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Município de Vinhedo
2022
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SUMÁRIO
Seção II - DA SAÚDE
Seção IV - DA MORADIA
Subseção I - Da Cultura
Subseção II - Do Turismo
Subseção I - Segurança
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TÍTULO III - ORDENAMENTO TERRITORIAL SUSTENTÁVEL
CAPÍTULO II - DO ZONEAMENTO
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CAPÍTULO IV - DO PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
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PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR N.º XX, DE XX DE AGOSTO DE 2022.
TÍTULO I
CAPÍTULO I
Art. 1º - Fica instituído, nos termos da Constituição Federal, da Lei Federal n.º
10.257, de 10 de julho de 2001 - Estatuto da Cidade, da Lei Orgânica Municipal, e desta Lei
Complementar, o Plano Diretor Participativo de Vinhedo - PDPV, como instrumento básico da
política de desenvolvimento urbano que deve ordenar o pleno desenvolvimento das funções
sociais da cidade e da propriedade, devendo o Plano Plurianual, as Diretrizes Orçamentárias e o
Orçamento Anual, incorporar as diretrizes e as prioridades nele contidas, garantindo o bem-estar
e a melhoria da qualidade de vida da população vinhedense, observados os termos.
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IV - integrar a complementaridade das ações públicas e privadas, locais e regionais
através de programas e projetos de atuação;
Art. 2º - A presente lei tem como base os fundamentos expressos nos artigos 182 e
183, da Constituição Federal de 1988, o art. 4.º da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001
– Estatuto da Cidade e o Título IV, Capítulo VIII, da Lei Orgânica do Município de Vinhedo.
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Art. 3º - O Plano Diretor Participativo orienta o planejamento urbano municipal, e
seus objetivos, diretrizes e prioridades devem ser respeitados pelos seguintes planos e normas:
V – Código Ambiental;
VI – Código de Obras; e,
Art. 4º - Os objetivos previstos neste Plano Diretor devem ser alcançados em até
10 anos, mesma data em que deverá ser revisto de forma participativa a presente norma.
CAPÍTULO II
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XI.- priorização do transporte público de qualidade;
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c) a instalação de empreendimentos ou atividades que possam funcionar
como polos geradores de tráfego, sem a previsão da infraestrutura
correspondente;
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TÍTULO II
CAPÍTULO I
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possuam estes melhoramentos no perímetro do imóvel a ser parcelado ou
edificado.
CAPÍTULO II
§1º – Para efeitos das normas complementares que trarão assistência material e
exequibilidade a presente Lei Complementar, incluir-se-á também as normas atinentes ao
REURB do Município e normas que disciplinam a ocupação urbana de espaços vazios no
município através da progressividade do Imposto Sobre Propriedade Urbana.
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as condições ambientais, a oferta de transporte coletivo, o saneamento básico e os demais
serviços urbanos.
I - parcelamento do solo;
II - densidades construtivas;
IV - volumetria;
X - usos e atividades;
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II - a drenagem das águas pluviais conforme a localização do terreno, ou seja, em
área inundável, non aedificandi ou necessária à recuperação ambiental do entorno
da Rede Hídrica Estrutural;
VII - fixar parâmetros para controle das condições ambientais locais e físicas, por
meio da taxa de ocupação, gabaritos, índices de áreas verdes, de permeabilidade e
outros previstos em Lei;
VIII - fixar novos parâmetros de utilização das áreas públicas e particulares que
constituem os Espaços Verdes do Município.
Art. 15 – Será definido por legislação própria e/ou atualização da existente, além
da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, os Instrumentos Urbanísticos que regerão o
território, assim como, Plano de Mobilidade Urbana, Código Ambiental, e Código de Obras do
Município.
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Plano de Mobilidade Urbana e Código Ambiental, deverão ser editadas em um prazo máximo
de 18 (dezoito) meses a contar da promulgação da presente Lei Complementar.
CAPÍTULO III
Seção I
VII - incentivo à adoção de hábitos, costumes e práticas que visem à proteção dos
recursos ambientais;
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e) toda e qualquer compensação ambiental deverá ocorrer preferencialmente
dentro do território do município de Vinhedo.
