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O trabalho que você vai ler foi tratado ao máximo de forma ’’neutra’’, tentei não colocar meu
ponto de vista sobre certo e o errado, quando foi necessário mostrar as diferentes visões sobre
algum ponto, eu tratei. Espero que de alguma forma isso seja útil para sua vida espiritual. Deus
abençoe.
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Dons espirituais
Os dons espirituais são habilidades especiais concedidas pelo Espírito Santo aos crentes para a
edificação do corpo de Cristo e para a execução da missão da igreja na terra. Eles são um meio pelo
qual Deus capacita Seu povo a realizar a obra que Ele tem para eles.

A Bíblia fala de três categorias principais de dons espirituais, que são mencionados em três
diferentes passagens: Romanos 12:6-8, 1 Coríntios 12:4-11 e Efésios 4:11-12. Cada lista de dons
enfatiza diferentes habilidades e funções que são importantes para a vida e o ministério da igreja.

A primeira lista de dons espirituais é encontrada em Romanos 12:6-8 e enfatiza a importância da


diversidade de dons e funções no corpo de Cristo. Paulo escreve: "Tendo, pois, diferentes dons,
segundo a graça que nos foi dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério,
seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou que exorta, use esse dom em exortar;
o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exerce misericórdia,
com alegria".

Essa lista de dons espirituais destaca a importância de diferentes funções na igreja e mostra que
Deus capacita Seu povo de maneiras diversas. Alguns são chamados a profetizar, outros a ministrar,
outros a ensinar, exortar, repartir, presidir ou exercer misericórdia. Todos esses dons são
importantes e devem ser valorizados na comunidade cristã.

A segunda lista de dons espirituais é encontrada em 1 Coríntios 12:4-11 e enfatiza a diversidade de


dons espirituais que são concedidos pelo Espírito Santo. Paulo escreve: "Ora, há diversidade de
dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há
diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. A cada um, porém, é
dada a manifestação do Espírito para o que for útil. Porque a um é dada, mediante o Espírito, a
palavra de sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra de conhecimento; a outro, no
mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar; a outro, operações de milagres;
a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro,
capacidade para interpretá-las".

Nessa lista, Paulo enfatiza a diversidade de dons espirituais e a sua origem comum no Espírito
Santo. Ele menciona nove dons específicos: a palavra de sabedoria, a palavra de conhecimento, a
fé, dons de cura, operações de milagres, profecia, discernimento de espíritos, variedade de línguas
e interpretação de línguas. Esses dons são concedidos pelo Espírito Santo para a edificação do
corpo de Cristo e para a execução da missão da igreja.

A palavra de sabedoria refere-se à capacidade de compreender e aplicar a sabedoria divina em


situações práticas da vida. A palavra de conhecimento refere-se à capacidade de ter um
conhecimento sobrenatural sobre coisas que não podem ser conhecidas naturalmente. A fé refere-
se à capacidade de crer em Deus para realizar coisas impossíveis.
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Os dons de cura são a capacidade de orar por pessoas e ver a cura acontecer. As operações de
milagres são a capacidade de realizar milagres sobrenaturais que glorificam a Deus e demonstram
Seu poder. A profecia é a capacidade de ouvir a voz de Deus e falar palavras proféticas que
edificam, exortam e consolam.

O discernimento de espíritos refere-se à capacidade de discernir entre o que é do Espírito Santo e


o que é do espírito maligno. A variedade de línguas é a capacidade de falar em línguas
desconhecidas pelo falante, que podem ser entendidas por aqueles que têm o dom de
interpretação de línguas.

A terceira lista de dons espirituais é encontrada em Efésios 4:11-12 e enfatiza a importância dos
líderes da igreja e seu papel na edificação do corpo de Cristo. Paulo escreve: "E ele deu uns como
apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres,
tendo em vista o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do
corpo de Cristo".

Nessa lista, Paulo destaca cinco dons de liderança: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e
mestres. Esses líderes são dados à igreja para treinar e equipar os santos para a obra do ministério
e para a edificação do corpo de Cristo. Cada um desses dons é importante e deve ser valorizado na
comunidade cristã.

Os dons espirituais são habilidades especiais concedidas pelo Espírito Santo aos crentes para a
edificação do corpo de Cristo e para a execução da missão da igreja na terra. Há três listas
principais de dons espirituais na Bíblia: a primeira enfatiza a importância da diversidade de dons e
funções no corpo de Cristo, a segunda enfatiza a diversidade de dons espirituais que são
concedidos pelo Espírito Santo, e a terceira enfatiza a importância dos líderes da igreja e seu papel
na edificação do corpo de Cristo. Cada lista de dons destaca diferentes habilidades e funções que
são importantes para a vida e o ministério da igreja.
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Continuismo
O continuismo é uma posição teológica que afirma que os dons espirituais, incluindo profecia,
línguas, cura e outros, continuam a operar na igreja hoje, assim como na época do Novo
Testamento. Essa posição contrasta com o cessacionismo, que argumenta que esses dons cessaram
após a conclusão do cânon bíblico. O continuismo tem sido uma questão controversa na teologia
cristã, especialmente na igreja evangélica. Este artigo explorará o que é o continuismo na teologia,
suas implicações e como essa posição é defendida pelos continuistas.

O Que é o Continuismo na Teologia?

O continuismo na teologia é a posição teológica que afirma que os dons espirituais, incluindo
profecia, línguas, cura e outros, continuam a operar na igreja hoje, assim como na época do Novo
Testamento. A posição contrária é o cessacionismo, que argumenta que esses dons cessaram após
a conclusão do cânon bíblico. A controvérsia em torno dessa questão se deve à interpretação das
Escrituras e à história da igreja.

A posição continuísta é fundamentada na crença de que o Espírito Santo não mudou e ainda está
ativo na igreja hoje, da mesma forma que ele estava no primeiro século. A posição cessacionista,
por outro lado, argumenta que esses dons eram necessários apenas para estabelecer a igreja
primitiva e que, uma vez estabelecida, eles cessaram. Os defensores do continuismo apontam para
a natureza permanente do Espírito Santo, citando João 14:16, onde Jesus promete enviar o Espírito
Santo para habitar com os crentes para sempre. Eles também afirmam que a Bíblia não indica que
os dons espirituais cessaram após o primeiro século, mas sim que eles continuaram a operar na
igreja primitiva e em algumas igrejas ao longo da história.

O continuismo tem implicações significativas para a teologia e a prática da igreja. Aqui estão
algumas das implicações mais comuns da posição continuísta:

Os continuístas acreditam que Deus ainda pode se revelar por meio dos dons espirituais, como
profecia, línguas e palavras de conhecimento. Isso significa que a revelação divina não se limita
apenas à Bíblia e que Deus ainda pode falar diretamente aos crentes hoje em dia. Os continuístas
acreditam que a igreja deve estar aberta à obra contínua do Espírito Santo e permitir que ele opere
livremente em seus cultos e ministérios. Isso significa que a igreja deve estar disposta a
experimentar e permitir a manifestação dos dons espirituais em seus cultos e em outros
ministérios.

Os continuístas acreditam que a cura divina ainda é possível hoje por meio do poder do Espírito
Santo, enquanto os cessacionistas acreditam que os dons miraculosos cessaram com os apóstolos
e a formação do cânon bíblico. Os continuístas também acreditam que o Espírito Santo ainda
concede dons espirituais, como a profecia e o falar em línguas, à igreja atual. Essas crenças levaram
ao desenvolvimento de uma teologia chamada continuismo. O continuismo é uma posição
teológica que afirma que os dons espirituais mencionados no Novo Testamento ainda são válidos e
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acessíveis para a igreja atual. Isso inclui dons como cura divina, profecia, falar em línguas e
discernimento de espíritos. Os continuístas acreditam que esses dons são concedidos pelo Espírito
Santo para capacitar os crentes a servir a Deus e a edificar a igreja.

Os continuístas veem esses dons como uma expressão do poder sobrenatural de Deus que está
disponível para a igreja em todos os momentos. Eles acreditam que esses dons são uma parte
essencial da vida cristã e que a igreja deve buscar ativamente a sua operação e manifestação na
atualidade. A base bíblica do continuismo é encontrada principalmente nos capítulos 12-14 de 1
Coríntios. Esses capítulos tratam dos dons espirituais e mostram como eles foram operados na
igreja primitiva. Em 1 Coríntios 12:7-11, Paulo escreve: "Mas a manifestação do Espírito é dada a
cada um para o que for útil. Porque a um pelo Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro,
pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo
mesmo Espírito, os dons de curar; E a outro a operação de milagres; e a outro a profecia; e a outro
o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das
línguas." Essa passagem descreve claramente que o Espírito Santo concede dons espirituais à igreja
para que eles possam ser usados para edificar a igreja.

Outra passagem importante para o continuismo é Atos 2:38-39, que diz: "Arrependei-vos, e cada
um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do
Espírito Santo. Pois a promessa é para vós, para vossos filhos, e para todos os que estão longe, a
todos quantos o Senhor nosso Deus chamar". Esta passagem mostra que o dom do Espírito Santo é
uma promessa para todos os crentes, não apenas para aqueles que viveram nos tempos bíblicos.

Os continuístas também apontam para exemplos na Bíblia de cura divina e outras manifestações
sobrenaturais do Espírito Santo. Por exemplo, em Atos 3:1-10, Pedro curou um homem coxo de
nascença em nome de Jesus. Em Atos 3:1-10 relata a cura de um homem coxo de nascença pelo
poder de Jesus, realizado pelos apóstolos Pedro e João. O relato descreve como o homem estava
sentado na porta do templo pedindo esmolas quando Pedro e João passaram por ele. O homem
pediu a eles esmolas, mas Pedro respondeu: "Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te
dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda" (Atos 3:6). Pedro então pegou o
homem pela mão direita e o levantou, e imediatamente os pés e os tornozelos do homem se
fortaleceram. Ele pulou em pé, começou a andar e louvou a Deus. As pessoas que viram o milagre
ficaram maravilhadas e começaram a se reunir em volta de Pedro e João.

Esse relato de cura divina demonstra a crença continuísta de que a cura ainda é possível hoje por
meio do poder de Jesus. Os continuístas acreditam que, assim como Pedro e João, os cristãos de
hoje têm o poder de curar os enfermos em nome de Jesus. Eles citam passagens como Marcos
16:17-18, que diz: "Estes sinais acompanharão os que crerem: em meu nome expulsarão
demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se beberem algum veneno mortal, não
lhes fará mal nenhum; imporão as mãos sobre os doentes, e estes ficarão curados". Os continuístas
acreditam que essas passagens bíblicas são uma indicação clara de que a cura divina é possível
hoje e que faz parte do ministério da igreja. Eles argumentam que, assim como Jesus curou os
enfermos durante seu ministério terreno, a igreja também deve seguir seu exemplo e continuar a
curar os enfermos em seu nome.
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No entanto, é importante notar que nem todos os cristãos acreditam na continuidade dos dons
sobrenaturais, incluindo a cura divina. Alguns creem que esses dons foram concedidos somente
aos primeiros cristãos para estabelecer a igreja e que, depois disso, eles cessaram. Essa posição é
conhecida como cessacionismo e será abordada mais adiante neste texto. Os continuístas também
enfatizam que a cura divina deve ser vista como um complemento ao tratamento médico
moderno, e não como uma alternativa. Eles argumentam que Deus pode usar a medicina e a
ciência para curar os enfermos, mas que a cura divina é uma forma de Deus manifestar seu poder e
amor pelos seus filhos. A oração e a cura divina não devem substituir a busca por tratamento
médico adequado, mas sim ser uma parte integrante do processo de cura.

Além disso, os continuístas acreditam que a cura divina não é um direito ou garantia automática
para todos os cristãos. Eles enfatizam que a cura divina é uma questão de fé e que nem sempre
acontece da maneira que esperamos. E isso pode levar a algumas dificuldades teológicas, já que
algumas pessoas podem se perguntar por que algumas curas são realizadas e outras não, ou por
que algumas pessoas são curadas instantaneamente, enquanto outras experimentam uma cura
gradual. Alguns continuístas argumentam que a falta de cura divina pode ser devido à falta de fé da
pessoa, ou ao pecado em sua vida. No entanto, outros argumentam que isso não é
necessariamente o caso e que Deus pode ter razões desconhecidas para não curar alguém, mesmo
que tenham fé e sejam piedosos. Em última análise, a cura divina é vista como uma questão de
soberania de Deus e não algo que pode ser manipulado ou controlado pelos seres humanos.

Outro aspecto importante da crença na cura divina é a importância da oração. Continuístas


enfatizam a importância da oração de fé pelos enfermos e afirmam que a oração pode ser um
meio pelo qual a cura divina é realizada. No entanto, eles também reconhecem que nem todas as
orações por cura serão respondidas da maneira que esperamos, e que a vontade de Deus nem
sempre será alinhada com nossos desejos e expectativas. Para finalizar a crença na cura divina é
um aspecto importante da teologia continuísta, que afirma que a cura divina ainda é possível hoje
por meio do poder do Espírito Santo. Embora haja algumas divergências entre os continuístas em
relação à natureza e à forma como a cura divina ocorre, todos concordam que a cura divina é um
aspecto importante da obra redentora de Deus e que a oração é um meio pelo qual a cura divina
pode ser realizada.
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Cessacionismo
O cessacionismo é uma perspectiva teológica que afirma que os dons espirituais descritos no Novo
Testamento, como profecia, línguas, cura divina, entre outros, cessaram após o período apostólico.
Em outras palavras, o cessacionismo defende que Deus não mais opera por meio desses dons de
forma sobrenatural nos dias de hoje.

Origens do Cessacionismo

As raízes do cessacionismo remontam aos primeiros séculos da igreja cristã. Alguns dos Pais da
Igreja, como Irineu de Lyon e Agostinho de Hipona, acreditavam que os dons sobrenaturais eram
necessários apenas para estabelecer a igreja e que eles cessariam após o período apostólico. No
entanto, o cessacionismo como uma perspectiva teológica formalizada surgiu no século XVII como
uma resposta à teologia carismática emergente na Igreja Anglicana.

O cessacionismo ganhou força no século XVIII, com a ascensão do Iluminismo e do racionalismo.


Muitos teólogos cessacionistas da época acreditavam que os dons sobrenaturais eram contrários à
razão e à lógica, e que a Bíblia era suficiente como fonte de revelação divina.

Principais argumentos do Cessacionismo

História

Os cessacionistas argumentam que os dons sobrenaturais descritos no Novo Testamento foram


dados para estabelecer a igreja cristã e que eles cessaram após o período apostólico. Eles apontam
para o fato de que não há evidências históricas de que esses dons tenham continuado de forma
sobrenatural após o século I. Além disso, os cessacionistas argumentam que muitos dos dons
sobrenaturais descritos no Novo Testamento eram necessários naquele contexto histórico, mas
não são mais necessários hoje em dia.

Teologia

Os cessacionistas argumentam que os dons sobrenaturais são desnecessários em uma era em que
a Bíblia é amplamente disponível e acessível. Eles argumentam que a Bíblia é suficiente como fonte
de revelação divina e que a presença dos dons sobrenaturais pode levar à confusão e ao erro
teológico. Além disso, os cessacionistas acreditam que a ênfase nos dons sobrenaturais pode
distrair os cristãos de questões mais importantes, como a santidade pessoal e a evangelização.

