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CIDADE SUSTENTÁVEL
um conceito em construção
1ª Edição
ANAP
Tupã/SP
2018
2
EDITORA ANAP
Associação Amigos da Natureza da Alta Paulista
Pessoa de Direito Privado Sem Fins Lucrativos, fundada em 14 de setembro de 2003.
Rua Bolívia, nº 88, Jardim América, Cidade de Tupã, São Paulo. CEP 17.605-310.
Contato: (14) 99808-5947 e 99102-2522
www.editoraanap.org.br
www.amigosdanatureza.org.br
editora@amigosdanatureza.org.br
Ficha Catalográfica
ISBN 978-85-68242-84-1
CDD: 710
CDU: 710/49
CONSELHO DE EDITORIAL
ORGANIZADORAS DA OBRA
SUMÁRIO
Prefácio ............................................................................................ 11
Adalberto da Silva Retto Junior
Capítulo 1 ......................................................................................... 15
Capítulo 2 ........................................................................................ 33
Capítulo 3 ......................................................................................... 51
CONTRIBUIÇÕES DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PARA O
MAPEAMENTO DE CONFLITOS FUNDIÁRIOS URBANOS NOS
ESTADOS BRASILEIROS
Rachel Lopes Queiroz Chacur; Celso Maran de Oliveira
Capítulo 4 ......................................................................................... 67
Capítulo 5 ......................................................................................... 83
PREFÁCIO
1
Adalberto da Silva Retto Junior
1
Atua como Professor de Desenho Urbano e História do Urbanismo na Universidade Estadual
Paulista – Unesp. Foi Professor Visitante no Master Erasmus Mundus TPTI (Techiniques,
Patrimoine, Territoire de l’Industrie: Histoire, Valorisation, Didactique) da Universitè Panthéon
Sorbonne Paris I. Representante da Unesp no Condephaat Conselho de Defesa do Patrimônio
Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de SP (2015 e 2016) Possui Pós-
doutorado no Instituto Universitário de Arquitetura de Veneza Itália (2007); Doutor pela
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo e pelo Departamento de
História da Arquitetura e Urbanismo do Instituto Universitário de Arquitetura de Veneza
(2003). Pesquisador na linha de pesquisa Conhecimento Histórico Ambiental Integrado na
Planificação Territorial e Urbana, alimentado por duas sub-linhas: História da Cidade e do
Territorio e Planejamento Territorial e Urbano.
14
Cidade sustentável: um conceito em construção - 15
Capítulo 1
2
Jeane Ap. R. de Godoy Rosin
1 INTRODUÇÃO
2
Doutora em Arquitetura e Urbanismo pela Mackenzie, e Pós-Doutorado em Arquitetura e
Urbanismo pela FAAC-UNESP, Docente e Pesquisadora do Centro Universitário UNIVAG. E-mail:
urbanista.jeane@gmail.com
16
2 DIREITO À CIDADE
3
O direito à cidade de 1968, A revolução urbana de 1970 e o livro La presencia y la ausencia de
1983.
Cidade sustentável: um conceito em construção - 17
daí acessar o que a cidade oferece”, de modo que os indivíduos possam ter
o “acesso à cidade e seus serviços” e ao “mercado de trabalho”.
Para explicitar a dimensão dessa questão, ao longo de sua obra
Lefebvre (2001) é enfático ao afirmar que o “direito à cidade” é um grito,
uma demanda, uma reivindicação com o objetivo de atender aos anseios e
carências sociais presentes no ambiente urbano. Por esta concepção,
Lefebvre defende que
popular, que muitas vezes pode ser solidária, ora contraditória e excludente
– aspectos que marcam a dinâmica da vida urbana.
O preâmbulo da versão atual do projeto da Carta Mundial de Direito
à Cidade (setembro, 2005) evidencia as contrariedades presentes no espaço
urbano.
4
UN-HABITAT– Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos, criado no ano
de 1978, como resultado da Conferência das Nações Unidas sobre Assentamentos Humanos,
em Vancouver, Canadá, em 1976. Tem como função essencial propor programas, ações
voltadas ao desenvolvimento dos assentamentos humanos, de modo a disseminar informações
relacionadas as condições de habitação e sustentabilidade urbana, assim como tentar alcançar
em escala mundial o enfrentamento das inúmeras demandas relativas ao processo de
urbanização.
5
Disponível em: <http://g1.globo.com> Acesso em: 14 dez. 2010.
Cidade sustentável: um conceito em construção - 19
[...] o direito à cidade significa o direito que todos nós temos de criar
cidades que satisfaçam as necessidades humanas, as nossas
necessidades. O direito à cidade não é o direito de ter – e eu vou usar
uma expressão do inglês – as migalhas que caem da mesa dos ricos.
Todos devemos ter os mesmos direitos de construir os diferentes
tipos de cidades que nós queremos que existam. (HAVEY, 2009, p.
269).
da Carta, o que permitiu que “por ocasião dos encontros anuais do Fórum
Social Mundial e dos Fóruns Sociais regionais”, fossem discutidos e
elaborados “conteúdos e estratégias de difusão e promoção da Carta”
(MATHIVET, 2010, p. 23).
No trabalho de Ortiz Flores (2010, p. 120) encontram-se informações
relativas a esse processo, em que é esclarecido que a iniciativa de se
formular Carta Mundial à Cidade foi orientada, em “primeira instância, a
lutar contra todas as causas e manifestações da exclusão: econômicas,
sociais, territoriais, culturais, políticas e psicológicas”. A Carta Mundial do
Direito à Cidade vem reconhecer os direitos emergentes das pessoas que
vivem em cidades, reconhecendo sua condição de cidadãos, definindo que
Saule Junior (2007) e Ortiz Flores (2010, p. 120) explicam que esse
direito à cidade, ora prescrito na Carta Mundial do Direito à Cidade, trata-se
de uma “resposta social, contrapondo à cidade-mercadoria e como
expressão do interesse coletivo”, considerando que o documento faz uma
abordagem complexa, na qual foi necessária a articulação entre a “temática
dos direitos humanos na sua concepção integral (direitos civis, políticos,
econômicos, sociais, culturais e ambientais)” e a “democracia nas suas
diversas dimensões (representativa, distributiva e participativa)”.
Saule Junior (2007, p. 37) explica que os “componentes presentes a
Carta servem como parâmetro para as iniciativas de cartas, convenções e
tratados internacionais sobre o direito à cidade”. A partir deste novo
panorama social, alguns governos, tanto em nível regional como nacional e
local, vêm gerando instrumentos urbanísticos e jurídicos com objetivo de
efetivar os direitos humanos em cidades.
Cidade sustentável: um conceito em construção - 23
6
[...] encontra-se diretamente ancorado na dignidade da pessoa humana, não sendo por outro
motivo que a Declaração Universal da ONU consagrou que todos os seres humanos são iguais
em dignidade e direitos. Assim, constitui pressuposto essencial para o respeito da dignidade da
pessoa humana a garantia da isonomia de todos os seres humanos, que, portanto, não podem
ser submetidos a tratamento discriminatório e arbitrário, razão pela qual não podem ser
toleradas a escravidão, a discriminação racial, perseguições por motivo de religião, sexo, enfim,
toa e qualquer ofensa ao princípio isonômico na sua dupla dimensão formal e material (SARLET,
2001, p. 89).
26
7
Conceito da habitabilidade – O conceito de habitabilidade relaciona-se ao atendimento de
uma gama de variáveis que envolve a qualidade de vida, bem como o conforto de seus
habitantes, na medida que conseguem atender suas carências de ordem material, psicológica e
ainda – socioeconômicas e culturais. Em linhas gerais, propõe que os ambientes da moradia, da
habitação sejam adequados às necessidades existenciais de cada comunidade, observando as
peculiaridades de cada região.
8
Moradia adequada – Compreende-se pelo o abrigo edificado com funções que possibilitem
aos usuários desfrutarem de privacidade, assim como seja composta por ambientes que
proporcionem a realização de atividade de descanso, adequados às necessidades de iluminação
e ventilação à geografia local. E, ainda, atender aos parâmetros técnicos de estabilidade
estrutural e serviços essenciais de infraestrutura – acesso à rede de água potável, rede de
coleta e tratamento de esgoto, coleta e destinação adequada dos resíduos domésticos, acesso
aos equipamentos urbanos, dentre eles: escolas, transporte público, hospitais, dentre outros.