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X - Prever a implementação dos corredores ecológicos do projeto RECONECTA/
RMC, a implantação do Parque Linear do Rio Capivari, bem como a
implementação do Cinturão Verde e criação de novos corredores com a finalidade
da preservação da biodiversidade;
Seção II
DA SAÚDE
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Seção III
DA EDUCAÇÃO
Art. 24 – Deverão ser adotadas medidas que visem à organização físico territorial
para que os recursos voltados para a Educação sejam bem utilizados, tais como: estudos
setoriais do município para avaliar a necessidade de vagas, definindo as prioridades de
atendimento à demanda de cada território, com implantação de novas unidades educacionais ou
reorganização das escolas/instituições já existentes.
Seção IV
DA MORADIA
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III - Manter monitoramento para as situações de vulnerabilidades na situação de
moradia, encaminhando-se de forma a trabalhar e modificar as situações
apresentadas, prevenindo-se as questões de sub moradias no Município.
Seção V
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
I - as pessoas;
III - a família.
Seção VI
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Art. 28 - São diretrizes e objetivos do eixo de Desenvolvimento Econômico
Sustentável diversificar as atividades econômicas no território do Município de Vinhedo
visando:
III - fomentar a ida, das empresas de logística, instaladas na área urbana da cidade,
para a região do distrito industrial;
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agricultores;
Seção VII
DO ESPORTE E LAZER
Seção VIII
DA CULTURA E TURISMO
Subseção I
Da Cultura
Parágrafo único – Fica definido nos termos do Anexo VII, as áreas de interesse
histórico municipal de equipamentos e áreas ligados à cultura.
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III - incentivo à participação social na pesquisa, identificação, proteção e
valorização do patrimônio histórico e cultural;
Subseção II
Do Turismo
VII - criar programas que visem fomentar a preservação e conservação das estradas
e caminhos existentes, que possam se conectarem com estradas intermunicipais
com potencial para o turismo rural.
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IX - preservar a valorização dos bens tangíveis, naturais ou construídos, assim
como dos bens intangíveis, considerados patrimônios ou referências históricas da
cultura Italiana e Brasileira no âmbito do Município;
Seção IX
Subseção I
Segurança
I - atuar de forma integrada e conjunta com outros setores das esferas municipal,
estadual, federal e sociedade civil na promoção da segurança pública no
município;
Subseção II
Sistema de Mobilidade
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Parágrafo único - O Sistema de Mobilidade será definido no Plano Municipal de
Mobilidade, a ser elaborado no prazo máximo de 18 (dezoito) meses, a partir da publicação
desta Lei.
VIII - aumentar a eficiência das vias estruturais, buscando aliviar o tráfego intenso
nas vias complementares; e,
II - uso misto do solo para combater a ociosidade do uso do solo em áreas com
oferta de transporte coletivo e promover a criação de policentralidades;
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III - espaços públicos e infraestrutura para promover espaços de permanência em
áreas verdes estratégicas;
II - Vias complementares:
II - Vias rurais:
§ 1.º - As larguras mínimas das vias, serão definidas na Lei de Parcelamento, Uso e
Ocupação do Solo.
Subseção III
Defesa Civil
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V - planejamento a reestruturação do tecido urbano visando a mitigação dos
impactos ambientais devidos às mudanças climáticas, escassez hídrica, enchentes,
deslizamento e escorregamento e demais intervenções antrópicas; e,
Seção X
Seção XI
DO SANEAMENTO BÁSICO
III - estabelecer ações preventivas para a gestão dos recursos hídricos, realização
da drenagem urbana, gestão integrada dos resíduos sólidos e conservação das áreas
de proteção e recuperação de mananciais;
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VII - articular o Plano Municipal de Saneamento ao Plano Municipal de Habitação
de Interesse Social e ao Plano Municipal de Desenvolvimento Rural.
XIV - participar de forma efetiva nos programas e ações, a nível federal e estadual,
voltadas ao saneamento;
§2º – Sem prejuízo das medidas a serem adotadas no parágrafo anterior, deverá as
Lei Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, assim como, o Código de Obras do Município e
Código Ambiental, preverem meios alternativos de captação de águas pluviais e enriquecimento
do lençol freático em novos empreendimentos como condição sine qua non para aprovação,
assim como, criação de legislação própria, visando benefícios tributários para aquelas
edificações e empreendimentos (novos ou já existentes) que possuem em sua estrutura, meios de
sustentabilidade benéficos ao meio ambiente e a captação de água.
