Você está na página 1de 12

O QUE É UM SACRAMENTO

O termo “sacramentum”, originariamente, significava o juramento militar prestado pelos


legionários romanos. Um jovem, por exemplo, para se tornar um soldado romano deveria fazer
uma espécie de juramento militar, ou seja, um ritual de entrada ou de iniciação numa nova
forma de vida, um compromisso sem reserva, um serviço fiel até o risco de morte. Portanto, ao
fazer esse “sacramentum”, ou esse “juramento”, o soldado ligava-se ao seu superior com o
dever de obediência irrestrita às suas ordens. Podemos, então, concluir que o sacramento possui,
ao mesmo tempo, um aspecto jurídico (juramento ou um contrato) e um aspecto sagrado (esse
juramento era sagrado).

A palavra latina “sacramentum” significa, etimologicamente, algo que santifica (res sacrans) e
equivale ao vocábulo grego “mysterion”, ou seja, coisa sagrada, oculta ou secreta. Portanto,
“sacramento” foi a palavra escolhida em latim eclesiástico para traduzir “mysterion”.

O Sacramento é um sinal sensível, instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo para nos dar a
graça santificante e as graças de cada Sacramento, o homem tem necessidade de sentir, tocar,
cheirar, olhar ...
O Catecismo da Igreja Católica, no número 1131, oferece-nos a seguinte definição: “Os
sacramentos são sinais eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, pelos
quais nos é dada a vida divina.

Para existir o sacramento é preciso haver, a matéria, a forma e a graça sacramental.

BATISMO

Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura. Aquele que crer e for batizado
será salvo; o que não crer será condenado” (Mc 16,15‐16). Obedientes a este mandato do
Senhor (Mt 28,19‐20), os apóstolos batizavam os que acolhiam a Palavra (At 2,41; 8,12‐38;
9,18; 10,48; 16,15.33; 18,8; 19,5). “O batismo, porta dos sacramentos, em realidade ou ao
menos em desejo, é necessário para a salvação...” (C.D.C. cân. 849).
Batizar (do grego baptizein) quer dizer mergulhar. O mergulho nas águas batismais lembra o
sepultamento do catecúmeno na morte de Cristo e seu nascimento como “nova criatura” (2Cor
5,17; Gl 6,15). O sacramento do batismo é também chamado “banho da regeneração e da
renovação no Espírito Santo” (Tt 3,5).
O batizado renasce como filho de Deus e da Igreja (Gl 4,6), membro de Cristo (1Cor 6,15;
12,12‐13) e templo do Espírito Santo (1Cor 3,16; 6,19), livre do pecado original e de todos os
pecados pessoais.
O batismo imprime um caráter indelével de pertença a Cristo (cf. C.D.C. cân. 849), um sinal
espiritual que nenhum pecado pode apagar. O batismo é dado para sempre e não pode ser
repetido (cf. C.I.C. n. 1272).
Congregados em comunidade pelo batismo, os cristãos são instruídos na palavra de Deus,
alimentados pela eucaristia e animados na prática da caridade e dos compromissos cristãos.
O batismo é o sacramento da resposta do ser humano à proposta de Deus, o que inclui dois
compromissos: em primeiro lugar, o de conversão e busca da santidade (At 2,38), e, em segundo
lugar, o de continuar a obra missionária de Jesus Cristo (Mt 28,19; At 5,42; LG n. 17). No
batismo de uma criança, os pais e padrinhos dão, em seu nome, a resposta de fé e assumem o
compromisso de educá‐la na fé cristã.
O batismo torna o cristão um continuador da missão de Cristo, o que significa que devemos ser
sinal e instrumento de salvação no meio dos homens (1Pd 2,9; LG 9; GS 32.40), por meio do
amor mútuo (Jo 15,12). A vida divina, que recebemos no batismo, cresce e produz frutos
quando assumimos o compromisso de seguir Jesus Cristo na obediência amorosa à vontade do
Pai (Jo 15,10; Lc 22,42; Fp 2,8) e no serviço, especialmente aos mais pobres, na abertura ao
diálogo, na preocupação constante de anunciar a boa nova do reino de Deus e de testemunhar a
todos a comunhão.

 Foi Jesus quem mandou a Igreja batizar (Mt 28,18-20 ; Mc 16,15-17).


