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LEI COMPLEMENTAR Nº 050, DE 17 DE JANEIRO DE 2003.

Institui o PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE


FRANCA e dá outras providências.

GILMAR DOMINICI, Prefeito Municipal de Franca, Estado de São


Paulo, no exercício de suas atribuições legais,

FAZ SABER que a Câmara Municipal APROVOU e ele


PROMULGA a seguinte Lei Complementar:

Capítulo I
DA POLÍTICA URBANA

Seção I
DA DEFINIÇÃO

Art. 1° - Esta Lei Complementar estabelece normas e procedimentos para


realização da Política Urbana no Município, fixa suas diretrizes, prevê
instrumentos para sua execução e define metas para integração das
políticas setoriais, visando o pleno atendimento das funções sociais da
cidade.

Parágrafo Único - A função social da cidade é compreendida como direito de


acesso de todo cidadão às condições básicas de vida.

Art. 2o - Fica instituído o Plano Diretor do Município de Franca, instrumento


estratégico e normativo da Política Urbana e de orientação da ação dos
agentes públicos e privados no processo de produção e gestão da
cidade.

Seção II
DOS OBJETIVOS E DIRETRIZES

Art. 3º - São objetivos da Política Urbana:

I. garantia do direito a cidade sustentável, entendido como direito


à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-
estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao
trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações;
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II. gestão democrática, por meio da participação da população e


de associações representativas dos vários segmentos da
comunidade na formulação, execução e acompanhamento de
planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano;
III. cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais
setores da sociedade no processo de urbanização, em
atendimento ao interesse social;
IV. planejamento do desenvolvimento da cidade, da distribuição
espacial da população e das atividades econômicas do
município e do território sob sua área de influência, de modo a
evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano e seus
efeitos negativos sobre o meio ambiente;
V. oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e
serviços públicos adequados aos interesses e necessidades da
população e às características locais;
VI. ordenação e controle do uso do solo, de forma a evitar:
a) a utilização inadequada dos imóveis urbanos;
b) a proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes;
c) o parcelamento do solo, a edificação ou o uso excessivo ou
inadequado em relação à infra-estrutura urbana;
d) a instalação de empreendimentos ou atividades que
possam funcionar como pólos geradores de tráfego, sem a
previsão da infra-estrutura correspondente;
e) a retenção especulativa de imóvel urbano, que resulte na
sua subutilização ou não utilização;
f) a deterioração das áreas urbanizadas;
g) a poluição e a degradação ambiental.
VII. integração e complementariedade entre as atividades urbanas
e rurais, tendo em vista o desenvolvimento socio-econômico do
município e do território sob sua área de influência;
VIII. adoção de padrões de produção e consumo de bens e serviços
e de expansão urbana compatíveis com os limites da
sustentabilidade ambiental, social e econômica do município e
do território sob sua área de influência;
IX. justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do
processo de urbanização;
X. adequação dos instrumentos de política econômica, tributária e
financeira e dos gastos públicos aos objetivos do
desenvolvimento urbano, de modo a privilegiar os
investimentos geradores de bem-estar geral e a fruição dos
bens pelos diferentes segmentos sociais;
XI. recuperação dos investimentos do Poder Público de que tenha
resultado a valorização de imóveis urbanos.
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XII. proteção, preservação e recuperação do meio ambiente natural


e construído, do patrimônio cultural, histórico, artístico,
paisagístico e arqueológico;
XIII. audiência do Poder Público Municipal e da população
interessada nos processos de implantação de
empreendimentos ou atividades com efeitos potencialmente
negativos sobre o meio ambiente natural ou construído, o
conforto ou a segurança da população;
XIV. regularização fundiária e urbanização de área ocupada por
população de baixa renda, mediante o estabelecimento de
normas especiais de urbanização, uso e ocupação do solo e
edificação, consideradas a situação socioeconômica da
população e as normas ambientais;
XV. simplificação da legislação de parcelamento, uso e
ocupação do solo e das normas edilícias, com vistas a
permitir a redução dos custos e ao aumento da oferta dos
lotes e unidades habitacionais, resguardando-se infra-
estruturas de rede de água, rede de luz, rede de esgoto,
galeria de águas pluviais, iluminação pública e asfalto;
XVI. isonomia de condições para os agentes públicos e privados na
promoção de empreendimentos e atividades relativos ao
processo de urbanização, atendido o interesse social;
XVII. garantia de aplicação da Lei Federal nº 10.098, de 29 de
dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios
básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida e dá
outras providências, com revisão da legislação existente.

Art. 4º - Os objetivos definidos no artigo anterior serão alcançados através:

I. da participação ativa do município no processo de


desenvolvimento regional e nacional;
II. da garantia de melhores condições de acesso à terra, à
moradia, aos transportes e serviços urbanos, ao conjunto
da população, sem exclusão ou discriminação de
quaisquer segmentos ou classes sociais, com fiel
observância e aplicação do disposto na Lei Federal nº
10.098, de 29 de dezembro de 2000, que estabelece
normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou
com mobilidade reduzida e dá outras providências, com
revisão da legislação existente;
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III. da dotação adequada de infra-estrutura urbana mediante


o desenvolvimento de tecnologias locais apropriadas à
solução dos problemas urbanos e ao uso dos recursos
disponíveis;
IV. Do cumprimento da função social da propriedade;
V. Da justa distribuição de ônus e benefícios decorrentes das
obras e serviços de infra-estrutura e da recuperação para
a coletividade, da valorização imobiliária decorrente dos
investimentos públicos;
VI. da preservação, recuperação e proteção do meio
ambiente, dos recursos naturais, e do patrimônio
arquitetônico e urbanístico do Município;
VII. da preservação e do incentivo aos valores culturais da
cidade, notadamente o estímulo a preservação das
comunidades tradicionais, bem como características da
história dos bairros;
VIII. da atuação integrada do Município, do Governo do Estado,
da União e dos demais municípios brasileiros, para gestão
de problemas comuns, em especial os relativos ao meio
ambiente.
IX. da atuação integrada dos vários setores da administração
municipal;
X. do estabelecimento de mecanismos para articulação dos
agentes públicos e privados envolvidos no processo de
desenvolvimento urbano e rural;
XI. da participação direta da cidadania nos assuntos públicos
que afetem a organização do espaço, a prestação de
serviços públicos e a qualidade ambiental.

Capítulo II
DA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE

Art. 5º - Para cumprir sua função social, a propriedade urbana deve atender,
simultaneamente e segundo critérios e graus de exigência
estabelecidos em lei, no mínimo, os seguintes requisitos:

I. aproveitamento e utilização para atividades de interesse


urbano, em intensidade compatível com a capacidade de
atendimento dos equipamentos e serviços públicos;
II. aproveitamento e utilização compatíveis com a preservação
da qualidade ambiental;
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III. aproveitamento e utilização compatíveis com a segurança e


bem estar de seus usuários e propriedades vizinhas.

Parágrafo Único - Atividades de interesse urbano são aquelas inerentes às


funções sociais da cidade e ao bem estar de seus habitantes,
incluindo a moradia, a produção e o comércio de bens, a
prestação de serviços, a circulação, a preservação do
patrimônio cultural, histórico, ambiental e paisagístico, e a
preservação dos recursos necessários à vida urbana, tais
como, mananciais e vegetação .

Capítulo III
DA ORDENAÇÃO DO TERRITÓRIO DO MUNICÍPIO

Seção I
Disposições gerais

Art. 6º - O território do Município será ordenado para atender às funções


econômicas e sociais da cidade, de modo a compatibilizar o
desenvolvimento urbano com o uso e ocupação do solo, com as
condições ambientais, com a capacidade do sistema viário e com a
oferta de transportes, de saneamento básico e demais serviços
urbanos, bem como com as vocações do Município.

Art. 7° - A ordenação do território municipal far-se-á através do planejamento


contínuo e do controle do uso e da ocupação do solo, e será orientada
pelos seguintes princípios e objetivos:

I. promover a adequada ocupação e uso do solo com a


indicação de vetores de expansão e de adensamento;
II. estabelecer os limites da área urbana, de forma a implantar
um modelo urbanístico flexível e adaptativo ao processo de
desenvolvimento econômico, social e ambiental do Município;
III. definir os limites da área rural, garantindo sua preservação e
qualificação, tanto em termos ambientais como na
potencialização de atividades compatíveis com o
desenvolvimento rural;
IV. condicionar o uso e ocupação do solo à proteção dos
elementos naturais e culturais do ambiente urbano e rural;
V. aumentar a eficiência dos serviços públicos municipais,
reduzindo os custos de urbanização, otimizando os
investimentos públicos realizados e privilegiando o interesse
coletivo;
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VI. promover, por meio de incentivos e acordos com a iniciativa


privada, instituições e órgãos públicos estaduais e federais, a
ocupação, a curto prazo, dos vazios urbanos dotados de
infra-estrutura básica;
VII. priorizar e garantir a melhoria das condições urbanísticas das
áreas ocupadas pela população de baixa renda;
VIII. promover a recuperação paisagística de áreas públicas,
privilegiando sua utilização para uso coletivo;
IX. preservar e estimular a convivência de usos e atividades de
pequeno porte com o uso residencial, evitando a segregação
funcional e reduzindo as distâncias de deslocamentos na
cidade;
X. promover a descentralização das atividades econômicas e
sociais, através da criação de novos centros de comércio e
serviços e fortalecimento dos já existentes ou em formação;
XI. direcionar as indústrias de médio e grande porte ou
potencialmente poluidoras para áreas adequadas, sob devido
controle urbanístico-ambiental.

Seção II
Dos vetores de expansão e de crescimento da área urbana

Art. 8° - A ocupação urbana do Município consolidará os vetores de crescimento


dos setores oeste e sudeste, conforme demarcado no Mapa 1-A e
descrito no Anexo I, que são partes integrantes desta Lei
Complementar.

Seção III
Do sistema viário estrutural

Art. 9º - Como um dos elementos ordenadores do território, o sistema viário se


constitui de uma malha viária hierarquizada, demarcada no Mapa 2,
que integra esta Lei, composta pelos seguintes tipos de vias:

I. Vias Arteriais - vias de alta velocidade, que promovem a


interligação entre setores da cidade, nas quais deverão estar
localizados sistemas de transporte coletivo de alta capacidade,
devendo atender às seguintes exigências:
a) as Vias Arteriais devem ser margeadas por via de trânsito
local ou secundária para acesso às propriedades
lindeiras, e providas de faixas de segurança, seguindo as
especificações da legislação estadual e;
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b) as Vias Arteriais situadas em fundos de vales devem ter


largura variável, respeitando as legislações federal,
estadual e municipal, de proteção ao meio ambiente.

