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ESTATUTO DA CIDADE
1 INTRODUÇÃO
O Estatuto da Cidade, criado pela Lei n° 10.257 (BRASIL, 2001), regulamentou
os artigos 182 e 183 da Constituição Federal, estabelecendo diretrizes gerais de
política urbana. Entrou em vigor a 9 de outubro daquele ano, visando melhorar a
qualidade de vida dos cidadãos brasileiros, através de uma adequada realização e
preservação da função social da cidade e da propriedade urbana.
Já o artigo 183, por sua vez, estabelece que todo cidadão que possuir, como
sua, área urbana de até 250 metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente
e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirirá
o seu domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou
rural. Este artigo abriu a possibilidade de regularização de extensas áreas de
nossas cidades ocupadas por favelas, vilas, alagados ou invasões, bem como
loteamentos clandestinos espalhados pelas periferias urbanas, transpondo estas
formas de moradia para a cidade denominada formal.
FONTE: Adaptado de: <http://www.fec.unicamp.br/~labinur/Estatuto_comp.html>. Acesso em:
20 set. 2012.
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NOTA
O valor venal é um parâmetro que o poder público tem para poder calcular o
preço sobre diversos bens. Poderíamos simplificar a base do cálculo de certos tributos em
acertos judiciais e/ou administrativos. Vários são os critérios a serem utilizados, dependendo
do gênero e espécie, área, posição, tipologia, enfim, vários são os métodos utilizados para
este fim.
4.12 DESAPROPRIAÇÃO
Procedimento através do qual o poder público impõe a perda do direito
à propriedade sobre determinado bem, que passa ao patrimônio da entidade
expropriante. Justificam a desapropriação por utilidade ou necessidade pública
os casos previstos no Decreto-lei no 3.365/41, o qual regulamenta também o
respectivo procedimento, tanto na via administrativa quanto na via judicial.
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NOTA
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4.15 TOMBAMENTO
O tombamento é uma restrição ao direito à propriedade, tendo por objetivo
proteger o patrimônio cultural. O proprietário submete-se aqui a sacrifício parcial
de seu direito definido pelas limitações administrativas. A inscrição do bem no Livro
de Tombo - daí o nome tombamento - será fruto de procedimento administrativo,
buscando preservar aquelas características físicas do bem que estão associadas à
história, às artes, ou a qualquer outro aspecto relacionado à cultura da sociedade.
Aplicam-se as normas legais dispostas no Decreto-lei federal no 25/37. Neste mesmo
diploma legal são tratadas questões específicas ao procedimento administrativo
promovido pela União, estados, municípios e o Distrito Federal, que devem ter
suas regras próprias, observando as regras gerais mencionadas.
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LEITURA COMPLEMENTAR
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na região dado pelo zoneamento, igual a 4,0, poderá ser substancialmente elevado,
em função do uso a ser instalado e da área onde se localiza o terreno, de acordo com
o que se deseja incentivar. Os recursos auferidos devem ser destinados a obras de
melhoria urbana, à recuperação e reciclagem dos próprios públicos em geral, ao
pagamento de eventuais desapropriações realizadas no perímetro da Operação
Urbana Centro ou à restauração de imóveis tombados, condicionados ao seu
posterior ressarcimento. Não há propriamente um projeto para o Centro incluído
na operação. A concepção presente na maneira como a operação foi desenhada é
a atração de investimentos com oferta de potencial. As propostas de participação
são submetidas à apreciação da Comissão Executiva da Operação Urbana Centro,
constituída por representantes de secretarias municipais e diversas entidades que
atuam na região central, composição esta e atribuições já definidas na lei, que
igualmente apontou para os aspectos a serem considerados na análise técnica
precedente. A operação urbana Centro, em 5 anos de vigência, aprovou apenas
uma proposta de construção nova com índices alterados (um Shopping Cultural,
do Grupo Silvio Santos, no bairro do Bexiga) e uma regularização, totalizando
R$ 940.000. Além destas, duas transferências de potencial de imóveis tombados
foram realizadas.
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foram delimitadas algumas áreas para serem foco dessas operações urbanas, de
interesse do município, de caráter cultural, como o Centro e a Estação de Trem
originária da cidade; e de caráter ambiental, como por exemplo cabeceiras de
córregos ocupadas.
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