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Materiais de Construção Mecânica

Jose Rubens G. Carneiro


http://lattes.cnpq.br/9040783245296056

Capítulo 2: Transformação de Fase

Conformação
dos Metais

2023

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 1


Capítulo 2: Transformação de Fase

2- Conceitos Iniciais

Um sistema está em equilíbrio quando sua energia livre se encontra em um


valor mínimo para uma combinação específica de temperatura, pressão e
composição. Em um sentido macroscópico, isto significa que as características
do sistema não mudam ao longo do tempo, mas persistem indefinidamente;
isto é, o sistema é estável. Uma alteração na pressão, na temperatura e/ou na
Conformação
composição de um sistema em equilíbrio irá resultar em um aumento na
dos Metais
energia livre e em uma possível mudança espontânea para outro estado onde
a energia livre seja reduzida.

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Efeito da Deformação Plástica nas Propriedades Mecânicas

Energia armazenada na deformação a frio


- A maior parte da energia gasta na deformação a frio se dissipa na forma de calor ;
- A energia armazenada como energia de deformação associa-se às imperfeições cristalinas;
- G = E - TS . O acréscimo da energia livre se relaciona diretamente com a energia armazenada;
- O recozimento anisotérmico permite evidenciar a recuperação estática e dinâmica ; recristalização
e crescimento de grão.
- A cinética da recristalização envolve as etapas de nucleação e crescimento;

- Define-se a velocidade de nucleação , , como o número de núcleos formados por segundo , em um


3
cm da matriz não recristalizada . Os mecanismos de formação abaulamento e coalescência de subgrãos.
Conformação
- A velocidade linear de crescimento , C , é definida como a variação do diâmetro do grão
recristalizado com relação ao tempo.
dos Metais

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Recozimento / Encruamento

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Deformação Plástica

Deformação Plástica - Encruamento

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Energia de Deformação

A energia de ativação é a quantidade mínima de energia absorvida pelos reagentes necessária para que a reação
ocorra.

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Deformação Plástica

1- Duas barras iguais de alumínio possuem 20m e diâmetro de 14,0mm . Uma delas é então trefilada através de
uma matriz de 12,7mm .(a) Quais as novas dimensões da barra após trefilação? (b) Admitindo que sejam feitos
ensaios mecânicos na barra intacta e na barra trefilada , a partir de uma base de medida de 50mm, qual delas
manifestará maior dutilidade? E maior limite de escoamento? Qual é o grau de trabalho a frio?
R: 12,7 e 24300mm ; 14,0mm (a); 12,7mm ; (c) 18%
2. (a) Para um ensaio de tração , mostre que :

se não houver qualquer alteração no volume do corpo de prova durante o processo de deformação.
(b) Utilizando o resultado da parte (a) ,calcule o percentual de trabalho a frio experimentado pelo latão naval ,
quando se aplica uma carga e atinge-se tensão de 400MPa ?
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Ensaio de Tração

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Ensaio de Tração Convencional

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Ensaio de Tração

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Projeto de Fabricação

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(a) (b) (c)


Figura 2.6 - Para aço ABNT 1040, latão e cobre,(a) limite de escoamento, (b) limite de resistência , e
(c) o decréscimo na dutilidade ( A%) com porcentagem de trabalho a frio.

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Conformação
dos Metais

Figura 2.6 - Para aço ABNT 1040, latão e cobre,(a) limite de escoamento, (b) limite de resistência , e (c)
o decréscimo na dutilidade ( A%) com porcentagem de trabalho a frio.

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Figura 2.7 Conversão entre limite de resistência ( MPa ) e dureza Brinell ( HB )

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Projeto de Fabricação

1- Duas barras iguais de cobre possuem 20000mm de comprimento e diâmetro de 14,0mm . Uma delas é então trefilada
através de uma matriz de 12,7mm .(a) Qual é o grau de trabalho a frio?
Quais as novas dimensões da barra após trefilação? (b) Admitindo que sejam feitos ensaios mecânicos na barra intacta
e na barra trefilada , a partir de uma base de medida de 50mm, qual delas manifestará maior dutilidade? E maior limite
de escoamento? R: (a) 12,7mm e 24304mm ; (b)14,0mm ( 70MPa) ; 12,7mm ( 220MPa) ( Processo de Fabricação) ;

2-Um corpo de prova cilíndrico de aço ABNT 1040 que foi trabalhado a frio possui um dureza Brinell de 250. Estime a
sua ductilidade em alongamento percentual?

Conformação
b- Se o corpo de prova permanece cilíndrico durante a deformação e o seu raio antes de ser trefilado a frio era de 5mm ,
determine o seu raio após a deformação?
dos Metais
3-Torna-se necessário selecionar uma liga metálica para uma aplicação que exige um limite de escoamento de pelo
menos 345MPa , ao mesmo tempo em que se mantém uma ductilidade mínima de 20%. Se o metal pode ser trabalhado
a frio , decida quais dos seguintes materiais são candidatos : cobre, latão e um aço ABNT 1040. Por quê?

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4-Um bastão cilíndrico de aço ABNT 1040 , originalmente com 15,2mm de diâmetro deve ser trabalhado a frio mediante
trefilação. A seção reta circular será mantida durante a deformação. São desejados um limite de resistência a tração após
o trabalho a frio superior a 840MPa e uma ductilidade de pelo menos 12%. Além disso, o diâmetro final deve ser de
10,54mm. Explique como isso pode ser conseguido.
ABNT 1040 ;

Operação de recozimento

Conformação
5- Um bastão cilíndrico de cobre , originalmente com 16,0mm de diâmetro deve ser trabalhado a frio mediante trefilação.
A seção reta circular será mantida durante a deformação. São desejados um limite de escoamento após o trabalho a frio
dos Metais
superior a 250MPa e uma ductilidade de pelo menos 12%. Além disso, o diâmetro final deve ser de 11,3mm. Explique
como isso pode ser conseguido.
Cobre ;

6- Determine a possibilidade de trabalhar cobre a frio de modo a se obter uma dureza Brinell mínima de 120 e, ao mesmo
tempo, se ter um ductilidade de pelo menos 20% de alongamento. Justifique a sua decisão? Considere a relação entre a
dureza Brinell e o limite de resistência para o cobre de 0,5?

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7) Determine a possibilidade de trabalhar latão a frio de modo a se obter uma dureza Brinell mínima de 120 e, ao
mesmo tempo, se ter um ductilidade de pelo menos 20% de alongamento. Justifique a sua decisão?

; ; ; ;
;

a) Um corpo de prova cilíndrico de aço que foi trabalhado a frio possui um dureza Brinell de 250. Estime a sua
ductilidade em alongamento percentual?

Conformação
b-Se o corpo de prova permanece cilíndrico durante a deformação e o seu raio antes de ser trefilado a frio era de
dos Metais
5mm , determine o seu raio após a deformação?

8) Torna-se necessário selecionar uma liga metálica para uma aplicação que exige um limite de escoamento de pelo
menos 345MPa , ao mesmo tempo em que se mantém uma ductilidade mínima de 20%. Se o metal pode ser
trabalhado a frio , decida quais dos seguintes materiais são candidatos : cobre, latão e um aço ABNT 1040. Por quê?

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9-Um bastão cilíndrico de aço ABNT 1040 , originalmente com 15,2mm de diâmetro deve ser trabalhado a frio
mediante trefilação. A seção reta circular será mantida durante a deformação. São desejados um limite de
resistência a tração após o trabalho a frio superior a 840MPa e uma ductilidade de pelo menos 12%. Além disso,
o diâmetro final deve ser de 10mm. Explique como isso pode ser conseguido.

