citação de arrepiar os ossos. Como disse John Wesley certa vez: “...este é o tipo de amor que faz o sangue gelar nas veias.
Essa coletânea foi montada para mostrar o calvinismo da
boca dos próprios calvinistas, haja vista que a maioria dos calvinistas não faz a menor ideia dos desdobramentos do calvinismo e nem o que é o calvinismo de verdade. Então, nada melhor que ouvir dos próprios calvinistas o que é o calvinismo.
Vamos às citações de calvinistas famosos:
Em um debate na TV, o teólogo calvinista James White,
ao ser questionado por George Bryson, não titubeou em revelar os desdobramentos finais do seu determinismo fatalista.
Vejamos:
Arminiano George Bryson: “Quando uma criança é
estuprada, Deus é o responsável e decretou esse estupro”?
Calvinista James White: “Sim, porque se não, então, o
estupro é sem sentido e sem propósito..."
(Fonte em inglês: https://youtu.be/O1KJY-PpKFs)
Segundo a herética teologia reformada calvinista,
quando um pedófilo estupra uma criancinha de três anos, isso só acontece porque Deus planejou toda patifaria, e fez isso só pra depois condenar o pedófilo ao inferno.
A pergunta que eu me faço é a seguinte: essa é a
teologia mais próxima da Bíblia? Tal conclusão, a de que Deus é o responsável moral pelo decreto do estupro, pode ser tirada dos ensinamentos de Jesus, o Deus encarnado, que ensinou aos homens todo amor e moralidade aqui na terra, refletindo, com Suas ações, o caráter de Deus Pai?
Calvinista Robert Morey: Acerca do pecado dos réprobos,
dos predestinados ao inferno, ele escreveu o seguinte:
"Calvino ensinou que Deus amou os eleitos e planejou
sua santidade e salvação, enquanto que...Ele odiou os réprobos e PLANEJOU SEU PECADO E PERDIÇÃO."
(Studies in The Atonement, pág. 296, por Robert A.
Morey).
Calvinista John Piscator: “Deus deseja que cometemos
pecado, e de fato, absolutamente deseja que sejam cometidos”. John Piscator, Manual of Church History.
Calvinista John Piper: “Deus faz todas as coisas de
acordo com a sua vontade. (...) ele mesmo provoca esses aspectos malignos... isso inclui até mesmo Deus ter causado a brutalidade nazista em Birkenau e Auschwitz, (...) e até mesmo o abuso sexual de uma criança”. Mark Talbot, editado por John Piper e Justin Taylor. Suffering and the Sovereignty of God, paginas 41-42.
O Decreto da Dupla Predestinação de John Calvino:
“Porque ele (Deus) não criou todos em igual condição, mas ordenou uns para a vida eterna e os demais para a condenação eterna” (Instituta Vol 3, Pg 41, Editora Cultura Cristã, Ed 2006)
John Calvino: “Sempre que tal coisa acontecer,
lembremo-nos de que os réprobos são impelidos para a sua própria ruína pela secreta instigação da providência divina”. John Calvino, pastorais.
John Calvino: Deus autor do mal moral: “É fácil
concluir quão bobo e frágil é o apoio da justiça divina pela sugestão que o mal surge, não pela sua vontade, mas meramente por Sua permissão. Claro, na medida em que são maus... eu admito que eles não estão agradando a Deus. Mas é um refúgio completamente frívolo dizer que Deus futilmente os permite, quando a Escritura O mostra não apenas os desejando, mas sendo autor deles”. John Calvino, Concerning The Eternal Predestination of God, Pg 196.
John Calvino: “Deus não só viu de antemão a queda do
primeiro homem e nela a ruína de sua posteridade, mas também por seu próprio prazer a ordenou.” (CALVINO, João. Institutas da Religião Cristã. Livro III, cap. 23, Seção 7).
“Embora sua perdição de tal maneira dependa da
predestinação divina, a causa e a substância dela (perdição) estão ambas neles (homens) […]. Portanto, o homem cai porque assim o ordenou a providência de Deus; no entanto, cai por falha sua.” (CALVINO, João. Institutas da Religião Cristã. Livro III, cap. 23, Seção 8).
