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ESTADO DA BAHIA

PREFEITURA DE SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ


GABINETE DA PREFEITA

LEI MUNICIPAL N° 017/06

DE 20 DE OUTUBRO DE 2006

Aprova o Plano Diretor de São Sebastião do Passé e dá outras


providências.

A PREFEITA DE SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ, no uso de suas atribuições,


Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica aprovado e instituído o Plano Diretor de São Sebastião do Passé, instrumento
normativo da política de desenvolvimento urbano municipal.

Parágrafo único. Integram esta Lei os seguintes Anexos:

I – Anexo I:
1. Mapa 01 – Zoneamento Sede.
2. Mapa 02 – Áreas Especiais
3. Mapa 03 – Sistema Viário Proposto
4. Mapa 04 – Zoneamento Maracangalha
5. Mapa 05 – Zoneamento Nazaré do Jacuípe
6. Mapa 06 – Zoneamento Banco de Areia
7. Mapa 07 – Zoneamento Lamarão
8. Mapa 08 – Planos, Programas e Projetos
9. Mapa 09 – Modelagem Espacial

II – Anexo II: Características Físicas e Funcionais das Vias Urbanas;

III – Anexo III:Prioridades de Intervenção nas Áreas Urbanas

IV – Anexo IV:Diretrizes e Parâmetros de Ocupação e Uso das Áreas Urbanas;e

V – Anexo V: Planos, Programas e Projetos de Interesse Geral.

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CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS

Art. 2º O Plano Diretor tem como objetivos:

I - qualificar a estrutura urbana para atender às necessidades habitacionais, de circulação e


do pleno desenvolvimento das atividades econômicas;
II - potencializar vertentes econômicas que aproveitem o potencial dos recursos naturais e
culturais;
III - fortalecer e democratizar as instituições, ampliando os espaços de participação social;
IV - resgatar o déficit ambiental produzido pela exploração indevida dos recursos naturais e
garantir a utilização racional dos recursos naturais disponíveis;

V - promover a adequação dos instrumentos de política econômica, tributária e financeira aos


objetivos do desenvolvimento urbano, de modo a privilegiar os investimentos voltados para os
segmentos da população em situação de vulnerabilidade, risco social e pobreza.

CAPÍTULO III
DAS DIRETRIZES DO PLANO DIRETOR

Seção I
Diretrizes Gerais

Art. 3º As diretrizes, programas e projetos do Plano Diretor são orientados pelos princípios e
diretrizes gerais da política urbana, pronto nos artigos 182 – da Constituição Federal, na Lei
federal nº. 10.257 de 10
de julho de 2001 e também por princípios específicos da realidade de São Sebastião do Passe
visando:

I – a democratização do acesso à Cidade e à cidadania;


II – a gestão democrática da Cidade; e
III - o cumprimento da função social da Cidade e da propriedade.

§1° A democratização do acesso à Cidade e à cidadania se materializa no direito à moradia,


infra-estrutura, serviços urbanos, ao ambiente saudável, à cultura e ao conjunto de direitos
consagrados, além do direito à conquista de novos direitos.

§2° A gestão democrática da Cidade deve assegurar a participação dos cidadãos no processo
de planejamento, nas decisões sobre as políticas e na gestão pública em todos os aspectos,
inclusive o acompanhamento das ações do governo, a transparência das informações de
interesse público e a obrigatoriedade de articulação entre os instrumentos de planejamento e
de gestão participativa.

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§3° A Cidade e a propriedade urbana cumprem sua função social quando atendem às
exigências fundamentais de ordenação da Cidade expressas no Plano Diretor, assegurando o
atendimento das necessidades dos cidadãos quanto a:

I - qualidade de vida;
II - justiça social
III - desenvolvimento de atividades econômicas;
IV - o direito ao ambiente equilibrado e à cultura;
V – a integração social e urbanística das nucleações urbanas descontínuas;
VI – a busca progressiva da inclusão social da população residente nas periferias e núcleos
descontínuos da Cidade;
VII - valorização e proteção do patrimônio ambiental e cultural tangível e intangível;
VIII - estreitamento das relações do Município com o Recôncavo tradicional; e
IX - valorização do rio Jacuípe e de tudo que representa para a cultura e também como valor
ambiental.

§4° A função social, exercida em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos
cidadãos e também do equilíbrio ambiental, orienta as normas de ordenação e controle do uso
do solo, colocadas entre as diretrizes da política urbana, a fim de evitar inadequações,
ociosidade na utilização dos imóveis e da infra-estrutura e serviços urbanos, além da garantia
da proteção do patrimônio ambiental e cultural.

Art. 4º São diretrizes gerais do Plano Diretor:

I – a garantia do direito à Cidade sustentável, entendido como o direito à terra urbana, à


moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços
públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações;
II – a gestão democrática por meio da participação da população e de associações
representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, execução e
acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano;
III – a cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade no
processo de urbanização, em atendimento ao interesse social;
IV – o planejamento do desenvolvimento da Cidade, da distribuição espacial da população e
das atividades econômicas do Município e do território sob sua área de influência, de modo a
evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o meio
ambiente;
V – a oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e serviços públicos
adequados aos interesses e necessidades da população e às características locais;

VI – a ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar:


a) a utilização inadequada dos imóveis urbanos;

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b) a proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes;


c) o parcelamento do solo, a edificação ou o uso excessivos ou inadequados em relação à
infra-estrutura urbana;
d) a instalação de empreendimentos ou atividades que possam funcionar como pólos
geradores de tráfego, sem a previsão da infra-estrutura correspondente;
e) a retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na sua subutilização ou não
utilização;
f) a deterioração das áreas urbanizadas;
g) a poluição e a degradação ambiental;
VII – a integração e complementaridade entre as atividades urbanas e rurais, tendo em vista o
desenvolvimento socioeconômico do Município e do território sob sua área de influência;
VIII – a adoção de padrões de produção e consumo de bens e serviços e de expansão urbana
compatíveis com os limites da sustentabilidade ambiental, social e econômica do Município e
do território sob sua área de influência;
IX – a justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização;
X – a adequação dos instrumentos de política econômica, tributária e financeira e dos gastos
públicos aos objetivos do desenvolvimento urbano, de modo a privilegiar os
investimentos geradores de bem-estar geral e o acesso a bens e serviços pelos diferentes
segmentos sociais;
XI – a recuperação dos investimentos do Poder Público de que tenha resultado a valorização
de imóveis urbanos;
XII – a proteção, preservação e recuperação do meio ambiente natural e construído, do
patrimônio cultural, histórico, artístico, paisagístico e arqueológico;
XIII - a audiência do Poder Público e da população interessada nos processos de implantação
de empreendimentos ou atividades com efeitos potencialmente negativos sobre o meio
ambiente natural ou construído, o conforto ou a segurança da população;
XIV – a regularização fundiária e urbanização de áreas ocupadas por população de baixa
renda mediante o estabelecimento de normas especiais de urbanização, uso e ocupação do
solo e edificação, consideradas a situação socioeconômica da população e as normas
ambientais;
XV – a simplificação da legislação de parcelamento, uso e ocupação do solo e das normas
edilícias, com vistas a permitir a redução dos custos e o aumento da oferta dos lotes e
unidades habitacionais; e
XVI – a isonomia de condições para os agentes públicos e privados na promoção de
empreendimentos e atividades relativos ao processo de urbanização, atendido o interesse
social.

Seção II
Diretrizes para o Desenvolvimento Econômico

Art. 5o São diretrizes gerais para o desenvolvimento econômico:

I – a identificação de novas oportunidades de inserção regional e desenvolvimento local que


possibilitem a dinamização de sua base produtiva, reduzindo, a médio e longo prazo, a
dependência em relação às atividades da Petrobrás, que se constitui no centro dinâmico de
sua estrutura econômica;
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II – a consolidação das atividades econômicas já existentes, buscando tirar um melhor proveito


dos impactos dinamizadores que estas podem ter na base produtiva local; e
III – a identificação de novas oportunidades e vocações econômicas a serem potencializadas, a
partir de um esforço no sentido de qualificar o Município para inseri-lo na estratégia de
desenvolvimento estadual.

Art. 6o São diretrizes específicas para o desenvolvimento econômico:

I – a articulação com empresas públicas e privadas, fundações, entidades representativas de


classe, associações e organizações não governamentais para a realização de ações de
qualificação da mão-de-obra local, aproveitando as instalações disponíveis no Município;
II – o desenvolvimento de ações com objetivo de qualificar e capacitar os estabelecimentos
comerciais e prestadores de serviços;
III – a contratação de estudos junto aos órgãos de assistência rural para a identificação de
culturas de maior valor comercial que se adaptem às condições de solo e clima do Município,
considerando a sua proximidade com grandes centros produtores e consumidores;
IV – o desenvolvimento de programas de incentivo à implantação de cooperativas de
produtores rurais, de agroindústrias, favorecendo a comercialização e o beneficiamento da
produção agrícola local, possibilitando agregar valor a esta produção;
V – a identificação e qualificação de áreas com potencial para a realização de atividades de
ecoturismo ou turismo rural;
VI – o desenvolvimento de articulações institucionais, visando a qualificar o Município para
atrair atividades de apoio à infra-estrutura logística, em função dos investimentos previstos
para as áreas do entorno da BR 324, definidas pelos Governo do Estado e Governo Federal;
VII – o estreitamento das relações com a Petrobrás S/A, visando a potencializar as atividades
por ela realizadas no Município através da Base de Taquipe e atrair para o seu território parte
das empresas prestadoras de serviços na região;
VIII – a criação de Banco de Emprego, para aproveitamento da mão-de-obra local nas
empresas prestadoras de serviços da Petrobrás,
IX – a qualificação da infra-estrutura de comércio e serviços a fim de atender à demanda
potencial da convergência de pessoas em função da Universidade do Petróleo;

X – o desenvolvimento de ações de sensibilização junto ao comércio local, a fim de qualificá-lo


para suprir às demandas por bens e serviços geradas pela Base de Taquipe;
XI – a qualificação do ensino ofertado pela rede pública, a ser discutida e aprovada com a
comunidade, com o objetivo de elevar o grau de escolaridade de seus habitantes;
XII – a implementação de ações conjuntas com outros agentes públicos e privados para
viabilização de políticas de fomento à agricultura de subsistência, através do incentivo à
produção de culturas como o milho, feijão, mandioca, assegurando alimentação às faixas mais
pobres da população,
XIII – Implementação de ações para possibilitar as instalações de industriais no Município com
a finalidade de criar a oferta de emprego e renda da população.

Seção III
Diretrizes para o Desenvolvimento Social

Art. 7 o São diretrizes para o desenvolvimento social:

I – a melhoria da qualidade dos serviços públicos e universalização da oferta, através da


identificação de demandas e levantamento de carências para melhor distribuição espacial de
equipamentos e serviços;

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II – a preservação das tradições, difusão da cultura, da história e dos valores locais e regionais;
III – a melhoria da qualidade da mão-de-obra local, através de programas voltados para
educação de adultos e formação profissional;
IV – o combate à exploração sexual de menores através do fortalecimento da atuação dos
Conselhos competentes e articulação com o Ministério Público e outras instâncias
relacionadas;
V – a melhoria do nível de saúde da população através da ampliação da oferta de saneamento
básico, melhorias habitacionais e educação sanitária;
VI – a criação de espaços de lazer que atendam indiscriminadamente diversas faixas etárias,
contemplando especialmente a população idosa; e
VII – o resgate da qualidade da educação pública municipal, partindo-se da identificação das
causas da evasão e do baixo aproveitamento escolar e da adoção de medidas adequadas para
a solução destes problemas.

Seção IV
Diretrizes para a Qualificação Ambiental

Art. 8º São diretrizes para a qualificação ambiental:

I – a implementação de projetos setoriais que possibilitem a valorização, recuperação e


aproveitamento dos recursos hídricos de forma econômica e ambientalmente sustentável, tais
como:

a) a despoluição e recuperação paisagística, controle e monitoramento dos rios Joanes,


Jacuípe e Pojuca, incluindo o desassoreamento;
b) a recomposição das matas ciliares destes rios e nascentes, especialmente nas áreas
ocupadas com pastagens, com vistas ao controle de degradação dos solos e da erosão;
c) a educação ambiental nas áreas urbanas e rurais, neste caso, associado à extensão rural;
d) o manejo e disposição adequada dos resíduos sólidos e efluentes líquidos do esgotamento
sanitário das zonas urbanas de forma a evitar ou minimizar a contaminação dos solos,
águas superficiais e subterrâneas;
e) a canalização e aproveitamento da várzea do córrego em Mario Cruz, como área verde
com função de amenização climática e de lazer;
f) a urbanização entremeada com parques e jardins; e
g) a criação de área de proteção ambiental e de reserva natural;
II – o saneamento básico e controle da qualidade ambiental nas áreas urbanas através das
seguintes ações:

a) gestão de limpeza urbana da sede municipal e distritos, nas suas diversas etapas de
varrição, coleta, tratamento e disposição, enfatizando a coleta seletiva para fins de
aproveitamento através da reutilização, reciclagem e compostagem dos resíduos com
potencial de comercialização;
b) disposição adequada dos resíduos sólidos coletados na zona urbana dos povoados;
c) instalação de sistema de esgotamento sanitário para o atendimento à população de toda a
Cidade, incluindo tratamento e disposição ambientalmente adequados, de forma a evitar o
lançamento de efluentes nos corpos d’água;
d) controle dos resíduos sólidos e esgotos industriais;
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e) implantação de cestos públicos de coleta de lixo e de sanitários públicos nas áreas


urbanas, principalmente nas áreas próximas ao rio;
f) implantação de sistemas de drenagem das águas pluviais da sede e distritos e melhorias
do sistema
g) nas áreas urbanas, especialmente nos bairros Irmã Dulce, Urbis IV e Desabrigado,
incluindo a rua João Paulo II;
h) acompanhamento, fiscalização, monitoramento e controle das emissões atmosféricas
provenientes da Caraíba Metais e do Pólo Petroquímico de Camaçari, bem como
instituição de pauta de medidas restritivas mitigadoras e compensatórias com prazos
definidos;
i) acompanhamento, fiscalização e monitoramento do uso de agrotóxicos, defensivos
agrícolas e adubações, principalmente na cultura da cana-de-açúcar; e
j) acompanhamento, fiscalização e monitoramento ambiental das ações associadas à
exploração e manejo de petróleo e de produtos derivados em poços, plataformas, acessos,
oleodutos, gasodutos, reservatórios e estações de bombeamento;
III – o controle de ruído e qualidade do ar, envolvendo:
a) relocação e controle de ruídos e emissão de particulados das atividades industriais, a
exemplo de serrarias e serralharias, cerâmicas, que causam transtornos à comunidade por
emissão atmosférica e pela poluição sonora; e
b) controle do ruído e proibição de utilização inadequada de equipamentos de som por
veículos particulares, na área central da Cidade e por veículos de propaganda que circulam
com volume elevado por toda a Cidade;
IV – o aproveitamento dos recursos minerais especialmente associados a produção de
petróleo, cerâmica e água subterrânea, como também os associado às coberturas detríticas
coluvionares e aluvionares, areias, solos e cascalhos para aterros e pavimentação de estradas,
para serem usados como produto mineral na construção civil e para aterros, destacando-se as
seguintes ações:
a) elaboração e implementação de plano de recuperação de áreas degradadas pela
mineração;
b) ordenamento de exploração de argila, areias e cascalhos;
c) zoneamento e identificação de locais apropriados para a exploração ordenada e
ambientalmente sustentável de materiais de empréstimo para serem usados nas obras
civis das zonas urbanas, estradas e demais obras de arte a serem construídas no
Município;
d) controle, monitoramento e exigência de outorga para a captação de água para usos
diversos, na forma da lei;
e) controle e monitoramento da exploração de petróleo.
V – o desenvolvimento de ações de educação ambiental por meio de ações públicas, tanto na
educação formal como nas políticas de fomento para empreendimentos econômicos do
Município, como na agricultura, para o manejo adequado da água, do solo e das pastagens; e
VI – o estabelecimento de medidas sanitárias para controle da praga do falso escargô.

Art. 9º São objetivos da qualificação ambiental:


I - promover progressivamente a sustentabilidade no desenvolvimento municipal;
II - reduzir a incidência de doenças de veiculação hídrica; e
III - preservar os ecossistemas e as paisagens representativos do Município.

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Seção V
Diretrizes Gerais para a Estruturação Urbana

Art. 10. São diretrizes gerais para a estruturação urbana:

I - a equidade social na distribuição espacial da infra-estrutura;


II - a justa distribuição dos benefícios e ônus do processo de urbanização;
III - a valoração da propriedade urbana conforme interesses coletivos;
IV - a correção das distorções de valoração do solo urbano mediante tributação adequada;
V - o acesso à terra legalizada e à moradia de boa qualidade extensivo a toda a população;
VI - a adequação do direito de construir às normas urbanísticas, ambientais e aos interesses
sociais;
VII- a utilização dos recursos naturais disponíveis, bem como a proteção preservação e a
recuperação do meio ambiente;
VIII- a proteção e valorização do patrimônio cultural, histórico, arquitetônico, artístico,
paisagístico e arqueológico;
IX- o aproveitamento e utilização da propriedade privada compatíveis com a segurança e a
saúde dos usuários e vizinhos;
X - a utilização compulsória e tributação progressiva para os imóveis subutilizados ou
inutilizados;e
XI - a ocupação prioritária das áreas infra-estruturadas e ambientalmente adequadas conforme
Mapa 01 – Zoneamento Sede, que entrega esta leu Anexo I.