Exegese Bíblica

Os cessacionistas argumentam que a exegese bíblica apoia a ideia de que os dons sobrenaturais
cessaram após o período apostólico. Eles apontam para passagens como 1 Coríntios 13:8-10, que
diz: "O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão;
havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos. Mas,
quando vier o que é perfeito, então o que é em parte conhecerá totalmente, como também sou
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conhecido totalmente". Os cessacionistas interpretam essas passagens como indicando que os


dons sobrenaturais eram necessários para a igreja primitiva, mas foram cessados quando a
revelação completa de Deus foi dada através das Escrituras.

Outra passagem frequentemente citada pelos cessacionistas é Hebreus 2:3-4, que diz: "Como
escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser
anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; testificando também Deus
com eles, por sinais, e milagres, e várias maravilhas e dons do Espírito Santo, distribuídos por sua
vontade?" Os cessacionistas argumentam que essa passagem indica que os dons sobrenaturais
foram dados para confirmar a mensagem da salvação e a autenticidade dos apóstolos, mas não
eram necessários após a conclusão do cânon bíblico.O cessacionismo é uma teologia que sustenta
que certos dons espirituais, como o dom de línguas, cura divina e profecia, cessaram após a
conclusão do cânon bíblico e a morte dos apóstolos. Aqueles que adotam essa perspectiva
argumentam que esses dons foram dados por Deus para estabelecer a igreja primitiva e confirmar
a autoridade dos apóstolos, mas que não são mais necessários ou concedidos atualmente. O
cessacionismo é uma posição contrária ao continuísmo, que sustenta que todos os dons espirituais
mencionados nas Escrituras continuam disponíveis e ativos na igreja hoje.

A palavra cessacionismo vem do verbo cessar, que significa parar, interromper ou acabar. Assim, o
cessacionismo na teologia é a ideia de que certos dons espirituais cessaram ou acabaram após um
determinado período de tempo. Aqueles que defendem essa posição geralmente baseiam seus
argumentos na interpretação das Escrituras, na história da igreja primitiva e na observação da
prática da igreja hoje em dia. Uma das principais razões pelas quais os cessacionistas acreditam
que certos dons espirituais cessaram é porque eles foram concedidos para estabelecer a igreja
primitiva e confirmar a autoridade dos apóstolos. Por exemplo, o dom de línguas foi dado para que
os apóstolos pudessem comunicar o evangelho em línguas estranhas às pessoas de outras nações.
O dom de cura divina foi concedido para confirmar a mensagem dos apóstolos e mostrar que Jesus
era o Filho de Deus. O dom de profecia foi dado para revelar a vontade de Deus para a igreja
primitiva e guiar os crentes em sua caminhada cristã.

No entanto, uma vez que a igreja foi estabelecida e a mensagem do evangelho foi confirmada, os
cessacionistas argumentam que esses dons não eram mais necessários. Além disso, muitos
cessacionistas acreditam que esses dons foram concedidos apenas aos apóstolos e seus associados
mais próximos, e não a todos os crentes. Isso é baseado em passagens como 1 Coríntios 12:28-29,
que lista os dons espirituais e afirma que nem todos os crentes têm o mesmo dom. Outra razão
pela qual os cessacionistas acreditam que certos dons espirituais cessaram é porque não há
evidências históricas ou bíblicas de que esses dons continuaram a ser concedidos após a conclusão
do cânon bíblico e a morte dos apóstolos. De fato, muitos líderes da igreja primitiva, como
Agostinho e João Crisóstomo, não mencionam o dom de línguas ou cura divina em seus escritos.
Isso leva os cessacionistas a acreditar que esses dons foram concedidos apenas para um período
específico da história da igreja.

Finalmente, os cessacionistas também observam que a prática da igreja hoje em dia não é
consistente com a prática da igreja primitiva registrada no Novo Testamento. Eles argumentam
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que, se os dons espirituais ainda estivessem em operação como eram na igreja primitiva, veríamos
exemplos mais frequentes de curas milagrosas e línguas sobrenaturais. Além disso, a ênfase na
experiência pessoal e subjetiva dos dons espirituais pode levar a uma falta de ênfase na autoridade
e suficiência das Escrituras como a única regra de fé e prática da igreja.

O cessacionismo é uma posição teológica que afirma que os dons espirituais sobrenaturais, como
as línguas, profecias e curas milagrosas, cessaram após a conclusão do cânon bíblico e a morte dos
apóstolos. Os cessacionistas argumentam que esses dons eram necessários para estabelecer a
igreja primitiva e confirmar a autoridade dos apóstolos e que, uma vez estabelecida a igreja e a
revelação bíblica completada, esses dons deixaram de ser necessários. Os cessacionistas baseiam
sua posição na exegese das Escrituras, bem como na história da igreja e na experiência pessoal.
Eles argumentam que a interpretação correta das Escrituras apóia a cessação dos dons
sobrenaturais, e que a falta de evidências claras da operação desses dons na igreja hoje em dia é
uma evidência adicional de sua cessação. Eles também enfatizam a suficiência e autoridade das
Escrituras como a única regra de fé e prática da igreja.

No entanto, o cessacionismo é objeto de críticas e desafios de alguns cristãos, incluindo


continuístas. Os continuístas argumentam que a posição cessacionista é baseada em uma
interpretação incorreta das Escrituras e na falta de evidência clara da operação dos dons
sobrenaturais na igreja atual. Eles afirmam que os dons espirituais são concedidos pelo Espírito
Santo e continuam em operação hoje em dia para edificação da igreja e para a glória de Deus.
Independentemente da posição teológica que se adote em relação aos dons espirituais, é
importante lembrar que a unidade da igreja é mais importante do que nossas diferenças
teológicas. Podemos discordar sobre a operação dos dons espirituais, mas ainda assim nos
unirmos na adoração a Deus e no serviço a Seu povo.
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Dom de profecia
O dom de profecia é um dos dons espirituais mencionados na Bíblia. Ele é frequentemente
associado à habilidade de receber e transmitir mensagens divinas. A Bíblia oferece uma
compreensão única do que é a profecia e qual é a sua importância para os cristãos.

Na Bíblia, a profecia é apresentada de diferentes maneiras em diferentes livros e contextos. Alguns


dos profetas mais conhecidos da Bíblia incluem Moisés, Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel, Amós,
Jonas e Malaquias no Antigo Testamento, e João Batista e os apóstolos Paulo e Pedro no Novo
Testamento. Cada um desses profetas tinha uma mensagem específica para transmitir, geralmente
relacionada à vontade de Deus para o seu povo ou à vinda do Messias.

A profecia bíblica não é apenas uma predição do futuro, mas também uma revelação da vontade
de Deus para o presente. Os profetas frequentemente falavam sobre o que estava acontecendo em
seu tempo, incluindo a injustiça social, a idolatria e a apostasia do povo de Deus. Eles também
apontavam para o futuro, prevendo a vinda do Messias, o juízo de Deus sobre as nações e a
restauração do povo de Deus.

Embora a profecia tenha sido um dom dado a indivíduos específicos na Bíblia, o dom de profecia é
mencionado no Novo Testamento como um dos dons espirituais dados à igreja. Em 1 Coríntios
12:10, Paulo escreve: "A outro é dada a profecia, a outro a palavra de sabedoria, a outro o dom da
fé, a outro o dom de curar". Ele também escreve em 1 Coríntios 14:1: "Sigam o caminho do amor e
busquem com zelo os dons espirituais, principalmente o dom de profecia".

O dom de profecia é dado pelo Espírito Santo e é uma das maneiras pelas quais Deus fala à sua
igreja. É importante notar que o dom de profecia não é uma habilidade natural ou uma forma de
adivinhação, mas sim um dom dado por Deus para edificação, exortação e consolação da igreja (1
Coríntios 14:3). Ele é dado para ajudar a igreja a crescer em sua fé, a entender a vontade de Deus e
a seguir seu plano para suas vidas.

No entanto, o dom de profecia pode ser mal utilizado ou abusado. Paulo adverte em 1 Coríntios
14:29-33 que o dom de profecia deve ser usado com sabedoria e discernimento. Ele ensina que as
mensagens proféticas devem ser testadas para garantir que estejam em conformidade com as
Escrituras e que não promovam a desordem ou a confusão na igreja.

Além disso, a profecia não é a única maneira pela qual Deus fala à sua igreja. A Bíblia é a revelação
escrita da vontade de Deus e deve ser a base para a interpretação das mensagens proféticas. A
Bíblia nos ensina que Deus fala de várias maneiras, incluindo através da oração, meditação na
Palavra de Deus, do ensino dos líderes da igreja e de experiências pessoais. É importante lembrar
que qualquer mensagem que recebemos deve estar em conformidade com as Escrituras e ser
testada antes de ser compartilhada com outros.
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Além disso, o dom de profecia não é dado a todos na igreja. Paulo ensina em 1 Coríntios 12:7-11
que cada membro do corpo de Cristo tem um dom específico que é dado pelo Espírito Santo para
o bem da igreja. Nem todos têm o dom de profecia, e isso não significa que esses membros são
menos importantes ou menos espirituais do que aqueles que têm o dom de profecia.

O dom de profecia é um dom espiritual valioso que deve ser buscado e cultivado pela igreja. No
entanto, deve ser usado com sabedoria, discernimento e submissão à liderança da igreja. A
profecia deve ser usada para edificar, exortar e consolar a igreja, para ajudá-la a crescer em sua fé
e seguir a vontade de Deus.

O dom de profecia é uma habilidade espiritual dada por Deus para transmitir mensagens divinas à
igreja. Ele não é a única maneira pela qual Deus fala à sua igreja, e deve ser usado com sabedoria,
discernimento e submissão à liderança da igreja. A profecia deve ser usada para edificar, exortar e
consolar a igreja, ajudando-a a crescer em sua fé e seguir a vontade de Deus.

Visão Pentecostal sobre o Dom de Profecia

A visão pentecostal sobre o dom de profecia é baseada em uma compreensão da natureza do


Espírito Santo e em uma leitura da Bíblia que enfatiza a continuidade dos dons espirituais na igreja.
Os pentecostais acreditam que o Espírito Santo é uma pessoa divina que habita nos crentes e os
capacita para o serviço e o testemunho cristão.

Em relação ao dom de profecia, os pentecostais acreditam que é uma forma de comunicação


direta de Deus para o seu povo, e que é dado pelo Espírito Santo para edificação, exortação e
consolação da igreja. Eles também acreditam que a profecia pode ser usada para trazer correção e
direção divina em situações específicas. Os pentecostais veem o dom de profecia como um dos
muitos dons espirituais que foram dados à igreja para sua edificação e crescimento.

Na prática, os pentecostais frequentemente incentivam o uso do dom de profecia durante


momentos de adoração, oração, estudos bíblicos e reuniões de grupos de oração. Os crentes são
encorajados a buscar a direção do Espírito Santo e a compartilhar palavras proféticas que edificam
e encorajam a igreja. No entanto, os pentecostais também reconhecem a importância de testar e
discernir as palavras proféticas para garantir que elas estejam em conformidade com a Palavra de
Deus.

Visão Reformada sobre o Dom de Profecia

A visão reformada sobre o dom de profecia é baseada em uma leitura da Bíblia que enfatiza a
suficiência das Escrituras e a soberania de Deus na revelação divina. Os reformados acreditam que
a Bíblia é a única fonte autoritativa de revelação divina, e que os dons espirituais mencionados no
Novo Testamento foram dados especificamente para a fundação da igreja primitiva.

Em relação ao dom de profecia, os reformados acreditam que a profecia mencionada no Novo


Testamento era uma forma de revelação divina que cessou após a conclusão do cânon bíblico. Eles
argumentam que a Bíblia é a única fonte de autoridade para a igreja e que não há necessidade de
novas revelações divinas. Os reformados enfatizam que a Bíblia é suficiente para guiar a igreja em
todos os aspectos da vida e da fé.
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Na prática, os reformados tendem a enfatizar o estudo da Bíblia e a pregação como os principais


meios pelos quais Deus fala à igreja. Eles acreditam que a pregação fiel da Palavra de Deus é o
meio pelo qual o Espírito Santo edifica e consola a igreja. Eles também enfatizam a importância de
discernir os ensinamentos e práticas à luz das Escrituras, e de não aceitar qualquer forma de
revelação que não esteja em conformidade com as Escrituras.

Comparação entre a Visão Pentecostal e a Visão Reformada sobre o Dom de Profecia

Enquanto a visão pentecostal enfatiza a continuidade dos dons espirituais e a comunicação direta
de Deus para o seu povo através do dom de profecia, a visão reformada (Não de todos os
reformados) enfatiza a suficiência das Escrituras e a cessação dos dons espirituais mencionados no
Novo Testamento após a conclusão do cânon bíblico.

Além disso, os pentecostais tendem a enfatizar o uso do dom de profecia em momentos de


adoração, oração e estudos bíblicos, enquanto os reformados enfatizam o estudo e a pregação da
Palavra de Deus como o principal meio pelo qual Deus fala à igreja.

Enquanto os pentecostais valorizam a busca pela direção do Espírito Santo e a partilha de palavras
proféticas que edificam e encorajam a igreja, os reformados enfatizam a importância de discernir
os ensinamentos e práticas à luz das Escrituras e de não aceitar qualquer forma de revelação que
não esteja em conformidade com as Escrituras.

Embora existam diferenças significativas na compreensão e prática do dom de profecia entre


pentecostais e reformados, ambos os grupos buscam a edificação e crescimento da igreja por meio
da ação do Espírito Santo. Independentemente da visão, é importante que a igreja busque
discernimento e sabedoria na utilização dos dons espirituais e na busca pela vontade de Deus em
todas as situações.
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Dom de evangelizar
O dom de evangelizar mencionado em Efésios 4:11 é uma habilidade especial que Deus dá a alguns
crentes para compartilhar o evangelho com outros. Esse dom é mencionado como um dos cinco
ministérios que Cristo deu à igreja para seu aperfeiçoamento (Efésios 4:11-12).

Para entender melhor o dom de evangelizar, é útil considerar o que a Bíblia diz sobre a
evangelização em geral. Em seu sentido mais amplo, a evangelização refere-se a proclamar a
mensagem do evangelho de Jesus Cristo para as pessoas que não o conhecem. A Bíblia nos diz que
a mensagem do evangelho é que Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu único filho, para
que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha vida eterna (João 3:16). A mensagem do
evangelho é que Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro
dia (1 Coríntios 15:3-4).

A evangelização é um mandamento para todos os cristãos. Jesus Cristo disse aos seus discípulos
que fossem e fizessem discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo (Mateus 28:19-20). O livro de Atos nos mostra que os primeiros cristãos
proclamavam a mensagem do evangelho a todos que encontravam (Atos 5:42, 8:4).

