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LEI N.º ...............

PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DO IPOJUCA

ANEXO I:
GLOSSÁRIO

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Acesso - Ingresso, entrada, aproximação, trânsito, passagem. Modo pelo qual se chega a
um lugar ou se passa de um local a outro, quer na vertical ou na horizontal.

Acessibilidade - Possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a


utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento
urbano e elementos.

Adensamento construtivo - Aumento da taxa de ocupação do solo urbano por construções.

Adensamento populacional - Aumento do número de habitantes em um território.

Adjudicação - Ato judicial em que tem por objetivo a transmissão da propriedade de uma
determinada coisa de uma pessoa para outra. Esta terá todos os direitos de domínio e
posse. É o caso, por exemplo, da adjudicação dos bens penhorados como forma de
pagamento ao credor no processo de execução por quantia certa contra devedor solvente.

Alíquota - Percentual ou valor fixo que será aplicado sobre a base de cálculo para o cálculo
do valor de um tributo, ou seja, é o percentual com que um tributo incide sobre o valor da
coisa tributada.

Aglomerado urbano - Território contíguo habitado com densidade.

Ambiente natural – Conjunto de unidades de paisagem, constituído, predominantemente,


pelos elementos naturais remanescentes ou introduzidos, entendidos como ecossistemas
naturais e suas manifestações fisionômicas, com particular destaque às águas superficiais, à
fauna e à flora e outros elementos introduzidos pelo homem, vinculados a atividades de
subsistência.

Ambiente urbano – Conjunto de unidades de paisagem, caracterizadas pela presença


predominante de intervenções humanas expressas no conjunto edificado, nas infraestruturas
e nos espaços públicos.

Área construída - A soma das áreas dos pisos, cobertos ou não, de todos os pavimentos de
uma edificação, excluindo-se as áreas ao nível do solo apenas pavimentadas.

Área edificável – Superfície passível de ser construída do lote ou gleba.

Área livre - Superfície não construída do lote ou gleba.

Área ocupada - Projeção, em plano horizontal, da área construída situada acima do nível do
solo.
LEI N.º ...............
PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DO IPOJUCA

ANEXO II:
INSTRUMENTOS DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL

I. Instrumentos de Planejamento Municipal:

a) Plano Plurianual (PPA);


b) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO);
c) Lei de Orçamento Anual (LOA);
d) Código de Obras e Edificações;
e) Código de Posturas para a convivência urbana;
f) Zonas Especiais;
g) Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE);
h) Planos, Programas e Projetos Setoriais;
i) Planos de Desenvolvimento Econômico e Social;
j) Plano de Ação Anual da Política Municipal do Meio Ambiente;
k) Plano Diretor de Arborização e Áreas Verdes;
l) Plano de Regularização das Zonas Especiais de Interesse Social (PREZEIS);
m) Programas e Projetos Especiais de Urbanização;
n) Sistema Municipal de Áreas Protegidas (SIMAP);
o) Sistemas de Informação Ambientais (SAI);
p) Relatório de Qualidade do Meio Ambiente; e
q) Zoneamento ambiental.

II. Instrumentos Jurídicos e Urbanísticos:

a) Parcelamento, Edificação ou Utilização Compulsórios;


b) Imposto Predial e Territorial Urbano Progressivo no Tempo;
c) Desapropriação com pagamento em Títulos da Dívida Pública;
d) Outorga Onerosa do Direito de Construir;
e) Transferência do Direito de Construir;
f) Operação Urbana;
g) Consórcio Imobiliário;
h) Direito de Preempção;
i) Direito de Superfície;
j) Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV);
k) Licenciamento Ambiental Municipal;
l) Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente
(EIA/RIMA);
m) Avaliação de Impacto Ambiental (AIA);
n) Análise de Risco (A.R.);
o) Auditória Ambiental (AA) e o Relatório de Acompanhamento e Controle
Ambiental (RACA);
p) Compensação Ambiental;
q) Autorização, Monitoramento e Fiscalização Ambiental;
r) Normas e padrões ambientais, de emissão e qualidade ambiental;
s) Educação Ambiental (E.A.);
t) Termo de Ajustamento de Conduta (TAC);
u) Tombamento; e
V) Desapropriação.

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III. Instrumentos de Regularização Fundiária:

a) Zonas especiais de Interesse Social;


b) Concessão de Direito Real de Uso;
c) Concessão de Uso Especial Para Fins de Moradia;
d) Usucapião Especial do Imóvel Urbano.

IV. Instrumentos Tributários e Financeiros:

a) Tributos municipais diversos;


b) Taxas e tarifas públicas específicas;
c) Contribuição de Melhoria;
d) Incentivos e benefícios fiscais;
e) Doação de imóveis em pagamento da dívida.

V. Instrumentos Jurídico-administrativos:

a) Servidão Administrativa e limitações administrativas;


b) Concessão, Permissão ou Autorização de uso de bens públicos municipais;
c) Contratos de concessão dos serviços públicos urbanos;
d) Contratos de gestão com concessionária pública municipal de serviços
urbanos;
e) Convênios e acordos técnicos, operacionais e de cooperação institucional.

VI. Instrumentos de Democratização da Gestão Urbana:

a) Conselho de Desenvolvimento da Cidade e Equilíbrio Ambiental;


b) Conselhos municipais correlatos;
c) Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano;
d) Fundo Municipal de Meio Ambiente - FMMA;
e) Assembléias territoriais de política urbana;
f) Conferencia Municipal de Política Urbana;
g) Audiências e consultas públicas;
h) Iniciativa popular;
i) Negociação e acordo de convivência.

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Área pública - Área destinada às vias de circulação, à implantação de equipamentos
urbanos e comunitários, bem como, a espaços livres de uso público.

Área urbana - Superfície territorial de urbanização já consolidada.

Áreas de urbanização precária - Áreas resultantes de processos de ocupação espontânea


e irregular, com deficiência ou ausência na oferta de infra-estrutura, serviços e equipamentos
urbanos. O mesmo que assentamentos precários.

Bem cultural – Produção humana de ordem emocional, intelectual, material e imaterial, bem
como a natureza, que propiciem o conhecimento e a consciência do homem sobre si mesmo
e sobre o mundo que o rodeia.

Biodiversidade – Refere-se à variedade ou à variabilidade entre os organismos vivos, os


sistemas ecológicos nos quais se encontram e as maneiras pelas quais interagem entre si e
a ecosfera; pode ser medida em diferentes níveis: genes, espécies, níveis taxonômicos mais
altos, comunidades e processos biológicos, ecossistemas, biomas; e em diferentes escalas
temporais e espaciais. Em seus diferentes níveis, pode ser medida em número ou freqüência
relativa.

Bioma – É um ecossistema em larga escala que cobre grande área do continente, em que
prevalece um tipo de vegetação e habita certo tipo de clima ou determinado segmento de um
gradiente de clima.

Biota – Conjunto dos componentes vivos (bióticos) de um ecossistema. São todas as


espécies da fauna e flora existentes dentro de uma determinada área.

Características geomorfológicas - Características físico-naturais da cidade, abrangendo a


topografia plana ou ondulada e a natureza do solo quanto à sua capacidade de absorver as
águas das chuvas.

Circulação - Designação genérica dos espaços necessários à movimentação de pessoas ou


veículos.

Cobertura vegetal - Superfície do lote ou gleba ocupada por vegetação.

Coeficiente de aproveitamento - Relação entre a soma das áreas construídas e a área


total do terreno em que se situa a edificação.

Comunidades tradicionais – Grupo de pessoas que vivem em uma determinada área e


mantêm alguns interesses e características comuns. É uma unidade social com estrutura,
organização e funções próprias dentro de um contexto territorial determinado. São
portadoras de conhecimentos associados à biodiversidade dos mais diferentes
ecossistemas. Elas desempenham papel importante na conservação e no manejo de
biomas.

Conjunto edificado - Território contíguo ocupado por construções.


Conjunto habitacional - É um agrupamento de habitações isoladas ou acopladas,
unifamiliares ou multifamiliares, obedecendo a uma planificação urbanística pré-
estabelecida.

Conservação – Cuidados a serem dispensados a um bem para preservar-lhe as


características que apresentem uma significação cultural. De acordo com as circunstâncias,
a conservação implicará ou não a preservação ou a restauração, além da manutenção.
Poderá, igualmente, compreender obras mínimas de reconstrução ou adaptação que
atendam às necessidades e exigências práticas.

Consórcio público - associação pública ou pessoa jurídica de direito privado, constituído


por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções.

Déficit habitacional - Expressão que se refere à quantidade de cidadãos sem moradia


adequada em uma determinada região.

Densidade populacional - Razão entre o número de habitantes e a área do território em


que vivem, expressa em habitantes por hectare ou por quilômetro quadrado.

Desapropriação ou Expropriação - Transferência compulsória da propriedade particular


para o Poder Público ou seus delegados, por utilidade pública, ou ainda por interesse social,
mediante prévia e justa indenização.

Desmembramento - Subdivisão de glebas em lotes destinados à edificação, com


aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas
vias e logradouros públicos nem prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.

Descaracterização - Processo ou ação pelo qual uma edificação ou um conjunto de


edificações perde suas características físicas originais.

Divisa do lote - É a linha que demarca os limites de um lote ou terreno.

Ecossistema - Sistema aberto integrado por todos os organismos vivos (compreendido o


homem) e os elementos não viventes de um setor ambiental, definido no tempo e no espaço,
cujas propriedades globais de funcionamento (fluxo de energia e ciclagem de matéria) e
auto-regulação (controle) derivam das relações entre todos os seus componentes, tanto
pertencentes aos sistemas naturais, quanto os criados ou modificados pelo homem.

Ecossistema natural - Expressão usada para designar genericamente os ecossistemas que


não estão sujeitos à influência da atividade humana.

Edificação - Construção destinada a qualquer uso, seja qual for à função, o mesmo que
prédio.

Empreendimento de impacto – É o empreendimento, público ou privado, que pode causar


impacto no ambiente natural ou construído, sobrecarga na capacidade de atendimento da
infra-estrutura básica, ou ter repercussão ambiental significativa.

Empreendimentos habitacionais de interesse social - Conjuntos constituídos por


habitação de interesse social.
Equipamento comunitário - Equipamento público de educação, saúde, cultura,
administração, lazer e similares.

Equipamento urbano - Equipamento público de abastecimento de água, serviço de esgoto,


energia elétrica, coleta de águas pluviais, rede telefônica, gás canalizado e similares.

Espaço livre de uso público - Espaço não edificável destinado a uso público, tal como:
parque, praça.

Estacionamento - Espaço reservado a estacionar veículos de qualquer natureza.

Estrutura viária urbana - Consiste na Rede Viária da cidade, organizada hierarquicamente de


acordo com a otimização do desempenho da circulação urbana.

Estuário - Parte terminal de um rio geralmente larga onde o escoamento fluvial é


influenciado pela maré.

Faixa de domínio - Área da via compreendida entre as testadas de lotes opostos.

Faixa non aedificandi - Área de terreno onde não se pode edificar, podendo ser utilizada
como espaço de lazer e contemplação, destinada a preservação ambiental.

Faixa de rolamento - Cada uma das faixas que compõem a área destinada ao tráfego de
veículos, nas vias de circulação.

Gleba - Área de terra que ainda não foi objeto de arruamento ou parcelamento.

Quadra - Unidade especial de parcelamento do solo delimitada por logradouros públicos.

Habitabilidade – Conjunto de condições físicas, infra-estruturais, ambientais, psicológicas e


socioculturais que proporcionam qualidade a moradia e permitem a permanência humana
com conforto e a sua sobrevivência.

Habitação - Parte ou todo de uma edificação que se destina à residência.

Habitação de interesse social – Moradia que disponha de, pelo menos, uma unidade
sanitária e seja destinada à população de baixa renda, e que vive em condições de
habitabilidade precárias.

Habitação multifamiliar ou coletiva - Edificação constituída pelo agrupamento vertical de


habitações autônomas.

Habitação unifamiliar ou singular - Edificação constituída por uma só habitação autônoma.

Habite-se - Documento fornecido pelo Poder Executivo Municipal, através do qual


reconhece a condição de habitabilidade de uma edificação.

Habitação popular - Corresponde a um padrão construtivo relacionado às diversas formas


de moradias construídas com base no conhecimento empírico.
Incomodidade - Efeito gerado pela atividade incompatível com o bem-estar coletivo e os
padrões definidos para uma determinada área.

Largura da via - Distância entre os alinhamentos da via; o mesmo que faixa de domínio.

Logradouro público - É o espaço livre, de uso público inalienável, reconhecido pela


Municipalidade e designado por nome próprio destinado ao tráfego de veículo e ao trânsito
de pedestres. Pode ser: avenida, rua, galeria, praça, jardim e outros.

Lote - Parcela ou subdivisão de uma gleba destinada a edificações com, pelo menos, um
acesso à via de circulação.

Lote lindeiro - Aqueles que são limítrofes com o logradouro.

Lotes confinantes - Aqueles que têm pelo menos 01 (um) ponto em comum com o lote
objeto de análise.

Lotes defrontantes – Aqueles situados na face da quadra oposta ao lote objeto de análise,
cujas testadas ou partes delas se localizem defronte a estes lotes e seus confinantes.

Lotes circundantes - Aqueles lindeiros ao logradouro, tanto na face da quadra onde se


situa o lote objeto de análise (excetuando-se os lotes confinantes), quanto na quadra oposta
(excetuando-se os lotes defrontantes)

Loteamento - Subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com abertura de novas


vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação
das vias já existentes.

Malha viária – Malha Viária é o conjunto de vias do Município, classificadas e hierarquizadas


segundo critério funcional, observados os padrões urbanísticos estabelecidos no Anexo III.

Mancha urbana – Mesmo que Área Urbana. Superfície territorial de urbanização já


consolidada.

Manejo - Conjunto de ações destinadas ao uso de um ecossistema ou de um ou mais


recursos ambientais, em certa área, com finalidade conservacionista e de proteção
ambiental.

Medidas compensatórias - Medidas tomadas pelos responsáveis pela execução de um


projeto, destinadas a compensar impactos ambientais negativos, notadamente alguns custos
sociais que não podem ser evitados ou uso de recursos ambientais não renováveis.

Medidas corretivas - Medidas tomadas para proceder à remoção do poluente do meio


ambiente, bem como restaurar o ambiente que sofreu degradação resultante destas
medidas.

Medidas mitigadoras - Aquelas destinadas a prevenir impactos negativos ou reduzir sua


magnitude. Nestes casos, é preferível usar a expressão “medida mitigadora” em vez de
“medida corretiva”, também muito usada, uma vez que a maioria dos danos ao meio
ambiente, quando não podem ser evitados, podem apenas ser mitigados ou compensados.
Medidas preventivas - Medidas destinadas a prevenir a degradação de um componente do
meio ambiente ou de um sistema ambiental.

Meio analógico - Meio de informação impresso. Não Digital.

Meio digital - Meio de informação eletrônico. Não impresso.

Mobiliário urbano – É a coleção de artefatos implantados no espaço público da cidade de


natureza utilitária ou de interesse urbanístico, paisagístico, simbólico ou cultural. O conjunto
de objetos existentes nas vias e espaços públicos, superpostos ou adicionados aos
elementos da urbanização ou da edificação, de forma que sua modificação ou traslado não
provoque alterações substanciais nestes elementos, tais como semáforos, postes de
sinalização e similares, telefones e cabines telefônicas, fontes públicas, lixeiras, toldos,
marquises, quiosques e quaisquer outros de natureza análoga.

Mobilidade urbana - Conjunto de condicionantes que proporcionam o acesso amplo e


democrático ao espaço urbano, através da priorização dos modos de transporte coletivo e
não motorizados, de forma efetiva, socialmente inclusiva e ecologicamente sustentável.

Modelagem espacial - Instrumento que estabelecesse critérios e parâmetros a partir dos


quais deverá ser procedida a delimitação de espaços territoriais com objetivos de utilização
especificamente definidas.

Monumentos – Obras arquitetônicas, de escultura ou de pinturas monumentais, elementos


ou estruturas de natureza arqueológica, inscrições, cavernas e grupos de elementos que
tenham valor universal excepcional do ponto de vista da história, da arte ou da ciência.

Moradia digna – Direito essencial e inerente a todo ser humano de habitar com condições
físicas, infra-estruturais e sócio-econômicas adequadas. Direito constitucional.

Morfologia - O estudo dos elementos físicos similares que constituem um dado território.

Notificação - Ato administrativo pelo qual um indivíduo é informado de seus deveres perante
a legislação vigente, das ações legais e penalidades a que está sujeito.

Ocupação do solo - Ação de assentar sobre o solo uma estrutura urbana.

Ocupação irregular - Território ocupado de maneira espontânea em condições inadequadas


de disponibilidade de infra-estrutura urbana, não atendimento a legislação urbanística,
ambiental e afim vigente e via de regra por população de baixa renda.

Ordenamento territorial - Instrumento que estabelece os condicionantes de ordem técnica,


administrativa e jurídica para a regulação do parcelamento, uso e ocupação do solo, em
atenção às normas de direito urbanístico, ambiental, civil, cartorário e afim vigentes.

Parâmetros urbanísticos - Índices que definem os condicionantes para parcelamento, uso


e ocupação do solo para cada zona da cidade.

Parcelamento - Subdivisão de terras nas formas de desmembramento ou loteamento.


Passeio - Parte da via de circulação pública ou particular destinada ao trânsito de pedestres;
o mesmo que calçada.

Patrimônio cultural imaterial – Saberes e fazeres tradicionais, as formas de expressão das


diversas linguagens artísticas e os lugares de produção e difusão de práticas culturais
coletivas.

Pavimentação - Revestimento de um logradouro ou dos pisos das edificações.

Pavimento - Parte da edificação compreendida entre dois pisos ou entre um piso e o forro.

Pavimento de subsolo - É o pavimento totalmente encravado no solo.

Pavimento semi-enterrado - É o pavimento cuja cota da face superior da laje de cobertura


não ultrapassa a altura de um metro e meio acima da cota de meio-fio dos logradouros
públicos.

Pavimento térreo - É o pavimento que tem acesso imediato ao logradouro público e cuja
cota de piso esteja compatibilizada com a cota da soleira fornecida pela Prefeitura, podendo
ser considerado também como pavimento imediatamente superior ao pavimento semi-
enterrado.

Primeiro pavimento - É o pavimento imediatamente superior ao térreo.

Patrimônio cultural material – Expressão de cunho histórico, científico, artístico,


arquitetônico, paisagístico, natural e urbanístico, que se refere à identidade de determinado
grupo, comunidade ou população.

Pé direito - Extensão linear calculada entre a face superior de um piso e a face inferior do
teto do ambiente interno de uma edificação.

Perímetro - Extensão linear de contorno de uma superfície.

Pessoa com mobilidade reduzida – É aquela que – por qualquer motivo – tenha dificuldade
em movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da
mobilidade, flexibilidade, coordenação motora e percepção. Trata-se de pessoas com idade
igual ou superior a sessenta anos, gestantes, lactantes e pessoas com criança de colo.

Pessoas portadoras de necessidades especiais - São aquelas cujas definições estão


previstas na Lei nº 10.690, de 16 de junho de 2003, que possuam limitação ou incapacidade
para o desempenho de atividade e se enquadra nas seguintes categorias de:deficiência
física, mental, sensorial, orgânica e múltipla. Na deficiência sensorial está a limitação
relacionada à visão, audição e fala e a múltipla é assim considerada, quando há a presença
de dois ou mais tipos de deficiências associadas.

Planta de valores - Instrumento de gestão tributária e fiscal utilizado para o calculo do


Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), elaborado a partir a avaliação do valor da terra e
da construção (valor venal) para cada determinada zona da área urbana do município.

Porosidade - Característica do tecido urbano determinada pelos espaços vazios de um


assentamento urbano.
Preservação – Manutenção no estado da substância de um bem e desaceleração do
processo natural de degradação.

Proteção ambiental - Ato de conservar e manter as características físicas fundamentais do


meio ambiente, impedindo a sua deterioração.

Reassentamento - Relocação de habitações e de seus residentes de um determinado


território para outrem em função da necessidade de adequação dos condicionantes
urbanísticos, ambientais e/ou jurídicos.

Reabilitação urbana - É uma estratégia de gestão urbana que procura requalificar a cidade
existente através de intervenções destinadas a valorizar as potencialidades sociais,
econômicas e funcionais, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das populações
residentes. É utilizado para manter a identidade e as características da área da cidade a que
dizem respeito.

Reentrância - É o espaço aberto que fica recuado do alinhamento da construção,


determinando concavidade no paramento externo.

Renovação urbana - Intervenção que implica a demolição das estruturas morfológicas e


tipológicas existentes numa área urbana degradada, sendo substituída por um novo padrão
urbano, com novas edificações surge uma nova estrutura funcional a essa área. É utilizado:
em tecidos urbanos degradados aos quais não se reconhece valor como patrimônio
arquitetônico ou conjunto urbano a preservar.

Requalificação urbana - Operações destinadas a tornar a dar uma atividade adaptada ao


local e no contexto atual.

Reservas ecológicas - São áreas onde são proibidas atividades que modifiquem o meio
ambiente, ressalvando-se as atividades científicas autorizadas pela autoridade competente.

Restauração - Operação de caráter excepcional que tem por objetivo conservar e revelar os
valores estéticos e históricos do monumento e fundamenta-se no respeito ao material
original e aos documentos autênticos.

Revitalização urbana - Operações destinadas a relançar a vida econômica e social de uma


parte da cidade em decadência.

Regularização fundiária - Processo jurídico de regularização da posse da terra com


observância a legislação vigente. O mesmo que regularização jurídico-fundiária.

Rugosidade - Característica do tecido urbano determinada pelas diferenças de altura dos


elementos que compõem a estrutura física de um assentamento urbano.

Saliência - É o elemento arquitetônico proeminente de composição das fachadas.

Saque - É o elemento de composição arquitetônica que faça saliências sobre o paramento


da fachada.
Sítio histórico - Território conformado por bens de valor histórico, cultural, arquitetônico,
ambiental e também de valor afetivo para a população.

Tecido urbano - Expressão utilizada para a descrição das características físicas e espaciais
de um determinado território contínuo da cidade.

Terra urbanizada - Território habitado e com disponibilidade de infra-estrutura urbana.

Testada do lote - É a dimensão da face do lote voltada para o logradouro.

Tipologia - O estudo dos elementos físicos similares que constituem um dado conjunto
aquitectónico.

Tombamento - Ato administrativo realizado pelo Poder Público com o objetivo de preservar,
por intermédio da aplicação de legislação específica, bens de valor histórico, cultural,
arquitetônico, ambiental e também de valor afetivo para a população, impedindo que venham
a ser destruídos ou descaracterizados.

Traçado orgânico - Estrutura física de um território resultante de processo de ocupação do


solo espontânea e condicionada aos elementos geomorfológicos.

Unidades de paisagem – São as fisionomias peculiares do tecido urbano e do ambiente


natural que resguardam características específicas e determinam vocações.

Unidades de Conservação - Áreas naturais protegidas e "Sítios Ecológicos de Relevância


Cultural, criadas pelo Poder Público: Parques, Florestas, Parques de Caça, Reservas
Biológicas, Estações Ecológicas, Áreas de Proteção Ambiental, Reservas Ecológicas e
Áreas de Relevante Interesse Ecológico, nacionais, estaduais ou municipais, os
Monumentos Naturais, os Jardins Botânicos, os Jardins Zoológicos, os Hortos Florestais."

Urbanização - Concentração de população em cidades e a conseqüente mudança


sociocultural dessas populações, ou seja, aumento da população urbana em detrimento da
rural.

Unidade imobiliária - Bem imóvel matriculado do Cartório de Registro de Imóveis.

Uso coletivo - De uso geral; possível de ser usado por todos.

Uso comum - Que pertence a vários em propriedade condominial.

Uso público - De uso geral, pertencente ao estado.

Valorização imobiliária - Aumento do valor da terra e da construção decorrente de


investimentos imobiliários, públicos e/ou privados, ou alterações na legislação urbanística de
que resulte aumento no potencial construtivo.

Valor venal - valor de venda comercial, ou de marcado, de bem imóvel utilizado para efeito
de tributação imobiliária.

Vazio urbano - Espaço não ocupado localizado dentro da área urbana.


Via de circulação - Espaço destinado à circulação de veículos e de pedestres, sendo a via
oficial aquela de uso público, aceita, declarada ou reconhecida como oficial pela Prefeitura.

Zoneamento - Divisão do território municipal em zonas de uso predominante, do ponto de


vista urbanístico.
LEI N.º ...............
PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DO IPOJUCA

ANEXO III:
LISTA DE USOS E ATIVIDADES NÃO RESIDENCIAIS

1. COMÉRCIO
1.1. COMÉRCIO VAREJISTA
1.1.1. PRODUTOS ALIMENTÍCIOS (INCLUSIVE P/ ANIMAIS), BEBIDAS E FUMO
1.1.1.1. Mercearias, empórios, etc.
1.1.1.2. Produtos hortifrutigranjeiros.
1.1.1.3. Frutas.
1.1.1.4. Aves e ovos.
1.1.1.5. Produtos de laticínio (leite, queijo, manteiga, etc.).
1.1.1.6. Produtos dietéticos e naturais.
1.1.1.7. Mel.
1.1.1.8. Produtos de padaria.
1.1.1.9. Doces, bombons, chocolates e produtos de confeitaria.
1.1.1.10. Açúcar.
1.1.1.11. Especiarias e frios.
1.1.1.12. Mercadinhos.
1.1.1.13. Supermercados.
1.1.1.14. Cantinas.
1.1.1.15. Cafés, bares, botequins.
1.1.1.16. Restaurantes (inclusive fornecimento de refeições), churrascarias, boates.
1.1.1.17. Casas de lanche e sorveterias.
1.1.1.18. Salgados diversos.
1.1.1.19. Açougues.
1.1.1.20. Peixarias (peixes, crustáceos, etc.).
1.1.1.21. Bebidas alcoólicas, refrigerantes, águas minerais, etc.
1.1.1.22. Fumo.
1.1.1.23. Cigarros.
1.1.1.24. Fiteiros e cigarreiras.
1.1.2. PRODUTOS QUÍMICOS, FARMACÊUTICOS, VETERINÁRIOS E ODONTOLÓGICOS
1.1.2.1. Farmácias e drogarias.
1.1.2.2. Flora medicinal.
1.1.2.3. Produtos de perfumarias, de higiene pessoal e de toucador (pentes, escovas etc.).
1.1.2.4. Produtos químicos veterinários (vacinas, soros, etc.).
1.1.2.5. Forragens, rações e produtos alimentícios para animais.
1.1.2.6. Produtos químicos para agricultura (adubos, fertilizantes, corretivos de solo, inseticidas, etc.).
1.1.2.7. Produtos de higiene, limpeza e conservação domiciliar.
1.1.2.8. Produtos odontológicos.
1.1.2.9. Produtos químicos para outros fins.
1.1.2.10. Produtos químicos para indústria alimentícia.
1.1.2.11. Gases industriais, medicinais, etc.
1.1.2.12. Produtos terapêuticos.
1.1.3. TECIDOS, ROUPAS E ARTEFATOS DE TECIDOS, ROUPAS E ACESSÓRIOS DO VESTUÁRIO E
ARTIGOS DE ARMARINHO
1.1.3.1. Tecidos.
1.1.3.2. Artefatos de tecidos (cama, mesa, banho, cozinha, etc.).
1.1.3.3. Sacaria, estopas.
1.1.3.4. Redes.
1.1.3.5. Encerados.
1.1.3.6. Roupas e confecções, exclusive profissionais e de segurança.
1.1.3.7. Butiques.
1.1.3.8. Complementos e acessórios do vestuário.
1.1.3.9. Calçados.
1.1.3.10. Roupas para uso profissional e segurança no trabalho.
1.1.3.11. Artigos de armarinho (miudezas).
1.1.4. MÓVEIS, ARTIGOS DE COLCHOARIA, TAPEÇARIA E DECORAÇÃO
1.1.4.1. Móveis e artigos de decoração.
1.1.4.2. Objetos de arte e antiguidades.

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1.1.4.3. Artigos de colchoaria.
1.1.4.4. Artigos de tapeçaria (tapetes, passadeiras, cortinas, etc.).
1.1.4.5. Artigos para serviços de mesa, copa e cozinha (louças, faqueiros, cromo, etc.).
1.1.4.6. Móveis, acessórios e utensílios para uso comercial.
1.1.5. FERRAGENS, FERRAMENTAS, PRODUTOS METALÚRGICOS E VIDROS
1.1.5.1. Ferragens, ferramentas, artigos de cutelaria, produtos metalúrgicos (arames, canos, tubos, enxadas,
pás, alicates, etc.).
1.1.5.2. Forros e fachadas metálicas.
1.1.5.3. Boxes para banheiros, esquadrias, grades e portões.
1.1.5.4. Vidros, espelhos, vitrais e molduras.
1.1.5.5. Produtos de fibra de vidro.
1.1.6. MADEIRA, MATERIAL DE CONSTRUÇÃO E PARA PINTURA
1.1.6.1. Madeira beneficiada (serrada, folheada, compensada, aglomerada, tábuas).
1.1.6.2. Artefatos de madeira (tacos, portas, janelas, etc.).
1.1.6.3. Material para construção.
1.1.6.4. Manufaturas de pedras.
1.1.6.5. Tintas, esmaltes, vernizes.
1.1.6.6. Artigos para pintura (pincéis, broxas, rolos, etc.).
1.1.7. MATERIAL ELÉTRICO E ELETRÔNICO
1.1.7.1. Material elétrico.
1.1.7.2. Material eletrônico.
1.1.8. VEÍCULOS, PEÇAS E ACESSÓRIOS
1.1.8.1. Automóveis, ônibus e caminhões.
1.1.8.2. Motocicletas, motonetas.
1.1.8.3. Bicicletas e triciclos.
1.1.8.4. Tratores.
1.1.8.5. Embarcações.
1.1.8.6. Aeronaves.
1.1.8.7. Peças e acessórios para automóveis, ônibus e caminhões (exceto pneus e baterias).
1.1.8.8. Peças e acessórios para motocicletas e motonetas (exceto pneus e baterias).
1.1.8.9. Peças e acessórios para bicicletas e triciclos.
1.1.8.10. Peças e acessórios para embarcações.
1.1.8.11. Peças e acessórios para aeronaves.
1.1.8.12. Pneus.
1.1.8.13. Baterias.
1.1.8.14. Peças e acessórios para tratores e máquinas agrícolas.
1.1.9. MERCADORIAS EM GERAL
1.1.9.1. Lojas de departamentos.
1.1.9.2. Magazines.
1.1.10. MÁQUINAS, APARELHOS E EQUIPAMENTOS E PEÇAS PARA OS MESMOS
1.1.10.1. Máquinas e aparelhos para escritórios (máquinas de somar, escrever, contabilidade, etc.).
1.1.10.2. Peças para máquinas e aparelhos para escritório.
1.1.10.3. Máquinas e aparelhos para uso comercial (exceto registradoras)
1.1.10.4. Máquinas registradoras e PDV.
1.1.10.5. Peças e acessórios para máquinas e aparelhos para uso comercial.
1.1.10.6. Peças e acessórios para máquinas e aparelhos para uso industrial.
1.1.10.7. Máquinas e aparelhos para uso industrial.
1.1.10.8. Aparelhos e equipamentos para comunicação.
1.1.10.9. Peças e acessórios para aparelhos e equipamentos para comunicação.
1.1.10.10. Equipamentos de informática.
1.1.10.11. Peças e acessórios para equipamentos de informática.
1.1.10.12. Máquinas, aparelhos e equipamentos para uso de informática.
1.1.10.13. Máquinas, aparelhos e equipamentos para uso na agropecuária.
1.1.10.14. Máquinas e aparelhos de uso doméstico.
1.1.10.15. Aparelhos de som e vídeo.
1.1.10.16. Peças e acessórios para máquinas e aparelhos de uso doméstico.
1.1.10.17. Máquinas, aparelhos e equipamentos odontomédico-hospitalares e laboratoriais.
1.1.10.18. Peças e acessórios para máquinas, aparelhos e equipamentos odontomédico-hospitalares e
laboratoriais.
1.1.10.19. Equipamentos de segurança (extintores, alarmes, etc.).
1.1.11. COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES
1.1.11.1. Combustíveis de origem vegetal.
1.1.11.2. Postos de combustíveis.
1.1.11.3. Gás liquefeito de petróleo.