ABNT 1040 ;

Operação de recozimento
Conformação
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10- Um bastão cilíndrico de cobre , originalmente com 16,0mm de diâmetro deve ser trabalhado a frio mediante
trefilação. A seção reta circular será mantida durante a deformação. São desejados um limite de escoamento
após o trabalho a frio superior a 250MPa e uma ductilidade de pelo menos 12%. Além disso, o diâmetro final
deve ser de 11,3mm. Explique como isso pode ser conseguido.

Cobre ;

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11- Uma barra cilíndrica de latão ainda não trabalhada a frio e tendo um diâmetro inicial de 6,4mm deve ser
trabalhada a frio por estiramento tal que a área de sua seção transversal seja reduzida. É necessário que o limite de
escoamento após o trabalho a frio seja de pelo menos 345MPa e a dutilidade seja superior a 20%; além disso , é
necessário que o diâmetro final seja de 5,1mm . Descreva uma maneira pela qual esse procedimento pode ser
conduzido.
Cobre ;

Conformação
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2. Cinética Química
Transformações químicas ou fenômenos químicos são aqueles que alteram a natureza
da matéria.
Um exemplo clássico de uma transformação química é uma reação química. Para se
medir a velocidade de uma reação deve-se medir a quantidade de reagente que
desaparece ou a quantidade que se forma, por unidade de tempo.
A concentração ( molaridade) é a quantidade , em mol, do soluto existente em 1 litro
de solução.
Velocidade média de um reação química é o quociente da variação da concentração
Conformação
(molaridade) de um dos reagentes (ou produtos) da reação pelo intervalo de tempo em
que essa variação ocorre. dos Metais
Para a reação ---- , a velocidade média dessa reação em relação ao , é :
=
=- =- =+
A velocidade instantânea é o valor para o qual tende a velocidade média quando os
intervalos de tempo vão se tornando cada vez menores
Cinética química é o estudo da velocidade das reações químicas e dos fatores que
influenciam nessa velocidade.

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2. Cinética Química

Outro aspecto interessante a ser analisado na Cinética Química é o que diz respeito às
variações de energia durante as reações químicas. É interessante, porém, observar que
uma reação exotérmica, mesmo que seja espontânea ( ΔG < 0) pode não começar
sozinha.
Energia de ativação é a energia mínima que as moléculas devem possuir para reagir, ao se
chocarem . Pode-se , portanto, dizer que a energia de ativação é uma barreira de energia
que deve ser transposta para que a reação venha ocorrer. Podemos assinalar que , entre
duas reações químicas semelhantes, é mais rápida aquela que apresenta menor energia
de ativação. Conformação
A energia de ativação é a quantidade
dos Metaismínima de energia necessária para que a colisão
entre as partículas dos reagentes, feita em uma orientação favorável, seja feita e resulte
em reação.
Quando a colisão entre as partículas dos reagentes com orientação favorável ocorre com
energia igual ou superior à energia de ativação, antes da formação dos produtos, forma-se
um estado intermediário e instável, denominado complexo ativado, em que as ligações
dos reagentes estão enfraquecidas e as ligações dos produtos estão sendo formadas.
Assim, a energia de ativação é a energia necessária para formar o complexo ativado.

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2. Cinética Química

A energia de ativação é a quantidade mínima de energia absorvida pelos reagentes


necessária para que a reação ocorra.

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2 - Fatores que afetam a cinética de uma reação

3 - Efeito da eletricidade na velocidade das reações


2( g)+ (g)
Nessa reação , a faísca elétrica fornece energia para que algumas moléculas de e (g)
ultrapasse elevação correspondente à energia de ativação. Como a reação é exotérmica
(libera energia) , isso será suficiente para desencadear a reação na totalidade das moléculas.

4- Efeito dos catalisadores


Catalisador é a substância que aumenta a velocidade de uma reação sem ser consumida
durante o processo. Conformação
dos Metais

Trabalho;

1) Catalisadores Automotivos ; 2) Superfície de Contato

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Catalisadores Automotivos –
A queima de combustíveis nos motores dos automóveis produz CO2 , H2O , CO , NOx e SO2. Com
exceção dos dois primeiros, os outros são nocivos. Os motores diesel emitem menos CO , mas NOX, SO2 e
fuligem.
Os catalisadores automotivos são formados por uma colméia de cerâmica ou de metal ( substrato ou
suporte), composta de milhares de minúsculos canais com superfície total equivalente a campo de futebol.
Sobre essa colméia são impregnados 1,5 g de metais preciosos que constituem o catalisador propriamente
dito; emprega-se uma mistura de paládio-ródio para veículos a gasolina e Pd-Mo a álcool. Depois, o
catalisador é enrolado numa manta termoexpansiva que fixa , veda, isola termicamente e dá proteção mecânica
ao componente. Esse catalisador é montado dentro de uma carcaça metálica de aço inoxidável , dando origem
ao conversor catalítico. Conformação
O catalisador acelera as reações químicas que transformam os poluentes ( CO, NOx, HC ) em CO2 , H2O e
N2. dos Metais

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2. Fatores que afetam a cinética de uma reação

1- Concentração dos reagentes

a)A velocidade de uma reação é proporcional às concentrações molares dos


reagentes , elevadas a expoentes que são determinados experimentalmente.
v = k ; k é chamado constante de velocidade.
Ordem de uma reação é a soma dos expoentes que aparecem na expressão matemática
da velocidade.
; Conformação
( equação de primeira ordem)
dos Metais
b)
( equação de segunda ordem)

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2. Fatores que afetam a cinética de uma reação

2- Temperatura
As velocidades da maioria das reações químicas aumentam, à medida que a
temperatura também aumenta. O químico sueco Svante Arrenhius observou que
quase todas essas velocidades apresentavam semelhança em sua dependência
da temperatura.

Conformação
é o fator pré-exponencial e é a energia de ativação kJ/ mol.
A velocidade de colisão deve
dos ser multiplicada por um fator , que representa a
Metais
fração das colisões que têm energia cinética de pelo menos ao longo da sua
linha de aproximação , uma vez que apenas essas colisões levam à formação de
produtos. Segue-se , a partir destes argumentos relativos à probabilidade de uma
molécula ter uma determinada energia , que a fração de colisões que ocorrem
com uma energia cinética de pelo menos , é :

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2. Fatores que afetam a cinética de uma reação

Pode-se concluir neste estágio que a velocidade de reação que é proporcional à


velocidade de colisão multiplicada pela fração de colisões satisfatórias, é

Velocidade da reação = [A] [B]


Ao se comparar essa expressão com a lei de velocidade de segunda ordem,

Velocidade de reação = k [A][B] tem-se que ,


Conformação
dos Metais
A teoria da colisão ,portanto, sugere que o fator preexponencial, A, é a constante de
proporcionalidade entre as concentrações dos reagentes e a velocidade com que as
moléculas reagentes colidem.

A coordenada de reação é uma indicação do estágio alcançado no processo.

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2. Fatores que afetam a cinética de uma reação

Mecanismo de uma reação química é o conjunto das reações elementares ou parciais pelas quais passa uma
reação global.
Reação reversível é aquela que se processa simultaneamente nos dois sentidos. Diz-se que uma reação
reversível atinge um equilíbrio quando a velocidade da reação direta e a velocidade da reação inversa se
igualam.
Equilíbrio químico é o estado no qual as velocidades das reações direta e inversa se igualam.

