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FATESB – Faculdade de Educação Teológica

“Fonte de Belém”
LIDERANÇA E MINISTÉRIO

LIDERANÇA E MINISTÉRIO

Elaboração e adaptação: Pr. Aldemário Alves Brandão – Th,B; Th,M


 Ministro do Evangelho desde 1992
 Membro da CGADB , COMADESPE, e OMEB
 Leciona Teologia desde 1989
 Pastor Presidente da AD- Missão no Brasil
 Fundador da FATESB em 1996
 Escritor , Colunista e Conferencista
 Presidente do Conselho de Educação e Cultura

A FATESB ministra os seguintes cursos:

 Básico em Teologia
 Médio em Teologia
 Bacharelado em Teologia

 2009 Direitos reservados por FATESB – Faculdade de Educação


Teológica “FONTE DE BELÉM”

FONES: 5971-1054
www.fatesb.com
fatesb@fatesb.com

“Você no caminho certo”


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LIDERANÇA E MINISTÉRIO
INTRODUÇÃO:

A postura e a missão do líder muda consideravelmente, dependendo da


denominação em que pertence, poderíamos definir este estudo como ética
de lideres, que é o estudo crítico da moralidade. Poderíamos então dizer
que “ética” é um somatório de princípios que capacitam o homem a fazer
uma escolha e a transformá-la em ação vital. Dependendo desses
princípios, essa decisão pode ser boa ou má, benéficas ou prejudiciais á
quem se destina, pessoa ou comunidade.
DEFINIÇÃO DE LIDERANÇA
Liderança, em suma, nada mais é do que exercer influência sobre outras
pessoas e fazer com que elas sigam o caminho traçado por aquele que
lidera. Ou seja, toda liderança tem propósitos. E o que caracteriza o
“líder Cristão” é a excelência com que lidera. Nem todos foram
chamados para serem lideres, porem os que são chamados, devem ser
sábios ao exercer seu ministério.
Exerce-se a liderança em duas vertentes: liderança informal e liderança
formal.

1. Liderança informal
1.1. Liderança informal compreende aquelas situações em que o
prestígio pessoal e a influência de determinados indivíduos agregam
seguidores não pelo estabelecimento formal de uma liderança, mas pelo
destaque que essas pessoas ocupam nos mais variados segmentos
sociais.
1.2. Incluem-se aqui, principalmente, os profissionais de comunicação,
em especial os artistas, cujas práticas são copiadas e seguidas até sem
questionamentos, ainda que não haja uma liderança clara, formal e
condutora do processo.
1.3. Nesse sentido, todos temos a nossa parcela de liderança, em maior
ou menor escala, porque de algum modo, sem o buscarmos, exercemos
influência informal e involuntária sobre outras pessoas. Até o simples
faxineiro tem gente à sua volta que lhe copia hábitos de seu padrão de
comportamento.
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Exemplos de liderança formal e informal

Para ajudar o nosso raciocínio, usemos o esquema adotado pelo livro


Como Influenciar Pessoas e vejamos a seguir uma lista de alguns
nomes, uns conhecidos, outros desconhecidos, e alguns deles até no
exercício da liderança formal nos segmentos afins, os quais exercem
liderança informal e involuntária em outros segmentos pelo que
representam no âmbito em que atuam:

EDSON ARANTES DO NASCIMENTO


NILSON DO AMARAL FANINI
DIEGO MARADONA
SILAS MALAFAIA
RONALDO RODRIGUES DE SOUZA
ANTONIO GILBERTO
THOMAS TRASK
SEVERINO CAVALCANTI
MAX LUCADO
GILBERTO GIL
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
MARINA DA SILVA
EDIR MACEDO

Outros nomes poderiam ser acrescentados, mas para o nosso propósito


esses bastam. O que há em comum entre eles, já que nem todos são
conhecidos? Pelo destaque que têm e pelo prestígio que desfrutam, alguns
em âmbito bastante restrito, encontram seguidores capazes, inclusive, de
defender suas ações com unhas e dentes, mesmo que elas estejam
equivocadas. Isso é o que se define como liderança informal.
Mesmo aqueles que têm alguma responsabilidade formal de liderar, à
medida que a sua influência ultrapassa os limites do grupo liderado,
tornam-se também referenciais para os que estão fora do seu âmbito de
liderança formal.

