Você está na página 1de 12

 MUSSA HAMIDO

INTRODUÇÃO
O objectivo do presente trabalho é proporcionar uma reflexão sobre os sacramentos a
fim que sejam mais compreendidos. Os sacramentos são actos de cristo na Igreja, que
é também compreendida como ˝Sacramento de Cristo˝. Por meio da Igreja vemos e
encontramos Cristo que se faz presente em nosso meio, com seu amor e doação em
favor da vida, realização e salvação de cada homem. É sobre os sacramentos da igreja
católica, mas concretamente o sacramento da iniciação crista, o sacramento da cura e
o sacramento ao serviço da comunhão. É de dar a conhecer quais são os sacramentos
da Igreja católica, quantos são e o que cada um deles significa.

OS SACRAMENTOS DA IGREJA
Os sacramentos são «da igreja», no duplo sentido de que são «por ela» e «para ela».
São «pela Igreja», porque ela é o sacramento da acção de Cristo que nela opera, graças
a missão do Espírito Santo. E são «para a Igreja», são estes «sacramentos que fazem a
Igreja», porque manifestam e comunicam aos homens, sobretudo na Eucaristia, o
ministério da comunhão do Deus-Amor, uma em três pessoas.

 NUNO OSSUFO

SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO CRISTÃ


Através dos sacramentos da iniciação crista – Baptismo, Confirmação, e Eucaristia-são
lançados os alicerces de toda a vida crista." A participação da natureza divina, dadas
aos homens pela graça de cristo, comporta uma certa analogia com a origem,
crescimento e sustento da vida natural. Nascido para uma vida nova pelo Baptismo, os
fiéis são efectivamente fortalecidos pelo sacramento da Confirmação e recebem na
Eucaristia o Pão da vida eterna. Assim, por estes sacramentos da iniciação cria-ta, eles
recebem cada vez mais da vida divina e avança para a perfeição da caridade.

 LAURA ETELVINA

O SACRAMENTO DO BAPTISMO
1214 O santo Baptismo (mergulhar)e o fundamento de toda vida crista, o pórtico da
vida no Espírito ("Vitae spiritmalis inua-Porta da vida espiritual ")e a porta que do
acesso aos outros sacramentos, pelo Baptismo somos libertados do pecado e
regenerados como filhos de Deus: toramo-nos membros de cristo e somos
incorporados na igreja e tornados participantes na sua missão. O Baptismo pode
definir-se como um sacramento da regeneração pela água e pela palavra.

Para os catecúmenos que morem antes do baptismo o seu desejo explícito de receber,
unido no arrependimento dos seus pecados e a caridade, garante-lhe a salvação que
não poderão receber pelo sacramento. Com efeito, já que cristo morreu por todos nos
e a vocação última de todos os Homens e realmente uma só, a saber, a divina devendo
manter que o Espírito Santo a todos da a possibilidade de se associaram a este
mistério Pascal,por um modo só de Deus. Todo o quenas ignorâncias do Evangelho
deCristo e toda sua igreja procura a verdade e faz a vontade de Deus conforme o
conhecimento que dele tem, pode salvasse. Podemos supor que tais pessoas eram
desejadasexplicitamente oBaptismo se dele tivesseconhecido a necessidade.

Quando as crenças que morrem sem baptismo na igreja não pode se não as confiaras
amisericórdia de Deus como faz no rito do respectivo funeral.

De facto, a grande Misericórdia de Deus que quer que todos homens se devem, a
temores de Jesus para as crenças com as crenças, oque o levou a dizer. Permite-nos
espera que aja um caminho permanente da vida, caminho da salvação pra as crenças
que porem sem baptismo. Porisso, e mais premente ainda o papel da igreja a que não
se impeçam as crenças de virem a Cristo, pelo dom do santo aBaptismo.

1.1. Como se chama este sacramento?


Chama-se Baptismo, por causa do rito central com que se realiza: baptizar (baptizein,
em grego) significa «mergulhar», «imergir». A «imersão» na água simboliza a sepultura
do catecúmeno na morte de Cristo, de onde sai pela ressurreição com Ele como «nova
criatura» (2 Cor 5, 17;Gl 6, 15).

