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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.

CLAREANDO AS IDÉIAS
BONS LÍDERES SÃO UMA DÁDIVA DIVINA
DEUS PROCURA LÍDERES
LIDERE VOCÊ MESMO
A ESSÊNCIA DA AUTOLIDERANÇA
A ESSÊNCIA DA LIDERANÇA DE OUTRAS PESSOAS
VOCÊ SABE QUAL SUA FONTE DE VALOR PESSOAL?
SE VOCÊ REALMENE QUER SERVIR, ABRA MÃO DO PODER.
ENTENDA E PRATIQUE O PRINCÍPIO BÍBLICO DE SUBMISSÃO À AUTORIDADE
LIDERAR NÃO É A MESMA COISA QUE ADMINISTRAR
IDENTIFIQUE O ALICERCE DE SUA VIDA
QUESTIONE SEUS PARADIGMAS
DESENVOLVA HUMILDADE DE ESPÍRITO
10 DICAS SOBRE COMO LIDAR COM A CRÍTICA
IDENTIFIQUE SUA REAL MOTIVAÇÃO PARA LIDERAR
LIDERAR PARA DEUS É UMA TAREFA ESPIRITUAL
COMPREENDA COMO DEUS PREPARA LÍDERES
12 ESTRATÉGIAS PARA UMA LIDERANÇA BEM SUCEDIDA
A LEI DA MOTIVAÇÃO
BUMERANGUE AJUDA LIDERADO A CR ESCER
INTRODUÇÃO

CLAREANDO AS IDÉIAS
O QUE É LIDERANÇA?
A palavra liderança é utilizada com diversos sentidos. Um deles é que liderança é
influência. Influência que se exerce sobre outras pessoas pelo exemplo e por
palavras, no sentido de despertar nelas o querer intenso e a disposição para se
tornarem ou realizarem uma determinada coisa.

Essa influência, portanto, é motivadora e mobilizadora. Na liderança, para mobilizar


pessoas é necessário, primeiro, motivá-las. Só conseguimos que as pessoas realizem
bem aquilo que elas se sentem motivadas a fazer.

Também, no modelo de liderança que Jesus ensinou aos seus discípulos, liderar é
servir os liderados. Liderança é também uma disciplina pessoal deliberada:
A liderança é a disciplina de deliberadamente exercer influência especial dentro de
um grupo para movê-lo em direção a alvos de permanência benéfica que satisfazem
as necessidades reais do grupo (Dr. John Haggai).

No Novo Testamento, liderar para Deus é servir os liderados com o propósito de


influenciá-los a se tornarem cada vez mais parecidos com o Senhor Jesus Cristo no
ser, viver e fazer.

Liderança também é...

 Ajudar a descobrir o potencial adormecido;


 Ajudar a descobrir a vida abundante em Cristo;
 Ajudar a ver novas possibilidades;
 Apoiar e encorajar;
 Elevar a autoestima;
 Ajudar a pessoa a eleger Deus a sua fonte de valor pessoal;
 Andar junto, discipular e disciplinar.

O QUE É LIDERANÇA CRISTÃ?


É aquela que adota, como princípios fundamentais de sua prática e da sua ética, os
ensinamentos de Jesus e seus apóstolos. É aquela que se inspira na liderança de
Jesus e se empenha por reproduzir esse modelo.

QUANDO A LIDERANÇA CRISTÃ É EFICAZ?


Ela é eficaz quando satisfaz o propósito divino.

BONS LÍDERES SÃO UMA DÁDIVA DIVINA


O desenvolvimento da liderança constitui a chave para o desenvolvimento
significativo da sociedade moderna e do futuro eficaz da igreja cristã no mundo...
Uma liderança sólida, digna de confiança, leal e forte, constitui uma das
necessidades mais proeminentes da América e do mundo. Vemos a tragédia que é a
de estarem homens fracos em lugares importantes, homens pequenos em obras
grandes. O mundo dos negócios, da indústria, do governo, do trabalho, educação e
igreja estão todos famintos de liderança eficiente (Ted Engstrom, ex-presidente da
Visão Mundial) Líderes eficazes é uma dádiva de Deus. E você pode ser esse tipo de
bênção para seu cônjuge, seus filhos, sua empresa, o órgão ou entidade pública onde
você trabalha sua comunidade, seu país. E, especialmente, para a igreja do Senhor
Jesus Cristo.
DEUS PROCURA LÍDERES
Nas Escrituras, encontramos Deus, com frequência, empenhado na busca de um
homem de certo tipo. Não homens, mas um homem, não um grupo, mas um
indivíduo (J. O. Sanders).

A estratégia de Deus para realizar a sua obra na terra é a parceria com o homem, a
cooperação. Cooperar significa operar juntamente com, fazer junto com.

Portanto, Deus não realiza a sua obra na terra, sozinho, nem o homem a consegue
realizar sozinho. É preciso a parceria: Deus e o homem, o homem e Deus. Não só
Deus, não só o homem, mas Deus e o homem, juntos. O apóstolo Paulo
escreveu:...porque de Deus somos cooperadores (1 Co 3.9), ou seja, ...porque de
Deus somos parceiros.

Exemplos bíblicos de Deus procurando líderes e fazendo pareceria com


eles:

Antigo Testamento

 Abraão (Gn 12.1-3).


 José (Gn 45.4)
 Moisés (Ex 3. 1 a 4.7).
 Josué (Js 1.9)
 Débora ( Jz 4.1)

Novo Testamento

JESUS:
Seu objetivo: salvar os homens do pecado, e da morte.

