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DE MARUINAS

ELETRICAS
VINCENT DEL TORO

Este amplo estudo dos fundamentos de maquinas elétricas é composto de duas partes. A Parte I é ded

£•C lIftOSTfCNICOSECIENTIfIC0SEslT§RA
FUNDAMENTOS
DE MAOUINAS
ELETRICAS
NTOS DE MAOUINAS

Onofre de Andrade Martins


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CONTEUDO

Prefacio, xi

PARTE I: TOPICOS BASICOS

1 Teoria e Circuitos Magnéticos, 1


I - I Rei de A mpere — Defini9ao de Grandezas Magnet icas, 2
1 -2 Teoria do Magnetismo, 9
I -3 Curvas de Magnet izaqao de Materiais Ferromagnéticos, 1 1
I -4 0 Circuito Magnético: Conceits e Analogies, I .3
1 -5 Unidades para C3lculos de Circuitos Magnéticos, 18
I -6 Calculos de Circuitos Magnéticos, 1 S
I -7 O Puriimelro lndutanciu, 25
1-8 Perda.s por Histerese e Correntes Parasites em Materiais Ferromagnéticos, .30
1 -9 Relés — U ma Aplica§âo da Forma Magnética. 33
Problemas, 39

Z Transformadores, 44
2- 1 Teori a de Operaqao e Desen vol vimento de Diagramas Fasoriais, 45
2-2 O Circuito Equivalente, 57
2-3 Par3metros de Testes em Vazio, 66
2-4 Rendimenio e Regula§3o de Tensâo. 70
2-5 I ndutfincia M tit ua, 73
2-6 O Circuito Equivalence: Ponto de Vista de Circuito Acoplado, 76
2-7 O Autotransformador. 79
2-8 Calculos Por Unidade, 87
2-9 Transformadores para Circuitos Trif3sicos, 92
Problems.s, 100

3 Fundamentos de Conversao Eletromecénica de Energia, 107


3- 1 Torque Eletromagnético. 108
3-2 Tensñes lnduzidas, 11 2
3-3 Aspectos de Construqio da.s Maquinas Eletrical, 115
Y Ill Comeu do

3-4 Formas Praticas das Formulas de Torque e Tensio, 1 22


3-5 Observa ñes 1-inais, l3l
Problemas, 13 1

4 Motores de Inducâo Trifasicos, 135


4-1 1 O Campo Ma;*nético Girante, 136
4-2 Escorregamento do Motor de lndu§io, l4l
4-3 O Circuito Equivalente, 144
4-4 Calculo do De sempenho, 147
4-5 Correlaqio da Opera§io do Motor de Induqio com as Equa ñes
Basicas do Torque, 152
4-6 Caracteristica:: de Torque-Velocidade: Torques de Partida e Maximo,
155 4-7 Parametros do Circuito Equivalente de Testes em Vazio, 160
4-8 Controle da Velocidade, 166
4-9 Método Eletrc nico de Controle da Velocidade, 173
4-10 Valores Nominais e Aplica ñes de Motores de Indu§io Trifñsicos, 180
4-11 Controladores para Motores de Induqiio Trifasicos, 186
Problemas, 189

5 Geradores Sincronos Trifasicos, 197


5- 1 Gera to de unia Tensio Trifasica, 197 5-
2 Analise Linear’ pelo Método Geral, 199
5-3 Anñlise Linear pelo Método da Reatancia Sincrona. O Circuito Equivalente, 205
5-4 Analise Nio-linear de Maquinas, 208
5-5 Determina to Experimental da Reatancia de Dispersio, z„ e Fmm de Reaqio de
Armadura, A, 213
5-6 Teoria para Miiquinas de Polos Salientes, 215
5-7 Poténcia, 224
5-b Opera to em F'aralelo de Geradores Sincronos, 229
Problemas, 23.1

6 Motores Sincrianos Trifasicos, Z39


6-1 Diagrama Fasc•rial e Circuito Equivalence,
240 6-2 Calculo do De:sempenho, 241
6-3 Controle do Fator de Poténcia, 248
6-4 Aplicaqñes de ’vlotores Sincronos, 251
6-5 Excita to de Campo por Fontes Retificadas, 252
6-6 Correla to da l9pera to do Motor Sincrono com a Equa9io Basica do Torque, 258
Problemas, 26a!