No entanto, embora a evangelização seja um mandamento para todos os cristãos, nem todos têm
o mesmo grau de habilidade ou desejo de evangelizar. É aqui que entra o dom de evangelizar.
Alguns cristãos têm uma habilidade especial para compartilhar o evangelho com os outros. Eles
são capazes de apresentar a mensagem do evangelho de uma forma clara e concisa que ressoa
com aqueles que a ouvem. Eles também podem ter uma paixão profunda pela evangelização e
sentir uma grande alegria ao ver outras pessoas se voltando para Cristo.

É importante notar que o dom de evangelizar não é uma habilidade que se pode aprender através
do estudo ou da prática. É um dom dado pelo Espírito Santo, e é dado de forma diferente a cada
pessoa que o recebe. Aqueles que têm o dom de evangelizar não são necessariamente os
pregadores mais eloquentes ou os líderes mais carismáticos. Em vez disso, eles são aqueles que
foram equipados por Deus para levar a mensagem do evangelho de uma forma que fala
diretamente ao coração das pessoas.

O dom de evangelizar é importante porque a evangelização é uma parte crucial da missão da


igreja. A igreja é chamada a levar a mensagem do evangelho a todas as nações, e aqueles que têm
o dom de evangelizar desempenham um papel crucial nessa missão. Eles são aqueles que estão na
linha de frente, levando a mensagem de salvação para aqueles que ainda não a conhecem.

No entanto, é importante notar que o dom de evangelizar não é algo que deve ser usado para
impor a fé aos outros. A Bíblia nos diz que Deus ama a todos e deseja que todos sejam salvos (1
Timóteo 2:4). Aqueles que têm o dom de evangelizar devem compartilhar a mensagem do
evangelho com amor e respeito, dando às pessoas a liberdade de escolher se querem ou não
seguir a Cristo.
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Além disso, o dom de evangelizar deve ser acompanhado por uma vida cristã autêntica e coerente.
Aqueles que compartilham a mensagem do evangelho devem também viver de acordo com ela,
sendo exemplos vivos do amor e da graça de Deus. A evangelização não deve ser apenas uma
atividade isolada, mas deve ser integrada na vida cotidiana do cristão.

Por fim, é importante lembrar que a evangelização é uma tarefa que é realizada em equipe.
Embora alguns cristãos tenham o dom de evangelizar, todos os cristãos são chamados a participar
da missão de levar a mensagem do evangelho ao mundo. Aqueles que têm o dom de evangelizar
podem ensinar e encorajar outros a compartilhar a mensagem do evangelho, enquanto aqueles
que não têm esse dom podem apoiar e orar por aqueles que o têm.

O dom de evangelizar é um presente dado por Deus a alguns crentes para que possam
compartilhar a mensagem do evangelho de uma forma especial. Aqueles que têm esse dom devem
usá-lo com amor e respeito, dando às pessoas a liberdade de escolher se querem ou não seguir a
Cristo. Eles também devem viver de acordo com a mensagem do evangelho, sendo exemplos vivos
do amor e da graça de Deus. Por fim, a evangelização é uma tarefa que é realizada em equipe, e
todos os cristãos são chamados a participar da missão de levar a mensagem do evangelho ao
mundo.
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Dom de ensinar
O dom de ensinar é um dos dons espirituais mencionados na Bíblia, especificamente em Romanos
12:7 e 1 Coríntios 12:28. Esse dom é uma capacidade concedida por Deus a alguns crentes para
explicar e transmitir a verdade da Palavra de Deus de maneira clara e compreensível para outras
pessoas.

Através desse dom, os crentes são capacitados a transmitir o conhecimento da Palavra de Deus e
ajudar outras pessoas a entender suas implicações para suas vidas diárias. O ensino é fundamental
para a construção da igreja, pois ajuda os crentes a crescer em sua fé e a aplicar a Palavra de Deus
em suas vidas. Além disso, o dom de ensinar também é essencial para a expansão do reino de
Deus, já que os crentes que possuem esse dom são capacitados a compartilhar a verdade do
evangelho com outras pessoas.

Na Bíblia, o dom de ensinar é frequentemente associado a outros dons, como a sabedoria e o


conhecimento. Por exemplo, em 1 Coríntios 12:8, o dom de ensinar é listado junto com o dom de
sabedoria e o dom de conhecimento. Isso sugere que o ensino é uma manifestação desses outros
dons e que os crentes que possuem o dom de ensinar também podem ter um conhecimento
profundo da Palavra de Deus e uma compreensão da sabedoria de Deus.

É importante ressaltar que o dom de ensinar não é exclusivo dos líderes da igreja ou dos pastores.
Embora esses indivíduos sejam frequentemente associados ao ensino, todos os crentes podem
possuir esse dom e usá-lo para ensinar outros crentes e não crentes. A Bíblia enfatiza que todos os
membros do corpo de Cristo têm um papel importante a desempenhar na construção da igreja e
que cada um deles é dotado com dons específicos para esse propósito (1 Coríntios 12:12-27).

Além disso, o dom de ensinar não se limita apenas ao ensino formal em sala de aula ou sermões.
Os crentes que possuem esse dom podem ensinar de várias maneiras, como através de conversas
informais, aconselhamento, mentoria e discipulado. O importante é que eles estejam
compartilhando a verdade da Palavra de Deus de maneira clara e compreensível para que outras
pessoas possam aprender e crescer em sua fé.

Na prática, o dom de ensinar pode ser exercido de várias maneiras. Algumas pessoas com esse
dom podem ser chamadas para o ensino formal em uma escola bíblica ou seminário, enquanto
outras podem ensinar em pequenos grupos, grupos de discipulado ou até mesmo em conversas
informais com amigos e familiares. É importante que os crentes que possuem esse dom sejam fiéis
em usar essa capacidade para a glória de Deus e para o benefício dos outros.

No entanto, assim como com todos os dons espirituais, é importante lembrar que o dom de
ensinar não é uma habilidade natural ou um talento humano. É um dom concedido por Deus
através do Espírito Santo e, como tal, deve ser usado com humildade e sabedoria. Os crentes que
possuem esse dom devem reconhecer que não é o resultado de seus próprios méritos, mas é dado
por Deus para edificar a igreja e glorificar Seu nome.
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Os crentes que possuem o dom de ensinar também devem ser cuidadosos em relação à sua
responsabilidade como professores. A Bíblia adverte que aqueles que ensinam serão julgados com
mais rigor (Tiago 3:1), o que significa que aqueles que possuem o dom de ensinar devem levar a
sério a responsabilidade de ensinar a verdade da Palavra de Deus com precisão e fidelidade.

Além disso, o dom de ensinar também exige que os crentes sejam estudiosos da Palavra de Deus e
que busquem continuamente a sabedoria e o conhecimento divinos. Aqueles que possuem esse
dom devem estar dispostos a investir tempo e energia em estudar e entender a Palavra de Deus,
para que possam ensiná-la com precisão e eficácia.

Na Bíblia, há muitos exemplos de pessoas que possuíam o dom de ensinar. Jesus Cristo é, sem
dúvida, o maior exemplo de um mestre e professor. Ele ensinou a verdade de Deus de maneira
clara e compreensível, usando parábolas e histórias para ilustrar seus pontos. Os apóstolos
também possuíam o dom de ensinar e foram responsáveis por instruir os primeiros crentes na
igreja primitiva.

Na igreja atual, muitos líderes e pastores são dotados com o dom de ensinar. Eles são chamados
para ensinar a Palavra de Deus de maneira clara e eficaz, ajudando os crentes a crescer em sua fé e
aplicar a Palavra de Deus em suas vidas diárias. No entanto, como mencionado anteriormente, o
dom de ensinar não se limita apenas a líderes e pastores. Todos os crentes são chamados a ensinar
uns aos outros, independentemente do papel que desempenham na igreja.

O dom de ensinar é uma capacidade concedida por Deus a alguns crentes para explicar e transmitir
a verdade da Palavra de Deus de maneira clara e compreensível para outras pessoas. É
fundamental para a construção da igreja, pois ajuda os crentes a crescer em sua fé e a aplicar a
Palavra de Deus em suas vidas. É importante lembrar que esse dom não é uma habilidade natural
ou um talento humano, mas é dado por Deus através do Espírito Santo e, como tal, deve ser usado
com humildade e sabedoria. Os crentes que possuem esse dom devem ser estudiosos da Palavra
de Deus e estar dispostos a investir tempo e energia em seu estudo, para que possam ensiná-la
com precisão e eficácia. Todos os membros do corpo de Cristo têm um papel importante a
desempenhar na construção da igreja, e o dom de ensinar é uma das muitas maneiras pelas quais
os crentes podem edificar uns aos outros e glorificar a Deus.
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Dom de exortar
O dom de exortar é mencionado em Romanos 12:8, onde Paulo escreve: "se é exortar, faça-o com
zelo". O termo "exortar" vem da palavra grega "parakaleo", que significa "chamar ao lado" ou
"encorajar". O dom de exortar, portanto, é a capacidade de encorajar e desafiar os crentes a
viverem de acordo com a vontade de Deus.

A exortação é uma forma importante de ministério na igreja, pois ajuda a manter os crentes
focados no seu relacionamento com Deus e no cumprimento da Sua vontade. Os crentes que
possuem o dom de exortar são aqueles que são especialmente hábeis em falar palavras de
incentivo e desafio para encorajar outros crentes a permanecerem fiéis a Deus em meio às
dificuldades e tentações da vida.

Uma pessoa que tem o dom de exortar pode ser vista como um encorajador. Eles são capazes de
ver as dificuldades e desafios que os outros enfrentam e podem oferecer uma palavra de consolo e
encorajamento. Eles também são capazes de desafiar os outros a enfrentar suas lutas com fé e
determinação.

No entanto, é importante notar que o dom de exortar não é apenas falar palavras agradáveis para
fazer as pessoas se sentirem bem. Na verdade, a exortação muitas vezes envolve desafiar os
crentes a fazerem escolhas difíceis e a se arrependerem do pecado. Os crentes que possuem esse
dom devem ser cuidadosos para não cair na armadilha de ser excessivamente críticos ou de julgar
os outros de forma injusta. Eles devem sempre buscar a orientação do Espírito Santo e falar com
amor e graça, em vez de dureza ou condenação.

O dom de exortar é especialmente importante para aqueles que estão passando por dificuldades
em sua vida espiritual. Por exemplo, uma pessoa que está lutando contra o pecado pode precisar
da exortação de alguém que possa encorajá-la a superar suas tentações e permanecer fiel a Deus.
Alguém que está passando por uma crise pessoal ou emocional também pode se beneficiar de
uma palavra de encorajamento e desafio para lidar com seus problemas com fé e determinação.

O dom de exortar é frequentemente associado a outros dons espirituais, como o dom de ensinar e
o dom de liderança. De fato, muitos líderes na igreja possuem o dom de exortar, pois são
responsáveis por liderar e encorajar outros crentes a seguir a vontade de Deus. Eles são
frequentemente chamados a falar palavras de desafio e encorajamento para ajudar a construir a fé
e o caráter dos crentes.

Além disso, o dom de exortar também é essencial para a construção de comunidades saudáveis ​e
amorosas na igreja. Quando os crentes são capazes de encorajar e desafiar uns aos outros em
amor, eles são capazes de crescer juntos em sua fé e construir relacionamentos mais fortes uns
com os outros. A exortação pode ser uma ferramenta poderosa para ajudar a construir a unidade e
a coesão na igreja, especialmente quando é feita com amor e graça.
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No entanto, é importante notar que o dom de exortar também pode ser mal utilizado. Se uma
pessoa que possui o dom de exortar é excessivamente crítica ou julga os outros de forma injusta,
ela pode causar danos emocionais e espirituais. É importante que os crentes que possuem esse
dom sejam cuidadosos para não cair nessa armadilha e para sempre falar com amor e graça.

Além disso, é importante notar que a exortação não deve ser confundida com a repreensão ou
punição. A exortação deve ser feita com a intenção de encorajar e desafiar os outros a crescer em
sua fé e em seu relacionamento com Deus, não para puni-los ou repreendê-los por seus erros.

Em termos de como o dom de exortar é exercido na igreja, há muitas maneiras diferentes. Alguns
crentes que possuem esse dom podem se concentrar em oferecer palavras de encorajamento
pessoal aos outros, enquanto outros podem ser chamados a pregar ou ensinar publicamente.
Alguns líderes na igreja podem possuir o dom de exortar como parte de seu ministério, enquanto
outros podem usar esse dom como parte de seu serviço voluntário na igreja.

Independentemente de como o dom de exortar é exercido, é importante que seja sempre feito
com amor e graça. A exortação não deve ser usada como uma ferramenta para impor a vontade de
uma pessoa sobre a dos outros, mas como uma forma de encorajar e desafiar os crentes a viver de
acordo com a vontade de Deus.

O dom de exortar é um dom espiritual que envolve a capacidade de encorajar e desafiar os crentes
a viverem de acordo com a vontade de Deus. Os crentes que possuem esse dom são aqueles que
são especialmente hábeis em falar palavras de incentivo e desafio para encorajar outros crentes a
permanecerem fiéis a Deus em meio às dificuldades e tentações da vida. A exortação é uma forma
importante de ministério na igreja, pois ajuda a manter os crentes focados no seu relacionamento
com Deus e no cumprimento da Sua vontade. Quando feita com amor e graça, a exortação pode
ser uma ferramenta poderosa para ajudar a construir a unidade e a coesão na igreja e para
encorajar os crentes a crescer em sua fé e em seu relacionamento com Deus.
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Dom de pastor
O dom de pastorear é um dos cinco dons ministeriais mencionados em Efésios 4:11, juntamente
com os dons de apóstolo, profeta, evangelista e mestre. Esse dom envolve a capacidade de liderar,
cuidar e nutrir o rebanho de Deus, guiando-os em seu crescimento espiritual e em seu
relacionamento com Deus.

O termo "pastor" vem da palavra grega "poimen", que significa literalmente "pastor de ovelhas".
Isso destaca a natureza do dom de pastorear, que envolve cuidar e guiar as pessoas, assim como
um pastor cuida e guia suas ovelhas. O pastor é aquele que conhece as pessoas de sua
comunidade, cuida delas, as encoraja, as instrui e as protege.

O dom de pastorear é uma habilidade dada por Deus, capacitando a pessoa a liderar, cuidar e
nutrir as pessoas em sua comunidade cristã. O pastor é aquele que exerce liderança pastoral, seja
como um pastor de igreja, líder de um grupo de célula, ou simplesmente como um cristão maduro
que se preocupa com as pessoas que o rodeiam.

O pastor é uma pessoa compassiva, que tem um coração para as pessoas e que se preocupa com
seu bem-estar. Ele se importa com as necessidades emocionais, físicas e espirituais das pessoas, e
procura ajudá-las a alcançar a plenitude em Cristo. O pastor é alguém que está disposto a se
sacrificar pelo bem-estar de sua comunidade e trabalhar incansavelmente para ver os membros
crescerem em sua fé.

A liderança pastoral é uma função essencial no ministério da igreja, pois ajuda a nutrir e
desenvolver os crentes, bem como a evangelizar os incrédulos. Pastores são chamados a ensinar,
pregar e orientar as pessoas em seus relacionamentos com Deus, bem como liderar a igreja em sua
adoração e ministério. Eles são responsáveis por ajudar a construir a comunidade e encorajar os
membros a servirem uns aos outros.