Este sacramento é também chamado «banho da regeneração e da renovação no


Espírito Santo» (Tt 3,5), porque significa e realiza aquele nascimento da água e do
Espírito, sem o qual «ninguém pode entrar no Reino de Deus» (Jo 3,5).
 Gilberto

1.2. O Baptismo na economia da salvação


Na liturgia da Vigília Pascal, a quando da bênção da água baptismal, a Igreja faz
solenemente memória dos grandes acontecimentos da história da salvação que
prefiguravam já o mistério do Baptismo: «Senhor nosso Deus: pelo vosso poder
invisível, realizais maravilhas nos vossos sacramentos. Ao longo dos tempos,
preparastes a água para manifestar a graça do Baptismo» (11). Desde o princípio do
mundo, a água, esta criatura humilde e admirável, é a fonte da vida e da fecundidade.
A Sagrada Escritura vê-a como «incubada» pelo Espírito de Deus (12): «Logo no
princípio do mundo, o vosso Espírito pairava sobre as águas, para que já desde então
concebessem o poder de santificar» (13). A Igreja viu na arca de Noé uma prefiguração
da salvação pelo Baptismo. Com efeito, graças a ela, «um pequeno grupo, ao todo oito
pessoas, foram salvas pela água» (1 Pe 3, 20): «Nas águas do dilúvio, destes-nos uma
imagem do Baptismo, sacramento da vida nova, porque as águas significam ao mesmo
tempo o fim do pecado e o princípio da santidade» (14). Se a água de nascente
simboliza a vida, a água da maré um símbolo da morte. Por isso é que podia prefigurar
o mistério da cruz. E por este simbolismo, o Baptismo significa a comunhão com a
morte de Cristo. É sobretudo a travessia do Mar Vermelho, verdadeira libertação de
Israel da escravidão do Egipto, que anuncia a libertação operada pelo Baptismo: «Aos
filhos de Abraão fizestes atravessar a pé enxuto o Mar Vermelho, para que esse povo,
liberto da escravidão, fosse a imagem do povo santo dos baptizados» (15). Finalmente,
o Baptismo é prefigurado na travessia do Jordão, graças à qual o povo de Deu- recebe
o dom da terra prometida à descendência de Abraão, imagem da vida eterna. A
promessa desta herança bem-aventurada cumpre-se na Nova Aliança.

 NZAR

1.3. O BAPTISMO DE CRISTO


Todas as prefigurações da Antiga Aliança encontram a sua realização em Jesus Cristo.
Ele começa a sua vida pública depois de Se ter feito baptizar por São João Baptista no
Jordão (16). E depois da sua ressurreição, confere esta missão aos Apóstolos: «Ide,
pois, fazei discípulos de todas as nações; baptizai-os em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo e ensinai-os a cumprir tudo quanto vos mandei» (Mt 28, 19-20) (17).Foi
na sua Páscoa que Cristo abriu a todos os homens as fontes do Baptismo. De facto, Ele
já tinha falado da sua paixão, que ia sofrer em Jerusalém, como dum «baptismo» com
que devia ser baptizado (21). O sangue e a água que manaram do lado aberto de Jesus
crucificado (22) são tipos do Baptismo e da Eucaristia, sacramentos da vida nova (23):
desde então, é possível «nascer da água e do Espírito» para entrar no Reino de Deus
(Jo 3, 5).

1.4. A graça do Baptismo


Ao diferente efeito do Baptismo são significadas pelos elementos sensíveis do rito
sacramental. A imersa na água invoca o simbolismoda morte e da purificação, mas
também de regeneração e da renovação. Os dois efeitos principais são, pois,a
purificação dos pecados e o novo nascimento do espírito santo.Para a remissão dos
pecados.Pelo Baptismo tos pecados são perdoados: O pecado original etodos os
pecados pessoais, bem como todas as penas devidas. Pelo Baptismo todos os pecados
são perdoados: o pecado original e todos os pecados pessoais, bem como todas as
penas devidas ao pecado (61). Com efeito, naqueles que foram regenerados, nada
resta que os possa impedir de entrar no Reino de Deus: nem o pecado de Adão, nem o
pecado pessoal, nem as consequências do pecado, das quais a mais grave é a
separação de Deus.

