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CURSO DE CAPACITAÇÃO E

REESTRUTURAÇÃO DA SMPUH

FISCALIZAÇÃO DE OBRAS E POSTURAS


MÓDULO I

•PODER DE POLÍCIA
•PROCEDIMENTOS
PALESTRANTE
CARLA MAGGIONI
OBJETIVO
 Conhecimento de suas competências
 Uniformização e padronização das atividade rotineiras, das ações e dos
procedimentos

Visando a modernização administrativa, criando ao final do curso uma


INSTRUÇÃO NORMATIVA, com conceitos, condutas, rotinas e
procedimentos uniformizando e padronizando os procedimentos com o
principal objetivo de uma melhor prestação de serviço de boa qualidade
e atender o cidadão da melhor forma possível.
Quando não existe uma padronização de procedimentos,
os funcionários estão sujeitos a adotar condutas ou a
prestar informações equivocadas ou incoerentes, mesmo
em situações rotineiras e repetitivas. Ou seja, não segue-
se uma linha de informação para procedimentos
semelhantes, o que pode gerar respostas incompletas ou
insatisfatórias.
ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL

Compete ao município a organização territorial, desenvolvimento urbano


e rural e deve estabelecer um referencial espacial para o uso e a ocupação
do solo, por intermédio da criação e organização do macrozoneamento e
suas delimitações

É o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana

Regulamentado a partir do art. 114 do Plano Diretor, delimitado no Anexo


I/a
ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL

FINALIDADE - fixar as regras fundamentais de


ordenamento do território

OBJETIVO - definir diretrizes para o ordenamento


territorial de forma a atender os princípios, os objetivos
gerais, as políticas gerais e as estratégias do Plano Diretor.
ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL -
DELIMITAÇÕES
MACROZONA – define áreas do território do município estabelecendo um referencial
espacial para o uso e a ocupação do solo.

 ZONAS ESPECIAIS – Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) porções do


território destinadas, prioritariamente, à regularização fundiária sustentável dos
assentamentos habitacionais de baixa renda.

 SETOR - exigem tratamento especial na definição de parâmetros com características


peculiares. Ex: Setor da Orla, Setor do Centro Histórico e o Setor do Entorno da Igreja
Matriz – IPHAN.
ORGANIZAÇÃO TERRITORIAL -
DELIMITAÇÕES
 EIXOS E CORREDORES - 150m à partir faixa domínio

o Eixo de Comércio e Serviços;


o Eixo de Comércio e Serviços Turísticos;
o Eixo de Comércio e Serviços de Águas Claras

 CORREDORES DE CENTRALIDADE E URBANIDADE – CCU espaços urbanos que


envolve parcialmente os Bairros para descentralização  delimitados por eixos de mobilidade
existentes que atuarão como sistema e aumentarão sua eficácia
ADM E ALINHAMENTO
Procedimentos para a aprovação de projetos arquitetônicos e execução de obras e
serviços necessários para a minimização de impacto no Sistema Viário decorrente
da implantação ou reforma de edificações e da instalação de atividades.

ADM (ANOTAÇÕES DE DIRETRIZES  MUNICIPAIS) - Certidões


indicando os recuos necessários e os índices urbanísticos conforme o que
prescreve o Plano Diretor e o Plano de Circulação Viária e Mobilidade Urbana.

ALINHAMENTO – Certidão que fornece a informação do alinhamento predial


para o imóvel, conforme matrícula e planta de situação.
CÓDIGO DE OBRA – Art. 34

Art. 34 A execução de qualquer edificação será precedida dos


seguintes atos administrativos:

I - Pedido de Alinhamento;
II - Pedido de Anotação de Diretrizes Municipais – ADM
III - Aprovação do projeto;
IV - Licenciamento da construção
PARCELAMENTO E USO DO SOLO

Combate o crescimento desordenado, evitando e


corrigindo as distorções do processo de
desenvolvimento urbano e seus efeitos negativos
sobre o meio ambiente.
PARCELAMENTO E USO DO SOLO
O Plano Diretor Municipal define as estratégias do
ordenamento territorial, através de:

planejamento da distribuição espacial da população


e das atividades econômicas

ordenação e controle do uso do solo


ORDENA E CONTROLA O USO SOLO,
PARA COMBATER E EVITAR:
a) a utilização inadequada dos imóveis urbanos;
b) a proximidade ou conflitos entre usos incompatíveis ou
inconvenientes;
c) a utilização excessiva ou a subutilização da infraestrutura urbana;
d) a retenção de imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou
não utilização;
e) a deterioração das áreas urbanizadas e dotadas de infraestrutura;
ORDENA E CONTROLA O USO SOLO,
PARA COMBATER E EVITAR

f) o uso inadequado dos espaços públicos;


g) a poluição e a degradação ambiental;
h) a degradação da qualidade ambiental do espaço construído e
natural;
i) a degradação dos bens socioambientais;
j) os vazios urbanos e a descontinuidade das áreas urbanizadas.
PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO DO SOLO
A  política de desenvolvimento urbano tem por objetivo
ordenar o pleno desenvolvimento e ocupação da cidade e
garantir o bem-estar de seus habitantes

Os parâmetros urbanísticos representam, na prática, uma


limitação ao particular sobre o poder de usar e construir no seu
imóvel em detrimento da coletividade.
PARÂMETROS URBANÍSTICOS REGULADORES
DA OCUPAÇÃO DO SOLO:

I - coeficiente de aproveitamento (outorga onerosa direito construir);


II - taxa de ocupação;
III - taxa de permeabilidade do solo;
IV - recuo frontal;
V - altura máxima;
VI - lote mínimo;
VII - cota ideal mínima;
VIII - testada mínima.
ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

Conjunto de estudos e informações técnicas destinadas à


identificação, avaliação, prevenção, mitigação e compensação
dos impactos decorrentes da implantação de um
empreendimento ou atividade, de forma a permitir a análise das
diferenças entre as condições existentes e as que passarão a
existir com a implantação do empreendimento ou atividade que
possam afetar a qualidade de vida da população residente na
área ou nas proximidades.
ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
Adota-se um padrão básico de incomodidade referente ao nível de
impacto e da necessidade de mitigação para compatibilização com o
entorno imediato.

atividades geradoras de poluição sonora ou que emitam ondas


eletromagnéticas e/ou gases poluentes, poluição hídrica.
construções que causem impacto visual significativo na paisagem
urbana, por serem potencialmente causadoras de significativa
degradação do meio ambiente e da qualidade de vida urbana.
ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

Esses empreendimentos precisam previamente


submeter-se a estudo de impactos no ambiente urbano,
especialmente na vizinhança (Constituição Federal,
artigo 225, § 1º, IV; Lei da Política Nacional de Meio
Ambiente - Lei Nacional 6.938/1981, artigo 8º, II;
Estatuto das Cidades - Lei Nacional 10.257/2001, artigo
4º, VI e artigos 36 e 37).
ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA

O Plano Diretor Municipal define as condições de uso e a


implantação das atividades nas Macrozonas que serão
condicionadas pela incomodidade gerada pelas atividades.