Comunicou: sua mensagem de amor e nova vida, na linguagem do povo da época


(parábolas). Pregou em aramaico (língua corrente da Palestina).

Delegou: a missão de espalhar a mensagem de salvação a todo o mundo.

Inovou: rompeu com as arcaicas tradições religiosas da época. Ensinou ao ar livre,


concedeu perdão a prostitutas e cobradores de impostos, curou no sábado.

Motivou: enviou Seu Espírito para que seus discípulos saíssem das casas-
esconderijos. Foi exemplo de conduta em todas as áreas humanas.

Planejou: deu ordens específicas (“amai-vos uns aos outros…” etc.) e escolheu 12
homens para a liderança, treinando-os durante 03 anos.
Pedro (Mt 4. 18-19).

Sh’aulo de Tarso (At 9.3 – 6).

LIDERE VOCÊ MESMO


Todo líder deve se empenhar por liderar a si mesmo e não apenas outras pessoas. É
lamentável que só poucos atentem para esse pré-requisito fundamental da liderança
para Deus. O maior desafio do líder não é construir catedrais, pastorear uma grande
igreja, dirigir uma empresa com milhares de funcionários e filiais no exterior,
conduzir milhares de soldados numa guerra, nem governar uma nação. O maior
desafio do líder é liderar a si próprio.

Liderar a nós próprios implica crescermos no autoconhecimento pela sondagem


cuidadosa e honesta do nosso coração (sentimentos). E fazer isso requer descer ao
porão da nossa alma e da nossa mente. Requer desalojarmos nossos pecados ocultos
e trazê-los para a luz da presença de Deus, confrontando-os com a Palavra dele com
o propósito firme de os trabalharmos em parceria com o Espírito Santo.

Auto-liderança também significa desenvolver disciplina pessoal, domínio próprio. É


exercer a capacidade de dizer não para ações e sentimentos pecaminosos para os
quais a nossa natureza adâmica solicita um sim. A pessoa que lidera a si mesma é
capaz de se confrontar com a verdade de Deus, ver o seu pecado do íntimo e as
motivações secretas do seu coração e trabalhar, em parceria com o Espírito Santo, a
sua mudança interior, buscando a semelhança de Cristo.

A ESSÊNCIA DA AUTOLIDERANÇA
O maior desafio do líder é trabalhar a si mesmo, de dentro para fora, em parceria
com o Espírito Santo. Só assim pode liderar a si mesmo.

A essência da Auto-liderança é ser. O fazer é uma consequência natural do ser. O


fazer deve estar fundamentado no ser. O fazer é o aspecto externo da liderança. O
ser é o aspecto interno, e é ele que constitui a base da liderança e determina tanto as
motivações internas do líder como a natureza da sua liderança. O ser em Cristo deve
vir antes do fazer para Cristo. No ministério de Jesus, ele colocou o ser antes do
realizar:

“Eu sou o bom pastor” (Jo 10.11).

“Eu sou o caminho, eu sou a verdade, eu sou a vida” (Jo 14.6).

“Eu sou manso; eu sou humilde de coração” (Mt 11.29). 10

João Batista afirmou que Jesus é o Cordeiro de Deus. E, por isso, tira o pecado do
mundo (Jo 1.29). O Pai falou a respeito de Jesus: “Este é o meu filho amado” (Jo
3.17). Paulo roga aos crentes em Filipos: “Sejam meus imitadores, como eu sou
imitador de Cristo” (Fp 3.17).

Neste aspecto da Auto-liderança, líder é alguém que conhece a si mesmo,


compreendeu os pensamentos de Deus, os internalizou e fez deles os seus
pensamentos e o seu modo de viver. Esse líder cresce a cada dia no conhecimento de
si próprio, de Deus e da natureza humana. Ele sabe sondar o seu coração na presença
de Deus com honestidade e transparência. Ele quer, em tudo, refletir o caráter de
Deus. Por isso, pode influenciar outras pessoas para Deus.

Aquilo que o líder é no íntimo, ele projeta nos seus liderados: suas mágoas,
frustrações, ambições, amarguras, suas carências e insegurança, humildade,
gentileza e mansidão. Portanto, a primeira tarefa do líder é trabalhar o seu próprio
interior.

A ESSÊNCIA DA LIDERANÇA DE OUTRAS PESSOAS


Os lideres tocam o coração. (sentimentos)
Você não pode estimular as pessoas à ação a menos que primeiro as estimule com a
emoção (Sentimento). O coração em primeiro lugar, depois e cabeça. Quanto mais
fortes a relação e a ligação entre as pessoas, maior será a probabilidade do consenso
e da união (Relacionamento Saudável baseado no Amor). Mesmo num grupo você
precisa se relacionar com cada pessoa individualmente. As pessoas não se
preocupam com o quanto você sabe até que saiba o quanto você se preocupa com
elas. Para liderar a si mesmo use a cabeça; para liderar os outros, use o coração.

A verdadeira grandeza da verdadeira liderança não é alcançada conseguindo a


sujeição de pessoas ao nosso serviço, mas mediante nossa consagração ao serviço
das pessoas (J.Osvald Sanders).

A liderança no Novo Testamento não significa brilhantes realizações públicas, nem


personalidade de palco, mas serviço humilde ao grupo. Alguns líderes podem servir à
Palavra e outros líderes podem servir às mesas, mas todos os líderes servem (Ted
Engstrom).

