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Permanências e mudanças
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INTRODUÇÃO.
OBJETIVO.
Este trabalho tem como objetivo discutir as transformações e permanências dos discursos
de Benito Mussolini, parte dos discursos foram encontradas no arquivo da Biblioteca
NadirGouvêaKfouri da PUC-SP em um livro chamado DiscursiPoliticique reunia todos os
discursos proferidos por Benito Mussolini entre 1914-1921, agora os discursos de 1922 foram
encontrados em pdf na internet, receberam o nome de Discursos da Revolução, por serem os
últimos antes da Marcha sobre Roma que levaria Benito Mussolini e os fascistas ao poder. Ao
lê-los pude observar que em o movimento fascista teve varias modificações em seus anos de
existência. Porém não trabalharei todos os anos que o movimento fascista italiano permaneceu
no poder, já que seria um trabalho longo, mas sim somente os 3 primeiros anos. A escolha desse
período esta ligado ao momento em que o fascismo ainda não havia tomado o poder então
necessitava atrair as pessoas para o seu movimento e os discursos proferidos por Benito
Mussolini era a principal arma propagandística do fascismo. A vós do Duceera reconhecida em
toda Itália, mas para chegar a esse ponto Mussolini teve que aprender muitas formas de seduzir o
publico alvo e muitas dessas vezes era compreender a sociedade que o cercava e como
transformar seu discurso encaixando questões culturaisitaliana.
METODOLOGIA
Como a minha pesquisa foca na analise de discurso, utilizeis teóricos da área de letra,
principalmente da escola de analise de discurso francês, como Michel Pêcheux e Patrick
Charaudeau e a brasileira DeaEnaldi, compreendendo assim como funciona um discurso politico
e o que devo ter mais atenção na hora de ler esses discursos. Também para a questão de
compreender melhor a função do discurso utilizei Michel Foucault e sua obra A Ordem do
Discurso, pois como pude ver em meu trabalho o fascismo se apresenta como a resposta para
sociedade italiana e pretende modifica-la transformando-a em uma sociedade nova, logo o
fascismo tenta se tornar hegemônico construindo sua cultura. Na questão sobre hegemonia e para
não fugir completamente de minha área, que é a história, trago também para a discussãoAntonio
Gramsci, que além de ter vivido a época do fascismo e dar uma visão contraria as que o discurso
aponta, me ajuda a compreender o caminho sobre a hegemonia, e como o fascismo pretendia se
torna a cultura hegemônica na Itália.
Claro que precisava compreender o que foi esse fenômeno fascista, e o que ele
representou para a Itália e também Europa da virada do século XX, esse aspecto teve dois pontos
cruciais que me auxiliaram na pesquisa. O primeiro foi a obra Entrevista sobre o Fascismo de
Renzo de Felice, este que é o maior estudioso sobre o Fascismo e o maior Biografo de Benito
Mussolini, que me apresentou outras formas de compreender o que foi o fascismo italiano. Foi
de Felice que me inspirou em estudar fascismo, mas infelizmente não tem muitas obras
traduzidas desse autor. O segundo ponto cruciais foi a minha visita a Roma, onde além de buscar
mais bibliografia para a pesquisa, consegui encontrar mais fontes como os escritos de Benito
Mussolini no Jornal Popolo D’Italia e os panfletos sobre o movimento fascista.
CONCLUSÂO.
A conclusão obtida nesse foi como o fascismo se moldava, não somente como forma de
se encaixar na realidade cultural italiana e em busca de novos seguidores, mas também para
encontrar sua própria identidade. O fascismo de 1919 não parece o de 1922, as mudanças nas
formas de discursar e na escolha das palavras que seriam usadas durante estes, são claras.
Modificavam também os seus públicos alvos tentando encontrar aquele que absorvia melhor as
palavras proferidas pelo Duce. Isso só foi possível porque o fascismo se apresentou como um
movimento sem programa, podendo assim se moldar quando necessário sem ficar preso. Isso
abre uma nova visão que podemos ter vezes teve que negociar com a sociedade que estava a sua
volta.
FONTE
BIBLIOGRAFIA.
HART, Basil H. Liddell. La Prima Guerra Mondiale 1914-1918.5.ed. Milão: BUR storia,
2013.
SADER, Emir(org.). Gramsci- Poder, Política e Partido. São Paulo: Expressão Popular,
2005.