Planeamento Físico

Planeamento físico- conceito

Não sei e nem estou
preocupado
Consequências da falta de planeamento
ZONAS PERIFÉRICAS
Ruas bastantes estreitas dificultando a
circulação de viaturas de transporte de
passageiros e bens;
Disposição de casas que não facilita o acesso a
diversos serviços
Dificuldade de concessão de terrenos;
Falta de segurança de posse; e
Construção em zonas de risco.
VIAS DE CIRCULAÇÃO
As vias de circulação ficam sujeitas ou
condicionadas as construções desordenadas
Maior probabilidade de acidentes, despistes e
atropelamentos;
Ausência de passeios;
Circulação morosa provocando longas filas de
viaturas;
Circulação deficiente de viaturas e peões
(bloqueio de tráfego na faixa de rodagem); e
Falta de espaços para a instalação de infra-
estruturas.
CIDADES E VILAS
A falta de planeamento físico pode causar dificuldades
de:
Extensão de rede de abastecimento de energia
eléctrica;
Serviços de saúde e de educação de forma sustentável;
Provisão dos serviços de bombeiros e de ambulância;
Concessão de documentos de uso e aproveitamento
de terra;
Extensão de sistemas de drenagem e saneamento
sustentável.
ORDENAMENTO TERRITORIAL PLANEAMENTO TERRITORIAL

conjunto de princípios, directivas e regras que é o processo de elaboração dos planos que
visam garantir a organização dum espaço ou definem as formas espaciais, regulamentando
território. os direitos e formas de uso e ocupação do
espaço físico.
Conceitos gerais
INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO
TERRITORIAL
Elaborações reguladoras e normativas do uso
do espaço nacional, urbano ou rural.
SISTEMA DE GESTÃO TERRITORIAL
Quadro geral do âmbito das intervenções no
território, operacionalizado através dos
instrumentos de gestão territorial,
hierarquizado aos níveis nacional, provincial,
distrital e municipal;
Ordenamento Territorial
O ordenamento territorial compreende os seguintes níveis de intervenção no território,
nomeadamente:
◦ Nacional;
◦ Provincial;
◦ Distrital;
◦ autárquico.
Sistema de gestão territorial- nível
nacional
PLANO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO
TERRITORIAL (PNDT)
◦ Define e estabelece as perspectivas e as
directrizes gerais que orientam o uso de todo o
território nacional.
PLANOS ESPECIAIS DE ORDENAMENTO DO
TERRITÓRIO (PEOT)
◦ Instrumentos que estabelecem os parâmetros e as
condições de uso das zonas com continuidade
espacial, ecológica, económica e interprovincial.
Sistema de gestão territorial
INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO
TERRITORIAL AO NÍVEL PROVINCIAL TERRITORIAL AO NÍVEL DISTRITAL
Planos Provinciais de Desenvolvimento Plano Distrital de Uso da Terra (PDUT),
Territorial ( PPDT),
São instrumentos de âmbito distrital e
interdistrital, que estabelecem a estrutura da
De âmbito provincial e interprovincial, que organização espacial do território de um ou
estabelecem a estrutura de organização mais distritos.
espacial do território de uma ou mais
províncias, e definem os princípios e critérios
específicos para a ocupação e utilização do solo
nas diferentes áreas.
instrumentos de ordenamento territorial ao
nível autárquico:
PLANO DE ESTRUTURA URBANA (PEU)
◦ é o instrumento que estabelece a organização
espacial da totalidade do território do município
e autarquia de povoação, os parâmetros e as
normas para a sua utilização.
PLANO GERAL DE URBANIZAÇÃO (PGU)
◦ é o instrumento que estabelece a estrutura e
qualifica o solo urbano na sua totalidade, define
as redes de transporte, comunicações, energia e
saneamento, e os equipamentos sociais, com
especial atenção às zonas de ocupação
espontânea como base sócio - espacial para a
elaboração do plano;
Cont.
PLANO PARCIAL DE URBANIZAÇÃO (PPU) PLANO DE PORMENOR (PP )

◦ é o instrumento que estabelece a estrutura e ◦ é o instrumento que define com pormenor a

qualifica o solo urbano parcialmente. tipologia de ocupação de qualquer área
específica do centro urbano.
Transformação Urbanística
de um território
PLANEAMENTO FÍSICO
Morfologia urbana
Estudo das estruturas, formas e transformações duma cidade.
Estudo das formas urbanas e dos processos responsáveis pela sua transformação. ( MARETTO,
M. 2013).
Urbanismo (conceito)
é uma operação cujo objectivo é a transformação do espaço visando uma melhoria estética e da
qualidade de vida, transmitindo sensações de segurança e conforto. Deste modo, define as
regras de interligação entre os elementos construídos e as várias partes da cidade, ou seja, a
forma urbana.
 Para se produzir um espaço urbano há uma necessidade de se
fazer o estudo da área em questão, como a hierarquia de
ordenamento territorial segue uma escada, que são os

Espaços instrumentos de ordenamento territorial a nível autárquico,

temos:
◦ Plano de estrutura Urbana;
urbanos ◦ Plano Geral e / ou Parciais de Urbanização;
◦ Plano Pormenor.

