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O fascismo, ou mais corretamente, fascismos são um conjunto de movimentos e

regimes de extrema direita que dominou alguns países europeus entre a década de
20 e 1945. E essa denominação genérica decorre das primazia cronológica do
regime italiano de 1922 com identidade própria e que serviu de modelo para os
demais regimes. O termo deriva de uma expressão latina, fascio, que era um feixe
de varras carregado pelos litores, na antiga Roma, e com os quais se aplicava a
justiça. Esse símbolo foi utilizado algumas vezes novamente na história com o
sentido típico de esquerda e dos movimentos trabalhistas com um viés igualitário e
de justiça, mas foi em 1917 com o poeta Filippo Marinetti que esse símbolo passou a
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representar o movimento de extrema direita com sentido nacionalista e autoritário.

Ainda que o fascismo seja um tema clássico da História do Tempo Presente e um


dos fenômenos históricos com mais uma ampla e contraditória bibliografia com o
final da década de 80 do século XX, os olhares para esse evento despertaram novos
interesses a partir de novas abordagens e teorias explicativas. Isso ocorreu devido a
publicação de alguns documentos sobre o assunto dos EUA, a Inglaterra e a
Federação Russa; com a reunificação alemã em decorrência do fim do Muro de
Berlim, que abriu possibilidade para o acesso de novas documentações; e o
ressurgimento do fascismos como movimentos de massa na França, Itália,
Federação Russa e na Alemanha.

Os diversos fascismo são autônomos e nacionalistas e não imposto por outra


nações como evidencia o julgamento de Papon e a autonomia dos movimentos
fascistas. Visto que na França com a ocupação alemã, enviou judeus para os
campos de concentração e mesmo após a libertação da França desse domínio
passou a ocupar cargos importantes no corpo político ligados a força e a repressão,
o que indica a permanência das antigas elites governantes.

Para sustentar o projeto de recuperação política da Europa dilacerada, Houve a


redução do fascismo a um acidente histórico e a limitação ao máximo de agentes,
colaboradores e dos envolvidos. De modo que em alguns países, como a França e a
Itália, na administração pública ocorria a coexistência de regimes nazistas e
democráticos assim como durante a desnazificação incompleta relegando apenas
aos principais culpados. E nesse caso alemão, ele se constituiu em uma ponte

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SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. p112-113)
notória entre fascismo histórico e o neofascismo pois os outros setores considerados
setores leves de envolvimento com o nazismo

Dentro da historiografia ocidental criou-se uma posição inequívoca a respeito da


condenação do fascismo como do conjunto da história alemã poia para esses
pesquisadores a história do fascismo se confunde com a história alemã marcada
continuidades

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