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FATESB – Faculdade de Educação Teológica

“Fonte de Belém”

PEDAGOGIA
PEDAGOGIA

INTRODUÇÃO:

Muitas pessoas nas igrejas sofrem a inquietude de um educador que não foi
preparado para a sua missão. A tarefa do Educador Cristão é bastante difícil.
Exige reflexão, dedicação, ponderação e sobretudo personalidade, porque o
educador deve, primeiro de tudo, ser um modelo daquilo que apregoa.
Ensinar é uma ciência e, como tal, exige técnica. Mas a maioria dos lideres de
nossas igrejas não estão convencidos disto. Estamos na era da tecnologia e as
mudanças tem que seguir este compasso.
Outra grande dificuldade que teremos no relacionamento entre Educador e
Educando é a falta de senso psicológico. Se não tivermos alguns
conhecimentos de Psicologia Educacional, negligenciaremos em muito a
função do ensinador.
O maior dos psicólogos é sem dúvida Jesus Cristo. Ele demonstrou isso para
com a mulher adultera, ensinando aqueles que queriam apedrejá-la de que eles
não estavam em melhor situação que aquela mulher. Na conversa com a
mulher Samaritana, ao pagar seus impostos, entre outros.
Ele mostrou solução para os problemas do homem e, por conseguinte, também
para àqueles da sociedade. Conhecendo perfeitamente as potencialidades e
limitações humanas, usou uma pedagogia simples e aberta, pois declarava que
as leis haviam sido feitas para o homem, não o homem para a lei...Preferindo
promover a condenar. Jesus é o Psicólogo inconteste, o árbitro sem erros, seu
julgamento não excede, não omite, não perde em coerência, não esquece em
misericórdia. Sua filosofia é atual para nossos dias, não omitiu nem aos
comerciantes, nem governantes, nem o cidadão, nem a sofrida dona-de-casa,
tampouco às crianças, as quais declarou ser o reino dos céus.
Se alguém quiser um modelo a ser seguido, o maior e melhor de todos eles é o
MESTRE, Jesus Cristo.

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PEDAGOGIA
1. O PROFESSOR / MESTRE

“ Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho
também vós, porque esta é a lei e os profetas” ( Mt 7.12)

Pedagogia é o conjunto sistemático de conhecimentos sobre o processo


educativo do indivíduo. É, na prática, a ciência e a arte de ensinar e educar. É
ciência porque a Pedagogia obedece as leis e princípios técnicos e
experimentais. É arte porque suas regras são práticas e exeqüíveis na execução
do processo educacional. A Pedagogia abrange todos os processos e técnicas
de ensino e aprendizagem para alcançar o educando, partindo das leis
psicológicas que regem o desenvolvimento mental e o comportamento do ser
humano desde a infância.
As técnicas que promovem o ensino e a aprendizagem modernizam-se
constantemente para atingir o maior número de alunos em menos tempo e do
melhor modo possível, pedagogicamente. Essas técnicas atreladas a
apropriados recursos educacionais na Pedagogia podem ser altamente
eficazes, sem afetar a vida espiritual do aluno cristão, quando empregados
com sabedoria, adequação, bom-senso, e em seu devido lugar.
O maior instrumento da pedagogia é o amor, pois para ser transmitida uma
boa didática é necessário gostar do que se faz. Quando se gosta procura-se
fazer bem feito; o professor precisa gostar de ministrar aulas e amar seus
alunos sem discriminação, preconceitos e sem favoritismo. Para isso é
necessário que tenha conhecimento de algumas condições de um bom
relacionamento.

1.1 – Conhecer
Só poderemos amar alguém, se o conhecermos. E como conhece-lo se não
escutar sua história, nem analisar seu temperamento. Precisamos entender que
para cada tipo de aluno, há uma forma ou estratégia a ser usada. Vejamos
alguns tipos de alunos que você pode ter em uma sala de aula:

1.1.1 – O Perguntador
“ Faz perguntas sem muito nexo, muitas vezes fora do assunto em pauta,
tirando o professor da ordem lógica a ser seguida.”

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1.1.2 – O Indeciso
“ Não convicção do que sabe, e quando é ensinado fica em dúvida se a linha a
ser seguida é realmente convincente”
1.1.3 – O mau humorado
“ Não aceita brincadeira, não aceita críticas, não se entrosa com a turma”
1.1.4 – O falante
“Não perde a oportunidade de fazer gracejos, é bem humorado, porém precisa
ser moldado pelo professor, do contrário toma a aula para si. Tem a tendência
de ser exibicionista”
1.1.5 – O tímido
“Pessoa introvertida, precisa de ajuda do próprio professor para envolver-se
com os demais alunos, principalmente quando chega em turma já formada.
Tem dificuldades para apresentar trabalhos oral, porém é bem aplicado em
suas tarefas.”
1.1.6 – O sabe tudo
“Tem facilidade de discordância, aparenta ter conhecimento de assunto,
mesmo sendo muito superficial, é importante observar bem as colocações
verbais e ter cuidado para que não tome posse da aula. Tem a tendência de
ensinar mesmo não sabendo ao certo.”
1.1.7 – O distraído
“ Está sempre em outra sintonia; presta atenção nas tarefas dos outros menos
em suas tarefas.”
1.1.8 – O indiferente
“ É desatencioso, relaxado nas tarefas, não tem pontualidade na entrega de
suas tarefas e nem nos horários a cumprir.”
1.1.9 – O preguiçoso
“Não faz as anotações propostas pelo professor, não passa a limpo suas
tarefas, não estuda a matéria”
1.1.10 – O ativo
“Participante tanto individual como em grupo, cumpridor de suas obrigações,
de fácil relacionamento com amigos e professores”

1.2 – Aceitar

É preciso considerar ainda que toda pessoa herda de seus genitores caracteres
de saúde e de temperamento, nem pedidos , nem escolhidos. Então não deixa
de ser tarefa também dos educadores aceitar a maneira, muitas vezes até difícil
de ser, de cada indivíduo. Esta atitude de aceitação é não só inteligente, mas

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uma atitude de verdadeiro amor. Nem sempre as pessoas são o que
gostaríamos que fossem, portanto aceitá-las é um dever cristão. ( 1 Co 13.7)

1.3 – Respeitar

É importante lembrar que respeito gera respeito, e quem tem vergonha não faz
vergonha. O respeito entre Mestre e discípulo, não é apenas uma questão de
ética, mais também um ato de duplicada honra, para ambos. (Professor X
Aluno).
1.3.1- O Educador não deve mentir nunca
1.3.2- O Educador não deve fazer promessas que não possa cumprir
1.3.3- O Educador não ofender verbalmente, não deve mandar calar, mais ter
senso crítico suficiente para ouvir, e se necessário, reconhecer os erros e
acertos tanto de si como de seu aluno.