II. Vias Principais - vias de velocidade média, destinadas à


circulação geral devendo ter largura variável em função de sua
importância para a estrutura da cidade, bem como em função
da área onde estão inseridas, classificadas em:
a) Avenidas Parques - localizadas nos fundos de vales,
com largura de 18 (dezoito) metros para cada lado da
margem do Córrego, respeitadas as legislações federal,
estadual e municipal, de proteção ao meio-ambiente,
inclusive a faixa de proteção aos recursos hídricos e;
b) Avenidas - com largura mínima de 32 (trinta e dois)
metros nas áreas residenciais, mistas e
predominantemente industriais.

III. Vias Secundárias - destinadas à circulação local, subdividindo-


se em:
a) Vias de Distribuição ou Coletoras: vias que interligam
vias principais a vias locais, com largura mínima de
18 (dezoito) metros;
b) Vias Locais: vias de acesso aos lotes, com largura
mínima de 14 (quatorze) metros, definidas de acordo
com o loteamento devendo respeitar a malha viária
lindeira, dando-lhe continuidade e;
c) Vias de Acesso: vias de acesso aos lotes com
comprimento máximo de 220 (duzentos e vinte) metros e
largura mínima de 12 (doze) metros, terminando em uma
praça de retorno, denominada "cul-de-sac" com 20
(vinte) metros de diâmetro, que somente localizar-se-ão
em loteamentos residenciais.

IV. Ciclovias - vias destinadas ao uso exclusivo por bicicletas,


podendo ser:
a) separadas das vias destinadas ao tráfego motorizado e;
b) demarcadas em faixas contíguas às faixas de tráfego
motorizado (ciclofaixas).
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Seção IV
Da ocupação do território do município

Art. 10 - A Prefeitura Municipal reservará faixa de domínio de 48,00 m (quarenta


e oito metros), para futura abertura de avenidas perimetrais nas
rodovias:

I. Tancredo Neves;
II. João Traficante;
III. Franca / Ribeirão Corrente – via fundão.

Art. 11 - Para ordenação da ocupação, o território do Município fica subdividido


nas seguintes macrozonas, definidas em função das condições
geomorfológicas, ambientais e de infraestrutura, discriminadas e
demarcadas no Mapa 3, que integra esta Lei:

I. Macrozonas de Ocupação Preferencial.


II. Macrozonas de Ocupação Restrita.
III. Macrozonas de Expansão Urbana.
IV. Macrozonas de Ocupação Rural.

Art. 12 - As Macrozonas de Ocupação Preferencial são constituídas por áreas


com condições geomorfológicas e ambientais propícias para
urbanização, dotadas de infra-estrutura, no mínimo atendidas pelas
redes de água potável, esgotamento sanitário e energia elétrica.

Art. 13 - As Macrozonas de Ocupação Restrita são constituídas por:

I. áreas com condições geomorfológicas e ambientais


propícias para urbanização não dotadas de infra-estrutura;
II. áreas com condições físicas adversas, abrangendo áreas
erodidas, em processo de erosão ou suscetíveis a erosão;
III. áreas impróprias para urbanização, constituídas por:
planícies aluvionares (várzeas); margens de rios, córregos,
lagoas, reservatórios artificiais e nascentes; áreas
recobertas com vegetação natural remanescente; demais
áreas de preservação permanente que ocorram no
Município, de acordo com o Código Florestal e com o
Código do Meio Ambiente do Município de Franca (Lei
Complementar nº 09/96).
IV. áreas sujeitas à preservação ambiental, constituídas pelas
áreas abaixo e pelas situações definidas no Código do Meio
Ambiente do Município de Franca:
Lei Complementar nº 050/2003 - fls 09

a) faixas de terreno com, no mínimo, 100 metros ao


longo das margens do Rio Canoas e seus afluentes;
b) faixas de terreno com, no mínimo, 30 (trinta) metros
das margens dos córregos e cursos d’água que
atravessam a área urbana do município, e,
c) as áreas de terreno com vegetação nativa existentes
no território municipal localizadas no Mapa 4, que
integra esta Lei Complementar.

Parágrafo Único - Os requerimentos de parcelamento de solo, desde o seu


primeiro protocolo e os demais, com pedidos de diretrizes
posteriores, serão preservados com base nas metragens e
condições anteriores à publicação desta Lei Complementar.

Art. 14 - As Macrozonas de Expansão Urbana são aquelas que, pelas condições


geomorfológicas e ambientais são propícias para urbanização, por
necessidade de crescimento da cidade.

Parágrafo Único - Nos terrenos a parcelar, se um mínimo de 2/3 de seu total


estiver situado nesta Macrozona, será permitido o
parcelamento do restante.

Art. 15 - As Macrozonas de Ocupação Rural são as destinadas às atividades de


produção de alimentos, às atividades de reflorestamento e mineração,
bem como à ocupação por chácaras de recreio e atividades de turismo
e lazer.

Art. 16 - Os limites das Macrozonas de Ocupação Restrita, referidos no artigo 12


desta Lei Complementar poderão ser alterados por lei proposta pelo
Poder Executivo, em períodos não inferiores a dois anos, ouvida a
Secretaria Municipal de Infra-estrutura e Meio Ambiente, ou outra que
a substituir, devendo passar a constituir Macrozonas de Ocupação
Preferencial as áreas que tenham sidos dotadas de infra-estrutura.

Seção V
Do controle de uso e ocupação do solo

Art. 17 - Para complementar a política de uso e ocupação do solo, visando a


ordenação do território, de acordo com as diretrizes de Política Urbana,
o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo projetos de lei de
sua iniciativa, relativos à Legislação Urbanística Básica, a saber: Lei de
Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo; Lei do Plano Viário e Código
de Obras e Edificações.
Lei Complementar nº 050/2003 - fls 10

Art. 18 - O controle de uso e ocupação do solo, em cada macrozona, será


direcionado pelos seguintes pressupostos:

I. adequação dos mecanismos de controle à dinâmica da


cidade;
II. definição das atividades e do porte das edificações
possíveis de se instalar, em função do sistema viário
existente ou projetado, das condições morfológicas do sítio,
das condições ambientais, e do potencial de incomodidade
de cada atividade;
III. definição de parâmetros de área construída, tamanho do
terreno e inserção na malha urbana para avaliação de
impacto urbanístico de grandes empreendimentos;
IV. definição de atividades geradoras de incomodidade;
V. definição de parâmetros que garantam a convivência de
diferentes atividades não geradoras de incomodidades no
território.

Seção VI
Dos programas de gestão integrada

Art. 19 - Os Programas de Gestão Integrada constituem-se de ações articuladas


de diferentes setores da Administração Municipal, órgãos estaduais e
federais, setor privado e organizações não governamentais, que visam
executar projetos estratégicos de melhoria das condições urbanas, em
áreas consolidadas ou em processo de ocupação.

Art. 20 - As áreas sujeitas a Programas de Gestão Integrada são definidas como


Áreas de Especial Interesse Urbanístico e poderão ser objeto de
Operações Urbanas Consorciadas.

Art. 21 - Parâmetros específicos de parcelamento, uso e ocupação do solo


poderão ser formulados para as Áreas Especiais de Interesse
Urbanístico.

Art. 22 - Os Programas de Gestão Integrada atenderão às prioridades dos


Planos Setoriais.

Art. 23 - Os Programas de Gestão Integrada serão elaborados por grupos de


trabalho constituídos por representantes das Secretarias Municipais
envolvidas em cada Programa, sob a coordenação da Secretaria
Municipal de Projetos Especiais, ou outra que venha a substitui-la.
Lei Complementar nº 050/2003 - fls 11

Art. 24 - Os Programas de Gestão Integrada vinculados às Áreas Especiais de


Interesse Urbanístico, definidas em lei, serão incluídos no Orçamento
e deverão constituir unidade orçamentária com dotação de verbas
oriundas dos setores da administração envolvidos em cada Programa.

Art. 25 - Os Programas de Gestão Integrada classificam-se em:

I. Programa de Gestão Integrada Centro;


II. Programa de Gestão Integrada Lazer e Turismo;
III. Programa de Gestão Integrada Pólo Econômico;
IV. Programa de Gestão Integrada Pólo de Espaços Coletivos;
V. Programa de Gestão Integrada Expansão Urbana;
VI. Programa de Gestão Integrada da Bacia do Canoas.

Parágrafo Único - A criação de novos Programas de Gestão Integrada fica


sujeita à análise prévia da Secretaria Municipal de Projetos
Especiais ou outra que a substituir, e serão instituídos por
lei.

Art. 26 - São consideradas sujeitas ao Programa de Gestão Integrada Centro as


áreas de ocupação consolidadas com edifícios e espaços de valor
arquitetônico, urbanístico e cultural, que necessitem de políticas de
uso e ocupação de projetos que compatibilizem as necessidades de
atualização funcional, especialmente de atividades comerciais, à
preservação da integridade arquitetônica e urbanística.

Art. 27 - São consideradas sujeitas ao Programa de Gestão Integrada Lazer e


Turismo as áreas que se constituem como patrimônio natural e
ambiental e/ou desempenhem papel importante no abastecimento de
água para a cidade, e possam incorporar atividades coletivas
voltadas para o turismo e lazer.

Art. 28 - São consideradas sujeitas ao Programa de Gestão Integrada Pólo


Econômico as áreas que, pela existência de infra-estrutura ou pela
oportunidade de implantação de infra-estrutura, apresentem, devido à
densidade populacional, condições de implantação de atividades
geradoras de empregos.

Art. 29 - São consideradas sujeitas ao Programa de Gestão Integrada Pólo de


Espaços Coletivos as áreas que, pela predominância de uso
residencial, necessitem de projetos que induzam à criação de centros
de comércio e serviços e espaços de uso coletivo, públicos e privados,
que atuem como espaços de referência urbana.
Lei Complementar nº 050/2003 - fls 12

Art. 30 - São consideradas sujeitas ao Programa de Gestão Integrada Expansão


Urbana, as áreas situadas na Macrozona de Expansão Urbana, onde
exista interesse de induzir a ocupação.

