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PROPOSTA PARA REVISÃO PARTICIPATIVA DA

LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS | SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO URBANO 2015


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MUDAR PARA AVANÇAR

Uma cidade para manter seu vigor precisa constantemente se renovar. A revisão da legislação
urbanística, legítima reivindicação da sociedade campineira, é uma das formas dessa saudável
mudança. A atualização da Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS), em particular, exigência do
Plano Diretor de 1996, reiterada no Plano de 2006, era uma necessidade e esta administração
assumiu o firme compromisso de realizá-la.

O processo tem primado pela participação e está em sintonia com as discussões do novo Plano
Diretor do Município. Ao final desse processo, deverá ser encaminhado à Câmara um conjunto
coerente de propostas para orientar o desenvolvimento da cidade que queremos, construído
em conjunto com a população.

A Lei de Uso e Ocupação do Solo é peça fundamental da Política Urbana do Município, por isso
a importância de revê-la em conjunto com o Plano Diretor. Em Campinas é ainda mais urgente,
uma vez que a lei em vigor é de 1988, anterior inclusive ao Estatuto da Cidade, lei federal que
regulamenta o Capítulo de Política Urbana da Constituição.

Nesta publicação são apresentadas as propostas para a nova LUOS, embasadas no


Macrozoneamento em discussão na revisão do Plano Diretor. O objetivo é ampliar o debate e as
contribuições da população.

Assim, nesse movimento de aproximação das orientações mais gerais do Plano Diretor e seu
rebatimento no dia a dia da cidade, por meio da regulamentação do uso e ocupação do solo,
esperamos que nossa comunidade se envolva cada vez mais nas discussões. Façamos dessa
oportunidade um modo de proporcionarmos um desenvolvimento sustentável, de qualidade,
para Campinas.

Jonas Donizette
Prefeito Municipal de Campinas

Fernando Vaz Pupo


Secretário Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 5
1.1 O QUE É A LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO E PORQUE REVISÁ-LA? 6
1.2 QUAIS PRINCÍPIOS ORIENTAM A NOVA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO? 8

2.0 PROCESSO PARTICIPATIVO 10


2.1 LINHA DO TEMPO DA REVISÃO 12

3. DIMENSÃO TERRITORIAL PARA REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO 15


3.1 SISTEMAS ESTRUTURADORES 16
3.2 MACROZONAS 18

4. PARÂMETROS PARA A NOVA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO 21


4.1 PARÂMETROS DE DENSIDADE 22
4.2 PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO 24
4.3 CATEGORIAS DE USO 26
4.4 CONTROLE DOS IMPACTOS URBANOS E AMBIENTAIS 28

5. ZONAS DE USO E OCUPAÇÃO 31


5.1 ZONA PERIURBANA - ZP 32
5.2 ZONA RESIDENCIAL - ZR 34
5.3 ZONA MISTA - ZM  36
5.3 ZONA DE CENTRALIDADE - ZC 40
5.5 ZONA DE ATIVIDADE ECONÔMICA - ZAE 44
5.6 ZONA ESPECIAL DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL DO SISTEMA DE ESPAÇOS LIVRES - ZEEL 48

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1. INTRODUÇÃO

Esta cartilha apresenta os conceitos e elementos estruturadores que subsidiaram o


processo de revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Lei nº 6031/1988) de Campinas,
de modo a atualizá-la e dotá-la de conteúdos urbanísticos fundamentados na leitura
do território campineiro – expressa nos diagnósticos comunitário e técnico¹. O objetivo
principal da revisão é a elaboração de uma estratégia urbanística para o ordenamento
territorial que simplifique e indique, de maneira clara e objetiva, seus pressupostos de
política urbana: a promoção de equilíbrio socioambiental, a garantia de acesso à cidade e
aos seus serviços – notadamente, o acesso à moradia, à mobilidade e aos equipamentos
públicos – e o desenvolvimento econômico para atração de atividades produtivas,
geração de empregos e melhoria de renda da população.

Também é importante destacar que a estratégia proposta é sensível às singularidades


de Campinas, refletindo sua cultura, sua história e seus valores, buscando compreender
as dinâmicas econômicas e sócio-espaciais nas escalas da Macrometrópole Paulista, da
região de Campinas, do município e das suas localidades.
¹ Produtos P3A e P3B, disponíveis em www.campinas.sp.gov.br/seplama/luos

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REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS | INTRODUÇÃO

1.1 O QUE É A LEI DE USO E OCUPAÇÃO


DO SOLO E PORQUE REVISÁ-LA?
As atividades urbanas são os sinais vitais da cidade, são as atividades que amparam a vida
urbana e expressam os nossos hábitos eventuais e cotidianos. Definir locais, regiões ou
zonas para as atividades urbanas e estabelecer um conjunto de regras de como os lotes
devem ser ocupados são os objetos básicos da Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS). A
diversidade de zonas justifica-se na medida das vocações dos variados usos, mas também
em função das características físico-morfológicas e ambientais existentes, assim como
das suas infraestruturas urbanas. A LUOS é uma peça fundamental da política urbana
municipal e ferramenta importante para o desenvolvimento econômico-social, não por
acaso deve estar fortemente conectada aos demais instrumentos e leis responsáveis pela
construção de uma visão urbanística para Campinas, em especial o Plano Diretor, todos
comprometidos com o equilíbrio urbano atual e futuro.

Toda regulação urbanística deve expressar com clareza os valores urbanos que
compõem a política pública que a fundamentou e é uma exigência da sociedade rever
tais fundamentos de tempos em tempos, de modo a ajustá-la à dinâmica das cidades. A
LUOS atualmente em vigor em Campinas é de 1988 e, de lá pra cá, não acompanhou as
intensas transformações urbanas do município e do entorno. Ao longo dos anos, como
tentativa de superar esse descompasso, outras leis foram incorporadas, transformando
o zoneamento municipal em um conjunto extenso e complexo de regras pouco claras.
Portanto, cabe a esta revisão não somente repensar a LUOS em função da nova proposta
de reestruturação territorial para Campinas, mas também torná-la objetiva e alinhada
com os demais instrumentos de definição da política urbana municipal.