Art. 11. São diretrizes específicas para a estruturação urbana:

I – o adensamento das áreas infra-estruturadas e a indução da ocupação das áreas vazias ou


subutilizadas, mediante a aplicação do parcelamento, edificação ou utilização compulsórios,
visando ao cumprimento da função social da propriedade:
a) nos loteamentos já implantados, tais como o Loteamento Agostinho Amaral, Loteamento
Alto da Boa Vista e o entorno do Centro de Abastecimento, inclusive o Loteamento Vivenda do
Sol;
b) nas áreas especiais constantes do Mapa 02 – Áreas Especiais – que intrigue esta Lei Anexo
I, priorizando-as para a implantação de equipamento de interesse coletivo e para programas
habitacionais de interesse social;

II – a reversão do modelo de ocupação descontínua do solo urbano, no sentido de:


a) proporcionar a articulação viária necessária e acessos seguros e adequados às diversas
áreas da Cidade;
b) integrar as áreas de ocupação descontínua às densamente ocupadas;
c) orientar o processo de ocupação para os parcelamentos projetados ou implantados, para
áreas adequadas situadas entre Patrício Dórea, a ocupação mais consolidada da cidade e
para o entorno do Centro de Abastecimento, no bairro do Alegre;
d) a implementação de programas e projetos que venham promover a qualificação urbanística
e recuperação ambiental da Cidade e seu entorno e redirecionar o processo de ocupação
urbana.
III – a orientação da expansão urbana no sentido Sul, através da:
a) implantação de vias estruturantes, em especial, a via de ligação entre as Rodovias BR-110
e BA-512 e, desta, até o entroncamento com a rua que margeia a ocupação Leste, até
encontrar a rua Eutíquio de Lima e rodovia Hélio Marques;
b) implantação de equipamentos com a capacidade de induzir e intensificar o processo de
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ocupação nessas áreas;

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IV – a promoção de condições urbanísticas adequadas para favorecer a inclusão sócio-


espacial da população pobre, compreendendo:
a) o estímulo à implantação de programas e projetos habitacionais de interesse social,
prioritariamente nas Zonas Especiais de Interesse Social indicadas no Mapa 02 – Áreas
Especiais, reduzindo os custos de urbanização e da moradia, resguardando a qualidade, o
conforto, a estética do ambiente e as condições de funcionamento das redes de serviços;
b) realização de pesquisa a respeito da autoconstrução no Município a fim de identificar
tipologias usuais e melhor orientar programas públicos de habitação de interesse social;
c) implantação de núcleo técnico de assessoria à população pobre na produção habitacional;
d) a regularização fundiária dos imóveis em conformidade com os instrumentos previstos na
legislação vigente, prioritariamente nas Zonas Especiais de Interesse Social;
e) a qualificação paisagística e funcional da área central e das principais vias de estruturação
da Cidade, de forma que possam melhor atender às demandas dos diversos segmentos do
comércio e das atividades de serviços instaladas e proporcionar melhor conforto aos
usuários;
f) a implementação de ações coordenadas de caráter econômico, social e urbanístico que
venham viabilizar a implantação de um centro experimental de produção agroindustrial de
pequena escala, em Maracangalha;
V – o tratamento urbanístico e ambiental dos espaços urbanos, incluindo:
a) arborização urbana e a regularização das calçadas;
b) a criação, manutenção e recuperação de praças, espaços verdes, áreas de lazer e vias,
prioritariamente nas Zonas Especiais de Interesse Social, mediante a arborização e a
colocação de mobiliário urbano;
c) a recuperação, mitigação ou compensação do passivo ambiental herdado, especialmente
na porção Norte da Cidade junto ao rio Jacuípe, mediante a implantação de infra-estrutura,
estrutura viária, equipamentos e serviços, assim como através de medidas de recuperação
ambiental;
d) a proteção de áreas que apresentem elementos de paisagem significativos, de valor
ambiental ou cultural;
e) o desestímulo à ocupação, realização de obras de drenagem nas áreas dos bairros
passíveis de alagamento situados na porção Norte da Cidade e em Araçatiba;
f) a criação de um Ginásio de Esportes Coberto com atividades dirigidas à população jovem e
da terceira idade, a exemplo da hidroginástica e correlatas; e
g) a criação de um Centro de Apoio à Mulher constituído de uma Maternidade com um
programa de orientação sexual de prevenção às doenças transmissíveis e à gravidez
oferecendo consultas com exames preventivos e outros serviços de apoio à mulher; na
constituição do estado art. 96 e art. 144 da Constituição Federal.
VI – a implementação de medidas de valorização do patrimônio cultural, tais como:

a) criação de um espaço de lazer e cultura no Centro, com oficinas de pintura, cerâmica,


costura, etc., assim como salas de aula para os grupos de teatro, dança, capoeira e o que
ocorrer com o objetivo de desenvolver a cultura regional entre a população;
b) implementação de medidas de valorização dos bens culturais, sobretudo dos espaços
c) representativos como a Igreja Matriz e seu entorno, a Igreja de São Roque e seu entorno,
os Distritos de Maracangalha e Nazaré do Jacuípe;

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d) definição e encaminhamento de mecanismos para proteger e estimular a manutenção do


patrimônio e
e) que promovam a compreensão da importância cultural e econômica de sua conservação,
especialmente do conjunto urbanístico e arquitetônico de Maracangalha;
f) recuperação ambiental e urbanística do Distrito de Maracangalha com restauração do seu
patrimônio construído, incluindo a usina, a vila operária, o mercado, a igreja e a praça,
compreendidos como conjunto urbanístico;
g) identificação, produção de material e divulgação da história do Município e de seu
patrimônio, de uma forma acessível, para que a população possa melhor conhecer as suas
raízes históricas;
h) realização de inventário e tombamento municipal do patrimônio arquitetônico e paisagístico
de Maracangalha e Nazaré do Jacuípe;
VII – a estruturação do sistema viário de acordo com parâmetros constantes do Anexo II –
Características Físicas e Funcionais das Vias Urbanas e do sistema de circulação urbana,
envolvendo intervenções em três estágios:
a) no prazo de dois anos, a elaboração do Plano de Transporte e Circulação Viária, instituído
através de ato Poder Executivo, tendo por objetivos a proteção ao pedestre, o manejo do
tráfego e do sistema de circulação, melhorias no sistema de transporte coletivo; e a
integração viária entre as margens da BR-110, e a implementação das seguintes ações:
1. implantação de passarela nas imediações de Penão;
2. colocação de abrigos e baias nos pontos de parada do transporte coletivo;
3. regularização e arborização das calçadas;
4. implantação de ciclovias, priorizando a ciclovia paralela à BR-110 ligando Pitiá a
Araçatiba e Brasília e outra articulando Jangada à área central da Cidade;
5. previsão de estacionamentos, regulamentação das operações de carga e descarga;
6. calçamento e tratamento paisagístico das vias existentes;
7. sinalização viária horizontal e vertical; e
8. hierarquização do sistema viário.

b) no prazo de cinco anos, com a continuidade da implantação do Plano de Transportes e


Circulação Viária, com ênfase na reformulação de componentes do sistema de transporte e
integração viária das áreas em processo intensivo de ocupação, mediante o
desenvolvimento das seguintes ações:
1. aberturas de vias de integração entre as áreas da Cidade em processo de ocupação,
com prioridade para a porção Sul, onde se pretende estimular o adensamento urbano,
dotadas de características físicas adequadas à sua função estrutural, aos usos futuros e à
necessidade de proteger os pedestres e ciclistas; e
2. implantação de vias marginais ao longo das rodovias nos trechos ainda desocupados
das suas bordas;
c) no prazo máximo de dez anos, com a consolidação dos procedimentos operacionais e de
tráfego e controle municipal total da gestão do sistema de trânsito, com ênfase no aumento
de eficiência do sistema de transporte e articulação das áreas da Cidade, e desta com os
distritos e povoados, mediante as seguintes ações:
1. intervenções físicas e ações operacionais coerentes com as perspectivas de crescimento
da Cidade e de aumento da sua integração regional, priorizando a ligação com o Pólo
Petroquímico;

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2. abertura de novas vias de integração entre as áreas da Cidade, para onde se pretende
orientar a sua expansão, dotadas de características físicas adequadas à sua função
estrutural, aos usos futuros e à necessidade de proteger os pedestres e ciclistas; e

3. implantação do sistema viário estrutural proposto, priorizando a via de ligação entre a


BR-110 e a rua Albino Emilio Abraão e desta até o limite Leste da ocupação e outra que
estabelece a ligação desta nova via com a rua Eutíquio de Lima (rodovia de ligação São
Sebastião – Mata de São João);

VIII – a proteção ao pedestre, mediante:

a) manejo do tráfego e do sistema de circulação;


b) melhorias no sistema de transporte coletivo, envolvendo os aspectos físicos e operacionais;
c) a implantação das vias estruturantes e de passarela, constantes do Mapa 03 – Sistema
Viário Proposto, com a finalidade de integrar as áreas descontínuas da Cidade, em especial
as ocupações de Pitiá, Penão, Araçatiba, Brasília e Barbados;
IX – a estruturação urbanística dos Distritos de:

a) Maracangalha: dotação da estrutura e infra-estrutura adequadas e valorização paisagística


b) do conjunto urbanístico existente, bem cultural significativo para a população do Município,
e orientação da ocupação conforme Mapa 04;
c) Nazaré do Jacuípe: dotação da estrutura e infra-estrutura adequadas e valorização
paisagística e do patrimônio arquitetônico, e orientação da ocupação conforme Mapa 05;
d) Banco de Areia: implantação da estrutura e infra-estrutura adequadas, com prioridade para
a melhoria da acessibilidade e melhoria dos serviços básicos de educação e saúde, bem
como da orientação da ocupação conforme Mapa 06.
e) Lamarão: implantação da estrutura e infra-estrutura urbana adequadas, melhoria da
estrutura viária, regularização de endereços, iluminação pública, saneamento,
pavimentação, implantação de equipamentos de lazer, tratamento dos espaços públicos e
melhoria do atendimento dos serviços de saúde preventiva e educação pública, além da
orientação da ocupação conforme Mapa 07;

Art. 12. A estruturação urbana tem por objetivos:

I - disciplinar o uso e orientar o processo de ocupação do solo, a fim de torná-lo mais


econômico e mais adequado à disponibilidade de infra-estrutura e às características
geoambientais;

II - promover a integração sócio-urbanística das áreas descontínuas da Cidade, priorizando


aquelas ocupadas pela população de baixa renda;

III - induzir a ocupação dos vazios urbanos situados na área consolidada e seu entorno;

IV - melhor atender às funções sociais tendo em vista o bem-estar dos habitantes;

V – atender às demandas da população com respeito aos projetos de interesse geral, conforme
definidos no Mapa 08 – Planos, Programas e Projetos.

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VI - responder adequadamente às potencialidades econômicas municipais, com prioridade


para as áreas comerciais existentes e outras áreas nas quais se poderá intensificá-las, e para
outras específicas de suporte às atividades desenvolvidas no Município pela Petrobrás;
VII - proteger e valorizar o patrimônio ambiental, especialmente o rio Jacuípe;

VIII– fortalecer a identidade cultural, sobretudo os espaços representativos como a Igreja


Matriz e seu entorno, a Igreja de São Roque e seu entorno, os Distritos de Maracangalha e
Nazaré do Jacuípe.

CAPÍTULO IV
DA MODELAGEM ESPACIAL

Seção I
Disposições Gerais

Art. 13. Em consonância com os princípios básicos que norteiam a estruturação e organização
do espaço urbano, são considerados elementos estruturadores da modelagem espacial da
cidade de São Sebastião do Passé, constante do Mapa 09 – Modelagem Espacial disciplinados
por esta Lei:
I- o perímetro urbano;
II - o zoneamento, conforme Mapa 02;
III - o sistema viário, conforme Mapa 03;
IV - os planos, programas e projetos, conforme Mapa 08.

Seção II
Perímetro urbano

Art. 14. A delimitação do Perímetro Urbano da Sede será objeto de lei específica.

Seção III
Categorias de Uso do Solo

Art. 15. Os usos urbanos classificam-se de acordo com as seguintes categorias:


I – uso integrado; e
II – uso especial.

§1° Considera-se uso integrado, para os fins desta Lei, aquele que, pela natureza da atividade
e porte,
não gera impactos ao meio ambiente, à infra-estrutura ou conflitos de vizinhança, podendo
ocorrer em qualquer área da Cidade, desde que respeitados os condicionantes do sítio e os
padrões urbanísticos definidos em Lei.

§2° Considera-se uso especial, para fins desta Lei, o conjunto de atividades causadoras de
incômodo à população, seja pelo seu potencial poluente, seja pelos impactos indesejáveis
provocados à estrutura urbana e sua infra-estrutura ou conflito de vizinhança, envolvendo as
seguintes subcategorias de uso e impacto:

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I - atividades causadoras de impacto ao meio ambiente;


II - atividades causadoras de impacto à estrutura ou à infra-estrutura urbana;
III - empreendimentos ou atividades cujo porte determine uma capacidade de atração de
pessoas e veículos capaz de provocar incômodos ao entorno imediato e mediato, ou aqueles
que, pela distância em relação a área urbana consolidada, gerem deseconomias ao Poder
Público, ou se configurem em ocupações que irão redundar na ociosidade da infra-estrutura,
compreendendo:

a) atividades com mais de 2.000m² (dois mil metros quadrados) de área construída;
b) empreendimentos com área total superior a 1ha (um hectare);
c) empreendimentos localizados a mais de 1 km (um quilômetro) da infra-estrutura urbana
implantada.

Parágrafo único. A instalação de todo e qualquer uso integrado depende da análise e do


licenciamento obrigatório por parte do órgão municipal competente, que expedirá a Licença
Urbanística necessária.

Art. 16. O órgão municipal competente poderá emitir Licença Urbanística para usos integrados
não residenciais nas vias locais das áreas urbanas delimitadas, até no máximo 20% (vinte por
cento) dos usos nelas existentes, acima do qual será exigido o Estudo Prévio de Impacto de
Vizinhança - EIV.

Art. 17. Os usos sujeitos à análise especial ficam condicionados à Licença de Localização a
ser concedida pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente, mediante apresentação prévia de
Memorial Técnico ou Estudos Ambientais, que avaliará o impacto no tráfego e no entorno,
tendo em vista a capacidade da via, no meio ambiente, infra-estrutura e sua compatibilidade
com padrões urbanísticos vizinhos, na forma definida em Lei.

Art. 18. Os usos sujeitos à análise especial, de acordo com suas tipologias e características,
serão classificados com suas exigências especiais de licenciamento, de acordo com os
seguintes grupos:

I – Grupo I: atividades de baixo e médio grau de impacto na estrutura urbana;


II – Grupo II: atividades de médio e alto grau de impacto na estrutura urbana e ao meio
ambiente;
III – Grupo III: atividades de alto grau de impacto na estrutura urbana e ao meio ambiente.

Seção IV
Disposições referentes às Áreas Especiais

Art. 19. As Áreas Especiais – AE, serão contempladas com as ações abaixo descritas,
subdivididas em:

I - Áreas de Intensificação do Terciário:


a) Área Central: disciplinamento do tráfego de veículos e cargas; regulamentação de áreas
para estacionamento e parada do transporte coletivo; sinalização horizontal e vertical;
tratamento paisagístico dos logradouros e concepção de um sistema de iluminação pública que
possibilite o uso noturno seguro dos espaços públicos; despoluição visual e controle de
emissão de sons e ruídos; análise criteriosa quanto à compatibilidade do empreendimento com
a capacidade da via, proteção dos elementos de identidade da Cidade;

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b) Áreas Marginais a Vias Arteriais e Coletoras: determinação de recuo suficiente para


salvaguardar a faixa de domínio das vias arteriais, implantação de trechos de vias marginais ao
longo das rodovias e vias arteriais projetadas e, quando possível nas existentes; implantação
de calçadas com largura mínima de 1.50m, recomendando-se, quando possível, 2.00m;
previsão de estacionamentos para veículos, motocicletas e bicicletas; tratamento paisagístico
das vias; análise criteriosa quanto à compatibilidade do empreendimento com a capacidade da
via, sensibilização dos proprietários de estabelecimentos comerciais e de serviços para
melhoria das edificações.

II - Área de Proteção Paisagística - entorno da Igreja Matriz: reestruturação da praça 12 de


Outubro, retirando-se o quiosque e a pista de skate que impedem a visualização da igreja;

III - Áreas de Parque - Parque da Cidade, proposto para o bairro Mario Cruz e aos Parques de
Borda do Rio Jacuípe;

IV- Zonas Especiais de Interesse Social - ZEIS: construção e melhoria de unidades


habitacionais e urbanização das áreas precárias; flexibilidade dos padrões urbanísticos,
qualificação urbanístico-ambiental, com implantação da infra-estrutura, serviços e
equipamentos sociais, transportes, pavimentação e arborização dos logradouros e relocação
das famílias situadas em áreas de risco ou valor ambiental; regularização fundiária dos imóveis
de conformidade com os instrumentos previstos na Lei Federal nº 10.257/2001;

V - Áreas de Incentivo à Ocupação: compreende as edificações e áreas vazias ou


subutilizadas, inseridas na área urbana consolidada e providas de estrutura urbanística e infra-
estrutura básicas, onde deverão ser aplicados os devidos instrumentos urbanísticos previstos
no Estatuto da Cidade (Lei Federal 10.257/2001), especialmente o parcelamento, edificação ou
utilização compulsórios;

Parágrafo único. A indicação das Áreas Especiais consta do Mapa 02 – Áreas Especiais.

Seção V
Zoneamento

Art. 20. Fica a área urbana da Sede dividida, para fins de planejamento, em áreas
estabelecidas neste Capítulo, concebidas em função das características, do estágio de
ocupação, das restrições ambientais e das condições atuais de infra-estrutura, conforme Mapa
01 - Zoneamento Sede e Mapa 02 - Áreas Especiais, anexos, e que são as seguintes:

I – Áreas Consolidadas – AC: ocupações consolidadas, em maior parte dotadas da infra-


estrutura e serviços, subdivididas em:
a) Área Consolidada 1 – AC1 - São Roque, Malhada, Centro,
b) Área Consolidada 2 – AC2 - Vivendas do Passé, Urbis I, Urbis II, Mário Cruz e Humildes.

II - Áreas de Urbanização Prioritária – AUP: áreas propensas a receber de imediato novas


ocupações urbanas ou mudanças tipológicas de maior densidade construtiva, por possuir
características físicas favoráveis à ocupação urbana e oferecer condições apropriadas de infra-
estrutura em parcelamentos já implantados com disponibilidade de terrenos para edificação e
grandes glebas vazias, subdivididas em:
I - Áreas de Urbanização Prioritária 1 – AUP 1 – Loteamento Agostinho Amaral, Agostinho
Amaral e Irmã Dulce;
II - Áreas de Urbanização Prioritária 2 – AUP 2 – Loteamento Alto da Boa Vista;

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III - Áreas de Urbanização Prioritária 3 – AUP 3 – Julio Silva, Urbis III, Urbis IV, Conjunto J. P.
Mesquita e Desabrigado; e
IV - Áreas de Urbanização Prioritária 4 – AUP 4 – Loteamento Vivenda do Sol e Loteamento
Colorado.
III - Áreas de Urbanização Secundária – AUS: áreas que, embora não apresentem restrições à
ocupação, demandam custos maiores de implantação da infra-estrutura e percurso mais ocioso
destes investimentos no médio prazo, subdivididas em:
a) Área de Urbanização Secundária 1 – AUS 1 – Patrício Dórea;
b) Área de Urbanização Secundária 2 – AUS – Alegre.
IV - Áreas de Urbanização Contida - AUC: áreas onde se pretende manter as condições atuais
de ocupação em razão de limitações de ordem físico-ambiental e das pressões que exercem
sobre os recursos naturais, além de se situarem nas margens de rodovias, opostas em relação
à ocupação consolidada:
a) Áreas de Urbanização Contida 1 – AUC 1 – Pitiá e Penão;
b) Áreas de Urbanização Contida 2 – AUC 2 – Extremo Norte de São Roque,
V - Áreas de Transição Urbana-Rural: as áreas periféricas com características semi-urbanas,
subdivididas em:
a) Área de Transição Urbana-Rural 1 – ATUR 1 - Araçatiba;
b) Área de Transição Urbana-Rural 2 – ATUR 2 – Brasília e Barbados;
c) Área de Transição Urbana-Rural 3 – ATUR 3 – Barbados I;
d) Área de Transição Urbana-Rural 4 – ATUR 4 – Jangada.
VI – Áreas Especiais - AE: áreas que, em função de peculiaridades urbanísticas ou ambientais,
são objeto de diretrizes específicas ou destinadas a programas e projetos de qualificação
urbanística e ambiental.