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I - Sistema de Abastecimento de Água;
Subseção I
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VI - implantar melhorias visando a eficiência energética e redução de custo;
VIII - implantar as setorizações nas redes de distribuição dos bairros com controle
de vazões e pressões com leitura por telemetria;
Subseção II
III - tratamento dos efluentes e a disposição final do esgoto tratado e dos resíduos
sólidos oriundos do mesmo; e,
III - melhorias na forma de cadastro técnico das redes e ligações com sistemas
georreferenciamento;
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VII - aprimorar e melhorar a eficiência energética dos sistemas de recalque e
tratamento;
Subseção III
III - escoamento das águas pluviais por meio da utilização de estruturas adequadas
de condução e amortecimento até os cursos d’águas e rios;
I - Escoamento rápido das águas superficiais, facilitando o tráfego por ocasião das
chuvas;
Subseção IV
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Art. 51 - O Sistema de Coleta de Resíduos Sólidos é composto pelos serviços
administrativos, serviços operacionais, equipamentos, infraestruturas e instalações necessárias
para viabilizar os seguintes itens:
IV - Prevenção de enchentes;
TÍTULO III
CAPÍTULO I
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III – Macrozona de Proteção Ambiental Sudoeste e Turística;
Seção I
I - Zona Central;
Seção II
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II - a proteção dos recursos naturais e a sua utilização sustentável, nos limites da
legislação aplicável;
Seção III
Seção IV
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Art. 60 - A Macrozona de Proteção Ambiental Noroeste corresponde às áreas de
proteção do ambiente natural, compreendendo a Bacia dos Córregos da Fazenda Santa Cândida
e parte da Bacia São Bento/Capela, tendo por objetivos:
II - Zona Residencial 1.
CAPÍTULO II
DO ZONEAMENTO
I - Zona Central;
XV - Zonas de Corredores; e,
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Parágrafo Único - Nos casos em que um único imóvel se enquadra em 02 (duas)
zonas distintas, o zoneamento considerado para ocupação deste imóvel será o zoneamento
predominante em área territorial dentro do imóvel.
Seção I
Zona Central
IV – requalificar a paisagem;
Seção II
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III - ocupação de média densidade; e,
Seção III
Seção IV
IV – melhoria de acessos.
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Seção V
Seção VI
Seção VII
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Art. 75 - A Zona Residencial “1”- ZR-1 é a área caracterizada pela presença de
loteamentos, condomínios e loteamentos fechados residenciais, que apresentam padrão de
ocupação com lotes predominantemente acima de 800 m² (oitocentos metros quadrados).
Seção VIII
Seção IX
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II – permitir a implantação de loteamentos e condomínios industriais adequados à
indústria de médio e pequeno porte, para otimizar e facilitar a logística industrial;
e,
Seção X
Seção XI
II - Conservar e proteger o entorno das represas existentes bem como todas as áreas
de preservação permanente e de Reserva Legal;
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IV - Permitir ocupações, benéficas e facilitadoras à conservação do meio ambiente;
Seção XII
II - Conservar e proteger o entorno das represas existentes bem como todas as áreas
de preservação permanente e de Reserva Legal;
Seção XIII
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Art. 88 - A ZCA HÍDRICA RURAL tem por objetivo:
Seção XIV
Seção XV
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I – Zona de Corredor Comercial;
Seção XVI
Subseção I
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Art. 96 - A Zona Especial de Interesse Social – ZEIS’s são porções do território
destinadas a garantir o acesso à moradia digna à população de baixa renda e à produção de
novas unidades de Habitação de Interesse Social - HIS e Habitação de Mercado Popular – HMP.
§ 2.º - A ZEIS descrita no caput deste artigo, têm seus parâmetros definidos no
Anexo XVII.
