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De 13 a 24 de março de 2017.

Curso de atualização do PDDU e da


LOUOS - Lei do Ordenamento do
Uso e Ocupação do Solo de Salvador
Juliana Franca Paes, Urbanista
Integrante da equipe técnica responsável pela elaboração do Plano
Salvador 500, PDDU e LOUOS 2016, Assessora Especial da Secretaria de
Urbanismo da Prefeitura Salvador à época.
Atualmente Secretária Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio
Ambiente da Prefeitura de Camaçari.
Conceitos: Política Urbana: Mobilidade: SAVAM - Sistema Habitação:
Urbanísticos e Macrozoneamento e Integração com a de Áreas de Valor Integração com a
Jurídicos Instrumentos da política de uso do Ambiental e política de uso do
Política Urbana solo, infraestrutura Cultural: Áreas solo, ZEIS e
viária e sistemas de sob regime Regularização
transporte especial Fundiária

Conceitos: Zoneamento: Parcelamentos, Uso do Solo: Procedimentos


Urbanísticos e Tipos, perímetros e Urbanização e Classificação, usos Administrativos:
Jurídicos parâmetros Ocupação do Solo: potencialmente AOP, licenciamento
urbanísticos Modalidades e causadores de de empreendimento
requisitos impactos e requisitos e atividades,
fiscalização

Semana de 13 a 17 – Módulo PDDU


Semana de 20 a 24 – Módulo LOUOS
MÓDULO LOUOS – AULA 06
Conceitos
Urbanísticos e Jurídicos
O QUE É A LOUOS?
É a Lei do Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo que
tem como base as diretrizes de desenvolvimento urbano
estabelecidas pelo macrozoneamento e macroáreas do
PDDU.

A LOUOS orienta e disciplina o parcelamento do solo, a


implantação de atividades e empreendimentos no
município, delimitando no território as diferentes zonas de
uso e áreas especiais.
LOUOS 2016
Lei Municipal nº 9.148,
de 08 de setembro de 2016

A LOUOS é o instrumento competente pelo ordenamento do uso e


ocupação do solo no Município, cabendo-lhe a definição final das matérias
pertinentes ao zoneamento, em especial o perímetro de zonas, os índices
urbanísticos, permissividade e condições de instalação de usos e os demais
parâmetros de ocupação incidentes.

Em vigor desde 06/01/2017

Estrutura da Lei totalmente reformulada tendo em vista novos conteúdos,


matérias e conceitos a partir do ordenamento territorial e estratégias para o
desenvolvimento urbano estabelecidos no PDDU.
Revogam-se todas as disposições em contrário em especial:
- Lei 3.377/84 e suas modificações posteriores
- Lei nº 5.177/1996 e Lei nº 5.357/1998, e suas modificações posteriores;
- Lei nº 3.592/1985;
- Lei nº 8.167/2012;
- Decreto 18.571/2008.
ESTRUTURA DA LEI 9.148/2016
ANEXO 01 - QUADROS ANEXO 02 - MAPAS
(LOUOS 2016)

TÍTULO I - Disposições Preliminares Quadro 1 A – Conceitos Mapa 1 A - Zonas de Uso

TÍTULO II - Disposições Gerais Quadro 1 B – Siglas e Abreviaturas Mapa 1 B - ZEIS

TÍTULO III - Do Zoneamento Quadro 2 – Parâmetros das modalidades de parcelamentos Mapa 1 C - Zonas Centralidade

TÍTULO IV - Do Parcelamento Do Solo Quadro 3 – Dimensões mínimas de lotes por zona de uso

TÍTULO V - Da Ocupação Do Solo Quadro 4 – Características físico-operacionais do sistema viário Mapa 2 A - SAVAM

TÍTULO VI - Do Uso Do Solo Quadro 5 – Classificação viária Mapa 2 B - Bioma Mata Atlântica

TÍTULO VII - Dos Procedimentos Administrativos Quadro 6 – Parâmetros de ocupação do solo Mapa 2 C – Zonas Especiais das APAs

TÍTULO VIII - Disposições Finais Quadro 7 – Enquadramento de usos nR1 nR2 nR3

Quadro 8 - Enquadramento de usos nR4 nRa Mapa 3 - Gabaritos

Quadro 9 - Enquadramento de usos ID

Quadro10 – Usos permitidos por zona de uso Mapa 4 - Classificação Viária

Quadro 11 A - Condições de instalação por classificação viária

Quadro 11 B - Condições de instalação por subcategoria de uso

Quadro 12 - Parâmetros de incomodidade


LOUOS 2016
Estrutura da Lei 9.148/2016

TÍTULO I Apresenta o conteúdo da lei contemplando os


Disposições objetivos, estratégias e diretrizes para o ordenamento
Preliminares territorial do município.