Conformação
dos Metais
=

- A constante de equilíbrio depende somente da temperatura. Essa constante de equilíbrio não se altera
com variações das concentrações dos participantes, do volume nem com a pressão exercida.

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2. Fatores que afetam a cinética de uma reação

3- Constante de equilíbrio em termos de pressões parciais


Para ser possível analisar a influência da variação da pressão sobre um equilíbrio, pelo menos
um dos seus constituintes deve ser um gás;
Quando todas as substâncias participantes do equilíbrio químico são gases, pode-se encontrar
a expressão da constante de equilíbrio . Utiliza-se as pressões parciais dos gases em lugar
das concentrações em mol/L.

; Conformação
dos Metais
;

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3.A sacarose, um açúcar, decompõe-se em solução ácida em glicose e frutose. A reação é de primeira ordem em relação à sacarose, e a constante de velocidade a 25°C é
k
= 0,21 h-1. Se a concentração inicial de sacarose for 0,010 mol/L, qual será sua concentração após 5,0 h?

2. Exercícios

3- A sacarose, um açúcar, decompõe-se em solução ácida em glicose e frutose. A reação é de primeira ordem
em relação à sacarose, e a constante de velocidade a 25°C é = 0,21 h -1. Se a concentração inicial de
sacarose for 0,010 mol/L, qual será sua concentração após 5,0 h?

4- O (g) gasoso decompõe-se quando aquecido : (g)(g) . O desaparecimento do (g) é uma reação de primeira
ordem com = 3,6x10-3 s-1 a 300°C. Uma amostra (g) do gás é colocada em um frasco e aquecida a 300°C
durante 150 s. a)Que fração da amostra inicial permanecerá após esse tempo? b)Por quanto tempo deve-se
Conformação
aquecer uma amostra para que 99% da amostra se decomponha?

dos Metais

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2. Exercícios

7- Na reação, Conformação
a velocidade de formação é de 1,5x10 -3 mol/L∙s. Qual a

velocidade de decomposição do dos


? Metais

10- A reação de decomposição do amoníaco produz 8,40g/min de nitrogênio. A velocidade dessa reação em
mols de (g) , por hora é:

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Exercícios

Conformação
dos Metais

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2. Fatores que afetam a cinética de uma reação

26. Na troposfera , o ozônio pode ser convertido em (g) através da seguinte reação com radicais
de óxido de hidrogênio (g)(g) + (g) . Os seguintes valores para a constante de velocidade , , que
afetam a cinética de uma reação foram medidos:

Conformação
+ ); dos Metais
+ ))
Se y = ; b = ) e a = ; x = tem–se que
+ 23,768
= 3752,1*8,31 = 31179,95 J/mol

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e
a 660K.
Exercícios

28-Os dados da tabela são para as concentrações e da reação a 660K :

Conformação
a) Determine a ordem da reação em relação a cada um dos reagentes
b) Escreva a equação da velocidade dos Metais
para a reação
c) Calcule a constante de velocidade
d) Calcule a velocidade da reação quando as concentrações de = 0,015mol/ L.s e = 0,0050mol/L.s?
e) No instante em que está reagindo a uma velocidade de 1,0x10 -4 mol/Ls, qual é a velocidade com está
reagindo e está sendo formado?

( primeira equação)

( segunda equação)

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Exercícios
( primeira equação)

( segunda equação)

Dividindo a segunda equação pela primeira ;

( primeira equação)

( terceira equação)

Conformaçãoequação pela primeira


Dividindo a terceira ;

dos Metais
( primeira equação)

d)

e)

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Exercícios

( primeira equação)

( segunda equação)

Dividindo a segunda equação pela primeira ;

( primeira equação)

( terceira equação)

Conformaçãoequação pela primeira


Dividindo a terceira ;

dos Metais
( primeira equação)

d)

e)

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 36


e
a 660K.
Exercícios

29-Os dados para a reação são fornecidos na tabela

Conformação
a) Qual é a lei de velocidade para essa reação ?
b) Qual é a constante de velocidadedos
para aMetais
reação?
c) Qual é a velocidade inicial de reação no Experimento 4 ?

( primeira equação)

( segunda equação)

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 37


Exercícios

( primeira equação)

( segunda equação)

Dividindo a segunda equação pela primeira ;

( segunda equação)

( terceira equação)

Conformação
Dividindo a segunda equação pela terceira ;

dos Metais
(b)

( primeira equação)

(c)

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 38


Exercícios

Quociente de reação (Q);


41) a)Em um recipiente de 2,0L foram colocados , a 448°C, 0,01mol de , 0,03mol de e 0,02mol de .
Considerando que , naquela temperatura, a constante de equilíbrio da reação :
vale pergunta se as quantidades mencionadas estão em equilíbrio. Caso contrário , em que sentido a reação
deve ocorrer , preferencialmente, até atingir o equilíbrio.

=0,005mol/L; =0,015mol/L;=0,010mol/L

()/ ()/ = 1,333


Conformação
. dos Metais
Lei das Ações das Massas :

A constante de equilíbrio em função das concentrações em mol/L é o produto das concentrações


dos produtos da reação dividido pelo produto das concentrações dos reagentes , todas elevadas a
expoentes iguais aos seus coeficientes na equação química considerada.

Grau de equilíbrio ( ) é a relação entre a quantidade de mols do reagente que participou da


reação até o equilíbrio e a quantidade inicial desse reagente.

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46.Uma mistura de nitrogênio, hidrogênio e amônia é trazida ao equilíbrio. Quando a reação é escrita usando-se coeficientes inteiros, o valor de
46.Uma mistura de nitrogênio, hidrogênio e amônia é trazida ao equilíbrio. Quando a reação é escrita
Exercícios
usando coeficientes inteiros, o valor de

é 3,5 x 108 a 25°C.


é 3,5 x 108 a 25°C.

Conformação
dos Metais

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Solução dos Exercícios

48- As seguintes constantes de equilíbrio são dadas a 500K:

Conformação
dos Metais

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Exercícios

Conformação
dos Metais

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Exercícios

61. Um recipiente contém NH3; N2; H2 em equilíbrio a dada temperatura. As concentrações de equilíbrio são
[NH3]=0,25M; [N2]= 0,11M e [H2] = 1,91M. Calcule a constante de equilíbrio para a síntese da amônia se a reação
for representada por: ;

Conformação
dos éMetais
62. A constante de equilíbrio da reação a 727 °C. Calcule e para o equilíbrio na mesma temperatura?

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 43


Exercícios

63-Considere o seguinte sistema em equilíbrio a 750°C: . A análise da mistura de equilíbrio mostra que em um
recipiente de 90L há 13,7g de ; 9,2.10 -3 g de e 285,6g de . Calcule a constante de equilíbrio para a reação?
(massas atômicas H =1 e S=32uma)

Conformação
dos Metais
66.b) Qual é o valor de para a seguinte reação a 1273 °C se é 2,24 . 10 22 na mesma temperatura ?
=

66.c) A constante de equilíbrio para a reação é 5,0 .10 -4 a 302 °C. Qual é o valor de para essa reação?

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 44


Exercícios

72.a) A constante de equilíbrio para a reação é 1,05 a 250°C . A reação começa com uma mistura
de 0,117atm de PCl5 ; 0,223atm de PCl3 e 0,111atm de Cl2 , respectivamente, a 250°C. Quando a pressão atingir o
equilíbrio a essa temperatura , que pressões terão diminuído e que pressões terão aumentado? Explique o por quê.
R: Q=0,217 formará produto; 0,29atm ; ; 0,0495atm .