 O batismo faz a pessoa participar da Morte e Ressurreição de Jesus (Rom 6,3ss).
 Aplica-se, naquele momento, o poder da morte de Jesus pessoa. Ela morre para o
pecado, para o mundo e para satanás, e renasce para a vida em Deus (2 Cor 5,17).
 Jesus resgata a pessoa, no batismo, pelo Seu sangue e Sua morte (cf. 1 Pe 1,18-19).
 O batismo faz do batizado um filho de Deus, membro de Jesus Cristo (1 Jo 15,5ss),
herdeiro do céu. O batismo apaga o pecado original e os pessoais.
 Ninguém pode receber os outros sacramentos sem ser batizado;
 Ninguém pode ser batizado mais de uma vez;
 Quem pode Batizar?
 Quem pode ser Batizado? (CIC1256)
Em caso de morte, qualquer pessoa pode batizar.
 Batismo é o sacramento da fé – CIC 1253
Porta de entrada na fé, precisa ser alimentado para crescer – CIC1254 (por isso
padrinhos)
 CIC 1260 e 1261 – motivo do Batismo em crianças e salvação sem batismo?
( só em casos de ignorância para pessoas de boa índole , caridosa, bondosas, etc)

MT 3, 13-17 batismo de Jesus


LC 3,21-22 E.S. desce no batismo
AT 2, 37-38 perdão pecados no batismo
RM 6,3-7 participação dos mistérios de cristo
MT 28,18-20 ordem de Jesus para batizar
MC 16, 14-16 batizar e crer para salvação
AT 16, 31-33 batismo de família/ crianças

Matéria – Água pura


Forma – “Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.”
Graça – Apaga o pecado original – nos torna filhos de Deus – é o nascimento espiritual.

Perguntar aos Crismando passagens bíblicas que eles lembram do SINAIS (CIC 1235):
Sinal da CRUZ – Marca do Cristão
Anuncio da palavra – anuncio da boa nova!
Renuncia a satanás – e posterior Crer em Jesus – Base do Cristianismo
Água – Simboliza Morte (Diluvio, Mar vermelho para os Egípcios) e Vida (libertação de Israel,
pureza, limpeza,). Na Cruz Jesus brota Sangue e Agua . CIC 1241
São feitas 3 imersões (Trindade)
Vela / Luz – Sinal de referencia, revelação
Sal – Ser diferente, ser aquele que leva Cristo em si (não está no catecismo, mas o CIC permite
adaptar o rito)
Veste Brancas – Pureza
Unção com óleo – Selo de Deus
CRISMA OU CONFIRMAÇÂO

FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICO‐TEOLÓGICA

Os profetas anunciaram que o Espírito do Senhor repousaria sobre o Messias (cf. Is 11,2). Toda
a vida de Jesus se realiza na força do mesmo Espírito (Jo 3,34), em vista de sua missão salvífica
(Lc 4,16‐22; Is 61,1). A manifestação do Espírito Santo no batismo de Jesus foi sinal de sua
messianidade e filiação divina (Mt 3,13‐17; Jo 1,33‐34).
O Senhor prometeu, várias vezes, enviar aos seus a efusão do Espírito Santo (Lc 12,12; Jo 3,5‐
8; 7,37‐39; 16,7‐15; At 1,8). Ele cumpriu esta promessa na ressurreição (Jo 20,22) e, de modo
admirável, no dia de Pentecostes (At 2,1‐4). Os que acolheram a palavra e foram batizados
receberam o dom do Espírito Santo (At 2,38).
O Sacramento da Confirmação é conferido pela unção do óleo do Crisma na fronte, feita com a
imposição das mãos, e pelas palavras: N., RECEBE, POR ESTE SINAL, O ESPÍRITO
SANTO, O DOM DE DEUS.
Desde então, os apóstolos, para cumprir a vontade de Jesus Cristo, comunicaram aos neófitos,
pela imposição das mãos, o dom do Espírito Santo, que leva a graça do batismo à sua
consumação (At 8,15‐17; 19,5‐6). [...] A imposição das mãos é, com razão, reconhecida pela
tradição católica como a origem do sacramento da confirmação que perpetua, de certo modo, na
Igreja, a graça de Pentecostes” (Paulo
VI, Constituição Apostólica Divinae Consortium Naturae).
Bem cedo, para melhor significar o dom do Espírito Santo, a Igreja acrescentou à imposição das
mãos uma unção com óleo perfumado (crisma)” (C.I.C. 1289). A confirmação completa a
iniciação cristã, solidifica a graça batismal e é sinal de uma participação mais intensa na missão
de Jesus e na plenitude dos dons do Espírito Santo. Pela confirmação, o Espírito Santo, presente
no coração do batizado, capacita e fortalece o cristão para a missão de ser luz que faz
resplandecer o próprio Cristo.
A confirmação imprime na alma o caráter, marca espiritual indelével que aperfeiçoa o
sacerdócio comum dos fiéis recebido no batismo, e confere a missão de testemunhar
publicamente a fé. “Pelo sacramento da confirmação, os batizados são vinculados mais
perfeitamente à Igreja, enriquecidos de especial força do Espírito Santo, e assim mais
estritamente obrigados à fé que, como verdadeiras testemunhas de Cristo, devem difundir e
defender tanto por palavras como por obras” (LG n. 11; cf. C.D.C. Cân. 879; AA n. 3). Assim
como o Espírito Santo, derramado em Pentecostes, consolidou a vocação missionária da Igreja,
a força do mesmo Espírito, conferida na confirmação, impele o cristão a se tornar missionário,
em vista da edificação da Igreja (cf. 1Cor 14,12).
Os fiéis têm obrigação de receber a confirmação (cf. C.D.C. cân. 890); sem este sacramento e a
eucaristia, o batismo é, sem dúvida, válido e eficaz, mas a iniciação cristã permanece inacabada.
A confirmação está de tal modo ligada à sagrada eucaristia que os fiéis, já marcados com o sinal
do batismo e da confirmação, são inseridos plenamente no corpo de Cristo pela participação na
eucaristia” (DNC n. 9). O crismado é declarado plenamente iniciado e adulto na fé, pronto para
a missão e o apostolado, na Igreja e no mundo.
A palavra Barismo Significa UNGIR
 É o sacramento que confirma e complementa o batismo (CIC 1285), que traz o Espírito
Santo à pessoa pela imposição das mãos do bispo, como faziam os apóstolos (At 8,14-
17).
 A pessoa é renovada no Espírito Santo, para seguir Jesus e testemunhá-Lo com poder
(At 1,8), e santificar-se pelos seus frutos (Gal 5,22), dons infusos (sabedoria, ciência,
entendimento, conselho, fortaleza, piedade e temor de Deus (Is 11)) e carismas (1 Cor
12,4ss).
Perguntar ao CRISMANDO o que é selo?
 Imprime um selo Espiritual – Sinal de autoridade em soldados, sinal do escravo com
seu dono, do proprietário do animal, autentica documentos, torna documentos secretos,
 Quem pode ser Crismado (CIC 1306)
 Para ser crismado precisa estar sem pecado grave (CIC 1310)
 Quem pode realizar o Crisma?

