2

9 – Horário - você tem observado a sua pontualidade nos seus compromissos? Você
tem dado feedback às pessoas da mesma maneira que tem exigido delas? “Por que
você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que
está em seu próprio olho? ” Mateus 7:3

10 – Entusiasmo - tem você se mantido encorajado, otimista e energético? Você tem


mantido uma atitude positiva mesmo em meio às mais difíceis circunstâncias? De
todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas
não desesperados. II Coríntios 4:8

11 – Perseverança - você tem se recuperado rapidamente de um fracasso? Você tem


visto o fracasso como uma experiência de aprendizado? Você tem rotineiramente
buscado por oportunidades em meio às adversidades? Irmãos, não penso que eu
mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que
ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim
de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus. Filipenses 3:13,14

12 – Criatividade - Você tem constantemente buscado por um novo caminho? Você


é reconhecido como uma pessoa inovadora? Não que eu já tenha obtido tudo isso ou
tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui
alcançado por Cristo Jesus. Filipenses 3:12

APRIMORANDO SEU CULTO


Indique – rápido! – O mais importante ministério que uma igreja precisa ter para que
possa crescer.

Se você é como a maioria das pessoas, você possivelmente irá dizer que o
crescimento da sua igreja está numa relação e proporção direta com a qualidade da
celebração dos seus cultos aos domingos.
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Mas afinal, o que é exatamente uma adoração comunitária celebrativa? Quais são os
insights necessários para que criemos tal celebração? Quais os elementos ou os
componentes de uma eficiente celebração comunitária?

Definição Geral
Definir com clareza e objetividade uma celebração de culto não é algo fácil. No
entanto, todos podem reconhecer quando nos encontramos dentro de uma eficiente
e edificante celebração.

Partindo de um ponto de vista bastante prático, a adoração é celebrativa quando…

1. As pessoas são atraídas. - uma adoração celebrativa ocorre quando pessoas vêm
à igreja porque desejam realmente estar ali, e não pelo fato de terem que ali estar.

2. As pessoas trazem seus amigos. - uma adoração celebrativa não apenas atrai
pessoas, como estas terminam por se transformar numa razão para que amigos e
convidados sejam a ela trazidos.

3. As pessoas participam. - uma adoração celebrativa cria um ambiente e uma


atmosfera onde o cantar, orar, dar ofertas e outras áreas da adoração são feitas com
entusiasmo e exuberância.

4. As pessoas ouvem. - uma adoração celebrativa capta a atenção dos adoradores


durante todo o tempo da adoração.

5. As pessoas crescem. - uma adoração celebrativa desafia indivíduos a tomarem


decisões que irão afetar a sua vida numa base diária.

Insight #1: - A adoração celebrativa é comunicada à pessoa como um todo. Uma


adoração eficiente leva a sério a natureza mental, espiritual e relacional dos
adoradores.

Infelizmente aqui a tendência generalizada é a da polarização. Para alguns grupos o


importante e totalmente fundamental é a mente, enquanto para outros tudo se
resume na esfera das emoções. A realidade é que uma adoração celebrativa eficiente
deve desafiar não só a mente e as emoções, mas também o coração dos adoradores
(João 4).

Insight #2: - A adoração celebrativa empolga aqueles que dela participam. Em certas
celebrações bastam alguns segundos para que se possa sentir uma atmosfera
altamente contagiante. Não é fácil descrever o sentimento; contudo, ainda assim
podemos instintivamente saber quando uma celebração traz consigo certos
elementos que não são encontrados em ouras celebrações.

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Apesar de – obviamente – não querermos criar um falso entusiasmo, a realidade é
que, quando adoradores experimentam uma forte energia eles afirmam que aquela
adoração foi celebrativa. Se, no entanto, o nível de energia e vitalidade foi baixo,
chances muito fortes irão indicar que eles nunca mais retornarão.

Aprimorando a adoração
Nos dias atuais a nossa sociedade esbanja ricas informações mediante imagens constantes,
vendas em “bits” de pouquíssimos segundos, e outros estímulos criativos para lhes prender a
atenção. Contrastantemente, porém, quando as pessoas vêm à igreja o que elas com
freqüência encontram é um ambiente de lentidão e morosidade, com pouquíssimo ou
inexistente apelo visual. Conseqüentemente, quando confrontada com a falta de estímulo, a
mente das pessoas tende a divagar.

Apresento a seguir cinco idéias/sugestões que você pode usar a fim de criar uma adoração
celebrativa mais empolgante, o que sem dúvida irá segurar a atenção do seu povo.

1. Construa a celebração em torno de um tema - À semelhança do que ocorre com um


sermão, quando a unidade é violada torna-se difícil salvar até mesmo um bom conteúdo. Uma
celebração com um forte senso de unidade pode chamar todos os outros componentes do
culto para o mesmo tema; o resultado não será outro, a não ser uma maior penetração na
mente e no coração das pessoas. “Mas como criar tal unidade?” Primeiramente identifique o
tema geral que você deseja comunicar à sua audiência. A seguir, selecione e use apenas
músicas que se encaixam dentro do seu tema. Tome o cuidado deliberado e disciplinado de
mencionar seu tema central na introdução, nos comentários de transição de um segmento do
culto a outro, e até mesmo em seus anúncios.

2. Planeje participação - Uma adoração celebrativa mantém as pessoas alertas, ao envolvê-las


de uma maneira significativa durante todo o decorrer da celebração. “Mas como criar tal
participação?” Promova participação mediante cânticos, bater de palmas, aperto de mãos,
abraços, completando as lacunas vazias do esboço da sua mensagem falando, sorrindo, e por
meio de outras formas de participação da audiência.

3. Acelere o movimento da celebração - Uma adoração celebrativa se movimenta com


suficiente dinamismo, visando manter a atenção dos participantes. Acelere o compasso dos
cânticos e use músicas com ritmo acelerado. Faça o contraste de variação – diminuindo o
compasso – usando cânticos reflexivos, sempre trazendo de volta o tema central da
celebração.

4. Elimine os “espaços mortos” - Uma adoração celebrativa eficiente se move rapidamente


entre as várias partes do culto, sem permitir – em hipótese alguma – nenhum espaço morto, a
ponto de impedir que as pessoas percam a atenção.

Desenvolva boas transições entre os vários elementos da adoração. Os movimentos entre o


povo e os elementos da celebração devem ter a combinação de dois elementos
aparentemente paradoxais: rapidez e suavidade.

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5. Use variedade – Uma eficiente adoração celebrativa usa uma variedade de elementos na
adoração. Essa variação é vital no objetivo de manter a atenção dos participantes. Para
aprimorar a adoração você pode incluir uma variedade de elementos, tais como: participação
de um ministério de teatro, implementação de pequenos esquetes – sempre dentro do tema
central –, entrevistas, vídeo, testemunho intercalado num dos pontos do sermão, solo musical
etc.

Conclusão
Uma adoração celebrativa começa com um planejamento antecipado. Portanto…

Recrute seu grupo de louvor, e com eles comece a desenvolver celebrações criativas.

Planeje sua celebração com pelo menos 4 semanas de antecipação.

Use as cinco idéias/sugestões a fim de aprimorar a sua celebração do domingo.

COMO LIDERAR UMA REUNIÃO DE DIRETORIA


Quem já não teve a experiência de sentar-se por algumas horas num mesmo lugar e ter de
assistir a condução de uma reunião muito mal preparada? A discussão demorou horas, o
tempo passou e tudo o que ficou no ar foi a forte sensação de que nada, mas absolutamente
nada, foi realizado. Frustração total. O fato é que uma reunião de diretoria ou de um conselho
de igreja pode ser uma experiência tediosa, árida, realmente frustrante e pode além de tudo
isso ser também um evento perigoso.

Porém, as coisas não têm que necessariamente ser dessa maneira. Você pode fazer das suas
reuniões um momento de positivas experiências se essas reuniões forem conduzidas com a
abordagem correta. Tudo o que é necessário é mesmo a abordagem correta. Eis alguns passos
imprescindíveis para uma saudável e produtiva reunião:

1 – Coloque todos os itens na mesma agenda. - Existem dois problemas imediatos em


reuniões de diretoria: Participantes têm a sua própria agenda pessoal e freqüentemente o
líder tem uma grande dificuldade em manter o controle da reunião. Numa certa igreja, um
determinado líder tinha o costume de no final da reunião, dar uma tossida, limpar a garganta e
invariavelmente afirmar: “Antes de irmos embora, eu tenho mais um item para discussão”.

Ele fazia isso todas as vezes que a diretoria se reunia e como resultado disso, o nível da
reunião caia de qualidade, uma vez que o que estava para ser introduzido na reunião eram
temas negativos e deprimentes. Essa é a razão pela qual é muito importante que todos os
itens sejam colocados na mesma agenda.

2 – Prepare uma agenda que realmente funcione. - Antes de uma reunião, aos membros da
mesma, deve ser dada a oportunidade de dar ao diretor presidente ou ao líder da corporação,

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os itens a serem incluídos na agenda da reunião. Após este primeiro passo, o grupo se reúne e
discute apenas os itens que estão na agenda.

Ao fazer isso com antecipação, anula-se o fator surpresa. A construção de uma agenda ajuda
também a manter as coisas numa perspectiva positiva e produtiva. Para que uma agenda
realmente venha a funcionar ela deve constar de três itens indispensáveis: itens de
informação, itens de estudo e itens de ação.

a – Itens de Informação. - Toda reunião deve começar com uma nota positiva e a seção de
informação faz com que isso seja possível. Minha sugestão é a de incluir cinco a seis relatórios
positivos sobre algumas coisas que estão acontecendo na igreja. Itens de informação devem
também incluir futuros eventos, reuniões etc. Em algumas reuniões de diretoria, finanças
freqüentemente é o primeiro tópico a ser abordado e dali nada mais se move. Os itens de
informações devem ser breves, talvez não mais do que sete minutos. Deve ser o tempo apenas
suficiente para abrir o apetite e criar uma atitude positiva para todo o restante da reunião.

b – Itens de Estudo. – Esta segunda parte da agenda sempre contém o maior número de
itens. Noventa e cinco por cento de qualquer reunião deve ser gasto “estudando” ou
discutindo os itens que envolvem alvos da igreja/organização. Uma importante regra que deve
ser implementada nesta agenda é nunca votar ou decidir sobre um item que está sendo
apenas estudado. A pressão em votar faz com que as pessoas tomem partido, e como
consequência promove-se desencorajamento e perda de criatividade. Ao começar a usar este
sistema você pode manter alguns itens na seção “estudo” por vários meses principalmente se
for um assunto controverso. Por outro lado outros assuntos menos controversos podem ser
estudados em apenas uma reunião e a seguir enviados para a próxima reunião da assembléia.

c – Itens de Ação. - A última seção da agenda contém itens de ação. Se cada um deles já foi
estudado na seção “itens de estudo” se a matéria já foi discutida, então ela está pronta para
ser votada. Uma vez que você usar este sistema não será necessário gastar mais do que cinco
minutos nos itens de ação. Se você se sente frustrado com reuniões de diretoria/conselho,
lembre-se de que você não é um caso isolado. Muitos de nós sonhamos com um mundo sem
reuniões. Mas a verdade é que nós precisamos dos nossos membros de diretoria/conselho.
Eles nos dão perspectiva, experiência e segurança que não temos em nós mesmos. Como o
autor de Eclesiastes afirma: “É melhor serem dois do que um”.

CONTAR OU NÃO CONTAR.


São muitos os pastores e líderes que conheço que têm aversão a contar o número de pessoas
que comparecem à sua igreja. Alguns expressam o sentimento de que as igrejas não deveriam
se envolver no “jogo de números”. Outros trazem consigo o temor de que manter registro de
números poderá induzi-los ao orgulho e a uma dependência de estatísticas.

Entretanto, não obstante o que muitos pensam, números não são um mal necessário. O autor
do livro de Atos comunicou cuidadosamente o crescimento da igreja usando registros e
estatísticas. De 120 pessoas (At 1:15) ela subiu para 3.000 (At 2:41), acrescentou outros 5.000

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homens e, quando os números se expandiram, o crescimento foi simplesmente registrado
como “multidão de homens e mulheres” At 5:14. Considere a parábola da Ovelha Perdida em
Lucas 15. O pastor deixou noventa e nove ovelhas em campo aberto para ir em busca de uma
que se havia perdido. Mas como ele sabia que uma estava perdida? Obviamente ele as
contara…

Apresentar um relatório de números e estatísticas é um instrumento aceitável e útil para se


registrar os resultados do evangelismo e do pastoreio de uma igreja. Não se trata,
absolutamente, de um jogo de números, mas de uma maneira de avaliar nossa fidelidade à
comissão de Cristo – buscar e salvar o que se havia perdido.

O Valor das Estatísticas


Quando vamos ao médico a enfermeira ou o próprio médico toma cuidadosamente nossa
temperatura, pressão arterial, peso, altura, batidas cardíacas e outros fatores mensuráveis.
Usando essas estatísticas ele pode então formular um julgamento sobre a nossa saúde. De
maneira alguma – obviamente – a aquisição dessas informações nos cura. Só que elas são um
precioso instrumento para avaliar nosso estado de saúde.

De modo similar, manter um acurado registro ministerial pode dar-nos uma compreensão
objetiva sobre o real estado da nossa igreja. Apesar de estatísticas não levarem ninguém a
Cristo ou promoverem o crescimento de ninguém no Senhor, o fato é que elas podem nos
assistir na compreensão sobre onde, quando e como nosso ministério pode ser mais eficiente.

Por exemplo: uma igreja pode trabalhar exaustivamente em sua intenção de atrair novas
pessoas para ela, e ainda falhar em incorporá-las à vida da igreja. Pelo fato de se observar
cuidadosamente o padrão de freqüência de novos membros, torna-se fácil verificar quais as
pessoas que estão se envolvendo na igreja e quais as que não estão, e a partir desses dados
providenciar uma resposta adequada.

Registros Para Manter


Líderes de igreja que desejam aumentar a eficiência de seus ministérios irão perceber que será
de grande benefício descobrir…

1. O que atrai pessoas para a igreja. - Poucas igrejas sabem o que realmente atrai pessoas a
elas. Perguntar às pessoas novas sobre como ouviram a respeito da sua igreja, e
cuidadosamente registrar suas respostas irá apresentar um quadro mais realístico e
abrangente da presença da sua igreja na comunidade. Isso lhe dará ainda subsídios para
concentrar seu foco e seus esforços a fim de alcançar mais e mais pessoas para Cristo.

