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É TEMPO DE PRIMÍCIAS PROFÉTICAS - JANEIRO 2, 2021

TEMA: DOZE PALAVRAS SOBRE PRIMÍCIAS - DIA 1,2 DE JANEIRO DE 2021


PARTE 1
O poder das ofertas de primícias na Bíblia é a certeza da conquista antes
mesmo da conquista oficial e real. Antes de Israel entrar na terra da Promessa,
Deus enviou os doze espias nos dias das primícias do povo cananeu. Israel
ainda não estava estabelecido na terra da promessa e ainda vivia sob a
dependência do maná. Mas, o povo cananeu festejava suas primícias. Deus
queria que o povo entrasse pelas portas oficiais da terra, pelas portas do
Ngueve, entrando por Hebron para depois conquistar Jerusalém. Os espias
trouxeram as uvas para comprovar isto: era tempo de primícias! Dos outros
tipos de ofertas veterotestamentárias, e até mesmo antes das ofertas
veterotestamentárias, uma das poucas ofertas que seguiram em vigor no Novo
Pacto foi a oferta das Primícias que se cumpre na ressurreição de Cristo e é
relembrada na mesa do Senhor pela igreja todos os meses, e deveria ser, em
todos os domingos. As primícias falam de colheita, ou seja, celebração por
nossas colheitas. Isso nos leva a perguntar bastante. Mas, já trago logo a
resposta: Os empresários davam primícias quando colhiam e negociavam as
suas colheitas. (1) As primícias eram em litros, ou seja, uma primícias por pessoa
era um ômer, 2,20 litros. (Nas Bíblias nas versões sem revisão, é o mesmo que
Gômer). As primícias empresariais eram de 222 litros, ou um Hômer. Portanto,
Deus fazia diferença entre as primícias do cabeça e por empresa. Se um
empresário trouxesse umas primícias de um ômer (2,2 l) e não um hômer (222 l)
estaria pecando contra Deus por sua avareza. Isto significa que uma pessoa
trazia um por cento do seu soldo, 2,2l; e o empresário, que deveria esperar a
colheita, e trazer 222 litros. Então, o empresário deveria trazer
aproximadamente uma porcentagem da sua colheita 222 vezes maior que as
primícias do seu menor funcionário. (2) A oferta de primícias era a única oferta
que poderia levar levedura, isto é, tinha o poder de amplitude, poderia crescer.
Nenhuma outra oferta poderia levar levedura. Ela fala da transformação
mediante a ressurreição. É uma oferta de novo começo. Era dada sempre aos
domingos! E Jesus ressuscitou no domingo.
Lv 22:29: E, quando oferecerdes um sacrifício de ação de graças ao Senhor
Jeová, o oferecereis de tal modo que seja aceito. (Lv 7:12)
Lv 22:30: Nesse mesmo dia será comido, e não deixareis nada para o dia
seguinte. Eu Sou o que Sou (“que era e que será”). (Lv 7:15)
Lv 23:10: “Fala aos filhos de Israel: Quando tiverdes chegado à terra que eu vos
prometi dar, ao recolherdes a vossa colheita, trareis um ômer (“2,2l”) de espigas,
os primeiros frutos (“as primícias”) da vossa colheita ao sacerdote. (Êx 23:16,19;
34:22,26)
Lv 23:11: E ele levantará as espigas (“ômer”), balançando-a como oferta diante
do Senhor Jeová, para que vos seja propício (“aceito”). O sacerdote as moverá
na manhã seguinte do dia de descanso (“shabbat”).
(3) Sabemos que o sacrifício de Cristo na cruz foi aconteceu a apresentação do
punhado da massa de 2,2 litros que era trazido de casa, salado, com incenso e
com fermento ao Sacerdote. O sacerdote tomava um punhado da massa (isto é,
o que a sua mão pudesse pegar) e o lançava no fogo do altar de sacrifícios. Este
ato significava que a massa que ficava era santificada pelo punhado queimado
que dela era tirado. Assim, a massa poderia ser assada ou frita e comida pelo
sacerdote e por quem o sacerdote comungava o bolo ou pão feito da massa.
Foi por isso que Paulo disse:
Rm 11:16: Porque, se as primícias são santas, a massa restante também o é; se a
raiz for santa, os ramos também o são. (Lv 23:10; Nm 15:18)
Rm 11:17: Pois, se alguns dos ramos naturais foram quebrados, e tu, sendo uma
oliveira silvestre, foste enxertado no lugar deles, e passaste a participar da raiz e
da rica seiva da Oliveira, (Jr 11:17; At 2:39; Ef 2:11,12)
Isto significa claramente que a massa somos nós o corpo de Cristo. O punhado
foi Cristo, tirado da massa para ser apresentado como oferta expiatória em
nosso favor. Logo, o restante da massa, o corpo de Cristo que ficou vivo, foi
santificado pelo ato efectuado pelo punhado da massa. Mas como o punhado
da massa ressuscitou, a promessa agora não é promessa, o restante do corpo
ressuscitará igualmente. O fermento que estava na massa efectua o seu trabalho
na parte que ficou e a transforma em um lindo pão, o tipo do corpo ressurrecto
de Cristo.
O primeiro dia é o Domingo:
Lv 23:7: O primeiro dia será de santa convocação e não fareis nenhum trabalho
servil. (Êx 12:16; Nm 28:18)
Lv 23:8: E oferecereis ofertas queimadas ao Senhor Jeová nesses sete dias. O
sétimo dia será de santa convocação e nele não fareis trabalho servil”. (Lv
23:8,21,25,35,36)
Lv 23:9: E falou o Senhor Jeová a Moisés, dizendo: (Êx 23:16,19; 34:22,26)
Lv 23:10: “Fala aos filhos de Israel: Quando tiverdes chegado à terra que eu vos
prometi dar, ao recolherdes a vossa colheita, trareis um ômer (“2,2l”) de espigas,
os primeiros frutos (“as primícias”) da vossa colheita ao sacerdote. (Êx 23:16,19;
34:22,26)
Lv 23:11: E ele levantará as espigas (“ômer”), balançando-a como oferta diante
do Senhor Jeová, para que vos seja propício (“aceito”). O sacerdote as moverá
na manhã seguinte do dia de descanso (“shabbat”).
Jesus ressuscitou um dia após o sábado, conforme lemos no texto da Lei.
(4) Por que oferecemos primícias? Por que é um memorial daquilo que Cristo
fez por nós. Ele disse que o deveríamos fazer em sua memória. Em memória
daquilo que ele representou e daquilo que ele viveu:
1 Co 15:19: Se esperamos em Cristo somente nesta vida, somos os mais
miseráveis de todos os homens. (2 Tm 3:12)
1 Co 15:20: Mas, na realidade, Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as
primícias dos que dormem. (1 Pe 1:3; At 26:23; 1 Co 15:23; Ap 1:5)
1 Co 15:21: Porque, assim como a morte entrou no mundo por um homem,
também por um homem veio a ressurreição dos mortos. (Rm 5:12-14)
(5) Concluindo: Ao oferecermos nossas primícias (a) declaramos a nossa
conquista assegurada. (b) aceitamos entrar na terra da promessa, ou da nossa
possessão, sem o trabalho de dar voltas por Edon, Amon e Moabe. Isto é,
retiramos as dores das nossas bênçãos. Não acrescentamos dores às nossas
bênçãos. (c) Damos uma oferta de celebração em adiantado daquilo que vamos
asseguradamente conquistar.

TEMA: PRIMÍCIAS PARTE 3 – UM PUNHADO DE FARINHA

Como escrevemos nos dois primeiros estudos, as primícias são tipos da morte e
da ressurreição de Cristo (1 Co 15:20; Rm 11:16). A pessoa trazia uma massa de
2,2 litros amassada com sal, fermento, incenso e azeite. A oferta tinha sabor,
cheiro, crescia e era untada. Era uma oferta pacífica e era oferecida para celebrar
a comunhão com Deus. As outras ofertas eram para demonstrar
arrependimento por um pecado ou transgressão cometido. A oferta vegetal de
primícias era uma oferta para celebrar a paz com Deus. Era uma oferta que não
lembrava nenhum pecado, mas celebrava a comunhão, mostrando que não nos
aproximamos diante de Deus somente para lamentar derrotas e falhas, mas
para celebrar a nossa comunhão, agradecer, alegrar-se, falar com Deus, tratar
com ele, planejar com Deus.

Lv 2:8: E apresentarás ao Senhor Jeová a oferta (“oblação”) feita com tais coisas,
e a levará ao sacerdote, o qual a levará ao altar.

O punhado retirado da massa era queimado, assim como Cristo foi queimado
no altar de Deus em lugar de toda a massa. Foi esse punhado que a mulher de
Sarepta, gentia da Síria, entregou no altar em favor de Elias.

1 Rs 17:10: E levantou-se e foi para Sarepta. Quando chegou à porta da cidade,


estava ali uma mulher viúva apanhando lenha; então, ele a chamou e lhe disse:
“Rogo-te que me tragas um pouco de água numa vasilha para que eu beba”.
1 Rs 17:11: E quando ela saía para buscá-la, ele a chamou e lhe disse: “Traze-me
também um bocado de pão na tua mão”.

Segundo o texto, percebemos a grandeza da revelação da Palavra de Deus e a


importância da interpretação profética da sua Palavra. Como é possível uma
mulher gentílica, que desconhecia a Lei de Israel, ter na sua casa um punhado
de farinha e o seu equivalente azeite? Somente por Deus podemos
compreender a mensagem do Espírito de Deus. Bem aventurado aquele que
nela crer.

1 Rs 17:12: Mas, ela respondeu: “Pela vida do Senhor Jeová, teu Deus, que não
tenho pão, senão somente um punhado de farinha no vaso e um pouco de
azeite na botija; eis que estou colhendo um par de gravetos, para ir prepará-lo,
para mim e para o meu filho, para que o comamos e depois morramos”.

O resultado da entrega do punhado das primícias reservado na casa da viúva


siríaca foi um exemplo para todos nós: (1) Ele o entregou primeiramente ao
profeta; (2) Não deveria temer; (3) ele falou o que deveria fazer, isto é, foi
voluntaria; (4) a parte dela e de seu filho estavam assegurada se ela buscasse
primeiramente o Reino de Deus com o punhado das suas primícias.

1 Rs 17:13: Elias lhe disse: “Não temas; vai e faze como disseste; mas,
primeiramente, faze-me dele uma pequena torta e traze-mo; depois, farás outra
para ti e para teu filho.

(5) Todos queremos a farinha multiplicada. A farinha é o bem da nossa mesa e


da mesa do Senhor. O punhado da sua fé e da sua farinha foram multiplicados e
conservados; mas o seu testemunho permaneceu até hoje. O sal é o nosso
testemunho, e o testemunho vence o tempo e as críticas. (6) O punhado das
primícias conserva a multiplicidade e a multiplicação do ato da nossa fé: "Até ao
dia em que Deus faça chover sobre a nossa terra"; ou seja, até o dia que
tenhamos a provisão sistemática e contínua que todos os servos tementes a
Deus merecem. Aleluia.

1 Rs 17:14: Porque assim diz o Senhor Jeová, Deus de Israel: A farinha da panela
não se acabará, nem o azeite da botija faltará, até ao dia em que o Senhor Jeová
faça chover sobre a terra”. (Lc 4:25,26)

(7) Os muitos dias de prosperidade são a recompensa do punhado de fé de


uma viúva. Veja o que Deus pode fazer com uma viúva fiel!

1 Rs 17:15: Então, ela foi e fez conforme a palavra de Elias; e comeram ele, ela e
a sua casa por muitos dias.
De acordo com o texto de Levítico, abaixo, ela respondeu ao profeta segundo
as exigências do unhado de farinha e ainda acrescentou o azeite que Caim não
ofereceu na sua oferta de vegetal.
Lv 2:9: E o sacerdote queimará uma parte da oferta vegetal, como memorial
(“punhado de farinha”) sobre o altar. É oferta queimada, de cheiro agradável ao
Senhor Jeová. (Lv 2:2; Êx 29:18)

Deus escolheu seus sacerdotes para receberem a parte que pertence a Deus.
Embora muitos ministros hoje em dia administrem mal as coisas de Deus, há
uma grande parte que teme a Deus e sabe administrar bem estas ofertas. Um
ministro pode ser assalariado, como pode viver das ofertas oferecidas; estas
ofertas devem ser distribuídas de acordo com as necessidades do sacerdócio;
mas as primícias eram as únicas ofertas dedicadas diretamente ao sacerdote.
Elas não poderiam ficar no Santuário. Eram o pão dos sacerdotes que a
ministravam. As outras ofertas ficavam em poder do Tabernáculo; mas as
primícias eram o mínimo que os sacerdotes trabalhadores daquele dia recebiam
como prêmio de seu labor diário.

Lv 2:10: E o restante da oferta será de Arão e de seus filhos; é coisa santíssima,


de ofertas queimadas que se oferecem ao Senhor Jeová. (Lv 2:3)

As ofertas das primícias eram ofertas de manjar ou de cereais; eu sempre as


chamo de ofertas vegetais, fruto da terra, tal como Caim deveria oferecer
corretamente. Caim ofereceu fruto da terra, isto oferta de cereais. Abel ofereceu
oferta animal. Esta ficou sendo a lei das ofertas. Toda oferta animal deveria ser
acompanhada pela oferta de vegetal. Jesus, antes de morrer como cordeiro na
cruz, preparou a oferta vegetal; isto é, ofereceu a Ceia do Senhor, com trigo,
azeite, água e vinho. Esta oferta deveria ser oferecida, pois o Cordeiro de Deus
iria morrer na cruz. Desde o princípio a oferta animal era acompanhada pela
oferta vegetal. Não devemos esquecer isto, jamais. Por isso o texto abaixo trata
somente da oferta vegetal que acompanhava o sacrifício animal; nela não
deveria haver levedura. Mas a oferta das primícias poderia conter levedura. Veja
o que diz o verso 12:

Lv 2:11: Toda oferta de cereais que fizerdes, para ser queimada ao Senhor Jeová,
será sem levedura; e jamais oferecereis qualquer levedura, nem mel, nas ofertas
queimadas ao Senhor Jeová. (Lv 6:16,17; Êx 23:18; 34:25)
Lv 2:12: Somente podereis oferecer com tais elementos, se for oferta (“oblação”)
de primícias (“os primeiros frutos”); e jamais subirão ao altar como oferta
queimada de cheiro agradável ao Senhor Jeová. (Lv 7:13; 23:10,11)

Como a oferta de primícias era uma oferta segundo a natureza vegetal, deveria
ser amassada com sal. Não havia geladeira no Santuário. Ela deveria ser
conservada. Estas ofertas deveriam ser conservadas com sal. O nosso
testemunho é o sal. Nós somos o sal da terra. O nosso testemunho conserva as
nossas ofertas. Se Deus olhar para as ofertas e perceber que ela não tem o sal
do testemunho, seremos reprovados.
Lv 2:13: E em toda oferta vegetal apresentada colocarás sal. Que não falte à tua
oblação o sal do Pacto do Senhor Jeová, teu Deus. Em todas as tuas ofertas
oferecerás sal. (Mc 9:49; Nm 18:19)

Lv 2:14: E, se ofereceres ao Senhor Jeová uma oferta vegetal (“oblação de


manjares”) de primícias, apresentarás a espiga madura tostada ao fogo, e farás
uma pasta. (Lv 23:10,14)

Nenhuma oferta de primícias deveria ser apresentada sem estar untada com
azeite. Sem o Espírito da Graça tudo é religioso, tudo é obrigatório. Esta oferta
deve ser voluntária, livre, alegre, graciosa e generosa. As pessoas religiosas
odeiam isso. Elas querem viver sob a lei, sob obrigação, sob o medo
denominacional, sob a cara feita do bigode religioso. Quem tem o Espírito
Santo não vive assim; não vive nem na religiosidade nem na libertinagem. Vive
feliz obedecendo à Palavra de Deus. As pessoas que criticam isto dão seu
próprio testemunho: entre no face delas e vejam por si mesmos a cara delas e a
vida que vivem, o sal insípido que elas são. Derrame azeite na sua oferta.
Lv 2:15: E derramarás azeite sobre ela, e logo colocarás incenso de especiarias
aromáticas sobre ela. É oferta vegetal (“oblação de manjares”).

Jesus nos deu o exemplo: “Façam isso em memoria de mim. Eu vou morrer e
vou ressuscitar. Cada vez que vos reunirdes, lembrai da minha morte e da minha
ressurreição até que eu venha (parafraseado).” Ele foi o nosso punhado
derramado no altar e que nos santificou (Rm 11:16):

Lv 2:16: E o sacerdote queimará o memorial da oferta (“punhado de farinha”),


uma parte da pasta untada com o seu azeite, e todo o incenso. É oferta
queimada ao Senhor Jeová. (Lv 2:2)
Rm 11:16: Porque, se as primícias são santas, a massa restante também o é; se a
raiz for santa, os ramos também o são. (Lv 23:10; Nm 15:18)

TEMA: AS PRIMÍCIAS INAUFURARAM O DOMINGO


O primeiro domingo de cada semana seria sem graça sem a ressurreição de
Cristo. Ele é o dia de descanso universal, até mesmo para os que ainda guardam
o sábado. Deus mesmo quem indicou o domingo para a celebração das
Primícias:
Lv 23:9: E falou o Senhor Jeová a Moisés, dizendo: (Êx 23:16,19; 34:22,26)
As primícias são ofertas de celebração pela conquista da possessão prometida
por Deus. Elas deveriam ser dadas quando o seu povo tivesse conquistado a sua
terra, o seu repouso. Isto aconteceu e o maná deixou de cair. Quando o maná
deixa de cair é porque já estamos no nosso repouso. Agora é hora de preparar a
terra, plantar e colher. As primícias celebravam a colheita. Mas eram uma nova
semeadura para a próxima. As sementes das primícias se tornavam as sementes
preciosas (Sl 126). A semente preciosa é aquela que não se pode comer; deve
ser plantada. Com ela podemos até ir andando devagar e chorando, mas ela
dará grandes molhos que produzirão grande alegria. Um ômer (ou gômer) por
cada cabeça, como indivíduo, isto é, uma décima de um efa (22,2 litros, que é
dez por cento de um hômer, 222 litros).
Lv 23:10: “Fala aos filhos de Israel: Quando tiverdes chegado à terra que eu vos
prometi dar, ao recolherdes a vossa colheita, trareis um ômer (“2,2l”) de espigas,
os primeiros frutos (“as primícias”) da vossa colheita ao sacerdote. (Êx 23:16,19;
34:22,26)
Estas espigas deveriam ser levantadas como ofertas movidas diante de Deus;
era um costume sacerdotal de apresentação. O sacerdote a balançava diante de
Deus. Por isso eram chamadas de ofertas de movimento. O resultado efetivo
delas em nossa vida movimento toda a nossa família em direção à gratidão e às
maravilhas operadas por Deus. Esse movimento é uma profecia dos
movimentos do homem ressurreto, que se move na sepultura e se levanta da
morte. Aleluia. Por isso o sacerdote a apresentava e a movia no dia de domingo:
“...na manhã seguinte do dia de sábado”. Glória a Deus. Falava dos movimentos
do Homem Vivificante. Receba as bênçãos deste movimento. Que todas as
coisas que estão mortas na sua vida sejam movidas para a ressurreição!
Lv 23:11: E ele levantará as espigas (“ômer”), balançando-a como oferta diante
do Senhor Jeová, para que vos seja propício (“aceito”). O sacerdote as moverá
na manhã seguinte do dia de descanso (“shabbat”).
(1) As ofertas vegetais que acompanhavam o Cordeiro, a oferta animal é um
pouco diferente da oferta das primícias: Por esta razão que Jesus ofereceu as
ofertas de cereais, ou seja, a oferta vegetal no dia da Ceia do Senhor, antes de
sua morte. Para que seus discípulos estivessem com ele na sua morte e na sua
ressurreição. A seguir ao oferecimento das espigas amassadas em movimento,
se celebrava como memorial o holocausto do Cordeiro sem mancha, que é o
tipo do memorial da morte de Cristo. Por isso esta oferta é dobrada, com vinho,
isto é 5 litros de vinho por libação. A presença do vinho é para levantar a
fumaça quando os punhados de farinha fossem queimados.
Lv 23:12: E, no dia em que oferecerdes as espigas, oferecereis em holocausto
um cordeiro sem mancha, de um ano, ao Senhor Jeová.
Lv 23:13: E a sua oferta vegetal (“de manjares”) será de dois décimos de um efa
(“4,4l”) de farinha de trigo amassada com azeite. Será oferta queimada de cheiro
agradável ao Senhor Jeová, e a sua libação será de um quarto de him (“950ml”)
de vinho. (Lv 2:14-16)
Lv 23:14: E não comereis pão fermentado, nem grão tostado, nem espigas
frescas, até o dia em que ofertares a oblação (“oferta de manjar”) diante do
vosso Deus. Será estatuto perpétuo para vossa posteridade, em todas as vossas
moradas.
(2) Agora, chegam os dias das primícias: Desde o domingo da ressurreição
deveriam contar sete semanas, ou seja 49 dias. Por isso o dia de Pentecostes era
também um novo dia de primícias! Ito é, um dia após o sábado da Páscoa e 50
dias depois, na Festa de Pentencostes. Tudo a ver o com o Espírito da
Rerrueeição! Aleluia. O Espírito de novidade de vida. Quando ao Cordeiro, a
oferta (1) de cereais é um memorial para todos nós de que Cristo morreu uma
só vez por todos os homens. Por isso não oferecemos mais animais para o
sacrifício, pois o sacrifício único de Cristo foi suficiente e para sempre. Como o
relembramos? Pela oferta de cereais que hoje, é a Ceia do Senhor, onde o
vinho, a água, o azeite e o trigo cumprem o seu papel memorativo mediante a
celebração do ministro do Novo Testamento, ou seja, do Novo Pacto:
Lv 23:15: E contareis sete semanas completas, desde o primeiro dia depois do
sábado da Páscoa, ou seja, desde o dia que trouxerem o ômer (“2,2l”) da oferta
de movimento (“as primícias do sacerdote”) (Dt 16:9)
Confirmação em Levítico:
Lv 2:8: E apresentarás ao Senhor Jeová a oferta (“oblação”) feita com tais coisas,
e a levará ao sacerdote, o qual a levará ao altar.
Lv 2:9: E o sacerdote queimará uma parte da oferta vegetal, como memorial
(“punhado de farinha”) sobre o altar. É oferta queimada, de cheiro agradável ao
Senhor Jeová. (Lv 2:2; Êx 29:18)
A oferta de cereais:
Lv 2:10: E o restante da oferta será de Arão e de seus filhos; é coisa santíssima,
de ofertas queimadas que se oferecem ao Senhor Jeová. (Lv 2:3)
Lv 2:11: Toda oferta de cereais que fizerdes, para ser queimada ao Senhor Jeová,
será sem levedura; e jamais oferecereis qualquer levedura, nem mel, nas ofertas
queimadas ao Senhor Jeová. (Lv 6:16,17; Êx 23:18; 34:25)
A oferta de cereais de primícias:
Lv 2:12: Somente podereis oferecer com tais elementos, se for oferta (“oblação”)
de primícias (“os primeiros frutos”); e jamais subirão ao altar como oferta
queimada de cheiro agradável ao Senhor Jeová. (Lv 7:13; 23:10,11)
Lv 2:13: E em toda oferta vegetal apresentada colocarás sal. Que não falte à tua
oblação o sal do Pacto do Senhor Jeová, teu Deus. Em todas as tuas ofertas
oferecerás sal. (Mc 9:49; Nm 18:19)
Lv 2:14: E, se ofereceres ao Senhor Jeová uma oferta vegetal (“oblação de
manjares”) de primícias, apresentarás a espiga madura tostada ao fogo, e farás
uma pasta. (Lv 23:10,14)
Lv 2:15: E derramarás azeite sobre ela, e logo colocarás incenso de especiarias
aromáticas sobre ela. É oferta vegetal (“oblação de manjares”).
Lv 2:16: E o sacerdote queimará o memorial da oferta (“punhado de farinha”),
uma parte da pasta untada com o seu azeite, e todo o incenso. É oferta
queimada ao Senhor Jeová. (Lv 2:2) –

PRIMÍCIAS - PARTE 5
Os Cinco Significados de Primícias na Bíblia
A expressão “Primícias” ou “Primeiros frutos” tem cinco significados em toda a
Bíblia; hoje falaremos apenas desses significados. Estas palavras relacionadas às
primícias têm significados literais e simbólicos.
1. Oferta pela primeira colheita do ano: Isso incluía grãos (Êxodo 23:16; 34:22),
azeite (Números 18:12; Deuteronômio 18: 4), vinho novo (Números 18:12;
Deuteronômio 18: 4), mel (2 Crônicas 31: 5), lã de ovelha (Deuteronômio 18: 4),
frutas (Neemias 10:35) e os seus rebanhos e manadas (Deuteronômio 15:19):
Êx 23:16: E também a festa da Ceifa das Primícias dos teus labores, do que
houveres semeado no campo, e a festa da Colheita, no término do ano, quando
acabares de recolher o que semeaste. (Êx 34:22; Dt 16:13)
Ne 10:35: E que traríamos, anualmente, as primícias das nossas colheitas e todas
as primícias dos frutos de todas as nossas árvores, à casa do Senhor Jeová;
Ne 10:36: e os primogênitos dos nossos filhos e do nosso gado, como está
prescrito na Lei do Senhor Jeová. E que os primogênitos de nossas vacas e de
nossas ovelhas traríamos à Casa do nosso Deus, para os sacerdotes que
ministram na Casa do nosso Deus. (Êx 13:2)
Ne 10:37: Também concordamos que as primícias de nossa farinha, e dos frutos
de todas as nossas árvores, do vinho e do azeite, traríamos às câmaras da Casa
do nosso Deus; e daríamos a décima parte de nossas colheitas aos levitas,
porque os levitas são os que devem recolher os dízimos de todas as cidades
onde nós cultivamos. (Lv 27:30)
Êx 34:22: E celebrarás também a festa das Sete Semanas (“festa do
Pentecostes”), ou seja, a festa das Primícias (“dos primeiros frutos”) da sega do
trigo, e a festa da Colheita de fim de ano, ou seja, a festa dos Tabernáculos. (Êx
23:16; Dt 16:10)
Êx 34:23: Três vezes no ano, todo varão se apresentará diante de Jeová, o
Senhor, o Deus de Israel. (Êx 23:14-17; Dt 16:16)
Êx 34:24: Porque eu lançarei fora as nações de diante de ti e estenderei as tuas
fronteiras; e ninguém, pela cobiça, intentará invadir a tua terra, quando subires
para apresentar-te diante do Senhor Jeová, o teu Deus, três vezes ao ano.
Nm 18:12: Também designei para ti o melhor do azeite, e tudo o que há de
melhor do mosto e do trigo, dos primeiros frutos que eles ofertam ao Senhor
Jeová. (Êx 23:19; Dt 18:4; Ne 10:35; Êx 22:29)
Nm 18:13: Os frutos temporãos (“as primícias”) de tudo o que estiver na terra,
que eles trouxerem ao Senhor Jeová, serão para ti; todo aquele que estiver puro
em tua casa poderá comer deles. (Êx 22:29; 23:19; 34:26)
Nm 18:14: Toda oferta votada como anátema (“declarada como consagrada”)
será teu. (Lv 27:28)
Dt 18:3: Estes serão os direitos dos sacerdotes sobre o povo, sobre aquele que
oferecer um sacrifício, seja um boi ou uma ovelha: Dar-se-á ao sacerdote a
perna, as mandíbulas e o buxo, (Lv 7:34)
Dt 18:4: as primícias do teu trigo, do teu vinho e do teu azeite, e as primícias da
lã dos teus rebanhos lhe darás.
Dt 18:5: Porque a ele o Senhor Jeová, teu Deus, escolheu, dentre todas as tribos,
para servir eternamente em nome do Senhor, ele e os seus filhos.
Quando o povo de Deus dava as primícias o fazia com uma oferta de gratidão a
Deus; ele reconhecia que toda a colheita vinha da parte de Deus pois pertencia
a ele.
Era também uma expressão de fé de que novas colheitas viriam durante e
depois daquela.
Na parábola do louco cuja alma foi pedida, ele queria guardar tudo o que
colheu sem louvar ao seu Criador; não pretendia semear mais, nem colher. Ele
queria viver da sua única e última colheita. Por isso morreu. Portanto, a oferta
das primícias era um reconhecimento da propriedade de Deus sobre tudo o que
temos; a oferta das primícias expressa a nossa gratidão por Sua provisão; ela é
uma profecia de garantia sobre o que ainda estava por vir.
Quando eram dadas? As primícias eram dadas nas Festas da Colheita (Êxodo
23:16), esta era a segunda das três festas anuais determinadas por Deus.
Tinha outro nome? Esta festa também era conhecida como Festa das Semanas
ou também como a Festa de Pentecostes (Êxodo 34:22; Nm 28:26).
Como era celebrada? A festa das colheitas era celebrada sete semanas
completas e consecutivas; duravam cinquenta dias após o sábado da Páscoa (Lv
23:16). No Novo Testamento, é conhecido simplesmente como Pentecostes.
Como podemos celebrar o Pentecoste sem trazer a oferta memorativa das
Primícias?
2. Jesus como Primícias dos que dormem (1 Co 15:20; Rm 11:16; 1 Co 15:55):
Jesus Cristo, o Filho de Deus não veio para vencer o pecado, ele veio para
obedecer ao Pai e cumprir a sua Lei. Ele aceitou o desafio de cumprir a Lei. Ele
não veio vencer a morte, ele não veio vencer o pecado; ele veio cumprir a lei e
ao cumprir a lei, ele recebeu o prêmio por tal façanha: o direito de ressuscitar.
Assim, ele poderia entregar a sua vida em favor de muitos, pois tinha a garantia
de que ressuscitaria (Lv 18:5; Rm 10:5). Assim, ele se tornou o punhado da
massa oferecido no altar para ser queimado como oferta agradável a Deus, o
Pai. Como primícias ele garantiu o fermento da massa completa; garantiu que o
resto da massa seria santificada pela sua entrega e dedicação. Todo o resto da
massa que é a igreja, por ele representada, receberia os mesmos privilégios que
o punhado da massa, que era Cristo:
1 Co 15:17: E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos
vossos pecados.
1 Co 15:18: Então aqueles que dormiram em Cristo pereceram. (1Ts 4:16)
1 Co 15:19: Se esperamos em Cristo somente nesta vida, somos os mais
miseráveis de todos os homens. (2 Tm 3:12)
1 Co 15:20: Mas, na realidade, Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as
primícias dos que dormem. (1 Pe 1:3; At 26:23; 1 Co 15:23; Ap 1:5)
1 Co 15:21: Porque, assim como a morte entrou no mundo por um homem,
também por um homem veio a ressurreição dos mortos. (Rm 5:12-14)
1 Co 15:22: Porque assim como, em Adão, todos morrem, também em Cristo
todos serão vivificados.
3. A nação de Israel é considerada as primícias de Deus, as primícias da sua
colheita. Israel é a safra selecionada de Deus, mas não é o único fruto da sua
seara. Há outros frutos a colher, embora ele seja o povo escolhido de Deus para
servir de base para os demais:
Jr 2:3: Israel é a porção consagrada do Senhor Jeová, as primícias dos seus
novos frutos; todos os que a devoram serão tidos como culpados. O mal
certamente virá sobre eles, diz o Senhor Jeová”. (Tg 1:18; Êx 19:5,6; Jr 30:16;
50:7)
Jr 2:4: Ouvi a palavra do Senhor Jeová, ó casa de Jacó, e todas as famílias da
casa de Israel:
4. Segundo o que lemos em Romanos 16:5 e em 1 Coríntios 16:15, os primeiros
convertidos de uma congregação de irmãos em qualquer lugar do mundo são
considerados "primícias" do corpo de Cristo (Tg 1:18); isto quer dizer que ainda
haverá uma grande e contínua colheita de milhões de vida para Cristo:
Tg 1:18: Ele é quem, por sua vontade, nos gerou pela Palavra da Verdade, para
que sejamos as primícias das suas criaturas. (Jo 1:13; Ef 1:12; Ap 14:4)
5. As primícias do Espírito Santo: Embora tenhamos experimento do Espírito
Santo da Promessa, ainda não experimentamos da sua plenitude; embora Deus
não dê mais o seu Espírito por medida, isto é, em porção, nenhum de nós.
Membros do seu corpo, experimentou ainda da sua plenitude; quando Pedro
citou o texto que fala da sua plenitude em Atos 2, referindo-se a Joel 2:28, usou
“do Espírito”, e não “o Espírito”. Isto quer dizer que estamos vivendo ainda nas
primícias do Espírito, que é a garantia que haverá um grande derramamento do
Espírito nestes últimos dias, que desde agora até à nossa ressurreição
haveremos de experimentar esta plenitude:
Rm 8:22: Porque sabemos que toda a Criação geme conjuntamente e suporta as
angústias das dores de parto até agora.
Rm 8:23: E não somente ela, mas também nós mesmos, que temos as primícias
do Espírito, igualmente gememos, aguardando a adoção, isto é, a redenção do
nosso corpo. (Cl 1:22; 5:2,4; Gl 5:5) -

Tema: “Louco esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens para quem
será?”
Antes de mais nada Jesus queria mostrar claramente o tópico mais cruel dentre
as graves características do avarento (solidão, o mal cheiro, a desorganização),
que é a solidão. Nunca vi um avarento acompanhado por muito tempo. Quando
alguns deles se sentem incomodados com aquilo que estamos escrevendo eu
me dirijo aos seus perfis e me dou conta de quem são. Me dá pena deles. Eles
não andam acompanhados, muito menos mal-acompanhados. Eles vivem
sozinhos. Nesta parábola, podemos notar alguns destes detalhes:
1. O fato de seu campo ter produzido muito não quer dizer que você não deve
se preparar para plantar para a estação seguinte. O fato de seu campo produzir
abundantemente não quer dizer que você viverá toda a sua vida com os frutos
da sua única e última colheita. O trabalho continua; vidas socialmente
necessitam da sua empresa para viver. Muitos deveres civis implicam na
continuidade de sua empresa. Você não pode entulhar os seus frutos em um
depósito, não pode se esquecer do seu Criador e da beneficência e ir dormir,
pois você tem vários inimigos que rogam pelo seu insucesso, e dois deles são a
traça e o ladrão. Eles amam depósitos secretos onde os avarentos guardam a
sua única e última riqueza:
Lc 12:16: E também propôs-lhes uma parábola, dizendo: “O campo de um certo
homem rico havia produzido abundantemente.
2. As pessoas avarentas servem a Mamon, e Manon é um demônio que vive
sozinho. O espírito de Balaão vive com o espírito do Anticristo; o espírito de
Diana vive acompanhado pelo espírito de Jezabel; o espírito de Belzebu vive
acompanhado com o de Enfermidade. Mas Manon vive sozinho. Assim vivem os
avarentos. Eles não querem se casar; eles preferem viver sozinhos. O rico louco
desta parábola vivia sozinho. Ele não tinha com quem conversar, e discorria
consigo mesmo: Ele não tinha onde recolher seus frutos. Quem não tem altar
para ofertar seus dízimos e as suas primícias pode ter um depósito, mas ele não
servirá para recolher os seus frutos. Ali, eles perecerão, serão insuficientes. Jesus
falava para seu auditório primário, e ele entendia bem o que ele queria dizer: O
rico teve uma grande colheita e não celebrou a festa dos 50 dias de primícias;
não teve Pentecostes, não foi feliz; não tinha uma esposa sábia ao seu lado que
o aconselhasse; era um desgraçado pobre que só tinha dinheiro. Quem não tem
altar para onde levar as suas primícias não terá depósito suficiente para guardar
os frutos da sua colheita:
Lc 12:17: E ele discorria consigo mesmo, dizendo: Que farei? Porque eu não
tenho local onde recolher os meus frutos.
3. Quando intentamos colocar todos os nossos produtos em um só lugar,
perdemos tudo. A distribuição é o grande segredo dos grandes negociantes
mundiais. Quanto mais depósitos você tem, mais probalidades terá para
alcançar o sucesso. É um perigo para o empresário ajuntar tudo o que tem em
um só lugar. Quem não tem altar onde pôr as primícias viverá de ideias
indoutas, ultrapassadas e na solidão.
Lc 12:18: Então ele disse: Farei isto: Derrubarei os meus celeiros, e os reedificarei
mais amplos, e ali recolherei todos os meus produtos e os meus bens;
4. Quem vive na solidão e na avareza comunica-se mal com a sua própria alma
desesperada que prevê grandes desgraças. Quem vive na solidão gosta de viver
na preguiça, não sabe investir, pensa no futuro mas não investe nele. Quem vive
na solidão gosta de repousar, comer, beber e regozijar-se com pessoas que não
conhece, tais como garotas de programa, viciados, vândalos e desconhecidos.
Com eles vêm a traça e os ladrões.
Lc 12:19: e eu direi à minha alma: Alma, tens muitos bens armazenados para
muitos anos; repousa, come, bebe e regozija-te! (1 Co 15:32; Ec 11:9; Tg 5:5)
5. Quem colhe e abandona a possibilidade de agradecer a Deus que o ajudou,
que lhe dá a chuva, o orvalho, a terra e a bênção para semear e colher está na
lista negra da falência e da morte: Esta noite te pedirão a tua alma. E o mais
triste é que pelo fato de viver sozinho, não tinha filhos, não tinha família, não
tinha para quem deixar seu armazém contaminado de incredulidade e de
ingratidão:
Lc 12:20: Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te requererão a tua alma
(“psique”); e o que tens armazenado, de quem será? (Jr 17:11; Jó 27:8; Sl 39:6)
6. Pela quarta vez Jesus mostra que ele vive na solidão melancólica do avarento:
“Para si mesmo entesoura”. E não é rico diante de Deus. Isto é, Deus o considera
um pinguço que tem dinheiro por um tempo.
Lc 12:21: Assim é aquele que para si mesmo entesoura e não é rico para com
Deus”. (Mt 6:19-21; Lc 12:33)
7. Esta passagem está ligada à parábola. Todos desassociam os versos 22-31 da
mensagem original de Cristo. O empresário louco na ansiedade de não querer
mais ganhar o seu salário com o suor do seu rosto; quis guardar os seus frutos
no seu novo celeiro sem ser grato a Deus, sem primiciar. A sua ansiedade era
por não arar mais a terra, não semear mais, não colher mais. Uma colheita era
suficiente para ele. Então, sua alma foi pedida e as traças e os ladrões podiam
minar o seu lucro. Veja a falta que faz a celebração das primícias na sua vida
empresarial e pessoal. Então, Jesus nos mostra que a provisão da saúde, do
alimento, das vestimentas não devem ser a preocupação de quem celebra a sua
gratidão a Deus pelas suas colheitas.
Lc 12:22: Depois disse a seus discípulos: “Portanto, vos digo: não estejais
ansiosos pela vossa vida, sobre o que haveis de comer, nem pelo corpo, sobre o
que haveis de vestir.
8. Naquela noite lhe pediriam a sua alma, isto é, a sua vida. E a vida vale mais do
que as coisas que o corpo precisa. Sem a saúde, sem a vida não adianta a
pessoa ter sua dispensa cheia, não adianta ter seus guarda-roupas repleto das
mais caras marcas. Ninguém pede a alma de quem primicia e que celebra o que
recebe na presença de Deus.
Lc 12:23: Porque a vida é mais do que a comida, e o corpo, mais do que as
vestes.
9. Que fazem as aves às cinco da manhã? Entregam o seu louvor como
primícias. Não há uma só ave que não faz ecoar o seu louvor. Elas sabem que se
não cantarem, se não fizerem uma menção que seja, em louvor ao seu Criador,
não comem. Elas nascem com as suas vestes, assim como o homem tinha a sua
vestimenta de glória que foi perdida (Rm 3:23). Bastava louvar para viver. Mas o
pecado tirou isso dos homens. Agora, ele tem que semear para comer. No Éden
ele tinha a comida garantida, o ornamento garantido. Deus plantou o seu
alimento pela árvore boa para se comer. Deus plantou os seus ornamentos na
árvore agradável à vista. Jesus poderia escolher a ave mais linda, mas escolheu o
corpo para nela basear a sua fidelidade. Qual foi o animal que alimentou ao
profeta, tal como a viúva que lhe primiciou? O corvo. Então deixa ele começar a
mencionar isto! Deixa Jesus ser Jesus.
Lc 12:24: Considerai os corvos, que nem semeiam, nem segam, os quais não têm
nem celeiro nem despensa, e Deus os alimenta; quanto mais valeis vós do que
as aves? (Jó 38:41)
10. Quem traz primícias agradece e não precisa estar preocupado em
acrescentar os dias da sua vida. Quem primicia sabe que quando chegar a hora
de dar o seu perfume, isso acontecerá automaticamente. Todo lírio sabe que ao
chegar aos 44,4 centímetros estará na fase de sua maturidade, então tem que
soltar o seu perfume. Tem que ser lírio.
Lc 12:25: E qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um
côvado (“44,4cm”) ao curso de sua vida? (Sl 39:5)
11. As coisas mínimas a fazer são as menores possíveis que estão diante de
nossos olhos, as coisas mínimas. Que é um por cento de toda a minha colheita?
Ele não quer o seu dinheiro, ele quer o seu perfume, o seu serviço e o seu amor.
As primícias são as coisas mínimas; e se estas não podemos fazer, como
poderemos estar ansiosos em ostentar o dízimo, e o resto que fica em nosso
poder? O Hômer são 222 litros, o efa são 22,2 litros; mas as primícias são 2,2
litros! Se não podemos oferecer em celebração dois litros? Como podemos nos
preocupar em oferecer vinte e dois? Duzentos e vinte e dois?
Lc 12:26: Pois se nem sequer as coisas tão mínimas podeis fazer, por que estais
ansiosos pelas outras?
Lc 12:27: Considerai os lírios, como eles crescem; não trabalham, nem fiam; mas
eu vos digo que nem ainda Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um
deles. (1 Rs 10:4-7)
Lc 12:28: E, se Deus assim veste a erva que hoje está no campo, e amanhã é
lançada no forno, quanto mais a vós, ó homens de pequena fé?
12. Todas as pessoas de ânimo duvidoso são insuportáveis. Todas as pessoas de
ânimo duvidoso são deixadas de lado. Ninguém quer estar ao seu lado. Elas não
têm a boa vontade dos homens. Por que será? Porque elas não se acostumaram
a dar glórias a Deus nas alturas. Por isso elas não tem paz na terra e nem a boa
vontade dos homens a seu favor. Porque elas não são fiéis nas coisas mínimas.
Por isso elas não têm um dia de descanso e nunca desfrutam do que colhem,
nem do que ganham. Elas estão constantemente ansiosas e preocupadas.
Lc 12:29: Então, não andeis procurando o que haveis de comer ou o que haveis
de beber, e não sejais de ânimo duvidoso.
13. O nosso Pai sabe que necessitamos de todas as provisões para viver. Ele
sabe. Ele somente espera que sejamos fiéis nas coisas mínimas. Por isso, tenha
certeza que os pássaros vão cantar toda manhã. Eles vão fazer barulho, esteja
você acordado ou dormindo. Eles sabem que é o mínimo que eles podem fazer
para viver em paz e sem ansiedade. Experimente cantar com eles. Os gentios
não entendem isso. Eles zombam de quem crê nisso.
Lc 12:30: Porque os gentios (“nações”) deste mundo procuram por todas essas
coisas; mas o vosso Pai sabe que tendes necessidade delas. (Mt 6:8)
14. Buscar primeiramente (primeira) o Reino de Deus. Celebre as suas primícias
e esteja no princípio com Deus. O Verbo estava no princípio com Deus e Deus
estava no princípio com ele. Quando estamos no princípio do Deus, Deus estará
no fim no conosco. Tudo tem a ver com o que fazemos no princípio.
Lc 12:31: Antes, buscai primeiramente o Reino de Deus, e todas essas coisas vos
serão acrescentadas.
TEMA. A CELEBRAÇÃO DAS PRIMÍCIAS NA PARÁBOLA DO SEMEADOR
Sabemos de antemão que a festa das Primícias acontece depois e durante a
colheita. Nesta parábola temos três tentativas frustradas de semeaduras. A
quarta tentativa foi comemorada com sucesso. Como ela havia tentado três
vezes, a semente que levava nas mãos era a semente preciosa. Com certeza o
semeador saiu com lágrimas a semear. Poucos sabem que Jesus falava da
História de Israel, em poucas palavras. Falava dos tempos dos juízes, do tempo
dos reis, do tempo do cativeiro, e agora dos tempos da graça. No tempo dos
juízes a semente caiu na terra dura, quando o povo escolhia seu próprio
caminho, era invadido pelos filisteus que comiam o fruto das suas colheitas. No
tempo dos reis do Norte e do Sul, quando a semente inicialmente nos dias de
Davi e Salomão brotou e cresceu, mas foi sufocada pelos espinhos; no tempo
dos profetas maiores e menores, quando veio o Cativeiro babilônico e os
espinhos sufocaram as sementes que brotaram. A nova tentativa do Semeador
era por conta do Pai, mediante a obra de Cristo, na graça: Os três períodos nos
quais as semeaduras foram frustradas seriam coroados na quarta tentativa, nos
dias da graça de Deus. O grande acontecimento de Deus, depois do Cativeiro
babilônico, foi a vinda do Messias; assim, cumpriu-se literalmente o Salmo 126:
Sl 126:1: Quando o Senhor Jeová trouxe do Cativeiro os cativos de Sião,
estávamos como os que sonham. (Sl 85:1; At 12:9)
Sl 126:2: Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua de júbilo; então
se dizia entre as nações: “Grandes coisas fez o Senhor Jeová por eles”. (Jó 8:21;
Sl 51:14; 71:19)
Sl 126:3: Grandes coisas fez o Senhor Jeová por nós, por isso estamos alegres.
(Is 25:9)
Sl 126:4: Faze-nos regressar novamente do Cativeiro, ó Senhor Jeová, como as
correntes nas terras áridas do Sul (“Neguebe”). (Is 35:6; 43:19)
Sl 126:5: Os que semeiam em lágrimas segarão com regozijo. (Jr 31:16; Is 35:10)
Sl 126:6: Aquele que vai andando e chorando, levando a preciosa semente,
certamente regressará com regozijo, trazendo os seus feixes.
Os feixes que o grande semeador Jesus Cristo trouxe valem por todas as
tentativas divinas desde os tempos frustrados dos juízes. A vinda do Messias foi
uma das grandes coisas que o Senhor fez pelo seu povo. A graça de Deus,
através da chegada de Cristo nos trouxe riso, a nossa língua foi cheia da alegria
do Espírito Santo. Foi uma das grandes coisas que Jeová fez pelo seu povo
cansado do cativeiro do pecado. A graça de Deus foi vista como torrentes de
águas nas áridas terras do sul, o coração do homem. Então, a parábola do
semeador é um resumo dito por Cristo a respeito da história do seu povo e da
humanidade. O semeador, na sua quarta tentativa semeava a preciosa semente.
Tinha que ser lançada na terra, embora as demais tenham fracassado. As
sementes que poderiam servir de alimento, agora, deveriam servir para
semeadura. Ali foi o semeador, deixando na sua casa uma esposa chorosa mas
esperançosa na decisão de seu marido: Vai amado meu, e semeia a semente tão
preciosa. Poderia servir de alimento já escasso, mas vai e deixa a semente ser
semente. Este é o nosso Senhor, falando por parábola a história futura do seu
povo.

Mt 13:3: E falou-lhes muitas coisas por parábolas, dizendo: “Eis que o semeador
saiu a semear.
A primeira tentativa (Mt 13:18,19): “Entendei vós, pois, a parábola do semeador:
Todo aquele que ouve a Palavra do Reino e não a entende, vem o Maligno e
arrebata o que lhe foi semeado no coração; esta é a que foi semeada à beira do
caminho”.
Mt 13:4: e, quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, e
vieram as aves e a comeram.

A segunda tentativa (Mt 13:20,21): “A que foi semeada nos lugares pedregosos
é aquele que ouve a Palavra e imediatamente a recebe, com alegria; mas não
tem raiz em si mesmo, antes, por ser de pouca duração, sobrevêm sobre ele a
angústia e a perseguição por causa da Palavra, e logo se escandaliza”.
Mt 13:5: E outra parte caiu em lugares de solo pedregoso, onde não havia muita
terra, e logo nasceu, porque não tinha terra profunda;
Mt 13:6: mas, saindo o sol, queimou-se e, por não ter raiz, secou-se.

A terceira tentativa (Mt 13:22): “A que foi semeada entre os espinhos é aquele
que ouve a Palavra, mas os cuidados deste mundo e a sedução das riquezas
sufocam a Palavra, e ela fica infrutífera.”
Mt 13:7: E outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram.

A quarta tentativa trouxe a paga das três tentativas anteriores (Mt 13:23): “Mas a
que foi semeada em boa terra é aquele que ouve a Palavra, e a entende, e dá
fruto; e produz a cem, a sessenta e a trinta por uma”. Quero me concentrar
nesta quarta tentativa bem sucedida, embora tenha muita vontade de falar de
todas elas. Quando os feiticeiros do Egito desafiaram a Moisés, eles tentaram
imitar os sinais operados por ele três vezes, mas na quarta vez eles se renderam
às obras de Deus. Devemos perseverar até sentirmos que a semente preciosa
encontrou lugar. Todos os grandes homens de Deus tiveram vitória no meio de
grande tribulação: Abraão, Isaque, Jaco, Davi, Gideão. Isaque semeou em tempo
de grande sequia e colheu cem por uma semente. A quarta tentativa é também
tipo da morte de Cristo, quando o grão de trigo cai na terra fértil e dá muito
fruto. Mais de cem pessoas estavam no Cenáculo. Ele teve sucesso na sua
semeadura. Agora, devemos observar que as três tentativas anteriores, sobre o
chão duro, sobre o campo pedregoso, no solo repleto de espinheiros foram
pagas na quarta. Por isso Jesus revela o resultado em três partes: A cem, a
sessenta e a trinta por um. Ele começa lembrando a semeadura e a colheita de
Isaque. Os três resultados também falam da inteligência de Cristo, pois eram
múltiplos de três, mas ao invés de dizer “a noventa, a sessenta e a trinta”, ele diz
“um a cem, outro a sessenta e outro a trinta, por grão”. Estive perguntando por
que Jesus disse isto, e a resposta veio quando observei que o nosso Senhor
começou com “cem por um” e não por “trinta por um”. Isto é, o sucesso traz
consigo as sementes preciosas que devem ser entregues como primícias das
três colheitas. Mas o leitor deve perguntar: Mas as primícias não é um por
cento? Sim, as primícias começam em valores desde um por cento e pode
chegar até três por cento.
Nm 28:26: Também no dia das primícias, quando oferecerdes ao Senhor Jeová
uma nova oferta de cereais em vossa festa das sete semanas, tereis santa
convocação, durante a qual não fareis trabalho servil, (Êx 23:16; 34:22; Lv
23:10,15; Dt 16:10)
Nm 28:27: mas oferecereis holocausto de cheiro agradável ao Senhor Jeová:
dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros de um ano,
Nm 28:28: com a sua oblação (“oferta de manjar”), flor de farinha amassada com
azeite; esta será de três décimas (“6,6l”) de um efa por cada novilho, duas
décimas (“4,4l”) pelo carneiro,
Nm 28:29: e uma décima (“2,2l”) para cada um dos sete cordeiros,
Nm 28:30: e oferecereis um bode por expiação.
Nm 28:31: Tudo será oferecido sem prejuízo do holocausto diário e de sua
oblação (“oferta de manjar”), e ser-vos-ão sem nenhum defeito. (Nm 28:3,19)
Os dez por um a mais que vieram como pagamento da primeira tentativa são a
parte de Deus. Ele gosta de misturar o que é dele com o nosso a fim de ver
quanto somos fiéis na hora de recebermos as suas bênçãos:
Mt 13:8: Mas, finalmente, outra caiu em boa terra, e deu fruto, um a cem, outro
a sessenta e outro a trinta, por um grão.
Mt 13:9: Quem tem ouvidos, ouça”
TEMA: COMO SOMOS INGRATOS COM O NOSSO CRIADOR!
Senhoras e senhores, nosso mais urgente dever é agradecer a Deus pelos
elementos e mecanismos preparados de antemão para nos abençoar todos os
dias. Embora saibamos que os homens incapazes de agradecer homens não
podem jamais agradecer a Deus, mas o coração que tem memória deve saber
desesperadamente agradecer a Deus. Semelhantemente à parábola do
Semeador e a parábola do Louco, a parábola dos lavradores maus está ligada às
leis das primícias. Mas, antes de entrarmos na sua exegese, devemos estudar
primeiro o Salmo 65 que é a base da parábola de Mateus 21:33-45. Assim como
o salmo 65 expressa todo o trabalho de Deus ao preparar a empresa na terra a
fim de que os filhos dos homens se regozijem nEle por cada um de seus pré-
cuidados (isto é, em todo o seu labor anterior à semeadura e às chuvas), o Pai
de família que plantou a vinha e a cercou, preparou a natureza para que ela
produzisse o melhor fruto; lendo o Salmo 65 vemos o grande trabalho do nosso
Criador e Arrendador da grande empresa da vida:
1. Ele prepara a terra no vale fértil desde os altos montes:
Sl 65:6: Aquele que com a sua força tem consolidado os montes, cingido de
poder; (Sl 93:1)
2. Controla o mercado, controla os mares equilibrando as balanças das nações;
estabelecendo os preços em todos os lugares:
Sl 65:7: o que aplaca o estrondo dos mares, o estrondo de suas ondas, e o
tumulto das nações, (Mt 8:26; Is 17:12)
3. Alegra os camponeses, os quais são responsáveis pela vida nas grandes e
pequenas cidades. Manda na alva e no crepúsculo, a fim de que as sementes
despertem e cresçam.
Sl 65:8: de modo que os que habitam nos lugares mais remotos da terra se
assombram com os teus sinais; tu fazes com que a alva e o crepúsculo sejam
motivos de regozijo. (Mt 2:10)
4. Desde as montanhas dá ordem às águas que escoem para os vales a fim de
deixar os vales férteis. O rio de Deus entra em operação para despertar as terras
férteis. Deus mesmo é quem prepara a terra para a semeadura:
Sl 65:9: Tu te lembras da terra, a regas e a enriqueces; tu a enriqueces com o rio
de Deus, pleno de águas; logo tu lhe concedes o seu grão, após tê-la
preparado: (Sl 68:9,10; 46:4; 104:14)
5. Depois que os camponeses trabalham a terra, e fazem os seus sulcos, Deus os
rega, pois eles dependem de Deus. Ele faz correr águas nos canais preparados.
Com muita chuva Deus amolece a terra e traz as proteínas e os sais minerais:
Então, ele estende as mãos e abençoa as sementeiras de onde virão os plantios
oficiais:
Sl 65:10: Regas os seus sulcos de água e fazes correr água nos seus canais; tu a
amoleces com muita chuva; abençoas as suas sementeiras.
6. Então o próprio Deus coroa o ano com toda a sorte de bens. Então os
caminhos dos empresários destilam abundância. Os pastos destilam orvalho no
deserto; de cima dos outeiros vem a alegria da prosperidade que é um dom de
Deus para quem trabalha a terra:
Sl 65:11: Coroas o ano com toda sorte de bens, e as tuas veredas destilam
abundância.
Sl 65:12: Destilam pastos sobre o deserto, e os outeiros os cingem de alegria.
(Jó 38:26,27; Sl 98:8)
7. Por fim, os vales se ornamentam de rebanhos que bebem do rio de Deus; as
terras férteis se cobrem de grãos. Então, não há como não festejar a festa das
primaciais: Com a colheita os camponeses se regozijam e cantam com as
plantações que silenciosamente agradecem a Deus juntamente com os
rebanhos.
Sl 65:13: Os vales se ornam de rebanhos, e se cobrem de grãos; eles se
regozijam e ainda cantam. (Sl 144:13; 72:16; 98:8)

Conclusão: Como somos ingratos com o nosso Deus! Ele trabalha na maior
parte do tempo para nos ver contentes; e chega a hora do cântico e do regozijo,
murmuramos e fechamos as mãos para lhe agradecer. O que merecemos de
verdade?

TEMA: MATARAM AS PRIMÍCIAS


Há leis sob as quais todas as obras se submetem e continuam se submetendo
até os dias de hoje desde a sua criação. As palavras de nosso Senhor começam
mostrando que um pai de família plantou uma vinha. O fruto da vinha é a uva e
da uva sai o vinho e o vinho é uma bebida que está tanto nas mesas dos ímpios
como na mesa do Senhor. O que difere este sumo? O pai de família plantou
uma vinha. Adão não soube tratar com a vide; Noé não soube tratar com o seu
fruto. A sabedoria se esvai quando o insensato faz uso depravado dele. O justo
usa o seu suco e o tem como símbolo do sangue derramado do seu Redentor
na cruz. Não o usa para festejar, não o usa para embriagar-se, mas para lembrar
que há uma memória a celebrar, a memória da morte e da ressurreição de
Cristo, as nossas primícias. (1) Por que os justos não se embriagam com o fruto
da vide? Por que o Pai de família plantou uma cerca viva ao redor da sua vinha?
Isto fala de limites, de muro, de bloqueio contra a permissividade, quanto às
obras da carne, quanto a libertinagem. (2) O pai de família sabe da importância
da cerca viva ao redor da sua vinha. A empresa está plantada, a vinha tem
limites. Depois ele estabeleceu nela um lagar para refinar o sumo da usa, para
transformá-lo; depois terá que colocá-lo em barris de madeira fina bem
preparados e marcar o dia de sua fabricação e o dia da sua liberação com o fim
de maturá-lo. (3) Ao cavar o lagar o pai de família mostra com isso que nada
nesta vida alcançará sucesso sem maturidade. O sumo produzido não terá valor
se não maturar, assim como todas as nossas boas colheitas nesta vida. Há leis
que têm domínio sobre todas as nossas realizações. Temos que aprender
esperar pela maturação de todos os nossos frutos. (4) Depois ele edificou uma
torre. A vinha precisa ser administrada; precisa ser vigiada; precisa ser cuidada.
A torre fala da administração, e a administração é um púlpito econômico que
tem regimento interno independente sob as leis do país onde está estabelecida.
Dela flui a prosperidade ou a bancarrota. Depende de quem cuida da torre. É a
torre que entende quanto deve aos cofres de César e quando deve ao altar de
Deus, o Arrendador. (5) O Pai família estabeleceu a sua vinha na sua terra,
preparou tudo e a arrendou a uns lavradores. Os lavradores deveriam conhecer
as leis da terra, seus costumes, pois o arrendador não permanece na vinha, ele
volta para o seu lugar. Mas ele está de olho na sua vinha. Assim é a nossa vida
humana nesta terra. Nós somos os arrendatários, e sabemos que a terra
pertence a Deus, pois nós voamos; nós passamos como a erva que se seca.
Outros tomam o que edificamos, o que plantamos. Depende de como tratamos
este negócio que nos é dado segundo a nossa vocação, se teremos o mesmo
destino do pai de família nesta terra longínqua que é a eternidade. O pai de
família fecha o contrato com o pessoal da torre e vai embora. Mas ele vai
mandar buscar a sua parte, quando os arrendatários são infiéis. Se você
arrendou a sua empresa nas terras de Deus, e não envia o seu serviço nem o
seu culto de reconhecimento de que a terra pertence ao seu Criador, os
cobradores vão chegar de três maneiras:
Mt 21:33: Ouvi outra parábola: “Houve um homem, pai de família, que plantou
uma vinha, e a cercou com uma cerca viva, e cavou nela um lagar, e edificou
uma torre; e depois a arrendou a uns lavradores e foi-se para longe dali.
Geralmente, segundo as leias mais antigas de arredamento, no mundo, o valor
do arrendamento é até vinte por cento dos frutos da colheita. Quando o
arrendatário assina o contrato sabe que deve cumpri-lo cabalmente:
Gn 47:23: Então, disse José ao povo: “Hoje vos tenho comprado tanto a vós
como a vossa terra para Faraó: Aqui tendes semente para que semeeis na terra”.
Gn 47:24: Mas, no tempo das colheitas, dareis a quinta parte a Faraó, e as
quatro partes serão vossas: para semente do campo, para o mantimento
daqueles que estão nas vossas casas, e para o sustento de vossos filhos
pequenos. (Gn 41:34)
Gn 47:25: Responderam eles: “Tu nos tens salvado a vida! Achemos graça aos
olhos de nosso senhor e seremos servos de Faraó”. (Gn 33:15)

Mt 21:34: E quando se aproximou o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos
lavradores, para que recebessem os seus frutos.
Como os cobradores do pai de família foram contratados para receberem em
nome de seu Senhor, eles não titubeiam em visitar a vinha do seu Senhor. Os
arrendatários infiéis os recebem sempre de três maneiras: (1) Espancando-os; (2)
matando-os; (3) apedrejando-os. Os cobradores servos usam o contrato que é a
palavra do pai de família para cobrar o que pertence ao seu Senhor. Mas eles
são recebidos até três vezes de maneira cruel. Assim foram recebidos os
profetas maiores e menores durante o tempo dos reis de Israel e Judá; assim
foram recebidos os profetas pós-exílio depois do cativeiro de Judá; assim foram
recebidos os profetas até João Batista. Eles cobravam frutos dignos de
arrependimento, pois o machado estava na raiz das árvores. Mas eles, como
hoje mesmo, continuam agindo da mesma maneira:
Mt 21:35: Mas os lavradores, lançando mão dos servos, espancaram a um,
mataram a outro, e a outro apedrejaram.
Mt 21:36: Depois enviou ainda outros servos, em maior número do que os
primeiros; e fizeram com eles da mesma maneira.
O filho do pai de família era Cristo. Ele também veio cobrar a parte que
pertencia a seu Pai. Esperava que o respeitassem, mas o mataram; o mataram
porque era o Filho, o mataram porque ele era o herdeiro da vinha. Eles creram
que se matassem o Filho o Pai perderia o controle da sua possessão eterna.
Este, geralmente, é o erro de todos os proprietários de terras. Eles assumem a
sua empresa crendo que jamais morrerão, que jamais serão acometidos de
alguma adversidade, que são eternos. Os lavradores esqueceram de algumas
coisas: (1) Que o Pai de Família jamais morreria; (2) que o Pai de Família era o
dono eterno da vinha; (3) que o Filho do pai de Família era o Grão de Trigo. Que
se o grão de trigo caísse na sua terra, daria muito fruto e a sua morte era uma
primícias na sua própria terra e isto produziria muito fruto:
Mt 21:37: E, por último, enviou-lhes a seu filho, dizendo: Certamente terão
respeito para com o meu filho.
Mt 21:38: Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro;
vinde e o matemos; assim, nos apoderaremos da sua herança.
Mt 21:39: E, tomando-o, lançaram-no fora da vinha e o mataram.
Jo 12:23: Jesus lhes respondeu, dizendo: “É chegada a hora em que o Filho do
Homem há de ser glorificado”. (Jo 13:1,32; 17:1; Mc 14:35,41)
Os textos abaixo resumem tudo o que escrevi acima:
Jo 12:24: Verdadeiramente vos digo: “Que, se o grão de trigo, ao cair na terra,
não morrer, continua sendo um único grão; mas se morrer, produz muito fruto.
(1Co 15:36)
Jo 12:25: Aquele que ama a sua vida, perdê-la-á; e aquele que aborrecer a sua
vida neste mundo, há de preservá-la para a vida eterna. (Mt 10:39; Mc 8:35; Lc
9:24; 14:26)
Jo 12:26: Se alguém quiser servir-me, deve seguir-me; e onde eu estiver, ali
também estará o meu servo; se alguém me servir, o meu Pai o honrará. (Jo 14:3;
17:24; 1Ts 4:17)
Jo 12:27: Agora, está turbada a minha alma; e o que eu diria? Diria: Pai, salva-me
desta hora? Mas se para esta hora eu vim. (Mt 26:38,39; Mc 14:34; Jo 11:33;
13:21)
Jo 12:28: Pai, glorifica o teu Nome”. Então veio uma voz do Céu, dizendo: “Já o
tenho glorificado, e outra vez o glorificarei”. (Mt 3:17; 17:5; Mc 1:11; 9:7; Lc 3:22;
9:35)
Jo 12:29: E a multidão que estava ali presente, e que ouvira a voz, dizia que
tinha sido um trovão. Outros diziam: “Um anjo lhe falou”.
Jo 12:30: E respondeu Jesus e disse: “Não veio esta voz por minha causa, senão
por vossa causa. (Jo 11:42)
Jo 12:31: Esta é a hora do juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe
deste mundo. (Jo 16:11; 14:30; 2Co 4:4; Ef 2:2)
Jo 12:32: E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim”. (Jo 3:14;
8:28; 6:44; Ed 6:11,12)
Jo 12:33: Isto dizia, assinalando de que tipo de morte haveria de morrer. (Jo
18:32; Ed 6: 11, 12)
O que fará o dono da vinha? As primícias foram dadas a fim de garantir a
possessão eterna da vinha ao resto da massa:
Rm 11:8: Como está escrito: “Deus lhes deu um espírito de entorpecimento, e
olhos com os quais não percebam, e ouvidos que não escutam, até este dia”. (Is
29:10; Dt 29:4; Mt 13:13,14)
Rm 11:9: E Davi disse: “Converta-se a sua mesa em armadilha, em pedra de
tropeço e como sua recompensa. (Sl 69:22,23)
Rm 11:10: Sejam escurecidos os seus olhos para que não vejam e suas costas
encurvem-se para sempre”.
Rm 11:11: Digo, pois: Acaso tropeçaram para que caíssem sem nenhum
propósito, os israelitas? De modo algum! Porque, por sua queda, veio a salvação
aos gentios, provocando-lhes ciúmes. (At 13:46; Rm 10:19)
Rm 11:12: E, se a sua queda tornou-se em riqueza do mundo, e o seu
abatimento, em riqueza dos gentios, como será quando chegar a sua plena
restauração? (Rm 11:25)
Rm 11:13:Porque a vós, os gentios, falo, pois enquanto for apóstolo dos gentios,
magnificarei o meu ministério; (At 9:15; Rm 15:16)
Rm 11:14: para ver se, de alguma maneira, posso provocar ciúmes àqueles que
são da minha raça e salvar alguns deles. (Rm 10:19; 1 Co 7:16; 9:22)
Rm 11:15: Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo com Deus, o
que ocorrerá, então, na sua reconciliação, senão a ressurreição dos mortos? (Lc
15:24,32)
Rm 11:16: Porque, se as primícias são santas, a massa restante também o é; se a
raiz for santa, os ramos também o são. (Lv 23:10; Nm 15:18)
A vinha não foi destruída; mas os lavradores foram destruídos; foram
historicamente destruídos entre os anos 60 e 70 d.C.; continuarão sendo
destruídos pelo Anticristo a quem esperam. O fato é que a vinha foi dada a
outros lavradores. Agora, estes lavradores se tornaram filhos da vinha. E como
filhos do dono da vinha estariam isentos de suas primícias? Jamais. Porém, estes
filhos da vinha (1) devem observar o exemplo dos primeiros arrendatários e
temer; (2) devem enviar os seus frutos. Observe que os primeiros exigiam
cobrança, como em muitos lugares hoje em dia, onde os líderes precisam falar
dez minutinhos porque os lavradores exigem cobrança; mas os lavradores fiéis
saem de seus prósperos lares e famílias com os seus frutos preparados; não
necessitam que os cobrem, que voltem a aprender sobre estas leis espirituais.
Eles, no lugar de serem cobrados, enviam os seus frutos, enviam o que pertence
ao dono da vinha e ainda lhe celebram agradecimento com as suas primícias:
Mt 21:40: Então, quando vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores?”
Mt 21:41: E eles responderam-lhe: “Destruirá aqueles malvados sem
misericórdia, e arrendará a vinha a outros lavradores para que, no tempo
correto, lhe enviem os seus frutos”.
Assim, se compreende o que Jesus disse quanto a pedra rejeitada. Pois ao matar
o filho do pai de família, eles semearam o trigo. Esse foi o erro deles, e a nossa
grande bênção. A pedra angular assumiu o seu lugar como a pedra de pesos e
medidas da grande edificação da morada de Deus; e isso é coisa maravilhosa
aos nossos olhos:
Mt 21:42: Então disse-lhes Jesus: “Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os
edificadores rejeitaram, essa foi posta como pedra angular; pelo Senhor foi feito
isso, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos? (Sl 118:22; At 4:11; 1 Pe 2:7)
A nação que produz os seus frutos é fiel com as suas primícias.
Mt 21:43: Portanto, eu vos digo que o Reino de Deus será tirado de vós e será
dado a uma nação que produza os seus frutos. (Sl 102:18)
O que significa cair sobre a pedra, que é, Cristo? É quebrantar-se, é reconhecer
que ele é o grão de trigo que caiu na terra como primícias, isto é, como
punhado da massa que é santificada com a sua morte; cair sobre ela de rosto
em terra, é reconhecer o seu senhorio, que ele é o proprietário de todas as
coisas, é celebrar a sua obra com gratidão; mas aqueles que não reconhecem o
seu senhorio terão que suportar o peso desta pedra, e muitos de nossos irmãos
estão vivendo agora mesmo a tribulação do peso desta pedra sobre as suas
cabeças. Espero que converta e mude de posição e seja abençoado ao cair
sobre a pedra angular e seja aprovado e não seja como os príncipes dos
sacerdotes e dos fariseus:
Mt 21:44: E aquele que cair sobre esta pedra será quebrantado; mas aquele
sobre quem ela cair o tal será despedaçado”.
Mt 21:45: Os príncipes dos sacerdotes e dos fariseus, ao ouvirem as suas
parábolas, entenderam que Jesus falava a respeito deles.

TEMA: A TEOLOGIA DAS PRIMÍCIAS


Há quatro tipos de ofertas cereais. Há várias instruções de cozimento para cada
tipo. O pecador poderia oferecer massa de farinha de (1) trigo cozido no forno,
(2) assado sobre uma grelha, (3) frito em uma panela, ou (4) assada como pão
(como na oferta dos primeiros frutos, isto é, na oferta de primícias). Todas as
ofertas de cereais eram feitas com óleo, e sobre elas era adicionado sal, mel. O
fermento era usado somente quando esta mesma oferta era dada como
Primícias. A oferta de primícias era também vegetal, mas era diferente por causa
do fermento. O óleo e o sal preservavam a oferta; isto é, a oferta não se
estragava naquele deserto hostil. Como a massa das primícias deveria ser
comida imediatamente, então se acrescentava fermento.
(1) Os sacrifícios são oferecidos em parte:
Lv 2:1: E quando alguma alma oferecer uma oferta (“oblação”) vegetal ao
Senhor Jeová, a oblação será de flor de farinha de trigo; derramarás sobre ela
azeite e logo porás incenso sobre ela. (Lv 6:14)
Lv 2:2: E trará a oferta aos sacerdotes, filhos de Arão; e um deles tomará um
punhado da farinha misturada com azeite e incenso; e o sacerdote o queimará
como memorial sobre o altar; é oferta queimada, de cheiro agradável ao Senhor
Jeová. (Lv 5:12; 6:15; 2:9, 16; At 10:4)
Lv 2:3: E o que sobejar da oferta (“oblação”) vegetal será de Arão e de seus
filhos; é coisa santíssima, de ofertas queimadas ao Senhor. (Lv 6:16; 10:12, 13)
(2) A oferta vegetal cozida no forno: Falam do sofrimento direto e do
sofrimento paciente.
Lv 2:4: E se ofereceres oferta vegetal (“oblação”) cozida no forno, será de tortas
de flor de farinha sem levedura, mescladas com azeite, ou de
bolachas sem levedura untadas com azeite.
(3) A oferta frita: Sofrimento rápido.
Lv 2:5: E se a oferta vegetal (“oblação”) for cozida em uma frigideira, será da flor
de farinha de trigo sem levedura, amassada com azeite;
Lv 2:6: a qual partirás em pedaços, e derramarás sobre eles azeite. Esta é a
oferta vegetal.
(4) A oferta vegetal cozida na panela: Fala do sofrimento no decorrer do tempo
(caráter).
Lv 2:7: E, se for de uma oferta vegetal (“oblação”) preparada numa panela, será
da flor de farinha com azeite.
Lv 2:8: E apresentarás ao Senhor Jeová a oferta (“oblação”) feita com tais coisas,
e a levará ao sacerdote, o qual a levará ao altar.

c. O sacrificador também poderia trazer uma porção de incenso. As ofertas eram


levadas a um dos sacerdotes, que por sua vez as conduzia ao altar; quando ele
chegava diante do altar, lançava uma porção chamada de "memorial" sobre o
fogo, e a mesma coisa também fazia com o incenso. Isto era um tipo da
participação de Cristo na sua obra expiatória; uma parte da massa era tirada e
lançada no fogo, isto é, Cristo foi a parte lançada no fogo do juízo do Calvário,
ou seja, do altar de Deus, para preservar o restante da massa (Rm 11:16).
d. O resto da massa os sacerdotes comeriam, a não ser quando um sacerdote
estava trazendo a oferta em favor de si mesmo. A finalidade da oferta era ser o
memorial do animal oferecido juntamente com ela, isto é, era um tipo da morte
de Cristo mediante a Ceia do Senhor, e ventos estão ligados. Um fala da morte
de Cristo e outro fala da lembrança que fica em nosso coração motivada pelo
memorial da Ceia do Senhor.

2. Os três tipos de preparação da oferta vegetal (“de manjares”). O punhado


representava a porção diária de cada pessoa. Assim, o punhado era o memorial
de toda a oferta indicando que o sacrifício de Cristo; o punhado que era
queimado no altar validava toda a oferta vegetal (Lv 2:2):
(a) Assada no forno. “E trarão a oferta aos sacerdotes, filhos de Arão; e tomarão
um punhado da farinha misturada com azeite e incenso, e o sacerdote o
queimará como memorial sobre o altar, para que seja oferta queimada, de
cheiro agradável ao Senhor Jeová”. Aquele que oferece a oferta vegetal tem
direito a comer dela.
Levítico 2:3: “E o que ficar da oferta (“oblação”) vegetal será de Arão e de seus
filhos, para os quais será coisa santíssima dentre as ofertas queimadas ao
Senhor”.

3. As primícias santas (1 Co 15:20) que livra o resto da massa de ser queimada


para ser comungada – tipo do pão da mesa do Senhor, que deve ser partido
pelos sacerdotes.
Levítico 2:9: “E o sacerdote fará queimar uma parte dela sobre o altar (“um
punhado”). É oferta queimada de cheiro agradável ao Senhor”.
(a) As primícias da oferta são oferecidas como memorial, e o restante da oferta
permanece: O tipo do corpo de Cristo que foi santificado pelo punhado, que é
Cristo.
Levítico 2:10: “E o restante da oferta será de Arão e de seus filhos; é coisa
santíssima das ofertas queimadas que se oferecem ao Senhor Jeová”.
(b) Este foi o ataque de Satanás no sacrifício de Cristo, ao oferecer-lhe vinho ou
algum fruto da vide. Nada doce, nada que retirasse a dor, nada que
representasse o prazer carnal. Há duas exceções de que devemos falar: Das
primícias e das ofertas pacíficas. Parece que há uma aparente contradição nos
textos aqui apresentados, mas não há. Observar: O sacrifício pacífico de um
animal em ação de graças poderia ser acompanhado com ofertas vegetais (ou
de manjares) levedadas. Tipo do louvor grato, sem pecado, sem culpa, que
poderia sem ofertado com fermento, mas não poderia ser queimado no altar.
Acompanhavam a oferta a ser queimada, mas tais pães já prontos e
fermentados não podiam ser apresentados para serem queimados no altar, por
causa do fermento que, aqui, é tipo do Espírito Santo. Somente neste caso, o
Espírito Santo é tipo da levedura da massa (Mt 13:33). Isto significa que, embora
a obra o Espírito Santo tenha começado, mas tenha sido interrompida sobre a
primeira parte da massa (as nações), e o mesmo tenha acontecido com a
segunda parte da massa (Israel), certamente há de se completar na terceira
parte da massa (a Igreja), para depois completar a fermentação de toda a massa
(o Reino de Deus). Quando havia culpa ou pecado, isto é, quando a oferta era
apresentada com culpa e pecado, não poderia conter levedura ou fermento. Era
uma oferta de sofrimento e pesar e não de alegria, como era o sacrifício
pacífico. Compare:
Levítico 7:13: “Com tortas (“pães ou bolos”) fermentadas apresentarás seu
sacrifício (“oblação”) pacífico em ação de graças”.
Levítico 2:11: “Toda oferta que façais para ser queimada ao Senhor Jeová será
sem levedura, e não oferecereis para ser queimado nada com levedura, nem
com mel, nas ofertas queimadas ao Senhor”.
4. Mel e levedura não serão queimados como holocausto.
Levítico 2:12: “Somente podereis oferecer com tais elementos, se for oferta
(“oblação”) de primícias (“os primeiros frutos”), mas jamais subirão ao altar
como oferta queimada de cheiro agradável ao Senhor Jeová”.
Levítico 7:9: Assim mesmo, toda oferta vegetal (“oblação”) que for assada no
forno, na panela, ou na frigideira, será do sacerdote que a oferecer. (Lv 2:3,10)
5. A oferta vegetal poderia ser seca, sem azeite e sem incenso, quando a oferta
fosse de uma pessoa bem pobre que não tivesse o suficiente para um cordeiro,
nem para as duas pombinhas, e somente para uma décima parte de um efa.
Será oferta vegetal (“de manjar”), sem azeite e sem incenso, quando for oferta
pelo pecado. Uma oferta seca e sem cheiro. Este é o terceiro nível do ofertante,
o último deles:
(1) O primeiro tem para um cordeiro;
(2) O segundo somente tem poder para comprar duas pombas ou dois filhotes
de pombas;
(3) O terceiro nível é aquele que pode oferecer bolos de farinha. A sua oferta de
cereais valia por um animal:
Levítico 5:11: “Mas, se os seus recursos não alcançarem o suficiente para trazer
as duas pombas nem dois filhotes de pombas, o pecador trará para expiação do
pecado, como oblação sua, a décima parte de um efa de flor de farinha. Não se
derramará azeite sobre ela, nem se colocará sobre ela incenso, porque é oferta
expiatória pelo pecado”
Levítico 7:10: Seja amassada com azeite ou seca, toda oferta vegetal (“oblação”)
será equitativamente de todos os filhos de Arão. 

TEMA: QUAL ERA A PARTE MINISTERIAL DAS PRIMÍCIAS?


Não devemos esquecer dos estudos anteriores, pois sem eles não
entenderemos os seguintes.

A. As ofertas vegetais poderiam acompanhar os sacrifícios por faltas, sempre.


Nesse caso não levavam fermento. Mas levavam sal, incenso e azeite.
B. As ofertas animais (quando o sngue era derramado) nunca eram oferecidas
sem as ofertas de manjar ou ofertas vegetais. Estas ofertas vegetais não levavam
fermento.
C. As ofertas vegetais poderiam ser )1) acompanhantes das ofertas animais
pelas faltas ou (2) como ofertas pacíficas, mas sempre acompanhavam um
sacrifício animal (que hoje é o sacrifício único e eterno de Cristo).
D. Todas as ofertas vegetais, de voto, ou de primícias eram pacíficas - E todas as
ofertas pacíficas levavam fermento. Quando elas acompanhavam o sacrifício
cujo o sangue era aspergido no interior do tabernáculo não poderiam levar
fermento.
E. Todas as ofertas vegetais de primícias eram pacíficas e levavam fermento,
pois falavam da morte e da ressurreição (transformação do corpo) de Cristo, 1
Co 15:20.

Detalhes importantes da oferta pacífica: o punhado de farinha, tipo das


primícias. A parte do sacerdote: o peito sem a gordura e a perna direita.
Levítico 7:28: E falou o Senhor Jeová a Moisés, dizendo:
Levítico 7:29: “Fala aos filhos de Israel: Aquele que oferecer sacrifício de paz ao
Senhor Jeová, ele mesmo deverá trazer um punhado da sua oferta de sacrifício
de paz. (Lv 3:1)
1. A parte sacerdotal, como oferta movida. Toda oferta movida era apresentada
ao Senhor com movimento, para que o seu cheiro fosse oferecido como
memorial diante dele, e depois era comido pelo sacerdote. Se não fosse comida
no prazo deveria ser totalmente queimada, e não seria livre do fogo:
Levítico 7:30: Com as suas próprias mãos trará as ofertas queimadas ao Senhor.
Para isso, trará a gordura com o peito da oferta sacrificada, movimentando-a
diante do Senhor. (Lv 9:21; Êx 29:26,27)
2. O destino do peito do sacrifício: Do sacerdote:
Levítico 7:31: E o sacerdote queimará a gordura do sacrifício no altar, mas o
peito será para Arão e para os seus filhos. (Lv 7:34)
3. O destino da coxa direita: Do sacerdote. A coxa era lugar de juramento (Gn
24:2, 3). Este era um estatuto eterno, no qual Deus jurou o sustento sacerdotal
para sempre. A perna do juramento:
Levítico 7:32: Dareis também ao sacerdote, como oferta alçada (“de movimento
para o alto”), a perna direita dos vossos sacrifícios pacíficos.
4. Quem aspergia o sangue, tinha direito a comer a perna direita. Quem ministra
tem direito ao salário do seu labor. Este direito não pode ser roubado do
ministro, em função da avareza de sua liderança ou de determinado conselho
de homens carnais, que não têm conhecimento das leis de Deus nesse
particular. Aquele que prega a Palavra ministra em favor do povo, e tem direito
à perna e ao sebo. O restante pertence ao Altar do Senhor. Ai daquele que
rouba os direitos dos ministros!
Levítico 7:33: A perna direita será a porção do filho de Arão que espargir o
sangue das ofertas pacíficas e oferecer a gordura.
5. Sempre, antes de o sacerdote tomar a parte que lhe tocava, a oferta era
levantada e movimentada diante de Deus, para que o seu cheiro fosse
apresentado a Deus como memorial:
Levítico 7:34: Porque eu tomei dos filhos de Israel, de suas ofertas pacíficas, o
peito e a perna por meio da oferta alçada em movimento, e os reservei para o
sacerdote Arão e para os seus filhos, como parte da herança dos filhos de Israel.
(Lv 10:14,15; Êx 29:27,28;
Nm 18:8,11,18,19)
6. A parte de Arão, tomada das ofertas pacíficas: Todas as ofertas pacíficas eram
uma composição das ofertas de manjares com os sacrifícios de animais
específicos limpos. Isto significa que as ofertas pacíficas eram uma composição
de sacrifício de animais para o altar e das ofertas vegetais para o forno ou
fogão, como os pães, tortas ou bolachas assados, cozidos ou fritos. A parte
sacrificada representa a morte de Cristo, e a parte
vegetal representa o organismo do corpo de Cristo vivo, que permanece até
hoje e, na Ceia do Senhor, é revivido como memorial:
Levítico 7:35: Essa é a porção de Arão e de seus filhos, das ofertas queimadas ao
Senhor Jeová, desde o dia em que foram apresentados ao Senhor Jeová e
constituídos como sacerdotes perante o Senhor;
7. Também restava para o sacerdote uma parte das ofertas de expiação pelo
pecado e pela culpa, da mesma forma como acontecia com as ofertas de
manjares:
Levítico 7:36: a respeito de quem o Senhor Jeová ordenou que se lhe desse das
ofertas dos filhos de Israel, no dia em que foram ungidos, como porção
legalmente designada para sempre, durante todas as suas gerações”. (Lv 8:30;
Êx 40:13-15)

TEMA: OS TRÊS IRMÃOS MOTIVOS DE BÊNÇÃOS


José ao ser levado para o Egito experimentou a saga das primícias na sua
própria vida. O lugar das primícias não é gozar das delícias da casa do seu
patriarca que a ama, que a conhece, que a honra com roupas do favoritismo. A
saga das primícias começa com o desafio de ser o missionário, o enviado contra
sua própria vontade para que toda a sua prole seja salva no futuro. Para isso
Deus levanta adversidades tais como o ódio dos mais achegados, o ciúme dos
irmãos e a falta de compreensão do próprio pai. As primícias devem se
desapegar de toda a massa e cumprir o seu papel pioneiro e missionário.
Saltando da casa do pai à cova que não a afoga, da cova aos carros dos
midianitas que levam o bálsamo que não pode ser usado para curar as suas
feridas, elas acabam na casa de Potifar, amigo e confidente do Faraó, rei do
mundo de então.

Mas perto do trono, sem ter conhecimento disso, as primícias lembram dos
sonhos antigos com pesar e os culpam, certamente. Mas, elas não sabem que,
através dos seus sonhos que agora lhe parecem loucura, chegarão ao topo do
governo mundial. Os primeiros sonhos que inspiram inveja de nossos irmãos
são apenas ensaios para que, na prática deles, possamos interpretar os sonhos
dos outros sonhadores como nós. Isto quer dizer que na área em que
perseveramos é que encontramos a prosperidade que será estendida até
mesmo para aqueles que nos perseguiam. Da casa de Potifar à prisão as roupas
do velho homem vão ficando pelo caminho; já estavam fora de si as vestes do
favoritismo, e na casa de Potifar ficaram as vestes da concupiscência; na prisão
vão ficar as vestes do passado. Logo as primícias vestirão as roupas de linho
puro que intercede, que interpreta, que chora e que governa.

O mundo entra em crise, então, as primícias começam a governar sobre as


outras medidas. Os dez irmãos macabros das primícias os quais já não dormiam
por muitos anos acabam vindo comprar os frutos da administração impecável
das primícias. Elas atendem pelo nome de José, o Governador do Egito. Líder
depois do Faraó, rapaz de confiança do rei, as primícias administravam já dois
anos de fome, depois de sete anos de grande fartura. Ainda faltavam cinco anos
de grande fome. Os irmãos das primícias chegam; um se chamava Ofertas, e
atendia pelo sobrenome Simeão. O outro irmão das primícias se chamava
dízimo e atendia pelo nome Benjamin, mas este não veio; ele dificilmente gosta
de viajar; ele gosta de ficar em casa e não aprecia para nada sacolas, bolsas e
depósitos. Ele vive nas barras dos vestidos do seu genitor. Assim, a história das
primícias somente se fecharia com sucesso quando os três irmãos responsáveis
pela prosperidade de uma nação invejada no mundo, onde nenhum de seus
súditos pede esmola, passa fome ou permanece em dificuldade, Israel. Poderosa
nação em todas as áreas da ciência, da matemática, da física e da vida
sobrenatural. Tudo porque um dia as suas primícias se desapegaram e
resolveram ir a fim de abrir caminho para o seu povo.

Ao se encontrar com as Ofertas, as primícias as prenderam por três dias junto


com os seus irmãos; depois soltou a todos e resolveu fazer unicamente das
Ofertas, isto é, de Simeão, um depósito de custódia até que seus irmãos
voltassem com os dízimos, isto é, Benjamin. Com muita dificuldade, sob
promessas e ofensas, eles conseguiram convencer o patriarca Jacó a liberar
Benjamin, esta senhor é o mesmo que ao subir para Padá-Arã prometeu dar o
dízimo de tudo, menos o dízimo dos filhos, dentre os quais a Vida o estava
cobrando, mesmo que o tal tenha dele esquecido. Enfim, com choros e
lágrimas, como é o que geralmente acontece, os dízimos que atendiam pelo
nome de Benjamin saíram de casa arrastados pelo medo de seus irmãos que
sabiam que sem ele não poderiam entrar na terra, nem negociar nela; esta é a
porta que Benjamin abre a todos os que querem negociar com sucesso nesta
vida. Quando Benjamin chegou, ou seja, os dízimos, as Primícias, ou seja, José,
imediatamente soltou as Ofertas, ou seja, Simeão; porque as ofertas que damos
são apenas uma prova de nossa fidelidade; elas têm que voltar a 100, a 60 e a
30 vezes mais. Como no dia em que foram tomadas como custódia, as Ofertas,
isto é, Simeão, foram o motivo pelo qual as sacas de mercadoria dos seus
irmãos receberam de volta as suas valiosas moedas hebreias; isso porque as
Ofertas sempre voltam.

Agora, juntos, José, Simeão e Benjamin e a família toda começarão a desfrutar


do melhor da terra; carros de Faraó foram enviados para que toda a família
fosse transportada a contento para Gosén. Lá, as primícias ajeitaram a sua
família; e será lá que os anjos mensageiros de morte e praga alguma chegarão
às suas tendas: Gósen, é para lá que as tuas primícias querem te levar.

TEMA: VOLTANDO À VIDA


Então, Jesus podia clamar. Aqueles quatro dias de oração e de grande batalha
acabaram. Lázaro teria que deixar os seus novos irmãos do Hades. Todos os
mortos, justos ou ímpios, estavam sob as cadeias da morte, e somente Cristo
podia rompê-las, quando as chaves da morte lhe foram entregues ainda na
cruz, quando ele consumou a sua obra (Cl 2:15). O problema não era somente a
morte (At 2:31; Ap 2:17); o Hades era também uma grande prisão. Vemo-lo na
Bíblia como o inferno, na maioria das vezes (Hades, no grego e Sheol, no
hebraico). Até a morte de Cristo, todos os ímpios e justos iam para lá. Após a
morte e a ressurreição de Jesus, os justos foram transladados deste lugar para a
Nova Jerusalém (Hb 12:22-23). O Hades era um lugar intermediário, antes da
inauguração do verdadeiro Lago de Fogo (Inferno). Não era um purgatório. Os
justos não precisam purificar-se na morte; isto deve ser feito em vida (Lv
25:29,30). O Hades era um lugar intermediário não somente para os justos, mas
também para os ímpios, tipificado no Antigo Pacto como uma cidade de refúgio
(Nm 35:28). Com Cristo, no ministério da sua morte, que consistia em “libertar
os cativos e abrir as prisões dos encarcerados”, os justos foram transportados
para o Paraíso de Deus (2 Co 12:4; Hb 12:22-24). O Hades (conhecido
erradamente como “Inferno”), ainda que com suas divisões para justos, ímpios e
demônios, era um cativeiro. O diabo gozava o privilégio de ter as suas chaves (Is
22:15-25). Com a vitória de Cristo na sua obra expiatória, tudo o que Adão havia
perdido foi resgatado (Lv 25:47-49; Ap 1:18). Onde isto aconteceu? Porque Jesus
venceu a morte, podemos crer na ressurreição, porque venceu o diabo,
podemos crer que o Hades já não é mais uma prisão, porque as suas portas não
prenderão mais a Igreja de Cristo (Mt 16:18). Aqueles que crerem no Cristo
ressurreto não passarão mais pelo Hades. Até a morte de Cristo, o Hades era
uma prisão tanto para os ímpios como para os justos, e de lá ninguém podia
escapar (Lc 16:31): “se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco crerão,
ainda que ressuscite alguém dentre os mortos”. O ex-rico queria que Lázaro
recebesse a permissão de Abrão para sair do Hades e ir pregar o Evangelho aos
seus irmãos que ainda estavam vivos, mas a permissão lhe foi negada. Abraão
rompeu o silêncio e disse: “Se Lázaro tivesse que sair daqui, seria somente pela
ressurreição”. Ninguém podia sair do Hades, a não ser pela ressurreição. A
trajetória de um homem na morte, antes da ressurreição de Cristo.
(1) O espírito humano regressava a Deus.
(2) A alma é a pessoa propriamente dita que ia ao Hades, seja dos justos, seja
dos ímpios. A alma dos justos ia ao Seio de Abraão, e a alma dos ímpios ia ao
lugar de tormentos.
(3) O corpo ficava na sepultura ou no lugar onde havia sido desfeito, depois de
sua separação da alma. Os corpos dos justos esperavam a morte de Cristo na
cruz, para serem transportados para o Paraíso (Hb 12:22-24; 2 Co 12:4).
Mas o corpo dos ímpios somente ressuscitará após o Reino Milenar de Cristo,
na ocasião do Grande Tribunal do Trono Branco, na segunda ressurreição (Ap
20). Antes da ressurreição de Cristo, os justos e os ímpios desciam ao Hades.
Mas, hoje, depois da morte e ressurreição de Cristo, a alma é levada do corpo e
enfrenta (1) a região da sombra da morte, o “rio Jordão espiritual”, um lugar das
regiões celestes (Sl 23:4). Ninguém consegue passar por esta região sem o sinal
da fé, que é o selo do Espírito Santo (Lc 16:22; Ef 1:13). Este lugar é horrível;
tanto os justos como os ímpios passam por esta região; mas é ali que a alma é
inspecionada antes de passar para o outro lado, o paraíso de Deus. Todos os
ímpios são recusados. Os justos, com a ajuda pessoal dos anjos de Deus,
atravessam para o outro lado, depois que o selo do Espírito Santo é mostrado.
Assim, os ímpios, que não contam com esta ajuda, são entregues nas mãos dos
anjos caídos que os levam até o lugar de tormentos, ainda no Hades. Antes da
morte de Cristo, este era o trâmite contínuo, até a morte e ressurreição de
Cristo; depois da ressurreição, Jesus tomou a todos os justos que estavam no
Paraíso e os transportou a Nova Jerusalém Celestial, onde Paulo esteve
arrebatado (2 Co 12:4). Mas, até hoje, depois da morte e ressurreição de Cristo,
os ímpios continuam indo a este lugar de tormentos, no Hades. A alma de
Lázaro havia passado por todos estes trâmites, mas teve de obedecer à voz de
Cristo que o chamava. Este já foi um sinal para os justos que ali estavam, isto é,
de que o traslado estava próximo (Nm 35:25-28)
João 11:43: E, tendo dito isto, clamou em alta voz: “Lázaro, vem para fora!”