Conformação
dos Metais

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Exercício 75
75. A 450 C , 3,60 mol de amônia são colocados em uma vasilha de 2,0 L e permitiu a decomposição dos
elementos .

Se o valor experimental de for 6,3 para essa reação a esta temperatura , calcule a concentração de equilíbrio de
cada reagente. Qual é a pressão total no frasco?

Conformação
dos Metais

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Exercício 75

Conformação
dos Metais

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79) O carbonato de amônia , NH4CO2NH2 (s) , se decompõe da seguinte forma: . Começando somente com o
sólido , verifica-se que a 40°C a pressão total do gás ( e ) é 0,363atm. Calcule a constante de equilíbrio , ?

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 48


80)Considere a seguinte reação a 1600 °C. . Quando 1,05mols de Br 2 são colocados em um recipiente de
0,980L , 1,20% de Br2 se dissocia . Calcule a constante de equilíbrio da reação?

Conformação
dos Metais

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83. Em um recipiente de 1,50L , foram colocados 0,03mol de gás fosgênio puro (). Aqueceu-se a 800K e verificou-se
que, no equilíbrio, a pressão de CO era de 0,497atm. Calcule a constante de equilíbrio da reação

Conformação
dos Metais

84. Considere o equilíbrio . Se 34% do brometo de nitrosilo, , estiver dissociado a 25°C e a pressão total for
0,25atm, calcule e da reação de dissociação nessa temperatura.
R:9,6.10^-3; 3,94.10^-4

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Conformação
dos Metais

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Exercícios Complementares lista 02

1- O peróxido de hidrogênio H2O2(aq) , decompõe-se em H2O e O2/2 em uma reação que é de primeira ordem
em relação ao H2O2(aq) , e com uma velocidade de k= 1,06 x 10-3 min-1. a)Quanto tempo levará para que 15% de
uma amostra de H2O2(aq) sofra decomposição?
b)Quanto tempo levará para que 85 % de uma amostra H2O2(aq) sofra decomposição?
R)a)153min; b) 1790min
2- O NO2(g) gasoso se decompõe a 573K: 2NO2 ----2NO +O2 . A concentração do NO2 foi medida em função
do tempo. Um gráfico 1/NO2 versus tempo dá uma reta com coeficiente angular de 1,1 L/mol•s. Com base nessa
informação, qual é a lei de velocidade para essa reação? Qual é a constante de velocidade?
R)a) segunda ordem; b) 1,1L/mol.s
3- A constante de equilíbrio Kc = 55,64 para H2(g) + I2(g) ----2HI(g) foi determinada a 425°C. Se 1,00 mol de
Conformação
H2(g) e 1,00 mol de I2(g) são colocados em um frasco de 0,500L a 425°C, quais são as concentrações de H2(g) ;
I2(g) e HI(g) , quando o equilíbrio é atingido?
dos Metais
4-A reação C(s) + CO2(g)-------2CO(g) ocorre a altas temperaturas. A 700°C, um frasco de 2,0L contém 0,10mol
de CO(g) e 0,20 mol de CO2(g) e 0,40mol de C(s) em equilíbrio.
a)Calcule Kc para essa reação.
b) Calcule Kc se as quantidades em equilíbrio no frasco forem de 0,10mol de CO(g) e 0,20 mol de CO2(g) e
0,80mol de C(s) em equilíbrio.
5- A reação N2(g)+O2(g)-----2NO(g) contribui para poluição do ar sempre que um combustível é queimado com ar
em temperaturas elevadas, como em um motor a gasolina. A 1500K, Kc=10^-5. Suponha que uma amostra de ar
tenha N2(g) =0,80mol/l e O2(g) = 0,20mol/l antes que ocorra qualquer reação. Calcule as concentrações de
equilíbrio após a mistura ser aquecida a 1500K.
6- O valor de Kc para a interconversão de butano e isobutano é de 2,5 a 25°C. Se você colocar 0,017 mol de
butano em um frasco de 0,50L a 25°C permitindo que o equilíbrio se estabeleça, quais serão as concentrações de
equilíbrio das duas formas de butano?

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 52


Deslocamento do Equilíbrio

Equilíbrios , desequilíbrios e reequilíbrios ocorrem frequentemente em fenômenos físicos , químicos e


biológicos

Deslocamento de equilíbrio é toda e qualquer alteração da velocidade da reação direta ou da reação


inversa , provocando modificações nas concentrações das substâncias e levando o sistema a um novo estado
de equilíbrio. Os fatores externos que podem deslocar um equilíbrio químico são :
- alteração das concentrações de um ou mais participantes do equilíbrio ;

- alteração da pressão total sobre o sistema ;

Conformação
- alteração da temperatura do sistema;

Princípio Le Chatelier
dos Metais
: “ Quando um fator externo age sobre um sistema em equilíbrio , este se
desloca , procurando minimizar a ação do fator aplicado .”

-Adicionando qualquer participante , o equilíbrio se desloca no sentido de consumi-lo;

-O aumento da pressão total desloca o equilíbrio para o lado do volume menor ( ou seja, da menor
quantidade total de mol);

- O aumento da temperatura desloca o equilíbrio no sentido endotérmico ( aumenta com a temperatura)


; a diminuição da temperatura desloca o equilíbrio no sentido exotérmico ( diminui com o acréscimo da
temperatura).

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 53


Deslocamento do Equilíbrio

Princípio Le Chatelier
“Quando se aplica uma força em um sistema em equilíbrio, ele tende a se reajustar no sentido de
diminuir os efeitos dessa força”

- A constante de equilíbrio depende somente da temperatura. Essa constante de equilíbrio não se


altera com variações das concentrações dos participantes, do volume nem com a pressão
exercida.

Se adiciona sólido, por exemplo C(s) ao equilíbrio, não haveria alteração, porque a concentração de
Conformação
um sólido é constante e não depende de sua quantidade.

dos
- Se adicionarmos a um sistema Metaisum gás inerte, ou seja, ocorre um aumento da pressão
em equilíbrio
total do sistema. No entanto, como não há variação da concentração nem das pressões parciais de
cada gás componente do equilíbrio, a adição do gás inerte não desloca o equilíbrio.
A temperatura é o único fator responsável por alterações na constante de equilíbrio (), além de
provocar deslocamento do equilíbrio. Quando aumentamos a temperatura, favorece a reação que
absorve calor, a fim de minimizar os seus efeitos.

Catalisadores não alteram o equilíbrio. Se o catalisador aumenta a velocidade direta e inversa, o


único efeito que ele provoca no equilíbrio é a diminuição do tempo necessário para que esse
equilíbrio seja atingido.

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 54


Deslocamento do Equilíbrio
A partir do instante do equilíbrio , o rendimento da reação permanece fixo. É importante saber como perturbar o
equilíbrio , aumentando a velocidade de uma das reações.

a)ADIÇÃO DE REAGENTE A reação é forçada a produzir maiores quantidades dos produtos


(deslocamento do equilíbrio para direita)

A reação é forçada a produzir maiores quantidades ADIÇÃO DE PRODUTO


de reagentes

O efeito no equilíbrio de variações na concentração podem ser racionalizados , considerando o quociente de reação e
o comparando à constante de equilíbrio Conformação
dos Metais

1) No estudo da ação do gás venenoso COCl 2 usado como arma química , observa-se o processo de decomposição
do mesmo de acordo com a reação:

Partindo de uma situação de equilíbrio, adicionou-se 0,10mol de CO e o sistema , após algum tempo, chegou a uma
nova situação de equilíbrio.

