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Competências para o Ministério pastoral

Roberto José

 Capítulo 1: Conceito de Competência


Competência é um conjunto de conhecimentos que através de
comportamentos se transformam e resultados, tendo foco naquilo que pode
executar, prover, entregar e produzir.
Competência = Capacidade de entrega, uma pessoa é competente quando
amplia a capacidade de entrega e agrega valor ao negocio.

 Capítulo 2: Ministério pastoral na História


As vezes pessoas chamdas se sentem indignas ( 1 Tm 1:12-17) e incapazes ( 2
Co 3:4-6) de exercerem um oficio tão primoroso. Aqueles que desejam sucesos
tem que ter a humildade de Paulo, lembrando que somos vasos de barro e que
o poder é de Deus (2Co 4:7)

A bíblia fala do ministério de reconciliação (2Co 5:18-19) que foi confiado a


homens chamados por Deus, para que por meio da palavra sejam instrumentos
de bençaos através da história.
O desejo de voltar e tentar tornar a igreja como a igreja primitiva sempre foi
uma realidade no coração de homens chamados por Deus

o Período Bíblico: Antigo Testamento


Sl 23.1 é um dos textos mais profundos e reveladores do papel pastoral
de Deus em relação ao seu povo. Essa figura é o paradigma que permeia
o ministério. (Autoridade, cuidado, coragem e sacrifício). Necessários na
vida de um pastor de ovelhas.
Vemos também que deve haver amor (Jr 31.3, Os 11, Is 43:4-5), mas
deve haver disciplina também como PV 3.11 e Sl 11.7.
Temos também varias figuras pastorais no AT, incluindo Abraao,
Moises, Samuel e Davi.
Amor, misericórdia, disciplina, compaixão, zelo, autoridade e fidelidade
a Deus, assim como obediência tem sido competências indispensáveis
para todos aqueles que desejam servir ao Senhor

o Período Bíblico : Novo Testamento


Jesus, como pastor tem como ponto culminante dar a sua vida pelas
suas ovelhas (Jo 10:15). Elas o reconhecem como bom pastor (Jo:10-14).
O NT revela a natureza da igreja, assim como a de todos membros e
atividades. Revela ensinos sobre quem e quais competências devem ter
para desempenhar o ministério pastoral.
o A Igreja Cristã Primitiva (100-476)
Na igreja primitiva, no inicio observa-se um homem cheio do Espirito
Santo que exerce supervisão, pastoreio, direção e ensino com espirito
de amor e compaixão. Contudo posteriormente surgiu uma doutrina
eclesiástica pratica e mais complexa que substitui a simplicidade da
igreja primitiva. Transformando a igreja cada vez mais de um
organismo vivo e espontâneo para um mecânico e já estabelecido.
No século 2, a igreja já desenvolve fortes tradições eclesiásticas,
enxergando bispos como sucessores de apóstolos, e no século 4, já se
fazia especulação sobre a lei e a doutrina. E então surge o
sacerdotalismo que transformou o ministro em um instrumento da
graça salvadora. Tornaram a igreja monástica.

o O Período medieval (476-1500):


Muitos lideres se retiravam para mosteiros e a vida ascética por causa
do caráter mundano do mundo.
Gregorio, primeiro papa apesar de corrupto, desenvolveu o livro Regras
Pastorais. Contudo se envolveu muito em corrupção e negligenciou a
alma das pessoas. Contudo da fileira do clero se originava os
reformadores e os místicos.
O ministério bíblico ocorreu entre os lideres da igreja Livre, geralmente
tidos como heréticos por não se submeterem aos desmandos da igreja
“oficial”. Grupos como Paulicianos, cátaros, albigenses, valdenses
queriam uma igreja pura com ministério bíblico.
Em 1324 John Wycliff declarou 43 proposições na qual a licença de um
pregador à exposição a escritura e declarando que os sacerdotes devem
exercer sua função principal, ou seja, cuidado com o pastorado e não
se ocultar em clausuras (como os monjes e clero fazia).
John Huss posteriormente se posiciona da mesma forma, querendo que
a igreja seja relevante para a sociedade e não deixe as crianças nuas
na rua e deixe os santos famintos.
Segundo Huss, na Igreja Primitiva só havia dois graus de oficio: Diacono
e presbítero, o restante é de invenção posterior e humana. Não é o
oficio que faz o sacerdote, mas o sacerdote que faz o oficio, nem todo
sacerdote é santo, mas todo santo é sacerdote.
- A Idade média, mesmo sendo dominada pela igreja corrupta e
institucional e poderosa, foi um período em que muitos se levantaram
desafiando a autoridade eclesiástica em busca da verdade.

o O período da Reforma (1500-1648)


Havia dois grupos, os magisteriais (Lutero, Calvino, Bucer, Knox) e os da
igreja Livre (anabatistas verdadeiros).
Lutero defendia que deveria manter as tradições da igreja (católica) que
não fossem condenadas pela bíblia, e Calvino queria incluir apenas o
que as escrituras ensinavam explicitamente a cerca do ministério
eclesiástico. Defendiam um sistema de igreja estado para que
culminasse em um estado cristão, e distinguiam entre igreja visível e
invisível, entendendo que a invisível era formada apenas pelos eleitos.
Essas diferenças implicaram nas tradições de adoração que surgiram
desses fundadores: O culto luterano que é um ritual bem elaborado e
composto, enquanto a mente reformada reflete estruturas eclesiásticas
mais simples.

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