Art. 31 - São consideradas sujeitas ao Programa de Gestão Integrada da Bacia


do Canoas, as áreas definidas como pertencentes à bacia de
drenagem do Rio Canoas, estabelecidas pela Lei nº 4.240, de 11 de
dezembro de 1992, e pela Lei nº 4.420, de 07 de abril de 1994.

Art. 32 - Os diferentes Programas de Gestão Integrada serão formulados de


acordo com as seguintes diretrizes:

I. elevar a qualidade urbana nas áreas de novos


empreendimentos e de recuperação dos existentes, através
de indicações projetuais e normativas coerentes com os
instrumentos do Plano Diretor;
II. estabelecer formas inovadoras de co-gestão entre os poderes
públicos e o amplo leque de setores da sociedade presentes
no território, utilizando os instrumentos constantes desta Lei
Complementar;
III. incorporar, sempre que necessário, mecanismos de
recuperação urbanística e proteção ambiental em áreas
erodidas, em processo de erosão ou suscetíveis à erosão;
IV. direcionar as intervenções para que, em nível programático e
gerencial, estimulem o desenvolvimento das potencialidades
dos setores urbanos onde se inserem;
V. estabelecer formas de ocupação e modalidades de
intervenções que resultem, em cada caso, de estudos e
soluções projetuais específicas, valorizando o projeto
arquitetônico e urbanístico como etapa fundamental do
Programa, devendo ser considerados os seguintes aspectos:
a) as potencialidades de desenvolvimento do setor urbano
onde se insere a Área de Interesse Urbanístico;
b) a morfologia de traçado e da paisagem construída;
c) a relação volumétrica com os edifícios de valor histórico
existentes;
d) a relação com o sistema viário estrutural;
e) as condições de convivência de múltiplas atividades
urbanas;
f) as condições ambientais, e,
g) a não expulsão da população moradora.
Lei Complementar nº 050/2003 - fls 13

Art. 33 - Ficam criadas as seguintes Áreas de Interesse Urbanístico,


condicionadas a Programas de Gestão Integrada específicos,
estabelecidos no artigo 25 desta Lei Complementar:

I. Programa de Gestão Centro: Área de Interesse Urbanístico


1: situada entre a Rua Padre Anchieta, Av. Major Nicácio,
Rua Monsenhor Rosa, Rua General Osório, Rua Frei
Germano, Rua General Telles, Rua Augusto Marques e Rua
Alcindo Conrado conforme Mapa nº 5, integrante da
presente Lei Complementar;
II. Programa de Gestão Integrada Lazer e Turismo : Áreas de
Interesse Urbanístico 2: situadas na Macrozona de
Ocupação Restrita do Rio Canoas, na voçoroca das
Maritacas, no Parque Lúcio Costa, no Parque Burle Marx,
na voçoroca da Vila Raycos e na voçoroca do Jardim
Aeroporto, nas áreas de lazer do Jardim Paulistano, no
Parque Zumbi dos Palmares, na voçoroca do CSU (Centro
Social Urbano), no Parque dos Trabalhadores, na voçoroca
do City Petrópolis, na voçoroca da Vila Gosuen, nos
Parques Lineares do Moreira Júnior e do Parque do Horto,
conforme Mapa nº 5, integrante desta Lei Complementar;
III. Programa de Gestão Integrada Pólo Econômico : Área de
Interesse Urbanístico 3: situada em áreas anexas ao Distrito
Industrial, ao Jardim Aeroporto e ao Jardim Vera Cruz,
conforme Mapa nº 5, integrante desta Lei Complementar;
IV. Programa de Gestão Integrada Pólo Espaços Coletivos :
Área de Interesse Urbanístico 4: situada na área assim
descrita: Avenida da Integração, entre o Distrito Industrial e
o Jardim Paineira, conforme Mapa nº 5, integrante desta Lei
Complementar;
V. Programa de Gestão Integrada Expansão Urbana : Área de
Interesse Urbanístico 5: situada na Macrozona de Expansão
Urbana da região Oeste, conforme Mapa nº 5, integrante
desta Lei Complementar;
VI. Programa de Gestão Integrada da Bacia do Canoas : Área
de Interesse Urbanístico 6: situada na região Leste,
conforme Mapa nº 5, integrante desta Lei Complementar.

Art. 34 - Os Programas de Gestão Integrada vinculados às Áreas de Interesse


Urbanístico, de que trata o artigo 25, serão incluídos no orçamento do
exercício imediatamente posterior à promulgação desta Lei
Complementar, conforme estabelecido no artigo 24.
Lei Complementar nº 050/2003 - fls 14

Capítulo IV
DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DO MUNICÍPIO

Seção I
Disposições gerais

Art. 35 - O processo de planejamento e gestão do Município, compreende um


conjunto de programas e instrumentos que visam direcionar
permanentemente o desenvolvimento do Município, em conformidade
com os objetivos da Política Urbana e as decisões emanadas das
instâncias executiva, legislativa e participativa da cidade, com o
aproveitamento máximo do quadro de pessoal e dos recursos
existentes.

Art. 36 - É garantida a participação da cidadania em todas as etapas do


processo de planejamento e gestão, pelo amplo acesso à informação,
assim como à elaboração, implementação e avaliação de planos,
projetos e programas.

Art. 37 - A participação da cidadania é garantida pela representação de


entidades e associações comunitárias no Conselho Municipal do
Orçamento Participativo, no Conselho Municipal de Desenvolvimento
de Franca – COMDEF, assim como em grupos de trabalho, comissões
e órgãos colegiados, provisórios ou permanentes, e em audiências
públicas.

Art. 38 - Para a implantação do processo de planejamento e gestão municipal o


Poder Executivo utilizar-se-á dos seguintes instrumentos:

I. Sistema de Planejamento e Gestão;


II. Sistema de Informações para o Planejamento
(Geoprocessamento);
III. Participação da cidadania;
IV. Modernização administrativa.

Seção II
Do sistema de planejamento e gestão

Art. 39 - O sistema de planejamento e gestão do Município é constituído pelo


conjunto de órgãos da administração direta e indireta do Poder
Executivo e dos Conselhos Municipais, com participação da sociedade
civil, que se responsabilizarão:
Lei Complementar nº 050/2003 - fls 15

I. pela implementação do planejamento como processo


permanente e flexível, capaz de se adaptar continuamente às
mudanças exigidas pelo desenvolvimento do Município;
II. pela integração dos diversos agentes públicos e privados
intervenientes no processo de planejamento e gestão;
III. pelo acompanhamento e avaliação dos resultados de
implementação do Plano Diretor;
IV. pela criação e atualização de um sistema de informações
sobre a cidade;
V. pela atualização permanente da planta de valores do
Município;
VI. pela ampla divulgação dos dados e informações;
VII. Pela modernização administrativa.

Seção III
Dos agentes do sistema de planejamento e gestão

Art. 40 - São os seguintes os agentes do Sistema de Planejamento e Gestão:

I. a Secretaria Municipal de Infra-estrutura e Meio Ambiente,


ou outra que a substituir;
II. a Secretaria de Projetos Especiais, ou outra que a
substituir;
III. os setores responsáveis pelo Planejamento das Secretarias
Municipais;
IV. a Coordenadoria de Planejamento Estratégico da Secretaria
Municipal de Governo, ou outra que a substituir;
V. os órgãos de Planejamento da Administração Indireta;
VI. os conselhos municipais criados por lei;
VII. as organizações da esfera pública não estatal;
VIII. outras instituições públicas e privadas que interferem na
produção e no uso do espaço do Município.

Art. 41 - Os principais instrumentos do Sistema de Planejamento são:

I. Plano Diretor;
II. Planos e Programas Setoriais;
III. Programas de Gestão Integrada;
IV. Legislação de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo;
V. Plano Plurianual;
VI. Orçamento Programa.
Lei Complementar nº 050/2003 - fls 16

Art. 42 - O Plano Plurianual estabelecerá as diretrizes políticas, os objetivos, as


estratégias de ação e as metas, inclusive aquelas relativas aos
programas de duração continuada, de acordo a Lei Orgânica do
Município de Franca.

Parágrafo Único - Os responsáveis pela elaboração, atualização, controle,


acompanhamento e avaliação do Plano Plurianual são a
Secretaria Municipal de Governo, a Secretaria Municipal de
Infra-estrutura e Meio Ambiente, a Secretaria Municipal da
Gestão de Recursos, ou outras que venham a substitui-las,
o Conselho Municipal de Orçamento Participativo, o
Conselho Municipal de Desenvolvimento de Franca –
COMDEF, as demais Secretarias Setoriais e os Conselhos
Setoriais.

Art. 43 - Os planos e programas setoriais conterão os objetivos, metas,


diretrizes, ações, financiamento e vinculação orçamentária, específicos
para cada setor ou área da Administração Municipal, e serão
elaborados em consonância com o Plano Diretor e o Plano Plurianual.

Parágrafo Único - São responsáveis pela elaboração, atualização, controle,


acompanhamento e avaliação dos planos e programas
setoriais e locais, as Secretarias, os Conselhos criados por
Lei e os órgãos da administração indireta.

Art. 44 - Através da Secretaria Municipal de Infra-estrutura e Meio Ambiente e


da Secretaria Municipal da Gestão de Recursos, ou outras que
venham a substitui-las, serão exercidas funções de apoio técnico ao
processo de planejamento da seguinte forma:

I. elaboração, atualização, controle, acompanhamento e


avaliação de planos, programas, projetos e atividades;
II. articulação político-social, responsável pela facilitação da
negociação entre a Administração Municipal e outros
agentes do planejamento, públicos ou privados;
III. sistemática orçamentária, responsável pela elaboração,
controle, acompanhamento e avaliação dos orçamentos
plurianuais e anuais de forma integrada e consistente com o
planejamento substantivo;
IV. Autodesenvolvimento do planejamento, responsável pelo
aperfeiçoamento, flexibilidade e adaptação do sistema às
mudanças requeridas pela sociedade e pela Administração
Municipal.
Lei Complementar nº 050/2003 - fls 17

Seção IV
Do sistema de informações para o planejamento

Art. 45 - O Poder Executivo institucionalizará um sistema de informações para o


planejamento como instrumento fundamental de apoio ao sistema de
planejamento, composto por 3 (três) subsistemas básicos:

I. subsistema de indicadores sócio-econômicos;


II. subsistema de referências documentais;
III. subsistema de acompanhamento das expectativas da
sociedade.

Art. 46 - As principais funções do sistema de informações para o planejamento


são:

I. operação e manutenção dos três subsistemas de


informações, a que se refere o artigo anterior, através do
levantamento, processamento, armazenamento e
disseminação das informações específicas a cada um;
II. informatização das funções operacionais dos três
subsistemas;
III. autodesenvolvimento do sistema de informações,
responsável pelo seu aperfeiçoamento, flexibilidade e
adaptação às exigências do planejamento.

