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De 28 de fevereiro de 2000.
TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS
CAPÍTULO I
DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE URBANA
Art. 2º Para cumprir sua função social, a propriedade urbana deve atender,
no mínimo, aos seguintes requisitos:
I- aproveitamento e utilização para atividades de interesse urbano, em
intensidade compatível com a capacidade de atendimento dos equipamentos e
serviços públicos;
II- aproveitamento e utilização compatíveis com a preservação da qualidade do meio
ambiente;
III- aproveitamento e utilização compatíveis com a segurança e a saúde de seus usuários
e propriedades vizinhas.
Parágrafo único. Atividades de interesse urbano são aquelas inerentes às
funções sociais da cidade e ao bem estar de seus habitantes, incluindo a moradia, a
produção e o comércio de bens, a prestação de serviços, a circulação, a preservação
do patrimônio cultural, histórico, ambiental e paisagístico e a preservação dos
recursos necessários à vida urbana, tais como mananciais e áreas arborizadas.
CAPÍTULO II
DAS DEFINIÇÕES
Art. 3º Para efeitos desta lei, as seguintes expressões ficam assim definidas:
I- Os equipamentos públicos urbanos são os equipamentos que compõem as
redes de abastecimento de água, os serviços de esgoto cloacal e pluvial, de energia
elétrica, comunicação, iluminação pública, gás e transporte público;
II- Os equipamentos públicos comunitários são, dentre outros, os de lazer, cultura,
educação, saúde e segurança;
III- Zonas - são porções do território do Município delimitadas por lei e caracterizadas
pela sua função social diferenciada;
IV- Índice de Aproveitamento (IA) - é o fator que, multiplicado pela área do terreno,
define a área de construção máxima no lote, bem como as densidades populacionais;
V- Área Não-Computável - áreas construídas e computadas para fins de índice de
aproveitamento;
VI- Taxa de Ocupação (TO) - a percentagem da área do lote ocupada pela projeção
horizontal máxima da edificação;
VII- Taxa de Permeabilidade (TP) - a percentagem mínima exigida para permeabilidade
do solo no lote;
VIII- Malha Viária Básica - constituída pelas vias projetadas e existentes que garantem
a continuidade de fluxo e tráfego urbano.
IX- Recuo Viário - o afastamento de quaisquer construções de eixo da via pública;
X- Recuo de Jardim - o afastamento exigido para edificações a partir do alinhamento
definido pelo recuo viário;
XI- Habitação de Interesse Social - habitação resultante de um programa específico
atendendo à população de baixa renda;
XII- Topo de morro: a área delimitada a partir da curva de nível correspondente a ¾
(três quartos) de sua altitude máxima, medida em relação ao nível do mar;
XIII- Nascente ou olho d’água: o local onde se verifica o aparecimento de água por
afloramento ou lençol freático;
XIV- Talvegue: a linha de maior profundidade de um vale;
XV- Curso d’água: a massa líquida que cobre uma superfície, seguindo um curso ou
formando um banhado, cuja corrente pode ser perene, intermitente ou periódica;
XVI- Faixas de Proteção de Águas Superficiais: as faixas de terreno compreendendo o
conjunto de flora, fauna, solo e subsolo, correspondentes a nascentes, talvegues, cursos d’água,
dimensionadas de forma a garantir a manutenção do manancial hídrico;
XVII- Árvore ou Conjunto de Árvores Imunes ao Corte: os exemplares botânicos que se
destacam por sua raridade, beleza, localização, condição de porta-sementes, ameaçadas de
extinção ou de reconhecida utilidade à área que revestem.
TÍTULO II
DAS ESTRATÉGIAS E DAS MACROZONAS
CAPÍTULO I
DAS ESTRATÉGIAS
Seção I
Da Estratégia do Desenvolvimento Urbano
Seção II
Da Estratégia de Desenvolvimento Rural
Art. 6º A Estratégia de Desenvolvimento Rural tem como objetivo promover a
implantação descentralizada dos equipamentos públicos, no sentido de obter adequada
distribuição das atividades governamentais no território, com vistas a propiciar melhor
atendimento da população.
Seção III
Da Estratégia de Qualificação Ambiental e Cultural
Art. 9º Integra o Patrimônio Cultural, para efeitos desta Lei, o conjunto de bens imóveis
de valor histórico, arquitetônico e cultural - edificações isoladas ou não – ambiências, parques
urbanos e naturais, praças, sítios e paisagens.
Parágrafo único. As edificações que integram o Patrimônio Cultural são identificadas,
nos termos de lei específica.
CAPÍTULO II
DOS MACROZONEAMENTOS
Art. 11. O ordenamento físico-territorial do município de Vale do Sol é constituído das
Macrozonas urbana e rural, indicadas no Mapa I, parte integrante desta lei.
