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desse problema: a crucificação e morte de de Cristo. “Todas aquelas
antigas palavras acerca do pecado, dizem os auto-expressionistas,
são completamente tolas, pois induzem à auto-repressão, o que,
segundo afiançam, é o único pecado. O que se costumava chamar de
pecado é apenas a expressão do próprio "eu", a maior e mais vital
possessão que o homem tem. Não pecar, de acordo com o antigo
significado do termo, seria fazer violência ao maior dom que o
homem possui. Portanto, tais pessoas pedem a abolição do
vocábulo "pecado" em suas mais básicas associações “ (Martin
Loyd-Jones em Sicero mas Errado)
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vida melhor em diversos setores, e isso está muito evidente, de
que com o desenvolvimento social vem a tecnologia e com ela a
promessa do paraíso psico-emocional. O consumismo é uma
marca distinta da nossa civilização, e então o sistema nos
escraviza, inventando coisas desnecessárias que se tornam
necessárias aos viciados em idolatrar as coisas, essa fome em
possessividade é que está tornando o homem cada vez mais
escravo das coisas que ele mesmo inventa. Tozer certa vez
escreveu: “Não pode existir duvida de que o apego possessivo ás
coisas é um dos hábitos mais perniciosos da vida. Pelo fato de
serem tão naturais, raras vezes as pessoas reconhecem pelo mal
que é; todavia, suas conseqüências são trágicas” (A. W. Tozer em
“Em Busca de Deus”) Veja que isso pode ser percebido com provas
simples, por exemplo; os games. Olhe como as crianças viciam
nesses jogos eletrônicos. Outro exemplo, note o comportamento
das pessoas que ficam todos os dias no mundo virtual, se ficam
por algumas horas sem acesso a internet, há uma alteração no
comportamento delas tornam-se agressivas ou mal humoradas,
esses sinais são evidencias claras que a tecnologia está
controlando o homem, ao invés do homem controlar a tecnologia.
Sem duvida hoje vivemos sob alienação constante da tecnologia,
ela nos seduz, e de fato tem escravizado muitas pessoas, como
poderia ser chamada a nossa era, que seria uma utopia
inalcançável se pudéssemos voltar a 40 anos atrás, e tentar
reimaginar sob a obscuridade da ignorância, o que seria nosso
mundo quatro décadas depois...Chamaríamos de tecnotopia: uma
utopia tecnológica? Muito bem, foi Dawkins quem alertou: "A
inteligência artificial poderia significar o fim da raça humana", diz
Hawking. Levando em conta que a cisão de Dawkins seja mais
pessimista olhando para movimentos radicais como o
transhumanismo, de certa forma, faz sentido a sua declaração se
for interpretada de forma subjetiva. O fim da sensibilidade é o fim
de uma civilização. Se os fundamentos de alguns absolutos
ruírem, a tendência do homem é a autodestruição. Duas guerras
mundiais que ocorreram no século passado, são modelos clássicos
de exemplo que o homem tem dentro de si esse impulso para a
destruição quando os valores são absorvidos por conveniências e
os absolutos cedem para o relativismo. O diabo sabe que basta
que o homem perca o senso, se a visão do certo e do errado pode
ser comprometido, tudo mais vem com conseqüências
devastadoras. Até aqui quero que percebam, que a tendência
natural do homem por possuir coisas sem sentimento de
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saciedade e a destruição da sensibilidade quando andam juntas,
não é necessário que ocorra crises catastróficas como uma guerra
mundial, apenas indivíduos autônomos sob um regime
tecnocrático de escravidão já é necessário para que haja uma
ruptura com anormalidade e o homem desça os degraus da
coerência. Estamos vivendo isso hoje. Veja bem, eu não estou
afirmando que a tecnologia em si é má, o problema é o homem. D
e certa forma, a tecnologia nos ajudou muito e ainda ajuda, creio
que não podemos negligenciar o lado bom. Porém essa
dependência gera escravidão, e nenhuma escravidão é boa, não
quando o artificial controla pessoas, pois quanto mais vivemos de
ilusão, mais alheios ficaremos na realidade. O que percebo é que
parece que estamos revivendo um gnosticismo tecnológico, onde
há um inverso situacional. Abandonamos o mundo real, para viver
no artificial, deixamos a realidade como se ela fosse ruim, para
entramos num mundo de ilusões de ótica. Cito o exemplo,
qualquer um poderia perceber o impacto da leitura de um livro
que toca a natureza com os sentidos humanos, o livro de Henry
Thoreau “Walden; ou a Vida nos Bosques” uma vez que Thoreau
interagiu com a natureza e extraiu dela a observação necessária
para dar um sentido a vida, a experiência dele é uma inversão do
homem moderno, que penetra nos bosques da tecnologia, mas se
perde no emaranhado de ilusões, pois a tecnologia é um claustro,
o mosteiro dos desalmados, homens que enrijecem a
sensibilidade e tornam-se mais egoístas e anônimos, mas esse
anonimato é uma anomalia, porque sendo observável, o centro da
comunhão familiar é quebrado, para que todos os componentes
de uma família se individualizem, os próximos distantes, a
loucura desse dilema, é que toda a família agora pode ser prodiga
sem sair de casa, basta entrar no caminho virtual e percorrer as
