Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TABERNÁCULO
CONHECENDO A PROFUNDIDADE DOS
MISTÉRIOS CONTIDOS NO TABERNÁCULO
QUANDO O ETERNO DECIDIU ESTAR JUNTO DO SEU POVO ISRAEL
ELE ORDENOU A MOISÉS QUE FIZESSE NA TERRA, UMA RÉPLICA DO
TABERNÁCULO CELESTE...
Gilberto Souza
Conteúdo Programático
Introdução
A relevância deste Conhecimento, de quem partiu a ideia da construção e qual seu
verdadeiro propósito.
.........................................................................................................................................................
SUMÁRIO
1 - AS OFERTAS DO POVO
1.3. AS TÁBUAS
1.4 - A COBERTURA
................................................................................................................................................
2 - O PÁTIO DO TABERNÁCULO
.............................................................
3.2 - O CASTIÇAL
3.3- O INCENSÁRIO
.......................................................................
4.3 – O PROPICIATÓRIO
BIBLIOGRAFIA
................................................................................................................................................
1 - AS OFERTAS DO POVO
Êxodo 25.2-7 - “Fala aos filhos de Israel que me tragam uma oferta alçada; de todo
homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha oferta
alçada. (v.3) E esta é a oferta alçada que tomareis deles: ouro, prata, bronze, (v.4)
estofo azul, púrpura,carmesim, linho fino, pêlos de cabras, (v.5) peles de
carneiros tintas de vermelho,peles de golfinhos, madeira de acácia , (v.6)
azeite para a luz, especiarias para o óleo da unção e para o incenso
aromático, (v.7) pedras de ônix, e pedras de engaste para o Éfode e para o
peitoral. (v.8) E me farão um Santuário, para que eu habite no meio deles”.
Elohim revelou a Moisés que pretendia construir um santuário para que pudesse
habitar no meio do povo. Mas precisava de materiais para essa construção. E manda
Moisés pedir ao povo ofertas para a construção. As ofertas dadas pelo povo de Israel
foram tão abundantes que os artífices interromperam seu trabalho para dizer a
Moisés:
Êxodo 23.5-7 - “e disseram a Moisés: O povo traz muito mais do que é necessário
para o serviço da obra que o Senhor ordenou se fizesse. (v.6) Pelo que Moisés deu
ordem, a qual fez proclamar por todo o arraial, dizendo: Nenhum homem, nem
mulher, faça mais obra alguma para a oferta alçada do santuário. Assim o povo foi
Isso nos traz uma grande lição. O povo deu com espontaneidade toda oferta que
tinha. Israel se encontrava em um momento delicado, pois havia recém saído do
Egito, e tudo que pudessem economizar seria útil pelo caminho até a terra
prometida. Mas Israel naquele momento tinha seu coração voltado para o Senhor e
não pensou que lhe podia faltar. Mostrou obediência e devoção. Muitas vezes nós
somos enganados por Satanás e retemos a oferta que Elohim nos pede com medo
que nos falte. Mas para Israel “O MANÁ” desceu do céu e |gua emanou da rocha.
O tabernáculo foi projetado para ser desmontável, foi projetado para acompanhar
Israel por onde quer que fosse. Para esse trabalho Elohim incumbiu os filhos de
Levi, Gérson, Coate e Merari (Números 4). Os levitas ficariam responsáveis pelo
trabalho no tabernáculo. As famílias de Gérson (Gersonitas) acampavam-se ao Oeste
e cuidavam do exterior do tabernáculo e serviam como vigias. As famílias de Coate
(Coatitas) acampavam-se ao Sul e eram responsáveis pela Arca da Aliança, a Mesa
dos Pães, O candelabro (Candeeiro), os altares e todos os vasos e utensílios
sagrados. As famílias de Merari (Meraritas) acampavam-se ao Norte e eram
responsáveis pela conservação e transporte das tábuas, das travessas, das colunas,
das cordas, das estacas e das bases. Os restantes das tribos de Israel se acampavam
ao redor do tabernáculo nessa ordem:
As cortinas do tabernáculo falam da santidade. Dentro das cortinas tudo era Santo, o
impuro tinha que ficar do lado de fora. Por serem de linho fino as cortinas falam da
santidade de Deus. No livro da Habacuque encontramos a seguinte passagem:
Hc 1.13 - “Tu que és t~o puro de olhos que n~o podes ver o mal...”