AT 1,6-9 Jesus falando do envio do E.S.


AT 8,14-20 imposição das mãos
JO 20,22 Jesus soprou o E.S.
2° Cor 1,21-22 Selo de Deus
EZ 36, 25-27 coração e espírito novo
GL 5, 16-26 Dons do ES
IS 11, 1-3 Dons do ES

Matéria – o óleo sagrado chamado Santo Crisma (Missa quinta-feira Santa – Santos óleos).
Forma – “Eu te marco com o Sinal da Cruz e te Confirmo com o Crisma da Salvação, em nome
do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.” Ou “Recebe por esse sinal o Espirito Santo, Dom
de Deus”
Graça – Nos confirma na Fé, nos torna Soldados de Cristo – é o crescimento espiritual.

Sopro do Espirito Santo feito pelo Bispo

Perguntar aos Crismando passagens bíblicas que eles lembram do SINAIS (CIC 1293):
Óleo – usado para ungir significa:
Abundância Dt 11,14
Alegria SL 23,5
Purifica após o banho
Agilidade / difícil de segurar um lutador com óleo
Era passado nos escudos dos antigos lutadores
Cura lc 10,34
Reforça / Radia a beleza

Osculo Santo da paz – Beijo – a paz de cristo que o Bispo de dá.

Unção no Batismo = Purificadora e fortalecimento da fé


Unção no CRISMA = Consagração

EUCARISTIA

FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICO‐TEOLÓGICA

O sacramento da eucaristia faz parte do processo de iniciação à vida cristã. Pela comunhão
eucarística, aqueles, que foram salvos em Cristo pelo batismo e a Ele mais profundamente
configurados pela confirmação, participam com toda a comunidade do sacrifício do Senhor (cf.
C.I.C. n. 1332; PO n. 5b). Com efeito, “a Eucaristia é a celebração central da Igreja, alimento
substancial dos discípulos e missionários” (DAp n. 25).
Jesus instituiu a eucaristia na última ceia que celebrou com seus discípulos, antes de se oferecer
em sacrifício ao Pai, e ordenou que estes a celebrassem em memória de sua morte e
ressurreição, até a sua volta (Mt 26,17‐29; Mc 14,12‐25; Lc 22,7‐20; 1 Cor 11,23‐27),
constituindo‐os, assim, os sacerdotes do Novo Testamento (cf. C.I.C. 1337).
A eucaristia, ação de graças ao Pai (Lc 22,19), é também conhecida como ceia do Senhor (1Cor
11,20), fração do pão (At 2,42.46; 20,7.11), assembleia eucarística (1Cor 11,17‐34), memorial
da paixão e da ressurreição do Senhor (Lc 22,19), santo sacrifício da missa, sacrifício de louvor
(Hb 13,15), sacrifício espiritual (1Pd 2,5), sacrifício puro e santo (Ml 1,11), santíssimo
sacramento, comunhão, santa missa (cf. C.I.C. 1328‐ 1330).
A Igreja denomina transubstanciação a mudança do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de
Cristo Nosso Senhor (cf. C.I.C. 1374‐1376). O santíssimo sacramento da eucaristia contém
verdadeiramente o corpo, sangue, alma e divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, ou seja,
Cristo todo. “A eucaristia é a presença salvífica de Jesus na comunidade dos fiéis e seu alimento
espiritual [...] é dom, por excelência, porque dom dele mesmo, da sua pessoa na humanidade
sagrada, e também de sua obra de salvação” (EE 9.11).
O sacrifício eucarístico, memorial da morte e ressurreição do Senhor, em que se perpetua pelos
séculos o sacrifício da cruz, é o ápice e a fonte de todo o culto e da vida cristã; por ele é
significada e se realiza a unidade de todo o povo de Deus, e se completa a construção do corpo
de Cristo” (C.D.C. Cân. 897). “Os demais sacramentos, como, aliás, todos os ministérios
eclesiásticos e tarefas apostólicas, se ligam à sagrada eucaristia e a ela se ordenam, pois a
santíssima eucaristia contém todo o bem espiritual da Igreja, a saber, o próprio Cristo, nossa