Seção I
Da Macrozona Rural
Seção II
Da Macrozona Urbana
Art. 14. O Perímetro Urbano da sede do município de Vale do Sol, conforme Mapa
II, está delimitado da seguinte forma:
I- Ponto inicial: ponto localizado no alinhamento direito da estrada municipal de acesso
à RST - 287, no sentido norte-sul, a 50,00m ao sul da ponte sobre o arroio Cristina;
II- Perímetro Urbano:
a) Do ponto inicial, segue em direção sudoeste, numa extensão de 50m;
b) Desse ponto, segue em direção noroeste, sempre afastado 50m, do alinhamento da
Av. 15 de Setembro, até atingir um ponto localizado 50m ao sudeste do alinhamento da estrada
de acesso à Linha Rio Pardense;
c) Desse ponto, segue paralelo à estrada Rio Pardense afastado 50 metros do
alinhamento dessa, em direção ao sul, numa extensão de 250 metros;
d) Desse ponto, segue por uma linha paralela à Av. 15 de Setembro, em direção
noroeste, sempre afastada 300 metros do alinhamento dessa por uma extensão de 800 metros;
e) Desse ponto, segue em direção noroeste até atingir o ponto localizado no eixo da Rua
Ver. Helmuth Bernhard, que está distanciado 650 metros da Rua Arno Ullmann;
f) Desse ponto, segue na mesma direção, até atingir um ponto afastado 50 metros do
alinhamento, pelo lado esquerdo, da estrada de acesso à Linha Alto Trombudo;
g) Desse ponto, segue a estrada de acesso à Alto Trombudo, sempre afastado 50 metros
do alinhamento, até atingir a segunda ponte sobre o arroio Fontes do Vale;
h) Desse ponto, segue pelo arroio Fontes do Vale, até atingir um ponto afastado 50
metros da margem esquerda do Arroio Passa Sete;
i) Desse ponto, segue acompanhando o arroio Passa Sete, sempre afastado 50 metros da
sua margem esquerda, em direção leste, até atingir um ponto também afastado 50 metros do
alinhamento da estrada de acesso à Linha Bernardino;
j) Desse ponto, segue uma linha paralela à estrada de acesso à Linha Bernardino, sempre
afastada 50 metros do alinhamento desta, até encontrar o alinhamento da ponte sobre o arroio
Francisco Alves;
l) Desse ponto, segue por esse alinhamento da ponte, na direção leste, até atingir 50
metros da margem esquerda do Arroio Francisco Alves;
m) Desse ponto, segue afastado 50 metros da margem esquerda do arroio Francisco
Alves, na direção sudeste, até atingir um ponto afastado 50 metros após o encontro deste arroio
com a estrada de acesso à Linha Formosa;
n) Desse ponto segue, em direção sudoeste, acompanhando a estrada de acesso à
Formosa, sempre afastado em 50 metros, até atingir um ponto distanciado 300 metros da Av. 15
de Setembro;
o) Desse ponto segue, em direção sudeste, numa extensão de 250 metros, paralelo à Av.
15 de setembro distanciado 300 metros desta;
p) Desse ponto segue, em direção sudoeste, até atingir um ponto afastado 50m do
alinhamento da Av. 15 de setembro;
q) Desse ponto segue, em direção sudeste, sempre afastado 50m do alinhamento da Av.
15 de setembro, até atingir um ponto afastado 50m da margem direita do arroio Cristina;
r) Desse ponto segue, em direção sudoeste, até atingir o ponto inicial, fechando o
perímetro.
TÍTULO III
DOS ZONEAMENTOS
CAPÍTULO I
DA ZONA RURAL
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DA ZONA URBANA
Art. 16. A Organização da Zona Urbana do município de Vale do Sol deve observar as
disposições desta lei e as regras de zoneamento.
Parágrafo único. Zoneamento, para fins desta lei, é a divisão do município em zonas de
usos diferentes segundo sua principal destinação, objetivando o desenvolvimento harmônico da
comunidade e o bem-estar social de seus habitantes.
Art. 18. Os perímetros da Zona Adensável e não-adensável poderão ser alterados por lei
proposta pelo Executivo, ouvido o Conselho Municipal de Planejamento Urbano e Ambiental,
em função de alterações da capacidade efetiva de suporte da infra-estrutura instalada.
Seção I
Da Zona Adensável
Art. 19. A Zona Adensável (ZA) é constituída pelas áreas delimitadas dentro da Zona
Urbana pelas vias indicadas, conforme Mapa IIa, sempre a uma distância de 50 metros do
alinhamento das vias referenciadas, excetuando-se:
Art. 21. Tendo em vista a qualidade de vida urbana, é necessário que, na Zona
Adensável, seja prioritário, no mínimo, o atendimento dos seguintes requisitos:
I- pavimentação das vias e passeios;
II- rede de energia elétrica e de iluminação pública;
III- rede de abastecimento de água potável;
IV- rede de escoamento sanitário;
V- rede de escoamento das águas pluviais.
Art. 22. A Zona Adensável é destinada a múltiplos usos, desde que estes sejam
adequados à capacidade instalada ou projetada de infra-estrutura e que não causem prejuízos à
qualidade ambiental, sendo compatíveis com a segurança e a saúde da coletividade.
Art. 24. Para ordenar o pleno desenvolvimento das funções urbanas, a zona adensável
pode ser dividida em diferentes áreas de uso e ocupação.
