Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INTRODUÇÃO
Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas a um objetivo comum.
Liderar não é administrar templos, finanças, organizações. Você pode ser um ótimo
administrador das finanças da sua igreja, por exemplo, e não ter nenhuma liderança
nesta área.
1 – FOCOS DO LÍDER:
PESSOAS: elas são o alvo da liderança. Não se lidera coisas, lideram-se pessoas!
OBJETIVO: sem objetivo, o grupo se perde, o líder não sabe para onde liderar seu
grupo. Um objetivo principal. Exemplo: EBD – objetivo: levar almas ao conhecimento
de Jesus, através do ensino da Bíblia.
2 – ESTILOS DE LIDERANÇA:
Autocrática: decide tudo sozinho. Não dá espaço para novos líderes. Exigente. Foco
nos “resultados” e não nas pessoas.
Democrática: não decide nada, deixa tudo para que os liderados decidam. Foco nas
pessoas e não no objetivo.
Volúvel: vai de acordo com a “onda”. Muda o objetivo de acordo com “as
novidades”.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 1
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
3 – TÉCNICAS DO BOM LÍDER:
COMUNICAR: informar de maneira clara, direta e simples. Transmitir a visão da
necessidade de conseguir o objetivo.
INOVAR: aceitar mudanças e novas ideias. A única coisa que o bom líder não cede é
quanto ao objetivo. No caso do líder cristão, não cede quanto á doutrina bíblica.
Motivou: enviou Seu Espírito para que seus discípulos saíssem das casas-
esconderijos. Foi exemplo de conduta em todas as áreas humanas.
Planejou: deu ordens específicas (“amai-vos uns aos outros…” etc.) e escolheu 12
homens para a liderança, treinando-os durante 03 anos.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 2
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
6 – AS 10 BEM AVENTURANÇAS DE UM LÍPER:
Bem aventurado o líder que não busca posições elevadas, mas que foi
convocado ao serviço pela sua habilidade e disposição de servir.
Bem aventurado o líder que sabe para onde está indo e como chegar lá.
Bem aventurado o líder que não fica desencorajado e que não apresenta
alegações para isto.
Bem aventurado o líder que sabe liderar sem ser ditador. Os verdadeiros
líderes são humildes.
Bem aventurado o líder que busca o melhor para os seus liderados.
Bem aventurado o líder que lidera conforme o bem da maioria e não segundo
a gratificação pessoal de suas próprias ideias.
Bem aventurado o líder que desenvolve líderes ao liderar.
Bem aventurado o líder que marcha com o grupo, interpretando
corretamente os sinais do caminho que conduzem ao sucesso.
Bem aventurado o líder que tem a sua cabeça nas nuvens, mas os seus pés na
terra.
Bem aventurado o líder que considera a liderança como uma oportunidade de
servir.
Resistência à mudança.
Falta de autoestima.
8 – O LÍDER MEDÍOCRE.
Têm que estar sempre certos: Eles precisam sempre ganhar as discussões, forçar
as pessoas a concordarem com elas e lazer tudo do seu jeito. Seu ego nunca permite
que eles aceitem que estão errados ou que cometeram um erro. Isso acaba
destruindo qualquer possibilidade de criatividade ou inovação dentro da equipe.
Perdem a calma por qualquer coisa: A maioria dos chefes medíocres usará sua
raiva e temperamento explosivo para controlar ou intimidar os outros.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 3
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Externam seus problemas jogando a culpa nos outros: Ao fazer isso, ao invés
de ajudar a resolver o problema e evitar que ele ocorra novamente, só conseguem
aumentar os ressentimentos e a desmotivação dentro da equipe.
Têm sérios problemas para controlar-se: A maioria dos líderes medíocres tem
que estar permanentemente no controle. Sentem-se perdidos ou desconfortáveis
quando algum outro está no comando. Acreditam que têm todas as respostas, e
acham que sempre devem ter a resposta certa,
Não têm autenticidade e honestidade: acha que pode enganar o público com
pequenas mentiras, meias verdades e falsas promessas, esquecendo-se que com
estes pequenos detalhes na verdade estão cavando sua própria sepultura. As
pessoas podem até esquecer-se de algo que você tenha feito ou dito – mas nunca se
esquecerão de quem você é, como é e como as tratou. O mundo é pequeno – trate-
as bem!
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 4
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Liderança – um desafio ao serviço
A verdadeira liderança não pode ser concedida, nomeada ou atribuída. Deve ser
conquistada. O líder tem que inspirar a confiança e merecer o respeito de seus
liderados.
9 – PRINCÍPIOS DE LIDERANÇA:
Os lideres tocam o coração antes de pedir ajuda:
Você não pode estimular as pessoas à ação a menos que primeiro as estimule com a
emoção (Sentimento). O coração em primeiro lugar, depois e cabeça. Quanto mais
fortes a relação e a ligação entre as pessoas, maior será a probabilidade do consenso
e da união (Relacionamento Saudável baseado no Amor). Mesmo num grupo você
precisa se relacionar com cada pessoa individualmente. As pessoas não se
preocupam com o quanto você sabe até que saiba o quanto você se preocupa com
elas. Para liderar a si mesmo use a cabeça; para liderar os outros, use o coração.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 5
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Qualquer um pode pilotar o barco, mas só um Líder sabe traçar o percurso: As
pessoas precisam de líderes capazes de navegar eficientemente. Os navegadores
vislumbram a viagem com antecedência. ”O líder é aquele que vê mais do que os
outros, que vê mais longe do que os outros, que vê antes dos outros”. Leroy Eims.
Quando o verdadeiro líder fala, as pessoas ouvem: Os olhos revelam (em uma
reunião):
Credibilidade: A intuição aponta caminhos que não são tão óbvios nem tão
facilmente explicáveis. Experiência não garante credibilidade, mas encoraja as
pessoas a lhe dar uma chance de provar que você é capaz. A atuação das duas é
ponto forte para a credibilidade do líder.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 6
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
No reino de DEUS a liderança dever ser exercida por aqueles que
demonstram desejo de servir e não de “aparecer”. O evangelho em si é um
serviço de DEUS aos homens e destes aos seus semelhantes. Examine-se e
veja se o seu desejo é motivado pelo desejo de servir ou, de ser
reconhecido.
Ao líder não pode faltar o conhecimento básico de “boas maneiras”; isso o ajudará
no seu intercâmbio social.
Não se pode exercer uma boa liderança sem conhecimento profundo da vida e dos
problemas dos liderados.
Para ocupar um posto de liderança é preciso conhecer bem a história, princípios, leis,
estatutos, regimento e tudo mais que diga respeito à organização onde será exercida
a liderança.
Nada se faz sem consultar a DEUS. Um razoável período de oração deve preceder
cada decisão.
Nada se faz que não seja do interesse ou para o bem geral do grupo.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 7
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Nada se faz sem a aceitação do grupo. A unanimidade nas decisões é o ideal. Mais de
dez por cento do grupo contrário a qualquer decisão deve fazer com que o assunto
fique sobre a mesa para reestudo.
Nada se faz sem consultar pessoas que já tiveram o mesmo problema ou pessoas
mais experimentadas.
Nada se faz sem ouvir opiniões contrárias, quando há. Nada se faz sem estudar as
várias soluções oferecidas. Nada se faz sem estudar as vantagens e desvantagens.
Nada se faz sem ter, pelo menos, três orçamentos (em se tratando de serviços
entregues a terceiros).
O homem de DEUS que quer colocar-se nas mãos d’Ele para servi-lo deve
ainda lembrar-se dos:
DEUS quando chama tem um trabalho para lhe dar. No reino de DEUS não há
banco de reserva.
DEUS quando chama tem um local para você servi-Lo. Isso não significa que o
seu trabalho não possa ser itinerante.
DEUS quando chama, capacita o obreiro para o trabalho, ou dá o trabalho de
acordo com a capacidade do obreiro.
DEUS quando chama tem um salário razoável para o obreiro. ELE não pode
ser um mau patrão.
DEUS quando chama tem a solução pra todos os problemas que essa
chamada porventura possa ocasionar.
Qualquer obreiro que esteja em dúvida quanto à sua posição deve fazer
as seguintes perguntas para si mesmo…
Perguntas elucidativas:
1) Fui realmente chamado por DEUS para fazer o que estou fazendo, no lugar
onde estou?
2) O que faço, o faço da maneira como o Senhor deseja que isso seja feito?
3) Estarei forçando uma situação?
4) Posição social, remuneração, comodidades, interesses pessoais ou familiares
estarão bloqueando uma decisão acertada?
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 8
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
5) Estará na hora de pensar em mudança de campo ou de atividade?
Ser líder não deve ser tomado como uma honra e sim como uma oportunidade de
servir a DEUS. O homem servir a DEUS, isso é uma HONRA, mas não se pode servir a
DEUS sem servir aos homens. Antes de ser um líder entre os homens você precisa ser
um humilde servo diante de DEUS.
2 – Façam com que as suas expectativas sejam claramente conhecidas - De que outra
maneira você espera que as pessoas possam satisfazer as expectativas que você tem
sobre elas? Nunca assuma que uma pessoa, seja ele membro da igreja ou um líder de
um departamento, já saiba – sem que você antes a tenha claramente comunicado –
quais são as expectativas que você tem sobre o trabalho e função que você delegou.
Não tenha medo de dizer exatamente o que você espera do trabalho e ministério
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 9
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
daquela pessoa. Diga a ela antes dela se engajar no trabalho e faça isso tão
frequente quanto possa.
5 – Aceite as diferenças das pessoas e tire vantagem disso - Nem todas as pessoas se
tornam a estrela da sua equipe. Algumas pessoas vão se superar e outras não irão
sair do lugar. Portanto, da mesma maneira que você trata o seu filho como se ele
fosse o único, trate também aquela pessoa conforme a singularidade dela.
9 – Admita seus erros - Ao contrário do que possa parecer sinal de fraqueza, isso é
um sinal de vitalidade e saúde.
10 – Não prometam – cumpram – Apenas duas coisas podem acontecer quando você
promete algo a alguém, e nenhuma das duas é muito boa. O cumprimento de uma
promessa é sempre esperado; e uma promessa não cumprida pode acabar com um
relacionamento.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 10
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
12 – Dê às pessoas as informações que elas precisam para fazer o trabalho que lhes
foi dado – antes mesmo delas necessitarem de tais informações - Para muitos
voluntários, informação é alguns dos recursos necessários, mas que estão pouco
disponíveis. Ao delegar um trabalho, ofereça todas as informações que estiverem ao
seu alcance.
BUSCANDO O FEEDBACK
Se você deseja obter um feedback de qualidade de membros da sua equipe de
ministério, eis aqui algumas sugestões:
Encontre-se com essa pessoa (apenas uma de cada vez) por uma hora ou duas pelo
menos uma vez a cada 90 dias. Evite que esse encontro seja nas dependências da
igreja. Talvez a melhor opção seja num almoço ou jantar.
Deixe claro que esse encontro não é nada formal e que você não tem uma agenda e
que tudo que você deseja é um honesto feedback (bate papo). Isso significa que você
deverá falar pouco e ouvir muito.
Pergunte sobre como essa pessoa está vendo as recentes realizações na igreja, etc.
Faça um esboço dos planos que você tem (tanto quanto você possa) para com a
igreja ou para com algum determinado departamento o qual você espera algum
feedback dessa pessoa. A seguir, pergunte como essa pessoa se vê dentro desse
plano e na igreja de um modo geral em longo prazo. É possível que esta pessoa
venha revelar algum interesse ou habilidade que pode ser usado em algum projeto
posterior.
Peça a opinião dessa pessoa sobre a perspectiva que ela possa ter sobre como
membros de ministério podem ainda aprimorar a forma de trabalharem juntos como
equipe e peça também uma sincera avaliação da sua própria (você) liderança na
igreja. Nota importante: É possível que essa pessoa hesite em lhe dar qualquer
feedback (sugestões) pessoalmente. Se este for o caso, encoraje-a a lhe escrever um
e-mail com as suas recomendações e sugestões.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 11
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Apresse-se a corrigir qualquer problema que porventura possa surgir. A pior coisa
que pode acontecer é você obter um feedback e não fazer absolutamente nada a
respeito da matéria.
Ore! Invista tempo em oração com alguns amigos que já tenham algum interesse
nesse ministério. Peça a Deus que lhes dirija a cada passo dessa nova jornada.
(Colossenses 4:2)
* Peça a Deus para lhes mostrar cada passo a ser dado em fé a fim de levar avante
esse ministério. (Mateus 21:12)
* Comece a orar pelos desdobramentos desse ministério. Ore para que muitos
venham a conhecer a Cristo como Salvador e Senhor. Ore especificamente por
pessoas que possam vir a participar desse ministério. Ore para que Deus providencie
a liderança necessária para esse ministério. (Mateus 28:18-20)
Busque Mentores! Você conhece alguém que já está fazendo algo parecido com o
que você vem sonhando? Não se acanhe. Peça ajuda.
Publique. Torne publico o seu desejo de fazer desse ministério algo relevante e
abençoador.
Reúna. Traga as pessoas certas para a formação do núcleo base. Persevere. Lembre-
se: nada de significativo acontece da noite para o dia. Vale a pena meditar em Gl 6:9.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 12
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
pessoa ao ouvi-la com atenção. Você também fará com que a pessoa passe a se
sentir bem a respeito de você, uma vez que você foi aberto e pronto a ouvi-la. Uma
palavra de cautela: não importa quão difícil isso venha a ser, é por demais,
importante que você não diga nada até que o crítico conclua o que tem a dizer ou lhe
faça uma pergunta.
4 – Peça por exemplos dos seus erros - faça isso com um sincero desejo de ir à raiz
do questionamento da outra pessoa. Não tenha uma atitude negativista, sarcástica
ou antagonista. Faça as perguntas que puder a fim de ajudá-lo (a) a entender a
situação e demonstre o seu desejo de ouvir a outra pessoa.
6 – Nunca acuse o crítico de ser injusto - mesmo que você acha que a crítica não é
justa, você pode estar certo que essa não é a opinião do crítico. Você poderá
eventualmente ser capaz de convencer a pessoa do erro dela, mas você não irá
conseguir isso simplesmente acusando-a.
10 – Agradeça a Deus - Ao longo dos anos eu tenho crescido e aprendido muito mais
com os meus críticos do que com pessoas que concordam comigo. Portanto, a essas
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 13
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
pessoas eu tenho expressado a minha gratidão por me ajudarem a crescer em áreas
que venho resistindo à ação de Deus.