2. O que mantém as pessoas na igreja. - Os visitantes permanecem na igreja onde têm


condições de construir amizades, se juntarem a um grupo pequeno e encontrarem um lugar
onde possam servir. Fazer um acompanhamento de todos os novos membros para verificar se
eles estão envolvidos nessas três áreas irá ajudar a assimilar os frutos do seu esforço de trazer
mais pessoas para o seio da igreja.

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3. Como pessoas se tornam membros da sua igreja. - As pessoas se tornam membros de uma
igreja mediante conversões, transferências, e crescimento biológico. Fazer um
acompanhamento desse quadro específico por um período de três anos irá permitir que você
veja onde os esforços evangelísticos da sua igreja são fortes, e onde precisam de uma ênfase
maior.

4. Como as pessoas encontram a Cristo em suas igrejas. - Entrevistar novos convertidos a fim
de descobrir como eles fizeram seu compromisso com Cristo irá salientar aqueles ministérios e
indivíduos que foram mais eficientes na trajetória da sua igreja.

5. Quão assiduamente as pessoas freqüentam a igreja. - Fazer um acompanhamento da


freqüência das pessoas ao culto lhe dará uma perspectiva de possíveis mudanças, ajustes e
desenvolvimentos na sua estratégia ministerial.

Como obter as informações necessárias? <B< comuns mais métodos>

• Entrevistas: Um telefonema a um visitante dentro de um período de 24 horas pode lhe dar


um toque pessoal e uma breve troca de informações. Na realidade, mediante estudos recentes
ficou comprovado que as pessoas estão mais prontas a dar informações por telefone do que
por qualquer outro dispositivo.

• Registro em cartões: Os cartões com nome, endereço e telefones podem ser de grande
benefício para que um sólido acompanhamento possa tomar lugar. É importante que uma
grande ênfase seja dada por intermédio do púlpito para que as pessoas preencham esses
cartões.

• Livro de Registro de Visitantes: Na realidade o que difere o livro de registro de visitantes do


registro em cartões é apenas a forma. Mas é notório como certas pessoas preferem assinar e
deixar seu registro num livro grosso e formal, em lugar de num simples cartão.

Conclusão:

Registros são mais acurados quando feitos numa base semanal. Não há dúvida de que, se você
mantiver registro, sua igreja será ajudada no processo de obediência à Grande Comissão.

ESPALHANDO BONS RUMORES SOBRE A SUA IGREJA.

Precisando de um bom médico? Um empréstimo com a melhor taxa de juros? Comprando um


carro novo? Buscando uma nova cidade para morar?

Onde buscar orientação? No jornal? Na T.V? Ou você “vai às cegas?” Se a sua postura for como
a da maioria das pessoas, você irá buscar informações com familiares, colegas de trabalho ou
amigos. O pessoal da área de propaganda chama isso de marketing “boca a boca”. Essa é –

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comprovadamente – a maneira mais eficiente de anunciar qualquer produto – até mesmo uma
igreja!

Exemplos bíblicos

O anúncio de boca em boca é apresentado nas Escrituras como uma história, um relato, um
movimento de Deus, uma reputação e um rumor. Rumores são caracterizados como bons
rumores ou como rumores maledicentes e nocivos (II Co 6:8). Cristãos são encorajados a
pensar e a espalhar bons rumores (Fp 4:8).

O ministério de Jesus foi predominantemente comunicado pelo modelo “boca a boca”. Depois
de ressuscitar uma pessoa, Lucas registra que “… esta notícia a respeito dele divulgou-se por
toda a Judéia e por toda a circunvizinhança.” (Lc 7:17).

Um exemplo clássico de anúncio boca a boca é encontrado em I Tss 1:8. Escrevendo sobre a
igreja em Tessalônica, Paulo diz: “Porque de vós repercutiu a palavra do Senhor não só na
Macedônia e Acaia, mas também por toda parte se divulgou a vossa fé para com Deus, a tal
ponto de não termos necessidade de acrescentar coisa alguma…

As pessoas estavam espalhando a notícia de como os tessalonicenses estavam abandonando


os ídolos e servindo agora ao Deus único e verdadeiro. Elas espalhavam a história de boca a
boca. Esse meio foi tão eficiente que Paulo confessou: … não termos necessidade de
acrescentar coisa alguma (…)

Energizando Bons Rumores

Bons rumores irão se desenvolver naturalmente, quando membros e freqüentadores


alcançarem um sentido de satisfação pessoal com o ministério da sua igreja.

1. Melhorando as Instalações. - Se as instalações da igreja, tais como estrutura física e


equipamentos, estiverem aquém daquilo que as pessoas têm na própria casa, elas até poderão
continuar vindo à igreja, mas não se sentirão suficientemente confortáveis, a ponto de
espalharem bons rumores e estenderem convites a outras pessoas. O ideal é que as
instalações sejam sempre um pouco melhores que o que elas esperariam que fossem.

2. Qualidade dos Cultos - Os cultos devem ter uma qualidade consistente, a ponto de
superarem a qualidade dos cultos anteriores;ou – em outras palavras – consistentemente
bons. Por exemplo, se a adoração é excelente num domingo a cada mês, e medíocre nos
demais domingos, será difícil espalhar bons rumores. Os membros só espalharão boas notícias
quando estiverem seguros de que a adoração terá uma boa qualidade todos os domingos.

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3. Entreviste as Pessoas - Traga pessoas à frente, até a plataforma, e as entreviste, sejam elas
membros ou não. A única condição é que tenham um testemunho positivo, encorajador e
contundente a compartilhar, a respeito da eficiência e ação da igreja na vida delas.

4. Cultive Relacionamentos Influentes - Certo pastor visitou uma ocasião o prefeito de sua
cidade. Depois das apresentações iniciais o prefeito perguntou ao pastor de que forma ele
poderia ajudá-lo. O pastor agradeceu, respondendo que dispensava qualquer ajuda ou favor. E
esclareceu que marcara aquela visita apenas para saber de que maneira ele – pessoalmente -,
e sua igreja, poderiam ajudar o prefeito no desempenho do seu trabalho. Antes de sair ele
orou com o prefeito, pedindo a sabedoria de Deus e suas bênçãos para aquele homem. O
prefeito ficou impressionadíssimo com aquela visita, porque se deu conta de que aquele
homem não o visitara com uma agenda que lhe trouxesse benefícios pessoais. Não é
necessário tecer muitas conjecturas para chegar à conclusão de que o prefeito só teria coisas
boas a dizer do pastor e da sua igreja.

5. Edifique Solidamente - Complete os projetos que você iniciou. Trabalhe com pequenos
alvos, assegurando-se do sucesso do seu empreendimento. E faça anúncio público, quando tal
projeto estiver concluído. Tire fotos, slides, e registre o sucesso da tarefa concluída. Então
exiba-os, relembrando seu povo durante todo o decorrer do ano. Desenvolva um vídeo ou
uma brochura especial a respeito das realizações da sua igreja.

6. Comunique Vitórias - No formato de um pequeno jornal registre as respostas às orações do


seu povo. Compartilhe o fato de como a sua igreja está progredindo no avanço dos alvos
traçados durante aquele ano. Comunique da maneira mais criativa possível a alegria de
constatar como sua comunidade está alcançando as pessoas. Leia publicamente os cartões ou
cartas de agradecimento de pessoas que foram ajudadas e ministradas por sua igreja.
Comunique tudo em pelo menos cinco maneiras diferentes.

7. Desenvolva um Senso de Expectativa - Pregue mensagens que desafiem as pessoas a


crerem no impossível. Relembre a elas a forma miraculosa em que Deus supriu sua
congregação no passado. E lhes afirme que Ele está pronto para fazer muito mais (Ef. 3:20).
Compartilhe como Deus tem respondido às suas orações.

8. Distribua Cartões de Visitas - Providencie cartões de visita com endereço da sua igreja,
horário de cultos e a forma de chegar até ela. Dê a cada membro 52 cartões, um para cada
domingo do ano, e encoraje-os a trazerem seus amigos à igreja.

A sua igreja tem uma maneira natural de espalhar bons rumores mediante o marketing “boca
a boca”?

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Se não tem, certamente você necessita desenvolver uma estratégia que possa ajudá-lo
mediante o mais eficiente e significativo método de espalhar bons rumores.

ESTABELECENDO UMA CULTURA DE SERVIÇO.


Um dos meus amigos estava pastoreando uma igreja, que aliás crescera substancialmente nos
seus primeiros três anos de ministério. Como excelente estrategista ele a liderou de uma
maneira bastante eficiente, ao desenvolver um plano de crescimento; trouxe pessoas para a
sua visão e executou seu plano de uma maneira impecável.

Sob uma variedade de pontos de vista a igreja acabou se tornando uma das maiores na sua
região. Tecnicamente tudo estava em ordem para que ela continuasse a experimentar
crescimento. Contudo, no seu quarto ano sua freqüência caiu significativamente, e ela nunca
mais alcançou a projeção de crescimento que experimentara nos primeiros anos.

Qual a razão disso? A igreja pastoreada por meu amigo fracassou em alcançar seu potencial
porque as pessoas envolvidas não haviam compreendido que o coração de uma igreja
crescente está na mesma proporção da sua habilidade de servir.

A incapacidade de servir deu seus primeiros passos no berçário das crianças. Não havia
ninguém disposto a servir nesse tão importante e vital ministério da igreja. Aliás, o mesmo
ocorreu em outros ministérios. O interessante é que, apesar de outras abordagens mais
mecânicas para crescimento, tais como planos, estratégia, alvos etc. estivessem bem
posicionados, o fato é que a igreja sofreu declínio em função da recusa dos seus membros em
servir uns aos outros e à comunidade que eles tentavam alcançar.

Onde nos encontramos?

Compartilho essa história para dar ênfase ao fato de que o coração do crescimento de uma
igreja depende basicamente do aspecto espiritual, e não do técnico. Toda experiência prática
me mostra que até mesmo uma sólida organização e ministérios bem planejados irão
eventualmente fracassar, se despojados do amor ativo, o cuidado e o serviço demonstrado
para com o Corpo de Cristo e o mundo que pretendemos alcançar.

As Escrituras nos asseguram que as pessoas que precisam do Senhor Jesus seriam atraídas a
ele na medida em que vissem que estamos amando uns aos outros (João 13:34,35), e não pelo
fato de serem as nossas técnicas as mais avançadas e saudáveis. Sim, é óbvio que desejo
enfatizar este ponto: precisamos estar certos de que o lado estratégico do nosso ministério
tem sido solidamente estabelecido. As pessoas poderão se afastar da igreja, caso vierem a
conhecer a maneira desleixada com que conduzimos nosso ministério. Por outro lado, a razão
fundamental por que as pessoas são atraídas a Cristo vem pelo serviço que prestamos a elas.

Creio serem poucas as pessoas que irão discordar do fato de que as igrejas devem ser
caracterizadas por seu serviço amoroso e sacrificial. O Senhor Jesus tornou isso bem evidente,

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quando seus discípulos Tiago e João, e a mãe deles, o abordaram, pedindo-lhe que os
deixassem sentar um à sua direita e outro à sua esquerda, no seu Reino (Mt 20:20-28). A
resposta de Jesus estabelece o tom de um verdadeiro ministério.

“Vocês sabem que os governantes das nações as dominam, e as pessoas importantes exercem
poder sobre elas. Não será assim entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante
entre vocês deverá ser servo, e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo; como o Filho
do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por
muitos.”

Criando uma Cultura de Serviço

Uma das principais tarefas de um líder é edificar uma cultura de serviço, mediante a qual as
pessoas possam servir umas às outras. Registro abaixo alguns passos que outros lideres
tomaram a fim de criar uma cultura de serviço em suas igrejas.

Passo#1: Assuma um compromisso de longo prazo. - Construir ou edificar uma determinada


cultura numa igreja é um processo lento e ao mesmo tempo difícil. Especialistas do
comportamento humano afirmam que a cultura é uma atitude que leva pelo menos cinco a
sete anos para se construir. São necessários suficientes e eficientes mentores, liderança e
exemplo a serem observados, antes que a cultura se transforme em realidade cristalina.

Passo#2: Envolva todos os líderes da igreja na cultura a ser implementada. - Parte da razão
pela qual são necessários cinco ou sete anos para implementar uma nova cultura é o fato de
que líderes precisam ser treinados para compreender e verificar a nova cultura em ação.

Passo#3: Envolva-se no conhecimento do seu povo. - Invista uma grande quantidade de


tempo – formal e informalmente – fazendo perguntas, identificando valores, sondando
corações. Trace um quadro da cultura atual da sua igreja e identifique os valores que devem
permanecer e os novos valores com necessidade de serem assimilados ou implementados.

Passo#4: Molde uma nova cultura. Leia passagens das Escrituras que descrevem o que a Igreja
realmente deve ser, verbalizando a seguir uma nova visão cultural para ela, baseada naquilo
que você tem aprendido. Antes de pensar em desenhar uma nova cultura é fundamental que
você decida como serão seu formato e implicações.

Passo#5: Formalize sua nova cultura. - Comece por criar uma declaração de missão e escrever
uma série de valores. Trazer as pessoas a uma nova cultura de serviço só tomará lugar quando
as pessoas compreenderem e sentirem um senso de paixão pela missão ou propósito da sua
igreja.

Passo#6: Modele uma nova cultura. - Lembre-se de que um princípio tremendo de liderança é
este: As pessoas fazem aquilo que vêem. Líderes são cruciais para uma nova cultura. Suas
palavras e seu tom de voz são essenciais para sua implementação. Exemplo: criar uma cultura
de serviço positiva significa demonstrar cuidado e consideração para com as pessoas que já

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estão na igreja, ao lhes aprimorar ainda mais sua dignidade, buscando soluções para os
problemas de uma maneira justa e objetiva.

Passo#7: Comunique a sua nova cultura. - Nunca force em seu povo os elementos da sua
nova cultura. Em lugar disso concentre todos os seus esforços em usar todos os meios de
comunicação possíveis a fim de comunicar sua nova cultura de serviço, nos próximos cinco a
sete anos, de uma maneira clara, firme e consistente.

Passo#8: Reforce a sua nova cultura. - Use o jornal informativo da igreja (se você o tem), ou
cartas específicas a seus membros, ou inclusive tempo do culto para contar histórias de como
membros estão servindo uns aos outros, carregando as cargas alheias e desta forma
exercendo a vontade do Senhor. Pregue e ensino sobre tópicos a respeito do serviço cristão.

Passo#9: Reconheça as pessoas que estão abraçando seu valor cultural. - Escreva um cartão,
envie flores, faça, enfim, algum tipo de reconhecimento àqueles que estão servindo uns aos
outros. Faça um reconhecimento público tão rápido quanto possível, a fim de que outros
possam ver o bom exemplo e sejam encorajados a fazer o mesmo. Ao agir dessa maneira
outros estarão vendo que você realmente crê nesses valores.