 ANABELA CAPATAZ

O SACRAMENTO DA CONFIRMAÇÃO
Com o Baptismo e a Eucaristia, o sacramento da Confirmação constitui o conjunto dos
«sacramentos da iniciação cristã», cuja unidade deve ser salvaguardada. Por isso, é
preciso explicar aos fiéis que a recepção deste sacramento é necessária para a
plenitude da graça baptismal (90). Com efeito, os baptizados «pelo sacramento da
Confirmação, são mais perfeitamente vinculados à Igreja, enriquecidos com uma força
especial do Espírito Santo e deste modo ficam mais estritamente obrigados a difundir e
a defender a fé por palavras e obras, como verdadeiras testemunhas de Cristo» (91).
2. A confirmação na economia da salvação
No antigo testamento, os profetas anunciaram que o Espírito do Senhor repousaria
sobre o Messias esperando, em vista da sua missãosalvífica. A descida do Espírito
Santo sobre Jesus, quando o seu Baptismo porJoão, foi o sinal que era ele qu havia de
vir, de que era Messias, o Filho de Deus. Concebido pelo poder do espírito, toda a sua
vida e toda a sua missão se realizam numa comunhão total com o mesmo Espírito
Santo, que o Pai Lhe dá «sem medida» (Jo 3, 34). Ora, esta plenitude do Espírito não
devia permanecer unicamente no Messias: devia ser comunicada a todo o povo
messiânico (95). «A partir de então, os Apóstolos, para cumprirem a vontade de Cristo,
comunicaram aos neófitos, pela imposição das mãos, o dom do Espírito para
completar a graça do Baptismo (101). É por isso que, na Epístola aos Hebreus, se
menciona, entre os elementos da primeira instrução cristã, a doutrina sobre os
Baptismos e também sobre a imposição das mãos (102). A imposição das mãos é
justificadamente reconhecida, pela Tradição católica, como a origem do sacramento da
Confirmação que, de certo modo, perpetua na Igreja a graça do Pentecostes» (103).

2.1. Os sinais e o rio da confirmação


No rito deste sacramento,convém considerar o sinal da unção e oque essa unção
designa e imprime: o selo espiritual.A unção na simbologia bíblica e antiga, e rica de
numerosas significações: O óleo e sinal deabundânciae dealegria, purifica (unção antes
e depois do banho) e torna ágil (unção dos atletas e lutadores); e sinal de cura, pois
suaviza as contusões e as feridas e torna radiante a beleza, saúde e força.

Todos estes significados da unção com óleo se reencontram na vida sacramental. A


unção antes do Baptismo, com o óleo dos catecúmenos, significa purificação e
fortalecimento da unção; a unção com o Santo Crisma depois do Baptismo, na
confirmaçãoe na ordenação, é sinal dumaconsagração. Pela confirmação os cristãos,
quer dizer os que são ungidos, participam mais na missa de Jesus Cristo e na plenitude
do Espírito Santo de que ele esta repleto, a fim de que toda a sua vida espalhe «o bom
odor de Cristo».
2.2. Os efeitos da confirmação
Ressalta desta celebração que o efeito do sacramento da confirmação e uma efusão
especial do Espírito Santo, tal como outra foi concedida aos Apóstolos, no dia de
Pentecostes. Por esse facto a confirmação proporciona crescimentoe aprofundamento
da graça baptismal: «Enraíza-nos mais profundamente na filiação divina, que nos leva a
dizer «Abba! pai!».