longas jornadas que faz co que cada próximo torne-se distante. E
mais, às vezes as descidas para os lugares mais obscuros são
manejos fáceis para provar das mais devassas bolotas que a terra
distante do anonimato coloca diante do homem, dando-lhe uma
falsa segurança de libertinagem, como se fosse “liberdade”. Então
diante desses fatos, a proposta é que devemos reagir, e não
perder os limites que definem o real da ilusão, e que a percepção
e o bom senso estejam ativos na nossa vida, de modo a vivermos
com sabedoria e prudência em tempos que parecem perigosos e
são de certa forma, muito complexos, porque envolvem valores e
problemas que em longo prazo, se não forem resolvidos podem
ser catastróficos para a humanidade. O que a bíblia nos diz? Os
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dias difíceis devem ser confrontados com vigilância (Mateus
24:42 a 44, 25:13 Lucas 35 Apocalipse 16;15) Sobriedade (I Pedro
1:13 I Tessalonicenses 5:2 a 6 I Pedro 4:2) Mortificação da carne
(Colossenses 3:3 a 5 I João 3:2 e 3) Comunhão com os Santos e
muito amor fraternal (I João 2:20 e I Tessalonicenses 3:12 e 13)
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portador de uma grade desvalia moral, como o avarento ou o
intemperante; toda a sua personalidade está doente, toda a sua
vida ética, tudo o que nele possa haver de moralmente positivo,
está ameaçado, tudo é problemático. A sua atitude perante o
mundo dos valores como um todo foi atingida no nervo vital”
(Dietrich Von Hildbrand em: Atitudes Éticas Fundamentais)
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Visto que toda a nossa contenda está no fato da própria condição
do mundo moderno comprovar que o diagnóstico bíblico sobre as
mazelas do homem é o único diagnóstico veraz e acurado, não
poderíamos fazer algo melhor do que considerar os pontos de
vista da Bíblia no tocante às dificuldades do homem, nos termos
daquela acusação feita por Jeremias contra os falsos profetas de
seus dias. Trata-se de uma análise perfeita e da condenação de
todo o falso otimismo que é tão popular em nossos próprios dias.”
(Martin Lloyd-Jones em: Sincero Mas Errado)
Ilusão e Verdade
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desejamos que ela seja. Infelizmente, simplesmente não podemos
ver as coisas como elas realmente são, não podemos estar
conscientes da realidade, com ilusões agindo como mediadores.
Há uma diferença entre o que é algo e o que achamos que é. Na
verdade, o
que pensamos é absolutamente irrelevante para o que é. Ilusões
não existem no mundo (lá fora), mas aqui. O mundo interior é um
terreno fértil para as ilusões se enraizarem e então serem
projetadas no mundo, influenciando assim a percepção dos outros
sobre a realidade. Essas distorções, no reino da realidade, não
têm outro propósito senão a distração e a ilusão. Então, como
podemos saber se as ilusões estão criando a realidade? Bem, nós
não podemos enquanto estamos sob seu feitiço e só podemos
saber depois que as ilusões não existem mais que nós estávamos
vivendo em ilusão em primeiro lugar. Quando começamos a
compreender a diferença entre a realidade e aquilo que impomos
através dos próprios pensamentos, escolhas e crenças seremos
levados a perceber que muito do nosso desespero, raiva ou dor foi
alimentado por essas percepções errôneas. A maior parte do
conflito, seja em nível pessoal ou coletivo, deriva de ilusões. Em
nossas vidas diárias, há infinitas oportunidades de criá-las. Nós os
criamos sobre nossos empregos, finanças, relacionamentos,
amizades, amor e vida em geral para nos proteger daquilo que
consideramos como verdades indesejáveis. Nós não queremos
viver na realidade, mas estamos confortáveis vivendo em ilusão e
acreditamos que, de alguma forma, o ganho supera em muito o
esforço necessário para eliminá-los.Como seres humanos, somos
condicionados (ilusões) a manter a cultura, a religião, a tradição e
a política, mesmo à custa do nosso bem-estar. A partir desses
elementos, nossa identidade é moldada e como essa identidade se
expressa é única para cada um de nós. Só o tempo dirá se essa
identidade é congruente com o eu essencial. Em outras palavras,
as ilusões são aprendidas e depois transmitidas. Sem saber,
vivemos e expressamos essas idéias distorcidas, práticas e
padrões que influenciam nossas percepções da realidade e, por
sua vez, criam nossa realidade. E então nós apontamos e dizemos:
"Olha, isso é realidade". Mas, após uma exploração mais profunda,
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percebemos que nossa percepção era a ilusão o tempo todo e não
a própria realidade.Para reunir a coragem de questionar ou
desafiar crenças, suposições e certezas introduzem uma
perspectiva mais sábia e madura da realidade. É preciso
experiência para não mais confundir um com o outro e, com o
tempo, a vida refletirá essa distinção. Recentemente, vimos essa
distinção em jogo, enquanto o Egito e seu povo descartavam sua
ilusão de medo e impotência para reivindicar sua realidade pela
liberdade. Pessoas ao redor do mundo estão removendo os véus
na velocidade da luz - as ilusões se foram - é hora, você não acha?