As 60 colunas e suas bases eram feitas de bronze, esse metal indica o julgamento do
pecado. Deus só podia habitar no meio do povo mediante o julgamento dos nossos
pecados em Cristo, que se fez pecado por nós. Todos os vasos e até os pregos eram
de bronze.
A prata estava presente nos ganchos nos quais eram penduradas as cortinas, bem
como as faixas, ou capitéis, que adornavam o cortinado. A prata está presente
também em outras partes do tabernáculo que veremos adiante. A prata fala da
redenção. Sem a prata as cortinas perdem seus capitéis e seus ganchos caindo então
por terra. Sem a obra redentora de Cristo o homem não pode entrar no reino dos
céus, Cristo é que ergue o homem e leva até Deus.
Jo 10.9 - “Eu sou a porta...” (Jesus n~o é uma porta qualquer, mas a porta, a única
porta, ele é a única entrada). (Ani Dálet)
Jo 14.6 - “Eu sou o caminho a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai sen~o por mim”.
(Ani ha Netyvia, Ani ha Êmet, Ani ha Ahyim)
Jesus como único mediador entre Deus e o homem, está representado pelas quatro
colunas e pelos quatro véus. Essas colunas aqui mencionadas são as da entrada do
tabernáculo, fazem parte das 60 colunas do cortinado, mas possuem quatro véus
com diferentes cores.
As colunas por serem quatro indicam que a salvação é para todos que creem, pois o
número quatro está relacionado com plenitude da terra.
Mt 4.31 - “E ele enviar| os seus anjos com grande clamor de trombeta, os quais lhe
ajuntarão os escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos
céus.”
A) A PÚRPURA - A púrpura é relacionada com a realeza, essa cor fala de Jesus como
Rei.
Esta cor aponta para o Evangelho de são Mateus que é o Evangelho do Rei. Mateus
usa 14 vezes a express~o “filho de Davi” provando sua ascendência real.
Is 42.1 - “Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem se
compraz a minha alma; pus o meu espírito sobre ele. ele trar| justiça {s nações”.
C) O LINHO BRANCO - Seguindo a ordem dos evangelhos, o linho branco é Lucas que
enfatiza a pureza de Jesus como filho do homem, o homem perfeito.
Zc 6.12 - “... Eis aqui o homem cujo nome é Renovo; ele brotará do seu lugar, e
edificar| o templo do Senhor”.
D) O AZUL - Azul fala das coisas celestes, apontando para o céu de onde Jesus veio e
para onde voltou. João no seu Evangelho indica a divindade de Jesus. Por 35 vezes
Jesus no Evangelho de Jo~o se refere a deus como “Pai”. Por 25 vezes ele diz, “Em
verdade, em verdade”, indicando sua autoridade divina.
Evangelhos
Caráter de Jesus
Púrpura
Mateus
Jesus é Rei.
Este Evangelho foi escrito para os Judeus, para que cressem que Jesus era o Messias
prometido que viria da raiz de Davi.
Carmesim
Marcos
Jesus é Servo.
Este Evangelho foi escrito para os Romanos. Jesus é apresentado como servo por
causa do domínio Romano que não admitiria um Rei entre os Judeus que fôssemos
maiores que os imperadores Romanos.
Lucas
Jesus é Homem.
Este Evangelho foi escrito para os Gregos, que eram filósofos e muito sábios e
estavam em busca do homem perfeito.
Azul
João
Jesus é Divino.