páscoa e pão vivo, dando vida aos homens, através de sua carne vivificada e vivificante pelo
Espírito Santo” (PO n. 5b; C.D.C. Cân. 897).
A Eucaristia nos introduz no ato oblativo de Jesus. Não recebemos somente de modo passivo o
Logos encarnado, mas participamos da dinâmica de sua entrega” (Deus caritas est, n. 13). “A «
mística » do Sacramento tem um caráter social, porque, na comunhão sacramental, eu fico unido
ao Senhor, como todos os demais comungantes: «O pão é um, e nós, embora muitos, somos um
só corpo, porque todos participamos de um mesmo pão, diz São Paulo (1Cor 10, 17). A união
com Cristo é também a união com todos aqueles a quem ele se entrega. Não posso ter Cristo só
para mim, somente posso pertencer‐lhe em união com todos aqueles que são ou se tornarão
seus. A comunhão me faz sair de mim mesmo para ir ao seu encontro, e assim também ao
encontro de todos os cristãos. [...] O amor a Deus e o amor ao próximo estão agora
verdadeiramente unidos: o Deus encarnado atrai‐nos todos a si mesmo. Assim se entende
porque o ágape se tornou um dos nomes da Eucaristia: nela, o ágape de Deus vem a nós,
corporalmente, para continuar atuando em nós e por nós” (Deus caritas est, n. 14).
Daí a necessidade de dar prioridade, nos programas pastorais, à valorização da Missa dominical.
Temos de motivar os cristãos para que participem dela ativamente e, se é possível, melhor ainda
com a família. A assistência dos pais com seus filhos à celebração eucarística dominical é uma
pedagogia eficaz para comunicar a fé e um estreito vínculo que mantém a unidade entre eles. O
domingo significou, ao longo da vida da Igreja, o momento privilegiado do encontro das
comunidades com o Senhor ressuscitado. É necessário que os cristãos experimentem que não
seguem um personagem da história passada, senão o Cristo vivo, presente no hoje e no agora de
suas vidas. Ele é o Vivente que caminha ao nosso lado, descobrindo‐nos o sentido dos
acontecimentos, da dor e da morte, da alegria e da festa, entrando em nossas casas e
permanecendo nelas, alimentando‐nos com o Pão que dá a vida. A eucaristia deve ser o centro
da vida cristã.” (DAp , Discurso inaugural do Papa Bento XVI, n. 4).

É o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus presente no pão, para ser nosso remédio contra
o pecado e alimento para a alma.
Jesus disse: “Isto é o meu corpo, o meu sangue” (Lc 22,19ss ; Mt 26,17-28 ; Mc 14,12-24)
Falar da Missa é a celebração do mistério da redenção (salvação). A Missa atualiza, torna
presente o mesmo sacrifício de Jesus no calvário e o prolonga na história. Celebrar a Missa é
participar de maneira incruenta (sem sangue nem dor) do mesmo sacrifício de Jesus. É a
imolação do Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo e enfatiza a sua importância para a
vida espiritual.

João 13, 1-20 o lava-pés


Mateus 26, 26-29 - Instituição da Eucaristia
1° COR 11, 23-29 - Apóstolos orientando como deve ser a missa

https://cleofas.com.br/os-milagres-eucaristicos-mais-conhecidos/
https://cleofas.com.br/omilagredelanciano/
https://www.youtube.com/watch?v=wqu2luq9E4s
https://cleofas.com.br/a-presenca-real-de-cristo-na-eucaristia/

Matéria - O pão e o vinho consagrados na Santa Missa.


Forma - "Isto é o meu Corpo" - para a consagração do pão; "Este é o cálice do meu sangue, do
sangue da nova e eterna aliança, mistério da Fé, que será derramado para vós e para muitos para
o perdão dos pecados" -, para a consagração do vinho.
Graça - É a presença do próprio Jesus Cristo na nossa alma, com seu Corpo, Sangue, Alma e
Divindade - é o alimento espiritual.

