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PLANO DE ENSINO
IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA
Código e nome da disciplina DAU 1081 – Projeto de Arquitetura e Urbanismo 1
Curso Arquitetura e Urbanismo
Turma 10
Docentes responsáveis Filipe Bassan Marinho Maciel
Lucienne Rossi Lopes Limberger
Ano e período 2019 – 1º Semestre
Carga horária 75 h
Horário Quartas-feiras – 10h30min – 12h30min
Sextas-feiras – 09h30min – 12h30min
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Conceber projeto destinado à habitação unifamiliar, respondendo às necessidades dos usuários e aos condicionantes com
soluções conceituais, formais, funcionais e técnicas qualificadoras do contexto físico, ambiental, social e cultural imediato.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 - FUNDAMENTAÇÃO TEMÁTICA
1.1 - Conceitos do morar
1.2 - A função morar e relação com a cidade na história
1.3 - Tipologias habitacionais e relação com o entorno
1.4 - Noções de conforto ambiental
1.5 - Noções de sistemas técnicos construtivos
1.6 - Noções de instalações complementares
1.7 - Estudos de referência
UNIDADE 4 - ANTEPROJETO
4.1 - Solução funcional
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE TECNOLOGIA
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ARQUITETURA URBANISMO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CORNOLDY, A. La arquitetura de la vivienda unifamiliar: manual del espacio doméstico. Barcelona: Gustavo Gili, 1999.
MOORE, C. et al. La Casa: forma y diseño. São Paulo: Gustavo Gili, 1999.
ZABALBEASCOA, A. Tudo sobre a casa. São Paulo: Gustavo Gili, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHING, F. D. K.; ADAMS, C. Técnicas de Construção Ilustradas. São Paulo: Gustavo Gili, 2010.
DUNSTER, D. 100 casas unifamiliares de la arquitectura del siglo XX. São Paulo: Gustavo Gili, 1994.
MCLEOD, V. Detalhes construtivos da arquitetura residencial contemporânea. Porto Alegre: Bookman, 2009.
NEUFERT, E. Arte de projetar em Arquitetura. 18. ed. Barcelona: Gustavo Gili, 2016.
PANERO, J.; ZELNIK, M. Dimensionamento humano para espaços interiores. São Paulo: Gustavo Gili, 2015.
REIS FILHO, N. G. Quadro da arquitetura no Brasil. 10. ed. São Paulo: Perspectiva, 2004.
RYBCZYNSKI, W. Casa: pequena história de uma ideia. Rio de Janeiro: Record, 2002.
METODOLOGIA
A disciplina será desenvolvida através de aulas expositivas, visita técnica, análise de precedentes e realização de atividade
projetual com orientação em grupo e/ou individual.
INTEGRAÇÃO CURRICULAR
A disciplina Projeto de Arquitetura e Urbanismo 1 buscará a integração curricular com a disciplina Projeto de Paisagismo 1.
ATIVIDADES PRÁTICAS
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VISITA TÉCNICA À ÁREA DE INTERVENÇÃO: a ser combinada previamente com os alunos em sala de aula.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação será feita com base nos objetivos da disciplina, levando em consideração os seguintes CRITÉRIOS: (i)
funcionalidade; (ii) forma (concatenação forma e uso, aspectos estéticos e plásticos); (iii) materialidade e (iv) comunicação
do projeto (qualidade gráfica e defesa oral do projeto). A PONTUALIDADE na entrega e participação nas atividades de sala
de aula também será avaliada. A NOTA MÍNIMA de aproveitamento exigida para aprovação é 6,0 (seis), sem previsão de
recuperação de nota mediante realização de avaliação final. A nota final será dada pela média ponderada das duas
avaliações, sendo elas:
Exercício 1: Levantamento da área de intervenção Peso 1,0 Toda a turma
AVALIAÇÃO 1
Somatório: 10,0 Exercício 2: Estudo de referência Peso 1,0 Em grupo (até 3 alunos)
Peso na nota final: 4,0
Exercício 3: Partido Geral Peso 8,0 Individual
AVALIAÇÃO 2
Somatório: 10,0 Exercício 4: Anteprojeto Peso 10,0 Individual
Peso na nota final: 6,0
çã , çã ,
NOTA FINAL =
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ROTEIRO DE ANÁLISE
A turma deve seguir o roteiro para melhor compreensão do lote e entorno para desenvolvimento do exercício projetual. Cabe à
turma organizar as equipe de acordo com as habilidades e competências de cada um, bem como, acrescentar itens que julgar
importantes para melhor compreensão da área, assim como cabe organizar as análises, paginação, apresentação, entre outros.