Este foi escrito para a Igreja, apresenta Jesus como o Filho de Deus. (“Ani Ben-
Elohim”)
1.3. AS TÁBUAS
O Deserto é o mundo de onde nós somos tirados. Somos cortados pela espada do
espírito, nas mãos de Bezaleel que é um tipo do Espírito Santo. Depois de cortados
somos tombados pelo arrependimento e trazidos para a casa de Deus e somos feitos
templo de Deus.
Estas tábuas depois de serem trazidas para o templo eram revestidas de ouro. O
ouro fala da Glória de Deus. Nenhuma tábua em seu estado natural pode ser
revestida de ouro, é necessário antes morrer para o pecado, ou seja, deixar as raízes
no deserto. Se quisermos esse glorioso revestimento, devemos nos entregar
inteiramente nas mãos do divino carpinteiro. Isso resultará sofrimento, mas vale a
pena ser revestido de ouro.
As bases destas tábuas eram de prata. Como já vimos, a prata representa a redenção
de Cristo. As tábuas (Que somos nós) estavam separadas da terra pela prata.
1.4 - A COBERTURA
Êxodo 26.7-14 - “Far|s também cortinas de pêlos de cabras para servirem de tenda
sobre o tabernáculo; onze destas cortinas farão. (v.8) O comprimento de cada
cortina será de trinta côvados, e a largura de cada cortina de quatro côvados; as
onze cortinas serão da mesma medida.(v.9) E ajuntarás cinco cortinas em um grupo,
e as outras seis cortinas em outro grupo; e dobrará a sexta cortina na frente da
tenda.(v.10) E farás cinquenta laçadas na orla da última cortina do primeiro grupo,
e outras cinquenta laçadas na orla da primeira cortina do segundo grupo. (v.11)
Farás também cinquenta colchetes de bronze, e meterás os colchetes nas laçadas, e
assim ajuntarás a tenda, para que venha a ser um todo.(v.12) E o resto que sobejar
das cortinas da tenda, a saber, a meia cortina que sobejar, penderá aos fundos do
tabernáculo.(v.13) E o côvado que sobejar de um lado e de outro no comprimento
das cortinas da tenda, penderá de um e de outro lado do tabernáculo, para cobri-
lo.(v.14) Farás também para a tenda uma coberta de peles de carneiros, tintas de
vermelho, e por cima desta uma coberta de peles de golfinhos. (v.15) Farás também
as tábuas para o tabernáculo de madeira de acácia, as quais serão colocadas
verticalmente”.
Is 53.2 - “Pois foi crescendo como renovo perante ele, e como raiz que sai duma
terra seca; não tinha formosura nem beleza; e quando olhávamos para ele, nenhuma
beleza víamos, para que o desej|ssemos”.
Isso não quer dizer que Jesus não tem beleza, isso quer dizer que quem olha Jesus
sem conhecê-lo realmente nada encontram de extraordinário. Somente o cristão
verdadeiro pode exclamar:
Jo 14.1-3 - “N~o se turbe o vosso coraç~o; credes em Deus, crede também em mim”.
(v.2) Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito;
vou preparar-vos lugar. (“v.3) E, indo eu vos preparar lugar, virei outra vez, e vos
tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também”.
2 - O PÁTIO DO TABERNÁCULO
Êxodo 27.9 - “Far|s também o |trio do tabern|culo. No lado que d| para o sul o |trio
terá cortinas de linho fino torcido, de cem côvados de comprimento”.