Subseção II
I - manutenção da biodiversidade;
Subseção III
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§ 2.º - Os proprietários das áreas que tiverem interesse em gravar sua propriedade
como Zona de Especial Interesse Agrícola - ZEIAG, deverão o fazer mediante solicitação
própria, comprovando o efetivo exercício agrícola em sua propriedade.
Subseção III
Art. 99 - A Zona Especial de Interesse Cultural – ZEIC são áreas formadas por
edifícios, sítios, ruínas e conjuntos de relevante expressão arquitetônica, histórica, cultural e
paisagística, tendo por objetivo:
CAPÍTULO III
DAS CENTRALIDADES
Seção I
Dos Polos de Fomento e Desenvolvimento - PFD
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Art. 102 - Os Polos de Fomento e Desenvolvimento - PFD, caracterizado
exclusivamente pela Zona de Desenvolvimento Industrial 1 - ZDI-1 e Zona de Desenvolvimento
Industrial 2 - ZDI-2, são áreas passíveis de requalificação urbana, conforme previsto no art. 29
do Estatuto da Cidade, através de parâmetros urbanísticos, incentivos, contrapartidas, medidas
indutoras e aproveitamento de investimentos públicos e privados em equipamentos e
infraestrutura, conforme demandas necessárias ou existentes.
CAPÍTULO IV
Art. 104 - O território do Município será ordenado por meio do parcelamento, uso
e ocupação do solo, em suas diversas modalidades, deverá atender às funções econômicas e
sociais da cidade, sem ônus para o Município, compatibilizando desenvolvimento urbano,
sistema viário, meio ambiente, mobilidade, saneamento básico e demais serviços, abordando
minimamente:
II - adensamento construtivo;
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V - recuperação dos recursos hídricos e ambientais.
§ 3.º - Para novos empreendimentos realizados em glebas em que sua área total se
situe além das divisas territoriais deste Município, deverão referidos limites serem compostos
por sistema viário público de forma a caracterizar a divisa intermunicipal.
Art. 105 - Para efeitos do Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, assim como,
para consecução do desenvolvimento ordenado da cidade, consideram-se:
I - Gleba: São considerados glebas os terrenos com área superior a 10.000m2 (dez
mil metros quadrados) e que não resultaram de parcelamento do solo regular que
tenha destinado áreas públicas, de sistema de lazer e equipamentos urbanos ou
comunitários.
II - Lote: São considerados lotes os terrenos com área de até 10.000 m2 (dez mil
metros quadrados) e aqueles que, possuindo área maior, foram objeto de
parcelamento regular do solo com a destinação de áreas públicas, de sistema de
lazer e equipamentos urbanos ou comunitários.
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VII – Condomínio Edilício: São edificações ou conjuntos de edificações, de um ou
mais pavimentos, construídos sob a forma de unidades isoladas entre si, destinadas
a fins residenciais ou não-residenciais, e constituindo-se, cada unidade imobiliária,
por propriedade autônoma, podendo ser horizontal, vertical ou misto.
XVI – Desdobro: subdivisão de lote para a formação de 02 (dois) novos lotes, com
acesso direto para via pública oficial;
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dos condôminos, com abertura de via(s) interna(s) de acesso às unidades de
domínio privado;
XXII – Unidade Imobiliária: é o lote condominial, cuja área total, composta pela
junção da parte do terreno de propriedade exclusiva com a parte de terreno de
propriedade comum, atenda ao índice urbanístico definido em lei para a zona em
que se situe e que seja servida de infraestrutura básica;
Seção I
Das Condicionantes
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ou com mais de 60 funcionários serão condicionadas mediante o atendimento de, no mínimo, as
seguintes diretrizes e critérios:
g) “K10” (coeficiente).
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VIII – deverá ser prevista forma de proteção e o equilíbrio ambiental da região,
instituindo-se a elaboração de programas de prevenção de incêndios, inclusive
criando faixas de transição (aceiro) ou acesso, ao uso urbano para efetuar a
segurança deste meio;
§1.º - Para atendimento do item II, a critério do empreendedor, será aceito o “valor
de pecúnia” em investimentos de obras no sistema público de abastecimento em:
Seção II
Art. 108 - O uso do solo terá sua hierarquia com base nos seguintes níveis de
incomodidade:
III - Usos Incômodos Nível II – uso não residencial, cujo grau de incomodidade o
faz tolerável, se submetido a medidas mitigadoras;
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Art. 109 - Os níveis de incomodidade serão medidos através de parâmetros
estabelecidos por Normas Técnicas Oficiais (NBRs) e Legislação Estadual.