28
9
Um agrupamento de entidades da sociedade civil e movimentos populares, por meio da
emenda popular, com a proposta de incluir no texto constitucional um conjunto de objetivo e
de princípios, regras e instrumentos destinados ao reconhecimento e à institucionalização de
direitos para as pessoas que vivem nas cidades atribuir a competência ao Poder Público, em
especial, ao município, de aplicar instrumentos urbanísticos e jurídicos voltados a regular a
propriedade urbana para ter uma função social, bem como para a promoção de políticas
voltadas à efetivação desses direitos. Segundo Anais da Constituinte de 1988 (Senado Federal),
a proposta popular de emenda ao Projeto Constitucional sobre a reforma urbana, subscrita por
131.000 eleitores, foi apresentada pela Articulação do Solo Urbano (ANSUR); Movimento de
Defesa do Favelado (MDF); Federação Nacional dos Arquitetos (FNA); Federação Nacional dos
Engenheiros (FNE); Coordenação Nacional dos Mutuários dos Arquitetos do Brasil (IAB) (SAULE
JUNIOR, 2007, p. 32).
30
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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SAÚLE JUNIOR, Nelson. Direito Urbanístico: vias jurídicas das políticas urbanas. Porto Alegre:
Sergio Antonio Fabris Editor, 2007.
Cidade sustentável: um conceito em construção - 33
Capítulo 2
10
Angélica Carvalho Cunha
11
Nayele Macini
12
Diego Bexiga Moreira de Carvalho
13
Ligiane Aparecida Florentino
14
Fernando Ferrari Putti
10
Bacharel em Sistemas de Informação, mestre em Sistemas de Produção na Agropecuária,
Doutoranda em Agricultura Sustentável, Faculdade de Agronomia, UNIFENAS - Univ José
Rosário Vellano, Alfenas – MG. E-mail: angelicaccunha10@gmail.com
11
Bacharel em Administração, mestre em Administração de Organizações, doutoranda em
Administração de Organizações, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de
Ribeirão Preto - USP/SP. E-mail: naymacini@gmail.com
12
Bacharel em Administração, mestrando em Sistemas de Produção na Agropecuária,
Faculdade de Agronomia, UNIFENAS - Univ José Rosário Vellano, Alfenas – MG. E-mail
diegobexiga@hotmail.com
13
Doutora em Ciência do Solo, professora da UNIFENAS, E-mail: ligiane.florentino@unifenas.br
14
Bacharel em Administração, mestre e doutor em Agronomia, Prof. Assistente Doutor da
Faculdade de Ciências e Engenharia, UNESP - Univ Estadual Paulista, Tupã – SP. E-mail
fernandoputti@tupa.unesp.br
34
ideal deveria ser menor que a existente, já que ele não acredita na solução
técnica para prover energia e alimento para todos.
Na década de 1970 começaram a surgir estatutos, decisões judiciais,
regulamentos, reforçando o ambientalismo nas políticas públicas, já que até
então o capitalismo não trazia este componente por possuir uma
característica mais localizada (PEREIRA, 2005; MONTIBELLER FILHO, 2007). A
I Conferência da Organização das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o
Homem, ocorrida em Estocolmo, na Suécia, foi uma das iniciativas que
aceleraram o surgimento dessas ações devido à elaboração do relatório – Os
Limites do Crescimento, ou The Limits to Growth (VAN BELLEN, 2004). Tal
documento auxiliou o movimento frente às consequências do crescimento
acelerado da população mundial, fato abordado por Hardin (1968) com
relação aos recursos naturais limitados, pois trouxe temas ambientais de
preservação e o uso dos recursos naturais em nível global.
A criação do United States Environmental Protection Agency foi outra
grande ocorrência na história da sustentabilidade ambiental. Emergiu em
dezembro de 1970 decorrente de uma preocupação com a poluição
ambiental, e tem como intuito consolidar em uma agência uma variedade
de pesquisas, monitoramento, definição de padrões e fiscalizações para
garantir a proteção do meio ambiente. Sua missão é propiciar um ambiente
mais limpo e saudável para o povo norte-americano (EPA, 2017).
Na década de 1980 foi marcada por muitas mudanças, como as
catástrofes ambientais de Chernobyl, Exxon Valdez, Union Carbide que
auxiliou o aumento dos movimentos ambientais. Em Chernobyl, a estimativa
de pessoas levadas a óbito por câncer como consequência da exposição das
radiações que o acidente provocou, gira em torno de 30 a 60 mil
(BURSZTYN; BURSZTYN, 2012, p. 88-90). Os autores também trazem sobre o
petroleiro Exxon Valdez, que foi um acidente ocorrido no Alasca em 1989,
degradando importantes áreas de pesca com o lançamento de mais de
quatro mil toneladas de petróleo bruto em aproximadamente dois mil
quilômetros de costa. E, por último, eles explanam sobre o vazamento de
gás tóxico em Bhopal, na Índia, em 1984, que fabricava pesticidas, e levou a
óbito cerca de 3,5 mil pessoas.
Esta década é notória também por decorrência do Relatório de
Brundtland, onde o termo “desenvolvimento sustentável” foi delineado. O
36
Direitos Humanos
As empresas devem apoiar e respeitar a proteção de direitos
humanos reconhecidos internacionalmente; e
Assegurar-se de sua não participação em violações desses
direitos.
Trabalho
As empresas devem apoiar a liberdade de associação e o
reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva;
A eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou
compulsório;
A abolição efetiva do trabalho infantil; e
Eliminar a discriminação no emprego.
Meio Ambiente
As empresas devem apoiar uma abordagem preventiva aos
desafios ambientais;
Desenvolver iniciativas para promover maior responsabilidade
ambiental; e
Incentivar o desenvolvimento e difusão de tecnologias
ambientalmente amigáveis.
Contra a Corrupção
As empresas devem combater a corrupção em todas as suas
formas, inclusive extorsão e propina (PACTO GLOBAL, 2013b).
Cidade sustentável: um conceito em construção - 39
Meta 3 Garantir uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as
idades.
Meta 4 Garantir a educação inclusiva com equitativa qualidade e promover a
aprendizagem ao longo da vida com oportunidades para todos.
2 ECONOMIA VERDE
Fatores externos:
reivindicações de pessoas que vivem em ambientes sobre
poluição ambiental;
requisitos para o processo e licença comercial;
esforços para obter a qualidade de outras atividades industriais;
requisito de adaptação para obrigações legais relacionadas;
pressão dos clientes para certificação do desempenho ambiental;
canalização dos investimentos e promoções nas atividades
ambientais.
Fatores internos:
devido à vantagem que a imagem verde que o negócio gera,
aumenta o marketshare;
competitividade no mercado com vantagem em ter a imagem
verde sobre os concorrentes;
devido à obtenção do sistema de gestão ambiental, melhor uso
de recursos, diminuição de consumo de água, redução dos custos
com resíduos sólidos e custos com eliminação;
conservação de energia;
requisitos dos acionistas para aumentar o desempenho
ambiental.
REFERÊNCIAS
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Cidade sustentável: um conceito em construção - 49
Capítulo 3
1 INTRODUÇÃO
15
Mestre em Direito Processual Civil, doutoranda do Programa de Ciências Ambientais da
Universidade Federal de São Carlos. Bolsista do CNPq/CAPES. E-mail: mrchacur@uol.com.br
16
Doutor, professor adjunto da Universidade Federal de São Carlos. E-mail:
celmaran@gmail.com
52
dados atualizados nos portais dos órgãos dos governos brasileiros. São
inúmeros programas e projetos de promoção de políticas públicas com o
objetivo de georreferenciamentos de territórios nacionais e sua gestão,
porém, é notória e pública a desatualização das bases de dados nos sítios
abertos aos cidadãos.
Com o advento da Lei da Informação (BRASIL, 2011) criaram-se
mecanismos que possibilitam a qualquer cidadão o acesso aos dados e
informações de órgãos e entidades pertencentes aos entes federados ou
entidades privadas sem fins lucrativos, os quais receberam fomento de
verbas públicas para a implantação ou aprimoramento de programas de
gestão de políticas públicas enfocando a importância da publicidade das
informações via internet como meio de informação e comunicação para
todos os cidadãos, para acompanhar, fiscalizar e participar da gestão local
ou nacional do desenvolvimento do território brasileiro.
A utilização de ferramentas agregadas de TIC possibilita o diagnóstico
dos espaços territoriais trazendo a identificação dos conflitos urbanos e
disseminando a demanda de determinada região de um Estado brasileiro.
No período inicial do Ministério das Cidades (2003) foram inúmeros
os municípios que pactuaram com o Governo estadual e União, firmando
um Termo de Compromisso de atualização de dados georreferenciados das
cidades disponibilizando as informações à comunidade local, o que foram
positivos os resultados, para aquelas cidades que deram continuidade no
planejamento e serviços de sistema de informações e comunicações.
Cumpre ressaltar a importância do fomento destas parcerias de implantação
da TIC para o desenvolvimento e avanço tecnológico e científico, das cidades
e de um país.