2
1.1.11.4. Lubrificantes.
1.1.11.5. Querosene.
1.1.11.6. Transportador revendedor varejista de combustível.
1.1.12. PAPEL, PAPELÃO, LIVROS, ARTIGOS ESCOLARES E DE ESCRITÓRIO
1.1.12.1. Papel, papelão e artefatos, exceto artigos escolares e de escritório.
1.1.12.2. Papelarias, artigos escolares e para escritório.
1.1.12.3. Livrarias.
1.1.12.4. Bancas de revistas.
1.1.13. ARTIGOS DIVERSOS
1.1.13.1. Instrumentos musicais e acessórios.
1.1.13.2. Discos e fitas.
1.1.13.3. Jóias e relógios.
1.1.13.4. Bijuterias.
1.1.13.5. Artigos de ótica.
1.1.13.6. Artigos de fotografia e cinematografia.
1.1.13.7. Brinquedos e artigos recreativos.
1.1.13.8. Artigos para festas.
1.1.13.9. Artigos desportivos.
1.1.13.10. Artigos de caça, pesca e camping.
1.1.13.11. Artigos religiosos.
1.1.13.12. Couros, peles.
1.1.13.13. Artefatos de couros e peles (exceto calçados).
1.1.13.14. Artigos de borracha e plástico
1.1.13.15. Plantas e flores
1.1.13.16. Artigos para jardinagem
1.1.13.17. Animais vivos para criação doméstica
1.1.13.18. Artigos para criação de animais domésticos
1.1.13.19. Aparelhos para correção de defeitos físicos
1.1.13.20. Sucata de metais (ferro-velho)
1.1.13.21. Papéis usados
1.1.13.22. Máquinas e aparelhos usados
1.1.13.23. Móveis usados
1.1.13.24. Roupas usadas
1.1.13.25. Vidros e garrafas usadas
1.1.13.26. Artesanato e suvenires
1.1.13.27. Artigos para presente
1.1.13.28. Artigos de cerâmica e gesso (exceto para construção)
1.1.13.29. Artigos pirotécnicos
1.1.13.30. Embalagem para sorvetes e produtos alimentícios
1.1.13.31. Etiquetas e embalagens
1.1.13.32. Artigos funerários
1.1.13.33. Vassouras e matérias-primas
1.1.13.34. Placas e anúncios de metal e plástico, etc.
1.1.13.35. Artigos promocionais (brindes) e serigráficos.
1.1.14. ARTIGOS IMPORTADOS
1.1.14.1. Comércio varejista de artigos importados
1.2. COMÉRCIO ATACADISTA
1.2.1. PRODUTOS ALIMENTÍCIOS E BEBIDAS E FUMOS
1.2.1.1. Produtos hortifrutigranjeiros
1.2.1.2. Polpa de frutas
1.2.1.3. Leite e laticínios
1.2.1.4. Produtos de padaria e confeitaria
1.2.1.5. Carnes
1.2.1.6. Mortadelas, salsichas, conservas
1.2.1.7. Pescados
1.2.1.8. Crustáceos
1.2.1.9. Cervejas e refrigerantes
1.2.1.10. Bebidas alcoólicas destiladas (uísque, rom, conhaque, etc.)
1.2.1.11. Água mineral
1.2.1.12. Estivas e cereais
1.2.1.13. Grãos em geral
1.2.1.14. Açúcar, melaço e similares
1.2.1.15. Farinha de trigo
1.2.1.16. Farinha de mandioca

3
1.2.1.17. Derivados de milho
1.2.1.18. Massas alimentícias
1.2.1.19. Especiarias
1.2.1.20. Fumo
1.2.1.21. Cigarros, charutos, cigarrilhas
1.2.1.22. Produtos de tabacaria
1.2.1.23. Restaurante industrial
1.2.2. PRODUTOS QUÍMICOS, FARMACÊUTICOS, VETERINÁRIOS E ODONTOLÓGICOS
1.2.2.1. Produtos dietéticos naturais
1.2.2.2. Produtos farmacêuticos, odontológicos e da flora medicinal
1.2.2.3. Produtos farmacêuticos
1.2.2.4. Produtos da flora medicinal
1.2.2.5. Produtos de perfumaria e de higiene pessoal
1.2.2.6. Produtos de toucador (pentes, escovas, etc.)
1.2.2.7. Produtos veterinários (vacinas, soros, etc.)
1.2.2.8. Produtos alimentícios para animais
1.2.2.9. Comércio atacadista de gases industriais
1.2.2.10. Produtos de higiene, limpeza e conservação domiciliar (inseticidas, sabões, desinfetantes, ceras,
produtos para conservação de piscinas, etc.)
1.2.2.11. Produtos químicos corrosivos
1.2.2.12. Produtos odontológicos (porcelanas, massas, dentes artificiais, etc.)
1.2.2.13. Consumo médico-hospitalar e laboratorial
1.2.2.14. Adubos, fertilizantes e corretivos do solo
1.2.2.15. Fungicidas, inseticidas, carrapaticidas, pesticidas e assemelhados
1.2.2.16. Pigmentos, corantes industriais, resinas
1.2.2.17. Fibras e borrachas artificiais
1.2.2.18. Borracha sintética
1.2.2.19. Óleos essenciais
1.2.2.20. Pólvora e explosivos
1.2.2.21. Produtos para o tratamento da água para indústria
1.2.3. FIBRAS VEGETAIS BENEFICIADAS, FIOS TÊXTEIS, TECIDOS, ARTEFATOS DE TECIDO,
ROUPAS E ACESSÓRIOS E ARTIGOS DE ARMARINHO
1.2.3.1. Tecidos
1.2.3.2. Fios têxteis
1.2.3.3. Fibra de algodão
1.2.3.4. Fibra de agave
1.2.3.5. Fibra de sisal
1.2.3.6. Fibra de juta
1.2.3.7. Fibra de coco
1.2.3.8. Redes
1.2.3.9. Toldos, barracas, lonas, encerados e assemelhados
1.2.3.10. Estopas
1.2.3.11. Sacaria
1.2.3.12. Cordoalhas, barbantes e assemelhados
1.2.3.13. Roupas e confecções (exceto de uso profissional)
1.2.3.14. Acessórios do vestuário (luvas, meias, etc.)
1.2.3.15. Calçados
1.2.3.16. Bolsas
1.2.3.17. Roupas e acessórios para uso profissional e para segurança no trabalho
1.2.3.18. Artigos de armarinho
1.2.4. MÓVEIS, ARTIGOS DE COLCHOARIA, TAPEÇARIA E DECORAÇÃO
1.2.4.1. Móveis de madeira
1.2.4.2. Móveis de vime e junco
1.2.4.3. Móveis de metal
1.2.4.4. Móveis de plástico
1.2.4.5. Artigos de decoração
1.2.4.6. Objetos de arte e antiguidades
1.2.4.7. Artigos de colchoaria
1.2.4.8. Artigos para serviços de mesa, copa e cozinha (louças, faqueiros, cristais, etc.)
1.2.4.9. Artesanatos
1.2.5. FERRAGENS, FERRAMENTAS, PRODUTOS METALÚRGICOS E ARTIGOS DE CUTELARIA E
VIDROS
1.2.5.1. Ferragens e ferramentas
1.2.5.2. Bombas e compressores

4
1.2.5.3. Vidros, espelhos, molduras
1.2.5.4. Produtos de alumínio
1.2.5.5. Materiais abrasivos
1.2.6. MADEIRA E MATERIAL DE CONSTRUÇÃO E PARA PINTURA
1.2.6.1. Madeira
1.2.6.2. Artefatos de madeira (tacos, portas, janelas, etc.)
1.2.6.3. Material de construção
1.2.6.4. Cimento
1.2.6.5. Cal
1.2.6.6. Material cerâmico
1.2.6.7. Areia
1.2.6.8. Pedras, brita, etc.
1.2.6.9. Tintas, esmaltes e vernizes
1.2.6.10. Artigos de pintura (brochas, pincéis, rolo, massas, etc.)
1.2.7. MATERIAL ELÉTRICO E ELETRÔNICO
1.2.7.1. Material elétrico
1.2.7.2. Material eletrônico (para TV, som, vídeo)
1.2.8. VEÍCULOS, PEÇAS E ACESSÓRIOS
1.2.8.1. Automóveis, ônibus, caminhões
1.2.8.2. Motocicletas e motonetas
1.2.8.3. Bicicletas e triciclos
1.2.8.4. Peças acessórios para automóveis, ônibus e caminhões
1.2.8.5. Peças e acessórios para motocicletas e motonetas
1.2.8.6. Peças e acessórios para bicicletas e triciclos
1.2.8.7. Pneumáticos e câmara de ar
1.2.9. MÁQUINAS, APARELHOS E EQUIPAMENTOS (EXCETO PARA FOTOGRAFIA E
CINEMATOGRAFIA)
1.2.9.1. Máquinas, aparelhos e equipamentos para escritório (máquinas de escrever, somar, calcular, de
contabilidade, copiadoras, etc.)
1.2.9.2. Máquinas, aparelhos e equipamentos de uso comercial (balanças, balcão, frigoríficos, máquinas
automáticas, etc.), exceto registradoras
1.2.9.3. Máquinas registradoras e PDV
1.2.9.4. Aparelhos e equipamentos para comunicação
1.2.9.5. Peças e acessórios para aparelhos e equipamentos para comunicação
1.2.9.6. Equipamentos de informática
1.2.9.7. Peças e acessórios para equipamentos de informática
1.2.9.8. Máquinas, aparelhos e equipamentos para uso na agropecuária
1.2.9.9. Peças e acessórios para máquinas, aparelhos e equipamentos para uso na agropecuária
1.2.9.10. Máquinas e aparelhos de uso doméstico
1.2.9.11. Máquinas, aparelhos e equipamentos odontomédico-hospitalares e laboratoriais
1.2.9.12. Pneumáticos e câmaras de ar
1.2.10. COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES
1.2.10.1. Combustíveis de origem vegetal
1.2.10.2. Álcool carburante
1.2.10.3. Gasolina
1.2.10.4. Gás
1.2.10.5. Lubrificantes
1.2.11. PAPEL, PAPELÃO, LIVROS, ARTIGOS ESCOLARES E DE ESCRITÓRIO
1.2.11.1. Papel e papelão
1.2.11.2. Artigos escolares e de escritório
1.2.11.3. Livros, revistas, jornais e outras publicações
1.2.11.4. Artefatos de papel
1.2.12. ARTIGOS DIVERSOS
1.2.12.1. Instrumentos musicais e acessórios
1.2.12.2. Discos e fitas
1.2.12.3. Metais preciosos, jóias, pedras preciosas e semipreciosas
1.2.12.4. Bijuterias
1.2.12.5. Relógios
1.2.12.6. Artigos de ótica
1.2.12.7. Material fotográfico e cinematográfico
1.2.12.8. Brinquedos e artigos recreativos
1.2.12.9. Artigos desportivos, de caça, pesca e "camping"
1.2.12.10. Artigos religiosos
1.2.12.11. Couros e peles

5
1.2.12.12. Borracha, plástico, espuma
1.2.12.13. Produtos descartáveis de plástico
1.2.12.14. Plantas e flores
1.2.12.1.5 Acessórios para criação animal e artigos de jardinagem
1.2.12.16. Artigos de tabacaria
1.2.12.17. Materiais plásticos para embalagem (sacos, caixas, garrafas, tampas)
1.2.13. IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS
1.2.13.1. Produtos importados (comércio atacadista)
1.2.13.2. Exportação de produtos
2. SERVIÇOS
2.1.1. SERVIÇOS DE TRANSPORTE
2.1.1.1. Rodoviário de passageiros
2.1.1.2. Rodoviário de cargas
2.1.1.3. Ferroviário e metroviário
2.1.1.4. Marítimo
2.1.1.5. Fluvial
2.1.1.6. Aéreo
2.1.1.7. Agenciamento de fretes
2.1.2. SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO
2.1.2.1. Postais e telegráficos
2.1.2.2. Telefonia (telefone, telex, etc., exceto radiodifusão e televisão)
2.1.2.3. Radiodifusão
2.1.2.4. Televisão
2.1.3. SERVIÇO DE ALOJAMENTO
2.1.3.1. Hotéis e motéis
2.1.3.2. Pensões, hospedarias, pousadas e assemelhados
2.1.4. SERVIÇOS DE REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO
2.1.4.1. Artigos de metal (reparação)
2.1.4.2. Máquinas e aparelhos (reparação, manutenção e instalação)
2.1.4.3. Veículos (reparação e manutenção)
2.1.4.4. Motores (reparação)
2.1.4.5. Conserto de embarcações
2.1.4.6. Móveis e artigos de madeira (reparação)
2.1.4.7. Artigos de couro, pele, borracha, exceto calçados (reparação)
2.1.4.8. Artigos de tecidos (reparação)
2.1.4.9. Calçados (reparação)
2.1.4.10. Jóias e relógios (reparação)
2.1.5. SERVIÇOS PESSOAIS
2.1.5.1. Lavanderias e tinturarias
2.1.5.2. Salões de beleza, cabeleireiros e assemelhados
2.1.5.3. Casas funerárias
2.1.5.4. Termas, saunas, casas de massagem, etc.
2.1.5.5. Estabelecimentos de ensino
2.1.6. SERVIÇOS DE SAÚDE
2.1.6.1. Hospitais, casas de saúde, clínicas, maternidades, etc.
2.1.6.2. Serviço de laboratórios
2.1.7. SERVIÇOS DE ARMAZENAGEM
2.1.7.1. Depósito fechado
2.1.7.2. Armazéns gerais
2.1.7.3. Armazéns frigoríficos
2.1.7.4. Silos
2.1.8. SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
2.1.8.1. Construção civil
2.1.8.2. Canteiro de obras
2.1.8.3. Terraplenagem
2.1.8.4. Conservação de edifícios, estradas e congêneres
2.1.8.5. Incorporação e intermediação de imóveis
2.1.8.6. Empreiteiras
2.1.8.7. Perfuração de poços
2.1.9. SERVIÇOS DE INTERMEDIAÇÃO
2.1.9.1. Leiloeiros
2.1.9.2. Despachantes
2.1.9.3. Representantes comerciais
2.1.9.4. Agências de turismo

6
2.1.9.5. Organização de feiras e amostras
2.1.9.6. Administração de bens ou negócios
2.1.9.7. Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio ou seguro
2.1.9.8. Agenciamento ou corretagem de títulos
2.1.9.9. Serviço de agenciamento e locação de veículos
2.1.9.10. Serviço de locação e arrendamento de bens móveis
2.1.9.11. Consultoria, assessoria e treinamento de pessoal
2.1.9.12. Agenciamento e locação de mão-de-obra temporária
2.1.10. SERVIÇOS DIVERSOS
2.1.10.1. Estúdios fotográficos e cinematográficos
2.1.10.2. Higienização e desinfecção (dedetização, desratização, etc.)
2.1.10.3. Contadores e auditores
2.1.10.4. Prestação de serviços de informática
2.1.10.5. Propaganda e publicidade
2.1.10.6. Escritórios de empresas
2.1.10.7. Escritórios de empresas
2.1.10.8. Distribuição de energia elétrica
2.1.10.9. Estamparia, serigrafia e similares
2.1.10.10. Clicheria
2.1.10.11. Locadora de vídeo
2.1.10.12. Prestação de serviços com fornecimento de mercadorias
2.1.10.13. Loterias
2.1.10.14. Serviços de instituições religiosas
2.1.10.15. Cooperativa de produção
2.1.10.16. Posto de lavagem, lubrificação e polimento de veículos
2.1.10.17. Outros serviços
2.1.10.18. Cooperativa não especificada ou não classificada
2.1.10.19. Diversões públicas
2.1.10.20. Gravação, mixagem de fitas matrizes para produção de discos e fitas
2.1.10.21. Organização e planejamento de administração pública
3. INDÚSTRIA
3.1. INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE MINERAIS NÃO - METÁLICOS
3.1.1. BRITAMENTO, APARELHAMENTO E EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM PEDRA
3.1.1.1. Pedras (britamento)
3.1.1.2. Pedras para construção (meios-fios, paralelepípedos, pedras, etc.) (aparelhamento)
3.1.1.3. Mármore (aparelhamento e execução de trabalho)
3.1.1.4. Granito (aparelhamento e execução de trabalho)
3.1.1.5. Ardósia (aparelhamento e execução de trabalho)
3.1.2. BENEFICIAMENTO DE MINERAIS NÃO - METÁLICOS
3.1.2.1. Gesso
3.1.2.2. Mica ou malacacheta
3.1.3. FABRICAÇÃO DE CIMENTO, CLÍNQUER E CAL
3.1.3.1. Cimento
3.1.3.2. Clínquer
3.1.3.3. Cal virgem
3.1.3.4. Cal hidratado
3.1.4. FABRICAÇÃO DE MATERIAL CERÂMICO (INCLUSIVE DE BARRO COZIDO E REFRATÁRIO)
3.1.4.1. Telhas
3.1.4.2. Tijolos
3.1.4.3. Lajotas, canos, manilhas, conexões, etc
3.1.4.4. Panelas, talhas, potes, moringas
3.1.4.5. Filtros
3.1.4.6. Produtos de cerâmica
3.1.4.7. Ladrilhos, mosaicos, lajotas, etc
3.1.4.8. Azulejos
3.1.4.9. Cerâmica para serviço de mesa, copa e cozinha, louça ou porcelana
3.1.4.10. Material refratário
3.1.4.11. Louça sanitária
3.1.4.12. Produtos cerâmicos para instalações elétricas
3.1.5. FABRICAÇÃO DE ESTRUTURAS DE CIMENTO, FIBROCIMENTO E DE PEÇAS DE AMIANTO,
GESSO E ESTUQUE
3.1.5.1. Estruturas pré-moldadas de cimento, exceto postes.
3.1.5.2. Postes de cimento.
3.1.5.3. Artefatos de cimento para construção (tijolos, lajotas, ladrilhos, canos, manilhas, etc.).

7
3.1.5.4. Concreto e argamassa para construção.
3.1.5.5. Artefatos de fibrocimento (telhas, chapas, caixas, etc.).
3.1.5.6. Artefatos, peças e acessórios de amianto (exceto acessórios para segurança).
3.1.5.7. Artefatos, peças e ornatos de gesso e estuque.
3.1.6. INDÚSTRIA DE VIDROS E CRISTAIS
3.1.6.1. Vidros e cristais.
3.1.6.2. Vidros de segurança.
3.1.6.3. Garrafas.
3.1.6.4. Frascos, ampolas e outras embalagens de vidro.
3.1.6.5. Artefatos de vidro e cristal para uso doméstico (artigo de mesa, copa e cozinha).
3.1.6.6. Espelhos.
3.1.6.7. Artefatos de vidro e cristal para a indústria de material elétrico e iluminação.
3.1.6.8. Fibra e lã de vidro e seus artefatos.
3.1.7. FABRICAÇÃO DE MATERIAIS ABRASIVOS E ARTEFATOS DE GRAFITA
3.1.7.1. Fabricação de materiais abrasivos, lixas, rebolos de esmeril, etc.
3.2. INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE MINERAIS METÁLICOS
3.2.1. SIDERURGIA
3.2.1.1. Ferro e aço redondo para construção.
3.2.1.2. Canos, tubos e conexões de ferro e aço.
3.2.1.3. Paratungstato de amônia.
3.2.1.4. Metais não-ferrosos.
3.2.2. METALURGIA
3.2.2.1. Tungstênio.
3.2.2.2. Latas e folhas de flandre.
3.2.2.3. Pó metálico e de peças sinterizadas.
3.2.2.4. Estruturas metálicas.
3.2.2.5. Molas.
3.2.2.6. Arames, parafusos, porcas, etc.
3.2.2.7. Pregos.
3.2.3. ESTAMPARIA, FUNILARIA E EMBALAGENS METÁLICAS
3.2.3.1. Pias, banheiras, artefatos de mesa, cozinha e copa, rolhas metálicas de metal estampado, etc.
3.2.3.2. Funilaria (baldes, calhas, regadores, etc.).
3.2.3.3. Embalagens metálicas (latas, tubos e bisnagas para acondicionamento, exclusive tanques,
reservatórios e outros recipientes metálicos).
3.2.4. FABRICAÇÃO DE TANQUES, RESERVATÓRIOS, RECIPIENTES METÁLICOS, ARTIGOS DE
CALDEIRARIA, SERRALHARIA, PEÇAS E ACESSÓRIOS
3.2.4.1. Tanques, reservatórios e outros recipientes metálicos (tanques, reservatórios, bujões, latões para
transporte de leite, tambores e semelhantes).
3.2.4.2. Ferragens (cadeados, fechaduras, dobradiças, ferrolhos, guarnições e congêneres).
3.2.4.3. Cofres, caixas de segurança e compartimentos blindados, exclusive carrocerias para veículos.
1.2.4.4. Esquadrias de metal (portas, janelas, batentes).
3.2.4.5. Grades de metal.
3.2.4.6. Basculantes.
3.2.4.7. Toldos.
3.2.4.8. Ferramentas para fins industriais.
3.2.5. FABRICAÇÃO DE FERRAMENTAS MANUAIS, DE ARTEFATOS DE CUTELARIA E DE METAL
PARA ESCRITÓRIO E PARA USO PESSOAL E DOMÉSTICO
3.2.5.1. Artigos de cutelaria (talheres, tesouras, armas brancas, etc., exceto para agricultura e jardinagem).
3.2.5.2. Ferramentas manuais (enxadas, pás, picaretas, martelos, serrotes, etc.).
3.2.5.3. Artefatos de metal para escritórios e para uso pessoal e doméstico.
3.3. INDÚSTRIA MECÂNICA
3.3.1. FABRICAÇÃO DE CALDEIRAS GERADORAS DE VAPOR, MÁQUINAS MOTRIZES NÃO -
ELÉTRICAS, EQUIPAMENTOS DE TRANSMISSÃO PARA FINS INDUSTRIAIS, CALDEIRARIA PESADA,
PEÇAS E ACESSÓRIOS
3.3.1.1. Caldeiras geradoras de vapor.
3.3.1.2. Máquinas motrizes não - elétricas (turbinas e máquinas a vapor, rodas e turbinas hidráulicas,
motores de combustão interna, moinhos de vento, máquinas eólicas, produtoras de energia motriz, etc.).
3.3.1.3. Caldeiraria pesada para as indústrias mecânicas, de construção naval e de veículos ferroviários,
para fins hidromecânicos e outras aplicações industriais (partes e peças estruturais para turbinas, moinhos,
fornos, painéis de escotilha, mastros, grades, comportas, etc.), exclusive de caldeiraria leve.
3.3.1.4. Equipamentos de transmissão para fins industriais (mancais, eixos, embreagens, engrenagens,
ampliadores e redutores de velocidade, rolamentos, etc.).
3.3.1.5. Peças e acessórios para máquinas motrizes não - elétricas e para equipamentos de transmissão
para fins industriais, inclusive para construção naval e veículos ferroviários.

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3.3.2. FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS, APARELHOS E EQUIPAMENTOS, PEÇAS E ACESSÓRIOS
3.3.2.1. Carneiros hidráulicos de bombas centrífugas e de válvulas industriais (bombas rotativas, válvulas
automáticas de pressão, de pistão e de diafragma, etc.).
3.3.2.2. Máquinas, aparelhos e equipamentos para instalações hidráulicas.
3.3.2.3. Máquinas, aparelhos e equipamentos para instalações térmicas (estufas, secadores,
condensadores, calandras, colunas de retificação, destiladores, etc.), inclusive alimentados por energia
solar.
3.3.2.4. Máquinas, aparelhos e equipamentos de refrigeração e ventilação (para instalações de ar-
condicionado, refrigeradores e geladeiras comerciais, câmaras e balcões frigoríficos, sorveterias,
compressores herméticos, unidades centrais de ar-refrigerado, ventiladores, exaustores, aspiradores
industriais, etc.)
3.3.2.5. Utensílios e ferramentas para máquinas industriais e caixas, modelos e matrizes e metal para
fundição (placas para tornos, ferramentas diamantadas, "bits", bedames, extrusores, estampas e matrizes
para prensas e outras máquinas, machos, cossinetes, fresas, etc.).
3.3.2.6. Máquinas e aparelhos para indústria metalúrgica (laminadores, trefiladores, etc.).
3.3.2.7. Máquinas e aparelhos para indústria de obras em metais e carbonetos metálicos (limadoras,
afiadoras, dobradoras, cravadeiras, refinadoras, tornos, etc.)
3.3.2.8. Máquinas e aparelhos para a indústria da madeira, plainas, serras, desengrossadeiras, laminadores,
lixadeiras, tornos para madeira, furadeira de coluna, etc.).
3.3.2.9. Equipamentos, peças, máquina e aparelhos contra incêndio.
3.3.2.10. Máquinas e aparelhos para indústria de produtos alimentares (masseiras, cilindros, cortadeiras,
prensas, máquinas para fatiar pães e frios, aparelhos para abate de animais, serras para ossos, moinhos
para carne, máquinas para encher salsichas, lingüiças e outros embutidos, depiladores para suínos,
depenadeiras para aves, desnatadeiras, pasteurizadores, batedores de manteiga, descascadores,
picadores, filtros, etc.), exclusive para a indústria de bebidas.
3.3.2.11. Máquinas e aparelhos para indústria do açúcar, para destilarias de álcool, para indústria de
bebidas (moendas, cozinhadores, filtros, cristalizadores, centrífugas, alambiques, engenhos, dosadores,
misturadores, engarrafadoras, arrolhadoras, rotuladoras, etc.).
3.3.2.12. Máquinas e aparelhos para indústria têxtil e de confecções (maçaroqueiras, rinques de fiação,
fusos, bobinadoras, urdideiras, teares, engomadeiras, máquinas industriais de costurar, casear, pregar
botões, plissar, sanforizar, etc.).
3.3.2.13. Máquinas e aparelhos para indústria do couro e do calçado (alisadores para couro, prensas,
cortadeiras, pespontadeiras, montadeiras de calçados, etc.).
3.3.2.14. Máquinas e aparelhos para máquina da celulose, papel e papelão (despolpadeiras, clarificadores,
empastadores, etc.).
3.3.2.15. Máquinas para indústria gráfica e para indústria de artefatos de papel e cartonagem (guilhotinas,
máquinas impressoras, para litografia, para fundição de tipos, para clicheria e chapas de impressão, para
fabricação de sacos, bolsas, caixas de papel, envelopes, cadernos, etc.).
3.3.2.16. Máquinas e aparelhos para mineração, pedreiras, prospeção e extração de petróleo (britadores,
perfuratrizes, sondas, aparelhos de prospeção, etc.), exclusive a construção de plataformas marítimas e sua
montagem.
3.3.2.17. Máquinas e aparelhos para indústria da construção, marmoarias, artefatos de cimento, olarias e
cerâmica (betoneiras, vibradores, misturadores, modeladores, etc.).
3.3.2.18. Máquinas e aparelhos para indústrias de artigos de plástico e de borracha (máquina de extrudar,
soldar, prensar, laminadores, cortadores, vulcanizadores, etc.).
3.3.2.19. Máquinas e aparelhos para indústrias de perfumaria, sabões e velas (cozinhadores e prensas para
sabões e sabonetes, cilindros, misturadores, etc.).
3.3.2.20. Máquinas e aparelhos para indústrias de fumo (picadores de fumo, máquinas para cigarros, etc.).
3.3.2.21. Máquinas, aparelhos e materiais para agricultura (arados, grades, adubadoras, semeadeiras,
cultivadores, ceifadeiras, pulverizadores e polvilhadeiras para fungicidas e inseticidas, extintores de
formigas, etc.).
3.3.2.22. Máquinas, aparelhos e equipamentos para beneficiamento ou preparação de produtos agrícolas
(máquinas de beneficiar, debulhadoras para milho, moinho para cereais, instalações para beneficiamento de
frutas, etc.).
3.3.2.23. Máquinas, aparelhos e materiais para criação animal (incubadoras, criadeiras, campânulas, caixas
e classificadores para ovos, comedores, bebedouros, colmeias, fumigadores, criadeiras para cobaias,
coelhos, codornas e outros pequenos animais, ordenhadoras, tosquiadores de lã, etc.).
3.3.2.24. Máquinas, aparelhos e equipamentos para postos de gasolina, para transporte e elevação de carga
e pessoas (elevadores, lubrificadores, bombas injetoras, máquinas e aparelhos para lavar carros,
empilhadeiras, carregadores mecânicos, guindastes, guinchos, cabrestantes, pontos e escadas rolantes,
transportadores, balanças, etc.).
3.3.2.25. Máquinas, aparelhos e equipamentos para o exercício de artes, esportes e ofícios (cadeiras
articuladas para barbeiros e cabeleireiros, secadores e aparelhos para alisar ou enrolar cabelos, pistolas
para pintura, máquinas para vitrificar, encerar, lavar e outros processos de recuperação de pisos, etc.).
3.3.2.26. Máquinas, aparelhos e utensílios para escritório (máquinas de escrever, de somar, de calcular, de
contabilidade, registradoras, máquinas para autenticar cheques, para endereçar, para selagem automática

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de correspondência, perfuradores e grampeadores.
3.3.2.27. Máquinas e aparelhos para uso doméstico (máquinas de costura, fogões, aparelhos de ar-
condicionado, refrigeradores, freezers, máquinas de lavar, secar, etc.), exclusive aparelhos elétricos de
pequeno porte.
3.3.2.28. Peças e acessórios para máquinas, aparelhos e equipamentos.
3.3.3. FABRICAÇÃO DE CRONÔMETROS E RELÓGIOS, PEÇAS E ACESSÓRIOS
3.3.3.1. Cronômetros e relógios, peças e acessórios, exclusive eletrônicos.
3.3.4. FABRICAÇÃO DE TRATORES, MÁQUINAS E APARELHOS DE TERRAPLENAGEM
3.3.4.1. Tratores para trabalhos agrícolas (tratores de rodas ou esteiras, etc.)
3.3.4.2. Máquinas e aparelhos de terraplenagem e pavimentação (escavadoras, escarificadoras,
perfuradoras, niveladoras, pás mecânicas, rolos compressores, caminhões-betoneiras e caminhões fora-da-
estrada, etc.).
3.3.4.3. Peças e acessórios para tratores, máquinas e aparelhos de terraplenagem.
3.3.5. USINAGEM, SOLDAGEM E SEMELHANTES E REPARAÇÃO OU MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS,
APARELHOS E EQUIPAMENTOS
3.3.5.1. Usinagem e soldagem
3.3.5.2. Máquinas, aparelhos e equipamentos industriais, exclusive elétricos(reparação e manutenção).
3.3.5.3. Motores, máquinas e equipamentos (montagem).
3.3.6. FABRICAÇÃO DE ARMAS, MUNIÇÕES E EQUIPAMENTOS MILITARES
3.3.6.1. Armas de fogo, peças e acessórios (revólveres, pistolas, fuzis, metralhadoras, espingardas,
carabinas, rifles para caça e esporte, etc.), exclusive munições.
3.3.6.2. Munição para armas de fogo.
3.3.6.3. Equipamento bélico pesado, peças e acessórios (metralhadoras, armas, canhões, tanques, carros
de combate, foguetes, etc.), exclusive munições.
3.3.6.4. Munições para equipamento bélico pesado, peças e acessórios inclusive de bombas, torpedos,
minas, granadas, cargas de profundidade e foguete bazuca (fabricação, carregamento e montagem).
3.3.6.5. Material bélico e equipamentos militares não especificados ou não classificados, exclusive veículos,
material elétrico eletrônico e de comunicação, aparelhos e equipamentos óticos e fotográficos, peças do
vestuário.
3.4. INDÚSTRIA DE MATERIAL ELÉTRICO, ELETRÔNICO E DE COMUNICAÇÃO
3.4.1. FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS, APARELHOS E EQUIPAMENTOS PARA GERAÇÃO,
TRANSMISSÃO, DISTRIBUIÇÃO, MEDIÇÃO E CONTROLE DE ENERGIA ELÉTRICA, PEÇAS E
ACESSÓRIOS
3.4.1.1. Máquinas, aparelhos e equipamentos para geração, transmissão, distribuição, medição e controle
de energia elétrica, peças e acessórios (geradores, transformadores, subestações, cubículos e cabinas para
entrada de força e medição, quadros de comando ou distribuição, pára-raios de proteção de linhas e de rede
de distribuição, medidores de energia, conversores, disjuntores, chaves, seccionadores, comutadores,
reguladores de voltagem, isoladores, amperímetros, voltímetros, wattímetros, etc.), exclusive para
instalações elétricas.
3.4.2. FABRICAÇÃO DE MATERIAL ELÉTRICO, EXCLUSIVE PARA VEÍCULOS
3.4.2.1. Condutores elétricos (fios, cabos, etc.).
3.4.2.2. Componentes elétricos (microtransformadores, micromotores, relés térmicos e/ou magnéticos,
termostatos, etc.).
3.4.2.3. Motores elétricos.
3.4.2.4. Lâmpadas, peças e acessórios.
3.4.2.5. Material para instalações elétricas (isoladores, fusíveis, cigarras e campainhas, interruptores,
tomadas, pinos, plugues, caixas para fusíveis, minuterias, equipamentos herméticos para iluminação
subaquática, etc.), inclusive lustres, abajures, luminárias, arandelas, calhas fluorescentes, refletores,
exclusive lâmpadas, suas peças e acessórios.
3.4.2.6. Fabricação de pilhas eletrônicas secas e baterias elétricas secas.
3.4.2.7. Fabricação de componentes para pilhas acumuladoras.
3.4.3. FABRICAÇÃO DE MATERIAL ELÉTRICO PARA VEÍCULOS, PEÇAS E ACESSÓRIOS
3.4.3.1. Material elétrico para veículos, peças e acessórios (dínamos, motores de arranque, sistemas de
partida, bobinas, velas de ignição, baterias e acumuladores, faróis, reguladores de tensão, relés fusíveis,
condensadores, buzinas, etc.).
3.4.4. FABRICAÇÃO DE APARELHOS ELÉTRICOS, PEÇAS E ACESSÓRIOS, EXCLUSIVE
ODONTOMÉDICO-HOSPITALAR
3.4.4.1. Aparelhos elétricos para uso doméstico e pessoal (barbeadores, lanternas, cortadores e secadores
de cabelo, aparelhos de massagem, aspiradores de pó, batedeiras, fogareiros elétricos, fornos e
aquecedores, ozonizadores, chuveiros, enceradeiras, liqüidificadores, torradeiras, ventiladores, exaustores,
ferramentas elétricas, etc.), exclusive máquinas de costura, fogões, aparelhos de ar-condicionado,
refrigeradores, freezers, máquinas de lavar e de secar.
3.4.4.2. Aparelhos e utensílios elétricos para fins industriais e comerciais (fornos elétricos para metalurgia,
estufas, esterilizadores, fogões industriais e comerciais, máquinas para coar café, máquinas e aparelhos de
solda elétrica, dispositivos de partida, reguladores de velocidade, freios eletromagnéticos, etc.).