A verdadeira liderança não pode ser concedida, nomeada ou atribuída. Deve ser
conquistada. O líder tem que inspirar a confiança e merecer o respeito de seus
liderados.

Leia João 13.3-15.

Pelo ponto de vista de Deus, liderar é servir.


No reino de DEUS a liderança dever ser exercida por aqueles que
demonstram desejo de servir e não de “aparecer”. O evangelho em si
é um serviço de DEUS aos homens e destes aos seus semelhantes.
Examine-se e veja se o seu desejo é motivado pelo desejo de servir
ou, de ser reconhecido.

Na liderança de Jesus, a principal missão do líder é servir os liderados, não porque é


o servo, mas porque é o líder. Sob essa perspectiva, aquele que é o maior faz-se
voluntariamente o menor; aquele que manda faz-se servo do grupo, da equipe, da
empresa, da comunidade ou da pessoa confiada aos seus cuidados.

O conceito de servir é amplo, e responde, relativamente aos liderados, à pergunta:


Em meu lugar, o que faria Jesus?

O caminho da liderança para Deus pode ser árduo e desgastante. Pode implicar
sofrimento, humilhação e ingratidão por parte dos liderados. Portanto, se você quer
liderar no reino de Deus, tenha certeza de que realmente está disposto a servir. E a
ter o reconhecimento de uns e a incompreensão e reprovação de outros.

VOCÊ SABE QUAL SUA FONTE DE VALOR PESSOAL?


Para que a vida faça sentido, precisamos saber exatamente quem somos e o que
somos em Deus. Quando essa carência interior está plenamente suprida nele, não
precisamos provar nada para ninguém.

Leia João 13.3-13 e Lucas 3.21- 22.

Deus, e somente ele, é a nossa fonte verdadeira de valor pessoal. Só ele satisfaz a
nossa alma plenamente. Buscar satisfazer essa necessidade fundamental em outras
fontes é deixar o manancial de águas vivas e cavar para nós cisternas rotas, que não
retêm as águas (Jr 2.13).

Como suspira a corsa pelas correntes das águas, assim por ti, ó Deus, suspira a minha
alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo (Sl 42.1-2).

Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de
ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água. Assim eu te contemplo
no santuário, para a tua força e a tua glória (Sl 63.1-2).

Jesus sentia liberdade interior para servir os discípulos lavando-lhes os pés porque
tinha plena consciência da sua identidade como o Filho amado do Pai (Lc 3.22b). Essa
consciência e intimidade profunda que desfrutava com o Pai era a sua fonte de valor
como homem. Por isso, não sentia a necessidade de provar nada para ninguém, nem
mesmo para o Tentador, quando este o provocava dizendo: Se és o Filho de Deus,
atira-te daqui abaixo (Mt 4.6).

Quando é Deus quem preenche o nosso senso de valor pessoal, experimentamos


liberdade interior para servir às pessoas colocadas por ele aos nossos cuidados,
começando por nosso cônjuge e filhos. Também, não sentimos a necessidade de
ostentar bens materiais ou quaisquer símbolos de poder com a intenção de elevar a
nossa imagem aos olhos das outras pessoas.

PERGUNTAS VITAIS PARA UM LIDER


o Nos últimos 30 dias você ouviu os membros da sua congregação conversando
a respeito da sua visão em relação ao seu projeto?
o A atmosfera da sua equipe é inquestionavelmente contagiante?
o A missão da sua equipe sai com clareza, objetividade e convicção vinda
apaixonadamente do seu coração?
o Os seus liderados abraçam a sua visão?
o Você planejou uma atividade nos próximos três meses que tem o objetivo de
ajuda-lo a ver o futuro que Deus tem para a sua equipe?
o A seus liderados entusiasticamente concordam sobre a maneira de como
realizar a missão dos seus objetivos?
o Você tem um processo, no papel, sobre como a sua equipe deve desenvolver
novos lideres?
o Toda a comunicação da sua equipe reflete e reforça a sua visão?
o Existe uma clareza cristalina a respeito do novo projeto a ser lançado para a
sua equipe?
o Você já identificou uma pessoa que possa ajuda-lo a ser o líder que você
precisa ser?

SE VOCÊ REALMENE QUER SERVIR, ABRA MÃO DO PODER.


A natureza humana tem sede insaciável de poder. Assim, quanto mais poder temos,
mais poder queremos. E esse é o poder que nos dá o senso de valor pessoal, não
conseguimos abrir mão dele. Em consequência, nos tornamos seus reféns.

Imitando Jesus no lidar com o poder


Ler João 1.1-3 e Filipenses 2.5-11

Para Deus, abrir mão do poder significava esvaziar-se da sua glória divina e assumir a
forma de servo. Aquele que é Deus torna-se tão humano quanto nós. Sendo ele o
Criador, faz-se voluntariamente servo da criatura. Ao invés do trono e da glória,
preferiu a bacia d’água e a toalha (avental). E, finalmente, a cruz. Foi assim que ele
lidou com o poder. E ele nos convida a imitá-lo como líderes. Quando nos chama
para a liderança, está nos chamando para a cruz, e não para o trono. Está nos
chamando para servir, e não para dominar. Está nos chamando para sermos o
menor, e não a estrela de primeira grandeza.

Autoridade ou autoritarismo?
A autoridade é um aspecto natural da função de liderança. Ela é decorrente da
missão do líder. Sua finalidade é servir, é garantir o cumprimento da missão e atingir
o objetivo claramente definido.