Parágrafo único. As diretrizes e parâmetros urbanísticos para as áreas urbanas definidas


neste artigo são aquelas constantes do Anexo IV – Diretrizes e Parâmetros de Ocupação e
Uso das Áreas Urbanas que inclui, além das zonas mencionadas para o Distrito Sede, o
zoneamento dos demais distritos e suas respectivas diretrizes de ocupação.

Art. 21. As áreas do Distrito Sede não contempladas no Zoneamento serão consideradas área
de uso específicos e deverão ser institucionalizadas na medida em que o Plano Diretor Urbano
seja monitorado e ajustado, na forma da Lei que o aprova.

Seção VI
Sistema Viário

Art.22. As disposições relativas ao sistema viário constam do Anexo II - Características Físicas


e Funcionais das Vias Urbanas.
CAPÍTULO V
PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS

Art.23. Ficam aprovados os Planos, Programas e Projetos prioritários constantes do Anexo V -


Planos, Programas e Projetos e no Mapa 07, integrantes desta Lei.

CAPÍTULO VI

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DO PARCELAMENTO DO SOLO

Seção I
Disposições gerais

Art.24. O parcelamento do solo urbano pode ser feito por meio de loteamento ou
desmembramento, observados os parâmetros estabelecidos na Lei de Parcelamento.

§1° Entende-se por loteamento qualquer divisão do solo, de que resultem novas unidades
imobiliárias, implicando abertura de logradouros públicos ou ampliação dos existentes.

§2° Entende-se por desmembramento qualquer divisão de gleba, voltada para logradouro
público, de que resultem novas unidades imobiliárias e que não implique abertura de novos
logradouros públicos ou ampliação dos existentes.

§3° A aprovação de parcelamentos está condicionada à obediência às disposições da Lei


Federal nº 6.766 /79 e suas modificações.

§4° Os lotes resultantes de parcelamento só poderão ser objeto de subdivisão mediante projeto
aprovado pelo órgão municipal competente e em acordo com as disposições desta Lei.

Seção II
Loteamento

Art. 25. Nos loteamentos, as áreas destinadas à implantação de circulação viária,


equipamentos urbanos e comunitários e espaços verdes e abertos de uso público serão
proporcionais à densidade de ocupação para a área em que se situem, de acordo com as
disposições da Lei de Parcelamento.

§1° Serão transferidas para o patrimônio municipal, por ocasião do registro do loteamento no
Cartório de Registro de Imóveis, mediante escritura pública, sem qualquer ônus para o
Município, as áreas de terreno de que trata o caput deste artigo.

§2° A destinação das áreas para equipamentos comunitários será definida pelo Poder
Executivo com anuência do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, ouvido o
Conselho Comunitário da Unidade de Vizinhança.

§3° A localização das vias principais das áreas destinadas a equipamentos urbanos e
comunitários e dos espaços livres de uso público dos loteamentos deverá ser aprovada pelo
órgão municipal competente.

§4° Quando, pelo porte do empreendimento, as áreas destinadas à implantação de


equipamentos comunitários resultarem inferiores a duas vezes o tamanho do lote mínimo do
empreendimento, poderão ser substituídas por áreas localizadas em outro local, ou por
pagamento em espécie, com base no valor de mercado, ao Fundo Municipal de
Desenvolvimento Urbano, com anuência do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano.

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§5° Todo loteamento residencial poderá destinar uma área específica para uso de pequeno
comércio de conveniência e de serviços de apoio aos moradores.

Art. 26. Os loteantes terão como obrigação executar, à própria custa, no prazo fixado pelo
Município, as seguintes obras, de acordo com os respectivos projetos aprovados:

I- locação de ruas, quadras e lotes;


II - movimentos de terra;
III - assentamento de meios-fios;
IV - execução de sarjetas;
V- rede de abastecimento de água potável;
VI - assentamento de redes de esgotos e águas pluviais;
VII - muros de sustentação, quando necessários;
VIII - posteação e rede de iluminação pública;
IX - cerca de áreas escolares;
X- tratamento paisagístico das áreas verdes;
XII- outras obrigações constantes do Termo de Acordo e Compromisso (TAC).
XII - outras especificadas na Lei de Parcelamento.

Art. 27. Os loteamentos de interesse social são os destinados ao atendimento da habitação de


interesse social, promovidos pelo poder público ou pela iniciativa privada, de acordo com as
diretrizes do Plano Diretor.

§1º Serão aplicadas aos loteamentos de interesse social as normas pertinentes aos
loteamentos, que não conflitarem com as especificadas nesta Lei e as disposições sobre
loteamentos definidas para o Município.

§2º Serão admitidos o encascalhamento das vias e a implantação de sistemas alternativos de


esgotamento sanitário aprovados pela concessionária de serviços.

§3º O Município, quando não couber solução alternativa, estabelecerá parceria com o loteante
e com a concessionária do serviço quando for o caso, para a implantação das redes de
abastecimento de água e de esgotamento sanitário.

§4º A aprovação dos Loteamentos de Interesse Social deverá ter a anuência do Conselho
Municipal de Desenvolvimento Urbano.

Seção III
Desmembramento

Art. 28. Aplica-se aos desmembramentos, no que couberem, as disposições urbanísticas para
os loteamentos além de outras definidas na Lei de Parcelamento.

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Seção IV
Condomínios

Art. 29. As edificações em condomínio horizontal ou vertical só poderão ocorrer em lotes


regulares, resultantes de parcelamento aprovado.

§1° Não será permitida a privatização de logradouros e áreas públicas para a implantação de
condomínios.

§2° A manutenção das áreas comuns de circulação, recreação e outras, no interior de um


condomínio, é de responsabilidade dos condôminos.

§3° As vias particulares de condomínio deverão ter suas características físicas de acordo com
os padrões estabelecidos nesta Lei.

§4° A articulação com o sistema viário deverá ser aprovada pelo órgão municipal competente.

§5° As exigências específicas para condomínios constam da Lei de Parcelamento.

CAPÍTULO VII
DAS DIRETRIZES PARA APLICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA

Seção I
Disposições Gerais

Art. 30. A aplicação dos instrumentos de política urbana atenderá aos dispositivos do Estatuto
da Cidade e às diretrizes e desta Lei.

§1° Os instrumentos de que trata este Capítulo deverão ser incluídos em programas para
assegurar sua viabilidade, mediante o estabelecimento de parcerias e ações junto aos órgãos
competentes para facilitar, quando necessário, o acesso dos proprietários atingidos pelas
medidas compulsórias a linhas de crédito e financiamentos destinadas à transformação,
recuperação ou aproveitamento dos imóveis.

§2° Leis específicas definirão as condições para a implementação, dos instrumentos


disciplinados neste Capítulo, estabelecendo os respectivos prazos dispondo sobre:

I – os imóveis sobre os quais incidirão as obrigações;


II – a aplicação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) progressivo no tempo;
III – a desapropriação com títulos da dívida pública na hipótese do inciso III do §4° do art. 182
da Constituição Federal;

IV – a definição dos parâmetros de aproveitamento mínimo dos imóveis; e


V – a utilização do consórcio imobiliário, como forma de viabilização financeira do
parcelamento do imóvel.

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Seção II
Parcelamento, Utilização e Edificação Compulsórios

Art. 31. São compreendidos como subutilizados para fins de parcelamento, utilização e
edificação compulsórios, os imóveis que se encontrem nas seguintes situações, visando a
otimização da infra-estrutura urbana existente:

I - terrenos, lotes vazios ou lotes que não estejam construídos ou edificados, dotados de infra-
estrutura e serviços urbanos, em especial ao longo das avenidas arteriais;
II - terrenos e lotes vazios em áreas densamente ocupadas, em áreas onde haja carência de
espaços para implantação de equipamentos urbanos e comunitários;
III - edificações inacabadas ou paralisadas por mais de cinco anos; e
IV - edificações desocupadas ou em ruínas.

§1° Os instrumentos previstos nesta Seção serão aplicados prioritariamente às Áreas de


Ocupação Prioritária – AUP.

§2° Os instrumentos previstos nesta Seção não serão aplicados às áreas de interesse
ambiental e onde haja restrições à ocupação.

§3° A utilização e a edificação compulsória serão exigidas de proprietários de terrenos ou lotes


que se encontrem nas seguintes situações:

I - cuja área seja igual ou superior a estabelecida para a zona onde se localiza e que não
sejam necessários para equipamentos públicos; e
II- desocupados, em áreas contíguas ao tecido urbano efetivamente ocupado.

§4° Não será exigida a edificação ou a utilização compulsória de proprietário que comprove
possuir somente um imóvel situado no Município.

§5° A utilização e a edificação compulsórias também serão exigidas de proprietário de


edificações sem utilização e instalações ociosas e em ruínas, nas áreas comerciais e de
serviços, adequando-os ao uso permitido na legislação urbanística.

§6° A aplicação da utilização e edificação compulsórias poderá dar-se mediante programas de


reurbanização ou de revitalização urbana, operação urbana consorciada, consórcio imobiliário
ou programas de habitação de interesse social ou, ainda, por integração a lotes ocupados,
quando a parcela possuir área inferior à do lote mínimo inferior à zona onde se localiza.

§7° Serão estimulados programas de parceria, consórcio imobiliário e outros que contribuam
para a viabilidade da aplicação da utilização e edificação compulsórias em edificações sem
uso, com instalações ociosas ou em ruína.

Seção III
Direito de Preempção

Art. 32. O exercício, pelo Município, do direito de preempção, que confere ao Poder Público a
preferência para aquisição de imóvel urbano, objeto de alienação onerosa entre particulares,
atenderá às seguintes finalidades e condições:

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I - execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;


II - implantação de infra-estrutura, sistema viário, equipamentos de saúde, educação,
promoção social e para implantação dos projetos apresentados no Anexo V – Planos,
Programas e Projetos de Interesse Geral;
III - constituição de reserva fundiária;
IV - criação de espaços públicos e de lazer;
V - recuperação ou proteção ambiental; e
VI - proteção de imóveis de interesse histórico-cultural.

§1° O direito de preempção é aplicável, no caso do inciso I, deste artigo, aos terrenos e
edificações situadas em Lei específica em que se venha a instituir plano ou programa para
implantação de área de interesse social.

§2° O direito de preempção é aplicável, no caso do inciso II, deste artigo, a:

I - áreas e lotes vazios, ou prédios localizados em espaços onde haja carência de


equipamentos públicos para o atendimento à demanda atual e futura da população, em planos
urbanísticos ou setoriais;
II - áreas destinadas à implantação ou melhoria de sistema viário, atendendo às indicações
desta Lei ou de lei específica, aprovando plano de circulação para implantação do sistema
viário estrutural indicado nesta Lei; e
III - terrenos lindeiros às estradas de acesso à Cidade, para construção de rótulas e vias
marginais e para a ampliação das calçadas.

§3° O direito de preempção é aplicável, no caso do inciso III, deste artigo, a vazios localizados
nas regiões onde o processo de estruturação ainda não esteja consolidado e cujo
adensamento seja preferencial e aos espaços em processo de consolidação da ocupação
localizados em áreas cujo adensamento populacional deverá ocorrer pelo preenchimento dos
vazios urbanos.

§4° O direito de preempção é aplicável, no caso do inciso IV, deste artigo, a:


I - áreas urbanas de ocupação consolidada, de grande densidade habitacional e de
edificações, onde a carência de espaços abertos contribua para a redução da qualidade
ambiental urbana; e

II - áreas urbanas em processo de ocupação, cujo adensamento seja preferencial, haja


carência destes espaços e se pretenda melhorar os padrões da qualidade ambiental urbana.

§5° O direito de preempção é aplicável, no caso do inciso V, deste artigo, a áreas urbanas
ocupadas cuja ausência ou insuficiência de infra-estrutura e cujo padrão de uso e ocupação do
solo venha resultando na degradação de recursos ambientais.

§6° O direito de preempção é aplicável, no caso do inciso VI, deste artigo, a terrenos ou
edificações considerados como de interesse histórico-cultural.

Seção IV
Outorga Onerosa do Direito de Construir

Art. 33. A Outorga Onerosa do Direito de Construir, que autoriza o exercício do direito de
construir acima do Coeficiente de Aproveitamento básico estabelecido por esta Lei, mediante
contrapartida prestada pelo beneficiário, poderá aplicada por lei específica, mediante Estudo
de Impacto de Vizinhança.
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Parágrafo único. Lei específica, com base no disposto no Estatuto da Cidade, estabelecerá as
formas de operacionalização da Outorga Onerosa do Direito de Construir, instituindo a fórmula
de cálculo para cobrança, os casos possíveis de isenção e a contrapartida do beneficiário.

Seção V
Estudo de Impacto de Vizinhança

Art. 34. A aprovação pelo órgão municipal competente, com a anuência do Conselho Municipal
de Desenvolvimento Urbano, de licenças ou autorizações de construção, ampliação ou
funcionamento de empreendimentos ou atividades privados ou públicos poderá depender de
Estudo de Impacto de Vizinhança, em acordo com as exigências estabelecidas no Código de
Obras.

§1° O Estudo de Impacto de Vizinhança será executado na forma estabelecida no Código


Municipal do Meio Ambiente e deverá contemplar os efeitos positivos e negativos do
empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e
suas proximidades, considerando as diretrizes do Plano e da legislação urbanística.

§2° A elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança não substitui o Estudo Prévio de


Impacto Ambiental (EIA), requerido nos termos da legislação ambiental.

Seção VI
Instrumentos Tributários

Art.35. Os instrumentos tributários, com função fiscal e extrafiscal, para o atendimento às


diretrizes desta Lei, inclusive o Imposto Predial e Territorial Urbano progressivo no tempo,
serão disciplinados pela legislação tributária.

Art. 36. Lei específica estabelecerá os critérios para a aplicação da Contribuição de Melhoria,
em cada caso, e para a cobrança de preços públicos pela implantação de redes de infra-
estrutura.

Seção VII
Regularização Fundiária

Art. 37. O direito à posse da terra será reconhecido aos ocupantes de assentamentos de baixa
renda em terrenos municipais, na forma da lei, desde que não situados:
I - em áreas de uso comum do povo;
II - em áreas destinadas a projeto de urbanização;
III - em áreas protegidas pela legislação ambiental, em desconformidade com os critérios
específicos de conservação ou preservação;
IV - em vias existentes ou em áreas previstas para implantação destas; e
V - em áreas de risco à vida humana ou ambiental, de acordo com parecer do órgão
municipal competente.

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Seção VIII
Assistência Técnica e Jurídica às Populações Pobres

Art. 38. O Poder Público promoverá assistência técnica e jurídica gratuitas, diretamente ou
mediante convênio com instituições de ensino, organizações não governamentais ou com
associações profissionais, às pessoas e entidades comprovadamente pobres.

§1° O assessoramento técnico e jurídico gratuito precederá e acompanhará os projetos de


regularização fundiária para efeito de titulação, na forma da Lei específica, os processos de
desapropriações e as relocações de famílias que estejam ocupando áreas de risco à vida
humana ou ambiental.

§2° Lei específica estabelecerá as condições em que se dará o referido assessoramento,


devendo abranger, no mínimo:

I – a orientação técnica para:


a) elaboração de projeto, a implantação e construção de edificações;
b) debates sobre o Plano Diretor, os planos urbanísticos e os programas e os projetos a serem
realizados;
c) discussão dos projetos da Lei do Plano Plurianual (PPA) da Lei de Diretrizes Orçamentárias,
(LDO), e da Lei Orçamentária Anual (LOA);

II - a orientação jurídica e defesa dos direitos individuais e coletivos para a regularização


fundiária.

§3° O Poder Executivo deverá elaborar e distribuir uma cartilha de auto-construção para a
população de baixa renda, em linguagem simples e de fácil entendimento.

CAPÍTULO VIII
DO SISTEMA GERAL DE PLANEJAMENTO E GESTÃO MUNICIPAL

Seção I
Diretrizes da Gestão Pública

Art. 39. São diretrizes gerais da gestão pública:

I - a consolidação de esforços para a modernização e profissionalização dos setores fazendário


e jurídico municipais, assegurando uma maior eficiência na geração das receitas de
competência do Município, propiciando a elevação da capacidade de investimento do poder
municipal em melhoria da estrutura, infra-estrutura urbanas e na implementação das políticas
públicas;
II - a criação, na estrutura administrativa municipal, de uma base institucional que possibilite o
fortalecimento da função planejamento, favorecendo a construção de uma visão compartilhada
dos problemas urbanos por parte dos diversos órgãos de governo e contribuindo para uma
maior coordenação e integração das ações;
III - a integração do orçamento como uma peça fundamental do sistema de planejamento
municipal, para que traduza, com o maior rigor possível, a real disponibilidade de recursos do
Poder Público para financiar a produção pública, expressar o programa de governo e
favorecer uma maior racionalidade na alocação dos recursos orçamentários;
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IV - a garantia de mecanismos institucionais de participação da comunidade na formulação e


implementação das políticas públicas e na gestão do Sistema de Planejamento e Gestão
Municipal;
V – a criação, no âmbito da estrutura administrativa do Município, de um órgão ou setor de
planejamento, responsável pela coordenação de todas as ações concernentes ao
planejamento do Município, realizando o monitoramento e gerenciamento das informações
físicas e sócio-econômicas do Município, tendo como atribuições básicas:

a) a formulação e definição de políticas para o Município, estruturadoras do processo de


desenvolvimento, de ocupação racional e equilibrada de seu território, adequadas ao seu
contexto;
b) a compatibilização de planos, programas, projetos e propostas integrando as ações
administrativas, estabelecendo o gerenciamento por programas, e não setorialmente,
através da programação e acompanhamento da execução orçamentária;
c) a compatibilização das ações e recursos definidos no PPA – Plano Plurianual de
Investimentos, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual, às diretrizes
definidas nesta Lei.
Art. 40. São diretrizes específicas de gestão pública:

I – a integração e articulação dos diversos órgãos que compõe da estrutura administrativa do


Município;

II – a estruturação de órgãos operacionais dando-lhes maior autonomia de gestão;


III – a criação de um Setor de Planejamento Municipal que contenha internamente um sistema
de planejamento que envolva os diversos órgãos setoriais no processo de planejamento e abra
canais de
participação da sociedade na definição e acompanhamento das políticas e ações públicas;
IV – manter no quadro permanente da Prefeitura Municipal, profissionais da área de
planejamento urbano, arquitetura ou urbanismo e com formação de gestão ambiental;
V - a implantação de banco de informações municipais, colocando à disposição do público
interessado,acervo com dados sobre o Município de São Sebastião do Passé, contemplando
aspectos como: finanças públicas, economia, saúde, educação, saneamento básico,
demografia e urbanismo, apresentando, quando possível, informações georreferenciadas;
VI – a realização de ações voltadas para a integração das ações administrativas,
estabelecendo gerenciamento por programas previstos nesta Lei e no Plano Plurianual;
VII – a promoção de um melhor aproveitamento do quadro de pessoal da Prefeitura Municipal,
através de ações de requalificação do corpo de servidores, mediante programas de
treinamento, capacitação e reciclagem de pessoal;
VIII – a criação, no âmbito da administração municipal, de programa de combate ao
desperdício na aplicação dos recursos necessários à execução dos programas
governamentais;
IX – a criação de grupo técnico ou comissão, com representantes dos diversos órgãos que
compõem a estrutura administrativa do Município, incluindo as instâncias de participação da
comunidade, com atribuições de avaliar o desempenho dos diversos setores da administração
municipal, identificando áreas de sombreamento entre órgãos, e setores com desempenho
insuficiente e oneroso; e
X – o incentivo à gestão democrática em todos os níveis e setores da administração e
estabelecer a gestão participativa nos estabelecimento educacionais através da eleição direta
de diretores e maior integração entre a comunidade e a escola.