7 Geradores de (?orrente Continua, Z66


7-1 Geraqiio de Tensñes Unidirecionais, 266
7-2 Tipos de Geradores de Corrente Continua, 270
7-3 Efeito de Desmagnetizaqio da Fmm do Enrolamento de Armadura,
273 7-4 Caracteristicas Externas do Gerador, 275
7-5 Calculo do Desempenho do Gerador, 281
7-6 Comuta§âo, 28.›
Problemas, 290

B Motores de Coi°rente Continua, Z94


8- 1 Caracteristicas ’torque-Velocidade do Motor, 294
ConteLido iX

8-2 Circuiios Equivalences e o Diagrama de Fluxo de Poténcia, 304


8-3 Controle da Velocidade, 307
8-4 lnversio de Velocidade, 32 I
8-5 Motores de Corrente Continua de Imi Permanence, 322
8-6 Caracterfsticas de Opera§âo e A plicagoes, 326
8-7 Dispositivos de Pariida e Controladores para Motores de CC, 327
8-8 Controle da Velocidade por Meios Eletronicos, 330
Problemas, 339

9 Motores de Inducâo Monofasicos, 34B


9- I Como o Campo Girante é Obtido, 348
9-2 Circuito Equivalence pela Teoria de Campos Girantes Duplos, 350
9-3 Circuito Equivalence Alravés de Componentes Simétricos. 354
9-4 Caracteristicas de Torque-Velocidade. 359
9-5 Analise do Desempenho, 36 1
9-6 C5lculo Aproximado dos Parñmetros do Circuito Equivalente, 364
9-7 Tipos de Motores Monotñsicos. 369
9-8 Caracteristicas de Opera§3o e Apt ica9oes Tfpicas, 376
Problemas, 377

PARTE II: TCIPICOS PARA ESTLIDO ADICIONAL, 3B1

1D Motores Bifasicos DeseqLiilibrados: Servomotores, 3B1


10- I Componentes Simétricos, .38 I
10-2 Componentes Simétricos Aplicados a Motores Bitâsicos Desequilibrados, 387
10-3 Circuito Equivalence e Desempenho Baseado em Componenles Simétricos, 390
10-4 Curvas de Torque-Velocidade do.s Servomotores, 397
Problemas, 402

11 Motores de Passos, 4O6


11 - 1 Aspectos de Con.s1ru§ño,
406 1 1 -2 Método de Operaqño,
408
11 -3 Amplificador Excitador e Tradutor Logico, 412
l I -4 Meio Passo e a Sequéncia de Comutaqiio Exigida, 415
I I -5 Motor de Passos de Relut3ncia, 417
11 -6 Valores Nominais e Outras Caracteristicas, 418
Problemas, 419

12 Sincros, 421
I 2- I Aspectos de Constru§âo, 42 I
I 2-2 Rela§oes de Tenszto. 423
I 2-3 Aplica§oes, 426
I 2-4 A Superioridade de Enrolamentos Distribufdos Senoidalmente, 430
1 2-5 Fmm do Estator do Transformador de Controle no Modo CX-CT, 433
I 2-6 Erros de Deslocamento Causados por Harmonicos do Espa§o no CT, 436
I 2-7 Erros Estâticos e Tensoes Residuais, 44 I
Problemas, 443

13 Din9mica das Maquinas Elétricas, 446


13- I A Fun9io de Transferéncia. 446
X Conteddo

13-2 Comportamento Dinñmico de um Motor de CC com uma


Cargu Mecñnica Conectada, 451
13-3 A Dinñmica do Gerador de CC, 459
13-4 A Dinfimica de um Sistema Motor-Gerador,
464 13-5 Funqio de Tr‹insferéncia do Motor de CC,
469
13-6 Fun9ño de Transferéncia do Servomotor Bifasico, 475
I 3-7 O Gerador Amplidino 479
13-8 Um Sistema de Controle de Tensño com Realimentaqio, 485
Problemas, 490