1.4 – Exigir
Os professores são formadores de opinião, por isso devem entender que seus
alunos precisam aprender a defender suas teses, para que isso seja avaliado
pelo mestre, é necessário que faça exigências. A liderança do professor precisa
estar bem evidente entre os alunos. Sem exigências não haverão evolução,
desempenho, crescimento, amadurecimento, desenvolvimento no
conhecimento e na fé.

1.5 – Incentivar
Compete ao Mestre/ Professor, produzir incentivo aos seus alunos, afim de
que eles tenham crescimento no conhecimento, portanto o bom mestre é
aquele que incentiva seus discípulos a se desenvolverem e a crescerem.

1.6 - Paciência
A paciência é uma das maiores e nobres qualidades de um ensinador; já dizia
determinado Pedagogo suíço que “o educador que precisa de paciência é um
pobre mendigo” – Ensinar é um dom divino e é importante que isso seja feito
com graça e amor, lembrando que não somente instruímos, mas formamos
opinião e caráter Cristão.
Veja como o ensino faz diferença na forma como seja ensinado. Observe a
ilustração através de uma historinha com ares irreverentes e que nos faz uma
grande admoestação:

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Um garotinho foi com a mãe à igreja católica, numa sexta-feira santa, e ao
observar tudo e todos, perguntou:
- Mãe, por que todos falam baixo e vestem roupas escuras?
- É porque Papai do céu morreu, meu filho.
Então o menino comentou aliviado:
- Graças a Deus, morreu aquele chato!

Talvez esta criança tenha ouvido tanto falar que Deus castiga, que Deus
ferimento, que Deus não gosta disso ou daquilo, que a impressão que passou a
ter de Deus era de uma pessoa chata, e má. Pois sob ameaças e temores não se
enxerga beleza, nem a do próprio Deus, que é cheio de Amor e Bondade.

2. PSICOLOGIA EDUCACIONAL

A finalidade de desenvolver o estudo da psicologia do ensino é a de conhecer


melhor o por quê e o como aprendemos. Para alguém afirmar que aprendeu,
tem que ser capaz de explicar e aplicar o que foi ensinado.
Temos a obrigação de dar prioridade à salvação e ao ensino da palavra de
Deus. Ensinar o que é responsabilidade, respeito, obediência, auto-disciplina e
como ser um modelo cristão para outras pessoas faz parte do nosso dever.
Diante do próprio Deus temos a responsabilidade de agir segundo o que
ensinou Jesus e não podemos esquecer disto.

2.1. DESENVOLVIMENTO HUMANO


Desde o primeiro momento de vida, o ser humano começa a aprender. Segundo
alguns psicólogos, a criança começa a aprender e a ser influenciada quando
ainda está no ventre materno. A criança herda características de seus pais,
como aspectos de desenvolvimento físico (ex: a cor dos olhos, cabelos, etc.)
também herda aspectos de caráter e personalidade, como ser expressivo,
carinhoso e criativo. Após o nascimento, a influência do novo ambiente
continua sendo de suma importância no que diz respeito ao desenvolvimento.

2.2. ESTUDO COMPARATIVO ENTRE PERSONALIDADE E


CARÁTER
O Caráter: é próprio de você. A bíblia refere-se ao caráter chamando-o de
“homem oculto do coração”. É o resultado de nosso temperamento natural

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modificado pelo treinamento recebido durante a infância, pela educação, pelas
atitudes básicas, pelas crenças, pelos princípios e pelas motivações.
A Personalidade: é a nossa expressão exterior (é a “face” que mostramos aos
outros). Reconhecemos a personalidade de uma pessoa pelo seu
comportamento relacionado com a maneira que ela reage ao ambiente.

2.3. DESENVOLVENDO VALORES CRISTÃOS


No discipulado, o novo cristão passa por uma mudança de consciência, de
personalidade e de aceitação de valores novos.
Isto às vezes exige a rejeição dos conceitos opostos e mundanos. Para a
aceitação plena de conversão a Cristo e o viver cristão, quem discípula precisa
ser paciente, criativo e perseverante até a pessoa demonstrar preferência pela
vida cristã (Jesus), como uma realização e valor pessoal.

2.4. O HEMISFÉRIO DO CÉREBRO E A MEMÓRIA


Cada hemisfério é associado com características e especializações diferentes.
Em muitos sentidos os hemisférios têm funções cerebrais neste estudo, mas
devemos dominar os conceitos que vão nos ajudar no ensino. A distinção não
afeta só o controle físico do corpo, mas também a personalidade e
características herdadas.
Lado esquerdo: “chamada de alfabeto do cérebro”, pois coloca idéias em
palavras, ordena idéias em seqüências; é o centro de comunicação.
Lado direito: processa conhecimento e compreensão, reconhece, percebe, leva
a dizer “ah, veio..., ah, sim, é parecido...”
Embora os dois hemisférios tenham funções distintas são integralmente
ligados.
Toda pessoa normal utiliza os dois lados do cérebro.
É importante saber que as pessoas aprendem de modos diferentes.

Memória X Associação de Idéias:

Encontrar um aspecto comum entre duas ou mais coisas para lembrar mais
facilmente, a propaganda usa muito isso. São idéias que vão justas em termos
de função como causa e efeito.
Ex: quando ensinar algo do VT, deverá fazer uma associação de como o
mesmo conceito aparece no NT ou nos ensinos de Jesus.
Ex 12.7 – a relação desse episódio no Novo Testamento é que Jesus foi o
perfeito cordeiro sacrificado por nós, para que não morrêssemos. Jesus nos

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resgatou com seu sangue, nos dando redenção, liberdade e salvação.
É ótimo estudar por 20-25 minutos. Logo após, o indivíduo deve mudar de
atividade a fim de deixar a mente absorver o que foi ensinado ou estudado.
Depois de um intervalo pode voltar a se concentrar no estudo. (Há pessoas
excepcionais que podem se concentrar bem por uma hora ou mais. No entanto,
a habilidade de se concentrar nem sempre aumenta na mesma proporção do
que a pessoa pode lembrar).
- Da associação vem a compreensão. Comparando vossa mente com
um computador, nós, como Ele, guardamos informações em algum
“lugar”. Esse lugar é a memória. É essencial que a informação que
entrar em “nosso computador” seja correta e clara.