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Art.41. As diretrizes de gestão visam a atender os seguintes objetivos:

I - implementar um modelo organizacional na Prefeitura Municipal que confira eficácia,


racionalidade, flexibilidade e canais para que gestores e sociedade possam definir de forma
mais adequada as ações governamentais e monitorar os resultados;
II – adotar padrões mais ágeis, integrados e eficazes na administração com vistas à redução
de procedimentos burocráticos e melhor atendimento ao público; e
III - estimular a participação da sociedade civil na formulação e implementação de políticas
públicas, estabelecendo as bases para a prática de uma gestão municipal democrática.
Art. 42. Fica instituído o Sistema Geral de Planejamento e Gestão Municipal, com os seguintes
objetivos: compatibilizar planos, programas e projetos, integrando as ações administrativas;
I- atualizar e divulgar permanentemente informações sobre o Município para os órgãos
da administração e para toda a sociedade;
II - manter e disponibilizar aos interessados, relatório indicativo das oportunidades de
empreendimentos geradores de emprego e renda, com informações socioeconômicas
atualizadas;
III - acompanhar a implementação da política de desenvolvimento urbano, através do
monitoramento sistemático da implantação dos seus instrumentos.
IV - promover e coordenar os fóruns de discussão pública e avaliação da política urbana,
previstos no Plano Diretor, especialmente a Conferência da Cidade;
V- encaminhar as ações necessárias para garantir o cumprimento das diretrizes da
política ambiental;
VI - assegurar a participação pública na elaboração do orçamento participativo e o
acompanhamento da sua execução, de conformidade com as diretrizes do Plano Diretor.

Art. 43. São diretrizes gerais do Sistema de Planejamento e Gestão Municipal:

I – a garantia da qualidade e do controle social nas ações públicas, mediante:


a) a participação da população no processo decisório governamental, através do fortalecimento
e atribuição de capacidade decisória às instâncias de gestão compartilhada entre o poder
público e a sociedade;
b) o desenvolvimento da responsabilidade social das empresas, através do envolvimento em
ações sociais especialmente a Petrobrás e a Caraíba Metais que embora sediada fora do
Município, provoca impactos ambientais e socioeconômicos em seu território;

II – a instituição de programas intersetoriais e participativos, mediante:


a) a articulação institucional envolvendo os diversos setores da administração municipal para a
geração de trabalho e renda, segurança alimentar, produção habitacional e urbanização de
áreas precárias; e
b) o aumento da capacitação técnica e gerencial de gestores públicos;

III – a reestruturação administrativa.

Art. 44. São diretrizes específicas do Sistema de Planejamento e Gestão Municipal:

I- o desenvolvimento de ações de educação ambiental nas escolas e nos bairros da


Cidade, envolvendo diretamente as associações e conselhos;
II - o resgate da tradição, história, cultura e valores locais;
III - a qualificação e a democratização da gestão pública, de forma a garantir o controle

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GABINETE DA PREFEITA

social nas ações do governo municipal, garantindo o pleno funcionamento e a autonomia dos
conselhos municipais e outros fóruns de participação social;
IV - a capacitação de gestores, técnicos e conselheiros para participar dos respectivos
colegiados, nas diversas áreas de atuação; e valorizando estas funções como essenciais à
condução das políticas e ações do governo municipal;
V- a integração entre as diversas instâncias da administração municipal;
VI - a atualização e disponibilização permanente das informações sobre o Município para
os órgãos da administração e para toda a sociedade;
VII - a disponibilização de relatórios indicativos das oportunidades de empreendimentos
geradores de emprego e renda, acompanhados de banco de dados socioeconômicos
atualizados;
VIII - a eficiência e eficácia na arrecadação, fiscalização e cobrança dos tributos de
competência municipal;
IX - a ampliação da captação de recursos externos;
X- a eficácia na alocação dos recursos mobilizados para a prestação de serviços e outras
finalidades da administração municipal;
XI - o fortalecimento das entidades de representação popular;e
XII - a reestruturação administrativa, atendendo às diretrizes desta Lei.

Seção II
Estrutura

Art. 45. O Sistema Geral de Planejamento e Gestão Municipal será composto por seis
sistemas específicos articulados entre si:

I- o Sistema de Informações Municipais, que incorporará o acervo de dados e


informações sistematizados e constantemente atualizados para alimentar o processo de
planejamento e fundamentar projetos e estudos, compreendendo:
a) o cadastro técnico multifinalitário georreferenciado;
c) banco de dados socioeconômicos;
d) banco de mapas;
e) banco de imagens do Município;
f) banco de projetos para o Município;
g) catálogo de prestadores de serviços;
h) relatório de oportunidades de empreendimentos.
i)
II - o Sistema de Gestão Urbanística e Ambiental, que congregará o conjunto de
procedimentos
administrativos para aprovação de projetos, licenciamento de atividades e fiscalização da
execução de obras e do funcionamento de atividades no Município, mediante aplicação dos
instrumentos legais disponíveis, compreendendo dois subsistemas associados: o Subsistema
Municipal de Gestão Urbanística e o Subsistema Municipal do Meio Ambiente;

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III - o Sistema de Gestão das Finanças Públicas, que compreenderá a implementação de:
a) a estruturação da máquina fazendária municipal para uma gestão fiscal dos tributos de
competência do Município;
b) medidas para aumentar a eficiência da política fiscal e eficácia na arrecadação municipal,
mediante a realização de campanhas de esclarecimento e instituição de incentivos aos
contribuintes adimplentes ou que anteciparem o pagamento de seus tributos, a prestação de
contas à população sobre os valores arrecadados e os gastos; e
c) Orçamento Participativo, com a elaboração anual da cartilha do orçamento em linguagem
acessível, explicitando os valores arrecadados e gastos efetuados no ano anterior e as receitas
previstas e as despesas fixadas para o exercício em curso.

IV - o Sistema de Gestão de Qualidade, que congregará ações de qualificação da


administração municipal, relacionadas à prestação dos serviços públicos, capacitação de
gestores e conselheiros municipais em gerenciamento e fiscalização de políticas, atendimento,
arrecadação, eficiência na aplicação dos recursos, controle da eficácia das ações,
transparência e estreitamento do vínculo com a sociedade;
V- o Sistema de Gestão de Programas e Projetos Sociais, que terá as atribuições básicas,
sem prejuízo de outras que venha a assumir, de gestão dos programas sociais e outros
voltados para a redução das desigualdades sociais e redução da pobreza, os incentivos fiscais
para ações solidárias, o catálogo de prestadores de serviços e a criação de Rede de Proteção
Social; e
VI - o Sistema de Gestão Participativa, que assegurará a participação da sociedade na
gestão municipal, compreendendo a implementação do Orçamento Participativo, o incentivo e
apoio à criação e atuação de conselhos e colegiados, a criação de Ouvidoria Pública, a
regulamentação e implementação do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), a organização e
coordenação de audiências públicas e fóruns e conferências municipais de iniciativa do poder
público e o apoio aos fóruns realizados por iniciativa de segmentos da sociedade local.

Art. 46. O Sistema Geral de Planejamento e Gestão Municipal congregará:


I – o órgão responsável pelo Planejamento, Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, que o
coordenará;
II – os órgãos setoriais da administração municipal;
III – a Conferência da Cidade;
IV – o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano;
V – o Conselho Municipal do Meio Ambiente;
VI – os demais Conselhos e Conferências previstos em lei.

Seção III
Secretaria de Planejamento Urbano Desenvolvimento Econômico

Art.47. Compete à Secretaria de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Econômico ,


independentemente de outras atribuições que lhe forem cometidas por lei:

I- coordenar o Sistema Municipal de Planejamento e Gestão Municipal, implementando


as diversas atividades relacionadas à execução e atualização do Plano Diretor;
II - proceder à revisão do Plano Diretor, a cada 10 (dez) anos;
III - assegurar o funcionamento dos diversos colegiados do Sistema de Gestão
Participativa;

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IV - promover a elaboração dos projetos de lei para alteração à legislação urbanística e


encaminhar aqueles de iniciativa popular; e
V- outras competências correlatas.

Seção IV
Órgãos Setoriais

Art. 48. Compete aos órgãos setoriais da administração municipal articular-se com a Secretaria
de Planejamento, Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, para orientar o planejamento e a
execução de suas ações em acordo com o Plano Diretor.

Seção V
Conferência da Cidade

Art. 49. Cabe à Conferência da Cidade, instância deliberativa, a definição das políticas gerais
de desenvolvimento e a avaliação anual da implementação do Plano Diretor.

§1° Serão consideradas na Conferência da Cidade as deliberações das conferências setoriais.

§2° A avaliação do Plano Diretor, aprovada na Conferência, deve obrigatoriamente


acompanhar anualmente a Mensagem do Prefeito à abertura dos trabalhos legislativos da
Câmara Municipal.

Seção VI
Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano

Art. 50. Fica criado o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano, com caráter consultivo,
deliberativo e paritário composto por:
I- representantes do Poder Público;
II - representantes de associações de bairro, organizações voltadas para a defesa do meio
ambiente, dos recursos hídricos e educação ambiental;
III - representantes de ONG´s com atuação no Município;
IV - representantes de organizações representativas de setores de desenvolvimento
econômico; e
V- representantes dos conselhos setoriais.

Art. 51. Compete ao Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano:


I- acompanhar sistematicamente o processo de implementação do Plano Diretor e seus
planos, programas e projetos;
II - analisar e aprovar os projetos de impacto para o desenvolvimento urbano e qualidade
de vida de seus habitantes;
III - realizar debates regionais sobre o planejamento e desenvolvimento urbano;
IV - acompanhar a movimentação e aprovar as contas do Fundo Municipal de
Desenvolvimento Urbano e do Fundo Municipal de Habitação, quando instituído;
V- participar da discussão sobre o Plano Plurianual, diretrizes orçamentárias e sobre o
orçamento municipal;
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VI - acompanhar a discussão da revisão do Plano;


VII - deliberar sobre padrões urbanísticos omissos na legislação urbanística; e
VIII - formar comissões temáticas para a produção de estudos e pareceres específicos com
base nas diretrizes do Plano Diretor e comitês de acompanhamento de projetos para
acompanhamento da execução de planos, programas e projetos, formados pelo tempo
necessário à consecução de seus objetivos.
§1° O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano elaborará seu regimento interno, que
será aprovado por ato do Poder Executivo.

§2° A Secretaria Municipal de Planejamento, Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente


disponibilizará espaço, equipamentos e materiais para o funcionamento regular do Conselho
Municipal de Desenvolvimento Urbano.

Seção VII
Conselho Municipal do Meio Ambiente

Art. 52. O Conselho Municipal de Meio Ambiente, de natureza tripartite, é composto por:
I- representantes do Poder Público;
II - representantes de organizações voltadas para a defesa do meio ambiente, dos
recursos hídricos e para a educação ambiental;
III - representantes de organizações representativas de setores de desenvolvimento
econômico, inclusive associações profissionais.

Art. 53. Compete ao Conselho Municipal de Meio Ambiente, sem prejuízo de outras atribuições
que lhe são definidas por lei:

I- definir a política ambiental do Município, recomendando as diretrizes, normas e


medidas necessárias à sua proteção ambiental e apresentar diretrizes, instrumentos e
recomendações voltados para o desenvolvimento do Município, resguardando o princípio da
sustentabilidade ambiental;
II - estabelecer normas protetoras do meio ambiente em áreas de interesse do Município,
em consonância com a legislação ambiental;
III - apreciar e deliberar sobre projetos dos órgãos e entidades da administração pública de
qualquer esfera municipal, estadual e federal ou de iniciativa privada que possam ocasionar
alterações ambientais, recomendando, quando julgar necessário, a realização de estudos de
impacto ambiental;
IV - deliberar sobre o licenciamento de atividades e projetos de empreendimentos com
possibilidade de impacto ao meio ambiente municipal;
V- estimular a participação da comunidade no processo de preservação, recuperação e
melhoria do meio ambiente;
VI - promover ampla divulgação para a população das informações relativas às questões
ambientais;
VII - opinar sobre planejamento e controle do uso, parcelamento e ocupação do solo no
território municipal, quando houver potencial de significativo impacto ambiental.

Seção VIII
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Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente

Art. 54. Fica criado o Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente,
constituído pelos seguintes recursos:
I- dotações orçamentárias;
II - créditos suplementares a ele destinados;
III - produto das multas administrativas por infrações às normas sobre obras, uso e
ocupação do solo ou das condenações judiciais delas decorrentes;
IV - rendimentos, de qualquer natureza, que venha a auferir como remuneração decorrente
de aplicações de seu patrimônio;
V- resultantes de doações, contribuições em dinheiro, valores, bens móveis e imóveis,
que venha a receber de pessoas físicas ou jurídicas;
VI - provenientes de ajuda e de cooperação internacionais;
VII - provenientes de acordos, convênios, contratos e consórcios;
VIII - provenientes de contribuições, subvenções e auxílios;
IX - provenientes de operações de crédito destinadas ao desenvolvimento de planos,
programas e projetos ambientais;
X- outras receitas eventuais.

Art. 55. Os recursos orçamentários ou não do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano e


Meio Ambiente serão depositados em conta especial a ser aberta e mantida em instituição
financeira.

§ 1° A movimentação da conta especial, de que trata este artigo, somente poderá ser feita
através de cheques nominais ou de ordens de pagamento aos beneficiários.

§ 2° Os atos de gestão orçamentária, financeira e patrimonial relacionados com o Fundo


Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente serão praticados pelo gestor da
Secretaria de Planejamento, Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, observadas as
diretrizes fixadas pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e pelo Conselho
Municipal de Meio Ambiente.

CAPÍTULO IX
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 56. A elaboração, pelo órgão municipal competente, dos Planos Plurianuais, das Leis de
Diretrizes Orçamentárias e dos Orçamentos Anuais, deve refletir obrigatoriamente as diretrizes
estabelecidas no Plano Diretor e contar com intensa participação dos cidadãos através do
Sistema de Gestão Participativa.

Art. 57. A Lei do Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e as Leis
Orçamentárias Anuais (LOA) serão adaptadas para possibilitar o atendimento às diretrizes e à
execução dos programas e projetos constantes desta Lei.

Art. 58. O Executivo municipal deverá promover a revisão e atualização do Plano Diretor a
cada decurso de 10 (dez) anos após a sua aprovação pela Câmara Municipal, com a devida
participação popular, podendo o mesmo sofrer complementações e ajustamentos antes do
prazo estabelecido neste artigo. 30
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GABINETE DA PREFEITA

Art. 59. As revisões atinentes ao Plano Diretor far-se-ão mediante lei específica, ressalvadas
as exceções seguintes:

I - far-se-ão mediante decreto do Poder Executivo, ouvido o Conselho Municipal de


Desenvolvimento Urbano:
a) a declaração ou revisão de área de preservação permanente;
b) a declaração de árvore como imune ao corte;
c) a definição de empreendimentos de impacto;
d) a definição das atividades potencialmente geradoras de poluição de qualquer espécie;

II - far-se-ão mediante decisão do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano,


homologada por ato do Poder Executivo:
a) a identificação de edificações, obras e monumentos de interesse de preservação;
b) a declaração de tombamento de bem imóvel; e
c) o estabelecimento de parâmetros urbanísticos complementares, não previstos nesta Lei.

Art. 60. Não são consideradas revisões do Plano Diretor os atos que tenham por objeto:

I - a regulamentação das normas desta Lei;


II - a aprovação de programas e projetos governamentais;
III- as decisões exaradas em processos administrativos de aprovação de projetos e
licenciamento de construção de edificações;
IV - a implantação de usos considerados especiais;
V - os atos e decisões exarados nos processos administrativos referentes ao parcelamento do
solo.

Art. 61. As revisões do Plano Diretor não se aplicam aos processos administrativos em curso
nos órgãos técnicos municipais, salvo disposição em contrário no texto da revisão.

Art. 62. Fica criado o cargo de Secretário Executivo do Conselho Municipal de


Desenvolvimento Urbano.

Art. 63. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Gabinete da Prefeita de São Sebastião do Passé, 20 de outubro de 2006.

Tânia Maria Portugal da Silva


Prefeita

ANEXO I

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MAPAS

Mapa 01 – Zoneamento Sede.