Uma das coisas mais importantes que você pode fazer a fim de aprimorar o seu
ministério é – numa base constante e disciplinada – encorajar o seu povo. Pequenos
gestos – creia – podem fazer uma diferença monumental na sua relação com o seu
povo.
Talvez, por serem “pequenos” a nossa tendência é a de imaginar que eles possam ser
dispensáveis. Porém, nada pode estar mais longe da verdade do que pensar e agir
dessa maneira. A sua equipe de trabalho é gente, e gente precisa de encorajamento
e apreciação. O autor de Hebreus declara: Consideremo-nos também uns aos outros,
para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Hebreus 10:24.
Um simples: “Olha, quero que você saiba que eu aprecio demais a sua colaboração
preciosa na nossa equipe e a maneira dedicada com que você tem se empenhado a
fim de fazer do nosso projeto um real sucesso.” Palavras genuínas como essa podem
fazer uma diferença incrível na vida de alguém!
Dê a eles uma folga. Lembre-se que você está trabalhando com voluntários. Essas
pessoas têm as suas agendas cheias, tem problemas, dúvidas e aflições e talvez o
melhor presente que essa pessoa possa receber numa determinada semana é uma
ausência em mais uma reunião. Você já considerou dizer a essa pessoa: “Olha, você
tem feito um trabalho extraordinário na nossa equipe e eu gostaria que você
descansasse essa semana, e não viesse para a reunião, que tal investir um tempo
extra com a família?”.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 14
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Compre um presente para ele (a). Com um pequeno mais significativo presente diga
a essa pessoa: “Ei, sabe de uma coisa? Eu quero lhe dizer que tenho apreciado
demais a contribuição que você tem dado à nossa igreja e ao Reino de Deus; isso
aqui (presente) é apenas um pequeno gesto de apreciação em função do muito que
você tem representado para todos nós.” Atitude como essa produz maravilhas!
Nunca se esqueça de dizer: “Obrigado!” Claro que as pessoas estão trabalhando para
Deus e que devem, por obrigação, fazer o melhor para o Senhor. Mas elas são
humanas e, portanto, precisam ser encorajadas e apreciadas. Portanto, nunca é
demais a palavra “obrigada” ou um pequeno cartão expressando por escrito a sua
gratidão.
A MOTIVAÇÃO PESA
Você está consciente da importância que o ingrediente “motivação” tem na sua
comunicação? Como líder, os seus comentários tem um impacto enorme sobre como
os membros de uma equipe se sentem a respeito da igreja e do papel que eles
representam na mesma. Eis aqui duas simples sugestões que podem lhe ajudar a
elevar o moral da sua equipe de trabalho e aprimorar a autoestima deles. Em cada
reunião, faça algumas declarações positivas a respeito de cada membro de equipe.
Seus comentários devem ser sinceros, fatídicos e relevantes em relação ao trabalho
que aquela pessoa vem desempenhando.
Cada vez que você falar com um membro da sua equipe de ministério, faça uma
descritiva e positiva declaração sobre como aquela pessoa está indo num
determinado projeto ou encargo.
A Lei de Murphy – Nada é tão fácil como aparenta ser; tudo é muito mais demorado
do que se espera; e se alguma coisa pode dar errado, dará errado e no pior momento
possível.
A Lei do Nélio – Nada é tão difícil como aparenta ser; tudo é mais gratificante que
você espera ser; e se alguma coisa pode dar certo, dará certo no melhor momento
possível.
Evitar aceitar voluntários apenas porque eles querem o trabalho ou porque estão há
muito tempo sem fazer nada. Em vez disso concentre-se na regra dos “três certos”:
Pegue o voluntário certo, para o trabalho certo e na hora certa.
Providenciar oportunidades para aqueles que podem lhe ajudar por apenas um
período de tempo limitado. Estratégias: tarefas compartilhadas ou em co-lideranças
de grupos ou projetos, menos reuniões face a face e mais contatos via e-mail, fax ou
telefone.
Trouxer a sua equipe de voluntários para uma – bem planejada – reunião anual de
um dia. Agenda: questões problemáticas, alocação de recursos e mudanças que
afetam a vida operacional da igreja. Bônus: Você verá quão bem os seus voluntários
irão interagir.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 16
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Publicidade. Eles publicam a necessidade que tem de uma maneira tão
eficiente que as pessoas se perguntam: “O que eu preciso fazer?” “De que
maneira eu posso me envolver? ”.
Quais as experiências que eles já tiveram pelo qual pode afetar a maneira deles
receberem a minha mensagem?
E depois de você falar faça uma crítica da sua própria fala ao fazer a si mesmo essas
perguntas:
Se a mensagem – para mim é óbvia – por que eles não compreenderam a minha
mensagem?
Mas o fato é que nós não manejamos o tempo, isto porque ninguém tem essa
habilidade. O que podemos manejar somos nós mesmos e a maneira como nos
relacionamos com os eventos que nos confrontam numa base diária. Nós não
manejamos o tempo. O ponteiro do relógio é que avança segundo após segundo, a
despeito de estarmos ocupados em alguma tarefa ou não. O que fazemos é manejar
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 17
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
a nós mesmos. Nós decidimos o que fazer e no que nos envolver. O problema e a
solução residem não no tempo, mas em nós.
Da mesma forma nós não manejamos dinheiro. Uma pilha de dinheiro pode ficar
estático num determinado lugar se ninguém nela tocar. O dinheiro não crescerá e
não encolherá. O que manejamos é a nós mesmos e as decisões que faremos em
relação sobre como vamos gastar ou investir aquele dinheiro. Portanto, a medida
que prosseguimos na nossa jornada de vida, um fundamento que não podemos
perder de vista, uma vez que ele é por demais importante, está no fato de que nós
não manejamos coisa alguma – nós manejamos a nós mesmos!
De que maneira podemos manejar a nós mesmos? Eis aqui alguns lembretes a
considerar:
1) lembre-se que é você quem decide - Esteja certo de ter isso sempre em mente: eu
só posso manejar a mim mesmo. Eu é que decido a maneira sobre como vou agir e
reagir em cada situação. Dwight D. Einsenhower estava correto quando afirmou: “A
história do homem livre não é escrita pelo acaso, mas pelas escolhas, pelas suas
escolhas.” Tanto o Antigo como o Novo Testamento salienta esse princípio, a
parábola dos talentos é a prova contundente da decisão sobre o que fazer com o um
dois ou cinco talentos recebidos.
3) Lembre-se que é imperativo que você diga “não”. - Aprenda a dizer “não” com
um sorriso no rosto. Aqui é que a maioria de nós fracassou. Porque temos feito dos
nossos ministérios nossos ídolos, a simples noção de desaprovação de certas pessoas
traz consigo o pavor do fracasso. Como dizer não a alguém de quem tanto
dependemos? A resposta para isso talvez esteja num próximo artigo. O fato, porém,
é que existem momentos e – novamente – você terá que tomar a decisão de
obedecer aquilo que o Senhor Jesus ordenou: “Seja a sua palavra sim, sim ou não,
não”. Só quando realmente cremos no Evangelho é que podemos estar livres em
Cristo para com total integridade dizer “não”.
Portanto, é saudável sempre também relembrar a nós mesmos que uma das mais
preciosas dádivas que Deus nos deu foi a habilidade de escolher. Por essa razão nós
podemos manejar a nós mesmos apropriadamente e de acordo com as prioridades
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 18
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
que sentimos ser as prioridades que Deus tem estabelecido para as nossas vidas. Em
Atos 20:24 Paulo nos dá o seu exemplo de escolha e decisão pessoal ao definir
claramente o seu foco e a maneira sobre como ele manejava a si mesmo: “Todavia,
não me importo, nem considero a minha vida de valor algum para mim mesmo, se
tão-somente puder terminar a corrida e completar o ministério que o Senhor Jesus
me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de Deus. ”
Certamente que o foco no Evangelho deu a Paulo muito mais que ele esperava que
pudesse obter. E a minha confiança é que essa também é a promessa de Deus a mim
e a você
EXELENTES RECURSOS
Quando as pessoas pensam alcançar um determinado alvo ou sonho,
frequentemente elas iniciam essa trajetória verificando os seus recursos, a fim de
determinar se podem ou não obter ou alcançar aquilo que desejam. É sábio agir
dessa maneira. Mas onde a maioria das pessoas falha, nessa fase da empreitada, é
que elas tendem a se concentrarem na utilização dos recursos errados.
Dê uma examinada na pequena lista que lhe dou abaixo. Se você tiver dinheiro, mas
não tiver essas qualidades, você não irá muito longe, ainda que tenha todos os
recursos financeiros disponíveis. Por outro lado, se você tiver essas qualidades, mas
ainda existirem carências no departamento de dinheiro, mesmo assim você poderá ir
em busca e, eventualmente, alcançar o sonho ou alvo desejado.
Desejar algo com intensidade é muito mais do que uma simples vontade passageira.
À semelhança do profeta Jeremias, é algo que lhe queima por dentro, algo profundo
e ardente em seu coração, sempre presente em sua mente. Pergunta: você tem esse
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 19
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
tipo de desejo? Tem-se – tudo é apenas uma questão de tempo – você realizará
aquilo que sonha realizar.
2. Visão. – Robert Schuller disse certa vez: “As pessoas não têm problema de
dinheiro, elas têm contínuo problema de visão.” Se você tem visão por alguma coisa,
você irá atrair o dinheiro que você precisa. É a visão que tem a habilidade de atrair
outros visionários para um plano espetacular, para um Grande Panorama, de
promover grandes conspirações contra o império das trevas. Você pode,
honestamente, afirmar primeiramente a você mesmo que traz consigo uma visão
sobre aquilo que deseja alcançar? Você pode ver a realização tão desejada, já
concretizada, mesmo que ela esteja ainda na fase embrionária? Você pode ouvir o
seu barulho? Pode sentir o seu aroma?
É uma prática incontestável na vida, que as pessoas que realmente alcançam seus
objetivos são aquelas que simplesmente desistem de desistir. A verdade é que
muitas são as vezes que um determinado prêmio é perdido porque não
perseveramos o suficiente. Riqueza, talento, Geniosidade e instrução são elementos
importantes, mas eles não podem e jamais poderão tomar o lugar daquela pessoa
que possui uma tenacidade, uma perseverança a toda prova.
Pergunta: Você persiste mesmo quando as coisas ficam muito difíceis e os obstáculos
aparentemente se tornam intransponíveis? Quando o alvo parece ser algo
simplesmente inatingível… você desiste ou você se levanta altaneiramente disposto
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 20
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
a perseguir o seu sonho, até vê-lo concretizado? Se você persistir, você irá alcançar o
seu sonho mesmo que você não tenha os recursos financeiros.
Conclusão – Ao longo da minha vida, tenho observado que homens e mulheres deste
mundo, que conseguiram a concretização dos seus sonhos foram pessoas que não
encontraram facilidades à sua frente. Eles enfrentaram momentos de pavor. Muitos
medos. Medo da perda. Medo da humilhação. Medo do fracasso. Mas o que
distingue essas pessoas do restante do mundo é que todas elas – sem exceção –
foram pessoas de grande persistência. Quando uns desistiam, eles persistiam mesmo
sem os recursos financeiros e outros preciosos recursos que eles simplesmente não
possuíam. Eles apenas tinham um sonho – um grande sonho – e a coragem de seguir
em frente, sem se importar com o custo. Paulo, o notável apóstolo do Novo
Testamento e o maior plantador de igrejas de todos os tempos, é um exemplo claro
de tal determinação. (At 20:24; Fp 3:12-13.) ”Coragem não é a ausência de medo;
coragem é seguir em frente apesar do medo.” G.K. Chesterton. Qual é o seu mais
precioso recurso? Com certeza não é dinheiro. Certamente que existem recursos
muito mais excelentes do que o dinheiro conforme compartilhei com você. Desejo,
Visão, Persistência podem fazer toda a diferença do mundo e eles podem ser o
presente de Deus a você. Busque-os.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 21
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Enfrentando as Ondas das Mudanças
Trazer mudanças para uma igreja tradicional lembra de certa forma dirigir um jet ski,
que espalha ondas sobre a calmaria de um lago. Pode ser algo gratificante e
empolgante, mas eventualmente é capaz de ser desastroso.
Passo#1: Abençoe o Passado. - A não ser que você seja o plantador da igreja, você –
irremediavelmente – estará construindo sobre o fundamento de outros. Foi o
compromisso, sacrifício e amor deles pelo Senhor que tornou possível a existência da
sua igreja e o lugar que hoje ela ocupa. Sempre respeite e honre os líderes que
serviram com fidelidade.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 22
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Passo#5: Ilustre como a mudança traz consigo os valores de um ministério do
passado. - numa certa igreja bastante tradicional o novo líder quis mudar a reunião
de oração do meio da semana para um ministério de grupos pequenos. A liderança
ajudou o povo a compreender que o objetivo da reunião do meio de semana era o de
orar. A liderança argumentou ainda que um número maior de pessoas estaria orando
se vários grupos pequenos estivessem reunidos em horários diferentes durante a
semana. A igreja, como resposta, concordou em fazer uma experiência neste sentido.
Passo #7: Ouça e Ame. - Líderes precisam dar às pessoas o tempo necessário para
que elas possam compartilhar seus sentimentos, extravasar suas frustrações e se
tornar familiarizadas com os novos estilos de ministério. É sábio prover pequenos
fóruns reunindo grupos pequenos de cada vez, onde essas pessoas possam fazer
perguntas, em lugar de uma reunião envolvendo toda uma Assembléia geral de
igreja.
Passo #8: Comunique o fato de que as tradições são muito mais honradas e
valorizadas quando incorporadas em novos ministérios. - existem tradições mortas
e tradições vivas. As mortas continuam a ser lembradas com muito pouco ou
nenhum impacto na vida das pessoas. As tradições vivas continuam, ao prover as
razões históricas para ministérios que estão sendo realizados hoje. As melhores
tradições são aquelas que apontam para o futuro mediante eficientes e produtivos
ministérios que alcançam as pessoas com a gloriosa presença do Evangelho.
Passo #10: Persevere e confie em Deus porque é ele que muda mente e corações. -
À medida que amamos a Deus e servimos seu povo, ele irá nos ajudar a implementar
as mudanças para um eficiente e gratificante ministério.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 23
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Desde 1992 tenho me envolvido no levantamento de sustento pessoal e a partir de
então tenho aprendido algumas lições que têm me ajudado acrescer nessa tarefa
que eventualmente produz desencorajamentos.
Quero testificar que apesar dos desafios que o levantamento de fundos sempre me
traz, a minha fé tem sido aumentada através desse ministério. Através do
levantamento de fundos para o meu ministério, tenho ganhado novos e preciosos
amigos e tenho também ganho um real prazer em atingir certos alvos financeiros que
tenho estabelecido.
