Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INTRODUÇÃO
Todo o crente precisa ser batizado e assim tornar-se membro da Igreja local. Para isto, é previamente necessário que
tenha sido feito antes uma confissão de fé e aceitação de Cristo Jesus como Salvador. Também é necessário à Igreja
conhecer o testemunho do candidato antes de recomendá-Io ao batismo e à membresia eclesiástica.
O Batismo e a Ceia do Senhor são as duas Ordenanças estabelecidas por Jesus Cristo quando esteve aqui na terra
com seus discípulos. Estas duas ordenanças tem a forma de ritual religioso e são administradas pelo pastor de cada
Igreja com a aprovação da própria Igreja.
Uma vez definidas estas Ordenanças, segue-se que este é o propósito do estudo aqui em questão: apresentar e
analisar o ensino bíblico acerca de tais Ordenanças e suas implicações práticas para a vida do novo membro da Igreja
local. Com este conhecimento, cada aluno ou candidato poderá se sentir mais seguro e fundamentado para
aquiescer ao batismo e às responsabilidades com a Igreja Local onde vai se filiar.
A Igreja de Cristo não é formada de autômatos ou pessoas 'teleguiadas'. Jesus disse: "E conhecereis a verdade e a
verdade vos libertará". (João 8:32) É somente através do conhecimento da verdade de Deus que todos nós
poderemos tornar tais decisões. O propósito do autor é que este estudo sirva de esclarecimento pessoal e por sua
clareza estimule sua obediência a Cristo e à Sua Palavra.
A IGREJA
A. Morfologia - Vem da palavra grega "ekklesía" que significa, originalmente "chamados para fora". A idéia básica
é de que Deus nos tirou ou nos chamou 'de dentro do mundo para fora', para criar uma 'nova so-ciedade', 'um novo
povo' para Sí.
Um grupo de pessoas chamadas por Deus, regeneradas pelo Espírito Santo, que formam um corpo visível num
determinado local e época, organizada, com propósitos específicos, batizados nas águas por imersão, que aceitam
um pacto (um acordo com Cristo, " ... no seu sangue ... "), que se reúnem para evangelizar os perdidos, batizar os
convertidos, edificar os crentes, tomar a Ceia do Senhor regularmente, ter comunhão uns com os outros, enfim
desempenhar a missão de Cristo sobre a terra.
Observe as seguintes referências: Mateus 28:18-20; Atos 2:41-47; 4:4; Atos 1:13 e 14:23.
É o conjunto de todos os crentes, os redimidos por Cristo, de todas eras e lugares sobre a face da terra, formando um
corpo invisível, será reunido no céu, por ocasião do ajuntamento de todos os salvos arrebatamento e na
ressurreição.
1. Atualmente a Igreja Universal existe espiritualmente, parcialmente e não reunida, subdividida nas várias
Igrejas locais do mundo, também incluindo os santos em glória, " ... os que dormem ... " no Senhor.
2. Hoje, esta Igreja existe na mente onisciente de Deus. Futuramente ela existirá de fato, reunida e completa,
sem faltar nenhum dos seus membros e permanecendo assim, imutável, por toda a eternidade!
Os termos a seguir, são colocados em contraste para se perceber melhor o que mais perfeitamente descreve estes
dois mandamentos de Jesus Cristo à Sua Igreja.
A. Sacramento
Alguma coisa apresentada aos sentidos físicos, a qual é de instrução divina e tem poder para conferir graça aos que
disto participam.
Obs: Não aceitamos este ponto de vista. Para nós, Batistas Regulares, os elementos da Ceia ou o próprio ato em si do
Batismo ou da Comunhão não conferem nenhuma graça àqueles que deles participam.
B. Símbolo
É a representação visível de uma verdade invisível. O Batismo e a Ceia são símbolos, porém não apenas isto.
C. Rito
É aquilo que se emprega com regularidade em religião ou qualquer sistema religioso cujo propósito é sacro ou
sagrado. Neste sentido, o Batismo e a Ceia do Senhor, também são ritos, mas não apenas isto!
D. Ordenança
Aquilo que é de instituição imperativamente divina, que é feito com regularidade, e serve como simbolismo de
determinadas verdades espirituais e que o Senhor Jesus Cristo aplicou a todos os crentes em todas as épocas como
um mandado a ser observado.