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 55


Deslocamento do Equilíbrio
1)Marque a opção que indica como as novas concentrações do equilíbrio estão relacionadas com as antigas .

a) nova>antiga nova>antiga nova<antiga


b) nova>antiga nova>antiga nova>antiga
c) nova<antiga nova>antiga nova<antiga
d) nova>antiga nova<antiga nova<antiga
e) mesma mesma mesma
R) (a)

Conformação
b) Influência da pressão total sobre o sistema
- O aumento da pressão total desloca o equilíbrio para o lado do volume menor ( ou seja menor quantidade total de
mols). dos Metais
- A variação da pressão total não altera os valores de e
- Se uma reação se processa sem variação de volume, a pressão não exerce influência sobre o equilíbrio.
- Existindo um equilíbrio gasoso, num recipiente fechado , se for introduzido um novo gás que não reaja com quaisquer
dos participantes do equilíbrio , ele irá aumentar a pressão total no interior do recipiente , mas não irá afetar o equilíbrio
de nenhuma maneira.
2) Suponha que cada sistema está inicialmente em equilíbrio, preveja o sentido no qual a reação irá responder à
pressão indicada.
(a) (g)+ Se a pressão é aumentada , a reação produz uma menor quantidade de gás , isto é, o equilíbrio se
deslocará para esquerda
(b) 2(g)+2 Se a pressão é diminuída , a reação produz uma maior quantidade de gás , isto é, o equilíbrio se deslocará
para direita

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 56


Deslocamento do Equilíbrio

c) Influência da temperatura
Se uma reação é endotérmica ou exotérmica, pode-se prever como ela responderá às variações de temperatura.
Se uma reação é exotérmica , tem-se que :

Quando a temperatura é aumentada, submete-se o equilíbrio ao acréscimo de calor. De acordo com o princípio de Le
Chatelier , o sistema absorverá o excesso de calor , movendo o equilíbrio no sentido dos reagentes.
Se uma reação é endotérmica, tem-se que :

Se a temperatura for aumentada, o sistema endotérmico se desloca no sentido que absorve calor – na direção dos
Conformação
produtos. submete-se o equilíbrio ao acréscimo de calor. A Tabela mostra os efeitos de temperatura em um sistema
em equilíbrio com reações exotérmicas e endotérmicas .
dos Metais

1) A variação da temperatura provoca variações nos valores de e


2) O aumento da temperatura desloca o equilíbrio no sentido endotérmico ( reações endotérmicas aumenta com
a temperatura)

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 57


Deslocamento do Equilíbrio

d) Influência do catalisador
Um catalisador aumenta igualmente as velocidades tanto da reação direta quanto da inversa e , consequentemente,
não afeta a posição de equilíbrio e as concentrações
1) Quando a reação é reversível, a influência do catalisador se faz sentir tanto na reação direta quanto na reação
inversa ;
2) Aumentando por igual as velocidades das reações direta e inversa , o catalisador diminui o tempo necessário
para atingir o equilíbrio , mas não altera o próprio estado de equilíbrio , isto é, não altera o rendimento obtido no
processo nem o valor das constantes de equilíbrio e

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 58


Exercícios de Deslocamento de Equilíbrio

85)Considere o seguinte sistema em equilíbrio : (g)(g)+2S(g)


Diga o que ocorrerá com a concentração do dióxido de enxofre , S(g), quando o equilíbrio for alterado por:
a) remoção de sulfeto de hidrogênio
b) aumento da temperatura
c) aumento da pressão
d) adição de oxigênio
e) -Removendo-se , o equilíbrio se desloca no sentido de repor esse , isto é, para esquerda.
b) -Aumentando-se a temperatura , o equilíbrio se desloca para o sentido endotérmico , isto é, para esquerda
c) -Aumentando-se a pressão , o equilíbrio se desloca no sentido do menor volume, isto é, para direita.
d) -A adição de oxigênio desloca o equilíbrio no sentido de consumi-lo , isto é, para direita.
Conformação
86) O nitrogênio reage com oxigênio produzindo o monóxido de nitrogênio , um poluente atmosférico , de acordo
com a equação : (g)(g) em que e dos
. Metais
A expressão aumenta com o acréscimo do numerador e decréscimo do denominador, isto é ,

deslocando o equilíbrio para a direita , sentido endotérmico. Para diminuirmos a quantidade desse poluente , deve-se:
e) aumentar a temperatura
b) diminuir a temperatura
c) aumentar a pressão.
d) adicionar o oxigênio.
e) adicionar o catalisador;
R: (b)

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 59


Exercícios de Deslocamento de Equilíbrio

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 60


Exercícios de Deslocamento de Equilíbrio

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 61


Exercícios de Deslocamento de Equilíbrio

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 62


Exercícios de Deslocamento de Equilíbrio

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 63


Exercícios de Deslocamento de Equilíbrio

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 64


Exercícios de Deslocamento de Equilíbrio

Sobre o comportamento dessa reação, no intervalo de temperatura considerado no


experimento, foram feitas algumas afirmações:
I. A reação é exotérmica no sentido de formação da amônia
II. Com o aumento da temperatura, a velocidade da reação diminui.
III. Com o aumento da temperatura, o rendimento da reação diminui , formando-se menos
amônia na situação de equilíbrio. Somente está correto o que se afirma em:
a)I. b) II. c)III. d) I e III. e) I e III.
R: e
Conformação
93) Faça o acerto de coeficientes na reação a seguir e julgue depois quais das alternativas é a correta ,
dos Metais
considerando que a reação esteja ocorrendo em sistema fechado.
a)Desde que a temperatura e a pressão sejam mantidas constantes, a reação se processa com aumento
de volume;
b)Desde que a temperatura e pressão sejam mantidas constantes, a reação ocorre sem variação de
volume, dado que durante a reação não ocorre destruição de matéria;
c)Desde que a temperatura e o volume sejam mantidos constantes, a reação ocorre com diminuição da
pressão.
d)Desde que a temperatura e o volume sejam mantidos constantes, a reação ocorre com aumento da
pressão.
e)Sem os valores numéricos da massa de cada um dos reagentes, nada se pode afirmar sobre a variação
de volume e pressão.
R: ( c )

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 65


Exercício lista 02 número 94

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 66


Curva de Recozimento Anisotérmico do Ni deformado

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 67


Cinética da Recristalização

Conformação
dos Metais

𝐻𝐵 𝐼𝑁𝐼𝐶𝐼𝐴𝐿 − 𝐻𝐵𝐼𝑁𝑆𝑇𝐴𝑁𝑇𝐴𝑁𝐸𝑂
=1 −exp ( − 𝑘∗ 𝑡 ) ; 𝑡 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜
𝑛
𝑦 ( 𝑓𝑟𝑎 çã 𝑜𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑎 ) =
𝐻𝐵 𝐼𝑁𝐼𝐶𝐼𝐴𝐿 − 𝐻𝐵 𝐹𝐼𝑁𝐴𝐿

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 68


Cinética da Recristalização

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 69


Cinética da Recristalização do Poliestireno

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 70


Cinética da Recristalização

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 71


Cinética da Recristalização

Cinética da Recristalização

Conformação
dos Metais

𝒍𝒏 ( − 𝒍𝒏 ( 𝟏 − 𝒚 ) ) =𝟐 , 𝟕𝟏 ∗ 𝒍𝒏 ( 𝒕 ) −𝟔 , 𝟐𝟎

𝒆𝒙𝒑 ( −𝟔 , 𝟐𝟎 ) =𝟎 , 𝟎𝟎𝟏𝟗; 𝑹 𝟐=𝟎 , 𝟗𝟑


Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 72
Cinética da Recristalização