O Senhor tem sido extremamente gracioso para comigo nessa área e, portanto, meu
objetivo é o de lhe encorajar e lhe passar um pouco daquilo que a prática do
levantamento de fundos tem me ensinado.
Ao escrever uma carta para uma pessoa, escreva-a como se estivesse falando com
um amigo íntimo.
Uma carta que tem o objetivo de levantar fundos não pode ser longa e – obviamente
- enfadonha, – portanto, não use mais do que no máximo duas páginas.
Nunca termine a primeira página com um ponto final. Force o leitor a ir para a
segunda página e lá termine a sua sentença.
Dê ênfase nos benefícios. Deixe as pessoas saberem o que irá acontecer com o
resultado da parceria financeira na qual elas se envolverão.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 24
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
10 MANEIRAS DE GASTAR MENOS TEMPO EM REUNIÕES
Recentemente a esposa de um líder de uma igreja me fez saber que ela estava
saturada de ter que esperar pelo seu marido até altas horas da noite em função de
reuniões de diretoria da igreja. Eu entendo e compartilho a frustração dessa senhora.
Reuniões longas e improdutivas, que poderiam ser cortadas pelo menos pela
metade, são algo que muitas igrejas não conseguem eliminar. Permita-me lhes dar
10 maneiras de gastar menos tempo em reuniões:
9 – Mantenha a discussão dinâmica, mas na trilha certa. - faça com que os membros
resolvam a questão que está sobre a mesa antes de entrar em outros assuntos.
Encoraje os membros a edificar sobre a ideia um do outro.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 25
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
A realidade é que as pessoas podem não ouvir o que você diz, mas elas observam os
seus passos. E mais: as pessoas fazem aquilo que elas veem. Em outras palavras, uma
das ferramentas mais poderosas à sua disposição é a sua atitude como líder. Apesar
das pessoas nem sempre crerem naquilo que você diz, certamente que elas creem
em tudo que você faz. E aquilo que elas veem você fazer frequentemente – se
transforma naquilo que também elas irão fazer.
A questão, portanto, é: O que é que o seu povo está vendo na sua liderança?
Quantas dessas positivas influências abaixo fazem parte do seu repertório?
1 – Honestidade - A sua palavra tem realmente peso? Pode o seu povo confiar que
assim que você tiver algo importante que envolve a vida deles, eles ouvirão
diretamente de você? As suas atitudes e ações têm deixado cristalinamente claro
que você não irá enganá-los ao alimentá-los com meias verdades? …pois estamos
tendo o cuidado de fazer o que é correto, não apenas aos olhos do Senhor, mas
também aos olhos dos homens. II Coríntios 8:21.
4 – Consideração - você tem compaixão das pessoas que estão em dificuldade? Você
tem ajudado pessoas a readquirir a sua dignidade e respeito próprio? Você tem
consideração com o tempo das pessoas ou a sua agenda é que vem sempre em
primeiro lugar? Compartilhem o que vocês têm com os santos em suas necessidades.
Pratiquem a hospitalidade. Romanos 12:13
5 – Prestação de contas - você – honestamente – tem hoje alguém com quem você
se abre completamente e presta contas da sua vida? (Mais sobre esse assunto ver
artigo “Prestando Contas. ”) Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e
orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e
eficaz. Tiago 5:16
6 – Dedicação - Você tem aquela atitude de “dar tudo de si” na mesma intensidade
que você requer de outros? Além disso, pelo amor ao templo do meu Deus, agora
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 26
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
entrego, das minhas próprias riquezas, ouro e prata para o templo do meu Deus,
além de tudo o que já tenho dado para este santo templo. I Crônicas 29:3
7 – Lealdade - O estado das suas ovelhas é algo que está no topo das suas
prioridades? Você tem ganhado a lealdade delas por ter dado a elas a sua? Esforce-se
para saber bem como suas ovelhas estão, dê cuidadosa atenção aos seus rebanhos.
Provérbios 27:23
8 – Altruísmo - Você tem estado menos preocupado com a sua imagem, fama e
reputação e mais interessado em colocar outras pessoas em “frente da câmera” do
que a si mesmo? Todavia, não me importo, nem considero a minha vida de valor
algum para mim mesmo, se tão-somente puder terminar a corrida e completar o
ministério que o Senhor Jesus me confiou, de testemunhar do evangelho da graça de
Deus. Atos 20:2
9 – Horário - você tem observado a sua pontualidade nos seus compromissos? Você
tem dado feedback às pessoas da mesma maneira que tem exigido delas? “Por que
você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que
está em seu próprio olho? ” Mateus 7:3
Se você é como a maioria das pessoas, você possivelmente irá dizer que o
crescimento da sua igreja está numa relação e proporção direta com a qualidade da
celebração dos seus cultos aos domingos.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 27
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Mas afinal, o que é exatamente uma adoração comunitária celebrativa? Quais são os
insights necessários para que criemos tal celebração? Quais os elementos ou os
componentes de uma eficiente celebração comunitária?
Definição Geral
Definir com clareza e objetividade uma celebração de culto não é algo fácil. No
entanto, todos podem reconhecer quando nos encontramos dentro de uma eficiente
e edificante celebração.
1. As pessoas são atraídas. - uma adoração celebrativa ocorre quando pessoas vêm
à igreja porque desejam realmente estar ali, e não pelo fato de terem que ali estar.
2. As pessoas trazem seus amigos. - uma adoração celebrativa não apenas atrai
pessoas, como estas terminam por se transformar numa razão para que amigos e
convidados sejam a ela trazidos.
Insight #2: - A adoração celebrativa empolga aqueles que dela participam. Em certas
celebrações bastam alguns segundos para que se possa sentir uma atmosfera
altamente contagiante. Não é fácil descrever o sentimento; contudo, ainda assim
podemos instintivamente saber quando uma celebração traz consigo certos
elementos que não são encontrados em ouras celebrações.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 28
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Apesar de – obviamente – não querermos criar um falso entusiasmo, a realidade é
que, quando adoradores experimentam uma forte energia eles afirmam que aquela
adoração foi celebrativa. Se, no entanto, o nível de energia e vitalidade foi baixo,
chances muito fortes irão indicar que eles nunca mais retornarão.
Aprimorando a adoração
Nos dias atuais a nossa sociedade esbanja ricas informações mediante imagens constantes,
vendas em “bits” de pouquíssimos segundos, e outros estímulos criativos para lhes prender a
atenção. Contrastantemente, porém, quando as pessoas vêm à igreja o que elas com
freqüência encontram é um ambiente de lentidão e morosidade, com pouquíssimo ou
inexistente apelo visual. Conseqüentemente, quando confrontada com a falta de estímulo, a
mente das pessoas tende a divagar.
Apresento a seguir cinco idéias/sugestões que você pode usar a fim de criar uma adoração
celebrativa mais empolgante, o que sem dúvida irá segurar a atenção do seu povo.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 29
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
5. Use variedade – Uma eficiente adoração celebrativa usa uma variedade de elementos na
adoração. Essa variação é vital no objetivo de manter a atenção dos participantes. Para
aprimorar a adoração você pode incluir uma variedade de elementos, tais como: participação
de um ministério de teatro, implementação de pequenos esquetes – sempre dentro do tema
central –, entrevistas, vídeo, testemunho intercalado num dos pontos do sermão, solo musical
etc.
Conclusão
Uma adoração celebrativa começa com um planejamento antecipado. Portanto…
Recrute seu grupo de louvor, e com eles comece a desenvolver celebrações criativas.
Porém, as coisas não têm que necessariamente ser dessa maneira. Você pode fazer das suas
reuniões um momento de positivas experiências se essas reuniões forem conduzidas com a
abordagem correta. Tudo o que é necessário é mesmo a abordagem correta. Eis alguns passos
imprescindíveis para uma saudável e produtiva reunião:
Ele fazia isso todas as vezes que a diretoria se reunia e como resultado disso, o nível da
reunião caia de qualidade, uma vez que o que estava para ser introduzido na reunião eram
temas negativos e deprimentes. Essa é a razão pela qual é muito importante que todos os
itens sejam colocados na mesma agenda.
2 – Prepare uma agenda que realmente funcione. - Antes de uma reunião, aos membros da
mesma, deve ser dada a oportunidade de dar ao diretor presidente ou ao líder da corporação,
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 30
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
os itens a serem incluídos na agenda da reunião. Após este primeiro passo, o grupo se reúne e
discute apenas os itens que estão na agenda.
Ao fazer isso com antecipação, anula-se o fator surpresa. A construção de uma agenda ajuda
também a manter as coisas numa perspectiva positiva e produtiva. Para que uma agenda
realmente venha a funcionar ela deve constar de três itens indispensáveis: itens de
informação, itens de estudo e itens de ação.
a – Itens de Informação. - Toda reunião deve começar com uma nota positiva e a seção de
informação faz com que isso seja possível. Minha sugestão é a de incluir cinco a seis relatórios
positivos sobre algumas coisas que estão acontecendo na igreja. Itens de informação devem
também incluir futuros eventos, reuniões etc. Em algumas reuniões de diretoria, finanças
freqüentemente é o primeiro tópico a ser abordado e dali nada mais se move. Os itens de
informações devem ser breves, talvez não mais do que sete minutos. Deve ser o tempo apenas
suficiente para abrir o apetite e criar uma atitude positiva para todo o restante da reunião.
b – Itens de Estudo. – Esta segunda parte da agenda sempre contém o maior número de
itens. Noventa e cinco por cento de qualquer reunião deve ser gasto “estudando” ou
discutindo os itens que envolvem alvos da igreja/organização. Uma importante regra que deve
ser implementada nesta agenda é nunca votar ou decidir sobre um item que está sendo
apenas estudado. A pressão em votar faz com que as pessoas tomem partido, e como
consequência promove-se desencorajamento e perda de criatividade. Ao começar a usar este
sistema você pode manter alguns itens na seção “estudo” por vários meses principalmente se
for um assunto controverso. Por outro lado outros assuntos menos controversos podem ser
estudados em apenas uma reunião e a seguir enviados para a próxima reunião da assembléia.
c – Itens de Ação. - A última seção da agenda contém itens de ação. Se cada um deles já foi
estudado na seção “itens de estudo” se a matéria já foi discutida, então ela está pronta para
ser votada. Uma vez que você usar este sistema não será necessário gastar mais do que cinco
minutos nos itens de ação. Se você se sente frustrado com reuniões de diretoria/conselho,
lembre-se de que você não é um caso isolado. Muitos de nós sonhamos com um mundo sem
reuniões. Mas a verdade é que nós precisamos dos nossos membros de diretoria/conselho.
Eles nos dão perspectiva, experiência e segurança que não temos em nós mesmos. Como o
autor de Eclesiastes afirma: “É melhor serem dois do que um”.
Entretanto, não obstante o que muitos pensam, números não são um mal necessário. O autor
do livro de Atos comunicou cuidadosamente o crescimento da igreja usando registros e
estatísticas. De 120 pessoas (At 1:15) ela subiu para 3.000 (At 2:41), acrescentou outros 5.000
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 31
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
homens e, quando os números se expandiram, o crescimento foi simplesmente registrado
como “multidão de homens e mulheres” At 5:14. Considere a parábola da Ovelha Perdida em
Lucas 15. O pastor deixou noventa e nove ovelhas em campo aberto para ir em busca de uma
que se havia perdido. Mas como ele sabia que uma estava perdida? Obviamente ele as
contara…
De modo similar, manter um acurado registro ministerial pode dar-nos uma compreensão
objetiva sobre o real estado da nossa igreja. Apesar de estatísticas não levarem ninguém a
Cristo ou promoverem o crescimento de ninguém no Senhor, o fato é que elas podem nos
assistir na compreensão sobre onde, quando e como nosso ministério pode ser mais eficiente.
Por exemplo: uma igreja pode trabalhar exaustivamente em sua intenção de atrair novas
pessoas para ela, e ainda falhar em incorporá-las à vida da igreja. Pelo fato de se observar
cuidadosamente o padrão de freqüência de novos membros, torna-se fácil verificar quais as
pessoas que estão se envolvendo na igreja e quais as que não estão, e a partir desses dados
providenciar uma resposta adequada.
1. O que atrai pessoas para a igreja. - Poucas igrejas sabem o que realmente atrai pessoas a
elas. Perguntar às pessoas novas sobre como ouviram a respeito da sua igreja, e
cuidadosamente registrar suas respostas irá apresentar um quadro mais realístico e
abrangente da presença da sua igreja na comunidade. Isso lhe dará ainda subsídios para
concentrar seu foco e seus esforços a fim de alcançar mais e mais pessoas para Cristo.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 32
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
3. Como pessoas se tornam membros da sua igreja. - As pessoas se tornam membros de uma
igreja mediante conversões, transferências, e crescimento biológico. Fazer um
acompanhamento desse quadro específico por um período de três anos irá permitir que você
veja onde os esforços evangelísticos da sua igreja são fortes, e onde precisam de uma ênfase
maior.
4. Como as pessoas encontram a Cristo em suas igrejas. - Entrevistar novos convertidos a fim
de descobrir como eles fizeram seu compromisso com Cristo irá salientar aqueles ministérios e
indivíduos que foram mais eficientes na trajetória da sua igreja.
• Registro em cartões: Os cartões com nome, endereço e telefones podem ser de grande
benefício para que um sólido acompanhamento possa tomar lugar. É importante que uma
grande ênfase seja dada por intermédio do púlpito para que as pessoas preencham esses
cartões.
Conclusão:
Registros são mais acurados quando feitos numa base semanal. Não há dúvida de que, se você
mantiver registro, sua igreja será ajudada no processo de obediência à Grande Comissão.
Onde buscar orientação? No jornal? Na T.V? Ou você “vai às cegas?” Se a sua postura for como
a da maioria das pessoas, você irá buscar informações com familiares, colegas de trabalho ou
amigos. O pessoal da área de propaganda chama isso de marketing “boca a boca”. Essa é –
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 33
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
comprovadamente – a maneira mais eficiente de anunciar qualquer produto – até mesmo uma
igreja!
Exemplos bíblicos
O anúncio de boca em boca é apresentado nas Escrituras como uma história, um relato, um
movimento de Deus, uma reputação e um rumor. Rumores são caracterizados como bons
rumores ou como rumores maledicentes e nocivos (II Co 6:8). Cristãos são encorajados a
pensar e a espalhar bons rumores (Fp 4:8).