(ALTAR DO HOLOCAUSTO)
Êxodo 27.1- 9 - “Far|s também o altar de madeira de ac|cia; de cinco côvados ser| o
comprimento, de cinco côvados a largura (será quadrado o altar), e de três côvados
a altura. (v.2) E farás as suas pontas nos seus quatro cantos; as suas pontas
formarão uma só peça com o altar; e o cobrirás de bronze. (v.3) Far-lhe-ás também
os cinzeiros, para recolher a sua cinza, e as pás, e as bacias, e os garfos e os
braseiros; todos os seus utensílios farás de bronze. (v.4) Far-lhe-ás também um
crivo de bronze em forma de rede, e farás para esta rede quatro argolas de bronze
nos seus quatro cantos, (v.5) e a porás em baixo da borda em volta do altar, de
maneira que a rede chegue até o meio do altar. (v.6) Farás também varais para o
altar, varais de madeira de acácia, e os cobrirás de bronze. (v.7) Os varais serão
M= Mehilá, perdão
Z = Zehut, retidão
B =, brachah, bênção
H = Hayim, vida
O altar do Holocausto media cerca de dois metros e meio de cada lado por um metro
e meio de altura. Era grande o suficiente para a queima de animais de grande porte
como um novilho.
O altar possuía um chifre em cada canto, e esses chifres, ou pontas, eram aspergidos
de sangue do animal, pelo sacerdote.
Lv 8.15 - “e, depois de imolar o novilho, Moisés tomou o sangue, e pôs dele com o
dedo sobre as pontas do altar em redor, e purificou o altar; depois derramou o resto
do sangue à base do altar, e o santificou, para fazer expiaç~o por ele”.
Isto salienta que o pecado é digno de morte, mas que Deus aceita sangue inocente
em favor do pecador. Uma clara lição do poder que há no precioso e imaculado
sangue de Jesus. Da mesma forma como o sacerdote derramava o sangue na base do
altar, Jesus Cristo, como perfeita oferta pelo pecado, derramou sua alma na morte.
IS 53.12 - “...porquanto derramou a sua alma até a morte, e foi contado com os
transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e pelos transgressores
intercedeu”.
(LAVATÓRIO)
Êxodo 30.18-19 - “Far|s também uma pia de bronze com a sua base de bronze, para
lavatório; e a porás entre a tenda da revelação e o altar, e nela deitarás água, (v.19)
com a qual Arão e seus filhos lavar~o as m~os e os pés”.
A santificação deve ser uma experiência constante em nossa vida. A bíblia nos
manda seguir a santificação.
I Pe 1.15 - “mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em
todo o vosso procedimento”.
Jesus disse que os discípulos estavam limpos pela palavra que ele lhes havia falado.
Jo 15.3 - “Vós j| estais limpos pela palavra que vos tenho falado”.
No Evangelho de João capítulo 3 Jesus também evidencia que quem não é nascido
pela água (palavra de Deus) não é digno de entrar no reino dos céus.
Jo 3.5 - “... aquele que n~o nasce da |gua e do espírito n~o pode entrar no reino de
Deus”.
Então é necessária a nossa purificação diária pela palavra de Deus, pois vivemos
num mundo impuro, assim como Arão se santificava com a água da bacia. Mas o que
me chama atenção é o fato dos Sacerdotes lavarem apenas as mãos e os pés. Isto
acontecia por que as mãos representam todas as obras dos homens, são com elas
que trazemos à existência tudo que queremos, os pés representam o caminho, que
deve ser reto, de justiça, a partir daí representa a santidade do homem revelada no
seu andar. Assim sendo a simbologia do lavar as mãos e os pés falavam da
purificação das obras e do caminho dos Sacerdotes.
Como uma figura da “Igreja” o Tabernáculo no seu todo indica o caminho que temos
de seguir em direção ao lugar Santíssimo. Graças a obra realizada por Cristo no
Calvário, o caminho para a presença de Deus foi aberto pelo derramamento do
sangue inocente de Jesus.
Já falamos das tábuas, suas bases e sua cobertura. Também falamos dos véus que
tinham as cores azul, púrpura, carmesim e linho branco. Estes véus com estas
ordens de cores são sempre os mesmos, tanto na porta que levava ao Pátio, como na
porta que levava ao Lugar Santo como também na divisão entre o Lugar Santo e o
Lugar Santíssimo.