A constituição daEucaristia: Cristo designa-se a se próprio como o pão da vida descido


do Céu. Jesus escolheu altura da Páscoa para cumprir oque tenha anunciado: dar aos
seus discípulos o seu corpo e o seu sangue.Celebrando aúltimaceia com os seus
apóstolos mo decorrer do banquete pascal, Jesus deu seu sentido definitivo a páscoa
judaica, com efeito a passagem de Jesus para o seu pai pela sua morte e ressurreição –
a Páscoa- nova-é antecipada na ceia e celebrada na Eucaristia, que do cumprimento a
páscoa judaica e antecipa a Páscoa final da igreja na gloria do reino«fazei isto em
memoria de MIM».

Ao ordenar que repetissem os seus gestos epalavras, «até que ele venha», Jesus não
pode somente que se lembrem dele e do que ele fez.Tem em vista a celebração
litúrgica, pelos apóstolos e seus sucessores , do moral de cristo , da sua vida , morte ,
ressurreição e da sua intercessão junto ao Pai.

Desde o princípio a igreja foi fiel a ordem do senhor. D Igreja de Jerusalém esta
escrito:

Era sobre tudo «no primeiro dia da semana», isto e, no dia de domingo, dia da
ressurreição de Jesus, que os cristãos se reuniam «para partir o pão». Desde esse
tempo até aos nossos dias, a celebração de Eucaristia perpetuou-se, de maneira que
hoje a encontramos em toda parte naigreja com a mesma estrutura fundamental ela
continua a ser centro da vida da igreja.

2.3. Quem pode receber este sacramento?


Todo o baptizado ainda não confirmado pode e deve receber o sacramento da
Confirmação (133). Uma vez que Baptismo, Confirmação e Eucaristia formam uma
unidade, segue-se que «os fiéis têm obrigação de receber este sacramento no tempo
devido» (134), porque, sem a Confirmação e a Eucaristia, o sacramento do Baptismo é,
sem dúvida, válido e eficaz, mas a iniciação cristã fica incompleta.

 IVANDRO

O SACRAMENTO DA EUCARISTIA
A Eucaristia – fonte e cume da vida eclesial.

A Eucaristia é memorial da Páscoa de Cristo actualização e a oferenda sacramental do


seu único sacrifício, na liturgia que e o seu corpo. Em todas as orações eucarísticas
encontramos depois das palavras da instituição de uma oração chamada memorial.

No sentido que da a sagrada escrituramemorial, n é somente a lembrança dos


acontecimentos do passado, mas aproclamação das maravilhas que Deus fez
peloshomens na celebração litúrgica desses acontecimentos, eles tornam-se certo
modo presentes e actuais. E assim que Israel entende a sua libertação do Egipto:
sempre que se celebra a Páscoa o acontecimento do Êxodo torna-sepresentes a
memoria dos crentes, para que conformem com eles a sua vida.

Porque é o moral da Páscoa de Cristo, a Eucaristia é também um sacrifício. O carácter


sacrificial manifesta-se nas próprias palavras da instituição: «Isto e o meu corpo que
será entregue por vós» e «este cálice e a nova aliança no meu sangue que vai ser
derramado por vós». Na eucaristia, Cristo do aquele mesmo corpo que entregou por
nos na cruz, aquele mesmo sangue que «derramou por muitos em remissão dos
pecados».

2.4. Como se chama este sacramento?


A riqueza inesgotável deste sacramento exprime-se nos diferentes nomes que lhe são
dados. Cada um destes nomes evoca alguns dos seus aspectos. Chama-se: Eucaristia,
porque é acção de graças a Deus. As palavras «eucharistein» (Lc 22, 19; 1 Cor 11, 24) e
«eulogein» (Mt 26, 26; Mc 14, 22) lembram as bênçãos judaicas que proclamam –
sobretudo durante a refeição – as obras de Deus: a criação, a redenção e a
santificação.
A Eucaristia é «fonte e cume de toda a vida cristã» (146). «Os restantes sacramentos,
assim como todos os ministérios eclesiásticos e obras de apostolado, estão vinculados
com a sagrada Eucaristia e a ela se ordenam. Com efeito, na santíssima Eucaristia está
contido todo o tesouro espiritual da Igreja, isto é, o próprio Cristo, nossa Páscoa.