O BATISMO
"... Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo ... " Atos 2:38
6. Era costume universal da Igreja Cristã no seu início e posteriormente (I Coríntios 1:12-17).
7. A literatura universal da Igreja Cristã, extra-bíblica, isto é, fora da Bíblia, comprova que esta prática foi
universal na Igreja daquela época.
B. A Natureza do Batismo.
1. O Batismo é um ato de amorosa obediência à Palavra de Deus tanto daquele que se batiza como da parte da
Igreja que o administra através dos seus oficiais. V. João 14:15; I João 2:3.
a. Marcos 16:16 - É citado para basear o suposto poder batismal de perdoar os pecados. Esta doutrina errônea é
conhecida pelo nome de regeneração batismal. Porém aqui, indica que o Batismo seque à conversão (momento
quando os pecados são perdoados) e não implica para a condenação de ninguém se vier a ser suprimido por algum
motivo.
b. Atos 2:38 - Um complemento da afirmação de Pedro. Expressava simultaneidade relativa com que era
administrado o batismo junto com a conversão. Ver Atos 2:41.
c. Lucas 23:40-43 - O incidente do ladrão da cruz. Ele foi ao paraíso, porém, nunca se batizou. Sendo assim o
batismo não é condição para salvação de nenhuma pessoa.
d. Mateus 3:6 - Nos indica que o Batismo era feito após ter o candidato confessado os seus pecados a Deus.
C. O Batismo de crianças.
1. Atos 16:33 e 34 - Este texto é citado para basear o batismo de crianças por estar escrito que "...e logo foi
batizado, ele e toda a sua casa." Para alguns intérpretes "..toda a casa..." do centurião incluía também suas crianças
e/ou criancinhas. Este ponto de vista é defendido especial-mente pelos presbiterianos e também os católico-
romanos.
É improvável que houvesse crianças pequenas na casa. É improvável porque o texto não declara isto. Trata-se de
uma inferência inadequada para uma correta interpretação.
Se havia crianças, não nos é dito que elas eram pequenas ou grandes mas uma coisa é dita: que o centurião creu e
com ele " ... toda a sua casa.". De alguma forma seus filhos não eram tão pequenos que não pudessem crer, se fosse
este o seu caso.
2. Jesus mesmo foi batizado aos 30 anos de idade e nunca foi considerado pagão, na sua época. Ver Lucas 3:21-
23.
· Que o batismo salva as criancinhas do pecado original fazendo-as cristãs, urna vez que nasceram pagãs.
a. Jesus considerou as crianças como sendo pertencentes ao Reino dos Céus. Ver Mateus 19:13-15.
b. O episódio da criança morta de Davi - Quando a criança de Davi morreu, ele ficou em paz e declarou que a
criança não podia voltar para ele, mas ele um dia iria para onde ela estava, isto é, ele se encontraria com ela outra
vez. Se Davi tinha a esperança imarcessível de usufruir a ressurreição, após esta vida (o que é um fato - Veja Salmo
16:9-11), foi na presença de Deus que sua criança iria aguardá-lo. Ver 11 Samuel 12:21-23.
c. Conclusão: as crianças são perdidas até que tomem a consciência de que são pecadoras e estão destituídas da
glória de Deus Ver: Romanos 3:23. Ninguém pode nem deve especular sobre a idade da consciência, pois varia de
pessoa para pessoa e somente Deus é que pode determinar tal coisa.
· Teologia da Aliança - A circuncisão representa o batismo que toda criança israelita recebia, depois de oito dias
de nascida.
· O Batismo é o sinal da mesma aliança agora sob a graça, como a circuncisão o era sob a lei.
Refutação Bíblica:
a. Entre a Igreja e Israel existem muitas semelhanças. As lições espirituais para Israel servem para a Igreja de
Cristo, na Dispensação da Graça. Porém não podemos afirmar de acordo com o ensino das epistolas paulinas, que
ambos tem a mesma natureza e, portanto, igual colocação. Ver Gálatas 6:16; I Coríntios 10:32.
b. O batismo não é um sinal da Dispensação da Graça. Isto não ser comprovado dentro do NT, e se esse fosse o
caso, tão pouco poderia ser aplicado às crianças. Não se observa de modo claro, indícios de tal prática e
compreensão no NT.