Os véus que separavam o Pátio do Lugar Santo eram suspensos por colchetes de
ouro, por sua vez apoiados em cinco colunas revestidas de ouro e firmadas em bases
de bronze. O número (5) cinco, que também aparece nas medidas do tabernáculo,
indica especialmente capacidade e responsabilidade.
Lc 16.28 - “porque tenho cinco irm~os; para que lhes dê testemunho, a fim de que
não venham eles também para este lugar de tormento”.
Os crentes antes de entrar no santuário, precisam passar pela Pia com água e depois
voltar ao Altar do Holocausto. Tendo assim deixado o pátio para trás e se
preparando para entrar no segundo véu.
A mesa dos pães da proposição (ou da presença) era feita de madeira de acácia
medindo um metro de comprimento por meio metro de largura e 75 centímetros de
altura. Era coberta de ouro, emoldurada e com uma coroa de ouro ao redor da
Lv 24.5-9 - “Também tomar|s flor de farinha, e dela cozerás doze pães; cada pão
será de dois décimos de Efa.(v.6) E pô-los-ás perante o Senhor, em duas fileiras, seis
em cada fileira, sobre a mesa de ouro puro. (v.7) Sobre cada fileira porás incenso
puro, para que seja sobre os pães como memorial, isto é, como oferta queimada ao
Senhor; (v.8) em cada dia de sábado, isso se porá em ordem perante o Senhor
continuamente; e, a favor dos filhos de Israel, um pacto perpétuo. (v.9) Pertencerão
os pães a Arão e a seus filhos, que os comerão em lugar santo, por serem coisa
santíssima para eles, das ofertas queimadas ao Senhor por estatuto perpétuo”.
No Santuário de Deus nós nos alimentamos do Pão misturado com a oração dos
santos.
O Menoráh (nome hebraico) era abastecido por azeite puro de oliva, que era
extraído num processo de esmagadura, daí tirava-se o primeiro para o santuário.
O Menoráh tinha ainda um instrumento que era usado para limpeza dos seus
canudos, cujo nome é Espevitadeira, que era usada para tirar a borra do azeite
queimado que, encrustava, entupia a tubulação dos braços do mesmo. A ordem do
Eterno para Arão e seus filhos em relação ao Menoráh era não deixa-lo apagar
nunca.
Na Kabbalah
Durante este mês de Kislev, o nono mês lunar – sob a luz de sagitário,
estamos sagrando o óleo, que nos traz a luz, conscientizada durante a festa
de chanuká, festa das luzes. Esta é a oportunidade para entendermos melhor
a importância do óleo de oliva e seu uso pelo cabalistas, que recomendam
uma pequena colher de óleo todos os dias.
“Que D’us despeje o bom óleo nos sete braços da menor| que representa o
mundo sefirótico para conceder Sua bondade {queles que Ele criou”
Por isto neste período somos chamados para sermos guardiões (Shamash)
da luz, que corre através do óleo, instrumento de ascensão. É aqui que
podemos despertar para uma nova consciência, com mais luz dissipamos a
nossa escuridão e a escuridão do mundo.
Êxodo 37.25-29 - “De madeira de ac|cia fez o altar do incenso; de um côvado era o
seu comprimento, e de um côvado a sua largura, quadrado, e de dois côvados a sua
altura; as suas pontas formavam uma só peça com ele”. (v.26) Cobriu-o de ouro
puro, tanto a face superior como as suas paredes ao redor, e as suas pontas, e fez-lhe
uma moldura de ouro ao redor. (v.27) Fez-lhe também duas argolas de ouro debaixo
da sua moldura, nos dois cantos de ambos os lados, como lugares dos varais, para
com eles levarem o altar. (v.28) E os varais fez de madeira de acácia, e os cobriu de
ouro. (v.29) “Também fez o óleo sagrado da unção, e o incenso aromático, puro, qual
obra do perfumista”.