Passo#10: Faça um evento anual a fim de enfatizar a sua cultura de serviço. - Aproveite essa
oportunidade para chamar a atenção sobre sua missão e valores, a todos os presentes. Dê
placas de reconhecimento pelo bom serviço, pelo altruísmo, e celebre as bênçãos de Deus
sobre a sua igreja, durante o ano que passou.

A cor verdadeira vai aparecer

Estabelecer uma nova cultura é como pintar sobre uma parede com uma cor mais escura. A
cor original irá eventualmente aparecer, a não ser que as pessoas realmente “comprem” de
coração a nova cultura.

Você pode escrever uma nova declaração de missão, desenvolver um novo slogan e nada
absolutamente pode mudar; isto, porque a dificuldade não está na linguagem, e sim na
atitude. É a profundidade por trás das declarações que realmente conta. A verdadeira cor das
pessoas sempre aparece. Isso também ocorre com a sua igreja.

Conclusão

Capturar uma nova cultura de serviço só é totalmente possível quando o coração dos
adoradores está comprometido com um novo e sacrificial espírito de serviço.

GENTE EM PRIMEIRO LUGAR.

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Nos primórdios da indústria automobilística, Henry Ford estabeleceu um paradigma sem
precedentes ao usar produção técnica em massa e peças-padrões para seus carros. Sua
filosofia era que, ao criar um tipo de carro, ele poderia produzi-lo com dois benefícios
fundamentais: rápido e barato. Seu Modelo T, realmente com preço muito razoável, supriu a
necessidade da população e fez com que a Ford assumisse a dianteira na fabricação de
automóveis daqueles tempos.

Porém gradualmente as pessoas começaram a pedir a Ford que criasse novos modelos, e com
cores variadas. Infelizmente Henry Ford não estava interessado em colocar gente em primeiro
lugar. A sua resposta – que ficou para sempre marcada na história do automobilismo – para
aqueles que queriam carros de cores diferentes, foi esta: “As pessoas podem comprar a cor
que quiserem, contanto que seja preta”. A sua inabilidade em colocar as pessoas em primeiro
lugar fez com que a Ford caísse da posição número um e perdesse milhões de dólares num
mercado sensacional. As coisas teriam sido diferentes se ele houvesse tido a sensatez e a
simplicidade de colocar as pessoas em primeiro lugar.

Se a sua igreja deseja crescer, então preciso compartilhar um segredo com você: “Coloque
gente em primeiro lugar”. Colocar gente em primeiro lugar reforça o compromisso que temos
de servir uns aos outros. Quando as pessoas são colocadas em primeiro lugar, elas têm a
tendência de sentirem-se bem a respeito da sua igreja. Em resposta, elas passam a colocar
outras pessoas em primeiro lugar, e a influência vai avançando dentro da comunidade.

A questão mais Importante

A Peter F. Drucker Foundation sugere que a pergunta que toda organização sem fins lucrativos
deveria perguntar a si mesma é esta: “Quem é nosso cliente?”

Toda organização tem a sua própria terminologia para seus clientes. Médicos os chamam de
pacientes; advogados de clientes, e igrejas de visitantes ou convidados. Só que não importa
qual seja o termo que venhamos a empregar. O fato é que servir às pessoas é o grande
chamado e vocação da igreja. A igreja, na realidade, tem dois clientes: as pessoas que estão
dentro dela e aquelas que estão fora.

Nossos clientes “internos” representam aqueles que fazem da sua igreja a sua família. Nossos
clientes “externos” são as pessoas que estamos tentando alcançar com as boas-novas de Jesus
Cristo.

Uma vez que temos dois clientes, onde iremos colocar a nossa prioridade em nossos esforços
de dar às pessoas o primeiro lugar? Essa nem sempre é uma resposta fácil de se obter, pois ela
consiste de ambas as situações. Colocar as pessoas em primeiro lugar significa focalizar as duas
clientelas. Temos que estar continuamente atentos àqueles que já estão dentro da igreja, ao
mesmo tempo que tentamos alcançar os que se encontram fora dela.

Não apenas um programa

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Colocar gente em primeiro lugar não é apenas um programa. É uma atitude, um estilo de vida.
Isso significa que…

1. Temos que ouvir as pessoas. Ao investir tempo em ouvir as pessoas, demonstramos que elas
vêm em primeiro lugar na vida da nossa igreja.

2. Temos que levá-las a sério. Ao irmos além do simples conhecimento das preocupações das
pessoas, respondendo a elas com ações práticas, evidenciamos a elas que suas idéias e o que
pensam têm importância.

3. Nós as ministramos na flexibilidade delas. Ao sermos sensíveis ao estilo de vida do nosso


povo, comunicamos nossa compreensão e consideração frente às pressões que enfrentam em
sua vida diária.

4. Nós estamos disponíveis em emergências. Ao responder imediatamente em tempos de


crises, estamos lhes enviando uma forte mensagem de que elas são nossa primeira prioridade.

5. Nós as apreciamos. Ao agradecer às pessoas, expressamos a elas as necessidades que


temos delas e de seus ministérios.

6. Nós honramos os que se importam com os outros. Ao apreciar as pessoas publicamente,


estamos destacando um exemplo: como colocar as pessoas em primeiro lugar.

7. Nós as aceitamos incondicionalmente. Ao amar e aceitar as pessoas como elas são, nós
permitimos que elas se descontraiam e compartilhem o amor e o perdão de Cristo.

8. Nós as desafiamos a crescer. Ao termos a expectativa de que as pessoas irão crescer, nós
apoiamos a sua vontade de se tornarem tudo aquilo que o Senhor deseja que elas sejam.

Algo para pensar

O segredo do crescimento de uma igreja é colocar as pessoas em primeiro lugar. Colocar as


pessoas em primeiro lugar consiste em dois fatores fundamentais: ATITUDE e PROCESSO.

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Pense sobre o compromisso da sua igreja em colocar as pessoas em primeiro lugar, ao
responder às seguintes perguntas:

1. Qual a atitude da sua igreja em colocar as pessoas em primeiro lugar?

2. Você pode identificar ações específicas ou incidentes que ilustram essa atitude?

3. Existem ministérios, programas ou outro processo organizacional estabelecido que possam


assegurar que as pessoas estão sendo colocadas em primeiro lugar?

4. Quais são eles?

5. A sua igreja aprecia honra, ou de alguma forma expressa sua gratidão para com aqueles que
têm colocado pessoas em primeiro lugar?

Contando a sua história

• Descubra uma história que demonstre o valor de colocar as pessoas em primeiro lugar.

• Se existem pessoas que ainda estão presentes na sua congregação, e que foram personagens
da história que você contou, aprecie-as publicamente.

• Use histórias repetidas vezes, o que vem demonstrar que a sua igreja tem como símbolo
colocar as pessoas em primeiro lugar.

Conclusão

Quais são os ministérios ou programas que você poderia desenvolver a fim de reforçar esse
valor? Como você poderia começar a colocar as pessoas em primeiro lugar na sua igreja?

INDO EMBORA.

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Há poucos dias encontrei um colega que acabara de deixar o pastorado da sua igreja, após
haver servido por 35 anos como pastor titular. Perguntei a ele sobre as implicações da sua
decisão de freqüentar a sua própria congregação, depois de tantos anos de intimidade com
ela? A resposta dele foi esta: “Várias pessoas me disseram que não ficasse, mas eu me decidi
pelo contrário”. Talvez você esteja pensando: “Essa pessoa cometeu um erro”. É possível que
você esteja certo. Algo dentro de mim me faz crer que esta não é, de fato, a melhor decisão, e
eu tenho – penso eu – fortes argumentos contra ela. Implicações óbvias podem ocorrer, tais
como – ao surgirem problemas membros talvez queiram se refugiar no “meu pastor”, ou no
“pastor anterior”, que pode cair na tentação de não abdicar do controle e liderança da igreja.
Tudo isso faz muito sentido. No entanto o pastor que mencionei decidiu permanecer como
membro da igreja.

“E daí?…” - você pergunta – “O que isso tem a ver comigo? Eu nunca ficaria numa igreja depois
de a haver pastoreado!” Talvez você não tenha que enfrentar essa mesma decisão. Contudo, à
medida que se vão sucedendo a variedade de oportunidades e opções de ministério, o
crescente custo emocional e financeiro com a mudança de uma cidade para outra, as
implicações de filhos na escola ou na universidade, a questão de transição na carreira com a
aproximação da meia-idade, enfim, todos esses elementos conglomerados, ou quem sabe
alguns deles podem fazer com que você venha a considerar a decisão de mudar de ministério,
mas só que permanecendo na mesma cidade. E aí você poderá se encontrar diante do dilema
de decidir freqüentar ou não a igreja que pastoreou possivelmente por um longo tempo.

Se este for o caso, eis aqui alguns aspectos a considerar quando frente a tal decisão:

Quais são os aspectos positivos da decisão de permanecer?

1. Você poderá participar das realizações daquilo que começou. Você poderá ter um tempo
extra, agora desfrutando uma liberdade maior para promover algumas curas em
relacionamentos estremecidos durante seu período como pastor.

2. Você será capaz de estabilizar a sua família. Não haverá necessidade de mudar de escola ou
de médico. Não haverá necessidade de novos ajustes e busca de novos amigos num novo
lugar. É muito mais fácil lidar com apenas uma mudança do que com várias num curto período
de tempo.

3. A sua família poderá manter a identidade com muito maior tranqüilidade. O pastor que
mencionei acima continuou ensinando no Departamento de Educação Cristã, e sua esposa
prosseguiu seu ministério na igreja.

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4. Os seus filhos já não sofrerão a pressão de serem chamados de “filhos do pastor”.

5. Você terá oportunidade de exemplificar a possibilidade da unidade em Cristo.

Quais são os aspectos negativos?

1. Você irá perceber que muitos de seus amigos não mais irão buscar a sua companhia. A
experiência minha – como também de outros líderes – testifica que quando pastor da igreja
minha casa era o centro de muita movimentação, relacionada com seus membros. Eram
muitos jantares, churrascos e farta recreação e comunhão com irmãos queridos. Após o
rompimento formal com a igreja a relação fraterna caiu assustadoramente. Apesar de ser
difícil perder esse alto nível de comunidade, a parte mais dolorida foi lidar com o sentimento
de haver sido desertado por aqueles que chamava de amigos.

2. Você ficará fora do processo decisório da igreja. As pessoas – principalmente as que


ocupam posição de liderança – não mais irão buscar sua opinião sobre a direção e os rumos da
igreja; você já não terá uma plataforma para iniciar e criar ministérios. Após muitos anos
ocupando o centro do processo decisório, você será alguém “do lado de fora”.

3. Você irá descobrir que as pessoas não mais o chamarão de “meu pastor”. De certa forma
você não terá mais o peso de ter as pessoas o tempo todo à sua procura. Você já não terá que
cumprir o horário marcado com pessoas para aconselhamento. Não receberá mais ligações em
casa, tarde da noite. Não mais receberá aquelas críticas maledicentes. Ainda assim a perda da
identidade não é algo fácil de lidar com ela. Tampouco é confortável lidar com o sentimento de
perda de alguns valores preciosos. Por outro lado, você terá que aprender a conviver com um
estranho sentimento de solidão.

4. Você irá perceber que muitos dos ministérios que você iniciou já não existem. Neste ponto
em particular a experiência de outros, e a minha, também testifica que a maior parte do
ministério criado no tempo do exercício do seu e do meu pastorado se desvaneceu após o
desligamento formal da igreja. Ficou neles e em mim um sentimento de frustração e dúvida
sobre a qualidade de um trabalho que poderia talvez haver sido melhor implementado. É
como se esses ministérios significassem tão-somente idéias e sonhos deles e meus, e não deles
também.

5. Você terá grande dificuldade para encontrar uma nova função para você. As dificuldades
apontadas nos itens 1-4 serão as principais barreiras para que você possa lidar com sua nova
identidade.
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6. Você irá descobrir que não mais poderá expressar seus sentimentos e suas opiniões. Em
deferência ao novo pastor é necessário um cuidado extremo em relação a tudo que você
disser. Fatalmente surgirão situações nas quais você irá discordar completamente da direção
que a igreja estará tomando. Nessa ocasião você estará diante do dilema: “Será que expresso
livremente minha opinião, me tornando possivelmente vulnerável à acusação de dissidente, ou
apóio algo com que sob hipótese alguma não concordo?” Obviamente que esse não é um lugar
nada confortável onde estar.

Algumas recomendações:

Se porventura você algum dia se encontrar diante da oportunidade de permanecer na igreja


que você pastoreou, esteja aberto a isso. Contudo é imprescindível que primeiramente você
responda às seguintes perguntas:

1. Eu realmente tenho o apoio do novo pastor?

2. Tenho o apoio da minha família?

3. Sinto de verdade o desejo pessoal de ficar?

Se a sua resposta for “SIM” a todas essas perguntas, considere a possibilidade de ficar. Haverá
certamente muitas pessoas que lhe dirão que não fique. Inclusive talvez você mesmo haja
aconselhado outros a nãao ficarem. Mas meu amigo acima mencionado ficou, e quem
sabe…talvez você também fique!

MANEJANDO O TEMPO.

Alguns anos passados me deparei com uma história verídica e muito interessante. Ela envolve
Charles Schwab, um dos gurus do mundo empresarial americano, e o presidente da Bethlehem
Steel, uma companhia no ramo de aço.

O presidente da companhia estava encontrando grande dificuldade em manejar seu tempo.


No esforço de encontrar algum alívio ele desafiou Schwab com estas palavras: “Mostre-me

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uma maneira de realizar mais coisas com o tempo que eu tenho. Se funcionar, eu lhe pagarei
muito bem por isso”.

Schwab sugeriu ao presidente da companhia de aço os seguintes passos:

Passo #1: No final do dia faça uma lista das tarefas a serem realizadas no dia seguinte.

Passo #2: Coloque-as em ordem de prioridade.

Passo #3: No dia seguinte faça o primeiro item da sua lista. Não faça mais nada até concluir o
primeiro item.

Passo #4: Quando você terminar o primeiro item, cheque novamente a lista.

Passo #5: Faça o segundo item da sua lista. Não faça mais nada até concluir o segundo item.

Passo #6: Continue a trabalhar na sua lista até o final do dia.

Passo #7: No final do dia faça uma nova lista das tarefas a serem realizadas amanhã, e repita
os passos 2-7.

Após praticar esses passos por vários meses, o presidente da companhia de aço concluiu que a
sugestão de Schwab foi tão eficiente que lhe enviou um cheque de vinte e cinco mil dólares!