Identificar
1. Condicionantes físicos 2. Condicionantes ambientais
• Planta de Situação com área e dimensões do lote • Cursos d’água e áreas alagadiças
(cotas), nome e hierarquia das ruas (acessos) • Ventos predominantes e sazonais
• Planta de Localização mostrando os limites físicos do • Matas nativas e vegetação existente
lote (lotes limítrofes, edificações existentes e via, • Orientação solar e clima
com dimensões do passeio, postes, e demais • Visuais do sítio (N, S, L e O)
elementos existentes) e curvas de nível (esta planta
será padrão para os alunos desenvolverem o 4. Infraestrutura urbana existente
projeto). • Básica: água, lixo, esgoto cloacal e pluvial.
• Modais de transporte (taxi, ônibus, ciclovia, etc.)
3. Condicionantes legais • Mobiliário urbano (postes de iluminação, placas de
• Lei de Uso e Ocupação do Solo de Santa Maria trânsito, semáforos, faixas para pedestres, lixeiras,
(apresentar as normas de ocupação do lote: índice telefones públicos, placas e painéis de informações, etc.)
de ocupação, índice de aproveitamento, índice • Equipamentos e espaços livres de lazer do entorno
verde, afastamentos, gabarito) (escolas, praças, museus, igrejas, etc.)
• Código de Obras e Edificações
• Lei Municipal - Caminhe Legal 6. Quadro resumo mostrando aspectos positivos e negativos
• NBR 9050 (Acessibilidade) identificados
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ROTEIRO DE ANÁLISE
A equipe deve buscar compreender a obra arquitetônica. Para tanto a análise deve seguir os itens solicitados abaixo. Cabe a cada
equipe elencar outros aspectos que julgarem importantes, assim como analisar e organizar os solicitados no roteiro.
6. Configuração do Jardim
a. Pátios – um só ou separados? Quais as funções/usos dos pátios?
b. Existe setorização pátio social/serviço?
c. Qual relação dos setores (social, intimo e serviço) com o (s) pátio(s)?
d. Existe jardim frontal? Existe jardim lateral? (área/tratamento/ outros)
7. Conforto Ambiental
a. Orientação solar (ambientes/setores social, íntimo e serviço)
b. Sentidos dos ventos na edificação
c. Ventilação (tipo e eficiência – nos espaços sociais, íntimo, serviço, trabalho, outros)
d. Entorno (relação e interferência do entorno no conforto térmico da edificação)
e. Proteções Solares (identificação e análise)
f. Fluxos: internos e externos dos habitantes
Elaboração: individual
Formas de apresentação:
- Pranchas tamanho A3 (máximo de 8 pranchas) com plantas, fachadas, cortes, croquis, perspectivas – todos esquemáticos.
Recomenda-se cuidar a paginação para evitar espaços vazios ou acúmulo de informações, no mais a apresentação é livre;
- Maquete da solução volumétrica proposta com indicação dos cheios e vazios (rasgos, aberturas) e tratamento da cobertura (plana,
inclinada ou outras). Recomenda-se que seja monocromática para melhor percepção do volume;
- 01 questão elaborada a partir de dúvidas enfrentadas durante a elaboração do partido. COMO VOCÊ RESOLVEU TAL PROBLEMA?
ou POR QUE VOCÊ TOMOU TAL DECISÃO? ou ainda QUAL FOI A SOLUÇÃO ENCONTRADA PARA (...)? A questão pode considerar
desde o processo projetual (concepção da residência, condicionantes); a funcionalidade do projeto (zoneamento, relação entre os
ambientes, etc.); questões compositivas e estéticas; questões construtivas; questões tecnológicas (sistemas de captação de água,
energia solar, etc.):
- Apresentação oral através das pranchas. Cada aluno terá no máximo 10 minutos para apresentação, podendo variar o tempo
dependendo do número de alunos inscritos na disciplina.