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2. Liderança formal
2.1. Liderança formal tem a ver com o exercício de um processo específico
em que alguém é elevado à condição de líder para conduzir um grupo
social em busca dos objetivos para os quais foi estabelecido.
2.2. É algo plena e formalmente consentido tanto para quem lidera quanto
para os que estão sendo liderados.
2.3. A liderança passa a ser então um instrumento de comando para montar
uma estrutura, ou assumir uma já pronta, em que a matéria-prima é o
próprio ser humano.
Em outras palavras, a estrutura em si mesma não é o principal e, sim,
aqueles que vão operacionalizá-la para alcançar o fim a que se destina.
2.4. O papel do líder, portanto, é fazer com que sua equipe use essa
estrutura de modo eficiente e eficaz para concretizar a realização dos
propósitos. Isto significa que toda liderança formal trabalha com objetivos,
que precisam ser claros, mensuráveis e possíveis de ser alcançados.

3. O que significa eficiência


Falamos acima de ser eficiente e eficaz.
3.1. A eficiência envolve o modo como se administra para alcançar os fins
desejados.
3.2. A eficiência tem a ver com a estrutura, as estratégias, a ação e tudo
mais que se estabeleça em busca das metas.
3.3. Nem sempre, porém, a eficiência chega aos resultados em razão de
falhas operacionais durante o processo. Ninguém discute, por exemplo, a
eficiência de uma Ferrari, mas se faltar gasolina ela não se move do lugar.
Portanto, não basta ao líder ser eficiente. Ele precisa ser eficaz.

4. O que significa eficácia


4.1. Já a eficácia é o resultado da eficiência.
4.2. É alcançar os objetivos propostos.

Liderança eficaz, portanto, é aquela que conjuga eficiência com eficácia, e


sabe, por isso mesmo, conduzir o processo com o fim de alcançar os
propósitos para os quais a sua liderança foi estabelecida.

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5. OS MÉTODOS DA LIDERANÇA ECLESIÁSTICA


É importante saber que a forma e os propósitos da liderança eclesiástica
são universais. São válidos para todas as épocas e em todos os lugares.
Não mudam. Qualquer coisa que esteja além do exposto em Efésios 4.11-
16 é acréscimo humano. Agora, temos de convir que os métodos para que
esses objetivos sejam alcançados diferem no tempo e de um lugar para
outro em razão do desenvolvimento humano. Ao lidar com métodos, temos
de ter em mente alguns princípios:
1) Métodos são humanos e não se constituem em modelos universais
2) “Os fins não justificam os meios”
3) Métodos não podem constituir-se em paradigmas permanentes
4) Métodos não podem sobrepor-se aos princípios
5) Métodos não podem ser alçados à condição de verdade absoluta
6) Métodos não podem vestir-se de “a única visão” de Deus para a Igreja
À luz desses princípios, cabe à liderança local encontrar os métodos que
melhor se adéqüem à sua realidade e quebrar paradigmas quando estes não
mais oferecem condições para que os propósitos de Efésios 4.11-16 sejam
alcançados. Entenda-se por quebra de paradigmas a capacidade de pôr de
lado métodos que não mais funcionam, arcaicos, desatualizados, em busca
de outros que são próprios para o momento e aquela circunstância. NÃO
SE TRATA AQUI DE MUDAR OS FUNDAMENTOS!

6. QUALIDADES DO EXERCÍCIO DA LIDERANÇA


ECLESIÁSTICA
6.1. Todos temos, como já afirmamos acima, alguma capacidade de
liderança e exercemos algum tipo de influência.
6.2. Mas nem todos têm perfil para o exercício da liderança formal. Em se
tratando da liderança eclesiástica, aí o funil se torna mais estreito.
6.3. Em primeiro lugar, descobre-se em Efésios 4.11-16 que Deus é quem
estabelece a liderança eclesiástica – não o homem.
6.4. Em segundo lugar, as qualificações de 1 Timóteo 3.1-7 para os líderes
exigem um elevado padrão de excelência. A sua forma de conduta tem de
estar acima da média.
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6.5. Tudo o que os bons livros de liderança propõem para os bons líderes
encontra-se na Bíblia. Eles apenas traduzem em linguagem contemporânea
aquilo que já está descrito na Palavra de Deus. Vejamos algumas
qualificações da liderança eclesiástica:

1) Convicção – É preciso acreditar naquilo que prega


2) Caráter – (Diferença entre temperamento, caráter e reputação)
3) Poder de agregação – Em sentido figurado, o líder é um “vendedor” de
idéias
4) Poder de articulação – Uma idéia só terá funcionalidade se o grupo
estiver articulado para esse fim
5) Clareza de propósitos – “De onde eu vim, o que eu estou fazendo aqui e
para onde eu vou”
6) Visão da coletividade – Em outras palavras, conhecer os seus liderados
7) Capacidade de ser igual – O líder não está acima, ele é um com os
demais. A única coisa que o distingue é o fato de ser um ponto de
aglutinação. Ele não faz todas as tarefas sozinho
8) Capacidade de ser imitado – Ele é um exemplo para os que o cercam
9) Capacidade estratégica – As estratégias são vitais para o exercício da
liderança
9) Capacidade de ouvir – Quem pouco ouve, muito erra
10) Capacidade de dialogar – O diálogo esclarece e unifica a linguagem
11) Capacidade de decidir – Há tempo para todas as coisas, inclusive para
decidir.