Esse altar era a ligação entre o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo. Ele aponta para as
nossas orações. O sumo sacerdote não podia entrar no Santíssimo lugar sem
conduzir-se o incensário portátil, no qual o incenso estivesse sendo queimado.
Esse elemento nos ensina que nossas orações e adoração devem vir das profundezas
da alma, tal como disse Davi: Sl 130.1 - “Das profundezas a ti clamo...”.
C)O GÁLBANO– Nome popular de uma planta da família das Apiáceas (ex-
Umbelíferas) que possui propriedades medicinais. Sua resina é usada como anti-
inflamatória e cicatrizante e deve ser manuseada com cuidado, pois pode afetar os
olhos. Também é chamada de galbaneiro. Esse terceiro elemento era extraído de um
arbusto do mesmo nome, encontrado na Arábia, Pérsia, Índia e África.
Diferentemente do estoraque, o Gálbano brotava das folhas e galhos mediante a sua
trituração. Nossa adoração e oração devem partir de um coração contrito e
quebrantado.
*Obs. O Gálbano é uma resina pegajosa originária de uma planta, tal como o ládano,
e faz parte dos ingredientes mais tenazes numa fórmula no coração e na base. Mas é
o seu intenso amargor com tonalidades verdes, como um elixir conífera
superconcentrado no laboratório de um alquimista louco, que se sobrepõe desde o
fundo ao topo e que imediatamente pica no nariz com uma capacidade de limpeza
que apenas a amónia consegue suplantar.
A língua portuguesa é muito pobre em relação a hebraica, nós não temos uma
palavra para exprimir a santidade de Deus, então usamos o termos Santo dos
Santos. (Beit Há Mikdash)
Êxodo 25.10-16 - Também farão uma arca de madeira, de acácia; o seu comprimento
será de dois côvados e meio, e a sua largura de um côvado e meio, e de um côvado e
meio a sua altura. (v.11) E cobri-la-ás de ouro puro, por dentro e por fora a cobrirás;
e farás sobre ela uma moldura de ouro ao redor; (v.12) e fundirás para ela quatro
argolas de ouro, que porás nos quatro cantos dela; duas argolas de um lado e duas
do outro. (v.13) Também farás varais de madeira de acácia, que cobrirás de ouro.
(v.14) Meterás os varais nas argolas, aos lados da arca, para se levar por eles a arca.
(v.15) Os varais permanecerão nas argolas da arca; não serão tirados dela. (v.16) E
porás na arca o testemunho, que eu te darei.
A arca como está descrita, devia ter aproximadamente um metro e vinte e cinco
centímetros por 75 de largura e igual a medida da altura. Era de madeira de acácia e
toda revestida de ouro, por dentro e por fora. (ela representa o Reino da Luz e
também O Trono do Eterno)
Êxodo 25.22 - “E ali virei a ti, e de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins
que estão sobre a arca do testemunho, falarei contigo a respeito de tudo o que eu te
ordenar no tocante aos filhos de Israel”.
A) AS TÁBUAS DA LEI - As tábuas contêm as leis que regem o Universo, que Jesus
cumpriu plenamente. As tábuas colocadas dentro da arca não podiam ser as que
Moisés quebrou. Sendo a arca a base do trono de Deus, a Lei quebrada pelo homem
jamais pode estar lá. Por isso Deus escreveu outras tábuas.
Nm 17.5-9 - “Ent~o brotar| a vara do homem que eu escolher; assim farei cessar as
murmurações dos filhos de Israel contra mim, com que murmuram contra vós. (v.6)
Falou, pois, Moisés aos filhos de Israel, e todos os seus príncipes deram-lhe varas,
cada príncipe uma, segundo as casas de seus pais, doze varas; e entre elas estava a
vara de Arão. (v.7) E Moisés depositou as varas perante o Senhor na tenda do
testemunho. (v.8) Sucedeu, pois, no dia seguinte, que Moisés entrou na tenda do
testemunho, e eis que a vara de Arão, pela casa de Levi, brotara, produzira gomos,
rebentara em flores e dera amêndoas maduras. (v.9) Então Moisés trouxe todas as
varas de diante do Senhor a todos os filhos de Israel; e eles olharam, e tomaram
cada um a sua vara”.