Art. 47 - O sistema de informações para o planejamento do Município terá, no


mínimo, as seguintes informações básicas:

I. geo-ambientais, compreendendo o solo, o subsolo, relevo,


hidrografia e cobertura vegetal;
II. cadastros urbanos, em especial equipamentos sociais,
equipamentos urbanos públicos, cadastro imobiliário, áreas
vazias, sistema viário e rede de transporte público de
passageiros, arruamento, infra-estrutura d'água, esgoto,
energia elétrica e telefonia, estabelecimentos industriais, de
comércio e serviços;
III. legislações urbanísticas, em especial uso e ocupação do
solo, zoneamento, parcelamento, código de obras, postura e
tributação e áreas especiais de atividades econômicas,
preservação ambiental, histórica e cultural;
IV. sócio-econômicas, em especial demografia, emprego e
renda e zoneamento fiscal imobiliário;
Lei Complementar nº 050/2003 - fls 18

V. operações de serviços públicos, em especial transporte


público de passageiros, saúde, educação, segurança,
habitação, cultura, esportes e lazer.

Seção V
Da participação da cidadania no processo de planejamento e gestão

Art. 48 - O Poder Executivo elaborará e implantará o planejamento do


desenvolvimento municipal, através de participação da cidadania,
utilizando-se do Conselho da Gestão Orçamentária Participativa, nos
termos do Capítulo IV da Lei Federal nº 10.257, de 10 de junho de
2001.

Art. 49 - O Conselho da Gestão Orçamentária Participativa, é um órgão de


participação direta da cidadania, tendo por finalidade propor e fiscalizar
a receita e despesa do Orçamento do Município de Franca.

Art. 50 - O Município providenciará infra-estrutura necessária ao funcionamento


do Conselho da Gestão Orçamentária Participativa, disponibilizando
aos seus membros consultas a todas as informações relativas ao
Orçamento do Município de Franca, bem como o andamento das
demandas e serviços.

Art. 51 - A composição e estrutura do Conselho da Gestão Orçamentária


Participativa, suas atribuições e organização interna serão definidas
através de Lei de iniciativa do Poder Executivo.

Seção VI
Da modernização administrativa

Art. 52 - Para cumprir as atribuições administrativas, segundo o novo


ordenamento institucional do País, de acordo com a Constituição
Federal, o Poder Executivo nortear-se-á pelas seguintes diretrizes:

I. modernização de sua estrutura administrativa e institucional;


II. descentralização dos serviços públicos;
III. integração dos serviços da administração direta e indireta,
bem como dos órgãos estaduais e federais afins, que atuam
no município;
IV. treinamento, reciclagem e melhoria da qualidade e da
produtividade do seu quadro de pessoal;
V. informatização de todos os serviços municipais;
VI. padronização e simplificação dos procedimentos
administrativos.
Lei Complementar nº 050/2003 - fls 19

Capítulo V
DOS INSTRUMENTOS DO PLANO DIRETOR

Seção I
Disposições Gerais

Art. 53 - São instrumentos de aplicação do Plano Diretor, sem prejuízo de outros


previstos nas legislações municipal, estadual e federal e,
especialmente, daqueles relacionados na Lei Orgânica do Município de
Franca:

I- de caráter institucional:
a) o Sistema Municipal de Planejamento, e,
b) os Conselhos Municipais.

II- de caráter urbanístico e jurídico:


a) edificação ou parcelamento e edificação compulsória;
b) solo criado ou concessão onerosa do direito de
construir;
c) transferência do direito de construir;
d) legislação do parcelamento, uso e ocupação do solo;
e) programas de gestão integrada ;
f) operações consorciadas.
g) direito de superfície;
h) direito de preempção;
i) estudo prévio de impacto de vizinhança ( EIV);
j) estudo prévio de impacto ambiental (EIA).

III- de caráter tributário:


a) o Imposto Predial e Territorial Urbano Progressivo;
b) a Contribuição de Melhorias

Seção II
Da edificação ou parcelamento e edificação compulsória

Art. 54 - Ficam definidos como passíveis de edificação ou parcelamento e


edificação compulsória nos termos do artigo 182 da Constituição
Federal e do artigo 176 da Lei Orgânica do Município de Franca, os
imóveis não parcelados, não edificados ou cujas edificações estejam
em ruínas ou tenham sido objeto de demolição, abandono,
desabamento, ou que, de outra forma, não cumpram a função social da
propriedade, localizados em Macrozona de Ocupação Preferencial
definida no artigo 11 e no Mapa nº 03, ambos desta Lei Complementar.
Lei Complementar nº 050/2003 - fls 20

§ 1º - Não se aplica o disposto neste artigo aos imóveis com área até 400 m 2
(quatrocentos metros quadrados) que sejam única propriedade do
titular, por um período não inferior a 2 (dois) anos a contar
retroativamente a partir da publicação desta Lei Complementar.

§ 2º - Os imóveis situados em Macrozonas de Ocupação Preferencial, com


projeto de parcelamento ou edificação aprovado anteriormente à
promulgação desta Lei Complementar, obedecerão aos prazos para
parcelamento e edificação estabelecidos na regulamentação desta Lei
Complementar.

Art. 55 - Os imóveis com área inferior a 10.000 m 2 (dez mil metros quadrados)
serão elencados para edificação ou parcelamento e edificação
compulsória, e os de área superior serão identificados para
parcelamento compulsório.

§ 1º - Os imóveis com área superior a 5.000 m 2 (cinco mil metros quadrados)


e que forem destinados ao uso não residencial, poderão optar pela
edificação compulsória sem a etapa do parcelamento, desde que
atendam o artigo 53 desta Lei Complementar.

§ 2o - Quando a opção do proprietário for de loteamento da área, a


compulsoriedade fica vinculada ao parcelamento do solo, mesmo para
áreas inferiores a 10.000 m 2 (dez mil metros quadrados).

§ 3o - Para efeito de delimitação dos imóveis, estes podem ser resultantes da


soma das áreas de terrenos vizinhos e de um mesmo proprietário.

§ 4o - Para efeito do que dispõe o “caput” deste Artigo, poderá ser


considerada a soma total das áreas dos terrenos pertencentes ao
mesmo proprietário, situados numa mesma Macrozona de Ocupação
Preferencial.

Art. 56 - Considera-se subutilizado ou não utilizado o lote ou gleba de terras


incluídos nas Macrozonas de Ocupação Preferencial, que não tenham
parcelamento, edificações ou utilização com coeficiente de
aproveitamento mínimo de 10% (dez por cento) do máximo permitido,
quando da notificação para cumprimento da obrigação para edificar
compulsoriamente e, no caso de parcelamento, os que não tenham
os índices urbanísticos exigidos pela legislação vigente.
Lei Complementar nº 050/2003 - fls 21

§ 1º - O coeficiente de aproveitamento máximo por lote não poderá


ultrapassar 4 (quatro) vezes a área do respectivo lote, excetuadas as
disposições previstas em lei.

§ 2º - Considera-se coeficiente de aproveitamento a relação entre o total da


área edificada e a área do lote.

§ 3º - Excetuam-se da presente exigência os lotes com 5.000 m 2 ou mais


regularmente aprovados pelo Município para uso de recreio ou lazer,
cujo cumprimento da função social fica vinculado apenas à sua
utilização obrigatória, com um máximo de 0,1 de aproveitamento.

Art. 57 - Os imóveis elencados, por etapas, como de edificação compulsória ou


como de parcelamento e edificação compulsória serão objeto de
parcelamento e/ou edificação segundo os procedimentos
estabelecidos em regulamento a ser expedido pelo Executivo, até 90
(noventa) dias após a publicação de lei municipal específica.

Art. 58 - O proprietário de imóvel localizado em Macrozona de Ocupação


Preferencial, na forma do disposto no artigo 54 desta Lei
Complementar, deverá ser notificado, preferencialmente, de maneira
pessoal.

§ 1º - Deixará de se proceder a notificação pessoal quando for ignorado,


incerto ou inacessível o lugar em que o proprietário se encontrar, não
havendo, nos termos do § 4o , alínea “a” deste artigo, outra pessoa
apta a receber a notificação.

§ 2º - Na impossibilidade de ser feita pessoalmente, a notificação será através


de Edital.

§ 3º - O Edital será afixado no órgão municipal competente e publicado uma


vez no jornal que edita os atos oficiais do município.

§ 4º - Considera-se feita a notificação:

a) pessoal, na data da assinatura, pelo proprietário ou


responsável, seu representante, mandatário ou preposto, no
instrumento respectivo, ou na data da certidão firmada pelo
servidor público que presenciou a recusa deste e;
b) por Edital, na data de sua publicação no órgão oficial.
Lei Complementar nº 050/2003 - fls 22

Art. 59 - Ao proprietário de imóvel elencado como de edificação compulsória, se


aplicam os seguintes prazos:

a) um ano, a partir da notificação, para que seja protocolado e


aprovado o projeto de edificação;
b) dois anos, a partir da aprovação do projeto para o início das obras
do empreendimento.

Art. 60 - Lei municipal específica fixará em detalhe os prazos e as condições


para o parcelamento, a edificação ou a utilização compulsórios do solo
urbano não edificado, subtilizado ou não utilizado.

Art. 61 - Os expedientes únicos, decorrentes da aplicação do disposto nos


artigos 57 a 60 desta Lei Complementar, terão tramitação prioritária em
todos os órgãos da administração municipal.

Art. 62 - Para assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana,


o Poder Executivo encaminhará projeto de lei à Câmara Municipal
relacionando todos os imóveis enquadrados nas definições
estabelecidas no Artigo 54 desta Lei Complementar sempre que
novas Macrozonas de Ocupação Preferencial forem delimitadas de
acordo com o disposto no Artigo 16 desta Lei Complementar.

Seção III
Do imposto predial e territorial urbano progressivo

Art. 63 - O Imposto Predial e Territorial Urbano Progressivo de que trata o artigo


182 da Constituição da República e o artigo 176 da Lei Orgânica do
Município de Franca, incidirá sobre imóveis localizados em Macrozona
de Ocupação Preferencial não parcelados, não edificados ou cujas
edificações estejam em ruínas ou tenham sido objeto de demolição,
abandono, desabamento, ou que, de outra forma, não cumpram a
função social da propriedade, que não obedecerem os prazos
estabelecidos no Artigo 59 desta Lei Complementar.