TEMA: A MORTE: QUANDO A MORTE SERÁ BEM AVENTURANÇA?


“Escreve: Bem-aventurados os mortos que daqui em diante morrem no Senhor.
Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, porque as suas
obras os seguirão”.
A 5ª condição: Aceitar o baptismo literal, a morte física (Mt 24:31). Mediante a
perseverança descrita no verso anterior, o resultado será a morte,
semelhantemente ao que ocorrerá com as duas Testemunhas (Ap 11:9). A morte
nesse tempo fugirá dos ímpios; pessoas sofridas, feridas mortalmente, enfermas,
deprimidas e decepcionadas desejarão morrer e não poderão. Mas os justos
que passarem pelos três sinais, crendo no Criador, rejeitando a doutrina da
Falsa Igreja e rejeitando cultuar a imagem da Besta, morrerão tranquilamente.
Os ímpios terão inveja da morte dos santos, tal qual uma pessoa que sofre de
insônia, agoniada, inveja aqueles que dormem profundamente. Morrer neste
tempo será uma prova de felicidade. A experiência com a morte física é curta,
pois ela é um transporte que nos tira da placenta do mundo e nos empurra para
o mundo da eternidade justamente quando o fogo da vida se extingue para o
justo, ou quando o ímpio é surpreendido no meio de suas esperanças, pois com
a morte conclui-se o ciclo de uma gestação em que o firmamento nos expulsa
de seu ventre para o “haja a luz” ou para o “haja trevas” eternos. Mas se a morte
provém do crime, o destino da vida que se conclui é vergonha eterna; mas, se
não provém do vício e sim da prática dos dons de Deus, é para a honra eterna;
pois o espírito que se extrai está aperfeiçoado e indestrutível, e a alma torna-se
uma essência para a perfeição. Os homens mortais devem saber que com a
passagem desta dor que nos traz à luz, verdadeiramente, o corpo é posto
temporariamente no ataúde, como o bebê é posto no berço; mas ambos são
passageiros. Pois assim como um bebê não pode nascer duas vezes, homem
nenhum morrerá, fisicamente, duas vezes. Como nascem os bebês ricos ou
pobres, assim todos os homens são diante da morte. Não importa a condição
do homem na vida, um dia estará em um funeral de um ente querido, a quem
lhe dirá adeus, enquanto a alma que partiu já lhe disse até logo, e o seu
reencontro somente depende da mesma decisão em fé, de ambos, em Cristo,
ainda em vida. O homem mortal deve saber que campa se iguala ao leito da
maternidade, pois quando o bebê nasce, sai do ventre um ser que dormia bem,
e que na vida humana passa a dormir mal; assim é que acontece com o justo
que morre: deixa o estresse da vida e entra no descanso perfeito. Entre a
maternidade e a morte, geralmente, a primeira traz doces lembranças, mas a
morte, muitas amargas e poucas doces. Os homens
devem saber que a maternidade é lenta e a morte é rápida. A maternidade
revela o caminho aos homens ímpios, pois a morte lhes mantém na incerteza
eterna; somente o Criador sabe para onde eles vão, mas eles sabem que ali não
são flores. A hora da maternidade é cheia de fé, mas a hora da morte é
duvidosa; e nenhum homem pode escapar da morte, pois ainda que a
maternidade não seja para todos os fetos, a morte é para todos os homens,
muito embora a natividade nos faça mortais, a morte nos torna a todos
imortais. O homem justo consuma a sua obra, mas a morte surpreende o ímpio
no meio de suas maiores esperanças. Na verdade, a morte é má para o ímpio e
um castigo que traz a paz para o justo, e os cemitérios não são donos de todos
os cadáveres e nem todas as sepulturas estão nos cemitérios. Por que o homem
teme a morte? Deve ser porque tem medo da dor e ciúme dos bens que deixará
a outros que jamais labutaram pelos tais. Por que os homens temem a morte, se
todas as noites ensaiam a sua chegada representada no sono? Mesmo
ensaiando o seu estado, os homens naturais não se preparam para a morte, a
não ser quando ela já está presente, mas o justo sonha com a sua cidade eterna
e apregoa a sua partida, pois nunca deixará de existir, embora deixe de conviver
com os seus temporariamente. A morte não é uma dificuldade para os que já
são eternos em vida terrena, mas é uma barreira para os que amam o mundo, e,
por meio de falsos cultos, tentam aproveitar-se dela para visitar a eternidade
querendo, depois, voltar ao perene. Os homens ímpios devem saber que a
morte não é a solução para os problemas humanos insolúveis, nem é um
consolo imediato, pois com ela acabam chafurdados nos problemas eternos,
entre eles, a segunda morte; e, sendo consumada, aprendem que é tarde
quando aprendem que não se corrige um erro cometendo outro. Os homens
naturais precisam saber que a cada instante a vida dá um passo para a morte,
mas os justos já vivem a eternidade. Os homens naturais necessitam saber que,
na hora da morte, deveríamos chorar apenas pela morte do ímpio, pois os
justos estão em perfeita comunhão com a vida eterna e suas recompensas,
embora estejam invisíveis para os olhos do mundo, ausentes para sempre deste
sistema mundano, vivem no verdadeiro Reino diante de Deus. Os homens
naturais deixam saudades em alguns e logo são esquecidos, mas os homens
justos, abençoadores da humanidade, deixam conhecimento, e a morte deles é
apenas um lampejo para a eternidade, porém os seus frutos se esparramam na
vida terrena, pois, somente assim, a geração dos invejosos investiga seus
estudos para sempre. Os homens naturais temem a morte porque, embora ela
seja definitiva apenas uma vez, esta o assusta muitas vezes. Entre o justo e o
ímpio há uma grande diferença: o ímpio acaba morrendo duas vezes, porque
não quis morrer uma vez para este mundo e viver para Cristo. O homem não
morre por culpa de sua última enfermidade, nem morre por causa de injustiças,
morre porque deve nascer para a vida eterna, longe ou perto de seu Criador.
São bilhões de pessoas que já partiram deste mundo e somente algumas
voltaram para comunicar com os homens os benefícios da fé: Jesus Cristo, Elias,
Moisés, e alguns dos santos, mas logo voltaram para a vida original, pois este
mundo se compara a uma favela tijuanense, diante daquela maravilha eterna da
cidade
celestial. Por isso, alguns amados que já se foram são, para nós, gloriosos
motivos de que não seremos ignorados ao chegarmos ali. O homem natural
deve saber que somente assim compreendemos que devemos nos alegrar junto
ao bebê que nasce, e quando o homem justo e maduro morre, porque na sua
morte se despe de sua velha ninfa onde, atreladas a ela, estão todas as
concupiscências da vida humana, e se veste das vestimentas luminárias eternas.
A morte foi criada para ser um juízo pela desobediência de Adão e sua raça, e
acabou sendo um prêmio para o justo, pois somente ele conhece o que há na
eternidade, e sabe ainda que a morte não é um sono eterno, e sim uma
passagem perene e minúscula onde se principia a imortalidade. Os homens
ímpios inconscientemente correm atrás da morte porque não sabem conviver
com a disciplina da vida, portanto não deixarão lembranças que possam ser
imitadas, mas cometerão atos pelos quais verdadeiramente se deve chorar.
Neste mundo seria uma maldição viver eternamente, segundo a sua atual
condição, principalmente se alguns fossem imortais e os demais fossem mortais;
especialmente se amássemos os mortais sendo imortais, porque depois de
varias gerações os imortais pediriam para ser enterrados vivos por causa da
solidão desses ainda cheios de saúde e vigor, nos quais a alma morreria
deprimida dentro de um corpo imortal e não se acostumaria com as mudanças
de novos costumes e experimentaria a saga do homem bicentenário. Assim, a
morte não é um mal, mas um servo enviado de Deus para dar fim ao descaso, à
revolta, às paixões, aos pensamentos, aos projetos de vanglória para acumular
de honra a obra desprezada de um justo. Cada vez mais que os homens justos
se aproximam do dia de sua morte, mais desprezíveis se tornam diante das
belezas e concupiscências desta vida humana, pois sabe que morrer não é
vergonhoso e sim morrer prematura e vergonhosamente; na verdade, o justo
não morre enquanto vive no coração dos seus discípulos. O homem sem Deus
teme a morte, o infeliz a invoca, o criminoso a provoca e o justo a despreza,
como o carpinteiro belemita de trinta e três anos
Apocalipse 14:13: Então ouvi uma voz do Céu, que me dizia: “Escreve: Bem-
aventurados os mortos que daqui em diante morrem no Senhor. Sim, diz o
Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, porque as suas obras os
seguirão”. (Ap 20:6; 1 Co 15:18; 1 Ts 4:16) -

TEMA: POR QUE OS PROFETAS FALHAM E CAEM?


Ainda que o profeta seja verdadeiro ao profetizar, o membro do Corpo de
Cristo não é obrigado a crer na sua mensagem até que seja confirmada duas ou
três vezes, porque Deus sabe que há mais profetas de Baal do que profetas de
Jeová. Porém, antes de mais nada devemos compreender que a igreja
organismo do Novo Testamento está fundamentada na doutrina dos apóstolos
e dos profetas. Mas, quais profetas? Quais apóstolos? Os profetas secundários
têm que basear as suas profecias sobre os fundamentos daqueles. Não tem
jeito de sair dessa:

Os profetas primários e os apóstolos primários:


Ef 2:19: Assim que já não sois estrangeiros nem peregrinos, mas concidadãos
dos santos e membros da família de Deus; (Fp 3:20; Gl 6:10)
Ef 2:20: edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo
Jesus Cristo a pedra angular (“da esquina”); (Mt 16:18; Ap 21:14)
Ef 2:21: e, por meio dela, todo o edifício, bem ajustado, cresce para ser um
templo santo no Senhor; (2 Co 6:16; 1 Co 3:16,17)
Ef 2:22: no qual vós também sois edificados para morada de Deus no Espírito. (1
Pe 2:5)
Os profetas representam a fé messiânica do Antigo Pacto, ou das Escrituras que
testificam de Cristo e que ainda não foram compridas cabalmente. Não
devemos confundir a Torah com a Tanach, ou seja Pentateuco (cinco primeiros
livros da Toráh) com as Escrituras (de Gênesis a Malaquias, a Tanach). Os
apóstolos são as colunas da igreja-organismo (Gl 2:9,10):
Gl 2:9: e eles, ao reconhecerem a graça que me foi dada, Tiago, Pedro, o Cefas, e
João, que eram considerados como colunas, nos deram, a mim e a Barnabé, as
destras da comunhão (“ministerial”), para que nós estivéssemos entre os
gentios, e eles, entre os da circuncisão. (Rm 12:3; Gl 1:16)
Gl 2:10: Somente recomendaram-nos que nos lembrássemos dos pobres, o
mesmo que a mim concernia fazer diligentemente. (At 11:29,30; 24:17)

Em segundo lugar, os profetas se dividem em dois grupos: os membros da


igreja organismo que manifestam os dons do Espírito Santo e os que têm o
dom de interpretação de línguas e possuem o dom de variedade de línguas. O
outro grupo não somente possui a manifestação dos dons, como são dons do
Pai para a igreja-organismo; eles são os dons de Deus. Eles não interpretam
línguas, eles interpretam a Palavra de Deus seungo o tempo, as circunstâncias e
trazem revelação de Deus pela palavra, como Samuel fazia (1 Sm. ).

Os membros que têm a manifestação dos dons no corpo:


1 Co 12:7: Mas, a cada um é dada a manifestação do Espírito para o proveito
comum. (Ef 4:7)
1 Co 12:8: Porque a um, pelo Espírito, é dada a Palavra da Sabedoria; e a outro,
segundo o mesmo Espírito, a Palavra da Ciência; (1 Co 2:6,7; 2 Co 8:7)
1 Co 12:9: e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; a outro, dons de curar, pelo
mesmo Espírito; (Mt 17:19,20; 2Co 4:13; 1Co 12:28,30)
1 Co 12:10: e a outro, o poder de operar milagres; e a outro, a profecia; e a
outro, o dom de discernir espíritos; e a outro, diversos gêneros de línguas; e a
outro, a interpretação de línguas. (Gn 3:5; Rm 12:6; 1 Jo 4:1; At 2:4)

Os ministros-dons:
Ef 4:11: Por isso, ele mesmo constituiu a alguns para apóstolos; e a outros,
profetas; e a outros, evangelistas; e a outros, pastores e doutores; (1 Co 12:28;
At 11:27; 21:8; 2 Tm 4:5; Rm 12:7)
Ef 4:12: querendo a perfeição dos santos, para a obra do ministério, para a
edificação do corpo de Cristo; (2 Co 13:9; Ef 1:23; 1 Co 12:27)
Em terceiro lugar, o único dos cinco mistérios que teve Escola no Antigo Pacto
foi o ministério de profeta por ser um ministério muito complicado. Já sabemos
que é um ministério muito problemático; geralmente o temperamento desses
homens é colérico-melancólico, como Elias. Poucos são coléricos fleumáticos
como Elizeu. Mas todos são geralmente coléricos. São de difícil relacionamento;
são geralmente estúpidos, grosseiros e intolerantes. Mas quase todos se sentem
deuses, e é aí quando estão prestes a cair e, quando caem, quase sempre
entram em depressão e morrem sem que ninguém sinta a sua falta. Quero,
agora, responder esta simples pergunta: Por que os profetas falham e caem.

1) Caem quando são preguiçosos ao estilo de Geasi: Esses caem antes de


começar.
A maioria daqueles que escolhem servir a Deus como profeta é preguiçosa. Não
gosta de trabalhar. Gosta de pegar o bonde andando. Não gosta de ler e
estudar; eles chegam a profetizar contra o ensino bíblico e se escondem atrás
de uma vida “de oração”, mas apenas escondem o mal caráter preguiçoso,
desobediente, imundo, desorganizado, informal, free lance, irreverente,
insubordinado e insubmisso que têm; se afasta de qualquer autoridade que
possa repreendê-los; por isso eles precisam entrar na Escola de Profetas onde
serão transformados a fogo e lágrimas.

2) Caem porque se sentem deuses ao estilo de Zedequias (1 Rs 22:24): Esses são


insuportáveis pugilistas. Eles chamam pra briga. Micaías que o diga. Vestindo
roupa da moda, sapatos de últimas modelos, mas sem dinheiro para a gasolina
da moto, eles esbanjam perfumes do Paraguai. Distribuem cartões de visitas,
pagam para pregar em grandes eventos para divulgarem os seus DVDs com o
selo supostamente emprestado dos donos do Evento ao seu produto; anunciam
agendas abertas. Eles são como o vento, não sabemos de onde vêm nem para
onde vão. Não tente corrigi-los; eles investem contra ti com uma nova profecia
assustadora, claro que falsa.
1 Rs 22:23: Agora, eis que o Senhor Jeová enviou um espírito mentiroso à boca
de todos estes teus profetas; e o Senhor Jeová pronunciou o mal a respeito de
ti”.
1 Rs 22:24: Aproximou-se, então, Zedequias, filho de Quenaaná, e feriu a
Micaías no queixo, dizendo: “Por onde saiu de mim o Espírito do Senhor Jeová,
para falar a ti?” (2 Cr 18:23)
1 Rs 22:25: E respondeu Micaías, dizendo: “Tu o verás naquele dia, quando
entrares de câmara em câmara interior, para te esconderes”. (1 Rs 20:30)

Eles pregam o espírito incontrolável, porque nas suas pregações eles são
ativistas do “poder de Deus” (se satisfazem ver gente caídas pelo chão, jogam
paletós, sopram, fazem o povo rir, dão show de sapateados, enfim) que se
parece a movimento de um centro umbandista; se os exortarem, eles dizem
estarmos extinguindo o espírito! E se dissermos que o “espírito do profeta está
sujeito a alma do profeta”, essa parte os confunde, pois, eles nunca sequer
leram 1 Coríntios 12-14. Se leram, não entenderam nada. Se procurares no seu
currículo, eles têm o prazer de dizer que foram ex-maculbeiros, ex-traficantes,
ex-qualquer coisa que te assuste, assuste muito. Eles se sentem deuses porque
eles profetizam e Deus que se vire para cumprir o que falaram sem entrarem no
oráculo para falar com Deus. Mas Deus nem os conhece. Se eles forem de um
país estrageiro, aí é que a cisa pega...

1) Eles caem porque saem da posição e do lugar do seu ministério como João
Batista. João não caiu em pecado, mas desacreditou no Cristo que ele mesmo
batizou; eles não se importam com os referenciais que eles mesmos deixam
como legado; eles passam por cima de tudo: “és tu mesmo o Cristo que havia
de vir ou esperamos a outro (ou seja, o Anticristo)”. João Batista caiu quando lhe
cortaram a cabeça. Mas o Deus que o chamou, batizando até mesmo o seu
Filho amado, não poderia ter pelo mesmo evitado a sua morte, tê-lo salvado da
prisão, ou ter cooperado para que ele não morresse e, assim pudesse estar
assentado sobre a jumenta-mãe no dia da entrada triunfal de Cristo em
Jerusalém como disse Malaquias? O que houve? Deus falhou? A profecia de
Malaquias foi fake? Não. Quando o profeta for chamado para profetizar lá em
cima no deserto de Betânia, não a Betânia de Lázaro, a outra, e abandonar o
lugar do seu chamado e sair da sua posição de resistência e for se meter a
profetizar na Capital, na Sede, na casa de Herodes sem ter sido autorizado por
Deus, certamente cairá à espada.

2) As profecias deles são incondicionais: Por isso caem. Nenhuma profecia deve
ser incondicional: “Eu digo isso e pronto, vai acontecer”. Mentira. Ninguém tem
essa autoridade de profetizar incondicionalmente. Todos os verdadeiros
profetas profetizam sob condições de obediência. Aqui surge a profecia direta e
a indireta. A direta é dita incondicionalmente sem requerer nenhuma
responsabilidade daquele que a recebe. Geralmente Deus não falou quando o
profeta afirma que falou em nome de Deus. Deus abomina este tipo de
profecia. Deus mesmo condiciona a sua obra futura: Se meu povo ora, se meu
povo me buscar, se meu povo se humilhar, se... Se me obedeceres, se me
seguires, se praticares os meus mandamentos, os meus estatutos, os meus
preceitos, se não, se o fizerdes de todo o teu coração, se concordarem dois ou
três (geralmente eles não têm concordância nem com a mulher deles), então eu
verei dos céus, então eu sararei a sua terra, eu mandarei a chuva, eu os
defenderei... – Mas como eles são deuses, eles jamais condicionam a profecia à
obediência. Eles amanhecem de ressaca dos últimos conhaques da última
madrugada e começam a escrever no Instagram, no Face, em qualquer lugar:
“Eu te digo, eu determino, eu digo” – determina nada, diz nada. Bando de falsos
profetas:
Dt 18:20: Mas o profeta que tiver a arrogância de anunciar, em meu Nome,
alguma palavra que não lhe ordenei dizer, ou o que falar em nome de outros
deuses, esse profeta morrerá. (Dt 13:1-5)
Dt 18:21: E se disseres no teu coração: “Como conheceremos a palavra que o
Senhor Jeová não proferiu?”
Dt 18:22: Quando o profeta falar em nome do Senhor Jeová, e a palavra não se
realizar e não se cumprir, então essa palavra não foi dita pelo Senhor. Tal
profeta falou presunçosamente. Não deverás temê-lo.

3) Eles caem porque não conhecem as Escrituras nem o poder de Deus, como
disse Jesus. A única forma do profeta profetizar e nenhuma palavra cair da sua
boca é quando ele profetiza a Palavra de Deus, isto é, a interpreta cabalmente e
torna-se um intercessor e mediador entre Deus e o necessitado da Palavra
profética. Esta Palavra nunca cai porque é baseada na Palavra de Deus. Se o
necessitado e ouvinte da Palavra de Deus se precipitar, desobedecer ao profeta,
se afastar da instrução, não seguir os seus conselhos e suas instruções, como
Davi a Natã, é ele quem cai.

TEMA: Os 7 cultos de Apocalipse

Cronológico Antes do Cordeiro abrir o livro dos sete selos - Cultos dos anjos e
24 anciãos:
Ap 4:4: Havia vinte e quatro tronos ao redor do Trono; e sobre os tronos vi que
estavam assentados vinte e quatro anciãos com vestiduras brancas e que
tinham coroas de ouro sobre as suas cabeças. (Ap 11:16; 3:4,5)
Ap 4:5: E do Trono saíam relâmpagos, vozes e trovões. E diante do Trono ardiam
sete tochas de fogo, as quais são os sete Espíritos de Deus; (Ap 1:4; 8:5; 16:18;
Zc 4:2) Ap 4:6: Havia diante do Trono um mar como de vidro transparente como
o cristal; e ao redor, no permeio de cada lado do Trono, havia quatro querubins
cheios de olhos por diante e por detrás. (Ap 15:2; Ez 1:5, 18-21)

Ap 4:7: E a face principal do primeiro querubim era semelhante a um leão; e a


face do segundo querubim era semelhante a um bezerro; e a face do terceiro
querubim era como o rosto de um homem; e a face do quarto querubim era
semelhante a uma águia voando. (Ez 1:10; 10:14)

Ap 4:8: Cada um dos quatro querubins tinha seis asas; e, ao redor de seus
corpos, e por dentro, estavam cheios de olhos; e não cessam de dizer em todo
tempo: “Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, Onipotente, Aquele que era,
Aquele que é, e Aquele que há de vir”. (Ap 1:4,8; Is 6:2,3)

Ap 4:9: E, sempre que os querubins davam glória, honra e ações de graças


Àquele que estava assentado sobre o Trono, Àquele que vive para todo sempre,
(Sl 47:8; Ap 10:6; 15:7) Ap 4:10: os vinte e quatro anciãos se ajoelhavam diante
Daquele que estava assentado sobre o Trono, e adoravam Aquele que vive para
todo sempre; e lançavam as suas coroas diante do Trono, dizendo: (Ap 5:8,14;
4:2,4,9)

Ap 4:11: “Digno és, Senhor e Deus nosso, de receber a glória e a honra e o


poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade existiram e foram
criadas”. (Ap 5:12;

Gn 1:1; Ef 3:9; Ap 10:6)

2º. Culto: O Culto dos querubins e outros anjos, 24 anciãos e a Criatura:

Ap 5:8: E logo que tomou o livro, os querubins e os vinte e quatro anciãos


prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de
ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. (Ap 4:10; 8:3,4; 14:12; Sl
141:2)

Ap 5:9: E cantavam um cântico novo, dizendo: “Digno és de tomar o livro, e de


romper os seus selos; porque foste imolado, e com o teu sangue redimiste para
Deus homens de toda tribo, e língua, e povo e nação; (Sl 40:3; Ap 4:11; 1 Co
6:20; Hb 9:12)

1 Ap 5:10: e para o nosso Deus os fizeste reino e sacerdócio; e eles reinarão


sobre a Terra. (Ap 1:6; Êx 19:6; Is 61:6)

Ap 5:11: E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do Trono e dos


querubins e dos anciãos; e a multidão dos anjos era de miríades de miríades
(“milhões e milhões”) , (Dn 7:10; Hb 12:22) Ap 5:12: que clamavam com grande
voz, dizendo: “Digno é o Cordeiro, que foi imolado, de receber o poder, a
riqueza, a sabedoria, a fortaleza, a honra, a glória e o louvor”. (Ap 4:11)

Ap 5:13: E ouvi a toda criatura que está no Céu, e sobre a Terra, e debaixo da
terra, e no mar, e a todas as coisas que neles estão, dizerem: “Ao que está
assentado sobre o Trono, e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o
domínio para todo o sempre”; (Fp 2:10; Ap 5:3; 1 Tm 6:16; Ap 1:6; 6:16; 7:10) Ap
5:14: e os quatro querubins diziam: “Amém”. E os anciãos prostraram-se e
adoraram Àquele que vive para todo o sempre. (Ap 19:4; 4:9,10)

3º. Culto: Culto dos primeiros mártires da Grande Tribulação:

Ap 6:9: Quando o Cordeiro rompeu o quinto selo vi, debaixo do altar, as almas
daqueles que foram degolados por causa da Palavra de Deus e por causa do
testemunho que mantinham. (Ap 14:18; 16:7; 20:4; 1:9; 12:17)

Ap 6:10: E começaram a clamar com grande voz, dizendo: “Santo e Soberano,


Fiel e Verdadeiro, até quando haverás de esperar para julgar e vingar o nosso
sangue derramado por aqueles que habitam sobre a Terra?” (Ap 3:7; Zc 1:12; Sl
79:5; Ap19:2) Ap 6:11: Então foram dadas a cada um deles uma estola branca, e
foi-lhes dito que repousassem por um pouco mais de tempo (“cronos”) , até
que se completasse o número de seus companheiros e irmãos que haviam de
ser martirizados, assim como eles foram. (Ap 3:5; 8:9; 14:13; Hb 11:40)

4º. Culto: Culto dos irmãos mártires não pastoreados da igreja de Laodiceia (Lc
11)

Ap 7:9: Depois destas coisas, olhei e vi uma grande multidão, que não podia ser
contada, de todas as nações, linhagens, povos e línguas, e estavam em pé
diante do Trono e na presença do Cordeiro, vestindo roupas brancas talares e
com palmas em suas mãos; (Rm 11:25; Ap 5:9; 3:5,18; 4:4; 6:11) Ap 7:10: e
clamavam com voz poderosa, dizendo: “Ao nosso Deus, que está assentado
sobre o Trono, atribuímos a salvação, e ao Cordeiro”. (Sl 3:8; Ap 5:13; 12:10;
19:1)

Ap 7:11: E todos os anjos estavam em pé ao redor do Trono e dos anciãos e dos


quatro querubins, e prostraram-se sobre os seus rostos diante do Trono, e
adoraram a Deus, (Ap 4:6)

2 Ap 7:12: dizendo: “Amém. O louvor, a glória, a sabedoria, as ações de graças, a


honra, o poder, e a fortaleza sejam ao nosso Deus, para todo o sempre. Amém”.
(Ap 5:12-14) Ap 7:13: E um dos anciãos me perguntou: “Quem são estes que
trajam estolas brancas, e de onde vieram?” (Ap 7:9) Ap 7:14: Respondi-lhe: “Meu
Senhor (“kúrios”) , tu sabes”. Disse-me ele: “Estes são os que vêm da Grande
Tribulação, e lavaram as suas estolas e as embranqueceram no sangue do
Cordeiro”. (Mt 24:21; Zc 3:3-5; Hb 9:14; 1 Jo 1:7)

Ap 7:15: Por isso estão diante do Trono de Deus, e o servem em turnos,


continuamente, a toda hora, no seu Santuário; e Aquele que está assentado
sobre o trono estenderá o seu pavilhão sobre eles. (Is 4:5,6; Ap 21:3)

Ap 7:16: Jamais terão fome, nunca mais terão sede; a luz do sol não os
molestará, nem calor algum; (Is 49:10; Sl 121:5,6; Ap 21:4) Ap 7:17: porque o
Cordeiro que está no meio do Trono os pastoreará e os conduzirá às fontes das
águas da vida; e Deus enxugará de seus olhos toda lágrima”. (Ap 7:17;21:4;

Is 25:8; Sl 23:1; Jo 10:11,14; Sl 23) 5º. Culto: Resultado para os 4 cultos


anteriores:

Ap 8:1: E quando ele abriu o sétimo selo, o Céu entrou em silêncio por um
espaço de meia hora. (Ap 6:1)

Ap 8:2: E vi os sete anjos que estavam em pé diante de Deus, e foram-lhes


dadas sete trombetas. (1 Co 15:52; 1 Ts 4:16)

Ap 8:3: Veio outro anjo, e pôs-se junto ao altar, tendo um incensário de ouro; e
foi-lhe dado muito incenso, que deveria ser oferecido juntamente com as
orações de todos os santos, sobre o altar de ouro que está diante do Trono. (Ap
7:2; 5:8; Êx 30:1; Ap 6:9)

Ap 8:4: E da mão do anjo subiu, diante da face de Deus, uma nuvem de incenso
com as orações dos santos. (Sl 141:2)

Ap 8:5: Depois o anjo tomou o incensário, e o encheu de fogo do altar, e o


lançou sobre a Terra; e houve retumbantes trovões, vozes, relâmpagos e
terremotos. (Ap 16:18;

Lv 16:12; Ap 4:5; 6:12) Ap 8:6: E os sete anjos, que tinham as sete trombetas,
apresentaram-se para tocar. (Ap 8:2) Ap 8:7: O primeiro anjo tocou a trombeta,
e houve saraiva e fogo misturado com sangue, os quais foram lançados na
Terra; e a terça parte da Terra foi abrasada, assim como a terça parte das
árvores e toda erva verde. (Ez 38:22; Ap 9:4)

6º. Culto: Dois grupos:

(1) Os 144 mil homens: eunucos

3 Ap 14:1: E olhei, e vi o Cordeiro em pé sobre o Monte Tsião, e com ele havia


cento e quarenta e quatro mil que traziam escrito na testa o Nome dele e o
Nome de seu Pai. (Ap 22:4; 5:6; Sl 2:6; Ap 3:12; 7:3)

Ap 14:2: E ouvi uma voz que retumbava do Céu, como o som de muitas águas, e
como o som de um trovão: um coro de harpistas que tangiam as suas harpas.
(Ap 1:15;

5:8) Ap 14:3: E cantavam um cântico novo diante do Trono, e diante dos quatro
querubins e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, com
exceção dos cento e quarenta e quatro mil que foram resgatados da Terra. (Ap
5:9; 14:1)

Ap 14:4: Estes são os que não se mancharam com mulheres; porque são virgens.
Estes são os que seguem o Cordeiro para onde ele desejar ir. Estes foram
resgatados dentre os homens como primícias para Deus e para o Cordeiro. (2
Co 11:2; Ap 3:4; 5:9; Tg
1:18) Ap 14:5: E na sua boca não se encontrou nenhum engano; porque são
irrepreensíveis diante do Trono de Deus. (Sl 32:2; Sf 3:13; Ef 5:27)

(2) Os salvos dentre as nações não alcançadas da terra:

Ap 14:6: E vi outro anjo voando pelo meio do Céu, e tinha o Evangelho eterno,
para anunciá-lo aos que habitam sobre a Terra e a toda nação, tribo, língua e
povo, (Ap 8:13; 3:10; 5:9) Ap 14:7: dizendo com grande voz: “Temei a Deus, e
dai-lhe glória; porque é chegada a hora do seu juízo; prostrai-vos e invocai
Aquele que fez o Céu, e a Terra, e o mar, e os mananciais das águas”. (Ne 9:6;
Ap 15:4; 11:13; 4:11; 8:10)

Ap 14:8: Um segundo anjo o seguiu, dizendo: “Caiu, caiu a Babilônia, a grande


cidade que dava de beber do vinho da ira da sua prostituição a todas as
nações”. (Ap 18:2; Is 21:9; Jr 51:8; Ap 17:5; 18:10) Ap 18:19: E lançavam pó sobre
as suas cabeças, e clamavam, chorando enlutados, e diziam: Ai! Ai da grande
cidade, que graças à sua opulência enriqueceu a todos aqueles que possuíam
navios no mar; porque, numa hora apenas, foi destruída. (Js 7:6; Jó 2:12; Ez
27:30)

Ap 18:20: Alegra-te sobre ela, ó Céu, e vós, sede santos apóstolos e profetas,
porque Deus vingou a vossa causa sobre ela”. (Is 44:23; Jr 51:48; Ap 19.2)

Ap 18:21: Nisto, um anjo forte levantou uma pedra, como uma grande mó, e,
lançando-a no mar, disse: “Com o mesmo ímpeto será lançada Babilônia, a
grande cidade, e nunca mais será encontrada. (Jr 51:63; Ap 12:8)

4 Ap 18:22: E o som de harpistas, de músicos, de flautistas e de orquestras já


não se ouvirá em ti; e nenhum artífice, de qualquer arte, jamais se achará em ti;
e, em teus territórios, já não se ouvirá o canto do moinho; (Is 24:8; Ez 26:13; Jr
25:10) Ap 14:9: E um terceiro anjo veio após o segundo, clamando com grande
voz: “Se alguém adorar a Besta, e a sua imagem, e receber o sinal na fronte, ou
em sua mão, (Ap 13:14-16) Ap 14:10: este também beberá do vinho da ira de
Deus, que na sua pureza foi preparado e posto no cálice de sua ira; e será
atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.
(Is 51:17; Jr 25:15; Ap 18:6)
Ap 14:11: E para aqueles que adoram a Besta e a sua imagem, e para aqueles
que recebem o sinal do seu nome, não cessará a tormenta nem de dia, nem de
noite; e a fumaça do seu tormento será para sempre e jamais deixará de subir.
(Ap 19:3; Is 34:10, Ap

19:3; 4:9; 13:17) Os derradeiros mártires: Mateus 24:13 – O Evangelho do Reino


é pregado em toda a terra: Bem aventurados os mortos em Cristo:

Ap 14:12: Aqui se requererá a perseverança dos santos, daqueles que se


mantêm firmes, guardando os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. (Ap
13:10; 12:17)

Ap 14:13: Então ouvi uma voz do Céu, que me dizia: “Escreve: Bem-aventurados
os mortos que daqui em diante morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que
descansem dos seus trabalhos, porque as suas obras os seguirão”. (Ap 20:6; 1Co
15:18; 1 Ts

4:16) 7º. Culto: O culto dos anjos no Tabernáculo aberto:

Ap 15:1: E vi outro sinal no Céu, e este sinal era grande e maravilhoso: sete
anjos, que tinham as sete últimas pragas, pois com elas a ira de Deus estará
consumada. (Ap 21:9; 12:1,3; 16:1; Lv 26:21; Ap 14:10) Ap 15:3: E cantavam o
cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: “Grandes e
admiráveis são tuas obras, ó Senhor Deus Onipotente; justos e verdadeiros são
os teus caminhos, ó Rei das nações. (Dt 32:3,4; Sl 111:2; 145:17; Os 14:9)

Ap 15:4: Quem te não temerá, ó Senhor, e não engrandecerá o teu nome? Pois
só tu és Santo; por isso todas as nações virão e se prostrarão diante de ti,
porque os teus juízos são manifestos”. (Jr 10:7; Sl 86:9; Is 66:23)

Ap 15:5: Depois disto, olhei, e eis que o Santuário do Tabernáculo do


testemunho abriu-se no Céu; (Ap 11:19; Nm 1:50) Ap 15:6: e saíram do
Santuário os sete anjos, os quais tinham as sete pragas, e estavam vestidos de
linho puro e branco resplandecente, e cingidos ao redor do peito com cintos de
ouro. (Ap 19:8; 14:15; 15:1; 1:13)

5 Ap 15:7: Então, um dos quatro querubins deu aos sete anjos sete taças de
ouro, cheias da ira de Deus, o qual vive para todo sempre. (Ap 4:6,9; 10:6)
Ap 15:8: E o Santuário se encheu de uma nuvem por causa da glória de Deus e
por causa do seu poder, e ninguém podia entrar no Santuário, até que fossem
consumadas as sete pragas dos sete anjos. (Êx 40:34; 1 Rs 8:10; Is 6:4)

Seguem os anjos com as taças da ira:

Os grupos juntos da assembleia celestial (Hb 12:22-24) - (igreja dos


primogênitos, igreja triunfante e os mártires):

7º. Culto:

Ap 19:1: Depois destas coisas, ouvi no Céu a voz de uma imensa multidão, que
dizia: “Aleluia! A quem pertence a salvação, a glória, a honra e o poder, senão
ao nosso Deus? (Ap 11:15; 4:11; 7:10,12; 12:10)

Ap 19:2: Porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois ele julgou a grande
prostituta que corrompia toda a Terra com a sua imoralidade, e vingou o
sangue dos seus servos”. (Ap 16:7; Dt 32:43; Ap 6:10)

Ap 19:3: E outra vez disseram: “Aleluia”. E a fumaça dela sobe para todo o
sempre. (Ap 14:11; Is 34:10) Ap 19:4: Então os vinte e quatro anciãos e os quatro
querubins prostraram-se e adoraram a Deus, que está assentado no Trono,
dizendo: “Amém! Aleluia!”. (Ap 5:8;

4.4,6; 5:14) Ap 19:5: E saiu uma voz do Trono, que dizia: “Louvai ao nosso Deus,
todos vós, os seus servos, e vós que o temeis, os pequenos e os grandes”. (Sl
134:1; Ap 11:18; 20:12)

Ap 19:6: E ouvi a voz do coro de uma grande multidão, como a voz de muitas
águas, e como o som de fortes trovões, que dizia: “Aleluia! Porque já o Senhor
nosso Deus, o Todo-Poderoso, reina. (Ap 11:15,17; 14:2)

Ap 19:7: Regozijemo-nos e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque é


chegado o dia das Bodas do Cordeiro, e a sua esposa já se aprontou. (Mt 22:2;
25:10; 2 Co 11:2; Ef 5:32; Ap

21:2,9) Ap 19:8: E foi-lhe permitido vestir-se de linho puro e brilhante; pois o


linho fino representa a justificação dos santos”. (Sl 45:14; Ap 15:4)

Ap 19:9: E disse-me: “Escreve: Bem-aventurados são aqueles que são chamados


à Grande Ceia das Bodas do Cordeiro”. E disse-me ainda: “Estas são as
verdadeiras palavras de Deus”. (Ap 19:10; 1:19; Lc 14:15; Ap 21:5)

TEMA: A UNÇÃO É PARA POUCOS


1. A tipologia da doutrina da unção:
O novo nascimento é um acontecimento celestial-terreno. Lendo Êxodo 39–40,
vemos quando a arca é estabelecida no santíssimo lugar. Moisés começou a
levantar o tabernáculo pela parte mais sagrada, mais íntima. Ali colocou a arca
e, em seguida, cobriu a entrada do Santíssimo com o véu. Depois fez o mesmo
no lugar santo. Colocou a mesa, o candeeiro e o altar do incenso, depois os
cobriu com o véu. Isto quer dizer que a primeira coisa que Deus restaura no
homem é o seu espírito humano, seu santíssimo lugar. Deus coloca no homem
interior, que é o espírito, a sua arca, neste caso, o Espírito Santo (Êx 40:2-60).
2. O princípio da unção:
O resultado do novo nascimento são as bênçãos celestiais em nós como a
unção de Deus, pelo Espírito Santo. A unção que vem morar em nós é uma
bênçãocelestial. Ela nos ensina todas as coisas baseado na Palavra de Deus e do
seu Cristo. É verdadeira. Não é falsa.
3. Como podemos ter a unção?
Somente permanecendo nele é que podemos ter a unção. A unção é o mover
do Espírito Santo na área especializada para a qual foi colocado por imposição
de mãos, autorizando aquele ministério, de forma legal e espiritual, a fluir na
produção de frutos dignos de arrependimento, de acordo com as bênçãos de
Deus.
4. Objetos usados na unção:
Pelo bastão de Moisés fluiu unção; pelas mãos de Bezalel fluiu unção; pela
queixada do jumento usada por Sansão fluiu unção; pelos dedos de Davi fluiu
unção; pela capa de Elias fluiu unção; dos ossos de Elizeu fluiu unção; pelas
roupas de Estêvão fluiu unção suficiente para Paulo. A unção deixou marcas
como muitos outros grandes exemplos do Novo Testamento. A unção
transborda, se desprende, foi ativada na vida de Cristo.
5. Há dias nos quais a unção se manifesta obrigatoriamente:
Há dias especiais em que a unção flui com muito mais naturalidade, como a
Bíblia diz: “Naquele dia, ele estava com a unção para curar” (LC 5:17). A unção é
um ambiente fertilizado pelo Espírito Santo, em que o louvor é oferecido no
altar, e a Palavra é a semente.
6. O alcance da unção:
A unção tem cheiro que testifica, tem roupa que contamina, tem voz que
determina, tem mãos que curam, tem olhos que discernem, tem cabeça
revestida de autoridade, tem nuvem que indica o caminho a seguir, tem luz que
revela, tem graça que concede, tem fogo que protege, tem sinais que a
credenciam. A unção é obra do Espírito Santo, e somente se realiza quando o
espírito humano se funde com o Espírito Santo.
7. O segredo da manifestação da unção:
A unção aguarda a ousadia; sem ousadia ela não se manifesta. Se houver
etiqueta, ela não opera. Ela quebra protocolos.
8. O ambiente da unção:
Ela gosta disso, pois gosta de ver reis despidos de sua glória e servos
humilhados, coroados de honra.
9. Como flui a unção?
Não há unção sem comunicação direta. Deus fala com o Espírito Santo e nós lhe
respondemos quando oramos em linguagem secreta de mistérios. Muitas vezes
falamos ao Trono e não sabemos, pois o Espírito está em comunicação direta
com o Pai.
10. A fonte da unção:
A oração é o meio pelo qual a unção é gerada e, pelo amor aos seus
mandamentos, Deus opera a unção em nós. Ela tem uma temperatura. Ela opera
bem, quanto mais falamos com ele, mais ela se acumula; porém, quanto mais
falamos dele, mais ela transborda de nós. E quando ela se desprende de nós, vai
fazendo maravilhas de tal maneira que nós mesmos não podemos controlar os
seus frutos.
11. Os inimigos da unção:
A terra dura que rejeita a semente, o coração de pedra de “velhos crentes que já
viram de tudo” são inimigos da unção: se alguém a extinguir em sua plena
execução tornar-se-á inimigo de Deus.
12. Os canais da unção:
A unção flui do Trono de Deus por canais espirituais que não vemos. Ela é a
energia do Espírito Santo, é a saúde do Espírito Santo. Ela vem por canais de
ouro, que saem dos candeeiros do Trono. Seu azeite é puro e nobre. Com ela,
podemos saber todas as coisas, mesmo aquelas que requerem conhecimento
técnico por meio das suas maravilhas.
13. O poder da unção:
Ela tem poder para dar conselho a grandes teóricos, letrados, orgulhosos,
catedráticos, bem como pode tomar das mãos de operários simples e actuar
através deles de tal forma que acabam realizando grandes feitos, sem jamais
terem estudado para tal.

TEMA 22 razões por que a Igreja-organismo não passará a Grande


Tribulação
Introdução: Antes de entrarmos propriamente no assunto, devemos esclarecer
que há várias igrejas e grupos de santos mártires no livro de Apocalipse, os
quais se envolverão com os acontecimentos do fim:
(1) A igreja-organismo de Filadélfia - um tipo da igreja-organismo que agradará
a Deus, dando testemunho, a qual será arrebatada, a Esposa do Cordeiro que se
reunirá com todos os santos transformados (Ap 3: ; Ap 21:1-10):
(2) A igreja de Laodicéia - um tipo da igreja que enfrentará o início da Grande
Tribulação, cuja maioria dos membros se perderá, e outra parte se salvará
mediante a martirização que passarão como espetáculo para mundo (Ap ):
(3) Os outros grupos de mártires que serão salvos mediante a pregação dos
anjos e das duas testemunhas (Ap )
(4) A falsa Igreja Ecumênica, a Prostituta de Apocalipse 17 e 18:
Tendo entendido este primeiro ponto acima, podemos começar a oferecer os
argumentos necessários para compreender os mistérios do arrebatamento e da
ressurreição:
1. A igreja-organismo, tipificada pela igreja da Ásia, Filadelfia, não passará a
Grande Tribulação porque Jesus contraiu matrimônio com ela na cruz, assim
como Eva foi trazida a Adão, desposando-a. O desposamento é a segunda fase
do matrimônio antigo judaico. A primeira fase era a promessa, fato que ocorria
entre os pais, antes, durante ou depois do nascimento de seus filhos. A segunda
fase era o desposamento, quando o casal se apresentava diante dos juízes, na
presença de testemunhas, e eram declarados marido e mulher. Isso aconteceu
com Cristo e a Igreja-organismo, na cruz; a terceira fase são as Bodas. A igreja-
organismo não passará a Grande Tribulação porque Jesus virá por ela antes do
juízo; ele não permitirá que sua esposa permaneça sob o fogo do juízo de Deus
sobre a terra; então ele abrirá uma porta para que ela escape do mal:
Ap 3:7: Escreve ao anjo da igreja que está em Filadélfia: “Aquele que é santo,
Aquele que é verdadeiro, Aquele que tem a posse da chave de Davi; Aquele que
abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre, diz estas coisas: (At 3:14; 6:10;
19:11; Is 22:22)
Ap 3:8: Conheço o valor das tuas obras, e tenho posto diante de ti uma porta
aberta, que ninguém poderá fechar; sei que são poucas as tuas forças, no
entanto tens guardado a minha Palavra e não negaste o meu Nome. (Ap 2:2; 1
Co 16:9; At 14:27)
O mesmo que edificou a sua igreja-organismo, a quem deu as chaves de Davi, é
o mesmo que providenciará a porta que ele abrirá para que ela escape:
Mt 16:17: Então, respondeu-lhe Jesus: “Bem-aventurado és tu, Simão, filho de
Jonas, porque não te revelou a carne e o sangue, mas o meu Pai, que está nos
Céus.
Mt 16:18: E também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta rocha edificarei a
minha Igreja, e os portões do Hades jamais predominarão sobre ela.
Mt 16:19: E a ti darei as chaves do Reino dos Céus; e tudo o que ligares na terra
será ligado nos Céus, e o que desligares na Terra será desligado nos Céus”. (Mt
18:18; Jo 20:23)
Textos que falam das três fases:
(a) A Promessa (Efésios 1:3-10):
Ef 1:3: Bendito seja Deus, o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou
com toda sorte de bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo; (2 Co 1:3;
1 Pe 1:3; Ef 2:6; 3:10; 6:12)
Ef 1:4: como também nos elegeu nele, de antemão, antes que o mundo fosse
fundado, para que sejamos santos e sem mancha diante dele em amor; (1 Pe
1:2; Cl 1:22; Ef 5:27; Ef 4:2,15,16)
Ef 1:5: e nos predestinou para sermos filhos de adoção, por meio de Jesus
Cristo, conforme o agradável propósito da sua vontade, (Rm 8:29)
Ef 1:6: para o louvor e glória da sua graça, pela qual ele nos elegeu, por meio de
seu Amado.
Ef 1:7: Em quem temos a redenção, por seu sangue, bem como a remissão dos
pecados, segundo as riquezas da sua graça, (Hb 9:12; Cl 1:14)
Ef 1:8: que têm superabundado para conosco, com toda a sabedoria e
prudência,
Ef 1:9: dando-nos a conhecer o mistério da sua vontade, conforme aquilo que
ele consentiu como rei, segundo aquilo que propôs em si mesmo, (Rm 16:25)
Ef 1:10: de convergir em Cristo, na Dispensação da Plenitude dos Tempos,
encabeçar todas as coisas, tanto as que estão nos céus como as que estão na
terra. (Gl 4:4; Cl 1:16,20)
(b) O Deposamento – O desposamento foi feito na cruz, quando o esposo se
entregou por ela, dando a sua vida para pagar o seu dote:
O costume (Mt 1:18-20):
Mt 1:18: O nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe,
desposada com José, antes de se ajuntarem em bodas, achou-se grávida pelo
Espírito Santo. (Lc 1:27)
Mt 1:19: E como José, seu esposo, era justo, e não queria desonrá-la
publicamente, intentou repudiá-la em segredo.
Mt 1:20: E, enquanto ele projetava isso, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu
em sonho, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria como tua
mulher, pois o que nela foi gerado é obra do Espírito Santo;
José vivendo este costume (Lc 1:27):
Lc 1:26: E, no sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da
Galileia, chamada Nazaré, (Lc 2:39; Mt 2:23)
Lc 1:27: a uma virgem desposada com um varão que se chamava José, da casa
de Davi; e o nome da virgem era Maria”. (Gn 3:15; Is 7:14; Gl 4:4; Mt 1:16; Lc
1:19)
Lc 1:28: E, entrando o anjo onde ela estava, disse: “Salve, agraciada; o Senhor
Jeová é contigo; bendita és tu entre as mulheres”. (Lc 1:42; Dn 9:23)
Lc 1:29: Mas ela, ao vê-lo, turbou-se muito com aquelas palavras, e considerava
que saudação seria esta.
O desposamento de Cristo e a Igreja-organismo (2 Co 11:2-4):
2 Co 11:2: Porque estou zeloso de vós, com zelo de Deus; pois vos desposei a
um único esposo, Cristo, a quem devo apresentar-vos como virgem pura. (Os
2:19; Ef 5:26,27; 2 Co 4:14)
2 Co 11:3: Mas temo que, assim como a serpente, com a sua astúcia, enganou
Eva (“vida”), vossos sentidos sejam de alguma maneira corrompidos e vos
desvieis da simplicidade e da pureza que está em Cristo. (Gn 3:1,4; Jo 8:44)
2 Co 11:4: Porque, se alguém vem e vos prega a outro Jesus que nós não temos
pregado, ou se aceitais outro espírito que não recebestes, ou a outro evangelho
que não abraçastes, com razão o sofrereis com facilidade; (1 Co 3:11; Rm 8:15;
Gl 1:6-8)
Como Jesus, o exemplo de marido (Efésios 5:25-30):
Ef 5:25: Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja, e
a si mesmo se entregou por ela,
Ef 5:26: para santificá-la e purificá-la pela lavagem da água, que é a Palavra, (Tt
3:5)
Ef 5:27: e para apresentá-la a si mesmo uma Igreja gloriosa, sem mancha, nem
ruga, nem coisas semelhantes a estas, mas santa e irrepreensível. (Cl 1:22; Ef 1:4)
Ef 5:28: Assim também cada marido deve amar a sua própria mulher, como a
seu próprio corpo; porque o que ama a sua mulher, a si mesmo ama. (Ef 5:25)
Ef 5:29: Porque ninguém jamais aborreceu a sua própria carne; antes a nutre e a
sustenta, assim como também Cristo, o nosso Senhor, faz com a sua Igreja;
Ef 5:30: porque somos membros do seu corpo, de sua carne e de seus ossos.
(Rm 12:5; 1Co 6:15; Ef 1:23)
Exemplos culturais (Jo 3:29; Dt 22:22,23):
Jo 3:29: Quem tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que está de
pé ao seu lado e o ouve, se regozija grandemente com a voz do esposo; assim,
pois, o meu gozo está cumprido. (Mt 25:1; Jo 15:11; 16: 24)
Dt 22:22: Quando um homem for surpreendido deitado com uma mulher
desposada com outro, ambos deverão morrer; o homem que se deitou com a
mulher, bem como a mulher. Assim extirparás de Israel este mal. (Lv 20:10)
Dt 22:23: Quando uma jovem, ainda virgem, já prometida a um homem, for
encontrada na cidade com outro homem deitado com ela,
O reconhecimento universal (Ap 19:7-9; 1 Co 12:26, 27; 1 Ts 4:17; Ap 22:17; Ap
21:):
Ap 19:7: Regozijemo-nos e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque é
chegado o dia das Bodas do Cordeiro, e a sua esposa já se aprontou. (Mt 22:2;
25:10; 2 Co 11:2; Ef 5:32; Ap 21:2,9)
Ap 19:8: E foi-lhe permitido vestir-se de linho puro e brilhante; pois o linho fino
representa a justificação dos santos”. (Sl 45:14; Ap 15:4)
Ap 19:9: E disse-me: “Escreve: Bem-aventurados são aqueles que são chamados
à Grande Ceia das Bodas do Cordeiro”. E disse-me ainda: “Estas são as
verdadeiras palavras de Deus”. (Ap 19:10; 1:19; Lc 14:15; Ap 21:5)
1 Co 12:26: De maneira que se um membro sofre, todos os membros sofrem
com ele; e, se um membro recebe honra, todos os membros se regozijam junto
com ele.
1 Co 12:27: Ora, vós sois o corpo de Cristo; e, particularmente, seus membros.
(Ef 1:23; 5:30; 4:12; Cl 1:18,24; Rm 12:5)
1 Ts 4:16: Porque o mesmo Senhor descerá do Céu com alarido, e com voz de
arcanjo e com a trombeta de Deus, e os mortos em Cristo ressuscitarão
primeiro; (Mt 24:31; 1 Co 15:3; 2 Ts 2:1)
1 Ts 4:17: e depois, nós, os que estivermos vivos, seremos arrebatados
juntamente com eles nas nuvens, ao encontro de nosso Senhor nos ares; e,
desta maneira, estaremos para sempre com o Senhor. (Jo 14:1-3; 1 Co 15:52; At
1:9; Ap 11:12; Jo 12:26)
Ap 22:17: E o Espírito e a Esposa dizem: “Vem”. E quem ouve, diga: “Vem”. E
quem tem sede, venha; e quem quiser, receba de graça a água da vida. (Ap 2:7;
21:2,6; Is 55:1)
Ap 21:2: E eu, João, vi a Santa Cidade, a Nova Jerusalém, que da parte de Deus
descia do Céu, disposta como uma esposa ataviada para o seu marido. (Hb
11:10; 12:22; Ap 3:12)
Ap 21:9: E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas
sete pragas, e falou comigo, dizendo: “Vem, mostrar-te-ei a esposa, a
desposada do Cordeiro”. (Ap 15:1,6,7; 20:14)
Jesus fez conforme o mercador que procurava boas pérolas, e tendo
encontrado uma, foi negociou tudo o que tinha e a comprou: Mt 13:
(c) Bodas – Ap 19:7-9; Ap 21:2,3:
Entre o desposamento e as Bodas, a esposa se aprontava, assim como Ester se
preparou para seu esposo (Et...Efésios 5...):
Entre o desposamento e as Bodas, a esposa esperava (1 Ts 3:1-9; Jo 14:1-3):
Entre o deposamento e as Bodas, a esposa aguardava a sua casa ficar pronta
bem como a volta de seu esposo para festejar as Bodas (Jo 14:1-3; Ap 19:7-9):
Concluindo este primeiro argumento, Jesus virá para tomar a sua esposa, e
depois voltará para encontrar-se com Israel (Lc 12:35-40):
Palavras de Jesus Cristo:
Lc 12:35: Estejais sempre prontos, com os vossos lombos cingidos, e com as
vossas lâmpadas acesas. (Ef 6:14; Mt 25:1-13; Mc 13:33-37)
Lc 12:36: Portai-vos semelhantes aos homens que aguardam o seu senhor voltar
das bodas; para que, quando ele vier e tocar à porta, logo possam abrir-lhe.
Lc 12:37: Benditos aqueles servos, aos quais seu Senhor, quando vier, encontrá-
los vigiando. Verdadeiramente vos digo que ele mesmo se cingirá, e os fará
assentar à mesa, e, chegando-se, os servirá. (Mt 24:42,46; Lc 17:8; Jo 13:4)
Lc 12:38: E, se vier na segunda vigília (“entre 21:00h e 00:00h”), ou na terceira
vigília (“entre 00:00h e 03:00h”), e os achar assim, benditos serão aqueles servos.
(1 Ts 5:2-5)
Lc 12:39: Mas sabei isto: se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o
ladrão, vigiaria e não deixaria forçar a entrada de sua casa. (Mt 24:43; 1 Ts 5:2; 2
Pe 3:10; Ap 3:3; 16:15)
Lc 12:40: Da mesma forma deveis também estar apercebidos; porque o Filho do
homem virá em uma hora que não pensais”. (Mt 24:44; 25:13; Mc 13:33; Lc
21:36)
Então, fica claro que ele primeiro deverá vir por sua esposa, antes de regressar
com ela, na sua segunda vinda, porque esse dia não pode surpreende-la como
um ladrão. Mas o mundo e Israel serão surpreendidos como quando um ladrão
chega à noite; Paulo escreveu que o ladrão não nos surpreenderá:
A prova: A igreja terá que sair antes, para poder vir com ele, depois das bodas,
na sua segunda vinda:
1 Ts 5:4: Mas vós, irmãos, já não estais em trevas para que aquele dia vos
surpreenda, como um ladrão. (At 26:18; Jo 2:8)
1 Ts 5:5: Porque todos vós sois filhos da luz, filhos do dia; não sois filhos da
noite, nem filhos das trevas. (Ef 5:8)
1 Ts 5:6: Portanto, não durmamos como os demais; mas, pelo contrário,
vigiemos e sejamos sóbrios. (1 Pe 5:8; Rm 13:11;1 Pe 1:13)
1 Ts 5:7: Porque os que dormem, de noite dormem, e os que se embriagam, na
noite se embriagam. (At 2:15; 2 Pe 2:13)
1 Ts 5:8: Mas nós, que somos filhos do dia, sejamos sóbrios em nossa mente,
vestindo-nos com a couraça da fé e do amor, e tendo posto o capacete da
esperança da salvação; (Ef 6:14,17,23)
1 Ts 5:9: porque Deus não nos destinou para o dia da ira, senão para a posse da
salvação, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo, (2 Ts 2:13,14; Rm 14:9)

TEMA: UM TIPO DO ARREBATAMENTO DA IGREJA CADA UM A SUA


ORDEM. 1COR 15.35-58

O Arrebatamento de Ló de Sodoma é um tipo do arrebatamento da igreja-


organismo:
a. O teste entre o futuro e a lembrança do passado ]e um tipo do tempo pelo
qual estamos vivendo, onde testemunhamos os cristãos nas mesmas condições
da família de Ló. Ló não era homem de montes, mas de campinas, pois aquelas
planícies haviam sido o motivo da sua escolha em habitar ali, perto de Sodoma;
Deus queria conduzi-lo às montanhas; somente os homens de fé vivem nas
montanhas:
Gênesis 19:17: Quando os tinham levado para fora, disse um dos anjos: “Escapa-
te, salva a tua vida; não olhes para trás de ti, nem te detenhas em toda esta
planície; foge para o monte, para que não pereças”.
Gênesis 19:18: Então, respondeu-lhe Ló: “Te rogo, assim não, Senhor dos
senhores (“Adonai”)! (Lc 9:62; Fp 3:13,14; 1Rs 19:3; Jr 48:6;
Gn 19:26)
b. Em um tempo de crise mundial, os crentes estão justificando a vontade
pessoal deles. Deus se obriga a arrancá-los do seu mundanismo à força: Ló
discute com os anjos sobre o melhor lugar para ele. As desculpas. Ele estava
diante do anjo responsável por toda aquela destruição, e ainda procurava
esquivar-se
de seus cuidados!
Gênesis 19:19: Eis que o teu servo tem achado graça aos teus olhos, e
engrandeceste a tua misericórdia que diante de mim manifestaste, salvando-me
a vida; mas eu não posso escapar para o monte, pois talvez me apanhe este mal
antes, e eu morra.
c. Tipo: Deus mostrando à igreja-organismo o local de escape, mas a família
está dividida. A mulher de Ló não crê. Ló esta dividino entre a alma e o espírito.
Esta é a nossa condição atual: Homens acostumados ao prazer, na hora da
perda elegem qualquer lugar para morar, em função da vergonha que passam
por causa de suas más escolhas. Quem nasceu para as coisas pequenas não vai
aceitar viver em montanhas!
Gênesis 19:20: Eis que ali perto está aquela cidade, para a qual eu posso fugir, e
é uma cidade pequena – não é Zoar (“pequena”)? –, onde a minha alma poderia
viver, se eu para ali escapasse”.
d. Zoar: Tipo da Nova Jerusalém - A presença de Ló e parte de sua família
salvou a cidade- refúgio. Zoar (um tipo da Nova Jerusalém) não estava na lista
da destruição. No Salmo 46 temos uma descrição profética do lugar seguro ao
qual seremos levados como igreja. Pequeno em comparação ao mundo em que
vivemos, mas a sua medida não é segundo a
medida de homens:
Gênesis 19:21: E o anjo lhe respondeu: “Eis que atendi o teu rogo, porquanto
não subverterei a cidade de que acabas de falar. (Jó 42:8,9; Sl 145:9)
e. O arrebatamento de Ló: Um tipo do nosso rapto para a Nova Jerusalém, um
tipo do arrebatamento da Igreja. Nada pode acontecer-lhe enquanto não
chegar ao monte Sião. Outra linda e preciosa simbologia escatológica! Deus
nada poderá fazer enquanto a Igreja ainda estiver na Terra. A Nova Jerusalém
será um escape para que a igreja não passe pelas tribulações sob fogo do juízo
que virá sobre a Terra. Zoar é um tipo, um precioso tipo da Nova Jerusalém, um
lugar alto no monte! Ló é um tipo da igreja que será tirada da terra pela força
dos anjos de Deus
Gênesis 19:22: Apressa-te e escapa para lá; porque nada poderei fazer,
enquanto não tiveres chegado ali”. Por isso, se chamou o nome da cidade Zoar.
Gênesis 19:23: E o sol saia de sobre aquela terra, quando Ló entrou em Zoar.
f. A destruição de Sodoma e Gomorra e de outras cidades ao redor. Um ensaio
para Gogue e Magogue, Esta era a promessa de Deus em Gênesis, que jamais
destruiria a Terra novamente com água, mas com fogo. Mas Sodoma e Gomorra
também são tipos perfeitos para demonstrar esta tipologia escatológica, porque
demonstra o estilo de vida daqueles dias nos quais o Anticristo dominará sobre
a Terra, quando a impureza sexual será um estilo de vida aceito pela sociedade
garantida por leis que não permitirão sua censura, pois a própria Jerusalém será
chamada de Sodoma e Egito, pois terá seu verdadeiro nome trocado, e seu
governo será pervertido e o amor das mulheres será tido como nada
Gênesis 19:24: Então, o Senhor Jeová fez chover, enxofre e fogo sobre Sodoma
e Gomorra, desde os céus. (Lc 17:28-30; 2Pe 2:6; Dt 29:23; Is 13:19; Jd 1:7)

TEMA: LANCE O JONAS DO SEU BARCO


Lendo o texto de Jonas 1:4,5 que nos diz: “Mas o Senhor Jeová mandou um
forte vento no mar, e fez-se uma tão grande tempestade no mar, que o barco
estava a ponto de despedaçar-se. Então, os marinheiros tiveram medo, e cada
um implorava ao seu deus, e lançavam ao mar as mercadorias que levavam no
barco, para o aliviarem. Mas Jonas desceu à parte mais baixa do barco e se
deitou, até dormir profundamente”, percebemos claramente que os ventos
podem se transformar em vendavais, e estes em tempestades e estas em
tormentas insuportáveis. Quando a pessoa errada está no lugar errado, na
posição errada, na direção errada crendo no Deus certo ventos acostumados a
empurrar embarcações podem afundá-las. Jonas estava diametralmente oposto
à direção dada por Deus; cheio de preconceito contra os gentios partiu para o
porto, e daí em diante somente desceu: Desceu para o porto, desceu para o
barco, desceu para o porão do barco e depois, finalmente, desceu para o ventre
do grande peixe. Não devemos desobedecer às ordens de nosso Deus, pois
tudo vai conspirar contra as nossas decisões rebeldes. O vento obedeceu, o mar
obedeceu, o peixe obedeceu, o povo de Nínive obedeceu, a aboboreira
obedeceu, o pequeno verme que comeu a aboboreira obedeceu. Somente
Jonas desobedeceu. O homem é um problema, quando está cheio de
religiosidade e preconceitos. Ele faz as pessoas que confiam nele perder suas
provisões, afunda embarcações seguras, e ainda põe a tripulação em perigo de
vida. Leia era de Esaú, Abigail era de Davi, Agar era de alguém, menos de
Abraão, Mical era Adriel, exceto de Davi. Pessoas em lugares errados, na
possessão de pessoas erradas, em tempo errado dão muito trabalho e causam
eternos problemas. As tempestades não provam que estamos errados, mas as
nossas decisões, sim. Paulo estava no Barco sob maiores tempestades, mas
estava na direção certa, no tempo certo e com as pessoas certas. Perderam
todas as provisões, mas ele pode salvar a vida da tripulação e dos navegantes.
Jonas estava a ponto de fazer os navegantes perderem tudo, inclusive a vida.
Mas o texto nos mostra que embora fossem ímpios, os tripulantes acabaram
adorando a Deus; Deus pode transformar nossos erros em bênção, mas temos
que nos dirigir para o destino indicado segundo a ordem de Deus. Os
tripulantes tentaram evitar que Jonas morresse afogado no bravo mar, mas eles
não sabiam que Deus tinha um submarino natural para ele. Se Deus mandar
lançar o Jonas no mar, não tente evitar. Ele não vai morrer, ele vai sobreviver,
pois Deus o ama. Ele precisa ir a Nínive. Tem 120 mil pessoas que estão
aguardando a mensagem dele. O maior pregador do mundo pode estar
dormindo no seu barco. Não tente remar para a praia a fim de salvá-lo, pois o
vento se tornará em seu grande inimigo, e devolverá a sua embarcação para o
alto mar, pois é por lá que passam os submarinos dos missionários
desobedientes e preconceituosos. 

TEMA: O ESPÍRITO HUMANO E SUAS FUNÇÕES:


O espírito humano está no homem:
a. Para registrar e dar conhecimento das coisas internas dele (1 Co 2:11,12). Ele
conhece as coisas secretas e não secretas do homem:
1 Co 2:11: Porque qual é o homem que entende as coisas do homem, senão o
espírito do homem que está nele? Assim também, ninguém conhece as coisas
de Deus senão o Espírito de Deus. (Pv 20:27; Jr 17:9)
1 Co 2:12: Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, mas sim o Espírito
que procede de Deus, a fim de que conheçamos os dons que nos foram
concedidos gratuitamente por Deus; (Rm 8:15; 1Co 1:27)
b. A graça de Deus, e o sentimento de perdão habita no espírito humano (Gl
6:18):
Gl 6:18: Irmãos meus, a graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com o vosso
espírito.
c. O espírito humano é preservado por Deus para o dia do seu encontro com Ele
(1 Ts 5:23). Se este estiver em um novo nascido será uma bênção:
1 Ts 5:23: E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso
espírito, alma e corpo sejam preservados irrepreensíveis até a vinda de nosso
Senhor Jesus Cristo. (Rm 15:33)
d. Pode receber influências do Espírito de Deus e se alegrar, mas quando recebe
influências do espírito do mundo se entristece (Tg 4:5; Ap 16:13,14):
Tg 4:5: Ou pensais que a Escritura diz sem propósito que o Espírito que habita
em nós anela por nós com profundo zelo? (Gn 6:3,5; Nm 11:29; Zc 12:1)
Ap 16:13: E vi quando da boca do dragão, da boca da Besta e da boca do falso
profeta saíram três espíritos imundos, semelhantes, em seu aspecto, às rãs. (Ap
12:3; 13:1; 19:20)
Ap 16:14: Pois são espíritos de demônios que operam sinais; os quais vão ao
encontro dos reis de todo o mundo, a fim de congregá-los para a guerra do
grande dia de Deus, o Todo-Poderoso. (1 Tm 4:1; Ap 13:13; 3:10; 17:14)
e. Foi feito por Deus (Zc 12:1,2) para ser um com o Espírito de Deus. Quando
isso acontece, torna-se um novo espírito (Ez 36:26,27; 1 Co 6:17; Rm 8:15,16);
este texto prova que no homem podem residir dois espíritos; o espírito do
homem e o Espírito de Deus; isto é o novo nascimento:
Ez 36:26: E também vos darei um novo coração, e vos infundirei um novo
espírito, e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de
carne.
Ez 36:27: E porei em vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus preceitos, e
que guardeis as minhas ordenanças, e que os observeis.
1 Co 6:17: Mas, aquele que se une ao Senhor é um só espírito com ele. (Jo
17:21-23: Gl 2:20)
Rm 8:15: Porque não haveis recebido o espírito de escravidão, para estardes
outra vez em temor, senão que haveis recebido o Espírito de Adoção de filhos,
pelo qual clamamos: “Aba, Pai!” (Gl 4:5,6; 2 Tm 1:7; Hb 2:15)
Rm 8:16: O mesmo Espírito dá testemunho em nosso espírito de que somos
filhos de Deus. (2 Co 1:22; Ef 1:13)
f. Ele pode provar os espíritos e torna-se mais forte quando é um com o Espírito
Santo (1 Jo 3:24-4:6; 1 Tm 4:1):
1 Jo 3:24: E aquele que guarda os seus mandamentos é preservado por ele, e
Deus mora nele, e ele, em Deus. E nisto conhecemos que ele permanece em
nós: pelo seu Espírito que nos tem dado. (1 Jo 4:13; Rm 8:9; 1 Jo 4:13)
1 Jo 4:1: Amados meus, não creiais em todo espírito; antes, provai os espíritos
para saber se são de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo
mundo. (Mt 24:4; 2 Pe 2:1; 1 Jo 2:18)
1 Jo 4:2: Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que
Jesus Cristo veio em carne é de Deus; (1 Co 12:3; 1 Jo 2:23)
1 Jo 4:3: e todo espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne, não é
de Deus; mas este é o espírito do Anticristo, do qual vós ouvistes que há de vir,
e agora já está no mundo. (2 Jo 7; 1 Jo 2:22; 2 Ts 2:7)
1 Jo 4:4: Filhinhos, vós sois filhos de Deus e já os tendes vencido, porque aquele
que está em vós é maior do que aquele que está no mundo. (1 Jo 5:4)
1 Jo 4:5: Eles são do mundo; por isso, falam das coisas do mundo, e o mundo os
ouve. (Jo 3:31; 15:19)
1 Jo 4:6: Mas nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele
que não é de Deus não nos ouve. Por isto conhecemos o Espírito da Verdade e
o espírito do erro. (Jo 8:47; 1 Co 14:37; Jo 14:17; 1 Tm 4:1)
g. É o meio sincero do homem servir a Deus de verdade, com e no seu espírito
humano cheio do Espírito Santo de Deus, o qual todos os que creem em Cristo
recebem-no em seu espírito humano (Rm 1:9):
Rm 1:9: Porque Deus é quem testifica, pois a ele sirvo em meu espírito, no
Evangelho de seu Filho, de que sem cessar faço menção de vós nas minhas
orações, (Fp 1:8; At 24:14; Ef 1:16)
h. Deve ser renovado, quando a alma do homem vive muitos anos no pecado
sem Deus (Ef 4:21-24):
Ef 4:20: Mas vós não aprendestes desta maneira a Cristo,
Ef 4:21: se é que o tendes ouvido e fostes nele ensinados, conforme a verdade
que está em Jesus,
Ef 4:22: que, quanto ao trato do passado, despojai-vos da maneira de viver do
velho homem, que se corrompe segundo o desejo das paixões ardentes do
engano, (1 Pe 2:1; Rm 6:6)
Ef 4:23: e vos renoveis na transformação espiritual da vossa mente, (Rm 12:2; Cl
3:10)
Ef 4:24: e revesti-vos do novo homem, que foi criado segundo Deus, na
verdadeira justiça e na santidade. (Rm 6:4; 2 Co 5:17)
i. Deve ser feito perfeito, quando recebe o Espírito Santo nele, na ocasião do
Novo Nascimento, ele torna-se em um espírito aperfeiçoado (Hb 12:22-24):
Hb 12:22: Mas vós tendes chegado ao monte Tsião, e à Cidade do Deus vivo, à
Jerusalém Celestial, à companhia de miríades e miríades de anjos, e à
assembleia universal (Fp 3:20; Gl 4:26)
Hb 12:23: e igreja dos primogênitos inscritos nos Céus, ao juiz e Deus de todos,
e aos espíritos dos justos aperfeiçoados, (Lc 10:20; Fp 3:12)
Hb 12:24: e a Jesus, o Mediador da Nova Aliança, e ao sangue da aspersão, que
fala melhor do que o de Abel. (Hb 8:6; 1 Tm 2:5; Gn 4:10; Hb 11:4)
j. O espírito humano está no homem para que o homem possa glorificar e servir
a Deus, e tenha contato direto com o Espírito de Deus (1 Co 6:19,20). Claro que
isso deve ser feito no corpo, mas com o espírito humano (1 Co 7:34):
1 Co 6:19: Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que
habita em vós, o qual está em vós, e da parte de Deus é que o tendes, e que
não pertenceis a vós mesmos? (Jo 2:21; Rm 14:7,8)
1 Co 6:20: Porque vós fostes comprados por bom preço; glorificai a Deus no
vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus. (1 Co 7:23; 1 Pe
1:18,19; Ap 5:9)
k. O espírito humano não se desfalece até que a justiça é feita (Rm 8:10). Ele foi
posto no homem para que este viva e lute pela justiça:
Rm 8:10: Mas, se Cristo está em vós, mesmo que, na verdade, o corpo esteja
mortificado por causa do pecado, o espírito vive por causa da justiça. (Gl 2:20; Ef
3:17)
l. O espírito humano é o centro de avivamento para a alma do homem (Jo 4:23;
1 Co 14:15) para orar e cantar no espírito humano. Sem ele o homem não ora
bem (1 CO 6:17):
Jo 4:23: Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão
o Pai em Espírito e em verdade; porque também o Pai procura a qualquer um
desses adoradores que assim o adorem. (Jo 5:25; Fp 3:3)
m. O espírito humano é uma testemunha no homem, como um livro escrito. El
dá testemunho de que somos de Deus (Rm 8:16).:
Rm 8:16: O mesmo Espírito dá testemunho em nosso espírito de que somos
filhos de Deus. (2 Co 1:22; Ef 1:13)
n. Sempre será salvo no dia do Senhor, isto é, no dia do juízo da pessoa ou do
mundo (1 Co 5:5;1 Ts 5:23). Alguns creem que ele se perde ao confundirem o
espírito humano com os espíritos malignos que estão presos no grande Abismo
os quais foram visitados por Cristo depois de sua morte na Cruz (Cl 2:15) a fim
de que eles ficassem sem desculpas quanto à vinda do Messias e Salvador dos
homens que foi cumprida:
1 Co 5:3: Verdadeiramente, eu, ainda que ausente no corpo, mas presente no
espírito, já julguei, como se estivesse presente, que aquele que cometeu tal
ultraje, (Cl 2:5)
1 Co 5:4: em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, congregados vós e o meu
espírito, pelo poder de nosso Senhor Jesus Cristo, (2 Ts 3:6; 2 Co 2:10)
1 Co 5:5: seja entregue a Satanás para a destruição da sua carne, a fim de que o
espírito humano seja salvo no Dia do Senhor Jesus. (1 Tm 1:20)
1 Ts 5:23: E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso
espírito, alma e corpo sejam preservados irrepreensíveis até a vinda de nosso
Senhor Jesus Cristo. (Rm 15:33)

TEMA Elegendo a Cristo - será?


Elegendo a Cristo
Os grandes mestres da história investiram o seu tempo redigindo as suas
matérias para discutir a eleição que Deus fez qunto à redenção do homem, os
quais se esqueceram de estudar e escrever a resepito da eleição do homem a
respeito do seu Deus. Tomo a palavra para declarar que Josué, desde o
princípio, já conspirava contra essa atual perda de tempo.
Tanto Moisés como Josué todos os profetas, especialmente Josué e Jeremias
lutaram a fim de que o poco entendeisse a respeito da eleição do nosso
verdadeiro Deus acima de todos os outros deuses: (1) Acima dos deuses do
outro lado do Eufrates, dos deuses caldeus; (2) acima dos deuses egípcios; (3)
acima dos deuses dos amorreus, elegendo (3) o Deus verdadeiro – o Senhor
Jeová. Deus elegeu a todos os homens para alcançarem a Salvação, mas nem
todos o elegeram para ser o seu único e exclusivo Redentor. Você já o elegeu
como o seu Deus? Josué continua nos desafiando:
Josué 24:15: E se mal vos parece servir ao Senhor Jeová, elegei hoje a quem
haveis de servir, ou os deuses a quem os vossos pais adoravam no outro lado
do rio ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra viveis, porque, quanto a mim,
eu e a minha casa serviremos ao Senhor Jeová”. (Rt 1:15; 1 Rs 18:21; Ez 20:39)
Entre o Éden e o Calvário, não houve uma demonstração tão nua e crua a
respeito da tendência humana (sob o estilo deste mundo, sob o poder das
potestaades do ar, morta em transgressão) para eleger o que seria melhor para
ela: Entre Barrabás e Cristo, ela escolheu Barrabás. A saga da humanidade que
cobra de Deus a solução para todas consequencias de suas culpas sempre
terminou em tragédia, resultado da sua completa rebelião. Os proóprios
teólogos que se dizem conhecedores das doutrinas de Deus não sabem explicar
por que a humanidade não sabe como eleger o Deus que a elegeu. Durante
todo este compêndio em venho tratando de ensinar que Deus elegeu a todos
os homens para a salvação, mas nem todos o elegeram para que ele fosse o seu
Salvador. Aqui, pura e simplesmente, está todo o problema. Vemos na luta de
Pilatos que não encontrou nenhum crime em Cristo, sendo ele o mesmo
representante de uma parte da humanidade (ironicamente, a aristrocrata, a
ateísta, a humanista) que não o condenou à morte; mas, sim, outra parte
enfurecida e corrompida por meio de seus líderes religiosos, a qual
indubitavelmente representa a segunda parte da humanidade, a parte religiosa,
que se dizia santa, filhos de Abraão, é esta mesma aquela que o condenou à
morte.
Vendo os ministros presunsoçoes de hoje, cheios de si, donos de si mesmos,
vendo suas potestades terrenas, tendo asco de seus guarda-costas, rejeitando
os seus laureus, observando a sua plateia idólatra, eu me pergunto: Será que se
fosse possível Jesus descer a este mundo e simulasse uma nova encarnação e
visitasse estas congregações de hoje, num domingo, será que lhe dariam a
palavra ao Verbo? Ou o elegeriam para uma palavra de Saudação. Será que os
Diótrofes de hoje não o deixariam sentado no banco como este fez com João, o
Evangelista? Será que os Mega pastores de São Paulo, do Rio, de BH sequer o
apresentariam no culto? Eu duvido.
- Ó Jesus, sei que este culto é para ti, mas hoje não poderemos te dedicar a
oferta, infelizmente a gente disse que era para ti, Judas não pode nem passar
pela tesouraria; lá é meu sogro quem manda; tu sabes. Pois tu não avisaste que
virias. Deverias ter nos avisado com antecedência para a gente te pôr na
programação... O Senhor pode voltar no próximo domingo? 

TEMA: O PECADO TOMOU OCASIÃO NA CARNE


O efeito do pecado de Adão: O simples fato comummente afirmado pelos
teólogos em toda a História é que o pecado de Adão trouxe a ruína de toda a
sua posteridade. No entanto, eles não oferecem uma explicação do fato. Eles
deixam isso como indubitável e não desejam que exijam uma explicação sobre
os seus argumentos. E muitos outros, depois deles, baseados nas suas
conjecturas supõem sobre o que eles acharam na doutrina hamartiológica de
que o pecado de Adão é imputado por um arranjo arbitrário sobre seres
inocentes, e que eles são responsabilizados por uma ação pecadora cometida
por um homem milhares de anos antes de nascerem. Essa é uma a teoria e os
estudiosos esquecem insensivelmente que é uma mera teoria.

Rm 5:12: Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo,


e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens,
porquanto todos pecaram também. (1 Co 15:21; Gn 2:17; 3:6,19; Rm 6:23)
Rm 5:13: Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas onde não há lei o
pecado não é tomado em conta. (Rm 4:15)
Rm 5:14: No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, mesmo sobre
aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, que é tipo
daquele que haveria de vir. (1Co 15:22,45)
Rm 5:15: Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se pela
ofensa de um morreram muitos, muito mais pela graça de Deus e o dom da
graça, que por um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos. (Rm
5:12,18,19; Is 53:11; At 15:11)
Rm 5:16: Também não é assim que vem o dom como a ofensa, que veio por um
só que pecou; porque o juízo veio, na verdade, de uma só ofensa, para
condenação, mas o dom gratuito veio por causa de muitas ofensas requerendo
a justificação.
Rm 5:17: Porque, se pela ofensa de um só, a morte veio a reinar, muito mais os
que recebem a abundância da graça, e do dom da justificação, reinarão em vida
por um só, Jesus Cristo. (2 Tm 2:12; Ap 22:5)
Rm 5:18: Por conseguinte, assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre
todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio
a graça sobre todos os homens para a justificação que opera a vida. (Rm 4:25;
5:12)
Rm 5:19: Porque, assim como pela desobediência de um só homem, muitos
foram constituídos pecadores, assim também, pela obediência de um, muitos
serão constituídos justos. (Rm 5:12; 11:32; Fp 2:8)
Rm 5:20: Sobreveio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o
pecado abundou, superabundou a graça; (1Tm1:14; Rm 7:7,8; Gl 3:19; 1Tm 1:14)
Rm 5:21: para que, assim como o pecado veio a reinar na morte, assim também
a graça viesse a reinar pela justificação para a vida eterna, por meio de Jesus
Cristo, nosso Senhor. (Jo 1:17; Rm 5:12,14; Jo 1:17; Rm 6:23)

Essa passagem é considerada como a parte mais difícil de se entender no Novo


Testamento.
Rm 5:19: Porque, assim como pela desobediência de um só homem, muitos
foram constituídos pecadores, assim também, pela obediência de um, muitos
serão constituídos justos. (Rm 5:12; 11:32; Fp 2:8)
Embora este versículo não seja uma mera repetição do anterior, é uma
explicação daquele. Pelas declarações anteriores vemos que os homens foram
condenados à morte sem nenhuma culpa. O apóstolo não afirma que eles
foram constituídos pecadores em Adão, ou seja, que pecaram em Adão. Isso é
um grande absurdo por o ser completo do homem (1 Ts 5:23) se constitui de
espírito, alma e corpo. Nenhum dos homens estava representado
psicologicamente e espiritualmente em Adão; ou seja, Adão representava o
resta da sua raça biologicamente, e não psicológica e espiritualmente. Logo os
homens não poderiam ser condenados em Adão pelo pecado de Adão. Se isso
fosse verdade nenhuma criança seria inocente e com isso também não poderia
tomar posse do Reino de Deus. O texto diz “pela desobediência de um só
homem, muitos foram constituídos pecadores” e não “pela desobediência de
um só homem, todos foram constituídos pecadores”. Os teólogos não avisados
disso afirmam que aqueles que pecaram em Adão foram condenados, e que os
sofrimentos são advindos por causa do pecado de Adão em função de todos
foram feitos pecadores. E Calvino ainda acrescenta dizendo "para que ninguém
se arrogasse de sua própria inocência, [o apóstolo] acrescenta, que cada um é
condenado por ser um pecador". Sim, cada um foi constituído pecador, mas não
em Adão. E quando os homens foram constituídos pecadores? Depois que
nasceram e viveram a experiência narrada por Paulo em Romanos; isso não
aconteceu nos dias de Adão, nem quando os homens estavam no ventre de sua
mãe, mas quando nasceram e o pecado tomou ocasião nas primeiras
transgressões humanas; Paulo diz “em algum tempo vivia sem conhecimento da
lei”, isto é, no período de sua criancice:
Rm 7:8: Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, produziu em mim
toda sorte de concupiscência; porquanto, sem a lei, o pecado estava morto. (Rm
7:11; 1 Co 15:56)
Rm 7:9: E eu, em algum tempo vivia sem conhecimento da lei, mas com o
tempo, veio o mandamento, o pecado reviveu em mim, e eu morri.

Ao explicarem a frase “pela desobediência de um homem”, isto é, por meio do


pecado de Adão todos pecaram. Isto querem dizer que todos se tornaram
pecadores em Adão; mas a Bíblia não concorda com essa teoria. decorreu do
pecado de Adão. É como se uma pessoa estivesse lendo algum livro hodierno e
malfadoso e, depois da leitura, alguém viesse e nos dissesse que estamos
condenados sob a culpa e pecados do tal escritor, sem termos expressado
sequer uma opinião; ou seja, herdamos pela leitura a culpa dos pecados do
malvado escritor. Mas o objetivo do apóstolo não é mostrar que eles foram
acusados do pecado de Adão, mas que eles se constituíram pecadores depois
que nasceram e que herdaram a condenação da morte e não o pecado de
Adão; porque se isso fosse verdade cada homem já estaria justificado sem a
necessidade da morte de Cristo, porque teria sido condenado à morte pelo
pecado de outro, pois a Bíblia diz que os filhos não podem ser
responsabilizados pelos pecados dos pais. Mas a revelação importante é que
Adão não era responsável cem por cento do ser completo do homem, mas
somente por uma terça parte, a biológica. Por isso o pecado não passou a todos
os homens, e sim a morte. O pecado reviveu em cada ser humano por causa da
ocasião que os homens lhe davam.
Dt 24:16: Os pais não morrerão por causa (“do testemunho”) dos filhos, nem os
filhos por causa dos pais. Cada um morrerá pelo seu próprio pecado. (2Rs 14:6)
Jr 31:29: Naqueles dias, não mais dirão: Os pais comeram uvas verdes, mas
foram os dentes dos filhos que se embotaram. (Ez 18:2,3)
Jr 31:30: Mas cada um morrerá pelo seu próprio pecado, pois todo homem que
comer uvas verdes terá os seus dentes embotados. (Dt 24:16; Ez 18:4,20; Gl
6:5,7)
Ez 18:20: A alma que pecar, essa morrerá. O filho não levará sobre si a
iniquidade do pai, nem o pai levará sobre si a iniquidade do seu filho. A retidão
do justo será sobre ele e a maldade do perverso será sobre ele.
Agostinho também popularizou essa ideia e, na época da Reforma, ela se
espalhou pelo Ocidente. Os pais da igreja falavam que o pecado poderia ser
(1)uma ação ou (2) uma enfermidade. Vieram Agostinho e muitos outros e a
linguagem primitiva dói mudada para natureza inata do pecado. Parem com
isso. Uma vez que isso aconteceu, todas as salas teológicas se reuniram para
tentar resolver o problema do pecado. Nos Estados Unidos, a cruz passou a ser
vista de maneira distinta, e os corpos humanos se tornaram suspeitos e
pecaminosos desde o Éden.

É claro que as Escrituras falam sobre o alcance universal do pecado, mas


nenhuma passagem das escrituras fala indubitavelmente do conceito de uma
natureza inata do pecado, ou seja, de uma natureza pecaminosa; mas fala da
natureza humana caída. Para que complicar algo tão simples? Nem Jesus
acreditava no pecado original, nem os apóstolos e os pais da a Igreja-
organismo primitiva. Se não nem a Bíblia poderia ser escrita como regra de fé e
conduta, pois não teríamos nenhuma história de pessoas que se comportassem
im piamente, nem outras que se comportasse com retidão. E o pior de tudo é
que algumas vezes uma mesma pessoa pode se comportar com ambas atitudes.
Por isso, alguns teólogos não avisados chamam para este tipo de
comportamento de natureza pecaminosa. A Bíblia chama para isso de atitudes
segundo a natureza humana:
1 Co 10:13: “Não vos sobreveio nenhuma tentação, que não seja humana; mas
Deus é fiel, que não vos deixará que sejais tentados acima do que podeis
resistir, senão que com a tentação dará também o devido meio de escape, para
que a possais suportar”. (2 Pe 2:9)
O pecado original nos obriga a crer que os humanos são separados de Deus por
causa de uma depravação original. Isso nos força a aceitar os conflitos que
passamos em nossos corpos bem como em nossos instintos de aquisição,
comunhão, domínio, autoproteção, reprodução e alimentação; esta doutrina
não oferece nem uma solução para equilibrá-los. E isso pode tornar a nossa
visão da salvação fraca, especialmente quando fazemos uma comparação de
maneira geral (como Salomão acabou fazendo em Eclesiastes). Porque são
poucos os que entendem que Salomão, em Eclesiastes, estava focando apenas
na parte biológica do homem, isto é, no homem natural e as suas problemáticas
debaixo do sol. Deus odeia esta doutrina que afasta a raça humana
completamente dele. Nesta doutrina temos um Deus que não procura Adão,
depois do pecado; um Deus que não procura Caim, depois do assassinato do
seu irmão para restaurá-lo; um Deus que não se interessa por Davi, após o seu
pecado; um Deus que não houve o filho pródigo entre os porcos; um Deus que
não se revela a Saulo quando este persegue a seu próprio Filho. Se toda a raça
humana estivesse depravada Deus jamais estaria procurando adoradores entre
os homens, muito menos nos dias do Império Romano, cuja humanidade
bárbara rejeitava qualquer classe de conhecimento a respeito de Deus. A
doutrina do pecado original é uma farsa, pois ela é centrada na habilidade
humana; mas há uma bênção original que triunfa deste o Éden, desde que Abel
clama pela salvação do seu irmão através da voz do seu sangue. Desde a nossa
primeira respiração, quando nascemos de nossa mãe, Deus já está aí com os
seus anjos; ele mesmo os traz até nós. Nos traz uma escritura que somos
herdeiros de seu reino. Desde que nascemos ele busca relacionar-se com a
nossa natureza, mesmo caída, mas não pecaminosa. Ele lutou tanto por essa
restauração que enviou o seu Filho com o fim de elevá-la até ao seu Trono de
Glória. A doutrina do pecado original é pessimista e contradiz até a encarnação
de Cristo, o homem:
Sl 8:2: Pela boca dos pequeninos e dos bebês que mamam fundaste a fortaleza,
por causa dos teus adversários, para silenciar o inimigo e o vingador. (Mt 21:16;
Sl 44:16)
Sl 8:3: Quando vejo os teus céus, obra dos teus próprios dedos, a lua e as
estrelas que ali estabeleceste, (Sl 89:11; 102:5; 136:9)
Sl 8:4: digo: que é o homem mortal, para que dele te lembres, e o filho do
homem, para que o visites? (Jó 7:17; Sl 144:3; Hb 2:6)
Sl 8:5: Pois o fizeste um pouco menor do que os anjos, mas de honra e de glória
o coroas-te. (Sl 103:4; 21:5; Hb 2:9)
Sl 8:6: Contudo, deste-lhe senhorio sobre as obras das tuas mãos, e todas as
coisas puseste debaixo de seus pés: (1Co 15:27;Hb 2:6-8; Gn 1:26)

Na verdade, aquilo que os teólogos querem erradamente chamar de natureza


pecaminosa sob o poder do pecado original, a Bíblia chama de natureza
humana caída que é essencialmente carnal. Logo, o que eles chamam de
natureza pecaminosa, os apóstolos chamam de carnalidade; isto é, uma
associação entre o corpo, sentidos e instintos, e a alma, com seus atributos da
sua mente, agindo independentemente do espírito humano. Por isso,

1. Quando o ser humano é abençoado, a carne orgulhosa reivindica o crédito e


afasta a benevolência e a operação da graça de Deus em seu favor.