O ministério de Jesus foi predominantemente comunicado pelo modelo “boca a boca”. Depois
de ressuscitar uma pessoa, Lucas registra que “… esta notícia a respeito dele divulgou-se por
toda a Judéia e por toda a circunvizinhança.” (Lc 7:17).
Um exemplo clássico de anúncio boca a boca é encontrado em I Tss 1:8. Escrevendo sobre a
igreja em Tessalônica, Paulo diz: “Porque de vós repercutiu a palavra do Senhor não só na
Macedônia e Acaia, mas também por toda parte se divulgou a vossa fé para com Deus, a tal
ponto de não termos necessidade de acrescentar coisa alguma…
2. Qualidade dos Cultos - Os cultos devem ter uma qualidade consistente, a ponto de
superarem a qualidade dos cultos anteriores;ou – em outras palavras – consistentemente
bons. Por exemplo, se a adoração é excelente num domingo a cada mês, e medíocre nos
demais domingos, será difícil espalhar bons rumores. Os membros só espalharão boas notícias
quando estiverem seguros de que a adoração terá uma boa qualidade todos os domingos.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 34
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
3. Entreviste as Pessoas - Traga pessoas à frente, até a plataforma, e as entreviste, sejam elas
membros ou não. A única condição é que tenham um testemunho positivo, encorajador e
contundente a compartilhar, a respeito da eficiência e ação da igreja na vida delas.
4. Cultive Relacionamentos Influentes - Certo pastor visitou uma ocasião o prefeito de sua
cidade. Depois das apresentações iniciais o prefeito perguntou ao pastor de que forma ele
poderia ajudá-lo. O pastor agradeceu, respondendo que dispensava qualquer ajuda ou favor. E
esclareceu que marcara aquela visita apenas para saber de que maneira ele – pessoalmente -,
e sua igreja, poderiam ajudar o prefeito no desempenho do seu trabalho. Antes de sair ele
orou com o prefeito, pedindo a sabedoria de Deus e suas bênçãos para aquele homem. O
prefeito ficou impressionadíssimo com aquela visita, porque se deu conta de que aquele
homem não o visitara com uma agenda que lhe trouxesse benefícios pessoais. Não é
necessário tecer muitas conjecturas para chegar à conclusão de que o prefeito só teria coisas
boas a dizer do pastor e da sua igreja.
5. Edifique Solidamente - Complete os projetos que você iniciou. Trabalhe com pequenos
alvos, assegurando-se do sucesso do seu empreendimento. E faça anúncio público, quando tal
projeto estiver concluído. Tire fotos, slides, e registre o sucesso da tarefa concluída. Então
exiba-os, relembrando seu povo durante todo o decorrer do ano. Desenvolva um vídeo ou
uma brochura especial a respeito das realizações da sua igreja.
8. Distribua Cartões de Visitas - Providencie cartões de visita com endereço da sua igreja,
horário de cultos e a forma de chegar até ela. Dê a cada membro 52 cartões, um para cada
domingo do ano, e encoraje-os a trazerem seus amigos à igreja.
A sua igreja tem uma maneira natural de espalhar bons rumores mediante o marketing “boca
a boca”?
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 35
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Se não tem, certamente você necessita desenvolver uma estratégia que possa ajudá-lo
mediante o mais eficiente e significativo método de espalhar bons rumores.
Sob uma variedade de pontos de vista a igreja acabou se tornando uma das maiores na sua
região. Tecnicamente tudo estava em ordem para que ela continuasse a experimentar
crescimento. Contudo, no seu quarto ano sua freqüência caiu significativamente, e ela nunca
mais alcançou a projeção de crescimento que experimentara nos primeiros anos.
Qual a razão disso? A igreja pastoreada por meu amigo fracassou em alcançar seu potencial
porque as pessoas envolvidas não haviam compreendido que o coração de uma igreja
crescente está na mesma proporção da sua habilidade de servir.
A incapacidade de servir deu seus primeiros passos no berçário das crianças. Não havia
ninguém disposto a servir nesse tão importante e vital ministério da igreja. Aliás, o mesmo
ocorreu em outros ministérios. O interessante é que, apesar de outras abordagens mais
mecânicas para crescimento, tais como planos, estratégia, alvos etc. estivessem bem
posicionados, o fato é que a igreja sofreu declínio em função da recusa dos seus membros em
servir uns aos outros e à comunidade que eles tentavam alcançar.
Compartilho essa história para dar ênfase ao fato de que o coração do crescimento de uma
igreja depende basicamente do aspecto espiritual, e não do técnico. Toda experiência prática
me mostra que até mesmo uma sólida organização e ministérios bem planejados irão
eventualmente fracassar, se despojados do amor ativo, o cuidado e o serviço demonstrado
para com o Corpo de Cristo e o mundo que pretendemos alcançar.
As Escrituras nos asseguram que as pessoas que precisam do Senhor Jesus seriam atraídas a
ele na medida em que vissem que estamos amando uns aos outros (João 13:34,35), e não pelo
fato de serem as nossas técnicas as mais avançadas e saudáveis. Sim, é óbvio que desejo
enfatizar este ponto: precisamos estar certos de que o lado estratégico do nosso ministério
tem sido solidamente estabelecido. As pessoas poderão se afastar da igreja, caso vierem a
conhecer a maneira desleixada com que conduzimos nosso ministério. Por outro lado, a razão
fundamental por que as pessoas são atraídas a Cristo vem pelo serviço que prestamos a elas.
Creio serem poucas as pessoas que irão discordar do fato de que as igrejas devem ser
caracterizadas por seu serviço amoroso e sacrificial. O Senhor Jesus tornou isso bem evidente,
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 36
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
quando seus discípulos Tiago e João, e a mãe deles, o abordaram, pedindo-lhe que os
deixassem sentar um à sua direita e outro à sua esquerda, no seu Reino (Mt 20:20-28). A
resposta de Jesus estabelece o tom de um verdadeiro ministério.
“Vocês sabem que os governantes das nações as dominam, e as pessoas importantes exercem
poder sobre elas. Não será assim entre vocês. Ao contrário, quem quiser tornar-se importante
entre vocês deverá ser servo, e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo; como o Filho
do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por
muitos.”
Uma das principais tarefas de um líder é edificar uma cultura de serviço, mediante a qual as
pessoas possam servir umas às outras. Registro abaixo alguns passos que outros lideres
tomaram a fim de criar uma cultura de serviço em suas igrejas.
Passo#2: Envolva todos os líderes da igreja na cultura a ser implementada. - Parte da razão
pela qual são necessários cinco ou sete anos para implementar uma nova cultura é o fato de
que líderes precisam ser treinados para compreender e verificar a nova cultura em ação.
Passo#4: Molde uma nova cultura. Leia passagens das Escrituras que descrevem o que a Igreja
realmente deve ser, verbalizando a seguir uma nova visão cultural para ela, baseada naquilo
que você tem aprendido. Antes de pensar em desenhar uma nova cultura é fundamental que
você decida como serão seu formato e implicações.
Passo#5: Formalize sua nova cultura. - Comece por criar uma declaração de missão e escrever
uma série de valores. Trazer as pessoas a uma nova cultura de serviço só tomará lugar quando
as pessoas compreenderem e sentirem um senso de paixão pela missão ou propósito da sua
igreja.
Passo#6: Modele uma nova cultura. - Lembre-se de que um princípio tremendo de liderança é
este: As pessoas fazem aquilo que vêem. Líderes são cruciais para uma nova cultura. Suas
palavras e seu tom de voz são essenciais para sua implementação. Exemplo: criar uma cultura
de serviço positiva significa demonstrar cuidado e consideração para com as pessoas que já
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 37
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
estão na igreja, ao lhes aprimorar ainda mais sua dignidade, buscando soluções para os
problemas de uma maneira justa e objetiva.
Passo#7: Comunique a sua nova cultura. - Nunca force em seu povo os elementos da sua
nova cultura. Em lugar disso concentre todos os seus esforços em usar todos os meios de
comunicação possíveis a fim de comunicar sua nova cultura de serviço, nos próximos cinco a
sete anos, de uma maneira clara, firme e consistente.
Passo#8: Reforce a sua nova cultura. - Use o jornal informativo da igreja (se você o tem), ou
cartas específicas a seus membros, ou inclusive tempo do culto para contar histórias de como
membros estão servindo uns aos outros, carregando as cargas alheias e desta forma
exercendo a vontade do Senhor. Pregue e ensino sobre tópicos a respeito do serviço cristão.
Passo#9: Reconheça as pessoas que estão abraçando seu valor cultural. - Escreva um cartão,
envie flores, faça, enfim, algum tipo de reconhecimento àqueles que estão servindo uns aos
outros. Faça um reconhecimento público tão rápido quanto possível, a fim de que outros
possam ver o bom exemplo e sejam encorajados a fazer o mesmo. Ao agir dessa maneira
outros estarão vendo que você realmente crê nesses valores.
Passo#10: Faça um evento anual a fim de enfatizar a sua cultura de serviço. - Aproveite essa
oportunidade para chamar a atenção sobre sua missão e valores, a todos os presentes. Dê
placas de reconhecimento pelo bom serviço, pelo altruísmo, e celebre as bênçãos de Deus
sobre a sua igreja, durante o ano que passou.
Estabelecer uma nova cultura é como pintar sobre uma parede com uma cor mais escura. A
cor original irá eventualmente aparecer, a não ser que as pessoas realmente “comprem” de
coração a nova cultura.
Você pode escrever uma nova declaração de missão, desenvolver um novo slogan e nada
absolutamente pode mudar; isto, porque a dificuldade não está na linguagem, e sim na
atitude. É a profundidade por trás das declarações que realmente conta. A verdadeira cor das
pessoas sempre aparece. Isso também ocorre com a sua igreja.
Conclusão
Capturar uma nova cultura de serviço só é totalmente possível quando o coração dos
adoradores está comprometido com um novo e sacrificial espírito de serviço.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 38
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Nos primórdios da indústria automobilística, Henry Ford estabeleceu um paradigma sem
precedentes ao usar produção técnica em massa e peças-padrões para seus carros. Sua
filosofia era que, ao criar um tipo de carro, ele poderia produzi-lo com dois benefícios
fundamentais: rápido e barato. Seu Modelo T, realmente com preço muito razoável, supriu a
necessidade da população e fez com que a Ford assumisse a dianteira na fabricação de
automóveis daqueles tempos.
Porém gradualmente as pessoas começaram a pedir a Ford que criasse novos modelos, e com
cores variadas. Infelizmente Henry Ford não estava interessado em colocar gente em primeiro
lugar. A sua resposta – que ficou para sempre marcada na história do automobilismo – para
aqueles que queriam carros de cores diferentes, foi esta: “As pessoas podem comprar a cor
que quiserem, contanto que seja preta”. A sua inabilidade em colocar as pessoas em primeiro
lugar fez com que a Ford caísse da posição número um e perdesse milhões de dólares num
mercado sensacional. As coisas teriam sido diferentes se ele houvesse tido a sensatez e a
simplicidade de colocar as pessoas em primeiro lugar.
Se a sua igreja deseja crescer, então preciso compartilhar um segredo com você: “Coloque
gente em primeiro lugar”. Colocar gente em primeiro lugar reforça o compromisso que temos
de servir uns aos outros. Quando as pessoas são colocadas em primeiro lugar, elas têm a
tendência de sentirem-se bem a respeito da sua igreja. Em resposta, elas passam a colocar
outras pessoas em primeiro lugar, e a influência vai avançando dentro da comunidade.
A Peter F. Drucker Foundation sugere que a pergunta que toda organização sem fins lucrativos
deveria perguntar a si mesma é esta: “Quem é nosso cliente?”
Toda organização tem a sua própria terminologia para seus clientes. Médicos os chamam de
pacientes; advogados de clientes, e igrejas de visitantes ou convidados. Só que não importa
qual seja o termo que venhamos a empregar. O fato é que servir às pessoas é o grande
chamado e vocação da igreja. A igreja, na realidade, tem dois clientes: as pessoas que estão
dentro dela e aquelas que estão fora.
Nossos clientes “internos” representam aqueles que fazem da sua igreja a sua família. Nossos
clientes “externos” são as pessoas que estamos tentando alcançar com as boas-novas de Jesus
Cristo.
Uma vez que temos dois clientes, onde iremos colocar a nossa prioridade em nossos esforços
de dar às pessoas o primeiro lugar? Essa nem sempre é uma resposta fácil de se obter, pois ela
consiste de ambas as situações. Colocar as pessoas em primeiro lugar significa focalizar as duas
clientelas. Temos que estar continuamente atentos àqueles que já estão dentro da igreja, ao
mesmo tempo que tentamos alcançar os que se encontram fora dela.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 39
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Colocar gente em primeiro lugar não é apenas um programa. É uma atitude, um estilo de vida.
Isso significa que…
1. Temos que ouvir as pessoas. Ao investir tempo em ouvir as pessoas, demonstramos que elas
vêm em primeiro lugar na vida da nossa igreja.
2. Temos que levá-las a sério. Ao irmos além do simples conhecimento das preocupações das
pessoas, respondendo a elas com ações práticas, evidenciamos a elas que suas idéias e o que
pensam têm importância.
7. Nós as aceitamos incondicionalmente. Ao amar e aceitar as pessoas como elas são, nós
permitimos que elas se descontraiam e compartilhem o amor e o perdão de Cristo.
8. Nós as desafiamos a crescer. Ao termos a expectativa de que as pessoas irão crescer, nós
apoiamos a sua vontade de se tornarem tudo aquilo que o Senhor deseja que elas sejam.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 40
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Pense sobre o compromisso da sua igreja em colocar as pessoas em primeiro lugar, ao
responder às seguintes perguntas:
2. Você pode identificar ações específicas ou incidentes que ilustram essa atitude?
5. A sua igreja aprecia honra, ou de alguma forma expressa sua gratidão para com aqueles que
têm colocado pessoas em primeiro lugar?
• Descubra uma história que demonstre o valor de colocar as pessoas em primeiro lugar.
• Se existem pessoas que ainda estão presentes na sua congregação, e que foram personagens
da história que você contou, aprecie-as publicamente.
• Use histórias repetidas vezes, o que vem demonstrar que a sua igreja tem como símbolo
colocar as pessoas em primeiro lugar.
Conclusão
Quais são os ministérios ou programas que você poderia desenvolver a fim de reforçar esse
valor? Como você poderia começar a colocar as pessoas em primeiro lugar na sua igreja?