Seção III
Art. 111 - Os usos geradores de Impacto de Vizinhança são todos que possam
causar alteração significativa no ambiente natural ou construído, sobrecarregando na capacidade
de atendimento da infraestrutura básica.
I – não residenciais com área construída igual ou superior a 2.000 m2 (dois mil
metros quadrados) e/ou com mais de 200 (duzentas) vagas de garagem;
III – cemitérios;
IV – hotéis;
V – supermercados e hipermercados;
VI – shopping centers;
XI - presídios;
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XIII – casas de show;
§1º - Excetua-se para efeito inciso I, deste artigo, as edificações erigidas nas Zonas
de Desenvolvimento Industrial 1 e 2.
TÍTULO IV
CAPÍTULO I
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IV - os planos setoriais de políticas urbano-ambientais;
VI - Código Ambiental;
II - reorganização administrativa;
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II - garantir eficácia à gestão, visando à melhoria da qualidade de vida;
Parágrafo Único - Para efeitos deste artigo, serão editadas legislações e demais
atos normativos visando a criação, manutenção e/ou regulamentação dos respectivos Conselhos
e organismos pertencentes ao SMPGC, assim como, de seus respectivos Fundos Municipais
correspondentes.
Art. 122 - As atividades do SMPGC serão apoiadas pelas estruturas dos órgãos
integrantes do processo, que deverão contemplar especialmente as seguintes atividades:
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I - elaborar e coordenar a execução integrada de planos, programas e projetos,
adequando o orçamento municipal às demandas do planejamento territorial;
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VI - implementar programas e projetos através da aplicação dos instrumentos de
ordenação do solo urbano e da promoção de convênios ou acordos públicos e/ou
privados;
CAPÍTULO II
Art. 126 - Para garantir a gestão democrática, fica definido no presente Plano
Diretor Participativo suas instâncias e instrumentos de participação popular e controle social que
dão protagonismo à sociedade civil no planejamento e gestão da política de desenvolvimento
urbano da cidade, além de formas de integração com os instrumentos orçamentários do
Município.
Parágrafo Único - Para efeitos deste capítulo, serão editadas legislações e demais
atos normativos visando a criação, manutenção, composição, e demais regulamentações dos
respectivos Conselhos, organismos e instrumentos de participação popular pertencentes ao
SMPGC, assim como, de seus respectivos Fundos Municipais correspondentes.
Seção I
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Art. 127 - A Administração Pública é dividida em administração direta e indireta.
A administração direta é composta pelos órgãos diretamente ligados ao Município, enquanto a
administração indireta é feita por órgãos descentralizados e autônomos, mas sujeitos ao controle
do Estado.
III - Órgãos de Administração específica: aqueles que têm a seu cargo a execução
dos serviços considerados finalísticos da Administração Municipal.
Seção II
Parágrafo Único - Para efeitos do caput, deste artigo, deverá ser mantido um
banco de dados e informações, permanentemente atualizado, com indicadores sociais, culturais,
econômicos, financeiros, patrimoniais, administrativos, físico-territoriais, inclusive
cartográficos, ambientais, imobiliários e outros de relevante interesse para o Município,
progressivamente geo-referenciados em meio digital.