2.5. MODALIDADES DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Aprendizagem visual
Modalidades Aprendizagem auditiva
Aprendizagem pelo tato

Aprendizagem Visual – Após anos de pesquisas, ficou constatado que o


aluno “latino”, como o brasileiro, tem tendência a aprender melhor
visualmente. Isto quer dizer que o professor deverá usar audio-visuais,
ilustrações, quadros, cores, desenhos etc. Quanto mais recursos usar será
melhor, porque o aluno compreenderá e irá lembrar-se muito mais.
Aprendizagem Auditiva – Ainda que o aluno assimile melhor em uma
modalidade, não quer dizer que não use as outras. Alguns precisam ouvir para
aprender melhor. Para estes alunos ilustrações visuais não tem tanto valor,
mas devem ser usadas. Geralmente usa - se uma combinação de modalidades
(áudio+ visual).
Pesquisas feitas, nos últimos 30 anos, revelam que:
O aluno aprende e retém:
Até 10% do que lê
Até 20% do que ouve
Até 30% do que vê
Até 50% do que vê e ouve
Até 70%do que vê, ouve e diz
Até 90% do que vê, ouve, diz e faz ou participa em grupo. Exemplo:
Cânticos com gestos, provas, testes, trabalhos manuais, pesquisas. O

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aprendizado é bem maior quando você faz a lição de forma manual.
Até 90% do que se fala – Exemplo: leitura, recitativo de memória,
perguntas, reconstituição da lição, temas desenvolvidos, discussão orientada,
mesa redonda, exposição ou preleção. Um antigo provérbio chinês diz: “o que
ouço, esqueço; o que vejo lembro; o que faço, aprendo”.

Aprendizagem pelo Tato – Por incrível que pareça, a memória é estimulada


pelo tato. Recordamos muitas informações pelo tato (temperatura, forma,
textura e também palavras escritas). Na aprendizagem pelo tato escrevemos,
tocamos...

Obs: O ensino e a aprendizagem devem ser considerados juntos, já que


o propósito do ensino é a aprendizagem.
Ensino – Esta é a parte mais importante da lição. A instrução (ensino)
tem três partes:
Explicação – demonstração – verificação: Geralmente após, ou junto
com a explicação faz-se uma demonstração e, a seguir, a verificação do
aprendizado do aluno.
É importante para o professor saber que os alunos aprendem de modos
diferentes. Além disso, podemos ser diferentes em outros aspectos. Em
algumas pessoas um lado do cérebro domina; em outros, o outro lado e isso
pode facilitar ou dificultar diferentes tipos de aprendizagem. É importante
saber que alguns alunos precisam ver ilustrações para se lembrar, outros
precisam ouvir a explicação e ainda outros precisam escrever, desenhar ou até
tocar para se lembrar.

3. ADEQUANDO O ENSINO BÍBLICO A FAMÍLIA

O que realmente vem a ser este tema, ADEQUAR.


Adequar quer dizer: tornar igual, ou moldar-se em torno de algo. (Dic. Luft)
No que se refere ao ensino bíblico, isto vem falar, não dos conteúdos da
Bíblia, mas de métodos para o ensino destes conteúdos.
Jesus é o maior pedagogo de todos os tempos, usou todos os métodos
didáticos disponíveis para ensinar. Ele sempre se aproveitou da cultura dos
seus ouvintes para se fazer entender: (Mt. 6.28,29,31,39) além de sempre
adequar os seus ensinos para cada momento ( Jo. 4.13,14).

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Estudando o ensino do Mestre Jesus, vemos que, ADEQUAR o ensino com o
intuito de repassar conhecimento foi sempre uma constante no ministério de
Jesus.

3.1. COMO SE ADEQUAR O ENSINO BÍBLICO À FAMÍLIA?


Sabemos que adequar o ensino, nem sempre é fácil, mas, essencial para
aqueles que desejam ter êxito nos seus ensinos.
“FALAR A PESCADORES COMO SE TIVESSE FALANDO A
DOUTORES, É IDIOTICE, FALAR A DOUTORES COMO SE TIVESSE
FALANDO A PESCADORES, É BURRICE.”.
Daremos a seguir, algumas noções básicas de como adequar o ensino
para a família.

3.1.1.PESQUISA

PESQUISAR o seu público – alvo. Esta pesquisa pode ser por amostragem,
sem necessariamente envolver 100% dos indivíduos, e poderá ser
desenvolvida em duas (02) modalidades.
1º - QUANTITATIVA: Onde o principal enfoque é a quantidade (número) de
famílias que são alcançadas.
2º - QUALITATIVA: Diz-se de um enfoque na qualidade (como vivem, grau
de escolaridade, quanto tempo de fé, onde moram) além de enfocar também o
grau de formação cristã.
Somente agora, após repensar esses pontos, pode se partir para
discussão de alternativas de ensino, pois a pesquisa irá apontar com clareza
parâmetros para definição de uma linha de ação a ser seguida.

3.1.2.PLANEJAMENTO

PLANEJAR: Para nós planejamento é um processo voltado para organização


de ações que permitam a consecução de objetivos educacionais.
Este planejamento irá resultar em um plano de ação, que é um
documento escrito que vai nortear as ações dos coordenadores rumo à
adequação do ensino.
3.1.3.O PLANO deverá abordar os seguintes questionamentos:
 O QUE SE PRETENDE FAZER?
(É nominação das ações a serem desenvolvidas)

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 PARA QUE?
(São os objetivos que você pretende alcançar com essas ações)
 COMO?
(É a metodologia, ou seja, a maneira ou fórmula para se alcançar os
objetivos)
 COM QUEM?
(São os recursos humanos que serão utilizados: professores,
dirigentes, pastores, coordenadores etc.)
 COM O QUE?
(São todos os recursos financeiros e materiais que serão utilizados)
 A QUEM?
(É a clientela: família , alunos, seminaristas ou a quem se destina o
plano de adequação do ensino)
Um plano para se constituir um instrumento de ação precisa ser muito bem
redigido, isso significa apresentação de diretrizes claras, práticas e objetivas.
“Como exemplo de bom planejador temos Deus, que foi o primeiro a
fazer planos. E porei inimizade entre a tua semente e a sua semente, esta te
ferirá a cabeça. Gn.3.15”
O próprio Jesus diz que é néscio o homem que antes de fazer algo não
planeja. Lc. 14.28.31.

3.2. PERFIL DO PROFESSOR, AJUDARÁ NA ADEQUAÇÃO.

3.2.1. Ensino Bíblico – para exercer com êxito este ministério, o ensinador
cristão deve ter em mente os 04 pontos básicos do Ensino Bíblico:
1.1- O que ensinar?
a) A bíblia, ela “é a única regra de fé e conduta do cristão”, todo o
ensino cristão deve se basear na bíblia.
1.2- Por que ensinar?
a) Para cumprir um mandado do Senhor Jesus (Mt 28.19,20).
b) Se não ensinarmos a verdade aos homens, eles aprenderão a
mentira.
c) Para ganhar almas (Mt 28.19,20).
d) Desenvolver e fortalecer espiritualmente os crentes em Jesus (2 Pe
3.18).
e) Preparar novos ensinadores (2 Tm 2.2).
1.3- A quem ensinar?
a) Homens e mulheres, de todas as idades.