Texto:
A Sta Missa revelada a Sta Catalina
Aula 02 Liturgia - PROF. MICHEL PAGIOSSI

CONFISSÃO

FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICO‐TEOLÓGICA

Em todas as culturas e religiões de todos os tempos encontramos um fenômeno comum, as


pessoas sentem‐se culpadas, sofrem por isto e buscam purificação. Assim, podemos afirmar que
a prática da reconciliação na Igreja é uma resposta a este anseio natural de todo ser humano. O
homem é um ser frágil e limitado, mas sempre pode reconciliar‐se com Deus e essa
reconciliação ocorre na comunidade de salvação como afirma o concílio Vaticano II.
Nos primeiros séculos do cristianismo o problema central era a primeira conversão a Cristo
realizada no Sacramento do Batismo. A Igreja vivia a penitência em sua práxis, mas não fazia
dele um tema de modo explícito, contudo, a História da Igreja e a experiência pastoral cotidiana
nos conduzem à conclusão de que “aqueles que se aproximam do sacramento da Penitência,
obtêm da misericórdia de Deus o perdão da ofensa a Ele feita e, ao mesmo tempo, reconciliam ‐
se com a Igreja, que tinham ferido com o seu pecado, a qual, pela caridade, exemplo e oração,
trabalha pela sua conversão” (LG n. 11).
Cristo apresentou‐se com poder divino de perdoar os pecados (Mt 9,1‐8). Encontrando Mateus à
mesa do imposto, o Senhor o chamou para ser Apóstolo, de modo que, neste ou em outros
episódios, vemos que Cristo revela a misericórdia do Pai.
Dois textos evangélicos tratam de modo claro o poder dado aos Apóstolos de perdoar os
pecados (Mt 18,18; Jo 20,19). João afirma que, na tarde da Páscoa, Jesus sopra sobre seus
apóstolos lhes conferindo o Espírito Santo, e este traz uma força interior para comunicar o
perdão e a paz.
Deus concedeu aos homens o poder de perdoar os pecados sobre a terra. Este perdão é um ato
divino que muda interiormente o pecador. As palavras “ligar e desligar”, não significam perdoar
ou não perdoar, mas indicam o poder de impor com autoridade as condições para obter a graça.
Trata‐se do chamado “poder das chaves” que Cristo concedeu a Pedro e aos demais apóstolos
(Mt 16, 13).
O cristão não é infalível, ao contrário, é limitado e pecador. A Igreja recebeu de Deus o poder
de perdoar os pecados e o faz através de seus ministros ordenados. Na história da Igreja sempre
existiu o Sacramento da Reconciliação, bem como a necessidade de conversão e reparação do
mal praticado. Na reconciliação:

a) Deus Pai recebe o filho arrependido que retorna;


b) Deus Filho toma sobre seus ombros a ovelha perdida e a reconduz ao rebanho;
c) Deus Espírito Santo santifica novamente o templo de Deus, que é o ser humano, e volta a
habitar nele.
Os elementos necessários para a Confissão sacramental são:
I. Arrependimento ou contrição pelos pecados cometidos. O arrependimento perfeito
nasce do amor para com Deus; ele é imperfeito quando está fundado em outros
motivos;
II. Confissão dos pecados. Para obter a reconciliação, é necessário declarar ao
sacerdote todos os pecados graves, não confessados até então;
II.
III. Absolvição dos pecados, dada pelo confessor após o penitente fazer a confissão
dos pecados ao sacerdote;
IV. Penitência e reparação. É o cumprimento de certos atos reparadores dos pecados
confessados, para restabelecer os hábitos próprios ao discípulo de Jesus;

As Indulgências
“A doutrina da prática das indulgências na Igreja Católica está estritamente ligada aos efeitos do
sacramento da Penitência” (C.I.C. 1471), expressa no “Manual das indulgências”, da
Penitenciária Apostólica.
A indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já
perdoados quanto à culpa, pela distribuição e aplicação dos méritos de Cristo e dos Santos por
parte da Igreja como dispensadora da redenção, em virtude do poder de ligar e desligar que
Cristo lhe concedeu.
Esta prática da Igreja decorre do fato do pecado gerar um duplo efeito: do dano e da pena. Pela
absolvição sacramental é destruída a culpa, privação da graça de Deus. Permanece a pena, ou
seja, a exigência da reparação do pecado já perdoado. Tal exigência permanece mesmo depois
da morte.
Para adquirir a indulgência plenária é preciso: confissão sacramental, comunhão eucarística,
oração nas intenções do Papa, uma obra de caridade

Levítico 4,27-35 – Perdão com sacrifícios de animais


Hb 10
Mt 9,1‐8 Jesus tem poder de perdoar os pecados
Jo 20,19-23 – Apóstolos tem o poder de perdoar os pecados
Êxodo 34: 6-9 – Deus perdoando pecados do povo o deserto

Matéria - Os pecados confessados diante do Padre.


Forma - "Eu te absolvo dos teus pecados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém."
Graça - O perdão dos pecados - devolve a graça santificante - é o remédio espiritual.