O objetivo geral do presente trabalho é demonstrar a utilização da
TIC e seus meios técnicos para dar tratamento aos dados da informação e
estabelecer os canais de comunicação, trazendo dados atualizados do
ciberespaço para a comunidade científica, técnica e toda a sociedade. Os
objetivos específicos focaram no diagnóstico da realidade ambiental e
social, em tempo real, na base aberta de informações georreferenciadas da
rede mundial de computadores.
Cidade sustentável: um conceito em construção - 53
2 MATERIAIS E MÉTODOS
3 REVISÃO DE LITERATURA
17
Portal da Gestão Municipal de Sintra – Portugal – http://www.cm-sintra.pt/gestao-territorial.
Sistemas de Información Geográfica para el orddenamiento territoria. Serie Documentos de
Gestión Urbana 1. Painel 12/046. Planejamento e orçamento no Estado de São Paulo: uma
experiência integradora de gestão por resultados. VI Congresso de Gestão Pública. La Plata,
Septiembre de 2013; Sistema de Informação Geográfica do ambiente do Mar de Açores –
Portugal.http://sig-sraa.azores.gov.pt/SRAM/site/SRIT/;UrbanLab.
https://www.urbanlabsc.com.br/single-post/2017/06/28/Sistema-de-
Informa%C3%A7%C3%A3o-Geogr%C3%A1fica-%E2%80%93-SIG-para-a-Gest%C3%A3o-Urbana-
e-Ordenamento-Territorial; Informação Geográfica (IGEO) Portugal.
http://www.igeo.pt/dadosabertos/Contactos.aspx e
http://www.igeo.pt/dadosabertos/listagem.aspx; GIS territorial, servidores de mapas e
gerenciamento de documentos – Espanha, Chile e países da União europeia. http://www.e-
sig.info/sig-territorial-servidores-de-mapas-y-
gestiondocumental/ehttp://www.mma.gov.br/destaques/item/893-software-livre-para-
geoprocessamento. SigaSC. http://geo.saocarlos.sp.gov.br/index.php? SIM online.
http://geo.saocarlos.sp.gov.br/index.php?
56
18
Como é caso do território brasileiro, o qual possui a extensão de 8.514.876 km² colocando-se
em quinto lugar entre os maiores países de extensão territorial, em comparação com os demais
países do mundo (IBGE, 2012).
Cidade sustentável: um conceito em construção - 57
10.465/2017.
Ocorre que não há uma política pública uniformizada em todos os
municípios e Estados para promover as atividades de avaliação e análise dos
dados georreferenciados e diagnóstico in loco.
São várias as situações de discrepância da fotografia geoespacial dos
dados para com a realidade social, o que é verificado somente na avaliação
ambiental, justamente em virtude da ausência de programas e projetos
globais vinculados à temática e pelo crescente e desenfreado
desenvolvimento espaço-territorial das cidades.
Com recortes para o foco da cidade de São Carlos/SP, este firmou o
termo de aceite com o programa dos governos estadual e federal, até o ano
de 2012. Entretanto, por falta de gestão de dados e serviços especializados,
não houve renovação do convênio, com o desligamento do município.
Diante da emergência de prioridades de políticas públicas de
avaliação e planejamento territorial brasileiro, justificada pela emergência
de levar os direitos mínimos de subsistência aos locais com maior
precariedade de serviços e equipamentos, fica o registro de que cabem às
autoridades locais estimularem estratégias de diagnóstico, alimentação do
sistema de dados e propositivas de regularização fundiária urbana e rural
19
nas cidades .
19
Relatório da Segunda Conferência Mundial sobre os Assentamentos Humanos – Habitat II
(1996) e do Relatório de Desenvolvimento Humano do Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento – PNDU de 1996.
58
rurais.
Há divergência dos estudiosos das Ciências aplicadas, como
Geografia, Engenharia Cartográfica, Sociologia e Jurídicas, sobre a
necessidade de acrescentar várias informações acerca do imóvel, como
questões socioeconômicas, vegetação, poluição, espaços ociosos, dentre
outros.
No entanto, é de suma importância a implementação do sistema
informatizado para materializar os programas e planos referentes à política
de solos, do ordenamento territorial e de urbanismo, inclusive, é possível
vincular também os dados da existência de planos em elaboração ou
20
desenvolvimento, na visualização do SIG .
As ferramentas para o mapeamento fundiário urbano e rural são
variadas e precisas, nos ramos das ciências, trazendo benefícios como a
eficácia no tratamento dos dados para provável licença ou regularização
fundiária, a transparência de dados de informação aos órgãos e cidadãos, e
a sua contribuição para com o ordenamento do território urbano e rural,
como suporte dos Planos Diretores e planejamento das cidades. Sem
dúvida, o aperfeiçoamento do SIG, agregado à inclusão de dados, ao amplo
acesso de informação e vinculação dos órgãos públicos e privados, trará
benefícios à toda a comunidade (SILVA, 2016).
20
Os softwares de geoprocessamento gratuitos e abertos utilizados para a construção dos sítios
ou plataformas de informações de dados sobre território são GDAL/OGR. Trata-se de uma
biblioteca de tradução para dados rastreados e com fotografias; o MultiSpec para o tratamento
das imagens com licença gratuita; o SPRING, denominado SIG, que é o estado da arte com as
funções de processamento de imagens, análise espacial, modelagem numérica de terreno e
consulta a banco de dados espaciais, em coparceria com várias instituições públicas e privadas
com o esforço e união de trabalho para compilar os dados, com maior precisão técnica e real; o
MapServer que é o servidor de mapas abrangendo a rede mundial; o GRASS GIS como o
precursor do sistema aberto para aplicações do SIG; o TerraView que é um visualizador de
bases cartográficas voltado para as aplicações do SIG; o Quantum GIS também é um
visualizador de dados geográficos, com tratamento de dados limitados a vértices ou matriciais,
porém, com uma enorme fonte de informações; o Proj4 é a biblioteca utilizada nos sistemas
abertos para tratamento de projeções; o JTS Topology Suite é uma enorme biblioteca de
análises espaciais sobre geometrias em 2D, com dados topológicos e análises vetoriais; o
TerraLib é uma biblioteca de desenvolvimento de aplicações SIG, com maior flexibilidade de
diversas características de dados sobre o território; o Geotools é um conjunto de ferramentas
para o desenvolvimento do SIG (CPRESM. Centro de Estadual de Pesquisa em Sensoriamento
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4 CONCLUSÃO
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set. 2018.
66
Cidade sustentável: um conceito em construção - 67
Capítulo 4
1 INTRODUÇÃO
21
Doutora, Universidade Federal de São Carlos. E-mail: yanayne@gmail.com
22
Doutora, Universidade Federal de São Carlos. E-mail: lucianamg@ufscar.br
23
Doutor, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. E-mail: ja_lollo@yahoo.com
68
seu valor venal era alto. No ano de 1995, se observa que seu valor de R$
38,75 reais ainda era um dos mais altos da PGV. No ano de 1997, tal valor
venal era R$ 48,90, na PGV de 2002 o valor foi para R$ 55,05 e, no ano de
2005, o valor foi elevado para R$ 72,72. Observa-se que depois da revisão
da PGV em 2005, tal valor venal (exercício 2006) diminuiu drasticamente
para R$ 17,50, sendo posteriormente (2010) reajustado para R$ 20,86.
Atualmente, o valor é de R$ 33,90, sendo considerado um valor baixo na
tabela da PGV de 2017. Em relação à PGV, entende-se que a sua atualização
seja anual, e leve em conta os valores imobiliários, as melhorias públicas ou
outros processos de valorização.
No entanto, não é possível estabelecer relações sobre o polígono da
gleba 119 e determinar porque seu valor venal decresceu, pois a área possui
toda infraestrutura e está localizada em uma área nobre da cidade, onde há
vários condomínios de alto padrão a uma distância de quatro quilômetros
do centro comercial. Além disso, essa área já tem pedido de diretrizes no
SAAE para implantação de três condomínios fechados, aguardando
aprovação.
Não se identificou explicação dessa redução do valor venal na área
em que está situada a gleba 119 (redução de 32,33% do valor venal (Tabela
4), pois a área possui boa localização, acesso à infraestrutura e terreno de
baixa declividade.
A gleba 46 localiza-se na área industrial, onde incialmente não havia
infraestrutura, possui valor venal muito baixo. Sua valorização após vinte
anos foi de 1.989,47%, ainda que esteja em uma área industrial com
infraestrutura deficitária.