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b) Crentes e não-crentes.
c) A todos os que querem aprender.
1.4- Como ensinar?
a) Conhecendo bem a Cristo como Salvador e Senhor.
b) Conhecendo bem o conteúdo do ensino, isto é, a Bíblia.
c) Conhecendo bem os alunos.
d) Conhecendo vários métodos de ensino.
e) Fazendo pesquisas, consultas e com convicção de seu
conhecimento.

3.2.2. O PADRÃO PARA O PROFESSOR DA BÍBLIA

2.1-Deve ser salvo em Jesus e membro da Igreja.


2.2-Deve amar o ensino e àqueles a quem ensina.
2.3-Deve ter uma vida exemplar.
2.4-Deve ser obediente à liderança da Igreja.
2.5-Deve respeitar as doutrinas e costumes da sua Igreja.

3.3.3. PREPARO DO PROFESSOR DA BÍBLIA

3.1- Preparo Espiritual


3.2- Preparo Bíblico-teológico
3.3- Preparo Didático-pedagógico

4. MELHORANDO O ENSINO E A APRENDIZAGEM

O ARTISTA DO ENSINO

Ensinar requer sensibilidade, capacidade de improvisação, imaginação,


domínio da linguagem, senso dialógico. Como podemos nos tornar artistas do
ensino?

Temas a serem abordados


 A arte de dialogar.

 O professor.
 As relações entre estética e pedagogia.

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 Uma aula artística.
 Virtudes do professor-artista.
 Recursos teatrais.
 Literatura, arte e ensino.
A Difícil Arte de Ensinar
Aquele professor não tem didática! Esta frase é constante entre os alunos
secundaristas e também universitários quando comentam sobre a aula de
algum professor que pode até ser um excelente pesquisador e que com certeza
tem domínio de alguma disciplina, mas que não consegue fazer uma ponte
entre o que sabe e o aluno. Isto é comum e mostra realmente que para ser um
bom professor não basta apenas saber, tem que saber ensinar, o que envolve
outros requisitos além de um conhecimento profundo do conteúdo.
O ensinar não envolve apenas as práticas que o professor possui, mas também
as maneiras pelas quais ele irá dispor desses conhecimentos em sala de aula. A
tão comentada didática, já vem desde os tempos imemoriais dos gregos e
significa um modo de facilitar o ensino e a aprendizagem do aluno de modos e
de condutas desejáveis. Isso requer um determinado esforço por parte do
educador, uma prática pedagógica bem construída, planejamento de suas aulas
levando em consideração as necessidades do aluno e seus conhecimentos
prévios. A preparação de quem deseja ensinar envolve conhecimentos
teóricos, não apenas de aulas práticas (que é muito importante), mas também
de teorias de aprendizagem, história e filosofia da ciência que contribuem
claramente para desenvolver uma capacidade mais profunda e crítica. Além
disso, o professor não deve fazer de sua prática educacional um ato
burocrático, que apenas ensina o que está nos livros, ou no currículo por ele
desenvolvido, simplesmente despejando conteúdo na cabeça dos alunos,
tratando-os como baldes mentais (teoria do balde mental, que só joga
informações), sem ter uma preocupação real se de fato a aprendizagem está
sendo construída.
Como pode-se perceber, são muitos os requisitos que fazem a diferença entre
o professor que sabe e o que sabe ensinar. Infelizmente, hoje criou-se a
imagem de que qualquer um pode ensinar, basta se munir de algumas bíblias
de estudo, ter participado de 1 ou 2 seminários para estar ensinando, sem
nenhum conhecimento pedagógico, psicológico e nem metodologia

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educacional. Reafirmando o que disse anteriormente, a formação de um
educador não requer somente as aprendizagens cognitivas sobre o diverso
campus do conhecimento, que sem dúvida é importante (porque deve-se saber
para ensinar), mas também deve haver uma preparação filosófica, técnica e até
afetiva para o ofício de ensinar.
Os conhecimentos auxiliam o professor a detectar dificuldades e obstáculos
que estejam impedindo a aprendizagem do aluno. As dificuldades são
diferentes de obstáculo, enquanto a primeira é técnica (não saber usar alguma
ferramenta matemática, por exemplo), a segunda por sua vez já se trata
daquelas concepções que os alunos trazem (as chamadas concepções
alternativas), que não lhes permitem apreender o significado correto de
alguma teoria.
E, apesar de tudo isso que tenho colocado, é importante salientar que um
educador nunca estará definitivamente pronto, formado, pois a sua preparação
e maturação se fará no dia-a-dia, na reflexão constante da sua prática.

4.1. O ENSINO E A APRENDIZAGEM

Mencionada e discutidas estas questões iniciais, faz-se necessário conhecer


algumas informações e explicações básicas sobre como podemos estar
realizando a educação cristã no seio familiar de modo efetivo, superando
hábitos e práticas tradicionais de educação, pautada apenas em descrever o
que é “certo” e o que é “errado”, que só ficavam informações na mente e não
nos hábitos e atitudes “informa-se a mente” mas não se “forma o caráter”.
Educar envolve dois processos, o Ensino e a Aprendizagem, que precisam ser
minimamente esclarecidos para que tudo aquilo que o ensino bíblico tem
como referência curricular seja realmente aprendido pelos cristãos que temos a
responsabilidade de educar, seja na família, seja na igreja considerando as
diversas modalidades de ensino bíblico.
A educação cristã no contexto familiar, não pode perder de vista o que se
discute atualmente sobre como o ser humano aprende, como ele se
desenvolve, o que lhe é possível ensinar? O que podemos cobrar de nossos
alunos? Quais as raízes dos comportamentos de nossas crianças, adolescentes,
jovens e até adultos? Como podemos então melhorar a qualidade do ensino,
seja no seio familiar, seja na igreja, nossa aliada direta nesta difícil tarefa
outorgada por Deus.

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Para nos fundamentar melhor e refletirmos sobre como estamos educando e
sobre como poderemos fazer diferente, no sentido de melhorarmos nossa
prática como educadores cristãos, temos que buscar na cultura existente sobre
a educação algumas orientações que decididamente, contribuirão em muitos
aspectos para concretizarmos os desígnio divino em nossas vidas: educar.
Toda educação tem um propósito instrutivo, uma missão intencionada e,
portanto, precisa ser pensada, refletida cotidianamente, e em certa medida
planejada, para o que nos propomos ensinar seja realmente aprendido.
Para ensinarmos não basta sabermos o que vamos ensinar, o conhecimento
bíblico em si, temos que ter clareza de como cada ser humano pode e
consegue aprender. Até mesmo no seio familiar, na educação cristã que temos
o papel e responsabilidade de realizar. Para organizar o ensino (compartilhar
conhecimentos) precisamos entender como cada ser humano aprende, o que já
se sabe, o que não sabe e o que tem possibilidade de aprender a partir do nosso
ensino.
 Leis do ensino e da aprendizagem
O aluno psicologicamente normal aprende quando motivado, estimulado
no seu psique, sendo despertando para a realidade, todo individuo aprende
quando gosta, quando necessita, quando vê fazer, (casos de visual) e
aprende quando faz. Para que haja um aprendizado é necessário que o
Mestre de ensino procure usar os métodos certos de ensino. Observando :
Idade do público alvo, Instalações escolares, Material didático e o objetivo
a ser alcançado. Aprende-se muito, quando se investiga e pesquisa
independentemente, quando está interessado pelo assunto, (o professor
pode ajudar nesse interesse) e principalmente quando confia ( em si
mesmo, na idoneidade , competência e preparo de seus mestres).