Apéndice ao C/apitulo 3, 499


3A Torque Desenvolvido para B e NI Senoidais: Maquinas de CA, 499
3B Torque para B Nño-Senoidal e Distribui9ao Ampere-Condutor Uniforme:
o Caso das Miiquinas de CC, 506
3C A Equa§io Gc›nérica do Torque, 510

Apéndices, l2ñ 2
A. Unidades e Fatores de Conversao, 522
B. Fatores de Passo e Distribui§io para Enrolamentos de Maquinas, 524
C. Dedu9io da Finm de Pico por Pblo de um Enrolamento Polifasico, 528
D. Fatores de Recluqño para Enrolamentos Polifasicos, 532
E. Método da Re:itfincia Sincrona Saturada Baseado no Fluxo Resultante, 535
F. Teste de Escoiregamento para Maquinas Sincronas de Pblos Salientes, 537
G. Uma Pequena Bibliografia, 539

Respostas a Problemas Selecionados, l24D

Indice Alfabétic:o, l246


Prefacio

Este livro é di vidido em duas panes. A Pane I é dedicada a expIica§ao de topicos que podem .ser
consi- derados na elaboraqño do nñcleo central de um curso bñsico em m5quinas elétricas. A Parte II
é dedica- da a uma série de topicos ecléticos. que se desen volvem facilmente sobre os fundamentos
estabelecidos na primeira pane. Na maioria das vezes, um curso de um semestre é adequado para um
programa resu- mido que inclua os Capitulos I a 9. Evidentemente, nem todos os topicos em cada
capi’tulo devem ne- cessariamente ser pane de tal programa. O tratamento dado ao assunto
frequentemente se presta a uma exclusio seletiva de determinados topicos em cada capi’tulo, caso o
tempo seja um fator importance. A fern disso, o Sumñrio foi moldado com fiexibilidade, de forma a
permitir aos instrutores que assim o deseja- rem a inclusio, no programa, de topicos e.specificos como
motores de passos, sincros e din3mica de mñquinas. Isso pode ser obtido evitando-se alguns dos
pontos mais aprofundados dos primeiros capitu-

Os trés primeiros capi’tulos da Parte I servem para estabelecer os conhecimentos bñsicos que
tor- nam possi’vel analisar as m3quinas elétricas convencionais — especificamente, motores de
indu§io tri- f;isicos e monof3sicos, geradores e motores de cc e geradores e motores sincronos. De
forma simplifica- da, pode-se dizer que o estudo das maquinas elétricas envol ve duas leis
fundamentals: a lei de Faraday da indu§ño eletromagnética, que descreve a gera9ño de tensio em um
enrolamento por um campo mo- ve1 on variavel no tempo; e a lei Ampere, que descreve a produ§io
de torque em um condutor que con- duz uma corrente em um campo magnético. Devido 5
extraordinñria imporiancia do campo magnético nestas leis, o livro come9a, no Capi’tulo 1, com uma
descriqño da teoria magnética e seus circuitos. A meta primâria aqui é definir as vñrias grandezas
magnéticas e delinear seus papéis na teoria de circuitos magnéticos. Afinal de contas, as m3quinas
elétricas sao construidas, em grande parte, para proporcionar percursos adequados para o campo
magnético. O foco no Capitulo 2 estñ na aplicaqio da lei de Faraday como base para a conslru9ño de
um dispositivo extremamente util o transformador. O transformador preenche vñrios propositos ñteis
em vñrios campos da engenharia elétrica, de forma que o entendimento de seus principios de
opera§ño permite uma fñcil compreensao da opera§ño de todas as mñquinas elétri- cas. Aqui, o estudo
se volta fortemente para um entendimento dos aspectosffxic os da opera§ño do trans- formador. Esta
atitude se ref4ete mesmo na dedu§ño do circuito equivalence. Contudo, para satisfazer aquelas
pessoas que preferem estudos mais orientados para o aspecto matematico, isio também foi in- cluido.
No Capitulo 3, o esfor§o é dirigido a uma an5lise da produ9ño do torque na maquina elementar, pelo
uso das duas leis fundamentais e para uma descri§io de como as grandezas elétricas e e i sño rela-
cionadas as grandezas mecñnicas associadas, T e in, através da Lei da Conserva§ño da Energia. Uma
anñlise mais detalhada da produ§io de torque e da geraqio de tensño em situaqñes associadas com
con- figura9ñes de maquinas reais aparece, para simplificar, no A péndice ao Capitulo 3, no final do
livro. Contudo, os resultados encontrados neste apendice sio empregados na ñltima se§ño do Capitulo
3 para
cii Prefdcio