Considera-se incomodidade a reação adversa de forma aguda


ou crônica sobre o meio ambiente, natural e construído, tendo
em vista suas estruturas físicas e sistemas sociais.
ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
Analisa se a edificação projetada e/ou a atividade que nela se desenvolverá
poderá causar efeitos nocivos à dinâmica da cidade, como, por exemplo:
adensamento populacional excessivo;
uso e ocupação solo;
área de interesse histórico, cultural, paisagístico e ambiental;
capacidade de suporte da infraestrutura e equipamentos urbanos,
incluindo consumo de água e de energia elétrica, bem como geração de
resíduos sólidos, líquidos e efluentes de drenagem de águas pluviais;
ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
emissão de ruídos e/ou de gases poluentes;
Equipamentos urbanos e comunitários, como os de saúde e educação;
sistema de circulação e transportes, incluindo, entre outros, tráfego
gerado, acessibilidade, estacionamento, carga e descarga, embarque e
desembarque;
valorização imobiliária;
impacto socioeconômico na população residente ou atuante no
entorno.
NOMENCLATURA
É a certidão que confirma o número predial oficial.
Geralmente apresentada nas concessionárias para
solicitação de ligação de pontos de energia e
abastecimento de água e esgotamento sanitário.

Pode ser solicitada também pelo Cartório de Registro


de Imóveis ou quando há divergência de numeração
predial no imóvel.
NOMENCLATURA
No âmbito da administração pública, o endereçamento
pode ser utilizado para um aprimoramento do sistema fiscal, além
de ser um instrumento de programação e de gestão dos serviços
técnicos, para uma efetividade maior na aplicação dos recursos e
da própria gestão urbana.

Nos setores privados,


privados o endereçamento visa promover um
acesso amplo a redes de concessionárias de água, energia, gás,
telecomunicações e correspondências, tanto na instalação dos
serviços, como nas melhorias, proporcionadas pela correta
localização predial.
NOMENCLATURA
O endereçamento tem vários objetivos:

1. Melhorar a localização e a orientação para a população;


2. Facilitar as intervenções de emergências, dentre elas
bombeiros, polícia, ambulâncias;
3. Situar os serviços urbanos;
4. Localização espacial (CEP/GPS).
CONTROLE DAS EDIFICAÇÕES
Importante atribuição do Poder Executivo Municipal
no cumprimento das funções sociais da propriedade
urbana e da cidade, propiciando um desenvolvimento
urbano equilibrado, socialmente justo, e sustentável do
ponto de vista econômico e ambiental, bem como
evitando e corrigindo distorções no crescimento urbano e
seus efeitos negativos para o meio ambiente e para a
qualidade de vida das pessoas, é o controle das
construções.
CONTROLE DAS EDIFICAÇÕES
O controle das construções deve ser exercitado pela Administração
Municipal observando:


ASPECTO COLETIVO - segue o ordenamento urbano e o interesse
público

➢ ASPECTO INDIVIDUAL – adéqua a estrutura da obra à função


declarada.
CONTROLE DAS EDIFICAÇÕES
Todas as edificações ficam sujeitas a duplo controle, o
urbanístico e o estrutural.

 aspectos estruturais e funcionais - garantia que as edificações sejam


seguras e salubres para as pessoas e para o meio ambiente e
estruturalmente idôneas à função para qual se destina.

 dimensão urbanística - assegura que as novas edificações se integrem


em harmonia com a cidade, concretizando progressivamente o plano de
desenvolvimento urbano que foi democraticamente elaborado.
CONTROLE DAS EDIFICAÇÕES
Controle administrativo das edificações urbanas -
(técnicos/fiscalização) é um instrumento de tutela
preventiva de direitos difusos, sociais e individuais
indisponíveis por meio do qual se verifica se há observância
às regras de ordenação de uso e ocupação do solo, editadas
para traduzir o interesse público quanto a melhor destinação
dos espaços, levando em conta as condicionantes físico-
ambientais, as características socioeconômicas locais e as
aspirações de desenvolvimento do Município .
CONTROLE DAS EDIFICAÇÕES

Para um eficaz exercício desse poder-dever do


Município, impõe-se, no plano institucional, a
estruturação de um processo administrativo de
licenciamento e acompanhamento de construções,
ampliações, reformas e demolições bem como ações de
vigilância contra obras clandestinas.
CONTROLE DAS EDIFICAÇÕES
O controle do espaço edificável do Município, conforme a legislação vigente,
através da estruturação do processo administrativo, para obter:


Aprovação de Projeto;

Licença para Construir (Alvará de Construção), Reformar e/ou Demolir;

Regularização de Obras;

Ampliação de Obras;

Construção de muros;

Carta de Habite-se

Certidão de Acessibilidade
ATRIBUIÇÕES DA FISCALIZAÇÃO
DE OBRAS E POSTURAS
É o servidor público com investidura no cargo por meio de
concurso público para exercer o poder de polícia
administrativa do Município, a fim de garantir o interesse
público no cumprimento das leis urbanísticas e edilícias,
devendo para isso, aplicar, no âmbito de sua competência, as
medidas e sanções de polícia correspondentes às infrações de
que tomar ciência.

Além de atividades preventivas e repressivas, realiza


atividades educativas e orientativas.
DEFINIÇÃO DO PODER DE POLÍCIA
Assegurar o bem-estar geral, impedindo, através de
ordens, proibições e apreensões, o exercício antissocial
dos direitos individuais, o uso abusivo da propriedade,
ou a prática de atividades prejudiciais à coletividade.

Seu fundamento vem com base no princípio da


predominância do interesse público sobre o particular,
onde se dá a Administração Pública uma posição de
supremacia sobre os particulares.
FATO GERADOR PODER POLÍCIA
O fato gerador do poder de polícia é regulamentado no art. 78 do Código Tributário Nacional:

Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou
disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em
razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à
disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de
concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à
propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado


pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e,
tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder.
FATO GERADOR PODER POLÍCIA
É também regrado no Código Tributário Municipal, em seu art. 189

Art. 189 As taxas de que trata este capítulo, têm como fato gerador o exercício do Poder de
Polícia do Município.

§ 1º Considera-se Poder de Polícia do Município a atividade da administração pública que,


limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção
de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à tranquilidade pública ou ao
respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

§ 2º O Poder de Polícia será exercido em relação a quaisquer atividades, lucrativas ou não, e a


quaisquer atos a serem respectivamente exercidos ou praticados no território do Município,
dependentes de Licenciamento da Prefeitura, nos termos deste Código.
TAXAS
Em razão de interesse público, as diversas taxas de Licença
para execução de obras de construção civil, fundada no poder
de polícia do município e dependentes de concessão ou
autorização do poder público,
público tem como fato gerador o
desempenho, pelo órgão competente, nos limites da lei
aplicável e com observância do processo legal às normas
municipais de Tributos, de Uso e Ocupação do Solo, de Obras
e Posturas.
DAS TAXAS DECORRENTES DO PODER DE POLÍCIA
CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL
Art. 188 - As disposições estabelecidas neste capítulo, aplicam-se a todas as Taxas
Decorrentes do Poder de Polícia.