O relacionamento entre o pastor e o rebanho é essencial para o exercício do dom de pastorear. O


pastor é um guia e mentor para as pessoas em sua comunidade, ajudando-as a crescer em sua fé e
a se tornarem mais parecidas com Cristo. Ele é aquele que cuida do rebanho, protege-o dos
perigos e ajuda a curar suas feridas. O pastor é responsável por liderar a congregação na adoração
e no ministério, e por ajudar os membros a descobrir seus dons espirituais e usá-los para o bem da
igreja.

O pastor é alguém em quem as pessoas confiam e se sentem à vontade para compartilhar suas
lutas e dificuldades. Ele é um ouvinte compassivo e está disposto a orar por aqueles que buscam
sua ajuda. O pastor não apenas instrui as pessoas em sua comunidade, mas também está presente
para apoiá-las em suas lutas.
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O papel do pastor na igreja é de grande importância, pois ele é o líder espiritual responsável por
guiar, ensinar, cuidar e pastorear o rebanho de Deus. O pastor é chamado a ser um exemplo de
vida piedosa e humilde, que ama a Deus e ama as pessoas que Deus lhe confiou.

O pastor deve ser alguém que conhece profundamente a Bíblia, que é capaz de ensinar com
clareza e autoridade, e que tem o dom de pastorear o rebanho de Deus com amor e sabedoria. Ele
deve ser alguém que sabe ouvir e aconselhar, que é compassivo e misericordioso, e que está
sempre disposto a ajudar e cuidar dos membros da igreja.

O papel do pastor vai além de simplesmente pregar e ensinar na igreja. Ele é responsável por
liderar a igreja em oração, administrar os sacramentos, orientar a comunidade em questões morais
e éticas, e trabalhar em conjunto com os líderes e membros da igreja para cumprir a missão da
igreja de proclamar o evangelho de Jesus Cristo ao mundo.

Além disso, o pastor é chamado a cuidar dos membros da igreja, visitando os doentes,
aconselhando os que estão em dificuldade, apoiando as famílias em momentos de crise e tristeza,
e ajudando os membros a crescerem em sua fé e a viverem de acordo com os ensinamentos de
Cristo.

O pastor também é responsável por liderar e treinar outros líderes na igreja, como diáconos,
presbíteros e líderes de ministério. Ele deve investir tempo e esforço para ensiná-los a liderar com
sabedoria, humildade e amor, e equipá-los para o serviço na igreja.

O pastor deve estar comprometido com o crescimento e a saúde da igreja como um todo,
trabalhando para desenvolver uma visão clara e coerente para a igreja, coordenando os ministérios
da igreja, incentivando a participação ativa dos membros e buscando estratégias para alcançar e
impactar a comunidade local e global.

O dom de pastorear é um dos mais importantes dons espirituais mencionados na Bíblia. Os


pastores são chamados a liderar, ensinar, cuidar e pastorear o rebanho de Deus com amor,
sabedoria e humildade. Eles são os líderes espirituais responsáveis por guiar a igreja, administrar
os sacramentos, liderar em oração, ensinar a Bíblia, aconselhar, cuidar dos membros da igreja e
trabalhar em conjunto com outros líderes e membros da igreja para cumprir a missão de
proclamar o evangelho de Cristo ao mundo. Os pastores devem ser exemplos de vida piedosa,
humildade e amor, e estar comprometidos com o crescimento e a saúde da igreja como um todo.
Eles devem estar sempre buscando se aprimorar e crescer em seu próprio relacionamento com
Deus, para que possam liderar com autoridade, sabedoria e amor.
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Dom de servir
O dom de servir é um dos muitos dons espirituais mencionados na Bíblia. Ele é referenciado em
Romanos 12:7 e 1 Coríntios 12:28, e é uma habilidade dada por Deus a certos indivíduos para
ajudar a cumprir as necessidades da igreja e da comunidade em geral. O dom de servir é
frequentemente associado a atos de bondade, generosidade e altruísmo, e é essencial para manter
a unidade e o amor dentro da igreja.

O dom de servir é a habilidade de ajudar e servir outros com um coração puro e um espírito
humilde. Isso pode envolver trabalhos práticos, como limpar a igreja, preparar refeições para os
necessitados, ou trabalhar em projetos de construção. Mas o dom de servir também pode se
manifestar em outras formas de serviço, como visitar os doentes e os necessitados, orar pelos
outros e aconselhar aqueles que precisam de ajuda. O dom de servir é dado por Deus a indivíduos
específicos para que possam servir e ajudar a cumprir as necessidades da igreja e da comunidade
em geral. É importante notar que o dom de servir não é algo que uma pessoa pode simplesmente
aprender ou adquirir por si mesma; é um dom dado pelo Espírito Santo.

O dom de servir é essencial para manter a unidade e o amor dentro da igreja. Quando as pessoas
servem umas às outras, elas demonstram amor e cuidado uns pelos outros, criando um senso de
comunidade e apoio. Além disso, o serviço ajuda a cumprir as necessidades práticas da igreja e da
comunidade, permitindo que a igreja cumpra sua missão de alcançar e ajudar os necessitados.

O serviço é uma parte essencial do cristianismo e é frequentemente mencionado na Bíblia. Em


João 13:14-15, Jesus disse aos seus discípulos: "Se eu, que sou o Senhor e Mestre, lavei os pés de
vocês, vocês também devem lavar os pés uns dos outros. Eu lhes dei o exemplo, para que vocês
façam como lhes fiz." O exemplo de Jesus de servir os outros é uma inspiração para todos os
cristãos, e o dom de servir é uma maneira pela qual os cristãos podem seguir o exemplo de Jesus
em suas próprias vidas.

Aqueles que possuem o dom de servir são chamados a usá-lo de forma diligente e humilde, não
buscando reconhecimento ou recompensa, mas simplesmente buscando servir aos outros da
melhor maneira possível. Eles são chamados a servir com alegria e prontidão, sem hesitação ou
relutância, e sempre em nome de Jesus Cristo.

O dom de servir pode ser usado de muitas maneiras diferentes. Algumas pessoas podem servir
como voluntárias em suas igrejas, ajudando com tarefas práticas como limpar e preparar refeições.
Outros podem servir em suas comunidades locais, trabalhando em abrigos, hospitais, escolas, ou
outros lugares onde há necessidade de ajuda. Alguns podem servir em missões internacionais,
compartilhando o amor de Deus com pessoas de diferentes culturas e países. Qualquer que seja a
forma de serviço, o objetivo deve ser sempre o de ajudar os outros e fazer a vontade de Deus.

O dom de servir é uma demonstração prática do amor de Deus, e é essencial para o crescimento e
fortalecimento da igreja e da comunidade. Quando as pessoas usam seus dons de serviço, eles são
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capazes de impactar vidas e fazer a diferença no mundo ao seu redor. Eles são capazes de mostrar
o amor e a compaixão de Deus de uma forma tangível e prática.

É importante lembrar que o dom de servir não é uma habilidade natural ou um talento humano. É
um dom concedido por Deus através do Espírito Santo, e deve ser usado para glorificar a Deus e
ajudar os outros. As pessoas que têm o dom de servir devem ser incentivadas a usá-lo e
desenvolvê-lo, e a igreja deve estar sempre procurando maneiras de apoiar e capacitar aqueles
que têm esse dom. O dom de servir é uma parte essencial da vida cristã e da missão da igreja. É
um dom dado por Deus que permite às pessoas ajudar os outros e fazer a vontade de Deus de uma
forma prática e tangível. Quando as pessoas usam seus dons de serviço, elas são capazes de fazer
uma grande diferença no mundo ao seu redor, impactando vidas e mostrando o amor de Deus em
ação.
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Dom de misericórdia
O dom de Mostrar Misericórdia é mencionado em Romanos 12:8 e é um dos dons espirituais que
Deus concede a seus filhos para edificar a igreja e glorificar a Ele. A palavra "misericórdia" significa
ter compaixão ou compadecer-se das necessidades de outras pessoas. Isso inclui sentir sua dor e
sofrimento, e agir para ajudá-los de alguma forma. O dom de Mostrar Misericórdia é a capacidade
de fazer isso de maneira efetiva e consistente.

As pessoas que possuem esse dom são especialmente sensíveis às necessidades e ao sofrimento
dos outros e possuem um desejo ardente de ajudar e aliviar o sofrimento deles. Elas são
compassivas e bondosas, e possuem uma habilidade natural para confortar, apoiar e encorajar as
pessoas em suas dificuldades.

Esse dom é fundamental para a igreja, pois Jesus Cristo mesmo disse que os seus seguidores
seriam conhecidos pelo amor que têm uns pelos outros (João 13:35). Mostrar Misericórdia é uma
expressão concreta desse amor. Através desse dom, as pessoas podem ajudar a curar feridas
emocionais, confortar os que choram, cuidar dos doentes e necessitados e encorajar aqueles que
estão passando por tempos difíceis.

As pessoas que possuem o dom de Mostrar Misericórdia devem ser encorajadas a usá-lo de
maneira prática, procurando oportunidades para servir os outros. Eles podem fazer isso através de
visitas a hospitais, asilos e orfanatos, ajudando os necessitados financeiramente ou até mesmo
dando apoio emocional a alguém que esteja passando por uma situação difícil. O importante é que
esse dom seja usado de maneira amorosa e desinteressada, sem esperar nada em troca.

É importante lembrar que Mostrar Misericórdia não deve ser confundido com o hábito de permitir
que as pessoas se aproveitem de nós ou usem nossa bondade para fins egoístas. Esse dom deve
ser usado de maneira sábia e equilibrada, tendo em mente o bem-estar tanto da pessoa ajudada
quanto do próprio doador. Aqueles que possuem esse dom devem ser cuidadosos para não se
esgotarem emocionalmente, definindo limites claros e sendo realistas sobre o que podem
oferecer.

Além disso, é importante lembrar que a misericórdia não é apenas um ato de compaixão, mas uma
atitude de coração. Aqueles que possuem o dom de Mostrar Misericórdia devem cultivar a
humildade, a paciência e a generosidade, e estar dispostos a perdoar e a ajudar, mesmo quando
isso é difícil.

Finalmente, é importante lembrar que o dom de Mostrar Misericórdia não é exclusivo para alguns
poucos escolhidos. Todos os cristãos são chamados a mostrar misericórdia e compaixão para com
os outros. Embora algumas pessoas possam ter um dom especial nessa área, todos podem
aprender a ser mais sensíveis às necessidades dos outros e agir com amor e bondade.
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Para desenvolver o dom de mostrar misericórdia, é importante buscar a orientação de Deus e se


esforçar para ver as pessoas com os olhos de Jesus. Isso pode envolver sacrificar o próprio tempo e
recursos, ajudando aqueles que estão em necessidade, oferecendo encorajamento e apoio
emocional ou orando por aqueles que estão sofrendo. É importante lembrar também que a
misericórdia não significa tolerância com o pecado ou justificação de comportamentos prejudiciais.
Ao mostrar misericórdia, devemos também buscar a verdade e a justiça, agindo com sabedoria e
discernimento.

Mostrar misericórdia é uma expressão prática do amor de Deus e é um dom essencial para a
construção de relacionamentos saudáveis ​e edificação da igreja. Quando os crentes são capazes de
mostrar misericórdia uns aos outros e àqueles ao seu redor, eles refletem o caráter de Deus e
podem ser usados para trazer cura, restauração e renovação às pessoas e comunidades que
precisam desesperadamente de esperança e amor.
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Dom de doar
O dom de Doar é um dos dons espirituais mencionados na Bíblia, descrito em Romanos 12:8. É
uma habilidade sobrenatural concedida pelo Espírito Santo para dar generosamente e com alegria,
seja de tempo, recursos financeiros ou habilidades para ajudar aqueles que precisam.

O ato de doar é uma expressão tangível do amor de Deus pelos outros e é uma parte fundamental
do estilo de vida cristão. A Bíblia nos ensina que tudo o que temos vem de Deus e que somos
chamados a administrar bem o que Ele nos confiou. Isso inclui não apenas nossos recursos
financeiros, mas também nosso tempo, habilidades e talentos.

O dom de Doar não se limita apenas à generosidade financeira, mas também inclui a capacidade
de doar tempo e talento para ajudar os outros. Isso pode incluir ajudar em atividades de caridade,
visitar os doentes, ajudar os necessitados ou simplesmente oferecer ajuda e encorajamento para
aqueles que precisam.

A doação pode ser vista como uma forma de adoração, uma vez que reconhecemos a bondade e
fidelidade de Deus ao confiar em nós e abençoar nossas vidas. Ao doar, expressamos gratidão e
confiança em Deus, demonstrando que nossas vidas não são apenas sobre acumular coisas
materiais, mas sim sobre compartilhar as bênçãos que recebemos com os outros.

Além disso, o dom de Doar não se limita apenas a ajudar aqueles que estão em necessidade, mas
também pode ser usado para apoiar a obra da igreja e de missões. Através do suporte financeiro, a
obra de Deus pode ser expandida e mais pessoas podem ser alcançadas com o Evangelho.

No entanto, é importante notar que o dom de Doar não é apenas sobre a quantidade de dinheiro
ou recursos que uma pessoa pode dar, mas sim sobre a atitude de coração com que se dá. A
generosidade não deve ser motivada pelo desejo de ser elogiado ou reconhecido pelos outros,
mas sim pelo amor e desejo de fazer a vontade de Deus. A Bíblia nos ensina que Deus ama um
doador alegre e generoso (2 Coríntios 9:7).

O dom de Doar também pode ser um desafio para alguns cristãos, pois pode ser difícil equilibrar a
generosidade com a responsabilidade financeira. É importante que os crentes aprendam a
administrar bem seus recursos e a serem sábios em como doam seu tempo e dinheiro.

No entanto, é importante lembrar que o dom de Doar não é uma obrigação, mas sim uma
oportunidade para demonstrar amor e confiança em Deus. Aqueles que são abençoados com esse
dom devem usá-lo com sabedoria e discernimento, buscando a orientação de Deus em como e
onde doar seus recursos. Além disso, aqueles que não têm o dom de Doar ainda são chamados a
ser generosos e a compartilhar o que têm com os outros. A generosidade é uma parte importante
da vida cristã e todos podem aprender a ser mais generosos e a colocar as necessidades dos outros
acima das próprias.
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Dom de administrar
O dom de Administrar é um dos dons espirituais mencionados na Bíblia em Romanos 12:8 e 1
Coríntios 12:28. Este dom é muitas vezes associado à liderança e à gestão de recursos, e pode ser
definido como a habilidade de gerenciar e organizar pessoas, processos e recursos para alcançar
um objetivo comum.

Em Romanos 12:8, o apóstolo Paulo escreve: "O que preside, faça-o com cuidado". Esta tradução
da palavra grega "proistemi" pode ser mais precisamente traduzida como "o que lidera" ou "o que
está à frente". A palavra grega sugere um papel de liderança e autoridade, e é usada em outras
passagens da Bíblia para descrever líderes da igreja e governantes.

Da mesma forma, em 1 Coríntios 12:28, Paulo escreve: "E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente
apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de
curar, socorros, governos, variedades de línguas". Aqui, a palavra grega "kubernesis" é traduzida
como "governos" ou "administração". Essa palavra grega era usada para descrever o trabalho dos
timoneiros em navios, que guiavam a embarcação para o seu destino.