A vara de Arão quando foi cortada ela morreu mais plantada deu flores e até
amêndoas maduras. Assim é o ministério de Jesus Cristo. Jesus teve que morrer para
o seu ministério dar flores e frutos.
C) O MANÁ - O vaso de maná colocado dentro da Arca indica provisão de Deus para o
seu povo. Vejamos o que a Bíblia diz a respeito:
Êxodo 16.32-34 - "E disse Moisés: Isto é o que o Senhor ordenou: Dele enchereis um
gômer, o qual se guardará para as vossas gerações, para que elas vejam o pão que
vos dei a comer no deserto, quando eu vos tirei da terra do Egito. (v.33) Disse
também Moisés a Arão: Toma um vaso, mete nele um gômer cheio de maná e põe-no
diante do Senhor, a fim de que seja guardado para as vossas gerações. (v.34) Como o
Senhor tinha ordenado a Moisés, assim Arão o pôs diante do testemunho, para ser
guardado”.
Jo 6.58 - “Este é o pão que desceu do céu; não é como o caso de vossos pais, que
comeram o man| e morreram; quem comer este p~o viver| para sempre”.
Ap 2.17 - “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz {s igrejas. Ao que vencer
darei do maná escondido, e lhe darei uma pedra branca, e na pedra um novo nome
escrito, o qual ninguém conhece sen~o aquele que o recebe”.
4.3 O PROPICIATÓRIO
1 Jo 2.2 - “Ele é a propiciaç~o pelos nossos pecados, e n~o somente pelos nossos
próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro”.
Ora se os querubins faziam sombra sobre o propiciatório é porque estava sobre eles
o “Shechkinah”, ou fogo terrível, fogo Deus, que neles resplandecia.
Quando uma pessoa é ungida ela é capacitada para devidos fins, é uma expressão
exata de quando a pessoa esta cheia da graça ou poder divino. Tem um sentido
peculiar que exprime autoridade e poder. (Êxodo 29,21) "Aspergirás Aarão e suas
vestes, e igualmente seus filhos e suas vestes, com o sangue tomado do altar e com o
óleo de unção. Eles serão assim consagrados, ele e suas vestes, bem como seus filhos
e suas vestes”.
O óleo para unção foi preparado por Moshê da seguinte maneira: Elohim ditou para
ele a lista de especiarias, especificando seu peso e volume. Cada especiaria foi
moída separadamente. Então, as especiarias foram misturadas e socadas em água
para que o seu aroma fosse absorvido pela água. Óleo de oliva era adicionado à água
e a mistura era fervida até que a água evaporasse e somente sobrasse óleo
perfumado. Aquele óleo, (o óleo para unção) foi preservado num frasco para ser
Era proibido produzir uma mistura de especiarias nas mesmas exatas proporções
do incenso, se a mistura fosse destinada para uso particular.
O Chassidismo explica que o milagre essencial de Chanucá foi uma vitória especial.
Os Greco-sírios não queriam aniquilar fisicamente os judeus (como Haman fez no
tempo de Purim); eles queriam matar suas almas. Os gregos não se opunham à Torá
como um compêndio de sabedoria humana e mitsvot como um conjunto de regras
éticas; eles procuravam “fazê-los esquecer Tua Torá e fazê-los violar os decretos da
Tua vontade” – divorciar a Torá e as mitsvot de sua natureza espiritual e Divina. A
batalha foi lutada não por qualquer fim material ou político, mas pela própria alma
do Judaísmo. Assim o Talmud define “O que é Chanuc|?” por seu milagre espiritual –
a descoberta do azeite puro e não profanado e o acendimento da luz Divina que
emanava do Templo Sagrado. Mesmo quando os poderosos materialistas Greco-
sírios profanaram todos os objetos sagrados, mesmo quando todas as fontes de luz
pura (do puro azeite de oliva) se foram, pelo menos um recipiente de pureza
permaneceu, e reviveu a alma. A poderosa qualidade da luz.
