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CURSO DE MEMBRESIA

BATISMO – AULA 05
Pr. Judiclay Santos

Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome


do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Mateus 28.19

O Batismo e a Ceia do Senhor são dois temas sumamente importantes e bastante


controversos na história da igreja. Existem perspectivas diferentes quanto ao
significado, a forma e aqueles que devem administrar e receber o batismo. De igual
modo, no que diz respeito a Ceia do Senhor, as divergências são relacionadas a cinco
pontos: 1) A presença de Cristo 2) A eficácia do rito. 3) O ministrante adequado. 4) Os
receptores adequados. 5) Os elementos usados. Católicos e Protestantes tem visões
diametralmente opostas quanto a esses assuntos. O conceito de Sacramento é um bom
ponto de partida para entender esses posicionamentos diferentes.

SACRAMENTO. O QUE É ISTO?


Sacramento é uma palavra importante na tradição cristã, pois traz consigo um conceito
teológico. Católicos e Protestantes tem um entendimento diferente quanto ao seu
significado. Para os católicos romanos, os sacramentos conferem graça ao povo (sem
exigir fé dos que deles participam), pois opera de si e por si (ex opere operato). Os
cristãos de tradição protestante, entendem um sacramento (sacramentum) significa
“sinal exterior e visível de uma graça interior e invisível”. Ou seja, o sacramento é um
símbolo que representa uma realidade. A graça é conferida pela fé. Além da
divergência quanto ao significado, católicos e protestantes também discordam quanto
ao número. Para os católicos existem sete sacramentos. São eles: batismo, confirmação
(crisma) eucaristia, penitência, reconciliação, unção dos enfermos e matrimônio. Os
protestantes reconhecem apenas dois sacramentos: o Batismo e a Ceia do Senhor. No
que diz respeito ao Batismo, o sinal visível é a água e a graça invisível é a regeneração.
Boa parte dos evangélicos evitam o emprego da palavra sacramento a fim de manter
distância do sacramentalismo da igreja romana.

OS DISTINTIVOS BATISTAS.
Os batistas têm uma visão bem peculiar e distintiva de outras tradições cristãs no que
tange o Batismo e a Ceia do Senhor. Desde o século XVII, quando os primeiros batistas
surgiram no contexto do protestantismo inglês, o entendimento o Batismo e a Ceia do
Senhor foram reconhecidos como sinais visíveis da presença de Cristo com seu povo.
Esses sinais são chamados de ordenanças, pois o próprio Cristo ordenou essas práticas.
Uma atenciosa leitura do Novo Testamento indicará que, tanto por mandamento como
por exemplo, os discípulos de Jesus foram ordenados a praticar o Batismo e a celebrar
a Ceia.

1
Jesus foi batizado por João Batista e ordenou a seus discípulos que batizassem em
nome do Deus trino (Mt. 28.19). Nosso Senhor celebrou a Ceia com os seus discípulos
e ordenou que os mesmos fizessem isto em memória dele (Mt. 26.26-28). Portanto, a
prática dessas ordenanças não é uma invenção da igreja, mas um sinal de sua
obediência às expressas ordens do Mestre.

A visão batista é expressa de uma forma muita clara e inequívoca na Confissão de


Londres de 1689. Quanto ao batismo, confessamos:

O Batismo é uma ordenança do Novo Testamento, instituída por Jesus Cristo,


para ser, para a pessoa batizada, um sinal de sua comunhão com Cristo, na sua
morte e ressurreição; de sua união com Ele; 1 da remissão dos pecados; 2 da
consagração da pessoa a Deus, através de Jesus Cristo, para viver e andar em
novidade de Vida.
Somente podem ser submetidas a esta ordenança as pessoas que de fato
professam arrependimento para com Deus, fé e obediência ao Senhor Jesus.
O elemento externo a ser empregado nesta ordenança será a água, na qual a
pessoa será batizada em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
Para a devida administração desta ordenança é necessária a imersão, ou seja, a
submersão da pessoa na água.
CONFISSÃO DE LONDRES DE 1689 (Capítulo 29)

Os signatários da Confissão de Londres de 1689, fizeram um resumo da visão dos


batistas. Podemos identificar sete marcas do batismo cristão na perspectiva batista.