TRÊS AVISOS IMPORTANTE

1. Cuidado com o “irmão do Pródigo”, que nunca está satisfeito com


outras pessoas atuando em seu lugar. São pessoas que querem
assumir tudo na igreja, e quando novos talentos chegam, logo causa
inveja e ciúme, mais o líder precisa ter coragem para enfrentar estas
dificuldades sem demonstrar ao grupo que lidera, a falta de
irmandade de seu companheiro. Não coloque o grupo contra. Procure
mostrar o contrario fazendo entrosamento entre o grupo e a pessoa
que lhe parece “uma pedra no sapato”.

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2. Você tem de fazer a diferença. Não se adapte ao grupo. Quando isso
acontece, você não serve mais. Quando você se enquadra, restringe
sua velocidade de crescimento. Você tem de trabalhar na contramão.
E com prazer.
3. Há pessoas que, alem de não ir para a frente, puxam a gente para trás.
Exemplo: “ Você diz que esta fazendo um curso teológico, e ele diz:
Mais é caro, como você vai fazer um curso após uma jornada de
trabalho?” outros até procuram tirar seu animo dizendo: “ a igreja é
que teria que custear o curso para você, e não você ter que pagar de
seu próprio bolso.” Ora essas pessoas nunca cresceram e se você não
vigiar, também será um anão espiritual e intelectual.

MINISTÉRIO

A palavra “ministério” vem do grego “diakonia” que significa “serviço”.


Podemos dizer, então, que a palavra está relacionada a serviços. O servo
(ou melhor, aquele que tem ministério) tem zelo e honra o Senhor. Honra
no seu trabalho, na sua igreja, na sua família. Por onde passar
testemunhará do Senhor.
Todos nós fomos chamados para desempenhar algum tipo de ministério,
porém, nem todos são chamados para o mesmo ministério. A primeira
carta de Paulo aos Coríntios, 12.5, diz: “E há diversidade de ministérios,
mas o Senhor é o mesmo.”

Seu ministério é problema seu, administrá-lo não é fácil. Mas crescer e


prosperar ministerialmente só depende de você.

1. Busque descobri qual a sua aptidão, vocação e chamada.


2. Tenha convicção do que Deus tem te dado como dom ministerial.
3. Exerça com amor e fé de que esta realizando um trabalho para Deus.
4. Não critique a maneira dos outros realizar seus trabalhos, procure
fazer a diferença, isso fará com que as pessoas mudem a forma de
trabalhar e desenvolver seus ministérios (os que os tem!)
5. Seja voce mesmo, não seja artificial.
6. Busque resultados, cumpra com seus compromissos.
7. Não desfaleça, motive sempre...
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Diáconos

Os diáconos era escolhidos para atender aos interesses temporais da igreja,


conforme fica evidente pela escolha dos sete, registrada em Atos 6. Isso foi
feito a fim de que os apóstolos pudessem estar livres dos cuidados
temporais, e , assim, dedicar sua atenção mais exclusivamente ao bem –
estar espiritual do povo. A palavra diácono significa ministro ou servo.
Algumas vezes é aplicada aos apóstolos, e até ao próprio Cristo, no sentido
geral de um que “não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua
vida em resgate por muitos”. Alguns dos primeiros diáconos foram
também eficientes pregadores do Evangelho, porém, sua obra , como
diácono, pertencia a outros serviços das igrejas. Por outro lado, apesar de
ser o diácono um oficial eclesiástico, seu oficio não constitui uma ordem
ministerial de forma alguma, pois sua funções específicas pertencem aos
interesses temporais, e não ao serviço espiritual. O serviço usualmente
realizado por secretários, e outros semelhantes, segundo podemos supor,
tanto quanto era necessário na administração das primeiras igrejas, recaía
sobre os diáconos.