TÍTULO II Apresenta os casos em que as disposições e


Disposições Gerais exigências da lei devem ser observadas. Contempla as
intervenções nas características e morfologia do
terrenos e nos recursos hídricos aplicáveis aos
desmatamentos, escavações, terraplanagens, obras
de contenção e drenagem e a supressão/erradicação
e/ou poda de árvores.
LOUOS 2016
Estrutura da Lei 9.148/2016

TÍTULO III Estabelece os territórios que compõem as zonas de


Do Zoneamento uso definidas no PDDU, apresentando os objetivos e
diretrizes de cada zona, incluindo as Áreas Especiais
que integram o SAVAM, especialmente a Área de Borda
Marítima (ABM) e as áreas sujeitas a legislação específica
de preservação ou tombamento.
Comparativo das zonas 2008 X 2016

PDDU 2008
18 Zonas e 70 Subzonas

ZONAS Subzonas PDDU 2016


ZPR Zona Predominantemente Residencial 8 12 Zonas e 36 Subzonas
ZEU Zona Exclusivamente Uniresidencial 1
ZONAS Subzonas
ZEIS Zona Especial de Interesse Social (116) 1
ZRE ZPR Zona Predominantemente Residencial 3
Zona Sub Regime Urbanístico Especial 2
CMT Centro Municipal Tradicional 1 ZEIS Zona Especial de Interesse Social (234) 5
CMC Centro Municipal Camaragibe 1 ZCMe Zona Centralidade Metropolitana 5
CMR Centro Municipal Retiro 1 ZCMu Zona Centralidade Municipal 5
SM Subcentro Municipal 12 ZCLMe Zona Centralidade Linear Metropolitana 1
ZIN Zona Industrial 2 ZCLMu Zona Centralidade Linear Municipal 1
ZEM Zona de Exploração Mineral 1 ZUSI Zona de Uso Sustentável nas Ilhas 1
ZUE Zona de Usos Especiais 5 ZIT Zona de Interesse Turístico 1
CDS Corredor Supra Municipal 1 ZDE Zona de Desenvolvimento Econômico 2
CDM Corredor Municipal 10 ZEM Zona de Exploração Mineral 1
CDR Corredor Regional 19
ZUE Zona de Usos Especiais 13
CDL Corredor Local 1
ZPAM Zona de Proteção Ambiental 1
CDO Corredor Especial de Orla Marítima 2
CDI Corredor Especial de Ipitanga 1
ZPAM Zona de Proteção Ambiental 1
LOUOS 2016
Estrutura da Lei 9.148/2016

TÍTULO IV Apresenta as modalidades de parcelamento e


Do Parcelamento e urbanização do solo, bem como o regramento,
Urbanização do Solo requisitos e parâmetros definidos no texto da lei e nos
Quadros 02, 03 e 04 – Anexo 1.
- Percentual de áreas a serem transferidas ao Município.
- Dimensões mínimas do lotes.
- Características do Sistema Viário.
LOUOS 2016
Estrutura da Lei 9.148/2016
TÍTULO V Define os parâmetros de ocupação do solo que por
Da Ocupação do Solo sua vez determinam a forma como a edificação deve
ser implantada no lote e são variáveis por tipo de zona
de uso. Na ABM os parâmetros são diferenciados.
– coeficiente de aproveitamento (CA), dividido em:
coeficiente de aproveitamento mínimo (CAMín);
coeficiente de aproveitamento básico (CAB);
coeficiente de aproveitamento máximo (CAMáx);
– índice de ocupação (IO);
– índice de permeabilidade (IP);
– gabarito de altura máxima (GAB);
– recuos mínimos: frontal, lateral e fundo (RF, RL e Rf);
– quota parte máxima de terreno por unidade (QTH);
– quota máxima de garagem (QG);
– parâmetros qualificadores da ocupação.
fruição pública;
fachada ativa;
limite de vedação do lote.
LOUOS 2016
Estrutura da Lei 9.148/2016