Seção II
Das Zonas Não-Adensáveis
Art. 27. As licenças para projetos de parcelamento do solo localizados nas zonas não-
adensáveis só podem ser aprovados após o comprometimento por parte do empreendedor da
execução prévia de:
I - todo o arruamento de acesso aos lotes;
II - a rede de energia elétrica e de iluminação pública;
III - o sistema de saneamento básico, incluindo esgotamento em separado das águas
pluviais e dos esgotos sanitários.
CAPÍTULO III
DAS ZONAS ESPECIAIS
Art. 28. Zonas Especiais são porções do território com destinação específica e normas
próprias de uso e ocupação do solo, compreendendo:
I- Zonas Especiais de Preservação;
II- Zonas Especiais Industriais;
III- Zonas Especiais de interesse Comunitário;
IV- Zonas Especiais de Resíduos.
Art. 29. As Zonas Especiais podem ser instituídas tanto na Zona Urbana como na Rural.
Seção I
Das Zonas Especiais de Preservação
Art. 30. As Zonas Especiais de Preservação - ZEPs - são porções do território definidas
em função do interesse social de preservação, manutenção e recuperação do patrimônio
ambiental, histórico, cultural ou paisagístico.
Subseção I
Das Zonas Especiais de Preservação Permanente - ZEPPs
Art. 32. Para efeito desta Lei, considera-se como área de Preservação Permanente:
I- as Zonas de Preservação Permanente: aquelas definidas em lei, que não estejam
prejudicadas em seus atributos e funções essenciais e que deva receber apenas o manejo
indispensável para a recuperação do equilíbrio e de sua perpetuação, tais como: topos de morro;
nascente ou olho d’água; talvegue; curso d’água; faixas de proteção de águas superficiais; árvore
ou conjunto de árvores imunes ao corte; encostas com declividade igual ou superior à 30%.
II- as áreas tombadas ou de preservação permanente, definidas por legislação municipal,
estadual ou federal que se enquadram como Zona Especial de Preservação.
Subseção II
Das Zonas Especiais de Preservação Ambiental (ZEPAs) e Das Zonas Especiais de
Preservação Cultural (ZEPCs)
Art. 33. As Zonas de Preservação Ambiental - ZEPAs são áreas que podem receber
atividades destinadas à educação ambiental, ao lazer, à recreação, e à produção primária,
podendo ter habitação vinculada, desde que tais atividades não impliquem comprometimento dos
elementos naturais e da paisagem ou favorecimento de sua recuperação.
Art. 34. As ZEPAs compreendem as seguintes áreas:
I- as áreas impróprias para ocupação do ponto de vista geotécnico, geomorfológico e
biológico, cobertas por vegetação ou onde seja necessária a reposição vegetal;
II- Reservas, parques ou praças públicas;
III- As áreas alagáveis ou sujeitas a inundações.
Art. 35. Somente é permitida a ocupação e o uso das áreas sujeitas a risco ambiental tais
como deslizamento e áreas de risco geológico, inundações, desde que, além das exigências
normais, sejam também apresentadas:
I- laudo geológico, hidrológico, sondagem e cobertura vegetal, acompanhado por
anotação de responsabilidade técnica de profissional devidamente habilitado;
II- laudo conclusivo indicando as áreas edificáveis, os tipos de fundações recomendadas
e aquelas efetivamente impróprias para ocupação, acompanhado de anotação de responsabilidade
técnica, de profissional devidamente habilitado;
III- projeto definindo o tipo de fundação a ser utilizada para obra específica com análise
acompanhada por anotação de responsabilidade técnica de profissional devidamente habilitado.
Art. 36. São consideradas, dentre outras, Zonas Especiais de Preservação Cultural -
ZEPCs, os edifícios, conjuntos urbanos, ou sítios considerados de valor histórico, arquitetônico,
paisagístico ou cultural.
Subseção III
Das Zonas Especiais Instituídas
Art. 37. Ficam instituídas por esta lei as seguintes Zonas Especiais de Preservação na
área urbana da sede do município:
I- Zona Especial de Preservação Permanente - ZEPP1: localizada nas faixas marginais
do arroio Francisco Alves em uma largura de cinqüenta metros de cada lado e do arroio Passa
Sete, em uma largura de trinta metros de cada lado, conforme Mapa e Anexo IIa;
II- Zona Especial de Preservação Ambiental – ZEPA1: constituída pelas áreas de risco
geológico e de cobertura florestal, conforme Mapa e Anexo IIa;
III- Zona Especial de Preservação Ambiental – ZEPA2: constituída pelas áreas de risco
geológico e de cobertura florestal, conforme Mapa IIa e Anexo IIb;
IV- Zona Especial de Preservação Ambiental – ZEPA3: constituída pelas áreas
alagáveis ou sujeitas a inundações do arroio Francisco Alves, conforme Mapa II-a e Anexo
IIb.
Seção II
Das Zonas Especiais Industriais
Art. 39. Zonas Especiais Industriais - ZEIs: são porções do território destinadas
predominantemente ao uso industrial, constituindo local de instalação de atividades cujos
resíduos sólidos, líquidos, gasosos, ruídos, vibrações, emanações e radiações podem causar
danos à saúde, ao bem-estar e à segurança da população, mesmo depois da aplicação obrigatória
de mecanismos de controle de efluentes, de acordo com a legislação vigente.