𝐹𝑟𝑎 çã 𝑜𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑎 ( % ) = (
𝐻𝑅 𝐼𝑁𝐼𝐶𝐼𝐴𝐿 − 𝐻𝑅∗
𝐻𝑅 𝐼𝑁𝐼𝐶𝐼𝐴𝐿 − 𝐻𝑅 𝐹𝐼𝑁𝐴𝐿).100 %

Conformação
dos Metais

l n ¿ ¿
Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 73
Cinética da Recristalização

𝐹𝑟𝑎 çã 𝑜𝑇𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑎 ( % ) = (
𝐻𝑅 𝐼𝑁𝐼𝐶𝐼𝐴𝐿 − 𝐻𝑅∗
𝐻𝑅 𝐼𝑁𝐼𝐶𝐼𝐴𝐿 − 𝐻𝑅 𝐹𝐼𝑁𝐴𝐿).100 %

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 74


Cinética da Recristalização

Cálculo da Energia de Ativação para 50% de fração transformada

Conformação
dos Metais

𝒍𝒏( 𝐫 )= 𝐥𝐧
𝟏
𝒕 ()
=𝟐𝟔, 𝟏𝟐−𝟏𝟏𝟒𝟒𝟎
𝟏
𝑻
∴ 𝑹𝟐 =𝟎 , 𝟗𝟗 ( )

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 75


Cinética da Recristalização

Cálculo da Energia de Ativação para 25,0 e 75 % de fração transformada

𝒍𝒏(𝒓 )=𝒍𝒏
𝟏
𝒕() 𝟏
=−𝟏𝟏𝟐𝟖𝟕 ∗ +𝟐𝟓 ,𝟗
𝑻
Conformação 𝟐
𝑹 =𝟎 , 𝟗𝟗
dos Metais

𝒍𝒏(𝒓 )=𝒍𝒏
𝟏
𝒕() 𝟏
=−𝟏𝟏𝟓𝟗𝟖 ∗ +𝟐𝟔 , 𝟑
𝑻
𝟐
𝑹 =𝟎 , 𝟗𝟗
𝑬𝑨 𝒄𝒂𝒍
− =− 𝟏𝟏𝟓𝟗𝟖 ∴ 𝑬 𝑨 =𝟏𝟏𝟓𝟗𝟖 ∗𝟏 , 𝟗𝟖𝟕=𝟐𝟑𝟎𝟒𝟓
𝑹 𝒎𝒐𝒍

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 76


Contornos de Grão

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 77


Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 78


Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 79


Método do Intercepto Linear Médio

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 80


Recuperação /Recristalização/Crescimento de Grão

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 81


Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 82


Deformação Plástica

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 83


Recozimento

- a) Efeito dos contornos de grão nas propriedades mecânicas - Os metais policristalinos quase sempre
apresentam dependência entre tamanho de grão, dureza e resistência mecânica( exceto em temperaturas
elevadas).
( Equação de Hall –Petch)
- O tamanho de grão pode ser controlado no processo de solidificação e por deformação plástica.
- A redução do tamanho de grão melhora , também, a tenacidade;

Endurecimento por Solução Sólida


Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 84


Efeito da Deformação Plástica nas Propriedades Mecânicas

Figura 2.3 Influência do tamanho de grão no limite de escoamento de um latão 70-30.

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 85


Crescimento de Grão

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 86


Tamanho de Grão e Propriedade Mecânica

1- A partir do gráfico abaixo do limite de escoamento em função do (diâmetro de grão) ^(-0,5) para um latão 70%Cu-
30%Zn , determine os valores para as constantes 0 e ke . Estime o limite de escoamento desta liga quando o
diâmetro médio de grão é de 10-3 mm.
2-Uma amostra de latão que não foi trabalhada a frio com tamanho médio de grão de 0,008mm possui um limite de
escoamento de 160MPa . Estime o limite de escoamento desta liga após ela ter sido aquecida a 600°C por 1000min.
O valor da constante equivale à 12,0MPa.mm.

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 87


Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 88


Isotermas de Crescimento de Grão

Conformação
dos Metais

𝑚 𝑚
𝑑 − 𝑑 0 =𝑘 𝑡
onde é o tamanho de grão inicial no tempo t =0 , e , constantes independentes do tempo e igual ou
maior que 2.

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 89


Relação temperatura e tempo para recristalização do Zircônio

Conformação
dos Metais

- Equação de Arrenhius

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 90


Dependência da temperatura

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 91


Exercício

1- Uma liga Cu-Zn tem um diâmetro de grão inicial de 0,01mm. A liga é aquecida em várias temperaturas , permitindo
o crescimento de grão. Os tempos necessários para o crescimento de grão de 0,30mm de diâmetro são:

Determine a energia de ativação paraConformação


o crescimento de grão e relaciona com a difusão de zinco no cobre?
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 92


Tamanho de Grão e Recozimento

O diâmetro médio do grão para um latão foi medido em função do tempo a uma temperatura de 650°C e
está apresentado na tabela abaixo.

(a) Qual é o diâmetro original do cristal ?


Conformação
(b) Qual é o diâmetro de grão que seria previsto após 150 min a 650°C?
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 93


Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 94


2. Diagrama Fe - C
Ligas de ferro com carbono formam os aços. As temperaturas de transformação de
fases são alteradas pela presença do carbono (ou outros elementos), e isto é visto no
diagrama de fases ferro-cementita.

Conformação
dos Metais

Figura 1.7: Diagrama de fases ferro-cementita.

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 95


1. Estrutura cristalina dos metais – ferro puro
Para ferro puro a estrutura pode variar dependendo da temperatura, sendo que vários
outros fenômenos importantes também ocorrem no aquecimento: dilatação,
transformação magnética, liberação (absorção) de calor.

Conformação
dos Metais

Obs.: . No aquecimento, a cada transformação de fases corresponde uma absorção de calor do


meio ambiente. No resfriamento, a cada transformação de fases corresponde um
desprendimento de calor para o meio ambiente, chamado de recalescência.

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 96


Estrutura cristalina dos metais - aços

Conformação
dos Metais
(a) ferrita Fe (b) austenita (c) perlita que consiste de
lamelas alternadas de ferrita e cementita Fe3C .

a) Fotomicrografia das fases ferrita ( a) austenita (b) e perlita que consiste de lamelas
alternadas de ferrita e cementita Fe3C .

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 97


4. Estrutura cristalina dos metais - aços
Nome das fases:

Ferrita alfa (fase alfa CCC)


Ferrita delta (fase delta CCC)
Austenita (fase gama CFC)

Fe3C (Cementita)
Cementita (composto Fe3C)
Conformação

cm
A
A3
dos Metais A1
Perlita (alfa+Fe3C eutetóide)

Observações:
• ABNT = Associação Brasileira de Normas Figura 1.14: O nome das fases no
Técnicas diagrama. Note as linhas A1, A3 e Acm.
• SAE = Society for Automotive Engineering

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 98


1. Estrutura cristalina dos metais - aços

Regra da alavanca (veja pag. 14):

Estrutura: ferrita + perlita


% ferrita =

% perlita = 100 - %ferrita


Temperatura oC

Conformação No microscópio óptico:


dos Metais Ferrita

Perlita

C (% em peso)

Figura 1.8: Diagrama de fases ferro-cementita – detalhe aço hipoeutetóide.