1. O BATISMO É UMA ORDENANÇA DE JESUS CRISTO.


“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e
do Filho, e do Espírito Santo”. Mateus 28.19

O batismo é uma ordenança de Jesus Cristo. Não se trata de uma invenção da igreja.
O batismo não é uma ideia do homem ou de uma denominação. Foi Jesus quem
ordenou o batismo, e esta tem sido uma prática cristã há séculos. Faz parte da missão
da igreja fazer discípulos e batizá-los em nome do Deus Trino. Há várias passagens
bíblicas que provam isso. A passagem bíblica da grande comissão é um texto clássico
sobre o assunto (Mt 28.28-29).

O batismo não tem o propósito de salvar, mas de confirmar, pela pública profissão de
fé, aquele que já foi salvo pela graça. Os batistas preferem a palavra ORDENANÇA ao
invés de sacramento, por pelo menos duas razões: primeiro, deixa evidente tratar-se
de uma ordem expressa de nosso Senhor. Em segundo lugar, porque se distancia do
conceito católico de sacramento e seu equívoco ensino da regeneração batismal.

2. O BATISMO É UM SÍMBOLO DA UNIÃO COM CRISTO


“Ou, porventura, ignorais que todos que fomos batizados em Cristo Jesus fomos
todos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo
batismo; para que como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai,
assim também andemos nós em novidade de vida”. Romanos 6.3-4

2
Considerando o contexto mais amplo dessa passagem, o apóstolo Paulo está
enfatizando a fé como meio através do qual somos unidos a Cristo. O batismo é
demonstração pública de uma realidade espiritual. Pense na aliança de casamento. O
anel não é o casamento em si, mas simboliza a união do casal e sinaliza o compromisso
que o envolve. O batismo, em si e por si, não salva ninguém. O propósito do batismo
é tornar pública a união com Cristo em sua morte, sepultamento e ressurreição. O
batismo simboliza o que aconteceu conosco quando nos tornamos cristãos. Fomos
unidos a Cristo. Sua morte se tornou a nossa morte. Nós morremos com ele. No mesmo
instante, Sua vida tornou-se a nossa vida (1 Co 12.13; Tt 3.5)

A Bíblia ensina que o batismo simboliza uma experiência de natureza espiritual que já
aconteceu na vida do crente em Cristo. O novo nascimento é uma realidade espiritual
representada pelo batismo, que é um símbolo externo de uma graça interna.

“... enquanto Noé construía a arca, na qual poucas pessoas, isto é, oito, foram salvas
por meio da água. Aquilo que lhe corresponde é o batismo que agora vos salva, não
aquele que consiste na remoção da imundície do corpo, mas no compromisso solene
da boa consciência para com Deus pela ressurreição de Jesus Cristo”. 1 Pedro 3.20b-21

Poderíamos parafrasear: “O batismo agora vos salva – não a cerimônia física


exterior do batismo, mas a realidade espiritual interior que o batismo
representa”. Assim, Pedro evita qualquer ideia “mágica” de batismo que
atribua poder de salvação à cerimônia física em si1

O batismo é uma dramatização da morte e ressurreição com Cristo. A imersão na água


simboliza a morte e sepultamento. A emersão da água simboliza a ressurreição e a
nova vida. O ato em si e por si, não confere graça, mas simboliza a graça da
regeneração. Estávamos mortos em nosso delitos e pecados, mas Cristo nos deu vida
e hoje vivemos Nele e por Ele.