Mitos a respeito de Tempo

Manejar o tempo eficientemente começa com o rejeitar de alguns mitos na questão do


manejamento do mesmo.

Mito: Você precisa de mais tempo.

Verdade: Você tem todo o tempo de que necessita para fazer aquilo que Deus deseja que você
faça.

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Mito: Você tem menos tempo que as outras pessoas.

Verdade: Você tem a mesma quantidade de tempo que a pessoas mais ocupadas deste
mundo.

Mito: Você pode economizar tempo.

Verdade: Você não pode estocar o tempo, visto que ele continua se movimentando.

Mito: Você pode manejar o tempo.

Verdade: Você só pode manejar a si mesmo.

Mito: Você pode realizar muito mais, ao trabalhar mais horas.

Verdade: Você deve trabalhar de uma maneira mais inteligente, e não necessariamente mais
horas.

Mito: Você pode recuperar o tempo perdido.

Verdade: Você jamais poderá recuperar o tempo perdido.

Mito: Você está muito ocupado para fazer tudo que precisa fazer.

Verdade: Você tem tempo para fazer tudo que deve fazer.

Grandes Desperdiçadores de Tempo

Uma pesquisa entre 25 executivos revelou que os maiores desperdiçadores de tempo são:

• Procura de itens desaparecidos ou fora de lugar

• Visitas inesperadas

• Interrupções súbitas

• Correspondências desnecessárias

• Organização pobre

• Espera pelas pessoas

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• Leitura de material sem nenhuma relevância ao trabalho

• Falta de preparo

• Ligações telefônicas

• Pausa para café

• Falha em delegar

• Longas cartas/e-mails

10 Sugestões para uma Eficiente Utilização do Tempo

1. Ore por um eficiente uso do tempo (Sl 90:12)

2. Estabeleça uma rotina e fique firme nela (Eclesiastes 3:1)

3. Marque seus compromissos num calendário

4. Elimine tarefas desnecessárias

5. Delegue tarefas a outras pessoas (Êx 18:13)

6. Dê um fim a ligações telefônicas inúteis

7. Acelere seu processo de decisão. Você nunca terá todas as informações que deseja.

8. Estabeleça alvos a longo prazo

9. Lide com correspondência apenas uma vez. Use-a, arquive-a ou jogue fora.

10. Faça primeiramente as tarefas maiores. Se você tem que comer alguns sapos, então como
primeiramente os maiores.

MARKETING NA IGREJA.

Doutrina sadia, boa comunhão, boa prática de oração e, de forma generalizada, um ministério
o melhor possível. Poderão esses elementos garantir o crescimento de uma igreja? Não,
necessariamente. Algumas vezes, não obstante tenham os ingredientes básicos nos lugares
certos, as igrejas não crescem.

A. Problema - A realidade é que não são poucas as igrejas que não se comunicam bem com
seu público alvo. O problema é que elas não têm uma imagem definida. Acontece que uma
imagem desleixada envia às pessoas uma mensagem óbvia de desleixo; conseqüentemente,

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em razão desse fator muitas delas deixam de ser alcançadas. Por outro lado, uma imagem
clara e definida provoca a impressão de um ministério excelente, o que redunda em sua
atração sobre as pessoas.

O que é uma imagem? - Imagem é uma intangível, mas muito importante parte de uma
estratégia de crescimento de uma igreja. O dicionário de Webster define imagem como:
“…impressão do público em geral, a qual é freqüente e deliberadamente criada ou modificada
pela propaganda ou publicidade (…)”

É bíblico fazer propaganda? - As igrejas do Novo Testamento nunca publicaram um “folder”,


ou fizeram uso de propaganda usando correio ou qualquer meio similar. No entanto elas
criaram uma atmosfera em que o crescimento se fazia presente. Os meios que usaram no
passado chamaríamos hoje de marketing. Veja alguns exemplos:

Cartas do Novo Testamento - As cartas do Novo Testamento são instrumentos óbvios de


propaganda. Lucas, João, Tiago, Pedro e Paulo, todos eles usaram essa ferramenta de
propaganda a fim de comunicar o amor, o cuidado, o ensino e a exortação às pessoas que não
tinham condições de ser alcançadas de outra maneira.

Boca a boca - A instrumentalidade mais antiga e também mais eficiente já estava bem
presente no Novo Testamento. Milhares de pessoas foram alcançadas por esse maravilhoso
instrumento de propaganda. A igreja de Tessalonica é um exemplo típico do espalhar “boca a
boca”: “…partindo de vocês, propagou-se a mensagem do Senhor na Macedônia e na Acaia.
Não somente isso, mas também por toda parte tornou-se conhecida a fé que vocês têm em
Deus. O resultado é que não temos necessidade de dizer mais nada sobre isso”. I Tss 1:8

Considere ainda o familiar João 3:16: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu seu Filho
Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. Perceba que
todos os elementos de um bom marketing estão nesses versículos: o Produto – Jesus Cristo; a
Oferta – Gratuita; a Promessa – Vida Eterna! Deus, na realidade foi o primeiro grande
“marketeiro”. Os princípios de marketing foram criados pelo próprio Deus.

O que o marketing não pode fazer - Apesar de ser o marketing um método que pode ser
usado para comunicar as Boas-Novas, ele não é um método de se ficar rico usando truques e
práticas de crescimento rápido.

O marketing não irá mudar a realidade. Se a igreja não exemplifica aquilo que apregoa ela não
irá crescer. Uma vez que o público visita uma igreja ele fica sabendo se o marketing é
verdadeiro ou não. Uma propaganda falsa é capaz de trazer pessoas à igreja, mas apenas uma
única vez.

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O marketing não irá promover crescimento pessoal. O crescimento pessoal é um processo, não
um evento! Ele toma lugar através do tempo e à medida que as pessoas aprendem, aplicam as
verdades aprendidas e experimentam a nova vida. O melhor que o marketing pode fazer é
ajudar as pessoas trazendo a elas informações que poderão auxiliá-las em seu crescimento.

O marketing não irá substituir o relacionamento pessoal. Os “marketeiros” seculares sabem


muito bem que a melhor de todas as propagandas é se ter um cliente satisfeito, que irá contar
a outros a boa experiência que teve com um determinado produto ou com uma loja. O mesmo
ocorre com a igreja. André contou a Pedro; Felipe contou a Natanael. O espalhar de boca a
boca é sempre o meio mais eficiente.

O que o marketing pode fazer - O marketing não é o coquetel de remédios para todas as
doenças da igreja. No entanto, com toda a certeza poderá ser de grande benefício para seu
crescimento saudável.

O marketing pode levantar o moral. - Lyle Shaller, um famoso consultor de igreja americano
afirma que o inimigo número um da igreja é o moral baixo. Uma estratégia positiva de
marketing pode levantar o moral do povo e dar a eles um ponto de referência para
convidarem seus amigos a virem à igreja.

O marketing pode criar uma atmosfera de crescimento. - Visitantes em potencial podem,


mediante o marketing, aprender sobre a oportunidade de um relacionamento pessoal com o
Deus vivo e verdadeiro. Essas pessoas podem saber do interesse da igreja em lhes preencher a
necessidade. Podem ainda vir a saber da sua maneira de aceitar pessoas novas na
comunidade.

O marketing pode atrair visitantes. - Apesar de muitas pessoas terem uma certa dificuldade
em verbalizar o que as atrai a uma determinada igreja, um dos elementos de atração é a
imagem que tal igreja projeta a respeito de si mesma. Um bom marketing pode criar uma
imagem convidativa a fim de fazer com que as pessoas venham a se envolver em
oportunidades e eventos específicos.

O marketing pode moldar as atitudes da comunidade. - O marketing oferece à igreja uma


oportunidade de dizer às pessoas da comunidade onde está ela localizada a respeito do seu
desejo de abraçar, receber, contribuir, bem como compartilhar entusiasmo e vida de Cristo a
todos que estão ao seu redor.

Como iniciar um bom marketing


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• Construa em sua comunidade o desejo de alcançar o perdido.

• Desenvolva uma equipe de editores, escritores, desenhistas (talvez você se surpreenda com
a quantidade de talentos que você tem em sua comunidade).

• Investigue as necessidades, as atitudes e os interesses do seu público alvo.

• Focalize seu marketing dentro da sua área de ministério.

• Direcione diferentes estratégias para os atuais membros, para pessoas que andam em busca
de igreja, e para a população sem igreja, que você está querendo atrair.

• Invista 5% do orçamento total da igreja em seu plano de ação.

Estratégia Equilibrada

Um eficiente e produtivo marketing deve ser equilibrado entre as cinco áreas seguintes:

1. Boca a Boca: Enfatize a Grande Comissão. Construa o moral da sua congregação. Ajude seus
membros a identificar amigos e familiares. Providencie uma série de eventos a fim de que
membros possam trazer à igreja seus amigos e familiares.

2. Exercite Comunicação Interna. Publique uma “newsletter” da igreja, ou seja, um jornal


comunitário numa base mensal ou bimensal. Ofereça oportunidades de ministério e
envolvimento. Comunique vitórias e temas positivos.

3. Trabalhe na Primeira Impressão. Faça um folder tendo em mente, como alvo, a pessoa
alienada do evangelho e sem nenhuma participação em igreja. Use fotos de pessoas da igreja
em seu envolvimento com ministérios. Faça um convite para que as pessoas venham à igreja.
Coloque no seu folder algumas frases de pessoas, indicativas da maneira em que a igreja as
tem ajudado.

4. Marketing pelo Jornal Local – Use pequenos jornais que atingem diretamente seu segmento
e área de ministério. Fixe determinado tema em cada propaganda. Use humor. Solicite
resposta. Desenvolva quatro anúncios e repita-os quatro semanas de cada vez.

Conclusão

A questão fundamental que todas as igrejas deveriam se perguntar é esta: “O que as pessoas
estão pensando a nosso respeito?”

Em todos os casos só existem três respostas.

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1. Elas pensam positivamente a respeito da nossa igreja.

2. Elas pensam negativamente a respeito da nossa igreja.

3. Elas não pensam absolutamente nada a respeito da nossa igreja.

A resposta número um tem o potencial de criar uma atmosfera de crescimento. A resposta


número dois é uma tragédia. A resposta número três é uma anátema! Igrejas crescentes
devem criar um ambiente onde as pessoas pensem a respeito da sua igreja, e pensem
positivamente.

Ao estabelecer pacto com Noé, Deus projetou um arco colorido no céu, em memória para a
gerações. Nenhum marqueteiro conseguiu, até hoje, produzir um efeito de luz tão espetacular
como este! O homem só consegue manobrar a luz quando há escuridão e é por isso que a
maioria dos cenários de teatro tem fundo preto. Só Deus pode criar efeitos de luz na presença
do Sol. (Gn.9:11-17)

Deus escreve a Lei em tábuas para que Moisés retransmita ao povo. Mídia Impressa pelo dedo
do Pai! (Ex.24:12) Em Hab.2:2 o Senhor ordena ao profeta que escreva a visão em tábuas e
coloque ao longo do caminho, para que seja lida por quem passar. Deus criou o out-door!!

Deus mandou Isaías escrever a profecia em tábuas grandes para mostrar aos homens e
também registra-la em livro para que fosse conhecida de gerações futuras. Deus multimídia!
(Is.30:8)

Os patriarcas das doze tribos tinham seus nomes gravados em pedras sardônicas presas às
vestes sacerdotais como perpétua lembrança aos homens e honra diante de Deus. Lembramos
que o lay-out das vestes foi totalmente ditado por Deus. (Ex.28:9-12)

Deus sempre foi criador de grandiosos eventos, tudo para comunicar seus feitos, seu amor,
seu cuidado e seus planos. O primeiro grande evento é a Páscoa, com detalhes
minuciosamente descritos a Moisés. Tabernáculos, Primícias, Pentecostes, Expiação são alguns
exemplos. (Lv.23:1-44) Já no Novo Testamento, Jesus institui a Santa Ceia e o Batismo como
atos solenes e públicos para publicar sua mensagem.

A cruz, formada por uma horizontal menor sobre uma vertical maior, é tida pelas academias de
marketing como sendo o primeiro logotipo conhecido. Duas simples linhas sobrepostas são
capazes, hoje, de transmitir uma infindável lista de conceitos e informações sobre a vida nas
mãos de Deus. Ainda na ótica do marketing, a igreja cristã foi a primeira instituição a utilizar
conceitos de “Ponto de Venda” como conhecemos hoje: “produto” homogêneo, lay-out
padronizado e, claro, a logomarca na porta. Pode-se dizer que a mensagem de Jesus é o
primeiro “produto global” da história, distribuído em todos os países, em todas as línguas e em
todas as culturas.O composto de marketing é descrito pelos famosos quatro pês: People
(público-alvo),Product (produto), Place (ponto de venda) e Promotion (promoção). Nos
diversos cursos e seminários que participei, os palestrantes sempre mostram outros pês:

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Pesquisa, Pós-Venda, Preço, Padronização, Popularidade, Perturbações, Pré-Venda,
Pluralidade… é certo que em todos estes conceitos é possível localizar e posicionar a missão da
igreja:

• Público-Alvo: “…para TODO aquele que nele crer…” (Jo.3:16)

• Produto: “Deixo-vos a PAZ, a minha PAZ vos dou…” (Jo.14:27)

• Ponto de Venda: “Pois ONDE se acham dois ou três…” (Mt.18:20)

• Promoção: “IDE, fazei discípulos de todas as nações….” (Mt.28:19)

• Pesquisa: “Envia homens que ESPIEM a terra…” (Nm.13:2)

• Pós-Venda: “…Chega aqui o teu dedo, e VÊ as minhas mãos…” (Jo.20:27)

• Preço: “…vinde e comprai, sem dinheiro e SEM PREÇO, vinho e leite.” (Is.55:1)

• Padronização: “para que todos SEJAM UM, assim como Tu és em mim” (Jo.17:21)

• Popularidade: “…saíram, e divulgaram a sua FAMA por toda aquela terra.” (Mt.9:31)

• Perturbações: “…levantou-se grande PERSEGUIÇÃO contra a igreja” (At.8:1)

• Pré-Venda: “SE tivesses conhecido o dom de Deus…” (Jo.4:10)

• Pluralidade: “Não há judeu nem grego, não há escravo nem livre…” (Gl.3:28)

MUDANÇA: ABRACE-A OU RESISTA-A.

Se a sua igreja realmente for fazer uma diferença e quiser se manter relevante, ela tem que
mudar. – Sim, eu sei – isso pode ser algo assustador.

A realidade é que, para muitas pessoas, mudança é algo ainda mais ameaçador do que
desafiador. Mudança é vista como a ação destrutiva de tudo aquilo que é familiar e
confortável em vez de ser encarada como a criadora do novo e do empolgante. A dura
realidade é que a maioria das pessoas, e organizações, prefere a posição de conforto a da
excelência.