Os discípulos reconheciam em Jesus a autoridade de Mestre (Jo 3.2 e 13.13).

Ao servir os liderados, o Senhor não abriu mão da sua autoridade, pelo contrário, ele
confirmou sua autoridade servidora, e dela investiu os discípulos na Grande
Comissão (Mt 28.18-20). No estilo de liderança de Jesus, abrir mão do poder também
significa abrir mão do autoritarismo. Autoritarismo é o uso abusivo da autoridade.
Estão relacionados com a autoafirmação do líder, seus interesses e ambições
pessoais. O autoritarismo é a autoridade doente. O líder autoritário é manipulador e
opressor das mentes e consciências dos seus liderados. Na liderança autoritária, o
líder tende a se cercar de assessores que não ousam confrontá-lo quando está
errado, nem divergir das suas opiniões. Os relacionamentos interpessoais são
superficiais e frágeis, predominando a desconfiança e a insegurança bilaterais.

Para reflexão: Na minha liderança, exerço autoridade ou autoritarismo?

ENTENDA E PRATIQUE O PRINCÍPIO BÍBLICO DE SUBMISSÃO À


AUTORIDADE
Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que
não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De
forma que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que
resistem trarão sobre si mesmos a condenação (Rm 13.1-2).

O que é submissão? No sentido aqui utilizado, é a atitude interior de aceitação


voluntária da autoridade por causa da nossa submissão amorosa a Deus. É inclinar-se
às ordens dadas através de uma autoridade constituída.
A submissão à autoridade pode ser:
Tolerada por imposição (de forma impositiva ou pessoa em posição de autoridade;
por circunstâncias); aceita voluntariamente por causa da nossa consciência para com
Deus (independe da existência da norma impositiva).

Ao liderar qualquer ministério na sua igreja, trabalhe debaixo da autoridade dos seus
líderes espirituais. Isso é fundamental. Portanto, combine tudo com eles e preste
relatórios. Pela perspectiva divina, você é livre para pensar e discordar, mas não para
desobedecer a autoridade constituída por Deus. Submissão à autoridade é um
princípio bíblico da mais alta relevância na liderança.

Pergunta: Você aceita, de boa vontade, ser liderado por outras pessoas?

Se você não aceita ser liderado por outras pessoas, como saberá liderar?

Bons líderes aceitam ser liderados por outros. Isso favorecerá, e muito, o seu
desempenho. Ser liderado é uma grande escola de liderança. É aqui onde você
aprende como o liderado se sente em relação ao seu líder, quais suas inseguranças,
fragilidades, medos e ansiedades. Você percebe também o poder de influenciar que
o líder possui e a enorme responsabilidade decorrente desse privilégio.

Sonde seu coração honestamente diante de Deus e identifique se você aceita ser
liderado por outras pessoas. Se sim, parabéns! Você já é um candidato à liderança no
reino de Deus. Se tiver resistência a isso, aí está uma área da sua vida a ser
trabalhada em parceria com o Espírito Santo se de fato quer liderar para Deus.

LIDERAR NÃO É A MESMA COISA QUE ADMINISTRAR


Nem todos os bons líderes são bons administradores. No entanto, existem aqueles
que insistem em também administrar quando sua habilidade é apenas liderar. E vice-
versa.

Liderança não é a mesma coisa que administração.

O que é administrar?

Para Peter Drucker, administrar é fazer as coisas do jeito certo.

A administração é a visão dos métodos da melhor maneira de se conseguir realizar


determinada coisa. Têm a ver com as habilidades de planejar, utilizar os recursos
humanos e materiais com eficiência e efetividade, exercer supervisão e controle,
cumprimento de prazos e metas, etc.
A administração pergunta: Qual é a melhor maneira e a mais econômica de se fazer
isso e no menor prazo possível? Portanto, lida com a eficiência.

O que é liderar?

Para Peter Drucker, liderar é fazer a coisa certa.

Liderar tem a ver com a habilidade de influenciar e motivar pessoas para se


tornarem ou realizarem alguma coisa. Lida com os objetivos, os resultados e a
eficácia do grupo.

A liderança pergunta: Primeiro “A ação ou solução adotada atingiu plenamente


os resultados desejados?”.

Segundo “Os resultados desejados foram atingidos em tempo oportuno?”.

IDENTIFIQUE O ALICERCE DE SUA VIDA


Construir a nossa vida sobre os ensinamentos de Jesus Cristo é edificá-la sobre a
rocha; construí-la sobre valores e paradigmas humanos são edificá-la sobre a areia.
Ler Mateus, 7.24-27.

Toda a nossa vida é construída sobre o que está no mais profundo do nosso ser:
valores da cultura na qual vivemos paradigmas, ou princípios divinos para a vida.
Essas forças interiores invisíveis constituem a base do que somos e do que fazemos
como indivíduos e como coletividade.

Valores são crenças, conceitos, normas (geralmente não escritas) e padrões aceitos
ou mantidos por indivíduos, grupos, classes sociais ou por uma sociedade, em
determinada época e circunstâncias. Orientam o comportamento das pessoas e as
relações sociais. Podem se modificar ao longo do tempo e variar de lugar para lugar.
Mas podem também resistir ao tempo e perdurar ao longo do tempo.

Exemplos de valores culturais: (paradigmas)

 A pessoa vale o quanto ela possui;


 A mulher tem que ser sensual;
 A relação sexual é parte integrante do namoro entre jovens apaixonados;
 Levar vantagem em tudo;
 Ser bem-sucedido é ter uma agenda lotada de compromissos.