§ 1º São Taxas decorrentes do Poder de Polícia:


...
III - Taxa de Aprovação de Projeto;
IV - Taxa de Licença para Obras Particulares;
V - Taxa de Vistoria de obra concluída para liberação do Habite-se;
VI - Taxa de Licença para Publicidade;
VIII - Taxa de Apreensão;

§ 2º As licenças são concedidas sob a forma de Alvará, que deverá ser exibido à
Fiscalização, sempre que solicitado.
ATRIBUTOS PODER POLÍCIA
CARACTERÍSTICAS

VINCULARIEDADE: Significa que a Administração deverá agir


conforme os limites estabelecidos em lei, sem qualquer
possibilidade de opção.
ATRIBUTOS PODER POLÍCIA
CARACTERÍSTICAS
DISCRICIONARIEDADE: quando a lei deixa certa margem de
liberdade para determinadas situações em que, tem a
liberdade de decidir com sua conveniência e cabimento,
quais serão os melhores meios atribuídos ao exercício dos
direitos individuais e as medidas repressivas aplicáveis
nesses casos. Também tem a liberdade de decidir as
condições para o exercício de determinado direito, para
resolver determinada situação com uma margem permitida
de razoabilidade, ou de bom senso. A multa decorre da
desobediência e das reincidências.
ATRIBUTOS PODER POLÍCIA
CARACTERÍSTICAS
 AUTOEXECUTORIEDADE: É ato de agir da Administração com os
próprios meios, executando suas decisões sem necessidade de
intervenção do Poder Judiciário. A característica central da
autoexecutoriedade é “inverter o ônus de ir a juízo”, vez que os atos da
Administração gozam de presunção de legitimidade.

Pode ser desdobrada em:


 EXIGIBILIDADE – faculdade de tomar decisões executórias sem consulta
preliminar ao Judiciário, cumpridas indiretamente pela aplicação de penalidades.
 EXECUTORIEDADE - poder de impor tais condições por meios diretos de coação.
ATRIBUTOS PODER POLÍCIA
CARACTERÍSTICAS
 COERCIBILIDADE: Trata-se de uma imposição coativa das medidas adotadas
pela Administração sendo para isso, necessário o uso de força para cumpri-los.

 INDELEGABILIDADE: Atividade típica estatal, sendo que somente o Estado


pode exercer, envolvendo o exercício de prerrogativas próprias do poder
público, como repressão,
repressão que não podem ser exercida por um particular,
exceto quando este esteja investido legalmente por via de cargo público.
ATRIBUIÇÕES DA FISCALIZAÇÃO
FISCALIZAÇÃO DE OBRAS DE PARTICULARES
Fiscalizar as obras particulares, concluídas ou em andamento, abrangendo
também demolições, parcelamento do solo, a colocação de tapumes, andaimes,
telas, plataformas de proteção e as condições de segurança das edificações;

Fiscalizar o cumprimento do Código de Obras, do Plano Diretor Participativo


e da Lei Municipal de Parcelamento do Solo;

Emitir notificações, lavrar autos de infração e expedir multas aos infratores da


legislação urbanística municipal
ATRIBUIÇÕES DA FISCALIZAÇÃO
FISCALIZAÇÃO DE OBRAS DE PARTICULARES

 Reprimir o exercício de atividades desenvolvidas em desacordo com


as normas estabelecidas na legislação urbanística municipal, as
edificações clandestinas, a formação de loteamentos clandestinos e os
agrupamentos semelhantes
 Realizar vistoria para a expedição de “Habite-se” das edificações
novas ou reformadas;
 Elaborar relatório de fiscalização;
 Orientar as pessoas e os profissionais quanto ao cumprimento da
legislação;
ATRIBUIÇÕES DA FISCALIZAÇÃO

FISCALIZAÇÃO DE POSTURAS

 Apurar as denúncias e elaborar relatório sobre as providências adotadas;


 Autorizar e fiscalizar luminosos, placas, painéis e outdoors (art. 188 do
Código de Posturas, que exige projeto estrutural e ART);
 Fiscalizar o cumprimento do Código de Posturas Municipal;
Elaborar relatório de fiscalização;
 Orientar as pessoas e os profissionais quanto ao cumprimento da
legislação;
 Apurar as denúncias e elaborar relatório sobre as providências adotadas.
Para o bom desempenho do cargo de Fiscal de Obras e
Posturas, alguns conhecimentos são necessários,
dentre os quais se destacam:

- legislação urbanística municipal;


- noções básicas sobre projeto arquitetônico;
- procedimentos e processos administrativos;
LEGISLAÇÃO URBANISTÍCA MUNICIPAL

As diretrizes do PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO, Lei nº


4154/13,
4154/13 que é o instrumento básico da política de
desenvolvimento do Município. Sua principal finalidade é
orientar a atuação do poder público e da iniciativa privada
na construção dos espaços urbanos e rurais na oferta dos
serviços públicos essenciais, visando assegurar melhores
condições de vida para a população.

As diretrizes do PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO


SOLO DO MUNICÍPIO, LEI 4178/13;
4178/13
LEGISLAÇÃO URBANISTÍCA MUNICIPAL

As diretrizes do CÓDIGO DE OBRAS DO


MUNICÍPIO, LEI Nº 4386/15,
4386/15 é o instrumento que
permite à Administração Municipal exercer o
controle e a fiscalização do espaço edificado e
seu entorno, garantindo a segurança e a
salubridade das edificações
LEGISLAÇÃO URBANISTÍCA MUNICIPAL

As diretrizes do CÓDIGO DE POSTURAS DO


MUNICÍPIO, LEI Nº 4385/15,
4385/15 que estabelece um conjunto
de normas que regulam o uso do espaço urbano pelos
cidadãos (habitações passeios, muros e cercas, meios
de publicidade). Ele é o norteador de comportamento
dos munícipes para o bem-estar da coletividade.
Cominam penas aos infratores, que, por ação ou
omissão, infringirem a legislação e os regulamentos do
Município.
LEGISLAÇÃO URBANISTÍCA MUNICIPAL

O CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL, LEI Nº 4556/16 em


relação a incidência das taxas de poder de Polícia.

Além destas, outras leis e normas (portarias, decretos, etc.)


completam o arcabouço jurídico da legislação urbanística,
como por exemplo, a Lei de Acessibilidade, de âmbito federal,
as quais também devem ser cumpridas pelos agentes fiscais.
PROCEDIMENTOS
O Plano Diretor Municipal institui e define que:

infração toda ação ou omissão contrária ao


Art. 291 Constitui
cumprimento da função social da propriedade definida com base nos
parâmetros expressos em lei.