UNÇÃO DOS ENFERMOS

FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICO‐TEOLÓGICA

“Os maiores problemas que afligem a consciência dos homens são as dores e enfermidades. A
Igreja, esposa de Cristo, continua sua missão de visitar e cuidar dos enfermos, levando através
da Unção a presença de Jesus que enviou os discípulos também para: "Curar os doentes" (Mc
16,18). Assim, esse sacramento é destinado a reconfortar e oferecer ao doente o alívio e a
salvação.
A Unção dos Enfermos foi instituída por nosso Senhor Jesus Cristo e promulgada e
recomendada aos fiéis por São Tiago: “Alguém entre vós está enfermo? Chame os presbíteros
da Igreja, para que orem sobre ele, ungindo com o óleo em nome do Senhor. A oração da fé
salvará o doente, o Senhor o aliviará; e, se tiver pecado, receberá o perdão” (Tg 5,14‐15).
A graça desse sacramento é conferida na oração da fé, na imposição das mãos pelos presbíteros
e na unção com óleo santificado pela bênção de Deus. “Essa graça não é apenas para aqueles
que se encontram às portas da morte, mas também quando o fiel começa a correr risco de morte
pela doença ou velhice”.
Ao cuidar dos doentes, a Igreja não imita apenas Cristo em sua solicitude para aliviar os
sofrimentos dos homens, iluminando‐os com a luz da fé e confortando‐os com a graça dos
sacramentos, mas serve o próprio Cristo na pessoa dos doentes e realiza o seu mandamento de
cuidar dos enfermos. Por isso, o Sacramento da Unção dos Enfermos não é extrema unção
destinada aos que estão em perigo de morte, mas a todos os fiéis que queiram ter o seu
sofrimento unido ao sofrimento redentor de Cristo.
A Igreja, preocupada em não deixar os doentes sozinhos, quer acompanhá‐los em suas horas e
dias mais difíceis, lembrando‐se da palavra de Jesus: “Estava doente e me visitastes” (Mt
25,36). Ela deve ajudar os membros enfermos para que possam recuperar a saúde e viver o
sofrimento num espírito cristão. Os familiares dos doentes sejam solícitos em procurar o padre
para administrar a Unção dos Enfermos aos seus familiares necessitados e não prolongar até o
último momento.
211. Além do Sacramento da Unção dos Enfermos, no momento de passagem para o Pai, é
oferecida a Eucaristia como “Viático”; este é administrado pelos presbíteros, diáconos e
ministros extraordinários da Eucaristia. É semente de vida eterna e poder de ressurreição,
segundo as palavras do Senhor: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida
eterna e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6,54). Sacramento de Cristo morto e ressuscitado, a
Eucaristia é aqui sacramento da passagem da morte para vida, deste mundo para o Pai (cf. C.I.C.
1524).
Assim como os sacramentos do Batismo, da Confirmação e da Eucaristia constituem “os
sacramentos da Iniciação Cristã”, também a Confissão, a Sagrada Unção dos Enfermos e a
Eucaristia como “Viático”, constituem “os sacramentos que preparam para a Pátria” ou os
sacramentos que consumam a peregrinação do cristão (cf. C.I.C. 1525).
Tg 5,12‐16 - instituída por nosso Senhor Jesus Cristo e ensinada por São Tiago

Matéria - O óleo sagrado chamado Óleo dos Enfermos.


Forma - "Por esta santa unção, que o Senhor te perdoe todos os pecados que fizeste pela... (a
unção é feita nos olhos, boca, ouvido, nariz, mãos e pés)."
Graça - Prepara nossa alma para ir para o Céu - apaga os pecados veniais, as imperfeições e até
pecados mortais - reanima o corpo doente.

ORDEM

FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICO‐TEOLÓGICA

Através dos sacramentos do Batismo e da Confirmação somos consagrados para o Sacerdócio


