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CIENCIA DA RELIGIÃO
Pr.Wesllen
Para Max, a religião deveria ser investigada em razão das funções que
desempenha na sociedade, suas críticas partem do pressupostos que a
religião não é o centro da sociedade mais que a religião é dominadora que
manipula os seres humanos e os leva a desigualdade social, promovendo
vários processos de alienação que deixa o indivíduo sem liberdade
econômica, e que em razão a esses processos de exploração dos mais fracos
pelo mais forte o ser humano acaba se tornando pobre. Desse modo,
compreende-se que Max, defendia uma investigação, não partir de crenças,
mas a partir da ideia de uma liberdade econômica. Segundo Filho Gini e
Souza (2017, p. 88) explicam “[...] pois o que realmente importa é a
compreensão dos processos econômicos produtores da miséria, bem como
sua reflexão e expressão na religião e a função que ela exerce no quadro
geral da vida coletiva”.
Percebe-se que o maior problema da sociedade para Max, estava no
entendimento que se tinha sobre os processos econômicos que tinha com
aliada a religião que dominava os menos favorecidos, resultando no
empobrecimento da sociedade. “A religião e suas instituições sancionam as
formas econômicas de exploração, apoiam os governos que as provem,
defendem a divisão desigual de poderes e riquezas e as apresentam como a
ordem natural das coisas [...]”. (FILHO; GINI; SOUZA; 2017, p. 88). Senso
assim, ele defendia que a religião deveria ser investigada em razão dessas
funções que desempenha na sociedade.
A luta de classe de Max, tem o objetivo de organizar a sociedade no
sentido de libertar o ser humano dos processos de alienação da religião a partir
dos processos da funcionalidade que possibilita a sociedade desempenhar
funções sociais na vida dos seres humanos, em concordâncias, Filho Gini e
Souza dizem:
Referencia:
DURKHEIM, É. As Formas Elementares da Vida Religiosa. Londres: Jorge
Allen e
FRAZER, J.G. El totemismo. Madrid: Eyras, 1987.
JOSÉ ADRIANO FILHO; SÉRGIO GINI; JOSÉ FRANCISCO DE SOUZA.
Estudos das Religiões. Maringar-Pr.: UniCesumar, 2017.
Paulo: Edições Loyola, 1998.
TERRIN, A. N. O sagrado off limits. A experiência religiosa e suas
expressões. São
Unwim Ltd, 1915.