INDO EMBORA.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 41
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Há poucos dias encontrei um colega que acabara de deixar o pastorado da sua igreja, após
haver servido por 35 anos como pastor titular. Perguntei a ele sobre as implicações da sua
decisão de freqüentar a sua própria congregação, depois de tantos anos de intimidade com
ela? A resposta dele foi esta: “Várias pessoas me disseram que não ficasse, mas eu me decidi
pelo contrário”. Talvez você esteja pensando: “Essa pessoa cometeu um erro”. É possível que
você esteja certo. Algo dentro de mim me faz crer que esta não é, de fato, a melhor decisão, e
eu tenho – penso eu – fortes argumentos contra ela. Implicações óbvias podem ocorrer, tais
como – ao surgirem problemas membros talvez queiram se refugiar no “meu pastor”, ou no
“pastor anterior”, que pode cair na tentação de não abdicar do controle e liderança da igreja.
Tudo isso faz muito sentido. No entanto o pastor que mencionei decidiu permanecer como
membro da igreja.
“E daí?…” - você pergunta – “O que isso tem a ver comigo? Eu nunca ficaria numa igreja depois
de a haver pastoreado!” Talvez você não tenha que enfrentar essa mesma decisão. Contudo, à
medida que se vão sucedendo a variedade de oportunidades e opções de ministério, o
crescente custo emocional e financeiro com a mudança de uma cidade para outra, as
implicações de filhos na escola ou na universidade, a questão de transição na carreira com a
aproximação da meia-idade, enfim, todos esses elementos conglomerados, ou quem sabe
alguns deles podem fazer com que você venha a considerar a decisão de mudar de ministério,
mas só que permanecendo na mesma cidade. E aí você poderá se encontrar diante do dilema
de decidir freqüentar ou não a igreja que pastoreou possivelmente por um longo tempo.
Se este for o caso, eis aqui alguns aspectos a considerar quando frente a tal decisão:
1. Você poderá participar das realizações daquilo que começou. Você poderá ter um tempo
extra, agora desfrutando uma liberdade maior para promover algumas curas em
relacionamentos estremecidos durante seu período como pastor.
2. Você será capaz de estabilizar a sua família. Não haverá necessidade de mudar de escola ou
de médico. Não haverá necessidade de novos ajustes e busca de novos amigos num novo
lugar. É muito mais fácil lidar com apenas uma mudança do que com várias num curto período
de tempo.
3. A sua família poderá manter a identidade com muito maior tranqüilidade. O pastor que
mencionei acima continuou ensinando no Departamento de Educação Cristã, e sua esposa
prosseguiu seu ministério na igreja.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 42
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
4. Os seus filhos já não sofrerão a pressão de serem chamados de “filhos do pastor”.
1. Você irá perceber que muitos de seus amigos não mais irão buscar a sua companhia. A
experiência minha – como também de outros líderes – testifica que quando pastor da igreja
minha casa era o centro de muita movimentação, relacionada com seus membros. Eram
muitos jantares, churrascos e farta recreação e comunhão com irmãos queridos. Após o
rompimento formal com a igreja a relação fraterna caiu assustadoramente. Apesar de ser
difícil perder esse alto nível de comunidade, a parte mais dolorida foi lidar com o sentimento
de haver sido desertado por aqueles que chamava de amigos.
3. Você irá descobrir que as pessoas não mais o chamarão de “meu pastor”. De certa forma
você não terá mais o peso de ter as pessoas o tempo todo à sua procura. Você já não terá que
cumprir o horário marcado com pessoas para aconselhamento. Não receberá mais ligações em
casa, tarde da noite. Não mais receberá aquelas críticas maledicentes. Ainda assim a perda da
identidade não é algo fácil de lidar com ela. Tampouco é confortável lidar com o sentimento de
perda de alguns valores preciosos. Por outro lado, você terá que aprender a conviver com um
estranho sentimento de solidão.
4. Você irá perceber que muitos dos ministérios que você iniciou já não existem. Neste ponto
em particular a experiência de outros, e a minha, também testifica que a maior parte do
ministério criado no tempo do exercício do seu e do meu pastorado se desvaneceu após o
desligamento formal da igreja. Ficou neles e em mim um sentimento de frustração e dúvida
sobre a qualidade de um trabalho que poderia talvez haver sido melhor implementado. É
como se esses ministérios significassem tão-somente idéias e sonhos deles e meus, e não deles
também.
5. Você terá grande dificuldade para encontrar uma nova função para você. As dificuldades
apontadas nos itens 1-4 serão as principais barreiras para que você possa lidar com sua nova
identidade.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 43
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
6. Você irá descobrir que não mais poderá expressar seus sentimentos e suas opiniões. Em
deferência ao novo pastor é necessário um cuidado extremo em relação a tudo que você
disser. Fatalmente surgirão situações nas quais você irá discordar completamente da direção
que a igreja estará tomando. Nessa ocasião você estará diante do dilema: “Será que expresso
livremente minha opinião, me tornando possivelmente vulnerável à acusação de dissidente, ou
apóio algo com que sob hipótese alguma não concordo?” Obviamente que esse não é um lugar
nada confortável onde estar.
Algumas recomendações:
Se a sua resposta for “SIM” a todas essas perguntas, considere a possibilidade de ficar. Haverá
certamente muitas pessoas que lhe dirão que não fique. Inclusive talvez você mesmo haja
aconselhado outros a nãao ficarem. Mas meu amigo acima mencionado ficou, e quem
sabe…talvez você também fique!
MANEJANDO O TEMPO.
Alguns anos passados me deparei com uma história verídica e muito interessante. Ela envolve
Charles Schwab, um dos gurus do mundo empresarial americano, e o presidente da Bethlehem
Steel, uma companhia no ramo de aço.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 44
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
uma maneira de realizar mais coisas com o tempo que eu tenho. Se funcionar, eu lhe pagarei
muito bem por isso”.
Passo #1: No final do dia faça uma lista das tarefas a serem realizadas no dia seguinte.
Passo #3: No dia seguinte faça o primeiro item da sua lista. Não faça mais nada até concluir o
primeiro item.
Passo #4: Quando você terminar o primeiro item, cheque novamente a lista.
Passo #5: Faça o segundo item da sua lista. Não faça mais nada até concluir o segundo item.
Passo #7: No final do dia faça uma nova lista das tarefas a serem realizadas amanhã, e repita
os passos 2-7.
Após praticar esses passos por vários meses, o presidente da companhia de aço concluiu que a
sugestão de Schwab foi tão eficiente que lhe enviou um cheque de vinte e cinco mil dólares!
Verdade: Você tem todo o tempo de que necessita para fazer aquilo que Deus deseja que você
faça.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 45
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Mito: Você tem menos tempo que as outras pessoas.
Verdade: Você tem a mesma quantidade de tempo que a pessoas mais ocupadas deste
mundo.
Verdade: Você não pode estocar o tempo, visto que ele continua se movimentando.
Verdade: Você deve trabalhar de uma maneira mais inteligente, e não necessariamente mais
horas.
Mito: Você está muito ocupado para fazer tudo que precisa fazer.
Verdade: Você tem tempo para fazer tudo que deve fazer.
Uma pesquisa entre 25 executivos revelou que os maiores desperdiçadores de tempo são:
• Visitas inesperadas
• Interrupções súbitas
• Correspondências desnecessárias
• Organização pobre
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 46
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
• Leitura de material sem nenhuma relevância ao trabalho
• Falta de preparo
• Ligações telefônicas
• Falha em delegar
• Longas cartas/e-mails
7. Acelere seu processo de decisão. Você nunca terá todas as informações que deseja.
9. Lide com correspondência apenas uma vez. Use-a, arquive-a ou jogue fora.
10. Faça primeiramente as tarefas maiores. Se você tem que comer alguns sapos, então como
primeiramente os maiores.
MARKETING NA IGREJA.
Doutrina sadia, boa comunhão, boa prática de oração e, de forma generalizada, um ministério
o melhor possível. Poderão esses elementos garantir o crescimento de uma igreja? Não,
necessariamente. Algumas vezes, não obstante tenham os ingredientes básicos nos lugares
certos, as igrejas não crescem.
A. Problema - A realidade é que não são poucas as igrejas que não se comunicam bem com
seu público alvo. O problema é que elas não têm uma imagem definida. Acontece que uma
imagem desleixada envia às pessoas uma mensagem óbvia de desleixo; conseqüentemente,
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 47
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
em razão desse fator muitas delas deixam de ser alcançadas. Por outro lado, uma imagem
clara e definida provoca a impressão de um ministério excelente, o que redunda em sua
atração sobre as pessoas.
O que é uma imagem? - Imagem é uma intangível, mas muito importante parte de uma
estratégia de crescimento de uma igreja. O dicionário de Webster define imagem como:
“…impressão do público em geral, a qual é freqüente e deliberadamente criada ou modificada
pela propaganda ou publicidade (…)”
Boca a boca - A instrumentalidade mais antiga e também mais eficiente já estava bem
presente no Novo Testamento. Milhares de pessoas foram alcançadas por esse maravilhoso
instrumento de propaganda. A igreja de Tessalonica é um exemplo típico do espalhar “boca a
boca”: “…partindo de vocês, propagou-se a mensagem do Senhor na Macedônia e na Acaia.
Não somente isso, mas também por toda parte tornou-se conhecida a fé que vocês têm em
Deus. O resultado é que não temos necessidade de dizer mais nada sobre isso”. I Tss 1:8
Considere ainda o familiar João 3:16: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu seu Filho
Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. Perceba que
todos os elementos de um bom marketing estão nesses versículos: o Produto – Jesus Cristo; a
Oferta – Gratuita; a Promessa – Vida Eterna! Deus, na realidade foi o primeiro grande
“marketeiro”. Os princípios de marketing foram criados pelo próprio Deus.
O que o marketing não pode fazer - Apesar de ser o marketing um método que pode ser
usado para comunicar as Boas-Novas, ele não é um método de se ficar rico usando truques e
práticas de crescimento rápido.
O marketing não irá mudar a realidade. Se a igreja não exemplifica aquilo que apregoa ela não
irá crescer. Uma vez que o público visita uma igreja ele fica sabendo se o marketing é
verdadeiro ou não. Uma propaganda falsa é capaz de trazer pessoas à igreja, mas apenas uma
única vez.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 48
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
O marketing não irá promover crescimento pessoal. O crescimento pessoal é um processo, não
um evento! Ele toma lugar através do tempo e à medida que as pessoas aprendem, aplicam as
verdades aprendidas e experimentam a nova vida. O melhor que o marketing pode fazer é
ajudar as pessoas trazendo a elas informações que poderão auxiliá-las em seu crescimento.
O que o marketing pode fazer - O marketing não é o coquetel de remédios para todas as
doenças da igreja. No entanto, com toda a certeza poderá ser de grande benefício para seu
crescimento saudável.
O marketing pode levantar o moral. - Lyle Shaller, um famoso consultor de igreja americano
afirma que o inimigo número um da igreja é o moral baixo. Uma estratégia positiva de
marketing pode levantar o moral do povo e dar a eles um ponto de referência para
convidarem seus amigos a virem à igreja.
O marketing pode atrair visitantes. - Apesar de muitas pessoas terem uma certa dificuldade
em verbalizar o que as atrai a uma determinada igreja, um dos elementos de atração é a
imagem que tal igreja projeta a respeito de si mesma. Um bom marketing pode criar uma
imagem convidativa a fim de fazer com que as pessoas venham a se envolver em
oportunidades e eventos específicos.
• Desenvolva uma equipe de editores, escritores, desenhistas (talvez você se surpreenda com
a quantidade de talentos que você tem em sua comunidade).
• Direcione diferentes estratégias para os atuais membros, para pessoas que andam em busca
de igreja, e para a população sem igreja, que você está querendo atrair.
Estratégia Equilibrada
Um eficiente e produtivo marketing deve ser equilibrado entre as cinco áreas seguintes:
1. Boca a Boca: Enfatize a Grande Comissão. Construa o moral da sua congregação. Ajude seus
membros a identificar amigos e familiares. Providencie uma série de eventos a fim de que
membros possam trazer à igreja seus amigos e familiares.
3. Trabalhe na Primeira Impressão. Faça um folder tendo em mente, como alvo, a pessoa
alienada do evangelho e sem nenhuma participação em igreja. Use fotos de pessoas da igreja
em seu envolvimento com ministérios. Faça um convite para que as pessoas venham à igreja.
Coloque no seu folder algumas frases de pessoas, indicativas da maneira em que a igreja as
tem ajudado.
4. Marketing pelo Jornal Local – Use pequenos jornais que atingem diretamente seu segmento
e área de ministério. Fixe determinado tema em cada propaganda. Use humor. Solicite
resposta. Desenvolva quatro anúncios e repita-os quatro semanas de cada vez.
Conclusão
A questão fundamental que todas as igrejas deveriam se perguntar é esta: “O que as pessoas
estão pensando a nosso respeito?”
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 50
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
1. Elas pensam positivamente a respeito da nossa igreja.
Ao estabelecer pacto com Noé, Deus projetou um arco colorido no céu, em memória para a
gerações. Nenhum marqueteiro conseguiu, até hoje, produzir um efeito de luz tão espetacular
como este! O homem só consegue manobrar a luz quando há escuridão e é por isso que a
maioria dos cenários de teatro tem fundo preto. Só Deus pode criar efeitos de luz na presença
do Sol. (Gn.9:11-17)
Deus escreve a Lei em tábuas para que Moisés retransmita ao povo. Mídia Impressa pelo dedo
do Pai! (Ex.24:12) Em Hab.2:2 o Senhor ordena ao profeta que escreva a visão em tábuas e
coloque ao longo do caminho, para que seja lida por quem passar. Deus criou o out-door!!
Deus mandou Isaías escrever a profecia em tábuas grandes para mostrar aos homens e
também registra-la em livro para que fosse conhecida de gerações futuras. Deus multimídia!
(Is.30:8)
Os patriarcas das doze tribos tinham seus nomes gravados em pedras sardônicas presas às
vestes sacerdotais como perpétua lembrança aos homens e honra diante de Deus. Lembramos
que o lay-out das vestes foi totalmente ditado por Deus. (Ex.28:9-12)
Deus sempre foi criador de grandiosos eventos, tudo para comunicar seus feitos, seu amor,
seu cuidado e seus planos. O primeiro grande evento é a Páscoa, com detalhes
minuciosamente descritos a Moisés. Tabernáculos, Primícias, Pentecostes, Expiação são alguns
exemplos. (Lv.23:1-44) Já no Novo Testamento, Jesus institui a Santa Ceia e o Batismo como
atos solenes e públicos para publicar sua mensagem.