3. O BATISMO É UM RITO DE INICIAÇÃO NA VIDA CRISTÃ.


Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos
demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e
cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos
pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. At 2.37-38

Esse é o primeiro sermão da história da igreja cristã depois de Pentecostes. Pedro


pregou o evangelho de Jesus Cristo de uma forma tão poderosa e impactante que as
pessoas perguntaram aos apóstolos: O que devemos fazer? Pedro chamou-as ao
arrependimento e as exortou a serem batizadas como sinal da remissão dos pecados.
O dom do Espírito Santo seria o selo autenticador do arrependimento simbolizado no
batismo. O arrependimento é para remissão dos pecados. O dom do Espírito é uma
dádiva concedida ao homem arrependido. O batismo nas águas é um sinal de entrada
no corpo de Cristo. Esses elementos andam juntos e são operações da graça.

1
GRUDEN, Wayne. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1999, p.162

3
Como anel de noivado no dedo dela, assim o batismo fala aos que são
batizados, dando-lhe certeza de que são justificados e seus pecados são
perdoados. Não são justificados porque foram batizados; são batizados
porque são justificados. O batismo não é o meio de seu perdão e justificação,
e sim, a certeza deles. O batismo é um sinal de ser membro da Igreja, a qual
é Seu corpo. É uma separação e uma introdução oficial, de uma maneira
externa, no corpo visível de Cristo. Já estamos no invisível, porém aqui,
entramos no visível, e o batismo é um sinal ou emblema disso. 2

Rito é o símbolo que se emprega com regularidade e intenção sagrada. Os símbolos


se tornam ritos quanto empregados dessa desta forma. No Novo Testamento, todos
os cristãos são pessoas batizadas e integradas na igreja local. Pertencer ao povo de
Deus, sob a nova aliança no sangue de Jesus, distingue a fé cristã de toda e qualquer
religião. De acordo com Bruce Milne, “no período do Novo Testamento não havia
cristãos sem igreja, pois a própria resposta ao evangelho era feita pelo batismo, que
levava a pessoa à comunhão com o povo de Cristo em um grupo local”.3

O primeiro parágrafo do histórico PACTO DAS IGREJAS BATISTAS, diz:

Tendo sido levados pelo Espírito Santo a aceitar a Jesus Cristo como único
e suficiente Salvador, e tendo sido batizados, sob profissão de fé, em nome
do Pai, do Filho e do Espírito Santo, decidimos–nos unânimes, como corpo
em Cristo, firmado solene e alegremente, na presença de Deus e desta
congregação, seguinte e Pacto:

É por essa razão, isto é, por considerar o batismo um rito de iniciação que marca
visivelmente a entrada do crente no Corpo de Cristo, é que a Ceia do Senhor é restrita
aos discípulos batizados e em comunhão com a igreja local. A Ceia é um rito de
permanência e o Batismo, de iniciação. Quem ainda não começou não pode
permanecer. Por isso, a Ceia é uma ordenação para os discípulos batizados.

O Batismo é uma ordenança do Novo Testamento, estabelecido por Cristo, para ser
administrado sobre pessoas que professam fé́, que são discípulos, os quais por sua
confissão de fé́ devem ser batizados e depois participar da Ceia do Senhor. Se a
salvação é pela graça mediante a fé, por que instituir um ritual ou um símbolo para
representar a fé?

4. O BATISMO É EXCLUSIVO AOS QUE PROFESSAM SUA FÉ PUBLICAMENTE.


Seguindo eles caminho fora, chegando a certo lugar onde havia água, disse o eunuco:
Eis aqui água; que me impede que eu seja batizado? Filipe respondeu: É lícito se creres
de todo coração. E respondendo ele disse: “Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus”.