Paradigmas são nossos valores consolidados e cristalizados ao longo do tempo.


Expressam a alma do indivíduo ou de uma coletividade, ou seja, sua maneira de
perceber, ver o mundo, de pensar, ser e viver. Para Stephen Covey, são nossos
“olhos” internos, nossa referência interior. Paradigmas são forças condicionadoras e
limitadoras.

Princípios divinos → São verdades divinas para a vida bem-sucedida.

Independem da cultura, da época, do lugar. São imutáveis. Podem ser vividos em


diferentes realidades temporais e culturais. Para o Senhor Jesus, ter vida bem-
sucedida é tê-la edificada e vivida sobre os ensinamentos dele.

Exemplos de princípios divinos para a vida bem-sucedida:

 Imparcialidade (Jo 3.16; Tg 2.1-9);


 Integridade (Gn 6.9; Jó 1.1; Sl 24.3-4);
 Pureza moral (Sl 119.9-11; 1Tm 5.22b);
 Servir (Mt 20.25-28; Jo.13.12 – 15);
 Perdoar (Mt 18.21-22; Lc 23.34; Ef 4.30-32; Mt 6.12);
 Perseverança (Lc 21.19; Ef 6.17-18; Hb 12.1-3);
 Excelência (Ef 6.5-7; 1Co 10.31);
 Submissão à autoridade (Rm 13.1-2; I Pe 2.18; Tt 2.9 e 3.1; Ef 6.5);
 Responsabilidade pessoal (Rm 14.12);
 Humildade de espírito (Mt 5.1-2);
 Mansidão (Mt 5.15; Sl 25.9; Cl 3.12; 1Tm 6.11; 1Pe 3.16).

QUESTIONE SEUS PARADIGMAS


Para mudarmos de verdade, precisamos mudar nossos paradigmas, estes são
“verdades” internalizadas ao longo da vida. São os nossos conceitos formados
consciente ou inconscientemente e sedimentados como verdades absolutas. São as
nossas crenças básicas, nossa referência interna. E essa referência interna condiciona
nossa percepção, compreensão e interpretação do mundo, da vida, das coisas, das
pessoas, de Deus e de nós próprios.

O problema acerca dos nossos paradigmas é que muitas das nossas crenças e
verdades tidas por inquestionáveis podem ser falsas do ponto de vista de Deus.

Começamos a entrar no processo de mudança interior verdadeira quando ousamos


questionar, à luz da Palavra de Deus, nossos paradigmas básicos, e mudá-los quando
necessário. É a mudança autêntica, duradoura, de dentro para fora.

Jamais mudaremos para melhor, em qualquer área da nossa vida, se não nos
dispusermos a rever e mudar nossos velhos paradigmas. Pelo contrário,
retrocederemos cada dia: na mente, no espírito e na alma. E o pior é que fazemos da
mediocridade a nossa virtude principal. E ainda nos gloriamos da nossa mesmice!

DESENVOLVA HUMILDADE DE ESPÍRITO


Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus (Mt 5.2).

Humildade de espírito é o princípio áureo do viver do líder cristão. Para com Deus, é
termos plena consciência da nossa ausência de mérito diante dele. É também nossa
disposição interior de aprendermos dele e com ele. Para com nossos ofensores, é a
atitude interior, em Cristo, que nos predispõe a pedir perdão às pessoas às quais
ofendemos e conceder perdão àquelas que nos ofendem. É o Espírito Santo que a
desenvolve em nós, em parceria conosco. O humilde de espírito consegue perceber a
sua pequenez, a sua condição pecaminosa diante da grandeza infinita de Deus e da
sua santidade e glória absoluta.

A humildade de espírito nos proporciona experimentar a vida abundante em Cristo.

DEZ DICAS SOBRE COMO LIDAR COM A CRÍTICA


1 – Tente não se irar - As demais sugestões na nossa lista simplesmente serão
impossíveis de serem praticadas se você perder a cabeça e explodir em ira. Claro que
não é fácil manter a calma quando se está debaixo de uma artilharia, porém, vale a
pena relembrar as palavras de vida que Paulo declarou: Livrem-se de toda amargura,
indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. Ef 4:31.

2. Ouça a crítica atentamente - Tente compreender exatamente o que foi dito e


porque, de tal maneira que você possa dar uma resposta apropriada. Se nenhum
outro objetivo for alcançado, pelo menos você poderá aprender muito sobre a outra
pessoa ao ouvi-la com atenção. Você também fará com que a pessoa passe a se
sentir bem a respeito de você, uma vez que você foi aberto e pronto a ouvi-la. Uma
palavra de cautela: não importa quão difícil isso venha a ser, é por demais,
importante que você não diga nada até que o crítico conclua o que tem a dizer ou lhe
faça uma pergunta.

3 – Quanto aos críticos injuriosos - Se a crítica é feita de maneira inepta ou punitiva,


então é melhor focalizar a sua atenção na inabilidade do crítico do que se sentir
ferido. Imagine quantas outras pessoas já não foram feridas pelas palavras
inconsequentes dessa pessoa. Não se apresse a atribuir malicia àquilo que pode ser
explicado por incompetência.