Parágrafo Único - Não se aplica o disposto neste artigo aos imóveis com área
até 400 m2 (quatrocentos metros quadrados) que sejam única
propriedade do titular por um período não inferior a 2 (dois)
anos, a contar retroativamente a partir da publicação desta
Lei Complementar.
Lei Complementar nº 050/2003 - fls 23

Art. 64 - Sobre os imóveis de que trata o artigo anterior incidirão as alíquotas


previstas no Código Tributário do Município, acrescidas de majorações
anuais, que serão fixadas em lei específica, limitadas à alíquota
máxima de 15% (quinze por cento).

Art. 65 - O imposto progressivo no tempo de que tratam os artigos 63 e 64 será


aplicado após o cumprimento dos prazos a que alude o artigo 59 desta
Lei Complementar.

§ 1º - A diferença anual entre o valor do imposto progressivo, calculado nos


termos dos artigos 63 e 64 desta Lei Complementar e o IPTU anual,
previsto em leis anteriores, poderá ser lançada em carnê próprio e
encaminhada ao proprietário do imóvel ou seu representante legal.

§ 2º - Antes do lançamento do imposto progressivo, o Executivo Municipal


encaminhará notificação ao proprietário do imóvel, em prazo não
inferior a 60 (sessenta) dias do prazo para pagamento.

Art. 66 - A alienação do imóvel posterior à data da notificação transfere ao


adquirente ou promissário comprador as obrigações de parcelamento
ou edificação previstas nesta lei, assim como os ônus pela incidência
do IPTU Progressivo, sem interrupção dos prazos estabelecidos.

Art. 67 - Aplicada a progressividade, resolvendo o proprietário iniciar ou retomar


o processo, incidirá sobre o imóvel a última alíquota fixada, até o
recebimento do habite-se ou o recebimento da obra.

Art. 68 - Após a aplicação do previsto no artigo 64 desta Lei Complementar,


poderá o Executivo iniciar o processo de desapropriação da área com
pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão
previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de
até 10 (dez) anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas,
assegurados o valor real da indenização e os juros legais, de acordo
com o estabelecido no artigo 176 da Lei Orgânica do Município de
Franca.

Art. 69 - Os expedientes únicos, decorrentes da aplicação do imposto


progressivo terão tramitação prioritária em todos os órgãos da
administração municipal.
Lei Complementar nº 050/2003 - fls 24

Seção IV
Da urbanização em parceria

Art. 70 - A urbanização em parceria será utilizada em empreendimentos


conjuntos da iniciativa privada e dos poderes públicos federal,
estadual e municipal, sob coordenação deste último, visando a
integração e divisão de competências e recursos para execução de
projetos comuns.

Art. 71 - A urbanização em parceria poderá ocorrer por iniciativa do Poder


Público ou através de propostas de interessados, avaliado o interesse
público da operação pela Secretaria Municipal de Infra-estrutura e
Meio Ambiente ou outra que a substituir.

Seção V
Do solo criado ou concessão onerosa do direito de construir

Art. 72 - O coeficiente de aproveitamento básico dos terrenos situados na


Macrozona de Ocupação Preferencial, sem pagamento relativo à
criação de solo ou de outorga onerosa do direito de construir, será de
duas vezes a área do imóvel.

Parágrafo Único - Fica criado o Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano,


destinado ao recebimento dos pagamentos relativos à
criação de solo, cuja gestão ficará a cargo do Conselho
Municipal de Desenvolvimento de Franca – COMDEF, para
aplicação em:

I – execução de programas e projetos habitacionais de


interesse social;
II – regularização fundiária;
III – implantação de equipamentos urbanos e comunitários;
IV – proteção de área de interesse histórico ou paisagístico.

Art. 73 - O Poder Público poderá autorizar construções acima do potencial


construtivo básico, mediante pagamento, em situações a serem
estabelecidas em leis complementares.
Lei Complementar nº 050/2003 - fls 25

Seção VI
Da transferência do direito de construir

Art. 74 - O potencial construtivo de imóvel impedido por lei de utilizar os


parâmetros urbanísticos das macrozonas de ocupação urbana e rural
em que estiverem localizados, poderá ser transferido para outro
imóvel, de acordo com condições a serem estabelecidas em leis
complementares.

Capítulo VI
DA INTEGRAÇÃO DAS POLÍTICAS SETORIAIS

Disposições gerais

Art. 75 - As políticas setoriais do meio ambiente, da habitação, transportes,


serviços públicos e equipamentos urbanos, desenvolvimento
econômico e tecnológico, em seus aspectos físico-territoriais, serão
elaboradas pelas respectivas secretarias tendo como pressupostos os
objetivos, diretrizes e instrumentos do Plano Diretor.

Art. 76 - Os objetivos, as diretrizes, os instrumentos e os programas para


execução das políticas setoriais do meio ambiente, da habitação,
transportes, serviços públicos e equipamentos urbanos,
desenvolvimento econômico e tecnológico, deverão observar os
seguintes princípios:

I. integração das ações dos vários setores da administração


municipal de Franca;
II. integração das ações do governo municipal com outras
esferas de governo federal e estadual;
III. integração das ações do governo municipal com outros
municípios da região;
IV. priorizar glebas ou terrenos situados nas Áreas de Especial
Interesse Urbanístico sujeitas a Programas de Gestão
Integrada para localização de novos equipamentos ou
empreendimentos;
V. participação da comunidade na elaboração, execução e
fiscalização das políticas setoriais;
VI. divulgação e dados e informações sobre os diversos
assuntos relacionados às políticas setoriais.
Lei Complementar nº 050/2003 - fls 26

Capítulo VII
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 77 - O Poder Executivo encaminhará à Câmara Municipal a seguinte


legislação básica, no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, a
contar da publicação desta Lei Complementar:

I. Lei do Plano Viário


II. Lei de Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo;
III. Código de Obras e Edificações.

Parágrafo Único - Todos os projetos de lei conterão normas e procedimentos,


com os respectivos mapas, em escala adequada.

Art. 78 - O Projeto de Lei do Plano Viário será encaminhado à Câmara Municipal


no prazo de até 90 (noventa) dias, a contar da data da publicação
desta Lei Complementar, constando do Sistema Multimodal de
Circulação, com descrição e detalhamento em mapas, em escala
adequada.

Art. 79 - Os Projetos de Lei de Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo serão


encaminhados à Câmara Municipal num prazo de 120 (cento e vinte)
dias, a contar da data da promulgação desta Lei Complementar, e
será apresentado de forma integrada com a revisão da legislação
existente, e a devida consolidação dos seguintes instrumentos
jurídicos:

I. a Lei de Proteção dos Mananciais, em cumprimento ao


dispositivo Constitucional Federal sobre a função social da
propriedade;
II. a Lei n° 2.046/72 e suas alterações, com a indicação das
zonas, critérios de uso e localização de uso do solo;
III. a Lei nº 1.647/68 e suas alterações.

Art. 80 - O Projeto do Código de Obras e Edificações será encaminhado à


Câmara Municipal, pelo Poder Executivo, no prazo de 180 (cento e
oitenta) dias, a contar da publicação desta Lei Complementar, em
substituição à Lei nº 1.647/68 e a Lei nº 2.791/82 que incorporou a
Legislação Sanitária Estadual, baixada pelo Decreto Estadual nº
12.342/78, ao Código de Obras do Município, incluindo-se a
regulamentação do Solo Criado, bem como substituirá a legislação
municipal pertinente.

Lei Complementar nº 050/2003 - fls 27

Parágrafo Único - O Código de Obras e Edificações consubstanciará todos os


tipos de edificação e respectiva implantação, constituindo-se
a base técnica dos procedimentos para contratação,
execução e fiscalização das obras.

Capítulo VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 81 - Os projetos de parcelamento de solo que tenham aprovação prévia na


data da publicação desta Lei Complementar são considerados
integrantes de áreas de expansão urbana, para efeitos legais,
independente de sua localização.

Art. 82 - Os projetos de leis complementares serão discutidos em audiências


públicas especialmente convocadas para sua discussão, antes de
serem encaminhados à Câmara Municipal, conforme as diretrizes da
participação da cidadania no processo de planejamento e gestão
municipal.

Art. 83 - O Plano Diretor do Município de Franca, instituído pela presente Lei


Complementar, será revisto periodicamente, num prazo nunca superior
a 5 (cinco) anos, mediante proposta do Poder Executivo.

Art. 84 - Fica autorizada a elaboração de Projetos Urbanísticos de Condomínio


no Município de Franca, em áreas fechadas que atendam às normas
de segurança e demais requisitos.

Art. 85 - Até que sejam editadas as leis a que se refere o artigo 17, permanecem
em vigor os dispositivos pertinentes existentes e não conflitantes com a
presente Lei Complementar, em especial os constantes da Lei nº
2.046/72 e suas modificações posteriores.

Art. 86 - Fica autorizada a elaboração de Projetos Urbanísticos de Condomínio


no Município de Franca, em áreas fechadas que atendam às normas
de segurança e demais requisitos.

Art. 87 - Toda legislação que trata de parcelamento, zoneamento e uso do solo,


somente deixará de viger após a publicação da legislação a que alude
o artigo 79 desta Lei Complementar.
Lei Complementar nº 050/2003 - fls 28

Art. 88 - No prazo de dois anos, a contar da data da publicação deste Plano


Diretor, o Poder Executivo adotará as providências necessárias para a
regularização de situação pendente de todos os loteamentos de
chácaras de lazer existentes no Município até a entrada em vigor desta
Lei Complementar, a fim de que os proprietários possam obter as
escrituras de suas propriedades.

Art. 89 - O Poder Executivo implementará ações e políticas necessárias à


implantação de parques e bosques municipais destinados ao lazer da
população, bem como priorizará a transformação de áreas públicas
reservadas para esse fim.

Art. 90 - V E T A D O

Art. 91 - As despesas decorrentes com a aplicação da presente Lei


Complementar correm à conta de dotações próprias do orçamento
vigente.

Art. 92 - Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 93 - Revogam-se as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Franca, aos 17 de janeiro de 2003.