Jeduzir formas prafic‹ts das equaqñes do torque e da tensño, como aplicadas a maquinas de ca e cc.
Estas ultimas formas sio entio frequentemente empregadas nos demais capitulos do livro.
Com base no conhec:imento genérico estabelecido no estudo dos Capitulos 1 a 3, os varios tipos
de maquinas elétricas se tornam um assunto de rotina. Primeiramente, a aten§ño é dirigida, no Capitulo
4, para o motor de induqño trifasico. Esta escolha foi feita niio apenas porque este motor é o mais popu-
lar encontrado na industria, mas também porque a analise estñ muito proxima daquela do transformador
estatico, apesar do fato de um elemento girante estar envol vido. O circuito equivalence é exatamente o
mesmo, em forma, que o do transformador. O significado de alguns dos parametros de circuito, contu-
do, é diferente, e esta difert:ma aparece efetivamente ao se continuar com énfase na interpreta Rio fisica,
enquanto que ao mesmo tempo se persegue uma formula ño matematica rigorosa. O diagrama de fluxo
de poténcia é apresentado neste capitulo pela primeira vez e sua utilidade em ajudar a avaliar o desem-
penho do motor é amplam°nte ilustrada. O controle da velocidade destes motores é um importance as-
pecto de aplica ño e, cons•°qiientemente, recebe uma boa parcela de aten ño, com énfase especial nos
meios de controle eletronicos. O capitulo se encerra com uma lista de aspectos de opera ño e areas de
aplica ao. assim como cora uma discussño de control adores.
0s Capitulos 5 e 6 tr:itam, respectivamente, dos geradores e motores sincronos trifñsicos. Tanto a
analise linear como a n3o-1 inear pelo método geral e pelo método da reatancia sincrona sño
considera- das, e e.stes procedimentos sño aplicados a rotores cilindricos, assim como maquinas com
pélos salien- tes. A estabilidade estatica do motor sincrono sob carga, o uso de motores sincronos para
controle do fator de poténcia e a excita‹;io de seu enrolamento de campo por fontes retificadas sio
tépicos que rece- bem a merecida aten§ño. Além disso, estes capitulos dio prosseguimento ao tema que
enfatiza as inter- preta ñes fisicas dos resultados matematicos.
A opera ño e o desempenho dos geradores e motores de cc sño abordados nos Capitulos 7 e 8.
Como a maquina de cc é etjuipada com um retificador mecanico (o comutador) para converter as ten-
sñes de ca induzidas nas bobinas para formas unidirecionais, a necessidade de uma boa comuta§ño é
iirperativa e, por uma questño de consistencia, é atribuida a este tépico a aten to correspondence. Tam-
bém importance para um eritendimento mais completo do desempenho da maquina de cc é uma
avalia- Rao do efeito de desmagnetiza ño causado pela forma magnetomotriz do enrolamento de
armadura. Por- tanto, este tépico também recebe um tratamento especial. Além disso, devido a
importfincia que a declividade e a forma das caracteristicas de torque-velocidade dos vârios tipos de
motores de cc tern na sua adequada aplica ño, inc:luiu-se uma ampla analise destas caracteristicas para
os motores em deriva- Rao, composto e série. Estt' estudo é também ñtil na compreensño dos vârios
métodos de controle de velocidade destes motores. A iein do estudo do controle da velocidade por
esquemas convencionais de controle do campo, sño também amplamente discutidos os ajustes na
resisténcia do circuito de armadu- ra e ajuste na tensño de arrriadura, e o uso de processos eletronicos
baseado em tiristores e sistemas de alimenta ño pulsadores.
O Capitulo 9 trata do motor de indu to monofasico, que é a maquina mais complexa abordada na
Parte I. Dois procedimentos sño descritos para analisar este motor. Um é a teoria de campos girantes
duplos, que nño requer nenliuma teoria além da que foi apresentada nos capitulos precedences. A
outra é o uso dos componentes siinétricos, que necessita de um novo tratamento teorico. Contudo, no
sentido de simplificar e nio prejudicar a continuidade, a dedu to deste novo tratamento teorico é
colocada no Capitulo 10, mas os resultaclos sño usados no Capitulo 9 para a dedu to de um circuito
equivalente que, cc›mo mostrado, é idéntico ao obtido pela teoria de campos girantes duplos. O resto
do Capitulo 9 é dedicado ñ descri âo de asp •ctos de constru ao e opera ño dos vârios tipos de
motores monofasicos que sño frequentemente encontrados em ambientes domésticos e comerciais.
O motor bifasico descquilibrado é estudado no Capitulo 10, que é o primeiro capitulo da Parte
II, Contém uma analise detal hiida dos componentes simétricos de quatro fases, os quais podem ser
altera- dos para fornecer os resultados que sño aplicados a motores monofasicos ou a motores
bifasicos dese- quilibrados, como os servornotores. A segunda metade deste capitulo trata
exclusivamente do servomo- tor, que é encontrado em muitos servomecanismos.
0s motores de passos sio apresentados no Capi’tulo 1 1, através de uma detalhada descri ao da
versño com fmâ destes motores. iunto com seus e seus
Prefacio XIII

