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Palmas, Tocantins
2023
ÍNDICE
I PARTE - Administrar/Liderar
APRESENTAÇÃO 03
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09. TESTE DO DOM DE ADMINISTRAR/LIDERAR 25
9.1 – Afirmando o Dom de Administrar/Liderar 26
9.2 – Sinais de Perigo Relacionados com o Uso do Dom 27
CONCLUSÃO 30
BIBLIOGRAFIA 31
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I PARTE - Administrar/Liderar1
APRESENTAÇÃO
“Talvez você já seja um (a) líder. Talvez não. Talvez você foi eleito (a)
para dirigir (presidir, administrar) um grupo de alguma organização da
igreja, da associação ou da convenção estadual”. “Este pode ser um espaço
conquistado pela sua competência, dedicação em pequenas tarefas ou,
simplesmente, precisam de alguém e o (a) elegeram para o cargo. O
fundamental é que você está diante de um grupo e é responsável por ele.
Como é uma liderança cristã, a sua responsabilidade é dobrada, pois diante
de Deus você responde por ele e diante dele você é a transparência onde se
pode ver projetada a ação de Deus. Por isso, todo conhecimento,
crescimento, tato são importantes para o bom desempenho de sua liderança.
Como o famoso binômio responsabilidade/privilégio, não há dúvidas
de que os privilégios são muitos. O fato de saber que você é reconhecido (a)
pelo grupo e que pode ajudá-lo a crescer é um privilégio. Além disso, você
está servindo a Deus através das pessoas e isso sempre é um privilégio.
1
Tomado de DUSILEK, Nancy Gonçalves. Princípios de Liderança. Rio de Janeiro: UFMBB, 1995. 32p.
2. É fácil servir? Justifique sua resposta.
3. O que você faria no lugar de Jesus, tendo de lavar os pés do traidor?
4. Você consegue tratar as pessoas sem discriminações?
Tirou o manto. Jesus não poderia lavar os pés dos discípulos com
aquele manto. Tirar o manto da liderança cristã significa despir-se de
preconceitos. A palavra preconceito é formada de pré (antes), conceito (idéia
formada), portanto, uma idéia formada antes. Posições prévias, sem total
conhecimento do assunto ou situação, levam o líder a agir com as pessoas
com discriminação, preferindo umas em detrimento de outras, fazendo com
que os relacionamentos interpessoais sejam prejudicados. Outras vezes é
preciso que o líder ‘tire o manto’ de problemas pessoais e não resolvidos.
Pessoas amarguradas, hostis, que não conseguem uma convivência sadia
consigo e com o próximo precisam buscar a libertação em Cristo através da
graça de Deus agindo no seu coração. Caso contrário, serão líderes que
adoecerão seus liderados pela maneira como encaram a vida e como se
relacionam com os outros.
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Quando se coloca a toalha de mesa para um almoço ou jantar existe
subjacente a idéia de compartilhar. É no compartilhar a refeição que há
comunhão. É no compartilhar a liderança com o grupo, em que cada um
coloca as suas idéias, que há o crescimento geral. O líder cristão deve estar
atento a isso, pois é importante para ambos, líder e liderados, o crescimento
pessoal.
Há ainda a toalha de enfeite que são os encontros fraternais,
descontraídos, onde as pessoas têm espaço para brincadeiras e trocas de
experiências. É um espaço que deve ser cultivado em qualquer grupo, seja
qual for a idade, porque o equilíbrio da saúde mental do indivíduo passa
também por esse ambiente de descontração que está aliado ao lado sério de
trabalhos e responsabilidades. Especialmente num mundo em que vivemos,
em que as responsabilidades são muitas e o tempo de lazer é pouco, o líder
cristão deve estar atento a essas necessidades.
Trabalho em Grupo
Forme pequenos grupos para a discussão dos itens abaixo. Logo após,
permita que um representante de cada grupo resuma as conclusões. Cada
grupo pode resumir uma questão.
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Particularmente, creio no dom bíblico de administrar/liderar. Isto será discutido na parte final deste Curso (Pr. José
Arlindo dos Santos).
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importante é que tanto um quanto o outro (inatas ou treinadas), tenham
idéia clara de que liderar é facilitar o crescimento do outro. A liderança cristã
envolve mais um fator: o crescimento espiritual.
Liderança nada mais é do que um processo de conceder poder aos
liderados em lugar do exercício do poder pessoal. Nessa concessão há espaço
para que as pessoas manifestem suas idéias e desejos. Daí o líder canaliza
as tendências solicitando das pessoas o que elas realmente estão aptas a
oferecerem.
A liderança cristã formada e bem treinada é a força central que está
por detrás das organizações bem-sucedidas. Um líder mal preparado,
egoísta, ambicioso, preocupado com o que tem de ser feito, não importando
com os resultados, é chefe e não líder. Precisamos de líderes comprometidos
com Deus, consigo mesmos e com o grupo, para que haja harmonia no
Corpo de Cristo.