6
INTRODUÇÃO I REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS

Em síntese, os objetivos da Lei de Uso e Ocupação do Solo são os seguintes:

O detalhamento dos parâmetros para o uso e a ocupação do solo urbano


#1
definidos pelo Plano Diretor;
A ordenação e o controle do uso do solo urbano, de forma a evitar a
#2
proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes;
A definição de condicionantes para a implantação de empreendimentos de
#3
médio e grande impacto;
A promoção do adensamento populacional associado à qualificação ou implantação
#4
das infraestruturas urbanas necessárias, sobretudo as de mobilidade;

#5 A consolidação e estruturação das centralidades existentes;

A promoção de novas centralidades nas áreas com carência de usos


#6
não-residenciais;
A valorização, a preservação e a fruição das áreas de interesse cultural e
#7
ambiental;

#8 A promoção da inclusão socioespacial das populações de baixa renda;

A instituição de parâmetros para a melhoria do desenho urbano da cidade,


#9
sobretudo quanto à relação entre espaços públicos e privados;

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REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS | INTRODUÇÃO

1.2 QUAIS PRINCÍPIOS ORIENTAM A NOVA


LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO?
#1
Considera a inter-relação entre as dimensões
CIDADE
sociocultural, ambiental, econômica e urbana;
SUSTENTÁVEL

#2 Busca o aumento da densidade demográfica,


CIDADE habitacional e a contenção do espraiamento da
COMPACTA urbanização;

#3
Incrementa e qualifica a mobilidade regional e
CIDADE
intraurbana, promovendo a acessibilidade universal;
ACESSÍVEL

#4
Promove a diversidade de usos urbanos, de classes
CIDADE
sociais e de culturas;
DA DIVERSIDADE

Valoriza a cultura, a história, as memórias e as


#5
identidades, inserindo os patrimônios culturais e a
CIDADE
paisagem como elementos estruturadores do plano e
CULTURAL
dos projetos urbanos;

8
INTRODUÇÃO I REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS

#6 Amplia e qualifica os sistemas de espaços livres,


CIDADE áreas verdes, os espaços públicos, de lazer e cultura,
AGRADÁVEL promovendo o encontro entre os cidadãos;

#7
Amplia oportunidades de educação, qualificação
CIDADE
profissional e geração de trabalho e renda;
DA OPORTUNIDADE

#8 Promove a inclusão socioespacial, fomentando


CIDADE ambientes e relações socioeconômicas e culturais
SOLIDÁRIA solidárias e de cooperação;

#9 Aumenta a segurança pública promovendo os “olhos


CIDADE das ruas”, o maior contato entre pessoas nos espaços
SEGURA públicos e a diversidade socioeconômica;

#10
Promove espaços para a prática da cidadania ativa,
CIDADE
incrementando e qualificando o espaço público.
DA CIDADANIA

9
2.0 PROCESSO PARTICIPATIVO

O processo participativo foi organizado de modo a contemplar a participação


representativa, ou seja, incorporar e valorizar a representação das instituições que já
participam dos diversos conselhos municipais, mas também, promover a participação
direta, para ouvir e debater com o cidadão na sua região.

A participação representativa ocorre por meio da Comissão Geral Participativa -


CGP, que reúne os representantes dos 31 conselhos operantes junto à Prefeitura,
representantes de todas as secretarias e autarquias municipais, o Grupo Revisor
instituído pelo Decreto 17.890/2013, além de representantes da Câmara Municipal,
Ministério Público e outros órgão estaduais e federais. Também estão sendo realizados
debates diretos com os conselhos mais afeitos à matéria urbanística, tanto na fase de
diagnóstico como na atual fase propositiva. Além disso, foram recebidos e analisados
protocolos encaminhados por instituições e pessoas com perguntas, sugestões e
solicitações de alteração de zoneamento.

10
PROCESSO PARTICIPATIVO I REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS

A participação direta, na fase de diagnóstico, foi feita por meio de seminários, da enquete
digital (um questionário respondido por cerca de 3.300 cidadãos das várias regiões da
cidade), da “escuta das universidades” (uma atividade com professores e alunos de
universidades campineiras) e das 12 reuniões nas 6 regiões da cidade, quando foram
recebidas informações dirigidas para o diagnóstico elaborado para o Plano Diretor.

Já na fase de debate de propostas, foi realizado o Workshop com as Universidades


(PUCC, UNICAMP e UNIP), onde alunos e professores elaboraram projetos urbanísticos
para Campinas. Ainda acontecerão oficinas nas 6 regiões da cidade por meio dos
chamados “Comitês Territoriais Participativos” (CTP), onde todos os moradores
poderão participar, conhecer e discutir as propostas para a cidade, para sua região e para
seu bairro. Além disso, para fechar o processo da participação direta, haverá as audiências
públicas.

Este processo de revisão da legislação urbanística de Campinas busca promover o acesso


à informação e, por isso, todos os convites para reuniões e resultados são publicados no
site da prefeitura. Acesse, fique por dentro e participe!

> www.campinas.sp.gov.br/governo/seplama/luos

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REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS | PROCESSO PARTICIPATIVO

2.1 LINHA DO TEMPO DA REVISÃO


DIAGNÓSTICO

APRESENTAÇÃO

MAIO 2014
AGOSTO 2014
#ETAPA 01 FORMAÇÃO DA CGP:
65 REPRESENTANTES DE

31

PREPARAÇÃO
DETALHAMENTO DO CONSELHOS
PLANO DE TRABALHO
APRESENTAÇÃO NOS
CONSELHOS
LEGISLATIVO
JUDICIÁRIO

#ETAPA 02
JULHO 2014
DEZEMBRO 2014

ENQUETE DIGITAL REUNIÃO TÉCNICA


3.300 CONTRIBUIÇÕES
DIAGNÓSTICO
PRELIMINAR SOBRE
A LEGISLAÇÃO ESCUTA DAS

PARTICIPAÇÃO DIRETA
URBANÍSTICA VIGENTE
SISTEMATIZAÇÃO DO
UNIVERSIDADES
BANCO DE DADOS
SEMINÁRIOS DE
05 CAPACITAÇÃO
AGOSTO 2014
JUNHO 2015

#ETAPA 03 REUNIÕES CTP


ANÁLISE E DIAGNÓSTICO
12 PLANO DIRETOR
CGP
TÉCNICO

DIAGNÓSTICO COMUNITÁRIO
04 REUNIÕES CGP
PARTICIPAÇÃO REPRESENTATIVA

02 OFICINAS DE
CAPACITAÇÃO
JULHO 2014
MAIO 2015

#ETAPA 04
ESTUDO DOS INSTRUMENTOS
URBANÍSTICOS
62 REUNIÕES TÉCNICAS

08 REUNIÕES COM
CONSELHOS E OUTROS
GRUPOS ORGANIZADOS

12
PROCESSO PARTICIPATIVO I REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS

CGP

PROPOSIÇÃO

WORKSHOPS DAS

DIRETA
UNIVERSIDADES

DEZEMBRO 2014
NOVEMBRO 2015
WORKSHOPS
59 REUNIÕES TÉCNICAS
#ETAPA 05

PARTICIPAÇÃO REPRESENTATIVA
08 REUNIÕES COM
CONSELHOS E OUTROS
PROPOSTA DE
GRUPOS ORGANIZADOS ESTRUTURAÇÃO
TERRITORIAL DO
MUNICÍPIO E DAS BASES

04 REUNIÕES CGP PARA REGULAMENTAÇÃO


DO USO DO SOLO.