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 99


1. Estrutura cristalina dos metais - aços

Regra da alavanca:

Estrutura: cementita + perlita, com

% Fe3C total =
Temperatura oC

Conformação No microscópio óptico:


dos Metais
Perlita

Cementita
intergranular

C (% em peso)

Figura 1.11: Diagrama de fases ferro-cementita – detalhe aço hipereutetóide.

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 100


1. Estrutura cristalina dos metais – aços: resumo

AÇOS AO CARBONO

Baixo Carbono Médio Carbono Alto Carbono


(%C < 0,3) (0,3 < %C < 0,6) (%C > 0,6)

•Grande ductilidade • Média resistência, muito •Fáceis de trefilar e


•Bons para extenso usados na construção podem produzir arames
trabalho mec ânico e
para soldagem
Conformação
civil e agropecuária.
• Podem ser ligados para
de alta resistência
•Cabos, arames,
dos Metais
• Indústria automobilística
e “linha branca”.
facilitar a têmpera e filamentos, cordoalhas
revenimento.

No microscópio
eletrônico:

Figura 1.15: 0,15%C, Figura 1.16: 0,40%C Figura 1.17: Perlita. a) 100x e b) 2500x.
Ferrita + perlita. 100x. Ferrita + perlita. 100x.

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 101


1. Estrutura cristalina dos metais - aços
Nomenclatura para aços, normas ABNT e SAE
(existem várias outras normas tais como ASTM, DIM, AFNOR, JIS, API, etc)
Aços ao carbono:
Os dois últimos números indicam aproximadamente o teor de carbono:
Exemplos :

SAE 1020  de 0,18 à 0,23 %C.


Conformação
Obs. Os aços de corte-fácil (ao chumbo de 0,15 a 0,35%) são designados através da
letra L no meio da palavra.
dosExemplo:
MetaisSAE 10L20
Similarmente os aços de temperabilidade melhorada (ao boro de 0,0005 a 0,003%) são
designados através da letra B no meio da palavra.
Exemplo: SAE 51B60

Aços-ligados :
Os dois primeiros algarismos indicam quais os elementos químicos utilizados, e os dois
últimos o teor aproximado do carbono. Veja tabela a seguir.

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 102


ABNT ou SAE Tipo de aço Principal
10xx Carbono (faixa Belgo de 0,03 a 0,92 %) C Norma SAE:
11xx Carbono - ressulfurado S
12xx Carbono - ressulfurado - refosforado S-P
15xx Carbono-Manganês (0,85-1,65%) Mn
13xx Carbono-Manganês (1,6-1,9%) Mn
23xx Níquel (3,5%) Ni
25xx Níquel (5%) Ni
Ligados-para beneficiamento

31xx Níquel (1,25%) - cromo (0,65 - 0,80%) Ni-Cr


33xx Níquel (3,5%) - cromo (1,55%) Ni-Cr
40xx Molibdênio (0,25%) Mo
41xx
43xx
Conformação
Cromo (0,95%) - molibdênio (0,20%)
Níquel (1,8%) - cromo (0,50-0,80%) - molibdênio (0,25%)
Mo
Mo
46xx
48xx
dos Metais
Níquel (1,8%) - molibdênio (0,25%)
Níquel (3,5%) - molibdênio (0,25%)
Mo
Mo
50xx Cromo (0,30-0,60%) Cr
51xx Cromo (0,70-1,05%) - manganês (0,70-0,90%) Cr J404
50xxx Cromo (0,5%) - alto carbono (1%) Cr
51xxx Cromo (1,0%) - alto carbono (1%) Cr
52xxx Cromo (1,45%) - alto carbono (1%) Cr
61xx Cromo (0,8-0,95%) - vanádio (0,10-0,15%) Cr-V
86xx Níquel (0,55%) - cromo (0,50%) - molibdênio (0,20%) Ni-Cr-Mo
87xx Níquel (0,55%) - cromo (0,50%) - molibdênio (0,25%) Ni-Cr-Mo
92xx Silício (1,2-2,2%) - manganês (0,55%) ou cromo (0,55%) Si
93xx Níquel (3,25%) - cromo (1,20%) - molibdênio (0,12%) Ni-Cr-Mo
94xx Manganês (1%)-níquel (0,45%)-cromo (0,40%)-molibdênio(0,12%) Mn-Ni-Cr-Mo
97xx Níquel (1,8%) - cromo (0,50-0,80%) - molibdênio (0,25%) Ni-Cr-Mo
98xx Níquel (1,0%) - cromo (0,80%) - molibdênio (0,25%) Ni-Cr-Mo

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 103


1. Exercício
1. Conhecendo a quantidade relativa (porcentagem em peso) de cada micro
constituinte (fases) de um determinado aço, é possível fazer uma estimativa do valor
de dureza Brinell. Calcule a dureza de um aço ABNT 1018 e de um aço ABNT 1095,
resfriados conforme dados abaixo:
a) Aço 1018 a)-resfriamento lento (formação de estrutura grosseira) e b)-resfriamento
moderado (formação de perlita fina);
b) Aço 1095 a)-resfriamento lento (formação de estrutura grosseira) e b)-resfriamento
moderado (formação de perlita fina).
Conformação
dos Metais
Fases Dureza ( Brinell)
Ferrita 80
Perlita Grosseira 240
Perlita Fina 380
Cementita 650
2- a) Faça um gráfico da percentagem em peso das fases como uma função da
temperatura de 1000 à 0ºC para o aço eutetóide (%C = 0,77).
b) Calcule a quantidade de ferrita proeutetóide nos contornos de grão em 1Kg de um
aço estrutural ABNT 1020.
c) Desenhe um diagrama Fe-C-Cr com porcentagem em torno de 19% de cromo?

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 104


Termodinâmica da Transformação Perlítica

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 105


Termodinâmica da Transformação Perlítica

Termodinâmica da Transformação

; No equilíbrio =

; =

Conformação
- A cinética da recristalização envolve as etapas de nucleação e crescimento;
dos Metais
- Define-se a velocidade de nucleação , , como o número de núcleos formados por segundo , em um cm 3 da
matriz não recristalizada . Os mecanismos de formação abaulamento e coalescência de subgrãos.

- A velocidade linear de crescimento , C , é definida como a variação do diâmetro do grão recristalizado com
relação ao tempo.

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 106


1. Estrutura cristalina dos metais - aços

Regra da alavanca:
Estrutura: 100% perlita, com

% Fe3C =
% α (dentro da perlita) = 100-11,2
ou, % α =88,8%
Temperatura oC

Conformação
No microscópio eletrônico:
dos Metais
Perlita = ferrita+Fe3C
Obs: toda cementita
dentro da perlita.

C (% em peso)

Figura 1.10: Diagrama de fases ferro-cementita – detalhe aço eutetóide.

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 107


Termodinâmica da Transformação Perlítica

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 108


Transformação Perlítica

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 109


Transformação Perlítica

O crescimento das colônias de perlita ocorre não somente pela nucleação das lamelas adicionais , mas
pelo avanço frontal das lamelas ;
O espaçamento interlamelar da perlita formada a uma dada temperatura é constante , variando pouco em
relação a um valor médio. A temperatura de transformação da austenita afeta bastante o espaçamento
interlamelar da perlita. Quanto menor for a temperatura de reação , menor será .
A velocidade de crescimento também depende da temperatura ;

A ; C= = Conformação
dos Metais
=
A velocidade de nucleação N é o número de núcleos que se formam em uma unidade de volume por
unidade de tempo.