2. Quando outros seres humanos são bem-sucedidos a carne invejosa reivindica


o crédito querendo estar no lugar deles.
3. Quando o ser humano faz algo de bom, a carne auto justificando-se
reivindica o crédito mostrando e falando a respeito daquilo que foi capaz de
fazer.

4. Quando o ser humano faz algo errado, a carne hipócrita jamais reconhece a
sua participação naquilo que fez.

5. Quando o ser humano sofre, a carne tende a denegrir-se a si mesma,


optando pela auto piedade.

6. Quando o ser humano não consegue o que deseja, a carne presunçosa


reivindica o sucesso imediato sob grande irritação e frustração.

7. Quando o ser humano não é reconhecido no seu labor a carne vaidosa


reivindica os elogios sob grave ressentimento.

8. Quando o ser humano está em conflito, a carne reivindica justiça, querendo


comprovar por meio da sua auto justificação a sua justiça.
9. Quando você ouve sobre o amor de Deus, a carne incrédula insinua a
descrença sentindo-se a dona da verdade.

10. Quando o ser humano é redarguido quando à sua transgressão, a carne


reivindica superioridade respondendo com evasão comparando-se às atitudes
errada de outros, mostrando-se sempre superior nas reacções comentadas:

TEMA: COM TODO RESPEITO AOS MEUS IRMÃOS CALVINISTAS E


ARMININISTAS A QUEM AMO.
A. Resumo de alguns pontos da Doutrina de Calvino e Armínio:
Calvino ensinou que:
1. Calvino ensinou que Deus predestinou pessoas aptas para escolher, isto é,
indivíduos que hão de aceitar a salvação.
2. Essas pessoas escolhidas e habilitadas para receber a salvação são chamadas
por ele de eleitos.
3. Calvino acrescenta, no entanto, que essas pessoas eleitas não são salvas
contra a sua vontade.
4. Calvino ensina que estes eleitos são escolhidos porque Deus lhes dá o desejo
a fim de que eles venham até Ele.
5. Calvino chama às outras pessoas, que não têm essa aptidão de não serem
“reprovadas”, de perdidas porque elas não terão o desejo dado por Deus para
vir até Ele, e por isso não serão salvas.
6. Calvino dá a entender que certas pessoas estão despercebidas a respeito de
sua salvação pessoal; então elas precisam ser despertadas entre os “eleitos” e
“reprovados”. Que elas repentinamente hão de crer e confiar em Deus em
algumas circunstâncias.
Armínio ensinou que:
1. Armínio ensinou que Deus predestina à salvação pessoas de acordo com sua
confissão pessoal; às quais aceitarão a salvação dando ao seu livre arbítrio a
habilidade de aceitá-lo ou não. Infelizmente Armínio não viveu o suficiente para
alcançar a revelação de que a eleição foi para todos os que pudessem crer no
Salvador, isto é, que a eleição não tinha privilegiados, que a eleição não era
resultado de algum ato virtuoso; que a eleição era como um vagão-principal do
trem, mas que não era o trem completo. Atrás de si vinham os vagões
“Conhecimento antes da fundação do mundo”, a “predestinação, isto é uma
promessa de destino”, o “chamado, isto é, a pregação da fé para que o apelo
fosse atendido”, a “justificação, isto é, o certificado dado aquele atendeu ao
chamado”, e, por último, a glorificação, isto é, a certificação da eleição dada já
em glória. Logo a eleição não é para a salvação, mas sim para a glorificação.
2. Armínio escreveu que esta confissão pronunciada acontece porque a
presciência de Deus não interfere nos acontecimentos futuro daquela pessoa.
Ele fez uma salada com as palavras presciência e soberania de tal maneira que
não pode ser compreendido. tentando se defender dos ataques injustos acabou
sendo morto.
3. Armínio também escreveu que Deus vê e conhece quem escolherá livremente
a sua oferta de salvação, ou seja, que as pessoas que Deus conheceu
antecipadamente irão atender a eleição ou ao seu chamado. Aqui ele acabou
dando a mão à palmatória igualando-se a Calvino.
B. A depravação total:
(1) Ainda que eu não creia cem por cento que Calvino, na questão da
depravação total, quis dizer que o homem é sempre e unicamente pecador, pois
em certo momento de seus escritos ele duvidou que nós éramos completos
pecadores, embora cresse que era possível sê-lo. Os que passaram a crer nisso
negam a existência do espírito humano preservado por Deus para seu uso
justamente nestes momentos de crise.
(2) Mas é verdade que Calvino ensinou que nosso livre arbítrio foi injuriado com
o pecado de Adão (enquanto cita o “pecado original”) a tal ponto que Deus
teve que conceder a certos filhos de Adão uma graça especial, porque os tais
não poderiam ser livres de si mesmos, nem do poder do pecado, para
escolherem servir a Deus com um amor sacrificial voluntário. Não precisa ser
teólogo para sobre argumentar que esta frase da sua doutrina já logo contradiz
o primeiro ato de pecado do primeiro Adão, pois ele teve livre arbítrio para
escolher pecar, mas os seus filhos não têm livre arbítrio para se arrepender dos
seus pecados a fim de que se convertam; logo Adão estava cem por cento
depravado antes de pecar? De quem herdou essa depravação que não lhe
providenciava escape?
Desenho
3. O livre arbítrio: No passar dos anos, desde 1680, os teólogos tentam explicar
a operação do livre arbítrio, mas o problema é que não se pode, de nenhuma
maneira, responsabilizar o homem ou Deus isoladamente quanto a salvação,
sem:
a. A obra do espírito Santo no despertar pela pregação, as leis de Deus e
admiração que se tem pelo criador que estão inerentes em todo ser humano.
b. A Sinceridade do homem segundo sua convicção ou no ato de fazer o bem
ou o mal.
c. A curiosidade do homem para ouvir as boas novas, a fim de que a graça de
Deus se revele para ele.
d. O livre arbítrio (o nosso si mesmo) submeter-se à vontade do Espírito Santo
na sua regeneração e santificação.
Desenho
4. Pela obra do desapertamento ocasionado pela pessoa do Espírito Santo a fim
de convencer o homem:
a. “Do pecado”, isto é, que é pecador,
b. “Do juízo”, que se não arrepender enfrentará o juízo,
c. “E da justiça”, isto é, daquilo que foi feito por Cristo em seu lugar e do preço
que foi pagou para redimi-lo).
5. O privilégio de ser salvo: não se pode, de nenhuma maneira, responsabilizar o
homem ou Deus isoladamente quanto à salvação, pois há o labor de Deus e o
labor do homem na construção da nossa salvação:
a. O homem tem o privilégio de ser salvo mediante a intervenção de Deus. Na
parte de Deus ele opera a nossa salvação mediante a criação da possibilidade
de salvação, provendo-lhe um meio e uma oportunidade de salvação para ele, a
fim de que ele se aproxime do seu Salvador. Na parte do homem ele deve
demonstrar intimamente ou publicamente a sua sinceridade quanto a sua fé,
mesmo que esta esteja sendo usada de modo errado. Então Deus lhe dará uma
(1) oportunidade e um (2) meio mediante os quais Deus lhe ofertará a
possibilidade para ser salvo, podendo rejeitá-la como Judas ou aceitá-la como
aconteceu com (a) Saulo, (b) com o Etíope,(c) e com o Centurião romano,
conforme a narrativa de Atos dos apóstolos, do capítulo 8º. ao 10º.
b. Está correta a doutrina que ensina que Cristo morreu por todos os homens,
apesar de dizer que somente os que crerem serão salvos.
(1) Através do Espirito de Cristo revelado pela pregação do evangelho;
(2) Pelo convencimento do pecado, da justiça e do juízo, pelo Espírito Santo;
(3) Através das manifestações milagrosas de Deus para atraí-lo ao
conhecimento da mensagem da fé e da salvação (Efésios1:13,14).
c. Deus trabalhou com o mesmo propósito no Antigo Testamento através dos
anjos e no Novo Testamento através do poder do Espírito Santo.
d. A graça de Deus mediante a obra do Espírito Santo pode ser resistida: “Não
resistais ao Espírito”; pois a graça que foi inaugurada por Jesus Cristo nos é
confirmada pelo Espírito Santo.
5. Todos os regenerados podem permanecer na fé se se deixarem guiar pelo
Espírito Santo e continuarem perseverando na casa do Pai, ou seja, se
permanecerem no corpo de Cristo, mediante a direção do Espírito Santo,
rejeitando pisar no sangue do Pacto pelo qual foram santificados, sem apostatar
da sua fé deliberadamente, optando por:
a. Escusas,
b. Desculpas emocionais,
c. Por questão de avareza e dureza de coração,
d. Pela livre escolha de voltar ao pecado:
e. Por falta de perdão.
f. Por não sentir necessidade de arrependimento.
g. Pelo pecado de inadvertência (ignorância).
6. Deus quer e deseja que todos os homens sejam salvos, mas reconhece o livre
arbítrio dado por ele ao homem; porque esta soberania divina não transforma o
homem em um robô, nem lhe concede nenhum bem se ele não observar:
a. A fé (pela mensagem vista ou ouvida).
b. A misericórdia (concedida ao arrependido), (Mateus 23:23).
c. A justiça (o valor do preço pago em seu lugar).
6. Logo, por meio da soberania de Deus a graça de Deus se revela em não
permitir que a raça humana fosse condenada, a não ser depois de ter rejeitado
o meio e a oportunidade de salvação; ou seja, foi a soberania de Deus quem
proveu os meios e a oportunidade de salvação:
a. Observar que os Meios não pregaram o evangelho da salvação, isto é, nem
Jesus, nem o livro nem os anjos pregaram o evangelho, mas necessitavam de
uma Oportunidade para que a fé deixasse de ser uma simples curiosidade para
se transformar em um elemento de salvação para os homens sinceros, mediante
a mensagem dos evangelistas. Baseado na sinceridade dos três, Deus
providenciou os meios e a oportunidade para os três. Mas eles poderiam ter
reagido como Saul, rejeitando os meios e a oportunidade. Isto quer dizer que a
soberania não se limitou ao livre arbítrio contaminado do homem, mas foi ela
quem providenciou os meios e as oportunidades da redenção futura prevista ao
homem, tais como a lei, o sacerdócio, a propiciação tipológica e a propiciação
real dos pecados do homem através de Jesus Cristo, no passado e no futuro.
Desenho da Cruz (Futuro e passado do mapa teológico)
Cruz no meio e uma seta com palavra futuro e a seta passado
(Em baixo AT / NT) (em memória de / tipo/ sacrifico e holocausto)
b. A questão da corrupção e da depravação total:
(1) A quem diga que o homem é completamente corrompido e este é um dos
motivos pelos pelo quais afirmam que ele não pode escolher o Senhor Jesus
como Salvador;
(2) E ainda dizem que os impuros não podem decidir sequer participar da mesa
do Senhor e por isso deverão ser cortados da comunhão, isto é, os impuros
distanciados que desejarem buscar a comunhão com Deus deverão ser
proibidos. O texto de Números 9 contraria esta doutrina.
Texto:
c. Há certamente muitos fatores que ajudam o homem sincero naquilo que faz,
mesmo estando no erro:
(1) A Bíblia mostra que Deus provê para tais pessoas sinceras naquilo que
fazem:
(a) Os meios de salvação, mas estes não as obrigam que sejam aceitos.
(b) As oportunidades, mas não os constrange que as aproveitem.
7. Há um controle?
Há quem creia que o homem é totalmente controlado por Deus de tal maneira
que ele não fará nada de si mesmo:
a. Jesus aniquilou o seu si mesmo para fazer a vontade do Pai e foi tentando a
não o obedecer (Fp 2:5-8). Isso quer dizer que ele tinha depositado no altar a
sua vontade própria, mas foi tentando a tomar uma decisão pessoal. Isto quer
dizer que o livre arbítrio não retirado do homem. Mas permanece ali sob
custódia de Deus para provar as decisões do homem.
b. Jesus contou duas parábolas de dois filhos para mostrar o poder da vontade
pessoal e individual do homem, falando da sua livre escolha em obedecer e
mudar de decisão.
Texto
c. Jesus, mesmo tento aniquilado o seu si mesmo, ou seja, a sua vontade
individual pessoal, o seu livre arbítrio, não deixou de pedir em algum lapso de
tempo, que se fosse possível não tomar do cálice da morte, o que significava
não aceitar a vontade do Pai. Mas logo depois decidiu fazer a vontade do Pai;
isso mostra claramente que o seu livre arbítrio estava nele. Isto quer dizer que
ouve um conflito entre a sua boa vontade e a vontade perfeita do Pai.
d. A beleza da adoração a Deus se manifesta e deve ser aceita não por lábios
mas fundamentada pelo livre arbítrio, pois nele reside a intenção e é por onde
ser revela a decisão do homem interior por amar a Deus voluntariamente e
sobre todas as outras coisas; esta glória é tamanha que Satanás não jamais
sentir o mesmo gozo quanto a voluntariedade dos seus adoradores que
somente o adoram em troca das facilidades da glória efêmera do mundo, por
meio da dependência química e moral, por causa de favores recebidos; sabendo
que até mesmo os seus adoradores têm asco da sua presença. Deus não aceita
adoração somente de lábios mas de todo o coração. Com isso, concluímos que
o homem não é tão corrupto que não possa desejar ser salvo, e nem totalmente
controlado por Deus que não queira fazer nada por sua própria vontade. Por
outro lado, jamais podemos eliminar a:
(1) A obra dos anjos e dos milagres de Deus na salvação do homem como
vemos no Antigo Testamento.
(2) A obra do Espírito Santo na salvação, especialmente a partir do Novo
Testamento.
(3) A bênção da sinceridade do homem, mesmo no erro, fato que obriga a
Divindade oferecer-lhe os meios e as oportunidades para a salvação, sem que
estas exijam uma decisão positiva ou negativa.
10. A morte de Cristo garante verdadeiramente a salvação de qual quer homem
que crer naquele ato:
(a) Como foram salvos da morte os feridos, no meio da praga das serpentes nos
dias de Moisés? Somente olhando para a serpente de bronze levantada no
monte. O ato de olhar para a serpente foi a única exigência feita para que
qualquer um fosse salvo da morte resultante das feridas feitas pelas serpentes
abrasadoras, e não havia no meio deles alguns privilegiados que tinham
habilidade concedida por Moisés para olhar e ser salvo, enquanto os demais
não eleitos poderiam morrer. Não! Qualquer um poderia olhar para a serpente e
ser salvo. Qualquer um poderia olhar. Nada há mais fácil que olhar. Mas Deus
requeria que algum ato como sinal de fé, pois quem não olhasse para serpente
de bronze não se salvaria da morte. Quando lemos o texto de João 3:16
isoladamente não percebemos que Jesus estava falando daquele evento das
serpentes abrasadoras. Jesus estava explicando a Nicodemos isso. Ele entendia
a linguagem de Jesus. Assim Jesus Cristo lhe disse que importava a todos os
homens crer: “Olhar com fé para a cruz e ver ali o trabalho do Cordeiro de Deus;
ele destruiu a serpente”. Isto é, quem olhar para a cruz não verá um Cristo
derrotado, pois ele triunfou na cruz (Cl 1:15). Quem olhar para a cruz não verá
um Cordeiro morto. Verá uma serpente morta, hasteada na cruz. O Senhor Jesus
Cristo a venceu. Bastava crer na sua obra efetuada na cruz (João 3:15-16): “Para
que todo aquele nele crê, não pereça, mas tenha a vida” (João:3:16b). Ninguém
foi privilegiado para ser salvo na casa de Raabe; qualquer que entrasse seria
salvo. Ele não morreu por alguns privilegiados, ele morreu por todos e se
importa que todos os homens sejam salvos. Não há como falar da salvação sem
associar os sonhos, planos e atos divinos com a reação, perseverança e fé dos
beneficiados humanos.
Desenho Salvação Ato divino / ato humano
Olhar para a cruz
A salvação providenciada pelo Pai por meio da redenção cabal efetuada por seu
Filho não se efetiva sobre um beneficiado pela escolha dos “predestinados
ordenados”, mas sim pela fé no Salvador dos pecados. Ninguém será salvo por
causa da abstinência dos seus pecados, mas qualquer um poderá ser salvo pela
fé no pagamento da nossa culpa e por causa dos nossos pecados passados,
presentes e futuros, efetuada por meio de nosso Redentor Eterno, o qual
efetuou uma eterna redenção. Esta fé tem que ser comprovada:
(1) Em vida no mundo (Levítico 25:29,30): Lv 25:29,30: E, quando um homem
vender a sua casa de moradia em uma cidade murada, terá um ano a partir da
data da sua venda para resgatá-la. Durante um ano inteiro terá o direito de
resgate. Mas, se durante esse ano a propriedade não for resgatada, a casa que
estiver na cidade murada será dada para sempre como propriedade daquele
que a comprou, por suas gerações, e não será liberada no Ano do Jubileu.
(2) Pública pela confissão e batismo com profissão de fé pública (Mc 16:15): Mc
16:15,16: E disse-lhes: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda
criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será
condenado.” Esta salvação pelo batismo não é isolada da realidade do batismo
no qual somos identificados pela fé com Cristo na cruz e na sua ressurreição
(Rm 6:1-5). Não é um ato isolado, pura e simplesmente, de entrar nas águas
físicas batismais. Entrar nas águas batismais é o resultado do primeiro ato que é
“ser batizado com ele pela fé na hora da sua morte, e ressuscitar com ele pela fé
na hora da sua ressurreição”. Por isso somos imersos levantados pelo ministros
na hora do batismo.
(3) Com confissão diante dos homens (Mt 28:18-20): “E Jesus, aproximando-se
deles, falou-lhes, dizendo: “Toda a autoridade me foi dada no Céu e na terra”.
Portanto, ide e ensinai; fazei discípulos em todas as nações, batizando-os em
nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as
coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias,
até à consumação dos séculos.”
(4) Jamais depois da morte física (Hebreus 9:27).
Assim, concluímos que nenhum homem será salvo pela abstinência dos seus
pecados, nem será condenado pelos seus pecados, mas, sim, por rejeitar o
Salvador dos pecados. A sinceridade do homem em qualquer circunstância,
mesmo no erro, é a razão pela a qual Deus vê e providencia o (1) meio e a (2)
oportunidade para a salvação do homem, em qualquer lugar, mesmo nos
lugares mais inóspitos:
(1) Como aconteceu com Etíope,
(2) Como aconteceu com Saulo,
(3) Como aconteceu com Cornélio,
(4) Como acontece com qualquer outro homem na terra, em qualquer lugar e
tempo da História.
11 A morte de Cristo libertou não somente os vivos ímpios do poder do pecado,
como também libertou os justos do poder da morte pela condenação que
receberam ao terem sidos condenados biologicamente em Adão, quando este
pecou; pois estes justos custodiados no Seio de Abraão, no departamento A do
Hades, criam que no futuro um Redentor lhes seria enviado até aquele Paraíso,
no Hades:
Jó 19:25: Pois eu sei que o meu Redentor vive e que, por fim, se levantará sobre
a terra.
Desenho de Jesus descendo no Hades
5. Quando Jesus Cristo morreu na cruz (Colossenses 2:15) ele pagou todos os
escritos de dívidas que eram contra todos os homens pecadores sem exceção e
libertou da condenação da morte a todos os que foram condenados em Adão
(Colossenses 2:15); restando a todos os homens:
(a) Devem buscar conhecer e apoderar-se dos seus direitos nessa redenção,
assim como fez a Rainha de Sabá. Ela veio conhecer o Deus que estava no nome
e na vida de Salomão:
1 Rs 10:1: E tendo a rainha de Sabá ouvido a respeito da fama de Salomão,
concernente ao nome do Senhor Jeová, veio prová-lo com enigmas difíceis. (Mt
12:42; Lc 11:31; 2 Cr 9:1; Jz 14:12)
(b) Devem ouvir e crer pela fé na pregação do evangelho, a qual é produzida e
fui a partir do homem interior por meio (1) da revelação da Palavra, (2) dos
milagres, (3) do sentimento de arrependimento e desejo de conversão que leva
o pecador a aceitar o apelo feito na (a) oportunidade ocasionada pelo Espírito
Santo que providencia o (b) meio. Na hora da pregação que revela o Redentor o
agente Espírito Santo acaba convencendo o pecador dos pecados, bem como
da justiça e do juízo (João 16:8).
Embora os artistas da teologia da salvação privilegiada preguem efusivamente a
depravação total do homem, temos visto pela prática do Evangelho no Novo
Testamento que a corrupção por mais profunda e abrangente que seja não
pode borrar, destruir e anular o espírito humano que nele habita tenso sido
plantado nele por Deus com o fim de atraí-lo às coisas da fé e para seu Criador
e Deus; crer na depravação que de fato existe que não total é o mesmo que
cancelar a atuação e propósito do espírito humano do homem (Gn 2:7), o qual é
(linguagem simbólica) como um chip colocado no homem que o mantém apto
para que quando ouvir as boas-novas do seu Criador imediatamente seja
despertado pondo-se a pensar e a reagir automaticamente nos argumentos da
Verdade e contraposição da sua atual situação pecaminosa, fazendo-lhe crer
naquele meio que o desperta e dando lhe à oportunidade o assentimento de
decidir no apelo da fé para salvar a sua alma. 

TEMA: ENFIM TEU DIA CHEGOU


Davi passou dias cantando e tocando aquela canção, até que, enfim, chegaram
as carruagens de Samuel e de toda a sua equipe. A grande fazenda foi invadida
pelos príncipes do povo e pelos magistrados. Samuel conversou a sós com
Jessé, que consente em santificar os seus filhos. Jessé não rejeitou pagar os
valores da santificação, como era comum (Lv 27:1‐12). Seus sete filhos foram
santificados, menos Davi pois não tinha o status de filho. Ele não pode
presenciar nenhum daqueles movimentos. Sacrifícios foram oferecidos, e a sua
casa tornou‐se um tabernáculo. Ele daria tudo para ver tudo aquilo que foi
negado aos seus olhos. As cozinheiras corriam, os servos preparavam a grande
mesa. No seu aposento, Samuel preparou o chifre com azeite genuíno, especial
para ungir o novo rei. Jessé saiu pelos quartos falando forte com todos os sete
filhos, um por um: “Arrumem‐se! Hoje é um dia especial”. Mas, lá no campo,
Davi, alimentava as ovelhas e sussurrava aquela parte da canção, indagando o
que seria: “Preparas uma mesa perante mim, na presença de meus…”. Sem que
ninguém tivesse conhecimento da intenção divina nem do profeta, Samuel,
depois de santificá‐los, os convida à festa que começa.
Assim, Samuel inicia a cerimônia, chamando o primogênito de Jessé. Ele vem:
alto, forte e de bela aparência. Samuel pensa ser aquele. Mas Deus o repreende
e ordena‐lhe que veja mais fundo: no coração. Um por um, passaram todos os
filhos: o belo, o forte, o corajoso, o intelectual, o zombador, o obediente, o
desobediente, enfim, todos! Olhando ao coração, bem no interior do espírito,
fato comum ao profeta, nenhum deles foi aprovado. Deus não escolheu
nenhum deles. Samuel percebeu logo que algo estava errado. Como profeta,
sabia que a família estava dividida. Mas não entrou em detalhes e perguntou:
“Há mais algum mancebo?”. Não perguntou se havia filhos. Perguntou se havia
mancebos, pois a sabedoria dizia que Davi não tinha status de filho. Jessé não
esperava aquela pergunta. Mas respondeu: “O menor, ele está cuidando das
ovelhas”. Samuel pediu que o trouxessem, pois não se assentariam à mesa até
que ele chegasse ali. O menino ruivo que era valente não poderia ser escondido
debaixo do “alqueire”; chegou a hora de sair do curral para o altar. Jessé
consente e ordena que corram e o tragam! Rapidamente, a sua pequena tenda
está cheia de gente. Davi é procurado; rapidamente o acharam e, de súbito, o
banharam e trocaram a sua roupa por outras limpas. Sua mãe percebe tudo
aquilo e começa a chorar. Não havia roupa especial para ele. Na sua concepção,
ele jamais usaria uma roupa festiva. Então, vestido como um pastorzinho, o
levaram.
Na casa, Jessé rapidamente ordenara que colocassem mais um prato na mesa.
Arredaram as cadeiras. Apertaram duas delas, um pouco mais. Os rapazes se
entreolhavam, até que ele chegou rodeado de gente da fazenda. Jessé
reclamava por causa de sua roupa. Samuel não se importou. Mas, enquanto o
profeta pensava, Deus o despertou: “Eis aí o rei. Unge‐o!”. O azeite cairá sobre a
sua cabeça, e levará vinte e oito anos para chegar às orlas de seus vestidos (Sl
133). Até lá, o azeite silenciosamente desceria competindo com o tempo do
amadurecimento de sua personalidade. Rodeado por todos, Samuel dá o aviso
que irá ungi‐lo. Toma o chifre e o ordena rei. O Espírito Santo se transfere do
templo e do cálice. Uma poça de azeite fica no chão. As mulheres correm para
limpá‐lo, entre elas, a sua mãe que, no seu coração, jubila, dizendo que um dia
seu filho seria honrado em Israel. Mas os seus irmãos não entendiam nada
daquilo que viam.
Eram meros soldados e jamais pensaram que seriam capitães sob o comando
de seu irmão menor, o futuro rei. A seguir, eles assentaram‐se à mesa. Davi não
sabia como comportar‐se ali. Lembrou dos pequenos avisos ameaçadores de
mãe. Com as “asas” apertadas, seus irmãos o encaravam; ele baixava os olhos,
mas por dentro dizia, cheio de gozo: “Preparas uma mesa perante mim, na
presença de meus angustiadores; unges a minha cabeça com óleo, e o meu
coração dispara!” (Sl 118:22). Davi, o menino rejeitado, escondido dos olhos de
todos, agora, torna‐se pedra fundamental de sua nação. A partir daqui, muitas
situações adversas passaram sobre ele, mas a unção o ajudou a triunfar. Não
somente triunfará sobre todas as dificuldades, como também registrará nos
seus salmos, em suas preciosas orações, como confiar em Deus em meio a
tamanhas circunstâncias adversas, a fim de consolar a todos aqueles que
trilharem pelo mesmo caminho.
Nos salmos de Davi, encontramos:
(1) força que enfrenta corajosamente os seus adversários;
(2) que mesmo tendo nascido sob circunstâncias moralmente vergonhosas, pela
nossa vossa vocação podemos valorizar a nossa própria dignidade, abstendo‐
nos dos pecados de nossos pais;
(3) que podemos silenciosamente triunfar diante das mais graves dificuldades;
(4) que podemos lutar bravamente como guerreiros de Deus que têm sobre si
uma missão nacional;
(5) que podemos confiar abertamente na justiça e na misericórdia daquele que
nos chamou;
(6) que jamais sucumbiremos sob os desafios de nossa vida se tivermos
memoriais e exemplos a seguir;
(7) que podemos ser consolados pelas palavras de alentos do Senhor;
(8) que, dependendo de nossa fé e de nossa convicção, poderemos avançar sem
medo. O Senhor seja louvado!

TEMA: A CASA NO MONTE DE AREIA VAI CAIR


Estamos vivendo uma era que a maioria dos filhos de lideres evangélicos
optaram por ser artistas. Temendo o desvio dos seus já desviados filhos, eles,
conforme Eli o sacerdote, toleram os seus filhos desempregados e frustrados,
drogados, ímpios, metendo garfos de três pontas nas vasilhas do ministério! Aí
eles trazem os modismos dos altares da Siria e os implantam nas congregações
onde o Comunismo já uma prática! Assim está o assunto! Aí eles fazem o que
querem nos cultos! A igreja passa a gemer vendo a cara dos seus pastores
enfermos e sem autoridade! Já não rugem, pois as esposas dos seus filhos são
discípulas de Mical! Elas querem ostentar as bolsas compradas de encomenda
em Paris. O povo de Deus coneça a se dispersar até deixarem sozinhos o casal
que cheio de sonhos começou o ministério... Alguns deles crendo num escape
moral sem a bênção da congregação, dois pais e do ministério se candidatam a
vereador...ou a deputado! Não adianda guiar os Aiôs e os Uzas, eles guiam os
bois rebeldes que se imposta no lugar dos levitas! Deixem que eles olhem para
o interior da Arca! Quem vive de churrasco a custa do povo será torrado pela
gloria de Deus. Deixemos que esses miseráveis se lasquem. Não os siga, não os
imitem. A glória de Deus julgará essa causa. Os ministros bois precisam ser
bajulados, mas os levitas marcham e jamais tropeçam. A arca nos ombros dos
levitas se sente segura, são os coatitas que levam o principado sobre seus
ombros! Imitar os filisteus termina em tragédia e para lá caminha a falsa igreja
brasileira! A verdadeira não dobrará os seus joelhos a não ser ao seu Salvador!

TEMA: O que é o Sheol, onde fica? O

termo Sheol é hebraico e é equivalente ao mesmo termo grego Hades. Este


lugar é de essência espiritual, invisível ao mundo físico. Segundo as clausulas do
direito sabemos que o acusado não pode ser lançado numa penitenciária antes
de ser julgado e condenado. Assim o Hades é uma prisão para onde os ímpios
serão lançados antes da penitenciária que é o próprio Inferno, o qual existe, mas
ainda não foi inaugurado. Não estou dizendo que não existe, mas estou
afirmando que não há ninguém ainda no Inferno; sabemos que o Inferno é a
segunda morte; ora se o Inferno é um lugar e representa a segunda morte,
como é que as pessoas ímpias já estariam lá se ainda não ressuscitaram? Se
ainda não ressuscitaram para tomarem posse da segunda morte, que é o
Inferno? Em alguns casos esta palavra foi traduzida como sepultura, para se
tratar com respeito ao destino do corpo; este termo pode também significar
uma forma de falar da desgraça do corpo físico; mas o seu significado vai muito
mais além do que isso, pois era um lugar de prisão da alma, tanto dos ímpios
como dos justos; a alma dos justos algum tempo antes da morte de Cristo eram
destinados para o Hades, mas não para sofrer, mas sim para esperar que a
Redenção fosse feita pelo Messias. Era como a Cidade de Refúgio, para onde os
assassinos culposos eram guardados até a morte do Sumo Sacerdote (Nm
35:25,28): Nm 35:22-28: “Mas, se o empurrar por acaso e sem ódio, ou lhe atirar
qualquer objeto, sem intenção de o atingir, (Nm 35:11; Êx 21:13) ou, sem vê-lo,
matar a alguém acidentalmente com uma pedra capaz de matar alguém, não
sendo seu inimigo, nem lhe que-rendo mal algum, e lhe causar a morte, a
congregação servirá de juiz entre o homicida e o vingador do sangue, segundo
estas leis. (Nm 35:12; Js 20:6) A assembleia livrará o homicida do vingador do
sangue e o reconduzirá para a cidade de refúgio onde se tinha acolhido; e ali
habitará até a morte do sumo sacerdote que foi ungido com óleo santo. (Is
61:1,2) Mas, se o homicida sair do território da cidade de refúgio, onde se
refugiou, e o vingador do sangue, encontrando-o fora dos limites do seu
refúgio, o matar, não será considerado culpado de homicídio; porque o
homicida deveria permanecer na cidade do seu refúgio até a morte do sumo
sacerdote. Depois da morte do sumo sacerdote, o homicida poderá voltar à
terra da sua possessão.”

Ao julgamento do Trono Branco comparecerão os poderosos e as pessoas


comuns da His-tória da humanidade; não se trata aqui de adultos e crianças.
Eles serão julgados longe da terra, pois não haverá lugar para todas as almas
dos homens na terra. Eles serão julgados e receberão os seus corpos por meio
da ressurreição, porém para a vergonha eterna: Apo-calipse 20:12: E vi os
mortos, grandes (“megas”) e pequenos (“micros”), em pé diante de Deus; e
abriram-se uns livros; e, imediatamente, abriu-se outro livro, que é o Livro da
Vida (“do Cordeiro”). E os mortos foram julgados segundo as obras que haviam
feito, conforme o que estava escrito nos livros. (Ap 2:23; Mt 16:27; Ap 22:12)

O Hades tinha três lugares que o identificam (eu os enumerei no texto):


Ninguém pode ir à penitenciária sem ser primeiramente julgado. Este é um
conhecimento básico do direito e da jurisprudência romana. A diferença entre o
Sheol (ou Hades): Lc 16:23: E, no Hades (“lugar dos mortos”), estando em
tormentos, ergueu os olhos e viu ao longe a Abraão, e a Lázaro em seu seio: Lc
16:26: E, além de tudo isso, entre nós e vós está posto um grande (3) abismo, de
modo que os que quisessem passar daqui para vós, não poderiam, nem
tampouco os de lá passar para cá.

(1) O Seio de Abraão, onde ficaram os justos até a morte de Cristo, o qual tinha
prometido que as portas do Hades não mais prevaleceriam contra a Igreja que
ele estava fundando naqueles dias (Mt 16:18); era um lugar de esperança para
os Justos. Ali os justos esperavam que o Redendor deles descesse: Jó 17:1,11-
16: “O meu espírito se vai consumindo. Os meus dias estão no fim. A sepultura
está preparada para mim. Os meus dias transcorreram. Os meus propósitos
foram arrancados dos meus pensamentos, dos desígnios do meu coração. (Jó
7:6) Mudam a noite em dia; a luz está perto das trevas. Se esperar o Sheol como
a minha morada; se estender o meu leito nas trevas; se disser à corrupção: “Tu
és meu pai”, e aos vermes: “Vós sois minha mãe e minha irmã”, onde estará,
então, a minha esperança? E a minha esperança, quem poderá vê-la? Ela
descerá comigo às profundezas do Sheol, e juntos descansaremos no pó”.
Mateus 16:18: “E também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta rocha
edificarei a minha Igreja, e os portões do Hades jamais predo-minarão sobre
ela.”

(2) O Lugar de Tormentos, que é ainda o lugar para onde os ímpios são levados
pelos demônios. Ali se castiga apenas a alma, mas no Inferno se castigará a
alma e o corpo, pois ninguém pode ser lançado no Inferno antes do julgamento
no Trono Branco, isto é, antes da segunda ressurreição; depois de julgadas a
almas já nos seus devidos corpos serão lançadas no Inferno, que é a segunda
morte; no Trono Branco, os ímpios serão julgados so-mente como almas; depois
eles ressuscitarão para a vergonha eterna, e já ressuscitados serão lançados no
Inferno: Dn 12:2,3: E muitos dos que dormem no pó da terra ressusci-tarão;
alguns para a vida eterna, e outros para a vergonha e horror eterno. Mas os que
forem sábios resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos
ensinaram a justiça brilharão como as estrelas para sempre e eternamente.

(3) O terceiro departamento do Hades é o Tártaro ou Abadon (termos


hebraicos), (Pv 15:11). Esse também é um lugar temporário para os anjos caídos
que se rebelaram contra Deus no Éden Original celestial (não é o mesmo Éden
físico de Adão).

O Hades é inferior ao Inferno, por este será lançado no Inferno; somente os


ímpios que virão do Lugar de Tormento, que fica no Hades, serão lançados no
Inferno, depois do Julgamento no Trono Branco: Ap 20:13-15: "O mar devolveu
os seus mortos; e a morte e o Hades devolveram os seus mortos; e cada um foi
julgado, segundo o que havia feito." (Ap 6:8; Is 26:19; Ap 2:23) "E a Morte e o
Hades foram lançados no Inferno. Esta é a segunda morte: o Inferno (“Lago de
Fogo”)". (1 Co 15:26; Ap 6:8) "E todo aquele cujo nome não foi achado escrito
no Livro da Vida foi lançado no Inferno."

O termo Hebraico para Hades é Sheol: Deuteronômio 32:21,22: “Provocaram-


me com algo que não é Deus e irritaram-me com os seus ídolos de vaidade;
então, eu lhes provocarei ciúmes por meio de um povo que não é meu povo, e
com uma nação ímpia os irritarei. Porque um fogo se inflamou na minha ira, e
este arde até às profundezas do Sheol, e consome a terra com os seus produtos,
e abrasa os fundamentos dos montes”: 2 Samuel 22:5,6: Porque as ondas da
morte me cercaram, e me atemorizaram correntes da impie-dade. As ligaduras
do Sheol (“morada dos mortos”) me rodeavam, e os laços da morte me
esperavam. Jó 11:8: Jó 11:8: É alto como o céu; que poderás fazer? Mais fundo
do que o Sheol, o que poderás saber?” Isaías 5:13,14: “Portanto, o meu povo
será levado ao cativeiro, por falta de conhecimento. E os seus nobres honrados
perecerão de fome, e a sua mul-tidão se secará de sede. Por isso, o Sheol
(“morada dos mortos”) aumentou a sua voracidade e abriu a sua boca sem
medida; e para lá descem a nobreza de Jerusalém, a plebe e o seu tumulto, e o
esplendor de todo aquele que se regozijava entre eles."

O Hades será um lugar de castigo para o ímpio, onde a ira de Deus arde como
fogo onde somente a alma estará até o julgamento diante do Trono Branco:
Salmo 9:17: "Os iníquos serão lançado no Sheol (“morada dos mortos”), bem
como todas as nações que se esque-cem de Deus." Provérbios 15:11,24: "O
Sheol (“Hades”) e o Abadon (“Abismo”) estão abertos perante o Senhor Jeová;
quanto mais o coração dos filhos de Adão! A senda da vi-da eleva-se para o
entendido, para que possa se desviar do Sheol (“Hades”), que é para baixo".

O Inferno: É o local onde os ímpios são condenados ao tormento eterno. Neste


local tanto seus corpos quanto suas almas serão castigados; se Inferno é um
lugar que representa a segunda morte, como é que as pessoas ímpias já
estariam no Inferno se elas ainda não ressuscitaram para tomarem posse da
segunda morte, que é o Inferno? Todas as doze ocorrências deste termo do NT ,
“geenna”, inequivocamente significam Inferno, que é superior ao Hades; porque
as almas que foram ao Hades estão ali sem os seus corpos físicos; mas para o
Inferno as almas dos ímpios irão já com os seus corpos, e o mesmo Hades ali
será também lançado: Mt 5:22,29,39: "Mas, eu vos digo que qualquer que se
encolerizar sem motivo (“loucamente”) contra o seu irmão, será réu de juízo; e
qualquer que disser, sem razão, a seu irmão: Néscio, será réu no tribunal; e
qualquer que lhe disser: Louco, es-tará sujeito ao fogo do Inferno. Portanto, se
o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois é melhor que se
perca um dos teus membros do que todo o teu corpo seja lançado no fogo do
Inferno. E se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois é
melhor que se perca um dos teus membros, do que todo o teu corpo vá para o
fogo do Inferno; pois, depois da ressurreição dos ímpios, os mesmos serão
lançados no Inferno."
Esses textos acima não dizem que as pessoas ímpias que morrem vão direto
para o Inferno, pois devem ressuscitar para serem julgadas. Depois serão
lançadas vivas no Inferno, mas isso será apenas depois do trono Branco, após a
segunda ressurreição: Mt 10:28: “E não temais os que matam o corpo, mas não
podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no fogo do
Inferno tanto a alma como o corpo.” Mt 18:9: “E se teu olho te produzir ocasião
para tropeçar, arranca-o, e lança-o de ti; é melhor que entres com um só olho à
Vida, do que, com os dois olhos, ser lançado no fogo do Inferno.” Mt 23:15: “Ai
de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque percorreis o mar e a terra para
fazer um discípulo; e, depois de o terdes feito, o fazeis duas vezes mais filho do
inferno do que vós mesmos.” Mt 23:33: “Serpentes, geração de víboras! Como
evitareis o juízo de condenação do Inferno?”
Em Marcos Jesus usa a palavra Lago de Fogo para o termo Inferno, mostrando
que são o mesmo lugar, tendo em vista que os outros textos paralelos falam a
mesma coisa: Mc 9:43: “E, se a tua mão te faz tropeçar, corta-a; melhor é
entrares na vida aleijado do que, tendo as duas mãos, ires para o Lago de fogo,
onde o fogo é inextinguível” (Mt 5:29,30; 5:22; 25:41). Lc 12:5: "Eu vos mostrarei
a quem deveis temer: temei Aquele que, depois de ma-tar, tem poder para
lançar no Inferno (“Geena”); verdadeiramente vos digo, a ele temei." Tg 3:6: "E a
língua é fogo, como um mundo de iniquidade. A língua está constituída entre
nossos membros, e contamina todo o corpo, e incendeia o curso da natureza, e
ela mesma é inflamada pelo Inferno."

O Tártaro ou Abadon: É o abismo, o poço do Abismo da História do Rico e do


Lázaro. A his-tória do Rico e de Lázaro não é uma parábola, pois uma parábola
não tem nome próprio. Abrão não é uma parábola. Em 2 Pedro 2:4 na maioria
das traduções irresponsáveis é traduzido erradamente como “o inferno“, mas o
termo para inferno é claro, objectivo e inequívoco em todo o Novo Testamento;
os demónios têm muito medo de serem enviados para este lugar. Mas Tártaro é
o poço do Abismo do Hades ou do Sheol“. Satanás será preso lá por mil anos
(Ap 20:1). Pedro é o único a usar o termo grego Tártaro; foi com ele que Jesus
falou sobre as portas do Hades. Este Abismo é o Lugar do castigo temporário
dos anjos caídos que aguardam o dia do juízo final desde Gênesis 6, 19 até
hoje. Pedro explicava que assim como Deus não poupara os anjos que pecaram
lançando-os no Abismo (“Tárta-ro”) a fim de esperarem o julgamento final, não
há de poupar os rebeldes que não respeitam autoridade constituída.

TEMA: O ESTUDO DE NOSSA ADORAÇÃO E SERVIÇO A DEUS - "SÓ A ELE


ADORARÁS, SÓ A ELE SERVIRÁS". COM A BOCA E COM AS MÃOS - NÃO
TEM COMO ESCAPAR:
O sacerdócio da Igreja organismo de Cristo não é levítico; o sacerdócio da Igreja
organismo foi estabelecido segundo a ordem de Melquisedeque, e
Melquisedeque era maior do que Abraão, o qual era ainda muito maior do que
Levi.
O sacerdócio de Melquisedeque era um ramo do sacerdócio superior dos
patriarcas. Jesus, procedendo da tribo de Judá tinha direito dobrado de ser
sacerdote: Tinha direito de um sacerdócio real porque nasceu na tribo de Judá;
tinha direito ao sacerdócio de Melquisedeque, que era rei de Salém (depois Jeru
+ Salem; capital de Jebus, que se tornaria capital deJudá; portanto, este foi o
mesmo sacerdócio que Cristo outorgou à Igreja - Ap 1: 4-6):
Hebreus 7: 1-28 nos diz: “Porque este Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote
do Deus Altíssimo (“ El Elion ”), que saiu ao encontro de Abraão, quando este
voltava da matança imposta aos reis, o abençoou; a quem Abraão deu o dízimo
de todos os despojos; e o seu nome significa, por interpretação, “rei de justiça”,
e depois, “rei de Salém”, que quer dizer, “rei de paz”; sem pai, sem mãe, sem
genealogia, sem princípio de dias nem fim de vida, mas feito semelhante ao
Filho de Deus, permanece como sacerdote para sempre. Considerai quão
importante era ele, aquele a quem o patriarca Abraão deu o dízimo dos
despojos. E, na verdade, os filhos de Levi que receberam o ofício do sacerdócio
têm direito, segundo a Lei, de receber o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos,
embora eles também tenham saído dos lombos de Abraão. Mas, aquela cuja
genealogia não é registrada entre eles, chamada o dízimo de Abraão e
abençoou aquele que detinha como promessas. Indiscutivelmente, e fora de
toda contradição, o menor é abençoado pelo maior. Aqui, vemos que homens
mortais são os que cobram dízimos, mas ali, recebe-os Aquele de quem se dá
testemunho de que vive. E, por assim dizer, também Levi, que hoje recebe o
dízimo, pagou o dízimo na pessoa de Abraão, pois aquele ainda estava nas
entranhas do seu bisavô, quando Melquisedeque saiu para encontrar-lo.
Porque, se a perfeição precisa de ser alcançada por meio do sacerdócio levítico,
sob o qual o povo completada a Lei, que necessidade haveria do surgimento de
outro sacerdócio, segundo a ordem de Melquisedeque, no lugar do sacerdócio
segundo a ordem de Arão? Nesse caso, sabemos que quando se muda o
sacerdócio, faz-se necessário a mudança da Lei. Porque Aquele de quem se diz
essas coisas pertence a outra tribo, da qual ninguém serviu no altar de sacrifício;
porque é notório que o nosso Senhor procedeu da tribo de Judá, acerca da qual
Moisés nada disse no tocante ao sacerdócio. E isto é ainda mais evidente
quando surge outro sacerdote, à semelhança de Melquisedeque, que chegou a
ser instituído segundo o poder de uma vida indestrutível e não segundo um
requisito legal de linhagem carnal. Pois assim Deus dá testemunho dele: ‘Tu és
sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque’. Assim, a abolição
do mandamento sacerdotal anterior foi feita devido à sua fraqueza e inutilidade:
porque uma Lei nada aperfeiçoou, mas fez a introdução de uma melhor
esperança, mediante a qual nos aproximamos de Deus. O primeiro sacerdócio
não foi feito sem juramento. No entanto, outros se pronunciados sacerdotes
sem juramento, mas este já tinha um juramento, daquele que disse: ‘O Senhor
jurou e não se arrependerá: Tu és sacerdote para sempre segundo a ordem de
Melquisedeque’; por isso, Jesus tornou-se garantia de um Testamento Superior.
Além disso, aqueles sacerdotes foram muitos, porque a morte impedia a cada
um de continuar; mas este Sacerdote permanece eternamente, porque possui
um sacerdócio intransferível. Pelo qual, ele pode salvar eternamente os que, por
meio dele, se aproximam de Deus, já que vive eternamente para interceder por
eles. Porque este é o Sumo Sacerdote que nos convinha: Santo, Inocente,
Imaculado, Separado dos pecadores e feito mais sublime do que os Céus, que
não tem necessidade de oferecer sacrifícios todos os dias, necessariamente,
pelos seus próprios pecados e, depois, pelos pecados do povo, como os outros
sacerdotes; porque isso ele fez de uma vez por todas, oferecendo-se a si
mesmo. Porque a Lei constitui sumos sacerdotes a homens sujeitos a
debilidades; mas a Palavra do juramento, posterior à Lei, constitui ao Filho
perfeito Sacerdote para sempre. ”
Melquisedeque era maior que Abraão, pois o abençoou: Hebreus 7:7:
“Indiscutivelmente, e fora de toda contradição, o menor é abençoado pelo
maior.”
Melquisedeque era do sacerdócio de Adão, de Enos, de Matusalém, de Noé, de
Jetro, de Balaão (que se desviou do sacerdócio), de Jó (e nenhum era da Lei e
nem era hebreu), pois eram gentios. Melquesedeque era descendente de Cam,
filho de Noé, de onde vieram os cananeus, e de onde era a tribo dos jebuseus.
Não tinha nem pai e nem mãe na genealogia de Sem, pois era de Cam (Hb
7:3,6). “Não tendo princípio e nem fim de dias” porque era um tipo de Cristo
nesses dias. Alguns dizem que ele era um anjo, ou o próprio Cristo, mas a Bíblia
não se contradiz ao dizer que o sacerdote precisa ser homem para que possa se
compadecer daqueles a quem ele ministra, sendo assim um tipo de Cristo:
Hebreus 5:1,2 nos diz: “Porque todo sumo sacerdote, tomado dentre os
homens, é constituído em favor dos homens, nas coisas referentes a Deus, para
oferecer dons e sacrifícios pelos pecados. E possa compadecer-se dos
ignorantes e daqueles que erram, pois também ele está sujeito às fraquezas”.
Hebreus 7:6 nos diz: “Mas, aquele cuja genealogia não é registada entre eles,
recebeu o dízimo de Abraão e abençoou aquele que detinha as promessas.” E,
ainda, em Hebreus 7:3: “sem pai, sem mãe, sem genealogia, sem princípio de
dias nem fim de vida, mas feito semelhante ao Filho de Deus, permanece como
sacerdote para sempre.”
Em primeiro lugar - O dízimo é um atributo do sacerdócio da ordem de
Melquisedeque, e não originalmente da ordem de Levi. Melquisedeque veio
primeiro. Levi veio depois. Em segundo lugar - O dízimo não é nem nunca foi
uma doutrina exclusiva do sacerdócio levítico. Abrão não estava submetido à
ordem levitica, que ainda não existia, mas sim à ordem melquisedequeiana, e
deu o dízimo. Cristo Jesus restaurou a ordem segundo Melquisedeque e com
ela todos os atributos que lhe pertenciam, inclusive os dízimos. Em terceiro
lugar - A ordem de Arão não foi abolida, ela voltará a continuar nos dias da
restauração de Israel. E a própria nação darão dízimo dos dízimos a Cristo. Isto
está bem claro no Livro de Ezequiel, que desde o cap. 40 ao 48 (que ainda se
cumprirá na vinda de Cristo).

TEMA: O ARREBATAMENTO NÃO SERÁ NUM ABRIR E FECHAR DE OLHOS


Paulo confessa que a ressurreição dos mortos, nosso translado e a vinda de
nosso Senhor Jesus Cristo são um mistério. Em ambos os textos (1 Co 15:52,53 e
1 Ts 4:13-18) Paulo explica a respeito da ressurreição e não a respeito do
arrebatamento em si para a Cidade da Nova Jerusalém. Esta parte da revelação
deveria estar bem clara aos nossos olhos. Para isso o apóstolo revela que nem
todos dormiremos em Cristo, isto é, que tanto os que já dormiram (igreja
triunfante) quanto os que ficarem vivos (igreja militante) seremos transformados
fisicamente e terão um tabernáculo (um corpo incorruptivel) celestial (2 Co 5:1-
9).
Lendo 1 Coríntios 15:52-53, logo percebemos o tema e o seu contexto
discorrem a respeito da ressurreição dos mortos; não devemos esquecer de que
Paulo está falando da transformação dos mortos que morreram em Cristo e
também daqueles que estiverem vivos nesse momento, e que Paulo não
discorre sobre o arrebatamento em 1 Coríntios 15.
Paulo mostra que essa transformação conrtecerá num abrir e fechar de olhos,
como uma piscada. Assim, as almas dos mortos em Cristo descerão do Paraíso
(da dimensão do Será), onde estavam nus de seus corpos (2 Co 5:1-6), e serão
vestidos de seus corpos celestiais identificados por Deus segundo a semente
(do DNA) de seus corpos terrenos que antes existiram. Aqueles que estiverem
vivos nesse tempo, serão revestidos pelo corpo celestial o qual há de absorver o
velho corpo físico natural. Isto deve acontecer porque os mortos em Cristo não
podem ser transportados do Paraíso (que é a outra dimensão do “será” na
eternidade) para o tempo presente da Nova Jerusalém, o Terceiro Céu, ou seja,
o kairós presente de Deus. Ninguém pode habitar no Terceiro Céu se não for
transformado ou ressuscitado; ninguém pode estar no presente da eternidade
de Deus nu, sem o corpo transformado - ; por isso as almas nuas do corpo
daqueles que creram no Salvador dos pecados devem ser enviados à terra para
receber os seus corpos imortais e incorruptiveis.
Torna-se necessário às almas daqueles daqueles estão no Paraíso, na dimensão
do Será na Cidade, a ressurreição de seus corpos que antes existiram no tempo
dos filhos dos homens. Quando eles forem ressuscitados e transformados,
então, os que estiverem vivos também serão, a seguir, transformados. E depois?
Depois de um tempo precioso ambos os grupos da igreja militante e da igreja
triunfante, juntos, transformados, serão transladados ao encontro do Senhor
Jesus nas nuvens, da mesma forma que Jesus subiu ao Céu (At 1:9-11), assim
como os anjos disseram aos discípulos.
O arrebatamento, como muitos profetessores e pregadores anunciaram por
dois mil anos não será em um abrir e fechar de olhos, mas sim a nossa
transformação (1 Co 15:51-54): “Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos
dormiremos, mas todos seremos transformados (1 Ts 4:15-17; Fp 3:4,21) em um
momento, em um abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a
trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos
transformados. (1Ts 4:16; Mt 24:31; Jo 5:25) Porque é necessário que este ser
corruptível se revista da incorruptibilidade e que este ser mortal se revista da
imortalidade. (2 Co 5:4) E, quando este ser corruptível se revestir da
incorruptibilidade, e este ser que é mortal se revestir da imortalidade, então se
cumprirá a palavra que está escrita: “Sorvida foi a morte na vitória”. (Is 25:8; Hb
2:14; Ap 20:14) Onde está, ó morte (“tenatos”), o teu aguilhão? Onde está, ó
sepulcro (“Hades”), a tua vitória? (Os 13:14) -

TEMA: Um estudo completo sobre as ofertas e holocaustos do Pentateuco


1. O holocausto.

Aqueles que sofrem sob a angústia comum a todos os que buscam riquezas
não suportarão fazer este curso, exceto se permitirem que o Espírito Santo os
molde pela Palavra de Deus, pura e simples. É Ele quem nos ensina que não vale
a pena nos angustiar por causa das riquezas, e que devemos desistir de nossa
própria sabedoria para alcançá-las (Pv 23:4). (a) Porque quem ama o dinheiro
não se fartará dele; (b) quem ama amontoar riqueza, não desfrutará dela. (c)
Portanto, jamais devemos esquecer que, com o aumento dos bens, aumentam
aqueles que os consomem; (d) que proveito terão, pois, os seus donos, a não
ser contemplá-los com os seus olhos? (e) Creiamos que doce é o sono do
trabalhador, coma pouco ou coma muito; (f) mas a fartura do rico não o deixará
dormir (Ec 5:10-12); (g) é Deus quem nos supre em Cristo; e o modelo da
riqueza dada por Deus é conforme as riquezas de Cristo e por meio de Cristo
(Fp 4:19); (h) pois a satisfação é fruto de nossa gratidão; (i) não devemos
esquecer dos benefícios anteriormente recebidos; (j) antes e depois de termos
todos os sinais de enriquecimento, devemos glorificar a Deus; (k) mas,
geralmente, por causa da soberba, esquecemos que já fomos escravos de Faraó
e, agora, de nós mesmos, deixando assim de contribuir com o arrendamento de
nossa vinha dada por Deus; (l) e depois de experimentarmos todos os
benefícios gratuitos das bênçãos de Deus queremos nos justificar com base em
comprovações escritas para não cumprirmos com o que clama o coração por
meio da sua Palavra, e passamos a confiar em nossa força e entendimento
carnais, e sucumbimos. O nosso sal torna-se insípido e não conseguimos
construir nossas torres (Dt 8:10-18).

I - O holocausto:
A. Detalhes importantes a respeito dos sacrifícios, antes de estudarmos este
assunto:
1. O sacrifício apresentado deveria ser perfeito;
2. A imposição de mãos era obrigatória;
3. A imolação do animal ao lado norte do altar era profética;
4. O derramamento e a aspersão de sangue significavam a cobertura do
pecado;
5. O sacrifício deveria ser queimado em parte no altar de sacrifício ou
totalmente, em pedaços, no altar de holocaustos;

FIGURA – AS CLASSIFICAÇÕES DO SACRIFÍCIO GERAL

6. No caso dos animais sacrificados no altar de sacrifícios, deveria haver uma


refeição tomada pelo sacerdote das partes permitidas, que representariam a
Ceia do Senhor, na dispensação da Graça.

B. As classificações de animais para o sacrifício eram (Gn 15:9-18):


1. Para expiação dos pecados do sumo sacerdote (o sacrifício apresentado era
um novilho, da classificação bovino, Lv 4:3-12);
2. Para a expiação dos pecados da congregação (o sacrifício era um bezerro,
classificação bovino, Lv 1:13-20);
3. Para expiação dos pecados do governante (o sacrifício era um bode,
classificação ovino, Lv 1:22-26);
4. Para expiação dos pecados de um cidadão comum (o sacrifício a ser
oferecido era uma cabra, da classificação ovino, Lv 4:27-31);
5. Para expiação dos pecados de uma pessoa pobre (o sacrifício a ser
apresentado eram duas rolas, ou pombos, ou a décima parte de um efa de flor
de farinha, Lv 1:14-17; 12:8).

C. A imposição de mãos para substituição. A transferência de culpa e a


substituição. A imputação sobre a vítima em lugar do réu: tipo de Cristo (Dt
21:1-9). A doutrina da imposição de mãos no ato do sacrifício ou do holocausto
era fundamental. O texto de Levítico é muito repetitivo quanto a determinados
atos fundamentais da propiciação, por isso repetiremos o significado deste ato:
A imposição de mãos sobre o animal a ser sacrificado funcionava se houvesse:
1. Arrependimento;
2. Fé;
3. Convicção de que havia separação entre o pecador e Deus, sob o desejo de
ser reconciliado.

FIGURA – AS CLASSIFICAÇÕES DO SACRIFÍCIO POR CLASSE

4. Então, a imposição de mãos providenciava:


a. A substituição do Cordeiro, novilho ou cabra, os quais são tipos de Cristo (1
Pe 3:18; Jo 10:11), que compareceu à cruz em nosso lugar;
b. Providenciava a propiciação (Rm 3:25; Ef 2:13; Cl 1:20; 1 Jo 2:2) – que é o ato
do preço oferecido por Cristo para satisfazer todas as exigências legais que
retirariam os escritos de dívidas contra os homens;
c. Providenciava a nossa reconciliação com Deus (2 Co 5:18-20) – que é o ato de
trazer à paz duas partes em oposição, mediante a obra mediadora de uma
terceira parte, que é Cristo;
d. Providenciava a remissão (Lv 16:21-22; Hb 9:26; Rm 3:25; Cl 2:13) – que é o
ato de declarar pagas todas as dívidas e dar ao redimido o poder de voltar
àquilo que era seu por direito de herança (Lc 1:68; Gl 3:13; Hb 9:12);
e. Providenciava a imputação (Is 53:5,11; Rm 4:3-8; Fp 3:7-8) – que é o ato de
adicionar as promessas de Cristo ao crente perdoado e regenerado:
Levítico 1:4: E imporá a sua mão sobre a cabeça do holocausto, e este será
aceito em seu lugar, a fim de fazer expiação por ele.
(Lv 16:21;Êx 29:10,15,19; Nm 15:25; Lv 9:7) -

TEMA: A NATUREZA DOS INSTINTOS


- A natureza dos instintos é fazer aquilo que a mente ordena. A mente dos
gentios sem a Lei de Moisés é equilibrada pelas leis que Deus instituiu em cada
ser humano. Esta lei opera a santidade ou a transgressão no interior do homem.
Mas os instintos são seis: aquisição, domínio, autoprotecção, reprodução,
comunhão e alimentação. Os instintos são operados pelo sentimento, pelo
intelecto, pela vontade da alma, desde a sua sede, e pela mente. O homem (em
seu ser completo) é composto de alma que tem espírito e corpo (Gn 2:7; 1Co
15:45).
O homem é uma alma. Os anjos são espíritos. O homem completo é alma,
espírito e corpo. A Bíblia dá a ordem: espírito, alma e corpo. A alma é o centro.
Para entender melhor o homem, observe: o corpo tem cinco sentidos, a alma
três atributos (sentimento, intelecto e vontade) e o espírito humano,
consciência, subconsciência, fé, esperança e amor. Entre cada parte acima
citada, há uma divisão (Hb 4:12). A divisão do corpo e da alma é a mente; a
divisão da alma e do espírito é o coração. A mente e o coração são os centros
de decisão, dependendo do modo em que vive o homem. Se ele vive sem a
direção de Deus, a mente é quem governa. Se ele se submete a Deus, o coração,
aliado ao Espírito, governa. Mas ambos sempre estão em grande batalha (Gl
5:22). Onde entram os instintos nisso tudo? Os instintos entram aqui: na
manifestação da alma no mundo. A alma usa o corpo e o corpo tem seus
sentidos (visão, audição, olfato, paladar e tato).
Os instintos estão ligados aos sentidos e submetidos aos três atributos da alma
(sentimento, volição e entendimento). Os olhos vêem um objecto que a mente
está procurando há dias. A mente tem vontade de comprá-lo. A mente sabe
que, naquele momento, ainda não há condições para comprá-lo. O intelecto é
mais racional, e avisa que não se pode. O sentimento se entristece porque, na
festa, o ego (que habita na mente) será envergonhado, porque o seu estatus é
conhecido vaidosamente como “alto poder aquisitivo”. A vontade vaidosa
sente-se mal e intromete-se, sem importar-se se é possível pagar ou não: a
alma faz a compra. Houve um desequilíbrio porque o coração não foi ouvido.
Então, a alma lembra que ouviu levemente uma voz interior (que é a lei inerente
que Deus estabeleceu no homem) que dizia que tudo aquilo acabaria em
problemas. Era a voz do Espírito que, pelo coração, falava, mas não foi ouvida. O
que houve? Um desequilíbrio. Houve pecado. Pecado de engano, roubo,
infidelidade, trapaça. Qual instinto foi desequilibrado? O instinto de aquisição.
Este desequilíbrio envolverá muitas pessoas: fiadores zangados, cobradores, etc.
Este pecado é o desequilíbrio que ofenderá outros instintos: o instinto de
comunhão será quebrado, porque duas ou mais pessoas discutirão e se
ofenderão mutuamente; o instinto de autoprotecção, porque algumas pessoas
procurarão a justiça e isso implicará em mútuas acusações e em perda de
amizade, e ainda há de ferir o instinto de domínio; pois alguém desejará fazer
justiça com as próprias mãos, porque sentiu-se ofendido e injustiçado. Assim, o
consciente do coração (e do espírito) começará a operar em tristeza, por não
estar obedecendo a Deus. Esta lei é implantada no coração de todos os
homens, desde que nascem. Assim, ao invés de guardar boas lembranças pela
paz, terá tristes memórias no seu subconsciente, por não ouvir a voz do Espírito,
isto é, o pecado e suas consequências virão, sem falta. Assim, o homem, no
equilíbrio dos instintos, chega à santidade e, no desequilíbrio, ao pecado. Mas o
homem, por si mesmo, não tem poder de equilibrar os seus instintos,
necessitando de um poder maior, que é a Palavra de Deus operada pelo Espírito
Santo
Romanos 2:14: Porque, quando os gentios, que não têm a lei, fazem por
natureza de seus instintos as coisas da lei, embora eles não tendo lei, neles
mesmos aplicam a lei.
(Rm 2:15)

TEMA: SE NÃO APROVEITAR A LIBERDADE DE ATENAS, SERÁ MANDADO À


PRISIÃO EM ROMA.
Assim, Paulo conclui que os gentios romanos são amados e, agora, chamados
por Deus para também serem santos. A obediência citada no verso cinco se une
ao chamado para a santidade
Romanos 1:7: A todos os que estais em Roma, amados por Deus e chamados
santos: Graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
(1 Co 1:2, 3; 2 Co 1:2; Gl 1:3; Ef 1:2)
A grande oportunidade rejeitada em Atenas, onde todos os homens sábios do
mundo se reuniam para conhecer as últimas novidades da sabedoria e da
ciência dos homens. Atenas foi o lugar onde Paulo foi conduzido por Deus a
apresentar o Evangelho; mas ele não ousou apresentá-lo como tinha feito lá em
baixo da praça do Ágora; pois ele optou apresentá-lo em Atenas através de
palavras persuasivas de sabedoria humana. Entre os sábios de Atenas, de quem
foi escondida a grande revelação de Cristo ele não usou o nome de Jesus Cristo,
nem o apresentou como o Cristo crucificado, tampouco como ressuscitado;
Paulo perdeu a chance mais importante da sua vida; então os areopagitas
tiraram o microfone da boca dele. Agora, a única maneira de Paulo divulgar o
Evangelho, seria nas cadeias das de Roma, depois de ter sido atado a um
soldado romano. Ali, um por um, Paulo foi ganhando os soldados para Cristo
que, a partir dali, divulgavam a mensagem da cruz de Cristo por onde quer que
iam entre as castas, legiões e centúrias romanas. Isto quer dizer, irmãos, que
quando não aproveitamos a liberdade que Deus nos dá em Atenas, temos que
nos acostumar com as prisões de Roma, mas nosso trabalho tem que ser feito.
Nessas condições Deus permitiu que Paulo pregasse o Evangelho ao redor do
mundo de seus dias. Assim, Deus resolveu escolher Roma. Os soldados
romanos, atados ao corpo de Paulo na prisão, sem dúvida alguma, conheceram
o Evangelho pleno e se tornaram verdadeiros evangelistas de Cristo. Entre os
sábios e os soldados, Cristo escolheu as coisas vis deste mundo para anunciar o
seu Evangelho. Desde a morte de Cristo o testemunho dos centuriões foi
importante, pois assim a mensagem do Evangelho, silenciosamente, invadiu as
terras longínquas com poder e milagres. Por meio das centúrias, das quais os
soldados romanos participavam, o Evangelho chegou a muitos lugares quase
inalcançáveis. Depois da frustração de Atenas, Paulo, pela sabedoria de Deus,
também não perderia a nova oportunidade de ampliar este grupo de
pregadores imbatíveis, que eram os soldados convertidos a Cristo, desde aquela
tão gloriosa cena do Calvário. Assim, por todo o mundo, a fé dos romanos foi
divulgada
Romanos 1:8: Em primeiro lugar, dou graças ao meu Deus, mediante Jesus
Cristo, por todos vós, porque em todo o mundo é publicada a vossa fé. (Fp 1:3;
At 16:19)
O (1) testemunho de Deus, o (2) serviço de Paulo na profundidade do seu
espírito humano, (3) a causa maior do Evangelho de Cristo e (4) o juramento
que jamais esquece de mencioná-los nas suas orações são obras do apostolado
Romanos 1:9: Porque Deus é quem testifica, pois a ele sirvo em meu espírito, no
Evangelho de seu Filho, de que sem cessar faço menção de vós nas minhas
orações, (Fp 1:8; At 24:14; Ef 1:16)
A oração do apóstolo: (1) fruto de um serviço no espírito; (2) menção contínua
da Igreja diante de Cristo; (3) súplica em busca da vontade de Deus, o que é de
suma importância, tal qual a oração de Cristo Jesus no Getsêmani; e (4) uma
busca de uma jornada próspera; isto é, de uma viagem protegida e bem-
sucedida em tudo. Estamos falando dos dias em que a viagem era, antes, uma
entrega de alma a Deus por causa do medo, da incerteza de chegada, dos
assaltos e dos constantes perigos de morte
Romanos 1:10: suplicando que, afinal, pela vontade de Deus, se me ofereça
próspera jornada quando for ter convosco. (Rm 15:32)
O objectivo da viagem apostólica: (1) desejo ardente de ver os irmãos; (2)
vontade de comunicar (ministrar-lhes) algum dom de Deus. Ele sabia que, pela
ministração de algum dom, os irmãos seriam (3) confirmados na sua fé
Romanos 1:11: Porque desejo muito ver-vos, para vos comunicar algum dom
espiritual, a fim de que sejais confirmados,
Mais informações a respeito da viagem apostólica: (4) para serem consolados
mutuamente, mediante a (5) fé que lhes era comum. Quando a fé é comum,
tudo o que fazemos tem garantia dos Céus. Quando a fé é comum? Quando
dois ou três se reúnem em seu nome; quando dois ou três concordam em seu
nome; quando a Igreja resolve compartilhar dons
Romanos 1:12: isto é, para que juntamente sejamos consolados mediante a fé
que nos é comum, vossa e minha.
Ainda sobre a sua viagem missionária e o seu desejo de ir visitar a Igreja: (6)
conseguir algum fruto entre os gentios. Que fruto? (a) Obreiros para o serviço;
(b) provisões para os empreendimentos; (c) almas para o Reino de Deus; (d)
vitória sobre as obras de Satanás. Paulo somente contava com os gentios salvos:
era a sua esperança pessoal, para que o Evangelho fosse pregado entre os
gentios.

NADA É GRÁTIS, SENHORES:


A vida eterna não é grátis - custa a nossa perseverança;
A entrada na igreja não é grátis - Custa o baptismo e fidelidade; ninguém deve
confundir a entrada no templo com entrada no corpo de Cristo.
O perdão de Deus não é grátis, custa o arrependimento e a conversão pessoal;
O amor de Cristo não é grátis, porque custou o amor do Pai no céu, e na terra o
nosso nascimento biológico, e os nossos pais sofrem para manter-nos vivos e
educados a fim de compreendermos esse amor; eles são os primeiros a pagar o
preço por nos ensinar os primeiros passos do amor de Deus;
O fôlego de vida não é grátis, tem que se trabalhar, custa o derramamento de
suor, sangue e lágrimas para termos comida e manter-nos com saúde, e tudo
isso custa muito mais que dinheiro.
Nada é grátis. Alguém paga o preço ou nós mesmos o pagamos, exceto estas
coisas ditas acima, pois o preço foi muito alto (Salms 49:5-7).
Quando nos sentamos à mesa, temos produtos cereais e produtos animais; mas
nunca há um banquete sem derramamento de sangue.
O texto de Romanos 3:24 diz: "sendo justificados gratuitamente pela graça -
agora vem o pagamento - MEDIANTE A REDENÇÃO (que quer dizer preço pago
para o resgate) que há em Jesus Cristo." Então, do ponto de vista de terceiro
mundo, onde tudo tem que ser de graça, mediante a mentalidade comunista de
esquerda, mediante a mentalidade do miserável que a nada dá valor, é DE
graça, e não PELA GRAÇA. Mas isto não é certo. Jesus pagou por nossa
justificação. A justificação que é terceiro passo da nossa redenção TORNA-SE
gratuita quando damos valor ao Evangelho e cremos no Salvador dos Pecados,
aquele que por seu sangue pagou a nossa redenção que não foi de graça. Ele
pagou por nós, e o preço que temos que pagar é gratuito por que não é por
prata ou por ouro, mas é mediante a equivalência do siclo do Santuário, isto é,
o valor espiritual.
Como a justificação é terceiro passo? Vela: Romanos 8:29: Porque aos que
dantes conheceu, também os predestinou para serem semelhantes à imagem
de seu Filho, para que ele seja o Primogénito entre muitos irmãos"
Romanos 8:29: Porque aos que dantes conheceu (Deus nos conheceu na
eternidade, antes da fundação do mundo), também os predestinou (foi o pré
requisito, uma promessa) para serem semelhantes à imagem de seu Filho (o
objectivo final), para que ele seja o Primogénito entre muitos irmãos". Para ele
ser o primogénito ele tinha que deixar de ser o Unigénito tal como o foi por
meio de Maria (Jo 3:16), para ser o Primogénito. Para isso ele teria que nascer
de novo. E como ele nasceu de novo? Por meio da terra cuja sepultura foi a sua
placenta espiritual, quando foi ressuscitado dentre os mortos pelo Pai: Hebreus
1:6: "E de novo quando introduz o Primogénito no mundo, diz: Adorem-no
todos os anjos de Deus". Pela ressurreição nós nos tornamos seu irmão, e ele o
nosso Primogénito. O preço foi pago uma vez para sempre. Os que crêem
valorizam este ato.

TEMA: OS NOMES DO CRISTO (O MESSIAS) - PROFECIAS DAS ESCRITURAS


A SEU RESPEITO CUMPRIDAS NO NOVO TESTAMENTO
- O Evangelho prometido é Cristo. E Cristo é a pessoa do Evangelho. Damos,
abaixo, várias referências das palavras proféticas básicas, sem contar os textos
dos salmos messiânicos, para os quais dediquei toda a atenção e explicação,
lembrando que os Salmos 18, 22 e 68 são os mais importantes, e comprovam o
que Paulo escreve nesses versos: (1) a Semente da Mulher (Gn 3:15); (2) o
Cordeiro da Páscoa (Êx 12:3); (3) ungido como Sumo Sacerdote (Lv 8:7-9); (4)
Estrela de Jacó (Nm 21:8); (5) a serpente salvadora (Nm 24:17); (6) o Profeta
semelhante a Moisés (Dt 18:15); (7) Capitão dos Exércitos (Js 5:14); (8) o
Mensageiro do Senhor (Jz 2:1); (9) o Redentor (Rt 2:1); (10) Grande Juiz (1 Sm
2:10); (11) a Semente de Davi (2 Sm 7:13); (12) o Senhor de Israel (1 Rs 8:15); (13)
Deus dos querubins (2 Rs 19:15); (14) Deus da Salvação (1 Cr 16:15); (15) Deus
dos pais (2 Cr 16:35); (16) Senhor dos céus e da terra (Ed 1:2); (17) Deus dos
mandamentos (Ne 1:5); (18) Vivo e ressuscitado Redentor (Jó 19:25); (19) o
Redentor que ressuscitaria (Jó 19:25); (20) o bom Pastor (Sl 23); (21) o Rei da
glória (Sl 24:7-10); (22) a Sabedoria (Pv 8); (23) o Dom (Ec 5:19); (24) o Amado
(Ct 5:10); (25) o Emanuel nascido de uma virgem (Is 7:14; 9:6); (26) o
Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz (Is 9:6);
(27)o Cordeiro mudo (Is 53); (28)o Senhor da Justiça (Jr 23:6; 33:16); (29) a
Compaixão de Deus (Lm 3:22,23); (30)o Senhor que está presente (Êx 48:35); (31)
a Rocha que destrói o poder do Anticristo (Dn 2:34); (32)o Filho de Deus (Dn
3:25); (33) o Filho do homem (Dn 7:13); (34) o Senhor da ressurreição (Os
13:9,14); (35) o Senhor da batalha (Jl 2:11); (36) o Provedor da plenitude do
Espírito Santo (Jl 2:28-32); (37)o Senhor das hostes (Am 4:13); (38) o Vingador
(v.8,15; Is 61:2); (39) o Profeta ressurrecto (Jn 2:10; 3:11); (40) o Deus de Jacó
(Mq 4:1-5); (41) o nascido em Belém (Mq 5:2); (42) o Perdoador (Mq 7:18,19);
(43) o Deus zeloso (Nm 1:2); (44) o Ungido, Puro e Glorioso (Hb 1:12,13); (45) o
Rei de Israel (Sf 3:15); (46) o Segundo Templo, a segunda casa (Ag 2:7); (47) o
Ramo (Zc 3:8); (48) o Construtor do templo (Zc 6:12); (49) o Rei que vem
triunfantemente (Zc 9:9); (50) o Unigênito e o Primogênito (Zc 12:10); (51) o Rei
da terra (Zc 14;9); (52) o Senhor da Justiça, o Sol da Justiça (Ml 4:2)
Romanos 1:2: que Deus outrora tinha prometido pelos seus profetas nas Santas
Escrituras, (At 26:6; Gl 3:8)
Quando lemos a genealogia de Cristo, a começar de Mateus 1:1, vemos que o
interesse desse evangelista era mostrar Cristo como descendente de Davi. Livro
da gênese de Jesus Cristo, Filho de Davi, filho de Abraão, embora, também, esta
listagem de nomes tipifique a forma como Deus conta a nossa história no livro
da nossa vida (Sl 139). O Espírito Santo nos quis mostrar que quando ele coloca
Davi antes de Abraão (Mt 1:1), sendo que Abraão foi pai da geração de Davi,
quer deixar claro com isso que, ao começar a contar a história de nosso
propósito, vai direto à função para a qual nos conheceu: reinar! Por isso, ele
apresenta imediatamente a incumbência de Jesus: Filho de Davi, o resto era
instrumento deste propósito. Isto é, ele nasceu para ser Rei. Em segundo lugar,
temos de investigar quem deu a Cristo o sangue de Davi, pois Jesus não foi
gerado pela vontade da carne nem pelo sangue de José, mas, sim, pela vontade
de Deus e pelo sangue de Maria (Gn 3:15). Como comprovamos que Maria era
descendente de Davi? No livro de Mateus, temos a descendência de Perez (Mt
1:2,3), filho de Judá, filho de Jacó, filho de Isaque, filho de Abraão. Mas Judá
também teve outro filho, chamado Zerá (Gn 38:27-30). Este foi aquele em quem
a parteira amarrou um fio vermelho, que tinha a promessa da bênção do
sangue, do pacto e da promessa espiritual, a qual sabemos hoje que era para os
filhos da fé de Abraão, pois este sinal de graça e fé alcançou também as janelas
da casa de Raabe. A descendência de Zerá não é mostrada em Mateus, nem em
Lucas. Lendo o texto de Mateus 1, vemos como ele dispara na geração de Perez;
de Perez até Davi, formam-se as quatorze primeiras gerações. Até Davi, tudo
está bem. Mas, depois de Davi, Salomão continua a geração de Perez, e Natã, o
segundo filho de Davi, desconhecido, sem alardes, conduz a outra parte da
família geracional de Davi. De Davi, então, saem dois braços genealógicos:
Salomão e Natã. Da parte de Salomão até Josias, temos o segundo grupo de
quatorze gerações (Mt 1:17); e, por outro lado, da parte de Natã até Cosan,
temos os contemporâneos daquele segundo grupo de quatorze gerações.
Lendo Mateus e Lucas, vemos essas duas listas, pois Lucas segue pela geração
de Natã e Mateus avança pela geração de Salomão, ambos filhos de Davi.
Assim, do lado de Salomão, temos as gerações contadas de Jeconias até José
(Mt 1:17), que foi o pai de Jesus segundo a Lei (Lc 3:23), mas não segundo o
sangue, pois ele deveria nascer como fruto da semente da mulher (Gn3:15). Em
Lucas, então, temos a lista equivalente do lado de Natã que chega até Eli, pai de
Maria, esposa de José, segundo a Lei (Lc 3:23). Do lado de Natã, temos, desde
Adi, passando por Zorobabel, Selatiel, Naum, Amós, até chegar a Eli, pai de
Maria. Aí temos a prova de sangue da ascendência e descendência de Jesus
Cristo
Romanos 1:3: o qual diz respeito a seu Filho, nascido da descendência de Davi,
segundo a carne, (Mt 1:1; Jo 1:14)

TEMA: A ARCA EM NOSSA HISTÓRIA


Tipologia na vida cristã: Tipo de Cristo na posição divina com o Pai (Jo 17.4,5; Fp
2.5; Jo 1.1-4).
(CORTE)
3. A arca em Asdode (1 Sm 5.1-6,12). No templo de Dagon.

Erros a evitar: Não desprezar a arca do Senhor. Ela trouxe o seu julgamento
entre os filisteus (1 Sm 5.9). Deixar sobre a arca (1 Sm 5.7).

Tipologia para a vida cristã: O objetivo de Cristo não era a cruz somente (Gn
3.15; Is 61.1; Ef 4.8-10; Jó 17.5), onde a semente da mulher venceria a serpente.
4. A arca em Bete-Shemes (1 Sm 6.1-18).

A arca saiu do meio dos filisteus gloriosa e vencedora.


Havia vencido a batalha.
Erros a evitar: Olhar o interior da arca sem primeiro santificar-se (1 Sm 6.19). O
preço para ter constantemente a presença de Jesus é muito alto. Todos aqueles
que tiveram a arca presente pagaram um alto preço por sua presença aí.

Tipologia para a vida cristã. Acercar-se para entender as coisas a respeito do


Senhor com a mente natural e carnal (1 Co 1.2).

5. A arca em Quiriate-Jearim (1 Sm 7.2; 1 Co 1.2).

Erros a evitar: Governar sem a presença de Cristo, como Saul (1 Cr 13.3), é o


mesmo que “derrota”. Conduzir a arca do Senhor conforme os padrões do
mundo (1 Sm 6.7; Nm 7.9; 1 Cr 13.12; 15.13).

Tipologia para a vida cristã: Nenhum governo pode ter êxito sem a presença de
Cristo (Jo 15.5). A santificação implica em obediência à sua palavra inicial. Deus
valoriza os métodos da sua palavra, seus mandamentos.
Aplicação: A arca é tipo de Cristo (1 Sm 4.1-11). No lugar santíssimo é tipo do
trono de Deus. Fora dele é revelação de Deus através de Cristo aos homens.
Somente os coatitas podiam levá-la; a ordem de Deus para a condução da arca
era que a arca deveria ser carregada nos ombros. A partir do momento que a
arca saiu de Siló, a profecia da encarnação de Cristo passou a ser uma realidade.

6. A arca deixa Siló (1 Sm 4.4).

Jamais retorna para lá. Um novo tabernáculo seria levantado para ela em
Jerusalém, quando passasse por todos os obstáculos que estavam
predeterminados. Siló é tipo da presença de Deus onde o verbo estava antes da
encarnação (Jo 17:5-6). Em Siló estavam os utensílios do tabernáculo, conforme
a visão original dada a Moisés, e que foi construído por Bezalael. A arca deixou
a Siló. Veio ao acampamento de guerra. O povo pensava que uma simples vinda
da arca ao acampamento solucionaria o problema. O povo foi desapontado, foi
derrotado. Israel perdeu a guerra e a arca foi levada cativa pelos filisteus (1 Sm
4.7-11). Eli e seu sistema religioso foram julgados. Eli representa a tradição
religiosa: velho, sem autoridade, sentado, sem visão e sem compreensão. Sua
cabeça foi tocada, e a estrutura religiosa, papal, foi removida, e outro foi
estabelecido, Samuel – o homem da restauração. A vinda de Jesus de Silo a
Jerusalém foi mal compreendida.

Os atos cumpridos em Cristo:

1. Jesus deixou a glória do Pai (Fp 2.5-9; Jo 1.1-4).

2. Jesus se fez maldito por nós. Ofni e Finéas não tinham o direito de conduzir a
arca. Os corruptos filhos do sacerdote não tinham direito em tocá-la. Nossos
pecados foram motivos da morte de Cristo. Assim como pela imprudência de
Ofni e Finéas a arca foi levada cativa, nossos pecados levaram Cristo à morte (Is
53).

Jesus no acampamento de guerra:

Jesus veio ao acampamento de guerra e foi aparentemente derrotado. Seus


discípulos esperavam outra coisa (Lc 24.21). Os judeus pensavam que Ele fosse
trazer libertação do jugo romano, mas ele morreu na cruz. Que decepção isso
não representou para seus discípulos. Herodes queria ver um sinal. Ele não fez
nenhum sinal. “Se foi a glória de Israel, pois foi tomada a arca de Deus” (1 Sm
4.22).

O propósito de Deus.

Por mais que os homens não entendam, o propósito de Deus era derrotar
Dagon e destruir os irreverentes. É muito difícil compreender isso em plena
derrota. Por mais que não possamos entender ou admitir, Deus nunca entra em
uma guerra para ser derrotado. Mas ele tem suas estratégias.

Muitas vezes nos esquecemos de louvar a Deus em plena aflição porque não
temos a visão do final da batalha. Quem poderia dizer que a arca sairia vitoriosa
do templo de Dagon. Ninguém creria se antes fosse anunciado. Para Deus
começar a construir, primeiro destrói o velho sistema; deixa tudo sem a mesma
raiz, para estabelecer um novo céu e uma nova terra. Se quisermos ver a mão
de Deus atuando para estabelecer uma nova vida, um novo início, os demônios
devem sair, toda maldição deve ser tirada, o primeiro deve ser destituído para
que o segundo seja estabilizado para sempre. O princípio é de destruição, mas
o fim é de construção eterna. Deus sempre tem um propósito. Ele é o Sim, mas
nós estabelecemos o Amém (2 Co 1.20). A arca não estava derrotada, por mais
que o povo visse de outra maneira. Quando o Pai viu o seu Filho totalmente
desamparado, a visão foi difícil até para ele mesmo. Mesmo assim o Pai preferiu
ver tudo aquilo, o sangue, os cravos e a cruz de outra maneira: Se ele não
tivesse morrido, Deus nunca poderia entrar no Hades.

A Arca no Hades.
Os filisteus consideraram a vitória muito simples e fácil. Eles haviam tomado
posse de um dos mais preciosos símbolos da nação. Mas os filisteus, como
eram idólatras por natureza, pensavam que haviam vencido o próprio Deus de
Israel. Mas de qualquer maneira era tipo de Cristo: eles não podiam imaginar o
que havia de acontecer com eles. Deus se deixou vencer para avançar ao campo
do inimigo. A glória aparentemente tinha ido. Ofni e Finéas haviam sido mortos,
mas os filisteus tinham o prêmio da sua vitória aparente. A arca foi colocada
dentro do templo. Deus havia esperado isto por muitos anos. Que duro foi para
Nicodemos, José de Arimateia e João terem depositado o corpo do homem que
havia dito “Lázaro, vem para fora”. Aqueles que viram aquele homem curar
enfermos, ressuscitar mortos, como não se sentiam. Lá estava a sepultura. O
campo dos filisteus, Asdode. De lá a arca saiu para o templo. A alma de Jesus foi
ao Hades. Dagon foi depositado sobre ela, entre os querubins. O que falariam
os querubins? A morte pensou que podia com Cristo. Mas o anjo da morte foi
vencido. Um dos grandes propósitos de Deus é ir à raiz de tudo. Vencer os
filisteus somente não era tudo o que ele queria. Ele queria derrotar
definitivamente o inimigo. Ele queria triunfar sobre ele em sua própria casa.

a) A arca em Asdode – O corpo de Jesus foi levado à sepultura (1 Sm 5.1-6). Lá


mesmo as mãos do Senhor foram pesadas sobre a morte.

b) A cabeça de Dagon foi tocada – A cabeça de Satanás foi pisada (Gn 3.15; 1
Sm 5.3).

c) A arca alcançou vitória sobre o deus dos filisteus (1 Sm 5.7). Eles resolveram
devolver a arca (1 Sm 5.11). Mesmo quando esteve entre eles, a arca fez eles
sofrerem muito. Ratos e tumores. Jesus não foi ao Hades para pregar salvação.
A arca não foi a Asdode para aclamar os filisteus de filhinhos. Ele foi lá para
manifestar seu poder. Sua alma estava livre. Ele estava ali 100% Deus. Seu corpo
humano ficou na sepultura. Ele tinha o selo do Espírito (Jo 6.27). Não havia
como vencê-lo. A arca chegou lá para demonstrar seu poder em pleno território
inimigo. Glória a Deus. Ela esteve ali para trazer os cativos de lá, o prêmio da
sua vitória. Ele foi lá para dizer a Pedro que a sua espada não tinha sentido.

d) A arca saiu vitoriosa do território inimigo (1 Sm 5.3). “Quando enviares a arca


do Deus de Israel, não a envies vazia, mas enviareis a seu Deus com uma oferta
pela culpa; então sereis curados, e sabereis por que sua mão não se tira de
sobre vós...”. Quando Cristo deixou o Hades, não saiu só: Quando subiu ao alto
levou cativo o cativeiro (Ef 4.8). Os filisteus apresentaram as suas ofertas... O
Hades deixou os justos (1 Sm 6.4). Cada príncipe fez a sua parte. A arca saiu
vitoriosa.

Que visão admirável foi aquela quando Jesus saiu de lá do Hades. Quando a
arca chegou a Bete-Semes, a pedra. Aqui é tipo da sua ressurreição em vitória
(1Sm 6.14).

TEMA: SE MORREU EM CRISTO, VOCÊ AINDA VERÁ SEUS PARENTES NA


TERRA ANTES DO ARREBATAMENTODeus os trará em sua companhia
Paulo confessa que a ressurreição dos mortos, nosso translado e a vinda de
nosso Senhor Jesus Cristo é um mistério. Em ambos os textos (1 Co 15:52,53 e 1
Ts 4:13-18) Paulo trata a respeito da ressurreição e não do arrebatamento em si,
ou traslado para a Cidade da Nova Jerusalém. Isso deve estar bem claro aos
nossos olhos. Mas quanto à revelação maravilhosa desse mistério o apóstolo
revela que nem todos dormiremos em Cristo, mas tanto os que já dormiram
(igreja triunfante) bem como os que ficarmos vivos (igreja militante) seremos
transformados. Como já sabemos que o contexto é a ressurreição dos mortos,
devemos sempre ter em mente que Paulo trata de transformação dos mortos
em Cristo e dos vivos, e não do arrebatamento. Ele mostra que essa
transformação será em um abrir e fechar de olhos, como uma piscada. Assim, os
mortos em Cristo descerão em alma do Paraíso (dimensão do Será), onde
estavam nus de seus corpos (2 Co 5:1-6), e serão vestidos de seus corpos
celestiais a partir da semente do DNA do corpo terreno que tinham antes. E nós
os que estivermos vivos nesse tempo, seremos revestidos desse mesmo corpo
celestial que absorverá o corpo físico natural que tínhamos. Como os mortos
em Cristo não poderiam ser transportados do Paraíso (que é a mesma dimensão
do “será” da eternidade e da Nova Jerusalém), para o Terceiro Céu (o “é” da
Cidade), que é o kairós presente de Deus - porque ninguém pode habitar no
Terceiro Céu se não for ressuscitado - , devem ser enviados à terra para receber
os seus corpos. Torna-se necessária, às almas daqueles que estão no Paraíso, a
ressurreição. Quando eles forem ressuscitados e transformados, então nós os
que estivermos vivos também seremos transformados. Depois, um tempo
precioso depois, ambos os grupos da igreja militante e da igreja triunfante,
juntos, transformados, serão transladados ao encontro do Senhor Jesus nas
nuvens, da mesma forma que Jesus subiu ao Céu (At 1:9-11), assim como os
anjos disseram. O arrebatamento não será em um abrir e fechar de olhos, mas
sim a nossa transformação (1 Co 15:51-54): “Eis aqui vos digo um mistério: Nem
todos dormiremos, mas todos seremos transformados (1 Ts 4:15-17; Fp 3:4,21)
em um momento, em um abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta;
porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós
seremos transformados. (1Ts 4:16; Mt 24:31; Jo 5:25) Porque é necessário que
este ser corruptível se revista da incorruptibilidade e que este ser mortal se
revista da imortalidade. (2 Co 5:4) E, quando este ser corruptível se revestir da
incorruptibilidade, e este ser que é mortal se revestir da imortalidade, então se
cumprirá a palavra que está escrita: “Sorvida foi a morte na vitória”. (Is 25:8; Hb
2:14; Ap 20:14) Onde está, ó morte (“tenatos”), o teu aguilhão? Onde está, ó
sepulcro (“Hades”), a tua vitória? (Os 13:14)

TEMA: ESPÍRITO SANTO, NOSSO MELHOR AMIGO E PARACLETO - LEIA E


SINTA A SUA PRESENÇA EM SUA VIDA
O ESPÍRITO SANTO
“O Espírito. O seu nome comum é RUAH! É identificado posteriormente como
uma pessoa, e muito mais que isto: Deus. Desde o princípio absoluto ele era
Deus. No princípio criacional do kosmos, continuou sendo Deus, pois o
princípio absoluto foi antes do princípio criacional (Pv 8): no primeiro, Ele era
Deus e continuou sendo Deus no segundo princípio. Ele veio e ninguém o
recusou. Ninguém o matou. Ele foi o primeiro enviado ao kosmos de matéria
eterna. Ele aceitou ser um missionário para o projeto divino no chronos. O
projeto não poderia tornar-se realidade, se Ele não se imiscuísse nele; ele
precisava envolver-se profunda e poderosamente naquele plano.
Até ao final da história concluiremos que a sua principal ação era: mover-se
sobre algo, pois o seu mover sempre foi pró-investimento. Ele sempre se moveu
para realizar aquilo que glorificasse a Deus. Portanto, o seu mover desde o
princípio foi preparatório para uma grande criação:
“E o Espírito de Deus se movia (“soprava”) sobre a face do abismo” (Gn 1:2).Aqui
não se diz que Ele se movia em um palácio. Ele se movia (“soprava”) sobre a
face do abismo. O Espírito Santo aceitou se mover a fim de investir nos projetos
do Pai e do Filho. Ele aceitou pagar o preço para se mover em um lugar onde
não existia nada concreto.