3. ESTILOS DE LIDERANÇA
7
Pausa para Reflexão
Pessoal
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estar entre os liderados pela sua maneira de agir e reagir, está precisando,
primeiro, olhar para dentro de si. Quem não se ama não consegue amar o
próximo. Quem não se aceita como ser humano com virtudes e defeitos,
dificilmente aceitará as qualidades do próximo ou seus defeitos. Quando
Jesus fala sobre ‘amar ao próximo como a si mesmo’ (Marcos 12.30,31), ele
estava tocando no centro da questão.
O (a) líder é a pessoa que canaliza a harmonia e a paz no grupo. Ele é
como um bombeiro que apaga o fogo de uma discussão quando os ânimos
se exaltam facilmente; como a enfermeira que trata das feridas deixadas por
palavras mal colocadas; como a promotora de vendas que sempre têm
idéias novas e sugestões para o grupo poder se desenvolver e se atualizar;
como a mestra que passa conhecimentos aos liderados sem que isso lhe
traga ‘ares’ de superioridade etc. Quando o (a) líder não está bem consigo
mesmo, essas funções na liderança ficam faltando, e muitas vezes é o (a)
próprio (a) líder a fonte de discórdia de mal-entendidos, de inimizades.
Cada pessoa tem a sua história de vida. O lar onde nasceu, o
relacionamento entre pai e mãe, a forma como foi tratada pelos pais, a
atenção que recebeu de amigos e parentes na infância e adolescência, as
oportunidades ou não de estudo e trabalho, a forma de relacionamento com
irmãos e amigos, as necessidades físicas, financeiras e emocionais não
atendidas, a formação religiosa, a forma de casamento feito ou a não
aceitação de estar solteiro (a), tudo isso são fatores que fazem a história de
cada pessoa. Há muitos (as) que conseguem superar os desequilíbrios dessa
cadeia de acontecimentos e conseguem uma saúde emocional. Com isso são
líderes alegres, autoconfiantes, que passam tranqüilidade para seus
liderados. Em compensação, há outros (as) que não dão conta de vencer
seus problemas pessoais, e ao assumirem um cargo de liderança se projetam
nos outros. Inveja, ciúmes, falta de autodomínio, sentimento de culpa, de
inferioridade ou de superioridade, são obstáculos sérios para uma liderança
saudável, equilibrada e eficaz. Quem quer melhorar e crescer para exercer
uma liderança cristã saudável onde Deus seja realmente glorificado e as
pessoas abençoadas, pode buscar ajuda para isso com leituras, com
profissionais ou com um conselheiro capaz.
A tendência, segundo psicólogos, é a pessoa se projetar (projetar é
lançar, arremessar) nos outros, o tipo de EU (amor-próprio) que possui. Veja
o esquema abaixo:
eu – OUTROS
EU – outros
EU – OUTROS
eu - outros
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acha péssima, enquanto que os outros, sim. Segundo essas pessoas, elas
sabem o que querem, sabem das coisas, são inteligentes, etc. Um (a) líder
com essa atitude está aquém do seu grupo e pouca contribuição poderá dar.
Ele passará pessimismo e o grupo dificilmente crescerá.
O segundo caso é daquela pessoa que se acha única no mundo. Não
delega porque não confia nos outros, pois só ela é capaz. Tem um superego
tão marcante que não consegue ver seus próprios defeitos e limitações.
Consciente ou inconscientemente, se julga um (a) ‘superlíder’. Um (a) líder
com este autoconceito terá grandes dificuldades em exercer a humildade
cristã, um dos frutos do Espírito Santo.
No terceiro caso, o (a) líder se vê no mesmo nível do outro. Reconhece
suas virtudes e defeitos, sabe conviver com eles e da mesma forma
reconhece no próximo seus valores e limitações. Essas atitudes não o (a)
farão sentir-se maior ou menor. Há um equilíbrio saudável, perfeito e
edificante, de forma que a convivência no grupo traz uma contribuição para
o crescimento mútuo.
Já no quarto caso, além de se anular e achar que não tem
competência, projeta esse mesmo sentimento no outro e o nivela por baixo.
Em muitos casos, o mecanismo da maledicência funciona observando este
tipo de ‘eu’, porque a pessoa se julga ruim, então não aceita que os outros
sejam melhores, daí ela mina o ‘ego’ do outro com comentários maldosos.
Os psicólogos e estudiosos do comportamento humano estão
convencidos de que a imagem que cada um tem de si mesmo é essencial
para alguém aproveitar sua potencialidade ou para impedir a sua utilização.
Consideram eles que uma mudança ou melhoria no conceito que temos de
nós mesmos pode conseguir um grande efeito no que podemos fazer de
nossas vidas.
Líderes doentes emocionalmente, em geral, o são fisicamente. O ser
humano é um todo: corpo / alma / espírito. Não há como separá-los. As
emoções são capazes de alterar o equilíbrio endócrino (produção dos vários
hormônios), assim como o fluxo sanguíneo e a pressão arterial, de inibir o
processo digestivo, de alterar a respiração e a temperatura da pele
(Fenômenos Psicossomáticos, de Howard R. e Martha E. Lewis).