Mapa 02 – Áreas Especiais

Mapa 03 – Sistema Viário Proposto

Mapa 04 – Zoneamento Maracangalha

Mapa 05 – Zoneamento Nazaré do Jacuípe

Mapa 06 – Zoneamento Banco de Areia

Mapa 07 – Zoneamento Lamarão

Mapa 08 – Planos, Programas e Projetos

Mapa 09 – Modelagem Espacial

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PREFEITURA DE SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ
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PREFEITURA DE SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ
GABINETE DA PREFEITA

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SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ

ÁREAS ESPECIAIS
OBS.: ESCALA: 1/15000 DATA: SET/2004

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GABINETE DA PREFEITA

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523 Joanes Pa ssé
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P/ CAMAÇA
P/ LAMARÃ

MUNICÍPIO DE
SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ

SISTEMA VIÁRIO PROPOSTO


OBS.: ESCALA: 1/15000 DATA: SET/2004

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PREFEITURA DE SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ
GABINETE DA PREFEITA

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MUNICÍPIO DE
SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ
ESCALA GRÁFICA

ZONEAMENTO
MARACANGALHA
OBS.: ESCALA: 1/5000 DATA: SET/2004

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PREFEITURA DE SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ
GABINETE DA PREFEITA

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N-8.619.400

N-8.619.500

N-8.619.600

N-8.619.800

N-8.620.200
N-8.619.900

N-8.620.000
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MUNICÍPIO DE
SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ
50m 100m 250m

ESCALA GRÁFICA

UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍL IA


TORRE TELEFÔNICA C. CRISTÃ NO BRASIL CLUBE SOCIAL IGREJA CATÓL ICA MARI A CÂNDIDA REIS

CEMI TÉRIO ÁREA DA USINA ALIANÇA SUBDEL EGACIA CORETO MERCADO MUNICIPAL

CAPELA ASSEMBLÉIA DE DEUS ESCOLA MENINO JESUS DE PRAGA COLÉGIO ANTÔNIO CARLOS MAGAL HÃES HARAS

IGREJA BATISTA ESCOLAS REUNIDAS CONDESSA BARRAL ASSOCIAÇÃO DE M ORADORES FAZENDA MIGUEL NASSIF

ZONEAMENTO
NAZARÉ DE JACUÍPE
OBS.: ESCALA: 1/5000 DATA: SET/2004

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ESTADO DA BAHIA
PREFEITURA DE SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ
GABINETE DA PREFEITA

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AC - Área Consolidada

AUP - Área de Urbanização Prioritária


20600
AUC - Área de Urbanização Contida

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SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ

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ESCALA GRÁ FICA


ZONEAMENTO
BANCO DE AREIA
OBS.: ESCALA: 1/5000 DATA: SET/2004

38
ESTADO DA BAHIA
PREFEITURA DE SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ
GABINETE DA PREFEITA

10800

Rua Dr. Héli o Godin


AUP - Área de Urbanização Prioritária

P/ POLÓ PETROQUÍMICO

N AUS - Área de Urbanização Secundária
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MUNICÍPIO DE
SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ

ZONEAMENTO
LAMARÃO
OBS.: ESCALA: 1/8000 DATA: SET/2004

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ESTADO DA BAHIA
PREFEITURA DE SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ
GABINETE DA PREFEITA

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P/ SALVADOR SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ
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P/ LAMARÃ

PLANOS, PROGRAMAS
E PROJETOS
OBS.: ESCALA: 1/15000 DATA: SET/2004

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ESTADO DA BAHIA
PREFEITURA DE SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ
GABINETE DA PREFEITA

ÍPE 512
NV
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ELABORAÇÃO DE PROJETO URBANÍSTICO

CA
(CURTO PRAZO)

P/
110 ELABORAÇÃO DE PLANO URBANÍSTICO
IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE DRENAGEM
E/OU MELHORIAS DO SISTEMA
PLANO URBANÍSTICO
DE ALEGRE
PROGRAMA DE REESTRUTURAÇÃO
I ÃO DO CENTRO
UN
OA PARQUE DA CIDADE E IMPLANTAÇÃO
P /B DO HORTO MUNICIPAL

CENTRO CÍVICO REESTRUTURAÇÃO DO


TERMINAL RODOVIÁRIO OU
CENTRO EXPERIM ENTAL DE CONSTRUÇÃO DE UM NOVO
AGRONEGÓCIOS
CENTRO DE LAZER E
CENTRO DE SERVIÇOS CULTURA
MATADOURO/FRIGORÍFICO/ CENTRO DE RECUPERAÇÃO
LATICÍNIO DE USUÁRIOS DE DROGAS
GINÁSIO DE ESPORTES
PROJETO DO LAR CORAÇÃO
COBERTO
Rio Jac uípe DE JESUS
CENTRO DE APOIO Á
PASSAREL A MULHER

LIMITE DE ÁREA

AC1-SÃO ROQUE, MALHADA, CENTRO


AC2-VIVENDA DO PASSÉ, URBIS I AUP1-LOT. AGOSTINHO AMARAL,
P/ E II, MÁRIO CRUZ, HUMILDES AGOSTINHO AMARAL E IRMÃ DULCE
SÃ MAT AUP2-LOT. ALTO DA BOA VISTA
O J AD AUP3-JÚLIO SILVA, URBISIII E IV,
OÃ E
O CONJ. J. P. MESQUITA E DESABRIGADO
ATUR1-ARAÇATIBA
ATUR2-BRASÍLI A E BARBADOS
ATUR3-BARBADOS II
ATUR4-JANGADA AUS1-PATRÍCIO DÓREA
AUS2-ALEGRE
ípe
cu

AUC1-PITIÁ, PENÃO ZONA DE PRESERVAÇÃO


Ja

AUC2-NORTE DE SÃO ROQUE AMBIENTAL (MARGEM DO RIO)


Rio

VIA ARTERIAL CICLOVIA


VIA ARTERIAL PROPOSTA
PROPOSTA 000 RODOVIA FEDERAL
VIA COLETORA
VIA COLETORA 000 RODOVIA ESTADUAL
PROPOSTA

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P/ LAMARÃ

MUNICÍPIO DE
SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ

MODELAGEM ESPACIAL
OBS.: ESCALA: 1/15000 DATA: SET/2004

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ANEXO II
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E FUNCIONAIS DAS VIAS URBANAS

42
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CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E FUNCIONAIS DAS VIAS URBANAS


QUADRO 01 - CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
ATRIBUTOS ARTERIAL COLETORA MARGINAL PARQUE LOCAL PEDESTRE CICLOVIA
-Compõe o sistema
-Compõe o
secundário.
sistema
-Compõe o sistema -Compõe o -Permite o acesso às
secundário. -Compõe o
principal. sistema propriedades -Compõe o
-Articula o sistema sistema
-Atende às grandes secundário. lindeiras no máximo sistema
de vias arteriais e secundário -Compõe o
demandas do - Coleta e em uma das faces. secundário.
desenvolve-se . sistema
tráfego intraurbano. distribui o -Permite o acesso às -Destinada única
paralela às -Permite o secundário.
-Atende ao tráfego tráfego dos vias e
01. Função mesmas. acesso às -Destinada
de passagem e ao bairros e hierarquicamente exclusivamente
-Permite o acesso moradias e exclusivamente
local. nucleações inferiores. a circulação de
às propriedades às demais à circulação de
-Atende -Efetua a Integra áreas bicicletas e/ou
lindeiras. atividades pedestres.
prioritariamente ao alimentação ajardinadas, seus
-Permite o acesso comple-
transporte público das vias compondo um equivalentes.
às vias mentares.
de passageiros arteriais. sistema paralelo
hierarquicamente
envolvendo via local
inferiores.
e ciclovia.
02. Integração -Acesso à -Acesso
-Acesso direto -Acesso direto à Acesso direto ou -Acesso direto -Acesso direto à
com a Área ocupação por via direto à
à ocupação ocupação. indireto à ocupação. à ocupação. ocupação.
Ocupada marginal. ocupação.

Vedado o
trânsito de -Vedado o
-Vedado o trânsito Vedado o -Vedado o trânsito
-Vedado o trânsito de -Vedado o qualquer tipo trânsito de
de carroça e trânsito de de bicicleta pelas
03. Restrições bicicleta pelas faixas trânsito de de veículos, veículos
bicicleta pela via bicicleta pelas faixas de
de rolamento. veículos de inclusive automotores e
principal. faixas de rolamento.
carga. bicicletas e/ou pedestres.
rolamento.
seus
equivalentes.
04. -Baixa
-Alta e média -Média fluidez -Média fluidez no -Baixa fluidez no
Intensidade fluidez no -
fluidez no tráfego. no tráfego. tráfego. tráfego.
do Fluxo tráfego.

43
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-Média e
05. -Alta e média -Média e baixa -Baixa -Baixa -Baixa
baixa
Capacidade capacidade capacidade capacidade capacidade capacidade
capacidade

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QUADRO 02 - CARACTERÍSITCAS FÍSICAS E FUNCIONAIS


UNIDADE EXPRESSA ARTERIAL COLETORA PARQUE
Velocidade Diretriz Mínima Km/h 80
Número mínimo de Faixas Un 2 x 3,50 2 x 3,50 2 x 3,50 2 x 3,50
Acostamento externo m 3 3 2,5 2,5
Acostamento interno m 0,50 0,50 - -
Largura mínima do canteiro central m 5 3 - -
Largura da faixa de domínio m 27 16 - -
Largura mínima da faixa de rolamento m 3,5 3,5 3,5 3,5
Faixa total de domínio m 43 41 12 12
Raio mínimo de curva m 375 150 90 90
Largura mínima do passeio m 3,00 (VM) 3,00 (VM) 2,5 2,5
Parada de ônibus Não admitido Com baia Permitido Permitido
Estacionamento Na VM Na VM Permitido Permitido
Acesso às propriedades adjacentes Através da VM Através da VM Direto Direto
Largura mínima de faixa de estacionamento 2,5 2,5 2,5 2,5
Em desnível ou em nível
Travessa de pedestre Em desnível Faixa zebrada Faixa zebrada
controlado
Semáforo ou Semáforo ou
Controle de tráfego nas interseções Em desnível Cruzamento regulamentado
placa de parada placa de parada
Obrigatória nos trechos
onde as condições
Via Marginal Obrigatória - -
geomorfológicas
permitirem.

45
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ANEXO III
PRIORIDADES DE INTERVENÇÃO NAS ÁREAS URBANAS

46
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ANEXO III – PRIORIDADES DE INTERVENÇÃO NAS ÁREAS URBANAS

DISTRITO SEDE
BAIRRO PRIORIDADES
Arborização urbana;
AGOSTINHO AMARAL Regularização e aumento da largura das calçadas,
onde couber;
Implantação de uma praça dotada de parque infantil;
Implantação de um campo de futebol.
Substituição das casas de taipa;
ALEGRE Controle da ocupação urbana;
Construção de uma escola para ensino fundamental;
Implantação de calçadas às margens da BA.
ARAÇATIBA Colocação de poço artesiano com chafariz na 1ª e 2ª
travessas;
Ampliação do chafariz até a 3ª travessa;
Melhoria das condições no chafariz da faz. Campos;
Ampliação da praça;
Regularidade na manutenção da iluminação das ruas;
Ampliação da escola Orlando Spínola;
Ampliação do atendimento do PSF;
Construção de uma escola de ensino fundamental de
5ª a 8ª série;
Normalização da coleta de lixo;
Conclusão da rede de esgoto;
Colocação de transporte escolar no turno matutino;
Drenagem nas estradas;
Conserto da ponte de madeira;
Colocação de telefones públicos;
Implantação de unidade do PSF;
Pavimentação das ruas Sede da Biriba, Manoel
Agostinho, as travessas do bairro e do Cariri;
Arborização urbana;
Construção de passarela a fim de evitar acidente na
travessia da rodovia;
Construção de quadra de esportes.
Pavimentação das ruas;
CAPIVARA Ampliação da rede elétrica;
Distribuição de água;
Melhoria habitacional com substituição das casas de
taipa.

47
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GABINETE DA PREFEITA

BAIRRO PRIORIDADES
BARBADOS Instalação de telefones públicos;
Implantação de creche;
Melhoria do saneamento básico;
Regularização do horário de abastecimento de água;
Implantação de sistema de drenagem;
Pavimentação, limpeza e capina das ruas;
Normalização da entrega dos correios;
Melhorias habitacionais com substituição das casas
de taipa;
Ampliação do atendimento na saúde com aumento do
atendimento dos agentes comunitários e do número
de consultas odontológicas;
Conscientização da população sobre os riscos de
animais soltos no bairro;
Construção de equipamento de lazer;
Construção de escola de ensino fundamental;
Construção de passarela a fim de evitar acidente na
travessia da rodovia;
Arborização de ruas e praças.
BARBADOS II Melhoria do acesso ao bairro;
Pavimentação das vias após a implantação da rede
de esgotamento sanitário e drenagem;
Regularização da coleta de lixo;
Melhorias habitacionais com substituição das casas
de taipa.
BRASÍLIA Implantação de programa de doação de sacos de lixo
pela prefeitura para a população;
Implantação de sistema de drenagem;
Conserto e iluminação da ponte existente;
Esclarecimento da população sobre o Uso de Drogas;
Ampliação do quadro de pessoal para fazer a
segurança do bairro;
Ampliação da cobertura do PSF e disponibilização do
serviço de atenção básica, especialmente de
pediatria;
Melhoria da segurança, principalmente nas escolas e
implantação de posto policial;
Melhoria do transporte para o bairro;
Implantação de creche;
Construção de praça e quadra de esportes;
Manutenção na rede elétrica e ampliação nas ruas
que não contam com o serviço;
Pavimentação das ruas;
Regularização e fiscalização da ocupação a fim de
evitar a implantação de casas abaixo da cota de
implantação do logradouro;
Melhorias habitacionais com substituição das casas
de taipa.
CENTRO Relocação da feira e mercado.
CONJUNTO J. P. MESQUITA Arborização das ruas.

48
ESTADO DA BAHIA
PREFEITURA DE SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ
GABINETE DA PREFEITA

BAIRRO PRIORIDADES
IRMÃ DULCE (DESABRIGADO) Melhoria das habitações;
Implantação de posto policial e ronda;
Implantação de sistema de drenagem a fim de evitar
alagamentos;
Arborização urbana;
Pavimentação das vias;
Ampliação da cobertura do PSF.
HUMILDES Conclusão da pavimentação do bairro;
Manutenção da rede elétrica;
Implantação de rede de esgoto;
Ampliação do horário de atendimento da delegacia;
Combate à violência nas escolas;
Ampliação do atendimento do PSF, com aumento da
oferta de agentes comunitários no bairro e do número
de médicos;
Construção de equipamentos de lazer;
Implantação de calçadas e exigência de colocação
das mesmas para novas construções;
Regularização da coleta de lixo;
Regularização do serviço de transportes;
Implantação de área de lazer;
Implantação de um campo de futebol.
IRMÃ DULCE Melhorias habitacionais com substituição das casas
de taipa;
Implantação de posto policial e ronda;
Pavimentação de algumas ruas;
Implantação de equipamento de lazer;
Ampliação do atendimento na saúde;
Complemento da galeria da rede de esgotos;
Implantação de uma praça.
JANGADA Melhoria da coleta de lixo em algumas ruas;
Regularização do abastecimento de água;
Conclusão da pavimentação de algumas ruas;
Construção de casas;
Implantação de posto policial;
Construção de creche;
Construção de quadra poliesportiva;
Implantação de farmácia comunitária;
Fiscalização da operação da usina de reciclagem de
forma a garantir condições adequadas de
funcionamento;
Colocação de telefone público.
JÚLIO SILVA Melhoria da coleta de lixo;
Urbanização das áreas precárias;
Melhorias habitacionais com substituição das casas
de taipa;
Regularização das calçadas;
Implantação de uma quadra poliesportiva.

49
ESTADO DA BAHIA
PREFEITURA DE SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ
GABINETE DA PREFEITA

BAIRRO PRIORIDADES
LOTEAMENTO VIVENDA DO SOL Iluminação pública;
Implantação de rede de esgoto e de água;
Segurança pública no bairro;
Pavimentação nas ruas;
Conscientização da população sobre os riscos de
animais soltos no bairro;
Melhorias habitacionais com substituição das casas
de taipa;
Arborização urbana.
MALHADA Implantação de sistema de drenagem;
Regularização das vias e conclusão da pavimentação;
Implantação de estrutura de apoio assistencial para a
marcação de consultas odontológicas;
Ampliação do atendimento odontológico.
MÁRIO CRUZ Preservação da área do brejo e controle rigoroso da
ocupação no seu entorno.
PATRÍCIO DÓREA Melhoria da infra-estrutura do bairro;
Construção de equipamentos de lazer;
Melhoria da limpeza pública – capina e drenagem;
Melhorias habitacionais com substituição das casas
de taipa;
Reforma da praça;
Colocação de telefone público;
Manutenção do sistema de drenagem;
Colocação de posto policial;
Implantação de unidade do PSF;
Regularização do serviço de correios;
Colocação da escola existente em funcionamento;
Pavimentação e melhorias gerais na rua Augusto
Coutinho Matos.
PENÃO Limpeza urbana e retirada do ponto de lixo em frente
ao estádio;
Construção de passarela;
Tratamento urbanístico no recuo do estádio;
Implantação de quadra poliesportiva.
PITIÁ Pavimentação das vias em todo o bairro;
Complementação da tubulação da rede de água;
Normalização da entrega dos correios;
Reforma do calçamento na entrada do bairro;
Implantação de escola de ensino fundamental;
Implantação de rede de esgoto;
Construção de quadra poliesportiva;
Melhorias habitacionais;
Construção de passarela;
Colocação de telefones públicos.

50
ESTADO DA BAHIA
PREFEITURA DE SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ
GABINETE DA PREFEITA

BAIRRO PRIORIDADES
SÃO ROQUE Pavimentação das vias;
Manutenção do sistema de drenagem;
Regularização do abastecimento de água;
Regularização da coleta do lixo;
Implantação de rede de esgoto;
Dedetização das ruas;
Implantação de sistema de transporte regular e
melhoria do serviço de transporte escolar em número
e qualidade;
Reforma das instalações da Escola 12 de Outubro;
Ensino de informática na Escola 12 de Outubro;
Criação de programa de combate à violência na
Escola 12 de Outubro;
Capacitação de professores;
Aumento da oferta de vagas;
Fiscalização de motociclistas;
Ampliação do atendimento dos agentes comunitários
no bairro
Ampliação do atendimento do PSF e aumento do
número de agentes comunitários no bairro;
Implantação de equipamentos e aumento das opções
de lazer no bairro, prevendo-se atividades recreativas
e culturais para adolescentes e jovens;
Colocação de telefones públicos;
Colocação de quebra-molas, onde for necessário;
Implantação de estrutura de apoio assistencial para a
marcação de consultas odontológicas;
URBIS I Regularização do abastecimento de água;
Construção de equipamentos e áreas de lazer;
Implantação de posto policial;
Implantação de unidade de saúde;
Cumprimento da lei referente à poluição sonora;
Criação de programa de conscientização e
preservação dos equipamentos públicos implantados;
Ampliação do número de vagas na escola de ensino
médio, melhorando a qualidade do ensino;
Controle da ocupação urbana, principalmente quanto
à ampliação do número de pavimentos das casas.
URBIS II Regularização do abastecimento de água;
Construção de equipamentos e áreas de lazer;
Implantação de posto policial;
Implantação de unidade de saúde;
Cumprimento da lei referente à poluição sonora;
Criação de programa de conscientização e
preservação dos equipamentos públicos implantados;
Ampliação do número de vagas na escola de ensino
médio, melhorando a qualidade do ensino;
Controle da ocupação urbana, principalmente quanto
à ampliação do número de pavimentos das casas.

