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Objetivos específicos
1) Pontuar os pressupostos bíblicos-doutrinários do batismo;
2) Explicar o símbolo e propósito do Batismo;
3) Esclarecer a fórmula e o método do Batismo
Introdução
Definições de palavras:
Palavra “batismo” simplesmente é um a transliteração da palavra grega
baptisma, cuja forma verbal é baptizo. O significado primário da palavra é
“imersão” ou “submersão”.1
1
Thayer registra: “imersão, submersão”; “mergulhar, imergir, lavar (na literatura não cristã,
também submergir, afundar, encharcar, subjugar)” (βαπτιζω, BAGD). Na LXX (AT), baptizo é
encontrado em 2Reis 5.14, que declara que Naamà “desceu ao Jordão, mergulhou [ebaptizato]
sete vezes”
2
Houaiss, 20021, p. 2077
3
Bergstén diz:
3
BERGSTÉN, Eurico. Introdução à Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das
Assembléia de Deus, 1999, p. 241
4
Mecgrath, Alister E. Teologia sistemática, história e filosófica. São Paulo: Shedd Publicações,
2010, p. 576.
5
GONÇALVES, José. O CORPO DE CRISTO: Origem, Natureza e Vocação da Igreja no
mundo. Rio de Janeiro. CPAD. 2024, p. 98.
4
homem. A graça de Deus vem somente por Cristo, pela fé no seu sangue (cf.
Rm 3.24; 5.15; 2 Tm 1.9).”6
Gonçalvez diz:
6
BERGSTÉN, Eurico. Introdução à Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das
Assembléia de Deus, 1999, p. 241
7
Idem, BERGSTÉN, p. 244
8
Idem, p. 241.
9
SILVA, Esequias Soares (Org.) Declaração de Fé das Assembleias de Deus. CPAD.
5
Celésio entendia que as crianças poderiam, sim, ser batizadas, mas não
por conta do pecado original que elas não haviam herdado. Santo Agostinho
entendia que as crianças deveriam ser batizadas para livra-se do pecado
original.
Uma criança, que ainda não chegou à idade da razão não tem
maturidade para crer e fazer escolhas. "somente quem é capaz de entender o
evangelho de modo consciente, arrepender-se de seus pecados e crer em
Jesus Cristo para a salvação deve ser batizado”.13
10
GONÇALVES, José. O CORPO DE CRISTO: Origem, Natureza e Vocação da Igreja no
mundo. Rio de Janeiro. CPAD. 2024, p. 100.
11
Citado em W. F. Flemington, The New Testament Doctrine of Baptism (Londres: S.P.C.K,
1964), 132-33. Joachim Jeremias, The Origins of Infant Baptism (Londres: SCM Press, 1963),
49.
12
Idem, p. 242-243.
13
ALISSON, Gregg. Eclesiologia. São Paulo: Vida Nova.
6
Quero estabelecer bem uma distinção entre cada uma das três
palavras símbolo, rito e ordenança. 1. Símbolo é o sinal, ou
representação visível, de uma verdade ou ideia invisível; por exemplo,
o leão é símbolo da força e da coragem; o cordeiro, da mansidão; o
ramo de oliveira, da paz; o cetro, do domínio; a aliança, do
casamento; e a bandeira, do país. Os símbolos podem ensinar
grandes lições [...] a lavagem dos pés dos discípulos de Jesus
ensinava a sua descida do céu para purificar e salvar, e o serviço
humilde requerido dos seus seguidores. 2. Rito é o símbolo que se
emprega com regularidade e intenção sagrada. Os símbolos tornam-
se ritos quando empregados desta forma. A imposição de mãos na
ordenação, e o cumprimento apertando a mão direita em sinal de
companheirismo são exemplos de ritos autorizados na igreja cristã. 3.
Ordenança é um rito simbólico que destaca as verdades centrais da
fé cristã, e é de obrigação universal e perpétua. O batismo e a ceia do
Senhor são ritos que se tornaram ordenanças através da
determinação específica de Cristo e através do relacionamento delas
com as verdades essenciais do reino de Cristo14
O Batismo por imersão simboliza a união do crente com Cristo, por meio
de sua morte, sepultamento e ressureição. Stanley diz:
14
STRONG, Augustus H. Teologia Sistemática. Vol 2. São Paulo: Hagnos, 2003.
15
HORTON, Stanley M. (Ed.) Teologia Sistemática:uma perspectiva pentecostal. Rio de
Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1996, p. 278.
7
O batismo não pode ser visto como uma vacina que imuniza o cristão do
pecado. Este é vencido quando se anda no Espirito (Gl 5.16)
18
19
Mecgrath, Alister E. Teologia sistemática, história e filosófica. São Paulo: Shedd Publicações,
2010, p. 382.
20
Erickson, Millard J. Teologia sistemática / Millard J. Erickson; tradução de Robinson Malkomes,
Valdemar Kroker, Tiago Abdalia Teixeira Neto. - São Paulo: Vida Nova, 2015, p. 1073-1074.
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