comum dos fiéis e nos tornamos aptos para receber as consagrações específicas, entre outros, o
sacramento da Ordem, nos três graus: diaconado, presbiterado e episcopado. “A existência
sacerdotal específica dos ministros ordenados, se baseia na existência sacerdotal comum de
todos os cristãos, fundamentada no batismo” (Diretrizes para Formação dos Presbíteros da
Igreja no Brasil n.47).
O sacramento da Ordem é por excelência ministerial. Esta missão que o Senhor confiou aos
pastores de seu povo é um verdadeiro serviço. “O sacramento da Ordem comunica um poder
sagrado, que é o próprio poder de Cristo. O exercício desta autoridade deve, pois, ser medido
pelo modelo de Cristo que, por amor, se fez o último e servo de todos” (C.I.C. n. 1551).
Cristo, a quem o Pai santificou e enviou ao mundo (Jo 10, 36), fez os Bispos participantes de
sua consagração e missão, através dos Apóstolos, de quem são sucessores. Os Bispos passaram
legitimamente o múnus de seu ministério, em grau diverso, a pessoas diversas na Igreja. Assim,
o ministério eclesiástico, divinamente instituído, é exercido em diversas ordens, pelos que desde
a antiguidade são chamados Bispos, Presbíteros e Diáconos” (LG n. 28). Assim, pelo
Sacramento da Ordem, alguns fiéis são instituídos em nome de Cristo e recebem o dom do
Espírito Santo para apascentar o rebanho com a palavra e a graça de Deus (cf. LG n. 11).
Os Bispos que “distinguidos pela plenitude do sacramento da Ordem” (LG n. 26), pelo Espírito
Santo que lhes é dado na Ordenação, “foram constituídos verdadeiros e autênticos Mestres da
Fé, Pontífices e Pastores” (CD n. 2) e, como tais, na pessoa de Cristo cabeça, presidem o
rebanho do Senhor numa Igreja Particular, exercendo governo pastoral para com a porção do
povo de Deus que lhes foi confiada (cf. LG n. 23).
Os que recebem o sacramento da Ordem são consagrados para serem em nome de Cristo, pela
Palavra e pela graça de Deus, pastores da Igreja” (C.I.C. n. 1535). Como pastor, o presbítero
participa da mesma plenitude universal da missão de Jesus Cristo e da sua Igreja. Participa da
missão universal da salvação, levando o evangelho até os confins da terra (cf. PDV n.18). “É
sabido que os presbíteros, pela Sagrada ordenação e missão que recebem dos bispos, são
promovidos para o serviço de Cristo Mestre, Sacerdote e Rei, de cujo ministério participam”
(PO n.1).
Nas Sagradas Escrituras, o povo eleito foi constituído por Deus como um reino de Sacerdotes e
uma Nação Santa (Ex. 19,6). Segundo a Carta aos Hebreus, os sacerdotes são constituídos para
intervir em favor dos homens em suas relações com Deus, a fim de oferecer dons e sacrifícios
pelos pecados.
Todas as prefigurações do sacerdócio da Antiga Aliança encontram seu cumprimento em Jesus
Cristo, o único mediador entre Deus e os homens. O sacrifício redentor de Cristo é único, assim
como o seu sacerdócio também é único. Neste sentido, afirma Santo Tomás de Aquino:
“Somente Cristo é o verdadeiro sacerdote; os outros são seus ministros” (C.I.C. n. 1545).
A Igreja expressa isso dizendo que o sacerdote, em virtude do sacramento da ordem, age “in
Persona Christi Capitis (na pessoa de Cristo‐Cabeça)” (C.I.C. n. 1548).
No Novo Testamento, por vocação e por sua ordenação, os presbíteros, são, de certo modo,
segregados do seio do povo de Deus, não, porém, para se separarem, seja do povo seja de
qualquer homem, mas para se consagrarem totalmente à obra para qual o Senhor os assume.
Neste aspecto, os presbíteros, são chamados a viverem por vocação, entre os homens, e, como
bons pastores, conheçam as suas ovelhas e procurem trazer também aquelas que não são deste
aprisco, para que escutem a voz de Cristo e haja um rebanho e um só Pastor (Jo 10, 14‐16).
Enfim, o Sacramento da Ordem está intrinsecamente ligado ao sacramento da Eucaristia, isto é,
ele foi instituído na última ceia com a Eucaristia e em função dela. “A Eucaristia ocupa o centro
da vida do presbítero devendo ele celebrá‐la a cada dia. Portanto, a Eucaristia é a fonte principal
da espiritualidade presbiteral, fundamentando o sentido do ministério do Presbítero” (Diretrizes
para a Formação dos Presbíteros da Igreja do Brasil n. 51).
Os diáconos são ministros ordenados para as tarefas de serviço da Igreja, “Portanto, irmãos,
escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos
quais encarregaremos este ofício. Nós atenderemos sem cessar à oração e ao ministério da
palavra” (At 6, 3‐4).
Pela imposição das mãos, feita desde os Apóstolos, os Diáconos são ordenados para cumprirem
eficazmente o seu ministério, por meio de graça sacramental. E, assim, a Igreja católica tem a
Sagrada Ordem do Diaconado em grande apreço já desde os inícios da era apostólica (cf. PR n.
173). Dedicados aos ofícios de caridade e administração, lembrem‐se os Diáconos do conselho
de São Policarpo: “Misericordiosos e diligentes, procedem de harmonia com a verdade do
Senhor, que se fez servidor de todos” (cf. PR n. 174).

Foi instituído por Jesus quando disse aos apóstolos: “Fazei isto em minha memória”, na Santa
Ceia. A ordem faz do sacerdote um outro Jesus a continuar, na Terra, a Sua missão de salvação;
por isso, é ele quem ministra os sacramentos com a autoridade da Igreja.

Matéria - A imposição das mãos pelo Bispo.