Art. 292 O não atendimento dos objetivos definidos nesta Lei implicará na atribuição de
sanções administrativas pelo Poder Público Municipal.
§ 1º No caso de descumprimento das determinações expressas nesta Lei, as licenças e
alvarás poderão ser sumariamente revogados unilateralmente pelo Poder Público
Municipal, a qualquer tempo e sem ônus para a Administração.
PROCEDIMENTOS
§ 2º Sem prejuízo das sanções de natureza civil ou penal cabíveis e
independentemente de estarem previstas nas demais legislações municipais,
as infrações às disposições desta Lei geram ao infrator e demais
responsáveis, de acordo com o tipo de infração:

I - obrigação de fazer ou de desfazer;


II - apreensão de material ou produto;
III - interdição das atividades;
IV – multa.
DA ATUAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO

Todas as obras de construção civil edificada, ou em


edificação, regulares ou irregulares, pertencentes a pessoas
física ou jurídica privada, destinadas ao uso residencial,
comercial, industrial, e outros de qualquer natureza, com
abrangência em todo o Município, são objetos da fiscalização
de obras, fundada no poder de polícia administrativa e estão
condicionadas à concessão da Licença de Obras pela
Administração Municipal.
DA ATUAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO
 verificar se os projetos e serviços na cidade estão sendo
executados conforme as exigências, normas e legislações
específicas.

 a observância dos padrões mínimos de segurança, higiene,


salubridade e conforto das edificações.

 prevenir e coibir ações não respeitosas à sociedade e ao


município.
DA ATUAÇÃO DA
FISCALIZAÇÃO

A atividade fiscal é exercida através de


vistorias in loco, que envolvem aspectos
técnicos e administrativos da execução das
obras e serviços e também a adequação de
condutas.
DO INÍCIO DA FISCALIZAÇÃO - COMPETÊNCIA
Aos agentes fiscais compete:

I - efetuar vistorias em geral, levantamentos e avaliações;

II - verificar a ocorrência de infrações, aos dispositivos legais e propor as respectivas


penalidades;

III - lavrar Autos de Inspeção e Notificação, fornecendo cópia ao interessado;

IV - executar, por determinação da autoridade competente, as ações necessárias para o


cumprimento de embargo, demolição e interdição, nos termos em que dispuser o
regulamento desta Lei.

V - intimar os interessados a prestarem esclarecimentos às autoridades competentes


FORMALIZAÇÃO E INSTRUÇÃO DO PROCESSO
Recebendo os autos processuais o Agente Fiscal designado deverá
realizar diligência in loco para fins de proceder à demanda fiscal
requerida, devendo dentre outras observações, verificar se:

a) O endereço da obra ou objeto da denúncia está correto;

b) a existência de edificações ou outro tipo de elemento


significativo sobre ele ou próximo a ele.
FORMALIZAÇÃO E INSTRUÇÃO DO
PROCESSO
c)Nas proximidades existe algum impedimento legal ao
licenciamento (escola, igreja, creche, córrego, etc.);

d) A obra já executada foi regularmente licenciada ou não;

e) Na obra em execução as normas de segurança estão


sendo observadas e os documentos legais (licença de obra e
projeto aprovado) estão disponíveis para consulta;
FORMALIZAÇÃO E INSTRUÇÃO DO
PROCESSO
f) Conferir se a obra está sendo executada de acordo com os projetos
aprovados e respeitando os índices e parâmetros urbanísticos municipais;

g) Conferir se as Faixas “NON AEDIFICANDI” estão sendo respeitadas;

h) Se a obra invade os recuos laterais e de alinhamento;

i) a existência de área ambiental protegida;

j) Outros gravames e restrições sobre o imóvel.


FORMALIZAÇÃO E INSTRUÇÃO DO
PROCESSO
Em caso de inconformidade observada, o Fiscal Municipal de Obra
emitirá imediatamente a Notificação Preliminar da irregularidade
detectada.

Fica facultado ao Fiscal Municipal de Obra a solicitação de


acompanhamento técnico por engenheiro ou arquiteto,
arquiteto para inspeção
técnica e emissão de Laudo Técnico de situação agravante, detectada
em fiscalização de rotina, em obra em fase de execução, ou em
apuração de denúncia.
FORMALIZAÇÃO E INSTRUÇÃO DO
PROCESSO
Constatada a infração o agente fiscal deve, expedir notificação ao
proprietário ou responsável pela obra ou serviço concedendo-lhe prazo para
regularização, constando quando aplicável, a determinação de embargo da obra,
que deverá ser atendido imediatamente.

O fiscal de obra que no exercício de suas atribuições detecte o sinais de risco


eminente a segurança do proprietário de uma obra ou de terceiros
(rachaduras, trincas, fissuras em edificações, deformações) deve, além do
embargo imediato, comunicar urgentemente o fato a Chefia, que poderá
solicitar a defesa civil ação fiscal integrada conjunta com outras Instituições.
DA ROTINA DA FISCALIZAÇÃO

Caberá ao Fiscal Municipal de Obra fazer o


acompanhamento sistemático, o monitoramento e
registro das obras em edificação no seu setor até a sua
conclusão,
conclusão ou pelo tempo que durar sua designação.
Atualizando a planilha das obras em execução, que
estão sob fiscalização, efetuando registros de
acompanhamento e monitorando os prazos.
PLANTÃO FISCAL INTERNO
São deveres do Fiscal de Obras designado ao plantão interno:
I - Prestar ao contribuinte as informações por ele solicitadas,
direcionando-o ao setor competente sempre que a informação
indagada não estiver sob o seu domínio.
II - Esclarecer ao contribuinte sobre as disposições das
legislações municipais, cujas diretrizes lhes compete observar.

III - Auxiliar o contribuinte quanto à estrutura formal e demais


procedimentos inerentes a autuação dos processos
administrativos.
PLANTÃO FISCAL EXTERNO
I – Apuração das denúncias feitas no 156

II - Participação em operação ostensiva/coercitiva em locais previamente indicados


na designação ou plano de ação, com o fim de verificar e coibir irregularidades fiscais,
em conformidade com as exigências da legislação municipal em vigor.

II - Quando solicitada pelo contribuinte, e desde que designada pela Chefia, realizar
diligência in loco para execução de vistoria objetivando agilizar os processos de
regularização e licenciamento (habite-se, sistema hidrossanitário).