O cliente é uma incorporadora (empresa responsável por identificar oportunidades, adquirir o terreno e realizar estudos de
viabilidade do projeto de um empreendimento imobiliário) santa-mariense, que deseja colocar no mercado residências
unifamiliares destinadas a um público consumidor de classe média, interessado em imóveis eficientes (de baixo consumo
energético e de baixa manutenção) com uma estética atual e mais universal.
O programa de necessidades mínimo a ser atendido é: 01 suíte (dormitório de casal + banho casal) / 02 dormitórios de solteiro / 01
banho (de apoio aos dormitórios de solteiro) / 01 sala de estar e jantar integrada / 01 cozinha (fechada ou integrada à sala) / 01
lavanderia / 01 lavabo compartimentado (com lavatório separado da bacia sanitária) / 01 garagem multiuso (mínimo 02 carros, com
possibilidade de usos alternativos) / 01 ateliê ou escritório (edícula ou integrado à residência) / 01 piscina ou spa (no jardim ou
terraço). A solução poderá ser desenvolvida em um ou mais pavimentos.
ELEMENTOS DE ENTREGA
1) Apresentação do conceito adotado (palavra-chave, quadro síntese dos elementos compositivos de referência adotados na
proposta – materiais, elementos arquitetônicos, tipologia construtiva, tipo de relação interior/exterior desejada, entre outros-
através de textos, croquis, colagens, esquemas compositivos, tudo que for pertinente para compreensão da proposta).
2) Apresentação do processo criativo (geração do volume, número de volumes/pavimentos, tipologia e sistema construtivo e
materiais adotados, zoneamento e evolução da proposta volumétrica: - através de textos, croquis, colagens, esquemas composi-
tivos, tudo que for pertinente para compreensão da proposta).
3) Planta de situação demarcando o lote de intervenção dentro do seu quarteirão e situando este quarteirão no contexto geral da
vizinhança (bairro/cidade). Indicar o nome de todas as vias, as dimensões e cotas de amarração do lote em relação à esquina,
norte, escala. Escala 1:1000 ou 1:2000.
4) Planta de desenho urbano, esquemática, da via em frente ao lote, demonstrando as diretrizes ou ideias de desenho urbano,
como tratamento do passeio, acessibilidade (rebaixos de veículos nas saídas de garagem e rampas de PCD nas esquinas), vagas
de estacionamento de veículos, desenho de pisos, mobiliário (postes, lixeiras, bancos, paraciclos, totens de informação, etc.),
fechamento dos lotes, arborização urbana, etc. Escala 1:750 ou 1:1000.
5) Planta de localização demonstrando a relação da residência com o lote/entorno imediato (deve ter no mínimo as dimensões do
terreno, norte, indicação acessos, cotas de níveis, rampas, rebaixos, alinhamentos, recuos, outros). Escala 1:500.
6) Planta baixa esquemática de todos os pavimentos demonstrando as relações entre os espaços internos propostos (esquema de
circulação e setorização - íntimo, social e serviço – com cores primárias), tratamento paisagístico (em nível de zoneamento - pis-
cina, decks, pátio de serviço, canil, muros/fechamentos, vegetação, entre outros) e indicação das linhas de corte. Escala 1:200.
7) Planilha de áreas construídas, informando por setores (social, íntimo e serviço) e total (a partir do pré-dimensionamento de-
senvolvido) e planilha com os índices urbanísticos permitidos e os atingidos com a proposta.
8) Cortes esquemáticos demonstrando sistema de cobertura proposta. Escala 1:200.
9) Fachadas esquemáticas demonstrando aberturas e materiais especificados, com inserção de calunga/vegetação. Escala 1:200.
10) Croquis e perspectivas esquemáticas (mínimo 01 externo e 01 interno).
11) Maquete volumétrica da edificação. Escala 1:200.
OBSERVAÇÃO: Não se esquecer de indicar nos desenhos: norte (em todas as plantas e maquetes), escala, legenda quando houver
necessidade, entre outros elementos pertinentes.