Mas o que há no azeite de oliva que o imuniza contra forças corruptoras? E como
acessamos este poder?
As Propriedades do Azeite
A natureza material de toda entidade física evolui de sua raiz espiritual. Uma
análise das propriedades do azeite pode ajudar a esclarecer sua poderosa
importância espiritual.
Rabi Dovber explica que a natureza do azeite pode ser entendida somente depois de
analisarmos a personalidade espiritual do azeite de oliva.
Um exemplo dos dois é a diferença entre um carvão quente e uma pedra de isqueiro.
O fogo no carvão está oculto, mas existe dentro do carvão. Tudo que você precisa
fazer é abanar o carvão e a chama vai surgir. Numa pedra de isqueiro o fogo físico
não existe. Porém, esfregando-a com força, você consegue liberar sua centelha.
"Que a Tua vontade seja a rápida reconstrução do Templo em nossos dias..." Esse
pedido a Deus, recitado três vezes ao dia nas orações judaicas, expressa um desejo
que faz do Monte do Templo em Jerusalém os 35 acres potencialmente mais
instáveis do mundo. [1]
Nos anos que se seguiram a esse artigo, nada diminuiu o desejo de reconstruir o
templo. Na verdade, a expectativa e os preparativos continuam a crescer. O apoio do
público israelense para a reconstrução do templo, antes fraco, está aumentando
gradativamente. A tensão no Oriente Médio continua alta e os problemas religiosos
e políticos da região continuam nas manchetes em todo o mundo. Mas, mesmo
nestes tempos turbulentos, os ativistas do Movimento do Templo continuam a
intensificar seus esforços.
O líder dos Fiéis do Monte do Templo, Dr. Gershon Salomon, que é um dos
defensores mais conhecidos e declarados de um templo reconstruído, afirma:
Eu creio que essa é a vontade de Deus. Ele [o Domo da Rocha] deve ser retirado.
Devemos como sabem, removê-lo. E hoje temos todo o equipamento para fazer isso,
pedra por pedra, cuidadosamente, embalando-o e enviando-o de volta para Meca, o
lugar de onde veio. [2]
Afirmações tais como essa, estão carregadas de emoção e são defendidas com
convicção. Qualquer atividade relativa ao Monte do Templo certamente criará o
caos e trará reprovação de uma ou mais entidades religiosas ou políticas envolvidas.
Muitos planos estão sendo feitos para a reconstrução do templo, [3] e vários grupos
diferentes em Israel estão se preparando para isso. Algumas das organizações e
atividades incluem:
Os Fiéis do Monte do Templo, liderados por Ger-shon Salomon, que usam medidas
ativistas para tentar motivar seus compatriotas a reconstruírem o templo. Uma
dessas medidas foi sua tentativa p essa pedra estará no lugar certo – pode ser hoje...
ou amanhã, estamos bem pertos da hora certa.[4]
O Instituto do Templo, liderado por Israel Ariel, que já fez quase todos os 102
utensílios necessários para a adoração no templo conforme os padrões bíblicos e
rabínicos. Eles estão em exposição para turistas no centro turístico do Instituto do
Templo na Cidade Velha em Jerusalém.
O fato de Israel ter sido restabelecido como nação em 1948, de Jerusalém ter sido
reconquistada em 1967 e dos judeus estarem fazendo esforços cada vez mais
significativos para a construção do terceiro templo, demonstra que estamos
chegando perto do fim da atual era da Igreja e do início da Tribulação. O cenário
divino para o fim dos tempos está tomando forma e o centro das atenções é a
reconstrução do templo em Jerusalém. A mão de Deus está agindo.
Bibliografia
Gilberto de Souza
BIOGRAFIA