2
JONES, Martyn Lloyd. A Igreja e as Últimas coisas. PES: São Paulo, 1999, p. 55
3
MILNE, Bruce. Estudando as doutrinas da Bíblia. São Paulo: ABU, 1998, p. 241

4
Então, mandou parar o carro, ambos desceram a água, e Filipe batizou o eunuco. (...) e
este foi seguindo o seu caminho, cheio de júbilo. At 8.36-38,39b

Eis aqui água; QUE ME IMPEDE QUE EU SEJA BATIZADO? Foi a pergunta do etíope!
A resposta de Filipe é muito oportuna para mostrar que a fé em Cristo precede o
batismo. Ele respondeu: É lícito se creres de todo coração! Nós batistas somos
CREDOBATISTAS, isto é, nós cremos que o batismo deve ser ministrado somente
àqueles que fazem pública profissão de fé.

Observem que em todo o Novo Testamento, o batismo sempre é ministrado aos que
professaram a fé pessoal. Esse é o principal ponto de debate nas denominações
evangélicas. Um bom número de igrejas é PEDOBATISTA. Ou seja, crê e pratica o
batismo infantil. São dois os principais argumentos. 1) O batismo no Novo Testamento
é o substituto da circuncisão do AT, assim como a Ceia é o substituto da Páscoa. A
circuncisão era um ritual familiar, administrado aos oito dias de idade aos filhos do sexo
masculino, nascidos no povo de Deus. Sendo assim, o batismo deve ser aplicado aos
filhos dos crentes. Esse é a prática dos metodistas, presbiterianos, anglicanos e outras
denominações. Curioso notar que “Jesus, seus discípulos e a primeira geração de
judeus cristãos, todos receberam ambos; portanto, não existe uma evidência clara de
que a primeira igreja imaginou um deles substituindo o outro”4. 2) As referencias ao
batismo de casas inteiras no Novo Testamento incluíam crianças. Esse argumento
não é conclusivo, muito pelo contrário, é muito vago. A principal diferença entre o
Antigo Testamento e o Novo Testamento é o contraste entre o físico e o espiritual. No
Antigo Testamento, a entrada na comunidade da aliança era por descendência física,
mas no Novo Testamento é por novo nascimento. Os que nasceram de novo confirmam
sua fé em Cristo por meio do batismo nas águas, simbolizando sua união com Cristo.

Agostinho, cuja mãe era uma piedosa cristã, não foi batizado na infância. Esse não é
um argumento conclusivo, mas mostra que o batismo infantil não era uma prática
universal na igreja primitiva. Na verdade, não há registro de batismo infantil antes do
ano 175 DC.

O Batismo deve ser ministrado aos discípulos de Jesus Cristo. Por essa razão, os
batistas não praticam o batismo infantil. Bebês não podem fazer pública profissão nem
tampouco dar evidências do novo nascimento. “Se, com a tua boca, confessares Jesus
como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás
salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito
da salvação.” Romanos 10. 9-10

4
MILNE, Bruce. Estudando as doutrinas da Bíblia, p. 242

5
5. O BATISMO É POR IMERSÃO.
Ora, João estava também batizando em Enom, perto de Salim, porque havia ali muitas
águas, e para lá concorria o povo e era batizado. João 3.23
Logo ao sair da água, viu os céus rasgarem-se e o Espírito descendo como pomba
sobre ele. Mc 1.10

A palavra batismo significa mergulhar ou imergir. O batismo é imersão na água. A


Igreja Católica reconhece que o batismo deve ser por imersão. A Igreja Ortodoxa
pratica batismo por imersão. Mesmo Calvino e Lutero, que batizavam por aspersão,
reconheceram que o significado do termo e a forma original do batismo, praticado
pela igreja primitiva, era por imersão. A forma adequada é essa. Algumas observações.

1. Os primeiros batistas também batizavam por aspersão.


De 1609 até 1638, os batistas praticavam apenas a aspersão. Foi no contato com os
menonitas que aprenderam a praticar o batismo por imersão. Em 1638, a Igreja de
Spilsbury declarou que só aceitaria o batismo por imersão. Em 1644, sete igrejas
batistas assumiram uma declaração doutrinária, chamada de “Confissão de Londres”,
em que a forma de batismo era por imersão, aceitando a declaração da Igreja de
Spilsbury. Desde então, esta vem sendo a prática dominante em nosso meio.

