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“Fascismo”
Jundiaí
Agosto/2022
Isabela Leal Guarini nº12
Maria Eduarda Lino nº23
Maria Eduarda Santos da Mata nº24
3º Ano F
“Fascismo”
Jundiaí
Agosto/2022
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Índice
Introdução 03
Justificativa 04
Benito Mussolini 07
Fascismo no Brasil 08
Conclusão 10
Referências 11
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Introdução
3
Justificativa
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Contexto Histórico do Fascismo
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Principais características do Fascismo
Poder absoluto do Estado: É um Estado que centraliza todo o poder político e econômico
nas mãos de apenas uma pessoa, geralmente um monarca ou ditador. A essência desse
tipo de governo é que a pessoa que possui o poder absoluto e ilimitado, não está sujeita a
contestações ou regulamentações de qualquer outro órgão ou instituição. Nacionalismo
exacerbado: É um patriotismo exagerado. Tentativa de retomar o paganismo, em
detrimento do Cristianismo. A proibição da liberdade de expressão: Queriam que uma
sociedade toda seguisse apenas o que eles pregavam. O antiliberalismo: um movimento
contrário ao liberalismo, não como afirmação do socialismo, mas sim, pelo contrário,
como defesa dos valores e moralidade social tradicional e cristã.
A oposição ao livre mercado: O livre mercado é o que acontece em oposição a economia
planificada ou na economia de Estado. Em países com uma economia capitalista há um
domínio da economia de mercado, sistema defendido pelo liberalismo econômico.A
proibição de participação política da população. A doutrina fascista prescrevia que todas
as esferas da sociedade deveriam ser controladas pelo governo. De acordo com Mussolini,
as ações humanas realizadas fora do Estado não possuíam valor, isso porque o
pensamento fascista foi moldado pelo coletivismo de Karl Marx e Giovanni Gentile. Os
governos fascistas surgiram em um contexto de destruição das nações europeias,
conforme será analisado no tópico do contexto histórico. Neste mundo pós Primeira
Guerra Mundial, os discursos fascistas atraíram a população que fora destruída por nações
estrangeiras. O termo nacionalismo surge pela primeira vez na história durante a
Revolução Francesa para desqualificar a turba revolucionária.
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Benito Mussolini
Benito Mussolini foi o líder do fascismo italiano e governou ditatorialmente a Itália entre
1922 e 1943. Mussolini é considerado o grande responsável pela ascensão do fascismo
na Europa. Ele conseguiu assumir o poder em 1922, durante um evento chamado de
Marcha sobre Roma. A derrota da Itália na Segunda Guerra fez com que Mussolini fosse
capturado e executado por partisans, em 1945. Ele veio de uma família pobre, e era
conhecido por ser uma criança agressiva e desobediente, sendo expulso de 2 escolas por
agressão aos colegas com um canivete. Depois de concluir seus estudos regulares,
Mussolini conseguiu um título para trabalhar como professor de escola primária.
Em 1902, Mussolini mudou-se para a Suíça à procura de trabalho, mas também para fugir
do serviço militar italiano. Na Suíça, Mussolini passou a dedicar-se à leitura de muitos
autores de cunho anarquista e socialista, e chegou a trabalhar em sindicato.
Mussolini foi o fundador do fascismo, que incluía elementos de nacionalismo,
corporativismo, anticapitalismo, sindicalismo nacional, expansionismo, progresso social,
antiliberalismo e anticomunismo, se opondo às ideias de luta de classes e do materialismo
histórico, combinado com a censura de subversivos e maciça propaganda do Estado e
culto à personalidade em volta do líder. Nos anos seguintes à criação da ideologia fascista,
Mussolini conquistou a admiração de uma grande variedade de figuras políticas. Embora
inicialmente tenha favorecido o lado da França contra a Alemanha no início da década de
1930, Mussolini tornou-se uma das figuras principais das potências do Eixo e, em 10 de
junho de 1940, inseriu a Itália na Segunda Guerra Mundial ao lado dos alemães. Três anos
depois, foi deposto pelo Grande Conselho do Fascismo, motivado pela invasão aliada.
Logo depois de preso, Mussolini foi resgatado da prisão no Gran Sasso por forças
especiais alemãs.
Após seu resgate, Mussolini chefiou a República Social Italiana nas partes da Itália que
não haviam sido ocupadas por forças aliadas. Ao final de abril de 1945, com a derrota
total aparente, tentou fugir para a Suíça, porém, foi rapidamente capturado e
sumariamente executado próximo ao lago de Como por partigiani italianos. A morte de
Mussolini é polêmica e suspeita-se do envolvimento de agentes britânicos no processo.
Seu corpo foi então trazido para Milão onde foi pendurado de cabeça para baixo em uma
estação petrolífera para exibição pública e a confirmação de sua morte.
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Fascismo no Brasil
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Marcha sobre Roma
A Marcha sobre Roma ficou conhecida como a Grande Procissão dos Fascistas na cidade
de Roma em 28 de outubro de 1922. Este evento é considerado o principal motivo da
ascensão de Benito Mussolini e da ascensão dos fascistas na Itália. No dia seguinte à
marcha, Mussolini foi nomeado para o cargo de primeiro-ministro. A marcha romana foi
preparada a partir das datas mencionadas e decorreu de forma ainda desorganizada. O
importante sobre este evento é que não foi organizado como uma revolução ou golpe para
levar os fascistas ao poder pela força. Seu objetivo era simplesmente pressionar a
monarquia italiana a nomear Mussolini como primeiro-ministro.
O acadêmico Donald Sassoon afirma que essa descoberta (que a Marcha Romana não foi
uma revolução) é apoiada pelo fato de que o ato não foi organizado como um segredo
revolucionário |2|. A ideia de tomar o poder por meio de uma “revolução” chegou a ser
cogitada, mas abandonada quando Mussolini percebeu que poderia ganhar o poder por
meios legais.
A ideia do desfile era trazer uma equipe de fascistas para a capital italiana, Roma. Os
seguidores do fascismo se mudaram para Roma de diferentes maneiras: a pé, de carro e
muitos de trem, as passagens eram pagas pelo próprio governo. Isso porque a nomeação
de Mussolini como primeiro-ministro tem o forte apoio da elite econômica italiana. O
plano fascista era tomar o poder em várias cidades do norte e centro da Itália, depois
enviar as legiões fascistas a Roma para pressionar o rei Victor Emmanuel III a nomear
Mussolini como primeiro-ministro. Em 28 de outubro, 30.000 a 40.000 fascistas, a
maioria deles fortemente armados, estavam estacionados nos arredores de Roma.
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Conclusão
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Referências Eletrônicas
https://mundoeducacao.uol.com.br/amp/historiageral/marcha-sobre-roma.htm - Acesso - 30
de julho de 2022.
https://www.infoescola.com/historia/ascensao-do-fascismo-e-do-nazismo/ - Acesso 01 de
agosto de 2022.
https://www.funag.gov.br/ipri/btd/index.php/12-mestres-irbr/1748-um-estudo-sobre-o-
antiliberalismo-de-oliveira-viana - Acesso 02 de agosto de 2022.
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