vos tradutores logicos. O motor de passos de relutancia é também resumidamente discutido. O


Capilulo 12 trata de outro topico especializado — o sincro. Os aspectos de constru no dos vârios
tipos sño ampla- mente detalhados, juntamente com suas rela9ñes de tensño, aplica9ñes, erros e
tens0es residuais.
Toda a anñlise de m3quinas na Parte I é restrita ao comportamento em regime permanente. Em
contraste, no Capitulo 13 é dada énfase em formula9oes que permitem que o comportamenlo
dinâmi‹’o, assim como o comportamenlo em regime permanence, seja descrito. Estes resultados sño
oblidos seja através da anñlise por fun ñes de transferéncia, seja por um equacionamento por
vari3veis de eslado. 0s dois procedimentos sño abordados e aplicados a maquinas de cc e ca.
FUNDAMENTOS
DE MAOUINAS
ELETRICAS
PARTE 1
Tépicos Bâsicos

Teoria e Circuitos
Magnéticos
A compreensio do eletromagnetismo é essencial para o estudo da engenharia elétrica pois e1e é
a chave para a opera Rio de uma grande parte dos mecani.smos encontrados nas indñstrias e nas
residénci- as. Todos os motores e geradores elétricos — abrangendo unidades com poténcias de fra
ñes de cavalo- vapor, como os encontrados em aplica oes domésticas. ate gigantes de 25.000 H P
empregados em algu- mas indtistrias — dependem do campo e letromagnét ico como elemento de
acoplamento, que permite a transforma ao da energ ia de um sistema elétrico para um sistema mecñnico
e vice-versa. Da mesma forma, transformadores est5ticos proporcionam o meio de se con verier
energia de um sistema elétrico em outro, por meio de um campo magnet ico. Transformadores sao
encontrado.s em aplica ñes tio vari- adas como receptores de rñdio e ielevisio e circuilos de
distribui§io de energia elétrica. Outros disposi- tivos imponantes — por exemplo, disjuntores, chaves
autom5ticas, relés e ampliticadores magnéticos
— necessilam da presenta de um campo magnético cont’inado para sua correta opera ao. Este capitulo
fornece ao estudante o conhecimento b5sico, de forma que ele ou eta possa identificar um campo mag-
nético e suas caracteristicas mais imponantes e entender mais rapidamente o papel do campo magnet
ico noir equipamentos elétricox.
A ciéncia da engenharia elétrica se encontra fundamentada em algumas leis b5sicas, deduzidas de
experiéncias pr3iicas. Na area de eletromagnet is mo, a lei de A mpere é a que mais nos interes.sa e. na
realidade, serve de ponio de partida para nosso estudo.' Baseado nos resultados obtidos por A mpére em
1 820, com snas experiéncias com as formas que ex istein entre dois condutores que conduzem corrente,
grandezas como densidade de fi uxo magnético, intensidade do campo magnético, permeabilidade e fiu-
xo magnético siio facil mente definidas. Uma vez que essa base fique eslabelecida, nossa aten§âo ser5
entño dirigida para uma discussio das propriedades magnéticos de cerlos maieriais titeis na engenharia,
assim como para a idéia de um “circuito magnético”, para ajudar a simpliticar os c3Iculos envolvidos na
an3lise de disposit ivos magnéticos.