A cruz, formada por uma horizontal menor sobre uma vertical maior, é tida pelas academias de
marketing como sendo o primeiro logotipo conhecido. Duas simples linhas sobrepostas são
capazes, hoje, de transmitir uma infindável lista de conceitos e informações sobre a vida nas
mãos de Deus. Ainda na ótica do marketing, a igreja cristã foi a primeira instituição a utilizar
conceitos de “Ponto de Venda” como conhecemos hoje: “produto” homogêneo, lay-out
padronizado e, claro, a logomarca na porta. Pode-se dizer que a mensagem de Jesus é o
primeiro “produto global” da história, distribuído em todos os países, em todas as línguas e em
todas as culturas.O composto de marketing é descrito pelos famosos quatro pês: People
(público-alvo),Product (produto), Place (ponto de venda) e Promotion (promoção). Nos
diversos cursos e seminários que participei, os palestrantes sempre mostram outros pês:
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 51
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Pesquisa, Pós-Venda, Preço, Padronização, Popularidade, Perturbações, Pré-Venda,
Pluralidade… é certo que em todos estes conceitos é possível localizar e posicionar a missão da
igreja:
• Preço: “…vinde e comprai, sem dinheiro e SEM PREÇO, vinho e leite.” (Is.55:1)
• Padronização: “para que todos SEJAM UM, assim como Tu és em mim” (Jo.17:21)
• Popularidade: “…saíram, e divulgaram a sua FAMA por toda aquela terra.” (Mt.9:31)
• Pluralidade: “Não há judeu nem grego, não há escravo nem livre…” (Gl.3:28)
Se a sua igreja realmente for fazer uma diferença e quiser se manter relevante, ela tem que
mudar. – Sim, eu sei – isso pode ser algo assustador.
A realidade é que, para muitas pessoas, mudança é algo ainda mais ameaçador do que
desafiador. Mudança é vista como a ação destrutiva de tudo aquilo que é familiar e
confortável em vez de ser encarada como a criadora do novo e do empolgante. A dura
realidade é que a maioria das pessoas, e organizações, prefere a posição de conforto a da
excelência.
Porém, nos dias em que vivemos, se você não muda possivelmente você irá se estagnar e
morrer. Ë de vital importância que estejamos abertos à mudança na nossa cultura de igreja. É
importante que estejamos com nossos olhos e corações atentos ao mundo ao nosso redor, e
uma vez atentos possamos estabelecer a melhor estratégia de comunicar a mais maravilhosa
de todas as noticias: O Evangelho de Jesus Cristo!
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 52
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Depois de labutar no ministério por quase 30 anos e ter o privilégio de estar muito perto do
coração de muitos líderes, ao longo desses anos tenho encontrado exemplos de brilhantes
mudanças que foram sadiamente executadas. Permita-me compartilhar com você algumas
coisas que aprendi:
As pessoas apenas irão mudar se a alternativa for pior do que a própria mudança.
Algumas vezes é difícil demais para as pessoas internalizar as necessidades que elas têm para
mudar. Um piloto militar certa ocasião fez uma interessante observação que ilustra esse
ponto.
Ele disse que muitos pilotos morreram em acidentes porque ficaram dentro da aeronave por
um período de tempo longo demais. Eles preferiram a familiaridade da cabine ao risco de um
salto de pára-quedas mesmo após a cabine haver se transformado numa armadilha mortal. Da
mesma maneira muitos líderes se tornaram nulos em sua ação porque o seu povo preferiu o
familiar – mas mortal – versus o risco e a empolgante maneira de alcançar novas e
gratificantes compensações. Temos que ensinar ao nosso povo que a letargia pode significar
morte.
• Explique as razões para as mudanças. Quando as pessoas compreendem a lógica por detrás
das mudanças, as coisas se tornam mais racionais e mais confortáveis para elas e
consequentemente, mais abertas às mudanças.
• Deixe que elas saibam o que lhes espera, passo por passo.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 53
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
• Demonstre apreciação por elas, valorize-as no processo de implementação de mudanças.
Lembre-se dessas palavras de Walt Disney: “Você pode sonhar, você pode criar e edificar a
idéia mais maravilhosa neste mundo, mas você sempre terá que depender das pessoas para
fazer com que o seu sonho se torne uma realidade.”
Para que mudanças possam ser bem sucedidas, elas tem que ser bem planejadas. Temos que
estar no controle das mudanças e não à mercê delas. Portanto, mudanças bem sucedidas têm
que ter como base valores reais que incorporem aquilo que realmente somos ou que
desejamos – disciplinadamente – ser.
Quanto a isso temos – igreja – muito que aprender com o mundo empresarial. Há pouco
tempo atrás, tomei conhecimento de que a poderosa Honeywell decidiu mudar a sua
orientação de nacional para global. Para isso ela adotou um agrupamento de valores que se
constituíram de integridade, qualidade, performance, respeito mútuo e diversidade.
Esses valores capacitaram a Honeywell a seguir firmemente o seu curso através de um oceano
de mudanças. O planejamento envolveu um processo de basicamente três passos:
flexibilidade, reestruturação e reestabilização. A parte da flexibilidade foi o aspecto com o qual
os funcionários tiveram a maior dificuldade. Depois de anos e anos fazendo a mesma coisa e
da mesma maneira, eles se tornaram enrijecidos em função dos rígidos hábitos. Agora, eles
teriam que desaprender seus velhos hábitos.
Quando você deseja amolecer algumas coisas, você usa o calor, ou o próprio fogo. Como filho
de ourives, uma das figuras inesquecíveis que tenho em minha mente é a de meu pai fundindo
ouro e transformando-o num líquido brilhoso. O velho formato simplesmente deixou de
existir. Esse é o estágio onde mudanças enfrentam a sua maior resistência.
Nesse estágio é que se torna absolutamente necessária uma habilidosa comunicação. Você
tem que deixar cristalinamente clara as razões para a mudança e as conseqüências de não
mudar. Os benefícios e os prejuízos devem ser claramente comunicados. Use toda sorte
possível e imaginável de comunicação. Use-a através de cartas, newsletter, vídeo, sessões para
perguntas e respostas, enfim, use-a à exaustão. Lembre-se que comunicação não é o que as
pessoas ouvem, mas sim o que elas entendem.
Através do processo de mudança é importante que desde a pessoa mais simples até a mais
influente, todos estejam convencidos que a liderança da igreja/organização apóia as
mudanças. A começar pelos líderes, estes devem assumir a responsabilidade de encorajar
novas posturas. Líderes devem modelar mudanças na medida em que eles estarão lidando
com as pessoas em diferentes níveis tanto quanto possível dentro da igreja/organização.
É possível que reais mudanças levem muitos anos para se concretizar e você jamais deveria
considerar o trabalho como terminado. Em vez disso, você deveria buscar maneiras para
mudanças institucionais. Em outras palavras: quando o seu povo é orientado e educado em
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 54
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
maneiras eficientes de como promover mudanças, você estará sólida e sadiamente preparado
a enfrentar o futuro.
MULTIPLOS CULTOS
Uma das mais freqüentes considerações entre igrejas crescentes nos dias atuais é a adição de
múltiplos cultos.
À medida que vamos prosseguindo no novo século é esperado que uma grande quantidade de
igrejas considere acrescentar pelo menos um culto às suas programações. É absolutamente
fundamental considerar o “porquê” de precisarem de um culto adicional, antes de se
preocuparem com o “quando” e o “como”. A seguir, permita-me que lhe apresente sete
razões principais para se considerar o fato de se acrescentarem novos cultos. De um modo
geral, múltiplos cultos…
1. Oferecem opções - O formato de apenas um culto está se tornando algo estático demais,
em meio a uma sociedade que oferece inúmeras opções – desde pasta dental, desodorantes,
postos de gasolina, tipos de carros etc., a programas de computador, além de uma infinidade
de escolhas. Enfim, as opções se multiplicam numa velocidade incrível. Conseqüentemente as
pessoas vão cada vez mais se acostumando com intensas variedades. Acrescentar um novo
culto é uma maneira de providenciar opções no ministério da Igreja.
2. Proporcionam Melhor Utilização de Espaço - Nos nossos dias, a compra de espaço para a
igreja tende a se tornar mais difícil que nunca, no passado. E isso não apenas pelo custo
financeiro, mas por imposições legais. Os cultos múltiplos permitem que a igreja possa usar
suas atuais instalações duas ou três vezes mais, sem que antes tenha de se engajar num
caríssimo e desgastante projeto de construção.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 55
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
3. Permitem crescimento - O crescimento numérico é desencorajado num auditório lotado.
Pesquisas têm demonstrado que quando uma igreja atinge 80% da sua capacidade de lotação
ela pára de crescer. Por outro lado, estudos entre igrejas nos Estados Unidos evidenciaram que
quando uma igreja passa de um culto para um segundo, 80% dessas igrejas, de modo geral,
passaram a experimentar de 15% a 20% de acréscimo na freqüência aos cultos.
4. Aumentam a Fé - Igrejas com apenas um culto na essência mantêm sua ênfase nos
membros atuais. Igrejas que oferecem mais de um culto têm a tendência de colocar sua ênfase
em alcançar gente nova, o que requer de imediato dois valores absolutamente essenciais: fé e
visão.
6. Alcançam Novas Pessoas - O caráter de um culto com o mesmo estilo e o mesmo tempo de
duração tem a tendência de atrair apenas um tipo de pessoa. Ao adicionar um novo culto com
tempo diferente de duração, e com novo estilo, novas pessoas poderão ser atraídas e
alcançadas, pessoas que normalmente não freqüentariam a igreja, no estilo que ela vem
oferecendo.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 56
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
3. Cultos aos Sábados é uma Boa Idéia? - Algumas igrejas têm descoberto que o sábado tem
sido um dia apropriado para acrescentar um novo culto às suas programações. Contudo minha
recomendação é que as igrejas que desejam abrir um culto no sábado precisam estar
conscientes de que….
• Não devem pensar em dar início a um novo culto no sábado, se o culto no domingo não tiver
uma forte freqüência e muita vibração.
• A um culto no sábado pode faltar a mesma intensidade de um culto no domingo, uma vez
que as pessoas podem estar vindo diretamente de uma outra atividade, ou até mesmo do
trabalho, e o cansaço possivelmente seja um dos fatores.
• Um culto no sábado à noite pode ser uma boa opção para pessoas que trabalham no fim de
semana e/ou preferem usar esse tempo para uma viagem ou uma atividade recreacional.
Como a Igreja deve proceder? Considere as seguintes sugestões, à medida que você começa a
desenvolver planos para a concretização de um culto adicional.
2. Prepare a sua liderança - Jamais se esqueça do velho e sábio provérbio: “Tudo se levanta e
cai em liderança!” Tanto quanto você puder, eduque e treine os líderes da igreja a
compreender a importância do relacionamento entre capacidade de assentos,
estacionamento, atendimento a crianças e o crescimento geral na freqüência aos cultos.
Compartilhe com eles as razões positivas para múltiplos cultos. Sugira uma estratégia para
adicionar cultos à medida que sejam necessários.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 57
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
4. Estabeleça uma data - Desenvolva um plano estratégico e comunique aos membros da
igreja uma possível data para começar o culto adicional.
5. Treine uma equipe adicional - Considere o número de pessoal necessário para dar apoio
logístico ao novo culto. Comece a recrutar e treinar membros adicionais para a equipe de
recepção, grupo de louvor ou coral, pessoas para ministério com crianças etc. Busque pessoas
que ainda não estão servindo em algum ministério, tentando envolvê-las num novo papel de
suporte e apoio.
6. Comunique (repetidamente) sobre as mudanças - Anuncie o novo culto aos membros não
assíduos, à congregação ativa e a outros freqüentadores em potencial. Use o jornal da cidade,
boletins informativos, cartas, cartazes e toda a criatividade que você tiver a fim de que o novo
culto tenha todo o suporte possível.
7. Faça uma experiencia de 12 meses – Promova o novo culto como uma nova experiência. Se
possível, realize-o por um período de 9 a 12 meses, antes de uma completa avaliação.
Quando o novo culto deve ser implementado? - Para que as suas chances de sucesso na
implementação do novo culto ocorram, é melhor iniciá-lo quando…
1. Surgir o momento certo - Um dos maiores erros que igrejas freqüentemente cometem é o
de acrescentar um novo culto na ocasião inapropriada. A chave para acrescentar um novo
culto deve ocorrer quando a igreja estiver experimentando um gradual, porém sólido
crescimento, e não quando o crescimento estacionou ou a igreja se encontra num platô.
Quais são as questões fundamentais? - Qualquer igreja que deseja iniciar um novo culto
deverá trabalhar cuidadosamente algumas etapas e considerar as seguintes questões
fundamentais:
Questão 1: Estilo de culto - A questão principal que muitas igrejas enfrentam é a de decidir se
o novo culto será idêntico ao já existente ou se será num estilo diferente.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 58
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Fator chave a considerar: Diversidade da congregação.
Questão 3. Horário dos cultos - O horário dos novos cultos adicionais é um elemento que
poderá definir o sucesso ou o fracasso da iniciativa.
Questão 4: Berçário e crianças - Uma das questões mais difíceis e complicadas a considerar é
quando e como providenciar a assistência necessária a crianças.
Fator chave a considerar: a idade das crianças da sua congregação, a expectativa dos membros
e o número em potencial de pessoas a servirem nesse ministério.
O DNA DO LIDER.
Todos que vivemos nesta geração estamos conscientes do que é o DNA – o código genético
que – resumidamente, sem entrar nas implicações técnicas – determina quem na realidade
somos. Quando examinamos um DNA nos damos conta de quem realmente é uma pessoa,
quais as doenças mais suscetíveis de ela contrair, seu histórico familiar etc. Essa tem sido uma
ferramenta de grande valor para os cientistas, a fim de numa fração mínima de erros
descobrirem fatos e realidades que há bem poucos anos eram simplesmente impossíveis de
serem descobertos.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 59
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Isso me fez pensar em nós como líderes. Será que existe um DNA capaz de nos fornecer as
configurações de líderes que irão ser bem-sucedidos e terminar bem a sua carreira? (Aliás,
hoje, mais do que nunca no passado, estou preocupado em terminar bem a minha.) Creio que
líderes saudáveis – aqueles que deixam um legado que realmente vale a pena seguir – não têm
necessariamente o mesmo DNA; mas que tal, pelo menos um figurativo DNA? Em outras
palavras: Será que existe um gen comum, ou alguns gens comuns a todos eles? Sinceramente,
eu creio que sim. Se fôssemos a um laboratório, penso que alguns desses gens que menciono
abaixo poderiam ser encontrados nos DNA de líderes que fizeram, fazem e para sempre farão
uma grande diferença em sua geração.