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3.4.4.3. Aparelhos e equipamentos elétricos para fins eletroquímicos e para outros usos técnicos
(carregadores de baterias, aparelhos para galvanoplastia, etc.).
3.4.4.4. Peças e acessórios para máquinas e aparelhos elétricos, exclusive para comunicação.
3.4.5. FABRICAÇÃO DE MATERIAL ELETRÔNICO BÁSICO
3.4.5.1. Material eletrônico básico (válvulas e tubos eletrônicos, cinescópios, transístores, núcleos
magnéticos, circuitos impressos, diodos, tríodos, células fotoéletricas, capacitores, resistências e "flashes”
eletrônicos, etc.), exclusive discos e fitas magnéticas virgens, peças e acessórios para aparelhos e
equipamentos eletrônicos e para equipamentos de comunicação.
3.4.6. FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS, APARELHOS E EQUIPAMENTOS PARA INFORMÁTICA, PEÇAS E
ACESSÓRIOS, EXCLUSIVE APARELHOS E EQUIPAMENTOS PARA COMUNICAÇÃO E PARA USO
ODONTOMÉDICO-HOSPITALAR
3.4.6.1. Máquinas, aparelhos e equipamentos de sistemas eletrônicos para processamento de dados de uso
geral (computadores de pequeno, médio e grande porte).
3.4.6.2. Máquinas, aparelhos e equipamentos de sistemas eletrônicos dedicados à automação gerencial,
comercial ou industrial (equipamentos de sistemas contábeis para processamento de textos, para entrada de
dados, para fotocomposição, calculadoras, máquinas de escrever, unidades centrais para supervisão e
controle, equipamentos de sistemas digitais de controle distribuído, equipamentos de comando numérico
computadorizado, etc.).
3.4.6.3. Equipamentos periféricos para máquinas eletrônicas (terminais de vídeo, caixas registradoras
eletrônicas, impressoras leitoras, unidades de fita e de disco magnético, monitores de vídeo, teclados,
plotadoras mesas digitalizadoras, unidade de controle de comunicações, processador leitor de microfilme,
sintetizador de voz, perfuradoras de cartões e de fitas de papel, placas de memória, interface, etc.).
3.4.6.4. Peças e acessórios para máquinas, aparelhos e equipamentos para informática, exclusive material
eletrônico básico e para comunicação.
3.4.7. FABRICAÇÃO DE CRONÔMETROS E RELÓGIOS ELETRÔNICOS, PEÇAS E ACESSÓRIOS
3.4.7.1. Cronômetros e relógios eletrônicos, peças e acessórios.
3.4.8. FABRICAÇÃO DE APARELHOS E EQUIPAMENTOS PARA COMUNICAÇÃO E
ENTRETENIMENTO, PEÇAS E ACESSÓRIOS
3.4.8.1. Aparelhos e equipamentos de telefonia e radiotelefonia (ramais de mesa e centrais telefônicas,
mesas comutadoras, aparelhos de teleimpressão, radiocomunicação, radiotelefonia, radiotelegrafia, para
estações de microondas e repetidoras, para rastreamento de satélites, aparelhos telefônicos, de sistemas de
intercomunicação, diafones, etc.).
3.4.8.2. Aparelhos e equipamentos de sinalização, alarme e publicidade (semáforos, faróis marítimos,
aparelhos e instalações para sinalização de ferrovias e aeroportos, aparelhos de alarme, radares, sonares e
aparelhos eletrônicos para controle de tráfego, painéis e placas luminosas, etc.), exclusive computadores
controladores dos sistemas.
3.4.8.3. Aparelhos para transmissão de imagem e som.
3.4.8.4. Aparelhos para recepção e reprodução de imagem e som (televisores, toca-discos/fitas, gravadores,
radioreceptores, filmadoras, videocassete, etc).
3.4.8.5. Antenas para transmissões e recepção de imagem e som.
3.4.8.6. Discos e fitas magnéticas virgens, exclusive discos laser e fitas cassete.
3.4.8.7. Aparelhos para jogos e diversões eletrônicas.
3.4.8.8. Peças e acessórios para aparelhos e equipamentos de comunicação, imagem, som e
entretenimento, exclusive material eletrônico básico.
3.4.9. REPARAÇÃO OU MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS, APARELHOS E EQUIPAMENTOS
INDUSTRIAIS, COMERCIAIS, ELÉTRICOS E ELETRÔNICOS
3.4.9.1. Máquinas, aparelhos e equipamentos industriais, comerciais, elétricos e eletrônicos.
3.5. INDÚSTRIA DE MATERIAL DE TRANSPORTE
3.5.1. EMBARCAÇÕES.
3.5.2. VEÍCULOS FERROVIÁRIOS.
3.5.3. MATERIAL PARA VIAS FÉRREAS.
3.5.4. VEÍCULOS RODOVIÁRIOS AUTOMOTORES.
3.5.5. PEÇAS PARA VEÍCULOS RODOVIÁRIOS.
3.5.6. CABINES, CARROÇARIAS, ETC.
3.5.7. BICICLETAS.
3.5.8. PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA BICICLETAS.
3.5.9. VEÍCULOS DE TRAÇÃO ANIMAL.
3.6. INDÚSTRIA DE MADEIRA
3.6.1. SERRARIAS.
3.6.2. LÂMINAS DE MADEIRA.
3.6.3. CASAS DE MADEIRA.
3.6.4. ESQUADRIAS DE MADEIRA (PORTAS, JANELAS, VENEZIANAS, ETC.).
3.6.5. CHAPAS E PLACAS DE MADEIRA AGLOMERADA, PRENSADA OU COMPENSADA.
3.6.6. ARTEFATOS DE MADEIRA TORNEADA (CABOS PARA FERRAMENTAS, ARGOLA, ETC.).
3.6.7. ARTEFATOS DE BAMBU, VIME, XAXIM E PALHA TRANÇADA, EXCLUSIVE MÓVEIS.

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3.6.8. ARTIGOS DE CORTIÇA.
3.6.9. LENHA E CARVÃO VEGETAL.
3.7. INDÚSTRIA DO MOBILIÁRIO
3.7.1. MÓVEIS DE MADEIRA PARA RESIDÊNCIA.
3.7.2. MÓVEIS DE MADEIRA PARA ESCRITÓRIOS, ESCOLAS, TEATROS, ETC.
3.7.3. MÓVEIS DE VIME E JUNCO.
3.7.4. MÓVEIS ESTUFADOS.
3.7.5. MÓVEIS DE METAL.
3.7.6. MÓVEIS DE PLÁSTICO.
3.7.7. ARTIGOS DE COLCHOARIA.
3.7.8. PERSIANAS, CORTINAS, ETC.
3.8. INDÚSTRIA DO PAPEL, PAPELÃO E CELULOSE
3.8.1. CELULOSE E PASTA MECÂNICA.
3.8.2. PAPEL PARA IMPRESSÃO, ESCRITA E DESENHO.
3.8.3. FORMULÁRIOS CONTÍNUOS.
3.8.4. PAPEL PARA EMBALAGEM.
3.8.5. PAPEL HIGIÊNICO.
3.8.6. PAPELÃO, CARTÃO E CARTOLINA.
3.8.7. ARTEFATOS DE PAPEL, PAPELÃO CARTÃO E CARTOLINA.
3.8.8. EMBALAGENS DE PAPEL, PAPELÃO, CARTÃO E CARTOLINA.
3.9. INDÚSTRIA DA BORRACHA
3.9.1. BORRACHA NATURAL (BENEFICIAMENTO).
3.9.2. PNEUMÁTICOS E CÂMARAS DE AR.
3.9.3. PNEUS (RECAUCHUTAGEM).
3.9.4. LAMINADOS E PLACAS DE BORRACHA.
3.9.5. SALTOS E SOLADOS DE BORRACHA.
3.9.6. ARTEFATOS DE BORRACHA PARA VEÍCULOS, MÁQUINAS E APARELHOS.
3.9.7. ARTEFATOS DE BORRACHA PARA USO INDUSTRIAL.
3.9.8. ARTEFATOS DE BORRACHA PARA USO PESSOAL E DOMÉSTICO.
3.9.9. ESPUMA DE BORRACHA.
3.9.10. ARTEFATOS DE ESPUMA, EXCETO COLCHÕES E TRAVESSEIROS.
3.10. INDÚSTRIA DE COUROS, PELES E ASSEMELHADOS
3.10.1. COUROS E PELES (SECAGEM, SALGA, CURTIMENTO, ETC.).
3.10.2. ARTIGOS DE SELARIA.
3.10.3. COURO PARA MÁQUINAS.
3.10.4. ARTIGOS DE COURO PARA VIAGEM.
3.11. INDÚSTRIA QUÍMICA
3.11.1. QUÍMICOS ORGÂNICOS (ÁCIDOS, GRAXA, GLICERINA, ETC.).
3.11.2. QUÍMICOS INORGÂNICOS (CLORO, CLORETO DE CÁLCIO, SODA CÁUSTICA, ETC.)
3.11.3. GASES INDUSTRIAIS (ACETILENO, ARGÔNIO, ETC.)
3.11.4. ÓLEOS E GRAXAS LUBRIFICANTES
3.11.5. FABRICAÇÃO DE RESINAS, BORRACHAS SINTÉTICAS, FIBRAS ARTIFICIAIS E SINTÉTICAS E
PLASTIFICANTES
3.11.5.1. Resinas
3.11.5.2. Plastificantes
3.11.5.3. Fios e fibras artificiais e sintéticas
3.11.5.4. Borrachas sintéticas
3.11.6. FABRICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS PARA AGRICULTURA
3.11.6.1. Defensivos agrícolas (carrapaticidas, formicidas, fungicidas, inseticidas agrícolas, etc.).
3.11.6.2. Fertilizantes e adubos.
3.11.7. FABRICAÇÃO DE PÓLVORA, EXPLOSIVOS E DETONANTES E ARTIGOS PIROTÉCNICOS
3.11.7.1. Pólvora e explosivos
3.11.7.2. Fogos de artifício
3.11.8. FABRICAÇÃO DE CORANTES E PIGMENTOS
3.11.8.1. Corantes e pigmentos
3.11.9. FABRICAÇÃO DE TINTAS, ESMALTES, LACAS, VERNIZES, IMPERMEABILIZANTES,
SOLVENTES, SECANTES E MASSAS PREPARADAS PARA PINTURA E ACABAMENTO
3.11.9.1. Tintas para pintura.
3.11.9.2. Tintas para impressão, escrita e para tecidos.
3.11.9.3. Esmaltes, lacas, e vernizes.
3.11.9.4. Solventes.
3.11.9.5. Massas para pintura e corretivas.
3.11.10. FABRICAÇÃO DE SUBSTÂNCIA DE PRODUTOS QUÍMICOS

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3.11.10.1. Óleos e essências, vegetais (de eucalipto, gerânio, etc.).
3.11.10.2. Concentrados aromáticos naturais, artificiais e sintéticos.
3.11.10.3. Colas, adesivos, selantes e substâncias afins.
3.11.10.4. Ceras naturais.
3.11.10.5. Gelatinas.
3.11.11. FABRICAÇÃO DE SABÕES E DETERGENTES, DESINFETANTES, DEFENSIVOS
DOMÉSTICOS, PREPARAÇÕES PARA LIMPEZA E POLIMENTO, PERFUMARIA, COSMÉTICOS E
VELAS
3.11.11.1. Produtos de limpeza.
3.11.11.2. Detergentes.
3.11.11.3. Sabões.
3.11.11.4. Desinfetantes (água sanitária, creolina, naftalina, etc.).
3.11.11.5. Defensivos domésticos (inseticidas, raticidas, etc.).
3.11.11.6. Produto de preparação para limpeza e polimento (pastas, ceras, líquidos para polimento).
3.11.11.7. Produtos de perfumaria, cosméticos e toaletes.
3.11.11.8. Velas.
3.11.11.9. Gases industriais, medicinais, etc.
3.12. INDÚSTRIA DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS E VETERINÁRIOS
3.12.1. PRODUTOS FARMACÊUTICOS, EXCETO HOMEOPÁTICOS.
3.12.2. PRODUTOS HOMEOPÁTICOS.
3.12.3. PRODUTOS VETERINÁRIOS.
3.12.4. DETERGENTES.
3.13. INDÚSTRIA DE PRODUTO DE MATÉRIAS PLÁSTICOS
3.13.1. LAMINADOS DE MATERIAL PLÁSTICO (PLÁSTICO EM LENÇOL, TECIDOS, PLACAS, FILMES,
ETC.).
3.13.2. ESPUMA DE MATERIAL PLÁSTICO.
3.13.3. FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE MATERIAL PLÁSTICO
3.13.3.1. Artefatos de material plástico para uso na construção (chapas, telhas, pisos, revestimentos, etc.).
3.13.3.2. Artefatos de material plástico para usos industriais.
3.13.3.3. Artefatos de material plástico para produtos da indústria de material elétrico e eletrônico
(interruptores, receptáculos, etc.).
3.13.3.4. Peças e acessórios de material plástico para veículos.
3.13.3.5. Artefatos de material plástico para uso doméstico e pessoal.
3.13.3.6. Artefatos de material plástico para embalagem e acondicionamento (sacos, caixa, garrafas,
tampas, etc.).
3.13.3.7. Manilhas, canos, tubos e conexões de material plástico.
3.14. NDÚSTRIA TÊXTIL
3.14.1. FIBRAS DE ALGODÃO (BENEFICIAMENTO).
3.14.2. FIBRAS DE SISAL, JUTA, AGAVE (BENEFICIAMENTO).
3.14.3. ALGODÃO (FIAÇÃO).
3.14.4. SEDA (FIAÇÃO).
3.14.5. LÃ (FIAÇÃO).
3.14.6. AGAVE, SISAL, JUTA (FIAÇÃO).
3.14.7. TECIDOS DE ALGODÃO.
3.14.8. ESTOPAS.
3.14.9. ACESSÓRIOS TÊXTEIS PARA CONFECÇÕES (PASSAMANARIA, GALÕES, ETC.).
3.14.10. CORDOARIA (CORDAS, BARBANTES, ETC.).
3.14.11. SACOS.
3.14.12. ARTIGOS DE TAPEÇARIA.
3.14.13. LINHO E RAMI.
3.14.14. BENEFICIAMENTO DE FIBRA DE COCO.
3.14.15. BENEFICIAMENTO DE RESÍDUOS TÊXTEIS.
3.15. INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO, ARTEFATOS DE TECIDOS E DE VIAGEM
3.15.1. ROUPAS, EXCETO PROFISSIONAIS.
3.15.2. ROUPAS PROFISSIONAIS (UNIFORMES, MACACÕES, ETC.).
3.15.3. ARTIGOS DE TRICÔ, CROCHÊ E ACESSÓRIOS DO VESTUÁRIO.
3.15.4. ROUPAS DE CAMA, MESA, BANHO E COPA.
3.15.5. BANDEIRAS, ESTANDARTES, FLÂMULAS.
3.15.6. ARTEFATOS DE LONA.
3.15.7. REDES.
3.15.8. SOMBRINHAS E GUARDA-CHUVAS.
3.15.9. ARTEFATOS DE VIAGEM (MALAS, VALISES, ETC.).
3.15.10. BOLSAS, SACOLAS, CARTEIRAS, PASTAS, ETC.

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3.15.11. CHAPÉUS E ARTIGOS SEMELHANTES.
3.16. INDÚSTRIA DE PRODUTOS ALIMENTARES
3.16.1. TRIGO (MOAGEM).
3.16.2. CAFÉ (TORREFAÇÃO E MOAGEM).
3.16.3. PRODUTOS DE MILHO.
3.16.4. PRODUTOS DE MANDIOCA.
3.16.4. ARROZ (BENEFICIAMENTO).
3.16.6. AÇÚCAR DE CANA.
3.16.7. AÇÚCAR (REFINAÇÃO).
3.16.8. RAPADURAS.
3.16.9. MEL DE ENGENHO.
3.16.10. BALAS, BOMBONS E CHOCOLATES.
3.16.11. ALIMENTOS CONSERVADOS (FEIJOADA, ALMÔNDEGAS, MOLHOS PARA MASSAS E
SOPAS, HORTALIÇAS, AMENDOIM, CASTANHA, ETC.) - (PREPARAÇÃO).
3.16.12. CONSERVAS DE FRUTAS E LEGUMES.
3.16.13. DOCES EM MASSA, EM PASTA OU EM CALDA.
3.16.14. ESPECIARIAS E CONDIMENTOS (PREPARAÇÃO).
3.16.15. ÓLEOS VEGETAIS (DE AMENDOIM, CAROÇO DE ALGODÃO, MILHO, ETC.).
3.16.16. MARGARINA.
3.16.17. VINAGRE.
3.16.18. EMBALAGEM PARA CEREAIS.
3.16.19. EMBALAGEM DE CEREAIS E GÊNEROS ALIMENTÍCIOS.
3.16.20. ABATE DE ANIMAIS EM MATADOUROS, FRIGORÍFICOS E PREPARAÇÃO DE CONSERVAS
DE CARNE
3.16.20.1. Bovinos, suínos e caprinos (abate).
3.16.20.2. Eqüinos, muares e asininos (abate).
3.16.20.3. Aves e pequenos animais.
3.16.20.4. Conservas de carne e produtos de salsicharia (preparação).
3.16.20.5. Charqueada.
3.16.21. PREPARAÇÃO DO PESCADO
3.16.21.1. Peixe (preparação e filetamento).
3.16.21.2. Lagosta (preparação).
3.16.21.3. Camarão (preparação).
3.16.22. RESFRIAMENTO DO LEITE E FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DERIVADOS
3.16.22.1. Leite (pasteurização).
3.16.22.2. Manteiga.
3.16.22.3. Queijo e requeijão.
3.16.22.4. Fabricação de iogurte natural.
3.16.23. FABRICAÇÃO DE MASSAS, PÓS ALIMENTÍCIOS, PAES, BOLOS, BISCOITOS, TORTAS
3.16.23.1. Massas alimentícias (macarrão, talharim, pizzas, etc.).
3.16.23.2. Biscoitos.
3.16.23.3. Pós (para pudins, gelatina, refrescos, etc.).
3.16.23.4. Pães.
3.16.23.5. Confeitaria.
3.16.24. FABRICAÇÃO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS DIVERSOS, INCLUSIVE RAÇÕES
BALANCEADAS E ALIMENTOS PARA ANIMAIS
3.16.24.1. Sorvetes e picolés.
3.16.24.2. Fermento, leveduras e coalhos.
3.16.24.3. Gelo.
3.16.24.4. Rações balanceadas e de alimentos preparados para animais.
3.16.24.5. Alimentos dietéticos.
3.17. INDÚSTRIA DE BEBIDAS
3.17.1. VINHOS DE UVA.
3.17.2. VINHOS, EXCETO DE UVAS.
3.17.3. VINHOS (ENGARRAFAMENTO).
3.17.4. AGUARDENTE DE CANA-DE-AÇÚCAR.
3.17.5. AGUARDENTE DE FRUTAS, CEREAIS E SEMELHANTES.
3.17.6. AGUARDENTES (ENGARRAFAMENTO).
3.17.7. RUM.
3.17.8. BEBIDAS ALCOÓLICAS.
3.17.9. CERVEJAS E CHOPES.
3.17.10. OUTRAS BEBIDAS ALCOÓLICAS, EXCETO CERVEJA E CHOPE.
3.17.11. REFRIGERANTES E XAROPES.
3.17.12. ÁGUAS MINERAIS (GASEIFICAÇÃO E ENGARRAFAMENTO).

14
3.17.13. REFRESCOS E SUCOS DE FRUTA.
3.18. INDÚSTRIA DE FUMO
3.18.1. FUMO (EM ROLO, FOLHA OU CORDA) E RAP (PREPARAÇÃO).
3.18.2. CIGARROS.
3.18.3. CHARUTOS E CIGARRILHAS.
3.19. INDÚSTRIA EDITORIAL E GRÁFICA
3.19.1. EDIÇÃO DE JORNAIS.
3.19.2. EDIÇÃO DE PERIÓDICOS (REVISTAS, FIGURINOS, ALMANAQUES, ETC.).
3.19.3. EDIÇÃO DE LIVROS E MANUAIS.
3.19.4. INDÚSTRIA GRÁFICA (IMPRESSÃO TIPOGRÁFICA, LITOGRÁFICA E "OFF SET").
3.19.5. PAUTAÇÃO, ENCADERNAÇÃO, DOURAÇÃO.
3.19.6. PRODUÇÃO DE MATRIZES PARA IMPRESSÃO (CLICHÊS, FOTOLITOS, LINOTIPOS, ETC.).
3.20. INDÚSTRIAS DIVERSAS
3.20.1. FABRICAÇÃO DE INSTRUMENTOS, UTENSÍLIOS E APARELHOS DE MEDIÇÃO, PARA USO
TÉCNICO E PROFISSIONAL, EXCLUSIVE ODONTOMÉDICO-HOSPITALAR E LABORATORIAL
3.20.1.1. Instrumentos, utensílios e aparelhos de medição, para uso técnico e profissional (réguas,
altímetros, anemômetros, barômetros, bússolas, compassos, densímetros, sismômetros, velocímetros,
paquímetros, micrômetros, hodrômetros, etc.)
3.20.2. FABRICAÇÃO DE APARELHOS, INSTRUMENTOS E UTENSÍLIOS ODONTOMÉDICO-
HOSPITALARES E LABORATORIAIS
3.20.2.1. Aparelhos e equipamentos odontomédico-hospitalares e laboratoriais (cadeiras e equipamentos
dentários, cadeiras e colunas de instrumentos para oftalmologia, mesas para operações cirúrgicas,
aparelhos eletromédicos, para aplicação de raios, para ortopedia e implantes, fotômetro de chama,
espectrofotômetro, medidor de PH, fotocolímetro, contador de células, etc.).
3.20.2.2. Instrumental e acessórios odontomédico-hospitalares e laboratoriais (estetoscópios, medidores de
pressão arterial, endoscópios bisturis, pinças, tesouras, boticões, "fórceps", buretas, pipetas, etc.) exclusive
instrumentos óticos.
3.20.2.3. Material de consumo odontomédico-hospitalar e laboratorial (seringas e agulhas hipodérmicas,
odontológicas, sondas e catéteres, suturas descartáveis em geral, cimentos e amálgamas, placas e lâminas
para laboratórios, etc.).
3.20.3. FABRICAÇÃO DE APARELHOS, INSTRUMENTOS E MATERIAIS PARA FOTOGRAFIA E DE
ÓTICA
3.20.3.1. Aparelhos fotográficos e cinematográficos, peças e acessórios (máquinas fotográficas, filmadoras,
projetores cinematográficos projetores de "slides", ampliadores e redutores de fotografia, etc.).
3.20.3.2. Material fotográfico (chapas, filmes virgens para fotografias e cinematografia, para raios x, papéis
sensíveis para reprodução fotográfica, eletrostática, fotostática, heliográfica, etc.).
3.20.3.3. Instrumentos óticos, peças e acessórios (lunetas, telescópios oftalmômetros, oftalmoscópios,
ptômetros, retinoscópios, binóculos espelhos refletores, etc.).
3.20.3.4. Material ótico (lentes de contato, de projeção, fotográficas, para óculos, prismas óticos, armações
para óculos, lupas, etc.).
3.20.4. LAPIDAÇÃO DE PEDRAS PRECIOSAS E SEMIPRECIOSAS, JOALHARIA, OURIVESARIA,
BIJUTERIA E CUNHAGEM DE MOEDAS E MEDALHAS
3.20.4.1. Lapidação de pedras preciosas e semipreciosas.
3.20.4.2. Joalharia e ourivesaria.
3.20.4.3. Fabricação de bijuterias.
3.20.4.4. Cunhagem de moedas e medalhas.
3.20.5. FABRICAÇÃO DE INSTRUMENTOS MUSICAIS, DISCOS E FITAS MAGNÉTICAS GRAVADOS
3.20.5.1. Instrumentos musicais, peças e acessórios (pianos, órgãos, pianolas instrumentos musicais de
corda, sopro, etc.).
3.20.5.2. Discos fonográficos gravados, exclusive gravação de acetato.
3.20.5.3. Fitas magnéticas gravadas (músicas, textos, etc.), exclusive gravação de matrizes.
3.20.6. FABRICAÇÃO DE VASSOURAS, BROXAS, PINCÉIS, ESCOVAS E ESPANADORES
3.20.6.1. Vassouras, broxas, pincéis, escovas e espanadores, exclusive para higiene pessoal.
3.20.7. FABRICAÇÃO DE BRINQUEDOS E EQUIPAMENTOS DE USO DO BEBÊ, PEÇAS E
ACESSÓRIOS
3.20.7.1. Brinquedos, peças e acessórios.
3.20.7.2. Equipamentos de uso do bebê (carrinhos, bebê-conforto, banheiras, cadeiras, etc.).
3.20.8. FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS E EQUIPAMENTOS PARA CAÇA, PESCA, ESPORTE E
APARELHOS RECREATIVOS
3.20.8.1. Artefatos e equipamentos para caça e pesca (armadilhas, equipamentos para caça submarina,
varas, linhas e redes para pesca, anzóis, tarrafas, umbadas, etc.), exclusive armas de fogo e munições.
3.20.8.2. Artefatos e equipamentos para esporte (bolas, máscaras, raquetes, alvos, tacos, patins, pranchas,
remo, caiaques, etc.).
3.20.8.3. Artefatos e equipamentos para jogos recreativos (de dama, xadrez, baralho, dominó, pedalinho,

15
bochas, boliches, bilhar, etc.), exclusive para jogos e diversões eletrônicos.
3.20.9. FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DIVERSOS
3.20.9.1. Aviamentos para costura (botões, colchetes de gancho, de pressão, fecho éclair, fivelas, alfinetes,
agulhas, ilhoses, etc.), exclusive acessórios têxteis para confecções.
3.20.9.2. Artefatos de pêlos, plumas, chifres e garras, exclusive escovas, broxas e pincéis para higiene
pessoal.
3.20.9.3. Artefatos para escritório (canetas, lápis, lapiseiras, carimbos, almofadas, cargas para canetas,
minas para lápis e lapiseiras, borrachas, corretores, fichários, porta-canetas, etc.), exclusive de metal e de
papel e papelão.
3.20.9.4. Artefatos escolares (giz, globos geográficos, figuras geométricas, quadros-negros, etc.), exclusive
livros e material escolar impresso.
3.20.9.5. Painéis e placas para propaganda e sinalização ("outdoor", placas de automóveis, de trânsito, etc.).
3.20.9.6. Filtros para cigarros.
3.20.9.7. Perucas e cílios postiços
3.20.9.8. Produtos para higiene pessoal (escovas e fios dentais, cotonetes, absorventes, fraldas, escovas
para cabelo, etc.), exclusive fraldas de tecido.
3.20.9.9. Artefatos diversos não especificados ou não classificados.
3.20.10. INDÚSTRIA DE UTILIDADE PÚBLICA
3.20.10.1. Geração e distribuição de energia elétrica.
3.20.10.2. Abastecimento de água e esgotamento sanitário.
3.21. INDÚSTRIA DE CALÇADOS
3.21.1. FABRICAÇÃO DE CALÇADOS DE COURO E ASSEMELHADOS, EXCLUSIVE PARA DANÇA,
ESPORTE E SEGURANÇA NO TRABALHO
3.21.1.1. Calçados de couro e assemelhados (social, clássico, mocassim, botas, botinas, sandálias,
chinelos, tamancos, etc.).
3.21.2. FABRICAÇÃO DE CALÇADOS DE MATERIAIS DIVERSOS, EXCLUSIVE DE COURO E
ASSEMELHADOS E DANÇA, ESPORTES E SEGURANÇA NO TRABALHO
3.21.2.1. Calçados de tecido.
3.21.2.2. Calçados de borracha.
3.21.2.3. Calçados de plástico.
3.21.3. FABRICAÇÃO DE CALÇADOS PARA USOS ESPECIAIS
3.21.3.1. Calçados para dança e esportes (sapatilhas para balé, chuteiras, tênis, para esportes, botas para
esqui, etc.).
3.21.3.2. Calçados para segurança no trabalho.
3.21.4. CONFECÇÃO DE PARTES E COMPONENTES PARA CALÇADOS
3.21.4.1. Partes e componentes para calçados, exclusive cortes de couro.
3.21.5. INDÚSTRIA DE ACONDICIONAMENTO
3.21.5.1. Engarrafamento de mel de abelha.
3.21.5.2. Embalagem de gêneros alimentícios.
3.21.5.3. Embalagem de produtos diversos.

16
LEI N.º ...............
PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DO IPOJUCA

ANEXO IV-A:
USOS E ATIVIDADES GERADORES DE INCOMODIDADE

NATUREZA DA INCOMODIDADE
ATIVIDADES Poluição Exigência
Ruído Segurança
Atmosférica Sanitária
1. COMÉRCIO VAREJISTA E ATACADISTA:
1.1. Concessionárias de revenda de veículos com oficina e
● ●
similares.
1.2. Comércio de acessórios para veículos com instalação de

som e/ou equipamentos e similares.
1.3. Lojas de discos e fitas. ●
1.4. Lojas de materiais de construção inacabados (areias, tijolos

e similares).
1.5. Comércio, manuseio e estocagem de produtos químicos
● ●
inflamáveis e explosivos e similares.
1.6. Lojas de armas, munições e fogos de artifício e similares. ● ●
1.7. Lojas de tintas, óleos e gás GLP e similares. ● ●
1.8. Comércio varejista de produtos químicos não-especificados
● ● ●
e similares.
1.9. Comércio varejista de produtos químicos, farmacêuticos e
● ● ●
odontológicos e similares.
2. SERVIÇOS DE DIVERSÃO E LOCAIS DE AFLUÊNCIA DE
PÚBLICO:
2.1. Cinemas, teatros, auditórios e estúdios de rádio e TV, com

auditório, e similares.
2.2. Clubes esportivos e recreativos, boliches, rinques de
patinação, agremiação carnavalesca, aluguel de veículos para ● ●
recreação e similares.
2.3. Bares, botequins e similares. ● ●
2.4. Restaurantes, cantinas e self-services. ● ●
2.5. Churrascarias pizzarias e similares. ● ● ●
2.6. Salões para recitais e concertos, danceterias, boates,
casas de "shows", casas de promoção e/ou produção de ● ●
espetáculos artísticos, culturais e esportivos e similares.
2.7. Exploração de locais e instalação para diversão, recreação
e prática de esportes (parque de diversão, circos, quadras de ●
esportes, piscinas, etc.) e similares.
2.8. Termas, casas de massagem e similares. ●
2.9. Motéis. ●
2.10. Templos religiosos e similares. ● ●
2.11. Velórios. ● ●
3. SERVIÇO DE EDUCAÇÃO:
3.1. Escolas de dança e música, de esporte, academia de
● ●
ginástica, centro de cultura física e similares.
4. SERVIÇOS VETERINÁRIOS:
4.1. Serviços veterinários (hospitais e clínicas p/ animais,
serviços de imunização, vacinação e tratamento de pêlo e das ● ●
unhas) e similares.
4.2. Alojamento e alimentação para animais domésticos e
● ●
similares.
5. SERVIÇOS TÉCNICOS, DE REPARAÇÃO E
MANUTENÇÃO:
5.1. Oficinas de veículos, máquinas, motores e similares. ● ●
5.2. Reparação de artigos de borracha e similares. ●
5.3. Serviços de lanternagem, pintura, solda e similares. ● ●
5.4. Lavagem e lubrificação de veículos, lava-jato e similares. ● ●
5.5. Postos de abastecimento e serviços de veículos e
● ●
similares.
6. INDÚSTRIA:
6.1. Toda e qualquer fabricação que utiliza máquinas,
ferramentas e equipamentos de força motriz, rotativos, ar ●
comprimido, vapores e geradores de ruído e similares.
6.2. Toda e qualquer fabricação que gere aerodispersóides
● ●
sólidos, gases e vapores e/ou resíduos sólidos ou líquidos.
7. INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE MINERAIS NÃO-
METÁLICOS:

1
7.1. Execução de trabalhos em pedras (mármores, granito,
● ●
ardósia e assemelhados) e similares.
7.2. Britamento de pedras e similares. ● ●
7.3. Aparelhamento de pedras para construção e similares. ● ●
7.4. Beneficiamento e fabricação de artefatos de gesso e
● ●
similares.
7.5. Fabricação de materiais e artefatos cerâmicos ou em barro
● ●
cozido e similares.
7.6. Fabricação de pré-moldados de concreto armado. ● ●
7.7. Fabricação de artefatos de vidro e similares. ● ●
8. INDÚSTRIA METALÚRGICA:
8.1. Produção e fabricação de estruturas, artefatos de ferros, de
● ●
aço e de outros metais e similares.
8.2. Serviço e tratamento térmico e químico de galvanotécnica
● ● ●
(cobreagem, cromagem, douração e outros) e similares.
9. INDÚSTRIA DE BORRACHA:
9.1. Vulcanização e recauchutagem de pneumáticos,
● ●
borracharia e similares.
9.2. Fabricação de laminados e placas de borracha e similares. ● ●
10. INDÚSTRIA DE COURO, PELES E SIMILARES:
10.1. Beneficiamento de couros e peles. ● ●
10.2. Fabricação de artefatos de couro, peles e similares. ● ●
11. INDÚSTRIA QUÍMICA:
11.1. Fabricação de químicos orgânicos, inorgânicos, orgânico-
inorgânicos, óleos, graxas, lubrificantes, aditivos, resinas,
● ● ● ●
plásticos, defensivos agrícolas fertilizantes, corantes,
pigmentos, gases e derivados de petróleo e similares.
11.2. Fabricação de produtos químicos para agricultura e
● ● ●
similares.
11.3. Fabricação de tintas solventes, vernizes esmaltes, lacas e
● ● ● ●
substâncias afins.
11.4. Fabricação de colas, adesivos, selantes e substâncias
● ● ●
afins e similares.
11.5. Fabricação de sabões, detergentes, desinfetantes,
defensivos domésticos, perfumaria, cosméticos, água sanitária ● ● ●
e similares.
11.6. Fabricação de velas e similares. ●
11.7. Fabricação de produtos químicos não-especificados. ● ● ● ●
12. INDÚSTRIA DE PRODUTOS ALIMENTARES:
12.1. Beneficiamento, moagem, torrefação e fabricação de
● ● ●
produtos alimentares de origem vegetal e similares.
12.2. Produção de conservantes e similares. ●
12.3. Preparação de alimentos e similares. ●
12.4. Abate e frigorificação de aves. ● ● ●
12.5. Abate e frigorificação de animais. ● ● ●
12.6. Preparação e frigorificação de pescados. ● ● ●
12.7. Fabricação de pães, bolos, biscoitos e produtos
● ● ●
alimentares e similares.
12.8. Fabricação de rações balanceadas e alimentares para
● ● ●
animais.
13. INDÚSTRIA DE BEBIDAS:
13.1. Fabricação e engarrafamento de vinhos, aguardentes e
● ●
similares.
13.2. Fabricação e engarrafamento de bebidas não-alcoólicas. ● ●
14. INDÚSTRIA DE PAPEL, PAPELÃO, CARTÃO E
CARTOLINA:
14.1. Fabricação de papel, papelão, cartão, cartolina, celulose e
● ●
similares.
15. INDÚSTRIA DE MADEIRA:
15.1. Serraria e carpintaria e similares. ● ●
16. ESTABELECIMENTOS EM GERAL QUE GERAM
● ● ●
AERODISPERSÓIDES, GASES E VAPORES.
17. INDÚSTRIA DE EXPLOSIVOS E INFLAMÁVEIS:
17.1. Fabricação de armas, munição, equipamentos bélicos e
● ●
similares.
17.2. Fabricação de pólvoras, explosivos, fósforo, artigos
● ●
pirotécnicos e similares.
18. INDÚSTRIA DE PRODUTOS QUÍMICOS, INFLAMÁVEIS
● ●
EXPLOSIVOS E SIMILARES.
19. INDÚSTRIA DE MATERIAL RECICLÁVEL. ● ● ●
20. DEPÓSITO DE MATERIAL PARA RECICLAGEM. ● ●
21. LOCAIS DE ESTOCAGEM DE PRODUTOS QUE GEREM

AERODISPERSÓIDES SÓLIDOS, GASES OU VAPORES.