Com base nesses versículos, podemos entender que o dom de Administrar envolve liderança,
autoridade e habilidades de gestão. Mas como isso se aplica à vida cristã e à igreja em particular?

Primeiramente, o dom de Administrar pode ser visto como uma extensão do chamado de Deus
para os cristãos a serem administradores fiéis dos recursos que Ele nos confiou. Isso inclui não
apenas recursos financeiros, mas também habilidades, talentos, tempo e oportunidades. Como
líderes cristãos, aqueles que têm o dom de Administrar devem ser diligentes em gerenciar esses
recursos para o bem da igreja e para o avanço do Reino de Deus.

Em segundo lugar, o dom de Administrar pode ser usado para estabelecer e manter estruturas
organizacionais dentro da igreja. Isso inclui a criação de equipes de liderança, estabelecimento de
políticas e procedimentos, gestão de orçamentos e recursos, e desenvolvimento de programas e
ministérios para atender às necessidades da congregação e da comunidade.

No entanto, é importante notar que o dom de Administrar não deve ser visto como um dom
exclusivo para pastores ou líderes da igreja. Todos os cristãos são chamados a ser administradores
fiéis, e cada um tem habilidades únicas que podem ser usadas para ajudar na gestão da igreja e na
expansão do Reino de Deus. O dom de Administrar pode ser encontrado em pessoas que têm
experiência em negócios, finanças, recursos humanos, gestão de projetos e outras áreas.

Além disso, o dom de Administrar pode ser visto como um meio de servir aos outros. Através da
gestão eficaz de recursos e estruturas organizacionais, aqueles que têm esse dom podem criar um
ambiente que permita que outros membros da congregação sejam mais eficazes em seus
ministérios. Eles podem coordenar eventos, gerenciar finanças, supervisionar projetos e
estabelecer políticas que tornem a igreja mais eficaz em alcançar sua missão. No entanto, é
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importante notar que o dom de Administrar não é apenas para líderes de igrejas ou organizações
religiosas. Ele pode ser usado em qualquer ambiente, seja no setor empresarial, governamental ou
sem fins lucrativos. Aqueles com o dom de Administrar podem ajudar a melhorar a eficiência e
eficácia de qualquer organização ou empresa.

Em resumo, o dom de Administrar é uma habilidade valiosa que Deus concede a algumas pessoas.
Ele pode ser usado para ajudar a criar e manter estruturas organizacionais e gerenciar recursos
para que a missão da igreja possa ser realizada com eficácia. Aqueles com esse dom podem liderar
com habilidade e servir de maneira prática, ajudando a criar um ambiente que permite que outros
ministrem com eficácia. No entanto, é importante lembrar que o dom de Administrar não é apenas
para líderes de igrejas ou organizações religiosas, mas também pode ser usado em qualquer
ambiente para melhorar a eficiência e eficácia de uma organização ou empresa.
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Dom da fé
O dom da fé é um dos nove dons espirituais mencionados no Novo Testamento, em 1 Coríntios
12:8-10. É um dom sobrenatural concedido pelo Espírito Santo a alguns crentes para operar
milagres e realizar grandes obras para o Reino de Deus. É importante lembrar que o dom da fé não
é a mesma coisa que a fé salvífica, que é a crença em Jesus Cristo como salvador pessoal.

O dom da fé é uma confiança inabalável e sobrenatural em Deus, que permite que os crentes
superem obstáculos aparentemente impossíveis e realizem coisas extraordinárias. É uma confiança
racional e sobrenatural na capacidade de Deus de agir de maneiras miraculosas e sobrenaturais.

Ao receber o dom da fé, o crente é capacitado a confiar completamente em Deus para fazer o
impossível, sem medo ou dúvida. Isso não significa que o crente não passará por dificuldades ou
terá dúvidas, mas significa que, em meio às dificuldades e dúvidas, ele continuará a confiar em
Deus e acreditando que Ele é capaz de realizar coisas sobrenaturais.

Um exemplo bíblico do dom da fé é visto em Moisés, quando ele liderou os israelitas através do
Mar Vermelho. Moisés teve que ter uma fé sobrenatural em Deus para fazer isso acontecer, pois
humanamente falando, era impossível. No entanto, ele confiou plenamente na capacidade de Deus
de realizar esse milagre, e o mar se abriu para que o povo pudesse passar em segurança. Esse é um
exemplo claro de como a fé pode permitir que algo impossível se torne possível.

Outro exemplo bíblico é visto no apóstolo Pedro, quando ele andou sobre as águas para encontrar
Jesus no meio do mar. Pedro teve que ter uma fé sobrenatural em Jesus para fazer isso, e ele
caminhou sobre as águas até que sua fé vacilou e ele começou a afundar. Esse exemplo mostra que
mesmo aqueles que receberam o dom da fé ainda podem enfrentar desafios e dúvidas em sua
jornada. É importante lembrar que o dom da fé não é uma crença cega ou irracional em Deus, mas
é uma confiança inabalável e racional em Sua capacidade de agir de maneiras sobrenaturais. É um
dom concedido por Deus a alguns crentes, que permite que eles confiem completamente em Deus
para fazer o impossível.

Além disso, é importante notar que o dom da fé não é algo que alguém possa simplesmente
escolher ter. É um dom dado pelo Espírito Santo a alguns crentes, conforme a vontade de Deus.
Cada um dos nove dons espirituais mencionados em 1 Coríntios 12 é uma dádiva de Deus,
concedida de acordo com Sua vontade e propósito.
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Dom de discernimento
O dom de discernimento é um dos nove dons espirituais listados no Novo Testamento em 1
Coríntios 12:10. É um dom que permite aos crentes discernir a verdadeira natureza das coisas e
identificar a origem das influências espirituais em uma situação. Este dom é essencial para
proteger a igreja de influências enganosas e manter a pureza da doutrina cristã.

Para entender o dom de discernimento, é importante distinguir entre discernimento e julgamento.


O julgamento é frequentemente associado a uma atitude crítica e condenatória em relação a
outras pessoas ou situações. Por outro lado, o discernimento é um dom espiritual que permite ao
crente compreender a natureza de uma situação e avaliar suas implicações à luz da verdade
bíblica.

O dom de discernimento é essencial para a igreja, especialmente em tempos de conflito e


confusão. Ele permite que os líderes da igreja identifiquem falsas doutrinas e ensinamentos que
podem levar as pessoas para longe da verdade de Deus. Além disso, o discernimento é importante
para proteger os crentes de influências demoníacas, pois permite que eles reconheçam a atividade
do inimigo e resistam a ela.

No livro de Atos, vemos vários exemplos do dom de discernimento em ação. Em Atos 5, Pedro
confronta Ananias e Safira por mentir sobre sua oferta à igreja. Pedro foi capaz de discernir a
verdadeira natureza da situação e expor a mentira dos dois. Em Atos 16, Paulo e Silas encontraram
uma jovem possessa por um espírito adivinhador. Paulo foi capaz de discernir a origem da
atividade espiritual e expulsou o espírito maligno.

É importante notar que o dom de discernimento não é infalível. Os crentes ainda são seres
humanos e estão sujeitos a erros de julgamento. Por isso, é importante que aqueles que possuem
o dom de discernimento exerçam com humildade e sabedoria, buscando a orientação do Espírito
Santo em todas as situações.

Além disso, é importante lembrar que o dom de discernimento não deve ser usado para julgar ou
condenar outras pessoas. Em vez disso, deve ser usado para discernir a verdade e a vontade de
Deus em uma situação. É importante que os crentes usem esse dom com amor e compaixão pelos
outros, procurando sempre a restauração e a reconciliação.

O dom de discernimento é frequentemente associado a outros dons espirituais, como a sabedoria


e o conhecimento. Esses dons trabalham juntos para fornecer aos crentes a compreensão
necessária para discernir a verdade e a vontade de Deus em uma situação. A sabedoria é a
habilidade de aplicar o conhecimento de Deus à vida cotidiana, enquanto o conhecimento é a
compreensão das verdades divinas.
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Dom de sabedoria
O dom da sabedoria é um dos nove dons espirituais listados no Novo Testamento, em 1 Coríntios
12:8-10. É um dom que é dado pelo Espírito Santo a alguns crentes para entender e aplicar os
princípios divinos de maneira sobrenatural. Neste texto, examinaremos mais de perto o dom da
sabedoria, explorando suas características, como ele é usado na Bíblia e como os crentes podem
buscá-lo em suas próprias vidas. Em 1 Coríntios 12:8, o apóstolo Paulo escreve: "Porque a um, pelo
Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência." Aqui,
Paulo está se referindo ao dom sobrenatural da sabedoria, que é concedido a alguns crentes pelo
Espírito Santo.

A sabedoria é uma habilidade divina que permite que uma pessoa entenda e aplique os princípios
bíblicos de maneira sobrenatural. Isso inclui a capacidade de discernir a vontade de Deus, de lidar
com situações difíceis, de tomar decisões sábias e de transmitir sabedoria aos outros. Aqueles que
têm o dom da sabedoria são capazes de ver além do que é evidente e entender os propósitos de
Deus em diversas situações.

Algumas das características do dom da sabedoria incluem:

1. Uma compreensão profunda da Bíblia e de seus princípios

2. Uma capacidade de discernir a vontade de Deus em diversas situações

3. Uma habilidade de lidar com situações difíceis e tomar decisões sábias

4. Uma capacidade de ensinar e transmitir sabedoria aos outros

5. Uma disposição de seguir a vontade de Deus em vez de seguir as próprias opiniões ou


desejos.

Há muitos exemplos de como o dom da sabedoria é usado na Bíblia. Um exemplo notável é o Rei
Salomão, que pediu a Deus sabedoria para governar seu povo e para discernir entre o certo e o
errado (1 Reis 3:9). Deus concedeu a Salomão uma sabedoria excepcional, que foi reconhecida por
todos os que o conheceram.

Outro exemplo é o apóstolo Paulo, que usou o dom da sabedoria para ensinar e instruir os cristãos
sobre a vontade de Deus e sobre como aplicar seus princípios na vida diária. Paulo escreveu muitas
das epístolas do Novo Testamento, nas quais ele compartilha sua sabedoria e entendimento da
vontade de Deus.

A busca pelo dom da sabedoria deve começar com um desejo sincero de conhecer e seguir a
vontade de Deus. A oração é uma forma essencial de buscar a sabedoria divina, pedindo a Deus
para conceder entendimento e discernimento em diversas situações.
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Também é importante estudar a Bíblia e seus princípios, a fim de desenvolver uma compreensão
mais profunda da vontade de Deus e de como aplicá-la em nossa vida diária. A participação em
grupos de estudo bíblico e a busca por mentores espirituais também pode ser útil na busca pela
sabedoria divina.

O dom da sabedoria é um dom sobrenatural concedido pelo Espírito Santo a alguns crentes,
permitindo-lhes entender e aplicar os princípios divinos de maneira sobrenatural. É uma
habilidade que pode ser buscada através da oração, estudo da Bíblia e participação em grupos de
estudo bíblico, bem como a busca por mentores espirituais. Quando usado de forma sábia e
humilde, o dom da sabedoria pode ser uma bênção para a pessoa que o possui e para aqueles ao
seu redor.
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Dom de conhecimento
O dom de conhecimento, também conhecido como palavra de conhecimento, é um dos dons
espirituais mencionados na Bíblia, em 1 Coríntios 12:8. Esse dom é uma manifestação do Espírito
Santo, que concede a uma pessoa o conhecimento de fatos ou informações que ela não poderia
saber naturalmente. Esse dom é muito importante para o crescimento espiritual e a edificação da
igreja.

O dom de conhecimento é uma manifestação do Espírito Santo que concede a uma pessoa o
conhecimento de fatos ou informações que ela não poderia saber naturalmente. Esse
conhecimento pode se referir a situações passadas, presentes ou futuras e pode ser específico ou
geral. Esse dom não deve ser confundido com conhecimento humano natural, que é adquirido
através de estudo e experiência.

O apóstolo Paulo descreve o dom de conhecimento em 1 Coríntios 12:8: "A um é dada, pelo
Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência". A palavra
"ciência" aqui é traduzida do grego "gnosis", que significa conhecimento.

Algumas pessoas confundem o dom de conhecimento com a palavra de sabedoria, outro dom
espiritual mencionado em 1 Coríntios 12:8. Embora ambos os dons envolvam a revelação divina, a
palavra de sabedoria se refere mais a insights sobre como aplicar o conhecimento, enquanto a
palavra de conhecimento se refere mais à revelação de fatos ou informações.

Existem algumas características que são comuns àqueles que possuem o dom de conhecimento:

 Sensibilidade espiritual: As pessoas que possuem o dom de conhecimento geralmente têm


uma sensibilidade espiritual mais aguçada e estão mais sintonizadas com a voz do Espírito
Santo.

 Conhecimento sobrenatural: O conhecimento que é revelado através deste dom é


sobrenatural, e muitas vezes se refere a fatos ou informações que a pessoa não poderia
saber naturalmente.

 Clareza: O conhecimento revelado através deste dom é geralmente muito claro e preciso.

 Foco em Deus: Aqueles que possuem o dom de conhecimento geralmente têm um


profundo amor por Deus e um desejo de conhecê-lo mais profundamente.

 Humildade: É importante que aqueles que possuem este dom permaneçam humildes e
reconheçam que o conhecimento que eles têm não vem de si mesmos, mas do Espírito
Santo.

O dom de conhecimento é muito importante para o crescimento espiritual e a edificação da


igreja. Aqui estão algumas razões pelas quais esse dom é tão importante:
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 Edificação da igreja: O dom de conhecimento é um dos dons que são dados para edificar a
igreja. Aqueles que possuem esse dom podem usar seu conhecimento para ajudar a
ensinar e guiar outros membros da igreja.

 Revelação de verdades espirituais: O dom de conhecimento também pode ser usado para
revelar verdades espirituais importantes que as pessoas podem não ter entendido antes.
Isso pode ajudar as pessoas a ter uma compreensão mais profunda da vontade de Deus e a
crescer em sua fé.

 Discernimento: O dom de conhecimento também pode ser usado para discernir situações e
pessoas espirituais. Isso é importante para ajudar a evitar enganos e falsas doutrinas.

 Encorajamento: O conhecimento que é revelado através deste dom também pode ser
usado para encorajar e consolar as pessoas que estão passando por dificuldades. Isso pode
ser especialmente importante em momentos de crise, quando as pessoas precisam de
orientação e conselho.

Desenvolvendo o dom de conhecimento

 Se você acredita que tem o dom de conhecimento ou deseja desenvolvê-lo, aqui estão
algumas coisas que você pode fazer:

 Busque a Deus: Como mencionado anteriormente, aqueles que possuem o dom de


conhecimento geralmente têm um profundo amor por Deus e um desejo de conhecê-lo
mais profundamente. É importante buscar a Deus em oração e leitura da Bíblia para
desenvolver essa sensibilidade espiritual.