SISTEMATIZAÇÃO DAS
409 PROTOCOLOS DE
INSTITUIÇÕES OU
CONSULTAS PÚBLICAS

DE PESSOAS

PARTICIPAÇÃO DIRETA CARTILHA


DIGITAL E IMPRESSA

08 REUNIÕES EM
OFICINA CARTOGRÁFICA 05 REGIÕES CTP

#ETAPA 06
DIRETA E REPRESENTATIVA

AUDIÊNCIAS
PÚBLICAS
PROPOSTA DE REVISÃO DA
LEI DE USO E OCUPAÇÃO
DEBATES NO DO SOLO

LEGISLATIVO SUBSÍDIOS PARA A REVISÃO


DO PLANO DIRETOR

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REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS

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3. DIMENSÃO TERRITORIAL PARA
REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO
SOLO
Como exposto, a Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS) é apenas uma parte do conjunto
de ferramentas que compõe a política urbana municipal de Campinas. Assim sendo, é
extremamente importante que as propostas e princípios estabelecidos para a revisão
da Lei 6031/1988 estejam articulados com aqueles em desenvolvimento no processo de
revisão do Plano Diretor (Lei Complementar nº 15/2006), atualmente em curso.

O conteúdo apresentado neste capítulo diz respeito aos elementos territoriais


fundamentais para ambas as leis, chamados aqui de sistemas estruturadores que
embasam a forma de organização do macrozoneamento.

Pretende-se assim que cada zona, ao final, seja resultante do encadeamento de dados e
propostas, todos amplamente discutidos nos fóruns participativos. Ou seja, a nova LUOS
deve nascer tendo sempre em vista a dimensão territorial e urbanística pretendida para
Campinas.

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REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS | DIMENSÃO TERRITORIAL

3.1 SISTEMAS #1

ESTRUTURADORES

#2

#3

#4

#5

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DIMENSÃO TERRITORIAL I REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS

#1 REDE DE MOBILIDADE
Serviram de base para definição da rede as vias que concentram linhas de ônibus e os terminais existentes, os eixos viários
de influência municipal e regional, o traçado de linhas férreas ativas e desativadas, bem como o conjunto de vias capazes de
garantir continuidades estratégicas no tecido urbano atual e futuro. A seleção dos eixos principais baseou-se na ampliação
da acessibilidade urbana e da intermodalidade. Tais eixos são compreendidos na nova LUOS como importantes vetores de
indução de novas centralidades.
#2 SISTEMA DE ESPAÇOS LIVRES
Compreende todos os espaços livres e, para fins de planejamento e gestão pública, todas as áreas verdes: as vias arborizadas,
os espaços livres integrantes de bens públicos de uso especial, as faixas de domínio das redes infraestruturais e os demais
espaços livres significativos para a qualificação socioambiental, definidos pelo Plano Diretor e demais planos setoriais. Trata da
estratégia de criação, qualificação e conservação desses espaços visando à melhoria da qualidade urbanística e ambiental do
município.
#3 PAISAGENS CULTURAIS
A identificação das paisagens culturais resulta de uma leitura integral do processo de produção e apropriação cultural do território
municipal e de uma leitura integradora dos patrimônios cultural, natural, material e imaterial, oficialmente reconhecidos ou
não. Constituem um sistema que revela e valoriza a diversidade e singularidades da cultura campineira, suas conexões com a
cultura regional e nacional, seus processos e distintos períodos históricos, econômicos e urbanos.

#4 CENTRALIDADES
São áreas existentes de convergência de fluxos, de pessoas, atraídas pela concentração de atividades tais como as comerciais,
institucionais, culturais, de serviços, de produção, turísticas ou de lazer. São áreas que concentram atividades econômicas,
concentrando, desta forma, empregos. Os diversos arranjos de atividades de comércio e prestação de serviços comerciais ou
institucionais foram analisados quanto aos tipos de atividades econômicas, quanto à abrangência e quanto à espacialidade.

#5 USO REAL DO SOLO


Trata-se de uma atualização dos dados de uso do solo atualmente implantados em Campinas, de forma a verificar tanto as
diferenças em relação ao que é hoje permitido por lei, quanto as tendências ou mesmo a consolidação de atividades em áreas
específicas. Este mapeamento resulta de um intenso cruzamento de dados censitários georeferenciados, dados cadastrais nas
várias bases de registro de atividades e usos na esferas municipal e estadual e, por fim, verificação visual por imagem aérea.

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REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS | DIMENSÃO TERRITORIAL

3.2 MACROZONAS

Considera-se macrozona simultaneamente como:

# O primeiro nível de caracterização geral de uso e ocupação do solo do território


municipal, cuja compartimentação deve orientar-se em consonância com a dinâmica
territorial regional, ou seja, no caso de Campinas, considerando as condicionantes,
oportunidades e impactos de sua inserção metropolitana e macrometropolitana;

# O primeiro nível de definição de diretrizes espaciais que orientará a proposta do Plano


Diretor organicamente articulado à LUOS, estabelecendo um referencial espacial para
uso e ocupação do solo no município, orientando diferentes estratégias territoriais para
as políticas urbanas, ambientais, sociais, econômicas e culturais.

As macrozonas se constituem, portanto, em um elemento referencial geral para o território


municipal, conferindo distinção, coerência e integração ao seu desenvolvimento social,
ambiental, econômico, cultural e urbano.

O quadro a seguir apresenta o Macrozoneamento proposto para Campinas e que embasa


os parâmetros para a nova lei de uso e ocupação do solo.

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DIMENSÃO TERRITORIAL I REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS

CARACTERIZAÇÃO OBJETIVOS E FUNÇÃO SOCIAL


MACROZONA Área com meio ambiente natural e Proteção e recuperação ambiental, da biodiversidade e dos
AMBIENTAL cultural preservado com fragmentos mananciais. Preservação cultural ligada ao ambiente rural,
de mata, importantes bacias e natural e do patrimônio imaterial. Produção de fontes de
recursos hídricos. energias alternativas. Disciplinar a densidade construtiva
relacionada à topografia natural dos terrenos.

MACROZONA Área com atividade econômica de Produção de alimentos com sustentabilidade ambiental.
RURAL natureza rural. Preservação cultural ligada ao ambiente rural e ambiental.
Produção de fontes de energias alternativas.