78
3 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Capítulo 5
24
Sandra Medina Benini
25
Norma Regina Truppel Constantino
1 INTRODUÇÃO
24
Doutora em Geografia pela FCT-UNESP, Doutora em Arquitetura e Urbanismo pela
Mackenzie, e Pós-Doutorado em Arquitetura e Urbanismo pela FAAC-UNESP, Docente e
Pesquisadora do Centro Universitário UNIVAG. E-mail: arquitetura.benini@gmail.com
25
Doutora, PPGARQ-UNESP. E-mail: nconst@faac.unesp.br
26
A noção de sustentabilidade implica uma necessária interpelação entre justiça social,
qualidade de vida, equilíbrio ambiental e a necessidade de desenvolvimento com capacidade
de suporte. Mas também se associa a uma premissa da garantia de sustentação econômico-
financeira e institucional. Em nosso entender, a ênfase é na direção de práticas pautadas por
um desenvolvimento de políticas sociais que se articulam com a necessidade de recuperação,
conservação, melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida (JACOBI, 1999, p. 44).
84
2 PLANEJAMENTO DA PAISAGEM
27
No tocante às questões do planejamento, Birkholz (1968, p. 3) explica que este é um
“processo de pensamento, um método de trabalho, um meio para propiciar um melhor uso da
inteligência e das capacidades potenciais do homem, para o benefício do próprio homem [...]. O
plano é função dos meios e condições que a sociedade apresenta numa dada época e, deve ser
considerado como válido em suas diretrizes e objetivos, porém dinâmico em relação aos seus
detalhes, os quais variam com a evolução sócio-econômica do meio para o qual ele foi
organizado [...] O que é importante do ponto de vista do planejamento, não é somente elaborar
o plano, mas sim, organizar a sociedade para que ela continue detalhando e adaptando o plano
em questão, através de seus técnicos durante a sua própria evolução, em função das
modificações do meio.”
Cidade sustentável: um conceito em construção - 85
28
“[...] a complexidade é efetivamente o tecido de acontecimentos, ações, interações,
retroações, determinações, acasos, que constituem o nosso mundo fenomenal” (MORIN, 1995,
p. 19).
Cidade sustentável: um conceito em construção - 87
29
“[...] uma tipologia verde que, em geral, é pouco trabalhada no urbanismo e no planejamento
da cidade. Os valores ambientais que apresentam, foram trazidos de outra disciplina, a
ecologia, e segundo a qual atuam como conectores de diferentes zonas verdes e como cordão
de transmissão da biodiversidade urbana. Sua contribuição na trama verde urbana, entretanto,
vai mais além dos aspectos ambientais e se converte em uma ferramenta de coesão social. Os
parques lineares fornecem benefícios sociais e culturais, uma vez que possuem um trajeto que
percorre diferentes bairros e partes da cidade, e que se adapta à idiossincrasia e às
88
características dos habitantes do lugar por onde passa.” (FALCÓN, 2007, p. 47 – tradução
nossa).
Cidade sustentável: um conceito em construção - 89
30
A ocupação do território não assegura a qualidade de vida das
31
pessoas e muitas vezes incide na perda da qualidade ambiental – o espaço
urbano tem se tornado o palco da atenção de diversos planejadores.
Segundo Reker e Pastore (2013, p. 199),
30
“Por ‘território entende-se, de facto, uma extensão mais o menos vasta da superfície’,
delimitada segundo divisões geomorfológicas, segundo diferenças linguísticas ou segundo
delimitações político-administrativas” (ASSUNTO, 1976, p. 126-129, apud REKER; PASTORE,
2013, p. 199).
31
A qualidade ambiental pode ser entendida como “conceito mais amplo, tendo em vista que o
meio ambiente, consideradas as suas dimensões materiais e imateriais, pode ser analisado
como substrato e mediador de todas as formas de vida”, permitindo assim “o desenvolvimento
dos processos vitais, das relações ecológicas, da evolução dos ecossistemas naturais e
construídos do planeta, da construção/destruição, ou seja, da evolução das paisagens externas
e internas” (GUIMARÃES, 2005, p. 21). Para Macedo (1995, p. 17), a qualidade ambiental é vista
a partir dos “mecanismos de adaptação” e “autossuperação” dos ecossistemas, e afirma, com
“base na teoria sistêmica da evolução”, que a qualidade ambiental é oriunda da “ação
simultânea da necessidade e do acaso”.
92
4 ESTUDO DE CASO
32
Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos Aguapeí – UGRHI-20.
94
33
Segundo Seade (2010), o Município de Tupã foi enquadrado em 4 grupos do Índice Paulista
de Vulnerabilidade Social – IPVS – “O Grupo 2 (vulnerabilidade muito baixa): 20.623 pessoas
(33,7% do total). O Grupo 3 (vulnerabilidade baixa): 5.153 pessoas (8,4% do total). O Grupo 4
(vulnerabilidade média – setores urbanos): 31.299 pessoas (51,1% do total). O Grupo 5
(vulnerabilidade alta – setores urbanos): 4.140 pessoas (6,8% do total)”.
Cidade sustentável: um conceito em construção - 95
34
Deliberação CBH-AP/091/06 de 28/03/06, que aprova pontuação dos projetos apresentados
ao FEHIDRO para 2006.
96
Garça estão resumidas nos seis grupos do IPVS (Figura 5), definidos a partir
de um gradiente das condições socioeconômicas e do perfil demográfico.
Fonte: DataGeo – Sistema Ambiental Paulista. Imagem de satélite CNES/Aibus 2017. Disponível
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5 CONCLUSÕES
AGRADECIMENTO
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106
Cidade sustentável: um conceito em construção - 107
Capítulo 6
1 INTRODUÇÃO
35
Doutora em Engenharia Hidráulica e Saneamento (EESC/USP), professora do Departamento
de Engenharia Civil da UFSCar (DECiv/UFSCar). E-mail: katiaventura@yahoo.com
36
Mestre em Engenharia Urbana (DECiv/UFSCar), professor das Faculdades Integradas de
Araraquara e do UNASP – Engenheiro Coelho. E-mail: paulo@villeengenharia.com.br
37
Doutora em Planejamento Urbano (FAU USP/ SP) e professora do Departamento de
Engenharia Civil da UFSCar (DECiv/UFSCar). E-mail: arq.luciana.ufscar@gmail.com
108
2 MATERIAIS E MÉTODO
Dispositivo de Saída
Dispositivo de Entrada
Canaleta
a) insuficiência de canais;
b) insuficiência de travessias e singularidades;
c) ocupação de várzea ou áreas de risco;
d) zona de erosão;
e) regiões com instabilidade de taludes;
f) ocupação desordenada de áreas impróprias;
g) insuficiência ou falta de sistemas de microdrenagem;
h) falta de estrutura para dissipação de energia.
Figura 6 – Área situada entre edifícios e a via de acesso (após a implantação das obras)
Dispositivo de Saída
Dispositivo de Entrada
Acesso
Dispositivo de Saída
Alambrado de Proteção
Reservatório
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
REFERÊNCIAS
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SÃO CARLOS (Prefeitura). Lei 18.056, de 19 de dezembro de 2016. Estabelece o Plano Diretor
do Município de São Carlos e dá outras providências. São Carlos, 2016b. Disponível em:
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jun. 2018.
VILLE PROJETOS DE ENGENHARIA. Projeto sistema de infiltração UFSCar. São Carlos: Ville, 2006.
VILLE PROJETOS DE ENGENHARIA. Reservatório de detenção em estrutura de concreto armado.
São Carlos: Ville, 2012.
VILLE PROJETOS DE ENGENHARIA. Reservatório de detenção para loteamento privado. São
Carlos: Ville, 2013a.
VILLE PROJETOS DE ENGENHARIA. Construção de reservatório de detenção em condomínio
residencial. São Carlos: Ville, 2013b.
VILLE PROJETOS DE ENGENHARIA. Projeto de reservatório de detenção no centro comercial. São
Carlos: Ville, 2013c.
Cidade sustentável: um conceito em construção - 125
Capítulo 7
39
Obede Borges Faria
40
Renata Cardoso Magagnin
41
Vanessa Tiemi Narimatsu
42
Andréia Soares Gonçalves Glavina
1 INTRODUÇÃO
38
Artigo publicado originalmente nos anais do ENSUS2017 - V Encontro de Sustentabilidade em
Projeto, organizado por Virtuhab/UFSC, de 3 a 5/5/2017, em Florianópolis-SC.