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I - da simplificação, economicidade, eficácia, clareza, precisão e segurança,
evitando-se a duplicação de meios e instrumentos para fins idênticos;
Seção III
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XIII - aprovar e acompanhar a implementação das Operações Urbanas
Consorciadas;
Seção IV
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VI - submeter à apreciação do Poder Público Municipal, propostas referentes à
concessão de incentivos e benefícios fiscais e financeiros, visando à melhoria da
qualidade ambiental;
XIII - emitir parecer consultivo sobre a Política de Meio Ambiente, formulada pelo
Executivo, à luz do conceito de desenvolvimento sustentável e em consonância
com as legislações vigente, oferecendo contribuições para o seu aperfeiçoamento;
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XXIII - apreciar parecer técnico do órgão ambiental do município e julgar-se
incompetente nos casos em que seja de responsabilidade do IBAMA ou da
Secretaria Estadual de meio Ambiente o licenciamento ambiental;
Seção V
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XIII - investigar a ocorrência de descumprimento do Plano Municipal de
Saneamento e de Recursos Hídricos;
Seção VI
CAPÍTULO III
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I - disciplina do parcelamento, uso e da ocupação do solo;
II - gestão orçamentária;
IV - planos de Centralidades;
X - desapropriação;
XX - direito de preempção;
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XXX - Termo de Compromisso de Compensação Ambiental;
Seção I
Seção II
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§ 1º - Fica facultado aos proprietários dos imóveis de que trata este artigo propor ao
Executivo o estabelecimento de Consórcio Imobiliário, conforme disposições do artigo 46 da
Lei Federal citada no caput deste artigo.
Seção III
Seção IV
Parágrafo único – Será criado pelo Poder Executivo, Lei baseada no artigo 8º da
Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001 - Estatuto da Cidade estabelecerá as condições
para aplicação deste instituto.
Seção V
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Do Direito de Preempção
I - regularização fundiária;
Seção VI
Do Direito de Superfície
Seção VII
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Da Transferência do Direito de Construir
Seção VIII
II - a contrapartida do beneficiário;
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I. regularização fundiária;
Seção IX
Do Consórcio Imobiliário
Art. 148 - O Poder Executivo Municipal poderá receber, por transferência, imóveis
que, a requerimento dos seus proprietários, lhe sejam oferecidos como forma de viabilização
financeira do melhor aproveitamento.
§ 2º - O proprietário que transferir seu imóvel para o Município nos termos deste
artigo receberá como pagamento unidades imobiliárias devidamente urbanizadas ou edificadas.
§ 5º - O disposto neste artigo aplica-se tanto aos imóveis sujeitos à obrigação legal
de parcelar, edificar ou utilizar nos termos desta Lei, quanto àqueles por ela não abrangidos, mas
necessários à realização de intervenções urbanísticas definidas em legislação específica.
Seção X
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Art. 149 - Fica instituído o Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV como
instrumento prévio de análise para subsidiar a concessão de licenças ou autorizações a
empreendimentos e atividades, públicas ou privadas, que na sua instalação, construção,
operação, reforma, ampliação ou funcionamento possam causar impactos ao meio ambiente, ao
sistema viário, ao entorno ou à comunidade de forma em geral, no âmbito do Município.
Seção XI
Da Concessão Urbanística
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Art. 155 - O Poder Executivo fica autorizado a delegar, mediante licitação, à
empresa, isoladamente, ou a conjunto de empresas, em consórcio, a realização de obras de
urbanização ou de reurbanização de região da Cidade, inclusive loteamento, reloteamento,
demolição, reconstrução e incorporação de conjuntos de edificações para implementação de
diretrizes do Plano Diretor Estratégico, na forma da Lei.
TÍTULO V
Art. 156 - Os agentes que derem causa à infração das disposições previstas nesta
Lei, independentemente da aplicação de penalidades fundadas em normas especiais ou
correlatas sujeitar-se-ão à imputação das seguintes penalidades:
a) advertência;
d) multa;
f) interdição da atividade;
Art. 157 - Verificada a infração a qualquer dispositivo desta Lei, será lavrado
imediatamente, pelo serviço público municipal competente, o respectivo auto, em modelo
oficial, que conterá, obrigatoriamente os seguintes elementos:
II. Identificação com nome de pessoa física ou pessoa jurídica, CPF ou CNPJ e
local da infração.
IV - dispositivo infringido;
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V - nome e assinatura de quem lavrou;
TÍTULO VI
I – Macrozoneamento;
II – Zoneamento;
III – Bairros;
IV – Interesse Ambiental;
VI – Macrobacias e Microbacias;
VIII – Geomorfológico;
IX – Suscetibilidade de Movimentos;
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XIII - Corredores de Verticalização;
Art. 162 - Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação.
Prefeito Municipal
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