Porém, nos dias em que vivemos, se você não muda possivelmente você irá se estagnar e
morrer. Ë de vital importância que estejamos abertos à mudança na nossa cultura de igreja. É
importante que estejamos com nossos olhos e corações atentos ao mundo ao nosso redor, e
uma vez atentos possamos estabelecer a melhor estratégia de comunicar a mais maravilhosa
de todas as noticias: O Evangelho de Jesus Cristo!

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Depois de labutar no ministério por quase 30 anos e ter o privilégio de estar muito perto do
coração de muitos líderes, ao longo desses anos tenho encontrado exemplos de brilhantes
mudanças que foram sadiamente executadas. Permita-me compartilhar com você algumas
coisas que aprendi:

As pessoas apenas irão mudar se a alternativa for pior do que a própria mudança.

Algumas vezes é difícil demais para as pessoas internalizar as necessidades que elas têm para
mudar. Um piloto militar certa ocasião fez uma interessante observação que ilustra esse
ponto.

Ele disse que muitos pilotos morreram em acidentes porque ficaram dentro da aeronave por
um período de tempo longo demais. Eles preferiram a familiaridade da cabine ao risco de um
salto de pára-quedas mesmo após a cabine haver se transformado numa armadilha mortal. Da
mesma maneira muitos líderes se tornaram nulos em sua ação porque o seu povo preferiu o
familiar – mas mortal – versus o risco e a empolgante maneira de alcançar novas e
gratificantes compensações. Temos que ensinar ao nosso povo que a letargia pode significar
morte.

As pessoas estão famintas por estabilidade mesmo em meio a mudanças.

As pessoas que são firmes, seguras e responsáveis – em qualquer organização –


frequentemente são as mesmas que tem pavor de mudanças. Temos que manter essas
pessoas sempre em mente. Temos que assegurá-las que mudança não significa o fim do
mundo para elas; significa uma continuação, mas com aprimoramentos e possibilidades de
vôos mais altos e maiores realizações.

Eis aqui algumas sugestões:

• Explique as razões para as mudanças. Quando as pessoas compreendem a lógica por detrás
das mudanças, as coisas se tornam mais racionais e mais confortáveis para elas e
consequentemente, mais abertas às mudanças.

• Mostre como os planos a ser implementados manterão os riscos ao mínimo. Enfatize as


coisas que permanecerão da mesma forma.

• Deixe que elas saibam o que lhes espera, passo por passo.

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• Demonstre apreciação por elas, valorize-as no processo de implementação de mudanças.
Lembre-se dessas palavras de Walt Disney: “Você pode sonhar, você pode criar e edificar a
idéia mais maravilhosa neste mundo, mas você sempre terá que depender das pessoas para
fazer com que o seu sonho se torne uma realidade.”

Para que mudanças possam ser bem sucedidas, elas tem que ser bem planejadas. Temos que
estar no controle das mudanças e não à mercê delas. Portanto, mudanças bem sucedidas têm
que ter como base valores reais que incorporem aquilo que realmente somos ou que
desejamos – disciplinadamente – ser.

Quanto a isso temos – igreja – muito que aprender com o mundo empresarial. Há pouco
tempo atrás, tomei conhecimento de que a poderosa Honeywell decidiu mudar a sua
orientação de nacional para global. Para isso ela adotou um agrupamento de valores que se
constituíram de integridade, qualidade, performance, respeito mútuo e diversidade.

Esses valores capacitaram a Honeywell a seguir firmemente o seu curso através de um oceano
de mudanças. O planejamento envolveu um processo de basicamente três passos:
flexibilidade, reestruturação e reestabilização. A parte da flexibilidade foi o aspecto com o qual
os funcionários tiveram a maior dificuldade. Depois de anos e anos fazendo a mesma coisa e
da mesma maneira, eles se tornaram enrijecidos em função dos rígidos hábitos. Agora, eles
teriam que desaprender seus velhos hábitos.

Quando você deseja amolecer algumas coisas, você usa o calor, ou o próprio fogo. Como filho
de ourives, uma das figuras inesquecíveis que tenho em minha mente é a de meu pai fundindo
ouro e transformando-o num líquido brilhoso. O velho formato simplesmente deixou de
existir. Esse é o estágio onde mudanças enfrentam a sua maior resistência.

Nesse estágio é que se torna absolutamente necessária uma habilidosa comunicação. Você
tem que deixar cristalinamente clara as razões para a mudança e as conseqüências de não
mudar. Os benefícios e os prejuízos devem ser claramente comunicados. Use toda sorte
possível e imaginável de comunicação. Use-a através de cartas, newsletter, vídeo, sessões para
perguntas e respostas, enfim, use-a à exaustão. Lembre-se que comunicação não é o que as
pessoas ouvem, mas sim o que elas entendem.

Jamais considere que a mudança terminou.

Através do processo de mudança é importante que desde a pessoa mais simples até a mais
influente, todos estejam convencidos que a liderança da igreja/organização apóia as
mudanças. A começar pelos líderes, estes devem assumir a responsabilidade de encorajar
novas posturas. Líderes devem modelar mudanças na medida em que eles estarão lidando
com as pessoas em diferentes níveis tanto quanto possível dentro da igreja/organização.

É possível que reais mudanças levem muitos anos para se concretizar e você jamais deveria
considerar o trabalho como terminado. Em vez disso, você deveria buscar maneiras para
mudanças institucionais. Em outras palavras: quando o seu povo é orientado e educado em

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maneiras eficientes de como promover mudanças, você estará sólida e sadiamente preparado
a enfrentar o futuro.

MULTIPLOS CULTOS

Uma das mais freqüentes considerações entre igrejas crescentes nos dias atuais é a adição de
múltiplos cultos.

Por que realizar múltiplos cultos?

À medida que vamos prosseguindo no novo século é esperado que uma grande quantidade de
igrejas considere acrescentar pelo menos um culto às suas programações. É absolutamente
fundamental considerar o “porquê” de precisarem de um culto adicional, antes de se
preocuparem com o “quando” e o “como”. A seguir, permita-me que lhe apresente sete
razões principais para se considerar o fato de se acrescentarem novos cultos. De um modo
geral, múltiplos cultos…

1. Oferecem opções - O formato de apenas um culto está se tornando algo estático demais,
em meio a uma sociedade que oferece inúmeras opções – desde pasta dental, desodorantes,
postos de gasolina, tipos de carros etc., a programas de computador, além de uma infinidade
de escolhas. Enfim, as opções se multiplicam numa velocidade incrível. Conseqüentemente as
pessoas vão cada vez mais se acostumando com intensas variedades. Acrescentar um novo
culto é uma maneira de providenciar opções no ministério da Igreja.

2. Proporcionam Melhor Utilização de Espaço - Nos nossos dias, a compra de espaço para a
igreja tende a se tornar mais difícil que nunca, no passado. E isso não apenas pelo custo
financeiro, mas por imposições legais. Os cultos múltiplos permitem que a igreja possa usar
suas atuais instalações duas ou três vezes mais, sem que antes tenha de se engajar num
caríssimo e desgastante projeto de construção.

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3. Permitem crescimento - O crescimento numérico é desencorajado num auditório lotado.
Pesquisas têm demonstrado que quando uma igreja atinge 80% da sua capacidade de lotação
ela pára de crescer. Por outro lado, estudos entre igrejas nos Estados Unidos evidenciaram que
quando uma igreja passa de um culto para um segundo, 80% dessas igrejas, de modo geral,
passaram a experimentar de 15% a 20% de acréscimo na freqüência aos cultos.

4. Aumentam a Fé - Igrejas com apenas um culto na essência mantêm sua ênfase nos
membros atuais. Igrejas que oferecem mais de um culto têm a tendência de colocar sua ênfase
em alcançar gente nova, o que requer de imediato dois valores absolutamente essenciais: fé e
visão.

5. Expandem o Ministério - Existe um limite de quantas pessoas podem ministrar em apenas


um culto. Ao adicionar pelo menos um culto, a igreja passará a dobrar a sua capacidade de
ministrar, uma vez que a abertura de espaços para o ministério se tornará uma realidade
óbvia.

6. Alcançam Novas Pessoas - O caráter de um culto com o mesmo estilo e o mesmo tempo de
duração tem a tendência de atrair apenas um tipo de pessoa. Ao adicionar um novo culto com
tempo diferente de duração, e com novo estilo, novas pessoas poderão ser atraídas e
alcançadas, pessoas que normalmente não freqüentariam a igreja, no estilo que ela vem
oferecendo.

7. Mantêm as Pessoas Satisfeitas - As distintas preferências por música, vestimenta, tempo


etc são complexas demais para serem tratadas em apenas um culto. Múltiplos cultos
permitem que a igreja se concentre em variadas preferências.

Perguntas que merecem resposta:

1. Devem os cultos se manter idênticos? - Obviamente que o item 7, acima, sugere o


contrário. No entanto, vejamos – se os alvos para acrescentar um culto adicional são: 1) atrair
novas pessoas; 2) exercitar em maior escala os dons espirituais dos cristãos; 3) expandir
oportunidades para serviço ou 4) dar às pessoas uma maior quantidade de opções. Então é
simplesmente uma questão de bom senso oferecer opções de estilo de culto, em vez de um
culto idêntico.

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3. Cultos aos Sábados é uma Boa Idéia? - Algumas igrejas têm descoberto que o sábado tem
sido um dia apropriado para acrescentar um novo culto às suas programações. Contudo minha
recomendação é que as igrejas que desejam abrir um culto no sábado precisam estar
conscientes de que….

• Não devem pensar em dar início a um novo culto no sábado, se o culto no domingo não tiver
uma forte freqüência e muita vibração.

• A um culto no sábado pode faltar a mesma intensidade de um culto no domingo, uma vez
que as pessoas podem estar vindo diretamente de uma outra atividade, ou até mesmo do
trabalho, e o cansaço possivelmente seja um dos fatores.

• Um culto no sábado à noite pode ser uma boa opção para pessoas que trabalham no fim de
semana e/ou preferem usar esse tempo para uma viagem ou uma atividade recreacional.

Como a Igreja deve proceder? Considere as seguintes sugestões, à medida que você começa a
desenvolver planos para a concretização de um culto adicional.

1. Comece a registrar dados concretos - Comece a manter um controle da quantidade de


participantes do seu culto, tanto de adultos como de crianças; também quanto ao número de
carros no estacionamento (no caso de a igreja ter estacionamento próprio.) Observe
especialmente quando a igreja atinge 80% da sua capacidade de lotação.

2. Prepare a sua liderança - Jamais se esqueça do velho e sábio provérbio: “Tudo se levanta e
cai em liderança!” Tanto quanto você puder, eduque e treine os líderes da igreja a
compreender a importância do relacionamento entre capacidade de assentos,
estacionamento, atendimento a crianças e o crescimento geral na freqüência aos cultos.
Compartilhe com eles as razões positivas para múltiplos cultos. Sugira uma estratégia para
adicionar cultos à medida que sejam necessários.

3. Eduque a congregação - Direcione a atenção da congregação para a Grande Comissão do


Senhor Jesus. Alerte-a sobre a possibilidade e a importância de acrescentar novos cultos.
Solicite comentários por meio de pesquisa com a congregação e contatos pessoais. Faça uma
pesquisa entre pessoas sobre preferência de estilos de culto e o tempo a ser investido em
múltiplos cultos.

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4. Estabeleça uma data - Desenvolva um plano estratégico e comunique aos membros da
igreja uma possível data para começar o culto adicional.

5. Treine uma equipe adicional - Considere o número de pessoal necessário para dar apoio
logístico ao novo culto. Comece a recrutar e treinar membros adicionais para a equipe de
recepção, grupo de louvor ou coral, pessoas para ministério com crianças etc. Busque pessoas
que ainda não estão servindo em algum ministério, tentando envolvê-las num novo papel de
suporte e apoio.

6. Comunique (repetidamente) sobre as mudanças - Anuncie o novo culto aos membros não
assíduos, à congregação ativa e a outros freqüentadores em potencial. Use o jornal da cidade,
boletins informativos, cartas, cartazes e toda a criatividade que você tiver a fim de que o novo
culto tenha todo o suporte possível.

7. Faça uma experiencia de 12 meses – Promova o novo culto como uma nova experiência. Se
possível, realize-o por um período de 9 a 12 meses, antes de uma completa avaliação.

Quando o novo culto deve ser implementado? - Para que as suas chances de sucesso na
implementação do novo culto ocorram, é melhor iniciá-lo quando…

1. Surgir o momento certo - Um dos maiores erros que igrejas freqüentemente cometem é o
de acrescentar um novo culto na ocasião inapropriada. A chave para acrescentar um novo
culto deve ocorrer quando a igreja estiver experimentando um gradual, porém sólido
crescimento, e não quando o crescimento estacionou ou a igreja se encontra num platô.

2. O moral é alto - Acrescentar um novo culto é um passo de fé. Se a igreja estiver


experimentando um período de desencorajamento, ou está enfrentando um período de
conflitos, essas questões devem ser resolvidas antes de partir para múltiplos cultos.

Quais são as questões fundamentais? - Qualquer igreja que deseja iniciar um novo culto
deverá trabalhar cuidadosamente algumas etapas e considerar as seguintes questões
fundamentais:

Questão 1: Estilo de culto - A questão principal que muitas igrejas enfrentam é a de decidir se
o novo culto será idêntico ao já existente ou se será num estilo diferente.
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Fator chave a considerar: Diversidade da congregação.

Questão 2. Equilíbrio na freqüência - Uma questão que passa freqüentemente despercebida é


se as freqüências dos dois ou mais cultos serão equilibradas.

Fator chave a considerar: a capacidade de assento do auditório, a configuração da


congregação (solteiros, casados com filhos, idosos.) e o estilo de vida, de um modo geral.

Questão 3. Horário dos cultos - O horário dos novos cultos adicionais é um elemento que
poderá definir o sucesso ou o fracasso da iniciativa.

Fator chave a considerar: o volume de trânsito (gente e automóveis), comunhão necessária e o


estilo de vida das pessoas.

Questão 4: Berçário e crianças - Uma das questões mais difíceis e complicadas a considerar é
quando e como providenciar a assistência necessária a crianças.

Fator chave a considerar: a idade das crianças da sua congregação, a expectativa dos membros
e o número em potencial de pessoas a servirem nesse ministério.

Questão 5: Música - Múltiplos cultos aumentam a necessidade de um número maior de


pessoal na área da música. Fator chave a considerar: a disponibilidade do atual potencial de
pessoal na área da música.