 MILTON

SACRAMENTO DE CURA
Pelos sacramentos da iniciação cristã, o homem recebe a vida nova de Cristo. Ora, esta
vida, nós trazemo-la «em vasos de barro». Por enquanto, ela está ainda «oculta com
Cristo em Deus» (Cl 3, 3). Vivemos ainda na «nossa morada terrena» (1), sujeita ao
sofrimento à doença e à morte. A vida nova de filhos de Deus pode ser enfraquecida e
até perdida pelo pecado.

2.5. Sacramento de Penitencia


No sacramento penitencial, os fiéis confessam os seus pecados ao sacerdote, devendo
estar representados e intencionados a corrigir mediante a absorção que lhes e dada. É
pela confecção individual e pela absolvição que o fiel, coincidente de pecado grave,
reconcilia-se com Deus e com a Igreja.
Já a absolvição de vários penitentes, confissão individual, não pode se dar de modo
geral , a não ser que haja necessidade grava e declarada pelo Bispo diocesano e não
haja tempo para que os sacerdotes ouçam devidamente as confissões de cada um
dentro de tempo razoável .Aqui , e importante lembrara que n se considera existir
necessidade quando não possam estar presente confessores suficientes somente por
motivos grande afluência de penitentes , como pode suceder em grande festividade ou
peregrinação.
Na penitencia, recomenda-se ao fiel que confesse também os pecados veniais (menos
graves), mas e sua obrigação aconfecção de todos os pecados graves de que se
lembrar após diligente exame de consciência, cometidos após o baptismo.
Para alcançar o perdão dos pecados e reconciliar-se com a igreja deve estar de tal
maneira disposto que, arrependido de seus pecados e com o propósito de se corrigir,
converter-se a Deus.
 NILZA DA ERICA
UNÇÃO DOS ENFERMOS
A unção dos doentes é o sacramento pelo qua a Igreja encomenda a Deus osfiéis
perigosamente doentes, para que os alivie e salve, ungindo-os com óleo e proferidos
as palavras prescritas nos livros litúrgicos.
A unção dos doentes será administrada ao fiel que se encontrar em perigo de morte,
estando no uso da razão ou que tenha manifestado esse desejo anteriormente. Em
caso de dúvida, deve-se administrar a unção. Sacramento pode se repetir se o fiel
doente, depois de ter recuperado, recair em doença grave ou se durante a mesma
enfermidade, aumentar o perigo.
A Igreja crê e confessa que, entre os sete sacramentos, há um, especialmente
destinado a reconfortar os que se encontram sob a provação da doença: «esta santa
unção dos enfermos foi instituída por Cristo nosso Senhor como sacramento do Novo
Testamento, verdadeira e propriamente dito, insinuado por São Marcos (120), mas
recomendado aos fiéis e promulgado por São Tiago, apostolo e irmão do Senhor»
(121).
A unção dos enfermos «não é sacramento só dos que estão prestes a morrer. Por isso,
o tempo oportuno para a receber é certamente quando o fiel começa, por doença ou
por velhice, a estar em perigo de morte» (125).

SACRAMENTO AO SERVIÇO DA COMUNHÃO


Nestes sacramentos, aqueles que já foram consagrados pelo Baptismo e pela
confirmação (1) para o sacerdócio comum de todos os fiéis, podem receber
consagrações particulares. Os que recebem o sacramento da Ordem são consagrados
para serem, em nome de Cristo, «com palavras e a graça de Deus, os pastores da
Igreja» (2). Por seu lado, «os esposos cristãos são fortalecidos e como que consagrados
por meio de um sacramento especial em ordem ao digno cumprimento dos deveres do
seu estado» (3).
 LURDES DA CLEMENCIA