39
Doutor, UNESP-Bauru/PPGARQ e FEB/DEC. E-mail: obede.faria@gmail.com
40
Doutora, UNESP-Bauru/PPGARQ e FAAC/DAUP. E-mail: renata.magagnin@unesp.br
41
Mestre, UNESP-Bauru/PPGARQ. E-mail: vane_tiemi@hotmail.com
42
Mestre, UNESP-Bauru/PPGARQ. E-mail: dreia_sg@yahoo.com.br
126
2 OBJETO DE ESTUDO
(a)
(b) (c)
Fonte: Acervo Ecovila Bambu
3 ESTRATÉGIA METODOLÓGICA
Tabela 2 – Áreas e Categorias, de acordo com CDT (2005) e pesos propostos no presente
trabalho
Área Peso Categoria Peso
Energia (RE) 0,30
Consumo de Recursos Água (RA) 0,20
0,20
(R) Materiais (RM) 0,30
Solo (RS) 0,20
Ecológicos (IE) 0,20
Gases efeito estufa (IGI) 0,20
Impactos Ambientais (I) 0,20 Ataque à camada de ozônio (IGO) 0,20
Resíduos sólidos (IRS) 0,20
Resíduos líquidos (IRL) 0,20
Ar interior e ventilação (AICA) 0,25
Conforto térmico (AICT) 0,30
Qualidade do Ambiente
0,15 Iluminação (AIIL) 0,25
Interno (AI)
Acústica (AIAC) 0,20
Materiais (AIM) (1) --
Adaptabilidade e flexibilidade (FAF) (1) --
Funcionalidade (F) -- Controle de sistemas (FCS) (1) --
Operações e rendimentos (FMC) (1) --
Processo de construção (GC) (2)
Gestão de Planejamento
0,15 Preparação do início de operação (GPM) (2) 1,00
(G)
Operação da edificação (GO) (2)
Comportamento
0,10 Custos (EC) 1,00
Econômico (E)
Uso de veículos motorizados (TVM) 0,50
Transporte e Acesso (T) 0,10
Transporte alternativo (TA) 0,50
Conservação da herança cultural (CH) 0,30
Ambiente Cultural (C) 0,10 Equipamentos comunitários (CC) 0,35
Equidade e acesso (CE) 0,35
(1)
Categorias não consideradas no presente trabalho; (2) Categorias reunidas em um único item
de avaliação.
Tabela 3 – Estratégias e práticas da Categoria Materiais (RM), com pesos e notas propostos
Estratégia Prática Nota
Reduzir o uso de materiais escassos ou não renováveis 0,1
Aumentar o uso de materiais recicláveis ou reciclados 0,1
Evitar revestimentos secundários 0,1
Materiais Utilizar conexões mecânicas e não soldáveis ou químicas 0,1
utilizados para Equilibrar movimentações de terra 0,1
construção da Manter árvores existentes 0,1
edificação Utilizar materiais de demolição 0,1
(peso 0,34) Investigar estabelecimentos que recebem materiais
0,1
recicláveis
Reciclar resíduos verdes e orgânicos para utilizar no jardim 0,1
Equipamentos temporários, reutilizados ou reciclados 0,1
Materiais Projeto que viabiliza a recuperação de componentes e
0,2
recuperáveis em materiais
futuras alterações Utilizar materiais secos, fáceis de recuperar/desmontar 0,2
de uso ou após a Projeto modular 0,2
vida útil da Sistema de lixo reciclável 0,2
edificação
(peso 0,33) Acesso ao lixo direto pela rua 0,2
Recursos Plano de manejo de resíduos 0,5
recuperáveis
(peso 0,33) Utilizar materiais reciclados 0,5
n
IS ( NPi PE i PC i PAi ) (1)
i 1
Sendo:
IS - Índice de Sustentabilidade; NPi - Nota da Prática "i"; PEi - Peso da
Estratégia relativa à Prática "i"; PC - Peso da Categoria relativa à Prática "i";
PA - Peso da Área relativa à Prática "i".
134
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Índice Índice
Área Categoria
parcial parcial
Energia (RE) 0,26
Consumo de Recursos (R) Água (RA) 0,13
0,15
Valor Max = 0,20 Materiais (RM) 0,24
Solo (RS) 0,13
Ecológicos (IE) 0,17
Gases efeito estufa (IGI) 0,15
Impactos Ambientais (I)
0,17 Ataque a camada de ozônio (IGO) 0,20
Valor Max = 0,20
Resíduos sólidos (IRS) 0,13
Resíduos líquidos (IRL) 0,20
Ar interior e ventilação (AICA) 0,25
Qualidade do Ambiente
Conforto térmico (AICT) 0,24
Interno (AI) 0,12
Iluminação (AIIL) 0,22
Valor Max = 0,15
Acústica (AIAC) 0,10
Gestão de Planejamento
Planejamento do processo de
(G) 0,04 0,26
construção
Valor Max = 0,15
Comportamento
Econômico (E) 0,07 Custos (EC) 0,67
Valor Max = 0,10
Transporte e Acesso (T) Uso de veículos motorizados (TVM) 0,00
0,00
Valor Max = 0,10 Transporte alternativo (TA) 0,00
Conservação da herança cultural (CH) 0,00
Ambiente Cultural (C)
0,04 Equipamentos comunitários (CC) 0,18
Valor Max = 0,10
Equidade e acesso (CE) 0,18
IS (geral da edificação) 0,59
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Capítulo 8
HABITAÇÃO EMERGENCIAL:
PROPOSTA DE PROJETO COM FOCO NA SUSTENTABILIDADE
43
Geraldo Milioli
44
Michele Waterkemper Casagrande Matos
1 INTRODUÇÃO
43
Professor doutor, responsável pela coordenação da pesquisa. Sociólogo, pesquisador do
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA-UNESC) e coordenador do
Laboratório Sociedade, Meio Ambiente e Desenvolvimento (LABSDMA) da Universidade do
Extremo Sul Catarinense – UNESC – Criciúma/SC. E-mail: gmi@unesc.net.
44
Arquiteta e urbanista, mestre em Ciências Ambientais (PPGCA-UNESC), professora na Escola
Superior de Criciúma – ESUCRI, pesquisadora junto ao Laboratório Sociedade, Meio Ambiente e
Desenvolvimento (LABSDMA) da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC. E-mail:
arqmichelecasagrande@gmail.com
142
3 SUSTENTABILIDADE E HABITAÇÃO
(LUCINI, 2002).
Além disso, a utilização da modularidade é relevante aliada às
questões econômicas e sustentáveis, pois proporciona melhor
aproveitamento e otimização dos componentes construtivos, menor
consumo energético e redução gradativa na execução do ambiente
edificado. O uso de módulos também pode possibilitar flexibilidade na
alteração dos componentes para ampliação ou adaptações futuras, pois
possibilita uma construção em etapas.
Por se tratarem de sistemas modulares, que estão entre os métodos
utilizados para abrigos emergenciais, o contêiner já foi utilizado como abrigo
em desastres naturais e em guerras (METALICA, 2013). Além disso, se
adéqua a um tipo de construção sustentável, original de um produto
reutilizável, tornando-se uma alternativa moderna e com benefícios às
populações e ao meio ambiente.
As restrições do uso do contêiner compreendem em licenciamento
ambiental, devido à verificação da procedência do material transportado, e,
se necessário, a desinfecção para fins de reuso. Assim como deve ser isolado
termicamente devido ao aço que o compõe possuir elevada condutividade
térmica.
Outra vantagem do uso deste material é que por ser uma caixa
estruturada, pode ser implantada em qualquer desnível de terreno (figura
3), mantendo intacto o relevo original, a partir da fundação onde serão
apoiados, permitindo infiltração do solo. Uma desvantagem, tratando-se do
terreno, são os espaços de manobra necessários para o caminhão e o
guindaste, utilizados na montagem das habitações no local de implantação
do projeto.
Cidade sustentável: um conceito em construção - 149
4 PROPOSTA DE PROJETO
Figura 4: Módulo 1
No módulo 2 (Figura 5), a habitação tem uma divisória que pode ser
um banheiro ou uma lavanderia, possui também cozinha e um dormitório
integrados, onde podem habitar duas pessoas.
152
Figura 5 – Módulo 2
Figura 6 – Módulo 3
Figura 7 – Módulo 4
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
VALENCIO, N. A crise social denominada desastre: subsídios para uma rememoração coletiva
acerca do foco principal do problema. Sociologia dos desastres: construção, interfaces e
perspectivas no Brasil, v. 3, p. 3-22, 2012.
WORLD SHIPPING COUNCIL. Containers. 2016. Disponível em:
<http://www.worldshipping.org/about-the-industry/containers>. Acesso em 15 jun 2018.
Cidade sustentável: um conceito em construção - 161
Capítulo 9
45
Roberto Righi
46
Lucas de Souza Ramalhaes Feitosa
1 INTRODUÇÃO
45
Arquiteto e urbanista, doutor, professor titular da Universidade Presbiteriana Mackenzie. E-
mail: roberto.righi@mackenzie.br
46
Arquiteto e urbanista, mestre, professor convidado da Universidade São Francisco. E-mail:
lucas.feitosa@usf.edu.br
162
2 TECNOLOGIAS
Fonte: <http://expansaolab.blogspot.com.br/2013/01/sala-de-recurso-multifuncionais-
em.html>, acesso em: 23 maio 2018.