4.2. CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA AO PROCESSO


EDUCACIONAL

Uma ciência de grande importância neste sentido é a psicologia da educação,


que nos mostrar um outro olhar sobre o ser humano, sobre como ele se
desenvolve, que fases ou estágios passam para se desenvolverem; ajuda-nos a
entender melhor seu comportamento, e é claro, saber como cada ser humano
pode aprender; e tendo clareza destas questões possamos construir didáticas
mais dinâmicas, poderemos nos relacionar melhor com aqueles que dependem
de nossa educação, e assim realizarmos o ensino cristão que Deus entregou
em nossas mãos, de modo efetivo e prazeroso, para que todo cristão tenha uma

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formação consistente e sólida, firme nos princípios bíblicos, para que as
pressões do mundo dominado pelas armadilhas do inimigo não venham abalar
o povo escolhido por Deus.
Deste modo, podemos buscar na Psicologia uma contribuição importante de
Jean Piaget, estudioso da Psicologia Infantil, o qual nos ajuda a compreender
melhor, quais são as características básicas do ser humano ao longo do seu
desenvolvimento, e assim podemos ter uma visão de como podemos educá-lo,
nas relações que estabelecemos uns com os outros, seja na família, seja na
igreja ou ainda em outros espaços sociais.

4.3.QUATRO ESTAGIOS DA APRENDIZAGEM

Segundo Piaget, todo ser humano passa por vários estágios de


desenvolvimento, que foi dividido 4 estágios:
1º Sensório-motor (0 a 2 anos):
A criança capta o mundo pela percepção e pelo movimento, costuma pegar e
jogar objetos, aumentando progressivamente sua capacidade de adquirir
hábitos novos. No final do estágio a criança utiliza a inteligência prática ou
sensório-motora para interagir com as pessoas e com o mundo através da
percepção e dos movimentos. Ela participa do mundo a sua volta imitando as
regras e gestos dos adultos sem compreendê-los efetivamente.
2º período Pré-operatório (a 1ª infância – 2 a 7 anos):
O ponto auge desse período é o aparecimento da linguagem, quando a criança,
ao se comunicar com os outros a sua volta, desenvolve a linguagem. Daí a
relevância nas relações afetivas, da comunicação, das interações interpessoais
para o desenvolvimento intelectual, afetivo e social de todos os seres
humanos. Com o aparecimento da linguagem, ocorrerá o desenvolvimento do
pensamento. Nesta fase, a criança faz uso das brincadeiras para representar a
realidade, explica como entende a realidade na qual vive através das
brincadeiras. Vivencia também a famosa fase dos “porquês”, é muito curiosa,
quer entender a razão de tudo. A criança fica muito centrada em si mesma
neste período, dar primazia aos seus pontos de vistas, por isso sente
dificuldades em trabalhar em grupos, porque não consegue repartir os
brinquedos e demais objetos que estão sob sua posse. A criança vive uma fase
egocêntrica, voltada para si, pois ainda não consegue colocar-se do ponto de
vista do outro.

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Do ponto de vista afetivo, a criança nutre um respeito pelos indivíduos que ela
própria julga superiores a ela: pais, professores e etc. É um misto de amor e
temor. A moral da obediência se dá pelo temor aos adultos.
3º Período das operações concretas (a infância propriamente dita – 7 a 11
ou 12 anos):
O egocentrismo da fase anterior entra em processo de superação. Inicia-se o
processo da construção lógica, ou seja, a criança consegue coordenar pontos
de vistas diferentes e integrá-los de modo lógico e coerente. Já é capaz de
cooperar com os outros, de trabalhar em grupos e, ao mesmo tempo de ter
autonomia pessoal. Em síntese já consegue: estabelecer relações entre as
coisas (causa e efeito); seqüência bem idéias ou eventos. Do ponto de vista
afetivo, ocorre o aparecimento da vontade como qualidade superior. A criança
adquiri uma autonomia crescente em relação ao adulto, passando a organizar
seus próprios valores morais. O sentimento de pertencer ao grupo de colegas
torna-se cada vez mais forte. A cooperação é uma capacidade que vai se
desenvolvendo ao longo deste período e pode ser um facilitador do trabalho
em grupo. Elas passam a questionar as regras dos adultos e a construir suas
próprias regras.
4º Período das Operações Formais (a adolescência – 11 ou 12 anos em
diante): Ocorre a constituição do pensamento abstrato, ou seja, o adolescente
realiza as operações no plano das idéias. É capaz de lidar com conceitos como
liberdade, justiça etc. Ele cria teorias sobre o mundo, dotado de uma
capacidade de reflexão espontânea, de acordo com o que pensa ser certo. E
então, tenta submeter tudo à sua forma de pensar. Passa por uma fase de
interiorização, em que aparentemente é anti-social, se afastando da família,
não aceita conselhos dos adultos. Do ponto de vista afetivo, sofre inúmeros
conflitos. Deseja libertar-se do adulto, mas ainda depende dele. Deseja ser
aceito pelos amigos e pelos adultos. O grupo de amigos é um importante
referencial para o jovem, determinando o vocabulário, as vestimentas e outros
aspectos de seu comportamento. Começa a estabelecer sua moral individual,
referenciada à moral do grupo de amigos.
Juventude e idade adulta: é nas fases anteriores que a personalidade já se
formou, nesta fase só irá consolidar-se. Não surge nenhuma nova estruturação
mental, o indivíduo caminha então para um aumento gradual do
desenvolvimento cognitivo, em profundidade, em uma maior compreensão
dos problemas e das realidades significativas que o atinge.

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Portanto, para realizarmos uma educação de qualidade que permita com que
os valores e princípios bíblicos e divinos sejam realmente aprendidos por
nossas crianças, adolescentes, jovens e adultos,
faz-se necessário entender como pode ocorrer a aprendizagem em cada estágio
do desenvolvimento, de acordo com a possibilidade de cada faixa etária. O
processo educativo na família pode ser salvaguardado, quando o realizamos,
dentro do que biblicamente Deus nos ordenou, o seu ensino, através do
testemunho de cristão que temos que apresentar aos que temos a
responsabilidade de educar.