TÍTULO VI Estabelece a classificação dos usos e suas categorias e


Do Uso do Solo subcategorias para fins de enquadramento das
atividades no município.
Também estão estabelecidos os usos potencialmente
geradores de impactos classificados em:
PGT – Polo Gerador de Tráfego,
EGIV – Empreendimento Gerador de Impacto de
Vizinhança
EGIA – Empreendimento Gerador de Impacto Ambiental.
Estão estabelecidas as condições de instalação dos usos,
os parâmetros de incomodidade e os usos que são
incentivados.
LOUOS 2016
Estrutura da Lei 9.148/2016

TÍTULO VII Apresenta os instrumentos e condições para obtenção


Dos Procedimentos de licenças e consultas para aprovação de projetos e
Administrativos realização de atividades, além dos elementos para
instrução de pedidos nos processos administrativos,
incluindo os procedimentos para a fiscalização pelo
poder público.

O título também trata dos Parcelamentos, Usos e


Edificações Existentes; da Regularização das
Urbanizações Integradas de Interesse Social e dos
Usos e Edificações Existentes.
LOUOS 2016
Estrutura da Lei 9.148/2016

TÍTULO VIII Estabelece os normativos que se mantém vigentes ou


Das Disposições que integram a lei, bem como os dispositivos que serão
Finais revogados.
Estabelece que a CNLU (Comissão Normativa da Legislação
Urbanística) cuidará dos casos omissos e aqueles que não
se enquadram nesta lei.
LOUOS 2016
Estrutura da Lei 9.148/2016

ANEXO 02 Mapa 1 A - Zonas de Uso


Mapas Mapa 1 B - ZEIS
Mapa 1 C - Zonas Centralidade

Mapa 2 A - SAVAM
Mapa 2 B - Bioma Mata Atlântica
Mapa 2 C – Zonas Especiais das APAs

Mapa 3 - Gabaritos

Mapa 4 - Classificação Viária


LOUOS - MAPA 01 A
Zonas de Uso
LOUOS - MAPA 01 B
Zonas Especiais de
Interesse Social -
ZEIS
LOUOS- MAPA 01 C
Zonas Centralidade
LOUOS - MAPA 02 A
SAVAM
LOUOS - MAPA 02 B
SAVAM:
Remanescentes do
Bioma Mata
Atlântica
LOUOS - MAPA 02C
Zonas Especiais - APAs
LOUOS - MAPA 03
Gabaritos
LOUOS - MAPA 04
Classificação Viária
DESTAQUES DA NOVA LOUOS
DESTAQUES DA NOVA LOUOS

 Revisão e atualização da Legislação Urbanística totalmente


compatível com a Política de Desenvolvimento Urbano definida no novo PDDU
recém aprovado.
 Introdução de conceitos atuais e inovadores em matéria
de urbanismo que se refletem em critérios e parâmetros para o
ordenamento do uso e da ocupação do solo.
 Propõe a criação de novos desenhos urbanos onde a escala
da cidade seja compatível com a escala do pedestre:
 Limites máx. de testada e área de lotes e quadras, melhorando proporção entre
espaços públicos e privados, a inserção dos empreendimentos de médio e grande
porte e evitando descontinuidade do sistema viário.
 Parâmetros qualificadores da ocupação: fruição pública, fachada ativa e limite de
vedação do terreno.
 Incentivos e condicionantes para uso e ocupação.
DESTAQUES DA NOVA LOUOS

 Maior diversidade de usos desconcentrados na cidade,


contribuindo para a mobilidade urbana sustentável.
 Critérios para a instalação de usos e parâmetros de
incomodidade com a finalidade de regular a interação de uma maior
diversidade de usos, principalmente em zonas predominantemente residenciais.
 Estabelecimento de incentivos para determinados usos e
estímulo aos usos mistos em zonas de maior densidade populacional
e construtiva.
 Urbanizações Integradas de Interesse Social: Exigência de
destinação de áreas para comércio/serviços incentivando assim a implantação
de atividades de suporte à moradia, além da geração de emprego e renda
dentro do próprio empreendimento.
 Regras especiais para EHIS e EHMP por meio de Decreto do
Executivo.
DESTAQUES DA NOVA LOUOS

 Incentivos a determinadas atividades econômicas e


modelo de construções:
 Desconto na Outorga Onerosa
 Outorga Verde
 Instalação de fachada ativa
 Espaços destinados à fruição pública
 Inexigível áreas de lazer nos empreendimentos e vagas de garagens para unidades
residenciais de até 50m² de área útil.