MACROZONA Áreas urbanas de preservação Garantir as qualidades das áreas urbanas já consolidadas;
URBANA da urbanização consolidada e de promover a qualificação das áreas urbanas socioeconômica
transformação. e ambientalmente vulneráveis ou com urbanização precária;
promover o adensamento ao longo da rede estrutural de
transporte público; garantir o acesso à cidade e à moradia
digna. Promover a regularização fundiária. Não serão
permitidos aterros sanitários nesta macrozona.
MACROZONA Área urbana diretamente Garantir e promover a urbanização de caráter
MACROMETROPOLITANA influenciada por estruturas macrometropolitano, visando a qualidade urbanística
viárias e presença de atividades vinculada ao desenvolvimento econômico, priorizando usos
econômicas de abrangência de escala macrometropolitana, tais como aqueles ligados ao
macrometropolitana, nacional e desenvolvimento tecnológico, pesquisa, educação, serviços,
internacional. logística, atacadista e industrial. Promover a regularização
fundiária.

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REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS

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4. PARÂMETROS PARA A NOVA LEI DE
USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

O ordenamento dos parâmetros de uso e ocupação do solo em Campinas fundamenta-


se nas diretrizes colocadas a partir dos princípios, das Macrozonas e dos Sistemas
Estruturadores já apresentados, bem como na definição de quatro matrizes:

# DENSIDADE
# FORMA OU OCUPAÇÃO
# USOS
# IMPACTOS URBANOS E AMBIENTAIS

Cada matriz corresponde a um conjunto de parâmetros que, combinados entre si, são
capazes de estabelecer as regras urbanísticas básicas para a implantação dos edifícios e
das atividades em cada zona da cidade. Neste capítulo, apresentamos conceitualmente
cada parâmetro, organizados a partir dos seus temas ou matrizes. No final da cartilha
(Capítulo 5) todos os parâmetros foram agrupados em função das respectivas zonas.

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REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS | PARÂMETROS

4.1 PARÂMETROS DE DENSIDADE

Para estabelecer parâmetros de potencial construtivo (área total construída de um


empreendimento) e de densidade demográfica (quantidade de habitantes por hectare),
procurou-se identificar, na cidade de Campinas, exemplares edilícios representativos
das faixas menos densas às mais densas. Assim, em vez da simples adoção de métricas
ou definições consagradas na literatura técnica para altas, médias e baixas densidades,
buscou-se conhecer os padrões edificados existentes, já praticados ou ainda em prática
pelo mercado imobiliário, de modo a alargar o intervalo temporal para incluir, ao máximo,
a presença dos edifícios verticais, onde incidem os maiores índices de aproveitamento
construtivo.

Analogamente, para estabelecer as faixas de densidade demográfica, observou-se os


tamanhos - áreas e demais dimensões - dos produtos imobiliários de uso residencial,
hoje oferecidos. Deste levantamento, resultou as faixas definidas pelos intervalos entre o
número mínimo e máximo de unidades habitacionais por hectare - tanto para as tipologias
unifamiliares, quanto para as multifamiliares horizontais ou verticais - orientadas para um
desejável adensamento nas zonas indicadas para tal. Após a identificação empírica dos
parâmetros de potencial construtivo e de densidade demográfica comparou-se, como
forma de verificação, com densidades conhecidas relativas a outras cidades de igual ou
maior porte do que Campinas, com qualidades urbanísticas e de urbanidade consagradas.
Não se observou nenhuma excepcionalidade no que diz respeito a ocorrência de altas
densidades no território campineiro. Ao contrário, as baixas densidades predominam.

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PARÂMETROS I REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS

EXEMPLOS DAS DIFERENTES TIPOLOGIAS/DENSIDADES VERIFICADAS EM CAMPINAS

Dimensões do terreno: 9500m²


#1 Área total construída: 7500m²
QUADRA Número de unidades: 20
Taxa de Ocupação: 78,9%
RESIDENCIAL
Densidade populacional líquida: 64,84*hab/ha

Dimensões do terreno: 4350m²


#2 Área total construída: 5490m²
VILA Taxa de Ocupação: 82%
Coeficiente de Aproveitamento: 1,26
RESIDENCIAL
Densidade populacional: 368,18*hab/ha

Dimensões do terreno: 20.000m²


Área total construída: 29440m²
#4
Taxa de Ocupação: 18,4%
RESIDENCIAL Coeficiente de Aproveitamento: 1,47
Densidade populacional: 448*hab/ha

Dimensões do terreno: 1509m²


Área total construída: 4800m²
#5
Taxa de Ocupação: 55,3%
EDIFÍCIO Coeficiente de Aproveitamento: 3,18
Densidade populacional: 571,5*hab/ha

* Considerando a média de 3,08 habitantes por


domicílio na cidade de Campinas segundo os dados
do IBGE relativos ao CENSO demográfico de 2010.

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REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS | PARÂMETROS

4.2 PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO

# COEFICIENTE DE É o fator pelo qual deve ser multiplicada a área do lote para se obter a área máxima de construção
APROVEITAMENTO - CA permitida para uma edificação;

# ÍNDICE DE FRUIÇÃO É calculado a partir da razão entre o Espaço de Fruição Pública (EF) sobre a área total do lote. O EF
PÚBLICA - IFP é o espaço interno ao lote destinado ao uso público, acessível a todos, no pavimento térreo das
edificações, podendo esse espaço resultar em ampliação da calçada, uma galeria comercial, entre
outras áreas de acesso público.
# ALTURA MÁXIMA 10m, 20m, 40m ou sem limite, a depender da zona em questão.
DA EDIFICAÇÃO

# ÍNDICES URBANÍSTICO São índices que visam contribuir para mitigar o impacto da produção do espaço urbano sobre
AMBIENTAIS o meio ambiente e a criação de ambientes urbanos mais saudáveis ao convívio humano. São
propostos: Índice Geral - IG (composto pelo Índice de Permeabilidade - IP + Índice de
Retenção do escoamento superficial pluvial - IRet) e Índice de Arborização - IArb.
# ÍNDICE DE É uma razão entre a área permeável e a área do lote. O IP mínimo deve ser exigido para toda
PERMEABILIDADE - IP edificação nova.