§ 1° Para os estabelecimentos industriais e de armazenagem somente são permitidas
instalações que obedeçam a legislação específica e ambiental, as normas técnicas e os métodos
de combate à poluição e que se adeqüem à capacidade instalada ou projetada da infra-estrutura.
§ 2° Além das indústrias e dos depósitos, somente deve ser licenciada a instalação de
atividades essenciais às funções básicas das respectivas indústrias ou as que venham a sofrer os
efeitos danosos de seu funcionamento.
§ 3° É vedado o parcelamento do solo para fins residenciais e o uso residencial nas
ZEIs.
Art. 40. Nas Zonas Especiais Industriais, os efluentes devem ser tratados e reciclados de
forma integrada pelas empresas através de condomínio de tratamento de resíduos, assegurado
que não sejam lançados esgotos ou qualquer tipo de resíduo nos mananciais d’água.
Art. 41. Devem ser previstas áreas verdes de isolamento, que contornem a Zona
Industrial, em largura de no mínimo 30 metros, com o objetivo de proteger as zonas
circunvizinhas contra possíveis efeitos residuais e acidentes.
Art. 42. Devem ser respeitadas as áreas de preservação permanente pela legislação
federal, estadual e municipal.
Art. 43. O poder público municipal deve manter controle, ou manter convênio com
entidades que o faça, sobre a emissão de ruídos ou quaisquer resíduos, sejam sólidos, líquidos ou
gasosos, em condições que possam agredir o meio físico, a saúde ou a segurança da coletividade.
Art. 44. Projetos especiais, destinados à implementação de novas ZEIs, devem observar
as disposições desta Lei e contar com a apreciação e deliberação do Conselho Municipal de
Planejamento.
Seção III
Das Zonas Especiais de Interesse Comunitário
Art. 45. As Zonas Especiais de Interesse Comunitário são aquelas destinadas a fins
comunitários ou administrativos, ou ainda a produção e manutenção de habitação de interesse
social, compreendendo as seguintes situações:
I - ZEIC 1 - localidades ou povoados existentes no território do município;
II - ZEIC 2 - loteamentos de interesse social destinados à população de baixa renda,
para fins de implementação de novos loteamentos ou de regularização fundiária.
Art. 46. Os projetos que instituírem Zonas Especiais de Interesse Comunitário, devem
ser aprovados pelo Conselho Municipal de Planejamento - CMP.
Art. 47. O Executivo Municipal deve elaborar plano de urbanização para as Zonas
Especiais de Interesse Comunitário que deve definir:
I- padrões específicos de parcelamento, edificação, uso e ocupação do solo;
II- formas de gestão e de participação da população nos processos de delimitação,
implementação e manutenção das Zonas Especiais de Interesse Comunitário;
III- formas de participação da iniciativa privada, em especial dos proprietários de
terrenos, dos promotores imobiliários e das associações e cooperativas de moradores, na
viabilização do empreendimento;
IV- fixação de preço e forma de financiamento, transferência ou aquisição das unidades
habitacionais a serem produzidas, nas ZEICs 2.
Seção IV
Das Zonas Especiais de Resíduos
TÍTULO IV
DO REGIME URBANÍSTICO DAS ATIVIDADES E DAS EDIFICAÇÕES
Art. 49. O regime urbanístico é definido em função das normas relativas à densificação,
atividades, dispositivos de controle das edificações e parcelamento do solo.
CAPÍTULO I
DO REGIME DAS ATIVIDADES
Art. 50. Ficam classificados, definidos e relacionados os usos do solo, para implantação
do zoneamento no município de Vale do Sol, da seguinte forma:
§ 1° Quanto às atividades:
I- Habitações:
a) Unifamiliares: construções destinadas a servir de moradia a uma só família;
b) Coletivas: construções destinadas a servir de moradia a mais de uma família;
II- Serviços: atividade, remunerada ou não, pela qual fica caracterizado o préstimo da
mão-de-obra ou a assistência de ordem intelectual, espiritual ou lúdica;
III- Comércio: atividade pela qual fica definida uma relação de troca, visando a um
lucro e estabelecendo-se a circulação de mercadorias;
IV- Indústria: atividade da qual resulta a produção de bens pela transformação de
insumos;
V- Agricultura e Criação Animal: atividade pela qual se utiliza a fertilidade do solo para
a produção de planta e animais, para atendimento das necessidades do próprio agricultor ou com
vistas ao mercado;
VI- Institucionais Comunitárias: atividades voltadas à administração pública e de
segurança, saúde, educação; ao atendimento à infância, cultura, pesquisa, esporte, recreação e
lazer, a centros comunitários e de abastecimento de uso público, administradas pelo poder
público ou com ele conveniadas.
§ 2° Quanto à natureza:
I- Inócuos: é considerada inócua aquela que não causa incômodos e ou impactos
significativos ao ambiente, à estrutura e à infra-estrutura urbana.