 Esteja aberto ao Espírito Santo: Para receber revelações do Espírito Santo, é importante
estar aberto e disposto a ouvir. Isso significa estar disposto a obedecer e seguir a vontade
de Deus, mesmo quando é difícil ou desconfortável.

 Pratique a humildade: Como também mencionado anteriormente, é importante que


aqueles que possuem este dom permaneçam humildes e reconheçam que o conhecimento
que eles têm não vem de si mesmos, mas do Espírito Santo. Pratique a humildade em todas
as áreas da sua vida para cultivar essa atitude.

 Busque comunhão com outros cristãos: O dom de conhecimento é dado para edificar a
igreja, então é importante buscar comunhão e colaboração com outros cristãos para
compartilhar e aprender uns com os outros.

O dom de conhecimento é um dom espiritual importante que é dado pelo Espírito Santo para
edificar a igreja e ajudar as pessoas a crescerem em sua fé. Se você acredita que tem esse dom ou
deseja desenvolvê-lo, busque a Deus em oração, esteja aberto ao Espírito Santo, pratique a
humildade e busque comunhão com outros cristãos. Com essas práticas, você pode crescer em seu
conhecimento espiritual e usar seus dons para ajudar os outros.
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E a Teologia reformada?

A teologia reformada entende o dom de conhecimento como uma capacidade dada pelo Espírito
Santo a certos membros da igreja para discernir a verdade divina em um nível mais profundo. Esse
dom permite que o cristão compreenda os mistérios divinos de maneira mais clara do que seria
possível por meio de sua própria capacidade intelectual. De acordo com a teologia reformada, esse
dom não é uma revelação divina adicional ou uma autoridade superior à Bíblia, mas é uma
habilidade dada pelo Espírito Santo para auxiliar na compreensão e aplicação da verdade bíblica.

Os teólogos reformados enfatizam que esse dom deve ser usado para edificar o corpo de Cristo, e
não para promoção pessoal ou orgulho espiritual. Eles também enfatizam que, assim como todos
os outros dons espirituais, o dom de conhecimento é dado soberanamente pelo Espírito Santo, e
não pode ser adquirido por meio de esforço humano. Além disso, a teologia reformada acredita
que o dom de conhecimento é dado não apenas para o benefício individual, mas para o bem da
igreja como um todo. Isso significa que aqueles que possuem esse dom devem usar sua
capacidade de discernimento para ajudar a comunidade de fé a crescer e se fortalecer na verdade
bíblica.

No entanto, os teólogos reformados também enfatizam que o dom de conhecimento não é o único
meio pelo qual os cristãos podem discernir a verdade divina. A Bíblia é vista como a autoridade
final em questões de fé e prática, e a compreensão da verdade bíblica deve sempre ser
fundamentada na Escritura. Os teólogos reformados também reconhecem que a compreensão da
verdade divina é um processo contínuo, e que o dom de conhecimento não significa que alguém
tenha atingido a compreensão completa e final da verdade de Deus.

Em resumo, a teologia reformada entende o dom de conhecimento como uma capacidade dada
pelo Espírito Santo para discernir a verdade divina em um nível mais profundo, que deve ser usado
para edificar a igreja e sempre fundamentado na autoridade da Escritura.
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Dom de Apóstolo
O dom de apostolado é um dos dons mencionados na Bíblia, juntamente com outros dons
espirituais que são dados pelo Espírito Santo. O objetivo deste texto teológico é explorar mais
profundamente o dom de apostolado, suas origens, características, propósitos e relevância na
Igreja hoje. Vamos começar com uma breve explicação do que é o dom de apostolado.

O dom de apostolado é mencionado em duas passagens do Novo Testamento: 1 Coríntios 12:28 e


Efésios 4:11. Em ambas as passagens, o dom de apostolado é listado como um dos dons dados
pelo Espírito Santo à Igreja. Mas o que exatamente é o dom de apostolado?

A palavra "apóstolo" vem do grego "apostolos", que significa "enviado". Um apóstolo é alguém que
é enviado para realizar uma missão específica em nome de outra pessoa ou organização. Na Bíblia,
o termo "apóstolo" é usado de várias maneiras, mas em geral se refere a alguém que é enviado por
Deus para realizar uma missão específica em seu nome.

O dom de apostolado, então, pode ser definido como a capacidade dada pelo Espírito Santo para
alguém ser enviado por Deus para realizar uma missão específica em seu nome. Mas o que essa
missão específica pode ser? É isso que vamos explorar a seguir.

A origem do dom de apostolado pode ser encontrada na própria vida e ministério de Jesus Cristo.
Jesus escolheu doze discípulos para serem seus apóstolos e serem enviados por ele para pregar o
evangelho e fazer discípulos. Esses doze homens foram os primeiros apóstolos da Igreja.

Após a morte e ressurreição de Jesus, a Igreja começou a se espalhar pelo mundo. Novos apóstolos
foram levantados para liderar e plantar igrejas em novas regiões. Paulo foi um desses apóstolos,
enviado por Deus para levar o evangelho aos gentios e plantar igrejas em todo o mundo
conhecido.

Ao longo da história da Igreja, o dom de apostolado tem sido usado para liderar e plantar igrejas,
realizar missões evangelísticas, treinar líderes e promover a unidade e o crescimento da Igreja. Mas
como o dom de apostolado se manifesta na vida de alguém hoje? É isso que vamos explorar a
seguir.

Existem várias características que distinguem alguém que tem o dom de apostolado. Aqui estão
algumas delas:

 Visão e direção: Uma das principais características de alguém que tem o dom de
apostolado é a capacidade de ver o que Deus está fazendo e ter uma visão clara de onde
Ele está levando a Igreja. Essa pessoa é capaz de direcionar outras pessoas na direção certa
e liderar a Igreja em uma missão específica.

 Liderança: Alguém que tem o dom de apostolado é um líder natural. Essa pessoa é capaz de
liderar outros com sabedoria, autoridade e amor. Eles têm a habilidade de influenciar e
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motivar pessoas a seguir a visão de Deus e trabalhar juntos para alcançar objetivos
específicos.

 Pioneirismo: Alguém com o dom de apostolado tem uma paixão por iniciar coisas novas e
criar mudanças. Eles são empreendedores espirituais que estão sempre em busca de
oportunidades para expandir o reino de Deus e plantar novas igrejas ou ministérios.

 Discernimento: Alguém com o dom de apostolado tem um discernimento aguçado que lhes
permite identificar e lidar com problemas ou desafios em uma situação. Eles são capazes de
discernir o que é de Deus e o que não é, e são guiados pelo Espírito Santo em todas as suas
decisões.

 Espiritualidade profunda: Alguém com o dom de apostolado tem uma profunda


espiritualidade e intimidade com Deus. Eles são dedicados à oração, estudo da Bíblia e
comunhão com outros crentes. Eles também são capazes de transmitir essa espiritualidade
profunda aos outros através de seu ensino e liderança.

Propósito do dom de apostolado

O propósito do dom de apostolado é promover o reino de Deus na Terra, liderando a Igreja em sua
missão de pregar o evangelho a todas as nações, plantar igrejas e discipular novos crentes. Alguém
com o dom de apostolado é chamado para liderar a Igreja em uma direção específica, trabalhando
com O propósito do dom de apostolado é promover o reino de Deus na Terra, liderando a Igreja
em sua missão de pregar o evangelho a todas as nações, plantar igrejas e discipular novos crentes.
Alguém com o dom de apostolado é chamado para liderar a Igreja em uma direção específica,
trabalhando com outras pessoas para estabelecer novas igrejas, fortalecer as já existentes e
expandir a mensagem do evangelho para além das fronteiras conhecidas.

Os apóstolos são considerados líderes e visionários, dotados de um espírito empreendedor que os


capacita a assumir riscos e a abrir novos caminhos para a expansão do reino de Deus. Eles são
responsáveis por liderar, ensinar e equipar outros crentes para que possam se envolver na missão
de Deus com eficácia e propósito. O propósito do dom de apostolado é capacitar os crentes a
cumprir a grande comissão de Jesus Cristo de ir e fazer discípulos de todas as nações, até que Ele
retorne. Os apóstolos desempenham um papel crucial no fortalecimento e na expansão da Igreja, e
sua liderança é vital para que a Igreja cumpra seu propósito divino na Terra.

Na teologia reformada, a questão da continuação ou não dos dons apostólicos é controversa.


Enquanto alguns acreditam que esses dons foram limitados à era apostólica e cessaram após a
morte dos apóstolos originais, outros defendem que os dons continuam presentes na igreja hoje
em dia.

Aqueles que acreditam na continuação dos dons apostólicos argumentam que, embora alguns
dons possam ter cessado, outros, como o dom de apostolado, ainda são necessários na igreja hoje
em dia. Eles afirmam que o dom de apostolado é uma expressão do ministério de liderança e
plantação de igrejas que ainda é necessário hoje em dia.
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Por outro lado, aqueles que afirmam que os dons apostólicos cessaram acreditam que esses dons
foram necessários para a fundação da igreja e para estabelecer o fundamento da fé cristã, mas que
não são mais necessários hoje em dia. Eles argumentam que o dom de apostolado era um dom
único e que não pode ser continuado, pois ele foi dado especificamente aos apóstolos originais
como testemunhas oculares da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo.

No entanto, é importante notar que a maioria dos teólogos reformados acredita que os dons
espirituais continuam presentes na igreja hoje em dia, mas que sua manifestação e uso devem ser
regulados e guiados pela Escritura. Eles enfatizam que o Espírito Santo pode conceder dons
diferentes para diferentes períodos e necessidades da igreja, mas que todos os dons devem ser
usados para a edificação do corpo de Cristo e não para fins egoístas ou sensacionalistas.

Além disso, os teólogos reformados também enfatizam a importância da autoridade da Escritura


como a base para a doutrina e prática da igreja. Eles acreditam que os dons espirituais não podem
contradizer ou substituir a revelação divina na Escritura e que qualquer experiência espiritual deve
ser testada e discernida à luz da Palavra de Deus.

Embora a questão da continuação ou não dos dons apostólicos seja controversa na teologia
reformada, a maioria dos teólogos acredita que os dons espirituais continuam presentes na igreja
hoje em dia, mas devem ser usados de acordo com a orientação da Escritura e para a edificação do
corpo de Cristo.

O teólogo brasileiro Augustus Nicodemus, que é um representante da posição cessacionista (que


defende que os dons apostólicos cessaram após a era apostólica), argumenta que o dom de
apostolado foi um dom único, que foi concedido especificamente aos doze apóstolos escolhidos
por Jesus Cristo e a Paulo, como testemunhas oculares da ressurreição e da fundação da igreja.
Nicodemus enfatiza que o dom de apostolado foi caracterizado por sinais, maravilhas e milagres,
que foram dados como confirmação da autoridade divina dos apóstolos e da mensagem que
pregavam.

Nicodemus também argumenta que a função dos apóstolos como testemunhas da ressurreição e
da fundação da igreja já foi cumprida, e que não há mais necessidade de apóstolos hoje em dia. Ele
acredita que a autoridade apostólica foi transferida para a Escritura, que é a Palavra de Deus
revelada, e que deve ser a base da doutrina e prática da igreja.

Por fim, Nicodemus argumenta que a continuação dos dons apostólicos, incluindo o dom de
apostolado, pode levar a uma ênfase excessiva na experiência individual em detrimento da
autoridade da Escritura e pode abrir a porta para abusos e heresias. Por isso, ele defende a posição
cessacionista e enfatiza a importância da autoridade da Escritura como a base para a fé e prática
cristãs.

Na Bíblia, os requisitos para alguém ser um apóstolo são:

1. Ser escolhido e designado pessoalmente por Jesus Cristo: Jesus escolheu pessoalmente os
doze apóstolos (Lucas 6:13) e também apareceu a Paulo de forma sobrenatural para
designá-lo como apóstolo (Atos 9:3-6, 22:6-10, 26:12-18).
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2. Ser uma testemunha ocular da ressurreição de Jesus Cristo: Os apóstolos foram


testemunhas oculares da ressurreição de Jesus Cristo e da sua ascensão aos céus (Lucas
24:48, Atos 1:8-11, 1 Coríntios 15:3-8).

3. Ser comissionado para pregar o evangelho e fundar igrejas: Jesus comissionou os doze
apóstolos para pregar o evangelho, curar os doentes e expulsar demônios (Mateus 10:1-15,
Marcos 6:7-13, Lucas 9:1-6), e também comissionou Paulo como apóstolo para pregar o
evangelho aos gentios e fundar igrejas (Atos 9:15-16, 22:21, 26:17-18, Gálatas 1:15-16).

4. Ter uma vida íntegra e um caráter exemplar: Os apóstolos eram exemplos de vida piedosa e
santidade, e suas vidas eram marcadas pelo serviço e sacrifício em favor da igreja (Atos
20:18-35, 2 Coríntios 6:3-10, 1 Timóteo 3:1-13, Tito 1:5-9, 2 Pedro 1:1-4).

É importante notar que, na Bíblia, o termo "apóstolo" é usado de forma específica para se referir
aos doze apóstolos escolhidos por Jesus e a Paulo, que foi designado por Jesus de forma
sobrenatural. Outros líderes na igreja primitiva, como Barnabé e Tiago, também são chamados de
apóstolos em alguns contextos, mas parece que eles tinham um papel diferente dos apóstolos
principais na fundação da igreja.
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Dom de línguas
O dom de línguas é um dos dons espirituais mencionados na Bíblia, especificamente em 1
Coríntios 12:10, 28 e 30. O pentecostalismo é uma tradição cristã que valoriza a experiência do
batismo no Espírito Santo e a manifestação dos dons espirituais, incluindo o dom de línguas.
Abaixo, apresentaremos a argumentação do pentecostalismo em relação a este dom.

O pentecostalismo entende que o dom de línguas é uma manifestação sobrenatural do Espírito


Santo, que permite que o crente fale em uma língua que ele não conhece. Esta manifestação é
considerada uma experiência pessoal e transformadora, que pode ocorrer durante o batismo no
Espírito Santo ou em outros momentos de oração e adoração.

A base bíblica para esta crença se encontra em Atos dos Apóstolos, onde é relatado que os
discípulos de Jesus, reunidos em Jerusalém no dia de Pentecostes, foram batizados no Espírito
Santo e começaram a falar em línguas (Atos 2:4). Esta experiência foi entendida pelos primeiros
pentecostais como um cumprimento das promessas de Jesus de que seus discípulos receberiam
poder do Espírito Santo para testemunhar (Atos 1:8).

O dom de línguas é descrito em 1 Coríntios 12:10 como um dos nove dons espirituais que são
distribuídos pelo Espírito Santo aos crentes. De acordo com os pentecostais, esta manifestação é
uma forma de oração e adoração que transcende a linguagem humana e permite que o crente se
comunique diretamente com Deus em um nível mais profundo. Eles acreditam que o Espírito Santo
dá a língua, e o crente deve simplesmente entregá-la e confiar em Deus para que ela seja usada de
forma eficaz.

Alguns pentecostais também afirmam que o dom de línguas pode ter uma função missionária,
permitindo que o crente fale em línguas desconhecidas para comunicar o evangelho a pessoas de
outras culturas e línguas. Eles citam Atos 2:6-12 como um exemplo de como o dom de línguas
pode ser usado para evangelizar pessoas de diferentes nações e idiomas.