III - Participação em operação fiscal especial, integralizada com outros entes


federativos em locais previamente determinados na designação ou plano de ação, com o
fim de verificar o cumprimento das obrigações legais no âmbito de sua competência.
APURAÇÃO DE DENÚNCIA

São dados indispensáveis a realização de diligência para


apuração de denúncia:

I - Endereço indicando o nome da rua e do bairro, e, na


ausência de número predial, a especificação das ruas
perpendiculares, ou seja, entre ruas e se for o caso ponto de
referência (em frente nº tal, ao lado nº tal);

II - Descrição da infração, objeto da denúncia, com


especificações.
APURAÇÃO DE DENÚNCIA

Observada à improcedência da denúncia,


deverá o Agente Fiscal registrar os fatos apurados e emitir
relatório se manifestando pelo arquivamento dos autos.
APURAÇÃO DE DENÚNCIA

Verificada a procedência da denúncia,


o Agente Fiscal dará prosseguimento à ação, com
a lavratura dos Termos relativos à infração
detectada, e registro das providências adotadas
no Relatório Circunstancial.
Circunstancial
APURAÇÃO DE DENÚNCIA

Se, quando da apuração de denúncia, surgirem


dúvidas quanto à incidência da infringência,
deverá o Agente Fiscal, deliberar com os seus
superiores hierárquicos, com o fim de clarear
e/ou dissipar as dúvidas sobre a existência ou não
de infringência.
APURAÇÃO DE DENÚNCIA
Ao final de cada ação,
ação deverá o Agente Fiscal lavrar documento
que registrará de forma minuciosa a situação encontrada no
local denunciado/designado, contendo fotografias
significativas e explicativas propiciando o perfeito
entendimento da denúncia e da solução encontrada, anexando a
este toda a documentação pertinente ao ato
fiscalizatório, com vistas à instauração do processo
administrativo, com informações objetivas e enquadramento
legal correto.
APURAÇÃO DE DENÚNCIA
Quando realizar diligência in loco para fins de
revisão de notificação,
notificação o Agente Fiscal
deverá certificar se houve ou não
cumprimento da determinação exigida,
fazendo constar ainda a data de realização da
nova diligência ao local, o objeto da notificação
e a assinatura do Agente que a revisou.
APURAÇÃO DE DENÚNCIA

Todas as irregularidades devem estar


fundamentadas na legislação municipal
em vigor, citando todos os dispositivos
legais infringidos.
APURAÇÃO DE DENÚNCIA

A ação fiscal depois de iniciada percorrerá os


caminhos necessários à solução da infração
apontada no documento oficial lavrado e
lavrado nos procedimentos administrativos,
terminando no momento em que for sanada a
irregularidade.

Qualquer obra, mesmo sem caráter de edificação será acompanhada e
vistoriada pela fiscalização municipal.

O agente fiscal, mediante apresentação de sua identificação funcional,
terá imediato ingresso no local dos trabalhos, independentemente de
qualquer formalidade ou espera.

Tratando-se de obra licenciada verificará a documentação de
licenciamento da obra e seu desenvolvimento de acordo com o projeto
aprovado.

O projeto aprovado e o respectivo alvará devem permanecer no local da
obra e serem apresentados ao agente do Fisco, sempre que solicitado.
DOS FORMULÁRIOS FISCAIS
As ações dos Fiscais Municipais de Obras poderão resultar nas
seguintes sansões e penalidades:

I - NOTIFICAÇÃO FISCAL;
II - EMBARGO TOTAL OU PARCIAL DA OBRA;
III - EMBARGO JUDICIAL;
IV – AUTO INFRAÇÃO;
V – INTERDIÇÃO;
VI – DEMOLIÇÃO;
NOTIFICAÇÃO FISCAL
Documento oficial usado para dar ciência ao sujeito passivo da
obrigação de realizar ato ou abstenção de fato em virtude de
lei, a apresentar documentos ou sanar desconformidades
detectadas praticadas contra a legislação municipal urbanística
ou edilícia, estabelecendo prazos para o seu cumprimento. Trata-
se de uma comunicação formal que, em princípio, não acarreta
aplicação de sanção administrativa, contudo, se não houver
cumprimento da obrigação, deve-se lavrar respectivamente o
auto de infração e demais documentos acessórios a ação fiscal.
FORMAS DE NOTIFICAÇÃO
PESSOALMENTE – A notificação pessoal será lavrada pela autoridade
competente e assinada pela pessoa notificada, ou, na hipótese de o notificado se
recusar a assinar, será averbada a recusa de assinatura pela autoridade
competente.

PELO CORREIO, mediante aviso de recebimento - AR - A notificação


pelo correio será considerada realizada com a juntada de AR aos autos do
processo administrativo.

PELO CORREIO ELETRÔNICO - será realizada em caso de o administrado, por


meio de declaração, indicar o endereço eletrônico para o recebimento de
notificações.
FORMAS DE NOTIFICAÇÃO
POR EDITAL - No caso de o infrator estar em lugar incerto ou não sabido, a
notificação far-se-á por edital publicado nos jornais, sendo considerado notificado a
partir da data da publicação. Deverá ser anexado cópia da página do jornal em que
foi publicado o edital, em que conste a data da publicação.

COMPARECIMENTO ADMINISTRATIVO - O comparecimento do administrado para


tomar ciência da existência do processo administrativo supre sua falta ou
irregularidade.

No caso da recusa de receber os documentos do ato fiscalizatório , deve o


Agente fiscal, no campo destinado à assinatura do autuado descrever a situação
encontrada: "recusou recebimento" ou então, "encontra-se ausente", certificada a
situação por duas testemunhas.
EMBARGO
O embargo é a medida de natureza cautelar ou punitiva onde o
Município, por meio da autoridade fiscal competente, determina a
paralisação de obra de construção civil em andamento, sejam elas de
reparo, reconstrução ou reforma, em vista de irregularidades constatadas.
Ele pode ocorrer, por exemplo, quando houver risco de lesão grave à
integridade física do trabalhador.
O Fiscal Municipal de Obra procederá ao embargo das construções
quando estas estiverem incluídas numa ou mais das hipóteses do art. 24
Código de Obras
EMBARGO
Qualquer obra em andamento, sejam elas construções,
ampliações ou reformas, terá embargo imediato, não
cabendo notificação, quando:
➢ Iniciar ou executar obra sem o devido licenciamento,
quando não estiverem sendo respeitados os alinhamentos
e índices urbanísticos estabelecidos;
➢ Executar obra sem responsável técnico legalmente
habilitado, quando indispensável;
➢ Construir, ampliar ou reformar em desacordo com os
termos da Lei e do projeto aprovado;
EMBARGO
➢ Executar obra em loteamento não aprovados pelo
Município;
➢ Ocorrendo qualquer das informações especificadas, o
agente fiscal embargará a obra, mediante lavratura de
Auto de Embargo, devendo a obra ficar paralisada até
que a irregularidade apontada seja sanada;
➢ Verificando o desrespeito ao embargo, o Município
requisitará o auxílio policial para a manutenção do
embargo e aplicará as multas previstas na Lei e demais
medidas cabíveis de responsabilidade do infrator;
EMBARGO
➢ Vencido o prazo estabelecido para a regularização da
infração, se não for regularizada a falta apontada no Auto de
Embargo, serão aplicadas as penas previstas na Lei, de
acordo com a irregularidade existente;
➢ O levantamento do embargo só será concedido pelo
Município depois de verificado o cumprimento de todas as
exigências que se relacionarem com a obra ou instalação
embargada e, bem assim, satisfeito o pagamento de todos os
emolumentos e multas impostas.
EMBARGO
Art. 24 - Obras em andamento, sejam elas de reparo, reconstrução ou reforma, serão
embargadas sem prejuízo das multas quando:

I. - Estiverem sendo executadas sem alvará de licenciamento nos casos em que for
necessário;
II.- For desrespeitado o respectivo projeto licenciado em qualquer de seus elementos
essenciais;
III.- Não forem observadas as indicações de alinhamento, fornecida pela municipalidade;
IV.- Estiver em risco sua estabilidade com perigo para o público ou para o pessoal que a
executa.