Fonte: https://www.vitorianews.com.br/geral/noticia/2016/06/inscricoes-abertas-para-a-rii-
semana-estadual-de-tecnologia-da-informacao-e-comunicacaor-94439.html, acesso em: 23
maio 2018.
onde surgiu o termo Internet das Coisas e mais recente a Web das Coisas,
que consiste em usos de protocolos e padrões amplamente aceitos e de uso
tradicional na web para conexão de objetos de variados tipos à internet. O
objetivo é integrar objetos físicos ao mundo digital, de forma que ambos
sejam tratados com recursos web.
Um exemplo de utilização da Internet e Web das Coisas foi proposta
por Vieira e Carvalho (2015). É o monitoramento remoto de pacientes, como
idosos ou pessoas com deficiência, denominado de Assistência Domiciliar
(AD), com a proposta de redução de custos e abordagem menos intrusiva e
com possibilidade de maior adesão por parte dos usuários. Desta forma, o
tratamento será feito em sua própria residência onde uma das maiores
vantagens é a não alteração da rotina e o baixo custo. Essa tecnologia de AD
possibilita o acompanhamento remoto dos idosos ou pessoas com
deficiência por causa da miniaturização de equipamentos de
monitoramento dos sinais vitais e pelo desenvolvimento da tecnologia
ubíqua que possibilita a integração dos dispositivos através de sistemas
computacionais e na Web das Coisas.
Para que isso seja possível, Vieira e Carvalho (2015) relatam que os
dispositivos inteligentes podem ser móveis ou fixos, se comunicam e
coordenam para que os usuários possuam acesso universal e imediato
visando ao aumento da capacidade humana. Tudo isso graças à tecnologia
ubíqua que permite incorporar de maneira transparente ambientes físicos, e
possibilita às pessoas realizarem suas tarefas diárias de forma contínua e
onipresente de maneira que os ambientes sejam conectados aos
dispositivos, transformando os locais em espaços inteligentes. Os espaços
inteligentes apresentam complexidade, na hora de modelar e manter,
conforme Vieira e Carvalho (2015), pois precisam lidar com diferentes tipos
de objetos inteligentes e ao mesmo tempo proporcionar a mobilidade dos
usuários nos ambientes e a integração entre eles.
A tecnologia móvel e a internet popularizada através de dispositivos
móveis, como smartphones e com as redes 3G e 4G, está promovendo um
mundo cada vez mais conectado e com isso é possível integrar e monitorar
através da IoT e WoT, e até mesmo controlar remotamente diversos
dispositivos do cotidiano como: iluminação, televisores, alarmes de
residências, fortalecendo o conceito de tecnologia ubíqua.
Cidade sustentável: um conceito em construção - 173
Fonte: http://www.vivaavelhice.com.br/2017/04/las-metropolis-y-las-personas-mayores.html,
acesso em: 23 maio 2018.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Cidade sustentável: um conceito em construção - 183
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em: 20 set. 2017.
Cidade sustentável: um conceito em construção - 185
Capítulo 10
1 INTRODUÇÃO
47
Arquiteta Urbanista, Mestra, Doutoranda em Arquitetura e Urbanismo PPGAU-UFRN /
Professora do Departamento de Ciência Sociais e Humanas Aplicadas UFERSA. E-mail:
claraovidio@gmail.com
48
Arquiteta Urbanista, Mestra em Arquitetura e Urbanismo e Doutoranda do PPGAU-UFRN. E-
mail: alicerdrummond@gmail.com
49
Arquiteta Urbanista, Mestra em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU-UFRN) / Professora do
Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Facex. E-mail:
marcelagermano@unifacex.edu.br
50
Arquiteta Urbanista, Especialista em Estudos Urbanos e Regionais (PPEUR-UFRN), Mestra em
Arquitetura e Urbanismo (PPGAU-UFRN). Professora do Curso de Arquitetura e Urbanismo do
Centro Universitário Facex. E-mail: flavialaranjeira@gmail.com
51
Engenheiro Mecânico, Ph.D., Professor Departamento de Arquitetura UFRN. E-mail:
aldomarpedrini@gmail.com
186
não têm sido suficientes para que funcionem como um código que oriente a
produção de edifícios com maior qualidade ambiental e menor consumo
energético. Em geral, a etiquetagem de edifícios ainda ocorre de maneira
tão pontual e tão restrita que finda sendo absorvida pelo mercado como
uma estratégia de marketing e uma ferramenta para agregar valor aos
edifícios.
Nesse sentido, é preciso atentar para a incorporação da etiquetagem
como instrumento de mercado. Mesmo no “mercado verde”, a lógica
concorrencial do capital estimula a produção de bens inúteis e gera
superprodução e desperdício (BENSAÏDE, 2017). Efeitos esses contrários ao
que se busca com a regulamentação das ações de eficiência energética em
edificações, que focam na qualidade da produção e redução do impacto
ambiental e do desperdício dos recursos.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
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LAMBERTS, R. Eficiência energética em edificações. Florianópolis: UFSC, 2012.
LIU, F.; MEYER, A. S.; HOGAN, J. F. Mainstreaming building energy efficiency codes in
developing countries: global experiences and lessons from early adopters. World Bank,
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LOPES, A. C. P. et. al. (2016). Building energy efficiency: energy efficiency labeling program for
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CONSTRUÍDO, Anais... Búzios-RJ, 2011
PACHECO, G. H. S. Determinação de recomendações bioclimáticas para habitação de interesse
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PACHECO, G. H.; OLIVEIRA, P. A. D.; DIAS, A. R. D. et al. Influência dos ângulos de
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PEDRINI, A. Projeto de pesquisa "Capacitação do LABCON-UFRN para etiquetagem de
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PEDRINI, A.; DIAS, A. R. D.; AMORIM, C. N. D. et al. O processo de criação de Organismos de
Inspeção Acreditados (OIAs) na área de eficiência energética de edifício em três
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CONSTRUÍDO, Anais... Juiz de Fora: ENTAC, 2012.
RODRIGUES, C. O. D. M.; DIAS, A. R. D.; OLIVEIRA, P. A. D. et al. Aplicação da etiquetagem do
nível de eficiência energética de edifícios RTQ-C. XIV ENTAC - ENCONTRO NACIONAL DE
TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, Anais... Juiz de Fora: ENTAC, 2012.
Cidade sustentável: um conceito em construção - 197
Capítulo 11
1 INTRODUÇÃO
52
Doutora pelo PPGATC da Unicamp, docente adjunto no curso de Arquitetura e Urbanismo e
no Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil-PROEC da Universidade Federal de Sergipe-
UFS. E-mail: cafbt@ufs.br
53
Mestra pelo PPGAU da UFPB e doutoranda do PPG-AU da UFBA, docente substituta no curso
de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Sergipe-UFS. E-mail:
larissascarano@hotmail.com
200
2 ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA
Fonte: EMURB, 2012 apud Siqueira, 2014 e Defensoria Pública do Estado de Sergipe (2014),
respectivamente.
Figura 6 – As duas versões propostas com sombreamento das aberturas e detalhes das
coberturas com aberturas para ventilação (sem escala)
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
Capítulo 12
1 INTRODUÇÃO
54
Doutorado, Universidade Federal de Mato Grosso. E-mail: karyna.rosseti@gmail.com
55
Graduação, pesquisador do Grupo de Pesquisa em Dinâmica Ambiental e Tecnologia. E-mail:
taynamalange@gmail.com
56
Graduação, pesquisador do Grupo de Pesquisa em Dinâmica Ambiental e Tecnologia. E-mail:
wenndermartins_93@hotmail.com
57
Doutorado, Universidade Federal de Mato Grosso. E-mail: luciane.durante@hotmail.com
58
Doutorado, Universidade Federal de Mato Grosso. E-mail: ivancallejas1973@gmail.com
218
2 METODOLOGIA
Arborização
(a) (b)
Fonte: Os autores (2018).
Legenda:
Espaços claustrofóbicos Espaços de recolhimento Espaços expansivos
Fonte: Os autores (2018).
3 RESULTADOS
Figura 6 – Mapa das diferenças de temperatura do ar (°C) a 2,0 m do chão entre os cenários
real e hipotético
Figura 7 – Mapa com as diferenças de temperatura do ar (°C) entre os cenários real e hipotético
nos cortes X e Y
(a) (a)
(b) (a)
(a)
(a) (a)
Figura 8 – Mapa das diferenças de velocidade do vento (m/s) a 2,0 m do chão entre os cenários
real e hipotético
Figura 9 – Mapa das diferenças de umidade específica do ar (g/kg) a 2,0 m do chão entre os
cenários real e hipotético
232
Figura 10 – Mapa das diferenças de umidade específica do ar (g/kg) entre os cenários real e
hipotético nos cortes X e Y
Cidade sustentável: um conceito em construção - 233
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BRUSE, M.; FLEER, H. Simulating surface-plant-air interactions inside urban environments with a
three dimensional numerical model. Environmental Modeling & Software, v. 13, p. 373-
384, 1998.