4.4 A ESCOLA DOMINICAL E O SEU PROPÓSITO

O objetivo deste estudo é mostrar como iniciou a Educação Cristã e a Escola


Bíblica Dominical sistematizada como é atualmente, qual é o seu propósito no
meio cristão e principalmente na família. A EBD pode ser considerada a
escola da família, pois é o único estabelecimento de ensino que recebe pai,
mãe, filhos de todas as idades, avós, tios e toda a parentela, todos juntos
estudam a palavra de Deus com alegria.

4.4.1. O QUE É EDUCAÇÃO

a) Etimologia: Educação vem do latim “EDUCATIO”. Instrução,


formação do espírito.
b) Aurélio: Educação é o processo do desenvolvimento da capacidade
intelectual, física e moral do ser humano. (senso crítico).
c) Platão: A educação é arte de voltar o olho da alma na direção do
bem (...)
d) Kant: O homem é única criatura que deve ser educada (...).
e) Bíblia: Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda
quando for velho, não se desviará dele.

4.4.2. OBSERVANDO À DIDATICA DE ENSINO


Podemos começar definindo o termo Didática de uma forma bem simples:
Didática é a ciência que estuda o processo de ensino-aprendizagem.
Segundo o Dicionário Aurélio:

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Didática é a técnica de dirigir e orientar o processo de ensino-aprendizagem.


 Como toda ciência tem seu objeto de estudo. A Teologia tem o seu, que
é a divindade, a Sociologia que é o fato social, a Psicologia que é o
estudo do comportamento humano etc. A Didática durante um certo
tempo tinha o ensino como seu objeto de estudo, mas os teóricos ao
longo do tempo perceberam através da práxis, que não se poderia
estudar só o processo de ensino sem levar em consideração a
aprendizagem, pois só se pode dizer que há ensino se houve
aprendizagem, uma coisa inexiste sem a outra e vice-versa. Passando a
ser o processo ensino-aprendizagem o objeto de estudo da Didática.
 Ensinar seria guiar, conduzir o educando a aprendizagem ( mas esse
movimento de conduzir o aluno a aprendizagem seria de dentro para
fora).
 O trabalho do Mestre seria pautado não na motivação do aluno mas na
sua estimulação ou no seu incentivo. Apenas se estimularia o educando
de tal forma que fizesse aumentar sua motivação pelos conteúdos
trabalhados tanto em sala de aula como fora da mesma, mediante a
pesquisa.
 Os mestres devem conhecer a verdadeira necessidade de conhecimento
de seus alunos, para que o trabalho docente seja bem realizado. Jesus
teve a atenção da mulher pois não começou sua aula fazendo uma
"singela" exposição em 50 minutos sobre o Reino de Deus, expondo seu
brilhante conhecimento sobre o assunto a sua aluna, mas utilizou de
uma estratégia pedagógica inteligente, no caso em questão tratava-se de
uma conversa trivial, onde a estimulou buscando assim sua participação
no processo de construção de seu conhecimento sobre o Reino de Deus.
A cada instante da conversa percebemos que a mulher samaritana estava
cada vez mais interessada em perguntar mais e mais sobre o que Jesus
estava a lhe ensinar. Até porque ele fez uso do conhecimento que
possuía das necessidades de conhecimento de sua turma, no caso,
constituída de apenas uma aluna, a mulher samaritana, visando uma
verdadeira aprendizagem.

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4.4.3. ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

a) Histórico da EBD
O que é a EBD? O termo "Escola Dominical" foi primeiramente usado pelo
jornalista evangélico Robert Raikes, na Inglaterra, a partir de (20/07) 1780,
quando começou a oferecer instrução rudimentar para crianças pobres em seu
único dia livre da semana: domingo, pela manhã e à tarde, pois a maioria
mesmo tendo pouca idade já trabalhava durante a semana. A Escola
Dominical nasceu para servir como o ensino público gratuito, orientado pelos
princípios da educação-cristã, vindo posteriormente o governo britânico e de
outros países a oferecer o sistema de educação pública e a se responsabilizar
oficialmente por ele. O movimento iniciado por Raikes é considerado o
precursor desse sistema. Portanto, o modelo da Escola Dominical do nosso
tempo não é o mesmo do britânico inicial, mas o tipo de escola que surgiu na
América do Norte muito tempo depois oferecendo um conteúdo curricular
bíblico não mais objetivando prioritariamente a aprendizagem da leitura e da
escrita de seus alunos e sim o conhecimento bíblico, a edificação espiritual, o
discipulado e a integração e a evangelização. Por isso, a Escola Dominical é o
momento especial da semana para que todos que pertencem a uma igreja local
(crianças, adolescentes, jovens, adultos, incluindo os novos convertidos),
primeiramente, se reúnam para estudar a Palavra de Deus de forma
pedagógica e metódica, e também promovam a comunhão, o discipulado e a
integração de novos crentes e a evangelização, cooperando para o
cumprimento da Grande Comissão de Jesus registrada em Mt. 28.18-20.

b) História da EBD no Brasil. Os missionários escoceses Robert e Sara


Kalley são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19
de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles
dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não
era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente
para que seu trabalho florescesse e alcançasse os lugares mais retirados de
nosso país. Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja
Congregacional no Brasil. Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de
1855, no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre
os membros da comunidade americana. Hoje, no local onde funcionou a
primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio. Mas ainda
é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da
Palavra de Deus em nossa terra.

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A Escola Dominical é a maior agência de ensino cristão em todo mundo, por


isso ela deve ser organizada, simples, abrangente, flexível, pessoal e espiritual.
Portanto a participação da família na EBD é de grande importância tanto para
o presente, como para o futuro espiritual de cada cristão. Ser aluno da Escola
Dominical é fazer parte da família cristã.

4.4.4. A ESCOLA DOMINICAL E A RESPONSABILIDADE DO


ALUNO
O segredo de uma escola dominical dinâmica e eficaz depende, e muito, do
aluno. E como deve ser o aluno da escola dominical? Qual o perfil do aluno
ideal? Antes de respondermos essas perguntas, é importante dizer que por
aluno ideal não nos referimos, propriamente, a um ser extraordinário:
brilhante, gênio, super intelectual. Não, o aluno ideal é antes de tudo uma
pessoa bem intencionada. Como assim? Ele é dedicado: Assíduo, pontual,
responsável. Vai à escola dominical com prazer e não para dizer simplesmente
"estou aqui", "cheguei" ou "agora o superintendente não vai pegar no meu pé".
O verdadeiro aluno da escola dominical não pensa assim. Ele faz a lição de
casa. Lê a Bíblia e sua revista; anota suas dúvidas e vem disposto a colaborar
seriamente na sala de aula.
É lamentável quando o aluno vai à escola dominical sem ter estudado durante
a semana; sem sua Bíblia e/ou sem revista. E olha que eu não estou falando
dos pequeninos, e sim, de gente grande mesmo! Pode parecer grosseiro de
minha parte, mas muitas vezes eu me ponho a pensar: "O que alguém que não
leva Bíblia, revista (ou algo semelhante), e que não estuda em casa vai fazer
na escola dominical?". Aprender? Duvido! Não se pode aprender quando o
básico é menosprezado.
De uma coisa precisamos estar cientes: 50% ou mais do bom desempenho do
professor numa sala de aula depende de seus alunos.
Quando o aluno não se prepara em casa, conforme já mencionamos acima, ele
perde a oportunidade de contribuir com algo mais. Contribuindo ganha a
classe e o professor também. Muitos dos alunos que ficam calados durante a
exposição do professor cometem o erro (para não dizer "pecado") da
negligência semanal. É preciso que você aluno reverta esse quadro se
porventura está sendo negligente; pois quantas vezes a culpa de uma aula má