GILMAR DOMINICI
PREFEITO
Lei Complementar nº 050/2003 - fls 29

ANEXO I-A

.DESCRIÇÃO PERIMÉTRICA DA ÁREA URBANA DE FRANCA

PO coordenada X Coordenada Y Caminhame distância ângulo Dire


NT m. m. nto m. grau/min./seg ção
O
1 246.951,689 7.731.499,847 1 ao 2 417,58 41º49'45" NE
2 247.231,403 7.731.810,115 2 ao 3 450,28 64º08'03" NW
3 246.826,229 7.732.006,559 3 ao 4 190,85 31º40'31" NW
4 246.726,015 7.732.168,975 4 ao 5 267,79 76º55'28" NW
5 246.465,164 7.733.229,559 5 ao 6 119,55 11º42'14" NE
6 246.489,416 7.732.346,625 6 ao 7 107,48 55º32'12" NE
7 246.578,029 7.732.407,444 7 ao 8 152,69 62º34'38" NE
8 246.713,564 7.732.477,767 8 ao 9 105,14 03º33'57" NW
9 246.707,025 7.732.582,702 9 ao 10 557,80 86º39'11" NW
10 246.150,180 7.732.615,268 10 ao 11 679,79 26º37'15" NE
11 246.454,783 7.733.222,992 11 ao 12 343,00 82º30'37" NW
12 246.114,708 7.733.267,702 12 ao 13 589,44 26º23'22" NE
13 246.376,694 7.733.795,715 13 ao 14 521,45 08º55'07" NE
14 246.457,535 7.734.310,859 14 ao 15 1845,46 76º14'05" NE
15 248.249,990 7.734.749,973 15 ao 16 167,45 23º15'34" SE
16 248.316,117 7.734.596,138 16 ao 17 1124,64 42º15'34" SE
17 249.072,425 7.733.763,784 17 ao 18 686,26 74º53’43" NE
18 249.734,980 7.733.942,612 18 ao 19 251,24 04º05’23" NW
19 249.717,061 7.734.193,216 19 ao 20 764,03 09º21'22" NE
20 249.841,269 7.734.947,086 20 ao 21 180,06 66º02'19" NE
21 250.005,815 7.735.022,214 21 ao 22 660,54 36º14'52" SE
22 250.396,375 7.734.487,512 22 ao 23 546,68 29º21'17" SW
23 250.128,385 7.734.011,023 23 ao 24 314,25 57º51'46" SE
24 250.394,487 7.733.843,856 24 ao 25 135,49 23º50’20" NE
25 250.449,248 7.733.967,786 25 ao 26 101,72 03º02'21" NW
26 250.443,854 7.734.069,360 26 ao 27 99,36 37º16'27" NE
27 250.504,029 7.734.148,425 27 ao 28 85,10 63º05'35" SE
28 250.579,920 7.734.109,911 28 ao 29 88,25 66º04'02" SE
29 250.660,583 7.734.074,111 29 ao 30 168,19 04º15'01" SW
PO coordenada X Coordenada Y Caminhame distância ângulo Dire
NT m. m. nto m. grau/min./seg ção
O
30 250.648,118 7.733.906,380 30 ao 31 402,70 46º20'59" SE

Lei Complementar nº 050/2003 - fls 30

31 250.939,499 7.733.628,413 31 ao 32 391,31 78º11'46" SW


32 250.556,468 7.733.548,366 32 ao 33 351,40 64º50'23" SW
33 250.2377,405 7.733.398,966 33 ao 34 422,13 35º00'37" SW
34 249.996,217 7.733.053,218 34 ao 35 143,72 09º59'13" SW
35 249.971,293 7.732.911,679 35 ao 36 166,83 79º49'48" SE
36 250.135,504 7.732.882,222 36 ao 37 85,16 71º48'17" NE
37 250.216,403 7.732.908,813 37 ao 38 120,11 0º11'57" SW
38 250.215,985 7.732.788,709 38 ao 39 154,19 85º24'39" NE
39 250.369,679 7.732.801,045 39 ao 40 1039,46 47º02'19" SE
40 251.130,367 7.732.092,648 40 ao 41 440,41 62º22'69" SE
41 251.520,604 7.731.888,491 41 ao 42 115,77 11º47'54" SW
42 251.498,914 7.731.774,767 42 ao 43 440,52 47º07'32" SW
43 251.176,083 7.731.475,042 43 ao 44 320,18 19º30'18" SW
44 251.069,180 7.731.173,240 44 ao 45 532,85 13º15'08" SW
45 250.947,030 7.730.654,577 45 ao 46 371,07 62º14'37" SE
46 251.275,401 7.730.481,766 46 ao 47 235,41 63º17'37" SW
47 251.065,102 7.730.375,968 47 ao 48 185,56 23º34'42" SW
48 250.990,879 7.730.205,904 48 ao 49 1053,81 65º35'32" SE
49 251.950,510 7.729.770,440 49 ao 50 895,52 42º40'38" NE
50 252.557,556 7.730.428,815 50 ao 51 688,67 21º54'00" NE
51 252.702,524 7.730.789,434 51 ao 52 217.29 68º46’58" NW
52 252.499,967 7.730.868,071 52 ao 53 672,65 21º44'24" NE
53 252.749,113 7.731.492,877 53 ao 54 189,81 77º08'10" SE
54 252.934,162 7.731.450,618 54 ao 55 858,78 37º22'43" NE
55 253.455,510 7.732.133,039 55 ao 56 1.023,25 62º20'35" NW
56 252.549,175 7.732.608,005 56 ao 57 205,32 12º54'25" NE
57 252.595,036 7.732.808,134 57 ao 58 158,69 55º40'12" NW
58 252.463,987 7.732.897,630 58 ao 59 811,58 53º46'09" NE
59 253.118,645 7.733.377,306 59 ao 60 238,14 61º32’47" SE
60 253.328,017 7.733.263,846 60 ao 61 206,07 42º25'58" NE
61 253.467,059 7.733.415,941 61 ao 62 437,96 14°53’11” NW
62 253.354,547 7.733.839,198 62 ao 63 489,43 75º49'48" NE
63 253.829,085 7.733.859,010 63 ao 64 234,05 14°48’46” SE
64 253.888,922 7.733.732,739 64 ao 65 444,16 85°24’12” NE
65 254.331,657 7.733.768,335 65 ao 66 330,95 01°15’33” SW
66 254.324,384 7.733.437,462 66 ao 67 278,96 33°56’37” SW
67 254.168,620 7.733.206,041 67 ao 68 1.276,95 31°19’33” SW
68 253.504,733 7.732.115,242 68 ao 69 806,89 39°13’20” SW

Lei Complementar nº 050/2003 - fls 31

69 252.994,515 7.731.490,149 69 ao 70 134,93 08°36’43” SW


70 252.974,310 7.731.356,738 70 ao 71 712,34 21°33’20” SW
71 252.712,595 7.730.694,222 71 ao 72 433,21 23°24’23” SE
72 252.884,688 7.730.296,658 72 ao 73 202,45 67°38’01” NE
73 253.071,904 7.730.373,695 73 ao 74 911,36 28°29’08” SE
74 253.506,568 7.729.572,662 74 ao 75 360.97 36°45’58” SE
75 253.722,626 7.729.283,495 75 ao 76 283,14 43°43’09” NE
76 253.918,311 7.729.488,130 76 ao 77 269,23 27°43’45” NE
77 254.043,582 7.729.729,443 77 ao 78 200,44 43°33’25” NE
78 254.181,703 7.729.871,703 78 ao 79 861,46 81°45’10” NE
79 255.034,252 7.729.995,274 79 ao 80 97,10 74°02’57” SE
80 255.127,618 7.729.968,588 80 ao 81 85,13 40°11’03” SE
81 255.182,548 7.729.903,551 81 ao 82 152,29 12°18’24” SE
82 255.215,009 7.729.754,757 82 ao 83 189,19 16°27’44” SW
83 255.161,395 7.729.573,321 83 ao 84 341,11 43°45’20” SW
84 254.925,493 7.729.326,941 84 ao 85 379,37 83°55’19” SW
85 254.548,258 7.729.286,772 85 ao 86 172,58 44°48’50” SW
86 254.426,624 7.729.164,346 86 ao 87 305,63 33°08’23” SE
87 254.593,709 7.728.908,427 87 ao 88 168,80 06°59’31” SE
88 254.614,257 7.728.740,880 88 ao 89 99.26 83°44’07” NE
89 254.712,926 7.728.751,712 89 ao 90 439,93 16°42’51” SE
90 254.839,448 7.728.330,372 90 ao 91 343,37 79°13’25” SW
91 254.502,134 7.728.266,170 91 ao 92 167,08 67°16’59” NW
92 254.348,013 7.728.330,694 92 ao 93 172,77 09°28’13” SW
93 254.319,585 7.728.160,275 93 ao 94 159,68 62°15’42” SW
94 254.178,255 7.728.085,955 94 ao 95 288,57 08°10’57” SE
95 254.219,326 7.727.800,323 95 ao 96 760,51 14°31’48” SE
96 254.410,130 7.727.064,136 96 ao 97 83,09 17°00’52” SE
97 254.431,438 7.726.984,483 97 ao 98 584,57 27°00’15” SW
98 254.169,017 7.726.463,851 98 ao 99 557,67 57°21’12” SE
99 254.638,583 7.726.163,013 99 ao 100 1.320,96 13°31’08” SW
100 254.326,799 7.724.879,370 100 ao 101 276,60 80°28’19” NW
101 254.032,266 7.725.002,569 101 ao 102 726,48 12°15’57” SE
102 254.208,355 7.724.215,256 102 ao 103 253,96 83°23’56” NW
103 253.956,075 7.724.244,451 103 ao 104 398,07 78°14’33” NW
104 253.566,356 7.724.325,566 104 ao 105 311,41 19°32’18” SW
105 253.462,208 7.724.032,084 105 ao 106 372,76 23°48’23” SW
106 253.311,744 7.723.691,038 106 ao 107 124,73 34°35’49” SW