CALLEJAS, I. J. A.; NOGUEIRA, M. C. J. A.; BIUDES, M. S. et al. Seasonal variation of surface
energy balance of a central Brazil city. Mercartor, v. 15, p. 85-106, 2016.
CLEUGH, N. A.; OKE, T. R. Suburban-rural energy balance comparisons in summer for
Vancouver, BC. Boundary-Layer Meteorol, v. 36, p. 351-369, 1986.
COHEN, B. Urban growth in developing countries: a review of current trends and a caution
regarding existing forecasts. World Development, v. 32, n. 1, p. 23-51, 2004.
CUIABÁ. Lei Complementar nº 389, de 3 de novembro de 2015. Disciplina o uso e ocupação do
solo no município de Cuiabá. Cuiabá, MT: DOE, 2015.
234
Capítulo 13
1 INTRODUÇÃO
59
Trabalho apresentado no XIII Encontro Nacional e IX Encontro Latino-americano de Conforto
no Ambiente Construído, em outubro de 2015, sob o título “Análise de variáveis por meio de
simulação termoenergética nas primeiras fases do processo de projeto”.
60
Doutoranda, PPGAU-UFRN e professora DCSAH-UFERSA. E-mail: claraovidio@gmail.com
61
PhD, professor DARQ - UFRN. E-mail: apedrini@ufrnet.br
236
2 MÉTODO
3 RESULTADOS
(A)
(B)
Fonte: Rodrigues (2014).
Cidade sustentável: um conceito em construção - 245
Piso
Coberta
Paredes
Vidro (condução)
0,0 25,0 50,0 75,0 100,0 125,0 150,0
Carga térmica para resfriamento (MW)
Fonte: Rodrigues (2014).
Conforto se
ventilado
48%
(A)
100
90
80
70
Frequência (%)
60
50
40
30
20
10
0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Mês
calor conf + ar mov. conforto frio (B)
Fonte: Rodrigues (2014).
(A)
Paredes internas
Piso
Coberta
Paredes
Vidro (condução)
0,0 100,0 200,0 300,0 400,0 500,0 600,0
Carga térmica para resfriamento (MW) (B)
Fonte: Rodrigues (2014).
Figura 21 – Gráfico de comparação do consumo de energia para cada caso (A) e Gráfico do
percentual de redução do consumo de energia, com ênfase no sombreamento (B)
14,0%
14,6%
12,0%
10,0%
8,0%
6,0% 6,1%
4,0%
2,0%
0,0%
0,0%
100% PAFT 50% PAFT
Percentual de abertura na fachada total (PAFT) (%)
100% Sombreamento 0% Sombreamento
(B)
Fonte: Rodrigues (2014).
Iluminação
Paredes internas
Piso
Coberta
Paredes
Vidro (condução)
Variáveis analisadas
Verificou-se que as simulações apontam para a intervenção em
apenas duas variáveis principais (Quadro 1), conforme Lima (2007). Essas
duas variáveis são responsáveis por uma grande diminuição no consumo de
energia; uma terceira variável teria uma redução não tão significativa. No
entanto, pode-se considerar que o uso dos padrões para os elementos que
ainda não haviam sido definidos pode ter contribuído para esse pequeno
número de variáveis, a exemplo do padrão que definia uso de baixa
absortância nos projetos. Da mesma forma, as aberturas sempre
apresentavam uso de vidro verde, de maneira que permitisse focar a
investigação no sombreamento a do sistema proposto.
Essa seleção prévia se deu em função da liberdade de modificação do
projeto, como também do uso de experiências precedentes e
conhecimentos adquiridos com as referências bibliográficas na tomada de
decisões por parte da simuladora. Essa agiu proativamente no sentido de
diminuir a quantidade de simulações e o tempo necessário para resolver os
casos e conversar com os projetistas sobre os resultados.
As soluções de edificações predominantemente horizontais passam
recorrentemente pela redução do fator de calor solar da cobertura e
redução da radiação solar proveniente das aberturas, por meio da análise do
sombreamento (Quadro 1).
As investigações que pautaram o Percentual de Abertura na Fachada
(PAF), respondiam a questões específicas trazidas pelos projetistas. A área
de ventilação respondeu às análises de ventilação natural; apenas no caso 3
as áreas de ventilação propostas já atendiam às necessidades da edificação.
4 CONCLUSÕES
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
ASHRAE. Standard 55-2004 - Thermal environmental conditions for human occupancy SI.
Atlanta, Ga.: American Society of Heating Refrigerating and Air-Conditioning Engineers,
2004. 35 ISBN 1041-2336.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 16401-2: Instalações de ar-
condicionado: Sistemas centrais e unitários - Parte 2: Parâmetros de conforto térmico. Rio
de Janeiro: ABNT, 2008.
BRASIL. Portaria nº 372, de 17 de setembro de 2010. Requisitos Técnicos da Qualidade para o
Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos. Brasília:
Inmetro, 2010.
CARLO, J. C. Desenvolvimento de metodologia de avaliação da eficiência energética do
envoltório de edificações não-residenciais. 2008. 182 fls. Tese (doutorado) – Engenharia
Civil, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2008.
CUNHA, L. J. B. D. F. Análise de métodos para aplicação de ventilação natural para projeto de
edificações em Natal-RN. 2010. 112 fls. Dissertação (mestrado) – Arquitetura e Urbanismo,
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2010.
DE DEAR, R. J.; BRAGER, G. S. Thermal comfort in naturally ventilated buildings: revisions to
ASHRAE Standard 55. Energy and Buildings, v. 34, n. 6, p. 549-561, jul. 2002. Disponível
em: < <Go to ISI>://000175492600004 >. Acesso em: 13 jul. 2015.
DESIGNBUILDER SOFTWARE LTD. DesignBuilder, 2000-2005.
DIAS, A. R. D.; RODRIGUES, C. O. D. M.; SILVA, M. D. M. G. D. et al. Estratégias bioclimáticas
associadas à simulação computacional no processo projetual em clima quente e seco:
aplicação no projeto da plataforma solar - Petrolina/PE. XII ENCAC, VIII ELACAC. Anais...
Brasília, 2013.
FÜRBRINGER, J. M.; ROULET, C. A. Confidence of simulation results: put a sensitivity analysis
module in your model: the IEA-ECBCS Annex 23 experience of model evaluation. Energy
and Buildings, v. 30, p. 10, 1999. Disponível em:
<http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0378778898000462>. Acesso em: 13
jul. 2015.
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, I. Condicionadores de ar split hi-wall. Tabelas de
consumo/eficiência energética, Rio de Janeiro, 2013. Disponível em:
<http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pbe/condicionadores.asp>. Acesso em: 2 jun.
2013.
LIMA, G. L. F. Influência das variáveis arquitetônicas no desempenho energético de hotéis no
clima quente e úmido. 2007. 162 fls. Dissertação (mestrado) – Arquitetura e Urbanismo,
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2007.