II- Incômodos: os que possam produzir ruídos, trepidações, gases, poeiras, exalações ou
conturbações no tráfego que venham incomodar a vizinhança;
III- Perigosos: os que possam dar origem a explosões, incêndios, trepidações, produção
de gases, poeiras, exalações e detritos danosos à saúde ou que, eventualmente, possam pôr em
perigo pessoas ou propriedades circunvizinhas;
IV- Nocivos: os que impliquem manipulação de ingredientes, matérias-primas ou
processos que prejudiquem a saúde ou cujos resíduos líquidos ou gasosos possam poluir a
atmosfera ou cursos d’água.
Art. 52. Os usos não-designados são autorizados somente após ouvido o Conselho
Municipal de Planejamento e mediante prévio parecer técnico a cargo do órgão competente,
resguardado o disposto nesta Lei.
Art. 54. O licenciamento das atividades, em qualquer caso, é fornecido pelo órgão
técnico municipal competente, referente à Zona onde é permitida a atividade, indicando as
medidas de controle e de segurança a serem adotadas.
Art. 56. Para o licenciamento de novo uso que altere o uso existente, devem ser
obedecidos os limites de ocupação e demais exigências aqui estabelecidas, bem como as da Lei
do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, do Código de Obras e do Código de Meio
Ambiente e de Posturas de Vale do Sol.
CAPÍTULO II
DOS DISPOSITIVOS DE CONTROLE DAS EDIFICAÇÕES
Art. 57. Para a adequação das edificações às características de cada Zona de uso
urbano, os limites de ocupação do solo são determinados pela aplicação simultânea do Índice de
Aproveitamento, da Taxa de Ocupação, da altura das edificações, dos recuos e da Taxa de
Permeabilidade.
Art. 58. A ocupação e uso do solo permitidos para as edificações nas diversas zonas
urbanas segundo a classificação adotada estão designados no ANEXO II desta Lei.
Art. 62. Visando à qualificação dos espaços urbanos, o Poder Público pode definir
normas específicas de recuos para ajardinamento, respeitados os recuos viários instituídos por
esta Lei.
CAPÍTULO III
DO PARCELAMENTO DO SOLO
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 65. No parcelamento do solo são destinadas áreas à malha viária e à implantação
de equipamentos públicos urbanos e comunitários, obedecendo ao traçado e ao regime
urbanístico estabelecidos pelo Plano Diretor.
§ 2° Os lotes referidos no parágrafo anterior poderão ser localizados fora dos limites da
área do parcelamento do solo, desde que mantida a correspondência de valores monetários de
avaliação a critério do Poder Público.
Art. 67. O parcelamento do solo, sob qualquer forma, nas Zonas Especiais, pode ter
critérios diferenciados, quanto aos limites mínimos de face e área de quarteirão e destinação de
área pública, definidos pelo Poder Público, ouvido o Conselho Municipal de Planejamento.
Art. 68. O parcelamento de imóvel rural, para fins urbanos, localizado na Zona Urbana,
tal como definida em Lei, depende de aprovação do Executivo Municipal e na forma do artigo 53
da Lei Federal nº 6766, de 19 de dezembro de 1979.
Art. 69. O parcelamento de imóvel rural, para fins urbanos, localizado fora da Zona
Urbana, tal como definida depende de prévia alteração da zona rural para fins urbanos.
Art. 70. Fica vedado o parcelamento do solo, para fins urbanos, nos seguintes casos:
I- em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para
assegurar o escoamento das águas ou a proteção para as cheias e inundações;
II- em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública sem que
sejam previamente saneados;
III- em terrenos ou parcelas de terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta
por cento);
IV- em terrenos onde as condições geológicas e hidrológicas não aconselham a
edificação;
V- em terrenos situados fora do alcance dos equipamentos urbanos, salvo se atendidas
exigências específicas dos órgãos competentes;
VI- nas Zonas de Preservação Permanente;
VII- nas áreas onde a poluição impeça condições sanitárias, até a sua correção;
VIII- em imóveis dos quais resultem terrenos encravados ou lotes em desacordo com
padrões estabelecidos.
Art. 72. O Poder Público não se responsabiliza por diferenças que se verifiquem, tanto
em áreas, como em dimensões e forma dos lotes e quarteirões, indicados no projeto aprovado.
Art. 73. O Poder Público não licencia o uso dos lotes, sem que as obras e
melhoramentos, previstos pelos projetos, estejam todos concluídos e julgados pela Prefeitura
estarem de acordo com as cláusulas do termo de compromisso assinado.
Seção II
Do Loteamento
Art. 77. A destinação de área pública, em loteamento, não pode ser inferior a 35%
(trinta e cinco por cento) do total da gleba, nem superior a 50% (cinqüenta por cento), salvo
acréscimo no limite máximo por proposta do loteador.
Parágrafo Único. A destinação de áreas públicas para fins de implantação de
equipamentos públicos urbanos, não poderá ser inferior a 10% do total da gleba loteada.
Art. 78. Todo projeto de loteamento deve incorporar, no seu traçado viário, os trechos
de avenidas que a Prefeitura indicar, a fim de assegurar a continuidade do sistema viário geral da
cidade.