# ÍNDICE DE RETENÇÃO É a equivalência, obtida através da construção de reservatório, para efeito de abater ou retardar o
DE ESCOAMENTO pico de vazão de saída das águas pluviais que incidem sobre o lote;
SUPERFICIAL PLUVIAL -
IRet
# ÍNDICE DE Corresponde a razão entre a Área de Cobertura Arbórea Equivalente (AArb) sobre a área total do
ARBORIZAÇÃO - IArb terreno (AT) A AArb corresponde a 12,5 m² para árvore de pequeno porte, 38,5 m² para árvore de
médio porte e 78,5 m² para árvore de grande porte;
24
PARÂMETROS I REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS

Habitacional e comercial
ESPAÇO DE FRUIÇÃO PÚBLICA
HCSEI - ZC4
Área do lote = 600 m²
Área construída total: 2400 m² (CA 4)
I. Arb. = 0.20
Sem limite de altura.
2 ÁRVORES DE GRANDE
PORTE, O EQUIVALENTE À 78
M² DE ÁREA DE COPA CADA

I.P. = 0,26
ÁREA DE PERMEABILIDADE
IGUAL A 160 m²

25
REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS | PARÂMETROS

4.3 CATEGORIAS DE USO

O uso do solo se classifica em 4 categorias:

# RESIDENCIAL
Considera-se uso residencial aquele destinado exclusivamente à moradia unifamiliar ou
multifamiliar.

# NÃO-RESIDENCIAL
Considera-se uso não-residencial aquele destinado à uma ou mais das seguintes ativi-
dades: comercial, industrial, institucional e prestação de serviços.

# MISTO
Considera-se uso misto aquele que associa os usos residencial e não-residencial no
mesmo lote ou edificação.

# AMBIENTAL
Considera-se uso ambiental aqueles destinados à conservação, preservação e/ou recu-
peração do ambiente natural.

26
PARÂMETROS I REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS

As 4 categorias de uso estão subdivididas nas seguintes tipologias de ocupação:

# USO RESIDENCIAL # USO NÃO-RESIDENCIAL

CSEI - HORIZONTAL
HU
COMÉRCIO, SERVIÇOS,
HABITAÇÃO UNIFAMILIAR
INSTITUCIONAL E INDUSTRIAL

HMH
IND - HORIZONTAL
HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR
INDUSTRIAL
HORIZONTAL

HMV CSEI - VERTICAL


HABITAÇÃO MULTIFAMILIAR COMÉRCIO, SERVIÇOS,
VERTICAL INSTITUCIONAL E INDUSTRIAL

# USO MISTO IND - VERTICAL


INDUSTRIAL
HCSEI - HORIZONTAL
HABITAÇÃO COMÉRCIO, SERVIÇOS,
INSTITUCIONAL E INDUSTRIAL

HCSEI - VERTICAL
HABITAÇÃO COMÉRCIO, SERVIÇOS,
INSTITUCIONAL E INDUSTRIAL

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REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS | PARÂMETROS

4.4 CONTROLE DOS IMPACTOS URBANOS


E AMBIENTAIS
A mistura de usos residenciais e não-residenciais deve ser regulada pelos níveis dos
impactos urbanos e ambientais dos usos não-residenciais. Está em estudo a definição
de parâmetros para os impactos sonoro, ambiental e sobre o tráfego de veículos que
permitam o enquadramento das atividades, conforme os seguintes níveis de classificação
dos impactos: impacto não significativo, baixo impacto, médico impacto, alto impacto e
altíssimo impacto.

Por exemplo, quanto à regulação do impacto sonoro, propõe-se observar os conceitos


e procedimentos estabelecidos pela Norma Brasileira - NBR 10151 de 2000 para
avaliação do ruído em áreas habitadas visando o conforto da comunidade, conforme o
enquadramento abaixo:

# IMPACTO NÃO SIGNIFICATIVO


Atividades totalmente compatíveis com o uso residencial, que apresentem nível de ruído
máximo de 50 dB diurno e 45 dB noturno.

# BAIXO IMPACTO
Usos não residenciais compatíveis com o uso residencial, que apresentem nível de ruído
máximo de 55 dB diurno e 50 dB noturno.

28
PARÂMETROS I REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS

# MÉDIO IMPACTO
Uso não residencial , cujo nível de impacto permite sua instalação nas proximidades do
uso residencial, que apresentem nível de ruído máximo de 60 dB diurno e 55 dB noturno.

# ALTO IMPACTO
Uso não residencial, cujo nível de impacto restringe sua instalação em qualquer
localização, que apresentem nível de ruído máximo de 65 dB diurno e 60 dB noturno.

# ALTÍSSIMO IMPACTO
Uso industrial e correlatos, cujas atividades apresentam níveis de impacto e nocividade
incompatíveis com o uso residencial, que apresentem nível de ruído máximo de 70 dB
diurno e 60 dB noturno.

Além dos parâmetros do zoneamento, devem ser observados também as atividades que
demandam estudos e restrições específicas, como é o caso dos Estudos de Impacto de
Vizinhança e os Pólos Geradores de Tráfego.

29
REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS

30
5. ZONAS DE USO E OCUPAÇÃO

As zonas de uso e ocupação são os recortes de maior aproximação em relação as


características de cada parte da cidade. Elas tem um papel, portanto, de somar e
compatibilizar as questões derivadas do Plano Diretor (Macrozona e seus desdobramentos)
com as especificidades locais. Além do mais, são responsáveis por agrupar os parâmetros
urbanísticos de forma a construir diferentes densidades e combinações de uso,
respeitando as demandas de cada área. Cada zona contem uma visão de cidade e gera
oportunidades de desenvolvimento urbano comprometidos com a leitura detalhada da
realidade campineira e seu contexto regional, sendo divididas da seguinte forma:

# Zonas de uso: Zona Periurbana, Zona Residencial, Zona Mista, Zona de Centralidade
e Zona de Atividade Econômica.

# Zonas especiais: Zona de Preservação Ambiental e Sistema de Espaços Livres, Zona


Especial de Interesse Social e Zona Especial de Preservação da Paisagem Cultural.

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5.1 ZONA PERIURBANA - ZP

1. Vista do pedestre. Fonte: Google Street View 2. Foto aérea. Fonte: Google Earth

FORMAS DE OCUPAÇÃO
OBJETIVOS DENSIDADES E USOS
ÍNDICE DE ÍNDICE DE ESPAÇO DE
TIPOLOGIAS
PERMEABILIDADE ARBORIZAÇÃO FRUIÇÃO PÚBLICA
Preservar e melhorar a - Coeficiente de Aproveitamento = 0,5 - Somente horizontal até
qualidade de vida de - 2 a 10 unid. hab./hectare 3 pavimentos desde que
bairros com ocupação - Desdobro (lote mínimo) = 1.000 m² não ultrapasse 10m de
periurbana existentes, - Permite os usos profissionais altura.
tipo chácaras e usos não- autônomos, associativo ou - Habitação Unifamiliar
residenciais e mistos, de microempreendedor individual na (HU), Misto (HCSEI), e Não
comércio local e turístico, própria residência, e usos de comércio Residencial (CSEI)
visando a transição local e turístico, desde que de impacto
com áreas rurais ou de não significativo (nível de ruído max. 0,45 0,40 Não exigido
preservação ambiental. 50 dB diurno e 45 dB noturno), isto é,
atividades totalmente compatíveis com o
uso residencial.
- Usos não residenciais e mistos de baixo
impacto apenas nas vias coletoras e
arteriais.