2
22. LOCAIS DE ESTOCAGEM DOTADOS DE

EQUIPAMENTOS QUE GEREM RUÍDOS.
23. GUARDA E ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS E
● ●
SIMILARES.
24. GARAGENS DE ÔNIBUS, TÁXIS E TRANSPORTES DE
● ●
CARGAS E SIMILARES.

OBSERVAÇÕES:

I – A classificação do impacto por nível e os requisitos de instalação dos usos e


atividades geradoras de incomodidade estão definidos no ANEXO IV-B.

II – Os usos e atividades que apresentam exigência de segurança deverão ser


submetidos à aprovação pelo Corpo de Bombeiros do Estado;

III – Os usos e atividades que apresentam exigência de sanitária deverão ser submetidos
à aprovação pela Vigilância Sanitária Municipal e, conforme o caso, pelo órgão estadual
responsável pelo licenciamento ambiental.

3
LEI N.º ...............
PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DO IPOJUCA

ANEXO IV-B:
CLASSIFICAÇÃO DO IMPACTO POR NÍVEL E OS REQUISITOS DE INSTALAÇÃO
DOS USOS E ATIVIDADES GERADORES DE INCOMODIDADE

1. Atividades geradores de incomodidade por ruídos ou sons:


CLASSIFICAÇÃO DA ATIVIDADE POR NÍVEL NA FONTE
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
Com fonte de som ou Com fonte de som ou ruído cujas Com fonte de som ou ruído cujas
ruído cujas medidas, medidas, a 1,00m (um metro) da medidas, a 1,00m (um metro) da
a 1,00m (um metro) mesma, sejam maiores que o mesma excedam:
da mesma, não NÍVEL 1 e não excedam:
excedam: Período: NPS - db(A)
Período: NPS - db(A) diurno > 90
Período: NPS - diurno 90 vespertino > 85
db(A) vespertino 85 noturno > 75
diurno 80 noturno 75
vespertino 75
noturno 65

REQUISITOS DE INSTALAÇÃO POR NÍVEL


NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
Não deve ser Não deve ser ultrapassado o Nível Não deve ser ultrapassado o Nível
ultrapassado o Nível de Pressão Sonora - NPS, nos de Pressão Sonora - NPS, nos
de Pressão Sonora - limites de propriedades: limites de propriedades:
NPS, nos limites de
propriedades: Período: NPS - db(A) Período: NPS - db(A)
diurno 65 diurno 65
Período: NPS - vespertino 60 vespertino 60
db(A) noturno 50 noturno 50
diurno 65
vespertino 60 1) Que a fonte de ruído esteja 1) Que a fonte de ruído esteja
noturno 50 instalada a uma distância mínima instalada a uma distância mínima
dos limites da propriedade, que seja dos limites da propriedade, que
atendida a equação: seja atendida a equação:
D = DELTA (NPS) / 20 D = DELTA (NPS) / 20
Onde: Onde:
D = distância a ser instalada a D = distância a ser instalada a
fonte de ruído até os limites da fonte de ruído até os limites da
propriedade; propriedade;
DELTA (NPS) = diferença em DELTA (NPS) = diferença em
db(A) entre o NPS da fonte, a db(A) entre o NPS da fonte, a
1,00m (um metros) da mesma, e 1,00m (um metro) da mesma, e
os níveis máximos exigidos nos os níveis máximos exigidos nos
limites de propriedades; ou limites de propriedades; ou

2) Tratamento acústico do prédio 2) Isolamento da fonte de ruído,


onde fica instalada a atividade, com combinado, ou não, com o
materiais de absorção acústica; ou tratamento acústico, por absorção;
ou
3) Combinação dos dois critérios.
3) Combinação dos itens
anteriores.
LT - Limite de Tolerância
NPS - Nível de Pressão Sonora
db(A) - Decibél, na curva de compensação

1
2. Atividades geradores de incomodidade por poluição atmosférica:

2.1. Emissão de Material Particulado (E):


CLASSIFICAÇÃO DA ATIVIDADE POR NÍVEL NA FONTE
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
Desprezível - (E < 10 Kg / dia) Até E = 200 Kg / dia E > 200 Kg / dia
(10 < E <= 200 Kg / dia)

REQUISITOS DE INSTALAÇÃO POR NÍVEL NA FONTE


NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
Atender os padrões de Atender os padrões de Atender os padrões de
emissão, para as fontes fixas, emissão, para as fontes fixas, emissão, para as fontes fixas,
segundo o que estabelece a segundo o que estabelece a segundo o que estabelece a
Resolução CONAMA 08/90 e Resolução CONAMA 08/90. Resolução CONAMA 08/90.
03/90.

2.2. Gases e Vapores (inclusive queima de combustíveis):


CLASSIFICAÇÃO DA ATIVIDADE POR NÍVEL NA FONTE
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
Desprezível - até 50% dos Acima de 50% dos limites dos Acima dos limites de padrões
limites dos padrões de padrões de emissão e de de emissão fixados pela
emissão e de qualidade do ar qualidade do ar, até os valores Resolução CONAMA 08/90 e
fixados pelas Resoluções limites fixados pelas dos padrões de qualidade do
CONAMA 08/90 e 03/90, nos Resoluções CONAMA 08/90 e ar fixados pela Resolução
limites da propriedade. 03/90, nos limites da CONAMA 03/90, nos limites da
propriedade. propriedade.

REQUISITOS DE INSTALAÇÃO POR NÍVEL NA FONTE


NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
As instalações das atividades e As instalações e usos que
usos que geram poluição geram poluição atmosférica
atmosférica terão afastamentos terão afastamentos das fontes
das fontes e alturas de e alturas de descargas dos
descargas dos agentes agentes poluidores, que
poluidores que permitam uma permitam uma boa dispersão,
boa dispersão e manutenção além do uso de filtros ou outros
de níveis abaixo dos padrões dispositivos que permitam
de qualidade da Resolução baixar as concentrações
03/90. ambientais a padrões de
qualidade, abaixo dos
estabelecidos na resolução
CONAMA 03/90.

2
LEI N.º ...............
PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DO IPOJUCA

ANEXO V:
QUADRO DE APLICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS

ZONEAMENTO ZONAS ESPECIAIS

CONDIÇÕES ESPECÍAIS DE APLICAÇÃO DOS


ZUP-1

ZUP-2

ZUP-3

ZEMO
INSTRUMENTOS

ZEDR

ZEIA
ZAIL

ZEIS

ZEPI
ZRU

ZSO

EDE
ZAP
ZEA

ZEII
INSTRUMENTOS

ZIT
Estudo de Impacto Poderá ser exigida a apresentação de Estudo de Impacto de
de Vizinhança Vizinhança de empreendimentos existentes, que
(EIV) ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● comprovadamente, sejam causadores de impacto de
vizinhança, quando da renovação da licença de
funcionamento.
Outorga Onerosa Na legalização de edificações existentes antes da data de
do Direito de aprovação desta Lei, construídas de forma irregular, que
Construir ultrapassem o potencial construtivo máximo definido pelo
Coeficiente de Aproveitamento Máximo para a zona em que
se localize, poderá ser outorgado onerosamente o potencial
construtivo excedente.
Para aplicação deste instrumento o poder público municipal
deverá instituir Coeficientes de Aproveitamento Básico e
Máximo por zona.
Transferência do Na ZEPI, nas ZEIS e nas ZEMO será considerado, para
Direito de efeito de cálculo de direito de construir a ser transferido, todo
Construir (TDC) o potencial construtivo, independente da construção
existente.
Serão consideradas zonas doadoras do Direito de Construir:
● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ZEPI, ZEIS e ZEMO.
Serão consideradas zonas receptoras do Direito de Construir:
ZUP-1, ZUP-2, ZUP-3, ZEA, ZSO, ZIT, ZEII e EDE.
Fica vedada a transferência do direito de construir nas áreas
de Operações Urbanas Consorciadas, onde este instrumento
será regulamentado de maneira específica.
Direito de O município, prioritariamente, elaborará Lei Municipal
Preempção específica para regulamentar à utilização deste instrumento
● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● das seguintes zonas e com as seguintes finalidades:
ZUP-1 – Constituição de reserva fundiária; direcionar e
ordenar a expansão urbana; e para a implantação de

1
equipamentos urbanos e comunitários.
ZEPI – Criação de unidades de conservação ou proteção de
áreas de interesse ambiental.
ZSO e ZIT – Implantação de espaços públicos de lazer e
áreas verdes, principalmente na orla.
ZEIS – Execução de programas e projetos habitacionais de
interesse social; e Constituição de reserva fundiária.
ZEMO – Proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou
paisagístico.
ZEIA – Implantação de empreendimentos industriais ou agro-
industriais geradores de oportunidades de trabalho, emprego
e renda.
ZEII – Implantação de equipamentos comunitários e urbanos.
Direito de O Poder público poderá celebrar Contratos de Concessão de
Superfície Direito de Superfície, nas seguintes situações:
- Em áreas particulares para a implantação de equipamentos
públicos e comunitários;
- Em caráter transitório para a remoção de moradores de
núcleos habitacionais de baixa renda, pelo tempo que durar
● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● as obras de urbanização;
- Em áreas públicas integrantes do seu patrimônio, para
exploração, gratuita ou onerosa, por parte das
concessionárias de serviços públicos.
- O poder público utilizará, prioritariamente, o Contrato de
Concessão do Direito de Superfície na ZEIA, quando da
instituição de Distritos Industriais Públicos.
Operações A Lei municipal que instituir Operações Urbanas
Urbanas Consorciadas deve definir as ZEIS e ZEMO como territórios
Consorciadas ● ● ● ● ● ● ● integrantes da operação, e receptores de contrapartidas,
mitigações e compensações.
- Concessão do
Direito Real de
Uso (CDRU)
- Concessão de
Uso Especial
para fins de ● ●
Moradia
- Usucapião
Especial de
Imóvel Urbano
- Parcelamento, O Município poderá utilizar estes instrumentos na ZRU, na
Edificação ou ZSO ou na ZIT para combater a retenção imobiliária da terra
Utilização com finalidade especulativa, possibilitando o uso adequado
Compulsórios ● ● ● ● de áreas vazias ou subtilizadas.
- IPTU O município poderá utilizar estes instrumentos na ZUP-1 para
Progressivo no direcionar o ordenar o processo de expansão urbana, através
Tempo do parcelamento compulsório, considerando que a

2
- Desapropriação propriedade imobiliária, neste caso, não cumpre sua função
com Pagamento social, por impedir o crescimento equilibrado dos núcleos
em Títulos da urbanos, constituindo-se, dessa forma, capital imobiliário
Dívida Pública especulativo.
Consórcio O município poderá estabelecer Consórcios Imobiliários nas
Imobiliário seguintes zonas e com as seguintes finalidades:
ZUP-1 – Para implantação de loteamentos populares, dando
como contrapartida ao proprietário lotes urbanizados com
valor equivalente a gleba original.
● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ● ZEIS – Para execução dos respectivos planos urbanísticos,
dando como contrapartida ao proprietário lotes urbanizados
com valor equivalente a gleba original.
ZEIA – Para implantação de distritos industriais, dando como
contrapartida lotes urbanizados com valor equivalente a gleba
original.

3
LEI N.º ...............
PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DO IPOJUCA

ANEXO VI:
DIAGRAMA DA MODELAGEM ESPACIAL

EDE - Eixo de
MSR Dinamização Econômica
Macrozona de
Sustentabilidade
Rural ZEDR - Zona Especial de
Desenvolvimento Rural
Sustentável

ZEIA - Zona Especial de


TERRITÓRIO
Atividades Industriais e
MUNICIPAL Agroindustriais

CEPC -
ZEMO - Zona Especial de Conjunto
Manutenção da Especial de
MEUA Morfologia Original Proteção
Macrozona de Cultural
Equilíbrio Urbano-
ZEII - Zona Especial de
Ambiental ZRU - Zona de Interesse Institucional
Requalificação Urbana

ZUP-1 - Zona de ZEIS - Zona Especial de


Urbanização Preferencial 1 Interesse Social

ZUP-2 - Zona de
Urbanização Preferencial 2 ZEPI - Zona Especial de
Proteção Integral

ZUP-3 - Zona de
Urbanização Preferencial 3

ZEA - Zona de Equilíbrio


Ambiental

ZSO - Zona
Sustentabilidade da Orla

ZIT - Zona de Interesse


Turístico

ZAIL - Zona de Atividade


Industrial e Logística

ZAP – Zona de Atividade


Portuária de SUAPE

1
LEI N.º ...............
PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DO IPOJUCA

ANEXO VII:
PARÂMETROS E CONDICIONANTES DE PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

MACROZONA DE SUSTENATABILIDADE RURAL (MSR) – MAPA 1


O parcelamento, para fins urbanos, de imóvel rural localizado no perímetro rural do município do Ipojuca, reger-se-á pelo disposto:

ƒ No Art. 96 e demais disposições pertinentes do Decreto Federal Nº 59.428 de 27/10/66:

Art 96. Os projetos de loteamentos rurais, com vistas à urbanização, industrialização e formação de sítios de recreio, para serem aprovados,
deverão ser executados em área que:
I - Por suas características e pelo desenvolvimento da sede municipal já seja considerada urbana ou esteja incluída em planos de urbanização;
II - Seja oficialmente declarada zona de turismo ou caracterizada como de estância hidromineral ou balneária.
III - Comprovadamente tenha pedido suas características produtivas, tornando antieconômico o seu aproveitamento.
Parágrafo único. A comprovação será feita pelo proprietário ou pela municipalidade em circunstanciado laudo assinado por técnico habilitado,
cabendo ao IBRA ou ao INDA, conforme o caso, a constatação de sua veracidade.

ƒ No Art. 53 e demais disposições pertinentes da Lei Federal 6.766/79 de 19/12/1979:

Art. 53º - Todas as alterações de uso do solo rural para fins urbanos dependerão de prévia audiência do Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária - INCRA, do Órgão Metropolitano, se houver, onde se localiza o Município, e da aprovação da Prefeitura Municipal, ou do Distrito
Federal quando for o caso, segundo as exigências da legislação pertinente.

ƒ Na Instrução INCRA Nº 17-b de 22/12/80 - Dispõe sobre o parcelamento do solo para fins urbanos de imóveis rurais e parcelamento para fins
agrícolas de imóveis rurais.

O parcelamento do solo, para fins agrícolas, de imóvel rural localizado no perímetro rural do município do Ipojuca, reger-se-á pelo disposto:

ƒ Art. 61 e demais disposições pertinentes da Lei Federal Nº 4.504 de 30/11/64 (Estatuto da Terra):

Art. 61 - Os projetos de colonização particular, quanto à metodologia, deverão ser previamente examinados pelo Instituto Brasileiro de Reforma
Agrária, que inscreverá a entidade e o respectivo projeto em registro próprio. Tais projetos serão aprovados pelo Ministério da Agricultura, cujo órgão

1
próprio coordenará a respectiva execução.
§ 1° - Sem prévio registro da entidade colonizadora e do projeto e sem a aprovação deste, nenhuma parcela poderá ser vendida em programas
particulares de colonização.
§ 2° - O proprietário de terras próprias para a lavoura ou pecuária, interessado em loteá-las para fins de urbanização ou formação de sítios de
recreio, deverá submeter o respectivo projeto à prévia aprovação e fiscalização do órgão competente do Ministério da Agricultura ou do Instituto
Brasileiro de Reforma Agrária, conforme o caso.
§ 3° - A fim de possibilitar o cadastro, o controle e a fiscalização dos loteamentos rurais, os Cartórios de Registro de Imóveis são obrigados a
comunicar aos órgãos competentes, referidos no parágrafo anterior, os registros efetuados nas respectivas circunscrições, nos termos da legislação
em vigor, informando o nome do proprietário, a denominação do imóvel e sua localização, bem como a área, o número de lotes, e a data do registro
nos citados órgãos.
§ 4° - Nenhum projeto de colonização particular será aprovado para gozar das vantagens desta Lei, se não consignar para a empresa colonizadora
as seguintes obrigações mínimas:
a) abertura de estradas de acesso e de penetração à área a ser colonizada;
b) divisão dos lotes e respectiva piquetagem, obedecendo à divisão, tanto quanto possível, ao critério de acompanhar as vertentes, partindo a sua
orientação no sentido do espigão para as águas, de modo a todos os lotes possuírem água própria ou comum;
c) manutenção de uma reserva florestal nos vértices dos espigões e nas nascentes;
d) prestação de assistência médica e técnica aos adquirentes de lotes e aos membros de suas famílias;
e) fomento da produção de uma determinada cultura agrícola já predominante na região ou ecologicamente aconselhada pelos técnicos do Instituto
Brasileiro de Reforma Agrária ou do Ministério da Agricultura;
f) entrega de documentação legalizada e em ordem aos adquirentes de lotes.
§ 5° - Vetado.
§ 6° - Vetado.
§ 7° - Vetado.
§ 8° - Vetado.

ƒ No Art. 10 e demais disposições pertinentes da Lei Nº 4.947:

Art. 10 - Fica vedada a inscrição de loteamentos rurais no registro de imóveis, sem prova de prévia aprovação pela autoridade pública competente a
que se refere o artigo 61 da Lei 4.504, de 30 de Novembro de 1964.
§ 1° - São nulos de pleno direito, a inscrição e todos os atos dela decorrentes, quando praticados com infração do disposto neste artigo.
§ 2° - Nos loteamentos, já inscritos, fica vedada a alienação dos lotes rurais remanescentes, quando tiverem área inferior a do módulo fixado para a
respectiva região.
§ 3° - Ao fim de cada exercício e para fins estatísticos, o IBRA enviará ao Tribunal de Contas relação pormenorizada das alterações efetuadas.

ƒ Nos Art. 93, 94, 95 e 96 e demais disposições pertinentes do Decreto Federal Nº 59.428 de 27/10/66:

Art. 93. Imóvel Rural, na forma da lei e de sua regulamentação é o prédio rústico de área contínua, localizado em perímetro urbano ou rural dos
Municípios que se destine à exploração extrativa, agrícola, pecuária ou agro-industrial, através de planos públicos ou particulares de valorização.

2
Art. 94. De acordo com o art. 13 do presente Regulamento, serão permitidos desmembramentos de imóveis rurais desde que objetivem:
I - A formação de loteamentos destinados à urbanização, industrialização e formação de sítios de recreio;
II - A formação de loteamentos destinados à utilização econômica da terra;
Parágrafo único. Desmembramentos de imóveis rurais, respeitadas as dimensões do módulo da propriedade familiar, poderão também ocorrer em
conseqüência de:
a) sucessão por “mortis causa";
b) partilhas judiciais amigáveis.
Art. 95. O. proprietário de terras próprias para a lavoura ou pecuária, interessado em loteá-las para fins de urbanização, industrialização ou formação
de sítios de recreio, deverá submeter o respectivo projeto à prévia aprovação e fiscalização do IBRA ou do INDA, conforme o caso.
§ 1º De acordo com o Art. 10 e seus parágrafos, da Lei 4.947, de 6 de abril de 1966, é vedada a inscrição de loteamentos rurais no Registro de
Imóveis, e nulos de pleno direito à inscrição todos os atos dela decorrentes, sem prévia aprovação pelos órgãos a que se refere o presente artigo.
§ 2º Nos loteamentos já inscritos é vedada a alienação dos lotes rurais remanescentes, quando estes tiverem área inferior à do módulo fixado para a
respectiva região.
Art. 96. Os projetos de loteamentos rurais, com vistas à urbanização, industrialização e formação de sítios de recreio, para serem aprovados,
deverão ser executados em área que:
I - Por suas características e pelo desenvolvimento da sede municipal já seja considerada urbana ou esteja incluída em planos de urbanização;
II - Seja oficialmente declarada zona de turismo ou caracterizada como de estância hidromineral ou balneária.
III - Comprovadamente tenha pedido suas características produtivas, tornando antieconômico o seu aproveitamento.
Parágrafo único. A comprovação será feita pelo proprietário ou pela municipalidade em circunstanciado laudo assinado por técnico habilitado,
cabendo ao IBRA ou ao INDA, conforme o caso, a constatação de sua veracidade.

ƒ No Art. 8º e demais disposições pertinentes da Lei Federal Nº 5.868 de 12/12/72:

Art. 8º - Para fins de transmissão, a qualquer título, na forma do Art. 65 da Lei número 4.504, de 30 de novembro de 1964, nenhum imóvel rural
poderá ser desmembrado ou dividido em área de tamanho inferior à do módulo calculado para o imóvel ou da fração mínima de parcelamento fixado
no § 1º deste artigo, prevalecendo a de menor área.
§ 1º - A fração mínima de parcelamento será:
a) o módulo correspondente à exploração hortigranjeira das respectivas zonas típicas, para os Municípios das capitais dos Estados;
b) o módulo correspondente às culturas permanentes para os demais Municípios situados nas zonas típicas A, B e C;
c) o módulo correspondente à pecuária para os demais Municípios situados na zona típica D.
§ 2º - Em Instrução Especial aprovada pelo Ministro da Agricultura, o INCRA poderá estender a outros Municípios, no todo ou em parte, cujas
condições demográficas e sócio-econômicas o aconselhem, a fração mínima de parcelamento prevista para as capitais dos Estados.
§ 3º - São considerados nulos e de nenhum efeito quaisquer atos que infrinjam o disposto no presente artigo, não podendo os Cartórios de Notas
lavrar escrituras dessas áreas nem serem tais atos transcritos nos Cartórios de Registro de Imóveis, sob pena de responsabilidade de seus
respectivos titulares.
§ 4º - O disposto neste artigo não se aplica aos casos em que a alienação da área se destine comprovadamente a sua anexação ao prédio rústico,
confrontante, desde que o imóvel do qual se desmembre permaneça com área igual ou superior à fração mínima do parcelamento.
§ 5º - O disposto neste artigo aplica-se também às transações celebradas até esta data e ainda não registradas em Cartório, desde que se

3
enquadrem nas condições e requisitos ora estabelecidos.

Na Instrução INCRA Nº 17-b de 22/12/80 - Dispõe sobre o parcelamento do solo para fins urbanos de imóveis rurais e parcelamento para fins agrícolas de
imóveis rurais.

4
MACROZONA DE QUILÍBRIO URBANO-AMBIENTAL (MEUA) – MAPA 1
OBSERVAÇÕES GERAIS:

1. Para efeito de legalização de edificações pré-existentes até a data de aprovação deste Plano, fica determinado um período de 180 (cento e oitenta) dias,
contados a partir da data de aprovação deste Plano Diretor, para análise em caráter excepcional de edificações existentes, localizadas na Zona de
Requalificação Urbana (ZRU). A municipalidade, nesta análise, poderá flexibilizar os parâmetros de uso e ocupação do solo, definidos para esta Zona,
todavia, deverá observar o disposto na Lei Federal Nº. 10.406, de 10.01.2002 - Novo Código Civil, relativo aos Direitos de Vizinhança e o disposto na
legislação sanitária vigente. A municipalidade poderá exigir, também, para os usos potencialmente ou comprovadamente causadores de impacto ou
incômodo à vizinhança, a apresentação, pelo proprietário, de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV). Após este período, todos os requerimentos de pedido
de legalização e de emissão de “ACEITE-SE” de edificações existentes, serão analisados com base no disposto neste Plano Diretor e nos demais diplomas
legais pertinentes.

2. É vedada a construção ou a ampliação de construções existentes nas áreas de lotes existentes cuja declividade seja igual ou superior a 30% (trinta por
cento), exceto se forem executadas obras de contenção. Para tanto, deverão ser observados os seguintes procedimentos:
- O projeto de construção ou ampliação de construção existente deverá ser aprovado conjuntamente com o projeto de engenharia para a contenção.
- O projeto de engenharia para a contenção deverá ser anuenciado pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil do município, ou órgão correlato;
- O poder público municipal poderá prestar Assistência Técnica gratuita para a “elaboração dos projetos executivos” e para o “acompanhamento
técnico das obras”, nos casos em que o proprietário comprove não possuir condições financeiras para fazê-lo, através de “Atestado de Pobreza”
emitido pelo Ministério Público.

3. É vedada a regularização, a construção ou a ampliação de construções pré-existentes em lotes existentes sobre os quais incida Área de Preservação
Permanente (APP) definida pela Lei Federal Nº. 4.771/65 – Código Florestal, exceto para os casos previstos em legislação específica.

4. É vedada a regularização de construções pré-existentes localizadas em logradouros ou terrenos públicos, ou que avancem sobre eles.

5. As áreas de produção agrícola, limítrofes às áreas urbanas, definidas neste Plano, deverão preservar uma faixa de transição com no mínimo 100,00m
(cem metros) de largura, onde será terminantemente proibido proceder queimadas e a adubação com vinhoto. Esta recomendação aplicar-se-á também às
áreas de produção agrícola, limítrofes às áreas de expansão urbana, definidas neste Plano, quando estas possuírem ocupação urbana consolidada.

5
ZONA DE REQUALIFICAÇÃO URBANA (ZRU) – MAPAS 2, 3 e 4
PARÂMETROS DE PARCELAMENTO
Percentual mínimo
de área da gleba, Percentual mínimo
Área mínima da Percentual mínimo
Lote mínimo Testada mínima do Percentual mínimo destinada a de área da gleba,
Gleba para de área da gleba,
resultante de lote resultante de de área da gleba implantação de destinada à
parcelamento na destinada ao
parcelamento parcelamento parcelável equipamentos implantação de
forma de sistema viário
(m²) (m’) (%) comunitários e áreas verdes
loteamento (m²) (%)
urbanos (%)
(%)
10.000,00 200,00 8,00 60 10 10 -

OBSERVAÇÕES:

1. Conforme disposto na Lei Estadual Nº. 9.990/87, somente poderão ser parceladas na forma de loteamento as glebas com área igual ou superior a
10.000,00m² (dez mil metros quadrados), à exceção dos casos de enclave urbano, quando a solução técnica do loteamento proporcione a melhoria do
sistema viário ou dos equipamentos urbanos existentes.

2. Os lotes de esquina deverão ter testada mínima igual ou superior a 11,00m (onze metros).

3. As áreas destinadas à implantação de equipamentos comunitários e urbanos e a implantação de áreas verdes comuns devem ser contínuas, ou seja, não
fragmentadas, considerando-se a dificuldade de manutenção destas áreas decorrente da excessiva fragmentação. Devem ainda se localizar de forma
central, em relação ao loteamento, ao sistema viário e às atividades existentes ou previstas nas áreas contíguas e minimizar as intervenções no meio físico.

4. Será permitido o remembramento de lotes existentes, ainda que resulte em um novo lote com dimensão inferior ao lote mínimo definido.

5. Para efeito de regularização, permitir-se-á o desmembramento de lotes existentes com área inferior a 125,00m² (cento e vinte e cinco metros quadrados),
desde que exista uma edificação nos mesmos; que sejam integrantes de loteamentos existentes ou resultantes de loteamentos irregulares, existentes até a
data de aprovação deste Plano; que sejam integrantes de Zonas Especiais de Interesse Social – ZEIS; que sejam integrantes de Zonas Especiais de
Manutenção da Morfologia Original – ZEMO; que não possuam registro no cartório de registro de imóveis; e que pelas suas condições geológicas,
morfológicas e de localização não seja possível terem acréscimo de área.

a) Consideram-se Loteamentos Existentes, aqueles implantados, anteriores a Lei Federal n. 6766/79 e que, portanto, não atendem ao disposto nesta
Lei.

6
b) Consideram-se Loteamentos Irregulares, aqueles que por algum motivo não obtiveram uma ou mais das aprovações necessárias à regularidade,
nos termos da Lei Federal n. 6766/79, ou seja, que não obtiveram o Certificado de Anuência Prévia do Órgão Estadual responsável pelo
licenciamento urbano, ou não foram licenciados pelo Órgão Estadual responsável pelo licenciamento ambiental, ou não foram aprovados pelos
Municípios, por conseguinte não puderam ser registrados nos Cartórios de Imóveis. Caracterizam-se como irregulares os loteamentos
comercializados que apresentem irregularidades: administrativas, urbanísticas, de titularidade da posse ou de implantação.

6. As construções existentes em lotes regularizados na forma prevista no item “5” acima poderão ser legalizadas em caráter excepcional. A municipalidade,
na análise, poderá flexibilizar os parâmetros de uso e ocupação do solo, definidos para a Zona em que se encontre, todavia, deverá observar o disposto na
Lei Federal Nº. 10.406, de 10.01.2002 - Novo Código Civil, relativo aos Direitos de Vizinhança e o disposto na legislação sanitária vigente. A municipalidade
poderá exigir, também, para os usos potencialmente ou comprovadamente causadores de impacto ou incômodo à vizinhança, a apresentação, pelo
proprietário, de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV).

7. O poder público municipal regulamentará, através de Lei Específica, a exigência de contrapartida financeira, a ser apresentada pelo loteador, com valor
calculado sobre o custo do m² (metro quadrado) de urbanização. Esta contrapartida deverá constituir receita do Fundo Municipal de Habitação de
Desenvolvimento Urbano (FMHDU), destinada às ações de provisão habitacional e de urbanização de assentamentos precários do município, com prioridade
para as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS). O cálculo do custo do m² (metro quadrado) de urbanização será elaborado pelo empreendedor e
analisado pelo órgão municipal responsável.

USOS PERMITIDOS

1. Residencial Unifamiliar Isolado


2. Condomínio Vertical
3. Condomínio Horizontal
4. Comércio Varejista e Atacadista em geral
5. Serviços em geral
6. Lazer
7. Industrial de Pequeno Porte (Edificações até 200,00m²)

PARÂMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO


Afastamentos Iniciais
Testada Taxa de Solo Taxa de
Lote Mínimo Coeficiente de Gabarito (m’)
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação
(m²) Aproveit. (Nº Pav.tos) Fundo
(m’) (%) (%) Frontal Lateral
s
Residencial
Unifamiliar 125,00 5,00 1,0 20 60 02 3,50 1,50 1,50
Isolado

7
OBSERVAÇÕES:

1. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde, sem impermeabilização. 50% da área de solo natural deverão ser tratados com arborização.

2. A altura máxima da edificação, medida, em metros, entre a soleira de acesso do prédio e a linha horizontal passando pelo ponto mais alto do edifício,
excluindo-se o reservatório d’água superior, será igual a 7,50m (sete metros e cinqüenta centímetros). O reservatório d’água superior deverá preservar um
afastamento mínimo igual ou superior a 1,00m (um metro) das divisas do terreno.

3. Nos casos de terreno em declive será permitida a construção de um pavimento, na forma de subsolo, localizado abaixo do o nível de acesso do prédio,
apenas para o uso como garagem ou estacionamento.

4. O afastamento frontal poderá ser nulo, desde que o afastamento de fundos seja igual ou superior a 5,00m (cinco metros);

5. Se for preservado um afastamento frontal igual ou maior que 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros), o afastamento de fundos poderá ser nulo em
até 1/3 (um terço) a divisa de fundos, desde que não tenha vãos abertos para o terreno de fundos. Neste caso a face da edificação confrontante com a divisa
de fundos terá altura máxima igual a 6,50m (seis metros e cinqüenta centímetros).

6. Se for preservado um afastamento frontal igual ou maior que 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), o afastamento de fundos deverá ser igual ou
superior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).

7. Afastamento lateral poderá ser nulo em até 1/3 (um terço) das dimensões das divisas laterais, desde que não tenha vãos abertos para o terreno vizinho.
Neste caso a face da edificação confrontante com a divisa lateral terá altura máxima igual a 6,50m (seis metros e cinqüenta centímetros).

8. Caso haja afastamento, lateral ou de fundos, o mesmo nunca poderá ser inferior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), mesmo que não tenha vãos
abertos.

9. Se o lote for de esquina a frente que possuir maior testada poderá ter afastamento mínimo igual a 3,00m (três metros).

10. Quanto ao dimensionamento e requisitos de estacionamento observar o ANEXO VIII deste Plano.

Afastamentos Iniciais
Testada Taxa de Solo Taxa de
Lote Mínimo Coeficiente de Gabarito (m’)
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação
(m²) Aproveit. (Nº Pav.tos) Fundo
(m’) (%) (%) Frontal Lateral
s
Condomínio
200,00 8,00 1,0 20 60 04 5,00 1,50 1,50
Vertical

8
OBSERVAÇÕES:

1. O projeto de Condomínio Vertical deverá observar os seguintes condicionantes:

a) O número de unidades habitacionais obedecerá à proporção máxima de 01 (uma) unidade para cada fração de 60,00m² (sessenta metros
quadrados) da área total do lote.

b) Prever vagas de estacionamento de veículos, no interior do lote, observando o ANEXO VIII deste Plano.

c) Prever área para confinamento temporário de lixo gerado, devidamente acondicionado e de fácil acesso para a coleta pública. Esta área poderá ter
afastamento nulo em relação às divisas.

d) Prever zeladoria.

e) Prever portaria que poderá ter afastamento nulo em relação às divisas.

2. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde, sem impermeabilização. 50% da área de solo natural deverão ser tratados com arborização.

3. Nos casos de terreno em declive será permitida a construção de um pavimento, na forma de subsolo, localizado abaixo do o nível de acesso do prédio,
apenas para o uso como garagem ou estacionamento.

4. As edificações com até 02 (dois) pavimentos, terão afastamento lateral mínimo igual a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), podendo ser nulo, em
até 1/3 (um terço) das duas divisas laterais, desde que não tenha vãos abertos para o terreno vizinho. Neste caso, a altura máxima da edificação, medida,
em metros, entre a soleira de acesso do prédio e a linha horizontal passando pelo ponto mais alto do edifício, excluindo-se o reservatório d’água superior,
será igual a 7,50m (sete metros e cinqüenta centímetros). O reservatório d’água superior deverá preservar um afastamento mínimo igual ou superior a 1,00m
(um metro) das divisas do terreno.

5. As edificações com 03 (três) pavimentos, terão afastamento lateral mínimo igual a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), podendo, para os 02 (dois)
primeiros pavimentos, ser nulo, em até 1/3 (um terço) das duas divisas laterais, desde que não tenha vãos abertos para o terreno vizinho. O 3º (terceiro)
pavimento deverá preservar o afastamento lateral mínimo igual a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) nas duas laterais. Neste caso, a altura máxima
dos 02 (dois) primeiros pavimentos, medida, em metros, entre a soleira de acesso do prédio será igual a 6,50m (seis metros e cinqüenta centímetros) e a
altura máxima da edificação, medida, em metros, entre a soleira de acesso do prédio e a linha horizontal passando pelo ponto mais alto do edifício,
excluindo-se o reservatório d’água superior, será igual a 10,50m (dez metros e cinqüenta centímetros). O reservatório d’água superior deverá preservar um
afastamento mínimo igual ou superior a 1,00m (um metro) das divisas do terreno.

6. As edificações com 04 (quatro) pavimentos, terão afastamento lateral mínimo igual a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) nas duas divisas laterais,
mesmos que não tenha vãos abertos para o terreno vizinho. Neste caso, a altura máxima da edificação, medida, em metros, entre a soleira de acesso do
prédio e a linha horizontal passando pelo ponto mais alto do edifício, excluindo-se o reservatório d’água superior, será igual a 13,00m (treze metros). O

9
reservatório d’água superior deverá preservar um afastamento mínimo igual ou superior a 1,00m (um metro) das divisas do terreno.

7. Em qualquer uma das situações, caso haja afastamento, lateral ou de fundos, o mesmo nunca poderá ser inferior a 1,50m (um metro e cinqüenta
centímetros), mesmo que não tenha vãos abertos.

Testada Taxa de Solo Taxa de Afastamentos Iniciais


Lote Mínimo Coeficiente Gabarito
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação (m’)
(m²) de Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Condomínio
400,00 16,00 1,0 20 60 02 5,00 1,50 1,50
Horizontal

OBSERVAÇÕES:

1. Os projetos de Condomínios Horizontais deverão observar os seguintes condicionantes:

a) O número de unidades habitacionais, por lote, obedecerá à proporção máxima de 01 (uma) unidade, para cada fração de 125,00m² (cento e vinte
e cinco metros quadrados) da área total do lote.

b) Afastamento mínimo, entre edificações, será:


- 3,00m (três metros), caso as 02 (duas) edificações possuam vãos abertos nas faces defrontantes;
- 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), caso apenas 01 (uma) das edificações possua vãos abertos na face defrontante com a outra
edificação;
- Nulo, caso as 02 (duas) edificações não possuam vãos abertos nas faces defrontantes.

c) Prever vagas de estacionamento de veículos, no interior do lote, observando o ANEXO VIII deste Plano.

d) Prever área para confinamento temporário de lixo gerado, devidamente acondicionado e de fácil acesso para a coleta pública. Esta área poderá
ter afastamento nulo em relação às divisas.

e) Prever sistema viário interno ao lote.

f) Prever zeladoria.

g) Prever portaria que poderá ter afastamento nulo em relação às divisas.

2. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde de uso comum das unidades habitacionais, sem impermeabilização. 50% da área de solo
natural deverão ser tratados com arborização.

10
3. A altura máxima da edificação, medida, em metros, entre a soleira de acesso do prédio e a linha horizontal passando pelo ponto mais alto do edifício,
excluindo-se o reservatório d’água superior, será igual a 7,50m (sete metros e cinqüenta centímetros).

4. O afastamento mínimo é obrigatório em todas as divisas laterais, mesmo que não tenha vãos abertos.

5. Se o lote for de esquina frente que possuir maior testada poderá ter afastamento mínimo igual a 3,00m (três metros).

6. Para efeito de regularização, permitir-se-á a emissão de “ACEITE-SE”, para unidades habitacionais, existentes até a data de aprovação deste plano,
localizadas em lote com área inferior a 400,00m² (quatrocentos metros quadrados), em regime de condomínio horizontal. Neste caso deverão ser observados
os seguintes condicionantes:

a) o número máximo de unidades habitacionais obedecerá à proporção máxima de 01 (uma) unidade para cada fração de 60,00m² (sessenta metros
quadrados) da área do lote.

b) Afastamentos mínimos, entre edificações:


- 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), caso apenas 01 (uma) das edificações possua vãos abertos na face defrontante com a outra
edificação.
- 2,00m (dois metros), caso as 02 (duas) edificações possuam vãos abertos nas faces defrontantes, mas não coincidentes.
- Nulo, caso as 02 (duas) edificações não possuam vãos abertos nas faces defrontantes.

Testada Taxa de Solo Taxa de Afastamentos Iniciais


Lote Mínimo Coeficiente Gabarito
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação (m’)
(m²) de Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Não-residencial e
125,00 5,00 1,0 10 60 02 3,50 1,50 1,50
Misto

OBSERVAÇÕES:

1. Observar a exigência de apresentação, pelo proprietário, de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), conforme previsto nesta Lei.

2. Observar os ANEXOS III, IV-A e IV-B quanto aos usos e atividades não-residenciais geradores de incomodidade à vizinhança;

3. Em caso de uso misto, caracterizado pela coexistência, numa mesma edificação, dos usos residencial e não-residencial, deverão ser observados os
seguintes condicionantes:

a) estacionamento exclusivo e dimensionado, separadamente, para cada uso;

11
b) acessos independentes para cada uso;

c) utilização da taxa de solo natural definida para os usos residenciais.

4. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde, sem impermeabilização. 50% da área de solo natural deverão ser tratados com arborização.

5. A altura máxima da edificação, medida, em metros, entre a soleira de acesso do prédio e a linha horizontal passando pelo ponto mais alto do edifício,
excluindo-se o reservatório d’água superior, será igual a 7,50m (sete metros e cinqüenta centímetros). O reservatório d’água superior deverá preservar um
afastamento mínimo igual ou superior a 1,00m (um metro) das divisas do terreno.

6. Os empreendimentos que exijam instalações físicas com altura superior a 7,50m (sete metros e cinqüenta centímetros), estarão sujeitos a análise especial
pela Comissão de Análise de Projetos Especiais (CAPE), devendo o empreendedor apresentar justificativa técnica.

7. Se for preservado um afastamento frontal igual ou maior que 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros), o afastamento de fundos poderá ser nulo em
até 1/3 (um terço) a divisa de fundos, desde que não tenha vãos abertos para o terreno de fundos. Neste caso a face da edificação confrontante com a divisa
de fundos terá altura máxima igual a 6,50m (seis metros e cinqüenta centímetros).

8. Se for preservado um afastamento frontal igual ou maior que 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), o afastamento de fundos deverá ser igual ou
superior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros).

9. Afastamento lateral poderá ser nulo, em até 1/3 (um terço) das duas divisas laterais, desde que não tenha vãos abertos para o terreno vizinho. Neste caso
a face da edificação confrontante com a divisa lateral terá altura máxima igual a 6,50m (seis metros e cinqüenta centímetros).

10. Caso haja afastamento, lateral ou de fundos, o mesmo nunca poderá ser inferior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), mesmo que não tenha
vãos abertos.

11. Se o lote for de esquina a frente que possuir maior testada poderá ter afastamento mínimo igual a 3,00m (três metros).

12. Quanto ao dimensionamento e requisitos de estacionamento observar o ANEXO VIII deste Plano.

12
ZONA DE URBANIZAÇÃO PREFERENCIAL 1 (ZUP-1) – MAPA 1 (vista geral) e MAPAS 2,3 e 4
PARÂMETROS DE PARCELAMENTO
Percentual mínimo
Área mínima da de área da gleba, Percentual mínimo
Percentual mínimo
Gleba para Lote mínimo Testada mínima Percentual mínimo destinada a de área da gleba,
de área da gleba,
parcelamento na resultante de do lote resultante de área da gleba a implantação de destinada à
destinada ao
forma de parcelamento de parcelamento ser parcelada equipamentos implantação de
sistema viário
loteamento (m²) (m’) (%) comunitários e áreas verdes
(%)
(m²) urbanos (%)
(%)
10.000,00 250,00 10,00 60 10 10 -

OBSERVAÇÕES:

1. Conforme disposto na Lei Estadual Nº. 9.990/87, somente poderão ser parceladas na forma de loteamento as glebas com área igual ou superior a
10.000,00m² (dez mil metros quadrados), à exceção dos casos de enclave urbano, quando a solução técnica do loteamento proporcione a melhoria do
sistema viário ou dos equipamentos urbanos existentes.

2. Conforme disposto na Lei Estadual Nº. 9.990/87, para glebas com área superior a 50.000,00m² (cinqüenta mil metros quadrados) será exigida a
apresentação, pelo proprietário, de um “Plano Urbanístico” definindo o parcelamento, ocupação e o uso do solo, contendo, além das informações técnicas
previstas neste Plano:

a) Plano de Massa, considerando a aplicação dos parâmetros de uso e ocupação do solo;

b) Cálculo da densidade populacional;

c) Cálculo do dimensionamento de percentual de área da gleba destinada à implantação de equipamentos comunitários e urbanos em relação à
densidade populacional;

d) Cálculo do dimensionamento de percentual de área da gleba destinada à implantação de áreas verdes de uso comum em relação à densidade
populacional.

Observações:

- O poder público municipal, com base no calculo da densidade populacional, caso verifique situação de desequilíbrio na relação habitante por área de
equipamentos comunitários e urbanos e áreas verdes de uso comum, poderá definir outros parâmetros para o calculo do percentual de área da gleba

13
destinada à implantação de equipamentos comunitários e urbanos e à implantação de áreas verdes de uso comum. Para esta análise o município utilizará
como indicador a relação de 8,00m² (oito metros quadrados) por habitante.

- A partir da análise, outras informações poderão ser solicitadas pelo poder público municipal, desde que aprovadas pela Comissão de Análise de Projetos
Especiais (CAPE).

3. Os lotes de esquina deverão ter testada mínima igual ou superior a 13,00m (treze metros).

4. O poder público municipal regulamentará, através de Lei Específica, a exigência de contrapartida financeira, a ser apresentada pelo loteador, com valor
calculado sobre o custo do m² (metro quadrado) de urbanização. Esta contrapartida deverá constituir receita do Fundo Municipal de Habitação de
Desenvolvimento Urbano (FMHDU), destinada às ações de provisão habitacional e de urbanização de assentamentos precários do município, com prioridade
para as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS). O cálculo do custo do m² (metro quadrado) de urbanização será elaborado pelo empreendedor e
analisado pelo órgão municipal responsável.

5. Será permitido o parcelamento do solo, na forma de loteamento popular, apenas admitido para os usos Residencial Unifamiliar Isolado, Não-residenciais e
Mistos, com a adoção dos parâmetros de uso e ocupação do solo definidos na ZRU para estes usos, atendendo as seguintes condições:

a) Anuência prévia submetida à Comissão de Análise de Projetos Especiais (CAPE);


b) Lote Mínimo resultante de parcelamento igual a 125,00m² (cento e vinte e cinco metros quadrados), com Testada mínima igual a 5,00m (cinco
metros);
c) Percentual máximo de área da gleba a ser parcelada igual a 65% (sessenta e cinco por cento) destinado a lotes residenciais;
d) Percentual máximo de área da gleba a ser parcelada igual a 5% (cinco por cento) destinado a lotes não-residenciais, devidamente identificados e
com condições de centralidade;
e) Percentual mínimo de área da gleba, destinada a implantação de equipamentos comunitários e urbanos igual a 10% (dez por cento);
f) Percentual mínimo de área da gleba, destinada à implantação de áreas verdes igual a 5% (cinco por cento);
g).O remembramento será permitido apenas para ampliação do uso pré-existente num dos lotes;
h) Além das áreas públicas previstas nas alíneas “e” e “f” acima, o empreendedor deverá transferir ao domínio púbico, como contrapartida social,
áreas de terreno para implantação de edificações destinadas à educação, saúde, segurança e lazer, dimensionadas em função da população total
prevista, conforme normas expedidas pelos respectivos órgãos setoriais;
i) A gleba destinada a loteamentos populares deverá ser preferencialmente contígua às ZRU, sendo que as situações diferenciadas serão julgadas
pela Comissão de Análise de Projetos Especiais (CAPE).

USOS PERMITIDOS

1. Residencial Unifamiliar Isolado;


2. Condomínio Vertical ;
3. Condomínio Horizontal;
4. Condomínio Vertical em Conjunto ;

14
5. Comércio Varejista e Atacadista em geral;
6. Serviços em geral;
7. Lazer;
8 .Industrial de Pequeno Porte (edificações até 200,00m²).

PARÂMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO


Testada Taxa de Solo Taxa de Afastamentos Iniciais
Lote Mínimo Coeficiente de Gabarito
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação (m’)
(m²) Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Residencial
Unifamiliar 250,00 10,00 1,0 20 60 02 5,00 1,50 1,50
Isolado

OBSERVAÇÕES:

1. A altura máxima da edificação, medida, em metros, entre a soleira de acesso do prédio e a linha horizontal passando pelo ponto mais alto do edifício,
excluindo-se o reservatório d’água superior, será igual a 7,50m (sete metros e cinqüenta centímetros). O reservatório d’água superior deverá preservar um
afastamento mínimo igual ou superior a 1,00m (um metro) das divisas do terreno.

2. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde, sem impermeabilização. 50% da área de solo natural deverão ser tratados com arborização.

3. O afastamento lateral é obrigatório em uma das divisas laterais, podendo ser nulo, em até 1/3 (um terço) da outra divisa lateral, desde que não tenha vãos
abertos para o terreno vizinho. Neste caso a face da edificação confrontante com a divisa lateral terá altura máxima igual a 6,50m (seis metros e cinqüenta
centímetros).

4. O afastamento de Fundos poderá ser nulo em até 1/3 (um terço) a divisa, desde que não tenha vãos abertos para o terreno vizinho e desde que seja
preservado o afastamento o afastamento lateral igual a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) em 01 (uma) das divisas laterais. Neste caso a face da
edificação confrontante com a divisa de fundos terá altura máxima igual a 6,50m (seis metros e cinqüenta centímetros).

5. Caso haja afastamento, lateral ou de fundos, o mesmo nunca poderá ser inferior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), mesmo que não tenha vãos
abertos.

6. Se o lote for de esquina a frente que possuir maior testada poderá ter afastamento mínimo igual a 3,00m (três metros).

7. Quanto ao dimensionamento e requisitos de estacionamento observar o ANEXO VIII deste Plano.

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Testada Taxa de Solo Taxa de Afastamentos Iniciais
Lote Mínimo Coeficiente de Gabarito
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação (m’)
(m²) Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Condomínio
1.000,00 20,00 1,0 25 50 - 7,00 2,00 2,00
Vertical

OBSERVAÇÕES:

1. O projeto de Condomínio Vertical deverá observar os seguintes condicionantes:

a) O número de unidades habitacionais obedecerá à proporção máxima de 01 (uma) unidade para cada fração de 60,00m² (sessenta metros
quadrados) da área total do lote;

b) Prever vagas de estacionamento de veículos, no interior do lote, observando o ANEXO VIII deste Plano;

c) Prever área para confinamento temporário de lixo gerado, devidamente acondicionado e de fácil acesso para a coleta pública. Esta área poderá ter
afastamento nulo em relação às divisas;

d) Prever zeladoria;

e) Prever portaria que poderá ter afastamento nulo em relação às divisas.

2. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde de uso comum das unidades habitacionais, sem impermeabilização. 50% da área de solo
natural deverão ser tratados com arborização.

3. Nas edificações com até 02 (dois) pavimentos, o afastamento lateral é obrigatório em uma das divisas laterais, podendo ser nulo, em até 1/3 (um terço) da
outra divisa lateral, desde que não tenha vãos abertos para o terreno vizinho. Neste caso a face da edificação confrontante com a divisa lateral terá altura
máxima igual a 6,50m (seis metros e cinqüenta centímetros).

4. Para as edificações com mais de 02 (dois) pavimentos, os Afastamentos Frontal, Lateral e de Fundos da edificação em relação às divisas do lote, serão
calculados pelas seguintes fórmulas:

a) Af = Afi + (n-2) x 0,25, onde Af corresponde ao Afastamento Frontal; Afi corresponde ao Afastamento Frontal Inicial; e n corresponde ao número
de pavimentos da edificação, excetuando-se apenas o pavimento de cobertura quando este for de uso exclusivo da casa de máquinas de elevadores
e reservatórios;

b) Al = Ali + (n-2) x 0,25, onde Al corresponde ao Afastamento Lateral; Ali corresponde ao Afastamento Lateral Inicial; e n corresponde ao número

16
de pavimentos da edificação, excetuando-se apenas o pavimento de cobertura quando este for de uso exclusivo da casa de máquinas de elevadores
e reservatórios;

c) Afu = Al, onde Afu corresponde ao Afastamento de Fundos; e Al corresponde ao Afastamento Lateral.

5. As edificações com mais de 02 (dois) pavimentos, poderão ter afastamentos lateral e de fundos, nulos, em até 1/3 (um terço) das divisas, apenas para os
02 (dois) primeiros pavimentos, desde que obedeçam aos seguintes condicionantes:

a) Não tenha vãos abertos para o terreno vizinho;

b) A altura máxima dos 02 (dois) primeiros pavimentos, medida, em metros, entre o ponto que caracterize o ingresso entre o nível de acesso do
prédio, junto à fachada será igual a 6,50m (seis metros e cinqüenta centímetros);

c) Quando for nulo, nas 02 (duas) divisas laterais, deverá ser mantido um afastamento de fundos igual ou superior a 4,00m (quatro metros) em
relação à divisa;

d) Quando for nulo, em 01 (uma) divisa lateral e na divisa de fundos, deverá ser mantido um afastamento mínimo de 2,00 m (dois metros) da outra
divisa lateral.

6. Se o lote for de esquina a frente que possuir maior testada poderá ter um afastamento mínimo igual a 5,00m (cinco metros).

Testada Taxa de Solo Taxa de Afastamentos Iniciais


Lote Mínimo Coeficiente de Gabarito
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação (m’)
(m²) Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Condomínio
1.000,00 20,00 1,0 25 50 02 7,00 2,00 2,00
Horizontal

OBSERVAÇÕES:

1. Os projetos de Condomínios Horizontais deverão observar os seguintes condicionantes:

a) O número de unidades habitacionais, por lote, obedecerá à proporção máxima de 01 (uma) unidade para cada fração de 250,00m² (duzentos e
cinqüenta metros quadrados) da área total do lote.

b) Afastamento mínimo, entre edificações, igual ou superior a 5,00m (cinco metros).

c) Prever vagas de estacionamento de veículos, no interior do lote, observando o ANEXO VIII deste Plano;

17
d) Prever área para confinamento temporário de lixo gerado, devidamente acondicionado e de fácil acesso para a coleta pública. Esta área poderá
ter afastamento nulo em relação às divisas;

e) Prever sistema viário interno ao lote;

f) Prever zeladoria;

g) Prever portaria que poderá ter afastamento nulo em relação às divisas.

2. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde de uso comum do condomínio, sem impermeabilização. 50% da área de solo natural deverão
ser tratados com arborização.

3. A altura máxima da edificação, medida, em metros, entre a soleira de acesso do prédio e a linha horizontal passando pelo ponto mais alto do edifício,
excluindo-se o reservatório d’água superior, será igual a 7,50m (sete metros e cinqüenta centímetros).

4. Os afastamentos mínimos são obrigatórios em todas as divisas, mesmo que não tenha vãos abertos para os lotes vizinhos.

5. Se o lote for de esquina a frente que possuir maior testada poderá ter um afastamento mínimo igual a 5,00m (cinco metros).

6. A emissão, pelo município, de Licença de Aprovação, Licença de Construção e Habite-se para projetos de Condomínio, obedecerá aos seguintes
procedimentos:

a) Caso 1: Projeto do Condomínio composto pelo projeto das partes comuns e pelo projeto das unidades habitacionais. Neste caso, a “Licença de
Aprovação” e a “Licença de Construção” serão emitidas para as partes comuns e para as unidades habitacionais. As obras das partes comuns e das
unidades habitacionais deverão ser executadas pelo empreendedor, sendo vedada à construção das unidades habitacionais, em desconformidade
com o projeto aprovado. Após a execução das obras será emitido o “Habite-se” para o projeto como um todo;

b) Caso 2: Projeto do Condomínio composto apenas pelo projeto das partes comuns. Neste caso, a “Licença de Aprovação” e a “Licença de
Construção” serão emitidas para as partes comuns, porém, deverão conter a determinação dos parâmetros exigidos para a elaboração, numa etapa
posterior, dos projetos das unidades habitacionais. As obras das partes comuns deverão ser executadas pelo empreendedor e, após sua conclusão,
será emitido o “Habite-se” apenas para o projeto das partes comuns. A construção de unidades habitacionais estará condicionada a apresentação de
projeto, ao poder público municipal, o qual deverá ser elaborado em conformidade com os parâmetros determinados no ato de aprovação do projeto
do condomínio. A “Licença de Aprovação” e a “Licença de Construção” serão emitidas para cada unidade habitacional independentemente. As obras
das unidades habitacionais deverão ser executadas pelo proprietário e, após sua conclusão, será emitido o “Habite-se” apenas para o projeto da
unidade habitacional;

c) Constituem partes comuns do condomínio: o sistema viário interno, composto pelas vias de circulação e passeios; as áreas verdes de uso comum;

18
as áreas destinadas a estacionamento; as áreas para confinamento temporário de lixo gerado; os edifícios destinados a abrigar a zeladoria; e a
portaria.

7. Não será permitida a transformação de uma área loteada em condomínio e nem em loteamento fechado.

Testada Taxa de Solo Taxa de Afastamentos Iniciais


Lote Mínimo Coeficiente de Gabarito
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação (m’)
(m²) Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Condomínio
Vertical em 2.000,00 25,00 1,0 25 50 - 7,00 2,00 2,00
Conjunto

OBSERVAÇÕES:

1. O projeto de Condomínio Vertical em Conjunto deverá observar os seguintes condicionantes:

a) O número total de unidades habitacionais obedecerá à proporção máxima de 01 (uma) unidade para cada fração de 60,00m² (sessenta metros
quadrados) da área total do lote;

b) Afastamento mínimo, entre edificações, será igual ou superior a 5,00m (cinco metros);

c) Prever vagas de estacionamento de veículos, no interior do lote, observando o ANEXO VIII deste Plano;

d) Prever área para confinamento temporário de lixo gerado, devidamente acondicionado e de fácil acesso para a coleta pública. Esta área poderá
ter afastamento nulo em relação às divisas;

e) Prever zeladoria;

f) Prever portaria que poderá ter afastamento nulo em relação às divisas;

g) Todos os edifícios deverão possuir o mesmo número de pavimentos.

2. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde de uso comum do condomínio, sem impermeabilização. 50% da área de solo natural deverão
ser tratados com arborização.

3. No caso de conjunto de edificações com até 02 (dois) pavimentos, deverão ser preservados os afastamentos mínimos em relação a todas as divisas
laterais, mesmo que não tenha vãos abertos.

19
4. No caso de conjunto de edificações com mais de 02 (dois) pavimentos, os Afastamentos Frontal, Lateral e de Fundos da edificação em relação às divisas
do lote, serão calculados pelas seguintes fórmulas:

a) Af = Afi + (n-2) x 0,25, onde Af corresponde ao Afastamento Frontal; Afi corresponde ao Afastamento Frontal Inicial; e n corresponde ao número
de pavimentos da edificação, excetuando-se apenas o pavimento de cobertura quando este for de uso exclusivo da casa de máquinas de elevadores
e reservatórios;

b) Al = Ali + (n-2) x 0,25, onde Al corresponde ao Afastamento Lateral; Ali corresponde ao Afastamento Lateral Inicial; e n corresponde ao número
de pavimentos da edificação, excetuando-se apenas o pavimento de cobertura quando este for de uso exclusivo da casa de máquinas de elevadores
e reservatórios;

c) Afu = Al, onde Afu corresponde ao Afastamento de Fundos; e Al corresponde ao Afastamento Lateral.

5. Se o lote for de esquina a frente que possuir maior testada poderá ter um afastamento mínimo igual a 5,00m (cinco metros).

Testada Taxa de Solo Taxa de Afastamentos Iniciais


Lote Mínimo Coeficiente de Gabarito
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação (m’)
(m²) Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Não-residencial e
250,00 10,00 1,0 20 60 02 5,00 1,50 1,50
Misto

OBSERVAÇÕES:

1. Observar a exigência de apresentação, pelo proprietário, de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), conforme previsto nesta Lei.

2. Observar os ANEXOS III, IV-A e IV-B quanto aos usos e atividades não-residenciais geradores de incomodidade à vizinhança;

3. Em caso de uso misto, caracterizado pela coexistência, numa mesma edificação, dos usos residencial e não-residencial, deverão ser observados os
seguintes condicionantes:

a) estacionamento exclusivo e dimensionado separadamente para cada uso;

b) acessos independentes para cada uso;

c) utilização da taxa de solo natural e taxa de ocupação definidas para os usos residenciais.

20
4. A altura máxima da edificação, medida, em metros, entre a soleira de acesso do prédio e a linha horizontal passando pelo ponto mais alto do edifício,
excluindo-se o reservatório d’água superior, será igual a 13,00m (treze metros). O reservatório d’água superior deverá preservar um afastamento mínimo
igual ou superior a 1,00m (um metro) das divisas do terreno.

5. Os empreendimentos que exijam instalações físicas com altura superior a 13,00m (treze metros) estarão sujeitos a análise especial pela Comissão de
Análise de Projetos Especiais (CAPE), devendo o empreendedor apresentar justificativa técnica.

6. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde, sem impermeabilização. 50% da área de solo natural deverão ser tratados com arborização.

7. Afastamento lateral poderá ser nulo, em até 1/3 (um terço) das duas divisas laterais, desde que não tenha vãos abertos para o terreno vizinho. Neste caso,
a face da edificação confrontante com a divisa lateral terá altura máxima igual a 6,50m (seis metros e cinqüenta centímetros).

8. O afastamento de Fundos poderá ser nulo em até 1/3 (um terço) a divisa, desde que não tenha vãos abertos para o terreno vizinho e desde que seja
preservado o afastamento o afastamento lateral igual a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) em 01 (uma) das divisas laterais. Neste caso, a face da
edificação confrontante com a divisa de fundos terá altura máxima igual a 6,50m (seis metros e cinqüenta centímetros).

9. Caso haja afastamento, lateral ou de fundos, o mesmo nunca poderá ser inferior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), mesmo que não tenha vãos
abertos.

10. Se o lote for de esquina a frente que possuir maior testada poderá ter afastamento mínimo igual a 3,00m (três metros).

11. Quanto ao dimensionamento e requisitos de estacionamento observar o ANEXO VIII deste Plano.

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ZONA DE URBANIZAÇÃO PREFERENCIAL 2 (ZUP-2) – MAPA 1
PARÂMETROS DE PARCELAMENTO
Percentual mínimo
Área mínima da de área da gleba, Percentual mínimo
Percentual mínimo
Gleba para Lote mínimo Testada mínima Percentual mínimo destinada a de área da gleba,
de área da gleba,
parcelamento na resultante de do lote resultante de área da gleba a implantação de destinada à
destinada ao
forma de parcelamento de parcelamento ser parcelada equipamentos implantação de
sistema viário
loteamento (m²) (m’) (%) comunitários e áreas verdes
(%)
(m²) urbanos (%)
(%)
10.000,00 500,00 12,50 60 10 10 -

OBSERVAÇÕES:

1. Conforme disposto na Lei Estadual Nº. 9.990/87, somente poderão ser parceladas na forma de loteamento as glebas com área igual ou superior a
10.000,00m² (dez mil metros quadrados), à exceção dos casos de enclave urbano, quando a solução técnica do loteamento proporcione a melhoria do
sistema viário ou dos equipamentos urbanos existentes.

2. Conforme disposto na Lei Estadual Nº. 9.990/87, para glebas com área superior a 50.000,00m² (cinqüenta mil metros quadrados) será exigida a
apresentação, pelo proprietário, de um “Plano Urbanístico” definindo o parcelamento, ocupação e o uso do solo, contendo, além das informações técnicas
previstas neste Plano:

a) Plano de Massa, considerando a aplicação dos parâmetros de uso e ocupação do solo;

b) Cálculo da densidade populacional;

c) Cálculo do dimensionamento de percentual de área da gleba destinada à implantação de equipamentos comunitários e urbanos em relação à
densidade populacional;

d) Cálculo do dimensionamento de percentual de área da gleba destinada à implantação de áreas verdes de uso comum em relação à densidade
populacional.

Observações:

- O poder público municipal, com base no calculo da densidade populacional, caso verifique situação de desequilíbrio na relação habitante por área de
equipamentos comunitários e urbanos e áreas verdes de uso comum, poderá definir outros parâmetros para o calculo do percentual de área da gleba

22
destinada à implantação de equipamentos comunitários e urbanos e à implantação de áreas verdes de uso comum. Para esta análise o município utilizará
como indicador a relação de 8,00m² (oito metros quadrados) por habitante.

- A partir da análise, outras informações poderão ser solicitadas pelo poder público municipal, desde que aprovadas pela Comissão de Análise de Projetos
Especiais (CAPE).

3. Os lotes de esquina deverão ter testada mínima igual ou superior a 20,00m (vinte metros)

4. O poder público municipal regulamentará, através de Lei Específica, a exigência de contrapartida financeira, a ser apresentada pelo loteador, com valor
calculado sobre o custo do m² (metro quadrado) de urbanização. Esta contrapartida deverá constituir receita do Fundo Municipal de Habitação de
Desenvolvimento Urbano (FMHDU), destinada às ações de provisão habitacional e de urbanização de assentamentos precários do município, com prioridade
para as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS). O cálculo do custo do m² (metro quadrado) de urbanização será elaborado pelo empreendedor e
analisado pelo órgão municipal responsável.

USOS PERMITIDOS

1. Residencial Unifamiliar Isolado;


2. Condomínio Vertical;
3. Condomínio Horizontal;
4. Condomínio Vertical em Conjunto;
5. Comércio Varejista e Atacadista em geral;
6. Serviços em geral;
7. Lazer;
8. Industrial de Pequeno Porte (Edificações até 200,00m²).

PARÂMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO


Testada Taxa de Solo Taxa de Afastamentos Iniciais
Lote Mínimo Coeficiente de Gabarito
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação (m’)
(m²) Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Residencial
Unifamiliar 500,00 12,50 1,0 40 50 02 7,00 2,00 2,00
Isolado

OBSERVAÇÕES:

1. A altura máxima da edificação, medida, em metros, entre a soleira de acesso do prédio e a linha horizontal passando pelo ponto mais alto do edifício,
excluindo-se o reservatório d’água superior, será igual a 7,50m (sete metros e cinqüenta centímetros). O reservatório d’água superior deverá preservar um

23
afastamento mínimo igual ou superior a 1,00m (um metro) das divisas do terreno.

2. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde, sem impermeabilização. 50% da área de solo natural deverão ser tratados com arborização.

3. O afastamento lateral é obrigatório em uma das divisas laterais, podendo ser nulo, em até 1/3 (um terço) da outra divisa lateral, desde que não tenha vãos
abertos para o terreno vizinho, sendo que a face da edificação confrontante com a divisa lateral terá altura máxima igual a 6,50m (seis metros e cinqüenta
centímetros).

4. O afastamento de Fundos poderá ser nulo em até 1/3 (um terço) a divisa, desde que não tenha vãos abertos para o terreno vizinho e desde que seja
preservado o afastamento o afastamento lateral igual a 2,00m (dois metros) em 01 (uma) das divisas laterais. A face da edificação confrontante com a divisa
de fundos terá altura máxima igual a 6,50m (seis metros e cinqüenta centímetros).

5. Caso haja afastamento, lateral ou de fundos, o mesmo nunca poderá ser inferior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), mesmo que não tenha vãos
abertos.

6. Se o lote for de esquina a frente que possuir maior testada poderá ter afastamento mínimo igual a 5,00m (cinco metros).

7. Quanto ao dimensionamento e requisitos de estacionamento observar o ANEXO VIII deste Plano.

Testada Taxa de Solo Taxa de Afastamentos Iniciais


Lote Mínimo Coeficiente de Gabarito
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação (m’)
(m²) Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Condomínio
2.000,00 25,00 1,0 40 50 - 7,00 2,00 2,00
Vertical

OBSERVAÇÕES:

1. O projeto de condomínio vertical deverá observar os seguintes condicionantes:

a) O número de unidades habitacionais obedecerá à proporção máxima de 01 (uma) unidade para cada fração de 60,00m² (sessenta metros
quadrados) da área total do lote;

b) Prever vagas de estacionamento de veículos, no interior do lote, observando o ANEXO VIII deste Plano;

c) Prever área para confinamento temporário de lixo gerado, devidamente acondicionado e de fácil acesso para a coleta pública. Esta área poderá ter
afastamento nulo em relação às divisas;

24
d) Prever zeladoria;

e) Prever portaria que poderá ter afastamento nulo em relação às divisas.