Luz: “E havia trevas...”. Ele pode mover-se em nossas trevas. Se tudo estiver em
trevas... não estará mais em trevas do que aquele dia escuro, quando o Espírito
Santo entrou no mundo, sem haver vestígios de qualquer tipo de luz. Porém,
não haverá trevas que ele não possa dissipar. Assim, ele veio e identificou-se
com a necessidade que havia de luz. O Pai fez ouvir a sua voz realizadora,
dizendo:
– “Haja luz”, para começar a grande construção do mundo. Mas isto aconteceu
somente depois que Espírito pairou por muito tempo no meio das trevas. Que
interesse ele teria em permanecer nas trevas, nesse movimento, se não tivesse
idéia da dimensão futura que ocorreria após a ordem inicial:
“Haja luz”? Ele sabia que quando os mares estéreis sentissem o pulsar da vida e
recebessem os mais diversos e exóticos peixes navegando e cortando as suas
águas, assim como os anjos se transportam nos céus em suas hostes, seria uma
apoteose à parte.
Deus nunca se moveu sem ter um objetivo. Ele sempre terá um propósito
definido em todas as coisas que fizer. Aquele que se moveu sobre as densas
trevas do grande, estéril e improdutivo kosmos, não saberá transformar nossa
vida num jardim bem regado?

Vida: Se não havia luz, não havia vida. A única possibilidade de vida era a
esperança, e esta residia na insondável mente do Espírito. Que profunda
esperança! Nele estava a vida. A vida movia-se sobre um estado de morte.
Nenhum peixe sobre as águas! Nem um sequer! A vida não estava nos abismos!
O Espírito, acostumado com a glória, deixou o Trono e veio viver sobre um
mundo frio, inerte e sem vida! O seu mover tridimensional sobre o mundo sem
forma e vazio, era um treino para o dia da ressurreição do corpo de Cristo! O
seu mover não seria vão. O pó da Terra tirado para dar a formação ao homem
ainda não estava quente e agitado com aquele costumeiro mover do Espírito! O
mover do Espírito tornou mais fácil a formação de Adão. O Pai apenas dizia
“haja” e havia. Estava quente o barro. Deus nunca ordena uma realização
criadora sem que primeiramente haja um permanente e correto mover de Seu
Espírito.
Ele move-se! E não se satisfaz apenas com isso. Ele move-se para que haja à
posterior palavra de ordem, a ordem manifestadora que provém do aparente
nada, mas é da oferta movida que vem a vida.
O Espírito aceitou pagar o preço e não havia tempo. Não era preciso enviar
relatório para a “base enviadora” sobre o resultado do investimento
missionário! Nenhuma pressão do céu sobre o Seu mover. Ele movia-se.
Tempo era uma palavra mal entendida! Quase o mesmo que “eras” ou
“gerações”. Não se entendia esta palavra até ao verso 3 e 4. Tempo!.. não
existia! O Espírito trabalha na eternidade. Ele sabe o que significa : – trabalhar
na eternidade. Significa : – trabalhar tendo em mente o que aconteceu, e o que
pode acontecer depois daquilo que acontece!
Não há ciência para calcular o tempo desde a Criação de Gênesis! Entre os
versos 1 e 3 ainda há inexistência de tempo! Não há tempo em Seu movimento.
Ninguém O apressava. A base não Lhe enviava cartinhas pedindo relatórios! Ele
era livre. Aonde Ele estava havia liberdade! Somente no verso 5, veio a existir o
primeiro dia! Aqui inicia-se o tempo. O tempo é inferior à eternidade. Quantos
dias equivaleriam a um segundo do mover do Espírito!
Devemos deixar o Espírito mover-se! O simples ir e voltar de uma viagem será o
tempo necessário para Ele mover-se! Nosso silêncio ajuda Sua obra. É melhor
que gemamos com o Espírito do que cantarmos com a turba! É melhor o
silêncio das “santas mulheres” do que o gritar das dançarinas de Saúl! Que o
Espírito se mova por quanto tempo achar necessário! Quanto mais tempo Ele
usar, mais eterno será Seu trabalho! Se nosso trabalho com Ele constituir-se de
gemidos inexprimíveis, será o labor semelhante ao desgaste do maestro ao
preparar seus músicos para a grande sinfonia! Este é um trabalho silencioso,
que pode até ser na casa de Pilatos! Quem pode impedir o Criador de revelar-se
em sonhos na mesma cama onde dorme Pilatos? Pode ser na casa do general
pagão. Quem poderá dizer que não há ali uma criada que conhece o profeta?
Deus jamais fica sem testemunhas! Permitamos que Ele trabalhe. Ele move-se e
prepara. O Pai separa e cria. Sejamos instrumentos nas mãos de Deus.
O Espírito aceitou o preço. Este missionário não foi ao campo depois de uma
grande campanha, com o objetivo de angariar lamparinas para O ajudarem no
grande movimento. Ele era fogo.
O grande missionário não esperou que a Terra desse fruto para identificar-se.
Ele veio às trevas, ao tudo que para muitos foi o nada. Ele creu. Ele aceitou crer.
Ele investiu. Ele viveu! E quando tudo estava pronto Ele continuou apreciando
toda aquela obra.
Por outro lado, o Kosmos não estava certinho e bem ordenado quando O
recebeu. Tudo estava misturado. Ele moveu-se naquela mistura de matéria. Ele
movia-se da mesma maneira que o Pai ao beijar o Filho Pródigo, desejando vê-
lo vestido, calçado e limpo. O Pai beijou o filho imundo e sujo, mas ele não
entrou no banquete no mesmo estado em que foi beijado. O beijo do Pai
assemelha-se ao mover do Espírito ali em Gênesis. Toda aquela mistura de
coisas percebeu Sua presença. Ele era santo no meio daquela mistura. Ele teria
que continuar se movendo porque o dia da separação viria (Gn 1.18). Depois do
“haja luz” vem a separação. Separação é santificação. Isto é obra do Pai. A
separação fortalece as bases e as bases sustentam a realização criadora. Terra
na terra. Água na água. Luz na luz. Trevas nas trevas. Não há mistura naquilo
que se torna sólido e perpétuo. Se houve mover no passado, as marcas revelam,
mas nem por isso desqualifica a solidez. Não importa quão pródigo foi o filho,
se agora, na casa do pai, ele saboreia o bezerro cevado!
Clame por salvação. Seu lar está destruído. Não pense que tudo será
solucionado pelo fato de todos em casa, irem ao templo! Clame pelo Espírito.
Entre ali naquele pequeno kosmos de idéias contraditórias e de obediência
transgredida. Clame ao Espírito para que venha mover-se! Não se importe
acerca do estado da vida que levam em casa! Ele assim mesmo se moverá! Seja
o veículo do Seu mover, e não o arco, de onde saem as setas das más palavras e
da desconfiança; da profecia destrutiva e da angustiante frase de descrédito!
Seja um silêncio para o tédio e uma ampliada voz para a fé! Creia mais uma vez.
Continue! Seja a levedura dessa massa! Seja o fermento desse pão! Ninguém se
dará conta até aquele dia quando a voz do Pai clamar: “haja luz” ! e os “Saulos”
caírem e disserem “quem és tu Senhor?” ! Veremos acerca dos desobedientes à
Luz; eles ouvirão a voz e se converterão. Mas eles, e somente eles, ouvirão a
voz! Não queira adiantar isto. Ele não tem tempo para isto. Os dias começarão
depois do “haja luz”. O Seu mover é peculiaridade Dele. Não tente apressá-lo.
Cale-se! e continue sendo o canal do movimento.

ORE: "Espírito Santo, tu estás em mim desde o dia em que recebi a Cristo no
meu coração e a ti no meu espírito humano. TE dou graças por ser meu Ajuda
dor em todo o tempo. Muito obrigado Espírito SAnto por ser meu melhor
amigo. Eu te amo Espítito Santo. Ajuda-me a chegar até ao fim de minha
jornada e a realizar o propósito pelo qual nasci: glorificar a Cristo, meu Senhor e
Salvador e ao nosso Pai, meu Criador. E que toda a minha casa, amigos e
vizinhos venham a te conhecer. Amém."

TEMA: REBECA, TIPO DA ESPOSA QUE ESTÁ SE DESPEDINDO DESSE


MUNDO MAL
- PREPARE-SE para o Arrebatamento da Igreja
A grande razão por que a Igreja será arrebatada: Enquanto ela estiver na Terra,
o Anticristo não pode ser revelado. O Espírito Santo levará a Igreja a seu esposo,
Cristo. Eliezer é o grande tipo deste acontecimento: Eliezer (Gn 24) é o tipo do
Espírito Santo, que tem a responsabilidade de preparar e arrebatar a noiva no
momento exato. Suas características se assemelham às funções do Espírito
Santo nesta dispensação: (1) Eliezer era um homem piedoso. Sua petição inicial
foi: “Dá-me hoje um bom encontro” (Gn 24:12). O Espírito Santo está incumbido
de encontrar e preparar a verdadeira igreja de Cristo (Jo 14:16). Eliezer
encontrou a noiva na fonte. O derramamento do Espírito Santo é uma atração à
verdadeira igreja de Cristo (Jo 7:37). (2) Eliezer era um homem cauteloso: “Não
comerei, enquanto...” (Gn 24:33). O Espírito Santo não veio receber, senão dar;
veio para preparar a esposa de Cristo. Enquanto não concluísse o seu ministério,
não poderia buscar o seu próprio bem. (3) Eliezer era um homem pontual.
Depois do atavio da noiva, a Igreja, o Espírito Santo a conduzirá ao encontro
com o Esposo, nas Bodas. As bodas do Cordeiro culminarão no recebimento por
Cristo da Igreja no Reino. O arrebatamento introduzirá a Igreja completamente
no Reino. (4) Eliezer era um homem de grande persuasão, um grande advogado
(Gn 24:7,19,21). Ele persuadiu os parentes da noiva a respeito de seu Senhor. O
Espírito Santo foi enviado para persuadir o mundo e conscientizá-lo que a Igreja
pertence a Cristo (At 1:8; Mt 28:20). (5) Eliezer somente quis cumprir o caminho
designado (Gn 24:4-10), pois não poderia haver união entre o mundo e Cristo.
(6) Eliezer falou somente do esposo (Gn 24:22-24; 24:26-36), de sua herança, de
sua esperança quanto à esposa. O Espírito Santo somente fala a respeito de
Jesus (Gn 24:25; Jo 16:13-14). (7) Eliezer desejou conhecer mais a respeito da
esposa: “Filha de quem és?” O Espírito Santo quer conhecer onde habita a igreja
de Cristo, onde repousam os seus pés; que fruto costuma dar (Gl 5:22). (8)
Eliezer não veio só (Gn 24:55). Trouxe muitas riquezas, as quais representam o
poder do Reino de Deus e da sua glória. A Igreja se move no poder do Senhor;
não podemos viver sem as riquezas do reino: os dons do Espírito Santo, o fruto
do Espírito Santo. Eliezer trouxe as carruagens, e a Igreja logo as usará para se
encontrar com o seu esposo. (9) Eliezer tinha pressa (Gn 24:55). Os parentes de
Rebeca quiseram retardar a saída da esposa; Eliezer disse: “Não me detenhas”.
Ninguém pode atrasar o arrebatamento da Igreja e a obra do Espírito. O Espírito
Santo tem pressa, não há tempo para dormir. Nem a gravidade nem o diabo
podem deter o arrebatamento. (10) Eliezer ataviou a noiva na terra de seus pais
(Gn 24:22). O Espírito Santo não aceita a vã filosofia de que somente seremos
santos no Céu; aqui é o lugar para a preparação para as bodas (pelo poder do
Espírito Santo), não há nenhum lugar de purificação depois da morte, e quem
não tiver as vestimentas nupciais, ficará de fora (Mt 22: 9-13). Rebeca é tipo da
Igreja (Gn 24:16; Ef 5:25-32; 2 Co 11:2). Há alguns pontos sobressalentes na vida
dessa noiva tão linda: Ela estava disposta a ir (Gn 24:50-51; Ap 22:17). Ela era
uma virgem formosa (Gn 24:21); a Igreja não é uma meretriz, senão uma virgem
sem mácula e bela. Ela era uma serva (Gn 24:19). Ela deu água para os camelos
de Eliezer. Já imaginou o que é dar água para camelos? Era hospitaleira (Gn
24:58). Ela recebeu Eliezer. Ela percebeu quem era o esposo, mesmo estando
longe dele (Gn 24:64), portanto, o Espírito Santo falou a respeito de Cristo para
a igreja, pois Eliezer conduziu pessoalmente a esposa a seu esposo (At 13:4; Rm
8:11; 1 Ts 4:14). Os verdadeiros filhos de Deus não serão surpreendidos no
arrebatamento
2 Tessalonicenses 2:7: Porque já o mistério da injustiça está operando; e
somente há um que agora o resiste até que do meio seja tirado. (Ap 17:5,7) -

TEMA: OS LUGARES QUE O DIABO QUER TOMAR

Aqui temos a visão completa dos poderes de Satanás, quando lemos a respeito
dos dez chifres e das sete cabeças. Os países que hão de contribuir com a nova
construção serão os mesmos que formarão os dez blocos de nações de onde
sairá o Anticristo. Todo o mundo será reorganizado em dez super-nações. A
Comunidade Européia de nações não representa os dez dedos da estátua. O
plano de reorganizar as nações do mundo em 10 super-nações será o
cumprimento. Alguns concordam que haverá uma reorganização em dez blocos
de nações, com dois dedos polegares fortes, um no Ocidente e outro no
Oriente; hoje vemos que os EUA estão incluídos na Zona de Livre Comércio da
América do Norte, chamada NAFTA, proposta pelo ex-presidente Bush, e que
foi aprovada no Congresso e no Senado e, hoje, já é uma realidade. Ela engloba
o Canadá, os EUA e o México, mas quer outras nações para engrossar o caldo.
Outros blocos de nações estão sendo formados em vários continentes, que
incluem nações do mundo inteiro. A América Latina (com os rumores do
Mercosul, liderado pelo Brasil e Argentina) está formando o seu bloco, e o bloco
forte do Oriente é encabeçado pela China, mas estão sendo formados outros
blocos ainda não revelados.
Apocalipse 12:1-3 diz que a Besta (o Anticristo) terá sete cabeças e dez chifres.
Os estudiosos sempre tiveram dificuldades em explicar essa profecia. No
entanto, considere que o plano para a criação da Nova Ordem Mundial do
Anticristo está sendo encabeçada por duas forças, uma Ocidental e outra
Oriental. Mas, quando isto acontecer, os dez dedos da estátua, de cujos pés os
EUA, Brasil e México disputam a posição de polegar e a Comunidade Européia
poderá brigar com a China e uma pequena nação ainda desconhecida, por
outro polegar; mas um fato é certo: estes blocos já são uma realidade bem
visível na Terra. A Igreja será retirada da terra, mas ainda testemunhará muitos
destes acontecimentos, que não passarão de sinais preliminares que foram
previstos antes do acontecimento profético. Daí em diante, o cenário político
será dividido entre os filhos de Abraão e as nações da terra. E os filhos de
Abraão não são somente os israelitas e judeus, mas os árabes, os chineses, os
japoneses, a Nova Etiópia e muitos outros dos filhos de Quetura (Gn 25:1-3).
Nações renascerão nestes últimos dias e neste novo tempo em que será
introduzida uma Ordem Mundial, sem contar que ainda ouviremos falar de
Nova Roma Revivida e pequenas outras nações que assustarão a humanidade,
pois será chegada a hora dos pequenos chifres proféticos que falam blasfêmia
se manifestarem, mas por pouco tempo que ainda lhes restará.
O Dragão, seus chifres e suas cabeças: O Dragão é Satanás. Ele terá à sua
disposição dez cabeças que correspondem, ao mesmo tempo, aos dez blocos
de nações destes últimos dias, que também correspondem aos dez dedos da
estátua vista por Nabucodonosor (tratamos destas cabeças no capítulo 18). O
principado (monte 1) da Enfermidade: Este poder atua internacionalmente nos
hospitais (“Farmis”). Ali a serpente constantemente come pó. O poder de
Belzebu é entregar as pessoas nas mãos do principado hospitalar. Os hospitais
dependem sumamente do espírito farmacológico. Quem trabalha nesta área
luta constantemente contra o principado hospitalar, que está por trás de todo
sistema hospitalar mundial. Ele mantinha Bartimeu nas ruas, ele fazia a sincronia
entre a mulher com fluxo de sangue e a filha de Jairo. Ele mantém os pobres nas
portas das igrejas. Eles são um desafio ao poder de Deus. Por isso, Jesus disse:
Ide pelas ruas e valados, “curai enfermos. Entrem nos domínios de Belzebu e
dos espíritos de enfermidades e curem em meu nome!” Estes dois principados
atuam sempre juntos, de dois em dois, imitando as coisas de Deus. E Jesus
disse: “Ide, de dois em dois”. Era vital a concordância espiritual para curar (Lc
10).
O assunto se resumia em uma batalha espiritual para aqueles setenta
evangelistas, que, ao regressarem, ouviram de Jesus, cheio do Espírito Santo:
“Eu vi quando Satanás caía como um raio do céu”. Aqui, em Apocalipse, a Bíblia
diz que a mulher tem uma luta contra este Dragão com sete cabeças e dez
chifres. O principado (monte 2) da Religião: Os poderes que envolvem a religião
no mundo são de causar admiração e espanto. Nenhum poder dos sete montes
ou principados é maior do que este poder. Ele se esfacela, se une, se desagrega,
mas continua forte e dominante. Suas diversas doutrinas e filosofias têm na
porta o amor, o bom samaritano, mas logo na garganta vemos o seu objetivo: o
poder. A vida religiosa, que é operada pelo “espírito de Balaão”, do qual
também fala João em Apocalipse. Eles estão por trás dos falsos obreiros
religiosos, eles tentam entrar nos Conselhos de Ministros, Conselhos de
Pastores, Convenções, Concílios, Conclaves, Ordens, etc. As portas que se abrem
para o domínio do espírito de Balaão são simples: rebelião, desejo de vingança
e disputa territorial religiosa. Muitos tipos de instituições assim não têm a Cristo
como Senhor, são apenas fachada, mas objetivos políticos são uma realidade. A
maioria deles começa com facções, desejos de vingança. O espírito que atuou
em Balaão (a quem chamamos de espírito de Balaão) opera nos falsos ministros
de Deus, nas falsas igrejas, e nas verdadeiras denominações. Instituições deste
tipo raramente se reúnem para ouvir e estudar a Palavra de Deus, para suprir
aquilo que falta na vida espiritual dos seus associados ou membros. O espírito
de Balaão quer honra sem santidade, quer poder sem humildade, quer glória
humana sem louvor a Deus, riqueza fácil, pedras que se transformam em pães,
mas é uma rápida e invisível presa de “Ninrode”, o Espírito do Anticristo.
Quando lemos Apocalipse, temos ali a Mulher montada sobre a besta. O desejo
de Satanás é transformar esta mulher como sinal para a sua geração, vestida de
sol, em uma “mulher vestida de púrpura e de escarlate, e adornada de ouro,
pedras preciosas e pérolas; e tinha na mão um cálice de ouro, cheio das
abominações, e da imundícia da prostituição; e na sua fronte estava escrito um
nome simbólico: A grande Babilônia, a mãe das prostituições e das
abominações da terra”. O principado da Politicagem: A vida política, que é
operada pelo espírito de Ninrode, foi o primeiro grande rebelde da história, mas
o espírito que estava sobre ele ainda existe, gerando rebelião, corrupção e
impunidade, abusando da negligência dos “religiosos” (e o espírito do
Anticristo). Sem religião não há política. Se a política tirar a religião de foco, é
enfraquecida regional, nacional e internacionalmente.
A vinda do Anticristo será com a ajuda da Religião. Seu poder será religioso e
político. A liderança religiosa se servirá utopicamente do poder político e vice-
versa. Assim, os dois sempre trabalharam. Assim foi que a Igreja primitiva
perdeu o seu poder, dando entrada no seu seio ao poder de Ninrode, o poder
político.
A posição da igreja deveria ser vista sempre no vaticínio profético e social. Este
era o seu papel, mas corrompeu-se e deu o seu poder ao espírito do Anticristo.
Esta é outra cabeça do dragão, contra quem a mulher vestida de sol estará em
luta constante.
O principado da Sedução: Esta é a outra cabeça do Dragão e é muito atuante
nos dias de hoje. A vida de comunicação, que é operada pelo espírito de
Jezabel, é um cálice de vinho estonteante que é oferecido a todas as nações,
apregoando o prazer e a vitalidade sem regras, sem leis, sem cabrestos. Esta
cabeça imita as atitudes de prostituição da mulher de Apocalipse 17. Ela opera
pela sedução e pelo espírito de controle, e seu templo é a vida social da cidade.
Ela usa as associações secretas e abertas, das quais também se utilizam os
comerciantes, políticos e autoridades notáveis religiosas e de todas as camadas
sociais, para operar. O espírito de controle é um espírito que se aproveita de
feitos desonrosos de seus inimigos para dominá-los sem movê-los de seu poder
aparente, mas, na verdade, são dominados pelo espírito de Jezabel. “Mas tenho
contra ti que toleras a mulher Jezabel, que se diz profetisa; ela ensina e seduz os
meus servos a se prostituírem e a comerem das coisas sacrificadas a ídolos” (Ap
2:4). Jezabel não existia mais, mas ele falava que “a mulher Jezabel” era o
mesmo espírito de controle (que havia nos dias de Elias) que ali operava. Ela
opera através da sensualidade, mas seu objetivo é o controle. Ela trabalha em
conjunto com o espírito de Diana, o mesmo espírito contra quem Paulo lutou
nos seus dias.
O principado da Sensualidade: O templo do espírito de Diana são os canais de
comunicação em massa, incluindo rádio, televisão, telefonia fixa ou celular,
Internet. Através destes templos ela estabelece seu culto: dissoluções, desvio da
moralidade, confusões, comércio de fofocas, más notícias, falsas notícias, e sexo
ilusório e frustrante. A vida de sensualidade, que é operada pelo espírito de
Diana, usa todo tipo de perversão das leis e dos bons costumes, tratando de
pervertê-las para estabelecer o governo do Anticristo, isto é: destruindo a
moralidade e a unidade familiar, e todas as instituições que promovem a
legalidade, a moralidade e institucionalidade da paz e da felicidade, como a
família, escolas, poderes legislativos, judiciário. Esta cabeça trata de implantar o
relativismo, o liberalismo, cultuando o humanismo, afastando todas as
instituições de Deus e Deus das instituições que promovem a ordem. Ela
implanta a perversão do homem e da mulher, na perversão da educação infantil
e infanto-juvenil, da educação secundária e superior, dos meios de
comunicação, da falsa moralidade, da destruição da família através das novelas,
etc.
O principado das Finanças e da Economia: A vida financeira e econômica que é
operada por Mamon, o deus das riquezas, é dirigida por esta cabeça. O único
meio da mulher vestida de sol triunfar sobre esta cabeça é estabelecendo
dentro de seu lar a fidelidade a Deus através de suas primícias. A única forma de
sair debaixo dos poderosos domínios de Mamon é apregoando a ressurreição
de Cristo. Mamon opera o desequilíbrio entre as finanças e a economia. Se ele
triunfar uma vez, domina a sua presa para sempre, a não ser que esta abra seu
coração para servir a Deus. Ele promove o amor às riquezas, e sabe que Deus
tem leis para isso, pois onde o homem põe o seu coração, ali estarão as suas
riquezas! Por isso, Mamon exerce o seu domínio a partir do sentimento
humano, pois da mesma forma que o homem trata as suas riquezas, trata os
seus sentimentos. É aqui que Mamon domina os homens. E esta é a mais
importante luta de uma mulher vestida de sol, triunfar contra esta cabeça
avarenta que quer derrubá-la de sua posição de glória, deixando-a pobre e
miserável
Apocalipse 12:3: Viu-se outro sinal no Céu: eis um grande dragão vermelho que
tinha sete cabeças e dez chifres e, sobre as suas cabeças, sete diademas; (Ap
13:1; Dn 7:7; Ap 19:12)

TEMA: EU VI A CIDADE SANTA


A CIDADE EM QUE JOÃO ENTROU, AP 21:1-22: A cidade celestial que Abraão
viu se estabiliza (Hb 11:10) sobre a nova terra:
(1) O parente remidor já efetuou o pagamento do preço pela redenção.
(2) Os selos foram rompidos pelo Leão da tribo de Judá, em sinal de guerra e
expulsão do possuidor da terra e das regiões celestiais (Ef 6:12).
(3) O parente vingador toma o poder do possuidor (Ap 6:1-17; 8:1-13; 9:21;
10:1-11; 11:15-19).
O Novo céu e a Nova terra são conhecidos (Ap 21:1-27, 22:15). A Nova
Jerusalém é o Novo céu e a Nova terra para a Igreja; é o novo lugar para os
remidos (Jo 14:1-3). O Novo céu e a Nova terra são vistos na Nova Jerusalém
que ficará sobre a Terra. Enquanto o primeiro céu e a primeira terra estarão
mudados e restaurados e o mar não existirá, a terra voltará novamente ao seu
estado como foi criada em Gênesis, sem continentes, sendo uma terra e porção
seca só. O mar não existirá como separação entre os continentes. Haverá
mudanças climáticas extraordinárias
Apocalipse 21:1: E vi um Novo Céu e uma Nova Terra. Porque já o primeiro Céu
e a primeira Terra passaram, e o mar já não existe. (Is 65:17; 2 Pe 3:13; Ap 20:11)
Desde os dias de João, a cidade desce. Sete anos antes de chegar ao seu lugar
definitivo, a Igreja militante e os ressuscitados em Cristo serão introduzidos
nela. Ela é a tipificação da esposa. A esposa é também a cidade. A cidade é a
esposa. Do outro lado do Trono há um palácio de marfim (Sl 45). É cheio de
arcos, não há portas. Há centenas de colunas que se parecem às palmeiras de
copas abertas na entrada norte. O palácio está após a rua, nas mesmas
disposições do trono, ao leste e oeste. Todo o palácio diante dos tronos do Pai
e do Cordeiro. Como o trono é quadrado e móvel, tudo está perfeitamente bem
planejado. Ali, o Cristo receberá a esposa. Ali, a esposa, a Igreja, declarará o seu
amor diante do Pai, isto é, o seu amor por Cristo diante dos anjos e do Pai. Ali, a
esposa dirá o que o Espírito porá em sua boca (Sl 45.2). Dali, sairá às festas, e ali
nos prepararemos para a batalha no Armagedon. Ali, Cristo sairá para ser visto
pelos homens e a igreja o seguirá como um exército, depois de passá-lo em
revista (Is 13:4; Ap 19:11-14). As nações da terra conhecerão a Igreja e a ela
pedirão favores (Sl 45.12)
Apocalipse 21:2: E eu, João, vi a Santa Cidade, a Nova Jerusalém, que da parte
de Deus descia do Céu, disposta como uma esposa ataviada para o seu marido.
(Hb 11:10; 12:22; Ap 3:12)
O Tabernáculo celestial é a Nova Jerusalém. Este é o Tabernáculo original de
Deus, o verdadeiro Tabernáculo que está sobre a Terra. É a cidade de Deus e da
Igreja (Hb 12:22-24)
Apocalipse 21:3: E ouvi uma grande voz, procedente do Trono do Céu, que
dizia: “Eis o Tabernáculo de Deus com os filhos dos homens, pois habitará com
eles; e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus (“Emanuel”) estará com eles e
será o seu Deus. (2 Co 6:16; Ez 37:27;Ap 7:15)
Este é o estágio em que viverão todos os que habitarem na Nova Jerusalém,
sem lágrima, sem morte, sem pranto, sem lamento, sem dor e sem lembrança
das coisas velhas. Um privilégio de todos os que são cidadãos desta cidade, a
Nova Jerusalém
Apocalipse 21:4: Deus enxugará toda lágrima de seus olhos, e a morte não
existirá mais, e não haverá mais pranto, nem clamor, nem dor; porque as
primeiras coisas são passadas”. (Ap 7:17; 1 Co 15:26; Ap 20:14; Is 35:10; 65:19)
Ele faz nova, não faz de novo. A terra e os céus serão feitos novos, assim como
o homem foi feito novo em Cristo. Estas palavras foram escritas com juramento
Apocalipse 21:5: E Aquele que estava assentado sobre o Trono disse: “Eis que
faço novas todas as coisas”. E me disse: “Escreve; porque estas palavras são fiéis
e verdadeiras”. (Ap 20:11; 4:9; Is 43:19; Ap 19:9)
O TRONO DE DEUS: SL 98:1-9:
Salmos 98:1: Cantai ao Senhor um cântico novo, porque ele tem feito
maravilhas! A sua destra e o seu santo braço operaram salvação de sua parte. (Sl
33:3; 40:5; Êx 15:6; Is 52:10)
Salmos 98:2: O Senhor Jeová anunciou a sua salvação. A sua justiça o revelou à
vista de todas as nações.(Rm 3:25)
Salmos 98:3: Lembrou-se da sua misericórdia e da sua fidelidade em favor da
casa de Israel. Todos os confins da terra presenciaram a salvação de nosso Deus.
(Lc 1:54; Is 49:6)
Salmos 98:4: Aclamai com grande júbilo ao Senhor Jeová, ó toda a terra.
Prorrompei em louvores e cantai de alegria. (Sl 100:1)
Salmos 98:5: Cantai louvores ao Senhor Jeová com harpa, com lira e com vozes
harmoniosas;
Salmos 98:6: com trombetas e ao som de shofar, aclamai ao Rei, o Senhor Jeová.
(Nm 10:10)
Salmos 98:7: Ruja o mar e tudo o que nele há, o mundo e os que nele habitam.
(Sl 96:11; 24:1)
Salmos 98:8: Batam palmas todos os rios, e as montanhas cantem jubilosamente
(Sl 93:3; 65:12)
Salmos 98:9: diante do Senhor Jeová, porque ele veio para julgar a terra. Ele
julgará o mundo com justiça e a todos os povos com eqüidade. (Sl 9:8; 96:10,13)
PROFECIA DA CIDADE: OS CIDADÃOS DA NOVA JERUSALÉM, PELO NOVO
NASCIMENTO, SL 87:1-7:
Salmo da Nova Jerusalém, quando o Senhor chamar os seus cidadãos para os
identificar com a pedrinha branca. A Cidade dos nascidos de novo
Salmos 87:1: Seus fundamentos estão no seu monte Santo;
As doze portas de pérolas da Nova Jerusalém
Salmos 87:2: o Senhor Jeová ama as portas de Sião, mais do que todas as
tendas de Jacó; (Sl 78:67,68)
Salmos 87:3: coisas gloriosas são ditas de ti, ó Cidade de Deus. (Selá) (Is 60:1)
Dentre todas as nações haverá um testemunho de salvação entre as nações que
farão parte da Nova Jerusalém, sendo agora Esposa do Cordeiro, a Igreja de
Cristo. Haverá testemunho de todas as nações, fruto da evangelização mundial
nos dias da graça de Deus
Salmos 87:4: Eu me recordarei de Raabe (“ferocidade”) e de Babilônia
(“confusão”), minhas conhecidas; eis que da Filístia (“terra de estrangeiros”), de
Tiro (“rochedo”) e do povo da Etiópia (“sol abrasador”) se dirá: “Este nasceu ali”.
O registro de todos aqueles que nasceram de novo. Como um cidadão de uma
nação,que tem filhos em um país estrangeiro, aos quais é concedida a cidadania
de seus pais. Nascemos na terra, mas a nossa cidadania é celestial
Salmos 87:5: Mas a respeito de Sião (“lugar banhado de sol”) se dirá: “Este
homem e aquele outro nasceram nela, e o próprio Altíssimo a estabelecerá”. (Sl
48:8)
O livro da vida do Cordeiro, onde ele registra o nosso novo nome
Salmos 87:6: O Senhor Jeová escreverá, ao registrar as nações em um livro, e
dirá: “Este nasceu ali”. (Ez 13:9)
Cântico dedicado à Cidade de Deus
Salmos 87:7: Os cantores e musicistas do povo de Deus, quer cantando ou
festejando, dirão: “Todas as minhas origens estão em ti”. (Sl 36:9) 

TEMA: A importância do depósito dos recursos (Mt 25:1-6).


2. Nesta parábola das virgens loucas e das virgens prudentes (Mt 25:1-13) o
economista Jesus nos ensina que o mais importante na espera do sucesso é o
depósito o qual não pode ser emprestado, mas adquirido dos especialistas; que
o depósito de azeite que acende a luz na adversidade a qual ilumina os nossos
passos; é mais importante do que as roupas que usamos para celebrar o
sucesso; é mais importante que a lâmpada que levamos para ostentar a nossa
indumentária:
a. A ostentação é o pecado capital da maioria dos empresários que pensam que
são bem sucedidos; mas ela é o esgoto por onde saem todas as suas forças
econômicas e morais. A lâmpada acessa que nos conduz às nossas futuras
realizações e celebrações depende dos recursos nas nossas economias, pois
somente estas economias nos ajudarão a esperar na hora do atraso dos nossos
pretendentes. Todo empreendedor deve aprender que a sua capacidade para
esperar nos ajudará a perseverar; isto é depósito; se não levarmos azeite de
reserva não podemos prever nada. A previsão de um erro somente pode ser
garantida quando temos o reservatório cheio. Erros e acertos durante a espera
não são passaportes para entrarmos na festa das bodas, que representam a
celebração do nosso sucesso. Somente autossuficiência para poder esperar nos
momentos inesperados nos levam ao sucesso.
b. Este depósito é um coletivo de virtudes que nunca deve faltar na sua empresa
nem na sua caminhada: paciência, perdão, investimento, semeadura, humildade,
aprendizado, experiência, prudência, previsão, saber quando voltar atrás,
arrependimento, decisão que avalia os dois lados da moeda, economia,
antecipação, discernimento, paz, longanimidade, domínio próprio, fidelidade no
pouco, fidelidade com as coisas alheias, beneficência e, principalmente,
reconhecer Deus em todos os nossos caminhos. A grande verdade dessa
empresa de vários funcionários é que Jesus ensinou claramente que todas as
virgens dormiram, que todas as virgens tosquenejaram, que todas se vestiram
apropriadamente, que todas vieram ao lugar de encontro, que todas tinham luz,
que todas eram virgens, que todas sabiam o que queriam: mas, a única
diferença estava no depósito que tinham, e somente cinco tinham depósito
para enfrentar os desafios inesperados.
c. A empresa tem que ter depósito para garantir o inesperado. O Economista
Jesus Cristo ensinou que depósito não deve ser feito para garantir o prazer e os
banquetes, mas para garantir o inesperado. Ensinou que depósito não se
empresta, se vende. E há os que vendem azeite exclusivo para depósito; a única
coisa que me preocupa é que eles moram longe

TEMA: A FIGUEIRA E AS OUTRAS ÁRVORES:


As lições devocionais da figueira. A segunda vinda se dará no verão, em todos
os sentidos: natural e espiritual, Mt 24:32-42:
Mateus 24:32: Aprendei da figueira a sua parábola: Quando já o seu ramo se
torna tenro e as suas folhas começam a brotar, sabeis que o verão está próximo.
(Lc 21:29)
Os frutos da figueira são semelhantes aos sinais e são avisos prementes
Mateus 24:33: Assim também vós, quando virdes todos esses sinais, sabei que
ele está próximo e às portas.
Se o brotar da figueira, que é Israel, equivale aos anos de 1948, então podemos
conjecturar que Israel, sendo uma das figueiras, já começou a brotar. Mas há um
detalhe que a maioria dos comentaristas bíblicos não atentam:
Lc 21:29: “Então disse-lhes uma parábola: “Olhai para a figueira, e para todas as
árvores”.
Ao redor da figueira estão as outras árvores, isto as outras nações árabes,
especialmente.
Segundo Moisés (Salmo 90), uma geração pode durar entre setenta e oitenta
anos. Segundo a linguagem de Jesus, o último dessa geração de 1948 não
morrerá sem que todos aqueles sinais aconteçam. Se contarmos uma geração
como de oitenta anos, na segunda opção, chegaremos ao ano de 2028; como
não sabemos e nem saberemos o dia, nem a hora da vinda do Filho do Homem,
e como aqueles dias poderão ser abreviados ou atrasados, podemos saber, pelo
menos, que estamos bem próximos dos grandes sinais da sua vinda, entre os
tais, o arrebatamento da Igreja (Sl 90:10-12).

Mateus 24:34: Verdadeiramente vos digo que não passará esta geração sem que
todas essas coisas aconteçam.
Vejo todos postando "Jesus está voltando", mas Jesus não está voltando. É o
Anticristo que está por vir. Jesus virá invisivelmente somente para a sua Igreja, e
não para o mundo. Somente sete anos depois que ele voltará sobre a terra,
depois de suas bodas (Lc 12:36-38). Este que virá será a resposta para João
Batista: "És tu o que havia de vir ou esperamos outro". Este outro é o Anticristo
que Israel está esperando como se fosse o Cristo. Como foi possível o camarada
ter baptizado o Messias, ter anunciado a chegada do Cordeiro e ainda fazer este
tipo de pergunta, somente porque Ele não veio salvá-lo da prisão? Ora, ora.
Assim, eu quero dizer a todos que não estamos esperando o Anticristo, mas sim
ao Nosso Senhor Jesus. Mas, quem está chagando agora é o Anticristo. Jesus
somente vem para a sua Esposa.
É a Igreja que detém o aparecimento do Anticristo. Ele não poderá se
manifestar sem que antes ela seja ("apostasis") retirada da terra (2 Ts 2:1-8). O
texto mal traduzido como "então, virá a apostasia" confunde a muitos
estudiosos. O certo é "Então virá a retirada", antes que venha o homem do
pecado. Essa retirada (é "apostasia") é o arrebatamento da Igreja, que concorda
com o verso 8. (Chega por hoje, vocês estão ficando muito mal acostumados..

TEMA DE HOJE - PERSEVERAR VALE A PENA


3. Explicações empresariais:
a. Sobre o semeador nos quatro tipos de solos, Jesus quis dizer a respeito do
vocacionado e persistente negociador que nunca desiste.
b. Quis ensinar que não é o dinheiro que enriquece, mas sim a perseverança.
Ninguém triunfará sem a perseverança!
c. A quarta colheita foi a colheita da perseverança.
d. Ao receber os resultados a trinta, a sessenta e a cem por um, o trabalhador
recebeu o pagamento pela primeira, pela segunda e pela terceira semeaduras
das quais aparentemente não saíram recompensas!
e. A quarta semeadura é a oportunidade para dizer: “Não desisto na primeira,
não desisto na segunda e nem desisto na terceira tentativa”. Toda empresa se
estabelece naturalmente em sete anos; os três primeiros anos empresariais são
tempos de frutos amargosos ou incircuncisos (Lv 19:13-14). Os investimentos
requerem perseverança do empreendedor; por isso nos capítulos anteriores foi
ensinado a respeito da importância do depósito como mantimento para tempos
de diversidades.
f. A primeira situação: os seus clientes ouvem, mas entendem a mensagem do
seu marketing; a mensagem não germina na mente dos seus futuros clientes.
Eles ouvem, mas não lhes desperta o interesse. Ouvir e ver é o marketing que
faz a semente germinar e romper mentes de pedra. A semente que cai em solo
batido e costumeiro será destruída pelos inimigos concorrentes. Devemos saber
onde estamos investindo as nossas sementes de tempo, de esperança. Se o
empresário perseverar em semear, mesmo em outro solo, ele há de ser
recompensado 30 vezes mais por semente. Deus é Deus do empreendedor.
g. A segunda situação: os clientes ouvem, veem e abrem a mente, mas falta-lhes
cuidados para suportarem a (1) angústia, (2) a perseguição e os (3) escândalos.
O economista Jesus Cristo nos ensina que se houver perseverança este solo há
de devolver ao empresário apenas sessenta vezes da sua capacidade, o que lhe
causará uma perda de 40 por cento. Mas não deve desistir-
h. Na terceira tentativa o cliente ouve, vê e abre temporariamente o coração,
mas os (1) os seus cuidados domésticos, (2) a sua avareza e o seu desejo de ser
rico o sufocam, impedindo-lhe de dar fruto. Se perseverar, mesmo em outro
solo, o empresário receberá 100 vezes por uma semente.
i. O resultado da perseverança nas três instâncias: Resgatar o que se pode é um
lema usado nos tempos de adversidade. Veja que a angústia rouba mais do que
o Maligno; observe que a avareza assalta muito mais do que o Maligno e a
angústia. Nos tempos de adversidades o empresário deve compreender que
aquilo que Deus pode fazer por nós produz retorno cêntuplo; mas aquilo que
cabe a nós, nem sempre. A fé vence a angústia e a generosidade vence a
avareza. Mas por que o resultado não foi 90, 60 e 30? Porque ao conceder dez
vezes a mais ele prova a nossa fidelidade. Ali está o segredo da nova semeadura
produtiva. Ele inclui o seu lucro juntamente com o nosso. Deveríamos receber
lucros de 90, 60 e 30 vezes mais por semente; mas ele dá-nos lucros de 100, 60
e 30 vezes por semente. Os dez a mais adiconados à “bênção de Isaque” (que
semeou e produziu no mesmo anno 100 por uma semente) que vem sobre nós
pertence ao agricultor, o Pai. Os grandes lucros trazem consigo a provação da
nossa fidelidade. E é aqui que quase todos os empresários latinos se afundam;
aqui que eles naufragam

TEMA: REMENDO NOVO EM ROUPAS VELHAS (Lc 5:33-39; Mt 9:14-17; Mc


2:18-22):
Jesus foi obrigado a ensinar que até para jejuar tem hora. Quando se dedicavam
a jejuar, orar e estudar, eles buscavam uma vida de santidade que atrairia sobre
eles uma unção tão grande que os seus odres não estavam preparados para
suportar, que seus tecidos velhos não estavam preparados para receber
Lucas 5:33: Então, eles lhe disseram: “Por que os discípulos de João jejuam
muitas vezes, e fazem orações, assim como os dos fariseus, e os teus comem e
bebem?” (Lc 7:18; Jo 3:25, 26)
A presença do noivo entre os seus amigos é motivo de festa, e não de tristeza.
O ensinamento de João, antes que Jesus chegasse, era o jejum. Mas os seus
discípulos continuaram o jejum mesmo com a chegada de Cristo. Eles não
fizeram festa na sua presença e continuaram esperando o Messias em jejum:
Como continuar com o maná se o pão vivo está na mesa? Como continuar em
jejum diante do pão do Céu?
Lucas 5:34: E Jesus lhes disse: “Podeis obrigar que os filhos das bodas
(“companheiros do noivo”) jejuem, enquanto o esposo está com eles?
A saída do Filho do homem da terra inspira orações, jejuns e ensinamentos.
Embora a graça seja uma grande dispensação, o Noivo está ausente em pessoa:
É tempo de jejum. São muitos os tipos de jejum, mas são somente quatro os
seus objetivos: (1) soltar as ligaduras – Jesus estava ali para fazer isto; (2)
desfazer as ataduras – como a Lázaro, após a sua ressurreição; (3) libertar os
oprimidos – pois para isso ele foi ungido (Is 61:1); (4) despedaçar todo o jugo (Is
58:6) – para isso nos convida a mudar de jugo. Eles jejuavam para que estes
eventos acontecessem, e o grande executor destas bênçãos estava ali, e eles o
rejeitaram – teriam que continuar jejuando
Lucas 5:35: Mas dias virão, quando o esposo lhes será tirado, e, então, jejuarão
naqueles dias”. (Lc 9:22; 17:22)
Os resultado do jejum era trazer vestido novo; mas eles queriam remendar o
vestido velho com o tecido do vestido novo – destruindo o vestido novo e
estragando o velho. É como tomar as doutrinas da graça para viver nas
doutrinas da lei; é como adaptar as bênçãos de Cristo e reformular as doutrinas
de Moisés; é como deixar o cumprimento e viver nas promessas; é como rejeitar
Isaque e reformular tudo em Ismael; é como crer nas mensagens de Cristo, mas
crucificar a João Batista. O jejum é pano novo, é coisa muito nobre, delegado a
pessoas que nasceram de novo, capacitadas a recebê-lo, bem como os seus
privilégios; coisas preciosas que não podemos oferecê-las a pessoas sem
preparo e sem mudanças radicais. Quantos líderes apóiam obreiros “velhos” e
imorais, sem vida com Deus e imundos, os quais tiram de suas próprias roupas
novas e limpas destruindo assim o seu próprio vestido, a fim de cobrir os erros
de determinados obreiros? Dessa forma inutilizam a si mesmos e confirmam a
inutilidade de outros
Lucas 5:36: E disse-lhes também uma parábola: “Ninguém rasga um pedaço do
vestido novo para daí remendar um vestido velho; pois, dessa forma, destruirá o
novo, e tampouco o retalho tirado do novo ficará bem no velho.
Entender que o remendo novo é igual ao vinho velho, e o vinho novo é igual ao
vestido velho. Aqui está o segredo da parábola! Quando Jesus transformou a
água em vinho, já o transformou em vinho velho, pois assim o comprovou o
mestre-sala: “mas tu conservaste o bom vinho até agora” (Jo 2:10). Odres velhos
não suportam vinho novo, e os odres ficam velhos porque não são postos de
molho no azeite. Vestidos velhos não se remendam sem deixar vestígios (Mt
9:14-17; Lc 5:33-39). Aqui, temos a restauração do direito à transformação
pessoal. O povo ainda não acreditava no novo nascimento, pois essa doutrina
ainda não era conhecida. Em Marcos 2:18-22, Jesus está falando a respeito do
jejum para eles. Eles tinham o direito de serem transformados, isto é, o direito
de terem uma roupa nova (o revestimento do novo homem) e o direito de
beberem o vinho novo (tipo do Espírito Santo). O poder mencionado equivale
ao poder para suportar o novo, o melhor. Um cargo de autoridade
(responsabilidade, credencial, missão) dado a um obreiro que não está
preparado moralmente, espiritualmente e ministerialmente, derrubará a sua
vida e o seu ministério. O pano e o vinho novos são tipos de uma nova
responsabilidade com Deus. O vinho é a unção do Espírito Santo e o pano é
apenas um pedaço daquilo que Deus tem para revestir o novo homem como
um todo e não para remendar a sua velha indumentária. A unção é nobre e
dada aos nobres. Pessoas de natureza velha não podem recebê-la nem suportá-
la. A unção não pode ser negociada por cargos, e não serve para agradar
homens
Lucas 5:37: E ninguém põe vinho novo em odres velhos; de outra sorte, o vinho
novo romperá os odres, e o vinho se derramará, e os odres se perderão.
Esse texto mostra a paciência, a habilidade e a capacidade de Jesus de conhecer
a debilidade de seus discípulos; ele sabia até onde eles eram capazes de
suportar uma carga. Jesus era um cavalheiro, e não daria uma carga espiritual
maior do que os seus discípulos pudessem suportar. Quando Jesus ressuscitou
e soprou sobre eles, dizendo: “Recebei o Espírito Santo” (Jo 20:22), a partir
desse momento eles estavam preparados e o esposo poderia se retirar. Nesse
tempo, ele estaria mergulhando os novos odres no azeite do seu Espírito,
preparando-os para grandes obras
Lucas 5:38: Mas o vinho novo deve ser posto em odres novos, e ambos
juntamente se conservarão.
Aqui ele não está falando de Lei e Graça, mas daquele que conserva o vinho em
si mesmo, à medida de sua experiência com Deus e com a sua Palavra. À
medida em que o tempo vai passando, ambos, o odre e o vinho, vão se
maturando, de tal maneira que quando a pessoa expressa a sua mensagem, ela
é aceita, porque tanto o odre (o seu templo) como o vinho (a sua mensagem)
são conservados, um pelo outro; então as pessoas o escolhem, rejeitando o
vinho não-conservado
Lucas 5:39: E ninguém, havendo bebido o vinho antigo, logo deseja o novo,
porque diz: Melhor é o vinho antigo”.

TEMA: UMA SÉRIE DE ESTUDOS SOBRE A POLÍTICA, SEGUNDO A

BÍBLIA - Em relação aos benefícios a memória do povo é muito curta e quanto


aos malefícios a memória do povo é “indeletável”, e Deus sabe disso. Diante de
um líder justo, o povo concorre à justiça, e diante de um líder injusto, impera a
injustiça. Gideão foi um líder razoável em um tempo difícil, quando todos
rejeitavam a oportunidade de governar. Os compromissos eram tamanhos não
somente diante da dívida pública bem como perante as nações de quem Israel
era tributária. Governar era uma palavra pejorativa, e não se encontrava um
homem corajoso que tomasse as rédeas de uma nação contaminada,
corrompida no meio de seus desejos de concupiscências. Os conformistas, entre
eles os “teólogos e mestres”, dizem que aquela era a vontade de Deus e os
fatalistas dizem que tudo já estava profetizado e que não haveria esperança de
mudanças.
Juízes 8:33: E ocorreu que logo que Gideão morreu, os filhos de Israel se
perderam novamente em busca de Baal (“senhor”) e fizeram de Baal-Berite
(“senhor da aliança”) o seu deus.
A falta de um profeta e de um líder nacional era notória. E os grandes reis
vitoriosos sempre governaram com um profeta ou com um conselheiro. Davi
governou com dois profetas, como Natã e Gade, e ainda com dois conselheiros:
Aitofel e Husai. Salomão tinha vinte e quatro conselheiros. O Conselho é a força
de um líder. O Conselho é um grande elemento profético no governo; e ele não
é votado, é formado por pessoas que não estão ali por serem amigas do
governante, mas porque são amigas íntimas de Deus. Às vezes um é necessário,
às vezes dois. Mas não deve faltar um conselho profético entre o líder e o povo.
O profeta caminha adiante do governo, assim como Elias ia adiante dos carros
de Acabe. O profeta vê o que o líder comumente não vê, e feliz é o líder que
tem ao seu lado um profeta e um conselheiro, e quando eles faltam: o povo se
corrompe.
Juízes 8:34: “E os filhos de Israel não se lembravam do Senhor Jeová, seu Deus,
o qual os havia livrado de todos os seus inimigos em todas as partes.”
A falta de reconhecimento e a grande ingratidão do povo foram as marcas do
povo desde os dias de Moisés. E este espírito perdurou em toda a história. Se
contarmos a história que envolve os dias dos juízes de Israel, veremos que o
povo viveu mais como escravo e tributário das outras nações do que na
liberdade que sonhava. A sua ingratidão era tamanha que Deus os entregava
continuamente nas mãos de seus inimigos. Não era fatalismo, era o resultado
do seu relacionamento com o seu Deus.
Juízes 9:1: E foi Abimeleque, filho de Jerubaal, a Siquém, aos irmãos de sua mãe,
e falou com eles, e com toda a família da casa do pai de sua mãe, dizendo:
Os homens falsos procuram conselheiros sensatos; os homens mentirosos
fazem campanhas buscando apoio na verdade, mas governam com a mentira. A
cidadania de Abimeleque era o seu trunfo, e a sua filiação era a sua força. Como
filho de Gideão, ele se sentia o próprio digno de toda honra. É claro que entre
os setenta havia quem pudesse governar, mas ele se apregoava melhor do que
setenta filhos de seu pai. O povo ressentido é caidinho por líderes insensatos e
loucos. A omissão de determinados homens de bem abre a porta para as gangs
do poder.
Juízes 8:35: “tampouco mostraram apreciação para com a casa de Jerubaal
(“deixe Baal contender”), a saber, de Gideão (“talhador”), conforme a bondade
que ele havia mostrado para com Israel”.
Em todas as nações sempre se apresentam alternativas maléficas com caras
benéficas. Elas não têm vergonha de fazer propostas indecentes.
Juízes 9:2,4,5: “Rogo-vos que faleis aos ouvidos de todos os homens de Siquém:
O que é melhor para vós, que reine sobre vós setenta homens, todos os filhos
de Jerubaal, ou que reine sobre vós um só homem? Lembrai-vos também de
que eu sou vosso osso e vossa carne. E deram-lhes setenta siclos de prata da
casa de Baal-Berite (“senhor da aliança”) com os quais Abimeleque pegou
homens ociosos e levianos, que o seguiram. E foi à casa de seu pai em Ofra e
matou a seus irmãos, filhos de Jerubaal, que eram setenta pessoas, sobre uma
mesma penha, salvo a Jotam (“Jeová é perfeito”), o filho menor de Jerubaal, que
se escondeu.”
As mães dos governadores sempre tiveram grande influência sobre a vida de
seus filhos. As mães hoje são representadas pela mídia. Eles criam seus filhos
candidatos para regerem segundo o seu conselho matriarcal e corrupto. Hoje,
quem tem mídia faz o seu eleitorado. Estas mães são a internet, a rádio, a TV, e
todos os instrumentos de comunicação, especialmente os que mamam nas
tetas do Governo. Quem goza do poder dessas mães está a meio caminho do
poder, embora saibamos que o povo de hoje está bem informado também e
com a mídia alternativa nas mãos. E o objetivo deste opúsculo é servir de
conselho profético para o povo de Deus nesta hora crucial, onde os “Moisés” do
povo de Deus, que representam a varonilidade do nosso povo, estão sendo
lançados vivos no “rio Nilo” sem arca e sem o auxílio de Miriãs.
Os ímpios procuram ímpios e falsos justos que procuram facilidades como o
Levita de Juízes 21; ímpios se entendem com ímpios. Os homens de Siquém e
os homens de Bete-Milo procuravam um líder semelhante a eles. De certa forma
eles são um exemplo, pois sabem que se não se unirem não estabelecerão os
seus propósitos. Um dos grandes exemplos dos homens de Babel foi a sua
união. Deus mesmo testemunhou dizendo: “Não há resistência se eles estiverem
unidos”. Grupos de interesses unidos geralmente saem fortalecidos nas suas
batalhas. Mas o povo evangélico ainda não entendeu esta estratégia tão
simples, e conta com tantos exemplos na história bíblica.
Juízes 9:3: “E os irmãos de sua mãe falaram sobre ele aos ouvidos de todos os
homens de Siquém todas estas palavras, e seus corações se inclinaram em
seguir a Abimeleque, porque disseram: É nosso irmão”.
O jogo político de Abimeleque é uma inspiração para os anticristos da
atualidade. Os homens com interesses espúrios sujeitos à sua própria
impiedade estão mais dispostos a investir nos seus porta-vozes políticos que
eles encontram nos bares e nos mais diversos centros de antros do que o povo
de Deus na sua disposição em investir em homens de valor nascidos das suas
ramagens, ou em suas “oliveiras”, ou em suas “videiras”. Os homens ociosos e
levianos têm seus interesses e estão à procura de representantes, os quais
eleitos tornam-se seus escravos no poder.
Juízes 9:6: E se reuniram todos os homens de Siquém e todos os homens de
Bete-Milo (“casa do forte”), e fizeram rei a Abimeleque, junto ao carvalho do
pilar que havia em Siquém.
Mas quando há uma predição e um fiscal equilibrado e temperado no
conhecimento e na sabedoria, os ímpios não governam em paz. Eles conhecem,
embora ímpios, que há poder nas palavras de um homem que tem
conhecimento dos planos de Deus para a Nação. No meio de grandes
manobras, o Todo-Poderoso não fica sem testemunhas. Deus levantou Jotam
para profetizar a mais atual de todas as profecias políticas da Bíblia:
A parábola atualizada de Jotam e o Brasil de hoje
Juízes 9:7: E quando disseram a Jotam, este subiu ao cume do monte Gerizim
(“cortes”) e dali gritou e disse-lhes: “Escutai-me, homens de Siquém, para que
Deus os ouça”.
Esta é uma parábola que apregoa a insensibilidade do justo brasileiro diante da
perseverança do ímpio nacional. As árvores representavam nesta simbologia os
diversos setores das tribos de Israel, e atualmente os diversos ramos dos filhos
da Direita justa desse País. Esta parábola fala do descaso daqueles que
conhecem a verdade e têm a graça de Deus para governar, mas que se
acovardam ou se silenciam diante dos grandes desafios de sua missão.
1. O descaso da Oliveira:
Juízes 9:8: “Uma vez as árvores foram ungir um rei para si, e disseram à oliveira:
Vem e reina sobre nós;”
A oliveira produz azeite, e o azeite é o símbolo da riqueza, da honra, da
estabilidade e da glória de uma instituição, de um líder ou de uma causa. Ela se
orgulha de ser cheia de graça pois é carismática; mas não quer labutar sobre as
outras árvores. Ela serve somente no seu púlpito, mas não serve à mesa. Ela se
esconde na sua missão de oliveira e se justifica pelo seu trabalho clerical justo
ou religioso. Ela não se preocupa com mais ninguém além de honrar a Deus e
os seus associados, dentro das quatro paredes de seu templo ou no interior de
sua sociedade. Labutar no meio das árvores quer dizer lutar em favor de outros
tipos de necessidades, além de sua própria missão. Era melhor para a oliveira
manter-se omissa atrás de sua vida ungida e covarde.
Quantos servos há que somente labutam entre as suas quatro paredes; quantos
mestres mercenários, quantos profetas da prosperidade fácil, quantos apóstolos
de conveniência? Quantos homens públicos que não se importam em ver as
ruas das suas cidades sujas, as gangues tomando conta dos guetos, as crianças
correndo entre as valas, os enfermos sendo atendidos em cadeiras de plástico,
os velhinhos sendo mal atendidos, os bandidos recebendo salário e os
trabalhadores sem labor e, quando o têm, não os alcança! Vivem sob o silêncio
da oliveira socialmente estabilizada e egoísta nos melhores bairros da cidade!
Quantos cretinos conformados com a sua gordura, dizendo “não se metam em
política, Deus não está nisso”. Deus estava usando Jotam para conclamar as
oliveiras gordas a labutar entre as outras árvores, em assuntos que não lhe
dizem respeito, mas que interessa a outros! Mas a oliveira disse não! Deus
queria que a oliveira dissesse sim! Mas é assim que se justificam as oliveiras de
hoje: “Homens da unção não se metem em política; a sua gordura não serve a
não ser para as nossas sociedades religiosas, porque diante da política a sua
unção se esvai.” Foi por isso que o sacerdote da história do Bom Samaritano
passou de largo ao vir o homem assaltado e jogado quase morto. Ele era uma
oliveira que disse não! Ele passou o dia cuidando dos elementos do templo,
inclusive dos logues de azeite, das libações de vinho, mas pregava que não era
certo andar com azeite pelas ruas a fim de curar feridos, a fim de atar os
moribundos da vida na cidade. Para nossa surpresa, o Samaritano, sem ter
tradição de estocador de azeite, levava na sua bolsa o óleo da consolação para
levantar um moribundo que tinha caído nas mãos de um espinheiro bandido;
mas ele não era sacerdote. Oramos para que as Oliveiras digam Sim.
Juízes 9:9: mas a oliveira respondeu-lhes: “Devo acaso deixar a minha gordura
sabendo que, por mim, são honrados Deus e o homem, para ir a labutar sobre
as árvores?”
2. A negação da Figueira:
Os homens da doçura e donos da fertilidade de suas sementes, isto é, os
evangelistas do Bem foram convidados. Eles conhecem a verdade, estudaram
em grandes escolas, mas nada sabem de sociologia, pois se afastam dos
publicanos, detestam os desviados, os drogados, as prostitutas, os
homossexuais, os meninos de rua, os refugiados, os indoutos, os sujos; os
assuntos sociais não lhe dizem nada: hospitais sem leitos, ruas sem higiene,
centros de saúde sem a mínima condição de uso não lhes quer dizer nada, pois
“oram” pelos enfermos, pregam, constroem templos. Eles têm um grupo
especial: Os que creem no que dizem e no que ditam. Mas não têm nenhum
interesse nas necessidades do povo. Os espíritas fazem mais que estas videiras
denominacionais quanto à assistência social. Eles dão pão, roupa e habitação.
Não toca o coração dessas videiras as necessidades dos outros, desde que o
adubo delas esteja garantido. As figueiras não querem reinar, pois estão
ocupadas na “obra”. Elas representam os propagadores na sua doce oratória, na
multiplicidade de suas campanhas. Eles andam uma milha: dão alimento
espiritual; a segunda milha social, as “videiras” não se interessam, nem na fome
real dos seus ouvintes; mas eles no fundo conhecem que Jesus saciava ambas as
fomes. As figueiras se conformam em pregar Boas Novas aos homens de
barriga vazia e corações cheios de fé, onde o amor que vendem não tem
nenhuma obra, e acabam matando a única coisa que os seus ouvintes inocentes
ainda têm: a sua fé. A figueira temia perder a sua doçura com aqueles corações
amargos, e se justificava. Oramos para que as nossas Videiras digam Sim.
Juízes 9:10-11: E as árvores disseram-lhe à figueira: “Vem e reina sobre nós”;
mas a figueira respondeu-lhes: “Devo acaso deixar a minha doçura e meus bons
frutos para ir labutar sobre as árvores?” Então as árvores disseram à videira:
“Reina tu sobre nós”.
3. As desculpas da Videira:
Agora, o profeta recusa o governo. Mas como um profeta governa? Ele não
governa no palácio do Governo, ele se mantém ao lado aconselhando,
fiscalizando e mantendo a justiça. Na História, o clero bebeu do vinho da
meretriz e confundiu a sua posição e permeou de vergonha o seu governo até
chegarmos a um Estado Laico. Que exemplo temos desse estilo de governo? O
de Samuel, o de Gade, o de Natã. Deus soube levantar um homem que sabia
trabalhar com o vinho sem nunca se corromper. Samuel foi o último dos juízes
de Israel. Ele deixou a sua exclusividade e a sua privacidade vocacional, isto é, o
vinho que alegrava a Deus e aos homens, para servir à sua Nação, aos homens e
ao templo; e aceitou cuidar das necessidades civis de seu povo. Em uma dessas
situações, ele acabou encontrando com Saul. Porém, ainda hoje, são muitas as
justificativas das videiras para não assumir o governo sobre as outras árvores.
Quando Elias foi arrebatado ao Céu, Eliseu clamou: “Abi, Abi rerrev Israel
uparashaiv” que significa “Meu Pai, meu Pai, carros de Israel e seus cavaleiros”.
Mas este era um provérbio antigo em Israel que queria dizer: “Meu pai, meu pai
e os carros de Israel e seus cavaleiros”? Ou seja, quem se assentará sobre eles?
Quem os dominará? Pois esta foi a pergunta que Eliseu estava fazendo naquele
momento, pois Elias governava sem ser rei. Ele era o condutor da nação. Essa
era a verdadeira posição da Figueira. Como podemos provar isso? Veja que
quando Eliseu está no leito de morte, o próprio rei Joás vem ao seu encontro.
Ele era o rei, mas ele também sabia e reconhecia que Eliseu era o governador
espiritual da Nação. Por esta razão que quando Eliseu morre, o rei faz o mesmo
clamor: “Abi, Abi rerrev Israel uparashaiv”. Joás, o rei, pergunta o mesmo que
Eliseu perguntou: “Quem vai assentar-se nas carruagens de Israel?” Voltamos a
lembrar do sacerdote e do levita que trabalhavam com o vinho no templo, mas
nas ruas andavam sem esses elementos. Lá fora estão os assaltados, os
violentados, os necessitados esperando do seu vinho; mas somente os bons
samaritanos andavam com vinho terapêutico nas ruas procurando as feridas a
serem curadas! Oramos para que as videiras, hoje, digam sim!
Juízes 9:12,13: Então, as árvores disseram à videira: Reina tu sobre nós; mas a
videira replicou-lhes: “Devo acaso deixar o meu vinho que alegra a Deus e ao
homem, para ir a labutar sobre as árvores?”
4. O espinheiro aceita o convite:
Assim, a última opção dos homens acaba sendo o espinheiro. O espinheiro é o
símbolo do governo da impiedade.
Todo governante ímpio, ateu, antissocial, sórdido, adota como força de governo
a corrupção para obter apoio político no lugar da Integridade que evita o efeito
desmoralizador da incompreensão pública, que evita a ingratidão dos
beneficiários de sua justiça e evita a traição dos seus aliados. Todo governante
perverso, imoral, evita o Domínio próprio que evita que o sucesso se torne em
desespero com o fim de ultrapassar os limites de outros e produzir o fracasso.
Todo governante doutrinado pela doutrina tradicional de esquerda estabelece
(no lugar da Justiça que bloqueia a tentação de inclinar-se para o útil e fácil, e
que não lhe permite angariar louros com o que lhe é unicamente benéfico e
conveniente) o Sacrifício Nacional que elimina do seu povo a privacidade, a
propriedade e elimina de seu governo a obrigatoriedade de dar a cada cidadão
de seu povo o que lhe pertence. Esse é o típico espinheiro. Todo governante
espinheiro evita a Prudência que freia tudo o que é intempestivo, que se opõe à
ação precipitada sob um vento que se avizinha a uma tempestade e que evita
atos de covardia.
Satanás entrou na terra quando o homem entregou o seu domínio nas mãos
dele por causa de sua desobediência; então, os espinhos e os abrolhos
apareceram como símbolo da presença do governo do mal sobre a terra. Então,
aqueles que se sentiam ungidos como as oliveiras, aqueles que se sentiam
frutíferos como as figueiras, e aqueles que se sentiam alegres como as videiras
não quiseram se comprometer e covardemente se omitiram com medo de
perder os seus dons, entregando aos espinheiros a legislação e o governo de
seus cidadãos! Por isso os espinheiros não têm páreo. Aqueles que podiam
vencê-los facilmente declinaram de suas missões públicas. Os espinheiros não
sabem o que fazer quando assumem a posição que pertence genuinamente às
oliveiras, ou às figueiras ou às videiras!
Assim, os espinheiros assumiram o poder Social, o poder Político e o poder
Econômico. No social eles estabeleceram a perversão nas escolas; no poder
político eles legislaram em causa própria e distribuíram os seus emissários em
cada Instituição, em cada Departamento, a fim de agilizar as suas decisões
nefastas e nacionais. No poder econômico, eles pilharam as Instituições
financeiras e distribuíram o tesouro nacional entre os seus partidos
internacionais, arquitetaram planos usando laranjas estrangeiros a fim de fazer
desaparecer os rastos de seus roubos e rombos. Eles misturaram o dinheiro do
narcotráfico nas contas dos bancos de desenvolvimento para depois enviá-lo
sob a desculpa de ajuda econômica às nações necessitadas. Os espinheiros são
agentes do mal. Eles não têm sequer uma ideia para melhorar a sua
comunidade; eles odeiam as Instituições de Justiça. Os espinheiros reinam
quando as oliveiras, as videiras e as figueiras não querem assumir o seu papel.
Juízes 9:14: Então disseram todas as árvores ao espinheiro: “Vem e reina sobre
nós”.
O espinheiro odeia os Cedros!
O espinheiro detesta os cedros do Líbano. O espinheiro não tem pacto com os
elementos úteis à fé nacional! O espinheiro promete o que não pode cumprir:
“Refugiai-vos debaixo de minha sombra”. Quem disse que espinheiro faz
sombra? Espinheiro não faz sombra. Para os que se adaptam à miséria, têm
coração frustrado, são rejeitados na família, perderam a família, vivem da
miséria dos outros, perderam o amor próprio, não têm nada a perder, não têm
voz nem voto, o espinheiro é a melhor opção. A falsa opção de liderança do
espinheiro facilmente é aceita. Assim tem vivido o povo de Deus na
mediocridade, pois não passa da média. Mas eu creio que Deus há de mudar
esta mentalidade. Rogo a Deus para que verdadeiras oliveiras, fieis figueiras e
preciosas videiras se levantem para desmascarar o poder dos espinheiros! Mas,
por que ele odeia tanto o Cedro do Líbano? Ele não nasce nas mesmas terras
das três árvores da doçura, ele nasce no Líbano. Ele precisa ser exportado, ele é
exemplo, ele é estrangeiro, ele é fino, ele é de alto gabarito. É a primeira coisa
que o espinheiro faz no seu governo; ele não aceita exemplos de eficiência e
eficácia de gestão. Ele chama isso de imperialismo. Temos muito que aprender
com as nações. Quem diria que o Paraguai teria algo a nos ensinar? Pois hoje
tem muito a nos ensinar. Assim, muitas nações já conseguiram vencer o
governo de seus espinheiros e estão sendo exemplos em educação, em
transporte público, em eficiência nas áreas da saúde e da segurança pública. Os
cedros do Líbano também são tipos dos conselheiros proféticos que preveem as
tormentas mundiais, nacionais e locais. Eles estão ali, em comunicação com a
Videira, a Oliveira e a Figueira. O espinheiro sabe disso.
Juízes 9:15: E o espinheiro disse às árvores: “Se em verdade vais ungir-me como
vosso rei, vinde refugiai-vos debaixo da minha sombra; e se não, saia do
espinheiro fogo que devore os cedros do Líbano.
Jotam era o que previa todas as tempestades morais nacionais. Ele estava
denunciando os males oriundos do governo do espinheiro, Abimeleque. Jotam
era um Cedro do Líbano que Abimeleque queria matar. Quando o espinheiro
encontra oposição ele não tem lastro algum de paciência, nem conhecimento
eclético para responder, nem exemplo para calar os opositores. O resultado das
suas reações foi visto rapidamente: O seu pai Gideão pelejou contra os inimigos,
mas o espinheiro Abimeleque guerreou contra os seus próprios irmãos.
Juízes 9:17-18: “Porquanto o meu pai pelejou por vós, e arriscou a sua vida, e os
livrou da mão de Midiã (“conflito”); [...] e haveis feito a Abimeleque, o filho de
sua criada, rei sobre os homens de Siquém, porque é vosso irmão”.
O governante espinheiro Abimeleque foi um grande tipo do anticristo, pois
governou apenas três anos. Os governos da impiedade não chegam muito
longe. Deus trabalha na injustiça e estabelece o seu Reino onde lhe dão lugar.
Somente em Cristo, a Videira Verdadeira, teremos o grande governo mundial
manifestado sobre os homens! Ele vencerá o indomável espinheiro. Ele levou
sobre si a coroa de espinho, isto é, ele levou o símbolo do governo de seu
inimigo; o símbolo de seu inimigo, o espinheiro, foi colocado sobre a sua
cabeça, representando a sua vitória sobre ele. Agora, resta a seu povo divulgar a
sua vitória sobre o espinheiro! (João 15). Que, a exemplo de Cristo, Deus possa
levantar videiras como Cristo, que não temam enfrentar o poder dos
espinheiros. Esta é a missão daqueles que crêem em Deus, o Criador, nesta
terra.
Juízes 9:22: E Abimeleque foi príncipe de Israel durante três anos.

TEMA: UMA SÉRIE DE ESTUDOS SOBRE A POLÍTICA, SEGUNDO A BÍBLIA –

quando Israel pensava que seu serviço escravo perduraria para sempre e que
Deus havia se esquecido de suas promessas, Deus lembrou-se de seu povo e
veio cumprir a sua promessa. Mas ele precisava de um homem. Deus sempre
precisa de um homem. Cabe a nós fortalecê-lo ou rejeitá-lo, assim como
fizeram com Moisés no início de sua liderança entre os seus irmãos do gueto
egípcio. Na verdade, a atuação de nosso Deus neste mundo deve ser através de
um homem. Ele não quebra as suas leis. Ele quer realizar um trabalho
inteligente, não mágico. Entre José e Moisés havia um hiato histórico que
resultou na escravidão de Israel no Egito. Há um hiato moral no Brasil, e é hora
de unirmos nossos esforços e aceitar a liderança do homem que Deus escolheu.
Outras vozes aparecem para tirar o nosso foco e enfraquecer as possibilidades
de tomarmos este governo para de fato governar para o povo brasileiro e não
para um partido nem para uma ideologia primária e exclusivista.
Nunca o povo cristão brasileiro gozou de tantos privilégios. Assim como o povo
de Israel foi recebido com pompas de filho amado, sendo-lhe dadas as terras
onde os rebanhos eram criados. Na terra de Gósen, os filhos de Israel estavam
protegidos. Enquanto Israel tinha um José no governo, o povo de Deus tinha
segurança e voz. Mas agora, por falta de um novo José, a escravidão havia
chegado; e Israel deixou de ser pastor de ovelhas para ser fabricante de tijolos e
construtor de cidades reais. Isso já aconteceu na Venezuela, na Nicarágua, na
Rússia, na China, e quis acontecer bem perto de nós, na Bolívia. Quatrocentos e
trinta anos haviam se passado, mas trinta anos depois do tempo prometido (Gn
15:13-16), Deus ainda procurava o mesmo homem que havia escolhido oitenta
anos atrás. Agora, estava mais velho; longe do Egito, porém mais experiente, e
ainda mais preparado.
Êxodo 3:2: “E apareceu-lhe o Anjo do Senhor Jeová no meio de uma chama de
fogo, entre a sarça, e viu que a sarça ardia e, apesar do fogo, não se consumia.”
Deus começou a trabalhar com o homem que havia escolhido. Ele talvez ainda
lembrasse alguma coisa relacionada ao seu chamado, depois de muito tempo,
mesmo tão envolvido com o seu trabalho profissional. Deus trabalha com a
curiosidade. Deus sabe como atrair o seu escolhido, sabe como chamar a sua
atenção pela curiosidade. Quando Deus quer atrair um homem para si, sabe
como trabalhar a sua curiosidade. Então, ele curiosamente se aproximou do
sarçal – dos espinheiros – para ver por que a sarça não se consumia.
Êxodo 3:3: Então Moisés, intrigado, disse: “Me aproximarei para ver melhor essa
grande visão. Por que a sarça não se consome?”
Embora Deus trabalhe para atrair o homem que ele escolhe para cumprir o seu
chamado no Egito, sua conversa particular é no tabernáculo da sua presença.
Ele nos chama ao Egito, mas conversa conosco no seu Lugar santíssimo, porque
o interior do sarçal era terra santa. Era lugar santo. Todo homem que Deus
escolhe tem primeiro um encontro pessoal com Deus. Ele estava diante de seu
Deus e não podia entrar sem transformação radical. Ele seria enviado ao Egito,
mas nada do Egito poderia estar nele. Ele não poderia ser conhecido como o
Moisés do Egito, nem como o Moisés de Midiã!
Êxodo 3:4: E, quando o Anjo do Senhor Jeová viu que se aproximava para ver,
do interior do sarçal o chamou: “Moisés, Moisés!” E Moisés respondeu-lhe: “Eis-
me aqui”.
O Deus vivo veio para lembrar àquele que ele escolhera que o tempo para
cumprir o seu chamado tinha chegado e isto era muito sério. Ele veio definir o
propósito que tinha para ele, pois não podia esperar mais. Então Deus veio
pessoalmente através do Anjo do Senhor. Uma das manifestações gloriosas de
Deus é que onde ele estiver aquele lugar se transforma em tabernáculo; onde
Deus estiver ele estabelece limites santos. Não pode qualquer um entrar nos
limites estabelecidos por ele; somente o homem que Deus escolhe. Quer saber
por quê? Porque quando Moisés chegou a Midiã ele tinha características de
egípcio e foi reconhecido como tal; mas, com o passar dos anos, a sua vida foi
sendo transformada. Deus não se importa com a condição presente do seu
chamado no momento em que é chamado, ele sabe para onde o conduzirá; ele
sabe o que fazer com o seu chamado e que tipo de transformação estabelecerá
para ele, se o seu chamado estiver disposto a caminhar segundo os passos
divinos. Ao tirá-lo do Egito, onde fora rejeitado pelo seu próprio povo, tinha
preparado um lugar onde o transformaria segundo o seu propósito. Depois da
Universidade de Midiã tudo nele era diferente: As reações, a linguagem, o
caráter. Mas nele ainda havia algo que perdurava e não se separava dele, ou
seja, suas sandálias ainda eram do Egito.
Êxodo 3:5: E disse-lhe o Anjo: “Não te achegues para cá. Tira as sandálias de
teus pés, pois o lugar onde estás é terra santa”.
A transformação do homem que Deus escolhe começa no seu rosto e termina
nos seus pés. Ele tinha de aprender a temer a Deus. Não adiantava colocar véus
da hipocrisia para agradar os fieis e os infieis, pois tinha uma responsabilidade
prioritária: representar o seu povo diante de Deus e diante de Faraó, isto é,
diante de Deus e diante do Mundo. Esta é a mobilidade eclética do homem que
Deus escolhe. Ele tem de aprender a se mover em todas as circunstâncias.
Quando Deus chama o seu servo para liderar uma nação, ele deve aprender a
arte da verdadeira Diplomacia. Ele não estava sendo chamado para ser pastor
do Egito, ele estava sendo chamado para ser pastor de Israel e Juiz do Egito. Ele
não representaria apenas o povo diante de Deus, ele representaria Deus diante
do povo; ele não representaria o povo diante de Faraó, mas representaria Deus
diante de seu opressor e o julgaria. O véu que Moisés usaria mais tarde era para
falar com o povo, pois trazia a glória de Deus sobre seu rosto. Mas, para Deus
não poderia usar o véu, ele teria que deixar esse véu cair diante da sua
presença, pois o homem que Deus escolhe aprende a falar com Deus cara a
cara. O homem que Deus escolhe conhece a história do Deus dos antepassados
de seu povo, e isso se torna em uma senha inconfundível para ele.
Êxodo 3:6: E acrescentou: “Eu sou o Deus de teu pai, Deus de Abraão, Deus de
Isaque e Deus de Jacó”. E Moisés cobriu o seu rosto, pois temeu olhar para
Deus.
Deus veio mostrar um relatório triste da situação do seu povo. Quando Deus faz
o relatório, não tem rasuras, não tem sensacionalismo. Ele diz apenas: “ouvi o
clamar do meu povo”. Não era o que Moisés sempre se perguntava? Então,
Deus veio responder-lhe pessoalmente e, ao mesmo tempo, encarregá-lo como
libertador do seu povo. Veja os verbos do texto abaixo: Deus “viu”, “escutou” e
“conheceu”; são estas as coisas que ele faz em relação a seu povo.
Êxodo 3:7: E disse o Senhor Jeová: “Tenho visto a aflição do meu povo no Egito,
e escutei o seu clamor, por causa dos padecimentos que os seus exatores o
submetem, pois conheço as suas dores”.
Então, Deus desceu. E quando Deus desce, sempre realiza grandes coisas. Não
queira ser o alvo de Deus quando ele descer em busca de um servo escolhido
para ser o líder de seu povo. Quando ele desce realiza grandes feitos, do Éden à
encarnação, cada vez que desceu, grandes obras foram realizadas; o homem foi
criado, disciplinado, autorizado, dividido, inundado e resgatado. Mas agora
Deus desceu para levantar um libertador, e não voltaria para sua Casa sem ele; o
cálice dos amorreus (“os inimigos do seu povo”) havia enchido, e isto não
demoraria mais que setenta anos: Uma geração. E o povo já estava atrasado
trinta anos.
Êxodo 3:8: E desci para livrá-lo das mãos dos egípcios, e para levá-lo dessa terra
para terra boa e larga, terra que emana leite e mel, onde vivem os cananeus, os
heteus, os amorreus, os ferezeus, os heveus, e os jebuseus.
Deus ouviu o clamor do seu povo; e veio atuar. Quando Deus ouve o nosso
clamor, ele age. Deus procurava o homem fugitivo. Ele tinha outros no Egito,
mas o homem que Deus escolhera estava na universidade de Jetro, em Midiã.
No relatório de Deus constava cada detalhe do sofrimento de seu povo:
procurar palha, cavar o barro, amassar o barro, arrancar a lenha para os fornos,
queimar os tijolos, assentar os tijolos. Ele descreveu cada detalhe da opressão,
das ameaças, das chicotadas e das grosserias de todos os gêneros.
Êxodo 3:9: Eis que o clamor dos filhos de Israel chegou, agora, diante de mim, e
vejo a opressão que sofrem nas mãos dos egípcios.
O Deus do chamado agora convida; mas o seu convite é uma ordem. Seu
chamado era para tirar o povo da escravidão do Egito. Nenhum homem que
Deus chama está pronto quando quer, mas ele estará preparado quando Deus o
transformar.
Êxodo 3:10: Vem, agora, que eu te enviarei a Faraó para tirares o meu povo, os
filhos de Israel, do Egito”.
Uma das provas de sua transformação pessoal era a falta de conhecimento de
quem ele mesmo era, quem era o Moisés? O homem preparado nas grandes
universidades do Egito (At 7:22), agora, não sabia quem era. Quando
perguntamos a Deus quem somos, Deus responde-nos: Não és tu quem vives!
Sou eu quem vive em ti. Em mim irás, e Eu sei quem Eu sou.
Êxodo 3:11: “E Moisés lhe respondeu: Mas quem sou eu para ir a Faraó e livrar
os filhos de Israel do Egito?”
Toda a grande missão de um homem que Deus chama para liderar uma Nação
resume-se em tirar o povo da condição de escravo e transformá-lo em senhor
das fontes de sua angústia, a fim de que o livre, e o aproxime de Deus para que
aprenda a adorá-lo como seu Deus através dos líderes de sua fé. A grande
missão política de um homem é tirar o povo da vida sem saneamento do Egito,
da vida sem assistência básica do Egito, sem sociabilidade, sem educação, sem
nenhum padrão de vida, que infla a escravidão, e trazê-lo à vida social, a fim de
aprender desde a higiene que gera saúde até a descoberta de seu potencial
como cidadão de sua nação, para que em liberdade seja apresentado à
presença de Deus, no seu monte, por seus sacerdotes; e ali Deus o orientará
sobre tudo com as suas leis civis, sociais, culturais, profissionais e educacionais,
onde todos, líderes, sacerdotes e o povo estão subordinados. Nisto se resume a
vida do homem que Deus escolhe.
Êxodo 3:12: E replicou-lhe o Senhor Jeová: “É que eu estarei contigo, e este será
o sinal de que eu te enviei: Quando tiveres tirado o povo do Egito, rendereis
culto a Deus neste monte e então verão”.
Ser representante eficiente e eficaz diante de Faraó, e ser representante de Deus
diante do próprio povo não é tarefa fácil. Não é manejar uma religião, mas
manejar a Lei para o povo. Moisés sabia que o povo, embora escravo, era
exigente. Por isso Moisés requeria uma garantia; então, nenhuma garantia seria
melhor do que o Nome de Deus. O homem que Deus escolhe para governar
uma nação como legislador deve conhecer o Nome de seu Deus, pois o povo
conhece a senha, e a senha estava no Nome. O Nome continha uma senha que
revelava o nome em três dimensões, em três tempos, em um só; então, Deus lhe
revelou a senha. O homem que Deus escolhe para liderar uma nação conhece a
senha do Nome.
Êxodo 3:13: “E disse-lhe Moisés: Está bem. Irei aos filhos de Israel e lhes direi: O
Deus de vossos pais me enviou a vós, mas se me perguntarem qual é seu
Nome, que lhes direi?”
Quando Jesus ressuscitou dentre os mortos, recebeu o poder de usar este
Nome (Ap 1:8). Este Nome enviara Moisés a seu povo e a Faraó. O homem que
Deus escolhe para liderar uma nação não vai à luta sem nada a temer. Ele tem a
senha do Nome, e o Nome tem poder. Aquele que o envia lhe dá o Nome como
chave. Nenhum homem que Deus escolhe para liderar uma nação pode entrar
na luta contra Faraó sem a senha do seu Nome, a mesma senha que Jesus usou
quando se levantou dentre os mortos, a mesma senha que lançou demônios ao
piso, a mesma que derrubou os soldados de Roma ao solo. Se o povo de Deus,
embora escravo no Egito, souber que o seu libertador conhece o código do
Nome, crerá na sua mensagem e aceitará o desafio.
Êxodo 3:14: E Deus lhe respondeu: “O EU SOU O QUE SOU”. E disse mais: “Assim
dirás aos filhos de Israel: O EU SOU O QUE SOU (“QUE ERA E QUE SEREI”) me
enviou a vós”.
Este Nome era fruto de grande conquista. Ele havia conquistado Abraão, Isaque
e Jacó. Tinha sido Deus de cada um deles. E neste Nome havia poder, e Jesus
Cristo honrou este nome, e cada homem que Deus escolhe passa a representar
este nome, antes de representar o seu povo.
Êxodo 3:15: “E acrescentou: Assim dirás aos filhos de Israel: O Senhor Jeová,
Deus de vossos pais, Deus de Abraão, Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, enviou-
me a vós. Este é o meu Nome para sempre e este é o meu Memorial de geração
em geração”.
Deus chama o homem de sua escolha e revela o seu sofrimento, pois o
sofrimento de seu povo é o seu sofrimento (Is 63:9). Os anciãos do povo de
Deus devem ser reunidos para saber que Deus tem visitado o seu povo; e Deus
conhece o que tem acontecido com o seu povo no Egito. Quando Deus faz uma
visita, ele resolve. Quando visitou o Éden, resolveu; quando visitou babel,
resolveu. Agora, ele visita o seu povo, e vai resolver.
Êxodo 3:16: “Vai e reúne os anciãos de Israel e dize-lhes: O Senhor Jeová, Deus
de vossos pais, Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, apareceu-me dizendo: Eu
vos tenho visitado e contemplei o que vos tem sido feito no Egito...”
Ao ler Gênesis capítulo quinze, entendemos que o tempo prometido por Deus a
Abrão era de quatrocentos anos. Mas quando Moisés já tinha quarenta, ainda
faltavam dez anos para completar-se os quatrocentos anos da promessa, e
Moisés estaria pronto em mais dez anos. Com os acontecimentos negativos que
envolveram Moisés e o egípcio muitas coisas mudaram e Moisés fugiu de Faraó.
Depois que ele fugiu para Midiã, o povo teve de esperar mais quarenta anos,
perfazendo-se quatrocentos e trinta anos.
Êxodo 3:17: “...e vos tenho prometido: Eu vos livrarei da opressão do Egito e vos
levarei à terra dos cananeus, dos heteus, dos amorreus, dos ferezeus, dos
heveus e dos jebuseus; terra que emana leite e mel”.
Deus promete que o povo ouvirá a sua voz nestas condições. Ele identifica-se
com o seu Nome, diz que lhes apareceu. Faraó teria diante de si um Nome. Esta
era a ordem de Deus: Revelar o seu Nome. A libertação consistia em sair do
Egito caminho de três dias: Os dias que nos separam do Egito são os dias da
paixão de Cristo, os quais revelam nossa morte para mundo e a nossa
ressurreição para Deus. O homem que Deus escolhe para liderar uma nação tem
dois objetivos: Dar uma melhor condição de vida ao povo e providenciar
circunstâncias de liberdade para que este povo busque a Deus. O homem a
quem Deus escolhe deseja ardentemente tirar o seu povo das condições de
escravidão e conduzi-lo a uma condição de cidadania digna, e criar
circunstâncias baseadas na liberdade ética que o conduza a Deus
voluntariamente, depois do exemplo de seus líderes.
Uma das nações consideradas de Primeiro Mundo, a Inglaterra se tornou hoje
em um deserto espiritual. Abandonou o seu Deus e as crianças deixaram de
nascer. O povo deixou de crescer. Hoje, os indianos, os africanos, os árabes
estão povoando aquela nação, roubando a sua cultura, porque inventaram leis
que eliminam Deus de sua nação. Rejeitou os homens que Deus escolheu, e
agora, está pagando um alto preço por sua pródiga vida. A Inglaterra está se
chafurdando com os benefícios estendidos a povos que não são o seu povo; a
população heterogênica faz filas em busca de benefícios, e isso está pesando
nos pressupostos da nação. Mas Deus está fora de seus propósitos; o povo tem
benefícios, mas nenhum líder conduziu aquela nação de volta a Deus. Veja o
caos da Argentina atual. Não adianta procurar estabelecer benefícios em favor
de um povo, se o povo não quiser seguir os seus líderes, a fim de comparecer
ao encontro com Deus para comungar com o seu Criador. Todos os líderes
cristãos deveriam observar esta palavra; não basta ter um líder temente a Deus
se os seus assessores sociais, educacionais e espirituais não o temem também.
Êxodo 3:18: “E ouvirão a tua voz e irão, tu e os anciãos de Israel, ao rei do Egito
e lhe direis: O Senhor Jeová, Deus dos hebreus, nos apareceu. Permita-nos que
vamos caminho de três dias pelo deserto, para que ofereçamos sacrifícios ao
Senhor Jeová, nosso Deus”.
O homem que Deus escolhe deve ter em mente a sua dupla missão: tirar o seu
povo da escravidão e conduzi-lo a Deus. Então sua missão na terra terá sido
satisfatória

TEMA: Os Mistérios de uma semente preparada por Deus (Mc 4:26-29):


Um bom amigo ligou para mim, chamado Rubens, e me disse: “Pastor, Deus me
falou que os anjos estão querendo ir de volta aos céus com as bênçãos, porque
o povo deixou de semear nesse tempo de pandemia; logo haverá uma grande
necessidade o ano que vem entre os nossos irmãos. Eles abandonaram o altar e
deixaram de semear pois estão gastando as sementes. Ele me disse que aquele
que aproveitar este tempo há de colher aquilo que não plantou, pois Deus
mandou derramar as bênçãos sobre aqueles que forem fiéis”. Impactado eu
completei: Rubens, no salmo 126 a “semente preciosa” é aquela que não se
come, mas que se semeia com lágrimas. Mas, o nosso povo está comendo a
semente da semeadura. Em Marcos 4:26-29 nos diz a respeito das três fases da
vida humana, no Reino de Deus, até à sua maturidade. Trada do mistério que
trabalha 24 horas desenvolvendo-se silenciosamente: Marcos 4:27: “E dorme e
se levanta de noite e de dia, e a semente brota e cresce, e ele mesmo não sabe
como”. Marcos 4:28: “Porque por sua natureza frutifica na terra, primeiro a erva,
a seguir a espiga, e depois o grão cheio na espiga”. Jesus está tratando da
satisfação do senhorio: Marcos 4:29: “E, quando o fruto amadurece, logo vem
sobre ele a foice, porque é chegada a ceifa”. Hoje resolvi trazer este
ensinamento onde mais uma vez o economista Jesus Cristo ensina aos
empresários e empreendedores sobre as leis da produção segundo a fé e a
natureza da semente. O economista Jesus Cristo brilhantemente nos ensina
sobre a lei da semeadura; nos ensina também que todo empresário deve seguir
os princípios imutáveis da semeadura, e que a sua esperança deve se basear na
natureza e na quantidade da semente lançada na terra, a qual deve estar
preparada por ele e por Deus (Sl 65:5-10), sob o entendimento dos estágios
para o amadurecimento quando, por fim, virá a ceifa. Jesus ensina que os
estágios até à colheita, são:
(1) A preparação da terra por Deus (Sl 65:6-11):
(a) Firma os montes para não haver destruição durante as fortes chuvas: Salmo
65:6: Aquele que com a sua força tem consolidado os montes, cingido de poder.
(b) Aplaca os mares para não haver enchentes: Salmo 65:7: o que aplaca o
estrondo dos mares, o estrondo de suas ondas, e o tumulto das nações.
(c) Sinaliza os seus feitos aos cientistas, aos astrônomos. Concede alegria pelas
figuras nos céus. Uma profecia sobre os astrônomos-reis que vieram ao
encontro de Jesus quase dois anos após o seu nascimento.
(d) Fala ainda do regozijo que eles sentiram quando viram que a estrela ainda
os guiava: Salmo 65:8: de modo que os que habitam nos lugares mais remotos
da terra se assombram com os teus sinais; tu fazes com que a alva e o
crepúsculo sejam motivos de regozijo.
(e) O trabalho de Deus sobre a terra durante o ano: Salmo 65:9: Tu te lembras
da terra, a regas e a enriqueces; tu a enriqueces com o rio de Deus, pleno de
águas; logo tu lhe concedes o seu grão, após tê-la preparado.
(f) “Regas, escorres, amoleces e abençoas a terra”: Salmo 65:10: Regas os seus
sulcos de água e fazes correr água nos seus canais; tu a amoleces com muita
chuva; abençoas as suas sementeiras.
(g) Para dar-nos um fim de um ano abençoado: Salmo 65:11-13: Coroas o ano
com toda sorte de bens, e as tuas veredas destilam abundância. Destilam pastos
sobre o deserto, e os outeiros os cingem de alegria. Os vales se ornam de
rebanhos, e se cobrem de grãos; eles se regozijam e ainda cantam.
(2) A preparação da terra pelo homem (Sl 126):
(3) O lançamento da semente em boa terra antes das chuvas:
(4) E o ato de descansar em Deus de noite e de vigiar o seu empreendimento de
dia e de noite:
(5) Que a terra responderá segundo à sua força e à natureza da semente (a)
brotará, (b) crescerá, (c) frutificará segundo a sua misteriosa natureza nos
seguintes estágios: (i) como a erva, (ii) como espiga, (iii) como grão cheio na
espiga, (iv) como fruto amadurecido, (v) como produto a ser transformado em
dinheiro (Mc 4:26-29). O economista Jesus nos ensina nesta parábola que
ninguém pode adiantar o processo e antecipar o amadurecimento do fruto sem
aprender a esperar o tempo certo do amadurecimento enquanto planeja onde
há de distribuir a sua colheita abundante. Semeie em terra frutífera.