Lei Complementar nº 050/2003 - fls 32

107 253.240,922 7.723.588,363 107 ao 108 418,12 52°36’56” SW


108 252.908,696 7.723.334,501 108 ao 109 141,10 63°21’44” SW
109 252.782,571 7.723.271,238 109 ao 110 627,77 81°26’01” SE
110 253.403,336 7.723.177,728 110 ao 111 167,33 47°41’01” SE
111 253.527,068 7.723.065,076 111 ao 112 355,13 48°50’26” SE
112 253.794,441 7.722.831,341 112 ao 113 473,01 35°31’39” SW
113 253.519,597 7.722.446,375 113 ao 114 684,34 11°36’39” SW
114 253.381,864 7.721.776,042 114 ao 115 276,81 24°39’12” SE
115 253.497,327 7.721.524,466 115 ao 116 242,68 35°58’27” SW
116 253.354,792 7.721.328,056 116 ao 117 45,29 56°39’55” SE
117 253.392,633 7.721.303,167 117 ao 118 575,85 21°43’48” SE
118 253.605,831 7.720.768,242 118 ao 119 74,85 42°00’40” SW
119 253.555,733 7.720.712,624 119 ao 120 74,61 69°21’17” SW
120 253.485,909 7.720.686,316 120 ao 121 161,50 44°49’43” NW
121 253.372,055 7.720.800,853 121 ao 122 160,61 55°06’43” NW
122 253.240,067 7.720.892,889 122 ao 123 738,52 54°08’41” SW
123 252.641,495 7.720.460,306 123 ao 124 141,37 37°02’47” NW
124 252.556,330 7.720.573,138 124 ao 125 165,92 55°22’20” NE
125 252.692,861 7.720.667,422 125 ao 126 555,25 35°22’31” NW
126 252.348,156 7.721.157,410 126 ao 127 511,99 35°34’56” NW
127 252.073,497 7.721.536,555 127 ao 128 1.313,83 33°20’06” SW
128 251.360,595 7.720.452,712 128 ao 129 408,66 34°42’02” SW
129 251.127,952 7.720.116,740 129 ao 130 454,82 55°31’48” NW
130 250.752,989 7.720.374,156 130 ao 131 1.192,78 33°27’09” NE
131 251.410,006 7.721.369,675 131 ao 132 530,45 33°27’09” NE
132 251.702,909 7.721.811,922 132 ao 133 1.097,40 26°24’53” NW
133 251.214,711 7.722.794,750 133 ao 134 838,74 35°19’49” SW
134 250.729,678 7.722.110,483 134 ao 135 324,68 02°13’38” SE
135 250.742,673 7.721.786,068 135 ao 136 609,97 68°13’23” SW
136 250.176,237 7.721.559,773 136 ao 137 842,68 28°21’32” NE
137 250.576,504 7.722.301,323 137 ao 138 524,03 64°43’20” NW
138 250.102,648 7.722.525,089 138 ao 139 342,54 08°28’47” NE
139 250.153,159 7.722.863,882 139 ao 140 782,49 66°08’54” NE
140 250.868,826 7.723.180,299 140 ao 141 604,51 47°56’56” NW
141 250.419,947 7.723.585,197 141 ao 142 658,31 81°02’04” NW
142 249.769,681 7.723.687,787 142 ao 143 617,42 22°36’23” SW
143 249.532,347 7.723.117,808 143 ao 144 564,35 72°41’27” NW

Lei Complementar nº 050/2003 - fls 33

144 248.993,552 7.723.285,718 144 ao 145 595,79 29°10’18” NE


145 249.283,957 7.723.805,940 145 ao 146 410,50 61°19’06” NW
146 248.923,825 7.724.002,955 146 ao 147 729,91 44°37’32” NW
147 248.411,085 7.724.522,443 147 ao 148 522,16 55°34’40” NE
148 248.841,815 7.724.817,617 148 ao 149 246,79 11°24’53” NE
149 248.890,657 7.725.059,520 149 ao 150 211,51 17°24’45" NW
150 248.827,364 7.725.261,334 150 ao 151 185,09 49°41’46” NW
151 248.686,209 7.725.381,058 151 ao 152 195,38 52°38’07” SW
152 248.530,924 7.725.262,486 152 ao 153 1.382,06 38°14’36” NW
153 247.531,092 7.726.526,130 153 ao 154 710,15 33°36’19” NE
154 247.138,048 7.725.934,667 154 ao 155 1.895,97 56°46’05” NE
155 245.552,150 7.724.895,617 155 ao 156 260,11 89°52’05” SE
156 245.292,044 7.724.896,217 156 ao 157 299,41 74°00’31” SE
157 245.004,219 7.724.978,702 157 ao 158 183,10 61°40’23” SE
158 244.843,040 7.725.065,586 158 ao 159 937,26 47°07’26” SE
159 244.156,191 7.725.703,309 159 ao 160 333,24 56°50’25” SE
160 243.877,218 7.725.885,584 160 ao 161 229,25 64°37’15” SE
161 243.670,089 7.725.983,844 161 ao 162 471,81 81°20’44” SE
162 243.203,648 7.726.054,840 162 ao 163 127,90 27°33’56” SE
163 243.144,460 7.726.168,223 163 ao 164 485,50 72°24’48” SW
164 243.607,272 7.726.314,918 164 ao 165 132,74 27°33’30” SW
165 243.668,685 7.726.432,600 165 ao 166 481,06 31°07’49” SE
166 243.419,981 7.726.8440,388 166 ao 167 304,91 77°54’20” NE
167 243.125,305 7.726.781,245 167 ao 168 460,92 12°38’38” SE
168 243.024,415 7.727.230,988 168 ao 169 353,48 80°51’17” SW
169 243.373,406 7.727.287,169 169 ao 170 538,87 36°56’08” SW
170 243.697,225 7.727.717,898 170 ao 171 504,30 84°49’51” NW
171 244.199,473 7.727.672,462 171 ao 172 918,16 07°59’58” SE
172 244.071,699 7.728.581,684 172 ao 173 107,15 02°00’28” SW
173 244.075,453 7.728.688,733 173 ao 174 180,88 85°35’59” NW
174 244.255,796 7.728.674,895 174 ao 175 62,30 77°34’09” SW
175 244.316,638 7.728.688,307 175 ao 176 117,54 80°37’29” NW
176 244.432,612 7.728.669,159 176 ao 177 740,35 53°03’31” SW
177 245.028,724 7.729.113,591 177 ao 178 971,43 04°25’25” NE
178 245.009,651 7.730.082,128 178 ao 179 481,37 51°44’01” NE
179 245.477,592 7.730.380,248 179 ao 180 194,19 76°41’11” NE
180 245.666,563 7.730.424,966 180 ao 181 672,26 03°49’02” SE
181 245.711,319 7.729.754,197 181 ao 182 507,77 22°05’51” SE
182 245.902,335 7.729283,722 182 ao 183 683,13 83°55’06” SW

Lei Complementar nº 050/2003 - fls 34

183 246.581,624 7.729.356,098 183 ao 184 342,21 29°07’23” SW


184 246.748,176 7.729.655,048 184 ao 185 821,59 21°29’32” SW
185 247.049,183 7.730.419,508 185 ao 186 120,79 32°34’20” SW
186 247.114,211 7.730.521,297 186 ao 187 123,29 86°25’48” NW
187 247.237,265 7.730.513,620 187 ao 188 54,41 01°33’41” SE
188 247.235,782 7.730.568,009 188 ao 189 554,49 75°54’05” SW
189 247.773,574 7.730.703,078 189 ao 190 202,80 83°08’36” SW
190 247.974,928 7.730.727,290 190 ao 191 881,78 64°19’29” SE
191 247.180,212 7.731.109,340 191 ao 192 397,07 52°25’14” SE
192 246.868,704 7.731.349,056 192 ao 1 175,15 26°52’51” SW
Lei Complementar nº 050/2003 - fls 35

ANEXO I-B

.DESCRIÇÃO PERIMÉTRICA DA ÁREA DE EXPANSÃO DE FRANCA

PO coordenada X Coordenada Y Caminhame distância Ângulo Dire


NT m. m. nto m. grau/min./seg ção
O
1 248.249,990 7.734.749,973 1 ao 2 167,45 23º15'34" SE
2 248.316,117 7.734.596,138 2 ao 3 1124,64 42º15'34" SE
3 249.072,425 7.733.763,784 3 ao 4 686,26 74º53’43" NE
4 249.734,980 7.733.942,612 4 ao 5 251,24 04º05’23" NW
5 249.717,061 7.734.193,216 5 ao 6 764,03 09º21'22" NE
6 249.841,269 7.734.947,086 6 ao 7 180,06 66º02'19" NE
7 250.005,815 7.735.022,214 7 ao 8 660,54 36º14'52" SE
8 250.396,375 7.734.487,512 8 ao 9 546,68 29º21'17" SW
9 250.128,385 7.734.011,023 9 ao 10 314,25 57º51'46" SE
10 250.394,487 7.733.843,856 10 ao 11 135,49 23º50’20" NE
11 250.449,248 7.733.967,786 11 ao 12 101,72 03º02'21" NW
12 250.443,854 7.734.069,360 12 ao 13 99,36 37º16'27" NE
13 250.504,029 7.734.148,425 13 ao 14 85,10 63º05'35" SE
14 250.579,920 7.734.109,911 14 ao 15 88,25 66º04'02" SE
15 250.660,583 7.734.074,111 15 ao 16 168,19 04º15'01" SW
16 250.648,118 7.733.906,380 16 ao 17 402,70 46º20'59" SE
17 250.939,499 7.733.628,413 17 ao 18 391,31 78º11'46" SW
18 250.556,468 7.733.548,366 18 ao 19 351,40 64º50'23" SW
19 250.2377,405 7.733.398,966 19 ao 20 422,13 35º00'37" SW
20 249.996,217 7.733.053,218 20 ao 21 143,72 09º59'13" SW
21 249.971,293 7.732.911,679 21 ao 22 166,83 79º49'48" SE
22 250.135,504 7.732.882,222 22 ao 23 85,16 71º48'17" NE
23 250.216,403 7.732.908,813 23 ao 24 120,11 0º11'57" SW
24 250.215,985 7.732.788,709 24 ao 25 154,19 85º24'39" NE
25 250.369,679 7.732.801,045 25 ao 26 1039,46 47º02'19" SE
26 251.130,367 7.732.092,648 26 ao 27 440,41 62º22'69" SE
27 251.520,604 7.731.888,491 27 ao 28 115,77 11º47'54" SW
28 251.498,914 7.731.774,767 28 ao 29 440,52 47º07'32" SW
29 251.176,083 7.731.475,042 29 ao 30 320,18 19º30'18" SW
PO coordenada X Coordenada Y Caminhame distância Ângulo Dire
NT m. m. nto m. grau/min./seg ção
O
30 251.069,180 7.731.173,240 30 ao 31 532,85 13º15'08" SW
31 250.947,030 7.730.654,577 31 ao 32 371,07 62º14'37" SE