O DIACONATO E O PASTORADO

Feliz o pastor que tem ao seu lado homens e mulheres comprometidos com
o ministério. O Apostolo Paulo teve esse privilégio com um cooperador
por nome de Epafrodito, o qual prestou um grande serviço a Deus e ao
Apostolo Paulo, a ponto dele mesmo destacar as qualificações deste
cooperador dizendo ser ele: Irmão, cooperador, companheiro nos
combates, provedor de suas necessidade. ( Fp 2.25)
O diaconato deve cooperar com o pastorado, somando nas atividades e
progresso do ministério, buscando lealdade e apoio ao serviço pastoral.
DIÁCONATO COMO MINISTÉRIO
Na Grécia o diácono é visto como um garçom, como mordomo, porque a
visão que se tem é que o diaconato é um ministério com muita honra e
beleza, quando realizado com dedicação e amor. A base desse ministério
deve ser o amor.

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CONHECENDO A DIÁCONIA ECLESIÁSTICA
 O diácono não é um ministro espiritual, mas material.  Ele próprio
tem que ser um homem espiritual.
 O diácono não é o chefe da igreja.
 O diácono não é um pastor.
 O diácono deve ser examinado e aprovado pela igreja e o seu pastor.
 O diácono pode ser exonerado do seu cargo.
 O diácono faz o trabalho de tesoureiro.  Se tem um diácono, por que
escolher um tesoureiro?
 O diácono é respeitado pela igreja como homem honesto, um bom
administrador, um bom crente.
 Não é necessário uma igreja pequena ter muitos diáconos. 
 O diácono não é remunerado pelo serviço prestado, mais é um ato
voluntário.
 É melhor ter um pastor sem diácono do que um ou muitos diáconos
sem pastor!
 Quando um diácono muda de uma igreja para a outra, pode ser ou
não reconhecido com diácono da igreja de destino.  Isto depende do
sistema dela. 
Que Deus levante homens qualificados para servir como verdadeiros
diáconos ou servos da igreja!

PRESBITÉRIO

DIFERENÇA ENTRE CARGOS MINISTERIAIS E DONS MINISTERIAIS

Biblicamente falando, existem cinco dons ministeriais relacionados em Ef 4.1


1: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores. Já os cargos
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ministeriais são dois: bispo/presbítero e diácono. Conforme a própria
afirmação bíblica, os dons ministeriais são dados diretamente por Jesus Cristo
para "o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação
do corpo de Cristo" (Ef 4.12) - um caráter mais instrutivo, portanto; já os
cargos ministeriais possuem função estritamente administrativa (At 14.23; Tt
1. 5).

PRESBÍTERO

Líder da igreja. Os presbíteros se dedicavam à direção das igrejas, ao


ensino da doutrina cristã e à pregação do evangelho. A palavra grega
presbyteros quer dizer "ANCIÃO", mas era usada para os líderes cristãos
sem referência à sua idade. Nos tempos do NT os presbíteros também
eram chamados de BISPOS (At 20.17,28; I Tm 3.1-7; Tt 1.5-9).

Verbete: presbítero (Dicionário Aurélio)


[Do gr. presbyteros, 'mais velho', pelo lat. presbyteru. S. m.

1. Sacerdote, padre:
2. Superintendente da Igreja protestante; bispo, ancião

BISPO

Dirigente da igreja cristã. Os bispos se dedicavam ao ensino da


doutrina e à pregação do evangelho. Nos tempos apostólicos, o bispo
cuidava de uma igreja local e era também chamado de PRESBÍTERO (At
20.17-28; 1 Tm 3.1-7; Tt 1.5-9; 1 Pe 5.1,2). Só mais tarde os bispos se
tomaram responsáveis por um grupo de igrejas de determinada região. É
tradução do termo grego evpi,skopoj (episkopos) em At 20.28; Fp 1.1; 1
Tm 3.2; Tt 1.7; 1 Pe 2.25. Ainda há o termo evpiskoph, (episkopé),
“bispado” em At 1.20