2. O número de unidades habitacionais, por lote, obedecerá à proporção máxima de 01 (uma) unidade para cada fração de 250,00m² (duzentos e cinqüenta
metros quadrados) da área total do lote.

3. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde de uso comum das unidades habitacionais, sem impermeabilização. 50% da área de solo
natural deverão ser tratados com arborização.

4. Nas edificações com até 02 (dois) pavimentos, o afastamento lateral é obrigatório em uma das divisas laterais, podendo ser nulo, em até 1/3 (um terço) da
outra divisa lateral, desde que não tenha vãos abertos para o terreno vizinho. Neste caso, a face da edificação confrontante com a divisa lateral terá altura
máxima igual a 6,50m (seis metros e cinqüenta centímetros).

5. Para as edificações com mais de 02 (dois) pavimentos, os Afastamentos Frontal, Lateral e de Fundos da edificação em relação às divisas do lote, serão
calculados pelas seguintes fórmulas:

a) Af = Afi + (n-2) x 0,25, onde Af corresponde ao Afastamento Frontal; Afi corresponde ao Afastamento Frontal Inicial; e n corresponde ao número
de pavimentos da edificação, excetuando-se apenas o pavimento de cobertura quando este for de uso exclusivo da casa de máquinas de elevadores
e reservatórios;

b) Al = Ali + (n-2) x 0,35, onde Al corresponde ao Afastamento Lateral; Ali corresponde ao Afastamento Lateral Inicial; e n corresponde ao número
de pavimentos da edificação, excetuando-se apenas o pavimento de cobertura quando este for de uso exclusivo da casa de máquinas de elevadores
e reservatórios;

c) Afu = Al, onde Afu corresponde ao Afastamento de Fundos; e Al corresponde ao Afastamento Lateral.

6. As edificações com mais de 02 (dois) pavimentos, poderão ter afastamentos lateral e de fundos, nulos, em até 1/3 (um terço) das divisas, apenas para os
02 (dois) primeiros pavimentos, desde que obedeçam aos seguintes condicionantes:

a) Não tenha vãos abertos para o terreno vizinho;

b) A altura máxima dos 02 (dois) primeiros pavimentos, medida, em metros, entre o ponto que caracterize o ingresso entre o nível de acesso do
prédio, junto à fachada será igual a 6,50m (seis metros e cinqüenta centímetros);

c) Quando for nulo, nas 02 (duas) divisas laterais, deverá ser mantido um afastamento de fundos igual ou superior a 4,00m (quatro metros) em
relação à divisa;

25
d) Quando for nulo, em 01 (uma) divisa lateral e na divisa de fundos, deverá ser mantido um afastamento mínimo de 2,00 m (dois metros) da outra
divisa lateral.

7. Se o lote for de esquina a frente que possuir maior testada poderá ter um afastamento mínimo igual a 5,00m (cinco metros).

Testada Taxa de Solo Taxa de Afastamentos Iniciais


Lote Mínimo Coeficiente de Gabarito
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação (m’)
(m²) Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Condomínio
5.000,00 50,00 1,0 40 50 02 10,00 10,00 10,00
Horizontal

OBSERVAÇÕES:

1. Os projetos de Condomínios Horizontais deverão observar os seguintes condicionantes:

a) O número de unidades habitacionais, por lote, obedecerá à proporção máxima de 01 (uma) unidade para cada fração de 500,00m² (quinhentos e
cinqüenta metros quadrados) da área total do lote;

b) Afastamento mínimo, entre edificações, igual ou superior a 10,00m (dez metros);

c) Prever vagas de estacionamento de veículos, no interior do lote, observando o ANEXO VIII deste Plano;

d) Prever área para confinamento temporário de lixo gerado, devidamente acondicionado e de fácil acesso para a coleta pública. Esta área poderá
ter afastamento nulo em relação às divisas;

e) Prever sistema viário interno ao lote;

f) Prever zeladoria;

g) Prever portaria que poderá ter afastamento nulo em relação às divisas.

2. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde de uso comum do condomínio, sem impermeabilização. 50% da área de solo natural deverão
ser tratados com arborização.

3. A altura máxima da edificação, medida, em metros, entre a soleira de acesso do prédio e a linha horizontal passando pelo ponto mais alto do edifício,
excluindo-se o reservatório d’água superior, será igual a 7,50m (sete metros e cinqüenta centímetros).

26
4. Os afastamentos mínimos são obrigatórios em todas as divisas, mesmo que não tenha vãos abertos para os lotes vizinhos.

5. Se o lote for de esquina a frente que possuir maior testada poderá ter um afastamento mínimo igual a 5,00m (cinco metros).

6. A emissão, pelo município, de Licença de Aprovação, Licença de Construção e Habite-se para projetos de Condomínio, obedecerá aos seguintes
procedimentos:

a) Caso 1: Projeto do Condomínio composto pelo projeto das partes comuns e pelo projeto das unidades habitacionais. Neste caso, a “Licença de
Aprovação” e a “Licença de Construção” serão emitidas para as partes comuns e para as unidades habitacionais. As obras das partes comuns e das
unidades habitacionais deverão ser executadas pelo empreendedor, sendo vedada à construção das unidades habitacionais, em desconformidade
com o projeto aprovado. Após a execução das obras será emitido o “Habite-se” para o projeto como um todo;

b) Caso 2: Projeto do Condomínio composto apenas pelo Projeto das Partes Comuns. Neste caso, a “Licença de Aprovação” e a “Licença de
Construção” serão emitidas para as partes comuns, porém, deverão conter a determinação dos parâmetros exigidos para a elaboração, numa etapa
posterior, dos projetos das unidades habitacionais. As obras das partes comuns deverão ser executadas pelo empreendedor e, após sua conclusão,
será emitido o “Habite-se” apenas para o projeto das partes comuns. A construção de unidades habitacionais estará condicionada a apresentação de
projeto, ao poder público municipal, o qual deverá ser elaborado em conformidade com os parâmetros determinados no ato de aprovação do projeto
do condomínio. A “Licença de Aprovação” e a “Licença de Construção” serão emitidas para cada unidade habitacional independentemente. As obras
das unidades habitacionais deverão ser executadas pelo proprietário e, após sua conclusão, será emitido o “Habite-se” apenas para o projeto da
unidade habitacional;

c) Constituem partes comuns do condomínio: o sistema viário interno, composto pelas vias de circulação e passeios; as áreas verdes de uso comum;
as áreas destinadas a estacionamento; as áreas para confinamento temporário de lixo gerado; os edifícios destinados a abrigar a zeladoria; e a
portaria.

7. Não será permitida a transformação de uma área loteada em condomínio e nem em loteamento fechado.

Testada Taxa de Solo Taxa de Afastamentos Iniciais


Lote Mínimo Coeficiente de Gabarito
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação (m’)
(m²) Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Condomínio
Vertical em 10.000,00 100,00 1,0 40 50 - 10,00 10,00 10,00
Conjunto

OBSERVAÇÕES:

1. O projeto de condomínio vertical em conjunto deverá observar os seguintes condicionantes:

27
a) O número de unidades habitacionais obedecerá à proporção máxima de 01 (uma) unidade para cada fração de 250,00m² (duzentos e cinqüenta
metros quadrados) da área total do lote;

b) Afastamento mínimo, entre edificações, igual ou superior a 10,00m (dez metros);

c) Prever vagas de estacionamento de veículos, no interior do lote, observando o ANEXO VIII deste Plano;

d) Prever área para confinamento temporário de lixo gerado, devidamente acondicionado e de fácil acesso para a coleta pública. Esta área poderá
ter afastamento nulo em relação às divisas;

e) Prever sistema viário interno ao lote;

f) Prever zeladoria;

g) Prever portaria que poderá ter afastamento nulo em relação às divisas;


.
h) Todos os edifícios deverão possuir o mesmo número de pavimentos.

2. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde de uso comum do condomínio, sem impermeabilização. 50% da área de solo natural deverão
ser tratados com arborização.

3. No caso de conjunto de edificações com até 02 (dois) pavimentos, deverão ser preservados os afastamentos mínimos em relação a todas as divisas
laterais, mesmo que não tenha vãos abertos.

4. No caso de conjunto de edificações com mais de 02 (dois) pavimentos, os Afastamentos Frontal, Lateral e de Fundos da edificação em relação às divisas
do lote, serão calculados pelas seguintes fórmulas:

a) Af = Afi + (n-2) x 0,25, onde Af corresponde ao Afastamento Frontal; Afi corresponde ao Afastamento Frontal Inicial; e n corresponde ao número
de pavimentos da edificação, excetuando-se apenas o pavimento de cobertura quando este for de uso exclusivo da casa de máquinas de elevadores
e reservatórios;

b) Al = Ali + (n-2) x 0,50, onde Al corresponde ao Afastamento Lateral; Ali corresponde ao Afastamento Lateral Inicial; e n corresponde ao número
de pavimentos da edificação, excetuando-se apenas o pavimento de cobertura quando este for de uso exclusivo da casa de máquinas de elevadores
e reservatórios;

c) Afu = Al, onde Afu corresponde ao Afastamento de Fundos; e Al corresponde ao Afastamento Lateral.

28
5. Se o lote for de esquina a frente que possuir maior testada poderá ter um afastamento mínimo igual a 5,00m (cinco metros).

Testada Taxa de Solo Taxa de Afastamentos Iniciais


Lote Mínimo Coeficiente de Gabarito
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação (m’)
(m²) Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Não-residencial e
500,00 12,50 1,0 20 60 04 7,00 2,00 2,00
Misto

OBSERVAÇÕES:

1. Observar a exigência de apresentação, pelo proprietário, de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), conforme previsto nesta Lei.

2. Observar os ANEXOS III, IV-A e IV-B quanto aos usos e atividades não-residenciais geradores de incomodidade à vizinhança;

3. Em caso de uso misto, caracterizado pela coexistência, numa mesma edificação, dos usos residencial e não-residencial, deverão ser observados os
seguintes condicionantes:

a) estacionamento exclusivo e dimensionado separadamente para cada uso;

b) acessos independentes para cada uso;

c) utilização da taxa de solo natural e taxa de ocupação definidas para os usos residenciais.

4. A altura máxima da edificação, medida, em metros, entre a soleira de acesso do prédio e a linha horizontal passando pelo ponto mais alto do edifício,
excluindo-se o reservatório d’água superior, será igual a 13,00m (treze metros). O reservatório d’água superior deverá preservar um afastamento mínimo
igual ou superior a 1,00m (um metro) das divisas do terreno.

5. Os empreendimentos que exijam instalações físicas com altura superior a 13,00m (treze metros) estarão sujeitos a análise especial pela Comissão de
Análise de Projetos Especiais (CAPE), devendo o empreendedor apresentar justificativa técnica.

6. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde, sem impermeabilização. 50% da área de solo natural deverão ser tratados com arborização.

7. Afastamento lateral mínimo poderá ser nulo, em até 1/3 (um terço) das duas divisas laterais, desde que não tenha vãos abertos para o terreno vizinho.
Neste caso, a face da edificação confrontante com a divisa lateral terá altura máxima igual a 6,50m (seis metros e cinqüenta centímetros).

8. O afastamento de Fundos poderá ser nulo em até 1/3 (um terço) a divisa, desde que não tenha vãos abertos para o terreno vizinho e desde que seja
preservado o afastamento o afastamento lateral igual a 2,00m (dois metros) em 01 (uma) das divisas laterais. Neste caso, a face da edificação confrontante

29
com a divisa de fundos terá altura máxima igual a 6,50m (seis metros e cinqüenta centímetros).

9. Caso haja afastamento, lateral ou de fundos, o mesmo nunca poderá ser inferior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), mesmo que não tenha vãos
abertos.

10. Se o lote for de esquina a frente que possuir maior testada poderá ter afastamento mínimo igual a 5,00m (cinco metros).

11. Quanto ao dimensionamento e requisitos de estacionamento observar o ANEXO VIII deste Plano.

30
ZONA DE URBANIZAÇÃO PREFERENCIAL 3 (ZUP-3) – MAPA 1
PARÂMETROS DE PARCELAMENTO
Percentual mínimo
Área mínima da de área da gleba, Percentual mínimo
Percentual mínimo
Gleba para Lote mínimo Testada mínima Percentual mínimo destinada a de área da gleba,
de área da gleba,
parcelamento na resultante de do lote resultante de área da gleba a implantação de destinada à
destinada ao
forma de parcelamento de parcelamento ser parcelada equipamentos implantação de
sistema viário
loteamento (m²) (m’) (%) comunitários e áreas verdes
(%)
(m²) urbanos (%)
(%)
10.000,00 2.000,00 25,00 60 10 10 -

OBSERVAÇÕES:

1. Conforme disposto na Lei Estadual Nº. 9.990/87, somente poderão ser parceladas na forma de loteamento as glebas com área igual ou superior a
10.000,00m² (dez mil metros quadrados), à exceção dos casos de enclave urbano, quando a solução técnica do loteamento proporcione a melhoria do
sistema viário ou dos equipamentos urbanos existentes.

2. Conforme disposto na Lei Estadual Nº. 9.990/87, para glebas com área superior a 50.000,00m² (cinqüenta mil metros quadrados) será exigida a
apresentação, pelo proprietário, de um “Plano Urbanístico” definindo o parcelamento, ocupação e o uso do solo, contendo, além das informações técnicas
previstas neste Plano:

a) Plano de Massa, considerando a aplicação dos parâmetros de uso e ocupação do solo;

b) Cálculo da densidade populacional;

c) Cálculo do dimensionamento de percentual de área da gleba destinada à implantação de equipamentos comunitários e urbanos em relação à
densidade populacional;

d) Cálculo do dimensionamento de percentual de área da gleba destinada à implantação de áreas verdes de uso comum em relação à densidade
populacional.

Observações:

- O poder público municipal, com base no calculo da densidade populacional, caso verifique situação de desequilíbrio na relação habitante por área de
equipamentos comunitários e urbanos e áreas verdes de uso comum, poderá definir outros parâmetros para o calculo do percentual de área da gleba

31
destinada à implantação de equipamentos comunitários e urbanos e à implantação de áreas verdes de uso comum. Para esta análise o município utilizará
como indicador a relação de 8,00m² (oito metros quadrados) por habitante.

- A partir da análise, outras informações poderão ser solicitadas pelo poder público municipal, desde que aprovadas pela Comissão de Análise de Projetos
Especiais (CAPE).

3. Os lotes de esquina deverão ter testada mínima igual ou superior a 32,00m (trinta e dois metros).

4. O poder público municipal regulamentará, através de Lei Específica, a exigência de contrapartida financeira, a ser apresentada pelo loteador, com valor
calculado sobre o custo do m² (metro quadrado) de urbanização. Esta contrapartida deverá constituir receita do Fundo Municipal de Habitação de
Desenvolvimento Urbano (FMHDU), destinada às ações de provisão habitacional e de urbanização de assentamentos precários do município, com prioridade
para as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS). O cálculo do custo do m² (metro quadrado) de urbanização será elaborado pelo empreendedor e
analisado pelo órgão municipal responsável.

USOS PERMITIDOS

1. Residencial Unifamiliar Isolado;


2. Condomínio Vertical;
3. Condomínio Horizontal;
4. Condomínio Vertical em Conjunto;
5. Comércio Varejista e Atacadista em geral;
6. Serviços em geral;
7. Lazer;
8. Industrial de Pequeno Porte (Edificações até 200,00m²).

PARÂMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO


Testada Taxa de Solo Taxa de Afastamentos Iniciais
Lote Mínimo Coeficiente de Gabarito
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação (m’)
(m²) Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Residencial
Unifamiliar 2.000,00 25,00 0,5 40 50 02 7,00 2,00 2,00
Isolado

OBSERVAÇÕES:

1. A altura máxima da edificação, medida, em metros, entre a soleira de acesso do prédio e a linha horizontal passando pelo ponto mais alto do edifício,
excluindo-se o reservatório d’água superior, será igual a 7,50m (sete metros e cinqüenta centímetros).

32
2. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde, sem impermeabilização. 50% da área de solo natural deverão ser tratados com arborização.

3. Os afastamentos mínimos são obrigatórios em todas as divisas, mesmo que não tenha vãos abertos para os lotes vizinhos.

4. Se o lote for de esquina a frente que possuir maior testada poderá ter afastamento mínimo igual a 5,00m (cinco metros).

5. Quanto ao dimensionamento e requisitos de estacionamento observar o ANEXO VIII deste Plano.

Testada Taxa de Solo Taxa de Afastamentos Iniciais


Lote Mínimo Coeficiente de Gabarito
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação (m’)
(m²) Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Condomínio
2.000,00 25,00 0,5 40 50 - 7,00 2,00 2,00
Vertical

OBSERVAÇÕES:

1. O projeto de condomínio vertical deverá observar os seguintes condicionantes:

a) O número de unidades habitacionais obedecerá à proporção máxima de 01 (uma) unidade para cada fração de 250,00m² (duzentos e cinqüenta
metros quadrados) da área total do lote;

b) Prever vagas de estacionamento de veículos, no interior do lote, observando o ANEXO VIII deste Plano;

c) Prever área para confinamento temporário de lixo gerado, devidamente acondicionado e de fácil acesso para a coleta pública. Esta área poderá ter
afastamento nulo em relação às divisas;

d) Prever zeladoria;

e) Prever portaria que poderá ter afastamento nulo em relação às divisas.

2. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde de uso comum das unidades habitacionais, sem impermeabilização. 50% da área de solo
natural deverão ser tratados com arborização,

3. Nas edificações com até 02 (dois) pavimentos, o afastamento lateral é obrigatório em uma das divisas laterais, podendo ser nulo, em até 1/3 (um terço) da
outra divisa lateral, desde que não tenha vãos abertos para o terreno vizinho. Neste caso, a face da edificação confrontante com a divisa lateral terá altura
máxima igual a 6,50m (seis metros e cinqüenta centímetros).

33
4. Para as edificações com mais de 02 (dois) pavimentos, os Afastamentos Frontal, Lateral e de Fundos da edificação em relação às divisas do lote, serão
calculados pelas seguintes fórmulas:

a) Af = Afi + (n-2) x 0,25, onde Af corresponde ao Afastamento Frontal; Afi corresponde ao Afastamento Frontal Inicial; e n corresponde ao número
de pavimentos da edificação, excetuando-se apenas o pavimento de cobertura quando este for de uso exclusivo da casa de máquinas de elevadores
e reservatórios;

b) Al = Ali + (n-2) x 0,5, onde Al corresponde ao Afastamento Lateral; Ali corresponde ao Afastamento Lateral Inicial; e n corresponde ao número de
pavimentos da edificação, excetuando-se apenas o pavimento de cobertura quando este for de uso exclusivo da casa de máquinas de elevadores e
reservatórios;

c) Afu = Al, onde Afu corresponde ao Afastamento de Fundos; e Al corresponde ao Afastamento Lateral.

5. As edificações com mais de 02 (dois) pavimentos, poderão ter afastamentos lateral e de fundos, nulos, em até 1/3 (um terço) das divisas, apenas para os
02 (dois) primeiros pavimentos, desde que obedeçam aos seguintes condicionantes:

a) Não tenha vãos abertos para o terreno vizinho;

b) A altura máxima dos 02 (dois) primeiros pavimentos, medida, em metros, entre o ponto que caracterize o ingresso entre o nível de acesso do
prédio, junto à fachada será igual a 6,50m (seis metros e cinqüenta centímetros);

c) Quando for nulo, nas 02 (duas) divisas laterais, deverá ser mantido um afastamento de fundos igual ou superior a 4,00m (quatro metros) em
relação à divisa;

d) Quando for nulo, em 01 (uma) divisa lateral e na divisa de fundos, deverá ser mantido um afastamento mínimo de 2,00 m (dois metros) da outra
divisa lateral.

6. Se o lote for de esquina a frente que possuir maior testada poderá ter um afastamento mínimo igual a 5,00m (cinco metros).

Testada Taxa de Solo Taxa de Afastamentos Iniciais


Lote Mínimo Coeficiente de Gabarito
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação (m’)
(m²) Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Condomínio
10.000,00 50,00 0,5 40 50 02 10,00 10,00 10,00
Horizontal

OBSERVAÇÕES:

34
1. Os projetos de Condomínios Horizontais deverão ser observar os seguintes condicionantes:

a) O número de unidades habitacionais, por lote, obedecerá à proporção máxima de 01 (uma) unidade para cada fração de 1.000,00m² (hum mil
metros quadrados) da área total da gleba;

b) Afastamento mínimo, entre edificações, igual ou superior a 10,00m (dez metros);

c) Prever vagas de estacionamento de veículos, no interior do lote, observando o ANEXO VIII deste Plano;

d) Prever área para confinamento temporário de lixo gerado, devidamente acondicionado e de fácil acesso para a coleta pública. Esta área poderá
ter afastamento nulo em relação às divisas;

e) Prever sistema viário interno ao lote;

f) Prever zeladoria;

g) Prever portaria que poderá ter afastamento nulo em relação às divisas.

2. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde de uso comum do condomínio, sem impermeabilização. 50% da área de solo natural deverão
ser tratados com arborização.

3. A altura máxima da edificação, medida, em metros, entre a soleira de acesso do prédio e a linha horizontal passando pelo ponto mais alto do edifício,
excluindo-se o reservatório d’água superior, será igual a 7,50m (sete metros e cinqüenta centímetros).

4. Os afastamentos mínimos são obrigatórios em todas as divisas, mesmo que não tenha vãos abertos para os lotes vizinhos.

5. A emissão, pelo município, de Licença de Aprovação, Licença de Construção e Habite-se para projetos de Condomínio, obedecerá aos seguintes
procedimentos:

a) Caso 1: Projeto do Condomínio composto pelo projeto das partes comuns e pelo projeto das unidades habitacionais. Neste caso, a “Licença de
Aprovação” e a “Licença de Construção” serão emitidas para as partes comuns e para as unidades habitacionais. As obras das partes comuns e das
unidades habitacionais deverão ser executadas pelo empreendedor, sendo vedada à construção das unidades habitacionais, em desconformidade
com o projeto aprovado. Após a execução das obras será emitido o “Habite-se” para o projeto como um todo;

b) Caso 2: Projeto do Condomínio composto apenas pelo Projeto das Partes Comuns. Neste caso, a “Licença de Aprovação” e a “Licença de
Construção” serão emitidas para as partes comuns, porém, deverão conter a determinação dos parâmetros exigidos para a elaboração, numa etapa
posterior, dos projetos das unidades habitacionais. As obras das partes comuns deverão ser executadas pelo empreendedor e, após sua conclusão,

35
será emitido o “Habite-se” apenas para o projeto das partes comuns. A construção de unidades habitacionais estará condicionada a apresentação de
projeto, ao poder público municipal, o qual deverá ser elaborado em conformidade com os parâmetros determinados no ato de aprovação do projeto
do condomínio. A “Licença de Aprovação” e a “Licença de Construção” serão emitidas para cada unidade habitacional independentemente. As obras
das unidades habitacionais deverão ser executadas pelo proprietário e, após sua conclusão, será emitido o “Habite-se” apenas para o projeto da
unidade habitacional;

c) Constituem partes comuns do condomínio: o sistema viário interno, composto pelas vias de circulação e passeios; as áreas verdes de uso comum;
as áreas destinadas a estacionamento; as áreas para confinamento temporário de lixo gerado; os edifícios destinados a abrigar a zeladoria; e a
portaria.

6. Não será permitida a transformação de uma área loteada em condomínio e nem em loteamento fechado.

Testada Taxa de Solo Taxa de Afastamentos Iniciais


Lote Mínimo Coeficiente de Gabarito
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação (m’)
(m²) Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Condomínio
Vertical em 10.000,00 50,00 0,5 40 50 - 10,00 10,00 10,00
Conjunto

OBSERVAÇÕES:

1. O projeto de condomínio vertical em conjunto deverá observar os seguintes condicionantes:

a) O número de unidades habitacionais obedecerá à proporção máxima de 01 (uma) unidade para cada fração de 250,00m² (duzentos e cinqüenta
metros quadrados) da área total do lote;

b) Afastamento mínimo, entre edificações, igual ou superior a 10,00m (dez metros);

c) Prever vagas de estacionamento de veículos, no interior do lote, observando o ANEXO VIII deste Plano;

d) Prever área para confinamento temporário de lixo gerado, devidamente acondicionado e de fácil acesso para a coleta pública. Esta área poderá
ter afastamento nulo em relação às divisas;

e) Prever sistema viário interno ao lote;

f) Prever zeladoria;

36
g) Prever portaria que poderá ter afastamento nulo em relação às divisas;

h) Todos os edifícios deverão possuir o mesmo número de pavimentos.

2. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde de uso comum do condomínio, sem impermeabilização. 50% da área de solo natural deverão
ser tratados com arborização.

3. No caso de conjunto de edificações com até 02 (dois) pavimentos, deverão ser preservados os afastamentos mínimos em relação a todas as divisas
laterais, mesmo que não tenha vãos abertos.

4. No caso de conjunto de edificações com mais de 02 (dois) pavimentos, os Afastamentos Frontal, Lateral e de Fundos da edificação em relação às divisas
do lote, serão calculados pelas seguintes fórmulas:

a) Af = Afi + (n-2) x 0,25, onde Af corresponde ao Afastamento Frontal; Afi corresponde ao Afastamento Frontal Inicial; e n corresponde ao número
de pavimentos da edificação, excetuando-se apenas o pavimento de cobertura quando este for de uso exclusivo da casa de máquinas de elevadores
e reservatórios;

b) Al = Ali + (n-2) x 0,50, onde Al corresponde ao Afastamento Lateral; Ali corresponde ao Afastamento Lateral Inicial; e n corresponde ao número
de pavimentos da edificação, excetuando-se apenas o pavimento de cobertura quando este for de uso exclusivo da casa de máquinas de elevadores
e reservatórios;

c) Afu = Al, onde Afu corresponde ao Afastamento de Fundos; e Al corresponde ao Afastamento Lateral.

Testada Taxa de Solo Taxa de Afastamentos Iniciais


Lote Mínimo Coeficiente de Gabarito
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação (m’)
(m²) Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Não-residencial e
2.000,00 25,00 0,5 20 60 04 7,00 2,00 2,00
Misto

OBSERVAÇÕES:

1. Observar a exigência de apresentação, pelo proprietário, de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), conforme previsto nesta Lei.

2. Observar os ANEXOS III, IV-A e IV-B quanto aos usos e atividades não-residenciais geradores de incomodidade à vizinhança;

3. Em caso de uso misto, caracterizado pela coexistência, numa mesma edificação, dos usos residencial e não-residencial, deverão ser observados os
seguintes condicionantes:

37
a) estacionamento exclusivo e dimensionado separadamente para cada uso;

b) acessos independentes para cada uso;

c) utilização da taxa de solo natural e taxa de ocupação definidas para os usos residenciais.

4. A altura máxima da edificação, medida, em metros, entre a soleira de acesso do prédio e a linha horizontal passando pelo ponto mais alto do edifício,
excluindo-se o reservatório d’água superior, será igual a 13,00m (treze metros). O reservatório d’água superior deverá preservar um afastamento mínimo
igual ou superior a 1,00m (um metro) das divisas do terreno.

5. Os empreendimentos que exijam instalações físicas com altura superior a 13,00m (treze metros) estarão sujeitos a análise especial pela Comissão de
Análise de Projetos Especiais (CAPE), devendo o empreendedor apresentar justificativa técnica.

6. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde, sem impermeabilização. 50% da área de solo natural deverão ser tratados com arborização.

7. Afastamento lateral mínimo igual a 2,00m (dois metros), podendo ser nulo, em até 1/3 (um terço) das duas divisas laterais, desde que não tenha vãos
abertos para o terreno vizinho. Neste caso, a face da edificação confrontante com a divisa lateral terá altura máxima igual a 6,50m (seis metros e cinqüenta
centímetros).

8. O afastamento de Fundos poderá ser nulo em até 1/3 (um terço) a divisa, desde que não tenha vãos abertos para o terreno vizinho e desde que seja
preservado o afastamento o afastamento lateral igual a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) em 01 (uma) das divisas laterais. Neste caso, a face da
edificação confrontante com a divisa de fundos terá altura máxima igual a 6,50m (seis metros e cinqüenta centímetros).

9. Caso haja afastamento, lateral ou de fundos, o mesmo nunca poderá ser inferior a 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), mesmo que não tenha vãos
abertos.

10. Se o lote for de esquina a frente que possuir maior testada poderá ter afastamento mínimo igual a 3,00m (três metros).

11. Quanto ao dimensionamento e requisitos de estacionamento observar o ANEXO VIII deste Plano.

38
ZONA DE EQUILÍBRIO AMBIENTAL (ZEA) – MAPA 1
PARÂMETROS DE PARCELAMENTO
Percentual mínimo
Área mínima da de área da gleba, Percentual mínimo
Percentual mínimo
Gleba para Lote mínimo Percentual mínimo destinada a de área da gleba,
Testada mínima do de área da gleba,
parcelamento na resultante de de área da gleba implantação de destinada à
lote resultante de destinada ao
forma de parcelamento parcelável equipamentos implantação de
parcelamento (m’) sistema viário
loteamento (m²) (%) comunitários e áreas verdes
(%)
(m²) urbanos (%)
(%)
10.000,00 2.000,00 25,00 60 10 10 -

OBSERVAÇÕES:

1. Conforme disposto na Lei Estadual Nº. 9.990/87, será exigida a apresentação, pelo proprietário, de um “Plano Urbanístico” definindo o parcelamento,
ocupação e o uso do solo, contendo, além das informações técnicas previstas neste Plano:

a) Plano de Massa, considerando a aplicação dos parâmetros de uso e ocupação do solo;

b) Cálculo da densidade populacional;

c) Cálculo do dimensionamento de percentual de área da gleba destinada à implantação de equipamentos comunitários e urbanos em relação à
densidade populacional;

d) Cálculo do dimensionamento de percentual de área da gleba destinada à implantação de áreas verdes de uso comum em relação à densidade
populacional;

e) Comprovação, pelo proprietário, através de estudo técnico ambiental, de que a área a ser objeto de parcelamento não compreende: manguezais,
salgados, áreas alagáveis, remanescentes de Mata Atlântica, nem está contida na APA de Sirinhaém a na RPPN de Nossa Senhora do Outeiro de
Maracaípe.

Observções:

- O Poder Executivo Municipal, com base no calculo da densidade populacional, caso verifique situação de desequilíbrio na relação habitante por área de
equipamentos comunitários e urbanos e áreas verdes de uso comum, poderá definir outros parâmetros para o calculo do percentual de área da gleba
destinada à implantação de equipamentos comunitários e urbanos e à implantação de áreas verdes de uso comum. Para esta análise o município utilizará

39
como indicador a relação de 8,00m² (oito metros quadrados) por habitante.

- A partir da análise, outras informações poderão ser solicitadas pelo poder público municipal, desde que aprovadas pela Comissão de Análise de Projetos
Especiais (CAPE).

2. O poder público municipal regulamentará, através de Lei Específica, a exigência de contrapartida financeira, a ser apresentada pelo loteador, com valor
calculado sobre o custo do m² (metro quadrado) de urbanização. Esta contrapartida deverá constituir receita do Fundo Municipal de Habitação de
Desenvolvimento Urbano (FMHDU), destinada às ações de provisão habitacional e de urbanização de assentamentos precários do município, com prioridade
para as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS). O cálculo do custo do m² (metro quadrado) de urbanização será elaborado pelo empreendedor e
analisado pelo órgão municipal responsável.

USOS PERMITIDOS

1. Residencial Unifamiliar Isolado;


2. Condomínio Horizontal;
3. Meios de Hospedagem:
3.1. hotéis, resorts;
3.2. hotel-residência, flat-service, apart-hotel, condo-hotel, este último com até 02 (dois) pavimentos;
4. Lazer.

PARÂMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO


Testada Taxa de Solo Taxa de Afastamentos Iniciais
Lote Mínimo Coeficiente Gabarito
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação (m’)
(m²) de Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Residencial
Unifamiliar 2.000,00 25,00 0,5 40 50 02 7,00 2,00 2,00
Isolado

OBSERVAÇÕES:

1. A altura máxima da edificação, medida, em metros, entre a soleira de acesso do prédio e a linha horizontal passando pelo ponto mais alto do edifício,
excluindo-se o reservatório d’água superior, será igual a 7,50m (sete metros e cinqüenta centímetros).

2. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde, sem impermeabilização. 50% da área de solo natural deverão ser tratados com arborização.

3. Os afastamentos mínimos são obrigatórios em todas as divisas, mesmo que não tenha vãos abertos para os lotes vizinhos.

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4. Se o lote for de esquina a frente que possuir maior testada poderá ter afastamento mínimo igual a 5,00m (cinco metros).

5. Quanto ao dimensionamento e requisitos de estacionamento observar o ANEXO VIII deste Plano.

Testada Taxa de Solo Taxa de Afastamentos Iniciais


Lote Mínimo Coeficiente Gabarito
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação (m’)
(m²) de Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Condomínio
20.000,00 - 0,5 40 50 02 10,00 10,00 10,00
Horizontal

OBSERVAÇÕES:

1. Os projetos de Condomínios Horizontais deverão observar os seguintes condicionantes:

a) O número de unidades habitacionais, por lote, obedecerá à proporção máxima de 01 (uma) unidade para cada fração de 1.000,00m² (hum mil
metros quadrados) da área total da gleba;

b) Afastamento mínimo, entre edificações, igual ou superior a 10,00m (dez metros);

c) Prever vagas de estacionamento de veículos, no interior do lote, observando o ANEXO VIII deste Plano;

d) Prever área para confinamento temporário de lixo gerado, devidamente acondicionado e de fácil acesso para a coleta pública. Esta área poderá
ter afastamento nulo em relação às divisas;

e) Prever sistema viário interno ao lote;

f) Prever zeladoria;

g) Prever portaria que poderá ter afastamento nulo em relação às divisas.

2. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde de uso comum do condomínio, sem impermeabilização, preferencialmente incorporando as
Áreas de Preservação Permanente (APP) definidas pela Lei Federal Nº. 4.771/65 – Código Florestal. 50% da área de solo natural deverão ser tratados com
arborização.