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ZONAS I REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS

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5.2 ZONA RESIDENCIAL - ZR

1. Vista do pedestre. Fonte: Google Street View 2. Foto aérea. Fonte: Google Earth

FORMAS DE OCUPAÇÃO
OBJETIVOS DENSIDADES E USOS
ÍNDICE DE ÍNDICE DE ESPAÇO DE
TIPOLOGIAS
PERMEABILIDADE ARBORIZAÇÃO FRUIÇÃO PÚBLICA
Preservar bairros - Coeficiente de Aproveitamento = 1 - Somente Horizontal até - Macrozona - Macrozona
predominantemente - Novos parcelamentos: 19 a 65 unid. 3 pavimentos desde que Ambiental = Ambiental =
residenciais. hab./hectare; Lote mínimo = 125 m² e não ultrapasse 10m de 0,30 0,30
máximo = 5.000 m² altura.
- Permite os usos profissionais - Habitação Unifamiliar - Macrozona - Macrozona
autônomos, associativo ou (HU), Habitação Urbana e Macro- Urbana e Macro-
microempreendedor individual na Multifamiliar Horizontal metropolitana metropolitana
própria residência, desde que de impacto (HMH) (mín. 100 m²/unid. (nas áreas já (nas áreas já
não significativo (nível de ruído max. hab, máx. 500 m²/unid. parceladas em parceladas em Não exigido
50 dB diurno e 45 dB noturno), isto é, hab). 2015) = 0,25 2015) = 0,25
atividades totalmente compatíveis com o
uso residencial.
- Usos não residenciais e mistos de baixo
impacto (nível de ruído max. 55 dB
diurno e 50 dB noturno) apenas nas vias
coletoras e arteriais.

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ZONAS I REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS

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5.3 ZONA MISTA - ZM

1. Vista do pedestre. Fonte: Google Street View 2. Foto aérea. Fonte: Google Earth

FORMAS DE OCUPAÇÃO
ZM 1
DENSIDADES E USOS
OBJETIVOS ÍNDICE DE ÍNDICE DE ESPAÇO DE
TIPOLOGIAS
PERMEABILIDADE ARBORIZAÇÃO FRUIÇÃO PÚBLICA
Reconhecer ou promover - Coeficiente de Aproveitamento = 1 - Somente Horizontal até - Macrozona - Macrozona
bairros com mistura de - Novos parcelamentos: 19 a 65 unidades 3 pavimentos desde que Ambiental = Ambiental =
usos residenciais, mistos e hab./hectare; Lote mínimo = 125 m² e não ultrapasse 10m de 0,25 0,25
não-residenciais. máximo = 5.000 m². altura.
- Permite os usos profissionais - Habitação Unifamiliar - Macrozona - Macrozona
autônomos, associativo ou (HU); Habitação Urbana e Macro- Urbana e Macro-
microempreendedor individual na Multifamiliar Horizontal metropolitana metropolitana
própria residência e usos não residenciais (HMH) (mín. 100 m²/ (já parcelada em (já parcelada em
de impacto não significativo (nível de unid hab, máx. 300 m²/ 2015) = 0,20 2015) = 0,20 Não exigido
ruído max. 50 dB diurno e 45 dB noturno) unid hab); Habitação/
e de baixo impacto (nível de ruído max. Comércio/Serviço/
55 dB diurno e 50 dB noturno), isto é, Institucional/Industrial
compatível com o uso residencial. (HCSEI); Comércio/
- Usos noturnos e de médio impacto Serviço/Institucional/
(nível de ruído max. 60 dB diurno e 55 Industrial (CSEI).
dB noturno) apenas nas vias coletoras e
arteriais.

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ZONAS I REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS

37
REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS | ZONAS

ZM 2

FORMAS DE OCUPAÇÃO
OBJETIVOS DENSIDADES E USOS
ÍNDICE DE ÍNDICE DE ESPAÇO DE
TIPOLOGIAS
PERMEABILIDADE ARBORIZAÇÃO FRUIÇÃO PÚBLICA
Reconhecer ou promover - Coeficiente de Aproveitamento = 2 Tipologias Horizontais: - Macrozonas - Macrozonas - Tipologias HMH e
bairros com mistura de - Novos parcelamentos: 39 a 100 - até 3 pavimentos desde Urbana e Macro- Urbana e Macro- HMV: não obrigatório.
usos residenciais, mistos e unidades habitacionais/hectare; Lote que não ultrapasse 10m metropolitana metropolitana
não-residenciais. mínimo =125 m² e máximo = 7.500 m² de altura. (nas áreas já (nas áreas já - Tipologias HCSEI e
- Permite os usos profissionais - Habitação Unifamiliar parceladas em parceladas em CSEI: 30% obrigatório.
autônomos, associativo ou (HU), Habitação 2015) = 0,20 2015) = 0,20
microempreendedor individual na Multifamiliar Horizontal
própria residência e usos não residenciais (HMH) (mín. 100 m²/unid - Macrozona - Macrozona
de impacto não significativo (nível de hab; máx. 300 m²/unid Macrometropo- Macrometropo-
ruído max. 50 dB diurno e 45 dB noturno) hab); litana (áreas não litana (áreas não
e de baixo impacto (nível de ruído max. parceladas em parceladas em
55 dB diurno e 50 dB noturno), isto é, Tipologias Verticais (altura 2015) = 0,30 2015) = 0,25
compatível com o uso residencial. máxima 20 metros):
- Usos noturnos e de médio impacto - Habitação Multifamiliar
impacto (nível de ruído max 60 dB Vertical (HMV) (mín, 65
diurno e 55 dB noturno) apenas nas vias e máx 300 unid hab/
coletoras e arteriais. hectare);
- Nas vias de trânsito rápido e arteriais
também usos de alto impacto (nível - Habitação/Comércio/
de ruído max. 65 dB diurno e 60 dB Serviço/Institucional/
noturno). Industrial (HCSEI) (mín,
60 e máx 300 unid hab/
hectare);

- Comércio/Serviço/
Institucional/Industrial
(CSEI).

