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Direito Urbanístico:
é uma ciência jurídica que regula o uso e a ocupação do solo, do subsolo e do espaço aéreo
da cidade e que também disciplina as funções urbanísticas, quais sejam: circulação,
mobilidade, provimento de serviços (política de saneamento, de abastecimento de água) de
integração cultural e social e de habitação.
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais
fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar
de seus habitantes.
§ 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o
instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.
§ 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da
cidade expressas no plano diretor.
§ 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.
(...)
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos,
ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que
não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
§ 1º O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente
do estado civil.
§ 2º Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
§ 3º Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
Direito Urbanístico - leis gerais
O Estatuto da Cidade – Lei 10.257/01
O Estatuto da Metrópole – Lei 13.089/2015
Lei da Mobilidade Urbana – Lei 12.587/2012
Diretrizes do Estatuto da Cidade
Art. 2º da Lei 10.257/01
Art. 182.
(...)
§ 4º – É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei
específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos
da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado,
subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado
aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
I – parcelamento ou edificação compulsórios;
Parcelamento, edificação e
utilização compulsória (PEUC)
IPTU Progressivo
Art. 7º do Estatuto da Cidade (Lei 10.257/01)
- prazo: 5 anos
- limite de aumento: dobro do anterior
- limite total: 15 %
Usucapião da
Terra Urbana
Art.9º do Estatuto da Cidade (Lei 10.257/01)
-
Gestão Democrática das Cidades
Art. 43 do Estatuto da Cidade (Lei 10.257/01)
deve contemplar:
I – adensamento populacional;
Art. 154. Deverá alertar e precaver quanto à repercussão do empreendimento no que se refere às
questões ligadas a visibilidade, acesso, uso e estrutura do meio ambiente natural ou construído
evitando o desequilíbrio no crescimento urbano e garantindo condições mínimas de ocupação dos
espaços habitáveis.
Art. 155. Os empreendimentos e atividades, privados ou públicos que dependerão de elaboração de
Estudo Prévio de impacto de Vizinhança - El V para obter as licenças ou autorizações de construção,
ampliação ou funcionamento a cargo do Poder Público Municipal, serão definidos em legislação
específica, a ser editada no prazo de 12 (doze) meses a partir da aprovação deste Plano Diretor. Art.
156. O EIV será elaborado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento
ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades. Os
critérios de análise para elaboração do EIV estarão estabelecidos em lei específica.
Outorga onerosa do direito de construir
Art. 28 - Estatuto da Cidade
Arts. 134 e 135 do Plano Diretor de São Luís
conceito
objetivos
justificativa
elementos
Solo criado/virtual
Coeficiente de Aproveitamento básico
Coeficiente de aproveitamento máximo
Ex.: São Luís
em um terreno de 300m²:
Coeficiente básico : 450m², divididos em 3 andares, tendo a base no máx. 180m²
Art. 28. O plano diretor poderá fixar áreas nas quais o direito de construir
poderá ser exercido acima do coeficiente de aproveitamento básico
adotado, mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário.
regularização fundiária;
execução de programas e projetos habitacionais de
interesse social;
constituição de reserva fundiária;
ordenamento e direcionamento da expansão urbana;
implantação de equipamentos urbanos e comunitários
criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes;
criação de unidades de conservação ou proteção de outras
áreas de interesse ambiental,
proteção de áreas de interesse histórico, cultural e
paisagísticas
Exemplo São Paulo
Operação Urbana Consorciada
Arts. 32 e 33 do Estatuto da Cidade
Operação Urbana Consorciada
alteração da realidade urbana -> nova configuração
parceria público privada
objetivos
Transformações urbanísticas estruturais
Melhorias sociais
valorização ambiental
Art. 32. Lei municipal específica, baseada no plano diretor, poderá delimitar área para aplicação
de operações consorciadas.
§ 2o Poderão ser previstas nas operações urbanas consorciadas, entre outras medidas:
III – programa de atendimento econômico e social para a população diretamente afetada pela operação;
IV – finalidades da operação;
VI - contrapartida a ser exigida dos proprietários, usuários permanentes e investidores privados em função
da utilização dos benefícios previstos nos incisos I, II e III do § 2o do art. 32 desta Lei;
VIII - natureza dos incentivos a serem concedidos aos proprietários, usuários permanentes e investidores
privados, uma vez atendido o disposto no inciso III do § 2o do art. 32 desta Lei.
Em São Luís: Lei Municipal nº 3.254/1992
Em São Luís: Lei Municipal nº 3.254/1992
Arts. 39 a 42-B do Estatuto da
Cidade (Lei 10.257/01)
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