51
ESTADO DA BAHIA
PREFEITURA DE SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ
GABINETE DA PREFEITA

BAIRRO PRIORIDADES

URBIS III Implantação de programa de educação ambiental,


com o foco na questão do lixo;
Pavimentação das vias;
Ampliação do atendimento de saúde e regularização
do sistema de marcação de consultas;
Drenagem do charco existente, que provoca mau
cheiro;
Implantação de equipamentos de lazer;
Melhorias habitacionais com substituição das casas
de taipa.
URBIS IV Construção de sede própria para o posto médico;
Ampliação do atendimento do PSF e regularização
das visitas da equipe;
Regularização do serviço de limpeza urbana;
Implantação de módulo policial e colocação de
pessoal qualificado para o serviço;
Recapeamento do asfalto;
Pavimentação das vias;
Arborização urbana;
Implantação de rede de esgoto e manutenção da rede
de drenagem;
Implantação de escola de educação infantil e do
ensino fundamental;
Implantação de serviço de auto-falante no bairro;
Conscientização da população sobre os riscos de
animais soltos no bairro;
Melhorias habitacionais com substituição das casas
de taipa;
Construção de equipamentos de lazer;
Implantação de programa de conscientização sobre
as drogas;
Regularização e manutenção das calçadas;
Implantação de programa de educação sexual.
VIVENDA DO PASSÉ Controle da ocupação e preservação do brejo
existente.

52
ESTADO DA BAHIA
PREFEITURA DE SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ
GABINETE DA PREFEITA

DEMAIS DISTRITOS

DISTRITO PRIORIDADES
DISTRITO DE Tratamento da água para que empresas queiram se instalar em
MARACANGALHA Maracangalha;
Implantação de rede de esgoto;
Implementação de programas para geração de empregos;
Implementação de programa de incentivo à piscicultura;
Revitalização da represa de Maracangalha;
Disponibilização de serviço de ambulância;
Criação de incentivos para a vinda de fabricas (Sabão, Cadeiras,
Vassouras, Cerâmica, etc.);
Construção de casas populares;
Melhoria e reforma do cemitério;
Implantação de escolas de ensino fundamental e médio;
Viabilização de projeto de formação de Cooperativas de
Produção;
Implantação de centro de abastecimento (mercado tipo cesta do
povo);
Criação de programa de Oficinas de Profissionalização de jovens
e adultos (Mecânica, Marcenaria, Informática, etc.);
Criação de Cooperativa dos Artesãos do Município;
Criação de programas de pratica esportiva para crianças e jovens
(Futebol, Karatê e Escolinha de Teatro);
Melhoria das estradas e caminhos;
Implantação de serviço de segurança pública;
Encaminhamento de medidas sanitárias para controle da praga
do falso escargô;
Implantação de farmácia comunitária;
Disponibilização de transportes aos domingos;
Melhoria no atendimento no posto médico e implantação do
serviço de atendimento odontológico;
Pavimentação de vias com paralelepípedo;
Conscientização da população sobre os riscos de animais soltos
no bairro;
Conserto da escadaria do cemitério e velório;

Melhoria da acessibilidade ao distrito.

53
ESTADO DA BAHIA
PREFEITURA DE SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ
GABINETE DA PREFEITA

DISTRITO PRIORIDADES
DISTRITO DE LAMARÃO
Norm Fiscalização da entrega dos correios;
Pavimentação das ruas;
Iluminação das ruas, especialmente de rua Bela Vista;
Disponibilização de serviço de ambulância;
Implantação de rede de esgoto;
Dedetização das ruas;
Regularização e melhoria do serviço de coleta de lixo;
Arborização urbana;
Manutenção nos computadores do Colégio;
Implantação de posto para pagamento de contas;
Instalação de telefones públicos;
Implantação de creche;
Implantação de farmácia comunitária;
Melhorias habitacionais com substituição das casas de taipa;
Construção de praça, área de lazer e de esportes;
Manutenção dos equipamentos da escola;
Implantação de escolas de ensino fundamental, médio e
supletivo;
Implantação de centro de abastecimento (mercado tipo cesta do
povo);
Implantação de cartório;
Manutenção da iluminação pública;
Implantação da linha de transporte de S. Sebastião do Passé -
Terminal da França, via Lamarão;
Implantação de programa de Desenvolvimento da Agricultura e
da Pecuária;
Fiscalização dos agentes poluentes no distrito e exigência de
compensação por danos ambientais e à saúde coletiva;
Incentivo à contratação de profissionais do distrito nas empresas
e fazendas;
Criação de Cursos de Extensão para Pequenos Criadores;
Contratação de mais médicos nas especialidades básicas,
humanização do atendimento na saúde e implantação do PSF;
Melhoria do atendimento odontológico;
Desenvolvimento de programa de conscientização política do
cidadão, através da educação;
Ampliação da oferta de transportes com mais horários para
Salvador;
Melhoria da segurança;
Criação de curs os de apoio pedagógico para alunos da rede
publica.

54
ESTADO DA BAHIA
PREFEITURA DE SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ
GABINETE DA PREFEITA

DISTRITO PRIORIDADES
BANCO DE AREIA Melhoria da entrada do povoado e calçamento
na Rua Rolemberg;
Construção do posto médico;
Implantação de posto policial;
Concluir construção da creche Aba Vida;
Melhoria do atendimento à saúde;
Construção de escolas de ensino fundamental e
médio;
Implantação de farmácia comunitária;
Implantação de rede de esgoto;
Pavimentação das ruas das localidades: Alto da
Boa Vista, Brejo Grande e Barroquinha;
Implantação de quadra poliesportiva;
Implantação ou melhoramento da via de ligação
entre Alto da Boa Vista e Brejo Grande.

55
ESTADO DA BAHIA
PREFEITURA DE SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ
GABINETE DA PREFEITA

DISTRITO PRIORIDADES
NAZARÉ DO JACUÍPE Melhoria das condições de moradia da população pobre, através do
desenvolvimento de programa habitacional de interesse social;
Incentivo e apoio à criação de fábricas, cooperativas e associações
comunitárias;
Manutenção dos equipamentos públicos;
Implantação de rede de esgoto;
Implantação de rede de drenagem;
Disposição e tratamento adequado do lixo;
Segurança pública;
Calçamento das ruas com prévia implantação de rede de drenagem e
esgotamento sanitário;
Gestão dos serviços públicos prestados no distrito;
Transparência com o uso do dinheiro público;
Participação comunitária nas decisões sobre investimentos públicos no distrito
e em todo o Município;
Instalação de posto para pagamento de impostos e tarifas de água, energia
elétrica e telefone;
Regularidade do serviço de correios;
Implementação efetiva do serviço de vigilância sanitária para fiscalizar e
controlar o corte da carne
bovina, a higiene no transporte e manipulação, as balanças, inclusive da feira;
Retirada do ponto de lixo da rua Nova;
Equipamento do mercado com câmaras frigoríficas e espaço para acondicionar
alimentos;
Construção de biblioteca, laboratório de informática e implantação de cursos
profissionalizantes na área de educação;
Construção do Centro de Cultura;
Implantação de creche ou centro de apoio ao menor;
Urbanização do Correio de Casas e Estrada da Boiada;
Desenvolvimento de uma política agrícola e investimento nas casas de farinha;
Incentivo à implantação de loteamentos;
Implantação de farmácia comunitária;
Construção de área de lazer e espaço coberto para a prática de esportes;
Construção de posto médico equipado;
Construção de escola profissionalizante;
Incentivo à instalação de fábricas;
Melhoria no serviço de saúde e disponibilização do serviço de ambulância,
ambos funcionando aos sábados e domingos;
Controle da ocupação urbana;
Implantação de programa de assistência aos desempregados;
Melhoria da entrada de Jacuípe;
Manutenção na iluminação pública.

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ANEXO IV
DIRETRIZES E PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO E USO DAS ÁREAS URBANAS

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Lei do Plano Diretor de São Sebastião do Passé


ANEXO IV
DIRETRIZES E PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO E USO DAS ÁREAS URBANAS

Diretrizes e Parâmetros Básicos para as Áreas Urbanas do Município de São Sebastião do Passé
SEDE

Área (1) Localização Diretrizes Básicas de Lote Taxa Limite de Limite de Coeficiente Recuo Requisito
Estruturação Urbana Mínimo Permeáv Altura(3) n°. de de Frontal s/
(m2) el (m) Pavimento Aproveitam mínimo Prerrogati
mínima( s (4) ento (m) vas
2) Ca especiais
(%)
AC 1 Qualificação dos espaços
Centro, S.Roque e representativos como a 200,00 20 10,00 2 1,0 - 2,3,,8,9
Malhada Praça 12 de Outubro.
Implementação do
Programa de Estruturação
do Centro. Construção do
Centro Cívico. Construção
do Centro de Lazer e
Cultura.
AC 2 Vivenda do Passé, Implantação do Parque da
Urbis I, Urbis II, e Cidade no bairro Mário 200,00 30 10,00 3 1,0 - 2,3,8
Mário Cruz. Cruz.

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SEDE

Área (1) Localização Diretrizes Básicas de Lote Taxa Limite de Limite de Coeficiente Recuo Requisito
Estruturação Urbana Mínimo Permeáv Altura(3) n°. de de Frontal s/
(m2) el (m) Pavimento Aproveitam mínimo Prerrogati
mínima( s (4) ento (m) vas
2) Ca especiais
(%)
AUP 1 Adensamento e indução
Loteamento Agostinho da ocupação dos vazios. 2,3,8
Amaral, e Irmã Dulce Aplicação do 200,00 30 10,00 3 1,0 -
Parcelamento, Edificação
ou Utilização Compulsória.
Implantação do Centro de
Lazer e Cultura e o
Ginásio de Esportes.
Implementação dos
PROZEIS em Irmã Dulce.
Implantação do sistema de
drenagem.
Aplicação do
Parcelamento, Edificação
AUP 2 Loteamento Alto da ou Utilização Compulsória. 200,00 30 11,00 3 2,0 - 1,3,4,8
Boa Vista Implantação do Centro de
Apoio à Mulher.
Implantação de Via
Estrutural.

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SEDE

Área (1) Localização Diretrizes Básicas de Lote Taxa Limite de Limite de Coeficiente Recuo Requisito
Estruturação Urbana Mínimo Permeáv Altura(3) n°. de de Frontal s/
(m2) el (m) Pavimento Aproveitam mínimo Prerrogati
mínima( s (4) ento (m) vas
2) Ca especiais
(%)
Júlio Silva, Urbis III, Implantação de sistemas
AUP 3 Urbis IV, Conjunto J. P. de drenagem e/ou 200,00 30 8,00 2 1,00 - 1,3,10
Mesquita e melhorias do sistema.
Desabrigado. Implementação dos
PROZEIS no bairro
Desabrigado.
Aplicação do
AUP4 Loteamento Vivenda Parcelamento, Adequação
do Sol e Loteamento ou Utilização Compulsória. 200,00 30 11,00 3 2,00 - 1,3,10
Colorado Potencial de
adensamento. Elaboração
de projeto urbanístico
(curto prazo). Implantação
de via estrutural.
Estruturação do Sistema
AUS 1 Patrício Dórea Viário. Elaboração do 200,00 30 14,50 4 1,0 3 1,5,6,10
Plano Urbanístico.
Pavimentação e
arborização.

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SEDE

Área (1) Localização Diretrizes Básicas de Lote Taxa Limite de Limite de Coeficiente Recuo Requisito
Estruturação Urbana Mínimo Permeáv Altura(3) n°. de de Frontal s/
(m2) el (m) Pavimento Aproveitam mínimo Prerrogati
mínima( s (4) ento (m) vas
2) Ca especiais
(%)
Estruturação do Sistema
Viário. Elaboração do
AUS 2 Alegre Plano Urbanístico. 200,00 30 14,50 4 1,0 3 1,5,6,7,10
Implementação do
PROZEIS, reestruturação
do entorno do Centro de
Abastecimento.
Implementação dos
AUC 1 Pitiá e Penão PROZEIS em Pitiá.
Implantação de ciclovia 1.000,00 30 8,00 2 1,0 3 1,8,10
até Aratuba e articulada à
passarela

AUC 2 Contenção da ocupação.


Extremo norte de São Reestruturação do atual 600,00 30 10,00 3 1,0 2 1,8,10
Roque Terminal Rodoviário
(Construção do novo
Terminal).
ATUR 1 Estímulo à implantação de
Araçatiba lotes tipo chácara. 600,00 30 8,00 2 1,00 2 2,8,10
Elaboração do Plano
Urbanístico.
Implementação do
PROZEIS
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SEDE

Área (1) Localização Diretrizes Básicas de Lote Taxa Limite de Limite de Coeficiente Recuo Requisito
Estruturação Urbana Mínimo Permeáv Altura(3) n°. de de Frontal s/
(m2) el (m) Pavimento Aproveitam mínimo Prerrogati
mínima( s (4) ento (m) vas
2) Ca especiais
(%)
ATUR 2 Estímulo à implantação de
Brasília e Barbados lotes tipo chácara. 1.000,00 80 30,00 2 1,00 3 4,8
Implementação do
PROZEIS em Barbados I.
ATUR 3 Estímulo à implantação de
Barbados I lotes tipo chácara. 1.000,00 80 30,00 2 1,00 3 4,8

ATUR 4 Estímulo à implantação de


Jangada lotes tipo chácara. 600,00 80 30,00 2 1,00 - 4,8
Implantação de uma
ciclovia em direção ao
Centro.
(1) AC – Área Consolidada, AUP – Área de Urbanização Prioritária; AUS – Área de Urbanização Secundária; AUC – Área de Urbanização
Contida, ATUR – Área de Transição Urbana-Rural, AE – Área Especial.
(2) Taxa Permeável: É a relação mínima permitida entre a área onde não é permitido edificar ou revestir o solo com material que impeça ou
dificulte a absorção das águas de chuva (Sp) e a Área Total do Terreno (St). TP = Sp/St x 100.
(3) Altura medida do nível do meio fio ao ponto mais alto da cobertura.
(4) Inclusive o Pavimento Térreo.

REQUISITOS / PRERROGATIVAS ESPECIAIS:


1. Permitido no máximo colar em duas divisas do Lote.
2. Permitido colar em três divisas do Lote.
3. Permitidos parâmetros especiais para Áreas de Interesse Social nos casos de reurbanização / relocação e empreendimentos novos.
4. Licenças para novas construções em empreendimentos existentes condicionadas à Implantação da Infra-estrutura por parte do
loteante. 62
5. Empreendimentos com altura superior a 10,50m devem ser analisados pelo Conselho.
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6. Empreendimentos acima de 10,50m estarão sujeitos à outorga onerosa do direito de construir, conforme determinado em lei específica.
7. Para alturas acima de 13,50m, aplicar a fórmula: Recuo Frontal = ( 1,5 x h edificação ) – l rua (inclusive calçada e ciclovia); h= altura e
l= largura.

63
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8. Áreas lindeiras às Vias Marginais às rodovias, recuo frontal mínimo de 6,00 m.


9. Lotes menores de 200,00 m2 e projetos com recuo frontal na área do Centro devem ser analisados pelo Conselho de Desenvolvimento
Urbano.
10. Permitidos parâmetros especiais para Áreas de Interesse Social nos casos de reurbanização/relocação.

Diretrizes para as Áreas Urbanas do Município de São Sebastião do Passe


LAMARÃO DO PASSÉ

Área (1) Localização Diretrizes Básicas de Estruturação Urbana

AUP Adensamento e indução da ocupação dos vazios. Manutenção e reestruturação de Praças e Largos.
AUS 1 Pavimentação e arborização. Implantação de saneamento. Normatização da ocupação.
AUS 2 Pavimentação e arborização. Implantação de saneamento. Estruturação do Sistema Viário.
AUC Preservação das margens da represa. Tratamento dos efluentes.
ATUR Elaboração do Plano Urbanístico. Estruturação do Sistema Viário.

Diretrizes para as Áreas Urbanas do Município de São Sebastião do Passe


MARACANGALHA

Área (1) Localização Diretrizes Básicas de Estruturação Urbana

AUP Adensamento e indução da ocupação dos vazios. Proteção do patrimônio urbanístico e arquitetônico.
Manutenção e reestruturação de Praças e Largos. Implantação do sistema de drenagem.
AUS Elaboração do Plano Urbanístico. Pavimentação e arborização.
AUC Preservação das margens da represa. Proteção do patrimônio urbanístico e arquitetônico. Tratamento dos
efluentes.
ATUR Elaboração do Plano Urbanístico.

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Diretrizes para as Áreas Urbanas do Município de São Sebastião do Passe


BANCO DE AREIA

Área (1) Localização Diretrizes Básicas de Estruturação Urbana

AC Implantação de sistema de esgoto.


AUP 1 Pavimentação. Adensamento e indução da ocupação dos vazios.
AUP 2 Adensamento e indução da ocupação dos vazios.
AUC Coibir ocupação incompatível a marginal de rodovia.
ATUR Elaboração do Plano Urbanístico.
(5) AC – Área Consolidada, AUP – Área de Urbanização Prioritária; AUS – Área de Urbanização Secundária; AUC – Área de Urbanização
Contida, ATUR – Área de Transição Urbana-Rural, AE – Área Especial.

Diretrizes para as Áreas Urbanas do Município de São Sebastião do Passe


NAZARÉ DE JACUÍPE

Área (1) Localização Diretrizes Básicas de Estruturação Urbana

AC Adensamento e indução da ocupação dos vazios. Manutenção e reestruturação de Praças e Largos.


Esgotamento sanitário.
AUP Adensamento e indução da ocupação dos vazios. Manutenção e reestruturação de Praças e Largos.
AUS 1 Elaboração do Plano Urbanístico. Integração com a zona mais urbanizada. Estruturação do sistema viário.
AUS 2 Elaboração do Plano Urbanístico. Estruturação do sistema viário.
AUC Tratamento sanitário. Melhoria habitacional.
ATUR Elaboração do Plano Urbanístico.

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Diretrizes para as Áreas Urbanas do Município de São Sebastião do Passe


RUA DO FOGO

Área (1) Localização Diretrizes Básicas de Estruturação Urbana

AUP Adensamento e indução da ocupação dos vazios. Manutenção e reestruturação de Praças e Largos.
AUS Integração com a zona mais urbanizada.
AUC 1 Proteção das margens da rodovia. Segurança.
AUC 2 Preservação do entorno do brejo e área alagadiça.
(1) AC – Área Consolidada, AUP – Área de Urbanização Prioritária; AUS – Área de Urbanização Secundária; AUC – Área de Urbanização
Contida, ATUR – Área de Transição Urbana-Rural, AE – Área Especial.