Parágrafo único - As prescrições do presente artigo serão aplicáveis também aos casos de
demolição de prédios ou locais de interesse histórico, paisagístico, cultural e turístico.
TERMO DE EMBARGO
Na lavratura do Termo de Embargo constará:

I – Nome e domicílio do infrator ou infratora;


II - Localização da obra embargada;
III – Fato que constitui o embargo
IV - Data do embargo;
V - dispositivos em que o embargo esteja enquadrado
VI - Assinatura do infrator, se o quiserem fazer.
TERMO DE EMBARGO
Independente da abertura de processo administrativo o fiscal responsável pela
autuação deverá verificar se existe processo protocolado junto a Prefeitura
para a obra embargada e fazer juntada de uma via do Termo de Embargo aos
autos, de forma a constar no processo de licenciamento que a obra foi
embargada.
Termo de Embargo deve sempre ser acompanhado de Relatório Circunstancial
com Registro fotográfico detalhando a irregularidade constatada com vistoria.

Caducado o alvará, cessam automaticamente os seus efeitos, estando o


projeto sujeito a eventuais alterações da Legislação.

Até que as obras sejam regularizadas, só será permitida a
execução de trabalhos indispensáveis ao restabelecimento das
disposições legais violadas ou por fatores de segurança.
A repartição fiscalizadora manterá vigilância sobre a obra
embargada e comunicará, imediatamente, à instância superior,
qualquer irregularidade.

Além da incidência das multas, o processo, devidamente instruído,
poderá ser encaminhado a instância superior, para apuração das
responsabilidades do infrator, tendo em vista o crime de
desobediência, previsto no artigo 330 do Código Penal, sem
prejuízo das medidas judiciais cabíveis.
APREENSÃO MATERIAL EM EMBARGO

O agente fiscalizador poderá na desobediência do


embargo apreender material, equipamentos e
máquinas e/ou veículos para impedir o
prosseguimento da obras, através de um TERMO
DE APREENSÃO.
EMBARGO JUDICIAL
Se não for imediatamente acatado o embargo, o
Fiscal Municipal de Obra solicitará que a Chefia
imediata tome as providências legais cabíveis
junto a Procuradoria-Geral do Município (PGM),
para o pedido de EMBARGO JUDICIAL com
AÇÃO DEMOLITÓRIA da obra irregular.
EMBARGO JUDICIAL
A desobediência do embargo gera abertura de processo administrativo
próprio, instruído com:

a)Notificação
b)Auto de infração
c)Recurso/defesa
d)Julgamento da defesa
e)Auto de embargo

Deverá ser enviado a Procuradoria Geral do Município para pedido de EMBARGO


JUDICIAL com AÇÃO DEMOLITÓRIA da obra irregular
AUTO DE INFRAÇÃO
Instrumento pelo qual o Poder Público
Municipal, após certificar a existência
de infração à legislação, aplica, de
forma expressa, penalidade pecuniária
ao infrator.
AUTO DE INFRAÇÃO
O auto de infração registra o ato administrativo punitivo vinculado à
lei, razão pela qual, sua aplicação deve respeitar, integralmente, o
princípio da legalidade, aplicado sempre que:

a) Notificação preliminar emitida anteriormente apontando


irregularidade não foi atendida no prazo determinado;
b) Não couber notificação preliminar por envolver segurança física;
c) For identificado o infrator como reincidente na mesma infração a
legislação municipal, anteriormente notificada.
LAVRATURA DO AUTO DE INFRAÇÃO
Os autos de infração deverão conter descrição clara e objetiva, sem rasuras,
entrelinhas ou emendas, de forma resumida:
a) descrição do motivo que deu lugar e sua lavratura;
b) indicação dos dispositivos da lei ou regulamento infringidos;
c) nome do proprietário e, quando possível, do construtor e do responsável
técnico pela obra e serviço;
d) endereço ou determinação do local da infração;
e) dispositivos em que a penalidade esteja enquadrada;
f) prazo para apresentação de defesa, com indicação do local onde deverá
ser apresentada;
g) valor da multa
FORMA DE APLICAÇÃO DO AUTO DE INFRAÇÃO

O auto de infração pode ser imputado da seguinte forma:

I - Pessoalmente, mediante entrega ao autuado de uma via do AI;

II - Por via postal, com prova de recebimento (AR), no caso de


recusar o autuado a receber ou for ausente;

III - Por edital, publicado uma única vez, na impossibilidade de


serem utilizados os meios referidos nos incisos acima.
INTERDIÇÃO
Um imóvel, uma obra podem ser interditados quando há uma
clara ameaça à segurança dos trabalhadores e das pessoas nos
arredores, moradores ou vizinhos.

Determina o art. 30 do Código de Obras

Art. 30 - Um prédio ou qualquer de suas dependências poderá


ser interditado em qualquer tempo, com o impedimento de sua
ocupação quando oferecer iminente perigo à segurança pública.
INTERDIÇÃO
Art. 31 - A interdição prevista no artigo anterior será imposta por
escrito, após vistoria efetuada pelo departamento competente.

Parágrafo único - Não atendida a interdição e não interposto


recurso ou deferido este, tomará a municipalidade as providências
cabíveis.

A interdição ocorre de forma semelhante ao embargo, após


vistoria feita pelo departamento competente, para que seja
realizado laudo técnico que demonstre grave e iminente risco,
pela Defesa Civil.
INTERDIÇÃO
A obra, edificação ou qualquer de suas dependências
poderá ser interditada a qualquer tempo pelo Município,
com impedimento de sua ocupação, provisória ou definitiva,
quando:

➢ Oferecer iminente ameaça à segurança, salubridade e


estabilidade das suas instalações e estruturas e/ou às
construções próximas;
➢ Oferecer risco para o público ou para o pessoal da
obra;
INTERDIÇÃO
➢ Ao ser interditado, o imóvel será lacrado e
isolado seu entorno, dando-se ciência imediata
ao proprietário e aos seus ocupantes;
➢ Verificando o desrespeito à interdição, o
Município requisitará auxílio policial para a
manutenção da interdição e demais medidas
cabíveis de responsabilidade do infrator,
eximindo-se o Poder Público de responsabilidade
decorrente de eventual consequência grave.
DEMOLIÇÃO
Cabível quando a construção for clandestina,
com força auto-executória. Porém, se
verificando que a mesma, a despeito da
ausência de licenciamento, atende os
requisitos urbanísticos da lei, proceder-se-á à
notificação para regularização, e não à sua
derrubada.
DEMOLIÇÃO COMPULSÓRIA
A demolição compulsória de uma obra, seja ela de
reforma, ampliação ou construção, será aplicável após a
execução da notificação, embargo e multa, a critério do
órgão municipal competente, nos casos de:
➢ Execução da obra irregular em logradouros ou
quaisquer terrenos de propriedade pública;
➢ Execução da obra em área de preservação ambiental,
assim definida na legislação federal, estadual ou
municipal, sem aliança prévia dos órgãos ambientais
competentes;
DEMOLIÇÃO COMPULSÓRIA
➢ Não atendidas à interdição, a notificação, o embargo e a multa;
➢ Execução de obra não possuindo o executor a licença para
edificar e estando a mesma em descumprimento dos preceitos
do Código de obras e Edificações;
➢ Construção executada sem a observância do alinhamento ou
dos índices urbanísticos fornecidos pelo Município ou com
desrespeito ao projeto aprovado nos seus elementos essenciais,
mesmo que licenciada;
➢ Obra julgada em risco ou que ameace ruína quando o
proprietário não tomar as providências que forem necessárias à
sua segurança.
REGULARIZAÇÃO OU DEMOLIÇÃO

Nem sempre é fácil distinguir em que cenários a regularização de uma


edificação é viável. A derrubada de uma construção, porém, a depender
de seu uso – e principalmente quando serve ela de habitação – pode
confrontar a dignidade da pessoa humana em patamares inaceitáveis.
Trata-se, em suma de conflito entre um interesse difuso (ordem
urbanística) e um interesse individual/coletivo indisponível (moradia
digna).
digna)

Buscando uma solução, com base no Principio da


Proporcionalidade/Razoabilidade e mediante ponderação sobre o tipo
de intervenção (regularização ou demolição) de menor potencial lesivo.
IMPOSIÇÃO DA DEMOLIÇÃO

Art. 32 - A demolição total ou parcial de prédio ou dependências será imposta


nos seguintes casos:

I. Quando a obra for clandestina, entendendo-se por tal a que for


executada sem alvará de licença, a prévia aprovação do projeto e
licenciamento, de construção;
II. Quando executada sem observância de alinhamento fornecido, ou
com desrespeito ao projeto aprovado nos seus elementos
essenciais;

III. Quando julgada com risco iminente à segurança pública e o


proprietário não quiser tomar as providências que a municipalidade
tenha determinado para sua segurança.
DEMOLIÇÃO

Art. 33 - A demolição não será imposta nos casos dos incisos I e II


do artigo anterior, se o proprietário, submetendo à municipalidade o
projeto de construção, demonstrar:

I. - Que a mesma preencha os requisitos regulamentares;


II. - Que embora não preenchendo, serão executadas
modificações que a torna de acordo com a legislação em vigor.

Parágrafo único - Tratando-se de obra julgada em estado de risco à


segurança pública,
pública a municipalidade poderá embargá-la e promover
a competente ação judicial nos termos do Código de Processo
Civil.
EDIFICAÇÃO EM RUÍNAS
Quando se trata de edificação em ruínas, a demolição encontra
fundamento no art. 188, II, do Código Civil:

Art. 188. Não constituem atos ilícitos:


...
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a
pessoa, a fim de remover perigo iminente.
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente
quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário,
não excedendo os limites do indispensável para a remoção do
perigo.
DESEMBARGO DE OBRA
Documento que oficializa a retomada da obra
embargada, e deve ser lavrado pelo agente fiscal depois
de constatado o cumprimentos das irregularidades e
incoerências que deram origem ao embargo da
construção.

Quando a irregularidade tiver sido resolvida e a obra


estiver regularmente licenciada junto ao Órgão Licenciador,
o proprietário da obra embargada solicitará por escrito.
DESEMBARGO DE OBRA

Caracterizando crime de desobediência a retomada da


obra efetivada pelo autuado sem a expressa autorização
do fisco.

A cópia do Termo de Desembargo deverá ser juntada


aos autos do processo de licenciamento da Obra.
IRREGULARIDADE DE USO E OCUPAÇÃO DE SOLO

A Lavratura de Notificação Fiscal de


irregularidades de Uso e Ocupação do Solo, em
todo o território do município, para verificação da
existência de loteamentos, desmembramentos,
fracionamentos de lotes ocupação de áreas
públicas e outras formas de ocupação não
regularizadas perante o Município.
INVASÃO ÁREA PÚBLICA
As invasões de logradouros públicos verificadas, mediante vistoria
administrativa, a invasão ou usurpação do logradouro público, em
conseqüência de obra de caráter permanente, a fiscalização deverá
promover imediatamente a demolição necessária, a fim de que o referido
logradouro fique desembaraçado e a área invadida reintegrada na servidão
do público.

A fiscalização deve monitorar a ocupação a fim de evitar novas ocorrências


de ocupações irregulares na beira dos córregos e coibir a ocupação de
áreas públicas e institucionais,
institucionais dando-lhes o uso adequado de acordo com a
função social da propriedade, conforme art. 31, parágrafo 2º do Plano
Diretor.
REINTEGRAÇÃO DE ÁREA PÚBLICA
O Código de Posturas das àreas públicas, proíbe em seu art. 124

Art 124 É proibido a ocupação irregular das áreas públicas, áreas


institucionais e áreas verdes municipais,
municipais sob qualquer pretexto.

Parágrafo único. O Município deverá proceder a imediata


desocupação da área ocupada irregularmente, utilizando para
tanto de todos os meios e procedimentos legais disponíveis,
inclusive a ação conjunta entre a Secretaria de Obras, Secretaria
de Planejamento e Secretaria de Meio Ambiente.
REINTEGRAÇÃO DE ÁREA PÚBLICA
Havendo turbação ou esbulho na posse de bem imóvel municipal,
as providências para sua desocupação e para a demolição de
edificações irregulares, verificadas pelo Poder de Polícia, poderão ser
utilizados os meios que se fizerem necessários e adequados, tais como:

I - notificação para desocupação da área com prazo de 30 dias;


II - lavratura de boletim de ocorrência por crime de desobediência e
esbulho possessório;
III - retirada compulsória, mediante o uso da força;
IV - isolamento da área;
V - solicitação de auxílio de outras Secretarias e órgãos cuja
intervenção se justifique, inclusive da Polícia Militar.
REINTEGRAÇÃO DE ÁREA PÚBLICA
O artigo 20 da Lei 4947/66, que fixa normas do Direito Agrário,
estabelece como crime invadir, com intenção de ocupar:

Art. 20 - Invadir, com intenção de ocupá-las, terras da União,


dos Estados e dos Municípios:
Pena: Detenção de 6 meses a 3 anos.
REINTEGRAÇÃO DE ÁREA PÚBLICA
Não sendo possível identificar e intimar o
responsável, nos casos em que houver
construção em área pública, prestar esta
informação e encaminhar à Topografia para
delimitar a área e enviar ao Setor Jurídico da
Prefeitura.
REINTEGRAÇÃO DE ÁREA PÚBLICA
Na impossibilidade de retomada do bem público, ou da regularização
da ocupação, deverá ser solicitado à Procuradoria-Geral do Município o
ajuizamento de ação, mediante instauração de Processo
Administrativo, o qual será devidamente instruído com informações
pertinentes e em especial:
I – matrícula do imóvel;
II – memorial descritivo da área;
III – planta ou croqui da área;
IV – relatório de visita efetuada ao local, com fotos;
V – notificações expedidas
VI – termo de ocorrência de invasão.
REINTEGRAÇÃO DE ÁREA PÚBLICA
A critério da Administração e de acordo com as
peculiaridades de cada caso, poderão ser analisados e
observados, a pedido do interessado, outros
instrumentos jurídicos a fim de cessar a ocupação ou a
utilização irregular do bem imóvel municipal, cuja
análise se dará de maneira fundamentada em leis que
regulam a matéria.
REINTEGRAÇÃO DE ÁREA PÚBLICA
Neste ponto, deve se analisar a teoria do fato consumado,
consumado
e seus efeitos nos atos viciados. O decurso do tempo e a
consolidação do processo de urbanização podem tornar a
situação fática de tal modo inalterável, sua modificação a
força será tão prejudicial a diretos fundamentais, que o
benefício social será maior em se tolerando a sobrevivência
no ordenamento jurídico, de um ato administrativo (licença
ou autorização) eivado de irregularidades, ainda que
insanável, com uma espécie de prescrição urbanística.
REINTEGRAÇÃO DE ÁREA PÚBLICA
“(...) após um certo lapso de tempo, diante de determinadas
circunstâncias fáticas e jurídicas, há a estabilização do vício – ou
seja, o que era um ato inválido passa a ser ato irregular – e a
conversão do dever de invalidar em dever de sanar – quer dizer, o
sistema exigia a edição de um ato invalidante, mas passa a exigir
a edição de um ato redutor, convertedor ou convalidante (...)”
(MARTINS, Ricardo Marcondes. Efeitos dos vícios do ato
administrativo. São Paulo: Malheiros, 2008, p. 452).
REINTEGRAÇÃO DE ÁREA PÚBLICA
O mesmo se pode afirmar de construções clandestinas, desde
que configurado interesse social. O “interesse social”,
evidenciado pela ocupação por população de baixa renda ou
outros grupos sociais vulneráveis, é modalidade de cláusula
geral urbanística trazida pelo Estatuto da Cidade e consolidada
pela Lei 11.977/2009, que permite a flexibilização de parâmetros
e índices urbanísticos (como os de uso e ocupação do solo),
para regularização fundiária.
PARCELAMENTO DO SOLO URBANO
A Lei 6.776/79, que regulamento o parcelamento de solo
urbano artigo 37, determina que é vedado vender ou
prometer vender parcela de loteamento ou
desmembramento não registrado.

A Lei 6.530/78, que regulamenta a profissão de corretor de


imóveis, no artigo 20, inciso V, determina que, no caso de
anúncio de imóvel loteado ou em condomínio, deve ser
mencionado o número do registro do loteamento ou da
incorporação no registro de imóveis. O não atendimento a essa
norma constitui infração disciplinar.
PARCELAMENTO DO SOLO URBANO
O exercício do poder de polícia é um poder-dever, cuja omissão
do ente que deve exercê-lo, confronta de forma direta não só
com leis específicas, mas também com preceitos constitucionais.
Sobre isso vejamos o que diz o Art. 40 da Lei nº 6.766/79:
Art. 40 A Prefeitura Municipal, ou o Distrito Federal quando
for o caso, se desatendida pelo loteador a notificação,
poderá regularizar loteamento ou desmembramento não
autorizado ou executado sem observância das
determinações do ato administrativo de licença, para evitar
lesão aos seus padrões de desenvolvimento urbano e na
defesa dos direitos dos adquirentes de lotes.
PARCELAMENTO DO SOLO URBANO
Art. 50 - Constitui crime contra a Administração Pública:
I - dar início, de qualquer modo, ou efetuar loteamento
ou desmembramento do solo para fins urbanos sem
autorização do órgão público competente, ou em
desacordo com as disposições desta Lei ou das normas
pertinentes do Distrito Federal, Estados e Municípios;
II - dar início, de qualquer modo, ou efetuar loteamento
ou desmembramento do solo para fins urbanos sem
observância das determinações constantes do ato
administrativo de licença;
PARCELAMENTO DO SOLO URBANO
III - fazer, ou veicular em proposta, contrato, prospecto ou
comunicação ao público ou a interessados, afirmação falsa sobre
a legalidade de loteamento ou desmembramento do solo para
fins urbanos, ou ocultar fraudulentamente fato a ele relativo.
Pena: Reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa de 5 (cinco)
a 50 (cinqüenta) vezes o maior salário mínimo vigente no País.
Parágrafo único. O crime definido neste artigo é qualificado, se
cometido:
I - por meio de venda, promessa de venda, reserva de lote ou
quaisquer outros instrumentos que manifestem a intenção de
vender lote em loteamento ou desmembramento não registrado
no Registro de Imóveis competente;
PARCELAMENTO DO SOLO URBANO
II - com inexistência de título legítimo de
propriedade do imóvel loteado ou desmembrado,
ressalvado o disposto no art. 18, §§ 4º e 5º, desta
Lei, ou com omissão fraudulenta de fato a ele
relativo, se o fato não constituir crime mais grave.
(Redação dada pela Lei nº 9.785, 29.1.99)
Pena: Reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e
multa de 10 (dez) a 100 (cem) vezes o maior
salário mínimo vigente no País.
LOTEAMENTO IRREGULAR
Loteamento irregular  é aquele que possui algum tipo de
registro no município. O responsável pode ter feito uma consulta
prévia ou ter dado entrada com parte da documentação, mas
não chegou a aprovar o projeto. Também é considerado irregular
o loteamento que tem projeto aprovado, mas o loteador deixou
de executar o previsto. O resultado disto é uma área com
infraestrutura incompleta ou sem as mínimas condições para ser
habitada.
LOTEAMENTO CLANDESTINO

Loteamento clandestino  é aquele


executado sem qualquer tipo de consulta à
prefeitura, onde o loteador não respeita
nenhuma norma urbanística. Não há
garantia, sequer, de que o loteador é o
proprietário da área.”
A não observância do poder de polícia do
município, ou seja, os atos omissivos de seus
agentes, pode trazer consequências negativas que
terão desdobramentos negativos e incidirão de
forma objetiva na esfera cível, criminal e social. Ao
se omitir na fiscalização acerca de loteamentos
irregulares, o Município atrai para si a
responsabilidade solidária das providências dos
loteadores irregulares .

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