Questão 6: Ministérios de apoio - Acrescentar um novo culto requer um adicional apoio de


pessoal.

Fator chave a considerar: A disponibilidade de um apoio adicional de pessoas em áreas cruciais


de ministério.

O DNA DO LIDER.

Todos que vivemos nesta geração estamos conscientes do que é o DNA – o código genético
que – resumidamente, sem entrar nas implicações técnicas – determina quem na realidade
somos. Quando examinamos um DNA nos damos conta de quem realmente é uma pessoa,
quais as doenças mais suscetíveis de ela contrair, seu histórico familiar etc. Essa tem sido uma
ferramenta de grande valor para os cientistas, a fim de numa fração mínima de erros
descobrirem fatos e realidades que há bem poucos anos eram simplesmente impossíveis de
serem descobertos.

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Isso me fez pensar em nós como líderes. Será que existe um DNA capaz de nos fornecer as
configurações de líderes que irão ser bem-sucedidos e terminar bem a sua carreira? (Aliás,
hoje, mais do que nunca no passado, estou preocupado em terminar bem a minha.) Creio que
líderes saudáveis – aqueles que deixam um legado que realmente vale a pena seguir – não têm
necessariamente o mesmo DNA; mas que tal, pelo menos um figurativo DNA? Em outras
palavras: Será que existe um gen comum, ou alguns gens comuns a todos eles? Sinceramente,
eu creio que sim. Se fôssemos a um laboratório, penso que alguns desses gens que menciono
abaixo poderiam ser encontrados nos DNA de líderes que fizeram, fazem e para sempre farão
uma grande diferença em sua geração.

1 – Uma predisposição de estabelecer alvos desafiadores. Um líder de qualidade tem uma


indisposição, uma ojeriza ao status-quo. Eles vêem a “média” como um lugar que eles só
querem mesmo manter como um espelho retrovisor. Em lugar disso, estão continuamente se
elastificando a si mesmos, a fim de crescerem, se aprimorarem, serem melhores naquilo que
fazem, sempre colocando os olhos em alvos nunca imaginados por outros. Eles visam atirar em
direção a tão alto que mesmo não alcançando seus alvos, ainda assim conseguem chegar a
uma altura jamais conseguida por ninguém. Eu vejo esse personagem muito presente em
alguns personagens bíblicos. Neemias no VT e Paulo no NT são ótimos exemplos.

2 – Uma habilidade de focalizar intencionalmente um destino desejado. Muitas pessoas


podem estabelecer alvos arrojados, porém a maioria delas se deixa distanciar deles com a
maior facilidade e freqüência, em função de uma ou outra distração no processo de alcançar
seus objetivos.

Grandes e significativos alvos – de um modo geral – levam tempo para serem alcançados. Em
razão disso, vai haver tempo suficiente para a tentação de sair da rota e deles retirar os olhos.
Percebo freqüentemente que aquelas coisas que nos afastam dos nossos alvos são inclusive
coisas boas; só que não são as melhores… Os líderes que fazem de fato uma diferença
fundamental são aqueles que não retiram seus olhos dos seus alvos. Eles se mantêm
focalizados; têm a habilidade especial de dizer “não” a coisas boas, visando alcançar as
melhores. Neemias me parece um exemplo clássico desse perfil, ao deixar evidentes as suas
prioridades (Ne 6:3).

3 – Uma abertura para se sacrificar pessoalmente, a fim de alcançar seus alvos. Quando as
coisas ficam difíceis, a maioria das pessoas tem a tendência de desistir. E o pior: quando as
coisas se tornam pessoalmente difíceis, a maioria delas realmente desiste. Quando as coisas se
tornam realmente difíceis, os líderes que fazem uma diferença se relembram a si mesmos dos
alvos arrojados que se auto- estabeleceram, e se lembram também do que a realização
significou para eles, e de que a recompensa do alvo alcançado lhes compensa passar pelas
tribulações momentâneas. Esses líderes estão abertos a se sacrificarem pessoalmente a curto
prazo, a fim de alcançarem a esperada realização, ainda que a longo prazo. Fixar e manter os
olhos num panorama maior os habilita a perseverar, não obstante frente aos maiores
desconfortos e dores que possam experimentar.

4 – Uma predisposição para a tenacidade. Tenacidade é a habilidade de “seguir em frente”.


Tempos difíceis? Seguindo em frente! Problemas financeiros? Seguindo em frente! Falta de
confiança das pessoas? Seguindo em frente! Você lembra mesmo um grande sonhador?
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Seguindo em frente! Exausto? Seguindo em frente! Com vontade de largar tudo e desistir?
Seguindo em frente! Sempre lembrando isso: Seguindo em frente! O prêmio está aí na frente!
Muitos são os que desistem quando bem perto de alcançar o sonhado alvo. Portanto, siga em
frente!

5 – Uma habilidade de identificar os recursos e usá-los com sabedoria. Líderes que fazem uma
enorme diferença são aqueles que entendem que não podem isolar-se. Ninguém é uma ilha, e
ninguém é bem-sucedido por si mesmo. Líderes bem-sucedidos são aqueles que têm a
habilidade de identificar claramente suas fraquezas. É sua capacidade em reconhecê-las e
identificá-las o que os torna bem-sucedidos.

Eles vêem seus recursos e os utilizam com sabedoria, prosseguindo assim sua jornada rumo ao
sucesso. E eles não apenas usam esses recursos, como os utilizam. Existe uma grande
diferença entre usar e utilizar. As pessoas, as finanças, e tudo mais são trazidos e também
ajudados por esse líder, que soube não apenas manipular, mas inclusive motivar outras
pessoas a crescer mediante um salutar processo de mudança.

6 – Um desejo de ajudar outras pessoas a realizarem mais também para si mesmas. Grandes
líderes têm consciência de que podem fazer uma enorme diferença. Eles sabem que a riqueza
pode ajudar a matar a fome de muitos. Eles sabem que a sua posição de influência é capaz de
abrir a porta para alguém que normalmente não teria chance alguma. Pessoas são ajudadas
sadiamente por esses líderes, e jamais são usadas como trampolins.

Conclusão – Penso que se pudéssemos identificar o DNA de um líder, esses elementos sobre os
quais falamos acima estariam presentes nos seus valores fundamentais. Você pode reconhecer
alguns deles presentes em você? A boa notícia a respeito do DNA de que estamos falando,
versus o nosso DNA real, é que você pode trabalhar no DNA de um líder, o que faz uma
diferença mesmo mantendo o seu DNA. Portanto, se lhe falta um pouco daquilo que
mencionamos acima, leve esses elementos a Deus. Trabalhe naquelas áreas, use a solicitude,
examine-se com honesta transparência e vulnerabilidade, e certamente os resultados num
futuro próximo poderão fazer toda a diferença neste mundo.

O PASTOR REVITALIZADOR

O mundo dos negócios da atualidade está em busca de “Turnaround Managers”, ou seja,


aqueles executivos que se deparam com uma empresa que está enfrentando desgastes e
perdas financeiras, e ao assumirem a sua liderança fazem com que um rumo completamente
novo e positivo passe a tomar lugar, trazendo ar fresco, nova direção e – conseqüentemente –
lucros para ela. Lee Iacocca e seu trabalho na direção da Chrysler tornou-se um exemplo
clássico de um “Turnaround Manager”.

De modo similar, igrejas desgastadas e necessitadas de revitalização precisam também


freqüentemente da habilidade e perícia de um “Turnaround Pastor”. Esses indivíduos se

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deparam com uma igreja em declínio, e mediante sua arguta e florescente liderança fazem
com que ela venha a experimentar crescimento e uma nova e necessitada vitalidade.

Quais são as características de um turnaround pastor, ou de um pastor revitalizador?… É


minha pretensão deixar com você doze características que distinguem o pastor revitalizador
do restante da população pastoral. Para uma melhor identificação creio ser pertinente dividir
as características entre as áreas Pastoral e de Liderança.

Características Pastorais

1. Empatia - O pastor revitalizador experimenta forte empatia com as cargas e aflições das
pessoas sob seu cuidado pastoral, e tem uma habilidade toda especial de lidar sinceramente
com essas questões. Em outras palavras: ele sabe quando chorar e quando se regozijar com
seu povo.

Exemplo – Neemias tomou conhecimento de que o povo remanescente em Jerusalém estava


em “grande sofrimento e humilhação”, e em função disso a sua reação foi: “…sentei-me e
chorei. Passei dias lamentando-me, jejuando e orando ao Deus dos céus” (Ne 1:3,4). De modo
semelhante, a empatia de Paulo por seus irmãos judeus foi tamanha que ele escreveu: “Pois
eu até desejaria ser amaldiçoado e separado de Cristo por amor de meus irmãos, os de minha
raça” (Rm 9:3).

2. Sensibilidade - O pastor revitalizador exibe uma sensibilidade fora do comum para com o
palpitar do coração da congregação. Ele sabe quando deve ir adiante e quando dar alguns
passos para trás.

Exemplo – Quando Esdras, o profeta, leu o livro da lei de Deus, o povo ficou profundamente
consternado com seus próprios pecados. Neemias sentiu que a sua exausta congregação tinha
sido forçada para lá dos seus limites. Portanto ele agora declara um dia de celebração, e pede
que os levitas acalmem o povo. Algum tempo depois Neemias observou um dia para confissão
corporativa e arrependimento (Ne 8:5;9:4).

3. Equilíbrio - Apesar de ser o revitalizador um indivíduo de apurada sensibilidade, ele está


envolvido numa missão profética. Assim sendo, como tal ele expõe seus propósitos com
clareza e firme determinação, tendo o equilíbrio e a habilidade de orientar seu ministério às
pessoas, sem se esquecer da tarefa e missão que está à sua frente.

Exemplo – A missão de Jesus era de salvar e buscar o que se havia perdido, mas ele também
encontrou tempo para visitar pessoas que traziam consigo um vazio existencial, investindo
além disso tempo, cuidado e consideração para com as crianças (Lc 19:1-10; cf Lc 18:15-17).

4. EquipamentoO pastor revitalizador assume com clareza a responsabilidade de “…preparar


os santos para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado, até que todos
alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade,
atingindo a medida da plenitude de Cristo” (Ef 4:12). Ele equaliza seu ministério para grupos

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grandes e grupos pequenos, tendo ao mesmo tempo a visão de treinar uns poucos, mas
seletos líderes, para a liderança futura.

Exemplo – Paulo ministrou a grandes grupos e multidões, mas selecionou e trouxe para perto
de si um pequeno grupo de indivíduos, que seriam os futuros líderes da Igreja. Paulo segue
com exatidão a mesma estratégia de Jesus (At 15:40;16:3).

5. Discernimento O pastor revitalizador evidencia uma habilidade de discernir entre as atitudes


que vêm de Deus e as que procedem do homem. Ele parece ter uma capacidade especial de ler
entre as linhas, e de discernir entre agendas carnais e agendas espirituais.

Exemplo – Neemias escreveu: “Percebi que Deus não o tinha enviado, e que ele havia
profetizado contra mim, porque Tobias e Sambalate o haviam contratado” (Ne 6:12; cf. 10-14).

6. Visão - O pastor revitalizador é por natureza empreendedor. Ele recebe com ansiedade e
empolgação a tarefa que Deus lhe confiou, e assim a executa. No processo de concretizá-la ele
motiva outros a buscar e alcançar o mesmo alvo.

Exemplo – O apóstolo Pedro encorajou líderes a “…pastorear o rebanho de Deus que está aos
seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não
façam isso por ganância, mas com o desejo de servir”. (I Pe 5:2)

Características de Liderança

7. Iniciativa - O pastor revitalizador não faz tão-somente que as coisas aconteçam, como inicia
processos de mudanças. Ele exibe um humilde senso de inadequacidade, e se coloca na
dependência total de Deus.

Exemplo – Josias começou uma reforma “…sendo ainda bem jovem”. Moisés disse a Deus:
“Quem sou eu para apresentar-me ao faraó e tirar os israelitas do Egito?” (Êx 3:11)

8. Clara Visibilidade - O pastor revitalizador assume posturas bem visíveis, frontais. Sua
liderança está altamente associada à sua qualidade de vida. Ele estabelece exemplos de
inspiração.

Exemplo – Paulo foi, com toda a certeza, influenciado pela morte de Estêvão (At 7:58;8:1).
Posteriormente ele desafiou outros a seguir seu próprio exemplo (I Co 4:14-17).

9. Prioridades Definidas - O pastor revitalizador tem a capacidade de realizar suas tarefas com
a clara compreensão das suas prioridades. Ele se focaliza naquilo que Deus – de maneira
singular – o capacitou a fazer.

Exemplo – Em meio a contínuas demandas por seu tempo, Jesus era dotado de uma calma, um
propósito e uma direção muito precisos para a sua vida. No final dela ele orou: “Eu te
glorifiquei na Terra, completando a obra que me deste para fazer” (Jo 17:4).

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10. Estabilidade Pessoal - O pastor revitalizador manifesta consistência e perseverança em
meio às pressões. Ele ocupa uma posição que traz consigo um alto nível de estresse,
desafiando freqüentemente valores e compromissos que – fatalmente – resultam em conflitos
e oposições.

Exemplo – Estêvão demonstrou serena estabilidade, em face de uma hostil oposição (At
7:54,55). Pedro e João também são exemplos de serenidade em face da oposição (At 4:13).

11. Motivador - O pastor revitalizador compreende a natureza da tarefa que tem à sua frente,
e sabe como motivar outras pessoas rumo à concretização do seu alvo; e no processo ele
recebe o apoio e o suporte das pessoas.

Exemplo – Moisés se identificou com a aflição do povo; sugeriu um plano para solucionar essa
aflição e foi reconhecido como o homem de Deus para liderar o povo naquela situação (Êx 12).

12. Atitudes Arrojadas - O pastor revitalizador é freqüentemente identificado como rude e


autoconfiante. A confiança dele vem de uma profunda fé em Deus, fé essa que o capacita a
assumir riscos significativos. O bem-sucedido resultado dos seus riscos fortalece
freqüentemente a fé daqueles que o seguem. Contudo, em algumas ocasiões os resultados
podem ser também desastrosos.

Exemplos – Pedro lutava constantemente para se equilibrar entre a rudeza e a verdadeira


liderança. Eventualmente ele aprendeu a tal ponto a temperar essa qualidade, que pôde
canalizá-la para propósitos bastante produtivos.

Conclusão

O pastor revitalizador tem a capacidade universal de fazer as coisas acontecerem. Como líder
no Corpo de Cristo, o pastor revitalizador é singularmente suprido pelo Espírito Santo com o
dom de liderança. “Se alguém tem o dom de exercer liderança, que a exerça com zelo”, diz Rm
12:6,8. O pastor revitalizador tem um profundo cuidado pastoral para com a sua congregação,
enquanto faz simultaneamente as coisas acontecerem. Até mesmo os membros relutantes a
mudanças não são alienados, e sim gentil e amorosamente liderados.