1. Aspersão
Quando é simplesmente derramada água na cabeça do batizando. Não há justificativa Bíblica para essa maneira de
administrar o batismo.
2. Derramamento
Quando é derramada água no corpo inteiro do batizando. Também não encontramos indícios bíblicos a este respeito.
3. Imersão
Quando o batizando é mergulhado na água de um rio ou num batistério, sendo a condição requeri da que o
candidato seja inteiramente mergulhado em água.
a. Deriva da palavra grega (transl. "baptísmos') que quer dizer "imergir" ou "mergulhar".
b. Nos locais onde eram efetuados os Batismos, se evidenciava a existência de "...muitas águas ... " .
Vejamos:
(1) João 3:23 - " e havia ali muitas águas ... "
(4) Atos 8:36-39 - " e tmtrou na água ... e saiu da água ... "
E. O Simbolismo do Batismo.
1. A identificação do crente na morte, sepultamento e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo, conforme nos
indica Romanos 6:3-5:
"Ou porventura ignorais que fomos batizados em Cristo Jesus, tomos batizados em sua morte? Fomos pois
sepultados com Ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do
Pai, assim também andemos
nós em novidade de vida ... "O ato de mergulhar na água simboliza a morte e o sepultamento do crente para o
mundo enquanto que o 'levantamento da água', simboliza a ressurreição para Deus, para uma nova vida.
2. O Batismo do Espirito Santo é simbolizado pelo batismo das águas, porque assim como entramos nas águas, o
Espírito de Deus é batizado em nós, por Deus. Isso é o que se chama de 'batismo no Espírito Santo', e fala da nossa
conversão, urna experiência já acontecida.
1. Reconhecemos ser responsabilidade da Igreja, orientar e examinar os candidatos ao Batismo, que devem ser
crentes com um bom testemunho e desejo professo de obedecer a Cristo e seu Evangelho.
a. Foram comuns, na Igreja Primitiva, os batismos ocorrerem logo após a conversão do discípulo.
(1) Porque o Cristianismo estava no seu início - não existia ainda a figura de "igreja organizada". O lado
organizacional veio muito tempo depois e por necessidade.
(2) Na legitimidade do testemunho e fé dos cristãos que nesta época jaziam sob intensa perseguição e sofriam
repúdio dos judeus. Numa época assim, ninguém passaria por um 'suposto cristão' correndo até risco de vida. Tudo
foi muito genuíno!
(3) Na ausência de orientação escrita, a não ser a tradição oral transmitida pela pregação do Evangelho, de geração
em geração.
a. Para testar a legitimidade da fé do novo convertido, uma vez que a sociedade em nosso País, já aceita o
cristianismo protestante como legal e não clandestino. Nesse caso é muito bom para verificar "cristãos" que
aderiram Simplesmente por uma questão de opção ou experiência e daí reorientá-los.
b. Para instruir o novo convertido nas doutrinas capitais do Evangelho de Cristo e assim prepará-lo para estar
convicto a tomar este passo importante.
c. Dessa forma, a Igreja evita um pouco mais, ter no seu corpo de membros, pessoas insinceras e duvidosas,
portanto não autênticas.
A CEIA DO SENHOR
1. Lucas 22:16 - Mostra indiretamente que Jesus não a comeria novamente, até que o Reino se cumprisse.
3. Atos 2:41 e 42 - A Ceia do Senhor sempre está relacionada com o Batismo numa relação de conseqüência, ou
de continuidade.
2. A apropriação pessoal dos benefícios de Cristo, O Crucificado - que já são apropriados por nós:
" ... em memória de mim ... até que Ele venha." I Coríntios 11:26
1. O pão
Simbolizando o corpo de Cristo que foi partido no Calvário quando Ele deu Sua vida por nós. Ver Lucas 22:19.
2. O Vinho
Simbolizando o sangue de Cristo " ... derramado em favor de muitos. " Ver Lucas 22:20; Marcos 14:24.