2. A forma não deve ser mais importante do que o significado.


A forma que preserva e completa plenamente o significado do batismo é a imersão.
No entanto, “o modo do batismo não é o elemento vital. A coisa significada é o que
importa; é a selagem que conta, e quanto a mim estaria disposto a imergir ou aspergir
o crente”.5 Jesus ensinou: “Quem crer e for batizado será salvo” (Mc 16.15); note
porém, que a segunda parte do versículo não faz nenhuma menção ao batismo: “quem,
porém não crer será condenado”. É simplesmente a falta de fé, não de batismo, que
se relaciona com a condenação.

6. O BATISMO É NO NOME DO DEUS TRINO.


Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo; Mt 28.19

O batismo é em nome do Deus trino: Pai, Filho e Espírito Santo. De modo algum pode
ser realizado em nome da igreja, ou do pastor, ou de quem quer que seja. A fórmula
trinitária faz parte da ordem de Jesus, pois a nossa redenção, simbolizada no batismo,
é uma obra do Deus trino. O Pai planejou a nossa salvação, o Filho realizou na cruz, e
o Espírito Santo aplica as bênçãos conquistadas no calvário àqueles que creem em
Cristo.

5
JONES, Martyn Lloyd. A Igreja e as Últimas coisas, p. 64

6
“Cada uma das três pessoas da santíssima Trindade desempenha um
papel em nossa salvação. O Pai, quanto à predestinação; O Filho, quanto
à propiciação; o Espírito Santo, quanto à regeneração. O Pai nos
escolheu; o Filhos morreu por nós; O Espírito Santo nos vivifica. O Pai se
preocupou conosco; O Filho derramou seu sangue por nós e o Espírito
Santo realiza a sua obra em nós”. Arthur W. Pink

7. A IMPORTÂNCIA DO BATISMO NA VIDA CRISTÃ.

O batismo cristão pode ser definido nos seguintes termos:


O batismo é uma ordenança de Jesus Cristo que simboliza a regeneração do coração,
operada pelo Espírito Santo através da Palavra. O batismo é um sinal que indica a
morte para o pecado e a ressurreição para uma nova vida. O batismo também é um
rito de iniciação que identifica e integra aquele que professa sua fé em Cristo como
membro da comunidade dos remidos, que é a Igreja.

Portanto, existem várias razões pelas quais o batismo cristão é importante.

O Batismo é experiência de comunhão com Cristo.


O batismo é o ato que simboliza nossa união com Cristo. O pecador participa,
espiritualmente, da morte e ressurreição de Jesus. Sendo esta uma experiência singular

O Batismo é um ato de consagração da vida a Cristo.


O batismo é um ato público e, por isso, é visto como uma consagração ao Senhor. Um
compromisso de viver de modo digno do evangelho.

O Batismo confirma a esperança na promessa de Cristo.


O batismo nos leva a pensar nos grandes feitos de Deus em nosso favor e nos enche
de esperança por saber que aquele que começou a boa obra em nós vai completa-la
até o dia final.

O Batismo é um compromisso do fiel com a igreja de Cristo.


No Novo Testamento não havia cristão sem igrejas. Todos os salvos eram integrados a
igreja por meio do batismo e assumiam um compromisso com a comunidade de fé.

Na estrutura militar do império romano, o sacramentum era o juramento que o soldado


romano prestava de obedecer ao seu, ainda que a preço de morte. Aquele que é
batizado em nome da Trindade deve manter o firme compromisso de ser fiel a Cristo
e sua igreja.

Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, como Cristo foi
ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em
novidade de vida. Rm 6.4

Pr. Judiclay Santos

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