4 – Peça por exemplos dos seus erros - Faça isso com um sincero desejo de ir à raiz
do questionamento da outra pessoa. Não tenha uma atitude negativista, sarcástica
ou antagonista. Faça as perguntas que puder a fim de ajudá-lo (a) a entender a
situação e demonstre o seu desejo de ouvir a outra pessoa.

5 – Compartilhe a sua percepção da situação - Primeiramente, reconheça a extensão


da sua concordância com alguns pontos da possível crítica que lhe foi feita. De
maneira polida, porém, com firmeza corrija as informações que não são corretas –
dadas pelo seu crítico. Trate das questões da maneira mais desapaixonada possível.

6 – Nunca acuse o crítico de ser injusto - Mesmo que você acha que a crítica não é
justa, você pode estar certo que essa não é a opinião do crítico. Você poderá
eventualmente ser capaz de convencer a pessoa do erro dela, mas você não irá
conseguir isso simplesmente acusando-a.

7 – Faça um sumário das suas discordâncias - Assinale objetivamente as


discrepâncias que permanecem entre os dois pontos de vista em termos específicos.
Fique firme na sua posição, mas sem malicia. Sugira uma ação corretiva a fim de
resolver a discordância que ainda permanece.

8 – Examinem os seus sentimentos - Uma vez que as questões foram lidadas


descreva os seus sentimentos em função da crítica que você recebeu. Dê a essa
pessoa a oportunidade de compreender como você se sentiu e de que maneira ela
teria se sentido se estivesse em seu lugar.

9 – Agradeça ao crítico - Agradeça com sinceridade, demonstre apreciação pelo


desejo dessa pessoa de lhe ajudar a crescer através da crítica mesmo que isso lhe
tenha ferido.

10 – Agradeça a Deus - Ao longo dos anos eu tenho crescido e aprendido muito mais
com os meus críticos do que com pessoas que concordam comigo. Portanto, a essas
pessoas eu tenho expressado a minha gratidão por me ajudarem a crescer em áreas
que venho resistindo à ação de Deus.

IDENTIFIQUE SUA REAL MOTIVAÇÃO PARA LIDERAR


Como águas profundas, são os propósitos do coração do homem, mas o homem de
inteligência sabe descobri-los (Pv 20.5).

Identificar a motivação secreta que nos impulsiona à liderança é fundamental para


nós como indivíduos e líderes. Sugiro que você examine honestamente o seu íntimo.
Qual é a sua real motivação para liderar? Você está querendo visibilidade? Tem fome
de holofotes? Quer ser o chefe? Quer mandar nas outras pessoas? Quer servir? Quer-
se servir, a quem? A você mesmo? Aos seus propósitos pessoais? A Deus? Às
pessoas? Enfim, por que realmente você quer liderar?

As respostas a essas perguntas são cruciais. Mas não as procure na sua cabeça.
As respostas racionais geralmente mascaram nossas motivações secretas. Você
precisa encontrá-las no mais profundo do seu ser. Por favor, faça essa reflexão
honesta antes de liderar outras pessoas no reino de Deus.

LIDERAR PARA DEUS É UMA TAREFA ESPIRITUAL


Quando lideramos para Deus, não existe fronteira entre o secular e o sagrado, pois
este último não consiste naquilo que fazemos, mas na intencionalidade com a qual o
realizamos.

Ler Êxodo 18.13-24 (ênfase nos versos 21-22) e Atos 6.1-7.

Liderar uma empresa, uma repartição pública, um partido político pode ser tão
sagrado quanto liderar uma comunidade cristã, um ministério na igreja e a família.

Ao exercermos liderança, devemos fazê-lo pela perspectiva divina: “Fazei tudo para a
glória de Deus” (1Co 10.31). No entanto, precisamos entender que a liderança
espiritual da igreja como o corpo vivo de Cristo é um tipo especial de liderança. Não
deve ser confundida com a administração da organização eclesiástica que também
chamamos de igreja.
COMPREENDA COMO DEUS PREPARA LÍDERES
A preparação de um líder geralmente começa muito antes de ele ter consciência de
que Deus o está formando para a liderança.

Fase inconsciente – Deus está trabalhando o líder para a liderança usando as


circunstâncias ordinárias, porém o líder não tem consciência do propósito de Deus.

Fase consciente - Deus chama a pessoa para a liderança, lhe dá uma visão e uma
missão.

Vejamos alguns exemplos:

a) Moisés
Fase inconsciente: Ao ser salvo da morte e das águas, alguém poderia imaginar que
ele se tornaria o libertador do seu povo? E na medida em que foi crescendo como
príncipe no palácio real, será que conseguia perceber, em meio às circunstâncias
ordinárias, a mão divina o preparando para liderar, futuramente, o povo de Deus? E
ao pastorear rebanhos no deserto para sustentar sua família, será que passava por
sua cabeça qual o propósito de Deus com ele em tudo aquilo?

Fase consciente: A partir do chamado divino na sarça ardente (Ex 3.1-22).

b) Davi
Fase inconsciente: Até ao tempo em que pastoreava ovelhas no deserto. (ofício de
pastor de ovelhas nos tempos de Abraão: conduzir o rebanho com seu bordão de
madeira (cajado), matar a sede das suas ovelhas com água fresca, eles têm sempre
um vaso preso em sua cintura, untar as feridas das ovelhas com óleo de oliva, que
também carregavam em pequenos frascos amarrados em suas cinturas. Conduzir o
rebanho todas as tardes para o curral, sempre ao som de um toque extraído de um
pequeno chifre de carneiro). No caso de Davi, ele tinha uma pequena espada para
defender seu rebanho de animais selvagens, tais como lobos devoradores.