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dada recai sobre o professor quando na realidade o culpado é outro. É claro
que o professor tem suas responsabilidades, como veremos adiante.
Seja professor, ou seja aluno, ambos devem fazer tudo para a glória de Deus.
4.4.5. A ESCOLA DOMINICAL E A RESPONSABILIDADE DO
PROFESSOR
O bom professor é aquele que almeja a excelência do ensino e se empenha em
alcançá-la. Tem que ser como o apóstolo Paulo exortou: "...o que ensina,
esmere-se no fazê-lo" (Rm 12.7). Paulo recomenda àquele que ensina a
dedicação total desse ministério. Dedicação que resultará num progresso
constante do professor, quer seja em relação à habilidade no ensino e
crescimento espiritual de seus alunos; quer seja em relação a sua própria vida
cristã.
O professor da escola dominical deve ser o primeiro a viver o que ensina. A
classe nunca deve ser subestimada (muito menos a dos pequeninos). Ela
saberá se o professor está sendo sincero no que diz. Como também saberá se o
professor se preparou adequadamente para a aula. Fazer pesquisas de última
hora e preparar a aula às pressas nunca dá certo. Quando o professor não se
esforça para fazer o melhor, ele não apenas desrespeita seus alunos como peca
contra Deus.
Além de viver o que ensina, o bom professor conhece seus alunos. Ele nunca
deve acreditar que basta, por exemplo, pegar a revista e ensinar o que está ali,
por melhor que seja o seu trabalho de pesquisa. O professor da escola
dominical deve conhecer a sua classe, cada um de seus alunos. É importante
que o professor conheça seus alunos, até mesmo para uma transmissão mais
natural e eficaz de sua aula.
Quanto ao preparo e a exposição da aula propriamente dita, os editores dos
estudos bíblicos apresentam sugestões preciosas que ajudarão em muito os
professores da escola dominical. Com ligeiras adaptações passo a transcrevê-
las:
 Utilizar sempre a Bíblia como referencial absoluto.
 Elaborar pesquisas e anotações, buscando noutras fontes subsídios para
a complementação das lições.
 Planejar a ministração das aulas, relacionando-as entre si para que haja
coerência e se evite a antecipação da matéria.
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 Evitar o distanciamento do assunto proposto na lição.
 Dinamizar a aula sem monopolizar a palavra oferecendo respostas
prontas.
 Relacionar as mensagens ao cotidiano dos alunos, desafiando-os a
praticar as verdades aprendidas.
 No final da aula, despertar os alunos quanto ao próximo assunto a ser
estudado, mostrando-lhes a possibilidade de aprenderem coisas novas e
incentivando-os a estudar durante a semana.
 Depender sempre da iluminação do Espírito Santo, orando, estudando e
colocando-se diante de Deus como instrumento para a instrução de
outros.
 Verificar a transformação na vida dos alunos, a fim de avaliar o êxito de
seu trabalho.
Duas coisas, pelo menos, têm levado muita gente a perder o interesse pela
escola dominical hoje em dia, ou seja, a falta de criatividade do professor e
dinâmica das aulas. Professor: Faça de sua aula algo interessante; seja criativo,
gaste tempo nisso. Criatividade e dinamismo são, em boa parte, o segredo do
sucesso do professor eficaz.
É necessário que o professor da escola dominical veja seu trabalho como o
ministério que Deus lhe deu e que, por isso mesmo, precisa ser realizado da
melhor maneira possível. "...o que ensina, esmere-se no fazê-lo" (Rm 12.7).
4.4.6. ORIENTAÇÕES BÁSICAS AOS PROFESSORES DA EBD.
a) Faça seu resumo de aula.
b) Chegue cedo!
Pelo menos 10 minutos antes de começar a reunião da Escola Dominical
c) No início da aula.
 As boas-vindas aos visitantes
 Chamada da classe
d) Etapas da lição diante da classe ( 50 minutos)

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1. Introdução da lição..................................3 minutos
Pode ser feito um relacionamento com as demais lições,
procurar prender a atenção do alunos
2. Explanação da lição................................30 minutos
É o esboço da lição já preparado pelo professor
3. Verificação da lição....................................5 minutos
É a recapitulação da lição, em seus pontos básicos, seguidas
de perguntas e respostas
4. Aplicação da lição.......................................7 minutos
Uma das partes mais importantes da lição. Onde o professor
avalia o aprendizado do aluno, colocando em prática o
conhecimento do aluno.
5. Encerramento da lição..................................5 minutos
É a entrega das tarefas e atividades, avisos sobre trabalhos
especiais na igreja, incentivo para a próxima aula, etc.
 O respeito ao horário, é importantíssimo, mesmo o
tempo sendo curto, a administração e controle sobre
tema, assunto e também sobre os alunos,
controlando as muitas perguntas e dinâmica da aula.
É de responsabilidade do Mestre/Professor.
 Cuidado com assuntos polêmicos, que você não sabe
ou não deve dar seu parecer, por ser pertinente ao
Pastor/ líder Oficial. Ex.: Divórcio, Aborto,
Hermafroditismo, Usos e costumes, Eutanásia, etc.
 Use linguagem simples, métodos também
simplificados, procure analisar se está sendo
compreendido, e observe a freqüência das aulas.
Elas serão o seu termômetro de aceitação ou
reprovação de seu estilo de lecionar.

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PEDAGOGIA
 Cuidado com os vícios de linguagem, gírias,
pegadinhas, brincadeiras com o público adulto.
 Cuidado com a vestimenta, pois você estará sendo
visto por muitos olhos.
 Professores, que salivam muito, é importante que
tenham o hábito de tomar água na ministração, assim
evitará cuspe nos cantos da boca, ou sobre seus
alunos.