SACRAMENTO DA ORDEM
A Ordem é o sacramento graças ao qual a missão confiada por Cristo aos Apóstolos
continua a ser exercida na Igreja, até ao fim dos tempos: é, portanto, o sacramento do
ministério apostólico. E compreende três graus: o episcopado, o presbiterado e o
diaconado. As ordens são o episcopado(bispo)e o (diácono). É pelo sacramento da
ordem e vocação divina que alguns entre os fiéis,pelo carácter permanente com que se
comprometem, são conteúdos ministros sagrados, isto e, são consagrados para que,
segundo o grau de cada um, apascentem o povo de Deus desempenhando na pessoa
de Cristo as funções de ensinar, santificar e reger.
Será ordenado o homem, maior de 25 anos, que dispor da devida liberdade e ninguém
pode, por qualquer motivo ou por qualquerforma, coagir alguém a responder ordens
ou afastar deles que seja canonicamente idóneo. É necessário, ainda, que se promova
as ordens aqueles que tenhamféintegra, sejam movidos de livre intenção, possuam a
ciência devida, boa reputação, integridade de costumes, virtudes comprovadas e, bem
assim, outras qualidades físicas e pesquizas condizentes com a ordem a receber, todos
critérios determinados segundo o juízo do bispo diocesano ou superior.

3. O sacramento da Ordem na economia da salvação


O povo eleito foi constituído por Deus como «um reino de sacerdotes e uma nação
consagrada» (Ex 19, 6) (6). Mas, dentro do povo de Israel, Deus escolheu uma das doze
tribos, a de Levi, segregada para o serviço litúrgico (7) o próprio Deus é a sua parte na
herança (8). Um rito próprio consagrou as origens do sacerdócio da Antiga Aliança (9).
Nela, os sacerdotes são «constituídos em favor dos homens, nas coisas respeitantes a
Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados» (10).

 ZAQUIL

O SACRAMENTO DO MATRIMONIO
E pelo matrimónio que o Homem e a mulher baptizados se entregam e se recebem
mutuamente, pelo bem do casal e educação dos filhos.
As propriedades essenciais do matrimónio são a unidade, que na aliança conjugal o
homem e a mulher "já não são dois, mas uma só carne", e a disponibilidade, que
representa uma união para a vida toda e conferi particular firmeza ao matrimónio
cristão.
O matrimónio e o amor do casal se dispõem, por natureza própria, geração e criação
dos filhos que são o maior do dessa união contribuem muito para o bem dos próprios
pais.
Desde a da criação, as sagradas escrituras nos ensinam que "não e bom que o homem
esteja só " (Genisese.2,88) e que Deus abençoou o homem e mulher dizendo: “Sede
fecundos e multiplicai-vos" (Genesses1,28). Assim o matrimónio se completa pela
união eterna entre o homem e a mulher, pelo cultivo do amor, para gerar e criara seus
filhos, fortalecendo os laços familiares cristãos.

3.1 O matrimónio no desígnio de Deus


A Sagrada Escritura começa pela criação do homem e da mulher, à imagem e
semelhança de Deus (94), e termina com a visão das «núpcias do Cordeiro» (Ap 19, 9)
(95). Do princípio ao fim, a Escritura fala do matrimónio e do seu «mistério», da sua
instituição e do sentido que Deus lhe deu, da sua origem e da sua finalidade, das suas
diversas realizações ao longo da história da salvação, das suas dificuldades nascidas do
pecado e da sua renovação «no Senhor» (1 Cor 7, 39), na Nova Aliança de Cristo e da
Igreja (96).

3.2. O matrimónio na ordem da criação


«A íntima comunidade da vida e do amor conjugal foi fundada pelo Criador e dotada
de leis próprias [...]. O próprio Deus é o autor do matrimónio» (97). A vocação para o
matrimónio está inscrita na própria natureza do homem e da mulher, tais como saíram
das mãos do Criador. O matrimónio não é uma instituição puramente humana, apesar
das numerosas variações a que esteve sujeito no decorrer dos séculos, nas diferentes
culturas, estruturas sociais e atitudes espirituais. Tais diversidades não devem fazer
esquecer os traços comuns e permanentes. Muito embora a dignidade desta
instituição nem sempre e nem por toda a parte transpareça com a mesma clareza (98),
existe, no entanto, em todas as culturas, um certo sentido da grandeza da união
matrimonial. Porque «a saúde da pessoa e da sociedade está estreitamente ligada a
uma situação feliz da comunidade conjugal e familiar» (99).

Você também pode gostar