Deus e a Criação
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poder absoluto. A parte, não devemos confundir criação e Criador,
porque são complatamente distintos. O criador rege e a criação se
submete, o Criador criou e o universo apareceu, um é matriz das
coisas e a outra é as coisas que surgem distintas de uma matriz.
Da forma como vimos no Verbo e a Sua atuação dentro do mundo
criado, distinto do Pai que está nos céus. De modo como Cristo
lida com a materia criada e sujeição de toda natureza de acordo
com os propositos da sua autoridade sobre os atomos na
transformação da agua no vinho, na força da natureza quando
apazigua a tempestade, na autoridade sobre a massa atomica
quando multiplica pães, no dominio em todo o ambito espiritual
quando explulsa demonios, e no controle aboluto sobre a vida
quando oferece vida eterna e ressuscita os mortos. No conceito
cristão, no ambito da sã doutrina, o Senhor tem dominio sobre a
materia, o Verbo mantem a estrutura de seu corpo ressurreto,
mas nem todo o corpo ressurreto será divino, da mesma forma
que se encarnou, mas a materia total não é uma expressão tipica
dessa encarnação, a materia é o produto do poder de Deus, mas
ela não é divina em hipotese alguma. Cristo continua sendo
distinto, comoa materia era materia antes da encarnação,
contonua essa distinção depois da ressurreição.. Devemos manter
esse status doutrinario como uma verdade absoluta, pois ela
conserva a noção da soberania, integridade, santidade e
pessoalidade do Criador. A criação submissa, sob a autoridade do
UM que a rege, do DEUS Biblico, TRIUNO e Todo Poderoso que
amantem no seu curso, ainda que seja dificil de entende essa
compatilibilidade da perfeição sob o caos que está atuando pelo
efeito do pecado sobre as coisas criadas. Teremos um dia
respostas mais elevadas, na consumação final do proposito
divino. “Não importa o que pensa o homem, ele tem de se haver
com o fato e o problema de que há algo que realmente existe. O
cristianismo oferece uma explicação do porque desta existência
objetiva. Em contraste com o pensamento oriental, a tradição
hebraico-cristã afirma que Deus criou um universo real fora de Si
mesmo. Não estou atribuindo à expressão “fora de si mesmo” uma
aceção espacial; quero apenas dizer que o universo não é uma
extensão da essência de Deus , não é simplesmente um sonho de
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Deus algo existe realmente, para se pensar, com que se tratar e
investigar, revestido de uma realidade objetiva. O cristianismo
outorga certeza da realidade objetiva e de causa e efeito, certeza
suficientemente sólida para que sobre ela se assente o
fundamento do saber. Destarte, existem realmente o objeto, e a
história, e a causa e o efeito.” (A Morte da Razão. Francis
Schaeffer. Pagina 14)
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viés ideologico de cunho globalista e anticristão venham
ensontrar alojamento na nossa vida e na nossa familia bilogica e
espiritual. Aqui está o grande fato, a midia e o sistema é
anticristão (I João 5:19 II Corintios 11:14) e cada vez mais o
sistema encontra menos resistencia entre os cristãos, então o
enfraquecimento de algo tende sempre a fortalcer o oposto, de
modo que o enfraquecimento de conviccções fundamentais da fé
cristã, por exemplo, irão contribuir para a proliferação de
apostasia, enfraquecimento da moralidade judaico cristã irá
contribuir para o fortalecimento e multiplicaçãod a iniquidade. A
morte do discernimento é a morte da intelectualidade cristã
evangelica, e a cegueira espiritual acaba destruindo a verdadeira
espiritualidade. Conformados com o sistema, as vitimas será
levados por suas fortes correntezas. “A grande massa recebeu o
novo modo de pensar através dos meios de comunicação sem
analisá-lo. E tanto pior para eles, porque foram atingidos
diretamente, porquanto o cinema, a televisão, os livros que leram
a imprensa, as revistas, foram todos infiltrados pelas novas
formas de pensamento sem que houvesse análise ou crítica.
Interposta como que num bolsão entre os intelectuais e a classe
operária encontra-se a classe média superior. Sem dúvida, uma
das dificuldades é que a maioria de nossas igrejas se enquadra
nesta faixa de classe média superior e, daí, a razão porque os
cristãos não estão entendendo os próprios filhos é que estes estão
sendo educados em função do outros modo de pensar. Não é
simplesmente que pensam coisas diferentes. Pensam de maneira
diferente. É que sua maneira de pensar sofreu mudança de tal
ordem que, se lhes dizemos que o Cristianismo é verdadeiro, a
sentença não significa para eles o mesmo que para nós. ( A Morte
da Razão. Francis Schaeffer.Pagina 21)
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