Sentimentos de culpa, de hostilidade guardada, de raiva, podem prejudicar o
equilíbrio físico e provocar doenças. Quantas pessoas há sofrendo de úlcera
no estômago, duodeno, intestinos ou constante pressão alta, dor nas costas,
enxaquecas, artrites, simplesmente por guardarem no seu consciente ou
inconsciente um sentimento negativo em relação a pais, professores,
parentes, amigos, etc. É bem verdade que há pessoas que sofrem problemas
de saúde originários de alguma deficiência orgânica congênita. Mas há
muitos que os adquirem porque seus conflitos interiores são intensos e a
tendência natural é fugir de si mesmo. E como alguém foge de si mesmo? De
várias formas, uma delas é assumindo responsabilidade além de suas
disponibilidades e daí o organismo não suporta toda a exigência, então,
adoece. Há muitos líderes nesta situação.
A cura é um processo longo, doloroso, porém, libertador. Vale a pena
investir em si mesmo procurando uma saúde emocional através de leituras
que o (a) ajudem e contando com a indispensável ação do Espírito Santo de
Deus para ordenar o seu EU interior.
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Se a sua história pessoal é tranqüila e você tem evidências de uma
saúde emocional, se no seu relacionamento com o próximo a projeção
sempre é EU – OUTROS (eu estou bem e quero que você também esteja), vá
em frente. Porém, se a situação é uma das outras três, é hora de se cuidar
para que você seja uma bênção para os outros. Lembre-se que ‘liderar é
facilitar o crescimento do outro’. Só consegue isso quem está de bem consigo
mesmo.
Espiritual
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professam uma crença, falam de sua dependência de Deus, lêem a Bíblia e
oram com ardor, mas na vivência do dia-a-dia na escola, colam; no mercado,
comem as coisas e não pagam; no comércio não são fiéis com seus
empregados, explorando-os; ou empregados que chegam atrasados, saem
antes da hora, conversam demais durante as horas de trabalho etc.
O (a) líder pode ter limitações acadêmicas, mas se sua vida é um
espelho que reflete a justiça, a graça e o amor de Deus. Se ele (a) tem o
caráter moral de Cristo, seus liderados serão motivados ao crescimento.
1. Como tem sido a sua vida espiritual? Quais dessas atitudes precisam ser
melhoradas? O que você pretende fazer?
2. Seus liderados estariam bem se conseguissem uma vida espiritual igual a
sua? Por quê?
Gerencial
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cabíveis, a pessoas certas, é o óleo que mantém a alegria e integridade do
grupo. Comunicar é uma arte que precisa ser desenvolvida e aperfeiçoada no
dia-a-dia. Uma comunicação malfeita, com informações incorretas, dita de
maneira grosseira é um palito de fósforo aceso perto de material
combustível.
Tomar Decisões – A posição de líder forçosamente o (a) leva a tomar
decisões que nem sempre é uma fácil tarefa de realizar. As decisões podem
ser feitas com a cabeça, com o coração e com os dois. Quando são feitas com
a cabeça, corre-se o risco de ser fria demais, sem pensar nas pessoas e seus
sentimentos. Quando com o coração, corre-se o risco de tomar decisões
erradas por estar debaixo de emoção forte. O ideal é uma combinação das
duas: cabeça / coração. Desta forma, o (a) líder considera as razões da
decisão e o quanto isso pode ou não afetar as pessoas. Por mais simples ou
complicada que seja uma tomada de decisão, sempre haverá os que aprovam
e os que não aprovam. O (a) líder precisa estar seguro para não se deixar
levar pelas pressões.
Entusiasmo – Na tarefa gerencial, uma das qualidades do (a) líder é o
entusiasmo pelo que faz. Se quem está à frente não vibra com os objetivos da
organização / grupo, os seus liderados não se sentirão desafiados à mesma
coisa. Entusiasmo é alegria, bem-estar, é acreditar no que se faz e ele é
contagiante.
Equipe – Trabalhar em equipe não é tão simples quanto parece. As
pessoas pensam e agem de maneiras diferentes, mas uma das
características do ser humano é a necessidade de estar junto de outras
pessoas. O ser humano é um ser gregário. O (a) líder atento (a) observa as
pessoas e o que elas são capazes de fazer e agrega-as de forma que cada
uma contribuindo com a sua parte, o todo seja beneficiado. Trabalhar em
equipe é reconhecer que todos são tão importantes no conjunto como no
individual. É bom ler sobre tipos diferentes de personalidades e suas mais
variadas formas de ação e reação para facilitar o seu trabalho ao gerenciar
sua equipe.