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USOS SUJEITOS À ANÁLISE ESPECIAL


GRUPO I - BAIXO/MÉDIO GRAU DE IMPACTO NA ESTRUTURA URBANA

TIPOLOGIAS/CARACTERÍSTICAS EXIGÊNCIAS ESPECIAIS


Comercio e Serviços de Atendimento Geral Aprovação condicionada a parecer por parte do Conselho e,
Características: caso necessário, a exigências adicionais.
Comercio varejista e serviços com atividades vinculadas aos setores
alimentação, bebidas, confecção e calçados, cama e mesa, móveis e
decoração, eletrodomésticos, material de construção, agências de automóveis e
autopeças, oficinas eletromecânicas, agropecuária, comunicação, financeiro,
imobiliário, diversão e cultura e outras atividades similares de igual impacto no
sistema viário e uso do solo, acima de 400,00m²
Industrial
Características:
Vinculadas à produção de peças e estruturas de cimento, gesso e amianto,
metalurgia de metais preciosos, artefatos de papel e papelão, confecção de
roupas, calçados, artigos de joalheria, gráfica eletrônica, artigo de caça e pesca,
produtos de perfumaria, massas alimentícias, gelados e doce, e a fabricação de
outros de similar impacto ambiental, no sistema viário e uso do solo.
Institucional
Características:
Atividades ligadas aos setores educacionais, culturais, socioculturais, higiene,
assistência à saúde, cooperativismo, governamental, justiça, segurança, cultura
e outros de similar impacto no sistema viário e uso do solo.

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GRUPO II* – MÉDIO/ALTO GRAU DE IMPACTO NA ESTRUTURA URBANA E/OU MEIO AMBIENTE
TIPOLOGIAS/CARACTERÍSTICAS EXIGÊNCIAS ESPECIAIS
Aprovação condicionada a apresentação de
Comércio e Serviços memorial técnico de Avaliação de Impacto de
Características: Vizinhança e parecer por parte do Conselho onde
Comercio varejista/serviços típicos dos corredores de tráfego cujas atividades se serão explicitadas exigências adicionais para
caracterizam por comercio de material de demolição, sucata, garagem de limpeza urbana, implantação e funcionamento.
concessionária de automóveis, venda de automóveis, aluguel de maquinas agrícolas,
produtos agropecuários, e outras de similar impacto na estrutura urbana.
Comercio atacadista cuja atividade se vincula aos setores de animais vivos e produtores
de origem animal, produtos e resíduos de origem vegetal, ferragens, produtos
metalúrgicos e materiais de construção, inflamáveis, maquinas, aparelhos e equipamentos
para indústria, agropecuária e para serviços geral, veículos e acessório para veículos,
móveis e eletrodoméstico e outras atividades de igual impacto no sistema viário e uso do
solo.
Comercio atacadista e depósitos vinculados aos setores de mineração, papel, impressos e
artigos de escritório, produtos farmacêuticos e químicos, tecidos e vestuário, alimentos,
bebidas, tabacaria, brinquedos, artigos desportivos e de recreação e outras atividades de
similar impacto no sistema viário e uso do solo.
Industrial
Características
Compreende, além das atividades industriais do Grupo I realizadas em portes acima de
400,00m2, outras categorias de atividades industriais que causam algum tipo de incômodo
ou insalubridade quanto ao grau de poluição gerada, incluindo-se entre estas, serralheria,
olarias e cerâmicas, móveis de metal, móveis de madeira, laminados e fios de borracha,
máquinas, aparelhos e utensílios, fabricação de chapas e placas de madeira e outros
produtos de similar impacto ambiental, no sistema viário e uso do solo.

Institucional
Características
Atividades de saúde de médio e grande porte tais como: hospitais especializados,
maternidades, hospital geral, hospital veterinário; presídio, e outros de impacto
semelhante no sistema viário e uso do solo. 68
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GRUPO III – ALTO GRAU DE IMPACTO AO MEIO AMBIENTE E ESTRUTURA URBANA

TIPOLOGIAS/CARACTERÍSTICAS EXIGÊNCIAS ESPECIAIS


Aprovação condicionada a apresentação de Estudo de Impacto
Grandes Equipamentos de Uso não Residencial de Vizinhança, exigências adicionais por parte do Conselho
Características: Comunitário ou mediante apresentação de Estudo de Impacto
Atividades diversas não residenciais com área construída superior a Ambiental e do respectivo Relatório de Impacto Ambiental, caso
2.000,00 m² ou implantados em áreas acima de 1ha. haja determinação de legislação superveniente.
Equipamentos urbanos de grande interferência na estrutura urbana e no
meio ambiente tais como: autódromo, hipódromo, estádios esportivos,
terminais rodoviários, ferrovias e aerovias, corpo de bombeiros, jardim
zoológico, jardim botânico, cemitérios e necrotérios, matadouros e
abatedouros, aterro sanitário e usinas de reciclagem de resíduos sólidos,
estação de tratamento de efluentes,.

Empreendimentos Residenciais de Impacto


Características:
Empreendimentos de uso residencial com mais de 150 (cento e cinqüenta)
unidades, ou implantados em área acima de 1ha.
Condomínios horizontais.

Industrial
Indústrias não enquadradas nos GRUPOS I e II com alto grau de
comprometimento ambiental tais como: industrias de produtos químicos,
petroquímicos, explosivos e inflamáveis, fabricação de pólvoras, fósforo,
artigos pirotécnicos, beneficiamento de minérios e outras atividades de alto
grau de impacto ambiental, definida através de resolução do CONAMA.

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COMPATIBILIDADE COM O SISTEMA VIÁRIO E EXIGÊNCIA ESPECIAL

LARGURA DAS VIAS USO NÃO RESIDENCIAL

EM METROS GRUPO I GRUPO II GRUPO III

< 10 NA NA LE
LIGAÇÃO
REGIONAL
> ou = 10 e < 15 AC AC LE

> ou = 15 AC AC LE

< 10 NA NA LE

ARTERIAL > ou = 10 e < 15 AC AC LE

> ou = 15 AC AC LE

< 10 NA NA LE A = Admitido

COLETORA > ou = 10 e < 15 NA NA LE AC = Admitido sob condições

> ou = 15 AC AC LE NA = Não admitido

> 10 NA NA NA LE = Licenciamento especial


LOCAL > ou = 10 e < 15 NA NA NA

> ou = 15 NA NA NA

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ANEXO V
PLANOS, PROGRAMAS E PROJETOS DE INTERESSE GERAL

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MEIO AMBIENTE

PROGRAMA/PROJETO DESCRICAO
Programa de Recuperação, Valorização e Aproveitamento Envolve as seguintes ações:
dos Recursos Hídricos  A despoluição e recuperação paisagística, controle e monitoramento
dos rios Joanes, Jacuípe e Pojuca, incluindo o desassoreamento.
 A recomposição das matas ciliares destes rios e nascentes,
especialmente nas áreas ocupadas com pastagens, com vistas ao
controle de degradação dos solos e da erosão;
 A educação ambiental nas áreas urbanas e rurais e a extensão rural;
 O manejo e disposição adequada dos resíduos sólidos e efluentes
líquidos do esgotamento sanitário das zonas urbanas de forma a
evitar ou minimizar a contaminação dos solos, águas superficiais e
subterrâneas;
 A canalização e aproveitamento da várzea do córrego que atravessa
a rodovia como área verde e, urbanização com parques e jardins.
 A criação de área de proteção ambiental e de reserva natural.

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PROGRAMA/PROJETO DESCRICAO
Programa de Saneamento Básico e Controle da Qualidade Envolve as seguintes ações:
Ambiental nas Áreas Urbanas.  Gestão de Limpeza Urbana da sede municipal e distritos, nas suas
diversas etapas de varrição, coleta, tratamento e disposição,
enfatizando a coleta seletiva para fins de aproveitamentos através da
reutilização, reciclagem e compostagem dos resíduos, com potencial
de comercialização;
 Disposição adequada dos resíduos sólidos coletados na zona
urbana dos povoados;
 Sistema de Esgotamento Sanitário – SES – para atendimento à
população de toda a cidade, incluindo tratamento e disposição
ambientalmente adequados, de forma a evitar o lançamento de
efluentes nos corpos d’água;
 Implantação de cestos públicos de coleta de lixo e de sanitários
públicos nas áreas urbanas.
 Implantação de sistemas de drenagens das águas pluviais da sede e
distritos e/ou melhorias do sistema nas áreas urbanas,
especificamente no bairro Irmã Dulce, Urbis IV e Desabrigado,
especialmente na rua João Paulo II.
 Acompanhamento, fiscalização, monitoramento e controle das
emissões atmosféricas provenientes da Caraíba Metais e do Pólo
Petroquímico de Camaçarí;
 Acompanhamento, fiscalização e monitoramento do uso de
agrotóxicos, defensivos agrícolas e adubações, principalmente na
cultura da cana de açúcar;
 Acompanhamento, fiscalização e monitoramento do ponto de vista
73
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PROGRAMA/PROJETO DESCRICAO
ambiental (erosão, contaminação dos solos e de mananciais
superficiais, risco de acidentes) das ações associadas à exploração
e manejo de petróleo e de produtos derivados (poços/plataformas,
acessos, oleodutos, gasodutos, reservatórios e estações de
bombeamento, transporte, etc.).
Controle de Ruído e Qualidade do Ar Envolve, como ações básicas, as que seguem:
 Relocação e controle de ruídos/emissão de particulados das
atividades industriais, a exemplo de serrarias e serralharias,
cerâmicas, que causam transtornos à comunidade por emissão
atmosférica (particulados e fumaça) e pela poluição sonora;
 Controle do ruído e proibição de utilização inadequada de
equipamentos de som por veículos particulares, na área central da
cidade e por veículos de propaganda que circulam com volume
elevado por toda a cidade.
Educação Ambiental Desenvolvimento de ações de educação ambiental por meio de ações
públicas tanto na educação formal, como nas políticas de fomento para
empreendimentos econômicos do Município, como na agricultura (para
o manejo adequado da água, do solo e das pastagens).

74
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PROGRAMA/PROJETO DESCRICAO
Programa de Uso Sustentável dos Recursos Minerais O Aproveitamento e perspectivas dos Recursos Minerais é uma das
ações mais importantes para o desenvolvimento do município de São
Sebastião, especialmente associado a produção de petróleo, cerâmica e
água subterrânea.

Com vistas ao desenvolvimento sustentável propõe-se a implementação


das seguintes ações que possibilitarão o aproveitamento dos recursos
minerais e recuperação de passivos ambientais existentes no Município.
 Elaboração e implementação de plano de recuperação de áreas
degradadas por mineração;
 Ordenamento de exploração de argila, areias e cascalhos;
 Zoneamento e identificação de locais apropriados para a exploração
ordenada e ambientalmente sustentável de materiais de empréstimo
(areia, argila, cascalho e pedra), a serem usados nas obras civis das
zonas urbanas, estradas e demais obras de arte a serem
construídas no contexto do município;
 Controle e monitoramento e exigência de outorga para a captação
de água para usos diversos;
 Controle e monitoramento da exploração de petróleo.

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ESTRUTURA URBANA

PROGRAMA/PROJETO DESCRICAO
Plano Urbanístico e de Recuperação Ambiental de Lamarão Elaboração de plano integrado de recuperação ambiental e qualificação
urbanística, envolvendo os agentes locais (comerciantes e moradores),
a Prefeitura e a Caraíba Metais. Deve envolver, dentre outras ações:
 Programa de monitoramento ambiental;
 Programa de recuperação ambiental, com faseamento de
implantação definido e acordado entre as partes envolvidas.
 Programa de Saneamento básico;
 Programa Habitacional de interesse social
 Indicação de equipamentos necessários;
 Projetos urbanístico e paisagístico dos espaços públicos.
Plano Urbanístico do Alegre/ Patrício Dórea Elaboração de plano integrado de recuperação e qualificação
urbanística envolvendo:
 Projeto urbanístico do entorno da área do Centro de Abastecimento;
 Definição do traçado viário estrutural interno;
 Programa de habitação de interesse social;
 Projeto de saneamento integrado;
 Projeto paisagístico.
Prozeis – Programa de Integração Sócio-urbanística das Programa de Urbanização e Melhorias Habitacionais nos Bairros e
Zonas Especiais de Interesse Social distritos, substituição das habitações precárias (taipa) por casas de
melhor padrão, implantação de infra-estrutura e equipamentos sociais,
prioritariamente nos bairros Irmã Dulce, Pitiá, Barbados I, Araçatiba,
Desabrigado, Alegre e, no distrito de Lamarão, a Rua do Campo e em
Nazaré do Jacuípe, o Correio de Casas.

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PROGRAMA/PROJETO DESCRICAO
Envolve três eixos de ação:
 Regularização Fundiária
Levantamento, avaliação e regularização da posse de imóveis aos
moradores que tenham adquirido esse direito, conforme determinações
presentes no Código Civil e no Estatuto da Cidade.
 Regularização Urbanística
Implementação de ações diversas de infra-estrutura, estrutura
urbanística nos bairros da cidade e distritos.
 Núcleos Produtivos
Implementação medidas para promoção e apoio a iniciativas de geração
de trabalho e renda, considerando as habilidades locais.
Programa de Arborização Implantação de horto florestal municipal e arborização de todos os
bairros e nucleações urbanas do Município.
Programa de Reestruturação do Centro Amplo programa de reestruturação da área central da cidade com o
objetivo de criar condições mais favoráveis à manutenção de certa
vitalidade na área, após a transferência da feira, reforçando a
centralidade, o seu perfil de área comercial, atribuindo também ao local
uma função cívica e de lazer. Deve ser prevista a construção de um
Centro de Cultura e Lazer na área do atual mercado municipal.
Ginásio de Esportes Construção de um ginásio de esportes em Agostinho Amaral
Centro de Apoio à Mulher Criação de um Centro de Apoio à Mulher constituído de uma
maternidade com um programa de orientação sexual de prevenção às
doenças transmissíveis e à gravidez, oferecendo consultas com exames
preventivos e uma delegacia de proteção à mulher. A localização

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PROGRAMA/PROJETO DESCRICAO
proposta é o bairro Alegre.
Centro Comunitário Centro comunitário, a ser implantado na área central da cidade, em local
próximo à Câmara Municipal, com auditório, SAC e salas dos Conselhos
com escritório de apoio.
Eu vou pra Maracangalha Reestruturação econômica e urbanística do distrito de Maracangalha,
envolvendo as seguintes ações:
 Dotação da infra-estrutura adequada para possibilitar a instalação de
empreendimentos agroindustriais, de piscicultura e de hospedagem
(hotéis fazenda, retiros e outros), com prioridade para o tratamento
da água.
 Revitalização da represa de Maracangalha;
 Criação de incentivo para a instalação de pequenas unidades
produtivas (sabão, cadeiras, vassouras, cerâmica, etc.);
 Recuperação do conjunto urbanístico e arquitetônico;
 Divulgação e estruturação do festival;
 Implantação do Centro de Pesquisas do Recôncavo.
 Implantação de Centro de Agronegócios.
Projeto do Centro Experimental de Agronegócios Implantação de um núcleo experimental de agronegócios de pequena
escala, incluindo usina de produção de derivados da cana-de-açúcar,
pequeno laticínio, unidade de fabricação de doces, hotéis fazenda,
dentre outras atividades.
Corredor de Serviços Implantação de um centro de serviços na margem da BR-324, voltado
para atender ao intenso fluxo de veículos que transitam na rodovia. O
projeto deve estar articulado e ser adaptado ao projeto de duplicação da

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PROGRAMA/PROJETO DESCRICAO
estrada, indicado como medita estratégica pelo Governo do Estado da
Bahia.

O complexo deve abrigar o conjunto de serviços de apoio rodoviário


(posto de serviços, borracharia, serviços mecânicos, loja de autopeças,
etc...); serviços complementares tais como: postos bancários, Internet,
correios, cozinha coletiva, banheiros, camping, restaurantes, além de
praça de alimentação, sala de jogos, bares, boate e outros; lojas de
conveniência, artesanato, feirinha, roupas, etc...
Para viabilizar a sua execução, no curto prazo, devem ser
desenvolvidas as seguintes ações:
 Articulação dos empresários e instituições potencialmente
interessadas, além das prestadoras de serviços básicos;
 Busca de parceiros externos na esfera pública e privada;
 Desenvolvimento do projeto em nível executivo;
 Elaboração de estudo de viabilidade econômica;
 Definição da estratégia de implementação.
Parque da Cidade Deverá ser implantado no bairro Mario Cruz, na área de várzea que foi
parcialmente drenada. O parque deve incorporar a área onde existe um
campo de futebol. Para viabilizar a sua implantação, deverá ser feita
obra de drenagem, a fim de tornar parte da área passível de
implantação de equipamentos de lazer. Deverá ser mantido o espelho
d´água em uma parte da área, deixando o seu entorno para atividades
diversas. Deve ser avaliada a viabilidade de implantação do horto

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PROGRAMA/PROJETO DESCRICAO
municipal nesta área.
Matadouro e Frigorífico e Laticínio Implantação Matadouro e Frigorífico e Laticínio com porte para atender
às demandas do abate dos animais, armazenamento adequado das
carnes, beneficiamento do leite, abrangendo a produção de dentro e
fora do Município. Devem ser viabilizados através da formação de
consórcio intermunicipal.
Projeto do Lar Coração de Jesus Espaço destinado à integração social do idoso prevendo-se o
desenvolvimento de atividades lúdicas (físicas e recreativas) e
produtivas (oficinas de produção de artesanato e outras). Devem ser
previstas atividades voltadas para crianças e jovens de forma a
proporcionar ao idoso a convivência com pessoas de outras faixas
etárias, evitando o isolamento.
Reestruturação do Terminal Rodoviário ou Construção de Reestruturação da rodoviária dotando-a de instalações compatíveis com
um novo Terminal Rodoviário o porte do Município. Deve ser avaliada a possibilidade de implantação
de um novo terminal, em local mais adequado, dando novo uso à
edificação existente.