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ZONAS I REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS

ZM 4

FORMAS DE OCUPAÇÃO
OBJETIVOS DENSIDADES E USOS
ÍNDICE DE ÍNDICE DE ESPAÇO DE
TIPOLOGIAS
PERMEABILIDADE ARBORIZAÇÃO FRUIÇÃO PÚBLICA
Reconhecer ou promover - Coeficiente de Aproveitamento = 4 Tipologias Verticais (altura - Macrozonas - Macrozonas - Tipologias HMH e
bairros com mistura de - Novos parcelamentos: Lote mínimo = máxima 40 metros): Urbana e Macro- Urbana e Macro- HMV: não obrigatório.
usos residenciais, mistos e 500 m² e máximo = 10.000 m² - Habitação Multifamiliar metropolitana metropolitana
não-residenciais. - Permite os usos profissionais Vertical (HMV) (mín. 232 (nas áreas já (nas áreas já - Tipologias HCSEI e
autônomos, associativo ou e máx. 600 unid. hab/ parceladas em parceladas em CSEI: 30% obrigatório.
microempreendedor individual na hectare) 2015): lotes até 2015) = 0,20
própria residência e usos não residenciais 1.000 m² = 0,20;
de impacto não significativo e de - Habitação/Comércio/ Lotes acima de - Macrozona
baixo impacto (nível de ruído max. Serviço/Institucional/ 1.000 m² = 0,25 Macrometropo-
55 dB diurno e 50 dB noturno), isto é, Industrial (HCSEI) (mín. litana (áreas não
compatível com o uso residencial. 210 e máx. 600 unid. hab/ - Macrozona parceladas em
- Usos noturnos e de médio impacto hectare) Macrometropo- 2015) = 0,30
(nível de ruído max 60 dB diurno e 55 litana (áreas não
dB noturno) apenas nas vias coletoras e - Comércio/Serviço/ parceladas em
arteriais. Institucional/Industrial 2015) = 0,30
- Usos de alto impacto (nível de ruído (CSEI).
max. 65 dB diurno e 60 dB noturno) nas
vias de trânsito rápido e arteriais.

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5.3 ZONA DE CENTRALIDADE - ZC

1. Vista do pedestre. Fonte: Google Street View 2. Foto aérea. Fonte: Google Earth

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REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS | ZONAS

ZC 2

FORMAS DE OCUPAÇÃO
OBJETIVOS DENSIDADES E USOS
ÍNDICE DE ÍNDICE DE ESPAÇO DE
TIPOLOGIAS
PERMEABILIDADE ARBORIZAÇÃO FRUIÇÃO PÚBLICA
Reconhecer ou promover - Coeficiente de Aproveitamento = 2 Tipologias Horizontais: - Macrozonas - Macrozonas - Tipologias HMV:
áreas com predominância - Novos parcelamentos: 39 a 100 - até 3 pavimentos desde Urbana e Macro- Urbana e Macro- facultativo (com
de usos não-residenciais unidades habitacionais/hectare; Lote que não ultrapasse 10m metropolitana metropolitana desconto na outorga
e mistos. mínimo =125 m² e máximo = 7.500 m² de altura. (nas áreas já (nas áreas já onerosa até 30%);
Eixos de comércio e - Permite os usos de médio (nível de - Habitação Unifamiliar parceladas em parceladas em
serviços e centros de ruído max 60 dB diurno e 55 dB noturno) (HU) (mín. 39 e máx. 100 2015) = 0,20 2015) = 0,20 - Tipologias HCSEI e
bairros. e alto impacto (nível de ruído máx 65 dB unid hab/hectare); CSEI: 30% obrigatório.
diurno e 60 dB noturno) e usos noturnos. - Macrozona - Macrozona
Tipologias Verticais desde Macrometropo- Macrometropo-
que não ultrapasse 20 m litana (áreas não litana (áreas não
de altura. parceladas em parceladas em
- Habitação Multifamiliar 2015) = 0,25 2015) = 0,25
Vertical (HMV) (mín. 65
e máx. 300 unid hab/
hectare)

- Habitação/Comércio/
Serviço/Institucional/
Industrial (HCSEI) (mín,
60 e máx 300 unid hab/
hectare);

- Comércio/Serviço/
Institucional/Industrial
(CSEI).

42
ZONAS I REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS

ZC 4

FORMAS DE OCUPAÇÃO
OBJETIVOS DENSIDADES E USOS
ÍNDICE DE ÍNDICE DE ESPAÇO DE
TIPOLOGIAS
PERMEABILIDADE ARBORIZAÇÃO FRUIÇÃO PÚBLICA
Reconhecer ou promover - Coeficiente de Aproveitamento = 4 Tipologias Verticais (sem - Macrozonas - Macrozonas - Tipologias HMV:
áreas com predominância - Novos parcelamentos: Lote mínimo = limite de altura): Urbana e Macro- Urbana e Macro- facultativo (com
de usos não-residenciais 500 m² e máximo = 10.000 m² - Habitação Multifamiliar metropolitana metropolitana desconto na outorga
e mistos. Vertical (HMV) (mín. 232 (nas áreas já (nas áreas já onerosa até 30%);
Centro principal e nós de - Permite os usos de médio (até 60 dB e máx. 600 unid hab/ parceladas em parceladas em
centralidade relevantes diurno e 55 dB noturno) e alto impacto hectare); 2015): Lotes até 2015) = 0,20 - Tipologias HCSEI e
na estrutura urbana de (até 65 dB diurno e 60 dB noturno) e usos 1.000 m² = 0,20; CSEI: 30% obrigatório.
Campinas. noturnos. - Habitação/Comércio/ Lotes acima de - Macrozona
Serviço/Institucional/ 1.000 m² = 0,25 Macrometropo-
Industrial (HCSEI) (mín. litana (áreas não
210 e máx. 600 unid hab/ - Macrozona parceladas em
hectare); Macrometropo- 2015) = 0,30
litana (áreas não
- Comércio/Serviço/ parceladas em
Institucional/Industrial 2015) = 0,30
(CSEI);

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5.5 ZONA DE ATIVIDADE ECONÔMICA - ZAE

1. Vista do pedestre. Fonte: Google Street View 2. Foto aérea. Fonte: Google Earth

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ZAE 1

FORMAS DE OCUPAÇÃO
OBJETIVOS DENSIDADES E USOS
ÍNDICE DE ÍNDICE DE ESPAÇO DE
TIPOLOGIAS
PERMEABILIDADE ARBORIZAÇÃO FRUIÇÃO PÚBLICA
Reconhecer ou promover - Coeficiente de Aproveitamento = 1,5. - Comércio/Serviço/ - Macrozonas - Macrozonas
áreas para usos Institucional/Industrial Urbana e Macro- Urbana e Macro-
industriais, logística e - Novos parcelamentos: lote mínimo = (CSEI). metropolitana metropolitana
prestação de serviços 500 m² e lote máximo = 10.000 m². (nas áreas já (nas áreas já
industriais de baixo, - Industrial (IN). parceladas em parceladas em
médio e alto impactos e - Permite os usos industriais e correlatos 2015): Lotes até 2015) = 0,20
aqueles ligados à ciência, de baixo, médio e alto impacto (nível 1000 m² = 0,20;
tecnologia e informação. de ruído máx 65 dB diurno e 60 dB Lotes acima de - Macrozona
noturno). 1000 m² = 0,25 Macrometropo-
litana (áreas não
- Macrozona parceladas em
Não exigido
Macrometropo- 2015): Lotes até
litana (áreas não 5000m² = 0,20;
parceladas em Lotes acima de
2015): Lotes até 5000 m² = 0,30
5000m² = 0,20;
Lotes acima de
5000 m² = 0,30