John Calvino: “Chamamos predestinação o eterno decreto
de Deus pelo qual houve por bem determinar o que acerca de cada homem quis que acontecesse. Pois ele não quis criar a todos em igual condição; ao contrário, preordenou a uns a vida eterna; a outros, a condenação eterna. Portanto, como cada um foi criado para um ou outro desses dois destinos, assim dizemos que um foi predestinado ou para a vida, ou para a morte”.
“Uma vez que está na mão de Deus a disposição de todas
as coisas, estando em seu poder a escolha da salvação e da morte, Ele ordena que entre os homens nasçam aqueles destinados à morte certa desde o ventre de sua mãe, para que, por meio de sua condenação, Seu nome seja glorificado”. João Calvino, Institutas da Religião Cristã, Livro 3, Capítulo 21, Seção 5; João Calvino, Institutas da Religião Cristã, Livro 3, Capítulo 23, Seção 6. John Calvino: “Porque ele (Deus) não criou todos em igual condição, mas ordenou uns para a vida eterna e os demais para a condenação eterna” (Instituta Vol 3, Pg 41, Editora Cultura Cristã, Ed 2006).
Calvinista Jerome Zanchius: “Certamente, se Deus não
quisesse a queda, Ele poderia, e sem dúvida a teria evitado; mas Ele não a impediu: portanto Ele a desejou. E se Ele a desejou, Ele certamente a decretou”. Jerome Zanchius, The Doctrine of Absolute Predestination, Cap. II, Sec. II, Par. 4.
Calvinista R.C Sproul JR: “Adão, Eva e Satanás foram
originalmente criados bons; então seu desejo ou inclinação mais forte deve também ter sido originalmente bom”. Isto, então, significa que nenhum deles pode ser a origem do pecado. O culpado é próprio Deus, que introduziu o mal neste mundo. (pagina 51). Era desejo (de Deus) tornar sua ira conhecida. Ele precisava, então, algo sobre o qual estar irado. Ele precisava ter criaturas pecadoras”. (página 57). Almighty Over All, Baker 1999.
que todas as coisas aconteçam [...]. Deus criou o pecado”. Segundo ele, na eternidade passada Deus decidiu salvar apenas uma fração da raça humana e decretou que o restante seria enviado para o tormento eterno – simplesmente porque esse era o prazer da Sua boa vontade: Portanto, aqueles a quem Deus pretere, também os reprova, não por outra causa, mas porque os quer excluir da herança para a qual predestina a Seus filhos [...]. Porque, se todos são passiveis de juízo de morte, por condição natural, os que o Senhor predestina a morte, pergunto, de que iniquidade hão de queixar-se? [...] por que antes mesmo de serem gerados foram predestinados á perpetua miséria por Sua eterna providência [...].
R.C Sproul, Grace Unknown pg.189.
Institutas de Calvino volume 3, XXIII.6.
R.C Sproul, Jr, Almighty Over pg.54.
Institutas de Calvino volume 3, XXIII.1.
“… Portanto, devemos concluir que Deus preordenou o
pecado”. (Sproul, Eleitos de Deus, Pg 22).
Calvinista A.W. Pink: “Claramente foi da vontade de
Deus que o pecado entrasse neste mundo, caso contrário não teria entrado, pois nada acontece, exceto o que Deus eternamente decretou. Além disso, houve mais do que uma simples permissão, pois Deus só permite coisas que realizam o seu propósito”. A.W. Pink, The Sovereignty of God, p. 162.
“Deus não apenas tinha um pré-conhecimento perfeito do
resultado da experiência de Adão; não só seu olho onisciente viu Adão comer do fruto proibido, mas decretou de antemão que ele deveria fazê-lo”. A.W. Pink, The Sovereignty of God, Appendix II, The Case of Adam, p. 283.
Calvinista Ulrich Zwinglio: “Nem mesmo a obra do pecado
parte de qualquer outra pessoa a não ser Deus.” (ZWINGLIO, Ulrich. On the Providence of God).