Custos da Função
Cansaço – O (a) líder cristão (ã) é antes de tudo um ser humano. Ele
(a) também se cansa. O exercício da liderança é estressante e uma pessoa
cansada tem menos condições de rendimento. Ser ‘superlíder’ não leva a
nada, a não ser ao esgotamento físico e mental. Equilíbrio entre as
atividades sérias e descontraídas é muito importante. Além disso, dar tempo
para si mesmo, para um bom descanso, é ser bom mordomo do que Deus
oferece a você - sua saúde e corpo.
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Reflexão – Outro preço a ser pago pelo (a) líder é o tempo gasto com
meditação, reflexão e pensamento criativo. Esse tempo é precioso e poucos
sabem dar o devido valor a ele.
Estar Só – A solidão é um dos preços que o (a) líder paga por sua
posição. É a capacidade de estar só por ter perdido parte de sua liberdade
pessoal. Manter o equilíbrio entre identificar-se com as pessoas para que não
seja um (a) estranho (a) no grupo e isolar-se delas para manter uma
distância natural e necessária nem sempre é tão fácil na prática. O (a) líder
ficará muitas vezes só, devido a decisões tomadas e que eram necessárias,
mas que não são compreendidas pelo grupo.
Rejeição – O sentimento de rejeição é muito difícil de se trabalhar com
ele. Mas haverá momentos em que o (a) líder terá esse sentimento devido a
decisões, ou quando chega para um grupo e o mesmo preferia outro (a) líder,
ou mesmo quando tem idéias diferentes e que as pessoas não aceitam. Às
vezes esse sentimento aparece através de pessoas que são invejosas e
amargas e com isso prejudicam a sua liderança. Um (a) líder maduro
emocionalmente e dependente de Deus enfrentará essa situação de cabeça
erguida.
Críticas – Talvez este seja o preço mais alto da liderança – críticas.
Muitas delas são necessárias e bem-vindas, mas outras machucam e
desanimam. Nenhum (a) líder está isento de críticas, quer benéficas ou não.
Há duas situações para as críticas: quando você, como líder, faz as críticas
para que o trabalho melhore e para isso é preciso observar alguns cuidados
para não espantar seus liderados como: orar antes, falar com honestidade,
fazer isso em particular, nunca em público, ser objetivo, ser honesto,
oferecer o direito ao outro de explicar etc. Por outro lado, o que é deveras
mais complicado, é quando você recebe as críticas. Da mesma forma cultive
algumas atitudes: ore pela pessoa que está falando, evite ficar na defensiva,
deixe que a outra pessoa complete o seu pensamento, verifique se as críticas
procedem, tenha cuidado em como responder, explique honestamente o que
aconteceu.
5. CARACTERÍSTICAS DO GRUPO
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Sem o grupo, sem os liderados, não há liderança. No entanto, é um
desafio constante conviver com pessoas e manter um clima agradável e de
equipe. Paulo, escrevendo aos Romanos, diz: ‘Se for possível, quanto
depender de vós, tende paz com todos os homens’ (12.18). Há um velho
ditado que diz: ‘Quando um não quer, dois não brigam’. Se cada pessoa se
conscientizar de que a paz começa com ela e que é responsável por suas
palavras e atitudes, a convivência será mais tranquila. Mas há pessoas que
têm uma facilidade incrível de suscitar dissensões e desavenças. Quando é
um liderado, o (a) líder poderá ajudá-lo. Portanto, a saúde emocional do (a)
líder é imprescindível para a saúde emocional do grupo.
O (a) líder sábio (a) observará (eu não disse, fará juízo) cada elemento
do seu grupo e tentará ajudá-lo na medida do possível. Há pessoas muito
difíceis de se lidar; são temperamentais, explosivas, agressivas, mas são as
que mais precisam de ajuda. Por outro lado, o (a) líder contará com pessoas
dóceis, equilibradas, que ajudarão a manter o equilíbrio do grupo. O
problema sério é que há uma tendência natural do (a) líder em colocar de
lado a pessoa difícil e dar privilégios e vantagens, além de atenção ao mais
fácil. Isso é discriminação e é preciso estar atento (a) para não cometer esse
pecado.
Se o (a) líder trabalha com um grupo de crianças ou adolescentes, a
atenção é redobrada, porque uma criança que se sente rejeitada, mal-
amada, será um adulto com seríssimos problemas de relacionamento.
Líderes de todos os grupos, quer sejam crianças, adolescentes, jovens ou
adultos, precisam se inteirar das características naturais de cada faixa
etária. Quando se conhece as características é mais fácil detectar se tal
comportamento é normal, comum à idade ou não, e que precisa de mais
cuidado e carinho.
Em qualquer grupo, no geral, há duas categorias diferentes de
comportamento adotadas pelos liderados. Abordaremos apenas alguns
dentro dessas categorias. É uma abordagem superficial, já que analisar cada
comportamento humano é praticamente impossível num espaço tão
pequeno. Há livros, e muitos, que ajudam no entendimento melhor de cada
um deles e que o (a) líder poderá buscar pessoalmente para o seu próprio
conhecimento e desenvolvimento.
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o palhaço ou o irresponsável, mas a pessoa capaz de contagiar os demais
com sua alegria e bom humor.