No entanto, a manifestação do dom de línguas também tem sido alvo de críticas e controvérsias
dentro e fora do movimento pentecostal. Alguns argumentam que o dom de línguas é apenas uma
manifestação emocional ou psicológica, sem um fundamento bíblico sólido. Outros questionam a
validade do dom de línguas, argumentando que as línguas que são faladas não são línguas
humanas reais, mas sim uma linguagem desconhecida ou um tipo de glossolalia.

Apesar das controvérsias, muitos pentecostais continuam a valorizar a experiência do dom de


línguas como uma manifestação genuína do Espírito Santo. Eles argumentam que a Bíblia
claramente ensina sobre o dom de línguas e que ele deve ser buscado pelos crentes como uma
bênção espiritual.

Segundo os pentecostais, o dom de línguas é uma das nove manifestações do Espírito Santo
listadas em 1 Coríntios 12:7-11. Eles acreditam que essa manifestação é uma evidência inicial do
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batismo no Espírito Santo, que é uma experiência separada da salvação e deve ser buscada por
todos os crentes.

Os pentecostais afirmam que o dom de línguas é um sinal exterior da presença do Espírito Santo e
é uma forma de se comunicar com Deus de maneira mais profunda e íntima. Eles acreditam que o
dom de línguas pode ser uma linguagem humana desconhecida ou uma linguagem celestial, e que
o Espírito Santo é quem concede essa habilidade sobrenatural.

Além disso, os pentecostais acreditam que o dom de línguas é uma ferramenta poderosa para a
edificação pessoal e para a igreja como um todo. Eles argumentam que, quando alguém fala em
línguas, está orando diretamente a Deus em um nível mais profundo, sem a interferência da mente
racional. Eles também afirmam que o dom de línguas pode ser usado para edificar e encorajar
outros crentes, desde que haja um intérprete presente.

No entanto, os pentecostais reconhecem que o dom de línguas pode ser mal compreendido e mal
utilizado. Eles enfatizam que a manifestação deve estar de acordo com a vontade de Deus e em
harmonia com as Escrituras. Eles também destacam que a manifestação do dom de línguas não
deve ser usada para exaltar o indivíduo que fala em línguas, mas sim para glorificar a Deus.

Apesar de sua defesa do dom de línguas, os pentecostais reconhecem que nem todos os cristãos
possuem esse dom e que isso não é um sinal necessário de salvação ou maturidade espiritual.
Além disso, eles enfatizam que o dom de línguas não é mais importante do que outros dons
espirituais mencionados nas Escrituras, como profecia, cura e ensino. Os pentecostais também
reconhecem que há muitas opiniões e interpretações diferentes sobre o dom de línguas dentro da
comunidade cristã e respeitam as diferenças teológicas e práticas entre os crentes.

Os cristãos reformados têm uma visão diferente dos pentecostais em relação ao dom de línguas
mencionado em 1 Coríntios 12:10, 28 e 30. Para os reformados, o dom de línguas é uma das
muitas manifestações do Espírito Santo, mas não é mais importante do que outros dons espirituais
mencionados nas Escrituras, como ensino, profecia, cura e liderança.

Os reformados argumentam que o dom de línguas mencionado em 1 Coríntios era uma habilidade
sobrenatural concedida por Deus para permitir que os cristãos falem em línguas de idiomas
humanos que eles não conheciam anteriormente e não de anjos. No entanto, essa manifestação
do dom de línguas era destinada a ser usada para fins específicos dentro da comunidade cristã,
como edificação, instrução ou evangelismo. Os reformados enfatizam que o dom de línguas não
era uma experiência individualista ou auto-exaltadora, mas sim uma habilidade sobrenatural
concedida por Deus para o bem comum da igreja.

No entanto, os reformados apontam que a prática atual do dom de línguas em muitas igrejas
pentecostais é significativamente diferente do que é descrito em 1 Coríntios. Eles argumentam que
muitas vezes a prática atual do dom de línguas é uma forma de auto-exaltação e auto-afirmação
espiritual, e não uma expressão de amor pelos outros e pelo Corpo de Cristo.
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Os reformados também apontam que o dom de línguas não é um sinal necessário de salvação ou
maturidade espiritual. Eles argumentam que a salvação é pela graça de Deus, através da fé em
Jesus Cristo, e não através da prática do dom de línguas ou de qualquer outro dom espiritual.

Além disso, os reformados destacam que a interpretação do dom de línguas é importante. Eles
argumentam que, se uma língua estranha é falada na igreja, deve haver alguém presente para
interpretar o que está sendo dito. Caso contrário, a prática do dom de línguas pode ser mal
compreendida e até mesmo prejudicial para a igreja. (1 Coríntios 14)

Os reformados reconhecem o dom de línguas mencionado nas Escrituras, mas argumentam que a
prática atual em muitas igrejas pentecostais é significativamente diferente do que é descrito em 1
Coríntios. Eles enfatizam que o dom de línguas não é mais importante do que outros dons
espirituais e não é um sinal necessário de salvação ou maturidade espiritual. Os reformados
também destacam a importância da interpretação do dom de línguas para evitar mal-entendidos e
prejuízos para a igreja.
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Dom de interpretação
de línguas
O dom de interpretação de línguas é mencionado em 1 Coríntios 12:10 e 30 como um dos dons
espirituais concedidos pelo Espírito Santo. Este dom é frequentemente associado ao dom de
línguas, pois é usado para interpretar o que é falado em uma língua estranha ou desconhecida.

De acordo com a interpretação reformada, o dom de interpretação de línguas é uma habilidade


sobrenatural concedida por Deus para permitir que alguém entenda e traduza uma língua estranha
para a língua nativa do povo. Esse dom é considerado importante para ajudar a edificar a igreja e
permitir que todos entendam as mensagens que estão sendo comunicadas. A interpretação
reformada também enfatiza a importância de interpretar as línguas estranhas de forma precisa e
fiel às Escrituras. A interpretação precisa é crucial para evitar mal-entendidos ou interpretações
errôneas que possam prejudicar a compreensão do que Deus está comunicando.

Por outro lado, na visão pentecostal, o dom de interpretação de línguas é visto como um dom
sobrenatural concedido pelo Espírito Santo para permitir que uma pessoa entenda o significado
espiritual das línguas desconhecidas. A interpretação é vista como uma forma de revelação divina,
permitindo que a mensagem espiritual seja comunicada ao Corpo de Cristo.

A visão pentecostal também enfatiza que o dom de interpretação de línguas é necessário para
evitar mal-entendidos ou interpretações errôneas das línguas estranhas. Eles argumentam que,
sem a interpretação, a prática do dom de línguas pode ser mal compreendida e até mesmo
prejudicial para a igreja.

Tanto os reformados quanto os pentecostais reconhecem o dom de interpretação de línguas como


um dom espiritual importante concedido pelo Espírito Santo. Ambas as visões enfatizam a
importância da interpretação precisa para evitar mal-entendidos ou interpretações errôneas que
possam prejudicar a igreja. A diferença fundamental entre as duas visões é a forma como o dom de
interpretação é entendido, como uma habilidade para traduzir línguas estranhas ou como uma
revelação divina que permite a compreensão espiritual das línguas desconhecidas.
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Dom de milagres
O dom de milagres é um dos dons espirituais mencionados em 1 Coríntios 12:10 e 28. Ele é
considerado um dos dons mais espetaculares e poderosos concedidos pelo Espírito Santo para a
edificação da igreja e para a glória de Deus. Neste texto, exploraremos o significado e o propósito
do dom de milagres, seu papel na história da igreja e como as diferentes tradições cristãs
interpretam e aplicam este dom espiritual.

O significado do dom de Milagres

O dom de milagres pode ser definido como uma capacitação sobrenatural concedida pelo Espírito
Santo a uma pessoa para realizar atos miraculosos que transcendem as leis naturais da física,
biologia e química. Esses milagres podem incluir curas instantâneas de doenças, libertação de
espíritos malignos, multiplicação de alimentos, ressurreições, controle sobre as forças da natureza
e outras manifestações extraordinárias do poder de Deus.

Embora os milagres possam ser realizados por Deus em qualquer época e em qualquer lugar, o
dom de milagres refere-se especificamente à capacitação sobrenatural concedida a indivíduos para
realizar tais atos miraculosos. Essa capacitação não é o resultado de esforço humano ou habilidade
natural, mas é concedida pelo Espírito Santo de acordo com a vontade soberana de Deus.

O propósito do dom de Milagres

O propósito principal do dom de milagres é testemunhar da verdade do Evangelho e confirmar a


mensagem da salvação em Jesus Cristo. Os milagres servem como uma evidência objetiva e
irrefutável de que Deus está presente e ativo em nossas vidas e em nosso mundo. Eles também
são um sinal do poder e da glória de Deus e de sua capacidade de intervir no curso da história
humana.

O dom de milagres também é uma ferramenta poderosa para edificar a igreja e fortalecer a fé dos
crentes. Os milagres podem trazer cura, libertação e transformação para aqueles que estão
sofrendo e podem inspirar os crentes a buscar mais intimidade com Deus e maior compromisso
com a missão de Deus na terra. Eles também podem servir como um lembrete da soberania e do
amor de Deus em tempos de crise e sofrimento.

O papel do dom de Milagres na história da igreja

O dom de milagres tem desempenhado um papel importante na história da igreja, especialmente


durante os primeiros séculos da era cristã. Os milagres foram uma marca distintiva do ministério de
Jesus e dos apóstolos, e continuaram a ser uma característica marcante da igreja primitiva. Os
relatos de curas miraculosas, libertações e outras manifestações sobrenaturais do poder de Deus
são abundantes nas primeiras histórias da igreja.
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No entanto, à medida que a igreja cresceu e se espalhou, o papel dos milagres na vida da igreja
começou a mudar. Embora ainda houvesse relatos ocasionais de milagres em tempos posteriores,
a igreja começou a enfatizar mais a importância da pregação da Palavra e do ensino doutrinário
como meio primário de edificação e transformação da vida dos crentes. Isso não significa que o
dom de milagres tenha perdido sua relevância ou importância, mas que ele foi colocado em um
contexto mais amplo de adoração, ensino e serviço.

Ao longo da história da igreja, vários líderes e movimentos cristãos enfatizaram a importância do


dom de milagres em sua teologia e prática. Alguns, como os pentecostais e carismáticos, defendem
a continuidade dos dons espirituais, incluindo o dom de milagres, como uma parte vital da vida da
igreja em todos os tempos. Outros, como os reformados, enfatizam a importância da suficiência
das Escrituras e da continuação dos dons espirituais apenas na medida em que são necessários
para a edificação da igreja.

A visão pentecostal do dom de Milagres

Os pentecostais e carismáticos acreditam que o dom de milagres é uma capacitação sobrenatural


concedida pelo Espírito Santo a indivíduos para realizar atos miraculosos que confirmam a
mensagem do Evangelho e glorificam a Deus. Eles afirmam que esse dom é concedido a todos os
crentes que têm fé e estão dispostos a usá-lo para o bem da igreja e para a expansão do Reino de
Deus.

Para os pentecostais, o dom de milagres é um sinal da presença e do poder de Deus em nossa vida
e em nosso mundo. Eles acreditam que Deus ainda está ativo e envolvido em nossa vida diária e
que os milagres são uma evidência disso. Eles também enfatizam que os milagres são um meio de
alcançar os não-crentes e demonstrar o amor e o poder de Deus a eles.

A visão reformada do dom de Milagres

Os reformados também reconhecem a realidade dos milagres e acredita que Deus pode e ainda
realiza atos miraculosos em nosso mundo. No entanto, eles enfatizam que o dom de milagres deve
ser interpretado à luz das Escrituras e deve estar subordinado à autoridade e suficiência das
Escrituras.

Os reformados afirmam que o dom de milagres desempenhou um papel único e importante na


história da igreja, especialmente durante os primeiros séculos da era cristã, quando a igreja ainda
estava em desenvolvimento e a mensagem do Evangelho ainda estava sendo estabelecida. Eles
também afirmam que os milagres são um sinal do poder e da glória de Deus, mas que sua
importância não deve eclipsar a importância da pregação da Palavra e do ensino doutrinário na
vida da igreja.

Os reformados enfatizam que o dom de milagres não é uma capacitação permanente concedida a
todos os crentes, mas é dado apenas quando necessário para cumprir a missão de Deus na terra.
Eles também enfatizam que os milagres devem ser interpretados à luz das Escrituras e devem estar
em harmonia com a mensagem central do Evangelho e a vontade soberana de Deus.
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O dom de milagres é um dos dons espirituais mencionados na Bíblia e é descrito como uma
capacitação sobrenatural concedida pelo Espírito Santo a indivíduos para realizar atos miraculosos
que confirmam a mensagem do Evangelho e glorificam a Deus. O dom de milagres é mencionado
em 1 Coríntios 12:10 e 28, onde é listado juntamente com outros dons espirituais, como o dom de
sabedoria, o dom de cura e o dom de línguas.

Ao longo da história da igreja, o dom de milagres tem sido objeto de debate e controvérsia. Alguns
líderes e movimentos cristãos enfatizaram a importância do dom de milagres em sua teologia e
prática, enquanto outros o consideraram menos relevante ou mesmo questionável. As visões sobre
o dom de milagres variam entre diferentes tradições cristãs, como os pentecostais, os carismáticos
e os reformados.

Os pentecostais e carismáticos acreditam que o dom de milagres é uma capacitação sobrenatural


concedida pelo Espírito Santo a todos os crentes que têm fé e estão dispostos a usá-lo para o bem
da igreja e para a expansão do Reino de Deus. Eles acreditam que os milagres são um sinal da
presença e do poder de Deus em nossa vida e em nosso mundo e que Deus ainda está ativo e
envolvido em nossa vida diária. Para os pentecostais, os milagres são uma evidência do amor e do
poder de Deus e um meio de alcançar os não-crentes.

Os reformados também reconhecem a realidade dos milagres e acreditam que Deus pode e ainda
realiza atos miraculosos em nosso mundo. No entanto, eles enfatizam que o dom de milagres deve
ser interpretado à luz das Escrituras e deve estar subordinado à autoridade e suficiência das
Escrituras. Os reformados afirmam que o dom de milagres desempenhou um papel único e
importante na história da igreja, especialmente durante os primeiros séculos da era cristã, mas que
sua importância não deve eclipsar a importância da pregação da Palavra e do ensino doutrinário na
vida da igreja.

Para ambas as visões, o dom de milagres é um sinal do poder e da glória de Deus, mas é
importante lembrar que a realização de milagres não é o objetivo principal do dom de milagres,
mas sim a confirmação da mensagem do Evangelho e a glorificação de Deus. Os milagres são uma
manifestação do poder de Deus, mas não devem ser vistos como uma forma de poder pessoal ou
exaltação do indivíduo que realiza o milagre.