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DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO

PROGRAMA/PROJETO DESCRICAO
Programa de Melhoria da Comunicação nos Distritos e Articular com as empresas prestadoras de serviços de comunicação
Povoados (Correios, Empresas de telefonia fixa e móvel) a implantação de
equipamentos nos distritos e localidades – telefones públicos, agências
de correios, telefonia móvel.
Programa Creche nos Bairros Implantação de creches com atendimento em horário integral,
distribuídos espacialmente conforme a demanda.
Programa Higiene e Saúde Desenvolvimento de campanha de conscientização da população sobre
hábitos de higiene e saúde, criação de animais domésticos, imunização,
destino do lixo e outros dejetos, através da articulação entre os setores
de educação e saúde envolvendo professores, agentes comunitários,
vigilância epidemiológica etc.
Programa de Conservação de Equipamentos Públicos e Desenvolver campanha de conscientização para preservação do
Comunitários patrimônio público, através do envolvimento da comunidade usuária e
potenciais agressores. (Dentro deste programa estão incluídas ações
voltadas para conservação de escolas públicas).
Minha Escola, Segunda Casa Projeto de abertura das escolas para uso da comunidade para o
desenvolvimento de atividades recreativas, culturais e de convivência.
Projeto de Recuperação de Usuários de Substâncias Projeto de apoio a dependentes químicos e famílias, na busca de
Entorpecentes tratamento, apoio psicológico e readaptação social.
Programa de Apoio ao Pequeno Produtor Rural Programa voltado para a criação de cooperativas, apoio para acesso ao
crédito, escoamento da produção. Devem ser contratadas equipes de
profissionais especializados para darem assistência continuada aos
produtores, prevendo-se também cursos de capacitação no local de
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PROGRAMA/PROJETO DESCRICAO
trabalho.
Programa de Cursos para Pequenos Criadores Articular junto aos órgãos de pesquisa agropecuária cursos sobre
técnicas de manejo e melhoria da produtividade para pequenos
criadores do Município.
Programa de Oficinas de Profissionalização Desenvolvimento de cursos voltados para a profissionalização de jovens
e adultos que atendam à demanda do mercado local e região
(Mecânica, Marcenaria, Informática, etc.). As ações de qualificação da
mão-de-obra local, devem ser desenvolvidas em parceria com a
Petrobrás/ SENAI/SENAC.
Apoio pedagógico para alunos da rede pública Desenvolvimento de cursos e atividades de reforço escolar para alunos
da rede municipal de ensino
Programa de Reestruturação e Ampliação da Rede Física de Efetuar levantamento sobre a necessidade de ampliação da rede física
Saúde
de saúde para atendimento aos distritos e povoados.
Projeto Criança na Escola Ações de estímulo às famílias para encaminhar seus filhos mais cedo à
escola
Projeto Educar Melhor Discutir com a comunidade formas de melhorar a qualidade do ensino
público no município.
Projeto Ações Conjuntas Implementar ações conjuntas com agentes públicos e privados para a
formulação e implementação de políticas, programas e projetos para o
desenvolvimento local.
Programa Pró Desenvolver Definir mecanismos de atração de empreendimentos para o pólo
industrial, comercial e de serviços, articulando ações com o Governo do
Estado e Petrobrás.
Programa Comércio Forte Ação de qualificação dos estabelecimentos comerciais da cidade,

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PROGRAMA/PROJETO DESCRICAO
mediante parcerias com o SEBRAE.
Programa Alimento para a Vida Estímulo à pequena produção agrícola, voltada para o consumo de
subsistência, assegurando alimentos para a população de baixa renda.

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GESTÃO

PROGRAMA/PROJETO DESCRICAO
Programa de Capacitação Gerencial no âmbito
da Administração Municipal Conceituam-se como ações de capacitação, a implementação de um processo sistemático de
desenvolvimento organizacional, centrado na racionalização do “modus operandi” e de
alterações substantivas no comportamento organizacional, envolvendo o corpo de servidores
e dirigentes da administração municipal. Tais ações visam permitir que o poder público migre
de um ambiente de administração burocrática, para uma administração gerencial, renovando
os métodos de gestão, introduzindo novos recursos tecnológicos, que conduza a uma ação
pública mais eficiente, com serviços de qualidade e com capacidade técnica de contribuir com
o desenvolvimento econômico e social do município.
Identifica-se como pressuposto básico para o êxito do planejamento urbano, a montagem de
um sistema de produção de informações e estatísticas sobre o Município, que possibilite a
implantação de banco de dados municipais. Tais dados são de vital importância, como
elemento balizador das ações do planejamento municipal.
Parte do pressuposto de que conhecer a realidade local é premissa básica de qualquer
atividade de planejamento. Buscar o conhecimento da realidade, divulgando tais informações,
possibilita a administração pública e à comunidade a construção de uma visão do Município
na sua totalidade. É também o caminho para assegurar uma maior transparência na ação
governamental, através do estímulo à participação cidadã na formulação das políticas
públicas, garantindo que a destinação dada aos recursos públicos seja o reflexo de suas reais
necessidades.
Estão previstas no programa, as seguintes ações:

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PROGRAMA/PROJETO DESCRICAO
 Promover um melhor aproveitamento do quadro de pessoal do município, através de
ações de qualificação do corpo de servidores, mediante programas de treinamento,
capacitação e reciclagem de pessoal e redistribuição de funcionários das áreas-meio
para atividades–fins, principalmente aquelas relacionadas ao exercício de Poder de
Polícia e serviços de utilidade pública;

 Implantar Programa de qualidade na administração municipal, com objetivo de


qualificar os servidores, na prestação de serviços à comunidade;

 Estruturar, no âmbito da administração, setor de planejamento municipal, definindo


núcleo gestor Plano Diretor;

 Criar banco de informações municipais, colocando à disposição do público em geral,


acervo com dados sobre a cidade de São Sebastião do Passé, contemplando
aspectos físicos e sócio-econômicos; e

 Implantar, no âmbito dos programas de duração continuada, instrumentos de aferição,


que permitam a comparação e análise das alternativas existentes na implementação
dos programas, que favoreçam uma maior racionalidade no gasto público, do ponto de
vista da relação custo – benefício.

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PROGRAMA/PROJETO DESCRICAO
Programa de Redesenho do Modelo de Este programa tem como premissa básica, a definição de um modelo de atuação institucional,
Atuação Institucional do Poder Público calcado na democratização das relações entre Estado e Sociedade. Também deve orientar a
Municipal administração no sentido de cobrar de empresas sediadas ou que venham ser implantadas
no Município, sua parcela de responsabilidade social, para a viabilização de programas,
projetos, obras e intervenções urbanas, onde dificilmente a prefeitura isoladamente reuniria
os recursos materiais e financeiros para sua viabilização.
Sugere também o estabelecimento de ações consorciadas entre o poder local e municípios
circunvizinhos, para a viabilização de obras de interesse comum, em que as prefeituras
dividem custos e responsabilidades para a sua implementação.
Desta forma, sugere-se o fortalecimento das instâncias de participação da comunidade, na
definição e negociação de políticas públicas. Estas instâncias devem definir projetos
estruturadores da cidade, que ampliem a infra-estrutura urbana e a oferta de serviços,
potencializando a cidade na atração de investimentos produtivos, dinamizando sua base
econômica, favorecendo a geração de emprego e renda, ampliando conseqüentemente o
potencial de arrecadação dos tributos municipais, ou seja, possibilitando o desenvolvimento
da economia local e ao mesmo tempo ampliando os direitos sociais da população. Prevê o
aprimoramento dos mecanismos de controle social, visando a assegurar que estas sejam
destinadas ao atendimento precípuo do interesse público.
Três são as instâncias propostas a saber: as de natureza setorial, através de conselhos
específicos, notadamente nas áreas de saúde, educação, meio ambiente, transporte e outros,
com atribuições de propor políticas públicas setoriais, melhorar o desempenho dos
programas em andamento e fiscalizar a aplicação dos recursos existentes, pressionando o
poder público para uma maior transparência e eficácia na execução das políticas
governamentais.

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PROGRAMA/PROJETO DESCRICAO

de esforços visando compatibilizar investimentos indutores do desenvolvimento, de amplo


impacto ou de atendimento a demandas de caráter pontual/ local, de segmentos da
comunidade.

Envolve as seguintes ações básicas:


 Implantar novo modelo de relacionamento entre governo e sociedade civil, calcado na
descentralização das decisões;
 Estabelecer mecanismos institucionais que assegurem a participação da comunidade
na formulação e implementação de políticas públicas, de modo a assegurar-lhes
continuidade e eficácia; e
Regulamentação da Conferência da Cidade, com atribuições de discutir o Plano Plurianual
de Investimentos, diretrizes orçamentárias indicando projetos e investimentos estratégicos,
potencializadores do desenvolvimento econômico local e de proceder ao acompanhamento
anual da implantação do Plano Diretor, responsabilizando-se ainda por atualizações futuras
desse instrumento
Dsempenho dos programas em andamento e fiscalizar a aplicação dos recursos existentes,
pressionando o poder público para uma maior transparência e eficácia na execução das
políticas governamentais.
As de natureza local, através dos Conselhos Regionais/ locais. Tais conselhos devem ser
estruturados por distrito/região/bairro, com atribuições de discutir, negociar e definir
prioridades nos investimentos governamentais.
Por fim, as de caráter global, com funções de formular e definir programas, com impacto na
cidade ou no Município como um todo. Estas instâncias devem ser preferencialmente
estruturadas na forma de Fóruns e/ou Conselhos, com ampla representatividade dos agentes
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PROGRAMA/PROJETO DESCRICAO
econômicos, sociais e políticos da cidade, definindo programas e projetos norteadores da
ação governamental, voltados para a promoção do desenvolvimento econômico local e
regional. Tem também como atribuição, a realização de esforços visando compatibilizar
investimentos indutores do desenvolvimento, de amplo impacto ou de atendimento a
demandas de caráter pontual/ local, de segmentos da comunidade.
Envolve as seguintes ações básicas:
 Implantar novo modelo de relacionamento entre governo e sociedade civil, calcado na
descentralização das decisões;

 Estabelecer mecanismos institucionais que assegurem a participação da comunidade


na formulação e implementação de políticas públicas, de modo a assegurar-lhes
continuidade e eficácia; e

 Definição e formalização da instância com atribuições de discutir o Plano Plurianual de


Investimentos, diretrizes orçamentárias indicando projetos e investimentos
estratégicos, potencializadores do desenvolvimento econômico local e de proceder ao
acompanhamento anual da implantação do Plano Diretor, responsabilizando-se ainda
por atualizações futuras desse instrumento

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PROGRAMA/PROJETO DESCRICAO
das políticas governamentais.
As de natureza local, através dos Conselhos Regionais/ locais. Tais conselhos devem ser
estruturados por distrito/região/bairro, com atribuições de discutir, negociar e definir
prioridades nos investimentos governamentais.
Por fim, as de caráter global, com funções de formular e definir programas, com impacto na
cidade ou no Município como um todo. Estas instâncias devem ser preferencialmente
estruturadas na forma de Fóruns e/ou Conselhos, com ampla representatividade dos agentes
econômicos, sociais e políticos da cidade, definindo programas e projetos norteadores da
ação governamental, voltados para a promoção do desenvolvimento econômico local e
regional. Tem também como atribuição, a realização de esforços visando compatibilizar
investimentos indutores do desenvolvimento, de amplo impacto ou de atendimento a
demandas de caráter pontual/ local, de segmentos da comunidade.
Envolve as seguintes ações básicas:
 Implantar novo modelo de relacionamento entre governo e sociedade civil, calcado na
descentralização das decisões;
 Estabelecer mecanismos institucionais que assegurem a participação da comunidade
na formulação e implementação de políticas públicas, de modo a assegurar-lhes
continuidade e eficácia; e
Regulamentação da Conferência da Cidade, com atribuições de discutir o Plano Plurianual
de Investimentos, diretrizes orçamentárias indicando projetos e investimentos estratégicos,
potencializadores do desenvolvimento econômico local e de proceder ao acompanhamento
anual da implantação do Plano Diretor, responsabilizando-se ainda por atualizações futuras
desse instrumento.

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ANEXO VI

MAPAS

Mapa 01 – Modelagem

Mapa 02 – Zoneamento

Mapa 03 – Áreas Especiais

Mapa 04 - Projetos e Propostas

90
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ÍPE 512
NV
CU
JA
P/

U
ELABORAÇÃO DE PROJETO URBANÍSTICO

CAT
(CURTO PRAZO)

P/
110 ELABORAÇÃO DE PLANO URBANÍSTICO
IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE DRENAGEM
E/OU MELHORIAS DO SISTEMA
PLANO URBANÍSTICO
DE ALEGRE
PROGRAMA DE REESTRUTURAÇÃO
I ÃO DO CENTRO
UN
OA PARQUE DA CIDADE E IMPLANTAÇÃO
P /B DO HORTO MUNICIPAL

CENTRO CÍVICO REESTRUTURAÇÃO DO


TERMINAL RODOVIÁRIO OU
CENTRO EXPERIMENTAL DE CONSTRUÇÃO DE UM NOVO
AGRONEGÓCIOS
CENTRO DE LAZER E
CENTRO DE SERVIÇOS CULTURA
MATADOURO/FRIGORÍFICO/ CENTRO DE RECUPERAÇÃO
LATICÍNIO DE USUÁRIOS DE DROGAS
GINÁSIO DE ESPORTES
PROJETO DO LAR CORAÇÃO
COBERTO
Rio Jac uípe DE JESUS
CENTRO DE APOIO Á
PASSAREL A MULHER

LIMITE DE ÁREA

AC1-SÃO ROQUE, MALHADA, CENTRO


AC2-VIVENDA DO PASSÉ, URBIS I AUP1-LOT. AGOSTINHO AMARAL,
P/ E II, MÁRIO CRUZ, HUMILDES AGOSTINHO AMARAL E IRMÃ DULCE
SÃ MAT AUP2-LOT. ALTO DA BOA VISTA
O J AD
OÃ E AUP3-JÚLIO SILVA, URBIS III E IV,
O CONJ. J. P. MESQUITA E DESABRIGADO
ATUR1-ARAÇATIBA
ATUR2-BRASÍLI A E BARBADOS
ATUR3-BARBADOS II
ATUR4-JANGADA AUS1-PATRÍCIO DÓREA
AUS2-ALEGRE
ípe
cu

AUC1-PITIÁ, PENÃO ZONADE PRESERVAÇÃO


Ja

AUC2-NORTE DE SÃO ROQUE AMBIENTAL (MARGEM DO RIO)


Rio

VIA ARTERIAL CICLOVIA


VIA ARTERIAL PROPOSTA
PROPOSTA 000 RODOVIA FEDERAL
VIA COLETORA
VIA COLETORA 000 RODOVIA ESTADUAL
PROPOSTA

Ba nco
de Areia

o
Po j uc

Ri
a
Na zaré de 110 Ja
cu
Jacuí pe íp e
110
P/ BR 324 S ão S eba stiã o

o
OR
P/ SALVAD do P as sé

Ri
324
Ri o Lamarão do
523 Joanes Pa ssé
Maracangal ha
RI
O
P/ CAMAÇA
P/ LAMARÃ

MUNICÍPIO DE
SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ

MODELAGEM ESPACIAL
OBS.: ESCALA: 1/15000 DATA: ABR/2004

91
ESTADO DA BAHIA
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GABINETE DA PREFEITA

ÍPE 512
NV
CU
JA
P/

U
AC1-SÃO ROQUE, MALHADA, CENTRO

CAT
AC2-VIVENDA DO PASSÉ, URBIS I E II, MÁRIO CRUZ, HUMILDES

P/
110

ATUR1-ARAÇATIBA
ATUR2-BRASÍLI A E BARBADOS
ATU R3 ATUR3-BARBADOS II
ATUR4-JANGADA
ATU R2
I ÃO
A UN
BO AUC1-PITIÁ, PENÃO
P/
AUC2-EXTREMO NORTE DE SÃO ROQUE

ATU R1
AUP1-LOT. AGOSTINHO AMARAL, AGOSTINHO AMARAL E IRMÃ DULCE
AUP2-LOT. ALTO DA BOA VISTA
AUP3-JÚLIO SILVA, URBIS III E IV, CONJ. J. P. MESQUITA E DESABRIGADO

Rio Jacuípe AUS1-PATRÍ CIO DÓREA


AUS2-ALEGRE

AUC2

AC1
P/
SÃ MAT
O J AD
OÃ E
O

AT U R4
ípe

AUC1 AC2
cu
Ja
Ri o

A U P1

Ba nco
A U P3 de Areia

o
Po j uc

Ri
a
AUP2 Na zaré de 110 Ja
cu
Jacuí pe íp e
110
P/ BR 324 S ão S eba stiã o

o
OR
P/ SALVAD do P as sé

Ri
324
AUS1 AUP4 Ri o Lamarão do
523 Joanes Pa ssé
Maracangal ha
MUNICÍPIO DE
RI
O
P/ CAMAÇA

SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ


P/ LAMARÃ

AUS2

ZONEAMENTO
OBS.: ESCALA: 1/15000 DATA: ABR/2004

92
ESTADO DA BAHIA
PREFEITURA DE SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ
GABINETE DA PREFEITA

UÍP
E
512
NV
C
JA
P/

TU
ÁREA DE PROTEÇÃO

CA
P/
PAISAGÍSTICA E ZEIS-I
110
ZEIS

ÁREA DE PARQUE

ÃO ÁREAS ADEQUADAS À
NI
AU HABITAÇÃO
BO
P/
ESTACIONAMENTO

ÁREAS EM INÍCIO DE
IMPLANTAÇÃO
(POTENCIAL DE ADENSAMENTO)

Rio Jacuípe

Ba nco
de Areia

o
Po j uc

Ri
a
Na zaré de 110 Ja
cu
Jacuí pe íp e

S ão S eba stiã o

o
do P as sé

Ri
324
P/
SÃ MAT Ri o Lamarão do
Pa ssé
O J AD 523 Joanes
OÃ E Maracangal ha
O
MUNICÍPIO DE
SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ
e
uíp
Jac
Rio

110
P/ BR 324
SA LVAD OR
P/
RI
O
P/ CAMAÇA
P/ LAMARÃ

ÁREAS ESPECIAIS
OBS.: ESCALA: 1/15000 DATA: ABR/2004

93
ESTADO DA BAHIA
PREFEITURA DE SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ
GABINETE DA PREFEITA

ÍPE 512
NV
CU
JA
P/

TU
CA
P/
110

I ÃO
A UN
BO
P/

Rio Jacuípe

P/
SÃ MAT
O J AD
OÃ E
O
e
uíp
Jac
Rio

Ba nco
de Areia

o
Po j uc

Ri
a
Na zaré de 110 Ja
cu
Jacuí pe íp e

S ão S eba stiã o

o
do P as sé

Ri
324
Ri o Lamarão do
523 Joanes Pa ssé
110 Maracangal ha
P/ BR 324 MUNICÍPIO DE
OR SÃO SEBASTIÃO DO PASSÉ
P/ SALVAD
RI
O
P/ CAMAÇA
P/ LAMARÃ

PROJETOS PROPOSTOS
OBS.: ESCALA: 1/15000 DATA: ABR/2004

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