5.1.3 – O Referencial Positivo – Sempre há no grupo uma pessoa que
transmite ao (à) líder segurança. Em geral, o (a) líder quando fala olha para
esse (a) liderado (a) aguardando uma aprovação ou não através de um olhar,
um gesto, ou sinal. Essa pessoa é imprescindível em qualquer grupo. A
maneira de falar, faz com que ele conquiste o respeito de todos.
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Pausa para Reflexão
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Existe o poder da posição, que se refere à influência que o (a) líder
tem por causa do seu cargo. Por exemplo: uma pessoa pode não fazer
determinada coisa se solicitada por outra, mas se for o (a) líder (ou o pastor),
ela o fará. Também o poder pessoal ou o carisma, que é o poder exercido
pela personalidade, pela maneira de ser do (a) líder. O poder pessoal pode
levar o (a) líder ao perigo, manipulando as pessoas e dessa forma abusando
do poder. Um (a) líder cristão (ã), seja em qualquer grupo, jamais deverá
alimentar a ânsia pelo poder, pois pode haver distorção e tragédia. O grande
ponto é que ao assumirem posições de liderança, de poder, há pessoas que
fazem de tudo para nunca mais saírem do cargo. Em vários segmentos da
nossa sociedade, corre dinheiro como forma de comprar os interessados e a
isso denominamos corrupção. Mas, no meio religioso, embora não haja
dinheiro detrás, há métodos da mesma forma corruptos, para se manter no
poder. Há líderes que para se manterem no poder lançam mão de meios
como:
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6. TAREFAS DA LIDERANÇA
Lembre-se de que você não é o (a) dono (a) da verdade. Não é porque
está à frente de outros líderes que, necessariamente, esteja correto (a) em
tudo que pensa, fala e planeja.
Considere que o mundo muda e as novas tecnologias interferem no
dia-a-dia das pessoas e elas mudam suas formas de pensar também. Uma
pessoa que não muda nunca, não se atualiza, morreu e não sabe. Não é
mudar valores e princípios morais e espirituais, mas sua visão do mundo,
sua consideração dos problemas, suas formas de tratar as pessoas. É estar
sempre atualizado (a).
Lembre-se de que os líderes também enfrentam pressões e dificuldades
com alguns de seus liderados. Ofereça estudos, leituras, cursos de
relacionamento humano para ajudá-los nessas dificuldades. Em todas as
reuniões que planejar, não as deixe sem uma palavra de incentivo, de ânimo,
de desafio, de consolo.
As pessoas têm problemas pessoais (alguns muito sérios) que não
podem compartilhar com seus liderados. Seja você, líder, um canal aberto
para esse compartilhar e ajuda mútua.
Encare com tranqüilidade o pensamento de que dentro desse mesmo
grupo há vários líderes que são seus (suas) substitutos (as) em potencial.
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Isso é presente de Deus, para qualquer líder cristão (ã), pois a liderança se
renova e a obra divina continua. Ninguém é insubstituível. Cuidado para não
marginalizar seu (sua) ‘possível’ substituto (a). A liderança é permanente,
mas transitória.
Há pessoas que pensam que ficarão eternamente vivos e por isso serão
eternamente líderes. Enganam-se. Ninguém fica para semente. O grande
pregador Dwight L. Moody disse certa vez que ‘ele preferia mil homens a
trabalhar do que fazer o trabalho de mil homens’. Há líderes com a síndrome
do (a) ‘Superlíder’ – fazem tudo sozinhos. Eles (as) correm dois riscos:
cansaço pessoal, porque todo o ser humano tem limites, e o cansaço do
grupo, porque há tarefas que pessoas do grupo farão melhor do que o líder,
mas como possui a síndrome do ‘superlíder’, então ele (a) realiza. Cansa-se.
E uma pessoa extremamente cansada é facilmente levada a atritos pessoais.
Não há qualquer virtude em se fazer mais do que se pode. Portanto, o
preparo de novos líderes é, na realidade, abrir espaço para que outros
tomem o seu lugar de líder. Você tem maturidade para isso? É tranqüilo, na
sua cabeça, preparar pessoas para ocuparem o seu lugar? Você é apenas o
facilitador para o desenvolvimento do outro. É fácil? Claro que não! É o
propósito de Deus para a liderança cristã? Com certeza!