OS CINCO MINISTÉRIOS

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Atos 13.1 - E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e
doutores, a saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e
Manaém, que fora criado com Herodes o tetrarca, e Saulo.
Efésios 4.11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e
outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores.
Atos 14.23 - E, havendo-lhes, por comum consentimento, eleito anciãos
em cada igreja, orando com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem
haviam crido.
A igreja do Senhor Jesus Cristo funciona com uma variedade de
ministérios, uma vez que a sabedoria de Deus é, como diz Efésios 3.10,
multiforme. Pedro também diz que a Graça de Deus é multiforme (I Pedro
4.10).
É por isto que ele distribuiu os dons ministeriais em diferentes classes ou
unções.
Apóstolo. Apóstolo é um enviado. É aquele que lança os fundamentos da
vida da Igreja. Trabalha edificando a Igreja nas suas bases.(Ex.: Tiago ,
Marcos)
Na Bíblia encontramos três tipos de apóstolos: 1)Os 12 Apóstolos (que
estiveram com Jesus), 2) Os apóstolos primitivos e fundadores da Igreja
(como Paulo e Barnabé), 3)O ministério apostólico de caráter permanente
(que Cristo segue dando a igreja até que se complete a edificação de seu
corpo).
A função de um apóstolo é fundar igrejas e evangelizar novas regiões. É
um ministério que Deus levanta para trabalhar na base da vida da Igreja,
nos princípios da vida da Igreja.
Ele também restaura princípios e mantém a Igreja na base correta, dando-
lhe a verdadeira fundamentação.
Na estrutura da igreja verdadeira o apostolo é a autoridade principal,
contudo junto com os profetas, pois é assim que a igreja é edificada.

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Efésios 2.20 - Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas,
de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina.
Seu ministério é universal. Por exemplo: Paulo ia para Corinto, pregava o
evangelho, fazia discípulos, estabelecia presbíteros (liderança) e ia para
outro lugar.Depois ele escrevia para eles e de vez em quando passava por
lá para ver como as coisas estavam indo.
Profeta. É aquele que aponta a direção para a Igreja. Enxerga a posição
em que a igreja está e para onde ela está caminhando. Ele tem a visão de
Deus para encaminhar a Igreja, sendo um canal de revelação de Deus para
a igreja. Ajuda os santos a compreenderem o que foi revelado pelo Senhor.
O profeta pode ser movido mais em palavra de sabedoria, como Ágabo
(Atos 11.27-30; 21.10-11) ou em exortação, edificação e consolação, como
no caso de Judas e Silas (Atos 15.32).
Evangelista. É a pessoa que Deus usa para estender o alcance do
evangelho e fazer com ele seja obedecido nas diferentes localidades. As
características deste ministério podem ser vistas nas vidas de Felipe e
Timóteo. Ele trabalha com a Igreja local, preparando o povo,
evangelizando, batizando, ensinando a doutrina, estabelecendo presbíteros
e corrigindo desvios.
Pastor. É o que cuida de vidas, o que apascenta, que tem aliança com o
povo e com ele está envolvido. O dom de pastor é aquela capacidade
especial que Deus dá a certos membros do Corpo de Cristo para
assumirem uma responsabilidade pessoal, a longo termo, pelo bem-estar
espiritual de um grupo de crentes.
Mestre. O dom de ensino é a capacidade especial que Deus dá a certos
membros do Corpo de Cristo para comunicarem informações relevantes
para a saúde e o ministério do Corpo de Cristo e seus membros, fazendo-o
de tal maneira que outros sejam capazes de aprender.
Sempre é necessário manter em mente o para que serve o dom de ensino:
que as pessoas aprendam.Este dom figura em todas as três listas primárias
dos dons espirituais. Isso não quer dizer que um dom seja mais válido

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somente porque é mencionado mais de uma vez, embora provavelmente
signifique que é mais universal.
Este dom, usualmente, é um dom que envolve tempo integral.Ao inverso
de outros dons que usualmente só são utilizados ocasionalmente, como o
de libertação ou o de discernimento de espíritos, uma vez descoberto e
estando em operação, o ensino geralmente envolve um uso regular e
constante, em que muito tempo é dedicado ao estudo e à preparação.
Os mestres que receberam o dom de ensino também se mostram pacientes
com seus alunos.Eles criam uma atmosfera, em classe, onde os estudantes
sentem-se livres para levantar indagações de qualquer tipo.
É o que ensina a doutrina (doutor). Pega as verdades mais difíceis e
complicadas e traz de maneira clara para a Igreja entender.

CONCLUSÃO:

È de interesse Divino que todos os Ministro do Evangelho, tenha


conhecimento e ética, para que o obreiro possa ter um relacionamento
interpessoal, evitando que a imagem do Pastor venha a ser marginalizada,
ridicularizada e até desgastada por muitos.

BIBLIOGRAFIA:

A. Pereira Vasconcelos – Ética e Clinica Pastoral (Apostila)


Nemuel Kessler – Ética Pastoral – CPAD
Diversos Autores – O Pastor Pentecostal –CPAD
José Wellington B.da Costa – Como ter um Min. Bem-sucedido –CPAD
Manual do Ministro – Myer Pearlman - CPAD
Apostila de Liderança Cristã – Aldemário Brandão - FATESB

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