Cidade sustentável: um conceito em construção - 255
Capítulo 14
1 INTRODUÇÃO
2 MATERIAIS E MÉTODO
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
35
30
25
20
24:00
01:00
02:00
03:00
04:00
05:00
06:00
07:00
08:00
09:00
10:00
11:00
12:00
13:00
14:00
15:00
16:00
17:00
18:00
19:00
20:00
21:00
22:00
23:00
Tempo (horas)
Temperatura externa Telha de celulose
Telha de material reciclado Telha de Sisal
Telha de Sisal e Polipropileno Telha cerâmica
Telha de PET Telha de poliuretano
Cuiabá-MT
Tipo de telha
Te,máx -Ti,máx Nível de desempenho
35
30
25
20
07:00
01:00
02:00
03:00
04:00
05:00
06:00
08:00
09:00
10:00
11:00
12:00
13:00
14:00
15:00
16:00
17:00
18:00
19:00
20:00
21:00
22:00
23:00
24:00
Tempo (horas)
Temperatura externa Telha de celulose
Telha de material reciclado Telha de Sisal
Telha de Sisal e Polipropileno Telha cerâmica
Telha de PET Telha de poliuretano
10
7,5
2,5
17:00
24:00
01:00
02:00
03:00
04:00
05:00
06:00
07:00
08:00
09:00
10:00
11:00
12:00
13:00
14:00
15:00
16:00
18:00
19:00
20:00
21:00
22:00
23:00
Tempo (horas)
Temperatura externa Telha de celulose
Telha de material reciclado Telha de Sisal
Telha de Sisal e Polipropileno Telha cerâmica
Telha de PET Telha de poliuretano
45000
40000
Graus Horas (°Ch)
35000
30000
25000
20000
15000
10000
5000
0
Material Reciclado…
Material Reciclado…
Celulose
Celulose
Cerâmica
Cerâmica
Sisal
Poliuretano
Sisal
Poliuretano
Sisal e Polipropileno
PET
Sisal e Polipropileno
PET
Renovação do ar ventilação natural seletiva
160
140
GRaus Horas (°Ch)
120
100
80
60
40
20
0
Material Reciclado…
Material Reciclado…
Celulose
Celulose
Cerâmica
Cerâmica
Sisal
PET
Sisal
PET
Sisal e Polipropileno
Poliuretano
Sisal e Polipropileno
Poliuretano
35000
30000
Graus Horas (°Ch)
25000
20000
15000
10000
5000
0
Material Reciclado…
Material Reciclado…
Celulose
Celulose
Cerâmica
Cerâmica
Sisal
Sisal
PET
Poliuretano
PET
Poliuretano
Sisal e Polipropileno
Sisal e Polipropileno
Figura 9 – Horas de conforto e desconforto por frio e calor no interior da habitação na cidade de
Cuiabá–MT.
Frio Confortável Calor
100%
90%
80% 41%
Horas anuais (%)
Material Reciclado
Sisal
Sisal Polipropileno
PET
Poliuretano
Tipo de telha
Figura 10 – Horas de conforto e desconforto por frio e calor no interior da habitação na cidade
de Curitiba–PR
Frio Confortável Calor
0,1% 0,2% 0,1% 0,1% 0,1% 0,3%
100%
90%
38% 37% 40% 37%
80% 39% 39% 39%
Horas anuais (%)
70%
60%
50%
40%
30% 62% 63% 60% 61% 61% 61% 63%
20%
10%
0%
Celulose
Cerâmica
Material Reciclado
Sisal
Sisal Polipropileno
PET
Poliuretano
Tipo de telha
276
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Capítulo 15
1 INTRODUÇÃO
67
Docente, Departamento de Engenharia Ambiental/UTFPR-LD. E-mail:
suelisouza@utfpr.edu.br
68
Acadêmica, engenheira ambiental pela UTFPR-LD. E-mail: isa_guizilini@hotmail.com
69
Docente, Departamento de Engenharia Ambiental/UTFPR-LD. E-mail:
tatianebosco@utfpr.edu.br
280
2 REFERENCIAL TEÓRICO
3 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS
Figura 2 – Ilustração do paver e suas dimensões: (a) paver de 8 cm; (b) paver de 6 cm
80 mm 60 mm
(a)
(b)
∑(fp-fpi)²
Fpk = fp - (t x s) e s= √ (1)
n-1
Sendo:
fp – resistência média das peças, expressa em megapascal (MPa);
fpi – resistência individual das peças, expressa em (MPa);
fpk – resistência característica estimada à compressão (MPa);
n – número de peças da amostra;
s – o desvio-padrão da amostra, expresso em (MPa);
t – coeficiente de Student, fornecido no Quadro 3, em função do
tamanho da amostra.
288
m2 – m1
A= x 100 (2)
m1
Onde,
A – absorção de cada corpo de prova, expressa em porcentagem (%);
m1 – massa do corpo de prova seco, expressa em gramas (g);
m2 – massa do corpo de prova saturado, expressa em gramas (g).
Cidade sustentável: um conceito em construção - 289
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Pesticidas
Aldrin _ Dieldrin µg/L 3 <0,00025
Clordano µg/L 20 <0,00025
DDT µg/L 200 <0,00025
2,4-D µg/L 3000 <0.100
Endrin µg/L 60 <0,00025
Heptadoro e seu µg/L 3 <0,00025
Epóxido
Lindano µg/L 200 <0,00025
Metoxicloro µg/L 2000 <0,00025
Pentaclorofenol µg/L 900 <0,100
Toxafeno µg/L 500 <0,0005
2,4,5-T µg/L 200 <0,100
2,4,5-TP µg/L 1000 <0,100
Outros orgânicos
Benzeno µg/L 500 <1,00
Benzo(a)pireno µg/L 70 <0,010
Cloreto de vinila µg/L 500 <0.500
Clorobenzeno µg/L 100000 <1,00
Clorofórmio µg/L 6000 <1,00
Cresol total (*) µg/L 200000 <0,100
o-Cresol µg/L 200000 <0,100
m-Cresol µg/L 200000 <0,100
p-Cresol µg/L 200000 <0,100
1,4-Diclorobenzeno µg/L 7500 <1,00
1,2-Dicloroetano µg/L 1000 <1,00
1,1-Dicloretileno µg/L 3000 <1,00
2,4-Dinitrotolueno µg/L 130 <0100
Hexaclorobenzeno µg/L 100 <0,00025
Hexaclorobutadieno µg/L 500 <1,00
Hexacloroetano µg/L 3000 <0,00025
Metiletilcetona µg/L 200000 <30,0
Nitrobenzeno µg/L 2000 <0,100
Piridina µg/L 5000 <30,0
Tetracloreto de µg/L 200 <1,00
Carbono
Tetracloroetileno µg/L 4000 <1,00
Tricloroetileno µg/L 7000 <1,00
2,4,5-Triclorofenol µg/L 400000 <0.100
2,4,6-Triclorofenol µg/L 20000 <0,100
Pesticidas
Aldrin e dieldrin µg/L 0,03 <0,00025
Clordano µg/L 0,2 <0,00025
2,4-D µg/L 30 <0,100
DDT µg/L 2 <0,00025
Endrin µg/L 0,6 <0,00025
Lindano µg/L 2 <0,00025
Metoxicloro µg/L 20 <0,00025
Toxafeno µg/L 5 <0,00025
Heptacloro e seu
µg/L 0,03 <0,00025
epóxido
Hexaclorobenzeno µg/L 1 <0,00025
2,4,5-T µg/L 2 <0,100
2,4,5-TP µg/L 30 <0,100
Fonte: Adaptado de Relatório de Ensaio – MULTIMET_NBR (2015).
DADOS DA AMOSTRA
Identificação Peça/Lote: Paver ADF (Piso Línea 8 cm x 10 cm x 20 cm) – Lote 1.
Resistência do Projeto (Fpk): 35 MPa.
Data de Fabricação: 31/03/2017.
Data de Ensaio: 28/04/2017.
DETERMINAÇÃO DIMENSIONAL
Ident. Massa (g) Índice de Dimensões (mm)
Amostra Forma (IF) Comprimento Largura Espessura
F1 3554,3 2,6 200,3 99,9 76,7
F2 3551,8 2,6 201,3 100,1 77,0
F3 3565,7 2,5 199,2 100,8 78,7
F4 3487,1 2,6 201,6 100,4 77,2
F5 3554,1 2,5 198,9 99,8 80,6
F6 3621,4 2,5 200,3 100,1 79,6
Item 5.2 – Variações IF ≤ 4 Comprimento ± 3 Largura ± 3 Espessura ± 3
máximas (mm)
Item 6.2 - Inspeção Visual Arestas Planeza da base Aspecto
Superficial
Aprovado Aprovado Aprovado
DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (MPa)
Ident. Carga de Ruptura Individual Média (Fp) Desvio Padrão Fpk
Amostra (N) (Fpi) (s)
F1 177.308,830 31,2 30,1 2 28,4 - Não
F2 172.086,190 30,3 Aprovado
F3 177.134,730 31,2
F4 164.861,520 29,1
F5 152.240,130 26,8
F6 181.922,170 32,1
Espessura Fator Coeficiente Fpk - resist. caract. à comp.
nominal da Multiplicativo de Fp = resist. média peças
peça (mm) "p" Student "t" Fpi - resist. individual
s - desvio padrão
t = coeficiente de Student
n - número de peças
80 1,00 0,920 ∑(fp-fpi)²
Fpk = fp - (t x s) s= √
n-1
5. DADOS DA AMOSTRA
Identificação Peça/Lote: paver referência (Piso Línea 6 cm x 10 cm x 20 cm) – Lote 2.
Resistência do Projeto (Fpk): 35 MPa.
Data de Fabricação: 04/05/2017.
Data de Ensaio: 01/06/2017.
1. DETERMINAÇÃO DIMENSIONAL
Ident. Massa (g) Índice de Dimensões (mm)
Amostra Forma (IF)
Comprimento Largura Espessura
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ABIFA – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FUNDIÇÃO. Guia ABIFA de fundição. São Paulo, 2015.
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