Vamos alistar algumas atitudes que o (a) líder precisa assumir quando
está treinando outros (as):
a) Deixar o Outro Errar / Acertar – A tendência é querer evitar que o
(a) outro (a) erre. Mas o ser humano só cresce e amadurece quando na sua
experiência de vida ele conjuga o erro / acerto. Não é caindo e levantando
que a criança aprende a andar?
b) Ficar em Segundo Plano – No preparo de nova liderança, você fica
em segundo plano. Para um (a) líder orgulhoso (a), vaidoso (a), ‘senhor da
situação’, essa atitude é uma das mais difíceis. Mas, lembre-se do modelo de
Jesus.
c) Alegrar-se com a Vitória do (a) Outro (a) – Quando o (a) líder,
honestamente, pode se alegrar com a vitória do (a) novo (a) líder que surge, é
uma demonstração de maturidade espiritual. Na realidade, há líderes que
apenas ‘demonstram’ alegria, mas no íntimo estão torcendo para tudo dar
errado, para mostrar ao outro que ele é infalível e imprescindível. Essa
atitude, com certeza, não é de Deus.
d) Sentir o Fracasso do (a) Outro (a) – Da mesma forma, quando você
está treinando novos líderes, ao fracassarem, você sente profundamente com
eles, sem hipocrisia, sem fingimento. Ao mesmo tempo em que sente,
incentiva-os a continuar.
e) Não Esconder Dicas – Quem é líder há muito tempo aprende como
lidar com situações e fatos novos. Ao treinar um (a) novo (a) líder, passe para
ele / ela as ‘dicas’. Muitas dessas dicas, ele / ela aprenderá sozinho (a) no
exercício da liderança, mas outras há que são importantes para os seus
primeiros passos. Não negue.
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Lembre-se de que líderes são escolhidos (as) por Deus e equipados (as)
pela ação do Espírito Santo em suas vidas. Você apenas precisa descobri-los
(as) e treiná-los (as).
Uma das tarefas do (a) líder é dirigir reuniões. Elas são importantes e
não há como evitá-las. No entanto, elas devem ser planejadas e com
objetivos claros. Reuniões sem objetivos claros, sem conteúdo, mal-feitas e
só para constarem de calendários são alguns das maiores razões que levam
ao desinteresse dos liderados.
O (a) líder é responsável ao reunir um grupo de pessoas. O tempo
gasto, valores financeiros, família, trabalho, viagem, tudo deve ser
compensado por uma reunião bem planejada, que ofereça munição para as
pessoas continuarem motivadas e participantes. Se isso não acontecer, o
desinteresse aparece.
Uma reunião pequena para tratar de assuntos tranqüilos e rápidos é
um tipo, mas o (a) líder deve estar, também, preparado (a) para as grandes
reuniões. Há líderes que dirigem muito bem um grupo pequeno como de
estudos, de oração, de pequenas resoluções, de comunhão, mas se perdem
quando o grupo é grande. Neste caso, é bom contar com alguém de
experiência na área. Uma reunião grande como retiros, acampamentos,
congresso, conclaves, precisa de planejamento com bastante antecedência,
observando-se inúmeros detalhes para que haja maior aproveitamento. Não
é justo realizar grandes encontros onde as pessoas vão gastar algum
dinheiro, deixar família, para não receberem muita coisa em troca devido a
falta de planejamento, pois o local era pequeno, a equipe para atender
despreparada, a alimentação ruim, sem disciplina de horário etc.
Ao planejar grandes reuniões, o (a) líder deve se assessorar de uma
equipe competente e distribuir tarefas. Deixe que cada pessoa escolha o que
gosta de fazer, como, por exemplo: responsável pelo local e arrumação, pela
alimentação. Quando a pessoa pode escolher o que gosta de fazer, ela o fará
com mais alegria e competência. Querer dar uma de ‘superlíder’, só vai
complicar. Quando o trabalho é feito em equipe, um serve de ponto de apoio
para o outro, tanto para as alegrias como para as dificuldades. Porém,
quando o (a) líder que fazer sozinho (a), vai demonstrar ou insegurança ou
complexo de semideus. É preciso caminhar muito na aprendizagem da arte
de trabalhar em equipe.
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Mesmo com todo o planejamento, o (a) líder deve estar preparado (a)
para imprevistos, pois eles acontecem. E imprevisto é algo não programado,
fora de controle. Para isso, é preciso cabeça fria e muita sabedoria para não
desestruturar o grupo. Se o (a) líder mantém a calma e a situação sob
controle, o grupo se aquieta, mas se o (a) líder se desespera, o grupo perde o
referencial e pode se instalar o tumulto. Lembre-se de que todos podem
perder a cabeça; o (a) líder, não.
Um (a) líder seguro (a) e presente sem ser autoritário (a), intransigente,
mandão (na), é de valor fundamental em qualquer reunião, seja pequena ou
grande.
Lembre-se de que direção não significa estar à frente dirigindo. Você
pode dirigir delegando. Porém, lembre-se de que delegar é participar do
processo de formação de novos (as) líderes. Há, no entanto, líderes que
delegam porque têm preguiça de exercer a sua função. Acham mais fácil
deixar outro fazer do que eles (as) mesmos (as) fazerem. É preciso ver qual a
verdadeira motivação dessa atitude de delegar.
Exercício de Aprendizagem
Perguntas:
1. Como Moisés, você tenta fazer tudo sozinho?
2. Você está disposto (a) a desistir de coisas questionáveis a fim de ser
um (a) líder?
3. Aliste alguns passatempos, coisas, etc., de que você tem desistido ou
está disposto (a) a desistir.