TEMA: Entendendo melhor a santificação no Novo Testamento.


Sabemos que a igreja de Corinto foi chamada pelo apóstolo Paulo como
santificada, mas, a seguir, foi chamada de carnal (1 Co 3:1). Isto é, estava
santificada, mas era carnal (1 Co 1:2; 3:1). O ato de santificar, segundo a Bíblia,
não estava ligado a uma busca de limpeza, depois de um ato de pecado ou de
uma transgressão, mas era um depósito de determinado valor para cobrir de
segurança o objeto da santificação. Este preceito do antigo pacto é um tipo
maravilhoso da santificação real que Jesus cumpriu em favor de todos nós, de
uma só vez (Jo 17:19); por isso, Jesus mesmo foi o depósito da sua santificação
(Jo 17:19-20). Ele deu a sua própria vida para nos santificar. Aqui vemos dois
extremos: a santificação feita por Cristo, que nunca pecou, e a santificação de
um animal imundo. Logo, a santificação não significa o mesmo que santidade,
embora possamos aplicar a esta palavra outros significados paralelos, mas, no
sentido original, era um depósito equivalente a um bem, a uma pessoa ou a um
animal, feito no altar do Tabernáculo. O Cristo que se santificou não se
santificou por que pecou, mas porque depositou a si mesmo diante de Deus,
para que nós pudéssemos viver no mundo. Ele pediu ao Pai que não nos tirasse
do mundo, mas que nos guardasse do mal. O Pai então estabeleceu o preço: a
santificação pelo sangue de seu Filho. O Filho aceitou, dizendo “se é assim, eu
me santifico por eles”. E isto implicava em um depósito, que era o seu próprio
sangue. Ele depositou a si mesmo diante do Pai para que tivéssemos liberdade
para viver neste mundo e não sermos, por isso, destruídos pelo mal; e o preço
de nossa santificação não foi prata ou ouro, mas o sangue de um Cordeiro
imaculado, que é Cristo (1 Pe 1:18-20). Ele depositou o seu sangue por cada um
de nós (Hb 10:10, 14 e 29). O sentido de santificação para ele era o mesmo que
constava no texto bíblico; não era o equivalente ao nosso “viver santo” ou
santidade (que jamais deverá deixar de ser fundamento de nossa vida cristã);
era um depósito de um preço equivalente. Mas, por que a igreja de Corinto era
chamada santificada, quando logo a seguir foi chamada de carnal? Pois estava
santificada e foi considerada carnal (1 Co 1:2; 3:1; Lv 25:15-17).
(7) Observe que a santificação estava ligada, antes de tudo, à avaliação
sacerdotal; era autenticada com um depósito equivalente ao objeto santificado
no Santuário. Levítico usa duas palavras: Santificação (vv. 2-27) e consagração
(vv. 28-43). Quando o autor se refere à santificação quer dizer que era santo, e
quando se refere a consagrado, quer dizer que é Santíssimo. A diferença básica
entre as duas palavras é o montante do depósito feito. Santifica-se aquilo que
permanece em nosso poder no mundo, isto é, que volta para casa, depois que o
valor equivalente era depositado no Santuário; isto é, um depósito de um valor
estipulado pelo sacerdote. Quando alguém quisesse se santificar, não deveria
comparecer ao Santuário para lavar-se, para jejuar ou para consagrar-se, mas
para entregar o preço equivalente a si mesmo. Havia uma tabela para as
diferentes idades, e até uma criança de um mês poderia ser santificada.
Santificação era um depósito equivalente e custava um preço. A consagração
sempre foi uma doutrina desconhecida de muitos, pois tudo o que é
consagrado não pode mais permanecer em nosso poder (Lv 27:28-30). Há
pessoas que saem com os seus vidrinhos de azeite para “consagrar” as casas
dos membros inexperientes da congregação, marcando com o óleo arquivos e
colunas, orando com imposição de mãos por tudo o que encontra: “Senhor,
consagramos esta casa ou esta empresa”, etc. Assim, a pessoa que ministra e a
que recebe a ministração (muitas vezes sem autorização pastoral oficial) não
sabem que naquele momento a casa ou a empresa torna-se anátema ao
Senhor. Mas este não era o propósito da oração. O obreiro que orou não tinha
conhecimento nem daquilo que dizia nem daquilo que fazia; então, o que
devemos fazer? Deus não toma em conta o tempo da ignorância, mas Satanás,
sim, pois ele trabalha baseado na nossa ignorância. E este exemplo é a dura
realidade de muitos de nossos amados irmãos em Cristo, empresários, pais,
esposas, esposos e ministros que estão passando por graves problemas
financeiros. A santificação é obra de Cristo por nós, e por causa dele
procuramos viver uma vida de santidade para a sua glória. Pois a justiça da fé
foi efetuada e consumada por Cristo, e ele merece toda a glória e toda a nossa
confiança. Se o seu voto foi de consagração, e o que você queria mesmo era
santificar, deverá resolver isto imediatamente, santificando o seu bem
corretamente. Mas você, em si mesmo, já está santificado por Cristo, mediante
um alto preço de sangue, uma vez para sempre. Por isso, Jesus santificou a si
mesmo (Jo 17:19), para que, fôssemos santificados verdadeiramente, mediante
o preço de seu sangue. Por isso entenda: Santificar é depositar. Consagrar é
entregar tudo, cem por cento no altar. Santificar é assinar um contrato de
seguro celestial executado por anjos. Consagrar é entregar o bem prometido
todo a Deus. Hoje, já não se santifica pessoas por nenhum preço , ou seja,
ninguém deve exigir prata ou ouro para a sua santificação, porque Jesus já fez
isto por todos nós, uma vez para sempre. Ele depositou o seu sangue no
Santuário por nós. Este foi o preço que ele pagou. Ele nos santificou, não
porque nos lavou por seu sangue, mas porque pagou com seu sangue o preço
no leilão espiritual da História da humanidade (Lc 4:5,6; Lv 25:47-49). Hebreus
nos diz que ele ofertou o seu sangue como a oferta que nos santificou para
sempre; isto quer dizer que, diante do Pai, está o valor do nosso depósito
equivalente (Hb 10:11,29), o sangue de Jesus Cristo. Mas o texto mais precioso é
este que o autor aos Hebreus escreveu (10:10): “É nessa vontade (dele) que
temos sido santificados pela oferta do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez para
sempre”. Observe um dos textos: “Com uma só oferta aperfeiçoou para sempre
os que são santificados”, o que equivale à doutrina de Levítico 27:2-8. Por isso,
temos um valor respeitável no mundo espiritual, valemos o sangue de Jesus
Cristo! Lemos em 1 Pedro 1:18-20: “sabendo que não foi com coisas
corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de
viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com precioso sangue,
como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo”. Que
fazer agora, se temos sido santificados, então não precisamos santificar nada
mais? Nós fomos santificados como pessoas mediante o sangue de Cristo Jesus
depositado no propiciatório. Mas, os nossos bens deveriam ser santificados por
causa da herança; não é um mandamento, é um caminho melhor, e pode ser
feito como voto diante de Deus. Entre o povo de Deus, que vive a graça de
Cristo, há os santificados, membros; e os consagrados, ministros. As pessoas
que eram santificadas tinham seus nomes escritos no livro do Templo e toda
palavra ligada à santificação, quer no Novo Testamento, quer no Antigo
Testamento, está associada à oferta. Observe neste texto o apóstolo declarando
a sua santificação, depois de ter dado a sua oferta em Jerusalém que, hoje, é
apenas um tipo daquilo que Cristo fez por nós em Graça (At 24:17-18)
João 17:19: E por eles eu me santifico, para que, na verdade, eles também sejam
santificados. (Jo 15:13; Hb 10:10s)

TEMA: "OS TIPOS DOS LIVROS HISTÓRICOS

Os tipos dos livros históricos: A Páscoa (ou o sacrifício) e a importância do


terceiro dia: A questão do dia da preparação da Páscoa, que era quinta-feira, e
não sexta-feira, mas era considerado sagrado. Era contado como parte da
Páscoa, oficialmente. Nesta quinta-feira, Jesus começou o seu trabalho redentor
ao estabelecer a Ceia com os seus discípulos (Jo 13). Não devemos contar o
sacrifício de Cristo começando da sexta-feira, mas sim do fim da quinta-feira, no
dia da preparação. Quanto ao sacrifício, não poderia ser comido no terceiro dia,
pois era o dia da ressurreição do Cordeiro: “E, quando oferecerdes sacrifício
pacífico ao Senhor, da vossa própria vontade o oferecereis. No dia em que o
sacrificardes, e no dia seguinte, se comerá; mas o que sobejar ao terceiro dia,
será queimado com fogo. E se alguma coisa dele for comida ao terceiro dia,
coisa abominável é; não será aceita” (Lv 19:5-7).
(2) 2 Reis 4:18-37: Um tipo perfeito da morte de Cristo, inclusive sendo colocado
sobre uma cama, denotando o seu pronto despertamento. O menino
ressuscitou depois de três tentativas, incluindo a tentativa de Geazi. Três aqui é
um tipo dos dias.
g. A visão do salmista Davi: O salmista Davi profetizou a respeito da sua
Ressurreição:
(1) Salmo 8:5-9: O Salmo fala da sua vitória sobre a morte e sobre a
humanidade. Sua coroação de glória e de honra é vista depois de sua
ressurreição.
(2) Salmo 16:10,8-11 (At 2:22-28): Que ele não seria abandonado no Hades, nem
seu corpo veria a corrupção, isto é, a decomposição (At 2:30-32).
(3) Salmo 17:15: Que ele veria a face de Deus novamente (Sl 73:23-26).
(4) Salmo 18:14-46: Neste texto estão todos os detalhes da ressurreição de
Jesus (especialmente os versos 19 e 28), porém a mensagem do texto é o seu
trabalho durante a sua morte, ainda no Calvário, quando sua alma se desligou
de seu corpo depois de sua volta do Santuário para levar o sangue do Novo
Testamento (Cl 2:14,15). Este Salmo não é o único que fala da morte e da
ressurreição de Jesus, mas fala a razão pela qual ele ressuscitaria: Pelo fato de
ter cumprido a Lei cabalmente (Sl 18:20-28). Aqui está o verso mais importante
do livro, onde está contida a razão pela qual Jesus venceu a morte, e porque a
morte não pôde detê-lo na sepultura nem no Hades. A justiça da Lei era
estabelecida sobre aquele que a cumprisse: o homem que praticasse esta justiça
reviveria por ela. A ressurreição é anunciada aqui de forma gloriosa. Ele venceu
a morte e a morte sabia que ele não podia ser detido, pois ele cumpriu a Lei. Ele
triunfou porque cumpriu a Lei. Segundo a profecia de Moisés, que também foi
um protótipo de Cristo (Rm 5:14). Por isso, ele apareceu vivo na transfiguração e
Satanás saiu à procura de seu corpo. O poder de Cristo fez que ele entrasse na
sepultura baseado na glória do seu ato ao cumprir a Lei. O “homem” aqui é um
só: Cristo! Não há outro. Outros são apenas tipos. Ele foi selado pelo Pai (Jo
6:27). Ele nasceu do Espírito, gerado pelo Espírito. E todos aqueles gerados pelo
Espírito Santo a morte não tem poder de separá-los do amor de Deus! O poder
da morte era visto pela separação que ela estabelecia entre os filhos dos
homens e Deus, eternamente. Mas, quando a justiça de Cristo é anunciada pela
nossa fé, advinda pelo arrependimento das obras mortas e pelo testemunho
público do batismo que, por sua vez, declara que estávamos nele na ocasião de
sua morte, começamos a usar o direito de triunfar sobre a morte. A sentença
dada sobre Adão, a pena capital, chegava livremente a todos os homens,
mesmo sobre aqueles que não pecassem à semelhança de Adão. Ao cumprir a
Lei, Jesus triunfou sobre esta sentença:
Romanos 10:5: “Porque desta justiça, que é pela lei, Moisés profetizou assim: O
homem que cumprir estes juízos viverá por eles”. (Cf. Lv 18:5; Gl 3:12; Ne 9:29;
Ez 20:11; 13:21; Rm 7:10.)
(5) Salmo 22:7-9: Ele faz a comparação entre a complicação do seu nascimento
(Sl 71:6) com a sua retirada do seio da terra (Mt 27:41-43).
(6) Salmo 24:7-10: Aqui temos a sua ascensão à glória, incluindo a sua primeira
entrada após a sua ressurreição (Jo 20:17; Sl 24:7,8) e a sua entrada definitiva na
sua ascensão (Sl 24:9,10; At 1:11; Dn 7:13). Quando foi apresentado aos anjos e
ao Pai, onde recebeu o cetro, a coroa, depois de ter sido ungido como Rei (Hb
1:2-14).
(7) Salmo 40:6-11: Fala do seu trabalho durante o seu ministério e a sua
mensagem diante da grande congregação que estava no Hades, a qual ele
transportou para Sião (Sl 68:17-18) por meio da sua ressurreição.
(8) Salmo 49:15: O pedido na profecia messiânica que ele fosse redimido da
sepultura.
(9) Salmo 68:17: Ele subiu vitorioso aos Céus e foi apresentado ao Pai (Dn
7:13,14).
(10) Salmo 68:18: Ele ressuscitou e subiu (do Hades) aos Céus para dar os dons
dos cinco ministérios (Ef 4:9-11).
(11) Salmo 68:22: Ele tinha as saídas da morte com ele.
(12) Salmo 68:21-22: Falando da sua morte em Basã (um tipo do campo de
batalha espiritual), e da sua ressurreição, depois de ter triunfado sobre o seu
inimigo, Satanás.
(13) Salmo 71:6,16: Ele compara a ressurreição do Messias ao seu nascimento.
(14) Salmo 110.1-2: O convite do Senhor Jeová para que Adonai viesse e se
assentasse à sua destra. Este convite é desde os céus. Sempre que a Escritura
aplica o nome Adonai, como em todo o livro de Jeremias, ou em Atos 2, se
refere ao Messias encarnado, antes de retornar à sua primeira glória com o Pai.
h. A visão dos profetas maiores: Isaías profetizou a respeito da sua satisfação
após a sua morte, pela ressurreição:
(1) Isaías 25:7,8: Era uma promessa de Deus aniquilar a morte.
(2) Is 53:10-12 (Jo 19:36,37): A promessa de que seus dias seriam prolongados,
uma alusão à sua ressurreição (Is 53:10).
(3) Is 53:10: Que ele seria sepultado em uma tumba que não era sua.
(4) Is 61:1-2: Que fala do seu trabalho na vida, na morte e depois de sua
ressurreição:
i. Daniel falou da sua chegada como ressurreto diante do Pai: (1) Daniel 7:13-14:
Que se cumpriu depois de sua ascensão (Hb 1:2-14).
j. A visão dos Profetas Menores: Os profetas menores falaram a respeito da sua
ressurreição:
(1) Zacarias 12:10: Zacarias disse que ele voltará com as marcas da sua morte,
quando foi traspassado. Isto acontecerá por que ele ressuscitou.
(2) Jonas 1:17; 2:1-10 (Mt 12:39,40). Jesus se revela maior do que o profeta
Jonas. E ao terceiro dia ressuscitaria, sendo o vômito de Jonas um tipo do seu
poder para pregar o Evangelho ao mundo.
(3) Oseias 6:7: O texto explícito a respeito da sua ressurreição: após dois dias,
isto é, no terceiro dia ele ressuscitaria. Não devemos esquecer que esses três
dias são literais. Assim como ele cumpriu três páscoas no seu ministério de três
anos (Jo 2:14; 6:4; 12:1—13:15); assim como ele esteve no ventre de Maria três
meses na casa de Zacarias (Lc 1:56); assim como ele esteve três dias no templo
dormindo no Santuário (Sl 27:10); assim como se transfigurou diante de três dos
seus discípulos (Mt 17:23; Lc 9:22); assim como ele deixou Saulo cego por três
dias (At 9:9); assim como temos que cumprir a ordem divina de batizar em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ele mesmo profetizou a respeito de si
mesmo que iria ressuscitar ao terceiro dia, segundo as Escrituras (Mt 16:21;
17:23; 20:19; Mc 8:31; 9:31; 10:34; Lc 9:22; 18:33).

TEMA: O DIA DA EXPIAÇÃO EM CRISTO


O sangue do novilho, tipo do sangue de Cristo, que morreu em favor do
ministro, é a vida do sacrifício, o tempo, a paciência, o tempo em fé investidos
nos momentos que o ministro apresenta a sua oferta particular familiar. Esta
vida deve ser aspergida. Sete vezes sobre o propiciatório para o lado oriental, o
lado que nasce o sol. A aspersão indica a origem do sacrifício. Indica que não
vem do nosso lado, mas do lado contrário onde estamos apresentando a nossa
expiação. A nossa aspersão indica que não vem de nós, é dom de Deus. Ele
deve ser aspergido sete vezes, pois é um sacrifício eterno e consumado. É
apresentado para o lado oriental porque a cada manhã se renova na
misericórdia de Deus. Deve ser aspergido com o dedo. É algo relativo à nossa
intimidade com Deus, é manual, é pessoal, é particular, é íntimo, é físico, não é
automático nem deve ser mediado. Minhas digitais estão banhadas em vida, da
vida que o ministro representa, a vida de Cristo. Esta vida está na ponta de seus
dedos. Onde ele tocar sara, onde ele pegar cura,abençoa e perdoa. Agora, este
sacerdote está pronto para oferecer os dois bodes, o bode expiatório e o bode
emissário:
Levítico 16:14: “Em seguida, tomará do sangue do novilho, e o aspergirá com o
seu dedo sete vezes sobre a superfície do propiciatório, para a banda do
Oriente”. (Hb 9:13,25; Lv 4:6,17)
a. O procedimento de seu culto particular. O procedimento para o culto de
ministração que é feito pelo povo é o mesmo que o sacerdote usou para
purificar-se a si mesmo e a sua casa. Isto quer dizer que não há ministração,
louvor ou mensagem que tenha maior efeito do que aquela ministração que já
temos experimentado primeiro em nós mesmos:
Levítico 16:15: “Depois, sacrificará o bode da oferta expiatória pelo pecado, que
é em favor do povo, e trará o seu sangue para o interior do véu; e fará
aspersões, assim como fez com o sangue do novilho, diante do propiciatório”.
(Hb 9:3,7,12)
b. Agora podemos entender por que Jesus, ao começar o seu ministério, entrou
e purificou o Templo dos cambistas e de seus negócios espúrios. Entendemos
melhor por que no final de seu ministério ele fez o mesmo. A purificação do
templo acabou sendo a razão principal da sua morte, pois mexeu com o
supermercado que Anás e Caifás haviam implantado no Templo, pois os judeus
de todas as nações vinham para oferecer seus sacrifícios da Páscoa em
Jerusalém. Milhares de animais chegavam cansados das longas viagens. Os
sacerdotes, propositalmente, não os aceitavam, dizendo que eles estavam
inaptos para o sacrifício. Teriam de comprar novos animais. Vendiam aqueles
animais “viajados” por menor valor, segundo o siclo do templo. Teriam que
trocar mais dinheiro para completar a aquisição de um novo animal, que já
havia sido considerado como viajado de outro. Assim, Anás ia ficando rico a
cada Páscoa. Quando Jesus começou o seu ministério, denunciou este roubo no
Santuário. Ele estava fazendo um trabalho de purificação do Tabernáculo das
iniquidades do povo. Nós, os ministros do Santuário, devemos orar e santificar
o Santuário das imundícias do povo. O santuário é todo o complexo do templo.
Nele ocorrem coisas que não vemos, nele falam-se coisas que não ouvimos.
Demônios também andam por ali. No ministério de Jesus, quase todas as vezes
que ele ministrou, havia demônio na sinagoga. Devemos nos preocupar com a
purificação da Casa de Deus de todas as iniquidades do povo; este é um
trabalho pastoral:
Levítico 16:16: “Assim, fará expiação pela Tenda do Testemunho, por causa das
impurezas dos filhos de Israel, e dos seus pecados. Assim também fará com o
Tabernáculo de Reunião, que reside com eles, no meio das suas impurezas”. (Êx
29:36; Hb 2:17)
c. Deus não permitia que nenhum homem estivesse simultaneamente na tenda
do Testemunho quando Arão entrasse no Tabernáculo para ministrar. O
trabalho de Cristo não tem concorrente. Não há outro mediador, nem outro
sacerdote, que ofereça o mesmo que Cristo ofereceu e ministrou por todos os
homens:
Levítico 16:17: “E homem algum deverá estar no Tabernáculo de Reunião
quando ele entrar para fazer expiação dentro da Tenda do Testemunho
(“Santuário”), até que saia; assim fará expiação por si mesmo, por sua família e
por toda a congregação de Israel”.

TEMA: A IMPORTÂNCIA DA APRESENTAÇÃO DAS CRIANÇAS COM A


OFERTA MEMORATIVA
A apresentação de crianças diante do Senhor é necessária. Não é baptismo; é
apresentação. Mas, por que devemos apresentar um bebé ao Senhor?
Consagração dedica para sempre a criança ao Senhor; deve ser entregue no
Santuário – nenhum pai faz isso! Como Ana fez com Samuel. Dificilmente um
pai entrega um filho ao Senhor dessa maneira. Então, qual é o propósito da
apresentação? Assim como a consagração tem o propósito de um serviço
ministerial, a apresentação tem como propósito a bênção vocacional. Assim,
com
a apresentação, a criança recebe as sete bênçãos que serão vividas na sua vida
profissional:
(1) Um destino profético – como o proferido por Simeão, que torna a criança
blindada durante a sua vida.-
(2) Uma segunda mãe profética – como Ana, a profetisa.
(3) Bênçãos que vêm de longe – como as trazidas pelos reis do Oriente: ouro –
presentes dedicados a um rei, e para seu sustento; incenso – para seu culto e
reconhecimento sacerdotal; mirra – representava o anúncio de sua vitória sobre
a morte.
(4) Na sua adolescência não se rebelaria, não se perderia; mas se encontraria na
casa de Deus junto aos doutores.
(5) Teria um precursor para preparar o seu caminho real e profissional,
endireitando as suas veredas, preparando o seu caminho.
(6) Teria uma experiência corporal com o Espírito Santo no seu batismo, e um
testemunho divino e público de sua pessoa.
(7) Venceria Satanás em todas as suas tentativas:
(a) No oferecimento de sustento fácil;
(b) na adoração por poder e glória humanos;
(c) na tentação de suicídio depois da ascensão ministerial – pois todo aquele
que Satanás levanta é derrubado por ele mesmo. Todas estas bênçãos vieram
em seguida, em ordem cronológica:
Lucas 2:22: “E, quando se cumpriram os dias da purificação dela, segundo a Lei
de Moisés, levaram-no a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor” (Lv12:2-6).
b. Somente no caso do primogênito o filho era considerado consagrado ao
Senhor automaticamente. Este texto
é mal compreendido pela maioria dos líderes que não se prepararam para
celebrar os rituais das instituições eclesiásticas, tais como o casamento e a
apresentação de crianças. Em quase todas as vezes percebemos a confusão que
os ministros fazem entre as palavras apresentação e santificação; em outros
casos, consagração com apresentação. E todas estas palavras têm o seu
verdadeiro sentido e a falta de conhecimento a respeito de cada uma gera
confusão na mente e na vida da pessoa que apresenta os seus filhos:
Lucas 2:23: “segundo o que está escrito na Lei do Senhor: ‘Todo varão
primogênito que abrir a madre será consagrado ao Senhor’”, (Êx 13:2,12; Nm
3:13)
c. Estes animais eram elementos da oferta pelo pecado, segundo as leis
registradas no livro de Levítico. Deus estabeleceu esta lei para revelar que a
mulher que fosse mãe do Messias não seria imune ao pecado; pelo contrário,
pois Maria ofereceu a sua oferta pelo pecado (Lv 12:8). A oferta também era
uma semeadura para a vida ministerial do filho apresentado ao Senhor (Lv 12:6-
8):
Lucas 2:24: “e para darem a oferta segundo o que está dito na Lei do Senhor:
‘Um par de rolas ou dois pombinhos’”. (Lv 12:6-8)
(1) O destino profético do menino apresentado. Depois de terem dado a oferta,
imediatamente Deus liberou a primeira bênção sobre o menino: As palavras que
incluíam a razão por que ele havia nascido – sua vida vocacional e ministerial. O
homem justo e temente a Deus, coberto pelo Espírito Santo, estava pronto a
profetizar sobre a vida do Messias reconhecido. Um tremendo milagre.
(2) No Templo havia um grupo de pessoas consagradas que esperavam a
chegada do Messias. Ver a posição do Espírito Santo: Sobre ele, e não nele. Esta
era a diferença na atuação do Espírito Santo sobre as pessoas do Antigo
Testamento; e Jesus Cristo veio para mudar esta condição. Simeão ainda fazia
parte daquela condição: O Espírito Santo estava sobre ele (Nm 11:16,25).
d. Outro texto sobre a apresentação de crianças. Jesus recebe as crianças e
revela o segredo de como entrar no Reino de Deus. Jesus foi repreendido por
seus discípulos porque recebia as crianças que estavam sendo apresentadas:
Marcos 10:13: “Então, apresentavam-lhe algumas crianças para que lhes
impusesse as mãos, mas os discípulos repreendiam aqueles que lhas traziam”.
(1) Uma criança é crédula, uma criança perdoa e esquece, uma criança anima-se
rapidamente, uma criança cai e se levanta sem medo de cair novamente, uma
criança ama estar nos braços de Jesus, uma criança é simples, uma criança
transforma situações reais em sonhos, em maravilhas; uma criança crê nos
sonhos, crê no invisível, chama à existência as coisas que não são, uma criança
crê que tem tudo, mesmo não tendo nada em suas mãos. É nosso dever
encaminhar as criancinhas a Cristo.
(2) Triunfando sobre os impedimentos. Os pais queriam que as suas crianças
fossem abençoadas por Jesus, mas os discípulos de Jesus eram o grande
impedimento para a apresentação de seus filhos, a exemplo de muitos líderes
modernos que tentam impedir a imposição de mãos sobre os pequeninos filhos
de Deus. A imposição de mãos de Jesus é sempre profética: Uma criança
abençoada por Jesus tem destino profético e triunfa sobre o mal.
(3) Aqueles que trazem crianças a Cristo são bem-aventurados e não podem
deixar-se intimidar pelos obreiros que não valorizam o sentimento de uma
criança por Cristo. São muitos os pais que pagam altos preços para que as suas
crianças sejam apresentadas aos seus “ídolos”, aos “papais-noéis”, aos
“palhaços”, aos diversos tipos de “jogos”, que não poderão oferecer-lhes a
felicidade, sem jamais tê-las apresentado a Cristo. O tempo da tenra idade das
crianças é a grande oportunidade que os seus pais têm a fim de lhes
apresentarem o amor do Pai celestial.
(4) Deixai que as criancinhas tomem posse do Reino de Deus, isto é, da sua
herança eterna; pois o Reino édelas.
(5) As crianças sabem receber o Reino de Deus melhor do que os adultos; e
devemos seguir o exemplo delas.
(6) As bênçãos e a imposição das mãos de Cristo são indispensáveis para todas
as crianças que irão mudar a história de sua família, de sua cidade e de sua
nação, assim como aconteceu com Jesus, quando ainda era uma criança:
Marcos 10:14: “E Jesus, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: ‘Deixai vir a mim as
criancinhas, e não as impeçais, porque das tais é o Reino de Deus’”.
e. Como uma criança recebe o Reino de Deus? (1) Com o coração sincero, (2)
confiante, (3), perdoada e perdoando, (4) esquecendo-se das ofensas, (5) com
pureza, (6) crendo plenamente, (7) sonhando, (8) visualizando, (9) trazendo-o à
existência, (10) vivendo-o antecipadamente:
Marcos 10:15: “Verdadeiramente vos digo que qualquer que não receber o
Reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele”. (Mt 18:3;
1 Co 14:20; 1 Pe 2:2)
f. A maior necessidade de uma criança é ser abençoada pelas mãos de Jesus
Cristo; e quando é apresentada tem direito a sete bênçãos. Os benefícios da
apresentação de uma criança diante de Cristo são: (1) um destino profético que
a abençoará durante toda sua vida; (2) as bênçãos lhe sobrevirão de longe (em
ouro, em incenso e em mirra); (3) terá sempre diante de si uma “Ana”, que
propagará a sua missão; uma profetisa, que a ajudará quando estiver longe de
seus pais; (4) quando estiver na adolescência será encontrada na casa de Deus,
junto aos doutores; (5) Deus a ajudará, enviando-lhe um João Batista para
preparar o seu caminho profissional; (6) terá uma experiência pessoal com o
Espírito Santo e procurará cumprir toda a justiça, e Deus dará testemunho a seu
respeito publicamente; (7) triunfará sobre as tentações de Satanás:
Marcos 10:16: “E, tomando-as em seus braços, abençoava-as, impondo suas
mãos sobre elas”. (Mc 9:36)

TEMA: ADONAY - O PLURAL DE ADON, SIMPLES ASSIM.


Abraão entendia muito bem a respeito do senhorio de Deus. Ele viu três varões
e os identificou como o Senhores (Adonai, sig. meus senhores, plural
possessivo); Ló os viu e os chamou de “senhores” (Adonai): Gn 18:2,3; 19:1,2;
Abraão adora a um só Deus. Alguns rabinos reunidos fizeram de tudo para
eliminar o nome Jeová das versões judaicas e israelitas, e no lugar do nome
Jeová eles, sem nenhum cuidado ou perícia, saíram colocando a palavra Adonai
em todos os lugares onde se encontrava o nome próprio “IHVH”. Porém, o erro
deles foi tão grave que acabaram se metendo em uma rua sem saída, pois
Adonai é plural de Adon ou de Adoni. Jeremias tinha a mesma visão de Abraão;
com ele Ezequiel e outros profetas menores. Na versão Di Nelson, nós
consertamos isso. Mas Adonai é plural de Adon. E Abraão, diante da revelação
das três pessoas da Divindade, atribuiu esse nome Adonai para as três pessoas
(Gn 18:3):
Gn 18:2: Levantando Abraão os olhos, viu que três varões estavam de pé em
frente dele. Quando os viu, adiantou-se da porta da tenda, ao seu encontro, e
pros- trou-se com o rosto em terra, (Gn 18:16,22; 32:24; Js 5:13; Jz 13:6-11)
h. Trata no singular as três pessoas. Pedro construiria uma tenda para cada um,
mas Abrão não se atreveu em forçá-los a entrar na sua tenda. Deus não se
refugia em tendas. Ele sempre ficou na porta da tenda de Moisés.Assim, ele
aceitou ficar sob os carvalhos seguros e firmes de Manre, e não entrou na tenda
frágil e temporária de Abraão. Devemos demonstrar firmeza diante de Deus e
não fraqueza, e ele nos atenderá sob os firmes carvalhos de nosso coração, sob
a sombra que alivia do calor do dia. Ele está atuando profeticamente diante de
Abraão: Vou recusar a tua tenda algum dia para estar sob os carvalhos firmes
dos templos do Espírito, assim como ele não quis a tenda de Pedro para seu
Filho, nem para Moisés nem para Elias (Mt 17:4)

TEMA: A DIVINDADE E A HUMANIDADE DE CRISTO


Qual a diferença entre manifestar e usar sua divindade? Aqui reside o segredo
de tudo. Pois alguns estudiosos não dão crédito a esta diferença básica, isto é,
entre manifestar e usar a divindade. No caso de Jesus, ele nunca usou a sua
divindade antes de sua ressurreição. Ele jamais usou a sua onipotência, ou a sua
onisciência, para qualquer coisa. Ele foi usado pelo Espírito Santo e usou os seus
dons. Como homem nascido do Espírito, ele tinha todo o direito. No caso da
transfiguração, ele manifestou a sua divindade, pois teria que revelá-la aos seus
discípulos amados. Em que consistiu a tentação do diabo sobre Jesus? Em
obrigá-lo a usar a sua divindade, em lugar da sua humanidade. Foi este o seu
plano nos dias de seu jejum, no deserto. No caso do homem, Satanás o tenta de
forma contrária. No caso de Jesus, ele quis que Jesus usasse a sua divindade, no
lugar de sua humanidade. No caso do homem, o diabo quer que usemos a
nossa humanidade, no lugar da natureza divina que habita em nós, o Espírito
Santo. Se isso ocorrer, pecamos. Alguns teólogos céticos dizem que Jesus era
imune ao pecado. Eles querem dizer com isso que ele fez tudo,
automaticamente, protegido por esta imunização, sendo o maior de todos os
hipócritas! Mas isso não é verdade. Ele venceu o pecado, podendo pecar; ele
venceu a morte, podendo morrer; ele venceu o diabo, podendo ser derrotado.
Esta foram as suas grandes conquistas pessoais e legais, como homem. Jesus
dependia do Espírito Santo, porque havia se esvaziado de seu próprio eu, o seu
“si mesmo” (Jo 5:19). Ele não poderia fazer nada por si mesmo. Nisto consistia a
tentação de Satanás, “levá-lo a usar o seu eu, para fazer a sua própria vontade
como Deus, desagradando ao Pai”. Se o inimigo conseguisse esta proeza, os
planos do Pai seriam um fracasso. Assim como Satanás poderia tentar a Cristo,
levando-o a usar a sua divindade para o seu próprio fracasso, Satanás, ainda
hoje, nos tenta a usar a nossa humanidade, em lugar da natureza divina que
está em nós, a fim de que também fracassemos. Nisto consiste a tentação. A
dependência do Pai era algo sério na sua vida e no seu ministério. Uma
manifestação visível dessa verdade é a presença de Moisés e Elias anunciando-
lhe as coisas que sucederiam nos dias de sua paixão.
O Pai lhe mostrava antecipadamente as coisas que ele ia vivendo por meio de
sua vida de oração. A maravilhosa sabedoria de Provérbios 8, agora estava
esperando a revelação, a fim de que pudesse realizar alguma coisa em nome de
seu Pai. Que humildade! O que mais o Pai lhe mostrava? Ele era homem e
jamais deixou de ser Deus. Mas, na sua encarnação jamais usou a sua divindade.
Ele se humilhou diante do Pai como Deus e diante dos homens como homem.
Isto quer dizer que ele se auto humilhou como Deus e como homem (Fp 2:5-8).
Ele não curou enfermos (Mt 8:1-4) porque usou a sua onipotência, mas porque
ele era guiado, dirigido e cheio do Espírito Santo, usando a divindade do
Espírito Santo e os seus dons; o Espírito Santo supria tudo aquilo que ele tinha
aniquilado em si mesmo. Ele não expulsou demônios (Mt 8:16,17) porque era
onipotente, mas porque ele era guiado, dirigido e cheio do Espírito Santo, e
este usava a sua própria divindade na pessoa de Cristo. Ele não obteve sucesso
sobre a natureza por causa de sua onipotência (Mt 8:26), mas porque ele era
guiado, dirigido e cheio do Espírito Santo. Ele não perdoou pecados (Mt 9:1-8)
porque usou sua onipotência, mas porque ele era guiado, dirigido e cheio do
Espírito Santo.
Os fariseus se admiravam porque ele perdoava pecados. Mas ele tinha recebido
poder e autoridade de Deus para perdoar pecados, e esta é a mesma
autoridade que nós temos recebido hoje. Ele não surpreendia as tradições dos
homens (Mt 9:10-17) porque usava a sua onipotência, mas porque ele era
guiado, dirigido e cheio do Espírito Santo. Ele não teve autoridade sobre a
morte (Lc 7:14) porque usou a sua onipotência, mas porque ele, guiado, dirigido
e cheio do Espírito Santo, cumpriu a Lei.
Ele não conheceu a Natanael (Jo 1:48) porque usou a sua onisciência, mas
porque ele era guiado, dirigido e cheio do Espírito Santo. Ele não conheceu as
tramas de Judas (Jo 6:70) porque usou sua onisciência, mas porque ele era
guiado, dirigido e cheio do Espírito Santo. Ele não conhecia a mente e o coração
dos fariseus (Mt 12:25) porque usava a sua onisciência, mas porque ele era
guiado, dirigido e cheio do Espírito. Ele não conhecia os escribas (Mt 9:34)
porque usava a sua onisciência, mas porque ele era guiado, dirigido e cheio do
Espírito Santo. Ele não conheceu a história da samaritana (Jo 4:34) porque usou
a sua onisciência, mas porque ele era guiado, dirigido e cheio do Espírito Santo.
Ele não conhecia os problemas de seus discípulos (Lc 9:46,47) porque usava a
sua onisciência para isto, mas porque ele era guiado, dirigido e cheio do Espírito
Santo. Ele não perdoou pecados antes de sua ressurreição porque ele era Deus
(Mc 2:5), mas porque recebeu autoridade do Espírito Santo para declarar
perdão. Ele não julgou nenhuma situação porque ele era Deus (Jo 5:22), mas
advogou em favor dos pecadores. Os seus discípulos permaneceram não-
nascidos de novo até que ele triunfou pela ressurreição, ocasião em que ele
soprou sobre eles o seu Espírito, concedendo-lhes o novo nascimento. Então, se
ele não fez nada como Deus, por que Ele foi adorado como Deus? O fato de ele
ser adorado não tirava o mérito de sua humanidade obediente ao Pai, nem
quebrava a sua humildade depois de ter se aniquilado do uso de sua divindade.
O fato de ele ser adorado quer dizer que ele era cem por cento Deus. Ele
recebia adoração porque era Deus, mas nenhuma adoração permanecia nele,
pois ele a enviava exclusivamente para o Pai (Jo 17:4,5). Ele jamais usou
qualquer atributo de sua divindade para convencer qualquer pessoa de que ele
era Deus. Ele podia receber adoração, mas não podia usar nenhum de seus
atributos para qualquer realização. Isto acontecia porque deveria ser um
exemplo para os seus discípulos; por isso, não é obrigatório ao homem que ele
seja um deus para realizar as mesmas obras que Cristo realizou em seu
ministério. Jesus jamais usou a sua onipresença, antes de sua ressurreição (Mt
18:20; Jo 3: 13; 14:20).
Ele foi servido, mas nunca foi adorado como Deus pelos anjos no tempo que
permaneceu na sua encarnação, antes de sua ressurreição (Hb 1:6). Ele foi
adorado pelos pastores do campo (Lc 2:15), foi adorado pelos reis do Oriente
(Mt 2:11), mas ninguém entendia o que estava acontecendo. Ele foi adorado
como Deus por um leproso (Mt 8:2); ele recebeu adoração (Jo 5:19) como uma
oportunidade para glorificar Àquele que o enviou. Na ocasião da transfiguração,
ele manifestou a sua glória divina, mas não usou desta glória para o seu próprio
proveito. Ele foi adorado por um chefe da sinagoga (Mt 8:18); ele foi adorado
por uma mulher cananéia (Mt 15:25); ele foi adorado pela mãe dos filhos de
Zebedeu (Mt 20:20), mas toda esta glória ele a enviava ao Pai. Ele foi adorado
por Tomé, depois de sua ressurreição (Jo 20:28), e ali foi uma das primeiras
vezes que ele recebeu adoração em si mesmo. Ele foi adorado por alguns
gregos (Jo 12:20-21). Somente depois de sua ressurreição, ele recebeu adoração
como Deus (Hb 1:4-6). Por isso, ele foi adorado pelos seus apóstolos (Mt 14:33).
Após a sua ressurreição, ele foi adorado por Estêvão (At 7:59), pelo eunuco (At
8:37), por Paulo (Gl 2:20), por Pedro (1 Pe 3:22), por Judas (Jd 25), por Tiago (Tg
2:1) e por João (1 Jo 5:20; Ap 1:18; 19:16). Entre tantos outros exemplos de
Cristo, temos finalmente alguns que comprovam a sua humilhação, antes de ser
exaltado pelo Pai. Ele deixou a glória celestial junto com o Pai (Jo 17:5; 2 Co 8:9).
Ele humilhou-se a si mesmo duas vezes, como Deus e como homem (Fp 2:5). Ele
se absteve de sua onisciência (Mc 13:32; Lc 8:45,46) por um período antes de
sua ressurreição e glorificação. Ele se absteve de sua onipotência, por um
período, antes de sua ressurreição e glorificação (Jo 5:19-20). Ele se fez homem
(Jo 1:14; Rm 1:3; Gl 4:4). Ele humilhou-se a si mesmo, submetendo-se à
autoridade (1 Pe 2:21-24). Ele morreu na cruz como homem (Sl 22; Is 53; Gl 3:13)
Jo 5:19: Respondeu, então, Jesus, e lhes disse: “Verdadeiramente vos digo que,
agora, o Filho nada pode fazer por si mesmo, senão aquilo que vir o Pai fazer;
pois tudo o que o Pai faz, o Filho o faz semelhantemente(Jo 5:30; 8:28; 14:10)
Houve dois momentos especiais nos quais, publicamente, o Pai mostrou algo
poderoso a respeito do seu Filho: (a) a João, na hora do seu baptismo, e (b) na
transfiguração
Jo 5:20: Porque o Pai ama o Filho, e lhe mostra todas as coisas que faz; e
maiores obras do que estas lhe mostrará, para que ainda vos maravilheis. (Jo
3:35; 14:12)
Ao cumprir a lei, Jesus ganhou o poder de ressurgir da morte (Lv 18:5; Rm 5:10-
13). Ele queria que todos participassem da mesma ressurreição que ele iria
participar, por causa do cumprimento da Lei. É um vislumbre do baptismo nas
águas, pois lá, no capítulo dezassete, ele pede para que o Pai não nos tirasse do
mundo. Como passaríamos pela morte sem morrer? Pelo baptismo, mediante a
fé na sua morte e ressurreição, pois, somente assim, eles demonstrariam a sua
fé na obra expiatória de Cristo (Rm 6:2-6). Pelo baptismo nas águas, eles
experimentariam a morte sem morrer fisicamente e, através deste ato simbólico,
eles proclamariam a sua nova vida, e vivendo no mundo. A garantia desta nova
vida era a santificação de Cristo diante do trono do Pai, pois por meio da sua
santificação, que consistiu no depósito de sua própria vida diante do trono,
poderíamos viver livres do poder do mal na terra. A sua santificação, até hoje, é
a nossa garantia (Jo 17:11-19)
Jo 5:21: Pois como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim também o
Filho, a todos quanto quer, vivifica. (Rm 4:17; 8:11; Jo 11:25)

TEMA: A segunda entrada de Cristo.

Depois que ele falou com Maria Madalena (sua primeira entrada em corpo
ressurrecto). Ele era o mesmo Capitão dos Exércitos, com quem estavam
acostumados a sair em batalha (Jo 5:13- 15). Nada se parecia com aquela alma
cambaleante que entrara no Tabernáculo celestial para deixar o seu sangue no
lugar do sangue de Abel (Hb 12:22-24). A segunda entrada de Cristo, depois
que falou com Maria Madalena. (Sua primeira entrada em corpo ressurreto). O
mesmo Capitão dos Exércitos, com quem estavam acostumados a sair em
batalha (Jo 5:13-15). Eles não sabiam quem ele realmente era. Conheceram suas
obras, viram, testemunharam e o ajudaram no seu ministério. Mas ele
continuava sendo um mistério escondido pelo Pai. Quarenta dias antes, ele
havia entrado pelas portas, mas trazia os dois grupos do Hades. Apenas um
deles entrou pelas portas, o outro saiu pelo caminho do mar de cristal, e foi
conduzido para a dimensão futura, um lugar onde ficam aqueles que ainda
estão com as suas almas nuas, sem o corpo, para aguardarem a ressurreição e o
arrebatamento da Igreja. Ele vinha marchando glorioso na sua força. Nada se
parecia com aquela alma cambaleante que entrara no Tabernáculo celestial para
deixar o seu sangue e trocá-lo no lugar do sangue de Abel (Hb 12:22-24)
Sl 24:8: Quem é este Rei da Glória? O Senhor Jeová, forte e valente, o Senhor
poderoso em batalha. (Sl 89:13; 76:3-6)
a. Sua segunda entrada em corpo ressurreto, para ser glorificado
definitivamente. Quarenta dias depois de sua morte: Já havia estado em alma,
na hora da sua morte, no Santuário, como Sumo Sacerdote; tinha ressuscitado
para levar o Cativeiro e os ressuscitados à glória da nova Cidade (Hb 12:22-24).
Depois disso, rapidamente, voltou à terra e já estava por quarenta dias com os
seus discípulos. Muitas coisas preciosas aconteceram, e agora era tempo de
voltar. Seu corpo ainda era um corpo imortal simples, sem pecado, ressurreto;
cabia numa roupa comum. Quando voltasse, agora, seria a hora de receber a
glória e, com a sua glorificação, o Espírito Santo, que estava no meio das rodas
diante do Trono (Ap 1:4; Jo 7:39), deveria ser enviado à Igreja. Ele não poderia
ser enviado se, primeiramente, Jesus não fosse glorificado. Sua segunda entrada
em corpo ressurreto, para ser glorificado definitivamente. Quarenta dias depois
de sua morte. Seu corpo celestial-humano (2 Co 5:1-5) já estava adaptado com
o mundo físico e a combustão. Tinha dado ordens, ensinado a nova missão do
evangelismo em suas quatro facetas: tanto quanto na cidade de residência, bem
como na região, quanto no país, bem como além das fronteiras, vencendo
hostes, dominadores, potestades e principados, consequentemente. Havia
aparecido a muitos, pelo menos a quinhentos. Havia comido com eles, orado
por eles (Jo 17). Já havia estado em alma, na hora de sua morte, no Santuário,
como Sumo Sacerdote; havia ressuscitado e levado o Cativeiro e os
ressuscitados à glória da nova Cidade. Depois disso rapidamente voltou a terra
e já estava por quarenta dias com os seus discípulos. Muitas coisas preciosas
aconteceram, e agora era tempo de voltar. Seu corpo ainda era um corpo
imortal simples, sem pecado, ressurreto, cabia numa roupa comum. Quando
voltasse, agora, era a hora de receber a glória e, com a sua glorificação, o
Espírito Santo, que estava no meio das rodas diante do Trono (Ap 1:4; Jo 7:39),
deveria ser enviado à Igreja. Ele não poderia ser enviado se, primeiramente,
Jesus não fosse glorificado
Sl 24:9: Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, e
entrará o Rei da Glória. (Zc 9:9; Mt 21:5)
b. Os anjos desceram e se prepararam. Milhares de milhares iriam conduzi-lo, na
passagem de Basã, às Regiões Celestes. O caminho havia sido limpo, pois os
demônios foram retirados numa grande batalha. A maior apoteose de toda a
eternidade iria começar: a segunda entrada em glória, quando o Filho seria
declarado publicamente Deus. Os anjos ainda não haviam entendido bem. Ele
entrou ali com os santos do Sheol (Hades) e voltou. Novamente, agora, entra
com nova fisionomia e com outra missão. Será recebido em glória (1Tm 3:16),
segundo o cântico que Paulo ouviu no terceiro Céu. Amém. E os anciãos
prostraram-se e adoraram (Ap 5:13,14). Os anjos desceram e se prepararam.
Milhares de milhares iriam conduzi-lo, na passagem de Basã, às Regiões
Celestes. O caminho havia sido limpo, pois os demônios haviam sido retirados
numa grande batalha. Os anjos batedores limparam a região do Caminho Novo
que foi inaugurado. Os demônios não entram ali até hoje (Hb 10:19). Rastros do
Pai ainda eram vistos na região, quando por quarenta dias havia visitado a terra
sob as asas do querubim e os anjos foram por ali. Colocam-se em ordem de
recebimento do grande General dos Exércitos. Estavam em silêncio. A maior
apoteose de toda a eternidade iria começar: a segunda entrada em glória,
quando o Filho seria declarado publicamente Deus. Os anjos ainda não haviam
entendido bem. Ele entrou ali com os santos do Sheol (Hades) e voltou.
Novamente, agora, entra com a nova fisionomia e outra missão. Será recebido
em glória (1 Tm 3:16). O arco celestial do pacto com o homem continuava por
detrás. A árvore da vida permanecia imóvel ali. Ela funciona como o calendário
de Deus equivalente ao mundo dos homens e os vinte e quatro sacerdotes
funcionam bem, sendo marcadores do tempo dos homens diante de Deus. Só
não deviam confundir com a arrumação do trono no tempo do Estado Eterno,
quando acontecerá a apoteose do “tudo em todos”, e a plataforma do trono
receber a nova decoração e nova arrumação. Anjos trabalhavam, empurravam o
trono ao seu lugar. A plataforma que estava acostumada com um trono e mais
os tronos dos vinte e quatro anciãos, agora recebia mais um, de marfim (Sl 45:1-
15); resplandecia com o acabado em ouro puro. Os anjos guardiões das roupas
divinas estavam em seus postos. Eles iriam conduzi-lo com perfumes de aloés,
acácia e mirra. Agora, que as portas novamente se haviam levantado, e ele
entrava na sua própria casa, quando teria a resposta de sua oração. “Pai,
glorifica-me junto de ti com aquela glória que eu tinha contigo antes que o
mundo existisse” (Jo 17:5). Ouviu- se uma voz de boas-vindas. “Mas vós tendes
chegado ao Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, à
companhia de miríades e miríades de anjos; e à universal assembleia e igreja
dos primogênitos inscritos nos céus, e ao juiz e Deus de todos, e aos espíritos
dos justos aperfeiçoados; ao Mediador de um novo pacto, cujo sangue
aspergido fala melhor do que o de Abel” (Hb 12:22-24). “Ouvi também a toda
criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e no mar, e a todas as
coisas que neles há, dizerem: (1) Ao que está assentado sobre o trono, e ao (2)
Cordeiro, seja o (1) louvor, e a (2) honra, e a (3) glória, e o (4) domínio pelos
séculos dos séculos: e os quatro querubins viventes diziam: Amém. E os anciãos
prostraram-se e adoraram” (Ap 5:13,14). 

TEMA: ANTIGA DOUTRINA DOS PATRIARCAS? FAÇA VOCÊ MESMO A


AVALIAÇÃO.
A doutrina patricarcal da Circuncisão traumatizou a Moisés. Casado com uma
midianita que o questionava sobre isso, ele teve muitos problemas para aceitá-
la, antes e depois. Algo daquela contenda que teve com sua primeira mulher,
Zípora, era um sequela que ele não podia vencer no secreto do seu coração.
Nenhum dos filhos de Israel foi circuncidado nos dias de seu governo e sob a
sua liderança. Será por quê? O mandamento era patriarcal, soberano e
perpétuo. Sendo um sinal de Pacto, a circuncisão era um tipo do baptismo, ou
do futuro novo nascimento e caracterizava com derramamento de sangue a
membresia no Pacto; consequentemente, trazia consigo várias bênçãos. Porém,
Moisés recusou-se silenciosamente a cumpri-la. As acusações de sua esposa
Zípora nas tendas à caminho do Egito revelam a sua relutância (há muitas
doutrinas que os pais da fé crêem que os filhos substitutos relutam
silenciosamente aceitar), fato que custou a separação de ambos a ponto de
Deus procurar matá-lo talvez por não conseguir convencer a sua mulher sobre a
questão da circuncisão de seus dois filhos (Êx 4.24-26) permaneceram na sua
cabeça (pois o chamara de "esposo sanguinário" - fato que lembrava também
de ganho a morte do egipcio da qual era acusado, quando ainda estava no
Egito, bem como a questão da circuncisão de seus filhos midianitas, fato que
uma mulher não hebreia podia sequer comprender); a situação foi tão
constrangedoura que Deus quis matar o seu servo Moisés (ou a Gérson) por
causa da não circuncisão (do seu primogênito). Ao perceber que Moisés (ou seu
filho Gerson) poderia morrer, ela (sem autoridade e sem autorização o
circuncida precipitadamente para amenizar a ira de Deus contra o seu esposo).
O assunto é que aquele trauma ficou e prejudicou muito os filhos de Israel
durante a caminhada rebelde e complicada deles pelo deserto, a tal ponto que
milhares de pessoas morrerem (sem a bênção da circuncisão).
Esse fato me faz pensar em nossos dias. Há pastores liberais, licenciosos, que
não fazem questão de discípulaR os novos nascidos, não se importam com o
baptismo, perdem o amor pela instituição do casamento (e inventam novos
modelos de celebração mundanos), pregam contra a necessidade do batismo
nas águas, ensinam contra o jejum, são contra as ofertas fundamentais, odeiam
a oração e até - creia - o pedido de perdão de pecados! Quantos filhos sérios
de Deus deixaram de cumprir com os mandamentos de Deus por causa da
libertinagem das novas doutrinas que invadem as casas e as congregações do
Senhor? Muitos deles recebem conselhos de suas esposas mundanas que
passaram a opinar em tudo sem autoridade para isso, imitam ensinamentos de
outros pastores neopentecostais fabricados "na 25 de Março", os tais jamais se
submeteram a um ensinamento sério da Palavra de Deus!
Js 5:5: Porque todo os varões que saíram estavam circuncidados, mas nenhum
daqueles que nasceram no deserto, pelo caminho, depois de terem saído do
Egipto, foi circuncidado.
Deus levante outros Josué!!!
Por isso é necessário a substituição pastoral por homens que não são da mesma
família, embora fieis a Deus. Josué viu uma falha que Moisés não viu. As
lideranças mais jovens e tementes a Deus que substituem outros anciãos
abençoam ao povo. A importância da renovação da liderança e destruir os maus
costumes e renovar o povo como uma águia E NÃO CRIAR INOVAÇÕES
DEMONÍACAS E MUNDANAS. Ou o líder se renova ou Deus renova a liderança.

TEMA: O QUE A BÍBLIA ENSINA SOBRE O FATALISMO POLÍTICO E A


IGNORÂNCIA DO POVO?

CONFORMISMO E FATALISMO - PENSE NISSO ANTES DE VOTAR

“E estas coisas lhes aconteceram como em figuras para nosso exemplo, e foram escritas
para admoestar-nos, porque para nós são chegados os fins dos séculos” (1 Co 10:11).

José passou por uma grande prova até chegar ao governo. A fartura e a fome
aconteceriam de fato e aconteceriam em tempos longínquos, mas Deus trabalha sob
planejamento e, desse modo, antecipadamente, providenciou pontualmente o
administrador dos celeiros do mundo escolhendo um de seus filhos, com o fim de
abençoar o seu próprio povo e o mundo de então.

Quando Deus escolhe um homem para dirigir uma nação ele não somente abençoa o seu
povo, mas toda a nação. Cabe a esta nação requerer dele a continuidade dessas bênçãos
ou não. O homem que Deus escolhe muitas vezes é chamado não porque já está pronto,
mas porque Deus tem poder para prepará-lo; mas, a preparação do seu futuro ambiente
de governo acontece antecipadamente.
O que seria melhor para José? Estar na casa de seu pai, desfrutando o favoritismo de seu
pai, enfrentando as cenas criminosas do ciúme de seus irmãos ou na cova onde foi
lançado por causa da inveja de seus parentes? O que seria melhor? Estar na cova, de
onde sairia nos carros dos midianitas vendido como escravo ao Egito ou ser morto por
alguma fera? O que seria melhor para José? Ser levado naquela tarde ensolarada,
banhado de lágrimas inconsoláveis, e ser jogado no meio dos frascos de bálsamos de
Gileade, sentindo o galopar dos camelos, indo em direção ao palco de seu propósito ou
voltar para casa são e salvo de onde, nunca mais, seria protagonista do propósito de
Deus?

O que seria melhor para José? Estar na casa de Potifar e ali demonstrar a sua habilidade
na administração fiel de seu futuro súdito e aprender a como triunfar sobre a
concupiscência, ou morrer na cova da prostituição? O que seria melhor para José? Ser
levado à prisão, que era o último estágio de sua preparação, onde interpretar sonhos
seria a sua grande arma na escalada de seus ideais, ou permanecer na casa de Potifar
vivendo dissolutamente? O que seria melhor para José? Estar na prisão, servindo ao
carcereiro ou avançar um pouco mais e tornar-se o governador do Egito? Todas essas
escolhas acontecem sequencialmente. E cada estágio gera uma escolha; e cada escolha é
uma aproximação da realização dos projetos divinos em sua vida. Assim somos levados,
mas somente sob plena obediência é que entenderemos o propósito de Deus.

Ao perseguir a obediência encontramos a bênção. O homem que Deus escolhe sabe


honrar, sabe decidir, sabe escolher. O homem que Deus escolhe vai até onde a sua visão
alcança, e o seu sucesso é determinado pela visão que o inspira e pelo preço que está
disposto a pagar. José chegou, enfim, à prisão. Ali, era o teste final: Recebeu as chaves
do cárcere. Mas ele já havia aprendido que quem nos liberta é Deus e não a nossa
própria força.

O tempo que Deus utilizou para introduzir José no Egito foi o suficiente para
amadurecê-lo. Quando José chegou ao poder, todos haviam amadurecido, inclusive o
seu pai e os seus irmãos. Deus trabalha simultaneamente com todos: com os oprimidos e
com os opressores, sendo que os opressores sofrem mais. Os opressores não sabem
cantar e nos pedem canções.

Depois de toda a grande obra que José fez no Egito, não foi levantado um sucessor. José
tampouco se interessou em discipular alguém. Não creio que este foi o caso de José,
mas alguns líderes amam tanto o poder que jamais se preocupam com os dias do porvir;
falo dos atuais líderes: o poder político gera neles um sentimento de eternidade, mas são
perenes como a flor. Esta foi a grande diferença entre José e Moisés. Mas, onde estava o
“Josué” de José, e onde estava o “Eliseu” de Josué? Tanto José como Josué não
deixaram sucessores. Josué optou pela velha atitude de muitos líderes na História:
deixar o povo escolher o que quisessem; José esperou que seus filhos crescessem, mas
eles não quiseram o governo (embora hoje, querendo ou não, o pai adicto da política
geralmente obriga um de seus filhos a dar continuidade à dinastia de seus prazeres
mundanos sustentados pela politicagem, impondo sem dó mais frustração ao povo que
diz representar, mesmo que ele não tenha nenhuma vocação para tal); os filhos de José
tinham vocação para a guerra, para a conquista dos povos. Em outros casos, até há
sucessores, mas há também outros que anelam o mesmo poder que estes e os procuram,
os identificam e os matam no berço de sua preparação, usando de suas artimanhas,
conspirações e o que há de similar a isso.

1 Coríntios 10:6,11: (Primeira vez) Mas estas coisas aconteceram para nosso exemplo,
figuradamente, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram.
(Segunda vez) E estas coisas lhes aconteceram como em figuras para nosso exemplo, e
foram escritas para admoestar-nos, porque para nós são chegados os fins dos séculos.
(Rm 13:11; Fp 4:5; Nm 11:4,34; Sl 106:14.)

Alguns justificam dizendo que Deus dirigia o propósito do povo segundo uma
determinação fatalista e exigia do povo o conformismo e que não havia em José uma
intenção de continuidade governamental no Egito. Havia sim intenção política no
coração do grande governante José, seja na terra da promessa ou fora dela. Vemos esta
intenção em José quando se entristece com o seu pai quando este cruza as mãos para
abençoar o seu filho menor em lugar de seu primogênito. José apenas se preocupa com a
temporariedade de sua estadia no Egito quando estava no leito de morte, ao lembrar-se
das palavras de seu pai; foi quando chamou os anciãos do seu povo e rogou que não o
deixassem no Egito, que levassem os seus ossos com eles. Verdadeiramente havia um
tempo limite para o povo permanecer no Egito, assim como há também para cada um de
todos nós que vivemos neste mundo; mas não é por isso que vamos nos conformar com
este século nem estabelecer um conformismo religioso miserável em nome de uma falsa
fé nas mãos dos opressores e seus partidos. Repito: havia um tempo limite para o povo
estar no Egito, mas não havia uma palavra determinante de que o povo seria escravo. É
claro que a presciência de Deus por amor a Abraão o avisou, mas não foi uma
determinação fatídica divina.

Ao cair no conformismo chegamos ao fatalismo, o qual proclama a Deus como amante


do sofrimento do seu povo, e isso não é verdade. Não era propósito de Deus que o seu
povo fosse escravo, isto aconteceu por erros estratégicos de liderança ou pela falta dela,
por causa do conformismo e da doutrina do fatalismo que impera nos crentes de todos
os tempos. Por isso, a maioria deste povo sente inveja dos fieis que prosperam justa e
correctamente como Abraão, Jó, Davi, Barsilai, Obede, Zebedeu, Nicodemos e José de
Arimateia em sua vida comum, entre outros.

Não permitir o mal foi uma preocupação de Jesus para o seu povo do NT. Esta foi a sua
preocupação quanto ao seu povo de hoje. Por esta razão, ele rogou ao Pai que não o
tirasse do mundo, mas que o livrasse do mal; mesmo que eles não fossem do mundo,
pediu ao Pai que não os tirasse do mundo (Jo 17:10-16). Aqueles que creem nisso,
amém. Aqueles que preferem o conformismo, que saibam administrar o seu fatalismo.
Eu prefiro influenciar segundo a fé de Cristo. Ele tem um propósito temporário neste
mundo para o seu povo: a evangelização e esta deve ser feita sob a paz. Ele não deseja
que soframos sempre sob o poder do mal, embora o sofrimento seja um grande
empurrador de todos nós. Mas, se porventura ele permitir que soframos é porque temos
falhado em alguma faceta, e uma dessas facetas é deixar de orar por nossos governantes
para que tenhamos paz. A nossa oração nos ajuda a escolher bons governantes. Pois
Deus pode usar um líder segundo o seu amor e mediante a sua paz para o nosso bem,
mas pode levantar um tirano que nos puna por nosso conformismo e falta de propósito
que glorifique o seu nome, e um deles é a evangelização de nossa nação. Não sou com
isso defensor do hedonismo, mas creio que sempre haverá um grupo que não se dobrará
a Baal. 

TEMA O BAPTISMO
O baptismo é um só. Jesus nos ordenou ir ao mundo para pregar e baptizar os
que crerem. A ordenança do baptismo é imperativa, pois é uma ordem dada em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo porque a pessoa é baptizada na
ordem imperativa de toda a Divindade. A igreja de Actos realizou algumas vezes
o baptismo usando a fraseologia “em nome de Jesus”, porque nós somos
baptizados no corpo de Jesus Cristo no momento em que somos imersos nas
águas. Isto é, nós somos imersos no corpo de Jesus e não no corpo do Pai, nem
no corpo do Espírito Santo; porque somente há um corpo para a Divindade, o
corpo de Cristo Jesus. Embora haja (1) o baptismo no Espírito Santo, (2) o
baptismo do Espírito Santo e (3) o baptismo com fogo, todos eles formam um
só baptismo. Necessitamos entender a razão: (1) No baptismo com o Espírito
Santo, o elemento em que se baptiza é o Espírito Santo, mas o recipiente é o
crente; pois ele é imerso por Cristo no Espírito Santo. Nossa alma e nosso corpo
são cheios do Espírito Santo. E é Jesus quem nos baptiza no Espírito Santo. (2)
No baptismo do Espírito Santo, o elemento é o corpo de Cristo, pois o
recipiente, que é o crente, é imerso no corpo de Cristo. O baptismo nas águas é
uma figura original desse baptismo (2); é uma manifestação daquilo que ocorre
no momento em que cremos, pela fé, na mensagem do Evangelho; acontece no
momento em que cremos em Cristo como nosso suficiente Salvador. O
baptismo nas águas é o cumprimento público daquilo que acontece pela fé.
Pois todos nós somos baptizados em um corpo pelo Espírito Santo (1 Co 12:14).
O ministro oficiante é o Espírito Santo, pois ele nos batiza no corpo de Jesus;
mas é o ministro batizador que faz o papel do Espírito Santo, pois é o ministro
que nos introduz nas águas baptismais. Se alguém morrer sem ter tido a
oportunidade de receber o baptismo nas águas, de qualquer forma foi
baptizado no baptismo da morte de Cristo na cruz, como o ladrão na cruz (Rm
6:1-5). Mas quem teve a oportunidade e não se baptizou, não terminou a obra
de sua justiça. Há hoje uns ministros que querem impor as palavras de João:
“Não há necessidade, irmão”, mas Jesus continua nos exortando: “É necessário
cumprir toda a justiça”. João ousou dizer a Jesus Cristo que o baptismo não
seria necessário: Mas Jesus o admoestou dizendo: “É necessário cumprir toda a
justiça”. Quem participa da santa ceia sem ser baptizado nas águas, ainda está
no altar de holocausto, mas invadiu o lugar santo sem passar pela bacia das
águas. Segundo a Bíblia, se o sacerdote não se lavasse na bacia e entrasse no
lugar santo impuro, morreria. Na caminhada de nossa fé, cremos no altar de
holocausto que é a cruz, nos baptizamos na bacia do baptismo e, assim,
podemos participar da mesa no lugar santo. Depois disso, somos dignos de
receber dos seus dons no candeeiro. Com isso, ele nos libera para adorar no
altar de incenso, e assim chegamos ao ministério da arca no lugar santíssimo.
(3) No baptismo com fogo, o elemento é o Pai, o recipiente é o crente e o
balizador é Cristo. Jesus nos baptiza no Pai, que é fogo. Esse baptismo não é
imediato como os outros, mas acontece durante toda a nossa vida nas mais
diversas áreas de nossos instintos, preparando-nos para viver no Céu.

TEMA: A falsa doutrina da Graça

anda ensinando que não há necessidade do pedido de perdão, nem de petição,


pois segundo esta Deus já perdoo nossos pecados na cruz!

Um grande absurdo!

Se isso fosse verdade não necessitaríamos do nosso Advogado! Para quê a


necessidade o advogado se já fomos perdoados na cruz? Por aue devemos nos
arrepender ou confessar? Kkkk É uma doutrina sutil, mas as pessoas
experimentadas em subtilezas a derrubam facilmente. O texto “Pai, perdoar
-lhes por que não sabem o que fazem” está fora do contexto: os soltados
romanos não sabiam o que faziam. Eles o estavam coroando o rei na Corte
romana. Mas os sacerdotes sabiam perfeitamente o que faziam, pois ainda
citaram o texto que supostamente os justificava, segundo eles. Se pecarmos
temos que utilizar dos serviços de nosso advogado. Pecado não reconhecido é
pecado não confessado. E pecado não confessado é igual à blasfémia contra o
Espírito Santo, pois não será perdoado! Se todos os nossos pecados já foram
perdoados na cruz a blasfémia contra o Espírito Santo estaria no pacote, ora,
ora!

TEMA: A DIFERENÇA ENTRE MOISÉS E CRISTO


As diferenças entre Moisés e Cristo
As diferenças entre Moisés e Cristo, são: A lei, o dia e o cerimonial. A lei de
Moisés apontava para a lei de Cristo (Ex 20:8-11). A lei de Cristo anuncia o
baptismo e a comunhão da Ceia do Senhor, o amor ao próximo, e
consequentemente o perdão. A lei de Moisés se resume em amar a Deus e ao
próximo, mas baseado nos mandamentos; caso houvesse falha entre os
próximos, relacionados a estes mandamentos, a pessoa que falhasse deveria
morrer; não haveria perdão, pois a base da lei era “olho por olho, dente por
dente”.

Os cerimoniais apontam para Cristo, incluindo o sábado. Os cerimoniais se


cumpririam em Cristo ao mesmo tempo em que Cristo os cumpriria. Ele os
cumpriu (Lv 18:5). A lei de Moisés prenunciou o baptismo de Moisés os quais,
tanto o baptismo, como a pessoa de Moisés, são tipos de Cristo (1 Co 10:1-3;
Mt 20:19).

A lei estabeleceu um dia, o sábado, que prefigurava o grande dia de descanso


que apontava unicamente a bênção daquele que cumprisse a lei. Quem
cumprisse a lei, deveria cumprir o sábado. Esse descanso não era um tipo, era
uma realidade dedicada e reservada somente ao que cumprisse a lei. Era a
própria morte. Pois aquele que cumprisse a lei deveria ir buscar o seu prêmio,
mas este prêmio estava depois do sábado. Logo, o sábado era o sepultamento,
isto é, a morte (Lv 18:5; Rm 10:5-10).

(Ilustração)

O cumpridor da lei jamais receberia o prémio se morresse, isto é, se não


descansasse no sábado (Sl 5:5-7). Como a ressurreição é maior que a morte e
apontava para a vitória de Cristo sobre a morte, como pela ressurreição ele
entra no gozo eterno, isto é, o cumpridor da lei entra no seu repouso,
finalizando a sua obra no “deserto” desse mundo. Por isso o maná deixou de
cair ( ), assim que o povo cruzou o deserto e entrou no seu repouso, que era a
terra da promessa (Hb 4: ). Agora, o pão da vida é Cristo, e o dia do
recebimento do prémio se ensenhoreou do dia do seu sepultamento, isto é, o
primeiro dia após o sábado:

Depois da Páscoa - As grandes convocações de Israel e sua tipologia para a


Igreja: As festas de Deus (Detalhes em Nm 28:16-29:40). Tipos da morte, da Ceia
e da ressurreição (sexta, sábado, domingo) – (Levítico 23:1,2,3): “E falou o
Senhor Jeová a Moisés, dizendo: “Fala aos filhos de Israel: Estas são as festas
solenes do Senhor Jeová, que proclamareis como santas convocações, e serão
minhas festas solenes.
(1) A Páscoa, parte animal (sexta-feira), o dia de repouso, tipo da conquista da
terra. Na Sexta-Feira – A Páscoa: A base das festas dedicadas ao Senhor: O
descanso, o Sábado, a conquista da terra: revelação do Deus Criador de todas
as coisas. Deus ordenou apenas estas três festas para serem celebradas, mas
com o tempo, outras festas foram acrescentadas por Israel, depois que já
estavam de posse da terra: O ano novo (Lv 23:24); o dia da expiação (Lv 16:23-
32); e no cativeiro, a festa do Purim (Ester 9:24; Levítico 23:3,4: Seis dias da
semana se trabalhará, mas no sétimo será repouso soleníssimo e santa
convocação. Não fareis trabalho algum. É descanso consagrado ao Senhor
Jeová, em todas as vossas moradas. Estas são as festas solenes de Jeová, as
santas convocações que proclamareis nos seus tempos (“mo’adim”) assinalados.
Quatorze dias depois do início do ano religioso, o verdadeiro início – o tipo do
novo nascimento �em Cristo. Este mês é também chamado de Nisã (Ne 2:1; Et
3:7). Fala da morte do animal (Levítico 23:5): “No mês primeiro (“abibe”), no dia
quatorze, ao cair do sol, é Páscoa (“passar sobre”) do Senhor Jeová.”

A festa dos Pães Sem Fermento (sábado) – Conhecida como festa dos Pães
Ázimos, que era realizada na primavera. Refere-se à memória da morte de Cristo
e seu sacrifício por nós. Festa de mãos cheias. Então, assim compreendemos
que a festa dos Pães Ázimos, sem fermento, significa a ausência de Cristo, a fim
de revelar a nossa pobreza, incerteza e desamparo, que termina com a sua
revelação ressurrecta e definitiva (João 20:10-26; Actos 1:3; Levítico 23:6-8): “E,
no dia quinze do mesmo mês será a festa dos Pães sem Levedura (“ázimos”)
para o Senhor Jeová. Durante sete dias comereis pão sem levedura. O primeiro
dia será de santa convocação e não fareis nenhum trabalho servil. E oferecereis
ofertas queimadas ao Senhor Jeová nesses sete dias. O sétimo dia será de santa
convocação e nele não fareis trabalho servil”.

As primícias (domingo): o movimento da oferta (dando vida) é feito na manhã


seguinte do sábado. Isto é, no domingo pela manhã, o movimento revela
claramente a ressurreição de Cristo, fato que explica que era necessário que a
pedra do sepulcro se movesse (Levítico 23:9-11): “E falou o Senhor Jeová a
Moisés, dizendo: “Fala aos filhos de Israel: Quando tiverdes chegado à terra que
eu vos prometi dar, ao recolherdes a vossa colheita, trareis um ômer (“2,2l”) de
espigas, os primeiros frutos (“as primícias”) da vossa colheita ao sacerdote. E ele
levantará as espigas (“ômer”), balançando-a como oferta diante do Senhor
Jeová, para que vos seja propício (“aceito”). O sacerdote as moverá na manhã
seguinte do dia de descanso (“shabbat”).

As ofertas de manjar (“ou vegetal”) sempre acompanhavam o sacrifício de um


animal (Levítico 23:12-14): “E, no dia em que oferecerdes as espigas, oferecereis
em holocausto um cordeiro sem mancha, de um ano, ao Senhor Jeová. E a sua
oferta vegetal (“de manjares”) será de dois décimos de um efa (“4,4l”) de farinha
de trigo amassada com azeite. Será oferta queimada de cheiro agradável ao
Senhor Jeová, e a sua libação será de um quarto de him (“950ml”) de vinho. E
não comereis pão fermentado, nem grão tostado, nem espigas frescas, até o dia
em que ofertares a oblação (“oferta de manjar”) diante do vosso Deus. Será
estatuto perpétuo para vossa posteridade, em todas as vossas moradas.”

Festa de Pentecostes: O que fazer? Uma nova oferta


(1) vegetal (tipo da Ceia do Senhor), juntamente com a (2) tríplice oferta animal
(tipo do corpo de Cristo) e as primícias de cada casa (ofertas da fazenda
(Levítico 23:15): “E contareis sete semanas completas, desde o primeiro dia
depois do sábado da Páscoa, ou seja, desde o dia que trouxerem o ômer (“2,2l”)
da oferta de movimento (“as primícias do sacerdote”).

Quando? Depois de sete sábados e mais um domingo: 50 dias: O dia do


verdadeiro Pentecostes. “Até ao dia seguinte” é um domingo (Levítico 23:16):
“Até ao dia seguinte ao sétimo sábado, contareis cinquenta dias; então,
oferecereis uma nova oferta vegetal (“de manjares”) ao Senhor Jeová.” a. Este
verso fala da comemoração pela ressurreição de Cristo e da comunhão dos
santos iniciado pela igreja primitiva na grande festa de Pentencostes. Pois Jesus
Cristo se tornou as primícias (1 Co 15:20): Levítico 23:17: “E da vossa morada
trareis dois pães para oferta alçada em movimento; pães cozidos com dois
décimos de um efa (“4,44l”) de flor de farinha de trigo, com levedura, como
primícias para o Senhor Jeová (Nm 15:17-21; Lv 2:12; 7:13).

Os sacrifícios pelos pecados desde o sacerdote, pela congregação, pelo príncipe


e pelo resto do povo. Fala do sacrifício completo de Cristo por todos (Levítico
23:18-21): “E juntamente com o pão oferecereis sete cordeiros sem mancha, de
um ano, um novilho e dois carneiros para holocausto ao Senhor Jeová,
acompanhados de uma oferta vegetal (“de manjar”) e uma libação (“vinho”).
Serão ofertas queimadas de cheiro agradável ao Senhor Jeová. E logo
sacrificareis um bode como oferta de expiação pelo pecado, e dois cordeiros de
um ano como oferta de sacrifício pacífico. E o sacerdote os levantará e os
movimentará sobre o pão das primícias, como oferta alçada diante do Senhor
Jeová; mas os dois pães, juntamente com os dois cordeiros consagrados ao
Senhor Jeová, serão para os sacerdotes. E, nesse dia, não fareis nenhum
trabalho servil, mas ele será de santa convocação para vós. Será estatuto
perpétuo para vós e para a vossa posteridade, onde quer que habitem.”

6. Tempo das colheitas: Fala do tempo da obra social e missionária; o ato �de
compartilhar com os pobres e com os gentios (1Co 9). Um tipo da
evangelização mundial nos tempos posteriores (Levítico 23:22): “E, na época de
vossas colheitas, não segareis até os rincões extremos do vosso campo, nem
recolhereis as espigas que sobrarem. Deixareis o que ficar para o pobre e para o
forasteiro. Eu Sou o que Sou (“que era e que será”), vosso Deus.

7. A festa das trombetas. O início do ano novo civil – dia de repouso,


comemorado com júbilo �(“Iom Teruá” ou “Rosh Hashaná”). Tipo do Governo
do Messias, em um novo tempo estabelecido (Levítico 23:23-25): “E falou o
Senhor Jeová a Moisés, dizendo: “Fala aos filhos de Israel: O primeiro dia do
sétimo mês será para vós dia de repouso, de santa convocação, e o
comemorareis ao som de shofares. Nesse dia não fareis trabalho servil, e
oferecereis uma oferta queimada ao Senhor Jeová

TEMA: NÃO SE ENGANE - A PAGA SERÁ DIFERENTE A CADA UM


Os salvos não receberão a mesma paga. Isso não é sustentado pela Palavra de
Deus. Mt 20:1-16 – O economista Jesus Cristo, nesta parábola do Reino, ensina
que os servos funcionários jamais receberão a mesma paga no final do
expediente. Isso não é sustentado pela Palavra de Deus. Nem na ressurreição, os
justos receberão o mesmo galardão, pois um terá a glória do sol e outro a
glória da lua, assim como cada estrela difere em glória uma da outra; nem no
tribunal de Cristo os galardões serão semelhantes; para os que venceram a
corrupção, a coroa incorruptível; para os que venceram inglória, a vergonha, a
humilhação, a coroa de glória; para os que triunfaram sobre a morte como
mártires, a coroa do gozo; para os que foram injustiçados, a coroa da justiça;
cada um receberá segundo a sua fé, amor e esperança. Uns construíram com
prata, ouro ou pedras preciosas, outros com madeira, palha e feno - esses,
deverão se contentar com a coroa da vida; cada um receberá o seu galardão
segundo as suas obras, não se trata de Salvação, mas de galardão. Este é um
direito para todos. Na parábola dos talentos se nota claramente que nem os
talentos nem a paga deles foram igualmente distribuídos, inclusive algum bem
será tirado de outro que não produziu e dar-se-á a outrem que mais produziu.
Tratando-se dos salários e prémios, cada empresário do Reino deve aprender
nesta parábola que os trabalhadores da última hora receberam o mesmo valor
em moeda, segundo o contratado com os primeiros eleitos na praça,
proporcionalmente, acabaram recebendo mais que todos; eles receberam o
pagamento de um dia de labor por que esperaram na praça; passaram horas
sob o calor, enfrentando a sede e a fome e, quando foram contratados no final
do expediente, já tinham sofrido e esperado todo o dia. Todos os empresários e
funcionários precisam saber que Deus paga pelo tempo da espera na praça
como a um trabalhador braçal. Muitos, agora mesmo, não estão actuando no
seu verdadeiro labor vocacional por causa da inveja de um líder, de um colega
de ministério ou de alguns inimigos no trabalho – se eles esperarem militando
justamente receberão prémios, e não salários; muitos estão esperando na praça
porque foram bloqueados, rejeitados, derrubados, caluniados, desprezados
sendo capazes e eficientes; mas Deus está vendo tudo o que acontece com eles
e, ao mesmo tempo, contando o esforço completo de cada um; e digo mais,
não somente esta hora final será computada, mas todo o tempo sob a
esperança na praça. Tem que estar na praça. Não se pode desistir indo para
casa. Os primeiros receberam o salário devidamente contratado, mas aqueles
que sofreram e esperaram na praça receberam um prémio, e é isto que Deus
gosta de pagar; todo empresário e empreendedor deve pagar como Deus paga:
alguns merecem salários, outros, prémio. Deus pagou prémios para Israel
quando este saiu do Egipto; Deus pagou o prémio para seu Filho Amado Jesus
Cristo. O assalariado vê o lobo e foge, mas aquele que receberá o prémio, de
fato a sua bênção poderá até demorar, mas quando ela chegar será a paga por
tudo o que fez, por tudo o que sofreu; mas ele nunca sairá do seu Egipto sem
grandes riquezas. A estes, Deus paga no final com prémios.

TEMA: NOSSO YOM KIPPUR, hoje, é a Ceia do Senhor, memorial que


comemoramos em cada Comunhão. Nela nós comemoramos a morte, o
sepultamento e a ressurreição do Messias que já veio e voltará, não um Yom
Kippur que descrê no Messias e ainda o espera para ser morto. Quem pregar
um Evangelho diferente, disse Paulo, mesmo que seja um Anjo de Luz, "seja
anátema!" Não esperamos um Messias Falso que fará acordo com o Anticristo,
esperamos um Messias, Leão da Tribo de Judá, que vencerá o Anticristo! O
Messias que Israel atual espera é o ANTICRISTO. Se se faz de israelita, de judeu
e não o é, ou sendo, então é com o Anticristo o seu negócio. Você é quem sabe.
TEMA: POR QUE PASTORES COMEMORAM YOM KUPPUR?
O DIA DA EXPIAÇÃO foi um fato que se cumpriu, e Deus foi tão sábio que
permitiu derribar o Templo de Jerusalém alguns anos depois da morte de Cristo
no Gólgota, onde o Cordeiro de Deus venceu a serpente e triunfou sobre o
pecado e a morte, cumprindo a Lei.
Nós vivemos em um tempo de obscuridade teológica no Brasil, onde somente
dois ou três se levantam contra as atitudes heréticas dos pastores que depois
de umas viagens para Israel se transformaram em judaizastes e perderam
completamente a ideia do que é de Fato a Igreja, a Esposa do Cordeiro. E com
inveja dos padres católicos começaram a introduzir indumentárias estranhas
que não são nem israelitas, nem judaicas, nem católicas. Outros se fizeram
prosélitos, de tal maneira que não compreendem a diferença entre o precioso
Israel de Deus e a preciosa Igreja-Organismo de Cristo.
Acontece que do norte ao sul do Brasil, quase todos os pastores (que inclusive
se rebatizam sem saber o que isso implica) que viajam a Israel são seduzidos
pela ignorância; não circuncidados, sem o corte da ponta do seu prepúcio se
dizem judeus; ora, ora!
Daí outros "meninos da 25 de Março", “da praça da Liberdade” e da "João
Alfredo" entram no culto com um talite pensando que tais faixas os farão mais
respeitados e com mais autoridade, ora, ora.
Por isso, esta semana tive que chamar a atenção de vários pastores, alguns
amigos meus que como Pedro caíram da graça, os quais estavam proibindo à
sua congregação que as mulheres não se passem cremes durante esta semana,
sem contar um bando de besteiras publicados em cartazes nas redes sociais,
ora, ora.
"Santa" ignorância! Total absurdo, que obscurantismo! quanta falta de
conhecimento da Justiça de Cristo na Cruz e do poder da sua ressurreição!
Quantos neófitos! Quantos embriões, pois nem bebês a gente os pode
chamar!!!

As Sete festas de Israel são citadas uma vez somente em três instâncias, e outra
vez em sete. Por quê? Há uma razão. Leiamos.

AS FESTAS DA GRAÇA PARA QUE SERVEM PARA ISRAEL E PARA A IGREJA SÃO
4.

(1) A Páscoa anuncia a Cristo, nossa Páscoa, aquele que nos redimiu do Egito,
isto é, do poder do mundo de Faraó, e nos atravessou pelo Batismo do Mar e
da Nuvem em Moisés (1 Co 10:1-3) para a Terra Prometida da Salvação. Para
Israel, é a Festa da sua libertação do Egito, ponto fundamental da doutrina do
Antigo Pacto. Nós, a Igreja-Organismo a comemoramos como memorial, pois as
novas gerações precisam saber o que aconteceu. O Próprio Deus disse aos
filhos de Israel: "Quando comemorardes a Páscoa e os seus filhos perguntarem
o que é isto? Então direis que com mãos fortes e braços fortes Jeová os
resgatou do Egito com braços estendidos". Os braços estendidos faltam da
morte do Cordeiro, e também que todo aquele que nele crê terá a vida eterna
(Jo 3:16), pois Cristo é a nossa Páscoa (1 Co 5:4). A PÁSCOA FALA DA MORTE DE
CRISTO E SEU SOFRIMENTO COMO O CORDEIRO DE DEUS.
(2) A Festa dos Pães sem levedura anuncia o Sepultamento de Cristo. Jesus,
depois de sua ressurreição, ficou esta semana sem aparecer aos seus discípulos.
Tudo foi amargo. É o tempo em que o corpo está em fase de transformação. É
Cristo, o nosso Sábado. Aquele que foi sepultado para receber o prêmio
merecido por ter guardado a Lei, a ressurreição (Lv 18:5; Rm 10:5-11).
(3) A Festa das Primícias anuncia que Cristo a Nossa Páscoa, que foi Sepultado
no Sábado, ressuscitou no primeiro dia da Semana, isto é, um dia após o
Sábado (Lv 23:15,16). Cada vez que trazemos à memória da sua ressurreição em
nossas reuniões de Domingo anunciamos a sua ressurreição, como um
memorial da Ceia do Senhor. A Ceia era para ser comemorada como os nossos
irmãos da igreja primitiva comemoravam, a cada domingo, especialmente no
primeiro domingo do mês. No modelo de cálculo das ofertas da Bíblia há três
indicadores: O HÔMER, 100% ou dez efas; UMA EFA, 10% DE UM HÔMER; E UM
GÔMER, que é 1% do EFA, ou as primícias. Jesus, foi o nosso Gômer ou ÔMER
(SEM H), pois de toda a massa que é o seu corpo, um por cento da massa foi
queimado para que o resto da massa sobrevivesse (1 Co 15:20-22; Rm 11:16),
no caso, cada um de nós. Ele foi queimado para nós, o resto do corpo
vivêssemos!
(4) A festa do Pentecostes declara que o Espírito Santo de Deus, depois de 50
dias após a Páscoa, desceu sobre a Igreja e foi a Festa da celebração pelo Fino
Trigo que caiu na terra e não ficou só (Lv 23:16), mas deu muitos frutos. Fala do
crescimento do Evangelho e da celebração pela grande colheita de trigo na
Graça.

AS FESTAS ESCATOLÓGICAS (3) PARA ISRAEL


(5) A Festa das Trombetas anuncia o fim das colheitas e a chegada do Dia do
Perdão, o dia da Expiação. As quatro primeiras festas falam da obra da
REDENÇÃO feita pelo Cordeiro. Mas alguém pode se perguntar por que a
tipologia começará a repetir o seu significado novamente? As próximas três
festas depois da festa do Pentecostes são PROFÉTICAS. É profética porque
anuncia a vinda de Cristo a fim de recolher todos aqueles que creram nele em
Israel.

(6) A festa do dia da expiação: COMO ISRAEL CRUCIFICARÁ A CRISTO DE NOVO


(Hb 6:3-6), ELES REALIZAM A FESTA DO DIA DA EXPIAÇÃO COMO SE O
MESSIAS AINDA NÃO TIVESSE VINDO, POIS ELE JÁ VEIO e cumpriu as profecias
messiânicas de REDENÇÃO LÁ ATRÁS, NA PÁSCOA. Mas como eles não creem
continuam realizando a Festa de YOM KIPPUR. Para a Igreja nosso YOM KIPPR é
cada memorial da Ceia que participamos, pois Jesus nos ordenou que a
fizéssemos em memória dele, porque ELE MORREU UMA VEZ POR TODAS! Nem
nós nem os Católicos Celebramos o Yom Kippur como e com Israel, pois o
Messias já veio e morreu por nós (Is 53). O Messias de Israel é o nosso mesmo
Messias, Jesus Cristo, mas eles não crerão nele até à vinda das Duas
Testemunhas, as Duas Oliveiras de Zacarias (Ap 11) as quais o farão lembrar que
ele já terá vindo e assim, Israel se arrependerá e pranteará o Unigênido (Jo 3:16)
e o Primogênito dos mortos (Hb 1:4-6; Zc 12:10-12). Portanto, cada ministro
brasileiro ou vivente dentre as nações que comemora o Yom Kippur anuncia
que o Messias ainda não veio, nem morreu por si na Cruz.

(7) A festa dos Tabernáculos é um Festa que aponta para a segunda vinda de
Cristo e para o seu governo inicial de 1000 anos (Zc 14:17,18), os anos sabáticos
que o mundo inteiro terá que guardar. Em Zacarias 14 nos dias que quando ele
vier, todas as nações comemoração a Festa dos Tabernáculos porque a Nova
Jerusalém, o tabernáculo de Deus estará sobre a terra. Quando Neemias
comemorou a Festa dos tabernáculos pediu a todos os Judeus que colocassem
uma cabana no terraço de cada casa (Ne 8:16), para profetizar isto e lembrarem
de uma vez que Israel viveu em cabanas no deserto sob a luz da glória de Deus
no Tabernáculo (Ez 40; Is 4:2-5; Ap 21:1-10), que é tipo da Nova Jerusalém.

TEMA: JESUS TINHA QUE PAGAR IMPOSTOS? (ME REFIRO A IMPOSTOS E


NÃO A TRIBUTOS)
Tenho ouvido tanta bobagem da boca de políticos evangélicos, de pastores e
de pregadores mefetrecas metendo o pau nas igrejas que lutam pelo seu direito
adquirido de não pagar impostos que resolvi escrever sobre isso. Alguns usando
o texto isolado, quando os fariseus perguntaram a Jesus sobre os impostos da
Nação (e alguns estão usando o mesmo texto para tratar dos impostos das
instituições religiosas em geral). Querendo ficar bem com muitos, alguns estão
usando a Bíblia e mostrando a sua grande ignorância. Como eu fico dando
risadas desses camaradas que se metem a ensinar a Bíblia. Coitados. Cada um
deve ficar no chamado que recebeu de Deus. Não devemos nos meter na
vocação dos outros. Cada um deve respeitar o seu próprio lugar e a sua própria
vocação juntamente com seus limites para não falar bobagens.