5. O PROFESSOR E SEU SUCESSO

5.1. VALORIZE O MINISTÉRIO DO ENSINO

Seu ministério é problema seu e administrá-lo não é fácil. Mas crescer e


prosperar ministerialmente só depende de você.
 O professor deve pensar em crescer, não só no sentido de tornar-se
conhecido, mais intelectualmente e espiritualmente, afim de fazer toda a
boa obra que lhe foi conferida. “E o Senhor vos aumente, e faça
crescer...” ( 1 Tss 3.12)
 O professor precisa investir, fazendo bons cursos, adquirindo boas
literaturas, e participando de seminários, palestras e etc. “De sorte que a
fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.”
( Rm 10.17)
 O professor precisa prosperar, não estou falando só na área financeira,
mais em conhecimento, quantos professores que não sabem nem sequer
citar as divisões da bíblia? Não podemos ser anão espiritual, precisamos
crescer. “Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e
Salvador, Jesus Cristo.” ( 2 Pe 3.18).
 Nenhum grupo ou comunidade vai se preocupar com seu crescimento.
Isso é problema exclusivamente seu. Algumas igrejas fazem
investimento em seus obreiros e lideres, porem cabe à você o desejo de
desenvolver-se ministerialmente. Não deixe que nada venha impedir o
seu crescer e o seu prosperar. Cabe a você gerenciá-los.
 Pergunte-se a si mesmo; quanto você tem investido na sua formação
ministerial?
1. Quantos convites recebeu para ministrar?
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2. O que seus alunos acham de você ensinando?
Participou de algum seminário, simpósio ou cursos de
aperfeiçoamento?

5.2. MELHORE A APLICAÇÃO DE TEMAS

As dificuldades mais comuns do ensino bíblico encontram-se nas


seguintes áreas:

1ª Falta de preparo adequado do Educador.


A falta de estudo por parte do orador deixa o ensino pobre e sem vida.

2ª Falta de unidade corporal no ensino.


Uma mensagem que consiste numa mera junção de versículos bíblicos, às
vezes até desconexos, pulando de um livro para outro, sem unidade interior,
sem um tema organizador.

3ª Falta de aplicação prática às necessidades existentes na igreja.


A mensagem deve mostrar como colocar em prática o ensino da palavra de
Deus.

4ª Falta de um bom planejamento.


O planejamento é essencial para qualquer pessoa que ministra a palavra, seja
ensino ou predica. É o planejamento que faz a diferença entre ensinador e
ensinador.

5.3. O USO DA VOZ E A FALA EM PÚBLICO

Os problemas relacionados a voz são um dos principais motivos de licença


médica de professores, locutores, operadores de telemarketing e outros
profissionais que fazem uso da voz. Assim como eles, todo o profissional que
usa a voz como instrumento de trabalho e está submetido a estresse e a
condições que exijam esforço das cordas vocais – Um ambiente que tenha de
gritar para se fazer ouvir, por exemplo – pode sofrer uma rouquidão e outros
distúrbios. Para que isso venha a ser evitado, o melhor é prevenir:

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PEDAGOGIA
 Não principie sua fala em tom demasiadamente alto. É difícil abaixar
o timbre de voz, mesmo quando se percebe que o tom está muito
alto.
 Procure abastecer cuidadosamente os pulmões, evitando falar
quando estão vazios, faça pequenos intervalos nas locuções ou
orações, para poder respirar.
 Mantenha sempre a cabeça erguida e não permita que nada
(colarinho, gravata, posição do pescoço) oprima sua garganta.
 A educação da voz, o timbre e a qualidade da voz faz ajuda na
qualidade de ensino, o emissor deve ter cuidados com a velocidade e
tom em fala.
 Procure tomar água durante toda a ministração.
 esqueça os seguintes alimentos: leite, sorvete, chocolate, noz, chá,
suco de limão e líquidos em geral. Eles costumam aumentar a
produção de secreção na garganta e dando necessidade de pigarrear.
 Fuja de comidas apimentadas e temperadas demais. Digestão lenta
atrapalha a respiração e a fala.
 Consuma alimentos ricos em proteínas, que fortalecem as cordas
vocais.
 Dispense o café, que resseca a boca.
 Coma maçã diariamente, pois ela “limpa” e hidrata a faringe (órgão
que funciona como um alto-falante) deixando a voz mais ressonante.
 Use pastilhas com moderação. “como elas tem afeito anestésico, a
pessoa continua a fazer esforço sem perceber” Observações feitas
pelo Otorrinolaringologista da Universidade Federal de São Paulo
( Unifesp) Afirmam: “com o tempo, prejudicam mais do que
ajudam.”

5.4. O USO DE BONS HÁBITOS

1. Fale diretamente aos ouvintes – Procure atingir o público presente e não


tente alcançar as outras salas de aula.
2. Falar com o corpo todo – procure olhar para todos ao seu redor, e não
fitar o olhar em uma só pessoa.
3. Falar com convicção – Tenha certeza que o que está falando é
verdadeiro.
4. Falar com entusiasmo – esta forma ajuda muito o orador.

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5. Falar com amor. Lembre-se: a mensagem do Senhor é para dar vida,
este é o desejo maior de Deus.
6. Ser breve – Fale o tempo que lhe foi permitido, o muito falar traz
enfado; Respeite o horário.

5.4.1.Cacoetes e Gestos Errados

Enquanto estiver falando, o obreiro deve observar mais seguinte:


- Evitar enterrar as mãos nos bolsos da calça ou do paletó.
- Evitar o posicionamento indiscreto das mãos.
- Evitar fazer da mensagem que ensina, uma armadilha para seus
ouvintes.
- Evitar truques em forma de gracejos ante a sua classe, como, por
exemplo, perguntar: “Se Jesus vier hoje, os irmãos ficarão alegres?”
Só para que depois da classe responder: “ficaremos”, dizer: “Pois eu
subirei alegre”.

CONCLUSÃO:

Para ensinar com eficiência e sucesso, o professor precisa conhecer as


necessidades de seus alunos e procurar alcançá-las com êxodo. A Psicologia
Educacional estuda as leis que governam o crescimento, desenvolvimento e o
comportamento do indivíduo. Estuda o aluno quanto aos aspectos já
mencionados: físico, mental, social e espiritual. Portanto, para que o professor
tenha sucesso na sua área de atuação, precisa ter conhecimento básico de
pedagogia, ter conhecimento das metodologias de ensino e também
conhecimento da Psicologia Educacional. Afim de alcançar seu objetivo que
deve ser aprendizado X ensino.

BIBLIOGRAFIA:

SILVA, Dirce Bastos P. Silva . Psicologia Familiar


OLIVER, Charles. A preparação de Professores
WALKER, Louise. Métodos de Ensino
BRANDÃO, Aldemário . Apostila de Liderança Cristã
GILBERTO, Antonio. Pedagogia Bíblica (Apostila de Curso)
GREGORY, John Milton. A sete leis do ensino

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