 Critérios objetivos para a ABM visando salvaguardar aspectos da


paisagem, o patrimônio histórico e cultural e o conforto ambiental urbano.
Exemplo: Estudo de sombreamento, controle do gabarito de altura máxima das
edificações e afastamento entre prédios.
 critérios para enquadramento dos
Estabelecimento de
empreendimentos como PGT (Polos Geradores de Tráfego) E EGIV
(Empreendimentos Geradores de Impacto de Vizinhança).
DESTAQUES DA NOVA LOUOS

 Eliminação dos critérios de compatibilidade locacional


relacionados às distâncias entre usos e às distâncias para vias de hierarquia
superior.
 Promove eficiência e eficácia nos procedimentos
administrativos para emissão de licença de construção e funcionamento
de atividades, trazendo maior segurança jurídica e contribuindo para
dinamização da economia na cidade:
 Padronização dos indicadores para análise dos processos.
 Simplificação no enquadramento das atividades.
 Critérios para regularização de usos e edificações existentes.
TRABALHANDO CONCEITOS
CONCEITOS
 Zoneamento: Instrumento de planejamento urbano utilizado
para delimitar territórios com o objetivo de caracterizá-los,
definir estratégias e diretrizes de desenvolvimento urbano e
ambiental ou ainda incidir regras diferenciadas para
parcelamento, uso e ocupação do solo.
 Zona de uso: Porção do território nas quais incidem
parâmetros e critérios diferenciados de parcelamento, uso e
ocupação do solo, visando o ordenamento geral da cidade.
 Parcelamento do Solo: Qualquer divisão do solo, com ou
sem abertura de logradouros públicos, de que resultem novas
unidades imobiliárias.
CONCEITOS
 Uso e ocupação do Solo: Toda ação humana que implique
em dominação, apropriação ou utilização de um espaço ou
terreno.
 Parâmetros Urbanísticos: Variáveis que regulam a forma, a
natureza e a intensidade do uso e da ocupação do solo
urbano.
 Edificação: Qualquer estrutura física construída pelo homem
implantada em uma unidade territorial.
CONCEITOS
USO MISTO

A ocorrência concomitante de duas ou mais


categorias ou subcategorias de uso
distintas, em um mesmo terreno ou
edificação, caracteriza o uso misto.

Uso Residencial (R)

Uso Não Residencial (nR)


PARÂMETROS TRADICIONAIS
DE OCUPAÇÃO DO SOLO
 Coeficiente de aproveitamento (CA) ou índice de utilização (IU),
dividido em:
 mínimo;
 básico;
 máximo.
 Índice ou taxa de ocupação máxima;
 Índice ou taxa de permeabilidade mínima;
 Gabarito de altura máxima das edificações;
 Recuos ou afastamentos mínimos: frontal, lateral e fundo.
PARÂMETROS TRADICIONAIS
DE OCUPAÇÃO DO SOLO
Coeficiente de Aproveitamento
O QUE É?
É a relação entre a área edificada e a área do terreno, excluída a área
Área Construída Total
não computável.
Somatório das áreas cobertas de todos os
PARA QUE SERVE? pavimentos de uma edificação, inclusive as
ocupadas por paredes e pilares.
Serve para regular as densidades construídas nas zonas da cidade. Pode Área Construída Computável
interferir no valor da terra (valor econômico do terreno), pois em geral quanto Somatório das áreas cobertas de todos os
maior o CA, mais valorizado é o terreno. pavimentos de uma edificação, inclusive as
ocupadas por paredes e pilares, excluídas as
situações previstas em lei, que são
consideradas para efeito do cálculo do
coeficiente de aproveitamento.
Área Construída Não Computável
Somatório das áreas cobertas de uma
edificação não consideradas para efeito do
cálculo do coeficiente de aproveitamento, nos
Neste caso o CA da zona é 1, termos dispostos na legislação pertinente.
Neste caso o CA da zona é 4,
sendo possível construir 1 vez a
sendo possível construir 4 vezes
área do terreno.
a área do terreno.
PARÂMETROS TRADICIONAIS
DE OCUPAÇÃO DO SOLO
Coeficiente de Aproveitamento

