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Para falarmos de evangelismo, temos que explicitar primeiramente qual a missão da Igreja.

“EK + Kallein = Eklesia (igreja)” que significa chamados ou convocados de dentro para fora.
É do termo “para” que surge a idéia da missão da igreja.

Igreja como templo;


Igreja como denominação; É dessa última designação que procede
originalmente a palavra igreja e a sua
Igreja como conjunto de crentes; missão.
Igreja como corpo místico e universal de Jesus Cristo.
CRISTO ALÉM DE NOS ORDENAR QUE PREGUEMOS O EVANGELHO, COLOCOU A NOSSA DISPOSIÇÃO
TODAS AS CAPACIDADES PARA CUMPRIRMOS A SUA ORDEM.

NESTE ESTUDO TRATAREMOS DAS SEGUINTES QUESTÕES:


EVANGELHO, EVANGELISMO, MÉTODOS DE EVANGELIZAÇÃO, A MOTIVAÇÃO DA AÇÃO
EVANGELIZADORA, AS DESCULPAS À AÇÃO EVANGELIZADORA, A PESSOA DO EVANGELISTA,
EVANGELIZAÇÃO COM LITERATURA, O PLANO DA SALVAÇÃO, OS RESULTADOS DA EVANGELIZAÇÃO,
EVANGELIZAÇÃO INFANTIL.
EVANGELIZAÇÃO E EVANGELISMO
A definição e distinção entre evangelização e evangelismo nos leva a observar a
observar quatro elementos necessários para que haja um evangelismo completo.
Condição de pecador perdido
Consequencia do pecado
Salvação a provisão de Deus
O que é necessário para a salvação
O propósito final de Deus

Destrói os argumentos heréticos


Modifica sua postura filosófica
Fortalece o cristianismo
Consequencias
ou objetivos da
evangelização Segue após a conversão
Por meio do batismo em águas
Formação ministerial

Na fé,
na sabedoria espiritual
Na prática da oração
Na fidelidade da mordomia
Na capacidade de testemunhar
A Igreja é edificada (Mt 16.18)
A Igreja é comprada (1 Pe.18,19)
A igreja é revestida de poder (At
1.8).
Evangelização
do mundo

Como atingir o
propósito de
evangelizar o
mundo
A Igreja como organismo
A Igreja como organização
As bases da evangelização
O êxito na evangelização depende de alguns princípios relacionados à vida do evangelista:
•Vida pessoal:
•Uma nova criatura (Jo 3.5);
•Um verdadeiro crente (At 9.15);
•Um cristão de vida exemplar (At 3.4; 1 Pe 2.12);
•Uma pessoa afável e cheia de simpatia (1 Co 9.19);
•Ser cheio do Espírito Santo (At 1.8; 2.4;4.8;7.55).
•Vida intelectual:
•Maneja bem a palavra de Deus (2 Tm 2.15);
•Conhece os homens e suas desculpas (Jo 4.16-18);
•Conhece as seitas, religiões mais comuns;
•Sabe o que se passa no mundo;
•Vida espiritual:
•Deve orar com fervor (At 3.1; 4.31; 10.9);
•Deve ler a Bíblia (Hb 4.12);
•Deve meditar na sua missão – ter o desejo de ver as almas salvas (1 Tm 4.15);
•Deve ir à casa de Deus (At 3.1; Sl 122.1).
•Seu campo de ação:

•A família;
•O trabalho;
•A escola;
•Os profissionais liberais;
•Os comerciantes
•Nos meios de transportes;
•As crianças;
•Os amigos;
•As entidades.
•Determinação (Jo 1.35-46)
•Persistência (Jo 4.1-30)
•Compaixão (Mt 23.37; 14.14)

•Dependência do Espírito Santo

•Testifica de Cristo (Jo 15.26);


•Convence o mundo (Jo 16.8);
•Nos guia (Jo 16.8);
•Nos ensina e faz lembrar (Jo 14.26);
•É o nosso “dinamus” (poder) (At 1.8).

