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A Bíblia fala de três batismos fundamentais na nossa vida cristã: o batismo no Corpo
de Cristo o batismo nas águas e o batismo no Espírito Santo.
Agora, assim como em relação aos outros fatos da Palavra de Deus, nós devemos
nos mover do fato histórico para a experiência pessoal. Isto acontece quando somos
acrescentados a uma comunidade (igreja) local de crentes - Atos 2.41-47.
IV – COMPROMISSO COM O CORPO DE CRISTO
Nossa comunhão no corpo de Cristo deve ser prática e efetiva, não uma teoria vazia
de significado e relevância.
A comunhão implica, automaticamente, em compromisso. Nosso compromisso com
o corpo de Cristo opera em dois níveis:
• Compromisso a nível mundial: por meio de orações, contribuições, visitas às outras
igrejas, obras missionárias e etc.
• Compromisso a nível local. Nosso compromisso com o corpo de Cristo, através da igreja
local, é pessoal e prático. Há pelo menos três maneiras gerais de mostrar compromisso
com a igreja local:
a) o batismo nas águas é o primeiro passo para mostrar compromisso com Cristo e com Seu
corpo - Atos 2.41; 8.12; 10.47-48;
b) perseverança na vida da igreja - Atos 2.42;
c) ajuda material e financeira - Atos 2.45; 4.32-35; 1 João 3.16-18.
SELO DA FÉ
O batismo deve ser visto como um selo da justiça que vem pela fé, e evidentemente
deve seguir a fé, como determinam as palavras finais de Jesus que se encontram
registradas no evangelho de Marcos:
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer
e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Mc 16.15,16).
Esta é a razão porque não batizamos e nem tampouco validamos o batismo de crianças; é
necessário crer primeiro e então se batizar. Obedecemos ao princípio bíblico de consagrar
os filhos ao Senhor, mas só os batizamos depois que puderem crer e professar sua fé.
É A CIRCUNCISÃO DO CORAÇÃO
No Velho Testamento, os judeus tinham como selo de sua fé a circuncisão; no Novo
Testamento a circuncisão foi suprimida, sendo vista simbolicamente no batismo:
“Nele também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento
do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo; tendo sido sepultados juntamente com
ele no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados pela fé no poder de Deus, que o
ressuscitou dentre os mortos” (Colossenses 2.11,12)
Hoje, esta circuncisão acontece no coração (Rm 2.28,29), e Paulo a relaciona com o
batismo.
COMO SE BATIZA?
A palavra “baptismos” no grego significa: “imergir; mergulhar; colocar para dentro
de”. No curso da história, por várias razões, apareceram outras formas de batismo, como
aspersão e ablução (banho); entretanto, como o batismo é uma identificação com Cristo
em sua morte e ressurreição, e é exatamente isto que a imersão significa, não praticamos
outras formas de batismo.
Não há lugar específico para o batismo. Em nosso templo temos um batistério, mas
também batizamos em rios, piscinas, e onde houver água suficiente para a imersão…
Além da água, é necessário alguém que ministre o batismo ao novo-convertido, uma vez
que não existe auto-batismo na Bíblia. E quem pode batizar? Quem tem autoridade para
isto? Só o pastor? Não! A ordenança de Jesus é clara:
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai,
do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19).
AS LÍNGUAS ESTRANHAS
A vinda do Espírito Santo em caráter permanente na terra foi apoteótica. Viram
“línguas repartidas como que de fogo” e ouviram o “som de um vento veemente e
impetuoso, que encheu toda a casa em que estavam assentados” (At 2.2). Já, nas pessoas, o
sinal foi fónico: “Todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas
conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (At 2.4).
Era necessário que algo diferente, peculiar, confirmasse a chegada de alguém tão
especial como o Espírito Santo prometido. Depois de reunirem-se por alguns dias,
aguardando por Ele, em obediência à instrução dada por Jesus - “Ficai, pois, em Jerusalém,
até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24.49), como poderiam saber que aquele dia
chegara, se não fosse marcado por algo novo, diferente e desconhecido?
As línguas de fogo e o vento foram sinais que não se repetiram, mas as línguas sim,
porque elas se tornaram evidência do recebimento do Espírito Santo em forma de batismo.
O texto que narra aquele acontecimento é didático também em anunciar a repetição da
glossolalia: “E começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia
que falassem” (At 2.4).
Em Mc 16.17 temos a primeira alusão ao falar em línguas estranhas nas palavras de
Jesus Cristo: “Estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome... falarão novas línguas”.