Para utilizar um CA acima do básico é


Determina o mínimo que se deve necessário o pagamento de
construir no terreno. Caso esse potencial Determina o potencial contraprestação financeira por
mínimo não seja atingido, o terreno construtivo que se pode atingir utilização de parâmetro mais
pode ser considerado subutilizado por gratuitamente no terreno. permissivo.
não cumprir sua função social.
Básico Máximo
Mínimo CA CA
CA 2,0
0,5 4,0
PARÂMETROS TRADICIONAIS
DE OCUPAÇÃO DO SOLO
RECUOS - Recuo Frontal, Lateral e Fundo

O QUE É?
Distância medida em projeção horizontal entre as partes mais
avançadas da edificação e as divisas do terreno.

PARA QUE SERVE?


Conjuntamente com CA, IO e Gabarito qualifica a forma de ocupação e
regula a relação entre os espaços construídos e espaços vazios de cada
lote, refletindo no equilíbrio do conjunto de lotes e edificações que
compõem a quadra (quarteirão). Serve também como área reserva
para necessidade futura de ampliação de calçadas e ruas.
PARÂMETROS TRADICIONAIS
DE OCUPAÇÃO DO SOLO
Índice de Ocupação Máxima

O QUE É?
IO= 0,30
É a relação entre a área de projeção da edificação e a área do
terreno. A projeção de edificação deve atender um índice de 30% do terreno está ocupado por edifício
ocupação máxima, sendo que o restante do terreno não pode
ter projeção de edificação.

PARA QUE SERVE?


Para regular a relação entre os espaços construídos com os espaços
vazios de cada lote, visando uma ocupação que permita um conforto
ambiental urbano e um padrão desejável de urbanização.
IO= 0,70
70% do terreno está ocupado por edifício
PARÂMETROS TRADICIONAIS
DE OCUPAÇÃO DO SOLO
Índice de Permeabilidade Mínima

O QUE É?
É a relação entre a área na qual não é permitido edificar ou
revestir o solo com material que impeça ou dificulte a absorção
das águas de chuvas e a área total do terreno.

PARA QUE SERVE?


Serve para garantir que os lotes contribuam para a qualidade ambiental
da cidade, possibilitando a presença de vegetação de porte em áreas
privadas e atenuando os impactos no sistema de drenagem das águas
pluviais.
0,20 ou 20% do terreno permite a
infiltração de água no solo
PARÂMETROS TRADICIONAIS
DE OCUPAÇÃO DO SOLO
Gabarito de altura máxima das edificações

O QUE É?
Limite de altura máxima de uma edificação, expresso em metros,
considerando a diferença entre a cota de nível e a cobertura do
último pavimento.

PARA QUE SERVE?


Restringir a altura máxima das edificações em decorrência da definição
de um modelo de ocupação, quer seja em razão de critérios relativos
ao conforto ambiental urbano e/ou a paisagem.
PARÂMETROS INOVADORES
DE OCUPAÇÃO DO SOLO
 Quota máxima de terreno por unidade
 Quota máxima de garagem
 Parâmetros qualificadores da ocupação:
 fruição pública;
 fachada ativa;
 limite de vedação do lote.
PARÂMETROS INOVADORES
DE OCUPAÇÃO DO SOLO
Quota máxima de terreno por unidade

O QUE É?
É a relação de densidade habitacional entre a área total do
terreno e o número de unidades habitacionais a serem
idealmente produzidas.

PARA QUE SERVE?


Para calcular o número mínimo de unidades habitacionais desejadas em
determinados locais destinados a promover usos residenciais com
densidade construtiva alta e a garantir densidade demográfica também
alta.
PARÂMETROS INOVADORES
DE OCUPAÇÃO DO SOLO
Quota máxima de garagem

O QUE É?
Relação entre a soma das áreas destinadas a carga e descarga,
circulação, manobra e estacionamento de veículos e o número
total de vagas de estacionamento.

PARA QUE SERVE?


Para garantir o adequado dimensionamento da área total de garagem
nas zonas que se pretende desestimular o transporte individual,
através da limitação do número de vagas de estacionamento.
PARÂMETROS INOVADORES
DE OCUPAÇÃO DO SOLO
Fachada Ativa

O QUE É?
É a fachada da edificação ocupada por uso não residencial,
localizada no nível do logradouro público, com acesso direto e
abertura para o logradouro.