Será que fazia alguma relação entre essa atividade e governar uma nação? Que lições
fundamentais de liderança de pessoas Deus estavam ensinando a esse jovem nas
circunstâncias tão comuns de pastor de rebanhos do seu pai? Será que ele imaginava
que Deus o podia estar preparando no deserto para vir a ser um rei guerreiro e
conquistador?

Fase consciente: A partir do momento em que foi ungido pelo profeta Samuel (1Rs
16.13).

c) Saulo de Tarso
Fase inconsciente: Até o momento do encontro com o Senhor ressuscitado no
caminho de Damasco (At 9.1-2). Ao se tornar conhecedor da filosofia e da língua
grega, será que tinha pelo menos uma vaga ideia de que Deus o estava preparando
para difundir o evangelho de Cristo por todo o império romano? Podia imaginar que
o seu vasto saber seria usado por Deus para produzir a maior parte doutrinária da
revelação divina no Novo Testamento? Como poderia imaginar que, de um líder
intelectual do povo judeu, seria usado por Deus para ser líder espiritual daqueles que
aceitariam a fé independente de raça, tribo, língua ou nação, sendo ele próprio
perseguidor daqueles que criam em Jesus Cristo?

Fase consciente: A partir do encontro com o Senhor ressuscitado no caminho de


Damasco (At 9.3-9).

12 ESTRATÉGIAS PARA UMA LIDERANÇA BEM SUCEDIDA


1 – Demonstrem às pessoas, as quais você está liderando, as qualidades que você
espera que elas demonstrem a você. - Um dos mais poderosos princípios de
liderança é este: As pessoas fazem aquilo que elas veem! Portanto, obtenha
honestidade, lealdade, sensibilidade, consideração, espírito decisivo, flexibilidade,
objetividade e entusiasmo que você deseja dos seus liderados, ao demonstrar a eles
exatamente essas mesmas qualidades em si mesmo. Modelar atitudes é, e sempre
será, a mais poderosa estratégia de liderança.
2 – Façam com que as suas expectativas sejam claramente conhecidas - De que outra
maneira você espera que as pessoas possam satisfazer as expectativas que você tem
sobre elas? Nunca assuma que uma pessoa, seja ele membro da igreja ou um líder de
um departamento, já saiba – sem que você antes a tenha claramente comunicado –
quais são as expectativas que você tem sobre o trabalho e função que você delegou.
Não tenha medo de dizer exatamente o que você espera do trabalho e ministério
daquela pessoa. Diga a ela antes dela se engajar no trabalho e faça isso tão
frequente quanto possa.

3 – Usem reuniões para fortalecer a sua equipe - Encoraje participação e o


compartilhar de ideias. Mantenha o grupo focalizado no alvo.

4 – Demonstre apreciação pela dedicação ao trabalho - Lembre-se que você


trabalha com voluntários e seres humanos (voluntários incluídos) precisam
constantemente de sentirem apreciados pelo trabalho que realizam. O liderado
voluntário ou não requer apreciação constante. Portanto, não perca a oportunidade
de apreciar o trabalho que as pessoas vêm desenvolvendo na sua equipe.

5 – Aceite as diferenças das pessoas e tire vantagem disso - Nem todas as pessoas se
tornam a estrela da sua equipe. Algumas pessoas vão se superar e outras não irão
sair do lugar. Portanto, da mesma maneira que você trata o seu filho como se ele
fosse o único, trate também aquela pessoa conforme a singularidade dela.

6 – Dê feedback às pessoas independentes da contribuição que elas estão dando


para a equipe. Faça isso objetiva e honestamente tão frequente quanto possa. Deixe-
os saber de que maneira eles estão preenchendo as suas expectativas e onde eles
podem aprimorar.

7 – Ouça a sua equipe – Ao serem ouvidas, as pessoas passam a compreender que


aquilo que elas dizem tem importância. Ao ouvi-las você irá ganhar o respeito e a
lealdade delas. E mais: você estará sabendo o que se passa com elas.

8 – Compartilhem os seus alvos, visões, motivações e razões - Não diga às pessoas o


que elas devem fazer. Compartilhe com elas sobre quais são as suas reais
necessidades naquela determinada situação e permita que elas lhe ajudem a decidir
sobre a melhor maneira de preencher aquelas necessidades.

9 – Admita seus erros - Ao contrário do que possa parecer sinal de fraqueza, isso é
um sinal de vitalidade e saúde.

10 – Não prometam – cumpram – Apenas duas coisas podem acontecer quando você
promete algo a alguém, e nenhuma das duas é muito boa. O cumprimento de uma
promessa é sempre esperado; e uma promessa não cumprida pode acabar com um
relacionamento.
11 – Coloque as pessoas em funções em que elas estejam mais próximas de
preencher as suas próprias necessidades tanto quanto as da igreja/organização. Essa
é a melhor resposta para uma pergunta que líderes me fazem frequentemente:
“Como é que eu posso motivar o meu povo?”.

12 – Dê às pessoas as informações que elas precisam para fazer o trabalho que lhes
foi dado – antes mesmo delas necessitarem de tais informações - Para muitos
voluntários, informação é alguns dos recursos necessários, mas que estão pouco
disponíveis. Ao delegar um trabalho, ofereça todas as informações que estiverem ao
seu alcance.