4. De quais recursos dispomos a fim de mantermos um piedoso estilo
de vida?
3
Extraído de HOCKING, David. As Sete Leis da Liderança Cristã, Trad. João Bentes, São Paulo: ABBA
PRESS, 2ª Edição. 1996. 315p.
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Exercício de Aprendizagem
Perguntas:
1. Para comunicar-se em seu ministério, de quantos níveis de
comunicação você precisa?
2. Você diz o bastante para esclarecer às pessoas o que elas devem
fazer, como fazer e quando fazer alguma coisa?
3. Quais são os seus alvos a longo prazo, e como você chegou aos
mesmos?
7.3 – Terceira Lei: Habilidade
Você Precisa Ser Capaz de Liderar Outras Pessoas.
7.3.1 – Você é Um dos Líderes Dotados por Deus?
7.3.2 – Os Dons Espirituais Realmente Ajudam?
7.3.3 – As Mulheres Podem Ser Usadas na Liderança?
Exercício de Aprendizagem
Perguntas:
1. Você acredita que Deus o escolheu como um dos líderes de Sua
Igreja?
2. Você gosta de falar com as pessoas acerca de Cristo? Como é que
elas usualmente reagem?
3. Você prefere compartilhar sua fé com os incrédulos, ou passa a
maior parte de seu tempo procurando edificar os crentes?
Exercício de Aprendizagem
Perguntas:
1. Você recusa-se a receber louvores de outras pessoas, e redireciona
tais louvores para Deus?
2. Você tem necessidades pessoais, acerca das quais está deixando de
confiar em Deus. Faça uma lista das mesmas.
3. Você passa uma parcela considerável de seu tempo comparando-se
com outros líderes? Com quem você se compara? Por quê?
Exercício de Aprendizagem
Perguntas:
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1. Como você lidaria com alguém que tem oferecido resistência à sua
autoridade?
2. O seu exemplo diante de outras pessoas é tal que sua gente
responde favoravelmente à sua autoridade? Por quê?
3. Você sempre responde prontamente aos pedidos de outras pessoas?
Exercício de Aprendizagem
Perguntas:
1. Quais são os Seus Objetivos?
2. Você conta com uma estratégia relativa à sua vida pessoal? À sua
vida doméstica / familiar? À vida de sua igreja, departamento ou ministério
eclesiástico ou empresa?
3. Você é capaz de estabelecer alvos realistas? Diga quais são alguns
de seus alvos para este ano, para este mês e para esta semana.
Exercício de Aprendizagem
Perguntas:
1. Por que você pensa que a muitos líderes falta amor, em seu
relacionamento com as pessoas?
2. Pode você apresentar um exemplo específico de como um líder tem
demonstrado amor mediante seus atos? Tais atos foram recebidos como atos
de amor cristão?
3. Como os líderes espirituais podem ajudar àqueles que estiverem
padecendo de necessidades físicas e materiais?
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Extraído de ROBINSON, Darrell W. Igreja – Celeiro de Dons, Rio de Janeiro: JUERP/CBB, 2000. 176p.
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8.1 – Dinâmica – As palavras traduzidas como ‘liderar’, ‘reger’, ‘administrar’
e ‘governar’ encontram-se em Romanos 12.8; 1 Coríntios 12.28 e Hebreus
13.7, 17, 24 e fornecem uma figura clara da liderança. O poder do uso deste
dom no corpo de Cristo capacita a igreja a levar adiante o ministério e a
manter o crescimento. É essencial para a coordenação a utilização de todos
os outros dons no corpo. Sem o seu uso efetivo, a igreja atingirá um platô e
declinará. Paulo encorajava o exercício do dom de liderança ‘com zelo’
(Romanos 12.8). A liderança deve ser exercida com seriedade, entusiasmo e
um comprometimento profundo.
Tudo está ligado à liderança. A igreja nunca será maior que sua
liderança. Líderes dotados e energizados pelo Espírito Santo capacitarão a
igreja para cumprir sua missão para Cristo.
Todo dom é para o evangelismo! Deus quer usar aqueles com o dom de
administração/liderança para alcançar o perdido para Cristo. Eles se tornam
testemunhas especialmente eficazes, se forem equipados para compartilhar
Cristo. Devem ser exemplos e líderes para que a igreja se torne um corpo de
cristo que testemunha. As pessoas fazem o que os líderes as levam a fazer.
Se quisermos que as pessoas testemunhem, os líderes devem também ser
capazes de dar seu testemunho.
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Alguns acham que ela é fria, ‘forçadora de barra’ e impaciente. A liderança é
muitas vezes um lugar solitário.
8.5 – Deleite – Quando o (a) líder apontado (a) por Deus e ungido (a) por Ele
está no lugar escolhido por Deus, enormes possibilidades acontecem no
corpo de Cristo. Tal líder é capaz de unificar todos os membros do corpo,
motivá-los e levá-los a realizar grandes feitos para a glória de Cristo.
2. Se você marcou que tem este dom, você tem aproveitado ele e colocado em
prática?
