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TEXTO ÁUREO
“De sorte que fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo
ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de
vida”. (Romanos 6:4)
VERDADE APLICADA
TEXTO REFERÊNCIA
INTRODUÇÃO
O rito batismal compõe o grupo geral de normas vinculadas com o lavar. Há vários relatos
bíblicos, e também em outras fontes, sobre o uso da água em cerimônias de purificação,
tanto de pessoas como de objetos, inclusive entre algumas religiões pagãs e na comunidade
judaica.
Entre os judeus. O batismo em águas já existia em Israel quando João iniciara seu ministério
profético no deserto da Judéia. A novidade não estava no ato em si, mas no fato de os judeus
também serem submetidos ao batismo. Pois, até então, esse ritual restringia-se aos gentios
convertidos ao judaísmo. Para os judeus, somente os pagãos necessitavam de
arrependimento (Cl 2.15; Mt 3.9). Era por esse motivo que as autoridades judaicas
estranhavam o fato de João batizar os descendentes de Abraão (Mt 3.7-9) (Lições CPAD
Jovens e Adultos 2008 1º Trim)
E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-
lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?
Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento
E não presumais, de vós mesmos, dizendo: Temos por pai a Abraão; porque eu vos digo
que, mesmo destas pedras, Deus pode suscitar filhos a Abraão. ( Mt3:7-9)
“PROSÉLITO. Um estrangeiro. Era o nome que os judeus davam àqueles que não eram
judeus por nascimento, mas que vinham viver no seu país, colocando-se sob a proteção do
Senhor; e também eram chamados prosélitos os que abraçavam a religião judaica noutras
terras. No N. T. algumas vezes se lhes dá o nome de prosélitos, e outras vezes o de
‘piedosos, tementes a Deus’ - At 2:11; 10:2,22; 13:16, 43. O batismo de prosélitos era, para
os judeus, coisa natural visto como consideravam impuros e imundos todos os
gentios”. Bukland (1981, p. 62, 63),
(William Buckland 1784 —1856) foi um teólogo britânico que se tornou Deão de Westminster,
geólogo e paleontólogo.
A ilustração do batismo (Rm6.4,5). Paulo ilustra essa situação na prática do batismo, pois
os cristãos de então tinham essa experiência (Mt 28.19; At 2.38). Era, portanto, fácil
compreender a ilustração do batismo. Essa passagem mostra, com muita clareza, que o
batismo é por imersão, como o próprio verbo grego baptizo sugere: “mergulhar, imergir”, o
oposto de aspergir.( Lições CPAD Jovens e Adultos » 1998)
De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo
ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de
vida.
Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o
seremos na da sua ressurreição;(Rm6.4-5)
Em contraste com o judaísmo, a Igreja no Novo Testamento não era caracterizada por rituais.
Contudo, há duas cerimônias que estão presentes na caminhada da Igreja desde os
primórdios por terem sido instituídas pelo mandamento de Cristo: batismo em águas e a
Ceia do Senhor (esta será tema da próxima lição). Por esta causa, são consideradas no
estudo da Teologia Sistemática sobre Eclesiologia (A doutrina da Igreja) como ordenanças
da Igreja. Assim, o batismo é importante porque o que foi ordenado pelo Senhor Jesus Cristo
(Mc 16.15-16; Mt 28.18-19), e porque os apóstolos e os primeiros discípulos ensinavam e
praticavam essa ordenança (At 2.37-38, 41; 8.12-13; 36-38; 9.18; 10.47-48; 16.14-15, 32-33;
18.8; 19.5).
E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água;
que impede que eu seja batizado?
E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus
Cristo é o Filho de Deus.
E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o
batizou.(At 8:36-39).
Desde o inicio, o batismo é utilizado para admitir o novo discípulo na igreja. O comentarista
F.F.Bruce declara: "A idéia de um cristão não batizado realmente sequer é contemplada no
Novo Testamento". A Didaqué, obra escrita entre 60 e 90 d.C., no capítulo IX, instrui que
somente podem participar da Ceia do Senhor aqueles que foram batizados em nome do
Senhor.(revista do professor).
A própria etimologia da palavra, registrada no tópico anterior, indica a forma: imersão. Essa
conclusão é atestada pelos estudiosos da língua grega e pelos historiadores da Igreja.
Mesmo aqueles que advogam outras formas (aspersão ou fusão) reconhecem a imersão
como a forma usada pela Igreja Primitiva. Inclusive, a exposição do apóstolo Paulo em
Romanos 6.3-4, quando relaciona o batismo em água como símbolo de sepultamento e
ressurreição, deixa claro a forma que era utilizada.