É uma abstração
do espaço social,
que é o espaço
total.
O espaço urbano
extrapola os limites
físicos das cidades.
 ◦ Uso residencial’
◦ Uso industriais;
◦ Uso comerciais;
◦ Uso institucionais (públicos ou privadas);

Uso do solo ◦ Áreas de circulação;

◦ Áreas vagas (públicos ou privadas: próprias ou improprias ao uso urbana).

urbano
Também para se
produzir um
espaço urbana
deve se ter em
conta os
principais usos do
solo urbano.
 As infra-estruturas bascas são:
◦ Vias de acesso,
◦ Sistemas de drenagem e redes de esgoto;
◦ Abastecimento de água;

Infra-estruturas ◦ Energia eléctrica;

◦ Rede de telecomunicações;

básicas ◦ Gás domestico;

◦ Arborização.
Conjunto de instalações
necessárias às actividades
humanas que visam:
Sob o ponto de vista social
propiciar condições
adequadas de moradia,
trabalho, saúde, educação,
lazer e segurança;
No aspecto económico, o
desenvolvimento das
actividades providas;
Importância das infra estruturas básicas
na planificação de um território
A infra-estrutura é essencial para o desenvolvimento socioeconómico de um país, dela
dependem as empresas e a comunidade para que desenvolvam os seus negócios correctamente.
É fundamental que todas as infra-estruturas caminhem juntas, afinal cada serviço acaba
complementando o outro.
Uma cidade sem infra-estruturas não seria cidade, então, as infra estruturas vem para
complementar a forma de uma zona urbana.
Tendências de
aglomeração e dispersão
 Desvantagens de Aglomeração
Ha superlotação da habitação e equipamentos sociais;
Competição entre empresas leva muitas vezes a falência das
Aglomeração mais pequenas principalmente se a clientela for mais
concentrada;
urbana Há muita poluição e a degradação das infra-estruturas;
E um processo de Ha elevação dos custos das atividades econômicas
expansão de núcleos
urbanos distintos com
produção e
intensificação de
fluxos que extrapolam
os limites políticos ou
administrativos dos
municípios.
Dispersão urbana
Limonad (2007, p.41) Interpreta a dispersão urbana como uma estratégia de diferentes grupos
sociais para maximizar sua mobilidade espacial e acompanhar a crescente fluidez da mobilidade
espacial do capital como meio de garantir sua própria reprodução e sobrevivência e, por que
não, uma busca por segurança e por uma melhor qualidade de vida.
Diversidade de Funções
A função de uma cidade é determinada pela actividade principal da sua população, isto é,
embora na maioria das cidades se exerça a maioria das funções, a uma actividade
preponderante, que leva a que se considere esta actividade como uma especialidade desta ou
daquela cidade.
Política Administrativa
Comercial
Indústria
Cultural
Religiosa
 Tradicionalmente, a actividade económica de cada país é
dividida em três sectores de actividade principais,
Conceito de nomeadamente:
Sector de Sector primário: Refere-se a todas as actividades ligadas a
Actividade natureza como sejam a agricultura, a pecuária, a pesca e a
indústria extrativa;
Um sector de Sector secundário: Inclui todas as indústrias transformadoras,
actividade é um a construção e a produção de energia;
grupo de actividades Sector terciário: Engloba os serviços em geral, o comércio, o
económicas criado ensino, o turismo, os transportes e as actividades financeiras.
artificialmente de
acordo com a
essência das tarefas
ou actividades
executadas.
Centralidade e espaços marginais
CENTRALIDADE
Área central concentra as principais atividades
comerciais, de serviços, da gestão pública e
privada. (ARANHA-SILVA, 2007).
Segundo Almeida (2006) encontramos nesse
locais o fluxo de serviços tais como:
Bancos,
Grande parte dos estabelecimentos comerciais,
Serviços públicos,
Ainda encontramos fluxo de pessoas.
ESPAÇOS MARGINAIS
Geralmente identificados áreas extremamente
pobre, com alto índice de desemprego e
precária condições de vida, de problema social
como acentuado consumo de dragas, violência
e criminalidade, esses termos apresentam
também um significado cultural e social mas
abrangente no discurso de estudo e do
publico.