3. A altura máxima da edificação, medida, em metros, entre a soleira de acesso do prédio e a linha horizontal passando pelo ponto mais alto do edifício,
excluindo-se o reservatório d’água superior, será igual a 7,50m (sete metros e cinqüenta centímetros).

41
4. Os afastamentos mínimos são obrigatórios em todas as divisas, mesmo que não tenha vãos abertos para os lotes vizinhos.

5. A emissão, pelo município, de Licença de Aprovação, Licença de Construção e Habite-se para projetos de Condomínio, obedecerá aos seguintes
procedimentos:

a) Caso 1: Projeto do Condomínio composto pelo projeto das partes comuns e pelo projeto das unidades habitacionais. Neste caso, a “Licença de
Aprovação” e a “Licença de Construção” serão emitidas para as partes comuns e para as unidades habitacionais. As obras das partes comuns e das
unidades habitacionais deverão ser executadas pelo empreendedor, sendo vedada à construção das unidades habitacionais, em desconformidade
com o projeto aprovado. Após a execução das obras será emitido o “Habite-se” para o projeto como um todo;

b) Caso 2: Projeto do Condomínio composto apenas pelo Projeto das Partes Comuns. Neste caso, a “Licença de Aprovação” e a “Licença de
Construção” serão emitidas para as partes comuns, porém, deverão conter a determinação dos parâmetros exigidos para a elaboração, numa etapa
posterior, dos projetos das unidades habitacionais. As obras das partes comuns deverão ser executadas pelo empreendedor e, após sua conclusão,
será emitido o “Habite-se” apenas para o projeto das partes comuns. A construção de unidades habitacionais estará condicionada a apresentação de
projeto, ao poder público municipal, o qual deverá ser elaborado em conformidade com os parâmetros determinados no ato de aprovação do projeto
do condomínio. A “Licença de Aprovação” e a “Licença de Construção” serão emitidas para cada unidade habitacional independentemente. As obras
das unidades habitacionais deverão ser executadas pelo proprietário e, após sua conclusão, será emitido o “Habite-se” apenas para o projeto da
unidade habitacional;

c) Constituem partes comuns do condomínio: o sistema viário interno, composto pelas vias de circulação e passeios; as áreas verdes de uso comum;
as áreas destinadas a estacionamento; as áreas para confinamento temporário de lixo gerado; os edifícios destinados a abrigar a zeladoria; e a
portaria.

6. Não será permitida a transformação de uma área loteada em condomínio e nem em loteamento fechado.

Taxa de Afastamentos Iniciais


Lote Testada Taxa de
Coeficiente Solo Gabarito (m’)
Usos Permitidos Mínimo Mínima Ocupação
de Aproveit. Natural (Nº Pav.tos)
(m²) (m’) (%) Frontal Fundos Lateral
(%)
Hotéis; Hotel-
residência;
2.000,00 - 1,0 40 50 04 7,00 2,00 2,00
Meios de Flat-service e
Hospedagem Apart-hotel
Resort e
20.000,00 - 1,0 40 50 02 10,00 10,00 10,00
Condo-hotel

OBSERVAÇÕES:

42
1. Os hotéis e resorts deverão satisfazer:

a) Possuir unidades de hospedagem compostas por 01 (um) quarto de dormir e 01 (um) gabinete sanitário privativo, obedecendo as seguintes
condições:
- o quarto de dormir deverá ter área mínima igual a 8,00m² (oito metros quadrados) para 01 (um) leito, 12,00m² (doze metros quadrados) para 02
(dois) leitos e 16,00m² (dezesseis metros quadrados) para mais de 02 (dois) leitos;
- o gabinete sanitário privativo deverá possuir, no mínimo, 01 (um) vaso sanitário, 01 (um) lavatório e 01 (um) chuveiro.

b) Possuir, no mínimo, as seguintes dependências:


- vestíbulo;
- dependência destinada aos serviços de portaria, recepção e comunicação;
- dependência destinada à administração
- Sala de estar coletiva;
- cozinha destinada ao preparo de desjejum, prevendo área separada para instalação da câmara frigorífica;
- copa, despensa, com áreas separadas da cozinha;
- local para refeições dos hóspedes;
- dependência para guarda de utensílios de limpeza e serviços;
- rouparia;
- depósito de roupa servida, independente de possuir lavanderia;
- local apropriado para insolamento de colchões, travesseiros e cobertores, independente de possuir lavanderia;
- local para passar ferro, independente de possuir lavanderia;
- depósito de roupa limpa, independente de possuir lavanderia;
- depósito para guarda de bagagem de hóspedes;
- vestiário e sanitário de serviço, independentes dos destinados aos hóspedes, contendo, no mínimo, 01 (um) vaso sanitário, 01 (um) lavatório, 02
(dois) mictórios e 02 (dois) chuveiros, para cada grupo de 15 (quinze) funcionários, ou fração, do sexo masculino e 01 vaso sanitário, 01 (um)
lavatório, 02 (duas) duchas e 02 (dois) chuveiros para cada grupo de 15 (quinze) funcionários, ou fração, do sexo feminino;
- local para refeições dos funcionários.

c) Possuir acesso independente de serviço;

d) Os edifícios deverão atender aos parâmetros de acessibilidade definidos na NBR-9050 e legislação complementar;

e) Os edifícios deverão possuir sistema de combate a incêndio, devidamente, licenciado pelo Corpo de Bombeiros;

f) Quando houver lavanderia, além do previsto no item “b” acima, esta deverá possuir um local de lavagem e secagem de roupa;

g) Quanto ao dimensionamento e requisitos de estacionamento observar o ANEXO VIII deste Plano.

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h) Prever área para confinamento temporário de lixo gerado, devidamente acondicionado e de fácil acesso para a coleta pública. Esta área poderá
ter afastamento nulo em relação às divisas.

2. Entende-se por hotéis-residência, flat-service, apart-hotel, condo-hotel o estabelecimento cujas unidades de hospedagem sejam exclusivamente de
espécie apartamento residência, devendo satisfazer:

a) Possuir unidades de hospedagem ou residência compostas, no mínimo, por 01 (uma) sala de estar, 01 (um) quarto de dormir, 01 (uma) cozinha e
01 (um) gabinete sanitário privativo, obedecendo as seguintes condições:
- a unidade de hospedagem ou residência deverá ter área mínima igual a 25,00m² (vinte e cinco metros quadrados);
- a sala de estar deverá ter área mínima igual a 10,00m² (dez metros quadrados);
- o quarto de dormir deverá ter área mínima igual a 8,00m² (oito metros quadrados);
- o gabinete sanitário privativo deverá possuir, no mínimo, 01 (um) vaso sanitário, 01 (um) lavatório e 01 (um) chuveiro;
- será admitido que um mesmo ambiente comporte a sala de estar, o quarto de dormir e cozinha que deverá área mínima igual a 18,00m²;

b) O edifício poderá dispor de unidades de hospedagem de propriedade individualizada, cedida ou não, para a exploração ou administração
hoteleira, porém todas as áreas e dependências sociais do estabelecimento serão comuns aos hóspedes e residentes;

c) As unidades de hospedagem podem atender, alternadamente, as atividades de hospedagem e uso residencial;

d) Além das unidades de hospedagem o hotel-residência deverá possuir, no mínimo:


- dependência destinada à recepção ou espera;
- dependência destinada à administração;
- depósito de roupa servida, independente de possuir lavanderia;
- local apropriado para insolamento de colchões, travesseiros e cobertores, independente de possuir lavanderia;
- local para passar ferro, independente de possuir lavanderia;
- depósito de roupa limpa, independente de possuir lavanderia;
- depósito ou almoxarifado;
- depósito para guarda de bagagem de hóspedes;
- áreas para lazer e recreação;
- sanitário de serviço, independentes dos destinados aos hóspedes e residentes, contendo, no mínimo, 01 (um) vaso sanitário, 01 (um) lavatório, 02
(dois) mictórios e 02 (dois) chuveiros, para cada grupo de 15 (quinze) funcionários, ou fração, do sexo masculino e 01 vaso sanitário, 01 (um)
lavatório, 02 (duas) duchas e 02 (dois) chuveiros para cada grupo de 15 (quinze) funcionários, ou fração, do sexo feminino;
- local para refeições dos funcionários;

e) Os edifícios deverão atender aos parâmetros de acessibilidade definidos na NBR-9050 e legislação complementar;

f) Os edifícios deverão possuir sistema de combate a incêndio, devidamente, licenciado pelo Corpo de Bombeiros;

44
g) Quando houver lavanderia, além do previsto no item “d” acima, esta deverá possuir um local de lavagem e secagem de roupa;

h) Quanto ao dimensionamento e requisitos de estacionamento observar o ANEXO VIII deste Plano;

i) Prever área para confinamento temporário de lixo gerado, devidamente acondicionado e de fácil acesso para a coleta pública. Esta área poderá ter
afastamento nulo em relação às divisas.

3. Os demais usos não-residenciais não são permitidos nesta Zona.

4. Exigir a apresentação, pelo proprietário, de Estudo de Impacto Ambiental (EIV), para identificar possíveis impactos ambientais ou de demanda na oferta de
infra-estrutura e serviços urbanos.

5. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde de uso comum do condomínio, sem impermeabilização, preferencialmente incorporando as
Áreas de Preservação Permanente (APP) definidas pela Lei Federal Nº. 4.771/65 – Código Florestal. 50% da área de solo natural deverão ser tratados com
arborização.

6. A altura máxima da edificação, medida, em metros, entre a soleira de acesso do prédio e a linha horizontal passando pelo ponto mais alto do edifício,
excluindo-se o reservatório d’água superior, será igual a 13,00m (treze metros).

7. O afastamento mínimo é obrigatório em todas as divisas laterais, mesmo que não tenha vãos abertos.

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ZONA DE SUSTENTABILIDADE DA ORLA (ZSO) – MAPA 1 (vista geral) e MAPAS 5,6 e 7
OBSERVAÇÕES GERAIS:

1. Os Parâmetros de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo definidos para esta Zona, são passíveis de alteração, caso seja realizada uma Operação
Urbana Consorciada na mesma. Neste caso, as devidas alterações deverão constar na Lei Municipal que regulamentará a dita Operação.

2. É vedada a regularização, construção ou a ampliação de construções existentes em lotes existentes sobre os quais incida a Área de Preservação
Permanente (APP) definida pela Lei Federal Nº. 4.771/65 – Código Florestal.

PARÂMETROS DE PARCELAMENTO
Percentual
Área mínima da mínimo de área da Percentual mínimo
Percentual mínimo
Gleba para Lote mínimo Testada mínima Percentual gleba, destinada a de área da gleba,
de área da gleba,
parcelamento na resultante de do lote resultante mínimo de área da implantação de destinada à
destinada ao
forma de parcelamento de parcelamento gleba parcelável equipamentos implantação de
sistema viário
loteamento (m²) (m’) (%) comunitários e áreas verdes
(%)
(m²) urbanos (%)
(%)
10.000,00 2.000,00 25,00 60 10 10 -

OBSERVAÇÕES:

1. Conforme disposto na Lei Estadual Nº. 9.990/87, somente poderão ser parceladas na forma de loteamento as glebas com área igual ou superior a
10.000,00m² (dez mil metros quadrados), à exceção dos casos de enclave urbano, quando a solução técnica do loteamento proporcione a melhoria do
sistema viário ou dos equipamentos urbanos existentes.

2. Conforme disposto na Lei Estadual Nº. 9.990/87, para glebas com área superior a 50.000,00m² (cinqüenta mil metros quadrados) será exigida a
apresentação, pelo proprietário, de um “Plano Urbanístico” definindo o parcelamento, ocupação e o uso do solo, contendo, além das informações técnicas
previstas neste Plano:

a) Plano de Massa, considerando a aplicação dos parâmetros de uso e ocupação do solo;

b) Cálculo da densidade populacional;

c) Cálculo do dimensionamento de percentual de área da gleba destinada à implantação de equipamentos comunitários e urbanos em relação à

46
densidade populacional;

d) Cálculo do dimensionamento de percentual de área da gleba destinada à implantação de áreas verdes de uso comum em relação à densidade
populacional.

Observções:

- O Poder Executivo Municipal, com base no calculo da densidade populacional, caso verifique situação de desequilíbrio na relação habitante por área de
equipamentos comunitários e urbanos e áreas verdes de uso comum, poderá definir outros parâmetros para o calculo do percentual de área da gleba
destinada à implantação de equipamentos comunitários e urbanos e à implantação de áreas verdes de uso comum. Para esta análise o município utilizará
como indicador a relação de 8,00m² (oito metros quadrados) por habitante.

- A partir da análise, outras informações poderão ser solicitadas pelo poder público municipal, desde que aprovadas pela Comissão de Análise de Projetos
Especiais (CAPE).

3. Os lotes de esquina deverão ter testada mínima igual ou superior a 32,00m (trinta e dois metros)

4. O poder público municipal regulamentará, através de Lei Específica, a exigência de contrapartida financeira, a ser apresentada pelo loteador, com valor
calculado sobre o custo do m² (metro quadrado) de urbanização. Esta contrapartida deverá constituir receita do Fundo Municipal de Habitação de
Desenvolvimento Urbano (FMHDU), destinada às ações de provisão habitacional e de urbanização de assentamentos precários do município, com prioridade
para as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS). O cálculo do custo do m² (metro quadrado) de urbanização será elaborado pelo empreendedor e
analisado pelo órgão municipal responsável.

5. Será permitido o remembramento de lotes existentes, ainda que resulte em novo lote com dimensão inferior ao lote mínimo definido.

USOS PERMITIDOS

1. Residencial Unifamiliar Isolado;


2. Condomínio Vertical;
3. Condomínio Horizontal;
4. Condomínio Vertical em Conjunto;
5. Meios de Hospedagem:
5.1. hotéis, resorts;
5.2. hotel-residência, flat-service, apart-hotel, condo-hotel, este último com até 02 (dois) pavimentos;
5.3. pousadas;
5.4. pensões;
6. Lazer;
7. Comércio Varejista (mercearia; padaria; farmácia; loja de conveniências; supermercado; equipamentos de educação e saúde; e bar e restaurante), desde

47
que em edificação apropriada para este fim;
8. Serviços (de apoio ao turismo; atividades balneárias; e outros correlatos), desde que em edificação apropriada para este fim.

OBSERVAÇÔES:

- Os usos e atividades destinados a Comércio Varejista e Serviços não poderão se instalar em lotes de beira-mar.

PARÂMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO


Testada Taxa de Solo Taxa de Afastamentos Iniciais
Lote Mínimo Coeficiente Gabarito
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação (m’)
(m²) de Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Residencial
Unifamiliar > 360,00 * 12,00 1,5 ** *** 30 04 7,00 2,00 2,00
Isolado

* Para o caso de lotes pré-existentes com área a partir de 125,00m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) e abaixo de 250,00m² (duzentos e cinqüenta
metros quadrados) incidir-se-ão os parâmetros de uso e ocupação do solo definidos para o uso Residencial Unifamiliar Isolado na Zona de Requalificação
Urbana (ZRU) e para o caso de lotes pré-existentes com área a partir de 250,00m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados) e abaixo de 360,00m²
(trezentos e sessenta metros quadrados) incidir-se-ão os parâmetros de uso e ocupação do solo definidos para o uso Residencial Unifamiliar Isolado na
Zona de Urbanização Preferencial (ZUP).

** A Área de Construção será calculada pela seguinte fórmula: Ac = [At – (At x TSN/100)] x µ x V, onde Ac corresponde à Área de Construção; At
corresponde à Área Total do Terreno; µ corresponde ao Coeficiente de Aproveitamento relativo ao lote; e V corresponde a uma variante definida em função
do número total pessoas que deverão residir no imóvel.

A Variante (V) varia em função do número de pessoas que irão residir no imóvel:
- V = 1/3 (um terço) para edificações com até 02 (duas) pessoas residentes;
- V = 2/3 (dois terços) para edificações com 03 (três) até 04 (quatro) pessoas residentes;
- V = 1 (um inteiro) para edificações com mais de 04 (quatro) pessoas residentes;
Para efeito de calculo do número de pessoas que deverão residir o imóvel considerar-se-ão 02 (duas) pessoas por dormitório social, sendo que a partir do 4º
(quarto) dormitório não será contabilizado o número de pessoas.

*** A Taxa de Solo Natural (TSN) será calculada pela fórmula: TSN = (30 + Px5), onde P corresponde ao número de pessoas que deverão residir no imóvel.
Para efeito de calculo do número de pessoas que deverão residir o imóvel considerar-se-ão 02 (duas) pessoas por dormitório social, sendo que a partir do 4º
(quarto) dormitório não será contabilizado o número de pessoas.

OBSERVAÇÕES:

48
1. A altura máxima da edificação, medida, em metros, entre a soleira de acesso do prédio e a linha horizontal passando pelo ponto mais alto do edifício,
excluindo-se o reservatório d’água superior, será igual a 13,00m (treze metros). O reservatório d’água superior deverá preservar um afastamento mínimo
igual ou superior a 1,00m (um metro) das divisas do terreno.

2. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde, sem impermeabilização. 50% da área de solo natural deverão ser tratados com arborização.

3. O afastamento lateral, para lotes com área igual a 360,00m² (trezentos e sessenta) é obrigatório em uma das divisas laterais, podendo ser nulo, em até 1/3
(um terço) da outra divisa lateral, desde que não tenha vãos abertos para o terreno vizinho. Neste caso, a face da edificação confrontante com a divisa lateral
terá altura máxima igual a 6,50m (seis metros e cinqüenta centímetros). Para lotes com área superior a 360,00m² (trezentos e sessenta), os afastamentos
mínimos são obrigatórios em todas as divisas, mesmo que não tenha vãos abertos para os lotes vizinhos.

4. Se o lote for de esquina a frente que possuir maior testada poderá ter afastamento mínimo igual a 5,00m (cinco metros).

5. Quanto ao dimensionamento e requisitos de estacionamento observar o ANEXO VIII deste Plano.

Testada Taxa de Solo Taxa de Afastamentos Iniciais


Lote Mínimo Coeficiente Gabarito
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação (m’)
(m²) de Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Condomínio
2.000,00 25,00 1,5 * ** 30 04 7,00 2,00 2,00
Vertical

* A Área de Construção será calculada pela seguinte fórmula: Ac = [At – (At x TSN/100)] x µ x V, onde Ac corresponde à Área de Construção; At
corresponde à Área Total do Terreno; µ corresponde ao Coeficiente de Aproveitamento relativo ao lote; e V corresponde a uma variante definida em função
do número total pessoas que deverão residir no imóvel.

A Variante (V) varia em função do número médio de pessoas que irão residir no edifício:
- V = 1/3 (um terço) para edifícios com número médio de pessoas até 02 (duas);
- V = 2/3 (dois terços) para edifícios com número médio de pessoas acima de 03 (três) até 04 (quatro);
- V = 1 (um inteiro) para edifícios com número médio de pessoas acima de 04 (quatro).
Para efeito de calculo do número médio de pessoas que deverão residir no edifício aplicar-se-á a seguinte fórmula: Mp = P / U, onde Mp corresponde ao
número Médio de Pessoas que irão residir no edifício; U corresponde ao número de Unidades Residenciais e P corresponde ao número de pessoas que
deverão residir no edifício. Para efeito de calculo do número de pessoas que deverão residir no edifício considerar-se-ão 02 (duas) pessoas por dormitório
social, sendo que a partir do 4º (quarto) dormitório não será contabilizado o número de pessoas.

** A Taxa de Solo Natural (TSN) será calculada pela fórmula: TSN = [30 + (P / U)x5], onde U corresponde ao número total de Unidades residenciais no
edifício e P corresponde ao número de pessoas que deverão residir no edifício. Para efeito de calculo do número de pessoas que deverão residir no edifício

49
considerar-se-ão 02 (duas) pessoas por dormitório social, sendo que a partir do 4º (quarto) dormitório não será contabilizado o número de pessoas.

OBSERVAÇÕES:

1. O projeto de condomínio vertical, deverá observar os seguintes condicionantes:

a) O número de unidades habitacionais obedecerá à proporção máxima de 01 (uma) unidade para cada fração de 250,00m² (duzentos e cinqüenta
metros quadrados) da área total do lote;

b) Prever vagas de estacionamento de veículos, no interior do lote, observando o ANEXO VIII deste Plano;

c) Prever área para confinamento temporário de lixo gerado, devidamente acondicionado e de fácil acesso para a coleta pública. Esta área poderá
ter afastamento nulo em relação às divisas;

d) Prever zeladoria;

e) Prever portaria que poderá ter afastamento nulo em relação às divisas.

2. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde de uso comum das unidades habitacionais, sem impermeabilização. 50% da área de solo
natural deverão ser tratados com arborização.

3. A altura máxima da edificação, medida, em metros, entre a soleira de acesso do prédio e a linha horizontal passando pelo ponto mais alto do edifício,
excluindo-se o reservatório d’água superior, será igual a 13,00m (treze metros).

4. Nas edificações com até 02 (dois) pavimentos, o afastamento lateral é obrigatório em uma das divisas laterais, podendo ser nulo, em até 1/3 (um terço) da
outra divisa lateral, desde que não tenha vãos abertos para o terreno vizinho. Neste caso, a face da edificação confrontante com a divisa lateral terá altura
máxima igual a 6,50m (seis metros e cinqüenta centímetros).

5. Para as edificações com mais de 02 (dois) pavimentos, os Afastamentos Frontal, Lateral e de Fundos da edificação em relação às divisas do lote, serão
calculados pelas seguintes fórmulas:

a) Af = Afi + (n-2) x 0,25, onde Af corresponde ao Afastamento Frontal; Afi corresponde ao Afastamento Frontal Inicial; e n corresponde ao número
de pavimentos da edificação, excetuando-se apenas o pavimento de cobertura quando este for de uso exclusivo da casa de máquinas de elevadores
e reservatórios.

b) Al = Ali + (n-2) x 0,5, onde Al corresponde ao Afastamento Lateral; Ali corresponde ao Afastamento Lateral Inicial; e n corresponde ao número de
pavimentos da edificação, excetuando-se apenas o pavimento de cobertura quando este for de uso exclusivo da casa de máquinas de elevadores e
reservatórios.

50
c) Afu = Al, onde Afu corresponde ao Afastamento de Fundos; e Al corresponde ao Afastamento Lateral.

6. As edificações com mais de 02 (dois) pavimentos, poderão ter afastamentos lateral e de fundos, nulos, em até 1/3 (um terço) das divisas, apenas para os
02 (dois) primeiros pavimentos, desde que obedeçam aos seguintes condicionantes:

a) Não tenha vãos abertos para o terreno vizinho;

b) A altura máxima dos 02 (dois) primeiros pavimentos, medida, em metros, entre o ponto que caracterize o ingresso entre o nível de acesso do
prédio, junto à fachada será igual a 6,50m (seis metros e cinqüenta centímetros);

c) Quando for nulo, nas 02 (duas) divisas laterais, deverá ser mantido um afastamento de fundos igual ou superior a 4,00m (quatro metros) em
relação à divisa;

d) Quando for nulo, em 01 (uma) divisa lateral e na divisa de fundos, deverá ser mantido um afastamento mínimo de 2,00 m (dois metros) da outra
divisa lateral;

7. Se o lote for de esquina a frente que possuir maior testada poderá ter um afastamento mínimo igual a 5,00m (cinco metros).

Testada Taxa de Solo Taxa de Afastamentos Iniciais


Lote Mínimo Coeficiente Gabarito
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação (m’)
(m²) de Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Condomínio
10.000,00 50,00 0,75 * ** 30 02 10,00 10,00 10,00
Horizontal

* A Área de Construção será calculada pela seguinte fórmula: Ac = [At – (At x TSN/100)] x µ x V, onde Ac corresponde à Área de Construção; At
corresponde à Área Total do Terreno; µ corresponde ao Coeficiente de Aproveitamento relativo ao lote; e V corresponde a uma variante definida em função
do número total pessoas que deverão residir no imóvel.

A Variante (V) varia em função do número médio de pessoas que irão residir no conjunto:
- V = 1/3 (um terço) para conjuntos com número médio de pessoas até 02 (duas);
- V = 2/3 (dois terços) para conjuntos com número médio de pessoas acima de 03 (três) até 04 (quatro);
- V = 1 (um inteiro) para conjuntos com número médio de pessoas acima de 04 (quatro).
Para efeito de calculo do número médio de pessoas que deverão residir no conjunto aplicar-se-á a seguinte fórmula: Mp = P / U, onde Mp corresponde ao
número Médio de Pessoas que irão residir no conjunto; U corresponde ao número total de Unidades residenciais no conjunto e P corresponde ao número de
pessoas que deverão residir no conjunto. Para efeito de calculo do número de pessoas que deverão residir o conjunto considerar-se-ão 02 (duas) pessoas
por dormitório social, sendo que a partir do 4º (quarto) dormitório não será contabilizado o número de pessoas.

51
** A Taxa de Solo Natural (TSN) será calculada pela fórmula: TSN = [30 + (P / U)x5], onde U corresponde ao número total de Unidades Residenciais no
edifício e P corresponde ao número de pessoas que deverão residir no edifício. Para efeito de calculo do número de pessoas que deverão residir o imóvel
considerar-se-ão 02 (duas) pessoas por dormitório social, sendo que a partir do 4º (quarto) dormitório não será contabilizado o número de pessoas.

OBSERVAÇÕES:

1. Os projetos de Condomínios Horizontais deverão observar os seguintes condicionantes:

a) O número de unidades habitacionais, por lote, obedecerá à proporção máxima de 01 (uma) unidade para cada fração de 1.000,00m² (hum mil
metros quadrados) da área total da gleba.

b) Afastamento mínimo, entre edificações, igual ou superior a 10,00m (dez metros).

c) Prever vagas de estacionamento de veículos, no interior do lote, observando o ANEXO VIII deste Plano.

d) Prever área para confinamento temporário de lixo gerado, devidamente acondicionado e de fácil acesso para a coleta pública. Esta área poderá
ter afastamento nulo em relação às divisas.

e) Prever sistema viário interno ao lote.

f) Prever zeladoria.

g) Prever portaria que poderá ter afastamento nulo em relação às divisas.

2. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde de uso comum do condomínio, sem impermeabilização. 50% da área de solo natural deverão
ser tratados com arborização.

3. A altura máxima da edificação, medida, em metros, entre a soleira de acesso do prédio e a linha horizontal passando pelo ponto mais alto do edifício,
excluindo-se o reservatório d’água superior, será igual a 13,00m (treze metros).

4. Os afastamentos mínimos são obrigatórios em todas as divisas, mesmo que não tenha vãos abertos para os lotes vizinhos.

5. A emissão, pelo município, de Licença de Aprovação, Licença de Construção e Habite-se para projetos de Condomínio, obedecerá aos seguintes
procedimentos:

a) Caso 1: Projeto do Condomínio composto pelo projeto das partes comuns e pelo projeto das unidades habitacionais. Neste caso, a “Licença de
Aprovação” e a “Licença de Construção” serão emitidas para as partes comuns e para as unidades habitacionais. As obras das partes comuns e das

52
unidades habitacionais deverão ser executadas pelo empreendedor, sendo vedada à construção das unidades habitacionais, em desconformidade
com o projeto aprovado. Após a execução das obras será emitido o “Habite-se” para o projeto como um todo.

b) Caso 2: Projeto do Condomínio composto apenas pelo Projeto das Partes Comuns. Neste caso, a “Licença de Aprovação” e a “Licença de
Construção” serão emitidas para as partes comuns, porém, deverão conter a determinação dos parâmetros exigidos para a elaboração, numa etapa
posterior, dos projetos das unidades habitacionais. As obras das partes comuns deverão ser executadas pelo empreendedor e, após sua conclusão,
será emitido o “Habite-se” apenas para o projeto das partes comuns. A construção de unidades habitacionais estará condicionada a apresentação de
projeto, ao poder público municipal, o qual deverá ser elaborado em conformidade com os parâmetros determinados no ato de aprovação do projeto
do condomínio. A “Licença de Aprovação” e a “Licença de Construção” serão emitidas para cada unidade habitacional independentemente. As obras
das unidades habitacionais deverão ser executadas pelo proprietário e, após sua conclusão, será emitido o “Habite-se” apenas para o projeto da
unidade habitacional.

c) Constituem partes comuns do condomínio: o sistema viário interno, composto pelas vias de circulação e passeios; as áreas verdes de uso comum;
as áreas destinadas a estacionamento; as áreas para confinamento temporário de lixo gerado; os edifícios destinados a abrigar a zeladoria; e a
portaria.

6. Não será permitida a transformação de uma área loteada em condomínio e nem em loteamento fechado.

Testada Taxa de Solo Taxa de Afastamentos Iniciais


Lote Mínimo Coeficiente Gabarito
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação (m’)
(m²) de Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Condomínio
Vertical em 20.000,00 100,00 0,75 * ** 30 04 10,00 10,00 10,00
Conjunto

* A Área de Construção será calculada pela seguinte fórmula: Ac = [At – (At x TSN/100)] x µ x V, onde Ac corresponde à Área de Construção; At
corresponde à Área Total do Terreno; µ corresponde ao Coeficiente de Aproveitamento relativo ao lote; e V corresponde a uma variante definida em função
do número total pessoas que deverão residir no imóvel.

A Variante (V) varia em função do número médio de pessoas que irão residir no conjunto de edifícios:
- V = 1/3 (um terço) para edifícios com número médio de pessoas até 02 (duas);
- V = 2/3 (dois terços) para edifícios com número médio de pessoas acima de 03 (três) até 04 (quatro);
- V = 1 (um inteiro) para edifícios com número médio de pessoas acima de 04 (quatro).
Para efeito de calculo do número médio de pessoas que deverão residir no edifício aplicar-se-á a seguinte fórmula: Mp = P / U, onde Mp corresponde ao
número Médio de Pessoas que irão residir no edifício; U corresponde ao número de Unidades Residenciais e P corresponde ao número de pessoas que
deverão residir no edifício. Para efeito de calculo do número de pessoas que deverão residir no edifício considerar-se-ão 02 (duas) pessoas por dormitório
social, sendo que a partir do 4º (quarto) dormitório não será contabilizado o número de pessoas.

53
** A Taxa de Solo Natural (TSN) será calculada pela fórmula: TSN = [30 + (P / U)x5], onde U corresponde ao número total de Unidades residenciais no
edifício e P corresponde ao número de pessoas que deverão residir no edifício. Para efeito de calculo do número de pessoas que deverão residir no edifício
considerar-se-ão 02 (duas) pessoas por dormitório social, sendo que a partir do 4º (quarto) dormitório não será contabilizado o número de pessoas.

OBSERVAÇÕES:

1. O projeto de condomínio vertical em conjunto deverá observar os seguintes condicionantes:

a) O número de unidades habitacionais obedecerá à proporção máxima de 01 (uma) unidade para cada fração de 1.000,00m² (um mil metros
quadrados) da área total do lote;

b) Afastamento mínimo, entre edificações, igual ou superior a 10,00m (dez metros);

c) Prever vagas de estacionamento de veículos, no interior do lote, observando o ANEXO VIII deste Plano;

d) Prever área para confinamento temporário de lixo gerado, devidamente acondicionado e de fácil acesso para a coleta pública. Esta área poderá
ter afastamento nulo em relação às divisas;

e) Prever sistema viário interno ao lote;

f) Prever zeladoria;

g) Prever portaria que poderá ter afastamento nulo em relação às divisas;

h) Todos os edifícios deverão possuir o mesmo número de pavimentos.

2. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde de uso comum do condomínio, sem impermeabilização. 50% da área de solo natural deverão
ser tratados com arborização.

3. A altura máxima da edificação, medida, em metros, entre a soleira de acesso do prédio e a linha horizontal passando pelo ponto mais alto do edifício,
excluindo-se o reservatório d’água superior, será igual a 13,00m (treze metros).

4. No caso de conjunto de edificações com até 02 (dois) pavimentos, deverão ser preservados os afastamentos mínimos em relação a todas as divisas
laterais, mesmo que não tenha vãos abertos.

5. No caso de conjunto de edificações com mais de 02 (dois) pavimentos, os Afastamentos Frontal, Lateral e de Fundos da edificação em relação às divisas
do lote, serão calculados pelas seguintes fórmulas:

54
a) Af = Afi + (n-2) x 0,25, onde Af corresponde ao Afastamento Frontal; Afi corresponde ao Afastamento Frontal Inicial; e n corresponde ao número
de pavimentos da edificação, excetuando-se apenas o pavimento de cobertura quando este for de uso exclusivo da casa de máquinas de elevadores
e reservatórios.

b) Al = Ali + (n-2) x 0,5, onde Al corresponde ao Afastamento Lateral; Ali corresponde ao Afastamento Lateral Inicial; e n corresponde ao número de
pavimentos da edificação, excetuando-se apenas o pavimento de cobertura quando este for de uso exclusivo da casa de máquinas de elevadores e
reservatórios.

c) Afu = Al, onde Afu corresponde ao Afastamento de Fundos; e Al corresponde ao Afastamento Lateral.