Lei Complementar nº 050/2003 - fls 36

32 251.275,401 7.730.481,766 32 ao 33 235,41 63º17'37" SW


33 251.065,102 7.730.375,968 33 ao 34 185,56 23º34'42" SW
34 250.990,879 7.730.205,904 34 ao 35 1053,81 65º35'32" SE
35 251.950,510 7.729.770,440 35 ao 36 895,52 42º40'38" NE
36 252.557,556 7.730.428,815 36 ao 37 688,67 21º54'00" NE
37 252.702,524 7.730.789,434 37 ao 38 217.29 68º46’58" NW
38 252.499,967 7.730.868,071 38 ao 39 672,65 21º44'24" NE
39 252.749,113 7.731.492,877 39 ao 40 189,81 77º08'10" SE
40 252.934,162 7.731.450,618 40 ao 41 858,78 37º22'43" NE
41 253.455,510 7.732.133,039 41 ao 42 1.023,25 62º20'35" NW
42 252.549,175 7.732.608,005 42 ao 43 205,32 12º54'25" NE
43 252.595,036 7.732.808,134 43 ao 44 158,69 55º40'12" NW
44 252.463,987 7.732.897,630 44 ao 45 811,58 53º46'09" NE
45 253.118,645 7.733.377,306 45 ao 46 238,14 61º32’47" SE
46 253.328,017 7.733.263,846 46 ao 47 206,07 42º25'58" NE
47 253.467,059 7.733.415,941 47 ao 48 437,96 14°53’11” NW
48 253.354,547 7.733.839,198 48 ao 49 489,43 75º49'48" NE
49 253.829,085 7.733.859,010 49 ao 50 234,05 14°48’46” SE
50 253.888,922 7.733.732,739 50 ao 51 444,16 85°24’12” NE
51 254.331,657 7.733.768,335 51 ao 52 330,95 01°15’33” SW
52 254.324,384 7.733.437,462 52 ao 53 278,96 33°56’37” SW
53 254.168,620 7.733.206,041 53 ao 54 1.276,95 31°19’33” SW
54 253.504,733 7.732.115,242 54 ao 55 806,89 39°13’20” SW
55 252.994,515 7.731.490,149 55 ao 56 134,93 08°36’43” SW
56 252.974,310 7.731.356,738 56 ao 57 712,34 21°33’20” SW
57 252.712,595 7.730.694,222 57 ao 58 433,21 23°24’23” SE
58 252.884,688 7.730.296,658 58 ao 59 202,45 67°38’01” NE
59 253.071,904 7.730.373,695 59 ao 60 911,36 28°29’08” SE
60 253.506,568 7.729.572,662 60 ao 61 360.97 36°45’58” SE
61 253.722,626 7.729.283,495 61 ao 62 283,14 43°43’09” NE
62 253.918,311 7.729.488,130 62 ao 63 269,23 27°43’45” NE
63 254.043,582 7.729.729,443 63 ao 64 200,44 43°33’25” NE
64 254.181,703 7.729.871,703 64 ao 65 861,46 81°45’10” NE
65 255.034,252 7.729.995,274 65 ao 66 97,10 74°02’57” SE
66 255.127,618 7.729.968,588 66 ao 67 85,13 40°11’03” SE
67 255.182,548 7.729.903,551 67 ao 68 152,29 12°18’24” SE
68 255.215,009 7.729.754,757 68 ao 69 189,19 16°27’44” SW
69 255.161,395 7.729.573,321 69 ao 70 341,11 43°45’20” SW

Lei Complementar nº 050/2003 - fls 37

70 254.925,493 7.729.326,941 70 ao 71 379,37 83°55’19” SW


71 254.548,258 7.729.286,772 71 ao 72 172,58 44°48’50” SW
72 254.426,624 7.729.164,346 72 ao 73 305,63 33°08’23” SE
73 254.593,709 7.728.908,427 73 ao 74 168,80 06°59’31” SE
74 254.614,257 7.728.740,880 74 ao 75 99.26 83°44’07” NE
75 254.712,926 7.728.751,712 75 ao 76 439,93 16°42’51” SE
76 254.839,448 7.728.330,372 76 ao 77 343,37 79°13’25” SW
77 254.502,134 7.728.266,170 77 ao 78 167,08 67°16’59” NW
78 254.348,013 7.728.330,694 78 ao 79 172,77 09°28’13” SW
79 254.319,585 7.728.160,275 79 ao 80 159,68 62°15’42” SW
80 254.178,255 7.728.085,955 80 ao 81 288,57 08°10’57” SE
81 254.219,326 7.727.800,323 81 ao 82 760,51 14°31’48” SE
82 254.410,130 7.727.064,136 82 ao 83 83,09 17°00’52” SE
83 254.431,438 7.726.984,483 83 ao 84 416,49 72°57’24” SW
84 254.832,644 7.727.106,758 84 ao 85 1.183,60 00°58’38” NW
85 254.852,830 7.725.923,328 85 ao 86 456,15 03°35’50” NW
86 254.881,451 7.725.468,072 86 ao 87 7.60,11 22°54’56” NW
87 255.177,418 7.724.767,949 87 ao 88 1.999,28 45°38’41” NW
88 256.606,938 7.723.370,246 88 ao 89 581,51 00°00’00” NW
89 256.606,938 7.722.788,736 89 ao 90 556,34 89°16’00” SE
90 256.050,643 7.722.795,857 90 ao 91 1.472,12 83°06’38” SE
91 254.589,157 7.722.972,441 91 ao 92 689,62 12°46’56” NE
92 254.436,580 7.722.299,912 92 ao 93 929,81 80°55’31” SE
93 253.519,597 7.722.446,375 93 ao 94 684,34 11°36’39” SW
94 253.381,864 7.721.776,042 94 ao 95 276,81 24°39’12” SE
95 253.497,327 7.721.524,466 95 ao 96 242,68 35°58’27” SW
96 253.354,792 7.721.328,056 96 ao 97 45,29 56°39’55” SE
97 253.392,633 7.721.303,167 97 ao 98 575,85 21°43’48” SE
98 253.605,831 7.720.768,242 98 ao 99 74,85 42°00’40” SW
99 253.555,733 7.720.712,624 99 ao 100 74,61 69°21’17” SW
100 253.485,909 7.720.686,316 100 ao 101 161,50 44°49’43” NW
101 253.372,055 7.720.800,853 101 ao 102 160,61 55°06’43” NW
102 253.240,067 7.720.892,889 102 ao 103 738,52 54°08’41” SW
103 252.641,495 7.720.460,306 103 ao 104 141,37 37°02’47” NW
104 252.556,330 7.720.573,138 104 ao 105 165,92 55°22’20” NE
105 252.692,861 7.720.667,422 105 ao 106 555,25 35°22’31” NW
106 252.348,156 7.721.157,410 106 ao 107 493,18 34°08’36” SW

Lei Complementar nº 050/2003 - fls 38

107 252.071,350 7.720.749,235 107 ao 108 732,28 31°43’54” SW


108 251.686,158 7.720.126,329 108 ao 109 469,42 40°43’08” NW
109 251.360,595 7.720.452,712 109 ao 110 408,66 34°42’02” SW
110 251.127,952 7.720.116,740 110 ao 111 454,82 55°31’48” NW
111 250.752,989 7.720.374,156 111 ao 112 1.192,78 33°27’09” NE
112 251.410,006 7.721.369,675 112 ao 113 786,58 58°02’14” SE
113 250.742,673 7.721.786,068 113 ao 114 609,97 68°13’23” SW
114 250176,237 7.721.559,773 114 ao 115 1.685,84 22°27’14” NW
115 249.532,347 7.723.117,808 115 ao 116 564,35 72°41’27” NW
116 248.993,552 7.723.285,718 116 ao 117 1.596,14 51°31’54” NW
117 247.743,853 7.724.278,649 117 ao 118 301,77 68°48’18” NW
118 247.462,495 7.724.387,752 118 ao 119 501,85 78°24’51” NW
119 246.970,875 7.724.488,540 119 ao 120 179,44 82°53’01” NW
120 246.792,815 7.724.510,770 120 ao 121 142,19 79°42’27” SW
121 246.652,910 7.724.485,365 121 ao 122 134,18 76°18’34” SW
122 256.522,545 7.724.453,608 122 ao 123 1.036,84 74°08’16” SW
123 245.525,185 7.724.170,211 123 ao 124 117,92 74°07’07” SW
124 245.411,768 7.724.137,943 124 ao 125 223,66 86°38’16” NW
125 245.188,493 7.724.151,061 125 ao 126 469,28 72°05’34” NW
126 244.741,943 7.724.295,354 126 ao 127 264,25 63°27’48” NW
127 244.505,534 7.724.413,413 127 ao 128 1.274,38 48°47’37” NW
128 243.546,764 7.725.252,938 128 ao 129 598,94 74°45’46” NW
129 242.968,875 7.725.410,349 129 ao 130 681,76 10°25’33” NE
130 243.092,248 7.726.080,853 130 ao 131 765,47 32°13’38” NW
131 242.684,041 7.726.728,392 131 ao 132 912,03 01°01’01” NW
132 242.667,856 7.727.640,283 132 ao 133 763.46 40°49’14” NE
133 243.166,925 7.728.218,044 133 ao 134 631,14 17°22’34” NE
134 243.355,411 7.728.820,387 134 ao 135 584,52 22°55’09” NE
135 243.583,039 7.729.358,759 135 ao 136 659,80 86°52’52” NE
136 244.241,858 7.729.394,659 136 ao 137 883,52 57°12’14” NE
137 244.984,551 7.729.873,219 137 ao 138 756,12 04°32’33” NW
138 244.924,668 7.730.626.969 138 ao 139 1.856,32 05°59’55” NW
139 244.730,673 7.732.473,122 139 ao 140 897,05 23°06’00” NE
140 245.082,620 7.733.298,245 140 ao 141 339,32 63°27’55” NE
141 245.386,201 7.733.449,835 141 ao 142 646,42 28°00’38” NE
142 245.689,783 7.734.020,537 142 ao 143 1.990,81 28°00’38” NE
143 246.624,733 7.735.778,147 143 ao 144 1.289,12 75°31’50” NE
144 247.872,964 7.736.100,254 144 ao 1 1.401,93 15°36’03” SE

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Lei Complementar nº 050/2003 - fls 43

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