Como você pode recuperar a sua igreja de um desastre? Como você consegue ajudar seu povo
a “catar os cacos” do chão, colocando o passado para trás e contemplando confiantemente o
futuro?

Desastres podem ameaçar a saúde da sua igreja após uma divisão, um problema de ordem
moral, um dilema moral (impropriedade por parte do pastor), ou mediante uma série de
outros eventos. Certamente que trazer a igreja de volta após algumas dessas hecatombes
exige oração, paciência, perseverança, criatividade e uma estratégia assaz saudável.

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Inimigos ao redor

Igrejas que enfrentam desastres têm pelo menos quatro inimigos que devem ser enfrentados e
derrotados. Esses inimigos são:

Inimigo número um: Moral Baixa. Pessoas que gastaram anos e até mesmo meses dentro de
uma atmosfera estilo panela de pressão irão fatalmente se desencorajar. Elas podem até ficar
revoltadas contra Deus por haver permitido que tal coisa lhes houvesse acontecido… Sonhos
desfeitos, segurança ameaçada e pessoas se sentindo emocionalmente espancadas trazem
como resultado um desencorajamento generalizado, que só tende a descambar para a moral
baixa.

Inimigo número 2: Necessidade de sobrevivência. As pessoas irão assumir uma posição


defensiva a fim de se proteger a si próprias de feridas, ameaças e perigos. Novas maneiras de
fazer as coisas e soluções criativas serão recebidas com resistência. A tendência é buscar
proteção a todo custo, o que leva as igrejas a um estilo prevalecente de agir sempre pensando
na necessidade de sobreviver ao caos.

Inimigo número 3: Atitudes Passivas. As pessoas terão a tendência de manifestar a atitude de


“esperar para ver”. Novas iniciativas de buscar novas soluções terão freqüentemente como
resposta atitudes mornas, abúlicas e apáticas. Muitos verão o ministério como uma armadilha,
e se recusarão a se envolver, como resultado de atitudes passivas.

Inimigo número 4: Consolidação de Poder. Alguns líderes irão se agarrar com unhas e dentes
ao seu poder de decisão. Qualquer pessoa que desafiar esse novo controle adquirido será
recebida com grande resistência. Lideres de igreja terão a tendência de consolidar seu poder e
controle sobre todas as funções da igreja.

Inimigo número 5: Perda de Respeito. As pessoas irão perder o respeito pelo oficio pastoral. O
pastor é freqüentemente percebido como sendo parte da crise. Direta ou indiretamente o
oficio será visto com desconfiança. Um novo pastor terá que enfrentar por meses a fio, ou
talvez por alguns anos, a falta de respeito em função dos eventos ocorridos no passado.

Três Princípios

#1: Um eficiente pastor revitalizador trabalha de baixo para cima. - Ele promove uma sadia
reviravolta numa igreja que tenha a habilidade de envolver as pessoas numa base pública e
privada. Em outras palavras: enquanto ele promove uma nova visão pelo púlpito, o pastor

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revitalizador deve estar próximo das pessoas a fim de ajudá-las a recuperar seu entusiasmo e
sua coragem, e assim seguirem em frente rumo ao futuro.

#2. Um eficiente pastor revitalizador movimenta-se com rapidez. - A sabedoria prevalecente


nos diz que pastores não devem tomar grandes decisões no seu primeiro ano de pastorado.
Creio ser o oposto a verdade, quando se trata de um pastor revitalizador. Promover mudanças
radicais numa igreja significa tirar vantagem do período de lua-de-mel e fazer tantas mudanças
quantas forem possíveis. Não há tempo para esperar, diante de uma situação de crise.

#3. Um pastor revitalizador eficiente toma a iniciativa. - Liderar uma igreja que está em meio
a uma situação de desastre não demanda consenso, de forma alguma. As pessoas que se
encontram em meio a problemas estão buscando uma liderança diretiva. Promover um novo e
salutar caminho para uma igreja significa assumir controle e dar-lhe uma direção sólida.

Sugestões para promover uma saudável reviravolta numa igreja:

1. Mantenha-se próximo das pessoas. Conheça essas pessoas. Marque reuniões estratégicas
com grupos pequenos da igreja, a fim de ouvir o que lhes acontece na mente e no coração.
Faça perguntas. Ouça, ouça, ouça. Tente identificar seus medos e apreensões. Parta para ações
imeditas, a fim de aliviar qualquer tipo de estresse. Apague os fogos mais perigosos e
ameaçadores.

2. Esteja atento ao uso do dinheiro. Determine uma quantia fixa que você necessita
mensalmente. Despesas fixas incluem gastos de manutenção, aluguel, prestações mensais,
salários, tudo, enfim, que é essencialmente necessário para que você possa operar. Apesar de
você não desejar – e isso é sábio – ter controle direto do dinheiro, você deve ser um entre
aqueles que terá poder de decidir para onde o dinheiro deve ir. Para se manter solvente, gaste
apenas aquilo que você arrecadou no mês passado. Dessa forma você se manterá solvente nos
próximos 30 dias.

3. Focalize-se no positivo. Apesar de parecer difícil, o fato é que toda situação, por mais crítica
que seja, tem seus aspectos positivos. Por exemplo: uma igreja que sofreu o choque e o
traumatismo de ver as suas instalações destruídas por incêndio, ao olhar a situação pelo lado
positivo poderá reerguer seu edifício criando uma nova estrutura física, que seja mais
condizente com suas necessidades.

4. Crie uma nova visão para o futuro. Tão-somente uma nova visão tem a capacidade de fazer
com que as pessoas apanhem os cacos do chão e se posicionem com o olhar para o futuro.
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Estabeleça a visão clara e determinada de que o melhor ainda está por vir; compartilhe essa
visão em suas mensagens aos domingos, nos grupos pequenos, na conversa uns com os
outros, e em todas as oportunidade que tenha a seu dispor. Lembre-se de que as pessoas
perecem porque não têm visão. Como diz Salomão: Onde não há visão a casa cai.

5. Enfatize a sua missão/propósito. Reveja e/ou reescreva a sua declaração de propósito.


Comunique-se com seu povo, revelando-lhe como isso impacta a situação em que você se
encontra. Coloque a sua declaração de missão num pequeno plastificado, do tamanho de um
cartão de visita. Distribua a declaração entre todas as pessoas da igreja, a fim de que elas o
levem em sua carteira, junto com seus cartões de crédito etc.

6. Dê às pessoas uma forma de se sentirem bem a respeito de si mesmas. Em outras palavras:


seja um encorajador. Convide-as a ir a sua casa, e ofereça-lhes um lanche, aproveitando a
ocasião para lhes agradecer por permanecerem firmes no barco. Peça a elas que compartilhem
a forma em que Deus tem trabalhado na vida delas. Descreva situações bíblicas, nas quais
Deus se manifestou em tempos de grandes dificuldades e desencorajamento. Visualize como
Deus pode portentosamente operar na sua atual crise. Desafie as pessoas a confiar em Deus,
nesse mesmo Deus que operou maravilhas no seu passado.

7. Crie situações em que as pessoas possam ser bem- sucedidas. Estabeleça alguns projetos
curtos, ou alvos que você sabe que elas poderão alcançar. Lidere-as em direção a eles. Quando
o alvo for alcançado, faça um barulho e celebre essa vitória. Trabalhe no moral do povo, e você
verá que gradualmente as pessoas estarão sendo preparadas para alvos maiores e mais
desafiadores.

8. Use o melhor que você tiver – os melhores professores, músicos e líderes com os quais você
pode contar. Mantenha a qualidade tanto quanto puder. Ore especificamente a fim de que
Deus traga as pessoas que você precisa a fim de desenvolver seu ministério. Envolva-as para
que orem a Deus, e o Senhor traga os trabalhadores dos quais você necessita. Enfim, use os
melhores dons e talentos que Deus preparou para você nesse momento histórico do seu
ministério.

9. Comunique, comunique, comunique. Seja específico e cristalinamente claro na sua


comunicação. Lembre-se de que comunicação não é o que você diz, e sim o que as pessoas
realmente entendem. Portanto, explique – com clareza – como cada pessoa ou grupo pode
contribuir para levar a igreja a um nível muito mais elevado de saúde. Mantenha o máximo
possível as pessoas informadas mediante comunicação via carta ou e-mail. Valha-se de grupos
pequenos, em meio aos quais as pessoas possam ouvir sobre os passos que estão sendo

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tomados em relação ao futuro; ofereça a elas a oportunidade de se expressarem e formularem
suas perguntas. Torne público tudo que for apropriado para o devido momento. Mantenha um
espírito de abertura e transparência.

10. Estabeleça um plano. Pesquise continuamente a sua realidade. À medida que você
começar a falar com as pessoas, sempre procurando articular o linguajar positivo, você irá
perceber que um plano começará a tomar lugar. Faça uma lista das suas opções debaixo dos
seguintes tópicos, e trace suas próprias considerações:

a) O que deve ser feito imediatamente?

b) O que deve ser feito dentro de um ano?

c) O que pode esperar por mais de um ano?

Ao tentar responder a essas perguntas você estará se focalizando nas suas necessidades
imediatas, desenvolvendo ao mesmo tempo um plano a médio e a longo prazo.

Conclusão

* Quais foram as idéias neste artigo que se identificam com o momento atual da sua igreja?

* Quais são os passos que você deve tomar na sua própria igreja?

* O que você irá fazer a fim de iniciar o que tem de ser feito?

PLANEJANDO ESTRATEGICAMENTE.

Se existe uma coisa com a qual talvez todos nós – líderes de igreja – podemos concordar é que
estamos interessados na direção da nossa igreja. É nosso desejo sermos sensíveis à ação de
Deus na vida e direção da igreja que ele nos deu para liderar, uma vez que “Em seu coração o
homem planeja seu caminho, mas o Senhor determina seus passos”. (Provérbios 16:9)

Uma maneira eficiente e que – creio eu – pode ajudar a estabelecer um futuro melhor para a
sua igreja é apontar uma equipe de planejamento, a fim de estabelecer sua VISÃO para os
próximos cinco anos, e com a maior clareza possível.

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Equipe de Planejamento

Comece por indicar algumas pessoas-chaves que venham a fazer parte desse longo
planejamento. Essa equipe deve ser composta de homens e mulheres que tenham algum tipo
de envolvimento na igreja. Portanto, selecione…

• Pessoas que sejam líderes

• Pessoas que tenham o desejo sincero de ver a igreja crescer

• Pessoas dotadas de um verdadeiro espírito de equipe (que possam trabalhar juntas).

• Pessoas capazes de tomar decisões

• Pessoas que sejam relativamente novas na vida da igreja.

Eu sugeriria que o número de membros para a equipe de planejamento não devesse ter mais
de sete pessoas.

Os Ingredientes

Um bom planejamento a longo prazo deverá incluir uma boa revisão e/ou – se a sua igreja
ainda não possui – uma nova exposição de quatro declarações básicas.

1. Uma Declaração do seu Propósito - Um propósito ou uma declaração de missão consiste


nas razões bíblicas pelas quais a igreja existe.

• Deve ser fundamentada claramente na Palavra de Deus.

• Deve ser comunicada de tal maneira que as pessoas possam saber o que isso significa.

Observação: Uma boa e contundente declaração de propósito pode ser elaborada com menos
de 25 palavras.

2. Uma Declaração da sua Visão - Uma declaração de visão expressa como a igreja irá agir na
sua região ou área (geográfica) ministerial. Características que devem estar presentes na sua
declaração de visão:

• Deve ser relevante para seu local de ministério

• Deve ser suficientemente grande para desafiar o povo, e bastante pequena a ponto de não
desencorajá-los.

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Observação: A declaração de visão deve responder à questão: “Se a nossa igreja for tudo
aquilo que Deus deseja que seja nos próximos cinco anos, então nós nos propomos…”

3. Uma Declaração de Valores - Uma declaração de valores consiste numa lista de princípios
básicos que impulsionam sua igreja à ação.

• Eles são os fatores que estão por trás de todas as decisões.

• Eles são a chave para um ministério eficiente.

Observação: Freqüentemente eles são emocionalmente enraizados na história da vida da sua


igreja.

4. Uma declaração dos seus Objetivos - Uma declaração de objetivos na realidade é uma
extensão do propósito e da visão da igreja, só que agora explicando com maiores detalhes o
que deve tomar lugar, a fim de que os objetivos sejam alcançados.

• Eles pormenorizam como uma congregação local espera preencher seu propósito.

• Eles são vistos com maior clareza mediante as programações da igreja.

Observação: Os objetivos se relacionam diretamente com cada área de relevância no


ministério da igreja.

A declaração dos seus objetivos será – com toda a certeza – a seção mais extensa do seu
plano, a qual deverá assinalar os alvos que você espera alcançar em cada área de relevância
ministerial. A maioria das igrejas deverá estabelecer alvos nas áreas de…

- Evangelismo – Adoração

- Educação Cristã – Assimilação de Novos Membros

- Missões – Ministério de Família

- Adoração – Ministério de Homens

- Ministério com Jovens – Ministério de Crianças. etc…

O Processo

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Passo #1 – Comece com Pastor Titular - Peça ao pastor que escreva uma breve declaração
para cada uma das seções mencionadas acima, as quais são particularmente importantes à
futura direção da igreja.

Passo #2 – Reveja com a equipe ministerial (Pastor Assistente, e outros pastores da igreja, caso
haja mais de um pastor.) - Dê à equipe ministerial a oportunidade de escreverem suas
próprias idéias e comentários, a fim de exporem as idéias do pastor titular e de cada membro
da equipe ministerial.

Passo #3 – Reveja com a liderança da igreja - Faça cópias das idéias e comentários do pastor
titular, bem como da equipe ministerial, e as ofereça a cada membro da diretoria/conselho da
igreja, com o pedido de que a eles acrescentem suas próprias idéias e comentários.

Passo #4 – Reveja com os líderes de ministérios - Peça aos demais líderes dos principais
ministérios da igreja que revejam os planos que estão em desenvolvimento, pedindo-lhes que
acrescentem a eles suas próprias idéias e comentários.

Passo #5 – Escreva o Primeiro Rascunho - Depois de haverem sido recebidas as informações


dos líderes de ministério no passo #4, faça com que a equipe de planejamento – a equipe de
aproximadamente sete pessoas – venha a se reunir para compilar e escrever um novo
rascunho de seus planos para os próximos 5 anos.