Parágrafo único. Cabe ao órgão técnico municipal competente determinar a largura,
perfil transversal e rampa máxima das avenidas referidas neste artigo.
§ 1° Na hipótese de incidir malha viária básica, cabe ao loteador a execução das obras
de urbanização, exceto a pavimentação do equivalente a 50% (cinqüenta por cento) da via,
reservando-se ao município a opção pela faixa a ser pavimentada, mediante autorizações do
Legislativo.
§ 3° A malha viária básica deve ter pavimentação compatível com os seus usos
respectivos.
Art. 80. Os loteamentos situados ao longo de estradas federais e estaduais devem conter
ruas locais paralelas e contíguas às faixas de domínio das referidas estradas, com largura mínima
de 20 metros, a critério do Poder Público.
Art. 81. Para efeito de manutenção das condições naturais de equilíbrio de terreno, não
é permitida a implantação de ruas no sentido perpendicular às curvas de nível nas encostas, salvo
casos especiais assim considerados pelo conhecimento prévio das condições de solo e subsolo,
favoráveis aos futuros projetos e às implantações de obras.
Art. 82. Sem prejuízo de outras disposições desta Lei, os projetos de loteamentos
devem obedecer às seguintes normas, referentes às dimensões mínimas e máximas:
I - ZA - Zona Adensável:
a) testada mínima de lote: 12m;
b) área mínima de lote: 360m2;
c) largura mínima de rua: 16m;
d) largura mínima de faixa carroçável: 11m;
e) rampa máxima de faixa carroçavel: 12%;
f) área de quarteirão: máximo, 12.000 m2; mínimo 3.600m2;
g) recuos viários exigidos de 10 metros do eixo nas vias locais e de 12 metros do eixo
nas vias coletoras;
h) face mínima do quarteirão: 60m2;
i) face máxima do quarteirão: 120m;
j) lotes de esquina: testada mínima de 15m e área mínima de lote esquina 450 m2;
II - ZñA - Zona Não-Adensável:
a) testada mínima de lote: 15m;
b) área mínima de lote: 600 m2;
c) largura mínima de rua: 16m;
d) largura mínima de faixa carroçavel: 11m;
e) rampa máxima de faixa carroçavel: 12%;
f) recuos viários exigidos de 10 metros do eixo nas vias locais e de 12m do eixo nas vias
coletoras;
h) face mínima do quarteirão: 60m;
i) face máxima do quarteirão: 240 m.
Art. 83. Nas Zonas Especiais, determinadas por esta lei, as normas mínimas para o
parcelamento do solo ficam instituídas nos Anexos IIa e IIb.
Art. 85. A execução das obras de urbanização é objeto de garantia por parte do loteador,
segundo as modalidades previstas em regulamentação: garantia hipotecária, caução em dinheiro
ou em títulos da dívida pública; fiança bancária ou seguro garantia, em valor equivalente ao
custo orçamentado das obras, aceito pelos órgãos técnicos municipais, salvo na garantia
hipotecária, a qual deverá ser, no mínimo, equivalente a 60% (sessenta por cento) da área dos
lotes.
§ 1° A garantia pode ser liberada à medida em que forem entregues as obras, desde que
não desfigure a efetiva garantia para o restante das obras.
§ 2° Não podem ser dadas em garantia hipotecária as áreas de destinação pública
constantes do projeto de loteamento.
§ 3° Fica dispensada a prestação de garantia na implantação de loteamentos pelo
Município.
§ 4° A garantia hipotecária pode ser prestada sob a forma de segunda hipoteca nas
seguintes condições:
I- o valor do bem oferecido para segunda hipoteca deve ser superior ao da dívida
garantida pela primeira hipoteca;
II- comprovação pelo loteador de que a primeira hipoteca vincula-se ao financiamento
para a execução das obras do próprio loteamento e de que haja a anuência da entidade financeira.
Art. 86. Verificando que o loteamento não se acha licenciado ou foi executado em
desacordo com os projetos aprovados, o Município deve notificar o loteador.
Seção III
Do Desmembramento
Seção IV
Da Edificação no Parcelamento do Solo
Art. 89. Somente será admitida a edificação em imóveis inscritos junto ao Registro de
Imóveis.
Art. 91. As edificações podem ser licenciadas simultaneamente à execução das obras de
urbanização, condicionado o fornecimento da Carta de Habitação à conclusão das obras
vinculadas ao cronograma aprovado.
Parágrafo único. Os lotes hipotecados ao Município, em garantia de obras de
urbanização, não podem ser objeto de aprovação de projeto de edificação.
TÍTULO V
DO SISTEMA VIÁRIO
CAPÍTULO I
DA CIRCULAÇÃO VIÁRIA E DOS TRANSPORTES
CAPÍTULO II
DA MALHA VIÁRIA DO MUNICÍPIO
Art. 96. A largura mínima das estradas municipais e o recuo do eixo para construções,
conforme perfil descrito no Anexo I, é de:
I - Estradas principais: largura de 20 metros e recuo do eixo de 15 metros para
construção;
II - Estradas secundárias: largura de 13 metros e recuo do eixo de 12 metros para
construção ;
III - Estrada vicinal: largura de 8 metros e recuo do eixo de 10 metros.