Sei que há muitos líderes picaretas, malandros que se escondem por trás de
certos privilégios concedidos a um povo honesto e amigo. Mas ouvir
determinadas pessoas falarem besteira é demais. É muita ignorância! Foi Pedro
precipitadamente que respondeu por Jesus, sem antes perguntar-se, se Jesus
pagava impostos! Ele disse que Jesus pagava impostos, mas Jesus era isento
desde os dias de David. Esse foi um prêmio que David recebeu por vencer
Golias. Nenhum pessoa da descendência de David em Israel estava obrigada a
pagar impostos, pois o próprio rei os isentou! Era um direito adquirido dos
filhos de David! E muitos irmãos, ao aplaudir estes senhores, caem no mesmo
erro deles, o da ignorância. Jesus quis fazer Pedro lembrar desse privilégio, e lhe
perguntou depois particularmente: "DE QUEM OS HOMENS COBRAM
IMPOSTOS?" Dos filhos ou dos estranhos? (Mt 17:24). Ele respondeu: dos
estranhos. Jesus respondeu: "Logo os filhos são isentos!" Jesus disse se
referindo à descendencia de David (1 Sam 17:25-27). Era um direito adquirido!
Jesus era filho de David! Depois em casa Jesus advertiu e instruiu a Pedro não
falar bobagens! -ele acabou pagando porque quis andar a segunda milha com
eles, mas não era seu dever. Em 1 Samuel 17:25.27 lemos "Os israelitas diziam
entre si: Vocês viram aquele homem? Ele veio desafiar Israel. O rei dará grandes
riquezas a quem o vencer. Também lhe dará sua filha em casamento e isentará
de impostos em Israel a descendência de seu pai”. Davi perguntou aos soldados
que estavam ao seu lado: “O que receberá o homem que matar esse filisteu e
salvar a honra de Israel? Quem é esse filisteu incircunciso para desafiar os
exércitos do Deus vivo? Repetiram a Davi o que haviam comentado e lhe
disseram: É isso que receberá o homem que matá-lo”.
Nem mesmo os sacerdotes dos falsos deus pagavam impostos! Já nos dias de
Faraó, no Egito esse direito foi concedido aos filhos de belial. Esse assunto vem
de longe (Gn 47:22).

ONDE OS COMUNISTAS QUEREM CHEGAR?


No Brasil, é claro que estas leis sendo impostas têm um objetivo: chegar aos
direitos dos funcionários públicos, e é aí onde eles realmente querem chegar.
Espero que o MR. Bolsonaro não esteja ouvindo estas bobagens em nome das
igrejas e do Evangelho através daqueles que se auto denominam vozerios do
Evangelho brasileiro.
QUEM AJUDA AS IGREJAS A FAZER O TRABALHO DO ESTADO?
A igreja não foi estabelecida para fazer o papel do Estado. Esse não é o
propósito da Igreja, mas ela faz e pode fazer o obra social, mas independente
do Estado. O pouco ou muito que as igrejas fazem é de grande valia no
cômputo geral entre todas. Mas o papel das igrejas no preenchimento da
lacuna social, psicológica e moral é muito importante.
Quanto vale a salvação de uma família? - o Estado pode resolver isso com os
seus psicólogos, sociólogos, advogados?
Quanto vale a cura de um câncer? Os médicos do Estado poder devolver a
saúde a milhares de pessoas que frustradas com os médios e hospitais
procuram com fé a cura de suas enfermidades?
Quanto vale a restauração de um matrimônio? A reconciliação de um pai junto
a seu filho? Quando vale a volta de um filho pródigo à vida honesta? O Estado
pode resolver isto? Quanto vale a restauração de um delinquente criminoso
condenado a uma vida inteira às grades? As penitenciárias podem devolver
estas pessoas à sociedade com os seus miseráveis métodos de recuperação?
Pode nada.
Quando vale a restauração de um drogado? O Estado paga os gastos dos
centros de recuperação? Ou não são os pastores que vivem a mendigar ajuda
das empresas se porventura pudesse ajudar? O Estado pode oferecer amor e
carinho aos jovens abandonados à sua própria sorte? Pode nada.

TEMA: A Verdadeira Razão da Existência do Dízimo


PROSCUNELOGIA, a prático do culto)
O pagamento do Dízimo entre centenas de outros argumentos bíblicos legais é
o débito que cada chefe de família tem com os trabalhadores do Santuário,
segundo o que houve nos primórdios do chamado dos levitas ao pesado
trabalho exigido na obra do sacerdócio e do tabernáculo, pois os levitas não
eram originalmente chamados para a obra do sacerdócio (Gn 49:5-7). Os levitas
eram parte das tribos comuns; eram como as tribos de Efraim, de Aser, de
Manassés. Os levitas tinham os seus planos e os seus sonhos profissionais e
vocacionais como as outras tribos. Os responsáveis, originalmente, pelo
tabernáculo e o seu serviço deveriam ser os primogénitos, pois todos os
Primogénitos pertencem ao Senhor Jeová até ao dia de hoje. Porém, os
primogénitos quiseram viver uma vida normal assim como os demais homens
de Israel e sempre desobedeceram a Deus quanto ao seu papel vocacional, que
era o sacerdócio; não somente seriam os responsáveis concernentes aos
deveres sacerdotais nacionais, mas quanto aos deveres internacionais. Na
verdade, desde Caim, Jafé, Ismael, Esaú, Ruben, que eram primogénitos,
nenhum deles agradou a Deus cem por cento. A Bíblia diz que todos os que
nasceram da matriz deveriam ser consagrados ao Senhor Jeová, o Senhor
Criador. Somente em Números capítulo 3 vemos que Deus, definitivamente,
resolveu mudar esse propósito que envolvia os primogénitos: decidiu que os
levitas, por terem escolhido ficar ao lado de Moisés, no dia da grande rebelião
da nação, na saga da desobediência na ocasião da adoração ao Bezerro de
ouro, quando Moisés estava no monte por quarenta dias. Nessa oportunidade
Levi ganhou o seu lugar na presença de Deus, mesmo tendo no seu currículo a
maldição de Jacó. Deus resolveu cancelar aquela maldição e chamar os levitas
para a executarem a obra dos primogénitos. Por esta razão, todas as famílias de
Israel, em cuja tenda houvesse um primogénito, seja de homem ou de animal,
teriam sobre si a responsabilidade de pagar o trabalho dos levitas que deixaram
a sua vida civil normal para dedicar-se, segundo decreto, ao tabernáculo por
toda a sua vida, por estatuto perpétuo. Esse dever da nação era também um
estatuto perpétuo. Para isso, Deus passou para os levitas o dever de receber, em
nome de Deus, das mãos dos levitas aquilo que lhe pertencia: as ofertas de
todos os tipos, isto é: primícias, dízimos, ofertas pacíficas, ofertas pela culpa e
dons especiais, oferta de santificação, ofertas de consagração, botins e votos.
Deus escolheu a melhor parte para os levitas. Mas as famílias do seu povo
devem ofertar o arrendamento equivalente ao trabalho dos levitas. Este é um
estatuto perpétuo no culto de todas as famílias que têm primogénitos. Cada
família que deixava de levar os seus dízimos deveria entregar o seu próprio filho
para trabalhar na obra de Deus. Isso aconteceu com Samuel, quando Ana
ofereceu o seu filho para a obra do Tabernáculo. O seu ato foi recebido e
aprovado por Deus, pois o seu primogénito não estava sendo substituído por
um levita, mas ele mesmo, sendo um primogénito, estava sendo entregue para
trabalhar no Santuário. Por isso, muitas famílias sofrem com o seu filho
primogénito, pois o dízimo é uma bênção que libera os primogénitos para
negociarem no mundo. Uma empresa que trabalha em estatísticas aqui nos EUA
divulgou que a maioria dos prisioneiros americanos são primogénitos. Logo a
seguir, eles também influenciam os outros irmãos para a algum tipo de rebelião
ou crime. O dízimo é, antes de tudo, um pagamento pelo trabalho do levita em
lugar de todos os primogénitos, dentre os que não desejam e nem querem
trabalhar na sua verdadeira vocação que é servir ao Senhor. Os pais de família,
ou filhos jovens solteiros, que praticam esse culto são muito mais felizes do que
qualquer outro ser humano da sua idade e de sua geração. Aqueles que sabem
disso e isto praticam se tornam uma bênção para os seus familiares, irmãos de
fé, ministérios e para sua própria nação. Pais que cultuam a Deus com os seus
dízimos não somente suprem as necessidades dos levitas, como obtêm tudo o
que a sua alam deseja e ainda recebem o dom de desfrutar de tudo o que
produzem (Ec 5:19,20; 6:1,2). Dê os dízimos sob esta bênção e verá os seus
filhos como ramos de oliveira ao redor da sua mesa (Sl 128:3), como setas
preparadas na sua aljava, como seus defensores quando seu inimigo bater à
porta (Sl 127:3,4), como um jardim regado, furto de suas obras (Is 58:11-3).

TEMA: INFELIZMENTE UMA BOA PARTE DA IGREJA EVANGÉLICA ESTÁ


SENDO INVADIDA PELO ESPIRITUALISMO E SUAS PRÁTICAS
(PARTE 1)
A ausência da palavra profética no reino do Sul e nas terras assoladas do reino
do Norte, cujo povo foi levado ao cativeiro. Os espíritos familiares (Isaías 8:19):
Como eles operam? Eles não são hereditários, mas atuam historicamente
através das potestades do ar. (1) Repetem as circunstâncias negativas que os
seus pais viveram; assim como Abraão mentiu sobre sua esposa, Isaque também
fez o mesmo. (2) Cobram juramentos e palavras que foram ditas no mundo
espiritual e que não foram cobradas: Por exemplo, os irmãos de José disseram
que se a taça de José fosse achada com um de seus irmãos, eles seriam escravos
de Faraó; eles e seus filhos. Centenas de anos depois, os filhos de Israel
tornaram-se escravos de Faraó. (3) Operam a morte pela base legal dada em
palavras, assim como Jacó falou a Labão: quem tivesse o seu ídolo, certamente
morreria. Na ocasião do nascimento de Benjamin, a sua mulher amada, Raquel,
morreu segundo a palavra de seu esposo. Alguns dizem: mas a escravidão havia
sido predita por Deus em
Gênesis 15, mas devemos observar bem que previsão do tempo da escravidão
dada por Deus por sua presciência não foi por causa da sua soberania
(querendo
Impor sua vontade), mas por causa dos pecados do povo ao se esquecer de
Deus. Lá no Egito eles adoravam sectetamente a Moloque. Isso foi tão forte que
Estêvão os acusou na sua mensagem e por isso foi morto. Eles, durante o
deserto, mesmo tendo o tabernáculo, adoravam a Moloque. Mesmo assim a
profecia não se cumptriu como dita ordinalmente) para mostrar que não nos
acontece algo por causa da soberania de Deus, mas por causa de nossas
escolhas e palavras insanas ditas mas horas de tribulação e blasfêmias) pois a
escravidão era de 400 anos e na verdade foi de 430 anos, por causa dos
pecados do povo! Ex 12:40-42! (4) Executam maldições ditas, como foi o caso
de Rebeca, a qual invocou maldições de culpa sobre si, ao incitar Jacó a mentir
para seu pai, Isaque. (5) Eles atuam na ilegalidade. Os porqueiros criavam
porcos ilegalmente em Gadara. Eles atuavam ali porque tinham liberdade para
operar. (6) Eles atuam pela idolatria, como foi o caso de Raquel e de Mical.
Quando Davi fugiu para livrar-se de Saul, que queria matá- lo, Mical colocou um
ídolo na cama em lugar de Davi, para despistar o seu pai. Isso quer dizer que
aquele ídolo estava ali no quarto, no meio de seu relacionamento. Objetos,
situações, fotos, vídeos, revistas pornográficas e coisas semelhantes, são pontos
de contatos para os espíritos familiares, os quais podem permanecer na cadeia
familiar por muito tempo. (7) Procuram brechas para a libertinagem, e atuam
sobre as pessoas influenciadas pela vida libertina da cidade onde vivem. (8) Dão
continuidade à maldição dos antepassados, como foi o caso de toda a
descendência de Cão, que optou pela perversão. Toda a descendência dos
cananeus estava sob a influência do espírito familiar da perversão
Is 8:19: E quando ainda vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e
os adivinhos, que chilreiam e murmuram: “Não deve um povo consultar ao seu
Deus? Por meio dos vivos se consultará os mortos, (1 Sm 28:8; Is 19:3; 30:2;
45:11)
Is 29:4: E humilhada falarás desde o solo. E a tua palavra sairá fraca do solo,
como um murmúrio; a tua voz será como aquela que sai do solo, como quem
está possesso de um espírito familiar (“feiticeiro”); a tua palavra sussurrará
proveniente do pó. (Is 8:19; Lv 20:6; Dt 18:10,11; 1 Sm 28:8,15; 2 Cr 33:6). Os
espiritualistas não vão concordar e vão xiar!

TEMA:O PENTECOSTES DE UM LADO QUE OS EVANGELISTAS AINDA NÃO


PODIAM VER

A Chegada do Trono sobre o Cenáculo (Ez 1:4; Ez 1:20-22: At :2-14). Dez dias
havia passado naqueles minutos equivalentes da eternidade (Hb 2:13). O Pai dá
sinal com as mãos e ordena, rapidamente, como é o seu jeito, pedindo aos
querubins que assumam o controle dos movimentos do trono. O Céu estava
inaugurando um novo sistema de controle. Em lugar das pedras afogueadas, o
trono receberia incenso fabricado pelo Espírito Santo e pela Igreja, na terra. Os
anjos deveriam ir buscá-lo nas casas de oração onde ambos se reuniam para
louvor da glória de Deus. Os vinte e quatro anciãos receberam instruções de
que, em cada fuso horário, as orações dos santos chegariam ali em forma de
incenso (Ap 5:8), e que eles deveriam mantê-las consigo, nas suas respectivas
taças, até a passagem do assistente, a fim de levá-las ao altar de incenso.
Sabiam que, em cada hora, deveriam juntar o incenso no incensário e trazê-lo
para lançá-lo no altar. Dali, o Pai saberia o que fazer, ao responder às orações
(Ap 5:6-8; 8:1-3). Escreveria pelos raios e os anjos o obedeceriam. O acesso ali
seria restrito (2 Co 12:1-3). O Pai os avisou que se comunicaria com eles por
meio dos trovões e pelos raios e, à medida que o incenso fosse queimado,
saberiam o que fazer (Ap 10:3,4). Deveriam estar atentos. Enquanto o trono
descia, os cento e vinte discípulos oravam no Cenáculo do hotel, onde a igreja
começava os seus primeiros movimentos. Som, imagem e movimento. Este era
o dia de Pentecostes. O Filho os viu de longe. O trono chegou a Jerusalém, deu
a volta e regressou para o seu lugar, e o Espírito Santo saltou das rodas. Sabia
que estaria ali para glorificar o Filho (Jo 7:39; 16:14; Hb 5:5). Acenaram se entre
si. “Até o arrebatamento!”. O Espírito Santo desceu sobre os discípulos.
Nenhuma espécie de voz neste mundo é sem significado (1Co 14:10). O Espírito
Santo já estava na Igreja 

TEMA: NÃO SE CURVE AO JORDÃO, MESMO QUE ELE DESAFIE O PEQUENO


RIO QUERITE
Elias prediz uma grande seca e é sustentado pelos corvos (Tg 5:17). Sendo da
terra do pacto feito entre Labão e Jacó, Gileade, Elias aparece como um dos
homens mais íntegros da história da nação de Israel. A palavra de Elias: (1) Não
haverá orvalho, que vem de Hermon; (2) não haverá chuva para regar a terra.
Três anos sem orvalho e nem chuva era um duro castigo para uma nação e o
seu governante. Com esse mesmo castigo Davi e seu povo foram angustiados.
Agora, segundo a palavra do profeta Elias. Através de Elias conhecemos um tipo
de profeta que fala e Deus cumpre, pois Deus confia nele e lhe confere esse
poder para exaltar o seu Nome. Ele não agia assim para mostrar quanto poder
tinha sobre si
1 Rs 17:1: Elias, o tisbita, um dos habitantes de Gileade, disse a Acabe: “Pela vida
do Senhor Jeová, Deus de Israel, em cuja presença estou, não haverá, nestes
anos, nem orvalho nem chuva, senão segundo a minha palavra”. (Lc 4:25; Tg
5:17; 2 Rs 3:14; Dt 10:8; 1 Rs 18:1)
A. Comendo e bebendo em Querite: Sustentado pela natureza criada: A palavra
do Senhor, o Verbo de Deus, que era Deus, vinha sobre ele. Era diferente de o
“Espírito do Senhor” vir sobre ele. Às vezes, a Palavra do Senhor vinha sobre o
profeta; outras vezes era o Espírito do Senhor que vinha sobre o homem de
Deus. Hoje, nesta dispensação da Graça, temos a presença de ambos, sobre a
nossa vida. Devemos agradecer muito a Deus por isso. Elias é um protótipo de
João Batista (Mq 4:5-6; Mt 11:14; Mc 9:11-13; Lc 1:17). O cumprimento da
palavra do anjo Gabriel de que ele viria no Espírito e no poder de Elias (Lc 1:17).
Ele não era Elias em carne e osso, pois este daria sinal da vida eterna em Mateus
17, que foi trasladado no redemoinho. João morreu. Mas, o mesmo Espírito que
atuou na vida de Elias estava sobre João, o Batista: Mateus 11:14: “E, se quereis
dar-lhes crédito, este é o mesmo Elias que havia de vir”. Elias (com Moisés)
apareceu diante do Senhor Jesus, na sua transfiguração e viu a sua glória (Mt
17:1-8; Mc 9:1-8; Lc 9:28-36). Moisés foi o grande legislador da tribo sacerdotal
de Levi, e Elias foi o grande profeta em um tempo de grande apostasia. Elias
trouxe a nação e os seus líderes a uma conversão a Deus. Havia muitas
semelhanças entre Moisés e Elias: (1) Os dois testemunharam sobre o Filho de
Deus; (2) os dois foram exemplos para os seus discípulos em momentos de
apostasia. (3) Os dois foram profetas do Senhor. (4) Os dois tinham
personalidades diferentes, mas tinham a mesma missão
1 Rs 17:2: A palavra do Senhor Jeová veio a ele, dizendo:
Deus não o enviou ao Jordão, mas a um ribeiro que afluía para o Jordão. (É
como ir trabalhar em uma congregação bem simples...) Não era o principal rio
que o sustentaria, mas um ribeiro chamado de Querite. (1) O local do
cumprimento da profecia. Os justos não podem sofrer com os ímpios: “Retira-te
daqui”; (2) Deus tem um lugar reservado para os justos, em tempos de juízo:
“vai para a banda do Oriente”; (3) Deus manda ele se esconder, tipo dos tempos
de tribulação dos quais o remanescente de Israel e a Igreja serão livres: “e
esconde-te junto ao ribeiro de Querite (“cortar sob medida”); (4) no Jordão, não
estaríamos seguros, mesmo tendo água à disposição: “que está defronte do
Jordão”. Querite está diante do Jordão, não porque Deus não pode nos dar
água do Jordão, mas para que o Jordão assista a sua vitória na provação; é
como ter vitória em um dia de jejum morando ao lado de um restaurante que
tem a chaminé para a sua janela. Não é você quem sofre sede, é o Jordão que o
assiste, sem que você precise dele!
1 Rs 17:3: “Retira-te daqui, vai para a banda do Oriente, e esconde-te junto ao
ri- beiro de Querite (“cortar sob medida”), que está defronte do Jordão.
(4) Deus manda ele beber do ribeiro e não do rio: “Beberás do ribeiro”. Há
situações nas quais nossas escolhas pendem para o Jordão (ao abundante) e
não para o Querite (ao racionado). Jordão quer dizer “o que desce”, e Querite
“cortar sob a medida” de Deus; é melhor o tronco ser transformado em um
barco, e navegar no Jordão, do que ser levado sobre as águas do mesmo, e
descer sem propósito rio abaixo. (5) Deus ordenou que os corvos lhe
sustentassem: “e ordenei aos corvos que te sustentem ali mesmo”. Muitos
escritores incrédulos crêem que estes corvos eram participantes de um grupo
de provedores do deserto. (a) Mas eu creio que eram aves de rapina, sem
dúvida nenhuma. Eu creio que Deus usa mulas, corvos, leões e pombas para
tratar com os profetas. Às vezes nos perguntamos: “por que esta pessoa, que
não está apta para nos trazer esta palavra, está aqui?” São corvos! Deus usa os
corvos, pois eles são aves que sobrevivem tranquilamente em tempos de
sequidão. Eu também creio que os anjos de Deus poderiam se manifestar da
forma como eles quisessem, mas como Elias estava vivendo pela fé, se um anjo
aparecesse ali, ele já não actuaria conforme a fé, e Deus sabia disso. (b) Corvos
trazendo comida? (Primeira tipologia): Logo imaginamos os seus bicos
cheios de bactérias, e seus pés sujos prendendo o alimento... Os especialistas
em carniça trazendo alimento fresco a um profeta? Sim! Isso mesmo. Eles não
podem comer o que nós costumamos comer. Eles não são nossos rivais, eles
são enviados de Deus, e não estão interessados em nosso alimento, mas sim em
obedecer a quem lhes enviou: Deus tira do tesouro do ímpio para dar nas mãos
dos justos; mas os ímpios não se importam com isso (somente os nossos irmãos
invejosos). Eles não comem o que nós costumamos comer. Alguns corvos
entregam a mensagem, mas não têm comunhão com a mesa. Não devem ser
aplaudidos. Eles devem ir embora, pois são corvos. Eles têm outra natureza.
Deus os enviou porque em tempo de crise, geralmente, as pombinhas são
guardadas, assim como Deus guardou a Elias. A palavra de Deus é livre e não se
corrompe nas garras do corvo, mas faz o que deve fazer
1 Rs 17:4: Beberás do ribeiro; e ordenei aos corvos que te sustentem ali
mesmo”.
(6) Faça conforme a Palavra de Deus: “Partiu e fez conforme a palavra do Senhor
Jeová, e habitou junto ao ribeiro de Querite, que está defronte do Jordão”. Em
um “ribeiro” diante do “rio”? Será que Deus quer nos humilhar, nos colocando
diante do rio, e nos mantendo no ribeiro? Não! Ele quer deixar o rio perplexo,
por causa do modo como viveremos no ribeiro sem precisar do rio! Pois aquilo
que é verdadeiro é o que verdadeiramente precisamos, pois Deus nem sempre
nos dá o que queremos, mas sim o que precisamos. (a) (Segunda interpretação,
teológica) – Os corvos, aqui, representam também o antigo pacto, assim como a
pombinha, no NT, representa o novo pacto introduzido por Cristo. Assim como
Noé enviou o corvo, e não teve retorno, o novo pacto trouxe o sinal de uma
nova natureza no bico. Elias estava vivendo no antigo pacto, e todas as coisas
que acontecem com ele mostram a tipologia do antigo pacto. Por exemplo, o
pão e a água de manhã falam do antigo pacto; o pão e a água, à tarde, falam do
novo pacto, do sacrifício da tarde feito por Cristo
1 Rs 17:5: Partiu e fez conforme a palavra do Senhor Jeová, e habitou junto ao
ribeiro de Querite, que está defronte do Jordão.
(7) Observou que o alimento da manhã e o alimento da tarde eram compostos
de elementos vegetal e animal? Percebeu que ele comia como um sacerdote no
deserto? Percebeu que os dois alimentos falavam dos sacrifícios matinais e
vespertinos do Templo? Percebeu que ele estava comendo o alimento oferecido
a Deus, e que Deus compartilhava com ele da sua comida? Então também
percebeu que ele comia de um tipo da Ceia do Senhor! Percebeu que a oferta
animal, e vegetal deveriam ser entregues juntas, na mesma hora? Como os
corvos sabiam disso? “E os corvos lhe traziam pão e carne pela manhã, e
também pão e carne à tarde”. O pão fala da Palavra de Deus, e a carne do corpo
de Cristo, isto é, da comunhão do seu corpo; (8) o Espírito Santo se manifestava
no ribeiro: “e ele bebia do ribeiro”
1 Rs 17:6: E os corvos lhe traziam pão e carne pela manhã, e também pão e
carne à tarde; e ele bebia do ribeiro.
(8) O Espírito Santo, naquele tempo, era dado de forma limitada; não poderia
ser tipificado ou simbolizado pelo Jordão. Estava tudo sob o controle de Deus!
“Mas, com o passar dos dias, secou-se o ribeiro, porque não chovia sobre a
terra”. O antigo pacto era um pacto de pouca água, de pouca chuva e um pacto
de ribeiro e não de rios. Somente nos dias de Cristo, ele exclamou: “Aquele que
crê em mim como diz a Escritura, rios de águas vivas correrão de seu interior”
(Jo 7:38,39)
1 Rs 17:7: Mas, com o passar dos dias, secou-se o ribeiro, porque não chovia
sobre a terra.

TEMA: OS MODELOS DAS FALSAS PASTORAS DE HOJE


I - As pastoras que nenhuma congregação quer ter: pastoras com o caráter de
Mical: Não creem no ministério espiritual do seu marido
1. Elas são dadas ao marido como objeto de negociatas.
2. Elas têm sempre um ídolo substituto para seu marido.
3. Elas são rápidas para despistar seus próprios pais.
4. Elas estranham os modelos originais de louvor e adoração.
5. Elas se tornam estéreis por causa de sua falta de fé e críticas às diversidades
espirituais.
II - As pastoras abomináveis como Dalila que se comprometem com líderes
carismáticos para vender o seu poder e entregar o seu poder aos inimigos do
marido: pastoras de seus deleites, insensíveis.
1. São vendidas ao seu desejo de poder e não se importam com a história
daquele a quem vão enganar ou destruir.
2. São corruptas e corruptoras.
3. São insistentes até a morte naquilo que se propõem a fazer.
4. Não têm piedade de sua presa.
5. Elas esperam a sua presa dormir. Agem no sono de sua presa.
6. Mas elas são também um instrumento de juízo de Deus contra o ministro
desobediente (Pv 12:24).
7. Elas desaparecem da história quando terminam a sua missão.
III - Pastoras como Salomé, controladas pelos pais, instruídas pela matriarca da
família, sem moral. Não sabem nem o número da casa onde vivem, burrinhas
em tudo. Sabem nada. Cheias de assessoras, como uma sultana... controlada:
1. Elas vivem no pecado de incesto.
2. Elas alcançam o poder pela sua sensualidade.
3. São colocadas como princesas filhas da alta sociedade congregacional.
4. Elas ganham poder por sua beleza indecorosa.
5. São mulheres que vivem dos conselhos de outros e não tem maturidade nem
conhecimento algum.
6. Elas estão ligadas a uma matriarca que governa de perto com ela, usando
seus agentes do prazer.
7. Ela foi para a casa de sua mãe para receber um aconselhamento: o que pedir?
Herodias aproveitou a oportunidade e disse para ela pedir a cabeça de João.
Salomé voltou para o hall de banquetes e fez seu terrível pedido. Antipas
imediatamente concedeu.
IV - Pastoras como como Jezabel, mal exemplo e possessa com o espírito de
controle sobre todos. Tipo e modelo das pastores COSMÉTICAS, vivem nos
salões de beleza recebendo "revelações". Sua vida é ostentar o que têm, frutos
de campanhas mentirosas. Cada dia aparecem com uma cor de cabelo,
ostentam suas bolsas de Paris; ficam o tempo todo no FACE na hora do culto, "e
mexe o cabelo para um lado e para outro", o celular é um espelho, admiram
tucanos:
1. Por que Jezabel foi comida por cães? Foi Jezabel. Seu espírito maligno
perdurou até ao Apocalipse. Foi uma princesa da rica cidade de Sidon onde seu
pai era governador.
2. Ela se casou com o jovem príncipe Acabe, que foi mais tarde um famoso rei
guerreiro de Israel. Foi certamente familiarizada com as modas radicais do Egito
antigo. Somente as rainhas sacerdotisas no mundo antigo usavam em ritual
maquilhagem sem nenhuma modéstia e peruca extravagante, como aconteceu
no filme Cleópatra. Jezabel pintava os seus olhos ao redor com cores macabras
e adornava a sua cabeça (2 Reis 9:30).
3. O que ela fez de errado? Embora fosse rainha de Israel, permaneceu fiel aos
deuses da sua família, tal como o senhor da colheita, Baal, deus das
tempestades e da água juntamente com a sua “divina” esposa de Asera,
estimação de família. Esta foi uma grande inimiga do sacerdócio de Jeová em
Israel. Além disso, o pai de Jezabel em Sidon, foi um monarca absoluto de onde
ela assumiu que a palavra do rei era a lei, com o objetivo de não ser
questionado.
4. O que aconteceu no episódio da vinha? O seu marido acabe precisava de
uma parcela de terra. Mas o proprietário, um homem chamado Nabote não a
quis vender. Jezabel não estava habituada a este tipo de comportamento. Ela foi
educada a usar o radicalismo contra a insubordinação. Ela decidiu agir.
5. Ela organizou o assassinato a partir do judiciário contra Nabote, e a terra dele
foi confiscada; a propriedade, agora, pertencia ao rei. Acostumada ao poder
absoluto, se sentia em todos os seus direitos. Muitas pessoas discordaram.
Causou uma luta no trono quando o seu marido Acabe morreu na batalha, até
que Acazias, membro da família conseguiu ao trono. Dois anos mais tarde ela
morreu em um "acidente", ou seja, na queda de uma varanda alta no palácio.
Seu assassino nunca foi conhecido.
6. O seu segundo filho, Jorão, se tornou rei, mas depois de alguns anos ele
também foi assassinado em um golpe de Estado liderado por um sinistro
homem chamado Jeú. Jezabel foi lançada a partir de uma janela superior, e o
seu corpo foi comido pelos cães de caça soltos durante o saque do palácio.
Depois o usurpador Jeú passou o seu carro de ferro sobre o seu corpo já morto;
depois fez um jantar comemorativo. Antes de ser sepultada se observou que os
cães não tinham tocado na sua cabeça nem nas suas mãos. Por que será?
Porque até os cães conhecem a mente e as obras de um mal feitor público (1
Reis 16:29-34, 18:17-40, 19:1-3;1 Reis 21:1-16; 1 Reis 22:29-40, 2 Reis 9:21-28,
9:30-37).

TEMA: Doutrinas, usos e costumes, tradições


Doutrinas e Costumes ou tradições do povo de Deus são bíblicas. A
denominação que mantém suas tradições, como Paulo pede a seu filho
Timóteo, prospera e atravessa os centenários. A instituição que mantém as suas
tradições, quando as mesmas forem honestas e santas, se manterá; aquelas que
forem destruindo as suas tradições serão divididas em retalhos, e as diversas e
más doutrinas aparecerão. Dependendo da cultura do povo, a tradição
estabelecida pelos fundadores da denominação tem um objetivo e uma razão.
Devemos respeitá-la e obedece-las com piedade e amor, e com muito mais
obediência; pois elas são para o bem da obra. Quando à Doutrina, esta é uma
estrutura ética da nossa fé que jamais mudará, ainda que alguns paroleiros
queiram introduzir novas ideias com o fim de destruí-la; ela jamais mudará, pois
a doutrina sólida envolve a Redenção, a Eleição para a Glorificação, a
Santificação de Cristo e a nossa Santidade, a obra completa de Cristo e seus
objetivos e valores. Isto jamais muda; isto é doutrina; não é tradição e nem
costume. Quando aos costumes, há costumes bíblicos que são a coroa da
doutrina e também não devem ser mudados: Costumes do culto, do cerimonial,
das instituições do Culto, como Batismo antes da Ceia, do casamento entre
homem e mulher, dda Família, da Ceia do Senhor depois do batismo nas águas
(1 Co 10:1-5), do dizimo, das ofertas, das primícias, do Culto, da leitura da Bíblia,
da reunião em assembleia, da oração, do amor ao próximo, do perdão entre os
irmãos, da libertação de demônios, dos dons espirituais, do fruto do Espírito
Santo, da confissão com uma, duas ou três testemunhas, com três instâncias a
fim de recuperar o caído e não de condená-lo; tudo isso são doutrinas bíblicos.
Quando não observamos as doutrinas, as pedras clamam, a natureza se revolta
(2 Reis 17:24-28). Quando Israel foi levado cativo entre as nações pelo rei
assírio, as nações que foram colocadas em seu lugar na terra de Deus, os quais
vieram com costumes diferentes, foram rejeitados pela terra pois esta não
estava acostumada aos seus cultos idólatras e macabros, como a imolação de
crianças, orgias, carnavais, etc. Então a natureza se revoltou contra eles. A
solução foi trazer os antigos sacerdotes da terra que conheciam os costumes e
as doutrinas do Deus da terra. O mesmo ainda acontece hoje; mas já são
poucos os sacerdotes de Deus que conhecem os bons costumes bíblicos do
povo de Deus. Por isso, o ato mais importante não é cumprir o costume, mas
sim, o ato de obedecer aos líderes que mantém os bons costumes e as
doutrinas do Deus da terra, pois eles conhecem o seu povo, a moral do seu
povo, a queda, a tendência e a fraqueza do seu povo.
Eu fui a uma congregação evangélica onde o elemento da ceia era o suco de
uva. E o pastor americano perguntou por que não era vinho. O pastor
sabiamente justificou dizendo que “a maioria deles vieram de botecos e bares,
inclusive eu, disse; não posso nem sentir o cheiro que me desvio”, e deu risadas.
O simples cheiro do vinho os faz cair, disse ele. Eu concordava em mim mesmo,
embora percebesse a sua falta de libertação completa; pois eu creio assim. O
suco de uva deve ser o costume correto, embora ele aponte para uma doutrina
fiel que é o símbolo do sangue de Cristo; não pode ser coca cola, uísque, suco
de maracujá. Até a terra conhece os costumes do Deus da terra: "E o rei da
Assíria trouxe gente de Babel, e de Cuta, e de Ava, e de Hamate, e de Sefarvaim
e a fez habitar nas cidades de Samaria, em lugar dos filhos de Israel; e tomaram
a Samaria em herança e habitaram nas suas cidades. E sucedeu que, no
princípio da sua habitação ali, não temeram ao Senhor; e mandou o Senhor
entre eles leões, que mataram a alguns deles. Pelo que falaram ao rei da Assíria,
dizendo: A gente que transportaste e fizeste habitar nas cidades de Samaria não
sabe o costume do Deus da terra; pelo que ele mandou leões entre ela, e eis
que a matam, porquanto não sabe o culto do Deus da terra. Então, o rei da
Assíria mandou dizer: Levai ali um dos sacerdotes que transportastes de lá; que
ele vá, e habite lá, e lhes ensine o costume do Deus da terra. Veio, pois, um dos
sacerdotes que transportaram de Samaria, e habitou em Betel, e lhes ensinou
como deviam temer ao Senhor." Obedeça a seus líderes, eles sabem o povo que
têm pastoreado, eles sabem por que devem exigir determinadas coisas.
Obedecer é melhor do que sacrificar. Evite os obreiros da iniquidade e os
inovadores. Pela casca deles você conhece o interior do fruto. Eles estão
espalhados por aí; são maus pais, maus filhos, maus líderes; são avarentos,
egoístas e não respeitam autoridade de Deus constituída. Fuja deles. Não os
deixem na sua rede social; não aceite o pedido de amizade deles.

TEMA: HÁ DIFERENÇA ENTRE ANJOS CAÍDOS E DEMÓNIOS


Não é preciso fazer um estudo sob larga consulta exegética para provar que os
anjos caídos são os mesmos demónios que actuam na terra desde as regiões
invisíveis espirituais e celestiais.
1. Satanás é o líder dos demónios. Ele arrastou a terceira parte deles do Éden
Celestial (Ap 12:4): “a sua calda arrastou a terça parte das estrelas do Céu, lança-
as na Terra”. A Bíblia nos dias que Deus provará isso nos dias da Grande
Tribulação, quando uma grande rocha cairá sobre a terra, e esta rocha lançada é
um anjo.

2. Anjos caídos agem sob a ordem de Deus com carácter demoníaco. A palavra
é “anjo”, os quais estão presos por de Deus para os dias de juízo (Ap 9:14):
“Solta os anjos que estão presos junto ao grande rio Eufrates... para matarem a
terça parte dos homens”. Estes anjos estão presos sob a condenação do juízo de
Deus. Não são anjos de Deus. São demónios. Em Apocalipse nos selos e nas
trombetas Deus mostra que Satanás não tem o controle total da terra, mas
somente de uma terça parte, o qual será destruído.
3. Anjos que caíram com a terça parte dos anjos operarão mediante a permissão
de Deus. Eles são chamados “estrela”, para provar que eles são parte dos anjos
que caíram com o Luzeiro (Ap 9:1). Quando a estrela que caíra (um dia caiu),
que é um anjo arrastado, chegou à terra, foi-lhe dada a chave do Abismo, isto é,
o lugar relacionado à prisão dos espíritos malignos, ou seja, os anjos caídos.
Eles sabem que estão ligados ao Abussos, ou Tártaro, isto é, o poço do Abismo.
Os anjos têm medo de serem enviados para lá. Eles estavam preocupados,
porque sabiam que Jesus conhecia este segredo (Lc 8:31): E rogavam-lhe que os
não mandasse para o Abismo”. Quando aquele anjo recebeu a chave, foi soltar
os seus amigos presos no Abismo para atacarem os homens. Eles sempre têm
um poder limitado para atacar somente terças partes, lembrando o dia da sua
rebelião no Éden Celestial. Ao abrir o Abismo, lugar para os demónios são
aprisionados para o dia de Juízo, os anjos caídos, espíritos malignos, demónios
que actuam na terra desde os dias antediluvianos saem do Abismo (Apocalipse
9:1): “O quinto anjo tocou a trombeta. Vi, então, uma estrela que do céu caíra
sobre a Terra; e foi-lhe dada a chave do poço do Abismo (“Abussos”). O abismo
é o poço profundo que fica no centro do Hades. Ele será aberto para mostrar a
misericórdia de Deus aos homens. Ao torná-lo conhecido dos homens, Deus
espera que os homens compreendam o grande juízo que os espera no Inferno.
Mas os homens não darão valor a esta demonstração, pois faltará quem os
convença do pecado, da justiça e do juízo (Apocalipse 9:2): “E abriu o poço do
Abismo, e subiu fumaça do poço, como uma fumaça vinda de um grande forno;
e aquela fumaça fez escurecer o sol e o ar.” Lendo o texto conhecemos que os
atributos dos demónios do Abismo são semelhantes aos atributos do anjos que
foram arrastados com o Luzeiro: A prova de que os demónios perdem o seu
poder quando são lançados ali. Jesus os chama de escorpiões (Lc 11:12). Em
Apocalipse 9:3 nos diz que do Abismo saiu uma fumaça e do meio da qual
saíram gafanhotos que se espalharam pela Terra; e foi-lhes dada a mesma
capacidade dos escorpiões da terra. Eles são piores que gafanhotos do Egito
(Apocalipse 7:2): “E, imediatamente, vi outro anjo que subia do Oriente e levava
consigo o selo do Deus vivo. Então clamou com voz poderosa àqueles quatro
anjos, aos quais fora dada a permissão para danificar a Terra e o Mar”. Eles têm
poder limitado (Apocalipse 9:3,4): “E a voz dizia: Não danifiqueis a Terra, nem o
mar, nem as árvores, até que marquemos, com o selo, a fronte dos servos do
nosso Deus. Foi-lhes ordenado que não fizessem dano à erva da terra, nem a
erva verde alguma, nem a árvore alguma, mas somente aos homens que não
tivessem o selo de Deus”. Eles trabalham sob o controle do Trono: O tempo em
que o homem suporta, no máximo, um tormento (Apocalipse 9:5): “Não foi-lhes
dada a permissão para matar os homens, mas para atormentá-los por cinco
meses. E o seu tormento era semelhante a dor causada pela picada de um
escorpião, quando fere um homem. Quando uma pessoa morrer, será uma
bem-aventurança para ele. Somente os mártires morrerão nesses dias. Os
homens terão cinco meses de experiências com o inferno em vida, na terra.
Pessoas feridas, despedaçadas e desesperadas clamarão sob grande dor pela
morte, mas não poderão morrer. Nesse tempo, somente os mártires que crerem
na mensagem dos anjos morrerão; por isso, quem morrer nesses dias será bem-
aventurado (Apocalipse 9:6): “Naqueles dias os homens buscarão a morte, mas
não a acharão; e desejarão morrer, mas a morte fugirá deles”. Esses anjos caídos
que ainda têm asas para não podem esconder a sua antiga natureza, os quais
agem nesse tempo como demónios (Apocalipse 9:7): “Os gafanhotos pareciam
cavalos aparelhados para a guerra; e sobre as suas cabeças havia coroas, cuja
cor assemelhava-se ao ouro; e os seus rostos tinham aparência humana”. Nas
Regiões Celestes que são o seu habitat, ou seja, a sua prisão domiciliar, eles são
geralmente conhecidos simplesmente como “anjos caídos”, mas actuantes na
natureza humana, Jesus os chamou de espíritos imundos, ou demónios. Por
outro lado, veja por que são os demónios ou anjos caídos que depravam a
virilidade e a feminilidade da humanidade. Eles têm esse poder depravador
(Apocalipse 9:8): “Tinham cabelos como cabelos de mulheres, e os seus dentes
eram como dentes de leões”. A igreja deve saber que eles podem ser
combatidos, mesmo com toda a sua protecção. Eles são espíritos aos quais
Jesus proclamou a sua Palavra, quando desceu ao Hades, nos três lugares. Jesus
foi até eles no Abismo e pregou a estes espíritos. Sua pregação era para
confirmar a sua encarnação e consequente vitória sobre o seu oponente, como
um presidente eleito fala diante de todos da sua vitória. Segundo o texto eles
desafiam qualquer força (Apocalipse 9:9): “Os seus corpos eram protegidos por
couraças de ferro; e o ruído das suas asas era como o ruído de carros
entrelaçados a muitos cavalos que correm para o combate”. Eles têm asas como
a sua antiga natureza de anjos, agora caídos e presos no Abismo (Apocalipse
9:10): “Suas caudas tinham ferrões semelhantes aos ferrões dos escorpiões, e
com as suas caudas tinham a habilidade para fazer dano aos homens por cinco
meses”. Agem como devoradores e são vistos com a imagem de gafanhotos e
que têm rei (Pv 30:27). Observe o texto (Apocalipse 9:11): Os gafanhotos tinham
sobre si um rei: o anjo do Abismo, cujo nome em hebraico é Abadon
(“destruidor”), e em grego, Apolion”. Por isso a Legião de demónios pedia que
Jesus não os enviassem para lá. Logo, demónios, espíritos, espíritos imundos,
anjos de luz, anjos caídos são apenas sinónimos.

4. Pedro prova claramente que os demónios são espíritos malignos angelicais.


Ele usa as palavras “anjos” para os mesmos que João chama de estrelas caídas
ou gafanhotos com asas e características de leões e escorpiões. A Bíblia diz que
o diabo ruge como um leão devorador (2 Pedro 2:4): “Porque Deus não
perdoou os anjos que pecaram, senão que os lançou nas regiões do Tártaro,
isto é, no Abismo. Aqui ele os chama de anjos pecadores, isto é, para os
mesmos que em Lucas 9:31-33 a Bíblia chama de demónios, os mesmos que
não querem ser enviados ao Tártaro ou Abismo: “Rogavam-lhe que não os
mandasse ao Abismo... Então os demónios, tendo saído do homem, entraram
nos porcos”. Veja a ordem das nominações: “anjos que pecaram”, depois
“demónios”. Logo a seguir no mesmo capítulo 2, verso 11, lemos que os santos
anjos de Deus não blasfemam de autoridades constituídas (2 Pe 2:11). Estes, a
quem Pedro se refere são os anjos limpos.

5. Examinando o evangelho de Lucas desde o capítulo 8 até ao capítulo 10,


vemos os sinónimos que o Dr Lucas nos mostra para os mesmos elementos.
Lucas 8 trata dos gadarenos. O texto registra que um deles gritava possuído por
“demónios”. Veja a palavra usada. No verso 29 a nova palavra para eles é
“espírito imundo”, que já concorda que há espírito limpo, e a mesma palavra
“espírito” registrada indica que é a natureza dos anjos. O texto de Hebreus 1:14:
“Não são todos os anjos espíritos...?”. Cito o texto para mostrar a natureza deles:
“espíritos”! Hebreus 1:7 concorda com isso. Por isso o mesmo texto de Lucas
8:27, 29, 30 chama a estes anjos imundos de “demónios”, espírito imundo” e
“Legião”. E não querem ir para o Tártaro. Lucas 8:33 e 35 também os chama de
demónios. Lucas 9:39 os chama de “espírito”, logo, anjo caído. Lucas 9:42 os
chama de “espírito imundo”. Em Lucas 9:49 são chamados de demónios.

6. Em Lucas 10:17 os discípulos estavam dando o testemunho dizendo que até


os demónios se sujeitavam a eles. Jesus sabiamente os liga a Satanás, o líder
deles. Imediatamente Jesus exclama e prova na sua exclamada alegria que eles
caíram do Céu com Satanás, ao mesmo tempo dando o seu testemunho que ele
estava no dia em que o Luzeiro caía e, agora, também testemunhava que
quando uma alma era liberta Satanás e seus demónios perdiam o domínio nas
regiões Celestes (Lc10:17,18). No mesmo texto, Lucas 10:19,20 Jesus lembra aos
seus discípulos a natureza dos demónios fato que concorda com as descrições
dos espíritos que sairão do Abismo segundo a descrição de Apocalipse 9:1-7.
“Eis que vos dou pode para pisar serpentes e escorpiões, sobre toda a obra do
inimigo e nada vos fará dano algum”. Por fim, Jesus joga o balde de cal
chamando-lhes de “espíritos” que nos estão sujeitos.

7. Concluindo, se juntarmos as palavras de Jesus em Lucas, as palavras de Pedro,


as palavras de João evangelista, contando com as do autor da carta aos
Hebreus, concluímos sem dúvida que demónios, anjos caídos e espíritos
imundos são os mesmos elementos.

TEMA: MISTÉRIOS NAS PEÇAS DO TABERNÁCULO


Êxodo 40:19: E Moisés levantou o Tabernáculo e colocou sobre ele a sua
cobertura, como o Senhor Jeová ordenara.
(1) As primeiras tábuas da lei foram destruídas e foram quebradas por Moisés,
prefigurando a desobediência do povo à lei de Deus e que este povo não tinha
mais recursos suficientes para cumprir aquele propósito original. Algo diferente
necessitava ser escrito de novo. As novas tábuas foram mantidas no interior da
Arca, representando que a lei inquebrantavelmente foi mantida no interior de
Cristo (Mt 5:17). Isto significa que a lei de Deus deve estar no coração do crente,
não no coração natural do homem carnal (1 Co 3:2-3). Também prefigura o fato
real da realização desta lei no coração do povo Judeu durante o messiânico
Reino (Jr 31:33). (2) A lei de Deus dada à Igreja é a mesma lei pela qual nós
somos justificados (Rm 4:27), assim como Abraão. Por que não temos que
manter a mesma lei mosaica? Porque nosso sacerdócio não é o sacerdócio
nacional de Levi. Hebreus 7:12 nos diz quando há mudanças na lei é porque
houve mudança no sacerdócio. Nosso sacerdócio é real e universal, celestial (Ap
1:5-6; 1 Pe 2:9-10). A Igreja o conquistou antes que Israel e as nações (Rm 4:1),
pois estes o rejeitaram. Embora aqui e ali houvesse mudanças específicas, a lei
que fora dada e estabelecida (Rm 3:31) deverá resumir-se em: “Amar a Deus
sobre toda as coisas e o próximo como a si mesmo”, em vez de pagar “olho por
olho e dente por dente”. Jesus fez esta mudança porque seu sacerdócio é
superior (Hb 7), pois o seu sacerdócio é de acordo com a ordem de
Melquisedeque. (3) Antes de submeter-nos a esta lei, ele submeteu-nos à lei de
Espírito e Vida; por isso, todos os servos do Novo Testamento estão agora
dentro da lei da graça (Mt 5:39-40), semelhante a Cristo, que cumpriu a lei,
venceu o pecado e a morte. Ao cumprir a lei, triunfou sobre o pecado, e,
vencendo o pecado, triunfou sobre a morte. Ao cumprir a lei, teve direito à
ressurreição, como um prêmio guardado para aquele que a cumprisse (Lv 18:5;
Rm 10:5,6). (4) A Palavra dentro da Arca revela o segredo de Cristo: “Guardou-a
no seu Espírito, para não pecar contra Deus”. O propiciatório sobre a Arca é
símbolo do trono de Deus sobre a obra completa de Cristo na sua vida, morte e
ressurreição: É a glorificação do corpo de Cristo (Jo 7:39). (5) A Arca não estará
vazia quando estiver justificada, funcionando corretamente. Todos os elementos
do Tabernáculo estarão funcionando de acordo com o propósito e com os seus
elementos básicos
Êxodo 40:20: E tomou o Testemunho e o pôs no interior da Arca, e colocou os
varais nas extremidades da Arca e, em cima dela, pôs o propiciatório. (Êx 25:16)
A arca estava, com isso, justificada para servir no lugar mais importante do
Tabernáculo. Não podemos considerar “arcas” vazias, sem nenhum Testemunho,
querendo fazer o papel das peças verdadeiras. As arcas são justificadas depois
de predestinadas. A sua justificação é vista através do testemunho de seu
serviço, sob a ordem e os elementos certos de seu ministério. A arca estava
justificada com o véu tendo sido posto – posição resolvida para sempre
Êxodo 40:21: E, ao introduzir a Arca na Tenda do Testemunho, pôs o véu, com
que cobriu a Arca do Testemunho, como o Senhor Jeová ordenara. (Êx 26:33;
35:12)
A justificação da mesa com os seus pães. Sobre a mesa pôs os pães em ordem,
o trigo feito alimento. Perante o Senhor. A mesa estava pronta para operar
corretamente com os elementos certos de seu serviço
Êxodo 40:22: E pôs a mesa na Tenda de Reunião, no lado norte do Tabernáculo,
fora do véu. (Êx 26:35)
Perante o Senhor. A mesa estava pronta para operar corretamente com os
elementos certos de seu serviço. Quantas mesas há que não servem pão e
querem tomar o seu lugar no Santuário com todos os seus direitos?
Êxodo 40:23: E dispôs os pães sobre a mesa, conforme a ordem do Senhor
Jeová. (Êx 40:4)
A justificação do candeeiro com o seu azeite. Agora chegou a vez do castiçal
que recebe o azeite em frente à mesa, no lado do sul. As coisas do Espírito
Santo são feitas com muita modéstia e discrição. A luz se acende! O castiçal, por
sua vez, está aceso, logo funcionando, logo, justificado!
Êxodo 40:24: E pôs o castiçal na Tenda de Reunião, defronte da mesa, no lado
sul do Tabernáculo.
A justificação das candeias. As candeias tinham que iluminar para frente; elas
foram feitas para iluminar para um só lado. O Espírito Santo não opera nos dois
lados, do bem e do mal, para o norte e para o sul; ele tem direção correta, ele
tem norte
Êxodo 40:25: E acendeu as suas candeias diante do Senhor Jeová, como o
Senhor
ordenara. (Êx 25:37)
A justificação do altar de ouro com o seu incenso. Em seguida, o altar de ouro é
posto e o incenso é colocado sobre ele com todas as suas especiarias
aromáticas, conforme a sua ordem. Ligados ao altar de ouro estão o incenso e o
azeite da unção sacerdotal; adoração e consagração estão ligadas a ele
Êxodo 40:26: E pôs o altar de ouro na Tenda de Reunião, diante do véu, (Êx 40:5)
Ele vai funcionar perfeitamente como fabricante de nuvem para proteger o
sacerdote adorador. Em seguida, o altar de ouro é posto e o incenso é colocado
sobre ele, com todas as suas especiarias aromáticas, conforme a ordem de
Deus. Estava justificado, e o véu foi posto
Êxodo 40:27: e queimou sobre o Altar de incenso especiarias aromáticas,
conforme o Senhor Jeová ordenara.
Está justificado, e o véu foi posto
Êxodo 40:28: E pôs o véu da porta do Tabernáculo. (Êx 26:36)
No átrio afora, o Altar de Holocausto recebe as ofertas de manjares e os
holocaustos, conforme as ordens divinas. Está em plena operação
Êxodo 40:29: E pôs o altar de sacrifícios diante da porta do Tabernáculo, da
Tenda de Reunião, e ali sobre ele ofereceu o sacrifício e a oferta vegetal (“de
manjares”), segundo o Senhor Jeová ordenara.
A justificação da bacia (pia) com a água. Por fim, a bacia recebe água para lavar,
para funcionar! Água, ofertas, azeite, trigo, incenso e testemunho! Todo o
material deve ser usado. Todas as peças estão funcionando com o seu material
peculiar! Isto é justificação
Êxodo 40:30: E pôs a pia entre a Tenda de Reunião e o altar, e ali derramou água
para lavar. (Êx 40:7)
O bom funcionamento correto do utensílio, segundo a Palavra do Senhor, é a
prova da sua justificação
Êxodo 40:31: E nela, Moisés, Arão e seus filhos lavavam as mãos e os pés.
Esta lavagem com água é o tipo da lavagem operada pela Palavra de Deus;
antes de entrarem no Tabernáculo, e antes de se aproximarem do altar
Êxodo 40:32: E cada vez que entravam na Tenda de Reunião e quando se
aproximavam do altar, lavavam-se, assim como o Senhor Jeová ordenara a
Moisés. (Êx 30:19,20)
A obra foi acabada. Isto quer dizer que uma única palavra – tal como
“predestinação” ou “eleição” – não inclui todos os requisitos para o nosso
funcionamento correcto no reino de Deus. Depois que tudo está terminado,
depois que sabemos que fomos conhecidos nele, antes da fundação do mundo,
que fomos predestinados nele, para servir no seu Reino, então aceitamos o seu
chamado e fomos predestinados; então, ele nos unge para nos separar
definitivamente. Então, começamos a operar correctamente com os elementos
certos para as necessidades de nosso serviço. Porque ele nos justificou
Êxodo 40:33: E erigiu o átrio, ao redor do Tabernáculo e do altar, e pôs a cortina
da porta do átrio. E assim Moisés acabou a obra.
(5) A glorificação do Tabernáculo: “a estes também glorificou” (Rm 8:30). (5) A
“Glorificação”: E agora, aguardamos a glorificação que será conhecida com a sua
vinda! Esta glorificação que experimentou o seu Filho, em parte, na sua
transfiguração, e, plenamente, na sua chegada em glória. Esta glorificação
encherá toda a nossa casa, todo o nosso Tabernáculo, que simboliza também o
nosso corpo (2 Co 5:1-5). E assim estaremos para sempre com o Senhor. A
glorificação é uma promessa que todos esperamos: A esperança da glória –
ressurreição e glorificação, mediante o sinal da ressurreição que está em todos
aqueles que nasceram de novo (Ef 1:13,14; 2 Co 5:3-5)
Êxodo 40:34: Então, a nuvem cobriu a Tenda do Testemunho, e a glória do
Senhor Jeová encheu o Tabernáculo. (Êx 29:43;
Nm 9:15-23; 1Rs 8:11)

TEMA: NÃO FAZ DESSE ISRAEL APÓSTATA O TEU ÍDOLO. ESSE ISRAEL AÍ
VAI RECEBER O ANTICRISTO DE BRAÇOS ABERTOS. VOCÊ É IGREJA. TIRA
ESSE NEGÓCIO DA CABEÇA E PARA DE FAZER DESSA ARCA DE BRONZE
FORRECA
Você faz parte da Igreja, a Esposa do Cordeiro. Quando você vai entender isso?
Foge daqueles que se dizem judeus e não são! O Verdadeiro Israel será
purificado como ouro na Grande Tribulação, quando reconhecerá o verdadeiro
Messias.

O homem eleito substituía a nação eleita. E todos aqueles que creem no eleito
recebem as bênçãos da eleição. E aqueles que não quiseram? Rebelaram-se
com o Faraó, e ainda foram vasos que Deus usou para mostrar neles o seu
poder de graça e misericórdia aos gentios (Rm 9:17). Isto quer dizer que Deus
fez com Israel o mesmo que havia feito com Faraó, não sendo por isso injusto,
pois seus corações já estavam duros de antemão. Agora, pela cegueira efetivada
dos olhos de Israel, Deus trabalhará nos “sete mil” pela sua graça, os gentios.
Mas, qual foi o sentido da escolha de Israel? Foi dar humanidade ao seu
propósito, ao seu reino, à sua divindade, àquilo que era somente luz, espírito,
celestial. Sua glória era manifesta entre os homens. Embora Israel tenha falhado,
a semente desta mulher não falhou (Ap 12:3-5; Gn 3:15). Ele foi um homem
eleito que substituiu a nação eleita, mas nem por isso o propósito de Deus
deixou de ser efetuado por um judeu obediente e humilde (Jo 5:19). Esse judeu
humilde não se tornou ocioso pelo privilégio de poder ser o primogênito dos
mortos ou o crucificado, o “Unigênito de Deus”. Ele simplesmente esvaziou seu
coração de toda usurpação (Fp 2:5-8) e apegou-se à incumbência da cruz. Ele
estava interessado em chegar ao Calvário, como Paulo queria chegar a Roma.
Assim Jesus restituiu o sacerdócio universal esquecido por Israel. A origem do
sacerdócio universal não estava em Levi. Estava em Melquisedeque,
inicialmente. Melquisedeque o transmitiu a Abraão e cada primogênito seria
incumbido de ser um propagador desse sacerdócio. Em toda a nação, haveria
primogênitos, em toda família, em toda tribo. A bênção do patriarca passaria a
eles. A eles passariam os direitos de herança, de propriedade dobrada, de
liderança espiritual, moral e promissora, de posteridade, mas, principalmente,
do sacerdócio. Não se diz de que nação era Jó, mas era um sacerdote. Sabemos
que Melquisedeque não era da linhagem de Sem, mas de Cam, por isso não era
contado na genealogia dos judeus, por isso não se conheceu seu pai, mãe ou
irmão. Mas era um rei e parte de sua dinastia foi conhecida (Js 10:1):
Adonisedeque. Melquisedeque era cananeu. Melquisedeque era rei em Salém.
Melquisedeque era sacerdote. Melquisedeque era homem. Melquisedeque era
primogênito. Melquisedeque conhecia o Deus Altíssimo, Deus de Noé. Conhecia
a lei deste sacerdócio, os elementos de seu sacerdócio: o pão e o vinho, o corpo
do Cordeiro e o sangue dele. Melquisedeque não era extremista, nem
preconceituoso. Sabia da maldição que pesava sobre os cananeus e da bênção
que estaria sobre os semitas e os jafeítas. Os primogénitos superaram isto; até
os animais! Todos os primogénitos eram do Senhor. Eram as primícias dele (Gn
9; Nm 3). O que Israel deixou de ser hoje, Deus efectuou por meio de Cristo, por
intermédio da Igreja: a Igreja não tem herança nesta terra, como Levi, pois é
nação sacerdotal. A Igreja tem sido bênção para todos os povos, mas Israel
ainda espera o cumprimento da promessa. Toda a Igreja é um reino de
sacerdotes. Não há nem haverá diferenças entre estes sacerdócios. Mas Levi
será aperfeiçoado. Levi não é uma tribo real. Judá sim. Judá é uma tribo real;
dela vem o reino. De Judá, vem o sacerdócio de Melquisedeque, porque foi a
capital do sacerdócio de Melquisedeque, e depois veio a ser a capital de Judá.
Jesus não veio de Levi, mas de Judá, e foi sacerdote. Não se falava de Judá
como tribo real e sacerdotal porque estava esquecido o sacerdócio de
Melquisedeque, o qual Jesus reviveu. Por isso, Davi pôde entrar no templo e
ministrar no altar
(Sl 42, 43), por isso ele comeu do pão do templo, vestiu o éfode e ministrou
como sacerdote. Ali, ele uniu Levi a Judá. Davi teve experiência como rei,
sacerdote e profeta. A importância da Escola de Profeta de Samuel foi
fundamental para isto
Romanos 11:7: Então, que diremos a respeito daquilo que Israel buscava? Isso
não o alcançou pelas obras. Mas os eleitos, sim, o alcançaram; e os demais?
Foram
endurecidos. (Rm 9:18, 31)

Tema: "Mostre-nos quem resiste à sua vontade?”"


O texto diz que, quando resistimos à sua vontade, Deus nos declara culpados, e
quando obedecemos à sua vontade sem resistir, ele nos justifica. Nos
queixamos porque não conhecemos a justiça de Cristo. Se estamos em Cristo,
não podemos ter culpas, visto que ele nos garante a liberdade de toda
culpabilidade. Os homens que resistem à sua vontade porque amam o mundo
no qual vivem. Quando Deus vai tocando nos deuses do Egito, o coração do
povo também vai sendo livre para as determinações divinas. Nós resistimos à
sua vontade porque não cremos que ela é boa, agradável e perfeita.
Aparentemente, após uma promessa, vem uma prova. Mas a promessa se
cumprirá, certamente
Romanos 9:19: Mas, tu me contestarás: “Por que, então, ele ainda se queixa?
Mostre-nos quem resiste à sua vontade?” (2 Cr 20:6; Jó 23:13; Dn 4:35)
Quem constrói o vaso é o oleiro. Ele o faz como quer, cem por cento segundo a
sua vontade. Mas quem dá destino ao vaso é quem o compra. A quem temos
sido vendidos? A primeira parte da nossa vida é crer que o oleiro nos fez para
determinado propósito, o qual se cumprirá, dependendo daquele que o utiliza.
Não discutimos sobre a nossa formação, mas podemos reclamar contra o nosso
uso
Romanos 9:20: Quem és tu, ó homem, para discutires com o teu Deus? Ou que
obra feita em barro dirá ao oleiro que a formou: “Por que me fizeste assim?” (Is
29:16; 64:8)
O vaso que servirá para honra não é honrado por causa de seu material: ouro,
prata ou barro! Não. Ele será honrado se estiver limpo, puro, e for usado para
toda boa obra. Mas, se o vaso é rebelde, gosta de se sentir intocável, ou frágil,
deverá ser posto de lado e não servirá com honra, porque é altivo, orgulhoso e
presunçoso. Vasos inúteis para toda boa obra são vasos usados para desonra.
Vasos quebrados, vasos altivos, podem servir para desonra. Mas Deus ainda
pode usar vasos defeituosos para um fim proveitoso e os tornarem vasos de
honra
Romanos 9:21: Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para fazer da mesma
massa um vaso para honra e outro vaso para desonra? (2 Tm 2:20)
Temos, nos textos, vasos da ira, vasos defeituosos, vasos de honra e vasos de
desonra. Cada um deles tem um propósito conhecido pelo oleiro. Os vasos da
ira não foram predestinados para a ira(1 Ts 5:9), porque todos foram
predestinados para a aquisição da salvação; tornam-se em vasos da ira porque
seus corações são duros para com seu Criador, e este os utiliza para mostrar,
por meio deles, o seu poder. Pessoas como Caim, Saul e Judas foram usadas
como vasos de ira porque, durante a sua vida, recusaram o apelo de Deus para
a salvação e para o perdão. Caim teve a oportunidade para fazer o bem, e foi
advertido mais de uma vez (Gn 4:6,7). Saul teve a oportunidade de ser um rei
ungido por três vezes, mas falhou em todas as oportunidades (1 Sm 10:1; 1 Sm
15:1). Na primeira, não disse “amém” para o seu chamado; na segunda, não
esperou o profeta; na terceira, desobedeceu ao profeta a respeito dos
amalequitas. Deus teve que suportá-lo por quarenta anos. Satanás queria que
Pedro fosse o traidor, e pediu permissão a Cristo para cirandá-lo. Mas Jesus
orou por Pedro. Judas teve a oportunidade de se converter durante todo o
ministério de Cristo, mas continuou roubando, desde o princípio. Suas práticas
foram indicando o seu destino como vaso de ira. Deus teve que suportá-lo por
três anos. Sem Caim, o sangue de Abel jamais seria derramado, pois o seu
sangue falou como sangue inocente, até o derramamento do sangue de Cristo
(Hb 12:22-24). Caim tornou-se em vaso de ira. Por sua causa, toda a sua geração
agiu igualmente e pior do que ele; e Deus teve que suportá-lo até que pusesse
para fora de si todas as vocações da humanidade: a imobiliária, a música, a arte,
a agropecuária e a indústria. Saul foi o homem que Deus usou para preparar e
purificar Davi. Judas foi o homem usado para que a execução da morte de
Cristo fosse realizada. Vasos de ira são úteis para que profecias se cumpram. Os
vasos defeituosos são vasos que o oleiro destina para uma emergência, pois
têm algum defeito. Ainda podem ser usados, de alguma forma. A Igreja entrou
na graça nessa condição. Vasos defeituosos foram usados para uma obra
emergente: vasos de misericórdia tirados do meio dos judeus e dos gentios.
Entre eles, Deus chamou a Igreja. Estes vasos se tornaram vasos de honra, pois
foram purificados e santificados, preparados pelo seu dono para toda boa obra.
O mesmo Paulo escreveu ao seu discípulo, em 2 Timóteo 2:20, sobre os vasos
de honra e os vasos de desonra: “Pois em uma mansão não somente há vasos
de ouro e de prata, bem como também de madeira e de barro; uns usados para
honra e outros para desonra”. 

TEMA: O QUE É O TEMPO DA VIDA?


O tempo da vida é aquele no qual todas as coisas acontecem para o bem.
“Certamente tornarei a ti por este tempo da vida; e eis que Sara, tua mulher,
terá um filho” (Gn 18.10). E novamente: “...ao tempo determinado, tornarei a ti
por este tempo da vida, e Sara terá um filho” (v.14). O tempo da vida é aquele
no qual todas as coisas concorrem para o nosso bem; é o tempo em que todas
as coisas acontecem conjuntamente. O texto diz “no tempo certo da vida”. Que
é isso? Será que realmente temos um tempo determinado por Deus para
receber ou conquistar nossas vitórias? Isso é apenas uma demonstração daquilo
que significa o “tempo determinado”, no qual Deus vem visitar-nos. Abraão era
um dos homens mais ricos da terra no seu tempo, mas o seu dinheiro não pôde
adiantar o tempo da promessa, não pôde gerar o seu filho, não mudou o
propósito de Deus. No mesmo capítulo daquela promessa divina (de que seria
uma bênção), ele mesmo foi ao Egito e de lá saiu com camelos, jumentos,
ovelhas e muito gado, porém, no meio de todos aqueles presentes estava uma
criancinha chamada Agar. Ele poderia dirigir-se ao culto (se estivesse vivendo
entre nós) e declarar como todos testificam: “Deus me abençoou, veja quanto
tenho, veja como estou abençoado”, mas tudo aquilo era apenas a bênção de
Faraó, a fim de desviá-lo do caminho que deveria percorrer para obter uma
bênção perpétua, sem Agar, sem choro. Isto quer dizer que Satanás sabe que
pode interferir na caminhada de nossa coroação, oferecendo-nos reinos do
mundo, e tão-somente espera que o adoremos.

No meio das riquezas que Faraó nos presenteia, vem a “escravinha” chamada
Agar, a qual crescerá, tornar-se-á uma mulher linda, adulta e destilará o seu mel;
aquela que servirá de laço, a fim de que não haja geração no tempo
determinado pela vida. O que chega ao tempo certo da vida é fruto de uma
visita pessoal de Deus, que não permite que ele esqueça que foi justamente
pela beleza de Sara que ele alcançou favor dos inimigos. Mas Deus ordenou a
separação: “Lança fora a escrava e o seu filho, porque de modo algum, o filho
da escrava herdará como o filho da livre” (Gl 4. 30). Agar é parte do presente de
Faraó, terá que ser lançada fora. No caso de Abraão, ele a conheceu depois de
Sara, a mulher da promessa (Gn 17.18,19); no caso de outros, cujas histórias são
escritas com choro, suor e lágrimas, Agar apareceu antes de “Sara”. Foi duro
para Abraão, quando Deus ordenou a separação. Ele gostava de Agar, e
intercedeu por ela diante de Deus. Mas Deus foi claro: “A promessa é com Sara”.
“E disse Abraão a Deus: Tomara que viva Ismael diante de teu rosto! E disse
Deus: na verdade, Sara, tua mulher, te dará um filho, e chamarás o seu nome
Isaque; e com ele estabelecerei o meu concerto... Quanto a Ismael, te tenho
ouvido... O meu concerto, porém, estabelecerei com Isaque” (v. 20, 21a). Veja
que ele tentou empurrar Agar, por causa de Ismael. Deus disse: “Os abençoo,
mas o meu concerto é com outro”. Mas, o que é o tempo da vida? Não é o
mesmo que o “tempo para tudo debaixo do sol”? Não. É mais do que isto. É o
tempo da visita de Deus, no qual Deus libera a madre. Sara se envergonhava
por não poder gerar no tempo áureo de sua beleza. Por que a beleza, se não
podia ser mãe?! Seu vitupério era grande diante da fertilidade de Agar. Mas
Deus apenas havia fechado a sua madre, não era estéril; toda sua habilidade e
capacidade de ser mãe de multidões estava ali, naquele lugar, não havia
nenhum problema, estava fechada por Deus para gerar no tempo determinado
da vida! Para compreendermos o tempo determinado pela vida, necessitamos
ler algumas porções do texto sagrado em Gênesis, a começar pelo capítulo 9,
verso 26: “Bendito seja Sem; e seja-lhe Canaã por servo”. Esta bênção ficou no
ar durante muitos anos. Noé ainda via a juventude de seus três filhos. O capítulo
10 revela as três gerações de seus três filhos: Sem, Cam e Jafé – o primeiro, o
segundo e o terceiro mundos! Sem, é a geração que traz a bênção de Abel e de
Sete. Foi a geração que Deus escolheu para ser canal da semente da mulher, a
promessa de Gênesis 3:15. Canaã foi amaldiçoado para ser servo de Sem e de
Jafé. Estas gerações de Gênesis 10 se multiplicaram, se dividiram e encheram a
terra.

Ur dos Caldeus foi o local que coube aos filhos de Sem, a princípio. Mas, lá no
meio daquela multidão de gente, havia uma promessa que passava de pai para
filho: “Temos direito às terras de Canaã... quando vamos lá para tomá-la?”. Em
Ur dos Caldeus nasceram Arfaxade, Salá, Éber, Pelegue, Reú, Serugue e Naor.
Sete homens que tiveram a oportunidade de mudar a história de sua gente.
Mas nenhum gerou no tempo determinado por Deus. Somente hoje podemos
ver as pistas encontradas na Bíblia daquilo que Deus estava querendo quando
disse: “No tempo determinado virei a ti e Sara terá um filho”. Um pouco atrás,
no capítulo 11, verso 10, lemos: “Estas são as gerações de Sem: Sem era da
idade de cem anos e gerou a Arfaxade, dois anos depois do dilúvio”. Quantos
anos tinha Sem quando gerou Arfaxade? Cem. Ele era o primeiro, primícias,
determinação divina. Lembre-se que Satanás quer matar a semente da mulher
(Gn 3:15). Deus soube escondê-la bem. Então, Sem gerou com cem anos. Mas,
veja que, para alcançar a promessa, era necessário gerar no tempo certo e o
tempo certo era cem anos. Isto que hoje está claro diante de nossos olhos
estava oculto para eles, como a nossa base também está escondida, porque
tudo é por fé e não por vista. Esperar o tempo da visita não é fácil. Vem quando
não temos sinal de vida, quando óvulos não são produzidos, quando Abraão já
está velho e amortecido. Mas a melhor coisa que um ancião pode produzir é um
filho, uma geração. Todos os filhos frutos da impossibilidade foram decisivos
para sua geração e produzidos na velhice, como Sansão, Samuel e João Batista.
O atraso de Deus assusta o precipitado. Sara não era estéril, era mãe em
potencial. Aquele que está lendo este capítulo, agora mesmo, e ainda crê que
nasceu para vergonha, para a solidão, para viver na pobreza de seus ideais
jamais realizados, precisa mudar de opinião: é gerador em potencial. Deus
fechou a sua madre para dar fruto no tempo certo. Mas o que aconteceu com
os sete homens, o que eles nos têm a dizer? Leia sucessivamente o capítulo 11,
versos 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22 e 24. Observe que cada um gerou numa média
de 31,4 anos. Isto quer dizer que não chegaram à metade do tempo
determinado e assinalado em Sem: cem anos! Nem ao menos puderam ser
medíocres! Isto é uma realidade! Para alcançar uma promessa é necessário
atravessar o campo da mediocridade. A geração que vinha para se estabelecer
como substituta no lugar de Abel e Sete deveria passar a média. Sair de Ur dos
Caldeus e chegar a Canaã significava o mesmo que sair do Egito. Antes, estavam
muito acima, em Ur, depois, estavam muito abaixo, no Egito! Mas, no meio
daquela mediocridade surgiu um homem; como sempre surge um homem ou
uma mulher cheio de coragem que não aceita estar na média de todos. Agora
mesmo seu coração pode estar sendo quebrantado, querendo mudar. Faça isto,
deixe-se ouvir agora mesmo. Saia da média. Foi isto que ele fez, decidiu sair
com algumas pessoas (Gn 11: 26-29). O seu nome é Tera. Veja que grande
homem. Ele saiu. Quando, depois, Deus chama Abraão pela segunda vez, este
não estava em Ur dos Caldeus como nós pensamos. Não, estava já em Padã
Harã, na metade do caminho. A parte mais difícil já estava percorrida.

Tera tem muito a ver com toda esta bênção. Mas observe porque ele chegou
até ali. Lendo o verso 26, você verá que Tera gerou com setenta anos! O dobro
de todos os outros. Deus chama aqueles que passam da média. Tera gerou com
setenta anos. Foi ele que saiu da terra de seus pais. Ele perseguiu uma bênção
que estava no ar. Abraão foi chamado. Tera veio porque sentiu que havia uma
bênção a receber. O único erro de Tera é que ele parou em Padã e ali ficou (Gn
11: 31). Mas, observe o verso 30, isolado: “E Sara estava estéril e não tinha
filhos”. O texto diz estava e não era. Isto quer dizer que ela estava estéril, mas
não era estéril. Ora, ora, se vemos uma lista onde todos contam suas gerações e
os anos com que geraram, de repente aparece uma mulher estéril. Tera morreu
com duzentos e cinco anos. Cento e cinco anos a mais da promessa. Agora
entende-se claramente porque Tera não chegou. Não chegou porque gerou
com setenta. A meta era cem. Deus, sabendo disso antecipadamente, interviu.
Ele tinha em mente a semente. Deveria fechar a madre de Sara. Homem sem
circuncisão está fechado para gerar e esta foi a salvação de Abraão. Porque o
papel de Agar teria sido fatal. Deus não considerou como filho da promessa o
filho da escrava, de homem não circuncidado. Os demais geraram muito tempo
antes do tempo determinado. Deus não os visitou. Por isso, foi um laço
diabólico Abraão aceitar as palavras de Sara. Gerou com 86 anos! Dezesseis
anos a mais que Tera. Mas Sara ainda ficou estéril. Com ela estava a bênção. Ela
era livre. Abraão não gerou diretamente com cem anos. Ele falhou. Gerou com
86 anos e a genitora era uma escrava. Deus veio salvar Abraão. Tera havia
gerado com 70 anos. A meta era alcançar a promessa de Sem (Gn 10:11).
Aquele que gerasse com cem anos alcançaria a promessa. Deus sabia disso, mas
ninguém mais sabia. Por que deveria ser assim? A fé é um trunfo em nossas
mãos. Quando sabemos usá-la, vencemos. Era isso que Deus queria que Abraão
usasse, a fé. Por isso, ele havia de lutar para alcançá-la, e somente a fé o
ajudaria. O que será que Deus queria dizer com isso: “No tempo certo da vida,
virei a ti�“? O único que quase alcançou a promessa foi Tera. Ele apenas
chegou no meio do caminho. Quando Deus chamou a Abraão, era a sua última
chance de conseguir um vencedor. Quem disse que sua idade interrompe um
propósito? O tempo da vida para alguns pode ser aos 40, mas, para outros, 80,
120... Para Abraão, havia de ser aos 100 anos, igual a Sem. Tinha que ser nesta
idade. Isaque seria filho daquele que gerasse no ano cem. Deus é caprichoso
com isso. A promessa continua de pé. “No tempo certo da vida, virei a ti e Sara
dará a luz”. O capítulo 17 da história de Abraão tornou-se um capítulo doloroso.
É o capítulo da circuncisão. É o capítulo da mudança de nomes. A mudança de
nome tem a ver com a mudança na madre. O poder de gerar está ligado à
mudança de caráter. Sem caráter não é possível dar continuidade à bênção. O
capítulo 17 é o capítulo do ano 99. Abraão tinha um filho que já estava com
treze anos. Mas Sara continuava estéril e Deus a guardara. Agar era mãe e
manipulava esse privilégio. Sara sofreu treze anos as suas afrontas. Mas chegou
ao ano 100. O ano 100 é uma ameaça aos manipuladores, àqueles que
controlam por meio de necessidades e debilidades. O ano 100 gera medo no
coração daqueles que sabem que o nosso tempo ainda nem começou. Eles
vivem junto de nós, perguntam por quê, mas, no fundo, sabem que, em
qualquer dia, alguma coisa extraordinária vai acontecer. Mas Deus não permite
que coisas aconteçam assim de qualquer maneira. Ele esperou para circuncidar
Abraão aos 99 anos. Por que não o circuncidou logo com 30, 40, 50 anos? Ele é
sábio. Mas é assim mesmo. O capítulo posterior é o capítulo do aviso final.
“Certamente virei a ti por esse tempo da vida” (Gn 18.10). Deus não considerou
a geração dos 86 anos. Sara gera para bênção, no tempo da vida. Ela existe, está
guardada, e, por ela, a promessa será estabelecida. Veja que precioso é o que
lemos de Sara. Em Gênesis 18: 12, confessou que havia envelhecido. A
menstruação é o choro do útero, por não haver fecundado. Ele chora por não
fecundar.

O útero de Sara não chorava mais. Mas, veja no capítulo 20 de Gênesis que
Abraão nega que Sara seja sua mulher pela segunda vez. Ela ainda era atraente
e bela. Outro homem se afeiçoou por ela e a tomou, levando-a para a sua casa.
Pela noite, o Senhor veio para livrá-la daquele homem. Deus estava guardando
Sara para Abraão. Isaque seria filho de Abraão e não de Abimeleque. Por isso,
Deus veio furiosamente, apareceu a Abimeleque e prometeu matá-lo se tocasse
em Sara, ainda que também tenha ficado enfermo. Naqueles dias, Deus havia
cancelado a sua esterilidade. Que perigo. Como nossa luta espiritual é contínua.
Observe como Satanás lutava para matar a semente da mulher (Gn 3:15). Isaque
seria gerado naqueles dias e Sara estava vivendo o tempo de sua fertilidade,
pronta para gerar Isaque. Os Abimeleques são os impostores, os oportunistas
que sempre vêm para destruir o propósito de Deus. Quantas Saras estão nas
mãos de Abimeleques e quantos Abraãos estão nas mãos de Agares? No
capítulo 21, o texto termina esta saga. No verso 5, encontramos: “E o Senhor
visitou a Sara, como havia dito; e fez o Senhor a Sara como tinha falado”. Que
maravilhosa foi a maneira como Deus guardou o útero de Sara! “E concebeu
Sara e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado que Deus
lhe tinha dito. E era Abraão da idade de cem anos, quando lhe nasceu Isaque
seu filho” (Gn 21: 5). Agora, leia Gênesis 10:11 e glorifique a Deus. As promessas
de Deus, que estavam pendentes desde os dias de Sem em Gênesis 9, agora
poderiam ser depositadas na conta de Abraão! Isto significa que a herança de
Canaã lhe pertencia. Ele alcançou a promessa. Mas, não se esqueça de que,
antes do capítulo 21, há o capítulo 20
Romanos 9:9: Porque a palavra da promessa é esta: “Por este tempo da vida
retornarei, e Sara terá um filho”.
(Gn 18:10-14)
- Tema: A questão da nossa generosidade
Parte II -
(j) As ofertas da contagem do povo eram dedicadas ao templo. Por isso que
Deus enviou a praga nos dias de Davi; porque o rei contou o seu povo e não
ofereceu as ofertas devidas de cada um daqueles que passou pelo censo. Jesus
ganhou o direito de não pagar nenhum imposto quando Davi venceu o gigante
Golias; e, por decreto de Saul, ele ganhou esse direito, pois era filho de Davi;
logo, Jesus não precisava pagar imposto. Ali, naquela passagem isolada, não se
tratava de dízimo nem de oferta alçada, pois Jesus era maior que o Templo: em
Mateus 17:24-27 nos diz: “E, quando eles chegaram a Cafarnaun, aproximaram-
se de Pedro os cobradores das duas dracmas (“7g de prata”), e perguntaram-
lhe: O vosso Mestre não paga as duas dracmas? E ele disse: Sim. Ao entrar
Pedro em casa, Jesus se antecipou, perguntando-lhe: Que te parece, Simão? De
quem cobram os reis da terra tributos? Dos filhos ou dos estranhos? E ele
respondeu: Dos estranhos. Então, Jesus lhe disse: Logo, são isentos os filhos.
Mas, para que não os ofendamos, vai ao mar, lança o anzol, e no primeiro peixe
que tirares, ao abrir-lhe a boca, encontrarás um estáter (“14g de prata”); toma-o,
e o entregarás a eles, primeiro por mim e depois por ti”. Havia direcionamento
correto para determinadas ofertas? As ofertas arrecadadas no censo eram
dedicadas ao Templo, para reparos e necessidades especiais: Êxodo 30:11-16: “E
disse mais o Senhor Jeová a Moisés: Quando, através do censo, contares o
número dos filhos de Israel, conforme o seu número, cada um oferecerá ao
Senhor Jeová um resgate por sua alma, para que não sofram qualquer praga
mortal, ao serem recenseados. Isto é o que se dará por todo aquele que for
incluído entre os recenseados: meio siclo, conforme a metade do peso do siclo
do Santuário, onde vinte geras são um siclo (“11,3g em prata”); e este meio siclo
(“5,65g em prata”) será a oferta ao Senhor Jeová. Todo aquele que for incluído
no recenseamento, da idade de vinte anos para cima, dará a oferta ao Senhor
Jeová. Será igual para o rico, que não pagará mais, e nem o pobre pagará
menos da metade do siclo, quando contribuírem com a oferta ao Senhor Jeová,
para fazer expiação por vossas almas. E tomarás o dinheiro dos resgates da
parte dos filhos de Israel, e os empregarás no serviço do Tabernáculo de
Reunião, e será para os filhos de Israel como um memorial ao Senhor Jeová,
como resgate de suas almas.”

(k) Jesus proibiu dar o dízimo? Jesus não proibiu os ensinamentos dos escribas
e fariseus que estavam fundamentados nas Escrituras, de dizimar, mas, sim,
exortou-os quanto à idolatria deles às suas tradições infundadas: Lemos em
Mateus 23:1-3: “Então, falou Jesus às multidões e aos seus discípulos, dizendo:
Na cátedra de Moisés se assentam os escribas e fariseus. Portanto, tudo o que
vos disserem, isso deveis observar e fazer; mas guardai-vos de fazer conforme
as suas obras; porque ensinam e não praticam.”

(l) Devemos ofertar ao Senhor uma oferta de gratidão na ocasião em que


apresentamos os nossos filhos? As ofertas pela apresentação de uma criança
são fundamentais, pois tudo o que Jesus nos ensinou tornou-se um exemplo
para nós. Lemos em Lucas 2:21-24: “E, quando os oito dias se cumpriram para
circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que lhe foi posto pelo anjo
antes de ser concebido no ventre. E, quando se cumpriram os dias da
purificação dela, segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém, para o
apresentarem ao Senhor, segundo o que está escrito na Lei do Senhor: ‘Todo
varão primogênito que abrir a madre será consagrado ao Senhor’, e para darem
a oferta segundo o que está dito na Lei do Senhor: um par de rolas ou dois
pombinhos.” Mas por que não levaram um cordeiro? Porque Jesus era o
Cordeiro de Deus. As ofertas da purificação eram ao mesmo tempo ofertas pela
apresentação da criança diante do Senhor. Lemos em Levítico 12:4-6: “E ela
permanecerá durante trinta e três dias na sua purificação. E não deverá tocar em
nenhuma coisa santa e nem deverá entrar no Santuário, até que se cumpram os
dias da sua purificação. Mas, se der à luz uma menina, será impura durante duas
semanas, como no seu período menstrual, e esperará sessenta e seis dias para
purificar-se do seu sangue. E, quando se cumprirem os dias da sua purificação,
por filho ou por filha, trará um cordeiro de um ano por holocausto e um filhote
de pomba, ou uma rolinha, como oferta expiatória pelo pecado, à entrada do
Tabernáculo de Reunião, ao sacerdote”. E ainda em Lucas 2:21-24: “E, quando os
oito dias se cumpriram para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de
Jesus, que lhe foi posto pelo anjo antes de ser concebido no ventre. E, quando
se cumpriram os dias da purificação dela, segundo a Lei de Moisés, levaram-no
a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor, segundo o que está escrito na Lei
do Senhor: ‘Todo varão primogênito que abrir a madre será consagrado ao
Senhor’, e para darem a oferta segundo o que está dito na Lei do Senhor: ‘Um
par de rolas ou dois pombinhos’.” E por esta causa ele recebeu sete bênçãos: (a)
Destino profético, por Simeão; (b) recomendação pública, por Ana; (c) bênçãos e
riquezas que vieram de longe dadas pelos astrólogos e reis; (d) não se perdeu
na adolescência, mas buscou a Deus no seu Templo; (e) teve uma experiência
corporal com o Espírito Santo, com João Batista; (f) teve um precursor para
preparar o seu caminho através de João Batista; (g) venceu os três ataques de
Satanás antes de seu ministério: Não quis transformar provisões de pedras, isto
é, provisão fácil; não quis adorar a Satanás por glória terrena; não optou pelo
suicídio.