PARA QUE SERVE?


Se destina a aumentar a interação das calçadas públicas com
atividades instaladas no térreo das edificações, fortalecendo a vida
urbana nos espaços públicos.
PARÂMETROS INOVADORES
DE OCUPAÇÃO DO SOLO

FACHADA ATIVA
PARÂMETROS INOVADORES
DE OCUPAÇÃO DO SOLO

FACHADA ATIVA
PARÂMETROS INOVADORES
DE OCUPAÇÃO DO SOLO

FACHADA ATIVA
PARÂMETROS INOVADORES
DE OCUPAÇÃO DO SOLO
Fruição Pública
O QUE É?
Corresponde à área livre externa ou interna às edificações, localizada nos pavimentos de
acesso direto ao logradouro público, com conexão em nível ao logradouro e demais
espaços públicos sempre que o lote tiver frente para mais de um logradouro público,
destinada à circulação de pessoas, não sendo exclusiva dos usuários e moradores.

PARA QUE SERVE?


Promover a criação de novos caminhos na cidade,
permitindo uma maior permeabilidade e
configuração de novos espaços de uso público
voltados para os pedestres, devendo permitir
novas conexões e articulações entre a faixa livre da
calçada e espaços intra-lotes.
PARÂMETROS INOVADORES
DE OCUPAÇÃO DO SOLO

FRUIÇÃO PÚBLICA
PARÂMETROS INOVADORES
DE OCUPAÇÃO DO SOLO

FRUIÇÃO PÚBLICA – Interna


PARÂMETROS INOVADORES
DE OCUPAÇÃO DO SOLO

FRUIÇÃO PÚBLICA
PARÂMETROS INOVADORES
DE OCUPAÇÃO DO SOLO
Limite de Vedação do Terreno

O QUE É?
Limite da extensão do fechamento do lote com o logradouro
público por anteparo vertical vedado.

PARA QUE SERVE?


Impede que o alinhamento de gradil tenha fechamento na totalidade ou
em parte, permitindo permeabilidade visual, contribuindo para a maior
integração entre o espaço público e privado e a interação do passeio de
pedestre com a edificação
PARÂMETROS INOVADORES
DE OCUPAÇÃO DO SOLO

LIMITE DE VEDAÇÃO
PARÂMETROS INOVADORES
DE OCUPAÇÃO DO SOLO

LIMITE DE VEDAÇÃO
PARÂMETROS INOVADORES
DE OCUPAÇÃO DO SOLO

LIMITE DE VEDAÇÃO
PARÂMETROS INOVADORES
DE OCUPAÇÃO DO SOLO

LIMITE DE VEDAÇÃO
PARÂMETROS DE PARCELAMENTO
 Área mínima da gleba a ser parcelada
 Área máxima da gleba a ser parcelada
 Área mínima do lote
 Frente mínima do lote
 Área máxima da quadra
 Área máxima do lote
 Frente máxima do lote
 Comprimento máximo da face de quadra
 Percentual mínimo da área do lote ou gleba a ser transferida:
áreas verdes e lazer; usos institucionais e sistema viário.
CRITÉRIOS PARA A INSTALAÇÃO DE USOS
 Número de vagas para estacionamento: automóveis,
especiais, motocicletas e bicicletas
 Pátio de carga e descarga
 Área de embarque e desembarque de pessoas
 Horário de carga e descarga de mercadorias
 Horário de funcionamento
 Categoria da via que dá acesso ao imóvel
 Sistema de transporte de alta e média capacidade
 Atendimento a parâmetros relativos à incomodidade:
emissão de ruído, efluentes, resíduos, gases e radiação
CRITÉRIOS PARA A INSTALAÇÃO DE USOS
O Quadro 12 da lei estabelece os Parâmetros de Incomodidade por Zona de Uso,
especialmente os níveis de ruído aceitáveis em três períodos do dia, remetendo à observância
das Normas Técnicas Oficiais da ABNT.

Para o controle da observância dos parâmetros de incomodidade a lei autoriza o Executivo a


firmar convênios com órgãos estaduais e federais competentes, exceto para o controle de
ruídos, que cabe ao órgão competente do Município.

Ruído Efluente Líquido Resíduo Sólido Radiação Atmosférica


Eletromagnética (odores, gases,
vapores e material
particulado
Obrigada!

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