Forma - A oração conservatória na ordenação sacerdotal.
Graça - Dá ao Padre o poder de celebrar a Missa e outros Sacramentos.

MATRIMÔNIO

FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICO‐TEOLÓGICA

A Aliança matrimonial, pela qual o homem e a mulher constituem entre si uma comunhão para
a vida toda, é ordenada, por sua índole natural, ao bem dos cônjuges e à geração da prole, e foi
elevada, entre os batizados, à dignidade de sacramento, por Cristo Senhor” (cf. C.I.C. n. 1601;
C.D.C. Cân. 1055).
Diante de Deus e da Igreja, o casal cristão assume o sagrado compromisso de viver o amor e a
fidelidade por toda a vida, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. “Por isso, o homem
deixará seu pai e sua mãe e se unirá a sua mulher e os dois serão uma só carne” (Mt 19,5).
Os protagonistas da aliança matrimonial cristã são um homem e uma mulher batizados, livres
para contrair o matrimônio e que expressam livremente seu consentimento. ’Ser livre’ quer
dizer: não sofrer constrangimento; não ser impedido por uma lei natural ou eclesiástica. A Igreja
considera a troca de consentimento entre os esposos como elemento indispensável ’que produz
o matrimônio’” (C.I.C. 1625‐ 1626).
O consentimento pelo qual os esposos se entregam e se acolhem mutuamente é selado pelo
próprio Deus (cf. Mc 10, 9). O vínculo matrimonial é, pois, estabelecido pelo próprio Deus, de
modo que o casamento realizado e consumado entre batizados jamais pode ser dissolvido. É,
assim, uma realidade irrevogável e dá origem a uma aliança garantida pela fidelidade de Deus”
(C.I.C. 1639‐1640).
O amor dos esposos exige, por sua própria natureza, a unidade e a indissolubilidade de sua
comunidade de pessoas que engloba toda a sua vida: ’... de modo que já não são dois, mas uma
só carne’ (Mt 19, 6). Esta comunhão humana é confirmada, purificada e arrematada pela
comunhão em Jesus Cristo, concedida pelo Sacramento do Matrimônio. É aprofundada pela
vida da fé comum e pela Eucaristia recebida em comum” (C.I.C. 1644).
O sacramento do matrimônio significa a união de Cristo com a Igreja. Concede aos esposos a
graça de amarem‐se com o mesmo amor com que Cristo amou a sua Igreja; a graça do
sacramento leva à perfeição o amor humano dos esposos, consolida sua unidade indissolúvel e
os santifica no caminho da vida eterna (cf. GS n. 48; C.D.C. Cân. 1055 §1). São Paulo diz:
“Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja... É grande este mistério: refiro‐
me à relação entre Cristo e a sua Igreja” (Ef 5,
25.32).
O instituto do Matrimônio e o amor dos esposos estão, por sua índole natural, ordenados à
procriação e à educação dos filhos, em que culminam como numa coroa. Esta fecundidade do
amor conjugal se estende aos frutos da vida moral, espiritual e sobrenatural que os pais
transmitem aos filhos pela educação. (...) Neste sentido, a tarefa fundamental do Matrimônio e
da família é estar a serviço da vida” (C.I.C. 1652‐1653). Como Cristo, que quis nascer e crescer
no seio da Sagrada Família de José e Maria, como a Igreja, que não é outra coisa senão a
“família de Deus”, é no seio da família que os pais hão de ser para os filhos, pela palavra e pelo
exemplo, os primeiros mestres da fé. “O lar é assim a primeira escola de vida cristã e uma
escola de enriquecimento humano” (GS n. 52 §1).
O matrimônio cristão deve ser para o mundo um sinal do amor aliança e do amor pascal do
Senhor (cf. GS n. 52). Para os esposos, deve significar a missão de participar na transformação
do mundo e da sociedade.
É o sacramento para que o casal tenha a graça de Deus para cuidar bem da sua vida conjugal e
familiar. É a graça para o casal crescer mutuamente e criar os filhos na fé de Deus, vencendo
todas as dificuldades.

Mt 19,3ss
Gen 1,28
Gen 2,24

Matéria - O contrato entre os noivos.


Forma - A aceitação pública do contrato - o "sim".
Graça - Capacidade de ter e educar os filhos, viverem juntos em harmonia, e buscando a vida
eterna.

FONTE:
https://formacao.cancaonova.com/igreja/doutrina/os-sacramentos-foram-instituidos-por-deus/
https://formacao.cancaonova.com/series/sete-sacramentos/
https://diocesedepiracicaba.org.br/capa.asp?
p=480&ref=orientacoes_e_normas_diocesanas_para_os_sacramentos
C.I.C. – parágrafos 1212-1419 – OS SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO CRISTÃ
C.I.C. – parágrafos 1420-1532– OS SACRAMENTOS DE CURA
C.I.C. – parágrafos 1533-1666 – OS SACRAMENTOS AO SERVIÇO DA COMUNHÃO

Você também pode gostar