Passo #6 – Sinta o “Pulso” da Congregação - Uma vez que o primeiro rascunho haja sido
escrito, tome o pulso da congregação, oferecendo-lhes cópias para que os membros façam
uma revisão e teçam os comentários que desejarem.

Passo #7 – Trabalhe no Documento Final - Após sentir o pulso da congregação, escreva o


planejamento final da sua projeção para 5 anos, e mova o processo que deve tomar lugar
dentro da sua estrutura eclesiástica, a fim de ser aprovada.

Lembre-se de que seu plano deverá passar por várias escritas, antes de ser finalmente aceito.
Normalmente o tempo para desenvolver um plano de cinco anos envolvendo as fases
sugeridas acima deverá levar em média entre nove e doze meses.

Finalmente

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Uma vez que o planejamento é finalizado, este deve ser comunicado a toda a congregação.
Considere separar dentro do seu calendário um dia especial onde o planejamento possa ser
apresentado para toda a congregação.

PREPÁRANDO A CASA PARA RECEBER CONVIDADOS.

Algo que tem sido rotina em minha casa é a preparação que fazemos para receber nossos
convidados. Estou perfeita mente consciente de que esta não é uma prática singular na minha
família, mas generalizada. Essa preparação envolve limpeza dos banheiros, esvaziamento de
cestos de lixo, uso do aspirador de pó (minha especialidade), retirada do pó dos móveis, e por
aí vai…

De modo semelhante, igrejas crescentes investem uma quantidade significativa de tempo no


processo de preparar “a casa” para receber seus convidados e visitantes. Essas igrejas sabem
que…

1. É necessário que haja visitantes para que uma igreja possa crescer. Nenhuma igreja cresce
sem que se possa contar com eles. Como regra geral, uma congregação necessita de 4 a 5% da
freqüência a seus cultos de visitantes de primeira vez, para que possa experimentar um
crescimento significativo.

2. Alguns visitantes irão retornar para uma segunda visita. As igrejas crescentes criam uma
atmosfera que faz com que os visitantes sintam o desejo de voltar para uma segunda visita.
Também, como regra geral, pelo menos duas em cada dez pessoas que visitam uma igreja pela
primeira vez devem retornar para uma segunda visita, a fim de que a igreja experimente um
crescimento numérico.

3. Visitantes tomam decisões rápidas. A maioria dos visitantes decidem se irão voltar a uma
igreja nos primeiros 5 a 8 minutos da entrada pela porta frontal. Se a primeira impressão é
negativa, torna-se difícil mudá-la.

Preparando Para Receber Visitantes

Eis aqui sete áreas nas quais uma igreja deveria focalizar sua atenção, na medida em que
realmente se prepara para receber visitantes.

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1. Cuide das suas instalações - Os visitantes observam, e começam a formar opinião a
respeito da sua igreja nos primeiros minutos. Portanto:

• Pinte a igreja a cada cinco anos. Essa é uma excelente maneira de envolver pessoas num
mutirão de “embelezamento” das suas instalações físicas.

• Redecore o interior da igreja a cada cinco anos. Preste atenção a pequenos detalhes; eles
poderão fazer uma diferença significativa na percepção geral.

• Mantenha a igreja o mais limpa possível.

• Substitua tapetes e cortinas a cada dez anos.

2. Remodele seu berçário - Os pais da atualidade trazem consigo a expectativa de que o


berçário de uma igreja seja comparável ao quarto do seu bebê em casa. Eles esperam que ele
seja dotado da mesma qualidade da creche aonde enviam seus filhos.

Para receber convidados…

• Redecore o berçário a cada três anos (pelo menos).

• Desinfete o berçário toda semana.

• Ofereça treinamento apropriado às pessoas que trabalham no berçário.

• Por uma questão de familiaridade, mantenha tanto quanto possível as mesmas pessoas no
ministério do berçário.

• Ofereça segurança aos pais.

3. Ofereça clara direção aos visitantes - Há alguns anos o parque da Disney, na Califórnia,
informou ao público em geral que a pergunta mais freqüentemente formulada pelos visitantes
do parque é esta: “Onde fica o banheiro?” Pois seus visitantes também necessitam de direção
em áreas-chaves, como berçário, banheiro, salas etc.

Para receber convidados…

• Prepare um pequeno mapa das suas instalações, dando as coordenadas a fim de serem
rapidamente compreendidas pelos visitantes.

• Posicione sinais visíveis a nível dos olhos, apontando para a relevante ação da igreja.

• Treine hospedeiros para saudar e direcionar visitantes a importantes áreas.

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4. Receba e dê boas-vindas aos convidados com um sorriso no rosto, e franca cordialidade.
Uma loja que se tem destacado por seus gestos simples de cordialidade é a cadeia de lojas Wal
Mart. Li recentemente que a Wal Mart já está em grandes centros no Brasil, e pretende se
expandir até capitais menores. Uma característica interessante de todas as lojas da Wal Mart é
a maneira graciosa e cordial de atendimento nos primeiros 5 segundos da entrada do cliente
naquela loja.

A Wal Mart compreendeu aquilo que igrejas ainda sentem uma enorme dificuldade de
entender: as pessoas decidem voltar para uma segunda visita nos primeiros minutos de
atendimento.

Para receber convidados…

• Comece pelo estacionamento. Dê calorosas e positivas boas-vindas às pessoas que estão


estacionando seu carro no estacionamento (caso a igreja tenha estacionamento).

• Estenda uma calorosa saudação aos visitantes, à medida que eles estejam se aproximando
do prédio da igreja, mediante bem treinados atendentes.

• Providencie relevantes informações sobre a igreja por meio de um atraente e acessível


“balcão de informações”, ou “centro de recepção”.

• Estabeleça significativas conexões entre novos visitantes e as pessoas da igreja, ao


apresentar a estas esses novos convidados.

• Providencie para os visitantes um pequeno lanche composto de café, bolo e refrigerante,


num lugar a eles reservado. Nesse lugar eles deverão ter um encontro informal com o pastor e
sua esposa.

• Certifique-se de estar oferecendo ao visitante um confortável lugar na igreja.

5. Aprimore seu culto - As pessoas na sociedade atual estão cada vez mais sintonizadas com
programas mais organizados e bem planejados. Apesar de termos uma clara compreensão de
que o culto é muito mais do que uma apresentação ou uma mera perfórmance, a realidade é
que ele precisa ser muito bem preparado, a fim de assegurar o retorno do visitante. (Mais
sobre este assunto no tópico “Aprimorando o seu culto”, que pode ser acessado nesta mesma
seção do site.)

Para receber convidados…

• Construa seu culto ao redor de um tema específico.


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• Permita participação dos adoradores.

• Crie um senso de fluxo no culto.

• Acelere o compasso.

• Elimine “espaços mortos”.

• Use variedade.

• Valha-se da criatividade.

6. Pregue mensagens relacionais - À medida que vamos avançando no novo século aumentam
dia a dia as doenças emocionais sobre as pessoas. Faz alguns anos uma jovem que eu havia
casado tempos atrás me fez a seguinte afirmação: “Pastor, ao entrar na igreja toda bem
adornada no meu vestido de noiva eu não tinha idéia da bagagem emocional que estava
trazendo para meu casamento”.

Famílias quebradas, pais e mães solteiros, situações de codependência de ordem física,


mental, sexual, e abusos de substâncias químicas criaram uma geração de gente ferida. Tanto
visitantes como participantes regulares da igreja não precisam ser espancados pelo púlpito;
eles necessitam é de encorajamento, aceitação, vitalidade e esperança, que só o Evangelho
pode oferecer.

Para receber convidados…

• Compreenda as necessidades das pessoas.

• Providencie respostas bíblicas para as necessidades delas.

• Ilustre sua mensagem partindo da vida real e à luz dos nossos dias.

• Conte histórias de pessoas que tiveram necessidades semelhantes e encontraram respostas


em Jesus Cristo.

• Remova obstáculos físicos, como grandes púlpitos e móveis obsoletos.

• Compartilhe sua própria vida.

• Use humor.

7. Faça um acompanhamento apropriado - Tradicionalmente igrejas faziam acompanhamento


a visitantes enviando uma carta assinada pelo pastor, seguida de uma visita do próprio pastor
ou de membros da igreja. No entanto, com o aumento da criminalidade e com a dificuldade
das pessoas em abrir imediatamente a sua casa, as dificuldades de acompanhamento
aumentaram.
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Para receber convidados…

• Expresse sua amizade mediante uma ligação telefônica.

• Agradeça a cada convidado por intermédio de um pequeno cartão. Evite a impessoalidade de


uma carta.

• Informe os visitantes sobre eventos que estão tomando lugar na igreja.

• Peça a todos os visitantes de segunda vez que participem de um “café com bolo” na casa do
pastor. Esse convite deve ser formulado mediante um convite especial, em dia e hora pré-
determinados.

PROMOVENDO MUNDANÇAS IGREJA TRADICIONAL

Se existe um esporte que me fascina, este é o esqui aquático. Nunca desperdiço uma
oportunidade de ver bons atletas ultrapassando ondas. Aprecio suas habilidades em fazer
piruetas em meio à seqüência de ondas e obstáculos que surgem pela frente. Para quem
observa esses habilidosos atletas em sua perfórmance esqui-aquática isso parece ser algo fácil
e natural. Mas é apenas impressão. O que é necessário mesmo é uma habilidade e muito
treino para que eles consigam se manter em pé.

Em anos recentes se tornaram bastante populares os jet-esquis. Esse pequeno veículo


aquático permite que o motorista se sente e dirija como se estivesse dirigindo uma
motocicleta, só que num lago ou em pleno oceano. No mar eventualmente esses “wave
runners” – como originalmente também são conhecidos irão tentar ultrapassar uma grande
onda, ou talvez atravessar pelo ângulo errado. Quando isso ocorre, freqüentemente o veículo
capota e lança o motorista para fora. Felizmente os fabricantes o construíram com um
mecanismo que lhe permite que fiquem no mesmo lugar, a fim de que o motorista possa dar
umas poucas braçadas a nado e dessa maneira retorne ao comando do veículo.

Enfrentando as Ondas das Mudanças

Trazer mudanças para uma igreja tradicional lembra de certa forma dirigir um jet ski, que
espalha ondas sobre a calmaria de um lago. Pode ser algo gratificante e empolgante, mas
eventualmente é capaz de ser desastroso.

Algumas vezes as ondas causadas pelas mudanças são relativamente pequenas, como as que
são produzidas por um jet ski. Em outras ocasiões – dependendo do lugar – elas são tão
poderosas que se torna praticamente impossível alguém suplantá-las.

Penso que à medida em que as ondas das mudanças se movimentam em nossas igrejas
precisamos de um plano para que efetiva e eficientemente as dirigimos.

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Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Começar novos ministérios, reestruturar outros antigos ou eliminar certos programas
anteriores é difícil, em qualquer situação; a onda pode se tornar grande demais para ser
ultrapassada na igreja tradicional. Os dez passos que compartilho agora com você são idéias e
sugestões que já foram usadas por pessoas que enfrentaram essas ondas. Esses passos
puderam minimizar em muito seu impacto, trazendo calmaria, e um novo e determinado olhar
para o futuro.

Passo#1: Abençoe o Passado. A não ser que você seja o plantador da igreja, você –
irremediavelmente – estará construindo sobre o fundamento de outros. Foi o compromisso,
sacrifício e amor deles pelo Senhor que tornou possível a existência da sua igreja e o lugar que
hoje ela ocupa. Sempre respeite e honre os líderes que serviram com fidelidade.

Passo#2: Afirme os ministérios anteriores. Procure descobrir quais foram os ministérios que se
tornaram legendários na história da sua igreja e afirme-os juntamente com as pessoas que
serviram dentro deles. Isso é particularmente importante, principalmente se você está
planejando reestruturá-lo ou substituí-lo.

Passo#3: Dê ênfase a princípios, e não a métodos. Saliente os princípios que formaram as


bases e os alicerces dos ministérios do passado. Pense detidamente em cada ministério que
precisa ser mudado e identifique os princípios bíblicos que os validaram. Ensine e pregue esses
valores e princípios que atravessaram o tempo e permanecem válidos até os dias de hoje.

Passo#4: Apresente mudança como uma extensão de ministérios do passado. Apresente a sua
nova abordagem de ministério como uma “extensão” de um ministério anterior. Por exemplo:
se você deseja iniciar um novo culto, focalize-se no fato de que você está expandindo o seu
presente culto de tal maneira que agora irá alcançar um número maior de pessoas.

Passo#5: Ilustre como a mudança traz consigo os valores de um ministério do passado. Numa
certa igreja bastante tradicional o novo líder quis mudar a reunião de oração do meio da
semana para um ministério de grupos pequenos. A liderança ajudou o povo a compreender
que o objetivo da reunião do meio de semana era o de orar. A liderança argumentou ainda
que um número maior de pessoas estariam orando se vários grupos pequenos estivessem
reunidos em horários diferentes durante a semana. A igreja, como resposta, concordou em
fazer uma experiência neste sentido.

Passo#6: Assegure às pessoas que você estará implementando princípios bíblicos. Invista
tempo em instruir as pessoas de tal maneira que elas possam compreender que é a “forma” de
ministério que está mudando, e não a “fundação”. Enfatize os princípios bíblicos mais que os

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estilos do passado, fazendo uma ponte de explicação sobre como as formas mais recentes de
fazer ministério contêm os mesmos velhos princípios.

Passo #7: Ouça e Ame. Líderes precisam dar às pessoas o tempo necessário para que elas
possam compartilhar seus sentimentos, extravasar suas frustrações e se tornar familiarizadas
com os novos estilos de ministério. É sábio prover pequenos fóruns reunindo grupos pequenos
de cada vez, onde essas pessoas possam fazer perguntas, em lugar de uma reunião
envolvendo toda uma assembléia geral de igreja.

Passo #8: Comunique o fato de que as tradições são muito mais honradas e valorizadas
quando incorporadas em novos ministérios. Existem tradições mortas e tradições vivas. As
mortas continuam a ser lembradas com muito pouco ou nenhum impacto na vida das pessoas.
As tradições vivas continuam, ao prover as razões históricas para ministérios que estão sendo
realizados hoje. As melhores tradições são aquelas que apontam para o futuro mediante
eficientes e produtivos ministérios que alcançam as pessoas com a gloriosa presença do
Evangelho.

Passo:#9: Seja Paciente. Compreenda que são necessários de 5 a 7 anos, e em alguns casos até
mais, para levar uma igreja arraigada em suas tradições do passado a uma nova direção no
futuro.

Passo #10: Persevere e confie em Deus porque é ele que muda mente e corações. À medida
que amamos a Deus e servimos seu povo, ele irá nos ajudar a implementar as mudanças para
um eficiente e gratificante ministério.

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