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EELI19 - LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS II - T01

Prof. Dr. Eben Ezer Prates da Silveira


Setembro/2023
Universidade Federal de Itajubá - Campus de Itabira

LEVANTAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS À VAZIO E EXTERNAS DE UM GERADOR DE CC DE


EXCITAÇÃO INDEPENDENTE


Lucas Rodrigues Santos,Paulo Henrique Costa Fernandes∗

Universidade Federal de Itajubá - Campus de Itabira
Rua Irmã Ivone Drumond, 200 - Distrito Industrial II - 35903-087
Itabira, Minas Gerais, Brasil

E-mails: lucaasrsaantos@unifei.edu.br, paulohenriquefernandes3008@unifei.edu.br

Abstract— Based on theoretical knowledge, this practical report seeks to apply the knowledge acquired about
direct current machines to analyze the no-load characteristics of a direct current generator. Using a provided
script, we performed assemblies and investigations to understand and evaluate the state of saturation of the
magnetic circuit during nominal operation of the machine.

Keywords— features, current, continuous, machine

Resumo— Com base nos conhecimentos teoricos este relatório prático tem como busca aplicar os conhecimentos
adquiridos sobre máquinas de corrente contı́nua para analisaras caracterı́sticas a vazio de um gerador de corrente
contı́nua. Utilizando um roteiro fornecido, realizamos montagens e investigações para compreender e avaliar o
estado de saturação do circuito magnético durante o funcionamento nominal da máquina.

Palavras-chave— caracterı́sticas, corrente, contı́nua, máquina

1 Introdução contı́nua, bem como as formas de partida e inversão


do sentido de rotação a partir de um ensaio em uma
As máquinas CC são geradores que convertem a Máquina de Corrente Contı́nua.
energia mecânica em energia elétrica CC e motores
que convertem a energia elétrica CC em energia mecâ-
nica. A maioria das máquinas CC é como as máquinas 3 Materiais
CA no sentido de que elas contêm tensões e corren-
Na tabela 1 é mostrado os materias utilizados na
tes CA em seu interior – as máquinas CC têm um
prática .
saı́da CC somente porque existe um mecanismo que
converte as tensões CA internas em tensões CC em
Tabela 1: Materias usados na realização das medições.
seus terminais. Como esse mecanismo é denominado
comutador, as máquinas CC são também conhecidas Quantidade Nome
como máquinas de comutação segundo Chapman Cap 1 Máquina CC;
7 página 404. 1 Máquina Sı́ncrona
Considerando sua complexidade construtiva, os 1 Multimedidor Trifásico
motores de corrente contı́nua se compõem de múlti- 1 Inversor de frequência
plos elementos essenciais, notadamente os enrolamen- 1 Tacômetro Digital MDT-2238A - minipa
tos de armadura, enrolamentos de campo, comutador 1 Varivolt
e escovas. Cada um desses componentes desempenha 2 Multı́metro
um papel crucial para o funcionamento correto do mo-
tor, e qualquer dano ou desgaste em um deles pode
resultar em uma falha na máquina. 4 Métodos

Onde foi realizada a partida do motor sı́ncrono


2 Objetivo de indução com motor auxiliar na partida, acionando
com o conversor de frequência da bancada utilizada.
Portanto, o presente relatório tem o intuito reali- Foi pedido também a observação do conversor para
zar o controle de velocidade em máquinas de corrente que sua configuração tivesse uma velocidade de 1800

1
RPM. Após a conferência das ligações feitas pelo pro- Tabela 4: Dados do motor sı́ncrono com uma carga
fessor, ocorre a partida do motor onde foi ajustado a de 2 Nm.
tensão do MS para o valor nominal. A corrente foi
ajustada corrente no campo do MS para 167 mA, A Ua [V] IA [mA] IF [mA] P [W] Q [VAR] S [VA]
montagem da prática pode ser vista na Figura 1 222 2.9 167 698 873 0.672
222,6 2.6 167 685 730 0.685
224,6 2,3 200 675 572 0.761
225,2 2 233 657 421 0,844
226,2 1,7 266 643,7 248,7 0.934
227 1,8 332 606 200 0.94

Tabela 5: Dados do motor sı́ncrono com uma carga


de 3 Nm.

Ua [V] IA [mA] IF [mA] P [W] Q [VAR] S [VA]


219 3,441 167 923 925 0.704
220,6 3 200 898 741 0.772
221,6 2,758 233 881 548 0.834
222,2 2,49 266 866 421 0,9
224,2 2,27 299 854,7 229,7 0.966
225 2,17 332 840 93 0.994
226,2 2,14 365 830 -60 0.998
227 2,3 400 831 -359 0.936
Figura 1: Montagem

5 Resultados e Análises dos dados

Tabela 2: Tabela 1. Utilizando os dados coletados, é possı́vel traçar os


gráficos solicitados e usar-los para entender o funcio-
Ua[V] IA[mA] IF[mA] P[W] Q[VAR] S[VA] namento do motor. O gráfico da Figura 2 apresenta a
225,5 2.71 167 302 1000 0.28 variação das tensões do motor sı́ncrono a vazio e com
227 2.35 200 288 886 0.312 as cargas .
229 1.99 233 290 731,3 0.306 Percebe-se pelos gráficos que as tensões variam
230 1.818 266 244 717,6 0.39 quanto maior for a carga, ou seja , a máquina a vazio
apresenta maior tensão do que quando a máquinas
está com carga
Em seguida, procedeu-se à calibração da célula de
carga. A corrente de campo do motor sı́ncrono foi gra-
dualmente aumentada em incrementos de 33 mA, con-
forme indicado na Tabela 1, para cada etapa. Após
completar esta fase do ensaio, a corrente de campo do
motor sı́ncrono foi retornada ao seu valor inicial.
Foram configuradas as chaves das resistências na
posição de ligadas. A corrente de campo do GCC
foi ajustada para controlar a carga, e o torque foi
monitorado por meio da célula de carga. O ensaio foi
então conduzido para cargas de 1 Nm,2 Nm e 3 Nm.
As Tabelas 3 4 5 são os respctivos valores de torque.

Tabela 3: Dados do motor sı́ncrono com uma carga


de 1 Nm.

Ua[V] IA[mA] IF[mA] P[W] Q [VAR] S[VA]


224,5 2.711 167 501,2 930 0.47 Figura 2: Tensões
225 2,317 200 483,1 763,4 0.53
225,8 1,965 233 471,2 471,2 0,6
226,6 1,634 266 452,7 452,7 0.7 Já a Figura 3 é apresentada a corrente de campo
227,9 1,495 299 429,7 429 0.84 versus potencia ativa. Através dessa imagem é possı́-
vel concluir que a corrente de campo interfere muito
pouco, ou quase nada na potencia ativa da máquina.

2
Figura 3: Corrente de Campo versus Potencia ativa

Por último a Figura 4, apresenta a relação de cor-


rente de campo com o Fator de Potencia. É possı́vel
observar que quanto com mais carga e também mais
corrente de campo que é colocada na máquinas maior
será o seu FP.

Figura 4: Corrente de Campo versus FP

6 Conclusões

Depois de visualizar os equipamentos da pratica,


foi possı́vel observar os métodos de partida de motor
sı́ncrono e é usando o motor de indução como mo-
tor auxiliar de partida, onde foi possı́vel ajustar a
corrente de campo do GCC para controlar a carga,
monitorando o torque através da célula de carga. Foi
possı́vel ter um entendimento sobre partida e parada
da máquina e também controle e sentido de rotação

Referências

CHAPMAN, Stephen. J.Fundamentos de Máqui-


nas Elétricas. AMGH. 2013

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