A LEI DA MOTIVAÇÃO
Você está consciente da importância que o ingrediente “motivação” tem na sua
comunicação? Como líder, os seus comentários tem um impacto enorme sobre como
os membros de uma equipe se sentem a respeito da igreja e do papel que eles
representam na mesma. Eis aqui duas simples sugestões que podem lhe ajudar a
elevar o moral da sua equipe de trabalho e aprimorar a autoestima deles. Em cada
reunião, faça algumas declarações positivas a respeito de cada membro de equipe.
Seus comentários devem ser sinceros, fatídicos e relevantes em relação ao trabalho
que aquela pessoa vem desempenhando.

Cada vez que você falar com um membro da sua equipe de ministério, faça uma
descritiva e positiva declaração sobre como aquela pessoa está indo num
determinado projeto ou encargo.

BUMERANGUE AJUDA LIDERADO A CRESCER


Tente a abordagem bumerangue para acelerar o crescimento de um membro de
igreja ao fazer com que ele (a) aceite a sua responsabilidade em vez de se esquivar.

Exemplo: O membro da igreja diz: “Pastor, nós temos um problema”.

Você responde: “Quais são as opções que você sugere?”.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

A Bíblia Sagrada. Edição Revista e Atualizada no Brasil. 2ª.ed. São Paulo, Edições Vida Nova,
1997.

AGRESTE, Ricardo. In: STEUERNAGEL, Valdir; BARBOSA, Ricardo (edit). Nova Liderança –
Paradigmas de liderança em tempo de crise. 2a.ed. Curitiba-PR, Encontro Publicações, 2003.

BOYER, Orlando. Pequena enciclopédia bíblica. 7ª.ed. Miami, Florida, USA, 1978.
BRENGLE, Samuel Logan. Para que todos sejam santos. Vol 1 e 2, Betânia, 1971.

COVEY, Stephen. Os 7 hábitos das pessoas muito eficazes. 21.ed.São Paulo, Best Seller, 1989.

DRUCKER, Peter. Introdução à administração. 3.ed. São Paulo, Pioneira, 1998.

D’SOUZA, Anthony de. Leading effectively. Singapore. Haggai Institute, 1990.

ENGSTROM, Ted. Como se faz um líder cristão. Portugal. Nucleo/Queluz, 1984.

FOSTER, Richard. A liberdade da simplicidade. Tradução de Judson Caetano. São Paulo, Vida,
2005.

FOSTER, Richard. Celebração da disciplina.13. ed.São Paulo, Vida, 2004, GRÜN, Anselm. A
sabedoria dos monges na arte de liderar pessoas. 2a.ed. tradução de Márcia Neumann,
Petrópolis, Vozes, 2007.

HAGGAI, John. Lead on – leadership that endures in a changing world. USA,

Harvest House Publishers, 1990.

HILL, Napoleon. A lei do triunfo. 8. ed. Rio da Janeiro, José Olympio,1991.

HOUSTON, James. In: STEUERNAGEL, Valdir; BARBOSA, Ricardo (edit). Nova

Liderança – Paradigmas de Liderança em Tempo de Crise. 2a.ed. Curitiba-PR, Encontro


Publicações, 2003.
Ev. Gilberto de Souza
BIOGRAFIA

 NASCEU EM 02 DE JANEIRO DE 1975, NA CIDADE DE COLATINA, ESPÍRITO SANTO-BRASIL, DE


FAMÍLIA SIMPLÓRIA, SEM CULTURA, SEM TRADIÇÃO, MAS HONESTA. CONHECEU O
EVANGELHO COM 09 ANOS DE IDADE, FOI O PRIMEIRO ENTRE AS DUAS FAMÍLIAS A ACEITAR
A CRISTO COMO SEU SALVADOR.
 PAI DE DOIS FILHOS: DAVID AMARAL DE SOUZA E CAREN EDUARDA AMARAL DE SOUZA.
 DEDICADO AOS ESTUDOS DE CIÊNCIA DA RELIGIÃO COM ESPECIALIZAÇÃO EM JUDAISMO E
CRISTIANISMO.
 CURSO DE LIDERANÇA: SENAC (ESPECIALIZAÇÃO-TECNICAS DE CHEFIA E LIDERANÇA-
SECULAR)
 CURSO ESPECIALIZADO LIDERANÇA CRISTÃ CPAD- RJ
 CAPELÃO: FORMADO EM CAPELANIA PELA INSTITUIÇÃO CAFEBI CAPELANIA FEDERAL
BRASILEIRA E INTERNACIONAL. R-J
 CURSOS: CAPELÃO BÁSICO, CAPELÃO SÊNIOR E CAPELÃO INTERNACIONAL.
(DEFINIÇÃO: AUTORIDADE ECLESIÁSTICA, FACULTADO PELAS LEIS; FEDERAL N° 7672/88
art.5°; ESTADUAL N° 5018/95 e 5715/95; e MUNICIPAL N° 3661/2003)
 EDUCADOR DE ENSINO RELIGIOSO: COM QUINZE ANOS DE MINISTÉRIO E ESTUDO DA BÍBLIA
SAGRADA, EXEGETA COM ALTO NÍVEL DE INTERPRETAÇÃO, REVELAÇÃO E CONHECIMENTO
BÍBLICO.
 DIRETOR DE O INSTITUTO BÍBLICO RESTAURAR
 DIRETOR DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA RELIGIOSA DA C.M.R
 EVANGELISTA, CONSAGRADO PELO MINISTÉRIO PALAVRA DE DEUS.

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