Calvinista W.G.T. Shedd: “O pecado é um dos eventos
“quaisquer” que “acontecem”, os quais são todos “decretados”. [W.G.T. Shedd, Calvinism: Pure and Mixed, p. 32] Nada acontece contrário ao seu decreto. Nada acontece por acaso. Até o mal moral, que ele abomina e proíbe, ocorre “pelo determinado conselho e presciência de Deus.” [W.G.T. Shedd, Calvinism: Pure and Mixed, p. 38- 39]
Calvinista JG Machen: “Todas as coisas, incluindo até
mesmo as ações malévolas dos homens perversos e dos demônios – são trazidas à existência de acordo com o propósito eterno de Deus. [JG Machen, conforme citado por Laurence Vance em O Outro Lado do Calvinismo, p.254.
Calvinista Edwin H. Palmer: “É até bíblico dizer que
Deus preordenou o pecado. Se o pecado estivesse fora do plano de Deus, então nem uma única questão importante da vida seria governada por Deus”. [[15] Edwin H. Palmer, The Five Points of Calvinism, p. 82]
Calvinista Edwin Palmer: “A bíblia é clara: Deus ordena
o pecado”. Palmer, Edwin H. The Five Points of Calvinism. Grand Rapids: Backer, 1872, página 85.
Calvinista Loraine Boettner: “Mesmo a queda de Adão, e
através dele a queda da raça, não foi por acaso ou acidente, mas foi assim ordenada no secreto conselho de Deus”. Loraine Boettner, The Reformed Doctrine of Predestination, p. 234.
Calvinista Vicent Cheung: “Também, os calvinistas
frequentemente afirmam que Adão foi livre antes da queda. Mas, novamente, eu sempre falo de liberdade com relação a Deus, e desta perspectiva, eu diria que Adão não teve nenhuma liberdade, seja qual for, nem mesmo antes da queda. Ser “livre” para pecar é irrelevante. A questão é se Adão era livre de Deus para escolher permanecer livre do pecado – ele não era. Além disso, eu não diria que Deus permitiu Adão cair, mas que Deus causou a queda. Muitos calvinistas também discordariam de mim sobre isso”. Vicent Cheung, Autor do Pecado, p. 15.
Calvinista JG Machen: “Todas as coisas, incluindo até
mesmo as ações malévolas dos homens perversos e dos demônios – são trazidas à existência de acordo com o propósito eterno de Deus”. JG Machen, conforme citado por Laurence Vance em O Outro Lado do Calvinismo, p.254.
Calvinista Peter Y. de Jong: “Deus claramente pré-
ordena o mal”. Peter Y. de Jong, Crisis in the Reformed Churches (Reformed Fellowship, Inc.) Página 148.
Calvinista Gordon Clark: “Quero declarar franca e
propositadamente, que se um homem se embebeda e mata a sua família, foi a vontade de Deus que ele o fizesse...que se diga, inequivocamente, que essa visão certamente faz de Deus a causa do pecado”. (Gordon H. Clark, Religion, reason, and revelation, pág. 221, 237- 238, citado em Millard Erickson, Teologia sistemática. São Paulo: Vida Nova, pág. 414).”
Vamos fechar esse show de horrores com uma declaração
do catecismo maior de John Owen:
Catecismo maior de John Owen de 1645: “4. Pergunta:
porventura Deus ordena sobre os atos pecaminosos de homens ímpios”? Resposta: Sim. Ele dispõe (de acordo com o seu determinado conselho) suportar-lhes, para manifestação de sua glória e para que neles efetive a sua justiça final (2ª Samuel 12.11; 16.10; 1ª Reis 11.31; 22.22; Jó 1.21; Provérbios 22.14, Isaías 10.6-7; Ezequiel 21.19-21; Amós 7.17; Atos 4.27-28; Romanos 1.24; 9.22; 1ª Pedro 2.8; Apocalipse 17.17).
Vamos fechar esse show de horrores com uma declaração
no mínimo patética do calvinista Fred Phelps. Conclusão: 1500 anos atrás, no Concílio de Orange, a Igreja tinha pouca tolerância para tais desvios blasfemos da natureza da bondade e santidade de Deus, dizendo: "Nós não apenas não acreditamos que alguém foi pré-ordenado para o mal pelo poder de Deus, mas até mesmo declare com total repulsa que, se há aqueles que querem acreditar em uma coisa tão má, eles são um anátema. ” (Conselho de Orange 529.AD).