Grandes e significativos alvos – de um modo geral – levam tempo para serem alcançados. Em
razão disso, vai haver tempo suficiente para a tentação de sair da rota e deles retirar os olhos.
Percebo freqüentemente que aquelas coisas que nos afastam dos nossos alvos são inclusive
coisas boas; só que não são as melhores… Os líderes que fazem de fato uma diferença
fundamental são aqueles que não retiram seus olhos dos seus alvos. Eles se mantêm
focalizados; têm a habilidade especial de dizer “não” a coisas boas, visando alcançar as
melhores. Neemias me parece um exemplo clássico desse perfil, ao deixar evidentes as suas
prioridades (Ne 6:3).
3 – Uma abertura para se sacrificar pessoalmente, a fim de alcançar seus alvos. Quando as
coisas ficam difíceis, a maioria das pessoas tem a tendência de desistir. E o pior: quando as
coisas se tornam pessoalmente difíceis, a maioria delas realmente desiste. Quando as coisas se
tornam realmente difíceis, os líderes que fazem uma diferença se relembram a si mesmos dos
alvos arrojados que se auto- estabeleceram, e se lembram também do que a realização
significou para eles, e de que a recompensa do alvo alcançado lhes compensa passar pelas
tribulações momentâneas. Esses líderes estão abertos a se sacrificarem pessoalmente a curto
prazo, a fim de alcançarem a esperada realização, ainda que a longo prazo. Fixar e manter os
olhos num panorama maior os habilita a perseverar, não obstante frente aos maiores
desconfortos e dores que possam experimentar.
5 – Uma habilidade de identificar os recursos e usá-los com sabedoria. Líderes que fazem uma
enorme diferença são aqueles que entendem que não podem isolar-se. Ninguém é uma ilha, e
ninguém é bem-sucedido por si mesmo. Líderes bem-sucedidos são aqueles que têm a
habilidade de identificar claramente suas fraquezas. É sua capacidade em reconhecê-las e
identificá-las o que os torna bem-sucedidos.
Eles vêem seus recursos e os utilizam com sabedoria, prosseguindo assim sua jornada rumo ao
sucesso. E eles não apenas usam esses recursos, como os utilizam. Existe uma grande
diferença entre usar e utilizar. As pessoas, as finanças, e tudo mais são trazidos e também
ajudados por esse líder, que soube não apenas manipular, mas inclusive motivar outras
pessoas a crescer mediante um salutar processo de mudança.
6 – Um desejo de ajudar outras pessoas a realizarem mais também para si mesmas. Grandes
líderes têm consciência de que podem fazer uma enorme diferença. Eles sabem que a riqueza
pode ajudar a matar a fome de muitos. Eles sabem que a sua posição de influência é capaz de
abrir a porta para alguém que normalmente não teria chance alguma. Pessoas são ajudadas
sadiamente por esses líderes, e jamais são usadas como trampolins.
Conclusão – Penso que se pudéssemos identificar o DNA de um líder, esses elementos sobre os
quais falamos acima estariam presentes nos seus valores fundamentais. Você pode reconhecer
alguns deles presentes em você? A boa notícia a respeito do DNA de que estamos falando,
versus o nosso DNA real, é que você pode trabalhar no DNA de um líder, o que faz uma
diferença mesmo mantendo o seu DNA. Portanto, se lhe falta um pouco daquilo que
mencionamos acima, leve esses elementos a Deus. Trabalhe naquelas áreas, use a solicitude,
examine-se com honesta transparência e vulnerabilidade, e certamente os resultados num
futuro próximo poderão fazer toda a diferença neste mundo.
O PASTOR REVITALIZADOR
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 61
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
deparam com uma igreja em declínio, e mediante sua arguta e florescente liderança fazem
com que ela venha a experimentar crescimento e uma nova e necessitada vitalidade.
Características Pastorais
1. Empatia - O pastor revitalizador experimenta forte empatia com as cargas e aflições das
pessoas sob seu cuidado pastoral, e tem uma habilidade toda especial de lidar sinceramente
com essas questões. Em outras palavras: ele sabe quando chorar e quando se regozijar com
seu povo.
2. Sensibilidade - O pastor revitalizador exibe uma sensibilidade fora do comum para com o
palpitar do coração da congregação. Ele sabe quando deve ir adiante e quando dar alguns
passos para trás.
Exemplo – Quando Esdras, o profeta, leu o livro da lei de Deus, o povo ficou profundamente
consternado com seus próprios pecados. Neemias sentiu que a sua exausta congregação tinha
sido forçada para lá dos seus limites. Portanto ele agora declara um dia de celebração, e pede
que os levitas acalmem o povo. Algum tempo depois Neemias observou um dia para confissão
corporativa e arrependimento (Ne 8:5;9:4).
Exemplo – A missão de Jesus era de salvar e buscar o que se havia perdido, mas ele também
encontrou tempo para visitar pessoas que traziam consigo um vazio existencial, investindo
além disso tempo, cuidado e consideração para com as crianças (Lc 19:1-10; cf Lc 18:15-17).
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 62
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
grandes e grupos pequenos, tendo ao mesmo tempo a visão de treinar uns poucos, mas
seletos líderes, para a liderança futura.
Exemplo – Paulo ministrou a grandes grupos e multidões, mas selecionou e trouxe para perto
de si um pequeno grupo de indivíduos, que seriam os futuros líderes da Igreja. Paulo segue
com exatidão a mesma estratégia de Jesus (At 15:40;16:3).
Exemplo – Neemias escreveu: “Percebi que Deus não o tinha enviado, e que ele havia
profetizado contra mim, porque Tobias e Sambalate o haviam contratado” (Ne 6:12; cf. 10-14).
6. Visão - O pastor revitalizador é por natureza empreendedor. Ele recebe com ansiedade e
empolgação a tarefa que Deus lhe confiou, e assim a executa. No processo de concretizá-la ele
motiva outros a buscar e alcançar o mesmo alvo.
Exemplo – O apóstolo Pedro encorajou líderes a “…pastorear o rebanho de Deus que está aos
seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não
façam isso por ganância, mas com o desejo de servir”. (I Pe 5:2)
Características de Liderança
7. Iniciativa - O pastor revitalizador não faz tão-somente que as coisas aconteçam, como inicia
processos de mudanças. Ele exibe um humilde senso de inadequacidade, e se coloca na
dependência total de Deus.
Exemplo – Josias começou uma reforma “…sendo ainda bem jovem”. Moisés disse a Deus:
“Quem sou eu para apresentar-me ao faraó e tirar os israelitas do Egito?” (Êx 3:11)
8. Clara Visibilidade - O pastor revitalizador assume posturas bem visíveis, frontais. Sua
liderança está altamente associada à sua qualidade de vida. Ele estabelece exemplos de
inspiração.
Exemplo – Paulo foi, com toda a certeza, influenciado pela morte de Estêvão (At 7:58;8:1).
Posteriormente ele desafiou outros a seguir seu próprio exemplo (I Co 4:14-17).
9. Prioridades Definidas - O pastor revitalizador tem a capacidade de realizar suas tarefas com
a clara compreensão das suas prioridades. Ele se focaliza naquilo que Deus – de maneira
singular – o capacitou a fazer.
Exemplo – Em meio a contínuas demandas por seu tempo, Jesus era dotado de uma calma, um
propósito e uma direção muito precisos para a sua vida. No final dela ele orou: “Eu te
glorifiquei na Terra, completando a obra que me deste para fazer” (Jo 17:4).
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 63
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
10. Estabilidade Pessoal - O pastor revitalizador manifesta consistência e perseverança em
meio às pressões. Ele ocupa uma posição que traz consigo um alto nível de estresse,
desafiando freqüentemente valores e compromissos que – fatalmente – resultam em conflitos
e oposições.
Exemplo – Estêvão demonstrou serena estabilidade, em face de uma hostil oposição (At
7:54,55). Pedro e João também são exemplos de serenidade em face da oposição (At 4:13).
11. Motivador - O pastor revitalizador compreende a natureza da tarefa que tem à sua frente,
e sabe como motivar outras pessoas rumo à concretização do seu alvo; e no processo ele
recebe o apoio e o suporte das pessoas.
Exemplo – Moisés se identificou com a aflição do povo; sugeriu um plano para solucionar essa
aflição e foi reconhecido como o homem de Deus para liderar o povo naquela situação (Êx 12).
Conclusão
O pastor revitalizador tem a capacidade universal de fazer as coisas acontecerem. Como líder
no Corpo de Cristo, o pastor revitalizador é singularmente suprido pelo Espírito Santo com o
dom de liderança. “Se alguém tem o dom de exercer liderança, que a exerça com zelo”, diz Rm
12:6,8. O pastor revitalizador tem um profundo cuidado pastoral para com a sua congregação,
enquanto faz simultaneamente as coisas acontecerem. Até mesmo os membros relutantes a
mudanças não são alienados, e sim gentil e amorosamente liderados.
Como você pode recuperar a sua igreja de um desastre? Como você consegue ajudar seu povo
a “catar os cacos” do chão, colocando o passado para trás e contemplando confiantemente o
futuro?
Desastres podem ameaçar a saúde da sua igreja após uma divisão, um problema de ordem
moral, um dilema moral (impropriedade por parte do pastor), ou mediante uma série de
outros eventos. Certamente que trazer a igreja de volta após algumas dessas hecatombes
exige oração, paciência, perseverança, criatividade e uma estratégia assaz saudável.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 64
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Inimigos ao redor
Igrejas que enfrentam desastres têm pelo menos quatro inimigos que devem ser enfrentados e
derrotados. Esses inimigos são:
Inimigo número um: Moral Baixa. Pessoas que gastaram anos e até mesmo meses dentro de
uma atmosfera estilo panela de pressão irão fatalmente se desencorajar. Elas podem até ficar
revoltadas contra Deus por haver permitido que tal coisa lhes houvesse acontecido… Sonhos
desfeitos, segurança ameaçada e pessoas se sentindo emocionalmente espancadas trazem
como resultado um desencorajamento generalizado, que só tende a descambar para a moral
baixa.
Inimigo número 4: Consolidação de Poder. Alguns líderes irão se agarrar com unhas e dentes
ao seu poder de decisão. Qualquer pessoa que desafiar esse novo controle adquirido será
recebida com grande resistência. Lideres de igreja terão a tendência de consolidar seu poder e
controle sobre todas as funções da igreja.
Inimigo número 5: Perda de Respeito. As pessoas irão perder o respeito pelo oficio pastoral. O
pastor é freqüentemente percebido como sendo parte da crise. Direta ou indiretamente o
oficio será visto com desconfiança. Um novo pastor terá que enfrentar por meses a fio, ou
talvez por alguns anos, a falta de respeito em função dos eventos ocorridos no passado.
Três Princípios
#1: Um eficiente pastor revitalizador trabalha de baixo para cima. - Ele promove uma sadia
reviravolta numa igreja que tenha a habilidade de envolver as pessoas numa base pública e
privada. Em outras palavras: enquanto ele promove uma nova visão pelo púlpito, o pastor
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 65
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
revitalizador deve estar próximo das pessoas a fim de ajudá-las a recuperar seu entusiasmo e
sua coragem, e assim seguirem em frente rumo ao futuro.
#3. Um pastor revitalizador eficiente toma a iniciativa. - Liderar uma igreja que está em meio
a uma situação de desastre não demanda consenso, de forma alguma. As pessoas que se
encontram em meio a problemas estão buscando uma liderança diretiva. Promover um novo e
salutar caminho para uma igreja significa assumir controle e dar-lhe uma direção sólida.
1. Mantenha-se próximo das pessoas. Conheça essas pessoas. Marque reuniões estratégicas
com grupos pequenos da igreja, a fim de ouvir o que lhes acontece na mente e no coração.
Faça perguntas. Ouça, ouça, ouça. Tente identificar seus medos e apreensões. Parta para ações
imeditas, a fim de aliviar qualquer tipo de estresse. Apague os fogos mais perigosos e
ameaçadores.
2. Esteja atento ao uso do dinheiro. Determine uma quantia fixa que você necessita
mensalmente. Despesas fixas incluem gastos de manutenção, aluguel, prestações mensais,
salários, tudo, enfim, que é essencialmente necessário para que você possa operar. Apesar de
você não desejar – e isso é sábio – ter controle direto do dinheiro, você deve ser um entre
aqueles que terá poder de decidir para onde o dinheiro deve ir. Para se manter solvente, gaste
apenas aquilo que você arrecadou no mês passado. Dessa forma você se manterá solvente nos
próximos 30 dias.
3. Focalize-se no positivo. Apesar de parecer difícil, o fato é que toda situação, por mais crítica
que seja, tem seus aspectos positivos. Por exemplo: uma igreja que sofreu o choque e o
traumatismo de ver as suas instalações destruídas por incêndio, ao olhar a situação pelo lado
positivo poderá reerguer seu edifício criando uma nova estrutura física, que seja mais
condizente com suas necessidades.
4. Crie uma nova visão para o futuro. Tão-somente uma nova visão tem a capacidade de fazer
com que as pessoas apanhem os cacos do chão e se posicionem com o olhar para o futuro.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 66
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Estabeleça a visão clara e determinada de que o melhor ainda está por vir; compartilhe essa
visão em suas mensagens aos domingos, nos grupos pequenos, na conversa uns com os
outros, e em todas as oportunidade que tenha a seu dispor. Lembre-se de que as pessoas
perecem porque não têm visão. Como diz Salomão: Onde não há visão a casa cai.
7. Crie situações em que as pessoas possam ser bem- sucedidas. Estabeleça alguns projetos
curtos, ou alvos que você sabe que elas poderão alcançar. Lidere-as em direção a eles. Quando
o alvo for alcançado, faça um barulho e celebre essa vitória. Trabalhe no moral do povo, e você
verá que gradualmente as pessoas estarão sendo preparadas para alvos maiores e mais
desafiadores.
8. Use o melhor que você tiver – os melhores professores, músicos e líderes com os quais você
pode contar. Mantenha a qualidade tanto quanto puder. Ore especificamente a fim de que
Deus traga as pessoas que você precisa a fim de desenvolver seu ministério. Envolva-as para
que orem a Deus, e o Senhor traga os trabalhadores dos quais você necessita. Enfim, use os
melhores dons e talentos que Deus preparou para você nesse momento histórico do seu
ministério.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 67
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
tomados em relação ao futuro; ofereça a elas a oportunidade de se expressarem e formularem
suas perguntas. Torne público tudo que for apropriado para o devido momento. Mantenha um
espírito de abertura e transparência.