D. Requesitos para a Participação da Ceia do Senhor.
1. Ser batizado e membro da Igreja local.
2. Estar em comunhão 'plena' com a Igreja e com Deus.
a. "Comunhão plena", não significa que o crente tem de ser perfeito.
b. Significa estar cônscio de que qualquer falha pecaminosa havida até aquele momento, já foi confessada ao
Senhor não havendo barreiras de ordem moral e espiritual que impeça sua participação.
3. Para membros de outras Igrejas não fazemos quaisquer restrições além destes requisitos. Não fazemos
acepção de pessoas e cremos que, segundo as Escrituras, cada um é responsável de si mesmo a julgar se pode
participar da Ceia. Ver I Coríntios 11:27-29.
4. Tomar a Ceia indevidamente, estando em pecado, é expor-se ao juízo de Deus (I Coríntios 11:30; I João 5:16,
etc.).
Este juízo pode ser:
· doença;
· fraqueza física (perda do gosto pela própria vida);
· disciplina efetuada pela Igreja, tirando do seu corpo, o membro. em pecado ou sob disciplina(disciplina do tipo
'exclusão');
· a própria morte.
E. Teorias Errôneas a respeito da Ceia do Senhor.
1. Transubstanciação.
É a idéia católico-romana em que os elementos da Ceia, após a do sacerdote, se transformam literalmente em vero
corpo e vero de Cristo, respectivamente, em toda a sua natureza, essência e divindade.
a. Quando Jesus usou a expressão "... isto é o meu corpo... ", Ele estava fazendo uso de uma figura de linguagem,
da mesma forma que Ele empregou quando disse: "Eu sou a luz do mundo ... "ou "Eu sou a porta ... ", etc.
b. "Em Memória de Mim..." - Fala da comemoração de alguém que está ausente em pessoa ou em corpo. Assim,
enquanto estamos comemorando a morte e a vinda de Cristo através da Ceia do Senhor, estamos fazendo assim,
porque Ele se encontra ausente de nós, fisicamente, muito embora esteja conosco espiritualmente. E isto não é
contraditório, pois Ele falou da Sua memória com relação à sua ausência corpórea deste mundo, e esta situação
permanecerá enquanto Jesus estiver na Presença do Pai e até Seu Retorno à terra.
(1) No dia da Ceia pascal em Jerusalém, à véspera da morte de Cristo, 'um Cristo partindo outro cristo, um Cristo
abençoando outro cristo, este sendo abençoado e repartido entre os doze discípulos. Além disso, também haveria o
caso de um Cristo está estar comendo 'outro cristo'! Um verdadeiro absurdo!
(2) Muitos 'cristos' sendo tomados depois de consagrados pelos sacerdotes romanos, milhares de vezes e todos os
dias do ano por séculos e séculos.
(3) A possibilidade de classificar tal ato de 'canibalismo metafísico', pois estaríamos engolindo e nutrindo-se do ser
físico de alguém.
2. Consubstanciação.
É a idéia Luterana ou Reformada que ensina estar Cristo presente de alguma forma nos elementos que se tomam, de
forma que os participantes recebem graça e algum poder divino decorrente deste ato. Para estas Igrejas a Ceia e o
Batismo são sacramentos.
a. Argumento lógico.
Pelas mesmas razões do que foi observado para a transubstanciação. Ver item E.1, acima.
b. Argumento escriturístico.
Não temos nenhuma evidência na Escritura que torna este ponto fundamentado. Além disso, tal presença, nunca
seria concorrente, nem mais importante se o fosse, em relação à presença espiritual de Cristo, que é ensinada pelas
Escrituras.
(1) Mateus 28: 20 - " e estarei convosco todos os dias ... "
( 2) Mateus 18: 20 - " onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estarei no meio deles ... "
A. Uma vez que o Batismo é praticado localmente e sob os auspícios de uma local, responsável pelos novos
convertidos que o recebem, é naturalmente lógico que estes novos convertidos batizados se incluam na membresia
desta mesma Igreja Local.
B. É perfeitamente observável que, no NT, havia uma identificação imediata dos batizados com a Igreja Local
onde foram batizados. A única exceção feita é com respeito ao Eunuco da Rainha de Candance (Etiópia - -Ver Atos
8:39-40).