O dom de milagres é uma capacitação sobrenatural concedida pelo Espírito Santo a indivíduos para
realizar atos miraculosos que confirmam a mensagem do Evangelho e glorificam a Deus. As visões
sobre o dom de milagres variam entre diferentes tradições cristãs, como os pentecostais, os
carismáticos e os reformados, mas todos concordam que o dom de milagres deve estar em
harmonia com a mensagem central do Evangelho e a vontade soberana de Deus.
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Extra: Como descobrir meu dom


Descobrir nossos dons espirituais pode ser um processo desafiador e emocionante. É importante
lembrar que cada um de nós tem dons únicos dados por Deus e que esses dons são dados para
que possamos servir e edificar o Corpo de Cristo. Aqui estão algumas etapas que podemos seguir
para descobrir nossos dons espirituais:

1. Ore e busque orientação de Deus - A oração é fundamental para tudo na vida cristã,
incluindo a descoberta dos nossos dons espirituais. Deus conhece nossos corações e nossas
habilidades melhor do que nós mesmos, então é importante pedir a Ele orientação e
discernimento. Podemos orar e pedir a Deus para nos mostrar como Ele nos quer usando
nossos dons e em que áreas específicas podemos servir melhor.

2. Faça uma autoavaliação - Autoavaliação é uma parte importante do processo de descoberta


dos nossos dons espirituais. Precisamos entender nossas habilidades e nossas paixões, pois
muitas vezes nossos dons são alinhados com essas áreas. Podemos fazer uma lista de
nossas habilidades, interesses e experiências passadas para começar a ter uma ideia de
onde nossos dons podem estar.

3. Peça feedback - Feedback de outras pessoas é importante porque pode nos dar uma
perspectiva diferente e objetiva de nossas habilidades. Podemos pedir feedback de amigos,
familiares ou líderes da igreja. Eles podem nos ajudar a descobrir dons que não
percebíamos que tínhamos ou nos encorajar a explorar áreas nas quais eles veem
potencial.

4. Experimente diferentes áreas de serviço - É importante experimentar diferentes áreas de


serviço para descobrir nossos dons espirituais. Quando estamos experimentando, devemos
observar em que atividades nos sentimos mais à vontade e que atividades nos trazem mais
alegria. Devemos estar abertos para tentar coisas novas e diferentes para expandir nossas
experiências e nos ajudar a descobrir nossos dons.

5. Esteja disposto a aprender - A descoberta dos dons espirituais é um processo contínuo de


aprendizado. Precisamos estar dispostos a aprender e crescer em áreas onde podemos não
nos sentir tão fortes. Devemos estar abertos para feedback construtivo e estar dispostos a
aceitar desafios que possam nos ajudar a crescer.

6. Busque ajuda - Ter ajuda pode ser extremamente útil para ajudar a desenvolver nossos
dons espirituais. Encontrar um mentor ou líder na igreja que possa nos orientar e encorajar
é importante para nos ajudar a entender melhor nossos dons e como usá-los da maneira
correta. Eles podem nos ajudar a descobrir novas habilidades ou nos guiar em áreas em
que precisamos crescer.
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Perguntas frequentes
É Deus quem dá o dom ou somos nós que escolhemos?

Os dons espirituais são habilidades e capacidades especiais dadas pelo Espírito Santo aos cristãos
para edificação da igreja e para a obra do ministério (1 Coríntios 12:4-11). Esses dons incluem
sabedoria, conhecimento, fé, cura, milagres, profecia, discernimento de espíritos, línguas e
interpretação de línguas.

A Bíblia ensina que é Deus quem escolhe quem receberá cada dom, e não as pessoas. Em 1
Coríntios 12:11, está escrito: "Todas essas coisas, porém, um e o mesmo Espírito opera, repartindo
individualmente a cada um como quer". Isso significa que a distribuição dos dons é uma obra
soberana do Espírito Santo. Deus escolhe quais dons cada pessoa receberá, levando em conta as
necessidades da igreja e o propósito do ministério.

No entanto, isso não significa que os cristãos não devem buscar os dons espirituais. Em 1 Coríntios
14:1, Paulo encoraja os crentes a buscarem com zelo os dons espirituais, especialmente o dom da
profecia. Além disso, em 1 Coríntios 12:31, ele diz: "Portanto, procurai com zelo os melhores
dons". Isso significa que devemos buscar uma maior intimidade com Deus e uma maior
sensibilidade ao Espírito Santo, para que Ele possa nos capacitar com os dons que Ele escolheu
para nós.

É importante notar que os dons espirituais não são um sinal de superioridade ou espiritualidade
maior do que outras pessoas. Em vez disso, são uma manifestação do poder de Deus e da graça de
Deus em nossas vidas, para que possamos ser mais efetivos em servir a Deus e à Sua igreja.

Além disso, os dons espirituais não são dados para nosso próprio benefício pessoal, mas para a
edificação da igreja. Em 1 Coríntios 12:7, Paulo diz que os dons são dados para o benefício comum:
"Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil". Isso significa que os dons
espirituais devem ser usados com sabedoria e amor para ajudar os outros e construir a igreja.

Os dons espirituais são habilidades e capacidades especiais dadas pelo Espírito Santo aos cristãos
para edificação da igreja e para a obra do ministério. Deus é quem escolhe quem receberá cada
dom, mas devemos buscar uma maior intimidade com Deus e uma maior sensibilidade ao Espírito
Santo. Os dons não são um sinal de superioridade ou espiritualidade maior do que outras pessoas,
mas são uma manifestação do poder e da graça de Deus em nossas vidas, para que possamos ser
mais efetivos em servir a Deus e à Sua igreja.

Como identificar ou como pedir para que o Espírito Santo me mostre os meus dons?

1. Ore e peça orientação a Deus: comece pedindo a Deus que lhe revele quais são seus dons
espirituais. Ore com sinceridade e humildade, pedindo a direção do Espírito Santo em sua
vida.
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2. Faça uma autoavaliação: examine suas habilidades e interesses, levando em conta as


necessidades da igreja e da comunidade em que você está inserido. Considere em quais
áreas você se sente mais motivado e capacitado para servir a Deus e aos outros.

3. Observe o que os outros dizem sobre você: peça feedback de amigos, familiares e líderes
cristãos que o conhecem bem. Pergunte sobre suas habilidades e como eles veem você
servindo a Deus e à igreja.

4. Experimente servir em diferentes áreas: experimente servir em diferentes ministérios e


atividades da igreja, para descobrir quais atividades trazem alegria e satisfação. Quando
você se sente mais realizado e útil, pode ser um sinal de que Deus está usando seus dons.

5. Esteja aberto e receptivo ao Espírito Santo: mantenha uma atitude de submissão e abertura
ao Espírito Santo, permitindo que Ele o guie e o capacite em sua vida. Esteja disposto a
deixar de lado seus planos e seguir a direção de Deus.

Qual a diferença ente DOM ESPIRITUAL e TALENTO?

Os dons espirituais e os talentos são duas coisas distintas, embora possam parecer semelhantes
em alguns aspectos. Ambos são presentes de Deus, mas a diferença principal entre eles é que os
dons espirituais são concedidos pelo Espírito Santo para edificar a igreja e promover a obra do
ministério, enquanto os talentos são habilidades naturais ou adquiridas que podem ser usadas em
diferentes áreas da vida.

Para entender melhor a diferença entre dons espirituais e talentos, vamos analisar cada um deles
separadamente.

O que são dons espirituais?

Os dons espirituais são habilidades sobrenaturais concedidas pelo Espírito Santo para edificar a
igreja e promover a obra do ministério. Eles são mencionados na Bíblia em Romanos 12:6-8, 1
Coríntios 12:4-11 e Efésios 4:11-12. Existem diversos tipos de dons espirituais, incluindo dons de
serviço, ensino, profecia, cura, milagres, sabedoria, discernimento de espíritos, falar em línguas e
interpretação de línguas. Os dons espirituais são uma obra soberana do Espírito Santo e são
concedidos a cada cristão de acordo com a vontade de Deus. Nós não podemos escolher nossos
próprios dons espirituais, mas podemos pedir a direção do Espírito Santo para entender quais dons
Ele nos concedeu e como podemos usá-los para servir a Deus.

O que são talentos?

Os talentos são habilidades naturais ou adquiridas que podem ser usadas em diferentes áreas da
vida. Eles são uma dádiva de Deus, mas não são necessariamente sobrenaturais como os dons
espirituais. Alguns exemplos de talentos podem incluir habilidades artísticas, habilidades musicais,
habilidades esportivas, habilidades de comunicação, habilidades de liderança, entre outros. Os
talentos podem ser desenvolvidos e aprimorados através de treinamento e prática, e podem ser
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usados em diferentes áreas da vida, incluindo trabalho, estudo, hobbies e relacionamentos.


Embora os talentos sejam uma dádiva de Deus, eles também podem ser desenvolvidos e utilizados
por pessoas que não têm fé ou não seguem a Cristo.

Diferenças entre dons espirituais e talentos

1. Embora os dons espirituais e os talentos sejam ambos presentes de Deus, existem algumas
diferenças importantes entre eles. Algumas das principais diferenças incluem:

2. Origem: Os dons espirituais são concedidos pelo Espírito Santo, enquanto os talentos são
habilidades naturais ou adquiridas.

3. Finalidade: Os dons espirituais são concedidos para edificar a igreja e promover a obra do
ministério, enquanto os talentos podem ser usados em diferentes áreas da vida.

4. Variedade: Existem diversos tipos de dons espirituais, enquanto os talentos podem variar
de pessoa para pessoa.

5. Responsabilidade: Como os dons espirituais são uma dádiva de Deus, temos uma
responsabilidade de usá-los de forma responsável e efetiva para servir a igreja e promover
a obra do ministério. Já com os talentos, embora também seja importante usá-los de forma
responsável, a responsabilidade é mais pessoal e pode estar mais relacionada a
desenvolver essas habilidades em áreas específicas da vida.

6. Dependência de Deus: Os dons espirituais são concedidos pelo Espírito Santo e dependem
totalmente de Deus para serem usados com eficácia. Os talentos também são presentes de
Deus, mas podem ser usados com eficácia por pessoas que não têm fé em Deus ou não
seguem a Cristo.

7. Manifestação: Os dons espirituais podem ser manifestados de forma sobrenatural, como no


caso de falar em línguas ou curar enfermidades. Já os talentos não são manifestados de
forma sobrenatural, mas podem ser desenvolvidos e usados com excelência.

Qual a difenrença entre DOM ESPIRITUAL e FRUTO DO ESPÍRITO?

Embora tanto os dons espirituais quanto o fruto do Espírito sejam presentes dados pelo Espírito
Santo, eles têm características e finalidades diferentes. Aqui estão algumas diferenças entre eles:

1. Natureza: Os dons espirituais são habilidades sobrenaturais concedidas pelo Espírito Santo
para capacitar os crentes a servir a igreja e promover a obra do ministério. Já o fruto do
Espírito é um conjunto de características do caráter cristão que são produzidas pelo Espírito
Santo na vida do crente, como amor, alegria, paz, paciência, bondade, benignidade,
fidelidade, mansidão e domínio próprio.

2. Foco: Os dons espirituais são focados no serviço à igreja e na proclamação do evangelho.


Eles são dados para a edificação e fortalecimento da igreja, bem como para evangelização e
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ministério. Já o fruto do Espírito é focado na transformação do caráter do crente e em


refletir a imagem de Cristo em suas vidas.

3. Manifestação: Os dons espirituais são manifestados em atividades e serviços específicos,


como ensino, cura, profecia e línguas. Eles são evidentes em ações e atividades que estão
direcionadas para o bem-estar da igreja e para a propagação do evangelho. Já o fruto do
Espírito é manifestado na vida do crente em todas as áreas, em suas interações com os
outros, em seus pensamentos, atitudes e ações.

4. Tempo: Os dons espirituais são dados em momentos específicos e para propósitos


específicos. Eles podem ser dados por um período limitado de tempo ou em resposta a
uma necessidade específica. Já o fruto do Espírito é um processo contínuo de crescimento
e desenvolvimento, à medida que o crente se submete ao Espírito Santo e permite que ele
trabalhe em sua vida.

5. Fonte: Os dons espirituais vêm diretamente do Espírito Santo, e são dados como parte da
obra soberana de Deus na vida do crente. Já o fruto do Espírito é produzido pelo Espírito
Santo na vida do crente à medida que ele se submete a Deus e se esforça para seguir a
vontade de Deus.

Pra deixar de forma bem reumida, os dons espirituais e o fruto do Espírito são presentes dados
pelo Espírito Santo, mas com finalidades e características diferentes. Enquanto os dons espirituais
são habilidades sobrenaturais concedidas para capacitar os crentes a servir a igreja e promover a
obra do ministério, o fruto do Espírito é um conjunto de características do caráter cristão que são
produzidas pelo Espírito Santo na vida do crente, refletindo a imagem de Cristo e transformando
seu caráter.

Posso ter mais de um dom espiritual?

Sim, é possível ter mais de um dom espiritual. Na Bíblia, vemos exemplos de pessoas que tinham
mais de um dom, como Paulo, que tinha o dom de ensino e o dom de cura (1 Coríntios 12:9-10).
Além disso, em 1 Coríntios 12:4-11, Paulo fala sobre vários dons espirituais diferentes que são
distribuídos pelo Espírito Santo aos membros do corpo de Cristo. No entanto, é importante
lembrar que ter vários dons espirituais não significa necessariamente que alguém é mais espiritual
ou mais importante do que outros membros da igreja que têm apenas um dom ou nenhum. Cada
dom é dado pelo Espírito Santo para um propósito específico e deve ser usado para a edificação do
corpo de Cristo e a glória de Deus.

Também é importante lembrar que ter dons espirituais não é garantia de maturidade espiritual ou
de relacionamento íntimo com Deus. O amor, a humildade e a submissão à vontade de Deus são
muito mais importantes do que quaisquer dons espirituais que possamos ter. Portanto, devemos
buscar crescer em nosso relacionamento com Deus e usar nossos dons para o bem dos outros e
para a glória de Deus.
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Todos vão ter o dom de línguas?

Não, nem todas as pessoas têm o dom de línguas ou o dom de interpretação de línguas. Na Bíblia,
1 Coríntios 12:30 afirma que nem todos têm o dom de falar em línguas, e 1 Coríntios 12:11 explica
que os dons são dados pelo Espírito Santo conforme Ele decide. Então, o dom de línguas é uma
habilidade sobrenatural concedida por Deus a alguns membros da igreja, mas não a todos. É
importante lembrar que os dons espirituais não são uma medida de espiritualidade ou
superioridade, mas são dados para edificar a igreja e glorificar a Deus.

Não é correto afirmar que alguém é menos espiritual por não ter o dom de línguas. Os dons
espirituais são concedidos pelo Espírito Santo conforme a Sua vontade, e cada cristão recebe um
ou mais dons de acordo com o propósito que Deus tem para sua vida. Além disso, a Bíblia enfatiza
que todos os dons são igualmente importantes para o funcionamento saudável da igreja e que não
devemos fazer distinções ou julgamentos sobre a espiritualidade das pessoas com base nos dons
que elas possuem ou não possuem.

1 Coríntios 12:4-6 diz: "Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de
ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que
opera tudo em todos." Portanto, o fato de alguém não ter o dom de línguas não significa que essa
pessoa seja menos espiritual ou menos importante na igreja. Cada cristão é chamado a servir a
Deus com os dons que recebeu, independentemente de quais sejam eles.

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