 O ato de dizimar é mandamento da Lei? Muitos tentam provar que não


devemos dar ofertas e dízimos porque é mandamento da Lei, usando textos
fora do contexto, como este de Gálatas 5:4: “Vazios e separados de Cristo estais
vós, os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído”. Mas sabemos que as
ofertas e dízimos são parte de nosso culto a Deus desde a fundação do mundo
(Gn 3:21; Ap 13.8c), antes da Lei, no tempo da Promessa (Gn 4:2-6; 8:20; 15:8-
12,17; Gl 3:17); durante a Lei (Êx 34:24; Dt 14:22-29; Nm 18:26); durante a Graça
(Mt 23:23; Lc 11:42; 1 Co 15:20; Jo 20:17; Rm 11:16); na Grande tribulação (Jo
1:9-14; Dn 9:26-27); durante o reino Milenar de Cristo (Is 60:4-17; Ez 12:10); no
Céu (Ap 4:4,10; 5:6-8; 8:3-5) -

TEMA: ― DÍZIMOS NO NOVO TESTAMENTO (Parte 1)


"É ainda mais evidente quando surge outro sacerdote, à semelhança de
Melquisedeque, que chegou a ser instituído segundo o poder de uma vida
indestrutível e não segundo um requisito legal de linhagem carnal" (HB 7).
Uma pessoa postou uma mensagem que logo foi compartilhada pelos que
ainda duvidam de uma atitude de fé, de justiça e de esperança: o dízimo (Mt
23:23). A base que ela apresentou, segundo ela, foi que o dízimo é uma ordem
dada aos levitas e aos filhos de Jacó. Como não o somos, logo estamos livres
desse peso.
Na verdade, o dízimo é anterior à Criação, é presente desde a Criação, Abel,
Abraão e Jacó (antes da Lei de Moisés) já o praticavam. Levi e Jacó ainda não
tinham nascido. Foi estabelecido para a Nação de Israel. Será um mandamento
para todas as nações durante o Governo de Cristo na Terra (Is 60-63). As nações
que não quiserem obedecer tal mandamento serão trazidas com vara de ferro
pelos santos (Sl 149) à Jerusalém. Quando ao levirato que viveu apenas uma
fase desta doutrina, a Igreja é constituída segundo a ordem de Cristo, que não é
levita, e sim segundo a ordem de Melquisedeque, que era gentil, cananeu e
para confundir os sábios e entendidos foi uma ordem escolhida por Cristo pra
estabelecer o seu sacerdócio UNIVERSAL. Assim, segundo esta ordem, a Igreja
foi estabelecida.
(1) O dízimo foi uma instituição de Deus antes da lei. Desde a árvore do
conhecimento do bem e do mal Deus já estava assinalando que aquilo que é
dele não se toca; Melquisedeque e Abraão são patriarcas e sacerdotes antes da
Lei (Gn 2:16,17; 14:17-24; Hb 7:9).
(2) Os dízimos que as tribos deviam dar aos levitas eram a reunião do
pagamento das tribos ao Tabernáculo, porque os levitas não eram para estar na
execução do sacerdócio se os primogênitos não tivessem recusado operar no
lugar que lhes estava destinado, o Tabernáculo (Nm 3:38-51). Como cada
família tinha o seu primogênito livre e atuante na vida natural, os levitas
deveriam ser compensados por terem deixado a sua vida normal para atuarem
no lugar de outros. O povo tinha consciência disso e levava seu pagamento
para sustentar os levitas que operavam em lugar dos primogênitos.
(3) Os dízimos entregues de três em três anos eram os dízimos empresariais,
que eram diferentes dos dízimos pessoais (Nm 18:28; Dt 14:28). E também
somente esses dízimos trienais poderiam ser distribuídos pelo sacerdote às
viúvas, órfãos e estrangeiros. Mas não poderiam ser distribuídos aleatoriamente,
tinham que ser entregues nas cidades de arrabalde ou nas cidades de refúgio
que estavam mais próximas, onde havia representantes do Santuário Central
que eram os levitas ou sacerdotes. Os dízimos pessoais e as primícias da
colheita deveriam ser entregues depois de toda colheita, em todos os anos.
(4) As viúvas, os órfãos e os estrangeiros somente poderiam participar dos
dízimos quando administrados pelas mãos sacerdotais, mesmo assim, eram
dízimos trienais. Esses dízimos geravam valores espirituais retroativos (Dt 14:24-
28; Hb 7:9).
(5) Quem disse que somente os sacerdotes estavam sendo repreendidos em
Malaquias três? No cap. 3:4-7, o Senhor, nosso Deus, está falando a todos os
filhos de Jacó (v. 6), onde ele diz por qual razão eles não estavam sendo
consumidos. Os versos 8 e 9 não podem ser isolados de todo o contexto, pois
Deus fala mais da infidelidade da tribo de Judá (v. 4) e não da tribo de Levi.
(6) Quanto aos devoradores que na época eram gafanhotos, e podem ser leões
em 2 Reis, vespas como em Números, pragas como em 1 Samuel, ferrugem
como em Ageu, morte como nos dias de Ananias e Safira, e demônios que
atuam sob a liderança de Mamon, o deus das riquezas anátemas. Os demônios
ou até mesmo os anjos podem se tornar agentes e mensageiros de males e de
morte quando autorizados por Deus por causa da impiedade e iniquidade de
um povo (Jó 20:27; Sl 50:4), salvando sempre aqueles que trazem as marcas de
Deus.
(7) Abrir as janelas do céu é uma hipérbole sempre comum na Palavra de Deus
para mostrar não somente as chuvas serôdias como a temporã, bem como para
mostrar o poder de Deus sobre os depósitos sobrenaturais que estão sob a sua
disposição, como as comportas dos céus que ele abriu para inundar o mundo
no Dilúvio (Dt 28:12; Gn 7:11).
Dízimos no Novo Testamento:
(1) Sabemos que o dízimo é anterior à criação (Jo 3:16; 1 Pe 1:20) e o próprio
Jesus recomendou-nos continuar oferecendo o dízimo sem sermos hipócritas:
Mt 23:23: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque dizimais da hortelã,
das ervas aromáticas e do cominho, e omitis o que há de mais importante na
Lei: A justiça, a misericórdia e a fé; isto é necessário fazer, sem deixar de fazer
aquelas.”
(2) Devemos considerar o mais importante da Lei: juízo, misericórdia e fé: Mt
23:23: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Porque dizimais da hortelã, das
ervas aromáticas e do cominho, e omitis o que há de mais importante na Lei: A
justiça, a misericórdia e a fé; isto é necessário fazer, sem deixar de fazer
aquelas.”
(3) Não devemos deixar de dizimar e ofertar: Lc 11:42: “Mas ai de vós, fariseus!
Porque dizimais a hortelã, e a arruda, e toda sorte de hortaliças, e passais de
largo da justiça e do amor de Deus. Deveis fazer estas coisas, sem deixar de
atender às outras.”
(4) Não devemos deixar de considerar o amor e o juízo de Deus: Lc 11:42: “Mas
ai de vós, fariseus! Porque dizimais a hortelã, e a arruda, e toda sorte de
hortaliças, e passais de largo da justiça e do amor de Deus. Deveis fazer estas
coisas, sem deixar de atender às outras.”
(5) Na questão do publicano: o publicano saiu justificado de seus pecados por
causa da sua humildade e humilhação pelos atos do fariseu que jejuava e
ofertava sem considerar o amor, a misericórdia e o juízo de Deus. O publicano
saiu justificado, mas não quer dizer que não precisava mais orar, nem jejuar,
nem ofertar. Na verdade, os publicanos ofertavam muito mais que os fariseus
que roubavam das viúvas. Zaqueu era um publicano e ofereceu a metade de
seus bens: Lc 18:9-14: “E disse também esta parábola a alguns que muito
confiavam em si mesmos, tendo-se por justos, e desprezavam os demais: Dois
homens subiram ao Templo para orar; um era fariseu, e o outro era publicano.
O fariseu, pondo-se em pé, orava consigo mesmo desta maneira: ‘Ó Deus,
graças te dou porque não sou como os demais homens, ladrões, injustos e
adúlteros, e nem sequer como este publicano. Jejuo duas vezes na semana; dou
a décima parte de todas as minhas entradas’. O publicano, porém, estando em
pé, postou-se de longe, e não queria sequer levantar os olhos ao céu, mas dava
golpes no próprio peito, dizendo: ‘Ó Deus, tem misericórdia de mim,
pecador’. Eu vos digo que este desceu justificado para sua casa, e aquele não;
porque todo aquele que se exalta, será humilhado; e todo aquele que se
humilha, será exaltado.”
(6) Nosso sacerdócio não é levítico; o sacerdócio da Igreja-organismo não é
levítico, mas segundo a ordem de Melquisedeque, e Melquisedeque era maior
do que Abraão, o qual era maior do que Levi. O sacerdócio de Melquisedeque
era um sacerdócio superior. Jesus, procedendo da tribo de Judá, tem duas vezes
mais direito de ser sacerdote: Pela tribo real de Judá e pelo sacerdócio de
Melquisedeque, que era rei de Salém (depois Jeru+Salem; capital de Jebus, que
tornou-se Judá, portanto, este sacerdócio Cristo outorgou à Igreja ― Ap 1:4-6).
Hebreus 7:1-28 nos diz: “Porque este Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote
do Deus Altíssimo (“El Elion”), que saiu ao encontro de Abraão, quando este
voltava da matança imposta aos reis, o abençoou; a quem Abraão deu o dízimo
de todos os despojos; e o seu nome significa, por interpretação, “rei de justiça”,
e depois, “rei de Salém”, que quer dizer, “rei de paz”; sem pai, sem mãe, sem
genealogia, sem princípio de dias nem fim de vida, mas feito semelhante ao
Filho de Deus, permanece como sacerdote para sempre. Considerai quão
importante era ele, aquele a quem o patriarca Abraão deu o dízimo dos
despojos. E, na verdade, os filhos de Levi que receberam o ofício do sacerdócio
têm direito, segundo a Lei, de receber o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos,
embora eles também tenham saído dos lombos de Abraão. Mas, aquele cuja
genealogia não é registrada entre eles, recebeu o dízimo de Abraão e abençoou
aquele que detinha as promessas. Indiscutivelmente, e fora de toda contradição,
o menor é abençoado pelo maior. Aqui, vemos que homens mortais são os que
cobram dízimos, mas ali, recebe-os Aquele de quem se dá testemunho de que
vive. E, por assim dizer, também Levi, que hoje recebe o dízimo, pagou o dízimo
na pessoa de Abraão, pois aquele ainda estava nas entranhas do seu bisavô,
quando Melquisedeque saiu para encontrá-lo. Porque, se a perfeição tivesse de
ser alcançada por meio do sacerdócio levítico, sob o qual o povo recebeu a Lei,
que necessidade haveria do surgimento de outro sacerdócio, segundo a ordem
de Melquisedeque, no lugar do sacerdócio segundo a ordem de Arão? Nesse
caso, sabemos que quando se muda o sacerdócio, faz-se necessário a mudança
da Lei. Porque Aquele de quem se diz essas coisas pertence a outra tribo, da
qual ninguém serviu no altar de sacrifício; porque é notório que o nosso Senhor
procedeu da tribo de Judá, acerca da qual Moisés nada disse no tocante ao
sacerdócio. E isto é ainda mais evidente quando surge outro sacerdote, à
semelhança de Melquisedeque, que chegou a ser instituído segundo o poder de
uma vida indestrutível e não segundo um requisito legal de linhagem carnal.
Pois assim Deus dá testemunho dele: ‘Tu és sacerdote para sempre, segundo a
ordem de Melquisedeque’. Assim, a abolição do mandamento sacerdotal
anterior foi feita devido à sua fraqueza e inutilidade: porque a Lei nada
aperfeiçoou, mas fez a introdução de uma melhor esperança, mediante a qual
nos aproximamos de Deus. O primeiro sacerdócio não foi feito sem juramento.
No entanto, outros se tornaram sacerdotes sem juramento, mas este já tinha um
juramento, daquele que disse: ‘O Senhor jurou e não se arrependerá: Tu és
sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedeque’; por isso, Jesus se
tornou a garantia de um Testamento Superior. Além disso, aqueles sacerdotes
foram muitos, porque a morte impedia a cada um de continuar; mas este
Sacerdote permanece eternamente, porque possui um sacerdócio intransferível.
Pelo qual, ele pode salvar eternamente os que, por meio dele, se aproximam de
Deus, já que vive eternamente para interceder por eles. Porque este é o Sumo
Sacerdote que nos convinha: Santo, Inocente, Imaculado, Separado dos
pecadores e feito mais sublime do que os Céus, que não tem necessidade de
oferecer sacrifícios todos os dias, primeiramente, pelos seus próprios pecados e,
depois, pelos pecados do povo, como os outros sacerdotes; porque isso ele fez
de uma vez por todas, oferecendo-se a si mesmo. Porque a Lei constitui sumos
sacerdotes a homens sujeitos a debilidades; mas a Palavra do juramento,
posterior à Lei, constitui ao Filho perfeito Sacerdote para sempre.”
(g) Melquisedeque era maior que Abraão, pois o abençoou: Hebreus 7:7:
“Indiscutivelmente, e fora de toda contradição, o menor é abençoado pelo
maior.”
(h) Melquisedeque era do sacerdócio de Adão, de Enos, de Matusalém, de Noé,
de Jetro, de Balaão (que se desviou do sacerdócio), de Jó (e nenhum era da Lei e
nem era hebreu), pois eram gentios. Melquesedeque era descendente de Cam,
filho de Noé, de onde vieram os cananeus, e de onde era a tribo dos jebuseus.
Não tinha nem pai e nem mãe na genealogia de Sem, pois era de Cam (Hb
7:3,6). “Não tendo princípio e nem fim de dias” porque era um tipo de Cristo
nesses dias. Alguns dizem que ele era um anjo, ou o próprio Cristo, mas a Bíblia
não se contradiz ao dizer que o sacerdote precisa ser homem para que possa se
compadecer daqueles a quem ele ministra, sendo assim um tipo de Cristo:
Hebreus 5:1,2 nos diz: “Porque todo sumo sacerdote, tomado dentre os
homens, é constituído em favor dos homens, nas coisas referentes a Deus, para
oferecer dons e sacrifícios pelos pecados. E possa compadecer-se dos
ignorantes e daqueles que erram, pois também ele está sujeito às fraquezas”.
Hebreus 7:6 nos diz: “Mas, aquele cuja genealogia não é registrada entre eles,
recebeu o dízimo de Abraão e abençoou aquele que detinha as promessas.” E,
ainda, em Hebreus 7:3: “sem pai, sem mãe, sem genealogia, sem princípio de
dias nem fim de vida, mas feito semelhante ao Filho de Deus, permanece como
sacerdote para sempre.

Tema: Os erros da primeira condução da Arca


A importância de Davi e do seu tabernáculo (parte II)
O sofrimento de Davi desde o dia em foi ungido Rei através de Samuel, até o
dia em que foi finalizado o seu reinado em Jerusalém, foi explorado de tal
maneira pelo Espírito de Cristo, que, através dos salmos, vemos pontos
fundamentais do conhecimento revelacional a respeito do Messias.
1. O Aparecimento do tabernáculo de Davi - Saul, o rei que antecedeu a Davi
não governou em perfeita harmonia com seu Deus. Saul governou sem profeta,
sacerdote, arca, visão e sem Deus.
2. O início da coleção - O desejo de Davi governar com a arca em Jerusalém. A
arca em Jerusalém era uma utopia. Davi estava requerendo de Deus uma dura
coisa. O preço do translado seria alto e havia mudanças fenomenais originadas
pelo fato de mudar a arca para Jerusalém.
Uma boa leitura em 1 Sm. 6.9-12 e 1 Cr. 13.11-14 será fundamental para
compreender o estabelecimento do tabernáculo de Davi.
1. Arca vinha de uma trajetória profética.
a. Em Siló - Era tipo de Cristo na glória, com o ancião de dias ( Jo. 1.1; 17.4-5 ).
b. Em Ebenézer - Tipo de Cristo na cruz. A arca foi levada cativa pelos filisteus. O
corpo de Cristo foi à sepultura e sua alma foi ao hades, à casa de Dagon, tipo de
Satanás. Os discípulos o esperavam como Rei ( Mt. 21.1-10 ), mas ele veio para
morrer ( Fl. 2.5-8 ).
c. O Asdode - Na terra dos filisteus, na casa do inimigo, vencendo-lhe e saindo
de lá como vencedor, com ouro e prata. A arca não regressa vazia para Bete-
Shemes, à pedra. Cristo vitorioso ressuscita e vai ao Pai levando cativo o
cativeiro. Se levanta vitorioso e glorioso da sepultura (pedra). Saiu da casa de
Dagon vitorioso. Havia pego na sua cabeça, conforme a profecia (Gn. 3.15). Mas
o povo de Bete-Shemes não compreendeu a sua vitória. Não quiseram pagar o
preço de sua presença. De lá o enviaram a Quiriate-Jearim, onde ficou em todo
o tempo do governo de Saul, debaixo da guarda de Abinadabe.
Onde tudo começou
1 Crônicas 13.1-4. Este relato é o mesmo de 1 Samuel 5.1-12. A Bíblia diz que
ele consultou dos chefes dos milhares. Isto quer dizer que ele preferiu consultar
as pessoas que estavam na mesma trajetória de transformação com ele, homens
que vinham sendo transformados em sua presença, que ao Senhor.
O tabernáculo de Davi revela todos os erros que um ministro não deve cometer
para estabelecer mudanças. As mudanças são benefícios em uma instituição,
mas eles requerem cuidados e uma base na palavra do Senhor. Para estabelecer
mudanças relacionadas ao tabernáculo de Davi não basta querer, é necessário
Aprender como fazê-lo, para não cair nos mesmos erros que um ministro
comete.
1. Não permita o mover do homem. No relato do primeiro translado, temos
algumas lições terríveis. O propósito era bom, mas os meios eram maus.
A) Davi consultou somente os chefes do povo, mas não consultou o Senhor.
B) Davi queria levar a arca na euforia da carne.
C) Trazer a arca para Jerusalém era algo novo e também era um ato eterno.
Tudo deveria ser de acordo com a palavra de Deus que não havia sido
consultada. Quando se estabelece uma mudança em uma denominação ou
congregação é bom tomar este tipo de cuidado. A arca havia saído de Siló e
nunca mas havia regressado para lá. Aquele ato significaria muito para todos;
Deus requeria uma reverência com a qual eles não estavam acostumados.
D) Antes do translado a arca ficou muitos dias na casa de Aminadabe, e seus
filhos pensavam que tinham autoridade para proteger a arca e por isto foram
julgados e condenados (1 Pe. 4.17) Ainda que uma pessoa tenha participação
literalmente em alguma coisa na casa do Senhor, não tem o direito de sentir-se
dono ou autoridade daquilo. Aiô e Uzá não haviam sido consagrados ainda que
a arca estivesse em sua casa. Não tinham autorização para tocar nela nem para
conduzi-la em lugar dos consagrados levitas. Isto requer unção e ser ungido.
Muitos grupos que por aí cantam, louvando o nome do Senhor sem cobertura.
Nomeados por si mesmos ou em nomes de instituições de negócios, com fins
evangelísticos: pastores de si mesmos. Isto não lhes dá o direito de guiar, tocar
ou conduzir a arca. Os filhos de Abinadabe não tinham autorização para tocar
na arca e nem para conduzi-la em lugar dos consagrados levitas.
Os principais erros de Davi em sua primeira condução:
1. - Não consagrados em lugar de consagrados (Uzá e Aiô).
2. - Bois em lugar dos levitas (2 Sm. 6.3).
3. - Rodas em lugar de homens (2 Sm. 6.3).
4. - Carros em lugar de varas (1 Cr. 15.13). Varas aqui significam " ministérios".
Significa unção e sêlo de propriedade e de capacitação divina.
5. - Força humana em lugar de confiança em Deus (2 Sm. 6.6). Cobertura em
lugar de confiança em Deus.
6. - Cobertura a bois que tropeçavam - Uzá e Aiô tentaram ajudar quando os
bois tropeçaram. Eles talvez foram os responsáveis por escolher os bois.
Quando nós escolhemos determinados tipos de ministérios para ajudar na casa
do Senhor, aos quais temos que vigiá-los para ver se tropeçam, corremos o
perigo de sermos partidos no meio pelo Senhor. Bois em lugar de levitas é uma
diferença muito grande. Os bois mugem, os levitas cantam, bois tropeçam,
levitas marcham e ministram. Bois escarnecem das varas e as tornam inúteis.
Levitas usam varas e as tornam úteis. As varas que são os ministérios não
podem ser menosprezados jamais.
Os principais erros de Davi em sua primeira condução
1. - Não consagrados em lugar de consagrados (Uzá e Aio).
2. - Bois em lugar dos levitas ( 2 Sm. 6.3 ).
3. - Rodas em lugar de homens ( 2 Sm . 6.3 ).
4. - Carros em lugar de varas ( 1 Cr.15.13 ). Varas aqui significa "ministério ".
Significa unção e selo de propriedade e de capacitação divina.
5. - Força humana em lugar de confiança em Deus ( 2 Sm. 6.6). Cobertura em
lugar de confiança em Deus.
6. - Cobertura a bois que tropeçavam - Uzá e Aio tentaram ajudar quando os
bois tropeçaram. Eles talvez foram os responsáveis por escolher os bois.
Quando nós escolhemos determinados tipos de ministérios para ajudar na casa
do Senhor, aos quais temos que vigiá-los para ver se tropeçam, corremos
perigo de sermos partidos no meio pelo Senhor. Bois em lugar de levitas é uma
diferença muito grande. Os bois mugem, os levitas cantam, bois tropeçam,
levitas marcham e ministram. Bois escarnecem das varas e as tornam inúteis.
Levitas usam varas e as tornam úteis. As varas que são os ministérios não
podem ser menosprezadas jamais.

Tema: Trazendo a Arca de volta:


A primeira Condução da Arca: Ao Tabernáculo de Davi
Houve duas conduções da Arca para Jerusalém. A primeira falou. A segunda foi
um sucesso. O que houve na primeira condução (que se parece aos movimentos
de "avivamentos" atuais, onde há barulho, mas não há obediência) que deu
errado? Vamos escrever sobre isso em dois artigos, hoje apresento o primeiro.
Amanhã posto a segunda parte:
O segredo número um do estudo do tabernáculo de Davi é a compreensão do
trabalho de Cristo no antigo testamento.
Entre os 49 nomes do Espírito Santo, o nome "ESPÍRITO DE CRISTO" revela uma
característica específica do Espírito Santo que era prover a vinda do Messias,
seus sofrimentos e glórias na vida de cada profeta ou pessoa específica. O
Espírito de Cristo é especialista em completar o que falta dos sofrimentos de
Cristo (Cl. 1.24 ). O Espírito de Cristo estava nos profetas fazendo-lhes viver
aspectos da vinda do Messias (1 Pe. 1.10,11 ). Um vivia a sua vida. Outro vivia a
sua morte e humilhação, como Jó. Esperava a exaltação maior que a anterior (Jó.
17.4-5). Outro vivia seu sepultamento, ressurreição e ascensão como Daniel (Dn.
6.19-23).
Outro vivia sua percussão e glória (Davi). Outro vivia sua rejeição, solidão na
morte (Jeremias). Como vemos no Salmo 18, 22, 68, 69, 71 outro previa seus
sofrimentos e benefícios redentores na hora da sua morte, como Isaías 53.
Assim o Espírito de Cristo estava neles originando circunstâncias para a previsão
completa do advento do Messias. O Espírito de Cristo que estava neles gerava
circunstâncias para que fosse realidade o compêndio dos livros de salmos, que
não está registrado somente em um só livro, mas está esparzido em toda Bíblia
(1 Pe. 1.10-13 ). Segundo o que lemos em primeira de Pedro 1.10-13 . Os
salmos e o tabernáculo de Davi são uma predição perfeita do Espírito de Cristo.
"O Espírito lhes indicava" - através deles havia uma indicação.
O Espírito usava a pessoa deles em suas diversas circunstâncias, cada profeta
manifestava uma faceta da vida, ministério e dos propósitos redentores de
Cristo.
O Espírito de Cristo não lhes revelava, nem lhes explicava nada de seu propósito
com aquilo. Eles tinham que viver pela fé no ato da indicação do Espírito de
Cristo.
A importância de Davi e do seu tabernáculo: O sofrimento de Davi desde o dia
em foi ungido Rei através de Samuel, até o dia em que finalizado o seu Reinado
em Jerusalém, foi explorado de tal maneira pelo Espírito de Cristo, que, através
dos salmos, vemos pontos fundamentais do conhecimento revelado com
respeito ao Messias.
1. O Aparecimento do tabernáculo de Davi - Saul, o Rei que antecedeu a Davi
não governou com perfeita harmonia com seu Deus, Saul governou sem
profeta, sacerdote, arca, visão e sem Deus.
2. O início da coleção - O desejo de Davi governar com a arca em Jerusalém. A
arca em Jerusalém era uma utopia. Davi estava requerendo de Deus uma dura
coisa. O preço do translado seria alto e havia mudanças fenomenais originados
pelo fato de mudar a arca para Jerusalém.
Uma boa leitura em 1 Sm 6.9-12 e 1 Crônicas 13.11-14 será fundamental para
compreender o estabelecimento do tabernáculo de Davi.
O que é o tabernáculo de Davi? 01. Uma cópia fiel do tabernáculo celestial.
a. Ele era um tabernáculo aberto, sem cortinas separatistas (Hb.10:19). Sem véu.
Assim foi o tabernáculo de Davi (2 Cr. 16.2). É para todos que se achegarem a
ele. Esta é a função do Salmo 100, convocar a todos para esta celebração.
b. NÃO TEM ALTAR DE HOLOCAUSTO. O Altar de Holocausto não permaneceu
diante da arca, porque a Arca do Testemunho ficou em Jerusalém e o restante
das peças do tabernáculo de Moisés ficou em GIBEÃO, onde os outros Levitas
estavam ministrando sem a presença da arca (2 Cr. 6.49).
A Disposição do Tabernáculo Celestial segundo a visão do Autor do livro de
Hebreus SEGUNDO A REVELAÇÃO NEO-TESTAMENTÁRIA:
(Já depois de procurarmos as peças correspondentes do tabernáculo de Moisés
no Céu, pós-véu rasgado, e não as encontramos, pois no céu não tem átrio,
nem lugar santo). No Céu é somente santíssimo!
JESUS CRISTO ENTRANDO NO VERDADEIRO TABERNÁCULO CELESTIAL
(Hb.12:22-24)
A disposição do Tabernáculo de Davi e do tabernáculo de Moisés foram
mudadas. O tabernáculo Davi ficava em Jerusalém e o tabernáculo de Moisés
ficou em Gibeão. O sacrifício era feito em Gibeão e o louvor e a adoração com
instrumentos musicais, segundo o ensino de Samuel, transmitido a Davi na
Escola dos profetas. O Tabernáculo Davi equivale ao culto no terceiro Céu, onde
estão os 24 anciãos (sacerdotes-reis), tipos da igreja e Israel. O tabernáculo
Gibeão, sem a Arca, é tipo daqueles que vivem na Terra, sem a Arca in loco. Os
grupos dos levitas que estavam em Gibeão são tipos dos cristãos que estão na
Terra sem a Arca. Os grupos que ministravam em Jerusalém na tenda de Davi
representam os 24 anciãos que estão diante do trono, diante da Arca, mas que
dependem do sacrifício de louvor que ministram os que estão na Terra; estes
somos nós, os cristãos de "Gibeão".
Os grupos de Gibeão continuavam sacrificando ainda que a arca não estivesse
presente;o que isto significa isto para nós, hoje?
Os sacerdotes de Gibeão continuavam sacrificando, sempre crendo no sacrifício
de louvor que estão ministrando; os que estavam em Jerusalém, na tenda
aberta de Davi, sem véu, são tipos dos 24 anciãos (presbíteros, gr.). Os
sacerdotes proféticos que estavam em Jerusalém cantavam e profetizavam
crendo que havia sacerdotes oferecendo sacrifícios em Gibeão. Essa
engrenagem continua hoje entre a terra e o Céu.
Os 24 anciãos, na Nova Jerusalém, necessitam do sacrifício de louvor da Igreja,
em "Gibeão", na Terra.
Um grupo na Terra e um grupo no Céu. Como vemos esta tipologia entre os
dois grupos?
Os grupos da terra enviam sacrifício de louvor. O grupo dos 24 anciãos da Nova
Jerusalém profetizava e canta por causa do sacrifício de louvor que chega em
forma de incenso no Céu. Tudo é por fé. Um grupo entrava com o sangue até
ao altar de incenso e outro grupo entrava com o incenso diante da Arca. Assim
continua sendo até agora.

TEMA: O QUE É MAIS FÁCIL? O TECTO ABERTO


A perseverança dos quatro carregadores de um paralítico. As controvérsias. Ele
cura e perdoa a um paralítico (Mt 9: 1-8; Lc 5: 17-26). Mesmo Jesus estando em
casa, trabalhava. E quando os seus vizinhos o viam em casa era uma festa, pois
seu ministério era feito em contínuas viagens:
Marcos 2:1: “Alguns dias depois, entrou Jesus novamente em Cafarnaum, e
anunciou-se que ele estava em casa.”
A casa de Jesus era uma congregação. A casa de Jesus sempre será pequena
para receber todas as pessoas:
Marcos 2:2: “E muita gente veio de todas as partes, de tal modo que não cabiam
nem mesmo ao redor da porta; e ele falava-lhes a Palavra.”
Carregadores de paralíticos conhecem as dificuldades de levar um enfermo aos
pés de Jesus. O trabalho daqueles carregadores era muito difícil, e eles queriam
estar livres daquela grande responsabilidade. Como seria uma discussão entre
eles quando era hora de tomar uma decisão como aquela? Sendo eles de
diferentes temperamentos, imaginemos a luta que havia entre eles. Eles
tentavam enquanto ouviam de longe a Palavra pregada por Jesus no interior da
casa. Os quatro temperamentos básicos vistos nessa história. Cada um reagia de
uma forma diferente em cada situação adversa. O paralítico vivia uma
dependência contínua de seus parentes e de seus vizinhos, e muitos já não
queriam atendê-lo. Como era difícil encontrar quatro pessoas para carregá-lo,
mas aquela era a última vez que ele seria carregado:
Marcos 2:3-4: “E vieram até ele, trazendo-lhe um paralítico, carregado por
quatro;
Eles receberam habilidade para abrir portas na hora da dificuldade, encontrar o
lugar onde Jesus está e abrir o teto depois de alguns cálculos. Um poderoso
exemplo de perseverança. Mas eles baixaram apenas o leito com o paralítico.
Eles aprenderam a depositar o seu problema aos pés de Jesus, lançando sobre
ele as suas ansiedades. O que significa abrir o telhado da casa de Jesus?
Significa orar, interceder, subir, procurar os meios de acesso. Eles sabem que as
portas estão sempre fechadas para quem tem fé, mas sabem que podem abrir o
céu para salvar uma alma. Destelhar o céu é um trabalho externo que requer
perseverança, mas cavar um buraco no forro
interno da alma é mais complicado:
Marcos 2:4: quando perceberam que não podiam aproximar-se dele, por causa
da multidão, eles descobriram o telhado onde estava. E quando eles quebraram
o teto e fizeram um buraco, baixaram o leito onde jazia o paralítico.
Mais uma fé que se vê. Quando atuamos, a nossa fé é vista. Mas eles não se
decepcionaram, pois haviam trazido o paralítico para ser curado, e Jesus apenas
perdoou os seus pecados. Eles entenderam: “Se ele está assim por causa de
seus pecados, é melhor ser perdoado, para que, quando ele for curado, não
voltarmos mais a carregá-lo, pois a causa de sua enfermidade será
definitivamente resolvida!”. Jesus foi direto à causa, e depois ao efeito. Era
grande a fé daqueles homens. O paralítico era descido em seu leito, fazia um
sinal aos seus amigos, como se estivesse lhes dizendo: “É a última vez. Estarei
livre hoje!”. Podemos imaginar aquelas quatro faces olhando de cima abaixo
esperando ver o que iria acontecer
Marcos 2:5: Quando Jesus viu tamanha fé naqueles homens, disse ao paralítico:
“Filho, perdoados são os teus pecados”.
Até hoje, os “escribas” do ministério crêem que nenhum homem de Deus
recebeu poder do Senhor para perdoar pecados, muitos ainda dizem: “Quem te
perdoa é Deus”, quando Jesus disse que cada irmão deve perdoar a seu irmão.
Deus deu a seus filhos o poder para perdoar. Quem perdoa tem poder, quem
perdoa tem autoridade
Marcos 2:6: Mas ali estavam sentados alguns dos escribas, que arrazoavam em
seu corações, dizen-do:
Marcos 2:7: “Por que este homem fala dessa maneira, blasfemando: "Quem
pode perdoar pecados senão um só, que é Abrigo de Deus”
O discernimento de espíritos e o dom da palavra de conhecimento atuantes em
Jesus, pois todas as obras que Jesus fazia eram mediantes o poder do Espírito
Santo no homem Jesus
Marcos 2:8: Mas Jesus, imediatamente, percebeu em seu Espírito que eles assim
arrazoavam dentro de si, e perguntou-lhes: “Por que arrazoais estas coisas em
vossos corações.
O evangelho dos direitos restaurados: (5) direito ao Perdão. No texto, Jesus cura
o paralítico, dizendo: “Qual é mais fácil?”. Jesus estava restaurando o direito que
o homem tem ao perdão de seus pecados; isto é, a liberdade e o direito de
todo cidadão: andar sobre seus próprios pés. Seu leito não estaria mais exposto
diante de todos. Agora, ele poderia ter sua privacidade restaurada, a sua
capacidade de dirigir-se aonde ele quisesse sem depender de ninguém mais
Marcos 2:9: Qual é mais fácil: dizer ao paralítico: Perdoados são os teus pecados
ou dizer: Levanta-te, toma o teu leito e anda!
O sinal de que Jesus tinha autoridade para perdoar pecados foi a cura do
paralítico. Ele curou o paralítico para provar que tinha poder para perdoar.
Perdoar é libertar, é fazer o nosso dependente andar com seus próprios pés.
Perdoar é deixar ir, perdoar é destruir a exposição da vergonha humana e
conduzi-lo à sua privacidade, perdoar é destruir a dependência humana das
pernas de outras pessoas
Marcos 2:10: Para que vejais, pois, que o Filho do homem tem autoridade na
terra para perdoar pecados (disse ao paralítico):
Perdoar é abrir as portas e mostrar os meios para que as pessoas regressem ao
caminho de sua casa. Aquele leito não era um leito, era um troféu. Ele voltou
carregando o seu próprio leito para mostrar à sua vizinhança que jamais
necessitaria de ninguém para levar a sua cama. Seu leito exposto, que revelava a
sua intimidade, não seria mostrado jamais. Ele jamais havia experimentado
aquela sensação de ir para sua casa sem
depender de alguém
Marcos 2:11: Eu te digo, levanta-te, e toma o teu leito, e vai para a tua casa”.
Ele entrou pelo teto porque as portas estavam fechadas por dentro, mas a sua
fé abriu as portas para ele pelo lado de dentro. Quem te impediu de entrar pelo
lado de fora vai ver-te sair pela mesma porta pela qual foste impedido. Quem
tem fé para entrar pelo telhado, mas não entra pela janela, há de sair pela porta
principal diante de todos os seus impedimentos. Eles nunca viram algo assim: o
primeiro elevador que somente desceu, a primeira pessoa que saiu pela porta
por onde jamais entrou
Marcos 2:12: Então ele imediatamente se levantou e, tomando o seu leito, saiu
diante de todos; de modo que eles estavam maravilhados e glorificavam a Deus,
dizendo: “Nós nunca vimos coisa seme-lhante”.
O chamado de Mateus. Jesus está atento às pessoas que têm o dom para atrair
outras pessoas (Mt 9:9-13; Lc 5: 27-32). Temos aqui (6) o direito dos pecadores
estarem na presença de Jesus (Mc 2:13-17). O direito de estar na sua presença,
mesmo sendo um pecador que pode ser perdoado. Ele era a arca, e agora a
arca estava entre os pecadores. Daqui poderemos tirar grandes revelações. Ele
era a prova de que Jesus tinha poder para perdoar pecados. Que troféu 

TEMA: UMA IGREJA MODELO


A ASCENSÃO DE JESUS, COM PROMESSA: PREPARAR A SUA CASA, JO 14:1-
3; AP 21:1-22; SL 87:1-7; AP 21:6-27; 22:1-15:
A ausência seria produtiva para ele e para sua Igreja. Ela seria preparada pelo
Espírito Santo enquanto ele prepararia lugar para recebê-la, segundo a lei do
amor, em sua Casa própria
João 14:1: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em
mim.(Jo 16:23, 24; 14:27)
A preparação inclui construção, ornamentação e identificação. Cada membro do
corpo é uma pedra viva daquele lugar. As pedras do Templo de Salomão eram
preparadas na pedreira de Quiriat-Jerim; dali eram trazidas, quando já estavam
lapidadas e perfeitamente cortadas, segundo o seu plano arquitetônico
previamente preparado (1 Rs 6:7). Quando as pedras estavam prontas, então,
eram trazidas. Isto acontecia porque no local do Templo não se ouvia nenhum
tipo de ferramenta em funcionamento, fosse martelo, marreta ou machado. No
local do Templo, as pedras eram montadas em lugares previamente preparados.
Elas somente saíam das pedreiras quando estavam prontas. Hoje, as últimas
pedras estão chegando da pedreira, onde passam pelos últimos detalhes. Já que
a cidade equivale à Esposa que se aprontou (Ap 21:1, 9-10). Vindas são as bodas
do Cordeiro
João 14:2: Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo
teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.(Jo 13:33)
Não podemos compreender os mistérios que envolvem esses três versos, se não
compreendermos o tempo em que vivemos. Devemos conhecer os detalhes que
tratam das bodas do Reino, pois os tais falam das bodas do Cordeiro: As bodas
do Reino são as festividades de recebimento dos três elementos do Reino: a
Igreja, Israel e as Nações. Antigamente, no trâmite do casamento em Israel,
cumpriam-se três etapas para que o matrimônio fosse consumado. (1) O
compromisso equivalente à promessa de casamento feita entre os pais. Este
compromisso era familiar e sério. (2) O contrato, que tinha efeito legal equivalia
ao casamento feito em Regime Civil. (3) Por fim, as bodas, que equivaliam ao
recebimento da noiva pelo noivo, em sua casa previamente preparada. Esta era
a última etapa, que equivalia ao casamento “religioso” dos gentios; as bodas,
comemoravam o recebimento da noiva na casa do esposo! Portanto, as bodas
do Reino serão as festividades de recebimento dos elementos que foram
redimidos por Jesus Cristo, no Reino de Deus. Vemos Jesus orando sobre isto,
em João 17. A tipologia do Arrebatamento, na pessoa de Paulo e Timóteo, é
vista em Tessalonicenses. Como em uma tipologia, a igreja de Tessalônica é tipo
da Igreja e Paulo é tipo de Cristo, enquanto Timóteo é tipo do Espírito Santo (1
Ts 2:17). A igreja de Tessalônica foi uma das primeiras igrejas que Paulo teve o
privilégio de fundar, a partir de seus estudos bíblicos realizados nas sinagogas.
Em apenas vinte e um dias, Paulo plantou uma igreja poderosa, e, muito
embora ele não tenha permanecido ali para pastoreá-la pessoalmente, ela
cresceu.
A igreja, na verdade, sentiu a falta de seu pastor e fundador, mas não deixou de
completar a visão que havia recebido de seu apóstolo. Finalmente, esta igreja se
tornou modelo para as demais igrejas da Macedônia, em razão dos princípios
que havia estabelecido no seu programa de crescimento: a fé, o amor e a
esperança. Estas três virtudes que jamais acabam estavam bem atuantes na
história da igreja de Tessalônica. Quando Paulo se referiu a essa igreja, revelou-
se como pai e com nobreza; exaltou como uma igreja digna de ser admirada em
todas as partes por onde o Evangelho fosse pregado. A respeito dessa igreja,
Paulo escreve na sua primeira epístola, à qual dedica o seu cuidado e muito
carinho. Em meio a grandes lutas, que foram iniciadas por grupos isolados de
judaizantes invejosos que saíam no percalço de Paulo, o apóstolo, para
prejudicar a obra que ele realizava entre os judeus e gentios, a igreja de
Tessalônica cresceu. O Espírito Santo inspirou a Paulo de uma forma gloriosa
até que a história dessa igreja se tornou uma tipologia agradável do casamento
entre Cristo e a sua esposa. Assim, ele mostra a igreja de Tessalônica como uma
esposa desposada e amada de Paulo. Timóteo é visto como o pombo correio,
Paulo é uma tipologia especial no Novo Testamento de Cristo, e o Espírito
Santo é tipificado por Timóteo; e a Igreja é simbolizada pela congregação de
Tessalônica. Nos textos anteriores, Paulo fala de seu profundo amor pela igreja
de Tessalônica. Então, ele explica: “Nós, porém, irmãos”; porque Jesus fez um
grande trabalho de três anos junto com seus discípulos na Judéia e na Galiléia, e
agora ele mostrava que não era a única pessoa interessada em vê-los. Assim, ele
falou no plural. Podemos usar esta tipologia para mostrar o interesse dos Céus,
dos anjos, dos anciãos e da Divindade em se fazer presente na celebração das
bodas do Cordeiro, depois de “serem privados da Igreja por algum tempo”.
Embora a Igreja esteja esperando o tempo das Bodas, que começará com o
rapto para a Nova Jerusalém, ela não se sente abandonada pelo seu marido.
Seu coração está ligado ao seu esposo. Mas Deus estabeleceu um meio para
que ela tivesse notícias de seu esposo até aquele grande encontro. Nenhum
tipo de amor pode se auto-sustentar na luta contra o tempo e a distância, sem
referência e sem comunicação. Deus providenciou um meio para que esse amor
se fortalecesse. Paulo escreveu:”Tanto mais procuramos com grande desejo ver
o vosso rosto”, e, neste verso, mostra que o coração de Cristo é tipificado pela
paixão do apóstolo. O desejo de Cristo, assentado à destra do Pai, é
simbolizado pelo desejo apostólico; pois era grande o desejo de ver o rosto de
sua esposa, a Igreja. 1 Tessalonicences 2:18: “pelo que quisemos ir ter convosco,
pelo menos eu, Paulo; não somente uma vez, mas duas, e Satanás nos impediu”.
O rapto do Senhor Jesus, aqui tipificado, tem sido adiado algumas vezes; e o
grande impedimento é Satanás. Como Satanás teria poder para adiar algo que
estava no pleno controle do Pai? Vejamos alguns impedimentos do
arrebatamento: (1) A frieza na liderança no que se refere à missão da Igreja na
Terra. (2) A falta de interesse na vinda do Senhor Jesus Cristo e o amor ao
mundo. (3) A infertilidade no discipulado da Igreja, por meio dos cinco
ministérios. (4) A falta de preparação da Igreja para assumir a sua posição de
esposa. (5) A falta de interesse na restauração de todas as coisas (At 2). Estes e
outros sintomas têm sido conhecidos por meio da grande operação de Satanás,
para impedir o arrebatamento da Igreja. 1 Tessalonicenses 2:19 revela que,
definitivamente, o Espírito Santo nos dá uma pista daquilo que Paulo
verdadeiramente quer falar: Da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Qual é a
nossa esperança? A igreja é a esperança do amigo do Esposo, que é o Espírito
Santo, na vinda de Cristo. A Igreja é o gozo e a coroa de glória daquele que a
prepara para apresentá-la a Cristo. 1 Tessalonicenses registra (2:20) que, “ na
verdade vós sois a nossa glória e o nosso gozo”. A sua vinda acontecerá quando
ele, Cristo, tiver preparado o lugar. A segunda vinda de Cristo será com a
cidade, desde o monte Sião (Hb 11:22-24). Quando a cidade estiver,
equivalentemente, sete anos antes de chegar ao seu destino final, a Igreja será
introduzida no seu interior, mas a cidade continuará descendo durante o
período que restar, isto é, sete anos, e depois sairá com Cristo para a grande
batalha do Armagedon (Ap 19:11). Neste período de tempo muito curto, dar-se-
ão no interior da cidade as bodas do Cordeiro, a Ceia, o Tribunal de Cristo, a
assistência a Miguel e seus anjos, que, no meio desses sete anos, lutarão nas
Regiões Celestes, para lançar de lá a Satanás e os seus anjos sobre a Terra e o
Mar; durante esses sete anos, a Igreja fará os preparativos para a grande batalha
do Armagedon, no final de sua jornada sobre a terra
João 14:3: E se eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez e vos tomarei comigo,
para que onde eu estou vós estejais vós também. (Jo 12:26; 14:18,28; 17:24)

TEMA: AS DUAS MIL E TREZENTAS MANHÃS E TARDES? VOCÊ SABE O QUE


É ISSO?
Daniel 12:10: Muitos se purificarão e serão embranquecidos, e serão provados,
mas o ímpio procederá com maldade e nenhum deles compreenderá, mas os
sábios entenderão.
O quebrantamento do Pacto entre o Anticristo e Israel, 1260 (grande tribulação
final) + 30 (limpeza e construção) dias. Trinta dias a mais para a reconstrução.
Os dias vistos cronologicamente: os 1260 dias; as 2300 tardes e manhãs; os
novos 1260 dias; os 1335 dias; os quarenta e dois meses: (1) O começo: Uma
semana de anos, isto é, sete anos. Este será o tempo do pacto que o Anticristo
fará com muitos, mas não com os árabes e algumas nações orientais: Daniel
9:27: E ele firmará um pacto com muitos por uma semana, e na metade da
semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares (“oferta vegetal”). Logo,
sobre as asas das coisas abomináveis, virá o assolador, até que o extermínio
disposto seja derramado, como ira, sobre o assolador, até a consumação. (2) Da
metade em diante: Um tempo, dois tempos e metade de um tempo: 360 + 780
+ 180. Refere-se a três anos e meio da obra do Anticristo (Dn 7:25): Daniel 7:25:
E falará palavras contra o Altíssimo e quebrantará os santos do Altíssimo, e
pretenderá mudar os tempos e a Lei, e eles lhe serão entregues em sua mão até
que passem um tempo (“um ano”) e dois tempos (“dois anos”) e a metade de
um tempo (“meio ano”). (a) É o mesmo tempo do arrebatamento do
remanescente de Israel pelas mãos poderosas que atuaram no Êxodo do Egito
(Êx 19:4): O Anticristo quebrará o seu pacto de sete anos com ela, mas o seu
remanescente é arrebatado para o deserto por três anos e meio (Dn 9:27; Sl 91;
Ap 12:6). Deus estabelecerá uma luta direta com Satanás enquanto a mulher
vestida de sol resistirá até o momento final de sua missão. A nossa luta, isto é,
da Igreja, terminará no momento em que cumprirmos a nossa parte até o
arrebatamento; mesmo sabendo que haverá outra luta, entendemos que já não
estaremos no cenário terreno. Deus trará outros para continuarem a peleja.
“Mulher, isto é, Israel, você tem a sua parte nesta guerra, mas a sua parte será
cumprida, depois virá o tempo do descanso e do prazer. Durante a grande
tribulação, no seu último período de três anos e meio”, pois o remanescente
representativo de Israel será arrebatado fisicamente para um lugar preparado
por Deus nesse tempo. Ele trata da alimentação usando dias dos três anos e
meio. Deus nos dá o pão nosso de cada dia, não o pão nosso de cada ano.
Glorificar a Deus é um dever de cada dia. A pista que temos é que ela será
ajudada pelas asas da grande águia, que representam as mãos de Deus:
Apocalipse 12:6: E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha um lugar
preparado por Deus, para que ali fosse sustentada durante mil duzentos e
sessenta dias (“três anos e meio”). (b) É também o mesmo tempo em que as
duas Testemunhas atuarão sobre a terra: Apocalipse 11:2: Mas o átrio exterior
do Santuário não meças; deixa-o, porque foi dado aos gentios, e eles pisarão a
Cidade Santa por quarenta e dois meses (“três anos e meio”). (3) Do pacto
quebrado até o Armagedon: Um tempo, dois tempos, metade de um tempo:
três anos e meio. Este é o tempo em que todas as profecias serão cumpridas,
isto é, desde a proibição do sacrifício contínuo no Templo até a segunda vinda
de Cristo em glória para a grande guerra do Armagedon: Daniel 12:7: E ouvi o
homem vestido de linho, que estava parado sobre as águas do rio, quando,
levantando a sua mão direita e a sua mão esquerda para o Céu, jurou por
Aquele que vive eternamente, que será por um tempo (“um ano”), dois tempos
(“dois anos”), e metade de um tempo (“meio ano”); e quando tiverem acabado
de destruir o poder do povo santo, todas estas coisas serão consumadas”. (4)
Do pacto quebrado até o início da construção do templo de Ezequiel: Os 1290
dias: O quebrantamento do Pacto entre o Anticristo e Israel, 1260 (grande
tribulação final) + 30 (início da reconstrução do templo) dias. Trinta dias a mais
para a reconstrução da cidade e do Templo de Ezequiel: Daniel 12:11: E, desde o
tempo em que foi tirado o holocausto contínuo do povo, para ser trocado pela
coisa abominável que causa espanto, haverá mil duzentos e noventa dias. (5) Os
1335 dias: Esperar será bom: 1260 dias + 30 dias (de limpeza ou da diferença de
dias no calendário) + 45 dias (pranto de Israel pelo Messias advindo) de limpeza
da cidade e de estabelecimento do Santuário (Ez 43:3-5). O anjo sabia que no
futuro haveria mudanças na contagem dos tempos, especialmente nos dias do
Anticristo. Portanto, devemos também considerar que três anos e meio sob o
calendário de 360 dias são iguais a 1260 dias. Três anos e meio em nossos dias
são iguais a 1277,5 dias. Três anos e meio nos dias do Anticristo serão iguais a
1290 dias, porque ele mudará o tempo e as estações. Mas haverá 45 dias de
limpeza e de reconstrução da cidade, onde chegamos a mil trezentos e trinta e
cinco dias: Daniel 12:12: Bem-aventurado aquele que esperar e chegar a mil
trezentos e trinta e cinco dias. (6) As 2300 tardes e manhãs refere-se a dois mil e
trezentos sacrifícios diários ausentes, depois da proibição do holocausto e dos
sacrifícios, as celebrações do Templo de Ezequiel e o sacrifício do Príncipe Davi
ressurreto será finalizado nesse período: Daniel 8:14: Então me respondeu: “Até
duas mil e trezentas tardes e manhãs. Depois o Santuário será vitoriosamente
purificado”. Isto quer dizer que depois da vinda de Jesus ainda se esperará
aproximadamente dois anos e oito meses para que tudo esteja completamente
restaurado e edificado. O anjo falou tardes e manhãs, porque com a entrada da
Nova Jerusalém os tempos e as estações serão modificados completamente.
Estas 2300 tardes e manhãs (que é forma dos anjos dizerem dias, conforme a
descrição da Criação em Gênesis)-

TEMA: POR QUE OS PROFETAS FALHAM E CAEM? Parte 2


Ainda que o profeta seja verdadeiro ao profetizar, o membro do Corpo de
Cristo não é obrigado a crer na sua mensagem até que seja confirmada duas ou
três vezes, porque Deus sabe que há mais profetas de Baal do que profetas de
Jeová. Porém, antes de mais nada devemos compreender que a igreja
organismo do Novo Testamento está fundamentada na doutrina dos apóstolos
e dos profetas. Mas, quais profetas? Quais apóstolos? Os profetas secundários
têm que basear as suas profecias sobre os fundamentos daqueles. Não tem
jeito de sair dessa:
Os profetas primários e os apóstolos primários:
Ef 2:19: Assim que já não sois estrangeiros nem peregrinos, mas concidadãos
dos santos e membros da família de Deus; (Fp 3:20; Gl 6:10)
Ef 2:20: edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, sendo
Jesus Cristo a pedra angular (“da esquina”); (Mt 16:18; Ap 21:14)
Ef 2:21: e, por meio dela, todo o edifício, bem ajustado, cresce para ser um
templo santo no Senhor; (2 Co 6:16; 1 Co 3:16,17)
Ef 2:22: no qual vós também sois edificados para morada de Deus no Espírito. (1
Pe 2:5)
Os profetas representam a fé messiânica do Antigo Pacto, ou das Escrituras que
testificam de Cristo e que ainda não foram compridas cabalmente. Não
devemos confundir a Torah com a Tanach, ou seja Pentateuco (cinco primeiros
livros da Toráh) com as Escrituras (de Gênesis a Malaquias, a Tanach). Os
apóstolos são as colunas da igreja-organismo (Gl 2:9,10):
Gl 2:9: e eles, ao reconhecerem a graça que me foi dada, Tiago, Pedro, o Cefas, e
João, que eram considerados como colunas, nos deram, a mim e a Barnabé, as
destras da comunhão (“ministerial”), para que nós estivéssemos entre os
gentios, e eles, entre os da circuncisão. (Rm 12:3; Gl 1:16)
Gl 2:10: Somente recomendaram-nos que nos lembrássemos dos pobres, o
mesmo que a mim concernia fazer diligentemente. (At 11:29,30; 24:17)
Em segundo lugar, os profetas se dividem em dois grupos: os membros da
igreja organismo que manifestam os dons do Espírito Santo e os que têm o
dom de interpretação de línguas e possuem o dom de variedade de línguas. O
outro grupo não somente possui a manifestação dos dons, como são dons do
Pai para a igreja-organismo; eles são os dons de Deus. Eles não interpretam
línguas, eles interpretam a Palavra de Deus seungo o tempo, as circunstâncias e
trazem revelação de Deus pela palavra, como Samuel fazia (1 Sm. ).
Os membros que têm a manifestação dos dons no corpo:
1 Co 12:7: Mas, a cada um é dada a manifestação do Espírito para o proveito
comum. (Ef 4:7)
1 Co 12:8: Porque a um, pelo Espírito, é dada a Palavra da Sabedoria; e a outro,
segundo o mesmo Espírito, a Palavra da Ciência; (1 Co 2:6,7; 2 Co 8:7)
1 Co 12:9: e a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; a outro, dons de curar, pelo
mesmo Espírito; (Mt 17:19,20; 2Co 4:13; 1Co 12:28,30)
1 Co 12:10: e a outro, o poder de operar milagres; e a outro, a profecia; e a
outro, o dom de discernir espíritos; e a outro, diversos gêneros de línguas; e a
outro, a interpretação de línguas. (Gn 3:5; Rm 12:6; 1 Jo 4:1; At 2:4)
Os ministros-dons:
Ef 4:11: Por isso, ele mesmo constituiu a alguns para apóstolos; e a outros,
profetas; e a outros, evangelistas; e a outros, pastores e doutores; (1 Co 12:28;
At 11:27; 21:8; 2 Tm 4:5; Rm 12:7)
Ef 4:12: querendo a perfeição dos santos, para a obra do ministério, para a
edificação do corpo de Cristo; (2 Co 13:9; Ef 1:23; 1 Co 12:27)
Em terceiro lugar, o único dos cinco mistérios que teve Escola no Antigo Pacto
foi o ministério de profeta por ser um ministério muito complicado. Já sabemos
que é um ministério muito problemático; geralmente o temperamento desses
homens é colérico-melancólico, como Elias. Poucos são coléricos fleumáticos
como Elizeu. Mas todos são geralmente coléricos. São de difícil relacionamento;
são geralmente estúpidos, grosseiros e intolerantes. Mas quase todos se sentem
deuses, e é aí quando estão prestes a cair e, quando caem, quase sempre
entram em depressão e morrem sem que ninguém sinta a sua falta. Quero,
agora, responder esta simples pergunta: Por que os profetas falham e caem.
1. Caem quando são preguiçosos ao estilo de Geasi: Esses caem antes de
começar.
A maioria daqueles que escolhem servir a Deus como profeta é preguiçosa. Não
gosta de trabalhar. Gosta de pegar o bonde andando. Não gosta de ler e
estudar; eles chegam a profetizar contra o ensino bíblico e se escondem atrás
de uma vida “de oração”, mas apenas escondem o mal caráter preguiçoso,
desobediente, imundo, desorganizado, informal, free lance, irreverente,
insubordinado e insubmisso que têm; se afasta de qualquer autoridade que
possa repreendê-los; por isso eles precisam entrar na Escola de Profetas onde
serão transformados a fogo e lágrimas.
2. Caem porque se sentem deuses ao estilo de Zedequias (1 Rs 22:24): Esses são
insuportáveis pugilistas. Eles chamam pra briga. Micaías que o diga. Vestindo
roupa da moda, sapatos de últimas modelos, mas sem dinheiro para a gasolina
da moto, eles esbanjam perfumes do Paraguai. Distribuem cartões de visitas,
pagam para pregar em grandes eventos para divulgarem os seus DVDs com o
selo supostamente emprestado dos donos do Evento ao seu produto; anunciam
agendas abertas. Eles são como o vento, não sabemos de onde vêm nem para
onde vão. Não tente corrigi-los; eles investem contra ti com uma nova profecia
assustadora, claro que falsa.
1 Rs 22:23: Agora, eis que o Senhor Jeová enviou um espírito mentiroso à boca
de todos estes teus profetas; e o Senhor Jeová pronunciou o mal a respeito de
ti”.
1 Rs 22:24: Aproximou-se, então, Zedequias, filho de Quenaaná, e feriu a
Micaías no queixo, dizendo: “Por onde saiu de mim o Espírito do Senhor Jeová,
para falar a ti?” (2 Cr 18:23)
1 Rs 22:25: E respondeu Micaías, dizendo: “Tu o verás naquele dia, quando
entrares de câmara em câmara interior, para te esconderes”. (1 Rs 20:30)
Eles pregam o espírito incontrolável, porque nas suas pregações eles são
ativistas do “poder de Deus” (se satisfazem ver gente caídas pelo chão, jogam
paletós, sopram, fazem o povo rir, dão show de sapateados, enfim) que se
parece a movimento de um centro umbandista; se os exortarem, eles dizem
estarmos extinguindo o espírito! E se dissermos que o “espírito do profeta está
sujeito a alma do profeta”, essa parte os confunde, pois, eles nunca sequer
leram 1 Coríntios 12-14. Se leram, não entenderam nada. Se procurares no seu
currículo, eles têm o prazer de dizer que foram ex-maculbeiros, ex-traficantes,
ex-qualquer coisa que te assuste, assuste muito. Eles se sentem deuses porque
eles profetizam e Deus que se vire para cumprir o que falaram sem entrarem no
oráculo para falar com Deus. Mas Deus nem os conhece. Se eles forem de um
país estrageiro, aí é que a cisa pega...
3. Eles caem porque saem da posição e do lugar do seu ministério como João
Batista. João não caiu em pecado, mas desacreditou no Cristo que ele mesmo
batizou; eles não se importam com os referenciais que eles mesmos deixam
como legado; eles passam por cima de tudo: “és tu mesmo o Cristo que havia
de vir ou esperamos a outro (ou seja, o Anticristo)”. João Batista caiu quando lhe
cortaram a cabeça. Mas o Deus que o chamou, batizando até mesmo o seu
Filho amado, não poderia ter pelo mesmo evitado a sua morte, tê-lo salvado da
prisão, ou ter cooperado para que ele não morresse e, assim pudesse estar
assentado sobre a jumenta-mãe no dia da entrada triunfal de Cristo em
Jerusalém como disse (Malaquias 3.1)? O que houve? Deus falhou? A profecia
de Malaquias foi fake? Não. Quando o profeta for chamado para profetizar lá
em cima no deserto de Betânia, não a Betânia de Lázaro, a outra, e abandonar o
lugar do seu chamado e sair da sua posição de resistência e for se meter a
profetizar na Capital, na Sede, na casa de Herodes sem ter sido autorizado por
Deus, certamente cairá à espada.
4. As profecias deles são incondicionais: Por isso caem. Nenhuma profecia deve
ser incondicional: “Eu digo isso e pronto, vai acontecer”. Mentira. Ninguém tem
essa autoridade de profetizar incondicionalmente. Todos os verdadeiros
profetas profetizam sob condições de obediência. Aqui surge a profecia direta e
a indireta. A direta é dita incondicionalmente sem requerer nenhuma
responsabilidade daquele que a recebe. Geralmente Deus não falou quando o
profeta afirma que falou em nome de Deus. Deus abomina este tipo de
profecia. Deus mesmo condiciona a sua obra futura: Se meu povo ora, se meu
povo me buscar, se meu povo se humilhar, se... Se me obedeceres, se me
seguires, se praticares os meus mandamentos, os meus estatutos, os meus
preceitos, se não, se o fizerdes de todo o teu coração, se concordarem dois ou
três (geralmente eles não têm concordância nem com a mulher deles), então eu
verei dos céus, então eu sararei a sua terra, eu mandarei a chuva, eu os
defenderei... – Mas como eles são deuses, eles jamais condicionam a profecia à
obediência. Eles amanhecem de ressaca dos últimos conhaques da última
madrugada e começam a escrever no Instagram, no Face, em qualquer lugar:
“Eu te digo, eu determino, eu digo” – determina nada, diz nada. Bando de falsos
profetas:
Dt 18:20: Mas o profeta que tiver a arrogância de anunciar, em meu Nome,
alguma palavra que não lhe ordenei dizer, ou o que falar em nome de outros
deuses, esse profeta morrerá. (Dt 13:1-5)
Dt 18:21: E se disseres no teu coração: “Como conheceremos a palavra que o
Senhor Jeová não proferiu?”
Dt 18:22: Quando o profeta falar em nome do Senhor Jeová, e a palavra não se
realizar e não se cumprir, então essa palavra não foi dita pelo Senhor. Tal
profeta falou presunçosamente. Não deverás temê-lo.
5. Eles caem porque não conhecem as Escrituras nem o poder de Deus, como
disse Jesus. A única forma do profeta profetizar e nenhuma palavra cair da sua
boca é quando ele profetiza a Palavra de Deus, isto é, a interpreta cabalmente e
torna-se um intercessor e mediador entre Deus e o necessitado da Palavra
profética. Esta Palavra nunca cai porque é baseada na Palavra de Deus. Se o
necessitado e ouvinte da Palavra de Deus se precipitar, desobedecer ao profeta,
se afastar da instrução, não seguir os seus conselhos e suas instruções, como
Davi a Natã, é ele quem cai

TEMA: ACRESCENTE VIRTUDE A UMA VIRTUDE E TENHA SUCESSO!


O segredo de acrescentar virtudes é maravilhoso. Pedro surpreende-nos ao
ensinar que cada virtude necessita de outra virtude. Ele declara que devemos
acrescentar à nossa fé o poder (ou virtude). O poder casado à fé forma um par
perfeito. Posso ter uma fé isolada e sem poder. Minha fé sem poder é apenas
uma pregação, um sermão. Mas, se acrescentar poder à minha fé, terei milagres
e prodígios. Ele ainda nos diz que devemos acrescentar ao poder, ciência
(conhecimento). Não pode haver um poder eficaz sem conhecimento, sem
ciência. Meu poder sem ciência ocasiona erros graves que apagam a glória dos
milagres e dos prodígios. Devo acrescentar ao poder conhecimento, porque o
poder e a ciência geram unção, avivamento e convencimento. O poder sem
conhecimento é ditadura. Assim é a eleição às virtudes: geram resultados
salvíficos que confirmam a eleição, tornando os planos executados por Deus
úteis (2 Pe 1:5): “Por esta razão, pondo nisto toda diligência, associai à vossa fé,
virtude; à virtude, acrescentai o conhecimento”. A ciência sem domínio próprio
pode perder a compostura e a ética. A perseverança nos fará entender que não
vale a pena perder a paciência. A paciência, fruto do sofrimento, deve ser
acrescentada à piedade, pois não poderemos usar a paciência para benefício de
ninguém, a não ser que nós mesmos tenhamos acrescentado paciência à
piedade. A paciência, sem piedade, será vil, fria e egoísta. Essas associações nos
provam que é necessária uma associação de virtudes para que a eleição
passada seja festejada no futuro na efetivação dos planos eternos de Deus com
ressurreição e glorificação (2 Pe 1:6): “E ao conhecimento, domínio de si mesmo;
ao domínio de si mesmo, paciência; e à paciência, a piedade” (At 24:26; Lc 21:19;
1 Pe 1:3). Mas a piedade tem uma fraqueza: pode se tornar piedade de alguns,
de um círculo fechado, que não é aberto para novos irmãos e para novas
amizades. A piedade pode cair na tentação de fechar-se para um grupo especial
de elite. Por isso, o apóstolo disse: “acrescente à piedade o amor”, isto é,
também acrescente à fraternidade o amor. O amor sem fraternidade (afeto aos
irmãos) é como fé sem obras. O amor sem fraternidade é poesia, é escrita
romântica, música cantada. O amor sem fraternidade é compaixão sem
tratamento, é hospital sem médico, é poço sem água, é vida sem
interdependência (2 Pedro 1:7): “à piedade, o afeto de irmãos; e ao afeto de
irmãos, o amor” (1 Ts 3:12). Cada uma das virtudes acima ficaria ociosa sem a
abundância e o acréscimo que necessita. A fé, a virtude, a ciência, a piedade, a
fraternidade e o amor ficariam ociosos sem o seu acréscimo. Ou seja, ficariam
infrutíferos. Assim é o conhecimento tido por Deus quando casado à
predestinação, a predestinação ao chamado, e o chamado à justificação e a
justificação à glorificação (Rm 8:29,30). A eleição não pode ser explicada
separada de nenhum dos cinco vocábulos aqui expostos (2 Pe 1:8): “Pois
quando em vos houver e abundarem estas coisas, não estareis ociosos, nem
sem fruto no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo” (Jo 15:2; Tt 3:14). Ele
fala que aquele que não permite este tipo de associação é cego, apalpando
somente o que está perto. O homem que não permite acrescentar nada às suas
virtudes cairá. O pecado não confessado passa para a condição de antigo, não
perdoado, e causador de muitas frustrações (2 Pe 1:9): “Porque aquele que
carece destas coisas é cego, e tem a vista muito curta, havendo-se esquecido da
purificação de seus pecados antigos” (1 Jo 2:11; Ef 5:26; 1 Jo 1:7).

TEMA: Não é bom que o homem esteja só

Quais são as consequências da solidão?


a. A antisociabilidade: O espírito e a alma humanos são altamente sociais, pois,
o homem foi feito para estar acompanhado de seus semelhantes e em
comunhão com o seu Criador. Esse acompanhamento gera maturidade, pois
não existe maturidade sem convivência humana. A maturidade gera frutos
morais e esses frutos amadurecem quando aprendemos crescer sob a instrução
educacional, sociocultural e espiritual; assim o nosso caráter ganha força com a
santidade que se estabelece pelo temor a Deus e à sociedade.
b. Escolhas erradas: Com a solidão as nossas escolhas são geralmente
pecaminosas porque não sabemos vigiar a nós mesmos.
c. Falta de arrependimento: Na solidão não sentimos necessidade de
arrependimento e nem da busca de santidade porque não há quem nos exorte,
console e edifique.
d. Vida sem cobrança: Somente com vínculo da comunhão e prosperidade
somos cobrados a uma vida de bom caráter.
e. Vida sem paz e satisfação: O casamento nos aperfeiçoa pela maturidade e
gera em nós "um espírito manso e quieto" (1 Pe 3:4).
f. Vida sem diversão: O homem não se diverte e nem sente necessidade de auto
divertir-se. Então passa a viver no seu mundo de fantasia e procura o seu
próprio passatempo egoísta como jogos, computação, redes sociais (Sl 16:11).
g. Vida de fantasia e frustração: A solidão leva o homem para um mundo de
fantasia, como a pornografia, a bestialidade, as impurezas do sex-shop, no meio
de um mundo real (1 Co 7:9).
h. Vida escrava do vício: Será um escravo dos robôs em um mundo vendido à
uma guerra virtual.
i. Vida de decepção e depressão: Haverá frustração em tudo o que fizer.

TEMA: Fé para continuar em frente. Somente assim você vence a


perseguição do passado.
O povo de Israel estava saindo do Egito. Sabemos que por um tempo Faraó o
deixou partir, mas logo se arrependeu. Os seus 600 carros com ginetes
escolhidos representam o Passado que carrega informações de um DNA de
escravidão de 430 anos. É assim que o Passado vem atrás de você, com carros e
cavalos escolhidos, e você sente que está a pé. O que fazer para vencer? Os 600
carros do passado no Egito vêm para impedir o teu futuro, eles querem que
você permaneça escravo. O que fazer? Quero que você saiba que Deus sempre
sentiu o sofrimento ocasionado pela escravidão do seu povo. Não chores! Deus
criou o seu coração, com um fio conectado ao dele. Quando você se se atribula,
ele sente. Ele sabe que o Passado vem atrás com 600 cavaleiros e, montados
neles estão os seus patrões injustos, os seus pastores manipuladores, os seus
ex-amigos, os seus parentes invejosos, tuas frustrações. São 600 carros. O que
você deve fazer? Deus me levantou hoje para lhe dizer que a sua liberdade não
é causada pela perseguição que vem atrás de você, nem por que algum medo
te empurra! Não! A sua liberdade vem quando você decide por não ser mais
escravo e sair do Egito na hora em que Deus lhe dá a ordem de sair. E a ordem
é dada hoje. Mas por que os 600 carros vêm atrás? Eles vêm atrás por que na
sua liberdade você também os atrai ao fundo do mar do esquecimento, sim o
seu passado; ali você há de sepultá-los. Você não está sendo perseguido. Você
está atraindo o teu passado para a sepultura. As palavras que Deus disse a
Moisés são as mesmas que ele está lhe dizendo agora: (1) Não tenha medo. (2)
Veja o livramento do Senhor. (3) Você nunca mais os verá! Aleluia. Agora, quem
vai chorar são eles! Quem vai amassar o barro são eles, enquanto você triunfa
pelo batismo que lhe sepulta para o seu Passado e te ressuscita para o seu
Futuro. Quem vai ser lançado no mar, não é no rio, serão eles, os 600 ginetes do
passado! Aparentemente eles vêm atrás causando stress pelo medo; eles vêm
causando frustrações, falência e agonia. Mas, espere um pouco! Permaneça em
movimento. As lutas lhe ajudam a permanecer em movimento no frio deserto
que quer lhe matar. O objetivo do Passado é impedir o seu futuro; mas eu vim
te dizer que eles não conseguirão. Mantenha-se vivo e atuante, em pleno
movimento em direção ao mar! Ali onde não aparece uma porta, nem uma
ponte, nem uma saída sequer... será o palco da tua vitória! Assim como Moisés,
Deus quer que você conheça o poder que está nas tuas mãos. Levanta a voz e
dá ordem ao mar! Profeta de Jeová,

TEMA: JESUS GOSTA E AMA, MAS PEDROS SOMENTE GOSTAM...


O velho discípulo de João o Batista custou chegar à conclusão de era necessário
amar a Cristo, fato que para João foi amor à primeira vista. É verdade que
algumas pessoas são obrigadas a conviver com a gente, mas a gente sente que
desenvolvem seu relacionamento conosco a troncos e barrancos: têm
conhecimento da ética, mas não a utilizam para conosco; conhecem o amor de
Deus, mas jamais o usam quando se dirigem a nós; elas sentem algo por dentro,
não é inveja, é um sentimento avesso. Com o tempo, elas vão prosperando,
testemunhando as grandes obras de Deus e com os indizíveis milagres com os
quais Deus cuida de nós e, por consequência, cuida deles também. A situação,
em três anos, ficava pior entre os discípulos do ministério, mas tão ruim que, na
despedida de Jesus, Pedro acabou revelando a razão por que guardava mágoas
contra Jesus: era por causa da profunda amizade entre Jesus e João. A coisa
ficou tão difícil que Pedro chegou a interrogar com ciúmes sobre o futuro de
João; então, Jesus lhe respondeu com duras palavras as quais acabaram se
tornando uma profecia na vida de Pedro e na vida das pessoas que hoje se
importam mais conosco do que com elas mesmas. Jesus precisava curá-lo.
Como Judas, ele também tinha traído a Cristo, e no dia em que Maria veio
avisá-los que tinham levado o corpo do Senhor, os dois saíram correndo ao
Sepulcro, e aconteceu algo inusitado. Um sanguíneo desesperado, quase
sanguinário, ágil e veloz perdeu a corrida para um fleumático quase-parando,
que era João. Depois a gente veio saber por quê. Eles saíram juntos, mas Pedro
foi ficando para trás. A consciência começou a pesar e ele começou a imaginar
um encontro com Jesus nas circunstâncias testemunhadas e registradas por
Jesus na ocasião de seu primeiro julgamento, na madrugada fria de quinta para
sexta-feira. Ele pôs marcha-lenta: “Não posso chegar com essa cara de pau”. Era
mesmo. Ele precisava se arrepender, mas havia algumas razões carnais para ele
fazer o que fez. Para você entender minhas próximas colocações, precisa vir
comigo às circunstâncias que envolveram a morte de Lázaro, quando suas irmãs
Marta e Maria, como quase todas as mulheres, quiseram controlar
emocionalmente a Cristo, apelando para a sua velha amizade com o irmão
delas. Vejamos o que João (11:3) nos diz: “E as suas irmãs mandaram dizer-lhe:
“Senhor, eis que aquele que tu gostas (“φιλεῖς”) está enfermo”. Agora que já leu
o texto, quero que observe comigo que a palavra grega "fileis" (conforme pus
aí) quer dizer “gostar” e não amar. “Senhor aquele a quem tu gostas” está
enfermo. Era um jogo de palavras com um objetivo manipulador. Era mais ou
menos assim: “O Senhor não o ama tanto assim”, querendo dizer, “mostra seu
amor por ele, Senhor, já que você somente demonstra que gosta dele”. Mas
João, conhecedor do grande amor de Deus, como nenhum outro apóstolo,
percebeu isso e escreveu logo a seguir, nos versos 4 e 5: “E, ao ouvir Jesus isso,
disse: Esta enfermidade não é para a [glória da] morte, mas para glória de Deus,
a fim de que o Filho de Deus seja glorificado por ela. Ora, Jesus amava
(“Ἠγάπα”) a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.” (VDN, Bereana) Como pode
perceber, Jesus sabia gostar de um amigo, mas ele gostava muito mais além
disso, ele amava aos três individualmente e também coletivamente. Que
maravilha de relacionamento, quando o mesmo tem os dois elementos
diferenciais que transformam uma amizade em familiaridade, um contato em
comunhão, uma hospedaria em lar! Isso é para poucos. Esse é o amor
incondicional de Deus por nós!
O caso de Pedro – Agora podemos entender por que Pedro ficou tão triste com
Jesus, quando ele perguntou-lhe pela terceira vez: “Tens afeto por mim,
Pedro?”, isto é, gostas de mim Pedro? Saiba que esta pergunta, desse jeitinho aí,
foi feita somente na terceira vez, pois nas duas primeiras Jesus tinha
perguntando assim: “Tu me amas, Pedro?”. Mas na terceira vez, Jesus resolveu
perguntar segundo a classe de sentimento que Pedro estava declarando, pois, a
cada pergunta de Jesus, Pedro respondia “tu sabes que eu gosto de ti”. Então
Jesus, pensando, disse: “Ah” é? Ele disse que gosta de mim, então eu vou
perguntar para ele se ele “gosta de mim”, ao invés de perguntar se ele me ama”.
Foi isso que aconteceu (vejam o que eu pus na nossa versão Di Nelson, segundo
o que está escrito no grego, e é única versão do mundo que foi traduzida
assim): João 21:15-17: “E, depois de terem comido, Jesus perguntou a Simão
Pedro: “Simão, filho de Jonas, tu me amas (“agapâs me”) mais do que estes?”
Respondeu-lhe: “Sim, Senhor; tu sabes que eu tenho afeto por ti (“filô se”).
Então lhe disse: Apascenta os meus cordeiros”. E tornou a perguntar-lhe pela
segunda vez: “Simão, filho de Jonas, tu me amas (“agapâs me”) ?” Ele lhe
respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que tenho afeto por ti (“filô se”). E disse-lhe
Jesus: “Apascenta as minhas ovelhas”. Então, perguntou-lhe pela terceira vez:
“Simão, filho de Jonas, tens afeto por mim (“fileis me”)?” E Pedro entristeceu-se
porque lhe perguntou na terceira vez: “Tens afeto por mim?” E respondeu-lhe:
“Senhor, tu sabes todas as coisas; tu sabes que eu tenho afeto por ti”(“filô se”). E
Jesus lhe disse: “Apascenta as minhas ovelhas.”
Conclusão:
Termino dizendo que o amor de Jesus é maravilhoso e nos constrange, pois
muitas vezes apenas demonstramos que gostamos dele. Mesmo sabendo disso,
ele ainda nos dá responsabilidades tais como “apascentar os seus cordeiros e as
suas ovelhas”. Ele sabe que na continuidade de nossas obras nesse ministério,
acabaremos encontrando o verdadeiro amor de Deus. Ele sabe investir, ele sabe
que gostar já é um bom começo para conhecer na prática o amor de Jesus
Cristo. Pode chorar... chore mesmo. Quem sabe se até hoje, depois de tudo o
que ele tem feito por você, você até agora só gosta dele.

TEMA: DUAS CORES NA MESMA CARRUAGEM - QUEM VENCERÁ? (ANTES


LEIA O TEXTO

Zacarias 6:1: Novamente levantei os meus olhos, e vi; e eis que quatro carros
saíam dentre duas montanhas, e estas montanhas eram de bronze.
Zacarias 6:2: No primeiro carro estavam cavalos vermelhos e, no segundo carro,
cavalos negros;
Zacarias 6:3: no terceiro carro, cavalos brancos e, no quarto carro, cavalos
grisalhos e baios; todos eram fortes.
Zacarias 6:4: E perguntei ao anjo que falava comigo: “Que significam estes, meu
senhor?”
Zacarias 6:5: E o anjo me respondeu: “Estes são os quatro ventos do Céu, que
saem depois de se apresentar perante o Senhor de toda a terra.
Zacarias 6:6: O carro de cavalos negros sai para a terra do Norte; o carro de
cavalos brancos sai após eles; e o carro com os grisalhos sai para a terra do Sul”.
Zacarias 6:7: E os cavalos baios saíram e procuravam ir adiante a fim de
percorrer a terra”. E o anjo me disse: “Ide, percorrei a terra”. Então, eles andaram
pela terra

Aqui temos uma história espiritual que aconteceu no mundo espiritual invisível.
Saibam antes que estas carruagens são fiscalizadoras das nações (2 Rs 2:11; 2 Rs
13:14)). Mas observe também que carruagens semelhantes são manejadas pelo
mundo espiritual das trevas (Jó 1:6,7), pelas quais Satanás passeia por toda a
Terra; ele gosta disso. Neste texto temos quatro carros que saíam dentre duas
montanhas, e estas montanhas eram de bronze. Estamos falando do mundo
espiritual. Em Zacarias 6:2,3 nos diz que "no primeiro carro estavam (1) cavalos
vermelhos e, no segundo carro, (2) cavalos negros; no terceiro carro, (3) cavalos
brancos e, no quarto carro, (4) cavalos grisalhos e baios; todos eram fortes."
Mas, ponha a sua atenção ao quarto carro ou à quarta carruagem: na
carruagem havia cavalos divididos por duas cores diferentes. As cores eram
naturais, isto é, estavam registradas no DNA dos cavalos. Mesmo que eles
mudassem de cores, de maneira artificial, a natureza deles se manteriam
semelhante às suas cores. Isto quer dizer que havia uma divisão no quarto carro
(com cavalos de duas cores naturais): os baios queriam ir pela terra e passear
por ela; esta era a sua tendência natural, e os grisalhos, na mesma carruagem,
queriam obedecer à sua missão: ir para a terra do Sul. A mensagem é simples:
na mesma carruagem não podem estar cavalos de naturezas e cores de
diferentes, especialmente quando uns querem ir para lados opostos. Assim,
fechamos a parábola; alguns podem estar em nosso meio e se auto denominar
de Cristãos, mas eles sempre vão seguir o caminho da sua natureza; trocar de
cor não vai mudar nada, a natureza há de acusar; eles têm no DNA outra cor. Os
grisalhos queriam obedecer. Mas os baios queriam fazer segundo a sua
natureza e exigiram dos anjos um novo percurso "legal". Então, o anjo os
permitiu: andar pela terra e passear por ela, isto é, servir de transporte para o
diabo.

TEMA: Deus desceu.

Quando Deus desce, sempre realiza grandes coisas. Não queria ser o alvo de
Deus quando ele descer. Quando ele desce realiza grandes feitos; do Éden à sua
encarnação, cada vez que desceu, grandes obras foram realizadas; o homem foi
criado, disciplinado, autorizado, dividido, inundado e resgatado. Mas, agora
Deus desceu para levantar um libertador, e não voltaria à sua Casa sem ele; o
cálice dos amorreus havia enchido, e isto não demoraria mais que setenta anos,
ou seja, uma geração. E o povo já estava atrasado trinta anos. Deus veio mostrar
um relatório triste da situação do seu povo. Quando Deus faz o relatório, não
tem rasuras, não tem sensacionalismos, não tem corrupção: Apenas ele diz:
“ouvi o clamar do meu povo”. Não era o que Moisés sempre se perguntava?
Então, Deus veio responder-lhe pessoalmente, e ao mesmo tempo encarregá-lo
como libertador de seu povo. Veja os verbos do texto abaixo: Deus viu, escutou
e conheceu; são estas as coisas que ele faz em relação a seu povo:
Êxodo 3:8: E disse o Senhor Jeová: “Tenho visto a aflição do meu povo. E desci
para livrá-lo das mãos dos egípcios, e para levá-los dessa terra para terra boa e
larga, terra que emana leite e mel, onde vivem os cananeus, os heteus, os
amorreus, os ferizeus, os heveus, e os jebuseus.

TEMA A HISTORIA DE BAALAO Números, capítulo vinte e três (23)


Balaão acaba abençoando o povo de Israel.
(1) A primeira tentativa para amaldiçoar o povo
de Deus, do monte Bamote-Baal, sobre os altos de Baal, um tipo do átrio profanado pelo
inimigo do povo de Deus
Números 23:1: Então, Balaão disse a Balaque: “Constrói-me sete altares aqui, e prepara-
me aqui sete novilhos e sete carneiros”. (Nm 23:29)
Deus contemplaria o seu povo de Israel
através do sangue dos sacrifícios, na presença
de seus inimigos!
Números 23:2: E Balaque fez o que Balaão ordenara. Balaque e Balaão ofereceram
sobre cada altar um novilho e um carneiro. (Nm 23:14,30)
O máximo que Balaão chegaria era no átrio de Deus, pois não quis ficar naquele monte
Números 23:3: Então, Balaão disse a Balaque: “Põe-te em pé junto do teu holocausto,
enquanto eu irei e verei se o Senhor Jeová vem ao meu encontro. Então, eu te direi o
que ele me revelar”. Assim, ele foi para outro monte mais alto.
(Nm 23:15)
Números 23:4: E Deus veio ao encontro de Balaão, e este lhe disse: “Preparei sete
altares e sobre cada altar ofereci um novilho e um carneiro”. (Nm 23:16)
Números 23:5: Então, o Senhor Jeová colocou uma palavra na boca de Balaão, e disse-
lhe: “Volta para Balaque e dize-lhe assim”. (Nm 23:16; 22:35; Dt 18:18; Jr 1:9)
Continuação da primeira tentativa de maldição
que seria feita sobre uma extremidade do povo,
e nova falha
Números 23:6: E Balaão voltou, para junto dele, e eis que ele estava junto ao seu
holocausto, ele e todos os príncipes de Moabe.
Números 23:7: Então, Balaão proferiu o seu oráculo, dizendo: “De Aram, dos montes
do Oriente, me conduziu Balaque, rei de Moabe: Vem e amaldiçoa-me a Jacó! Vem
ameaçar a Israel.
(Nm 23:18; 24:3,15,23; Jó 27:1; 29:1; Sl 78:2; Nm 22:6)
Esta palavra estava decretada em Gênesis 12:3. Nossas bênçãos são merecidas quando
obedecemos, mesmo em meio às lutas
Números 23:8: Mas como amaldiçoarei aquele que Deus não amaldiçoou? E como
ameaçarei a quem o Senhor Jeová não ameaçou? (Nm 22:12)
Esta é uma das mais poderosas profecias sobre a nação de Israel, que se cumpre até ao
dia de hoje
Números 23:9: Do alto dos rochedos o vejo e das alturas das colinas o contemplo! Eis
um povo que habitará solitário (“confiado”) e não será reconhecido entre as demais
nações. (Êx 33:16;
Dt 32:8; 33:28)
Números 23:10: Quem contou o pó de Jacó e calculou a quarta parte do povo de Israel?
Morra eu a morte dos justos e que o meu fim seja como o seu”. (Gn 13:16; Sl 116:15)
As bênçãos apenas foram repetidas: elas estavam decretadas antes que Balaque nascesse
Números 23:11: Então, Balaque disse a Balaão: “Que me fizeste? Eu te chamei para
amaldiçoar os meus inimigos, e tu nada fizeste a não ser enchê-los de bênçãos”. (Nm
24:10)
Números 23:12: E Balaão lhe respondeu: “Porventura, não deveria cuidar de dizer
fielmente aquilo que o Senhor Jeová pôs na minha boca?” (Nm 22:20,38)
(2) A segunda tentativa de maldição por outro lado: “Não o amaldiçoes completamente,
nem o abençoes totalmente”. Este já é o segundo monte;
o primeiro foi Bamote-Baal (“altos de Baal”)
Números 23:13: E replicou-lhe Balaque: “Vem comigo, rogo-te, por outro lado, de onde
os possa ver, ainda que verás somente o extremo mais próximo dele, mas o seu todo não
o verás, e dali os amaldiçoarás”.
Números 23:14: Assim, o conduziu ao planalto de Zofim (“vigiar”), no cume do monte
Pisga (“divisão”), e erigiu sete altares, e ofereceu um novilho e um carneiro em cada
altar. (Nm 23:1,2)
Números 23:15: Então, disse a Balaque: “Põe-te em pé junto do teu holocausto,
enquanto eu vou mais além”.
Números 23:16: E o Senhor Jeová apareceu a Balaão e colocou uma palavra na sua
boca, dizendo-lhe: “Volta a Balaque e dize-lhe assim”. (Nm 22:20)
Números 23:17: E, quando Balaão voltou para junto dele, eis que ele estava junto ao seu
holocausto, ele e todos os príncipes de Moabe. Então, Balaque lhe perguntou: “Que te
falou o Senhor Jeová?
A segunda profecia de Balaão
Números 23:18: Então Balaão proferiu o seu oráculo, dizendo: “Levanta-te, Balaque, e
escuta. Presta atenção, ó filho de Zipor.
Números 23:19: Deus não é homem para que minta, nem filho de homem, para que se
arrependa. Porventura, se ele prometeu, não o cumprirá? (1Sm 15:29; Ml 3:6; Rm
11:29; Tt 1:2; Tg 1:17)
Números 23:20: Eis que recebi ordem para abençoar; se ele abençoar, estou impedido
de revogar. (Is 43:13)
Quem os cobria a ponto de não permitir que as suas adversidades fossem vistas lá fora?
Aqui, aprendemos uma lição de família. As tribulações internas não são vistas lá fora
enquanto Deus for o Senhor da casa
Números 23:21: Não viu iniquidade em Jacó. Não viu perversidade em Israel. O Senhor
Jeová, seu Deus, está com ele e o júbilo de um Rei está entre eles. (Sl 32:2,5; Rm 4:7,8;
Is 40:2; Êx 29:45,46; Sl 89:15)
Números 23:22: Deus os livrou do Egito como a força de um búfalo. (Nm 24:8)
Números 23:23: Porque contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra
Israel. Neste tempo se dirá de Jacó e de Israel: Que maravilhas Deus operou!
A nação se levantaria sob a bênção de Judá, a tribo real (Gn 49:9,27)
Números 23:24: Eis que o povo se levanta como uma leoa e se põe em pé como um
leão, e não descansará enquanto não comer a sua presa e beber o sangue dos mortos”.
(Gn 49:9,27)
Já que Satanás não encontrava uma brecha para instituir a maldição, resolveu mudar de
tática: se não podes amaldiçoar de todo, faça-o em parte
Números 23:25: Então, Balaque disse a Balaão: “Não o amaldiçoes de todo, nem o
abençoes completamente”.
Números 23:26: Mas Balaão lhe respondeu: “Já não te disse que tudo o que o Senhor
Jeová me ordenar, eu o farei?” (Nm 23:12; 22:38)
(3) Terceira tentativa de maldição, por outro lado. Aqui se completará a tipologia vivida
por Balaão, quando fustigou três vezes a sua jumenta
Números 23:27: E Balaque insistiu: “Vem, Balaão, te levarei por outro lugar. Talvez
pareça reto aos olhos de Deus que dali tu os amaldiçoes por mim”. (Nm 23:13)
Números 23:28: Então, Balaque tomou a Balaão e o levou ao cume do monte Peor
(“fenda”), que domina sobre a extensão do deserto.
Todas as vezes os altares são a proteção de Israel, e Balaque ainda os vigiava. Uma
tática pessoal de Deus. O inimigo ao pé dos altares, enquanto Balaão proferia os
oráculos
Números 23:29: E Balaão disse a Balaque: “Constrói-me aqui sete altares e prepara-me
aqui sete novilhos e sete carneiros”. (Nm 23:1)
Números 23:30: E Balaque fez como Balaão lhe ordenara, e sacrificou um novilho e um
carneiro em cada altar.
Números, capítulo vinte e quatro (24)
Balaão estava procurando uma brecha em Peor, que quer dizer brecha, mas não havia
brecha. Todos os acontecimentos internos, todas as rebeliões de Israel foram
purificados, pois seria revistado antes de entrar na terra
Números 24:1: Então, Balaão viu que era do agrado do Senhor Jeová abençoar a Israel,
e não foi como das outras vezes, à procura de feitiço, mas direcionou o seu rosto para o
deserto, (Nm 23:3,15)
Balaão não viu Israel por partes, como Balaque via.
Assim Satanás vê o povo de Deus, em parte
Números 24:2: e, levantando os seus olhos, viu a Israel habitando em suas tendas
conforme as suas tribos, e o Espírito de Deus veio sobre ele. (Nm 11:25,26; 1Sm 10:10;
2Cr 15:1)
Terceira profecia de Balaão: Balaão se lembrou das três vezes que ele surrava a
jumenta; a jumenta era um tipo da congregação de Israel, a quem ele não iria fustigar
jamais, pois os seus olhos se abriram
Números 24:3: E proferiu este oráculo, dizendo: “Palavras de Balaão, filho de Beor;
palavras do homem que tinha os olhos fechados.
(Nm 23:7,18)
Números 24:4: Palavras daquele que escuta as palavras de Deus, que tem a visão do
Todo-Poderoso (“Onipotente”); prostrado, mas com os olhos abertos. (Nm 22:20; 12:6)
Uma visão presente e outra futura, tendas e moradas
Números 24:5: Quão formosas são as tuas tendas, ó Jacó, e as tuas moradas, ó Israel!
Uma visão perfeita do Reino de Cristo sobre a terra e o resultado de seu governo sobre a
natureza, semelhante à visão de Ezequiel (Ez 47)
Números 24:6: Como os ribeiros que se estendem, e como jardins na beira do rio, como
aloés plantados pelo Senhor Jeová, como cedros junto às águas. (Sl 1:3; 104:16)
Desse momento em diante, Balaão começa a repetir a profecia de Jacó sobre Judá, mas
estabelecendo-a sobre toda a nação, invocando a pessoa de Cristo, a Água viva, e
Semente de Abraão, e o Rei de Israel
Números 24:7: A Água fluirá de seus cântaros, e sua Semente será lançada sobre as
muitas águas, e o seu Rei será enaltecido acima de Agague (“chama”), e o seu Reino
será engrandecido. (Nm 24:20;
1Sm 15:8,9; 2Sm 5:12; 1Cr 14:2)
Nova profecia sobre Israel, mas se referindo a Cristo, quando menino,
e quando homem adulto, na grande batalha do Armagedon
Números 24:8: Do Egito Deus o tirou, é para ele como a força de um touro selvagem.
Ele devorará as nações, seus adversários, e quebrará os seus ossos, e os atravessará com
as suas setas certeiras. (Nm 23:22,24; Sl 2:9; 45:5; Jr 50:9,17)
Aqui ele mostra que Israel não é um boi lambedor, mas um leão feroz
Números 24:9: Agachou-se e recostou-se como um leão, como um filho de leoa. Quem
ousará despertá-lo? Bendito aquele que te abençoar e maldito aquele que te amaldiçoar.
(Gn 12:3; 49:9; 27:29)
A fúria de Balaque contra Balaão. Estavam pagos os três castigos impostos à jumenta.
Quem fere será ferido
Números 24:10: E Balaque se enfureceu contra Balaão, e batendo as palmas de suas
mãos, disse-lhe: “Eu te chamei para que amaldiçoasses o meu inimigo, mas tu já o
abençoaste três vezes.
Por causa desta injustiça de Balaque, Balaão se entregará à orgia em Midiã e contará o
segredo de Israel. Contudo, Deus não deixa impune quem conta segredos que
comprometem o seu povo
Números 24:11: Agora, pois, foge para a tua terra. Pensei em honrar-te grandemente,
mas eis que o Senhor Jeová te impediu de ser honrado”. (Nm 22:17,37)
Números 24:12: Então, Balaão respondeu a Balaque: “Acaso, eu não disse aos teus
mensageiros, que me enviaste:
O seu orgulho se justifica, mas o seu coração está se contorcendo com a falta da prata
Números 24:13: Ainda que Balaque me desse a sua casa repleta de prata e de ouro, eu
não poderia transgredir a ordem do Senhor Jeová, para fazer coisas boas ou más de
minha própria vontade; mas, aquilo que o Senhor falar, isso direi?” (Nm 22:18,20)
As novas profecias de Balaão. Baseado nestas palavras, a Escola dos Profetas tinha base
para proferir os vaticínios contra as nações, especialmente Isaías, Jeremias e Daniel
Números 24:14: Agora, pois, retornarei para junto do meu povo; mas, antes, anunciar-
te-ei o que esse povo fará ao teu povo nos dias vindouros”. (Gn 49:1; Dn 2:28; Mq 6:5)
A quarta profecia de Balaão
Números 24:15: Então, pronunciou Balaão este oráculo, dizendo: “Palavras de Balaão,
filho de Beor; assim diz o homem de olhos abertos.
Números 24:16: Ditos daquele que ouviu as palavras do próprio Deus, aquele que tem a
ciência (“em visão”) do Todo-Poderoso; prostrado, mas de olhos abertos:
Uma profecia sobre Cristo, seu nascimento, sobre a estrela que apareceria na ocasião de
seu nascimento, do aparecimento do Rei dos reis; os filhos de Sete são os mesmos
“filhos dos homens” (Gn 5:2-5)
Números 24:17: Hei de vê-lo, mas não agora. Hei de contemplá-lo, mas não de perto.
Eis que uma estrela emergirá de Jacó, e um cetro surgirá de Israel, e ferirá as frontes de
Moabe, e aniquilará o crânio de todos os filhos de Sete (“designado”). (Ap 1:7; Mt 2:2;
Gn 49:10)
Profecia sobre os dias do governo de Israel até
os dias de Saul e Davi
Números 24:18: E tomará Edom por herança e Seir (“cabeludo”) será tomada como
presa de seus inimigos; e Israel prosperará varonilmente. (2Sm 8:14)
Uma profecia sobre Davi (2Sm 5:6-10). Uma profecia que se aplica tanto para a capital
de Edom como para a capital de Israel, Jerusalém
Números 24:19: E de Jacó sairá o governante que destruirá o remanescente da cidade”.
(Gn 49:10; Mq 5:2)
Os amalequitas enganarão Saul, contrariando a ordem de Samuel, mas serão vencidos
por Davi. Amaleque é um tipo da carne
Números 24:20: E, vendo a Amaleque (“belicoso”), pronunciou este oráculo, dizendo:
“Primeira, entre as nações, é Amaleque; mas o seu fim será a perdição eterna”. (Êx
17:8,14,16)
Os quenitas são um povo originário da família dos moabitas, que se desligaram daquele
clã para estabelecer-se em outras regiões dos cananeus, como os recabitas e a família de
Héber (Jz 4:11,17)
Números 24:21: E, vendo os queneus proferiu este oráculo, dizendo: “Forte é a tua
morada, e na penha ergueste o teu ninho,
Depois do Egito, da Síria, a Assíria tomou grande parte das nações da Palestina,
inclusive as dez tribos e meia dos Hebreus. É espantosa a precisão das profecias de
Balaão, tal como Daniel profetizou
Números 24:22: mas o queneu será arrasado, quando Assur (“Assíria”) o levar cativo”.
As profecias de Balaão, estudadas por Daniel. O capítulo 11 de Daniel trata do
cumprimento destas profecias (Dn 11:30)
Números 24:23: E pronunciou outro oráculo, dizendo: “Ai! Quem viverá quando Deus
realizar estas coisas?