Art. 97. As vias rurais estão representadas e localizadas conforme sua classificação
hierárquica no Mapa I desta Lei.
Art. 99. Nos projetos de parcelamento as novas vias devem articular-se com o sistema
viário oficial adjacente, existente ou projetado, dando, sempre que possível, prosseguimento à
malha viária local já implantada e harmonizando-se com a topografia local.
Parágrafo único. A classificação das vias propostas nos projetos de parcelamento do
solo é de competência do órgão técnico municipal, estabelecida por ocasião do fornecimento das
diretrizes.
Art. 100. As vias urbanas bem como a indicação dos projetos de expansão do sistema
viário com respectivas larguras e recuos mínimos exigidos para construção estão representadas
no Mapa e Anexo III desta Lei.
TÍTULO VI
DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DO PLANO
Art. 101. Fica criado o Sistema de Planejamento e Gestão - SPG - como um processo
contínuo, dinâmico e flexível, que tem como objetivos:
I - criar canais de participação da comunidade na gestão municipal;
II - Instituir a implementação e o gerenciamento das estratégias, das políticas e da
atualização permanente do Plano Diretor, garantindo a melhoria da qualidade de vida da
população do município.
CAPÍTULO I
DAS ATRIBUIÇÕES E COMPOSIÇÃO DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO E
GESTÃO DO PLANO
Art. 104. A fim de dar suporte à decisão técnico-administrativa poderão ser criadas
Comissões Técnicas vinculadas à estrutura do SPG, com características diferenciadas segundo
seu objetivo.
CAPÍTULO II
DO CONSELHO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO - CMP
Art. 105 - O Conselho Municipal de Planejamento que tem por finalidade deliberar
sobre políticas, planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano e rural, tem como
competências:
I - zelar pela aplicação da legislação municipal relativa ao Plano Diretor;
II - propor, discutir e deliberar sobre planos, complementação, ajustes e alterações do
Plano Diretor;
III - receber e encaminhar para discussão matérias oriundas de setores da comunidade,
que sejam de interesse coletivo e atinentes ao Plano Diretor;
CAPÍTULO III
DA TRIBUTAÇÃO
Art. 108. A utilização dos instrumentos tributários deve ser voltada ao desenvolvimento
do município e ao cumprimento da função social da cidade e da propriedade, mediante Lei
específica.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES PENAIS
Art. 109. Verificada infração de qualquer dispositivo desta Lei, expede o Poder Público
local uma intimação ao proprietário e ao responsável técnico (arquiteto ou engenheiro), no
sentido de ser corrigida a falha verificada, dentro do prazo que for concedido, o qual não poderá
exceder de vinte dias corridos, contados da data da emissão da intimação.
§ 1° A verificação da infração poderá ser feita a qualquer tempo, mesmo após o término
das obras.
§ 2° No caso de não-cumprimento das exigências constantes da intimação, dentro do
prazo cedido, será lavrado o competente auto de infração e de embargo das obras, se estiverem
em andamento, e aplicação de multa, em ambos os casos.
§ 3° Lavrado o auto de embargo, fica proibida a continuação dos trabalhos, podendo ser
solicitado, se necessário, o auxílio das autoridades judiciais e policiais do Estado.
Art. 110. Da penalidade do embargo ou multa pode o interessado recorrer, sem efeito
suspensivo, ao Chefe do Poder Executivo, dentro do prazo de quinze dias corridos, contados da
data do recebimento da notificação, desde que prove haver depositado a multa.
Art. 111. Pelas infrações das disposições da presente Lei, sem prejuízo de outras
providências cabíveis, serão aplicadas, ao proprietário, as seguintes multas, pagas em moeda
corrente:
I- por iniciar a execução das obras sem plano aprovado, ou depois de esgotados os
prazos de execução: dez vezes o salário mínimo nacional;
II- pelo prosseguimento das obras embargadas, excluídos os dias anteriores à aplicação
da primeira multa (item anterior): um salário mínimo nacional por dia;
III- por aterrar, estreitar, obstruir, represar ou desviar cursos de água, sem licença do
Poder Público ou fazer o mesmo sem precauções técnicas, de modo a provocar danos a terceiros
ou modificações essenciais aos escoamentos: vinte vezes o salário mínimo nacional;
IV- por falta de providências para sanar as falhas de que trata o item anterior, por dia,
excluídos os dias anteriores à aplicação da primeira multa: 50% do salário mínimo nacional.