Batizar somente em nome de Jesus é usar textos bíblicos sem considerar outras passagens
sobre o mesmo assunto (um equívoco praticado por muitos); ignorar o testemunho dos
escritos patrísticos (pais da igreja) como a Didaquê e Irineu ou incorrer na heresia dos
unitaristas (deturpam e negam o Deus Trino).(Revista do professor)
Não há base para a crença no poder miraculoso da água batismal em transformar uma
pessoa. O batismo é para os que já passaram pela experiência da regeneração. A igreja
evangélica brasileira vive um momento de grande crescimento numérico. Contudo, como
está o discipulado? Está acompanhando este crescimento? O Senhor Jesus ordenou:
ensine, batize, ensine (Mt 28.19-20).(Revista do professor)
A figura do batismo em águas ilustra a nossa plena identificação com Cristo. Somente aquele
que experimentou a regeneração efetuada pelo Espírito Santo provou o que o símbolo
representa - a plena identificação do crente com a morte, sepultamento e ressurreição de
Cristo.
O batismo não salva o crente, no entanto, todos os que crêem em Jesus para sua salvação
pessoal, desejam descer às águas batismais em cumprimento ao mandato de Cristo Jesus.
O batismo no Espírito Santo é uma iniciativa divina. Jesus é quem decide a hora e o lugar
para o crente ser batizado no Espírito Santo. Entretanto, o batismo em águas é uma decisão
pessoal do cristão. Somente o crente, ele ou ela, é que decide quando batizar-se.
Alguns crentes ainda não foram batizados, muito embora estejam a tanto tempo na igreja. O
que falta? Certeza de que é um salvo ou salva em Cristo? Medo de comprometer-se com a
doutrina da igreja? Ainda não nasceram de novo? Não sabemos ao certo. Mas todo crente
verdadeiramente convicto de todas as promessas de Deus para a sua vida, se ainda não foi
batizado, aguarda com expectativa o momento para testemunhar publicamente de sua fé em
Cristo.~ (Lições CPAD Jovens e Adultos » 2007 » 1º Trim)
3. O SIGNIFICADO DO BATISMO
“...o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que não sirvamos mais ao pecado”
(Rm 6.6). Esta é a mensagem que o batizando está proclamando ao descer às águas
batismais. Para tanto é necessário que tenha ocorrido a conversão e receba ensino acerca
das doutrinas fundamentais da salvação.
Não batizamos crianças, pois ainda não estão suficientemente desenvolvidas para terem
plena consciência sobre o arrependimento e fé. A maioria das igrejas evangélicas
apresentam ao Senhor diante da igreja as crianças recém-nascidas, como Jesus foi
apresentado no templo (Lc 2.22-24). Cremos e incentivamos os responsáveis a agirem
conforme registrado em Mateus 19.13-15: conduzir as crianças a Cristo, com ensino e em
oração, esperando que, alcançando mais idade, tomem a decisão de passar pelo batismo
em água.(Revista do professor)
O discípulo de Jesus liberto do poder do pecado, não mais dominado pela natureza
pecaminosa e unido a Cristo, também em Sua ressurreição (ato simbolizado quando é
levantado das águas batismais), agora com “ele viveremos” para que “andemos nós também
em novidade de vida” (Rm 6.4, 8). Assim, o batismo em água é um anúncio público sobre o
novo viver, agora debaixo do senhorio de Jesus Cristo, apresentando a Deus o nosso corpo
“...como instrumento de justiça” (Rm 6.13b).
“De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo
ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de
vida.”( Rm 6.4)
CONCLUSÃO
Enquanto estivermos neste mundo, precisamos perseverar na proclamação do Evangelho,
fazendo discípulos e batizando em água, pois são mandamentos deixados pelo Senhor da
Igreja. Que a mão do Senhor continue sobre nós e, assim, “grande número creia e se
converta ao Senhor” (At 11.21), para a gloria de Deus.
Bibliografia
Biblia de estudo pentecostal, Almeida revista e corrigida, Rio de Janeiro, CPAD
Revista EBD Betel Dominical Professor - 4 trimestre 2017, ano 27, número 105 - Editora Betel
PAE - Plano de Aula Expositiva - Auxílio EBD - http://editorabetel.com.br/auxilio/beteldominical/
1. Quais as duas ordenanças da Igreja?