Lote Testada Taxa de Taxa de Afastamentos Iniciais


Coeficiente Gabarito
Usos Permitidos Mínimo Mínima Solo Natural Ocupação (m’)
de Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m²) (m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Hotéis; Hotel-
residência;
Flat-service;
2.000,00 - 1,0 25 25 04 7,00 2,00 2,00
Meios de Apart-hotel;
Hospedagem Pousadas; e
Pensões
Resort e 04 (Resort)
20.000,00 - 1,0 25 25 10,00 10,00 10,00
Condo-hotel 02 (condo-hotel)

OBSERVAÇÕES:

1. Os hotéis e resorts deverão satisfazer:

a) Possuir unidades de hospedagem compostas por 01 (um) quarto de dormir e 01 (um) gabinete sanitário privativo, obedecendo as seguintes
condições:
- o quarto de dormir deverá ter área mínima igual a 8,00m² (oito metros quadrados) para 01 (um) leito, 12,00m² (doze metros quadrados) para 02
(dois) leitos e 16,00m² (dezesseis metros quadrados) para mais de 02 (dois) leitos;
- o gabinete sanitário privativo deverá possuir, no mínimo, 01 (um) vaso sanitário, 01 (um) lavatório e 01 (um) chuveiro.

b) Possuir, no mínimo, as seguintes dependências:


- vestíbulo;
- dependência destinada aos serviços de portaria, recepção e comunicação;
- dependência destinada à administração

55
- Sala de estar coletiva;
- cozinha destinada ao preparo de desjejum, prevendo área separada para instalação da câmara frigorífica;
- copa, despensa, com áreas separadas da cozinha;
- local para refeições dos hóspedes;
- dependência para guarda de utensílios de limpeza e serviços;
- rouparia;
- depósito de roupa servida, independente de possuir lavanderia;
- local apropriado para insolamento de colchões, travesseiros e cobertores, independente de possuir lavanderia;
- local para passar ferro, independente de possuir lavanderia;
- depósito de roupa limpa, independente de possuir lavanderia;
- depósito para guarda de bagagem de hóspedes;
- vestiário e sanitário de serviço, independentes dos destinados aos hóspedes, contendo, no mínimo, 01 (um) vaso sanitário, 01 (um) lavatório, 02
(dois) mictórios e 02 (dois) chuveiros, para cada grupo de 15 (quinze) funcionários, ou fração, do sexo masculino e 01 vaso sanitário, 01 (um)
lavatório, 02 (duas) duchas e 02 (dois) chuveiros para cada grupo de 15 (quinze) funcionários, ou fração, do sexo feminino;
- local para refeições dos funcionários.

c) Possuir acesso independente de serviço;

d) Os edifícios deverão atender aos parâmetros de acessibilidade definidos na NBR-9050 e legislação complementar;

e) Os edifícios deverão possuir sistema de combate a incêndio, devidamente, licenciado pelo Corpo de Bombeiros;

f) Quando houver lavanderia, além do previsto no item “b” acima, esta deverá possuir um local de lavagem e secagem de roupa;

g) Quanto ao dimensionamento e requisitos de estacionamento observar o ANEXO VIII deste Plano;

h) Prever área para confinamento temporário de lixo gerado, devidamente acondicionado e de fácil acesso para a coleta pública. Esta área poderá
ter afastamento nulo em relação às divisas.

2. Entende-se por hotéis-residência, flat-service, apart-hotel, condo-hotel o estabelecimento cujas unidades de hospedagem sejam exclusivamente de
espécie apartamento residência, devendo satisfazer:

a) Possuir unidades de hospedagem ou residência compostas, no mínimo, por 01 (uma) sala de estar, 01 (um) quarto de dormir, 01 (uma) cozinha e
01 (um) gabinete sanitário privativo, obedecendo as seguintes condições:
- a unidade de hospedagem ou residência deverá ter área mínima igual a 25,00m² (vinte e cinco metros quadrados);
- a sala de estar deverá ter área mínima igual a 10,00m² (dez metros quadrados);
- o quarto de dormir deverá ter área mínima igual a 8,00m² (oito metros quadrados);
- o gabinete sanitário privativo deverá possuir, no mínimo, 01 (um) vaso sanitário, 01 (um) lavatório e 01 (um) chuveiro;

56
- será admitido que um mesmo ambiente comporte a sala de estar, o quarto de dormir e cozinha que deverá área mínima igual a 18,00m².

b) O edifício poderá dispor de unidades de hospedagem de propriedade individualizada, cedida ou não, para a exploração ou administração
hoteleira, porém todas as áreas e dependências sociais do estabelecimento serão comuns aos hóspedes e residentes.

c) As unidades de hospedagem podem atender, alternadamente, as atividades de hospedagem e uso residencial.

d) Além das unidades de hospedagem o hotel-residência deverá possuir, no mínimo:


- dependência destinada à recepção ou espera;
- dependência destinada à administração;
- depósito de roupa servida, independente de possuir lavanderia;
- local apropriado para insolamento de colchões, travesseiros e cobertores, independente de possuir lavanderia;
- local para passar ferro, independente de possuir lavanderia;
- depósito de roupa limpa, independente de possuir lavanderia;
- depósito ou almoxarifado;
- depósito para guarda de bagagem de hóspedes;
- áreas para lazer e recreação;
- sanitário de serviço, independentes dos destinados aos hóspedes e residentes, contendo, no mínimo, 01 (um) vaso sanitário, 01 (um) lavatório, 02
(dois) mictórios e 02 (dois) chuveiros, para cada grupo de 15 (quinze) funcionários, ou fração, do sexo masculino e 01 vaso sanitário, 01 (um)
lavatório, 02 (duas) duchas e 02 (dois) chuveiros para cada grupo de 15 (quinze) funcionários, ou fração, do sexo feminino;
- local para refeições dos funcionários;

e) Os edifícios deverão atender aos parâmetros de acessibilidade definidos na NBR-9050 e legislação complementar;

f) Os edifícios deverão possuir sistema de combate a incêndio, devidamente, licenciado pelo Corpo de Bombeiros;

g) Quando houver lavanderia, além do previsto no item “d” acima, esta deverá possuir um local de lavagem e secagem de roupa;

h) Quanto ao dimensionamento e requisitos de estacionamento observar o ANEXO VIII deste Plano;

i) Prever área para confinamento temporário de lixo gerado, devidamente acondicionado e de fácil acesso para a coleta pública. Esta área poderá ter
afastamento nulo em relação às divisas.

3. As pousadas deverão satisfazer:

a) Possuir unidades de hospedagem compostas por 01 (um) quarto de dormir e 01 (um) gabinete sanitário privativo, obedecendo as seguintes
condições:
- o quarto de dormir deverá ter área mínima igual a 8,00m² (oito metros quadrados) para 01 (um) leito, 12,00m² (doze metros quadrados) para mais

57
de 01 (um) leito;
- o gabinete sanitário privativo deverá possuir, no mínimo, 01 (um) vaso sanitário, 01 (um) lavatório e 01 (um) chuveiro.

b) Possuir, no mínimo, as seguintes dependências:


- dependência destinada aos serviços de portaria, recepção e administração;
- Sala de estar coletiva;
- cozinha destinada ao preparo de desjejum;
- local para refeições dos hóspedes;
- depósito de material de limpeza;
- rouparia;
- depósito de roupa servida, independente de possuir lavanderia;
- local apropriado para insolamento de colchões, travesseiros e cobertores, independente de possuir lavanderia;
- local para passar ferro, independente de possuir lavanderia;
- depósito de roupa limpa, independente de possuir lavanderia;
- gabinetes sanitários de serviço, independentes dos destinados aos hóspedes, separados por sexo contendo, no mínimo, 01 (um) vaso sanitário, 01
(um) lavatório e 01 (um) chuveiro.
- local para refeições dos funcionários.

c) Os edifícios deverão possuir sistema de combate a incêndio, devidamente, licenciado pelo Corpo de Bombeiros;

d) Quando houver lavanderia, além do previsto no item “b” acima, esta deverá possuir um local de lavagem e secagem de roupa;

e) Quanto ao dimensionamento e requisitos de estacionamento observar o ANEXO VIII deste Plano;

f) Prever área para confinamento temporário de lixo gerado, devidamente acondicionado e de fácil acesso para a coleta pública. Esta área poderá ter
afastamento nulo em relação às divisas.

4. São consideradas pensões as moradias coletivas contendo, no máximo, 10 (dez) unidades de hospedagem e fornecendo alimentação em refeitório
coletivo, devendo satisfazer:

a) Possuir unidades de hospedagem ou residência compostas por 01 (um) quarto de dormir e 01 (um) gabinete sanitário privativo, obedecendo as
seguintes condições:
- o quarto de dormir deverá ter área mínima igual a 8,00m² (oito metros quadrados) para 01 (um) leito, 12,00m² (doze metros quadrados) para mais
de 01 (um) leito;
- o gabinete sanitário privativo deverá possuir, no mínimo, 01 (um) vaso sanitário, 01 (um) lavatório e 01 (um) chuveiro.

b) Além das unidades de hospedagem deverão possuir, no mínimo:


- Sala de estar coletiva;

58
- cozinha destinada ao preparo de desjejum;
- local para refeições dos hóspedes;
- depósito de material de limpeza;
- rouparia;
- depósito de roupa servida, independente de possuir lavanderia;
- local apropriado para insolamento de colchões, travesseiros e cobertores, independente de possuir lavanderia;
- local para passar ferro, independente de possuir lavanderia;
- depósito de roupa limpa, independente de possuir lavanderia;
- gabinetes sanitários de serviço, independentes dos destinados aos hóspedes, separados por sexo contendo, no mínimo, 01 (um) vaso sanitário, 01
(um) lavatório e 01 (um) chuveiro.
- local para refeições dos funcionários.

c) Quando houver lavanderia, além do previsto no item “b” acima, esta deverá possuir um local de lavagem e secagem de roupa;

d) Quanto ao dimensionamento e requisitos de estacionamento observar o ANEXO VIII deste Plano;

e) Prever área para confinamento temporário de lixo gerado, devidamente acondicionado e de fácil acesso para a coleta pública. Esta área poderá
ter afastamento nulo em relação às divisas.

5. Exigir a apresentação, pelo proprietário, de Estudo de Impacto Ambiental (EIV), para identificar possíveis impactos ambientais ou de demanda na oferta de
infra-estrutura e serviços urbanos.

6. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde de uso comum, sem impermeabilização, preferencialmente incorporando as Áreas de
Preservação Permanente (APP) definidas pela Lei Federal Nº. 4.771/65 – Código Florestal. 50% da área de solo natural deverão ser tratados com
arborização.

7. A altura máxima da edificação, medida, em metros, entre a soleira de acesso do prédio e a linha horizontal passando pelo ponto mais alto do edifício,
excluindo-se o reservatório d’água superior, será igual a 13,00m (treze metros).

8. Os afastamentos mínimos são obrigatórios em todas as divisas, mesmo que não tenha vãos abertos para os lotes vizinhos.

Testada Taxa de Solo Taxa de Afastamentos Iniciais


Lote Mínimo Coeficiente Gabarito
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação (m’)
(m²) de Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Não-residencial e
> 360,00 * 12,00 1,0 20 60 04 7,00 2,00 2,00
Misto

59
* Para o caso de lotes pré-existentes com área a partir de 125,00m² (cento e vinte e cinco metros quadrados) e abaixo de 250,00m² (duzentos e cinqüenta
metros quadrados) incidir-se-ão os parâmetros de uso e ocupação do solo definidos para o uso Não-residencial na Zona de Requalificação Urbana (ZRU) e
para o caso de lotes pré-existentes com área a partir de 250,00m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados) e abaixo de 360,00m² (trezentos e sessenta
metros quadrados) incidir-se-ão os parâmetros de uso e ocupação do solo definidos para o uso Não-residencial na Zona de Urbanização Preferencial (ZUP).

OBSERVAÇÕES:

1. Observar a exigência de apresentação, pelo proprietário, de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), conforme previsto nesta Lei.

2. Observar os ANEXOS III, IV-A e IV-B quanto aos usos e atividades não-residenciais geradores de incomodidade à vizinhança;

3. Em caso de uso misto, caracterizado pela coexistência, numa mesma edificação, dos usos residencial e não-residencial, deverão ser observados os
seguintes condicionantes:

a) estacionamento exclusivo e dimensionado separadamente para cada uso;

b) acessos independentes para cada uso;

c) utilização da taxa de solo natural, taxa de ocupação, coeficiente de aproveitamento com a sua fórmula de cálculo de área total de construção
definida para os usos residenciais.

4. A altura máxima da edificação, medida, em metros, entre a soleira de acesso do prédio e a linha horizontal passando pelo ponto mais alto do edifício,
excluindo-se o reservatório d’água superior, será igual a 13,00m (treze metros). O reservatório d’água superior deverá preservar um afastamento mínimo
igual ou superior a 1,00m (um metro) das divisas do terreno.

5. Os empreendimentos que exijam instalações físicas com altura superior a 13,00m (treze metros) estarão sujeitos a análise especial pela Comissão de
Análise de Projetos Especiais (CAPE), devendo o empreendedor apresentar justificativa técnica.

6. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde, sem impermeabilização, preferencialmente incorporando as Áreas de Preservação
Permanente (APP) definidas pela Lei Federal Nº. 4.771/65 – Código Florestal. 50% da área de solo natural deverão ser tratados com arborização.

7. O afastamento lateral, para lotes com área igual a 360,00m² (trezentos e sessenta) poderá ser nulo, em até 1/3 (um terço) das 02 (duas) divisas laterais,
desde que não tenha vãos abertos para o terreno vizinho. Neste caso, a face da edificação confrontante com a divisa lateral terá altura máxima igual a 6,50m
(seis metros e cinqüenta centímetros). Para lotes com área superior a 360,00m² (trezentos e sessenta), os afastamentos mínimos são obrigatórios em todas
as divisas, mesmo que não tenha vãos abertos para os lotes vizinhos.

8. O afastamento de Fundos, para lotes com área igual a 360,00m² (trezentos e sessenta) poderá ser nulo em até 1/3 (um terço) da divisa, desde que não
tenha vãos abertos para o terreno vizinho e desde que seja preservado o afastamento lateral igual a 2,00m (dois metros) em 01 (uma) das divisas laterais.

60
Neste caso, a face da edificação confrontante com a divisa de fundos terá altura máxima igual a 6,50m (seis metros e cinqüenta centímetros). Para lotes com
área superior a 360,00m² (trezentos e sessenta), os afastamentos mínimos são obrigatórios em todas as divisas, mesmo que não tenha vãos abertos para os
lotes vizinhos.

9. Se o lote for de esquina a frente que possuir maior testada poderá ter afastamento mínimo igual a 5,00m (cinco metros).

10. Quanto ao dimensionamento e requisitos de estacionamento observar o ANEXO VIII deste Plano.

61
ZONA DE INTERESSE TURÍSTICO (ZIT) – MAPA 1 (vista geral) e MAPAS 6 e 7
OBSERVAÇÕES GERAIS:

1. É vedada a regularização, construção ou a ampliação de construções existentes em lotes existentes sobre os quais incida a Área de Preservação
Permanente (APP) definida pela Lei Federal Nº. 4.771/65 – Código Florestal, exceto para os casos previstos em legislação específica.

PARÂMETROS DE PARCELAMENTO

OBSERVAÇÕES:

1. É vedado o parcelamento do solo na forma de loteamento, permitindo-se apenas o parcelamento na forma de desmembramento e remembramento,
observando-se, para tanto, os seguintes parâmetros:

a) Lote Mínimo resultante de parcelamento igual a 10.000,00m² (dez mil metros quadrados);

b) Testada Mínima igual a 50,00m (cinqüenta metros).

2. Será permitido o remembramento de lotes existentes, ainda que resulte em novo lote com dimensão inferior ao lote mínimo definido.

USOS PERMITIDOS

1. Residencial Unifamiliar Isolado;


2. Meios de Hospedagem:
2.1. hotéis, resorts;
2.2. hotel-residência, flat-service, apart-hotel, condo-hotel, este último com até 02 (dois) pavimentos;
2.3. pousadas;
3. Lazer associado ao turismo;
4. Comércio (bares; restaurantes; academias de ginástica; e marinas).

PARÂMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO


Testada Taxa de Solo Taxa de Afastamentos Iniciais
Lote Mínimo Coeficiente Gabarito
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação (m’)
(m²) de Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Residencial
10.000,00 40,00 0,5 * ** 10 04 10,00 10,00 10,00
Unifamiliar

62
Isolado

* A Área de Construção será calculada pela seguinte fórmula: Ac = [At – (At x TSN/100)] x µ x V, onde Ac corresponde à Área de Construção; At
corresponde à Área Total do Terreno; µ corresponde ao Coeficiente de Aproveitamento relativo ao lote; e V corresponde a uma variante definida em função
do número total de pessoas que deverão residir no imóvel.

A Variante (V) varia em função do número de pessoas que irão residir no imóvel:
- V = 1/3 (um terço) para edificações com até 02 (duas) pessoas residentes;
- V = 2/3 (dois terços) para edificações com 03 (três) até 04 (quatro) pessoas residentes;
- V = 1 (um inteiro) para edificações com mais de 04 (quatro) pessoas residentes.
Para efeito de calculo do número de pessoas que deverão residir o imóvel considerar-se-ão 02 (duas) pessoas por dormitório social, sendo que a partir do 4º
(quarto) dormitório não será contabilizado o número de pessoas.

** A Taxa de Solo Natural (TSN) será calculada pela fórmula: TSN = (30 + Px5), onde P corresponde ao número de pessoas que deverão residir no imóvel.
Para efeito de calculo do número de pessoas que deverão residir o imóvel considerar-se-ão 02 (duas) pessoas por dormitório social, sendo que a partir do 4º
(quarto) dormitório não será contabilizado o número de pessoas.

OBSERVAÇÕES:

1. A altura máxima da edificação, medida, em metros, entre a soleira de acesso do prédio e a linha horizontal passando pelo ponto mais alto do edifício,
excluindo-se o reservatório d’água superior, será igual a 13,00m (treze metros).

2. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde, sem impermeabilização.

3. O afastamento lateral, para lotes com área igual a 360,00m² (trezentos e sessenta) é obrigatório em uma das divisas laterais, podendo ser nulo, em até 1/3
(um terço) da outra divisa lateral, desde que não tenha vãos abertos para o terreno vizinho. Neste caso, a face da edificação confrontante com a divisa lateral
terá altura máxima igual a 6,50m (seis metros e cinqüenta centímetros). Para lotes com área superior a 360,00m² (trezentos e sessenta), os afastamentos
mínimos são obrigatórios em todas as divisas, mesmo que não tenha vãos abertos para os lotes vizinhos.

4. Se o lote for de esquina a frente que possuir maior testada poderá ter afastamento mínimo igual a 5,00m (cinco metros).

5. Quanto ao dimensionamento e requisitos de estacionamento observar o ANEXO VIII deste Plano.

PARÂMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO


Lote Mínimo Testada Coeficiente Taxa de Solo Taxa de Gabarito Afastamentos Iniciais
Usos Permitidos
(m²) Mínima de Aproveit. Natural Ocupação (Nº Pav.tos) (m’)

63
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Meios de
10.000,00 40,00 1,0 25 25 04 10,00 10,00 10,00
hospedagem

OBSERVAÇÕES:

1. Os hotéis e resorts deverão satisfazer:

a) Possuir unidades de hospedagem compostas por 01 (um) quarto de dormir e 01 (um) gabinete sanitário privativo, obedecendo as seguintes
condições:
- o quarto de dormir deverá ter área mínima igual a 8,00m² (oito metros quadrados) para 01 (um) leito, 12,00m² (doze metros quadrados) para 02
(dois) leitos e 16,00m² (dezesseis metros quadrados) para mais de 02 (dois) leitos;
- o gabinete sanitário privativo deverá possuir, no mínimo, 01 (um) vaso sanitário, 01 (um) lavatório e 01 (um) chuveiro.

b) Possuir, no mínimo, as seguintes dependências:


- vestíbulo;
- dependência destinada aos serviços de portaria, recepção e comunicação;
- dependência destinada à administração
- Sala de estar coletiva;
- cozinha destinada ao preparo de desjejum, prevendo área separada para instalação da câmara frigorífica;
- copa, despensa, com áreas separadas da cozinha;
- local para refeições dos hóspedes;
- dependência para guarda de utensílios de limpeza e serviços;
- rouparia;
- depósito de roupa servida, independente de possuir lavanderia;
- local apropriado para insolamento de colchões, travesseiros e cobertores, independente de possuir lavanderia;
- local para passar ferro, independente de possuir lavanderia;
- depósito de roupa limpa, independente de possuir lavanderia;
- depósito para guarda de bagagem de hóspedes;
- vestiário e sanitário de serviço, independentes dos destinados aos hóspedes, contendo, no mínimo, 01 (um) vaso sanitário, 01 (um) lavatório, 02
(dois) mictórios e 02 (dois) chuveiros, para cada grupo de 15 (quinze) funcionários, ou fração, do sexo masculino e 01 vaso sanitário, 01 (um)
lavatório, 02 (duas) duchas e 02 (dois) chuveiros para cada grupo de 15 (quinze) funcionários, ou fração, do sexo feminino;
- local para refeições dos funcionários.

c) Possuir acesso independente de serviço;

d) Os edifícios deverão atender aos parâmetros de acessibilidade definidos na NBR-9050 e legislação complementar.

64
e) Os edifícios deverão possuir sistema de combate a incêndio, devidamente, licenciado pelo Corpo de Bombeiros;

f) Quando houver lavanderia, além do previsto no item “b” acima, esta deverá possuir um local de lavagem e secagem de roupa;

g) Quanto ao dimensionamento e requisitos de estacionamento observar o ANEXO VIII deste Plano;

h) Prever área para confinamento temporário de lixo gerado, devidamente acondicionado e de fácil acesso para a coleta pública. Esta área poderá
ter afastamento nulo em relação às divisas.

2. Entende-se por hotéis-residência, flat-service, apart-hotel, condo-hotel o estabelecimento cujas unidades de hospedagem sejam exclusivamente de
espécie apartamento residência, devendo satisfazer:

a) Possuir unidades de hospedagem ou residência compostas, no mínimo, por 01 (uma) sala de estar, 01 (um) quarto de dormir, 01 (uma) cozinha e
01 (um) gabinete sanitário privativo, obedecendo as seguintes condições:
- a unidade de hospedagem ou residência deverá ter área mínima igual a 25,00m² (vinte e cinco metros quadrados);
- a sala de estar deverá ter área mínima igual a 10,00m² (dez metros quadrados);
- o quarto de dormir deverá ter área mínima igual a 8,00m² (oito metros quadrados);
- o gabinete sanitário privativo deverá possuir, no mínimo, 01 (um) vaso sanitário, 01 (um) lavatório e 01 (um) chuveiro;
- será admitido que um mesmo ambiente comporte a sala de estar, o quarto de dormir e cozinha que deverá área mínima igual a 18,00m².

b) O edifício poderá dispor de unidades de hospedagem de propriedade individualizada, cedida ou não, para a exploração ou administração
hoteleira, porém todas as áreas e dependências sociais do estabelecimento serão comuns aos hóspedes e residentes;

c) As unidades de hospedagem podem atender, alternadamente, as atividades de hospedagem e uso residencial;

d) Além das unidades de hospedagem o hotel-residência deverá possuir, no mínimo:


- dependência destinada à recepção ou espera;
- dependência destinada à administração;
- depósito de roupa servida, independente de possuir lavanderia;
- local apropriado para insolamento de colchões, travesseiros e cobertores, independente de possuir lavanderia;
- local para passar ferro, independente de possuir lavanderia;
- depósito de roupa limpa, independente de possuir lavanderia;
- depósito ou almoxarifado;
- depósito para guarda de bagagem de hóspedes;
- áreas para lazer e recreação;
- sanitário de serviço, independentes dos destinados aos hóspedes e residentes, contendo, no mínimo, 01 (um) vaso sanitário, 01 (um) lavatório, 02
(dois) mictórios e 02 (dois) chuveiros, para cada grupo de 15 (quinze) funcionários, ou fração, do sexo masculino e 01 vaso sanitário, 01 (um)
lavatório, 02 (duas) duchas e 02 (dois) chuveiros para cada grupo de 15 (quinze) funcionários, ou fração, do sexo feminino;

65
- local para refeições dos funcionários;

e) Os edifícios deverão atender aos parâmetros de acessibilidade definidos na NBR-9050 e legislação complementar;

f) Os edifícios deverão possuir sistema de combate a incêndio, devidamente, licenciado pelo Corpo de Bombeiros;

g) Quando houver lavanderia, além do previsto no item “d” acima, esta deverá possuir um local de lavagem e secagem de roupa;

h) Quanto ao dimensionamento e requisitos de estacionamento observar o ANEXO VIII deste Plano;

i) Prever área para confinamento temporário de lixo gerado, devidamente acondicionado e de fácil acesso para a coleta pública. Esta área poderá ter
afastamento nulo em relação às divisas.

3. As pousadas deverão satisfazer:

a) Possuir unidades de hospedagem compostas por 01 (um) quarto de dormir e 01 (um) gabinete sanitário privativo, obedecendo as seguintes
condições:
- o quarto de dormir deverá ter área mínima igual a 8,00m² (oito metros quadrados) para 01 (um) leito, 12,00m² (doze metros quadrados) para mais
de 01 (um) leito;
- o gabinete sanitário privativo deverá possuir, no mínimo, 01 (um) vaso sanitário, 01 (um) lavatório e 01 (um) chuveiro.

b) Possuir, no mínimo, as seguintes dependências:


- dependência destinada aos serviços de portaria, recepção e administração;
- Sala de estar coletiva;
- cozinha destinada ao preparo de desjejum;
- local para refeições dos hóspedes;
- depósito de material de limpeza;
- rouparia;
- depósito de roupa servida, independente de possuir lavanderia;
- local apropriado para insolamento de colchões, travesseiros e cobertores, independente de possuir lavanderia;
- local para passar ferro, independente de possuir lavanderia;
- depósito de roupa limpa, independente de possuir lavanderia;
- gabinetes sanitários de serviço, independentes dos destinados aos hóspedes, separados por sexo contendo, no mínimo, 01 (um) vaso sanitário, 01
(um) lavatório e 01 (um) chuveiro.
- local para refeições dos funcionários.

c) Os edifícios deverão possuir sistema de combate a incêndio, devidamente, licenciado pelo Corpo de Bombeiros;

66
d) Quando houver lavanderia, além do previsto no item “b” acima, esta deverá possuir um local de lavagem e secagem de roupa;

e) Quanto ao dimensionamento e requisitos de estacionamento observar o ANEXO VIII deste Plano;

f) Prever área para confinamento temporário de lixo gerado, devidamente acondicionado e de fácil acesso para a coleta pública. Esta área poderá ter
afastamento nulo em relação às divisas.

4. Exigir a apresentação, pelo proprietário, de Estudo de Impacto Ambiental (EIV), para identificar possíveis impactos ambientais ou de demanda na oferta de
infra-estrutura e serviços urbanos.

5. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde de uso comum do condomínio, sem impermeabilização, preferencialmente incorporando as
Áreas de Preservação Permanente (APP) definidas pela Lei Federal Nº. 4.771/65 – Código Florestal. 50% da área de solo natural deverão ser tratados com
arborização.

6. A altura máxima da edificação, medida, em metros, entre a soleira de acesso do prédio e a linha horizontal passando pelo ponto mais alto do edifício,
excluindo-se o reservatório d’água superior, será igual a 13,00m (treze metros).

7. Os afastamentos mínimos são obrigatórios em todas as divisas, mesmo que não tenha vãos abertos para os lotes vizinhos.

67
ZONA DE ATIVIDADE INDUSTRIAL E LOGÍSTICA (ZAIL) – MAPA 1
PARÂMETROS DE PARCELAMENTO
Percentual mínimo
Área mínima da Lote mínimo Testada mínima de área da gleba, Percentual mínimo
Percentual mínimo
Gleba para resultante de do lote resultante Percentual mínimo destinada a de área da gleba,
de área da gleba,
parcelamento na parcelamento na de parcelamento de área da gleba implantação de destinada à
destinada ao
forma de forma de na forma de parcelável equipamentos implantação de
sistema viário
loteamento loteamento loteamento (%) comunitários e áreas verdes
(%)
(m²) (m²) (m’) urbanos (%)
(%)
100.000,00 10.000,00 50,00 60 10 10 -

OBSERVAÇÕES:

1. Deverá ser observado o disposto na Lei Estadual Nº. 9.990/87, em relação ao parcelamento do solo para loteamentos industriais.

2. O poder público municipal regulamentará, através de Lei Específica, a exigência de contrapartida financeira, a ser apresentada pelo loteador, com valor
calculado sobre o custo do m² (metro quadrado) de urbanização. Esta contrapartida deverá constituir receita do Fundo Municipal de Habitação de Interesse
Social (FMHIS), destinada às ações de provisão habitacional e de urbanização de assentamentos precários do município, com prioridade para as Zonas
Especiais de Interesse Social (ZEIS). O cálculo do custo do m² (metro quadrado) de urbanização será elaborado pelo empreendedor e analisado pelo órgão
municipal responsável.

USOS PERMITIDOS

1. Industrial de grande porte;


2. Serviços de logística.

PARÂMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO


Testada Taxa de Solo Taxa de Afastamentos Iniciais
Lote Mínimo Coeficiente Gabarito
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação (m’)
(m²) de Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Industrial;
Serviços; e 10.000,00 50,00 1,0 10 70 - 10,00 10,00 10,00
Logística.

68
OBSERVAÇÕES:

1. Observar a exigência de apresentação, pelo proprietário, de Estudo de Impacto Ambiental (EIV), com vista a identificar possíveis impactos
ambientais ou de demanda na oferta de infra-estrutura e serviços urbanos.

2. Deverá ser implantada, obrigatoriamente, para todos os empreendimentos de lotes lindeiros à Rodovia Estadual PE-60, uma via local de
acesso à gleba.

3. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde, sem impermeabilização, e deverá ser contínua, ou seja, não poderá ser
fragmentada, preferencialmente incorporando as Áreas de Preservação Permanente (APP) definidas pela Lei Federal Nº. 4.771/65 – Código
Florestal. 50% da área de solo natural deverão ser tratados com arborização.

4. Deverão ser preservados os remanescentes de Mata Atlântica.

5. Os afastamentos mínimos são obrigatórios em todas as divisas, mesmo que não tenha vãos abertos para os lotes vizinhos.

6. Deverá ser prevista área de estacionamento, inclusive para carga e descarga, bem como pátio de manobra, no interior do lote.

7. Quanto ao dimensionamento e requisitos de estacionamento observar o ANEXO VIII deste Plano.

ZONA DE ATIVIDADE PORTUÁRIA DE SUAPE (ZAP) –MAPA 1


OBSERVAÇÕES:

1. A implantação de empreendimentos industriais e de serviços, nesta zona, está condicionada análise e à aprovação do Poder Executivo Municipal,
obedecendo ao disposto no Decreto Estadual Nº. 8.447, de 02/03/1983 e demais legislações pertinentes incidentes sobre este território.

2. O interessado deverá solicitar ao Poder Executivo Municipal a expedição de Licença de Construção, apresentando, para tanto, o Projeto Executivo do
empreendimento, elaborado em atenção ao disposto no Decreto Estadual Nº. 8.447 de 02/03/1983 e demais legislações pertinentes incidentes sobre este
território e a Licença de Instalação do empreendimento emitida pelo órgão estadual responsável pelo licenciamento ambiental, quando for o caso.

69
EIXO DE DINAMIZAÇÃO ECONÔMICA (EDE) – MAPA 1
PARÂMETROS DE PARCELAMENTO
Percentual mínimo
Área mínima da de área da gleba, Percentual mínimo
Percentual mínimo
Gleba para Lote mínimo Testada mínima do Percentual mínimo destinada a de área da gleba,
de área da gleba,
parcelamento na resultante de lote resultante de de área da gleba implantação de destinada à
destinada ao
forma de parcelamento parcelamento parcelável equipamentos implantação de
sistema viário
loteamento (m²) (m’) (%) comunitários e áreas verdes
(%)
(m²) urbanos (%)
(%)
100.000,00 20.000,00 100,00 - - - -

OBSERVAÇÕES:

1. Deverá ser observado o disposto na Lei Estadual Nº 9.990 de 13/01/1987 para a elaboração de projetos de parcelamento do solo na forma de Loteamento
Industrial.

2. O poder público municipal regulamentará, através de Lei Específica, a exigência de contrapartida financeira, a ser apresentada pelo loteador, com valor
calculado sobre o custo do m² (metro quadrado) de urbanização. Esta contrapartida deverá constituir receita do Fundo Municipal de Habitação de
Desenvolvimento Urbano (FMHDU), destinada às ações de provisão habitacional e de urbanização de assentamentos precários do município, com prioridade
para as Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS). O cálculo do custo do m² (metro quadrado) de urbanização será elaborado pelo empreendedor e
analisado pelo órgão municipal responsável.

USOS PERMITIDOS

1. Industrial de grande porte;


2. Comércio Atacadista;
3. Serviços de logística.

PARÂMETROS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO


Testada Taxa de Solo Taxa de Afastamentos Iniciais
Lote Mínimo Coeficiente Gabarito
Usos Permitidos Mínima Natural Ocupação (m’)
(m²) de Aproveit. (Nº Pav.tos)
(m’) (%) (%) Frontal Fundos Lateral
Industrial de
20.000,00 100,00 1,0 10 70 - 10,00 10,00 10,00
grande porte;

70
Comércio
atacadista; e
Serviços de
logística

OBSERVAÇÕES:

1. Deverá ser implantada, obrigatoriamente para todos os empreendimentos, via local de acesso ao empreendimento, previamente aprovada pelo DER.

2. A área de solo natural deverá ser tratada como área verde, sem impermeabilização, preferencialmente incorporando as áreas com remanescentes de
Mata Atlântica e as Áreas de Preservação Permanente (APP) definidas pela Lei Federal Nº. 4.771/65 – Código Florestal. 50% da área de solo natural
deverão ser tratados com arborização.

3. Deverão ser preservados integralmente os remanescentes de Mata Atlântica.

4. O afastamento mínimo é obrigatório em todas as divisas laterais, mesmo que não tenha vãos abertos.

5. Deverá ser prevista área de estacionamento, inclusive para carga e descarga, bem como pátio de manobra, no interior do lote.

6. Quanto ao dimensionamento e requisitos de estacionamento observar o ANEXO VIII deste Plano.

ZONA ESPECIAL DE MANUTEÇÃO DA MORFOLOGIA ORIGINAL (ZEMO) – MAPAS 2,3,4 e 6


OBSERVAÇÕES:

1. A análise e aprovação de projetos deverão observar os mesmos parâmetros e condicionantes de parcelamento, uso e ocupação do solo definidos na ZRU.

2. O parcelamento do solo será objeto de análise especial pela Comissão de Análise de Projetos Especiais (CAPE).

3. Serão permitidos todos os usos recomendados por esta Lei para a ZRU, desde que garantam a manutenção da morfologia original.

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