10. Estabeleça um plano. Pesquise continuamente a sua realidade. À medida que você
começar a falar com as pessoas, sempre procurando articular o linguajar positivo, você irá
perceber que um plano começará a tomar lugar. Faça uma lista das suas opções debaixo dos
seguintes tópicos, e trace suas próprias considerações:
Ao tentar responder a essas perguntas você estará se focalizando nas suas necessidades
imediatas, desenvolvendo ao mesmo tempo um plano a médio e a longo prazo.
Conclusão
* Quais foram as idéias neste artigo que se identificam com o momento atual da sua igreja?
* Quais são os passos que você deve tomar na sua própria igreja?
* O que você irá fazer a fim de iniciar o que tem de ser feito?
PLANEJANDO ESTRATEGICAMENTE.
Se existe uma coisa com a qual talvez todos nós – líderes de igreja – podemos concordar é que
estamos interessados na direção da nossa igreja. É nosso desejo sermos sensíveis à ação de
Deus na vida e direção da igreja que ele nos deu para liderar, uma vez que “Em seu coração o
homem planeja seu caminho, mas o Senhor determina seus passos”. (Provérbios 16:9)
Uma maneira eficiente e que – creio eu – pode ajudar a estabelecer um futuro melhor para a
sua igreja é apontar uma equipe de planejamento, a fim de estabelecer sua VISÃO para os
próximos cinco anos, e com a maior clareza possível.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 68
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Equipe de Planejamento
Comece por indicar algumas pessoas-chaves que venham a fazer parte desse longo
planejamento. Essa equipe deve ser composta de homens e mulheres que tenham algum tipo
de envolvimento na igreja. Portanto, selecione…
Eu sugeriria que o número de membros para a equipe de planejamento não devesse ter mais
de sete pessoas.
Os Ingredientes
Um bom planejamento a longo prazo deverá incluir uma boa revisão e/ou – se a sua igreja
ainda não possui – uma nova exposição de quatro declarações básicas.
• Deve ser comunicada de tal maneira que as pessoas possam saber o que isso significa.
Observação: Uma boa e contundente declaração de propósito pode ser elaborada com menos
de 25 palavras.
2. Uma Declaração da sua Visão - Uma declaração de visão expressa como a igreja irá agir na
sua região ou área (geográfica) ministerial. Características que devem estar presentes na sua
declaração de visão:
• Deve ser suficientemente grande para desafiar o povo, e bastante pequena a ponto de não
desencorajá-los.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 69
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Observação: A declaração de visão deve responder à questão: “Se a nossa igreja for tudo
aquilo que Deus deseja que seja nos próximos cinco anos, então nós nos propomos…”
3. Uma Declaração de Valores - Uma declaração de valores consiste numa lista de princípios
básicos que impulsionam sua igreja à ação.
4. Uma declaração dos seus Objetivos - Uma declaração de objetivos na realidade é uma
extensão do propósito e da visão da igreja, só que agora explicando com maiores detalhes o
que deve tomar lugar, a fim de que os objetivos sejam alcançados.
• Eles pormenorizam como uma congregação local espera preencher seu propósito.
A declaração dos seus objetivos será – com toda a certeza – a seção mais extensa do seu
plano, a qual deverá assinalar os alvos que você espera alcançar em cada área de relevância
ministerial. A maioria das igrejas deverá estabelecer alvos nas áreas de…
- Evangelismo – Adoração
O Processo
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 70
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Passo #1 – Comece com Pastor Titular - Peça ao pastor que escreva uma breve declaração
para cada uma das seções mencionadas acima, as quais são particularmente importantes à
futura direção da igreja.
Passo #2 – Reveja com a equipe ministerial (Pastor Assistente, e outros pastores da igreja, caso
haja mais de um pastor.) - Dê à equipe ministerial a oportunidade de escreverem suas
próprias idéias e comentários, a fim de exporem as idéias do pastor titular e de cada membro
da equipe ministerial.
Passo #3 – Reveja com a liderança da igreja - Faça cópias das idéias e comentários do pastor
titular, bem como da equipe ministerial, e as ofereça a cada membro da diretoria/conselho da
igreja, com o pedido de que a eles acrescentem suas próprias idéias e comentários.
Passo #4 – Reveja com os líderes de ministérios - Peça aos demais líderes dos principais
ministérios da igreja que revejam os planos que estão em desenvolvimento, pedindo-lhes que
acrescentem a eles suas próprias idéias e comentários.
Passo #6 – Sinta o “Pulso” da Congregação - Uma vez que o primeiro rascunho haja sido
escrito, tome o pulso da congregação, oferecendo-lhes cópias para que os membros façam
uma revisão e teçam os comentários que desejarem.
Lembre-se de que seu plano deverá passar por várias escritas, antes de ser finalmente aceito.
Normalmente o tempo para desenvolver um plano de cinco anos envolvendo as fases
sugeridas acima deverá levar em média entre nove e doze meses.
Finalmente
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 71
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Uma vez que o planejamento é finalizado, este deve ser comunicado a toda a congregação.
Considere separar dentro do seu calendário um dia especial onde o planejamento possa ser
apresentado para toda a congregação.
Algo que tem sido rotina em minha casa é a preparação que fazemos para receber nossos
convidados. Estou perfeita mente consciente de que esta não é uma prática singular na minha
família, mas generalizada. Essa preparação envolve limpeza dos banheiros, esvaziamento de
cestos de lixo, uso do aspirador de pó (minha especialidade), retirada do pó dos móveis, e por
aí vai…
1. É necessário que haja visitantes para que uma igreja possa crescer. Nenhuma igreja cresce
sem que se possa contar com eles. Como regra geral, uma congregação necessita de 4 a 5% da
freqüência a seus cultos de visitantes de primeira vez, para que possa experimentar um
crescimento significativo.
2. Alguns visitantes irão retornar para uma segunda visita. As igrejas crescentes criam uma
atmosfera que faz com que os visitantes sintam o desejo de voltar para uma segunda visita.
Também, como regra geral, pelo menos duas em cada dez pessoas que visitam uma igreja pela
primeira vez devem retornar para uma segunda visita, a fim de que a igreja experimente um
crescimento numérico.
3. Visitantes tomam decisões rápidas. A maioria dos visitantes decidem se irão voltar a uma
igreja nos primeiros 5 a 8 minutos da entrada pela porta frontal. Se a primeira impressão é
negativa, torna-se difícil mudá-la.
Eis aqui sete áreas nas quais uma igreja deveria focalizar sua atenção, na medida em que
realmente se prepara para receber visitantes.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 72
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
1. Cuide das suas instalações - Os visitantes observam, e começam a formar opinião a
respeito da sua igreja nos primeiros minutos. Portanto:
• Pinte a igreja a cada cinco anos. Essa é uma excelente maneira de envolver pessoas num
mutirão de “embelezamento” das suas instalações físicas.
• Redecore o interior da igreja a cada cinco anos. Preste atenção a pequenos detalhes; eles
poderão fazer uma diferença significativa na percepção geral.
• Por uma questão de familiaridade, mantenha tanto quanto possível as mesmas pessoas no
ministério do berçário.
3. Ofereça clara direção aos visitantes - Há alguns anos o parque da Disney, na Califórnia,
informou ao público em geral que a pergunta mais freqüentemente formulada pelos visitantes
do parque é esta: “Onde fica o banheiro?” Pois seus visitantes também necessitam de direção
em áreas-chaves, como berçário, banheiro, salas etc.
• Prepare um pequeno mapa das suas instalações, dando as coordenadas a fim de serem
rapidamente compreendidas pelos visitantes.
• Posicione sinais visíveis a nível dos olhos, apontando para a relevante ação da igreja.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 73
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
4. Receba e dê boas-vindas aos convidados com um sorriso no rosto, e franca cordialidade.
Uma loja que se tem destacado por seus gestos simples de cordialidade é a cadeia de lojas Wal
Mart. Li recentemente que a Wal Mart já está em grandes centros no Brasil, e pretende se
expandir até capitais menores. Uma característica interessante de todas as lojas da Wal Mart é
a maneira graciosa e cordial de atendimento nos primeiros 5 segundos da entrada do cliente
naquela loja.
A Wal Mart compreendeu aquilo que igrejas ainda sentem uma enorme dificuldade de
entender: as pessoas decidem voltar para uma segunda visita nos primeiros minutos de
atendimento.
• Estenda uma calorosa saudação aos visitantes, à medida que eles estejam se aproximando
do prédio da igreja, mediante bem treinados atendentes.
5. Aprimore seu culto - As pessoas na sociedade atual estão cada vez mais sintonizadas com
programas mais organizados e bem planejados. Apesar de termos uma clara compreensão de
que o culto é muito mais do que uma apresentação ou uma mera perfórmance, a realidade é
que ele precisa ser muito bem preparado, a fim de assegurar o retorno do visitante. (Mais
sobre este assunto no tópico “Aprimorando o seu culto”, que pode ser acessado nesta mesma
seção do site.)
• Acelere o compasso.
• Use variedade.
• Valha-se da criatividade.
6. Pregue mensagens relacionais - À medida que vamos avançando no novo século aumentam
dia a dia as doenças emocionais sobre as pessoas. Faz alguns anos uma jovem que eu havia
casado tempos atrás me fez a seguinte afirmação: “Pastor, ao entrar na igreja toda bem
adornada no meu vestido de noiva eu não tinha idéia da bagagem emocional que estava
trazendo para meu casamento”.
• Ilustre sua mensagem partindo da vida real e à luz dos nossos dias.
• Use humor.
• Peça a todos os visitantes de segunda vez que participem de um “café com bolo” na casa do
pastor. Esse convite deve ser formulado mediante um convite especial, em dia e hora pré-
determinados.
Se existe um esporte que me fascina, este é o esqui aquático. Nunca desperdiço uma
oportunidade de ver bons atletas ultrapassando ondas. Aprecio suas habilidades em fazer
piruetas em meio à seqüência de ondas e obstáculos que surgem pela frente. Para quem
observa esses habilidosos atletas em sua perfórmance esqui-aquática isso parece ser algo fácil
e natural. Mas é apenas impressão. O que é necessário mesmo é uma habilidade e muito
treino para que eles consigam se manter em pé.
Trazer mudanças para uma igreja tradicional lembra de certa forma dirigir um jet ski, que
espalha ondas sobre a calmaria de um lago. Pode ser algo gratificante e empolgante, mas
eventualmente é capaz de ser desastroso.
Algumas vezes as ondas causadas pelas mudanças são relativamente pequenas, como as que
são produzidas por um jet ski. Em outras ocasiões – dependendo do lugar – elas são tão
poderosas que se torna praticamente impossível alguém suplantá-las.
Penso que à medida em que as ondas das mudanças se movimentam em nossas igrejas
precisamos de um plano para que efetiva e eficientemente as dirigimos.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 76
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
Começar novos ministérios, reestruturar outros antigos ou eliminar certos programas
anteriores é difícil, em qualquer situação; a onda pode se tornar grande demais para ser
ultrapassada na igreja tradicional. Os dez passos que compartilho agora com você são idéias e
sugestões que já foram usadas por pessoas que enfrentaram essas ondas. Esses passos
puderam minimizar em muito seu impacto, trazendo calmaria, e um novo e determinado olhar
para o futuro.
Passo#1: Abençoe o Passado. A não ser que você seja o plantador da igreja, você –
irremediavelmente – estará construindo sobre o fundamento de outros. Foi o compromisso,
sacrifício e amor deles pelo Senhor que tornou possível a existência da sua igreja e o lugar que
hoje ela ocupa. Sempre respeite e honre os líderes que serviram com fidelidade.
Passo#2: Afirme os ministérios anteriores. Procure descobrir quais foram os ministérios que se
tornaram legendários na história da sua igreja e afirme-os juntamente com as pessoas que
serviram dentro deles. Isso é particularmente importante, principalmente se você está
planejando reestruturá-lo ou substituí-lo.
Passo#4: Apresente mudança como uma extensão de ministérios do passado. Apresente a sua
nova abordagem de ministério como uma “extensão” de um ministério anterior. Por exemplo:
se você deseja iniciar um novo culto, focalize-se no fato de que você está expandindo o seu
presente culto de tal maneira que agora irá alcançar um número maior de pessoas.
Passo#5: Ilustre como a mudança traz consigo os valores de um ministério do passado. Numa
certa igreja bastante tradicional o novo líder quis mudar a reunião de oração do meio da
semana para um ministério de grupos pequenos. A liderança ajudou o povo a compreender
que o objetivo da reunião do meio de semana era o de orar. A liderança argumentou ainda
que um número maior de pessoas estariam orando se vários grupos pequenos estivessem
reunidos em horários diferentes durante a semana. A igreja, como resposta, concordou em
fazer uma experiência neste sentido.
Passo#6: Assegure às pessoas que você estará implementando princípios bíblicos. Invista
tempo em instruir as pessoas de tal maneira que elas possam compreender que é a “forma” de
ministério que está mudando, e não a “fundação”. Enfatize os princípios bíblicos mais que os
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 77
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo
estilos do passado, fazendo uma ponte de explicação sobre como as formas mais recentes de
fazer ministério contêm os mesmos velhos princípios.
Passo #7: Ouça e Ame. Líderes precisam dar às pessoas o tempo necessário para que elas
possam compartilhar seus sentimentos, extravasar suas frustrações e se tornar familiarizadas
com os novos estilos de ministério. É sábio prover pequenos fóruns reunindo grupos pequenos
de cada vez, onde essas pessoas possam fazer perguntas, em lugar de uma reunião
envolvendo toda uma assembléia geral de igreja.
Passo #8: Comunique o fato de que as tradições são muito mais honradas e valorizadas
quando incorporadas em novos ministérios. Existem tradições mortas e tradições vivas. As
mortas continuam a ser lembradas com muito pouco ou nenhum impacto na vida das pessoas.
As tradições vivas continuam, ao prover as razões históricas para ministérios que estão sendo
realizados hoje. As melhores tradições são aquelas que apontam para o futuro mediante
eficientes e produtivos ministérios que alcançam as pessoas com a gloriosa presença do
Evangelho.
Passo:#9: Seja Paciente. Compreenda que são necessários de 5 a 7 anos, e em alguns casos até
mais, para levar uma igreja arraigada em suas tradições do passado a uma nova direção no
futuro.
Passo #10: Persevere e confie em Deus porque é ele que muda mente e corações. À medida
que amamos a Deus e servimos seu povo, ele irá nos ajudar a implementar as mudanças para
um eficiente e gratificante ministério.
Rua: Gonçalves Dias N° 06 -São Diogo 02- Serra- E.S CEP 29.163-161 CNPJ 19139342/0001-15 78
Gilberto Souza, diretor de o Centro de Educação e Cultura Religiosa do Espírito Santo