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ZONAS I REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS

ZAE 2

FORMAS DE OCUPAÇÃO
OBJETIVOS DENSIDADES E USOS
ÍNDICE DE ÍNDICE DE ESPAÇO DE
TIPOLOGIAS
PERMEABILIDADE ARBORIZAÇÃO FRUIÇÃO PÚBLICA
Reconhecer ou promover - Coeficiente de Aproveitamento = 1,5. - Comércio/Serviço/ - Macrozonas - Macrozonas
áreas para usos Institucional/Industrial Urbana e Macro- Urbana e Macro-
industriais, logística e - Novos parcelamentos: lote mínimo = (CSEI). metropolitana metropolitana
prestação de serviços 2.000 m² e lote máximo = 15.000 m². (nas áreas já (nas áreas já
industriais de baixo, - Industrial (IN). parceladas em parceladas em
médio e alto impactos e - Permite os usos industriais e correlatos 2015) = 0,25 2015) = 0,25
aqueles ligados à ciência, de até altíssimo nível de impacto
tecnologia e informação. (nível de ruído max 70 dB diurno e - Macrozona - Macrozona
60 dB noturno), incompatíveis com o Macrometropo- Macrometropo-
uso residencial. Não se permite uso litana (áreas não litana(áreas não
residencial ou misto. parceladas em parceladas em
Não exigido
2015) = 0,30 2015) = 0,30

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REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS | ZONAS

5.6 ZONA ESPECIAL DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL


DO SISTEMA DE ESPAÇOS LIVRES - ZEEL

1. Vista do pedestre. Fonte: Google Street View 2. Foto aérea. Fonte: Google Earth

Tem por objetivo preservar os espaços livres, o ambiente A demarcação das ZEEL será atualizada na medida em que novas
natural, os usos ambientais e socioculturais associados, sendo Unidades de Conservação, parques urbanos, bosques públicos,
dividida em ZEEL 1 e 2. Nelas será permitido eventual uso e praças e canteiros vegetados do sistema viário forem sendo
ocupação do solo que não descaracterize sua natureza, suas implantados ou quando da abertura de novos loteamentos
características enquanto espaços livres de uso público ou de forem sendo realizadas e doadas legalmente áreas públicas
conservação ambiental. para este fim.

À ZEEL-1 correspondem todos os parques urbanos, bosques


públicos, praças e canteiros vegetados ligados ao sistema
viário. À ZEEL-2 correspondem os Parques Naturais Municipais
e demais Unidades de Conservação Ambiental, bem como
eventuais áreas tombadas por interesse do patrimônio
ambiental que porventura não sejam Unidades de Conservação
Ambiental.

48
ZONAS I REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS

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REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS | ZONAS

ZM4 ZEEL A preservar ZM2 V.L.T.

HCSEI - ZM2 HCSEI - ZM4 HCSEI - ZM2


Lote: 875 m² Lote: 1445 m² Lote: 1000 m²
CA 2: 1750 m² CA 4: 5780 m² CA 2: 2000 m²
E.F.P. (30%): 262 m² E.F.P. (30%): 433 m² E.F.P. (30%): 300 m²
I.G. (20%): 175 m² I.G. (25%): 361m² I.G. (20%): 200 m²
I.Arb. (20%): 175 m² I.Arb. (25%): 361 m² I.Arb. (20%): 200 m²

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ZONAS I REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS

ZEEL A preservar ZC4 ZC2 Ciclovia

CSEI - ZC4 HCSEI - ZC4 HMV - ZC2 HCSEI - ZC4


Lote: 1650 m² Lote: 843 m² Lote: 602 m² Lote: 1107 m²
CA 4: 6600 m² CA 4: 3372 m² CA 2: 1204 m² CA 4: 4428 m²
E.F.P. (30%): 495 m² E.F.P. (30%): 252 m² E.F.P. (30%): 180 m² E.F.P. (30%): 332 m²
I.G. (25%): 412 m² I.G. (20%): 168 m² I.G. (20%): 120 m² I.G. (25%): 276 m²
I.Arb. (25%): 412 m² I.Arb. (20%): 168 m² I.Arb. (20%): 120 m² I.Arb. (25%): 276 m²

51
REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE CAMPINAS

Ciclovia B.R.T. V.L.T. ZC4 ZEEL A preservar

HCSEI - ZC4 HCSEI - ZC4 CSEI - ZC4 HCSEI - ZC4 HCSEI - ZC4
Lote: 800 m² Lote: 625 m² Lote: 1200 m² Lote: 600 m² Lote: 487 m²
CA 4: 3200 m² CA 4: 2500 m² CA 4: 4800 m² CA 4: 2400 m² CA 4: 1950 m²
E.F.P. (30%): 240 m² E.F.P. (30%): 187 m² E.F.P. (30%): 360 m² E.F.P. (30%): 180 m² E.F.P. (30%): 146 m²
I.G. (20%): 160 m² I.G. (20%): 125 m² I.G. (25%): 300 m² I.G. (20%): 120 m² I.G. (20%): 97 m²
I.Arb. (20%): 160 m² I.Arb. (20%): 125 m² I.Arb. (25%): 300 m² I.Arb. (20%): 120 m² I.Arb. (20%): 97 m²

52
© 2015, Prefeitura Municipal de Campinas

Jonas Donizette
Prefeito Municipal

Henrique Magalhães Teixeira


Vice-prefeito

Fernando Vaz Pupo


Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Urbano

Carolina Bacarat do N. Lazinho


Diretora do Departamento de Planejamento

Maria Conceição Silvério Pires


Coordenadora Técnica da Seplan no Processo de Revisão da LUOS

Fundação para a Pesquisa em Arquitetura e Ambiente (FUPAM)


Coordenador Técnico - Luis Antonio Jorge

Comissão Geral Participativa (CGP)


Representantes dos Conselhos Municipais
Representantes das Secretarias e Autarquias Municipais
Grupo Revisor instituído pelo Decreto 17.890/2013
ACOMPANHE A REVISÃO DA LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NO LINK:
www.campinas.sp.gov.br/governo/seplama/luos/

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