Art. 112. Por infração a qualquer dispositivo desta Lei, não discriminado no artigo
anterior, é aplicada a multa, por dia, de 20% do salário mínimo nacional.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 115. Salvo disposição em contrário, são examinados de acordo com o regime
urbanístico vigorante à época de sua protocolização os processos administrativos de:
I- licenciamento de construção de edificações que ainda não haja sido concedido desde
que no prazo de 12 (doze) meses contados da data de aprovação de projeto, seja licenciada a
construção e iniciada a obra;
II- licenciamento de construção de edificações já concedido, desde que no prazo de 6
(seis) meses seja iniciada a obra;
III- licenciamento de parcelamento do solo que ainda não haja sido concedido, desde
que no prazo de 12 (doze) meses seja promovido o seu registro ou averbação no Registro de
Imóveis;
IV- licenciamento de parcelamento do solo já concedido, desde que no prazo de 6 (seis)
meses seja promovido o seu registro ou averbação no Registro de Imóveis;
Parágrafo único. Para efeitos desta Lei, obra iniciada é aquela cujas fundações estejam
concluídas, e cuja conclusão tenha sido comunicada ao Município, desde que lançadas de forma
tecnicamente adequada ao tipo de construção projetada.
Art. 117. São objeto de Decreto do Poder Executivo as matérias que tratem de:
I- regulamentação do Sistema de Planejamento e Gestão - SPG - e criação de comissões
técnicas;
II- regulamentações referentes a parcelamento do solo e a obras em geral,
especificamente:
a) padrões para equipamentos comunitários e sua proporcionalidade em face da
densidade;
b) padrões para projetos e execução de obras referentes à pavimentação, posteamento e
arborização das vias de circulação e ao tratamento de praças;
c) conversão em moeda corrente das áreas de destinação pública conforme Art. 66,
desta Lei;
III - ajuste nos dispositivos de controle das edificações no que se refere à revisão e à
classificação dos usos, observados os princípios estabelecidos por esta Lei;
IV - parâmetros e critérios de monitoramento não constantes nesta Lei.
Art. 118. Esta Lei Complementar entra em vigor no prazo de 30 (trinta) dias a contar da
sua publicação.
BEATRIZ KRAINOVIC
Prefeita Municipal
Registre-se e Publique-se
Cleonir Kleinert
Secretário de Administração Interino
SUMÁRIO
TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS...........................................................................................................................1
CAPÍTULO I
DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE URBANA..............................................................1
CAPÍTULO II
DAS DEFINIÇÕES.........................................................................................................................2
TÍTULO II
DAS ESTRATÉGIAS E DAS MACROZONAS............................................................................3
CAPÍTULO I
DAS ESTRATÉGIAS......................................................................................................................3
Seção I
Da Estratégia do Desenvolvimento Urbano.....................................................................................3
Seção II
Da Estratégia de Desenvolvimento Rural........................................................................................4
Seção III
Da Estratégia de Qualificação Ambiental e Cultural.......................................................................5
CAPÍTULO II
DOS MACROZONEAMENTOS....................................................................................................6
Seção I
Da Macrozona Rural........................................................................................................................6
Seção II
Da Macrozona Urbana.....................................................................................................................6
TÍTULO III
DOS ZONEAMENTOS..................................................................................................................7
CAPÍTULO I
DA ZONA RURAL.........................................................................................................................8
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DA ZONA URBANA.................................................................................8
Seção I
Da Zona Adensável..........................................................................................................................8
Seção II
Da Zona Não-Adensável..................................................................................................................9
CAPÍTULO III
DAS ZONAS ESPECIAIS............................................................................................................10
Seção I
Das Zonas Especiais de Preservação.............................................................................................10
Subseção I
Das Zonas Especiais de Preservação Permanente.........................................................................11
Subseção II
Das Zonas Especiais de Preservação Ambiental e
Das Zonas Especiais de Preservação Cultural...............................................................................11
Subseção III
Das Zonas Especiais Instituídas.....................................................................................................12
Seção II
Das Zonas Especiais Industriais....................................................................................................12
Seção III
Das Zonas Especiais de Interesse Comunitário.............................................................................13
Seção IV
Das Zonas Especiais de Resíduos..................................................................................................14
TÍTULO IV
DO REGIME URBANÍSTICO DAS ATIVIDADES E
DAS EDIFICAÇÕES....................................................................................................................14
CAPÍTULO I
DO REGIME DAS ATIVIDADES...............................................................................................15
CAPÍTULO II
DOS DISPOSITIVOS DE CONTROLE DAS EDIFICAÇÕES...................................................17
CAPÍTULO III
DO PARCELAMENTO DO SOLO..............................................................................................18
Seção I
Das Disposições Gerais.................................................................................................................18
Seção II
Do Loteamento..............................................................................................................................21
Seção III
Do Desmembramento....................................................................................................................24
Seção IV
Da Edificação no Parcelamento do Solo........................................................................................25
TÍTULO V
DO SISTEMA VIÁRIO.................................................................................................................25
CAPÍTULO I
DA CIRCULAÇÃO VIÁRIA E TRANSPORTES.......................................................................25
CAPÍTULO II
DA MALHA VIÁRIA DO MUNICÍPIO......................................................................................25
TÍTULO VI
DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DO PLANO...............................................27
CAPÍTULO I
DAS ATRIBUIÇÕES E COMPOSIÇÕES DO SISTEMA DE
PLANEJAMENTO E GESTÃO DO PLANO...............................................................................27
CAPÍTULO II
DO CONSELHO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO.............................................................28
CAPÍTULO III
DA TRIBUTAÇÃO.......................................................................................................................29
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES PENAIS......................................................................................................29
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS......................................................................30