3. Uma vez que sim, tenho este dom, o que poderei fazer para aprender mais
sobre ele e consagrá-lo ao Senhor Deus, na minha igreja?
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Extraído de: SMITH, Ebbie C. Descubra Sus Dones Espirituales. Trad. Tomás Law. El Paso, Texas (EUA), CASA
BAUTISTA DE PUBLICACIONES. 1987.
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inquietação expressada no indicador se mostra em sua vida a metade do
tempo ou com intensidade moderada
Se você sente que um indicador em particular não se aplica à sua vida,
ou não entende o que significa, deixe essa escala em branco. Isto não é um
exame. É um instrumento analítico que pode ser utilizado para determinar e
afirmar os dons que você recebeu
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c) Descreva um fato ou experiência ou indique a presença do dom de ser
líder na vida de outra pessoa.
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b) Alistar outros para completar uma obra ou projeto, pode ser indicação de
uma falta de vontade para trabalhar, invés de ser uma expressão do dom
de liderança.
02. Como líder cristão, o maior privilégio e responsabilidades que você tem é
de:
a) dirigir o grupo de acordo com normas específicas.
b) servir a Deus através das pessoas, representando-as diante do
grupo.
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Tomado de DUSILEK, Nancy G. Princípios de Liderança.
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c) trabalhar com dedicação e alegria nas atividades propostas.
d) receber a gratidão e o reconhecimento dos liderados.
e) descobrir o quanto faz bem servir a Deus.
03. Das frases abaixo, qual expressa a atitude que o (a) líder cristão (ã) NÃO
deve ter:
a) abrir mão de privilégios materiais.
b) encarar a vida de forma positiva.
c) atentar para as necessidades individuais do grupo.
d) falar verdades com amor mesmo ferindo o grupo.
e) ser autêntico em seus relacionamentos.
07. Um (a) líder precisa ter bom relacionamento com as pessoas, pois ele/ela
canaliza a harmonia e a paz no grupo. Para isso é necessário que o
grupo:
a) faça cursos de relações humanas.
b) esteja de bem consigo mesmo.
c) seja um (a) ‘superlíder’.
d) esconda seus traumas emocionais.
e) projete suas emoções no grupo.
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09. Ter um perfil gerencial significa que o (a) líder é capaz de:
a) harmonizar objetivos.
b) resolver problemas.
c) traçar objetivos.
d) investigar pessoas.
e) utilizar recursos.
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e) perfeccionista em todos os aspectos.
18. Questão para efetuar sem valor de nota. Na sua avaliação pessoal, aliste
seus pontos positivos e negativos e o que pretende fazer:
POSITIVOS NEGATIVOS
CONCLUSÃO
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No exercício da liderança cristã, percebe-se que há pessoas que são
‘puxadas’ e outras ‘empurradas’ na direção dos objetivos e planos. A
influência do (a) líder, sua maneira de ser, sua vida pessoal, sua sabedoria
em tratar os problemas e os conflitos devem ser motivos que ‘atraiam’ as
pessoas. Pessoas atraídas engajam-se mais facilmente, sentem-se felizes e
cooperam melhor para o bem-estar geral do grupo.
Quando o (a) líder precisa ‘empurrar’ as pessoas, é hora de parar para
uma avaliação. Por que estou empurrando essas pessoas? A minha liderança
é fraca? A minha personalidade é difícil de lidar, de ser aceita? Sou genioso
(a)? Sou teimoso (a)? Sou mandão (ona) e dominador (a)? A organização tem
desafios? As atividades da organização completam as necessidades das
pessoas? Os planos apresentados vão ao encontro do que as pessoas
querem? A pessoa está enfrentando algum problema pessoal? Familiar? O
que pode ser feito em seu favor? etc. Essas e outras questões são para
ajudar a uma auto-avaliação. Há inúmeros (as) líderes que não avaliam por
medo da verdade. Descobrir seus próprios erros e falhas não é uma situação
agradável. Descobrir e tentar melhorar exige muito trabalho e tomada de
atitudes que talvez não sejam tão fáceis. Descobrir e não fazer nada também
é desconfortável. Talvez por essa razão é que muitos líderes preferem não
avaliar. Mas a avaliação (a + valia + ação), é a arte de dar um preço, um
valor, às ações praticadas.
Um (a) líder seguro de si, com bastante saúde mental, emocional e
espiritual, fará as avaliações tantas vezes quantas forem necessárias. Em
cada uma delas tentará destacar pontos que devem ser melhorados ou
reforçados. Avaliação em liderança é para ajudar o crescimento pessoal e
nunca o contrário.
Liderança cristã é estar disposto (a) ao serviço cristão, tornando-se um
canal da graça de Deus para o bem do próximo e para o louvor e glorificação
do Senhor a quem se serve. Com isso em mente, todos os obstáculos serão
vencidos, por ‘Posso todas as coisas naquele que me fortalece’ (Filipenses
4.13)”.
BIBLIOGRAFIA:
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