Elaboração: individual
Objetivo: desenvolver a solução técnica para a residência unifamiliar
Formas de apresentação:
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- Pranchas tamanho A3 (máximo de 8 pranchas). Recomenda-se cuidar a paginação para evitar espaços vazios ou acúmulo de
informações, no mais a apresentação é livre;
- Maquete da solução volumétrica proposta com indicação dos cheios e vazios (rasgos, aberturas) e tratamento da cobertura (plana,
inclinada ou outras) na escala 1:200. Recomenda-se que seja monocromática para melhor percepção do volume;
ELEMENTOS DE ENTREGA
1) Planta de Situação - escala 1:500 – mostrar o terreno dentro do quarteirão (quadra), denominação das ruas, dimensões do
terreno, distância da esquina mais próxima, número da quadra e do lote (inclusive dos lindeiros), área, ângulos e norte (sem-
pre para cima) conforme informações coletadas no levantamento.
2) Planta de desenho urbano – escala 1:500 ou 1:750 - da via em frente ao lote, demonstrando as soluções de desenho urbano,
como tratamento do passeio, acessibilidade (rebaixos de veículos nas saídas de garagem e rampas de PCD nas esquinas), vagas
de estacionamento de veículos, desenho de pisos, mobiliário (postes, lixeiras, bancos, paraciclos, totens de informação, etc.),
fechamento dos lotes, arborização urbana, etc.
3) Planta de Localização e Cobertura – escala 1:200 ou 1:100 – indicando a inserção da edificação com paisagismo no lote traba-
lhado. Indicar nome das ruas (se for de esquina) e eixos, dimensões do terreno, norte, vegetação existente (árvores a serem
preservadas e/ou retiradas), indicar os acessos (pedestres e veículos), rebaixos, cotas de nível (dos quatro cantos, dos meios fi-
os, acessos, portões e patamares), rampas e escadas com indicação de sentido de subida, muros (indicar altura), lixeira, reser-
vatório de gás, caixa de correspondência, saneamento (se não existir rede de esgoto cloacal no local, indicar sistema individual
do lote: caixas de inspeção, fossa séptica, filtro anaeróbico e sumidouro), rebaixos (meio fio - cadeirantes e veículos), alinha-
mentos e recuos conforme regime urbanístico (linhas tracejadas), cotas de amarração e dimensões dos volumes edificados e
suas projeções. O mesmo desenho deve contemplar a cobertura proposta para a edificação (telhado ou outro tipo de cobertu-
ra), informando materiais, inclinações, calhas e tubos de queda para destino das águas pluviais. O zoneamento paisagístico de-
verá ser apresentado: localizar piscinas, decks, abrigos, pátio de serviço, canil, fechamentos, vegetação, entre outros.
4) Planilha de áreas construídas (informando por pavimentos e total) e planilha com os índices urbanísticos (permitidos e atin-
gidos com a proposta).
5) Plantas Baixas mobiliadas de todos os pavimentos – escala 1:100 – indicando norte, acessos (pedestres e veículos), cotas de
nível (patamares, pavimentos), cotas gerais e contínuas (não intercaladas, demonstrando as dimensões dos compartimentos),
nome dos compartimentos, área dos compartimentos, revestimentos dos pisos, marcação dos cortes, dimensões aberturas
(porta e janelas), escadas (número e altura de degraus, corrimões, sentido de subida) entre outras informações pertinentes pa-
ra entendimento do desenho.
6) Planta estrutural esquemática – escala 1:100 – utilizando PAPEL MANTEIGA e na mesma escala das plantas baixas mobiliadas
(estes desenhos serão sobrepostos para verificação).
7) Cortes (no mínimo um transversal e longitudinal) – escala 1:100 - indicando as cotas de nível, entorno imediato (muros, jardins,
rua, outros). Nos cortes é necessário demonstrar somente mobiliário fixo (bancadas, por exemplo) e cotas verticais somente
(alturas de pé direito e aberturas).
8) Fachadas – escala 1:100 – indicando os materiais utilizados, cores, luz e sombra, bem como sugestão da vegetação proposta.
9) Perspectiva externa do ponto de vista do observador, mínimo 01, colorida, ambientada e com legenda descritiva.
10) Croquis internos pertinentes ao projeto, mínimo 01, coloridos, ambientados e com legenda descritiva.
11) Detalhe construtivo da residência – escala entre 1:50 e 1:25 – No mínimo 01 elemento existente na edificação, como escada,
lareira, churrasqueira, chaminé, entre outros. Apresentar desenhos ampliados e detalhados, com especificações de materiais e
cotas.
12) Maquete com terreno e zoneamento paisagístico (recomenda-se que seja monocromática) - escala 1:200.
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