TEMA: ONDE ESTÁ A ARCA DA ALIANÇA. ALGUNS DIZEM QUE ESTÁ


ALI, OUTROS NA ÁFRICA, OUTROS DEBAIXO DO CALVÁRIO. A Arca da
Aliança que existiu antes será esquecida no Governo de Cristo. Antes de comentar algo,
devemos nos lembrar das palavras de Cristo, quando disse: “Naqueles dias vos dirão:
Eis ai o Cristo, hei-lo ai! Ninguém vos engane”. Chegará o dia em que a Arca da
Aliança será esquecida no Governo de Cristo. A Arca da Aliança teve o tempo e o seu
papel até ao tempo de Zedequias. Dali em diante, o Templo de Zorobabel ficaria, depois
do Cativeiro, sem ela, até a glória dessa última Casa (que era a chegada da Arca em
carne, que era Cristo). Um objeto que proclamava a vinda da Arca em carne perde o seu
papel quando ele é cumprido. O objeto (tipo) não pode ser maior que o seu antítipo.
Agora, estamos esperando a vinda do Templo de Ezequiel, onde a Arca será o próprio
trono de Deus no Templo, e não um objeto feito por mãos humanas (Ez 43:2-5). Aqui
em Jeremias está dito que (no governo de Cristo) ninguém se lembrará da Arca (uma
cópia da original celestial, Ap 11:19; Hb 8:5). A Arca não ficou escondida debaixo da
rocha do lugar chamado Caveira. Jesus entrou no Santíssimo Lugar do Tabernáculo
Celestial, e não em nenhuma cova debaixo do Calvário, que quer dizer Caveira, o qual
fala da cabeça de Satanás que foi ferida (Sl 68:21, Gn 3:15). Por outro lado, o
misticismo de alguns ensinadores internacionais deve ser freado pelo conhecimento da
Palavra, verdadeiramente baseado na Palavra, e não em pensamentos humanos. Olhem
os modelos das arcas de hoje, e vejam os seus erros: (1) As asas dos querubins devem
tocar uma à outra. (2) O propiciatório, que é a tampa da Arca, não deve ter nenhuma
rebarba ou ponta que o faça parecer maior do que a tampa (lemos sobre isto em Êxodo,
e veremos que a medida da tampa era exatamente igual a caixa). Isto quer dizer que a
revelação que temos de Deus deve ser igual a capacidade que temos para recebê-la. (3)
Outro erro das atuais e antigas arcas é a cara dos querubins: segundo a Bíblia, eles
tinham 4 faces, e o que vemos nesses modelos é uma incógnita. Os pés dos querubins
são patas de bezerra e não pés de homens ou anjos. Uma coisa boa nesse falso protótipo
é a posição dos varais. Está correta. Também a arca era totalmente ofuscada pelo sangue
derramado sobre ela, sangue aspergido por mais 1800 anos!
Jeremias 3:16: E acontecerá, naqueles dias, que quando vos multiplicardes e
frutificardes na terra, diz o Senhor Jeová, não direis mais: A Arca da aliança do Senhor
Jeová! Nem a recordarão, nem a mencionarão; nem ireis visitá-la, nem mais será
restabelecida. (Is 65:17)
(2) Segundo o profeta Ezequiel (43:1-5), o próprio Trono de Deus será estabelecido na
cidade e a Arca original será revelada (Ap 11:15-19). A Arca que Moisés ordenou a
Bezalel fazer era apenas um modelo da Arca original (Hb 8:5); no governo de Cristo,
literal, sobre a terra, a cidade inteira de Jerusalém será o propiciatório, imaginemos a
caixa? Para aquele lugar, todas as nações serão convocadas a fim de adorarem ao
Senhor Jeová
Jeremias 3:17: E, naquele tempo, chamarão a Jerusalém o Trono do Senhor Jeová; e
para ela todas as nações serão convocadas em nome do Senhor, e não andarão mais
conforme a dureza do seu coração teimoso. (Is 2:2; Jr 17:12; 3:19; Is 60:9; Jr 11:8)

Tema: fazei tudo o que ele vos disser

Jo 2:4: Mas Jesus lhe disse: “Mulher, que queres comigo, se o meu turno ainda
não é chegado?” (Jo 19:26; 7:6, 30; 8:20)
Embora Jesus estivesse falando do início do seu ministério, pois Maria já
conhecia as habilidades de seu filho carnal, que era o Filho do Deus único e
celestial, Jesus se referia à condição que estava no segundo escalão, e também
ao início autorizado de seu ministério, após a morte de João.
Jo 2:5: Então, a sua mãe disse aos que serviam: “Fazei tudo o que ele vos disser”.
Jesus, então, assume a preeminência. Quando Jesus é exaltado à sua verdadeira
posição em nossa casa, ele começa a operar maravilhas. O que ele diz deve ser
feito. Maria não tem a palavra final quando Jesus está presente, e ele sempre
deve estar presente. A liderança em um matrimônio é conforme Paulo disse:
Deus é a cabeça de Cristo, Cristo é a cabeça do marido e o marido,

a cabeça da mulher. Jesus tem a preeminência em nosso matrimônio. Ele deve


ser ouvido.

TEMA: QUANDO A SUA HORA AINDA NÃO CHEGOU.

Enquanto o teu ministério não é concluído, ninguém poderá te deter nem te


matar. Que liberdade! Que maravilhosa lição. Estava ali como homem, mas
ninguém poderia derrubá-lo. Este poder não lhes havia sido dado pelo Pai.
Ninguém o prendia, ele se entregava. Nem mesmo a morte o atou, nem o
Hades. Quando ele queria se entregava; quando desejava, se libertava, como
Sansão ainda sob o poder das sete tranças da consagração, as quais falavam
dos sete Espíritos de Deus. Ele, verdadeiramente, era o Cordeiro de Deus, a ser
oferecido, mas não caçado. Não foi preso à força, mas espontaneamente. Assim,
como quis, venceu a cruz e foi sepultado; mas, quando quis, levantou-se e
ressuscitou. Enquanto não chegasse a sua hora, ele era invisível, intocável,
imune e imortal, como são todos aqueles que fazem a vontade do Pai:
Lucas 4:30: Ele, porém, atravessando no meio deles, retirou-se.

TEMA: O anjo era um dos assistentes de Deus,

e como tal era uma testemunha de suas grandes obras, e mensageiro das
Boas-Novas; trazia um grande currículo em sua história e falava das futuras
obras de seu Senhor, como aconteceu nos dias de Daniel. Como anjo e servo
fiel, ele era um dos primeiros a saber o fim dos planos de Deus, e Zacarias
estava sabendo somente a respeito do início do propósito de Deus e ainda
duvidou dele:
Lucas 1:19: E, respondendo o anjo, disse-lhe: “Eu sou Gabriel, que assisto diante

TEMA: DA CONCEPÇÃO AO NASCIMENTO DE JESUS:


Não gosto de polêmicas. Mas tem hora que não dá! Jesus nasceu em um
setembro/outubro na Festa dos tabernáculos, porque ele tabernaculou entre
nós. Mas como ele não tem princípio e fim de dias, podemos comemorar o seu
aniversário, o de sua encarnação em qualquer dia! Mas podemos comemorar a
sua concepção no mês de dezembro! Foi o mês de sua concepção! O sexto mês,
de dezembro a maio/junho, da ordem de Abib, quando Zacarias voltou para
casa! Comemore! Celebre e se alegre! Deixa os outros nas suas festas juninas
gospels! Ora, ora! Não celebre papai Noel, nem Tamuz. Celebre a Estrela, os
presentes dos Reis que vieram conduzidos por Deus, celebre a encarnação do
Deus que se faz homem. Não celebre a árvore de Natal, mas a Árvore da Vida;
celebre as luzes e a glória dos anjos que cantam à encarnação de Cristo e
avisam aos pastores no Campo. Celebremos na cantata dos anjos.
Celebrar a encarnação é sair da averiguação de Herodes que antes de adorar
manda averiguar; não falo da celebração dos teólogos de Jerusalém que sabiam
onde estava escrito, e onde era a cidade do nascimento, mas não sabiam o
tempo da aparição nem da estrela nem do nascimento do Rei dos reis que
passou por eles ao descer de Nazaré no ventre de Maria, e voltou ao Templo
nos braços de José.
Na celebração da Encarnação não vá pelo caminho de Herodes, nem de
Ninrode, nem do Comércio, mas da Estrela (tipo do Espírito Santo); mas não vá
de mãos vazias, vá como os astrólogos reis com presentes de ouro, com incenso
e mirra;
Sabemos que os Herodes não querem celebrar com ele, não querem adorar
com os pastores nem com os anjos. Então vá por outro caminho e siga a estrela.
Jesus foi homem, ele nasceu em carne. Aqueles que são contra a nossa
celebração (com separação do mundo) gostam de celebrar seus aniversários
com toda a pompa no púlpito de nosso Senhor em seus templos e ai de quem
não vier! Mas o aniversário da Encarnação de Cristo, eles espiritualizam; porém
quem não reconhece que Jesus veio em carne esse é do maligno. Doa em quem
doer. Feliz festa pela Encarnação de Cristo, que se fez carne pela concepção em
Dezembro para nascer eu Setembro/Outubro, na festa dos Tabernáculos (Fl 2:5-
8).
1. Na Encarnação teve cantata de anjos, por que. não cantar? Lc 2:1;
2. Na Encarnação teve presentes, por que não presentear? Gn 25:5,6; Mt 2:11.
Tempo de abrir nossos tesouros.
3. Na Encarnação devemos ir por outro caminho, Mt 2:12;
4. Na Encarnação é tempo de Grande Resplendor, de luz, de estrela brilhante,
Mt 2:2; Lc 2:9; seja você mesmo a Luz do mundo, brilhe, acenda-se, deixe-se que
seu lar dê um testemunho dessa luz. Esta luz está em ti e nos teus umbrais, não
nos pinheiros!
5. Na Encarnação é tempo de festejar a Vitória de Cristo sobre o Dragão desde
o seu nascimento até a sua ressurreição, Ap 12:4,5;de Deus, e fui enviado a
falar-te e dar-te estas Boas-Novas (“Evangelho”).

TEMA: QUANDO O TEMPO TERMINARÁ? POR QUE O SOL E A LUA NÃO


DARÃO MAIS A SUA LUZ?

Onde encontrar explicação para isso?

III. O fim do tempo cronológico (cronos):


O Tempo cronológico mudará. Nos dias do Anticristo ele sofrerá um ataque
frontal. Datas especiais conhecidas no mundo ocidental serão mudadas e
retiradas do calendário universal. Os dias sábado e domingo serão erradicados.
A Associação dos Direitos Humanos secretariará o governo do Anticristo para
mudar os tempos e as eras. Mas nos dias da segunda vinda de Cristo, o tempo
chegará ao fim, quando a Nova Jerusalém chegará. O sol e a lua jamais darão a
sua luz. A eternidade será contata no novo Firmamento! Satanás sentirá
verdadeiramente o poder do juízo de Deus no tempo material.
TEMA: CONSOLO E EXORTAÇÃO PARA AQUELE QUE CAIU EM TENTAÇÃO E
ESTÁ DESOLADO
Amigo, tens chorado por teres caído em tentação? Quero oferecer-lhe um
consolo e umas exortações: O consolo é que na vitória depois da tentação
surgirá a resistência que somente a oração nos dá em plena batalha.
Amigo, deves vencê-la, pois a tentação sempre volta para aquele que sempre a
cede.
Amigo, não deves cair em tentação, pois o mal de cair sempre na mesma
tentação é o crescimento da insensibilidade ao pecado.
Sabe por que deves vencer a tentação? É que a tentação tem ódio campal da
liberdade, da confiança, da fidelidade e da inocência.
Amigo, a vida é uma prova, e a maior prova que nos foi dada é cuidar daquilo
que não nos pertence. Pois aquele que guarda a riqueza alheia é vitorioso sobre
qualquer tentação.
Sabe amigo, a bênção de vencermos a tentação é a força resistente que
adquirimos para triunfar sobre as novas tentações. Então, quando elas vierem
de novo, virão mais fortes e você menos fraco. Porque muitos já não se sentem
tentados, e se tu já não te sentes tentado, já és um grave pecador caído e
prostrado diante do mal.
Amigo, nunca zombes de quem caiu em tentação, pois os castelos foram feitos
para serem conquistados e a tentação prova o castelo.
Sabe amigo, aquele que passa por tentação não deve se sentir em pecado, a
não ser que esta o vença.
Amigo, alguma vez já te perguntaste como deves fazer para fugir da tentação?
Minha resposta para ti é esta: é melhor usar a covardia. Porque, na verdade, os
justos fazem mais força para não cair na tentação do que para vencê-la (Tg
1:12-15).
Amigo, você já se perguntou por que há tantas tentações? Uma das grandes
verdades sobre a tentação é que ela se tornou o castigo do homem por ceder à
primeira tentação.
Por isso Tiago nos diz que os únicos meios que há para se vencer à tentação é
por meio da paciência, da humildade e da oração.
Amigo, nunca te vanglories de tuas vitórias sobre a tentação. Pois se te glorias
de vencer as grandes tentações no meio de um grupo que luta pelo mesmo fim,
é porque serás fraco nas pequenas tentações especialmente quando estiveres
só. Isso acontecerá para te humilhar e te mostrar que ser religioso e tradicional
não é remédio para vencer o pecado.
Lança-te aos pés de Cristo e derrama a tua alma aflita e arrepende-te e dele
receberás o perdão, e não peques mais. E nunca te esqueças que o mundo não
será condenado por ser pecador, mas por rejeitar o arrependimento do pecado
e o seu Salvador dos pecados! Jamais esqueças que o poder nos concede o
Senhor pela fé, mas a autoridade nos é dada mediante aquilo que fazemos
quando estamos sozinhos.

TEMA JUIZES

Há umas coisas que boa parte dos juízes não sabe: Quando a Bíblia diz, vós sois
DEUSES (ELHOIM), é uma tradução errada para o que deveria ser: "Vós sois
juízes"; posso provar isso. Bem. Deus estabeleceu os juízes das mais altas
instâncias no SEU lugar. Por isso Jesus também repetindo a Lei, disse "vós sois
deuses", isto é: julguem. Outros juízes de instâncias primárias levavam casos
complicados para Moisés, que era considerado um elohim. Na verdade Deus
falava através das SENTENÇAS dos altos juízes. Porém, quando os ALTOS juízes
não valorizavam esta alta posição, Deus simplesmente não vacilava em desfazer
a sentença dos equivocados juízes e ordenava aos seus anjos a que trouxessem
o seu próprio veredicto. Agora, a última instância é com de Deus mesmo (Ex
22:28).

TEMA: A RESTUARAÇÃO DA MULHER


a. Jesus tinha consciência que todas as conseqüências que vieram sobre a
mulher por causa da queda deveriam ser revertidas depois do resgate do
homem efetuado por ele mesmo na cruz;
b. Manter a mulher na mesma condição do homem depois da queda, sendo que
Jesus pagou o preço de seu resgate à sua verdadeira posição e condição na cruz
é descrever, rejeitar, abandonar a obra redentora de Cristo. Por isso Jesus tinha
seguidoras que o serviam no ministério juntamente com ele (Lc 8:1-3);
c. Isto quer dizer que a mulher teve um escape para a sua salvação: Gn 3:15; isto
é, a sua salvação seria a sua própria semente, e Paulo completa dizendo que
todas as condenações que estavam sobre a mulher são retiradas no momento
em que dá a luz a filhos, inclusive o domínio carnal do homem, pois Gênesis
3:15 foi uma profecia para a sua redenção e era também uma profecia a
respeito da semente da mulher que seria levantada para salvá-la a si mesma de
toda condenação (1 Tm 2:15);
d. Por isso Jesus, ressurreto e vestido como jardineiro, se revelou à mulher a fim
de que ela lembrasse que já não estaria plantada como a culpada pela queda
do homem, e que lá naquele jardim onde Jesus foi sepultado, o qual lembrava o
antigo Éden, ele restaurou a sua dignidade; ali, naquele jardim da ressurreição,
de onde ela poderia contemplar de longe a serpente que a enganara estendida
e vencida, ela também recebeu a incumbência de falar, de pregar, de anunciar
sob Sua ordem para os próprios apóstolos, diante deles, que ela tinha visto o
Senhor e que Ele vivia! o verdadeiro fruto da Árvore da vida.
e. Alguém pode retrucar dizendo que se isto é verdade que Jesus veio elevar a
dignidade da mulher que estava caída, deveria tirar as dores de parto que são
consequência do pecado; mas a mulher já sentia dor antes do pecado; essas
dores não eram fruto do pecado, porque o pecado não reinava entre os
homens. Suas dores foram aumentadas depois do pecad: "Multiplicarei
grandemente a tua dor e a tua conceição"; isto, é "elas serão multiplicadas",
com elas as tribulações, as enfermidades, as dificuldades e o aumento do
número de filhos, isto é, a conceição. Sem falar que hoje em dia, nem a
conceição e nem as dores de parto podem ser comparadas às dores de parto
pelas quais passaram as nossas avós e nem à responsabilidade que elas tiveram
ao criar dezenas de filhos; é lógico que o texto se refere à multiplicação da
conceição e isso lhe aumentava as dores e o sofrimento durante a vida pelo fato
de dar à luz, mas era também uma profecia a respeito da mulher vigem que
daria à luz a um filho que lhe traria livramento da culpa por ter sido a pessoa
que pecou primeiro. Maria passou por um sofrimento tão grande ao dar à luz a
Jesus. (1) Era uma mulher virgem; suas dores se multiplicaram; (2) Satanás
estava à porta para matar seu bebê (Ap 12:3-5); (3) não havia força para que o
menino nascera (2 Rs 19:2); (4) as condições do parto foram as piores possíveis,
e muito humilhante; mas ela deu á luz. Paulo lembrando disso depois de
lembrar de todas as acusações que faziam à mulher: (a) aprenda em silêncio; (b)
com sujeição; (c) não podia falar independentemente em publico - mas Paulo
disse que as mulheres podiam profetizar na igreja, disse também que as anciãs
poderiam ensinar às outras mulheres; (d) porque Adão foi formado primeiro -
isso não quer dizer nada, pois o homem foi feito depois dos animais e nem por
isso animal algum é maior do que ele; (e) Adão não foi enganado pela serpente
- mas isso não lhe tira a culpa especialmente porque também foi enganado pela
mulher; (f) ela caiu em transgressão, mas isto não quer dizer que o homem não
tenha levando consigo toda a humanidade ao pecado - todas estas amarras
estavam sobre ela pela tradição dos homens. Paulo sabia que todas estas
desculpas dadas acima poderiam ser facilmente destruídas, então ele parou,
pensou e terminou: Mas ela salvar-se-á dando luz a filhos! (2 Tm 2:10-15). Uma
linda lembrança ao trabalho da mãe de Jesus ao dá-lo à luz virgem. Ela se
salvou da condenação dos homens e da condenação do pecado! Por quê?
Porque deu luz ao melhor de todos os filhos, nosso irmão Jesus, o mesmo que
também a salvou! Ela deu à luz ao nosso salvador do poder do pecado e não
somente das acusações dos homens contra as mulheres! Por meio dele, a
Semente da mulher, todos nós fomos salvos mediante a obra salvadora de
Cristo Jesus. Isso se aplica não somente à vida biológica mas também se aplica
ao dar a luz a filhos espirituais! São muitas mulheres que deram luz a grandes
homens de Deus que hoje brilham segundo a glória de Deus. Biologicamente
terá que (1) Ensinar, pois seus pais deixam à mercê seus filhos de seus
ensinamentos infalíveis, e muitos deles mesmo ministros do evangelho, não têm
moral para ensinar os seus filhos; mas elas têm; (2) elas não podem ficar em
silêncio, pois o silêncio da mulher é crucial na vida de uma família; (3) elas têm
que ensinar, pois seus conselhos são insubstituíveis! E quem não gostar disse
deve pedir sua carta do corpo, pois a igreja é uma mulher! 

TEMA OS DEMONIOS APANHARAM.

Um dia os demônios apanharam tanto, que até pediram ao Pai que exortasse a
seu filho a fim de que parasse (Sl 18:41). Mas eles não foram atendidos. Esse
texto é explicado por Paulo no NT em Cl 2:15;

TEMA:.As MULHERES EVANGELISTAS:


Inaugurando a grande obra da Igreja-organismo récem edificada por Cristo na
cruz, Deus, para envergonhar os grandes que estavam trancafiados no Cenáculo
após aqueles dias turbados da Páscoa dos judeus. Lendo com carinho o cap. 20
de João encontramos revelações extraordinárias a respeito das mulheres
evangelistas, as primeiras Evangelistas da História da Igreja-organismo.
I - A PRIMEIRA MENSAGEM: João 20:1,2. A primeira mensagem das mulheres
foi: "Levaram o nosso Senhor e não sabemos onde o puseram". Era uma
mensagem errada, uma notícia sem fundamento; não poderia ser confirmada e
não trazia soluções aos interlocutores. Mas isso não tira o mérito das mulheres
evangelistas.
1. Elas voltaram ao sepulcro novamente; mas, antes, dois dos seus apóstolos
correram ao local dos fatos. Viram o estado do sepulcro, mas nada anunciaram.
2. A dor da consciência ainda importunava o jovem Pedro, no início de sua
carreira. Um fleumático correr mais do que um sanguíneo não é normal, se ele
não tiver algum propblema pendente, tal como uma traição cumprida, latente
na mente e ainda sem perdão.
3. As mulheres evangelistas se deram conta que a mensagem não era aquela:
"Levaram ao nosso Senhor, não sabemos detalhes". Não, não era. Porque o
Evangelho tem respostas exatas, então elas voltaram para corrigir a primeira
mensagem.
4. Hoje, vemos que esse mal toma conta dos velhos pregadores que querem
impor suas frases sem fundamento goela abaixo de seus ouvintes, e ainda
culpam aos seus críticos quando há algum problema; na maioria das vezes os
críticos só querem ajudar. Mas eles não mudam a mensagem e nem voltam ao
sepulcro vazio para transformar a sua mensagem sepulcral.
5. As mulheres evangelistas voltaram para corrigir o seu erro.
II - A segunda parte da mensagem foi: Vi o Senhor, Ele vive! Jo 20:11-18.
1. Que maravilha, elas consertaram a mensagem. Parabéns a todas as mulheres
evangelistas que não satisfazem enquanto não anunciarem a verdadeira
mensagem.
2. A mensagem é: Eu o vi. Isto é, o trago comigo, não o levaram, eu o trouxe no
meu coração. Ele vive.
Salve as mulheres pregadoras!

TEMA: PREGADOR TRANQUILO

Mt 13:1-23: Pregadores tranquilos produzem mensagens profundas; as


multidões não procuram conforto quando querem soluções. Ele assentou-se na
praia e no barco, e as pessoas estavam de pé. Pessoas aflitas não aproveitam
nada desta vida enquanto estão aflitas. Duas vezes se assentou: na praia e no
barco: Mateus 13:1: No mesmo dia, tendo Jesus saído de casa, assentou-se à
beira do mar;
(1) O obreiro que ministra ao povo deve demonstrar serenidade ao ensinar a
sua mensagem. Não pode estar nas mesmas condições ou ainda pior do que o
povo a quem ministra. Deve estar sentado (isto é, moralmente bem): Mateus
13:2: e reuniram-se ao redor dele grandes multidões, de modo que entrou num
barco, e se assentou; e todo o povo estava em pé na praia (Lc 5:3);

TEMA: FORÇAS PARA CORRER

O evangelista tem força para correr e acompanhar uma carruagem que se dirige
à perdição levando uma alma (Jr 12:5; At 29). Deus somente pede estas coisas
ao evangelista: “Alcança este carro”. Filipe quer dizer “o que ama cavalos”. A
carruagem conduzia o etíope para a perdição e Filipe deveria alcançá-la. Esta é
a obra do evangelista: Atos 8:29: Disse o Espírito a Filipe: “Aproxima-te, e
ajunta-te a esse carro” (At 10:19; 11:12; 13:2; 20:23; 21:11);
TEMA: SIGNIFICADO DA PÁSCOA

PARTE1

Como devemos comer o Cordeiro? Em guerra com os lombos cingidos, lutando


contra o mal. Preparado, com sapatos nos pés. Não podemos caminhar sem
preparo. Pés calçados representam independência econômica. Sair do Egito
preparado. Cajado na mão é uma postura de um líder; isto é, sair do Egito
pastoreando nossa família e nossos bens. Não pode ficar nada para trás.
Devemos comer o cordeiro pascal com pressa. Não podemos ficar enrolando
nossa decisão por Cristo, e deixar de participar do êxodo de nossa vida e mudar
da escravidão para a liberdade em Cristo. A Páscoa do Senhor é comer com
pressa, preparado, cingido e profissionalmente funcionando. Ele não pede que
deixemos o cajado ao sairmos do Egito, mas pede que saiamos do Egito e
levemos nosso cajado profissional. Ter o Cordeiro (crer no Messias) não os
salvaria do anjo da morte; matar o cordeiro (ir à igreja-organismo todos os
domingos e participar da comunhão) não os salvaria da morte; derramar o
sangue do cordeiro (ser batizado e ter pais cristãos) não os salvaria da morte;
era necessário marcar os umbrais da porta com o sangue do Cordeiro, isto é,
devemos marcar o nosso coração e mente; também os dois umbrais
representam a marca de Deus na vida de nossos pais. Marcar os umbrais
significa dar testemunho público de que pertencemos à família dos redimidos
pelo Sangue precioso do Cordeiro de Deus que é a nossa Páscoa.
O objetivo da ira de Deus são os deuses do Egito, pois o poder da sua ira é
muito grande. O sangue é a cobertura que nos livra desta ira. Os primogênitos
idolatrados estariam no mesmo nível dos deuses falsos. Eles eram tidos como
deuses por seus pais e apresentados diante de Deus como se fossem deuses.
Aquilo que toma a maior parte do nosso tempo é o nosso deus. Deus enviará a
sua ira contra isso.
Os primogênitos significam a continuidade dos nossos planos, descendência,
herança e propósitos. Sem o sangue eles morrerão. O Sangue os guardou até
no deserto. Ele não disse que passaria pela porta, mas que passaria por cima.
Deus passa por cima da casa. O ato de Deus passar por cima é o mais
importante, porque deixa uma cobertura sobre a casa. Deus passa por cima
porque há um sinal na porta. O ato de Deus passar por cima é o sinal de
perdão, de expiação, de tolerância, de cobertura e de indicação que esta casa
está marcada pelo sangue e pela fé. Não haverá praga destruidora entre os
habitantes da casa. Entre nós não haverá praga. O resultado do poder do
sangue nos umbrais da porta será visto em suas gerações. Dali adiante eles
receberiam o resultado do ato de sua fé no sangue do Cordeiro.
Festa se celebra, funeral se lamenta. Devemos entender bem que a Ceia do
Senhor é uma celebração. O estatuto perpétuo não é matar o Cordeiro, é
lembrar que o sangue foi posto uma vez para sempre nos umbrais das casas.
Um tipo do sacrifício na cruz e da Ceia do Senhor, que ficou estabelecida no
lugar dos holocaustos. Ao participarmos da Ceia do Senhor, participamos do
memorial do sacrifício de Cristo. Aquilo que os profetas e sacerdotes viviam
diante do altar, crendo que o Messias viria e morreria na cruz, assim também,
nós o vivemos na graça. Através da Ceia do Senhor, podemos olhar para trás e
ver que Cristo morreu na cruz em nosso favor.

TEMA: SIGNIFICADO DA PÁSCOA

PARTE2

instituição da Páscoa e toda a sua tipologia traz significados atuais aplicados a


Cristo e ao seu povo. Hoje a mensagem da Páscoa é revivida mensalmente pela
igreja-organismo na Ceia do Senhor.
Na Páscoa cada família deveria tomar o seu cordeiro selecionado porque é uma
mensagem que fala da própria experiência. A salvação da morte, do juízo, do
mal, da destruição é uma experiência própria, e cada um deve tomar para si o
Cordeiro. Mas quanto à família, a experiência serve para todos os seus
membros. Um cordeiro deveria ser tomado para cada família. Na Páscoa, se
uma família não pudesse comer o cordeiro inteiro, deveria chamar ao seu
vizinho, e isto significa que a necessidade da entrega das Boas Novas do
evangelho a outros vizinhos; o nosso Cordeiro é grande demais, é Cristo, e
quando a família é pequena demais para um cordeiro, conforme o número de
almas, os nossos vizinhos devem ser convidados para desfrutar dos seus
benefícios também. Deve-se tomar um cordeiro e considerar o vizinho:
devemos fazer a evangelização. O nosso Cordeiro pascal será sempre grande
para uma família. Na Páscoa, conforme a capacidade de cada um comer, devia-
se fazer a conta para o cordeiro. A esperança é tomar em conta, é fazer a conta,
é incluir o vizinho, os amigos, os familiares para comungar com o Cordeiro de
Deus. Se cada família da fé sempre tomasse em conta a grandeza do Cordeiro,
teríamos mais almas saindo do Egito com ela. Quem é o cordeiro? É Cristo.
Deve ser apresentado sem defeito, sem pecado. Seu sangue deverá ser aceito.
Deve ser macho de um ano e tomado das ovelhas e das cabras. É a semente da
mulher sem pecado (Gn 3:15). Não é fruto da vontade da carne, nem do varão.
Ele será tomado e será guardado antes da Páscoa. Ele fica no Santuário, é
prometido, é dedicado, é profetizado, é esperado. Na Páscoa, o cordeiro ficava
cinco dias à espera para ser apresentado, até que toda a assembléia do povo o
oferecia. Ele é oferecido em favor de todos, e não em favor de uma única
pessoa. A assembleia tem que estar presente, tem que aceitar o seu sacrifício.
Deveria ser apresentado à tarde, quando o Senhor Deus visitava o Jardim do
Éden, na hora do sacrifício. À tarde o sol se põe, e vai com ela a vida de hoje.
Deus vem na viração do dia, tipo da hora da morte de Cristo que foi oferecido à
tarde. Com ele foram todos os nossos pecados.

TEMA: AS CAPAS DE JOSÉ

E aconteceu, depois destas coisas, que a mulher do seu senhor fixou os seus
olhos em José e lhe disse: “Deita-te comigo”. O grau de fidelidade de José a
Potifar assemelhava-se ao grau de fidelidade que a sua mulher deveria brindar.
Entre ambos, José era ainda mais fiel, porque somente é fiel aquele que antes
de temer ao homem, teme a Deus: Gênesis 39:8: Mas ele se negou e disse à
mulher do seu senhor: “Eis que o meu senhor não pede contas do que está
comigo na sua casa, e em minha mão entregou tudo o que tem”. José servia a
Deus, antes de servir a Potifar. O mal seria feito contra o seu senhor e o pecado,
contra Deus. A consciência de superioridade é a mesma de responsabilidade. A
consciência de superioridade é mesma consciência do serviço. Pois não há
soberano que não seja também servo. A consciência de superioridade conhece
os seus limites diante dos homens e diante de Deus: Gênesis 39:9: e não há
nesta casa ninguém superior a mim; coisa alguma me vedou, senão a ti, porque
és sua mulher. Como hei de fazer tão grande mal, e pecar contra Deus?” (Pv
6:29; Gn 20:6; 42:18; 2Sm 12:13). Nem se deitar, nem estar com ela. Chega a
hora em que a fuga é a maior arma. Ela ficou com a sua túnica, mas não com o
seu coração e sua pureza. José sabia que ao evitar a presença daquela senhora,
ele poderia manter-se intacto. A insistência de Dalila venceu a persistência de
Sansão; e quando a insistência não triunfa, vinga-se com acusações: Gênesis
39:10: E como ela insistisse com ele dia após dia, e José não somente negava
deitar-se com ela, como também estar com ela. O ambiente para o pecado é
um lugar ermo e privado. Mas o ambiente da vida em família é social e público.
Aquilo que o público não aprova no lugar privado, é tido como imundo
publicamente. A ausência de testemunhas amplia-se com a multidão das
acusações e dos falsos testemunhos: Gênesis 39:11: Certo dia, aconteceu que
entrou na casa para cumprir os deveres de seu serviço e não havia nenhum dos
homens no interior da casa. Um tipo do manto de Cristo deixado no Calvário. A
saga das capas de José. A primeira foi envolvida em sangue. Esta será envolvida
em mentiras. As duas custaram-lhe a cova, a prisão, a escravidão. Mas ainda
faltava-lhe outra capa: Gênesis 39:12: Então ela, agarrando-o violentamente pela
capa, disse-lhe: “Deita-te comigo!” Mas ele, deixando a capa na mão dela, fugiu,
escapando para fora. Mas uma vez José sofreu violência com as suas vestes? O
que havia nelas, que eram tão cobiçadas? Gênesis 39:13: E ela, com a capa em
suas mãos, vendo que ele fugia para fora. Somente José sabia quem era aquela
mulher. No dia de sua posse no palácio ela estará ali. E não poderá encará-lo
jamais: Gênesis 39:14: chamou aos gritos pelos homens de sua casa, e disse-
lhes: “Vede! Meu marido trouxe-nos um hebreu para nos insultar; veio a mim
para deitar-se comigo, mas eu gritei em alta voz”. Os seus gritos eram
submersos, e somente ela os ouvia: gritos da prostituição. Estes gritos
facilmente transformam-se em gritos de acusação; porque pela mesma boca
por onde saem o encantamento, saem as acusações. Nenhum mal se vence com
mais dificuldade do que aquele que traz como prêmio o prazer. Porque o mal
sem prazer é duro, mas com prazer é suave. Só com o preparo na Palavra de
Cristo nós podemos vencer este tipo de mal. Como vencer o mal que se mescla
ao prazer, mesmo que seja nocivo, a não ser pelo poder de Deus? Na verdade
quem vence a concupiscência vence os motivos de todos os seus temores.
Todos os nossos temores procedem a nossa concupiscência. Quem vence a
concupiscência tem vencido todos os seus pecados. Quem vence a
concupiscência se tornou um verdadeiro discípulo de Cristo. Quem vence a
concupiscência expõe publicamente que o mal que vence toda a humanidade
está debaixo de seus pés. Quem vence a concupiscência tem conseguido para si
mesmo a paz interior tão procurada. Quem vence a concupiscência presenteia a
si mesmo uma paz que perdura para sempre. Quem vence a concupiscência de
fato se tornou superior ao mundo. Foi isso que José entendeu antes de fugir da
mulher de Potifar: Gênesis 39:15: E, quando ouviu que eu gritava, deixou aqui a
sua capa e fugiu”. É a segunda vez que uma pessoa usará a capa para evidenciar
uma mentira contra José. A primeira foi a sua túnica ensanguentada, levada a
seu pai, para provar que ele estava morto; agora, a nova capa, para provar uma
tentativa de violação: Ambas eram sinal de mentira. O símbolo que produzia
concupiscência estava sendo tirado do corpo e da vida de José. Agora, restava
somente uma capa: Gênesis 39:16.

TEMA: nao misture a semente, Dt 22:9,10;

isto é: não misture a Palavra com


Palavra humana! Nem doutrinas de Deus com doutrina de homens! nao misture
os animais que atam no mesmo jugo: isto é, obreiros de diferentes espécies!
TEMA: O ESPÍRITO SANTO, O PRIMEIRO MISSIONÁRIO
Sua principal ação era: mover-se sobre algo, pois o seu mover sempre foi pró-
investimento. Ele nunca se moveu a não ser para realizar algo que glorificasse a
Deus. Portanto, o seu mover, desde o princípio, foi:
Preparatório para uma grande criação: “E o Espírito de Deus se movia
(“soprava”) sobre a face do abismo” (Gn 1:2). Aqui não se diz que Ele se movia
em um palácio. Ele se movia (“soprava”) sobre a face do abismo. O Espírito
Santo aceitou se mover a fim de investir nos projetos do Pai e do Filho. Ele
aceitou pagar o preço para se mover em um lugar onde não existia nada
concreto.
Luz: “E havia trevas...”. Ele pode mover-se em nossas trevas. Se tudo for trevas...
não será mais como as trevas daquele dia escuro, quando Ele entrou no mundo,
sem haver vestígios de qualquer tipo de luz. Mas, não há trevas que Ele não
possa dissipar. Ele veio e identificou-se com a necessidade que havia de luz.
Depois o Pai, em sua vez, fez ouvir a sua voz realizadora, dizendo: – “Haja luz”,
para começar a grande construção do mundo. Mas isto aconteceu somente
depois que Espírito pairou por muito tempo no meio das trevas sobre a face do
abismo que ficam abaixo do monte Tsion. Que interesse Ele teria em
permanecer nas trevas, nesse movimento, se não tivesse idéia da dimensão
futura que ocorreria após a ordem inicial: “Haja luz”?, quando os mares estéreis
sentiriam o pulsar da vida e receberiam peixes dos mais diversos e exóticos,
cortando as suas águas! Deus nunca se moveu sem ter um objetivo. Ele terá
sempre um propósito definido em todas as coisas. Aquele que se moveu nas
densas trevas do grande, estéril e improdutivo kosmos, não saberá transformar
nossa vida num jardim bem regado?

TEMA: A PERSEVERANÇA.
Sabemos que mesmo na derrota foi dado ao homem o poder regenerador da
vitória, amigo.
Com o tempo você verá que a Vitória é irmã da Perseverança e àquele que
deseja vencer deve perseverar. Alguém disse que a perseverança é a virtude dos
medíocres que sempre logram sem glória as suas metas, mas não é verdade. É
uma virtude de quem sabe que, mesmo fraco, tem direito a tudo o que nesta
vida foi dado ao domínio do homem, desde que seja sob os olhos da justiça
natural.
Amigo, sei que muitas vezes as coisas não saem como você quer, mas saiba,
amigo meu, que a força se retira quando percebe que há perseverança e esta
domina seus atos, seus sonhos e seus ideais.
Somente a esperança espera e torna a esperar, e logo logo, sob a ausência da
plateia, ela triunfa.
Sábio Salomão quando escreveu que o justo tornará a se levantar, depois da
queda, até sete vezes. Os sete Espíritos de Deus o levanta. Vale a pena clamar a
muitos e ser atendido por alguns, pedir a todos e ser ouvido pelos surdos. Vale
a pena uma vitória no meio de mil derrotas.
Somente chega quem persevera, mas persevera até ao fim. Os feiticeiros do
Egito não puderam com a perseverança de Moisés e Arão. Deu empate de 3 x 3,
mas, enfim eles ganharam de 10 x 3. O inimigo não saiu mais dos 3.

TEMA: POR QUE ESSA CULPA?

O mundo não será condenado por ser pecador, pois todos pecaram. Será
condenado se não crer e aceitar a substituição de Cristo em seu favor.
Verdadeiramente Cristo investiu a sua vida para pagar pelos nossos pecados.
Mas se não crermos que ele é o nosso Salvador, não podemos ser incluídos
como beneficiários de sua morte e seu holocausto. Sobre ele foram lançados os
nossos pecados passados, presentes e futuros, mas somente se forem
confessados e lançados sobre ele é que serão cancelados. Depende
exclusivamente de nós. Porém, parte da antiga Teologia Latina trazida de fora
nos ensinou a penitência, isto é, temos que pagar algo para ajudar na nossa
salvação; e por esta razão muitos não se perdoam a si mesmos a fim de serem
livres de toda a culpa que Jesus levou. Certo homem estava na estrada com um
grande fardo, e um senhor desconhecido o viu desde a sua camionete e,
bondosamente, parou para dá-lhe carona; o mesmo aceitou prontamente
subindo na carroceria. Algum tempo depois, já em plena estrada, em
determinado momento, o motorista olhou para traz e o rapaz, já no interior do
carro, continuava carregando o fardo sem querer baixá-lo de si. Para surpresa
do motorista tão amável, a resposta para a sua atitude, depois que lhe
perguntara, foi: "O senhor já me ajudou muito em dar-me carona, e eu acho
que pelo menos deveria levar o meu fardo".

Gostaria muito que as pessoas entendessem isto: Jesus espera ouvir de nós
mesmos a nossa confissão direta a Ele e receber a nossa gratidão pelo que ele
fez por nós, e pela nossa liberdade demonstrarmos a nossa alegria; isso é
justiça, a justiça de Cristo satisfeita diante do Pai. Perdoe-se a si mesmo se de
fato crer que Jesus já lhe perdoou.

TEMA: A CADEIA DA FELICIDADE


A Armadura de Deus cabe em quem vive essa cadeia da família. Veja que Paulo
diz: “finalmente...”, isto é, depois de resolver as pendências familiares,
ponhamos a armadura de deus. A armadura não funcionará se tivermos sucesso
nos conselhos anteriores de Paulo que envolve a família.
A cadeia é maravilhosa. Quando marido e mulher vivem o amor e a submissão
incondicionais, os filhos obedecem aos pais incondicionalmente. Filhos
honrarão aos pais incondicionalmente segundo a justiça plena. Os filhos já
nascem com uma grande dívida: dar continuidade à promessa de Deus feita
para seus pais. A jovem manifesta publicamente a sua submissão pelo véu da
obediência e o jovem pelo aprendizado de seus ofícios. A obediência é o maior
aprendizado, sem ela não se conhece nada. A obediência é o reconhecimento
da experiência. Atendendo-se à voz da experiência certamente não se ouvirá a
voz de prisão, de repreensão, de juízo. Submissão (para as esposas), amor (para
o marido), obediência (para os servos e filhos), sem acepção de pessoas (para os
senhores). Quatro palavras que fazem parte do nosso relacionamento feliz.
A. Obediência dos filhos
Efésios 6:1: Vós, filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. (Cl
3:20)
Quando os filhos obedecem e honram os seus pais incondicionalmente,
semelhantemente a sua mãe se submete ao seu marido incondicionalmente e o
marido ama a mãe deles incondicionalmente, temos uma família cheia de
saúde, próspera e abençoada. É a cadeia da felicidade! A honra ao pai gera
bênção definitiva. Temos exemplos na vida de José e Jacó, seu pai. A bênção do
pai estabelece a honra, como em Isaque. Seu nome será perpetuado. E a honra
à mãe gera graça diante dos homens. Temos exemplos na vida de Jacó diante
de Labão. A bênção da mãe produz graça diante dos homens. Sua vida será
preservada. A promessa é não morrer prematuramente sem ter completado a
missão pessoal entre os viventes. Morrer prematuramente é a falta dessa
bênção. Três coisas determinam a nossa morte prematura: 1) a traição, 2) a
desonra ao pai e à mãe, 3) e a mentira: Efésios 6:2: “Honrai a vosso pai e a vossa
mãe”, porque este é o primeiro mandamento que vem com promessa, (Dt 5:16).
O resultado da honra e da obediência incondicional aos pais é uma vida feliz e
prolongada na terra (Gn 5). Para que te vá bem, profissionalmente: uma bênção
paterna. A distância do Pai não é somente um fator de espaço, pois muitos
estão distantes de seus pais e demonstram seu amor como se estivessem
presentes. Mas a distância maior é a falta de comunhão. A distância do filho
pródigo era a falta de comunhão. Muitas coisas acontecem quando estamos
longe da comunhão do Pai. Ninguém nos dar nada enquanto estivermos longe
do Pai, pois estaremos longe da casa da misericórdia. E seja de longa vida sobre
a terra: uma bênção materna: Efésios 6:3: para que sejais feliz, e a vossa vida seja
prolongada sobre a terra. (Êx 20:12).
B. Os pais podem apodrecer os seus filhos, provocando-os.
Pais podem curar os seus filhos, educando-os na doutrina de Deus. Pais podem
curar a podridão dos seus filhos, admoestando-os no Senhor. O pai irrita
profundamente os seus filhos sendo infiel à mãe dele: Efésios 6:4: E vós, pais,
não provoqueis a ira dos vossos filhos, mas educai-os na doutrina e na
admoestação de nosso Senhor. (Cl 3:21; Gn 18:19)

TEMA: O QUE APRENDEMOS COM OS ERROS DE EVA? PARTE I


Desceram no Coração de Eva dois desejos ocultos, mas intensos: O desejo vindo
do estômago e do coração: Comer o fruto e degustá-lo e ser Semelhante a
Deus, algo que o Luzeiro já tinha experimentado. De todas aquelas situações
que envolveram a queda tirarei aqui algumas lições dos seus erros:
1 - Não converse com o Diabo. A ordem não é dialogar com ele, a ordem é
resisti-lo (Tg 4:7).
2 - Conheça o que Deus disse e o que Deus não o disse. Não deixe a tentação
seguir o seu curso porque a Palavra que está registrada em seu coração não
permitirá isto (Sl 115:11).
3 - Eva estava no lugar errado. Ela não deveria estar e nem frequentar o meio
do Jardim. O meio do Jardim era para o seu marido, o guardador do Éden. Ela
estava no lugar errado. Não esteja no Centro onde somente Jesus deve estar.
Quando você tenta tomar o lugar que não é seu há queda e escândalos (1 Jo
2:16). Eva quis estar com Deus em Cristo, sem ser por meio de Cristo.(continua
na segunda parte)
O que aprendemos com os erros de Eva? PARTE II

4 - NÃO JOGUE de "foi ele foi ela", "por causa dele, por causa disso" com Deus
(Rm 7:24,25). Busque solução em Cristo.
5 - Não permita que tua boca contradiga o teu estômago. A tua boca quer o
fruto e os teus olhos o poder.
6 - Deve saber o que fazer quando não puder vencer uma luta. Fuja ou assuma
os seus erros. Não peque de novo oferecendo-a a outra pessoa e tornar o seu
pecado em uma tragédia.
7 - Não tente cobrir o seu pecado com folhas de figo. As evidências são mais
fortes do que a folha de figo. A primeira pessoa que vem confrontar o seu
pecado é Deus e não perca a oportunidade de ser perdoado pelo seu
arrependimento e reconhecimento. Ele é o primeiro que vem ao seu encontro
depois do pecado. Não perca a sua oportunidade. Porque o segundo é o seu
irmão, e o diabo vem com ele. Dai em diante vem o escândalo. Confesse ao
primeiro, deixe e busque a comunhão com Deus. Deixe que ele te vista de
roupas do Cordeiro e cubra a tua nudez. Responda a pergunta que Deus fez:
Quem te disse que estavas nu? Foi a voz de Deus. Quando ele ouviu Deus, viu
que estava nu. A voz de Deus nos mostra que estamos nus.
8 - Não ponha a culpa de seus erros nos outros. Procure ser coberto de novas
vestimentas e não de culpa. A culpa é algo que nós mesmos abrigamos, mesmo
depois de sermos perdoados porque queremos competir com a justiça de Cristo
feita na cruz como Judas. Ele se enforcou porque queria mostrar que estava
arrependido e ao invés de submeter-se ao sacrifício de Cristo, isto é a sua
justiça, preferiu morrer quando Jesus já estava morrendo por ele.

TEMA: A MENTE DE JESUS.O JESUS QUE COMEU COM PECADORES

sem se contaminar com eles, cujo objetivo era salvar os amigos de Levi,
aproveitando a fama e o caráter desse cobrador a fim de salvar também
aqueles. Hoje, o Jesus do Novo Testamento não pregaria na maioria das
Congregações.
Na verdade, Jesus está mais interessado em estancar as fontes das necessidades
básicas dos homens do que na capacidade que eles têm para manter-se limpos,
pois ele não veio para frustrar-se.
Jesus está mais escandalizado na tua fé para ser curado do que nos lamentos
que demonstras pelo tempo do teu sofrimento.
Jesus está mais surpreso com a tua fé para ser perdoado do que nas regras que
os homens expõem para que sejas restaurado.
Os seguidores de João perguntaram por que os discípulos de Jesus não lavavam
as mãos porque isto estava bem claro no coração dele: Jesus estava mais
interessado na comunhão permanente e sem retorno das vidas que se rendiam
a ele do que nas suas constantes lavagens e confissões sem conta, equivalentes
às tantas vezes que eles se lavavam em seus cerimoniais religiosos.É claro que
Ele conhecia o bom costume pois dele era partidário e do cerimonial do culto
verdadeiro, mas aceitava ser beijado nos pés, ser ungido no culto, que alguém
pusesse a sua fronte no seu seio, que um gentil lhe implorasse à mercê, tocar
em um morto ainda no seu esquife, pois Ele era maior que a morte, que o
cerimonial, e que o pecado. Por isso morreu por nós, tocou no filho da viúva de
Naim e realizou a Ceia, e fez-se pecado por nós para condenar o pecado na sua
carne (Rm 8:1,3).
Este servo de Cristo e de todos vós.

TEMA: DAVI ESTAVA FUGINDO DE SAUL

não porque era covarde, mas porque não queria atentar contra o seu rei, pois
era muito mais valente e estrategista do que aquele. Seus 600 homens estavam
com fome, e ele sempre respeitou as ovelhas dos homens nobres daquelas
paradas. Nunca atentou contra elas e nunca subtraiu nenhuma delas porque ele
era um verdadeiro pastor de ovelhas. Sabia o que significava ser um lobo.
Então, ele mandou pedir algumas ovelhas para um deles, Nabal. Mas Nabal fez
que não o conhecia e não lhe deu ouvidos. Davi então mandou lhe avisar que
sempre cuidou de suas ovelhas e nunca tomou nenhuma delas, embora tivesse
força para fazê-lo. Naqueles dias era costume que os nobres oferecessem aos
necessitados parte de seus bens, pois dai a dez dias era o ano novo de Israel.
Seria o dia da Expiação. Mas ele o negou. Com dez dias Nabal morreu e Davi se
casou com a sua esposa e herdou tudo o que ele tinha.
A ingratidão nos deixa vulneráveis e fortalece aquele contra quem somos
ingratos. A ingratidão nos deixa a mercê dos ataques mortais do inimigo. Seja
grato com quem te ajudou algum dia e que por sua causa hoje és o que és.

TEMA: Jesus viveu no Getsêmani

aquilo que está escrito em Filipenses 2:5-8. Agora, os pontos práticos, pois Jesus
está vivendo os meios que a natureza tem para acercar-se de Deus.
Na "condição humana" Jesus viveu no Gestisêmani o que a natureza humana o
é si:
1. Lc 22:40: "E apartou-se deles": A natureza humana não conseque aproximar-
se de Deus sem deixar os seus amigos, prazeres e coisas comuns da terra. A
natureza humana vivida em Cristo mostra que para aproximar-se de Deus tem
que chegar ao Santíssimo sozinha.
2. Lc 22:40b: "cerca de um tiro de pedra": O tiro de pedra é uma distância, mas
nos lembra que ao nos apedrejarem nos ajudam a buscarmos a Deus. E com as
pedradas aproveitadas podemos chegar ao Lugar Santíssimo, mesmo sozinhos
e angustiados, tristes até a morte.
3. Lc 22:41c: "e pondo-se de joelhos": A natureza humana vivida por Cristo nos
ensina que o homem jamais será aceito se não se humilhar. Ele, sendo Deus,
teve que ajoelhar-se, pois estava acostumado que todos se ajoelhassem diante
dele. Quando o grande homem se humilha torna-se mais digno ainda. Muito
mais poderoso.
4: Lc 22: 42: "...orava": Como Deus recebeu oração, mas como homem, a
natureza humana vivida em Cristo nos ensina que a única forma de mantermos
comunicação contínua com Deus é através da oração.
5. Lc 22:42: "suava": O suor era o prêmio pelo pecado do homem, que com o o
suor de seu rosto comeria o seu pão. Ele suava como gotas de sangue. Ele
estava sofrendo o que homem deveria sofrer para comer, agora, ele está
pagando este preço para que voltássemos ao Éden.
6. Lc 22:42: "Se queres passa de mim este cálce, todavia...": A natureza humana
vivida por Cristo mostra-nos e ensina-nos que mesmo desobediente, ela ainda
abre uma porta para fazer a vontade de Deus quando diz: "todavia". Todavia
posso aceitar se vieres, todavia posso fazer se me aceitares, todavia posso crer
se me falares, todavia é a obra do Espírito nessa natureza humana... Mostra-nos
também que a natureza humana está mais inclinada a desobedecer, mas há um
"todavia" entre a sua desobediência e a sua obediência, o ES.
5. Lc 22:43: E aparecelu-lhe um ano do céu que o fortalecia: Agora, começo a
imaginar o deafio que este anjinho enfrentou para consolar e fortalecar ao seu
Criador. Os grandes precisam de muita humildade para receber fortalecimento
dos pequeninos. Que desafio sofreu aquele anjos, conservo de seu Deus. Por
que o Espírito não o consolou? Porque ali o Espírito silenciava para permitir
espaço para que a natureza humana receba ajuda de quem era maior do que
ela: "menor que os anjos, mas de glória e honra o coroaste".

TEMA: Tomai toda a armadura de Deus.


1. Cubra sua mente com a salvação. O capacete da salvação é a mentalidade e
não uma doutrina. Mente de salvo. Mente de quem crê na obra sacrificial de
Cristo e na sua redenção. Mente de salvo. Sem dúvida. De temor a Deus.
2. Cubra os rins com a verdade que purifica seu sangue. Os rins purificam o
sangue. a verdade nos purifica. Nos limpa.
3. Cubra seu coração com o escudo da fé. O escudo da fé cobre o nosso
coração de setas malignas que envolvem a nossa fidelidade.
4. Cubra os pulmões da adoração com a couraça da obra da justiça. Respire vida
e cante adoração a Deus. a couraça da justiça nos faz cantar mesmo no meio
das injustiças.
5. Cubra os pés com a bênção do Evangelho. A preparação do Evangelho é o
discipulado, o aprendizado, a busca da Palavra do Evangelho. Nossos pés
tornam-se instrumentos do Evangelho. Preparação do Evangelho da Paz.
6. Cubra a armadura inteira com a defesa da espada do Espírito, a Palavra de
Deus. Uma de duas armas de defesa, a Espada e a Oração. Saber usá-la e saber
vivê-la é uma defesa.
7. Cubra a sua vida sob a armadura orando em
Espírito todo tempo. A Oração em Espírito, isto é, em mistérios é a outra
segunda arma, juntamente com a Palavra.

TEMA: O tempo não cabe no É da eternidade. O passado, presente e futuro


do homem estão dentro desse estado da eternidade, o É. Assim, Deus pode ver
o passado, o presente e o futuro do homem de uma vez. Ele pode perdoar o
homem baseado no que vê no seu futuro e pode endurecer o seu coração
baseado nas escolhas que o homem fará para o seu futuro."

TEMA: A base do preconceito é a inveja.


Quem não é feliz tem inveja de quem alcança a misericórdia de Deus. A
misericórdia é para todos, mas nem todos a aproveitam em tempo. Toda a
família de Herodes perdeu o tempo da misericórdia que bateu às suas portas:
Herodes, o Grande, a matou, pois seu nome era João. O Herodes, Agripa, a
esbofeteou, era o Cristo. Herodes Felix a ouviu e quase se converteu, na voz de
Paulo. Mas foi comido por bichos. Temos que respeitar os recabitas da
Congregação, e não discutir com eles, pois somente o tempo vai fazendo com
que vejam as coisas mais claras, ou talvez nunca. Dou a seguir as características
dos nossos santos fariseus. Eles nunca conhecerão a graça de Deus, enquanto
não sofrerem na pele a acusação de Miriam e Arão.
Dependendo dos temperamentos, que são variações diferentes de cada
manifestação instintiva e psíquica de cada indivíduo, a alma do preconceituoso
fariseu apresentará variações.
Quando o homem nasce de novo, deixa de ser natural e passa a ter
oportunidades para viver vitorioso sobre o mundo espiritual e material. Mas,
entre o objeto nobre da sua maturidade e de seus instintos há um caminho a
percorrer desde o Átrio até ao lugar Santíssimo de seu ser. Tem que sair da Lei
com destino ao Reino, passando pela Graça. Porém, muitos vivem entre a
primeira e a segunda etapa sem avançar jamais. Assim também alguns cristãos
vivem entre o corpo e a alma, nunca avançam para viver segundo o Espírito.
Seus conceitos em situações adversas serão sempre precipitados e cruéis.

TEMA: POR QUE TODOS NASCEMOS COM DEFEITOS


Estive no Paraíso. Não era o mesmo lugar do É, na presença de Deus, no Agora
de Deus. Era um lugar cheio de esperança, ela estava grávida pois sempre está
ligada à Criação de Deus, onde nada parece ser futuro, mas os sonhos os
delatam, pois nada de tudo aquilo que via ali, e era deslumbrante, ainda se
cumprira.
Não tenho medo da eternidade, eu já estive lá. Queria ficar ali, mas Deus
ordenou que voltara para publicar aos povos um pouco da sua glória. Lembro-
me que entre as conversas que tive com o Embaixador que me atendia, de
nome Enviado, como o chamava sempre, quando eu lhe perguntei algumas
coisas que perturbavam o meu pobre coração:
- Em que pensas? Ângelo.
- Sorri, e percebi que entendia minhas preocupações. Quando você não está
totalmente na eternidade, você não se sente privilegiado em estar ali, mas sente
muita dor pelos que não poderão estar ali para sempre. Ele percebeu.
-Tens muitas perguntas dos terrenos, não é?
- Não podia disfarçar diante a Verdade, estava na casa da Verdade, da Fé.
- Por que tantos sofrem? Por que tantos nascem enfermos?
- O anjo sorriu. "Todos nascem enfermos, Ângelo!. Nenhum deles deveria ter
nascido. Todos foram usados como experimentos quando o Todo Poderoso
preparava a Imagem Perfeita (Cl 1:15).
- Nenhum deveria ter nascido, Enviado?
- Não, nenhum. Foi um pedido do Verbo que nasceram. Enquanto o Ancião de
Dias preparava a Imagem perfeita, muitos experimentos foram feitos. A pedido
do Verbo eles nasceram, e são masters defeituosos que lideram uma cadeia de
DNA defeituosos biologicamente, e o pecado os transformou em malignos.
- Mas por que permitiu que nasceram? estava confuso.
- Nasceram porque o Verbo implorou ao Pai que não fossem destruídos como
os espermatozoides o são, hoje. Eles eram cabeças-master de vários
experimentos na visão, na audição, no olfato, no paladar no tato; masters
defeituosos nos instintos de aquisição, domínio, autoproteção, comunhão, etc.
Levaram eras para que a Imagem perfeita fosse terminada e se tornasse
primogênito da Criação. Todos pensam que Deus tem uma varinha de milagre
nas mãos, e nem imaginam que ele segue leis, estabelece leis de clima, de
ambiente, de estado, de desenvolvimento, de multiplicidade e de
multidiversidades; ele trabalha mediante às suas outras leis. Ele não contraria a
nenhuma delas. Ele não é um Aladim. Ele é o Criador.
Estava assustado.
- E por que o Dabbar pediu ao Ancião que os liberada e não os destruísse?
- Porque o Verbo, o Dabbar é muito inteligente; ele se divertia com todas as
obras e amou os experimentos; esteve com eles; então, ele convenceu ao
Ancião de que eles poderiam receber personalidade na Terra e se tornar
semelhante ao Primogênito (Rm 8:28,30), mediante um plano redentor e
curador que ele lhe mostrou. Assim, durante a vida nós vamos sendo
transformado, especialmente os que se deixam transformar, para se tornar
semelhantes à imagem perfeita, que é Cristo. Essa oportunidade nós os anjos
não tivemos.
- O Ancião de Dias o elogiou e permitiu, e temos o plano se cumprindo. Mas,
falaremos nisso depois.
- Então, me preparei para perguntar, enquanto Enviado me disse: agora
pergunte. Eu sorri.
- Então todos nascem enfermos de alguma coisa? Sim. Todos, pois todos
nascem condenados à morte.
- Meu Deus! Agora, entendo. Ninguém deveria se sentir melhor do que outro,
todos nascem enfermos com o propósito de escolher a Árvore da Vida.
- Mas alguns nascem mais enfermos?
- Sim. Através deles Deus o supre o que falta à humanidade. Ao que sofre a
síndrome de Dawn, ele mostra como seria a humanidade se todos fossem
iguais. Aos que sofrem das doenças degenerativas, Deus mostra como é o
homem sem comunhão, insensível e incompreensível. Aos que sofrem falta de
membros ou têm alguma necessidade na área estrutural e física Deus mostra
como a piedade e a misericórdia são necessárias entre os homens. Assim,
através das enfermidades mais temidas Deus fala à humanidade todos os dias e
de todos os meios. Os mais orgulhosos que não sabem que estão doentes, ele
ajunta riquezas para os que não a tem.
- Meu Deus, meu Deus. Eu estava impactado.
Quantas pessoas neste mundo, no centre da Criatura estão inconscientes que a
sua única oportunidade para garantir o seu futuro em Deus é nesta vida terrena,
e muitos marcham para o lugar onde deveriam ter estado antes da fundação do
mundo, antes mesmo de serem almas viventes.

TEMA: A CRIAÇÃO DOS CÉUS E DA TERRA (Gn 1: 1–2: 25). A terra


criada como uma massa trabalhada pelo Espírito Santo no meio das águas.
Deste ponto até a encarnação de Cristo estaremos na plena Dispensação do
Mistério (Ef 3: 2). Desde a encarnação de Cristo até a reunião da Igreja com
Cristo (Evangelhos e Epístolas), observamos a Dispensação da Graça (Ef 3:
2); e, finalmente, a partir do encontro da Igreja com Cristo e da quebra dos
selos de Apocalipse 6, terá início a Dispensação da Plenitude dos Tempos
(Ef 1:10). Antes do versículo três do Gênesis, muitas eras da grande
eternidade (“kairos”) se passaram, mas o tempo ainda não existia.

Na eternidade, a terra estava no meio das águas, sem firmamento (Gn 1: 2; 2


Pe 3: 5). O Cordeiro foi morto antes da fundação do mundo (uma espécie de
“sexta-feira”, na eternidade). A terra navega no meio das águas enquanto
Deus, em Seu precioso mundo da eternidade, cria e planeja. A obra criativa
primeiramente foi formada em sua mente, uma vez que Ele precisava de um
Profeta para ir antes dEle, sendo Ele mesmo o Criador (Ex 7: 1); a Palavra
estava na boca de Seu Profeta, o Espírito Santo (1: 2).
O Profeta era o Espírito Santo e a Palavra o Executor; a Palavra era
necessária, porque, assim, a Palavra se tornaria realidade quando saísse da
boca do Ancião de Dias (Dn 7:13). Quando Ele criou os céus e a terra, já
havia criado os anjos com suas várias classes e o mundo eterno de Deus já
existia. Paulo chamará esse tempo de “dispensação do mistério”.

Neste período, a Palavra não estava revelada, apenas o Ancião de Dias, hoje
conhecido como Pai, estava sentado no Trono (Ap 4: 1-3). A Nova Jerusalém
era apenas um plano. Ele habitava no Monte Santo, chamado Sião (original),
em cuja plataforma estava o Éden de Deus original, onde os anjos moravam
e trabalhavam nas congregações, e onde o Luzeiro (Lúcifer) era um dos
querubins da guarda; onde era conhecido como o aferidor de medidas e o
responsável pelas pedras apagadas (Ez 28: 11-15).Como tudo abaixo do
Éden original (não o de Adão e Eva), era água, a terra, primeiramente, foi
criada no meio das águas, sem forma e vazia (2 Pe 3: 4,5). Por milhões de
anos, comparados aos dias eternos, a terra era como um grande peixe no
meio das águas, até a hora de Deus transformá-la (Gn 1: 6; 2 Pe 2: 5). Os
céus eram apenas águas. Após um período eterno, Ele passou a executar as
outras partes.Antes, o Espírito Santo deveria incubar e fertilizar essas águas.
Após a obra do Espírito Santo, Ele veio com a Palavra executora. Os verbos
que ele usa, no capítulo um, são imperativos. Tudo acontece de forma
invisível. Mas no capítulo um de Gênesis, havia ordens de acordo com a
Palavra criadora,

para as quais nada aconteceu, apenas a ordem; nada se moveu,


aparentemente. Somente diante dos olhos brilhantes do Criador, tudo
apareceu na fé, pois Sua Palavra é infalível e não voltaria vazia.

TEMA:ONDE ESTÁ A ARCA DA ALIANÇA. ALGUNS DIZEM QUE ESTÁ


ALI, OUTROS NA ÁFRICA, OUTROS DEBAIXO DO CALVÁRIO. PODE ME
AJUDAR?
(A Arca da Aliança que existiu antes será esquecida no Governo de Cristo. Antes de
comentar algo, devemos nos lembrar das palavras de Cristo, quando disse: “Naqueles
dias vos dirão: Eis ai o Cristo, hei-lo ai! Ninguém vos engane”. Chegará o dia em que a
Arca da Aliança será esquecida no Governo de Cristo. A Arca da Aliança teve o tempo
e o seu papel até ao tempo de Zedequias. Dali em diante, o Templo de Zorobabel
ficaria, depois do Cativeiro, sem ela, até a glória dessa última Casa (que era a chegada
da Arca em carne, que era Cristo). Um objeto que proclamava a vinda da Arca em carne
perde o seu papel quando ele é cumprido. O objeto (tipo) não pode ser maior que o seu
antítipo. Agora, estamos esperando a vinda do Templo de Ezequiel, onde a Arca será o
próprio trono de Deus no Templo, e não um objeto feito por mãos humanas (Ez 43:2-5).
Aqui em Jeremias está dito que (no governo de Cristo) ninguém se lembrará da Arca
(uma cópia da original celestial, Ap 11:19; Hb 8:5). A Arca não ficou escondida
debaixo da rocha do lugar chamado Caveira. Jesus entrou no Santíssimo Lugar do
Tabernáculo Celestial, e não em nenhuma cova debaixo do Calvário, que quer dizer
Caveira, o qual fala da cabeça de Satanás que foi ferida (Sl 68:21, Gn 3:15). Por outro
lado, o misticismo de alguns ensinadores internacionais deve ser freado pelo
conhecimento da Palavra, verdadeiramente baseado na Palavra, e não em pensamentos
humanos. Olhem os modelos das arcas de hoje, e vejam os seus erros: (1) As asas dos
querubins devem tocar uma à outra. (2) O propiciatório, que é a tampa da Arca, não
deve ter nenhuma rebarba ou ponta que o faça parecer maior do que a tampa (lemos
sobre isto em Êxodo, e veremos que a medida da tampa era exactamente igual a caixa).
Isto quer dizer que a revelação que temos de Deus deve ser igual a capacidade que
temos para recebê-la. (3) Outro erro das actuais e antigas arcas é a cara dos querubins:
segundo a Bíblia, eles tinham 4 faces, e o que vemos nesses modelos é uma incógnita.
Os pés dos querubins são patas de bezerra e não pés de homens ou anjos. Uma coisa boa
nesse falso protótipo é a posição dos varais. Está correcta. Também a arca era
totalmente ofuscada pelo sangue derramado sobre ela, sangue aspergido por mais 1800
anos!
Jeremias 3:16: E acontecerá, naqueles dias, que quando vos multiplicardes e
frutificardes na terra, diz o Senhor Jeová, não direis mais: A Arca da aliança do Senhor
Jeová! Nem a recordarão, nem a mencionarão; nem ireis visitá-la, nem mais será
restabelecida. (Is 65:17)
(2) Segundo o profeta Ezequiel (43:1-5), o próprio Trono de Deus será estabelecido na
cidade e a Arca original será revelada (Ap 11:15-19). A Arca que Moisés ordenou a
Bezalel fazer era apenas um modelo da Arca original (Hb 8:5); no governo de Cristo,
literal, sobre a terra, a cidade inteira de Jerusalém será o propiciatório, imaginemos a
caixa? Para aquele lugar, todas as nações serão convocadas a fim de adorarem ao
Senhor Jeová
Jeremias 3:17: E, naquele tempo, chamarão a Jerusalém o Trono do Senhor Jeová; e
para ela todas as nações serão convocadas em nome do Senhor, e não andarão mais
conforme a dureza do seu coração teimoso. (Is 2:2; Jr 17:12; 3:19; Is 60:9; Jr 11:

TEMA: AS FESTAS DA GRAÇA PARA QUE SERVEM PARA ISRAEL E PARA A


IGREJA SÃO 4.
(1) A Páscoa anuncia a Cristo, nossa Páscoa, aquele que nos redimiu do Egipto,
isto é, do poder do mundo de Faraó, e nos atravessou pelo Baptismo do Mar e
da Nuvem em Moisés (1 Co 10:1-3) para a Terra Prometida da Salvação. Para
Israel, é a Festa da sua libertação do Egipto, ponto fundamental da doutrina do
Antigo Pacto. Nós, a Igreja - Organismo a comemoramos como memorial, pois
as novas gerações precisam saber o que aconteceu. O Próprio Deus disse aos
filhos de Israel: "Quando comemorardes a Páscoa e os seus filhos perguntarem
o que é isto? Então direis que com mãos fortes e braços fortes Jeová os
resgatou do Egipto com braços estendidos". Os braços estendidos faltam da
morte do Cordeiro, e também que todo aquele que nele crê terá a vida eterna
(Jo 3:16), pois Cristo é a nossa Páscoa (1 Co 5:4). A PÁSCOA FALA DA MORTE DE
CRISTO E SEU SOFRIMENTO COMO O CORDEIRO DE DEUS.
(2) A Festa dos Pães sem levedura anuncia o Sepultamento de Cristo. Jesus,
depois de sua ressurreição, ficou esta semana sem aparecer aos seus discípulos.
Tudo foi amargo. É o tempo em que o corpo está em fase de transformação. É
Cristo, o nosso Sábado. Aquele que foi sepultado para receber o prêmio
merecido por ter guardado a Lei, a ressurreição (Lv 18:5; Rm 10:5-11).
(3) A Festa das Primícias anuncia que Cristo a Nossa Páscoa, que foi Sepultado
no Sábado, ressuscitou no primeiro dia da Semana, isto é, um dia após o
Sábado (Lv 23:15,16). Cada vez que trazemos à memória da sua ressurreição em
nossas reuniões de Domingo anunciamos a sua ressurreição, como um
memorial da Ceia do Senhor. A Ceia era para ser comemorada como os nossos
irmãos da igreja primitiva comemoravam, a cada domingo, especialmente no
primeiro domingo do mês. No modelo de cálculo das ofertas da Bíblia há três
indicadores: O HÔMER, 100% ou dez efas; UMA EFA, 10% DE UM HÔMER; E UM
GÔMER, que é 1% do EFA, ou as primícias. Jesus, foi o nosso Gômer ou ÔMER
(SEM H), pois de toda a massa que é o seu corpo, um por cento da massa foi
queimado para que o resto da massa sobrevivesse (1 Co 15:20-22; Rm 11:16),
no caso, cada um de nós. Ele foi queimado para nós, o resto do corpo
vivêssemos!
(4) A festa do Pentecostes declara que o Espírito Santo de Deus, depois de 50
dias após a Páscoa, desceu sobre a Igreja e foi a Festa da celebração pelo Fino
Trigo que caiu na terra e não ficou só (Lv 23:16), mas deu muitos frutos. Fala do
crescimento do Evangelho e da celebração pela grande colheita de trigo na
Graça.

AS FESTAS ESCATOLÓGICAS (3) PARA ISRAEL


(5) A Festa das Trombetas anuncia o fim das colheitas e a chegada do Dia do
Perdão, o dia da Expiação. As quatro primeiras festas falam da obra da
REDENÇÃO feita pelo Cordeiro. Mas alguém pode se perguntar por que a
tipologia começará a repetir o seu significado novamente? As próximas três
festas depois da festa do Pentecostes são PROFÉTICAS. É profética porque
anuncia a vinda de Cristo a fim de recolher todos aqueles que creram nele em
Israel.

(6) A festa do dia da expiação: COMO ISRAEL CRUCIFICARÁ A CRISTO DE NOVO


(Hb 6:3-6), ELES REALIZAM A FESTA DO DIA DA EXPIAÇÃO COMO SE O
MESSIAS AINDA NÃO TIVESSE VINDO, POIS ELE JÁ VEIO e cumpriu as profecias
messiânicas de REDENÇÃO LÁ ATRÁS, NA PÁSCOA. Mas como eles não crêem
continuam realizando a Festa de YOM KIPPUR. Para a Igreja nosso YOM KIPPR é
cada memorial da Ceia que participamos, pois Jesus nos ordenou que a
fizéssemos em memória dele, porque ELE MORREU UMA VEZ POR TODAS! Nem
nós nem os Católicos Celebramos o Yom Kippur como e com Israel, pois o
Messias já veio e morreu por nós (Is 53). O Messias de Israel é o nosso mesmo
Messias, Jesus Cristo, mas eles não crerão nele até à vinda das Duas
Testemunhas, as Duas Oliveiras de Zacarias (Ap 11) as quais o farão lembrar que
ele já terá vindo e assim, Israel se arrependerá e pranteará o Unigénito (Jo 3:16)
e o Primogénito dos mortos (Hb 1:4-6; Zc 12:10-12). Portanto, cada ministro
brasileiro ou vivente dentre as nações que comemora o Yom Kippur anuncia
que o Messias ainda não veio, nem morreu por si na Cruz.

(7) A festa dos Tabernáculos é um Festa que aponta para a segunda vinda de
Cristo e para o seu governo inicial de 1000 anos (Zc 14:17,18), os anos sabáticos
que o mundo inteiro terá que guardar. Em Zacarias 14 nos dias que quando ele
vier, todas as nações comemoração a Festa dos Tabernáculos porque a Nova
Jerusalém, o tabernáculo de Deus estará sobre a terra. Quando Neemias
comemorou a Festa dos tabernáculos pediu a todos os Judeus que colocassem
uma cabana no terraço de cada casa (Ne 8:16), para profetizar isto e lembrarem
de uma vez que Israel viveu em cabanas no deserto sob a luz da glória de Deus
no Tabernáculo (Ez 40; Is 4:2-5; Ap 21:1-10), que é tipo da Nova Jerusalém

Tema: Onde fores a Glória Irá


Somos os carregadores da Tenda da Congregação. Nosso culto é portátil, nossa
atração é a Glória de Deus..

TEMA: TIVE FOME, TIVE SEDE, ESTIVE PRESO, ESTIVE ENFERMO, FUI
FORASTEIRO... COMO ENTENDER ESTAS FRASES DE JESUS?
Quando Jesus teve fome? Quando clamava por justiça nos fóruns, pela boca dos
injustiçados diante dos juízes corruptos. Quando Jesus teve sede? Na cruz.
Quando oferecia a sua própria vida em favor dos homens e estes lhe davam fel
a beber, rejeitando a sua vida. Quando Jesus esteve nu? Quando enriquecia os
homens, depositando a sua riqueza nos seus bolsos, crendo que eles fariam
beneficência para a sua glória (2 Co 9:9-13), mas eles continuavam a sua corrida
avarenta, sem considerar que nada, verdadeiramente, lhes pertencia. Ele esteve
nu na cruz e os homens disputaram as suas roupas. Quando Jesus foi um
estrangeiro? Quando queria entrar nas nações para introduzir a sua Palavra, mas
a sua entrada e a sua permanência lhe eram negadas. Quando esteve preso?
Quando, por motivos injustos, era encarcerado no justo; e quando, depois de
vários anos após a sua pena ser paga, o prisioneiro era libertado sob ameaças.
Ele mora neste tempo de graça em asilos, em prisões, em frente às embaixadas,
nos orfanatos, nos hospitais e nas portas das mansões e nas encruzilhadas.
Ali, os homens mostram quem verdadeiramente são
Hebreus 13:3: Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e
dos aflitos, como se fôsseis vós mesmos em carne e osso. (Mt 25:36; Cl 4:18)
TEMA: O que é e o que pode a fé?

Pela fé, escolhemos, esperamos o superior, vivendo no inferior. Pela fé,


podemos morrer conhecendo a realidade futura, mesmo sem tê-la apalpado;
pela fé, vive-se como hóspede na sua própria terra (Hb 11:13). Pela fé, abdica-se
de um mundo terreno por um eterno, isto é, de um inferior visível por um
superior invisível (Hb 11:14). Pela fé, despede-se do passado, esquecendo-o, e
marchando para o invisível (Hb 11:15). Pela fé, aspira-se pelo melhor e ganha-se
o testemunho do agrado previamente preparado por Deus (Hb 11:16). Pela fé,
oferece-se o único meio, a única fonte, a ponte, o ninho, o casulo, a causa, a
semente (Hb 11:17). Pela fé, oferecemos o nosso único, filho Àquele que tem
poder para fazer viver (Hb 11:18; Gn 21:18; 1 Pe 1:19,20). Pela fé, recupera-se o
que se perde (Hb 11:19). Pela fé, abençoamos os nossos filhos com bênçãos
vindouras (Hb 11:20). Pela fé, estabelecemos destinos proféticos sobre a nossa
descendência; pela fé, nos apoiamos na nossa experiência com Deus
representada pelo bastão da peregrinação (Hb 11:21). Pela fé, declaramos
palavras que serão cumpridas mesmo depois de nossa morte (Hb 11:22). Pela fé,
concebemos no tempo em que ninguém pode conceber (Hb 11:23; Mt 2:7,13-
18; Jo 1:14). Pela fé, recusamos o racional e nos apegamos ao espiritual; pela fé
alcançamos a cidadania celestial (Hb 11:24). Pela fé, elegemos a eleição e
evitamos o pecado (Hb 11:25). Pela fé, estimamos a humilhação do Messias
como uma riqueza maior do que os tesouros do Egito; pela fé, fixamos os
nossos olhos na recompensa (Hb 11:26; Jo 13:33-35). Pela fé, abandonamos o
mundo sem temor às ameaças (Hb 11:27). Pela fé, obedecemos as ordenanças
de Deus; pela fé, cremos na eficácia do sangue; pela fé, evitamos o anjo
exterminador de nossos filhos (Hb 11:28; Jo 13:4). Pela fé, nos batizamos sem
temor através das águas, observando que os demais, sem fé, morrem, ao tentar
acompanhar-nos (Hb 11:29). Pela fé, derrubamos impedimentos intransponíveis
(Hb 11:30). Pela fé, escolhemos uma nova cidadania, mesmo sendo desprezados
pelos homens, por causa de um ato de hospitalidade; pela fé, a nossa eleição,
como a de Raabe, foi estabelecida ao esperar-nos em casa (Hb 11:31)
Hebreus 11:13: Conforme a fé, todos eles morreram, sem ter recebido as
promessas; mas, vendo-as de longe e crendo-as, e abraçando-as, saudavam-nas
como estrangeiros e peregrinos sobre a terra. (Gn 23:4; Sl 39:12)

TEMA: Jesus disse a respeito de si mesmo:

eu sou o único caminho. Disse várias coisas que significavam a nobreza e o


poder de seu ministério, falou de si mesmo. Ele sabia o seu limite como homem
(Gl 4:6). Mesmo assim, mesmo tendo falado de si mesmo, disse: "eu sou
humilde e manso de coração". Logo reconhecer o seu trabalho como bom,
honesto, justo, não é exaltação! Mas, a maioria dos crentes, para não
reconhecer o seu irmão superior a si mesmo, cheia de inveja, opta por cobrar
dele humildade com o fim de tentar frear o seu sucesso. Mas, o que é mesmo
humildade? Sentar-se no vaso sanitário e jogar fezes sobre si e dizer-se um
verme que não quer nada dessa vida? Ou é colocar-se no pior dos status? Ora,
ora! Humildade é ser e viver como se não fosse, é ter e viver como se não
tivesse, é saber e viver como se não soubesse! Logo o miserável, o avarento, o
invejoso jamais poderá ser humilde!

TEMA: LIDERES CRISTAO DEFENDENDO O ABORTO.

A folha de São Paulo publicou um artigo assinado por suposto líder cristão
defendendo o Aborto, dizendo o seguinte, em resumo nestas palavras: "Não é
crime é contravenção, senão Deus puniria a mulher por causa do aborto de
milhões de óvulos que ela expele do seu útero todos os meses". E a Folha de
São Paulo publicou essa "teologia da toupeira"; muitos ficaram assombrados e
rapidamente me enviaram milhares de emails para tomar o meu precioso
tempo, além de links para saber o que eu tinha a dizer dos tais abortos dos
"embriões" na fase ovular sem terem passado pela concepção. Ora, que tanta
besteira. Que tanta vergonha da educação superior brasileira!!! Meu professor
de psicologia disse na sala de aula: "A mestruação deveria ser um tempo de
muito amor e carinho oferecidos à mulher pois ela chora os óvulos que não
entraram em concepção". Ora, nem os óvulos nem os espermatozoides podem
ser considerados embriões, pois o óvulo não se torna embrião até que seja
fecundado com a chegada do espermatozoide aventurado. Nem o
espermatozoide é uma alma aventureira que flui do organismo masculino.
Quando o óvulo recebe o espermatozoide na saga mais espetacular da vida
humana, nesse exato momento, o Espírito de Vida insufla na carne (pó) que se
completa quando ambos se juntam. Deus formou o homem do pó e insuflou
nele o Espírito de Vida, e o homem veio a ser uma alma vivente" (Gn 2:7; 1 Co
15:45). Nesse momento passa a existir uma alma, isto é, uma pessoa. Logo
Maria podia visitar Isabel, cujo embrião já desenvolvido, no estado de um feto,
saltaria com a presença do embrião-Jesus no ventre de Maria.

TEMA:Celebre o Natal, sim!


CELEBRE O NATAL DE JESUS!

Não se deixe vencer por determinadas pessoas infelizes que optam pelo
melancolismo contínuo de suas vidas, avarentas, e que não cuidam dos sonhos
de sua própria família e negam aos seus próprios filhos os sonhos naturais
desta vida tão passageira, cheios de doutrinas de homens, maus filhos, maus
pais, maus de tudo.
Celebre o natal de Jesus. Celebre-o a cada alma que recebe a Cristo, na hora em
que ele nasce em seu coração.
Celebre o natal de Jesus, sempre!
Não o celebre com árvores de pinheiro, celebre com a sua própria vida, árvore
plantada junto às correntes cujas folhas não caem, se tudo o que fazes
prospera.
Celebre com luzes, com muitas luzes, pois naquele dia a estrela brilhou e a
glória da presença angelical foi vista pelos pastores homens, ao mesmo tempo
que no longo caminho guiava os reis astrólogos.
Celebre-o em Dezembro, em Janeiro, em Setembro... Celebre-o no dia em que
nasceu em ti, e todo dia nasce em milhares de corações. Não importa o mês.
Mas se, hoje, todo mundo está de acordo, quando dois ou três já concordaram
em celebra-lo hoje! Celebre-o com eles.
Celebre o natal, seja feliz, e mostre sua alegria. Arrume a casa, se vista bem
bonito e corra para presentear e abraçar e receber. Os filhos de Abrão dão
presentes. Eles, os reis, vieram dois anos depois, mas trouxeram presentes pelo
nascimento do Filho do homem. Coitados, eles perderam a estrela. Vamos
perdoá-los...
Celebre o Natal na sua congregação, faça as crianças saberem que Jesus nasceu.
Quantas vezes eu decifrei poemas e cantatas! Eu era feliz e sabia disso junto aos
meus irmãos. Meu pai amava comprar roupas para as cantatas, ele dava de
tudo. Nenhum de nós se desviou dos caminhos do Senhor.
Anete. - Ei! Não celebre somente o seu nascimento, pois quando ninguém se
lembra do dia de seu aniversário, você fica bicudo. Não seja hipócrita, celebre o
natal. O natal de Jesus homem, que veio em carne.
Sabemos que, pela Bíblia, Jesus nasceu em Setembro, na Festa dos
Tabernáculos, e o próprio Jesus foi à sua Festa (João 7). Mas, ... e Dezembro?
Ora, pense comigo, para ele nascer em Setembro, teve que ser gerado em
Dezembro. Como ele não teve princípio e nem fim de Dias, sua encarnação é
maior que seu nascimento. Então, Celebre em Dezembro e em Setembro.
Sejam felizes.
JESUS NÃO PODERIA NASCER COMO UM HOMEM NORMAL, POIS SUA ALMA
COEXISTIA - ELE TERIA QUE ENCARNAR-SE. ENTÃO, PARA ELE PODER NASCER
NA FESTA DOS TABERNÁCULO SET-OUT, ELE TERIA QUE SER GERADO EM
DEZEMBRO. ORA, ORA. CELEBRE... ELE NASCEU. ELE FAZIA ANIVERSÁRIO. UM
DIA ELE FOI NA SUA PRÓPRIA FESTA (JOÃO 7).
Mateus 10:1: “E, chamando a si os seus doze discípulos, deu-lhes autoridade
sobre os espíritos imundos, para expulsarem, e para curarem toda sorte de
doenças e enfermidades.” Espíritos malignos familiares voltam de onde saíram
com mais sete piores: Mateus 12:45: “Então vai e leva consigo outros sete
espíritos piores do que ele e, entretanto, habitam ali; e o último estado desse
homem vem a ser pior do que o primeiro. Assim há de acontecer também a esta
geração perversa.” Lucas 11:26: “Então vai, e leva consigo outros sete espíritos
piores do que ele e, entrando, habitam ali; e o último estado desse homem vem
a ser pior do que o primeiro.” A questão da autoridade sobre os demônios não
foi facilmente compreendia: Marcos 1:27: “E todos se maravilharam a ponto de
perguntarem entre si, dizendo: Que é isto? Uma nova doutrina com autoridade!
Pois ele ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem!” O poder sobre
espíritos imundos foi dado por Cristo temporariamente, aos seus discípulos;
mas depois esta autoridade foi outorgada definitivamente: Marcos 6:7: “E
chamou a si os doze, e começou a enviá-los a dois e dois, e dava-lhes poder
sobre os espíritos imundos...”. Os fariseus não entendiam como ele tinha
autoridade sobre os espíritos imundos: Lucas 4:36: “E veio espanto sobre todos,
e falavam entre si, perguntando uns aos outros: Que palavra é esta, pois com
autoridade e poder ordena aos espíritos imundos, e eles saem?” A questão da
libertação é como cura: Lucas 6:18: “e os que eram atormentados por espíritos
imundos ficavam curados.” Doenças operadas por espíritos malignos familiares:
Lucas 7:21: “Naquela mesma hora, curou a muitos de doenças, de moléstias e
de espíritos malignos; e deu vista a muitos cegos.” A Associação entre espíritos
malignos familiares e enfermidades femininas: Lucas 8:2: “bem como algumas
mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades:
Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios.” Espíritos
familiares são também chamados de demônios e de espíritos maus: Atos 5:16:
“Também das cidades circunvizinhas afluía muita gente a Jerusalém, conduzindo
enfermos e atormentados de espíritos imundos, os quais eram todos curados.”
Atos 8:7: “pois saíam de muitos possessos os espíritos imundos, clamando em
alta voz; e muitos paralíticos e coxos foram curados.” Atos 19:12: “de sorte que
lenços e aventais eram levados do seu corpo aos enfermos, e as doenças os
deixavam e saíam deles os espíritos malignos.” Havia outros profissionais em
exorcismo nos dias apostólicos: Atos 19:13: “Ora, também alguns dos exorcistas
judeus, ambulantes, tentavam invocar o nome de Jesus sobre os que tinham
espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega.”
Doutrinas de demônios são citadas pelos próprios demônios e contradizem os
homens de Deus: 1 Timóteo 4:1: “Mas o Espírito expressamente diz que em
tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos
enganadores, e a doutrinas de demônios.” Os espíritos humanos santos e os
espíritos humanos ímpios não ficam vagando no mundo: Hebreus 12:23: “...à
universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos nos céus, e a Deus, o
juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados”. Os espíritos malignos
dos dias anti-diluvianos estão presos em cadeias, e sobre estes Jesus apregoou
o seu triunfo: 1 Pedro 3:19: “...no qual também foi, e pregou aos espíritos em
prisão...”. Não devemos crer em todo espírito, mas devemos provar a todos: 1
João 4:1: “Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de
Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo.” A fonte de
operação dos espíritos malignos familiares: Apocalipse16:13: “E da boca do
dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta, vi saírem três espíritos
imundos, semelhantes a rãs”. Espíritos malignos operam sinais e prodígios:
Apocalipse16:14: “Pois são espíritos de demônios, que operam sinais; os quais
vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha
do grande dia do Deus Todo- Poderoso”. A vitória de Cristo sobre todos os
tipos de espíritos malignos. Jesus foi ungido para vencer a morte e o Sheol (Is
61:1; Jo 6:27; At 2:24-32). A missão de Cristo na ocasião de sua morte era
libertar os cativos e proclamar abertura de prisão aos justos que estivessem
presos ali. Por isso Samuel jamais esteve com Saul. Ninguém podia sair do
Hades a não ser por meio da ressurreição. Samuel estava preso no Hades,
mesmo sendo um justo. Os santos justos permaneceram lá no Hades até o
aparecimento da Luz (Is 9:1-2); a luz apareceu diante deles quando eles ainda
estavam nas sombras das trevas e da morte.

TEMA O Relacionamento:
Como o relacionamento entre marido e mulher é estabelecido como sendo
carne da mesma carne, obviamente o móvel profético desse relacionamento é a
cama, o leito sem mácula. Por outro lado, o relacionamento entre Cristo e a sua
Igreja é estabelecido dessa forma: Espírito do mesmo Espírito. Assim, o móvel
profético dessa intimidade é a mesa do Senhor (Cristo + Igreja = mesa do
Senhor. Homem + mulher = cama)
Cantares 1:1: Cântico dos cantares de Salomão (“paz”), filho de Davi (“amado”),
rei de Israel.

O Beijo:
O beijo é o encontro de duas vidas. É o símbolo mais profundo da unidade de
duas almas. Por que a amada disse que o beijo de seu amado era melhor que o
vinho? A reação física que sente um casal com um beijo é também uma reação
química e biológica. O vinho, com o seu poder artificial, provoca as mesmas
reações, mas não produz o sentimento maior: a paixão simultânea de dois
amados. Embora o vinho traga reações físicas, químicas e biológicas, produz
solidão, depressão e estafa; mas o beijo não pode existir sem o amado. O amor
mútuo é a aproximação da vida. O vinho fala da busca artificial daquilo que
somente o amor pode autorizar e fazer desfrutar: respeito, prazer e amor. O que
nasce do amor é melhor do que o vinho
O beijo é o encontro de duas vidas e o símbolo mais profundo da unidade de
duas almas, é quando cala a boca, quando silencia a língua, quando nada mais
pode escrever as mãos, quando os sentidos se entregam às mãos dos lábios
para expressarem o que o poeta teceu, o cantor louvou e os olhos esperavam.
O beijo é o princípio da intimidade e também o fim. O beijo é a porta pela qual
se entra e se sai. É a bênção da entrada e da saída. O beijo justifica, culpa, cala,
alegra e faz sonhar. O poder do beijo está nas mãos do Amado – seus beijos
são melhores que o vinho. Por quê?
Cantares 1:2: Que me beije com os beijos de sua boca! Porque melhores são
seus amores do que o vinho.

O Nome:
Os suaves ungüentos de seu amado são famosos e certamente lhe interessam.
Mas ela está mais interessada no seu nome do que nos seus suaves perfumes.
“Suaves ungüentos” são todos os aparatos que uma pessoa usa para
impressionar. Mas ela revela que a maior qualidade que ele tinha era o seu
nome. O coração da amada já havia aprendido que “vinho e suaves perfumes”
derramados falam da mesma coisa: atitudes artificiais para conquistar algo
frustrante, da mesma forma que o beijo e o nome não podem ser substituídos
Cantares 1:3: Suaves são teus bons perfumes, como ungüento de mirra é teu
nome; por isso as donzelas te amam

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