1. Com referência ao Eunuco, a tradição histórica da Igreja Cristã é unânime em afirmar que ao chegar à Etiópia,
seu país de origem, ele pregou o Evangelho e fundou Igrejas, sendo assim o primeiro discípulo e o primeiro pastor
naquele país.
A Igreja cristã fundada pelo eunuco, até hoje é conhecida como "Igreja Cristã Copta".
2. Referências que mostram a ligação entre os batizados e a sua inclusão na Igreja local que os batizou:
Este termo está associado com a idéia de militarismo: o soldado veste o seu uniforme para se identificar com a sua
companhia, seu batalhão ou seu comando. Foi assim na antiguidade entre gregos e romanos, e é assim ainda nos
dias de hoje.
D. A filiação à Igreja é simplesmente a identificação oficial com o povo de Deus, de cuja filiação, o batismo é cabal
requerimento.
RESPOSANBILIDADES E DIREITOS ECLESIÁSTICOS PARA OS MEMBROS
A. Responsabilidades.
a. O membro jamais deve dizer "não" ou rejeitar cargos que a Igreja lhe apresenta. Nem a inabilidade é desculpa
justificável.
b. Isto pode significar lançar fora oportunidades valiosas que Deus esteja proporcionando para sua vida.
4. Participação assídua e pontual nas reuniões devocionais e administrativas da Igreja. Ver Hebreus 10:24 e 25.
5. Cooperação através dos dízimos e ofertas motivadas pela própria Palavra de Deus.
B. Direitos.
1. O direito à palavra nas assembléias de negócios - opinião democrática dentro de uma administração
democrática.
5. Direito de participação por votação para Assembléias regionais ou nacional, quando delegados pela Igreja
através de cartas de credenciamento.
A DISCIPLINA NA IGREJA
1. É óbvio que a Igreja não estava no VT, pois Jesus nos seus dias, refere-se a ela como estando ainda no futuro -
Ver Mateus 16:18.
2. Entretanto o Deus que regeu a nação Israelita no VT e a Igreja no NT, é exatamente o mesmo. Ver Salmo
102:26,27; Malaquias 3:6; Hb. 13:8.
3. Os princípios também não mudam! O que era válido espiritualmente no VT também o é no NT. A disciplina do
povo de Deus, seja Israel ou seja a Igreja é um princípio válido em toda a história e o NT muito afirma sobre isto.
b. Enquanto o erro permaneceu escondido (tanto no coração como debaixo da tenda, Deus não abençoou o Seu
povo e por isso foi derrotado.
c. Deus jamais abençoará, mesmo o Seu povo enquanto se mantiver o pecado, ou não for tratado.
d. Quando o pecado é antecipadamente confessado e tratado, há perdão e reconciliação sem que hajam maiores
conseqüências.
e. Quando o pecado causa destruição no meio do povo de Deus(o caso de Acã) , Deus somente perdoará o seu
povo quando o pecado for erradicado.
f. No caso de Acã, 36 soldados morreram na fuga de Ai(enquanto o pecado jazia escondido sob responsabilidade
de Acã). Da mesma forma, Deus exigiu a morte de Acã e toda a sua família(de alguma forma, conivente com ele) e a
queima de todos os seus pertences. Só assim Deus perdoou o pecado do povo.
g. Note bem: a disciplina de Aca foi uma exigência de Deus e não de Josué e nem da nação israelita. Também
com respeito à Igreja, de-vemos lembrar que Deus é Quem exiqe e a Igreja apenas executa.
3. Se o membro chega a confessar em última instância e a arrepender-se, a Igreja não deve excluí-lo: pode
administrar alguma disciplina moral como:
c. deixá-la por um período em observação até declará-la apto a exercer sua membresia.
4. Entendemos também que quando o membro pratica algo escandaloso, do conhecimento notório da
sociedade, a Igreja deve tornar notória sua disciplina ou exclusão, para não aviltar o Evangelho e a Fé Cristã.
5. Sempre que o irmão falho for ganho, sem recorrer à Igreja, o assunto do seu pecado não tem mais valor para o
conhecimento/ação da Igreja.
3. Quando não nos julgamos. então Deus e a Igreja hão de nos julgar!
Obs.: Digitalização feita em MAR/2006 pelo Seminarista Miguel Ângelo Luiz Maciel - "Em memória".