'N c sc dew dcJu zip tjuc cssc c ‹› énict› pt›nlo Ie paniJa para ‹› Ie.scn\’‹›Ivin1cnl‹› Ie unla le‹›ria Juan liiai i va Ie cir uilo magné tico. A Iti de FataJay
da indu¿âu é igualmcnle vélida cumn p‹›nlo dc panida c é inesmc pre fenJa quanJt› c ‹›hjci iv‹› é i› Jesenv‹›l ime i n dc uma tet›ria Ie onJa eletrn- n›ayi\
ética au invé* Ie uma te‹›ri:i tjuc ct›nJuya di .tu ..*.‹› la c‹›n\ cr .ft› cIolr‹›incc nica la env rgi:i
2 Teoria e Circuitos Magnéticos Capitulo 1

1-1 LEI DE AMPERE — DEFINI$AO DE GRANDEZAS MAGNETICAS


Na Fig. I - I esta ilusl rada uma variance simplificada da experiéncia de Ampere. O arranjo consiste
em um condutor longo, 1, conduzindo uma corrente com modulo constante, /„ e um condutor elementar
de comprimento 1. conduz indo uma corrente com modulo constante /„ em sentido oposto a I,. Conside-
rados em conjunto, o con‹Jutor elementar e a corrente I constituem um elemento de c orrente, 1 1. O
condutor elementar é, na r‹•a1idade, parte de um circuito fechado na qual I circula, mas, por simplicida-
de e conveniéncia, os detal hes do circuito foram omitidos, exceto pelo comprimento 1. Além disso, su-
pñe-se que os condutores I e 2 estao no mesmo plano horizontal e sao paralelos entre si. De acordo com
a lei de Ampere, observa- se que, com este arranjo, ex iste uma fork a no condutor elementar, dirigida
para a direita. Outrossim, ‹a médulo da forma resulta sendo diretamente proporcional a„ I I„ 1 e ao meio
ambiente que envol ve os condutores, e inversamenie proporcional a distfincia entre os mesmos. Em
unidades mks,' o modulo ilesta fork a pode ser demonstrado como sendo dado por

F ——' I I newtons ( N) (I-1)


2xr'

‹›nde I, e I, estño em amperes, 1 e r em metros e p é uma propriedade do meio. Uma observa9ño


adicional interessante sobre essa ex('eriéncia é que, se o condutor elementar 2 for usado como um
corpo de prova para buscar os pontos no espa9o onde a forma tern modulo constante e é dirigida para
fora, o lugar geo- métrico resultante é um ci’rculo de raio r, centrado no eixo do condutor 1. Em
outras palavras, é possivel
se identificar um campo com linhas def •f• Constantes. Neste conlexto, é u1il, neste momento,
reescre- ver a Eq. ( 1- 1) como segu‹::

F —— (lB ( 1-2)
onde

(I -3)
2 7rr

Aqui, por razñes que se iornam agora claras, B é definido" como o campo magnético ou, ainda melhor,
como a densidade de fiuxo magnético existence na regiio onde estñ o condutor elementar 2 e é espresso

Condutor

Fig. 1.1 Ilustra ño da for(a existente entre o elemento de


correnle /, 1 e um condutor longo que conduZ a corrente
f„ como descrito pela lei de Ampere.

'S islema de unidades mefru-quiIogram:i-segundo.


‘Elsa defini¿âo de B csta correia para ‹› arranjo da Fig. I - I . Para outras configure Yes, a forma scré similar. mas a.s constante* râu geralmenie
dilcrcntcs.

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