•Oração (1 Ts 5.17), a oração é a chave da vitória. Para que:

•Deus nos mostre com quem falar


•Deus nos guie no que falar
•As nossas palavras se tornem poderosas
Parábola do
semeador

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25% 25%

MOBILIZANDO A
IGREJA PARA O •Através dos alvos definidos
CRESCIMENTO •Através da integração
•Através dos grupos familiares
•Através da Escola Dominical
•Através do trabalho social
Natureza do crescimento
 
 
 Crescimento é de natureza vertical
É preciso que fique bem claro que a Igreja, antes de partir para qualquer ação
evangelística, deve crescer no sentido vertical, ou seja, na comunhão com Deus (1 Co
1.9). a palavra comunhão em seu significado específico, significa identidade de
objetivos, isto é, ter os mesmos interesses ou participar da mesmas idéias.
 
Igreja primitiva – igreja ideal
Igreja atual ou real – Igreja que vive a realidade do mundo em busca da qualidade
para chegar a estrutura da igreja ideal.
 O crescimento é de natureza horizontal
 
Crescer horizontalmente significa, em suma, buscar o exercício da comunhão uns com
os outros no seio da comunidade cristã (Sl 133).
Só em um ambiente desse tipo terá o pecador condições de sentir-se, de fato,
resgatado das trevas do pecado. Somente com essas qualidades a Igreja será,
realmente, “sal da terra e luz do mundo”.
 O crescimento é de natureza quantitativa
 
A busca por novos crentes em todas as camadas da sociedade deve constitui-se em
prioridade absoluta. Esta é a conseqüência natural quando a Igreja desenvolve a
comunhão com Deus.
 
A lei da semeadura (Ec 11.1; Sl 126.6; 2 Co 9.10; Gl 6.7), a lei da semeadura sempre
implica em colheita.
Se não há colheita, não houve semeadura ou esta foi feita de modo errado.
Parábola do Semeador

25% 25%

Beira do caminho Pedregais

25% 25%

Espinhos Solo bom


Proporcionalidade ao tamanho da terra
 
O princípio da proporcionalidade está implícito na Bíblia, quando, por exemplo, Jesus
identifica o crente como “sal da terra e luz do mundo”. A parábola do Semeador (Mt
13.1-9) também traz o mesmo ensino.
 
Quantos tipos de terra receberam a semente. Na Bíblia, o número 4 é símbolo de
totalidade. Portanto, toda a área sob a influencia de uma igreja local deve ser cultivada,
independentemente de alguns segmentos serem ou não férteis. Não pode haver
preconceitos na evangelização. O rico e pobre, o intelectual e o analfabeto, o
profissional liberal e o lavrador, todos, sem distinção, devem receber a Palavra de Deus.

“Deus cumpriu a sua parte, fazendo brotar todas as sementes. A falha estava do lado
humano, que não soube preparar a terra para recebê-las e fazer com que frutificassem.
As terras não férteis podem ser trabalhadas para produzirem resultado mais efetivo.
Proporcionalidade ao tamanho da fé
 
A fé deve ser o princípio ativo que permeia qualquer empreendimento da vida do crente.
A Bíblia fala de:
Pouca fé (Mt 6.30)
Tanta fé (Mt 8.10)
Fé como um grão de mostarda (Mt 17.20)
Homem cheio de fé (At 6.5)
Medida da fé (Rm 12.6)
Isto significa que o trabalho de cada um será, também, proporcional ao tamanho de sua
fé. Só fará grandes coisas para Deus quem tiver fé abundante e assentada nas
promessas de Deus.
Referencias bibliográficas:

SOARES, Ezequias. Manual básico de missões e evangelismo. 1 Ed. São Paulo: Além
mar, 2003.

ROYER, Gary L. Missiologia: ide e pregai. 2ª Ed. Campinas – SP: Escola de Educação
Teológica das Assembléias de Deus (EETAD), 1982.

SODRÉ, Israel. Evangelismo e Missões. Curitiba: Escola Bíblica de Obreiro, 2001.

IBADEP. Eclesiologia/Missiologia. 5 Ed. Guaíra: Instituto Bíblico das Assembléias de


Deus no Estado do Paraná, 2005.

CABRAL, Elienai. A Igreja e a sua Missão. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das
Assembléias de Deus, 2007.

COUTO, Geremias do. Mobilizando a Igreja para o crescimento. Rio de Janeiro, 1997.

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