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 110


Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 111


4. Estrutura cristalina dos metais - aços
ABNT ou SAE Tipo de aço Principal
10xx Carbono (faixa Belgo de 0,03 a 0,92 %) C Norma SAE:
11xx Carbono - ressulfurado S
12xx Carbono - ressulfurado - refosforado S-P J403
15xx Carbono-Manganês (0,85-1,65%) Mn
13xx Carbono-Manganês (1,6-1,9%) Mn
23xx Níquel (3,5%) Ni
25xx Níquel (5%) Ni
Ligados-para beneficiamento

31xx Níquel (1,25%) - cromo (0,65 - 0,80%) Ni-Cr


33xx Níquel (3,5%) - cromo (1,55%) Ni-Cr
40xx Molibdênio (0,25%) Mo
41xx
43xx
Conformação
Cromo (0,95%) - molibdênio (0,20%)
Níquel (1,8%) - cromo (0,50-0,80%) - molibdênio (0,25%)
Mo
Mo
46xx
48xx
dos Metais
Níquel (1,8%) - molibdênio (0,25%)
Níquel (3,5%) - molibdênio (0,25%)
Mo
Mo
50xx Cromo (0,30-0,60%) Cr
51xx Cromo (0,70-1,05%) - manganês (0,70-0,90%) Cr J404
50xxx Cromo (0,5%) - alto carbono (1%) Cr
51xxx Cromo (1,0%) - alto carbono (1%) Cr
52xxx Cromo (1,45%) - alto carbono (1%) Cr
61xx Cromo (0,8-0,95%) - vanádio (0,10-0,15%) Cr-V
86xx Níquel (0,55%) - cromo (0,50%) - molibdênio (0,20%) Ni-Cr-Mo
87xx Níquel (0,55%) - cromo (0,50%) - molibdênio (0,25%) Ni-Cr-Mo
92xx Silício (1,2-2,2%) - manganês (0,55%) ou cromo (0,55%) Si
93xx Níquel (3,25%) - cromo (1,20%) - molibdênio (0,12%) Ni-Cr-Mo
94xx Manganês (1%)-níquel (0,45%)-cromo (0,40%)-molibdênio(0,12%) Mn-Ni-Cr-Mo
97xx Níquel (1,8%) - cromo (0,50-0,80%) - molibdênio (0,25%) Ni-Cr-Mo
98xx Níquel (1,0%) - cromo (0,80%) - molibdênio (0,25%) Ni-Cr-Mo

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 112


1. Estrutura cristalina dos metais - aços
Nome das fases:

Ferrita alfa (fase alfa CCC)


Ferrita delta (fase delta CCC)
Austenita (fase gama CFC)

Fe3C (Cementita)
Cementita (composto Fe3C)
Conformação

cm
A
A3
dos Metais A1
Perlita (alfa+Fe3C eutetóide)

Observações:
• ABNT = Associação Brasileira de Normas Figura 1.14: O nome das fases no
Técnicas diagrama. Note as linhas A1, A3 e Acm.
• SAE = Society for Automotive Engineering

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 113


Transformações de Fases

-Nucleação Homogênea ; Heterogênea

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 114


Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 115


Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 116


Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 117


Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 118


Exercício 3 - Lista 03 - Curva TTT ABNT 1080

Usando o diagrama de transformação isotérmica para uma liga ABNT 1080 , especifique a natureza da
microestrutura final para uma pequena amostra que foi submetida aos seguintes tratamentos térmicos. Para
cada caso , suponha que a amostra se encontra inicialmente a uma temperatura de 760°C e que ela tenha sido
mantida a essa temperatura por tempo suficiente para que atingisse uma completa e homogênea estrutura
austenítica.

(a)Resfriamento rápido em 0,5s até 700°C , manutenção nessa temperatura por 200000s , e então resfriamento
rápido até a temperatura ambiente.
(b)Resfriamento rápido em 0,5s até 600°C , manutenção nessa temperatura por 4s, resfriamento rápido até
Conformação
450°C , manutenção dessa temperatura por 10s, e então resfriamento até a temperatura ambiente.
(c)Resfriamento rápido até 400°C em 0,5s, manutenção dessa temperatura por 2s, e então resfriamento rápido
até a temperatura ambiente ( 0,1s ). dos Metais
(d)Resfriamento rápido até 400°C, manutenção dessa temperatura por 20s, e então resfriamento rápido até a
temperatura ambiente.
(e)Resfriamento rápido até 400°C, manutenção dessa temperatura por 200s, e então resfriamento rápido até a
temperatura ambiente.
(f)Resfriamento rápido até 575°C em 0,5s, manutenção nessa temperatura por 20s, resfriamento rápido até
350°C, manutenção nessa temperatura por 100s , e então resfriamento rápido até a temperatura ambiente.
(g)Resfriamento rápido até 250°C, manutenção dessa temperatura por 100s , e então resfriamento em água até
a temperatura ambiente. Reaquecimento até 730°C e manutenção dessa temperatura por 1h, seguido pelo
resfriamento rápido em óleo até a temperatura ambiente.

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 119


Curva TTT - Aço ABNT 1080

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 120


Exercício 4 - Lista 03 - Curva TTT ABNT 1050
4. Usando o diagrama de transformação isotérmica para uma liga ABNT1050, especifique a natureza da microestrutura final para
uma pequena amostra que foi submetida aos seguintes tratamentos térmicos. Para cada caso, suponha que a amostra se encontra
inicialmente a uma temperatura de 845°C e que ela tenha sido mantida a essa temperatura por tempo suficiente para que atingisse
uma completa e homogênea estrutura austenítica
(a)Resfriamento rápido até 250°C em 0,5s, manutenção nessa temperatura por 1000s, e então resfriamento
rápido até a temperatura ambiente.
(b)Resfriamento rápido até 700°C em 0,5s, manutenção dessa temperatura por 1 dia, e então resfriamento
rápido até a temperatura ambiente.
(c)Resfriamento rápido até 400°C em 0,5s, manutenção dessa temperatura por 500s, e então resfriamento
rápido até a temperatura ambiente. Conformação
(d)Resfriamento rápido até 700°C emdos0,5s, manutenção dessa temperatura por 105s, e então resfriamento
Metais
rápido até a temperatura ambiente.
(e)Resfriamento rápido até 650°C em 0,5s, manutenção dessa temperatura por 3s, e então resfriamento rápido
até 400°C, manutenção nessa temperatura por 10s, e então resfriamento rápido até a temperatura ambiente.
(f)Resfriamento rápido até 450°C em 0,5s, manutenção dessa temperatura por 10s, e então resfriamento
rápido até a temperatura ambiente.
(g)Resfriamento rápido até 625°C em 0,5s, manutenção dessa temperatura por 1s, resfriamento rápido até a
temperatura ambiente.
(h)Resfriamento rápido até 625°C em 0,5s, manutenção dessa temperatura por 10s, e então resfriamento
rápido até a temperatura 400°C e manutenção dessa temperatura por 5s, seguido pelo resfriamento rápido até
a temperatura ambiente..

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 121


Curva TTT ABNT 1050

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 122


2. Espaçamento entre ferrita e cementita na perlita

Na seção perpendicular, ao microscópio eletrônico, figura abaixo, fica clara a maior


espessura da ferrita com relação a cementita (relação 7:1). Cada conjunto de lamelas
paralelas é chamada de colônia de perlita. Um conjunto de colônias é um nódulo. A
separação entre as lamelas é chamada de espaçamento interlamelar So e só é
observada verdadeiramente, quando a seção metalográfica é feita perpendicularmente
ao plano das lamelas.

Conformação
dos Metais

Figura 1.12: A relação de espessuras


entre as lamelas de ferrita e cementita.

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 123


1. Estrutura cristalina dos metais - aços
Para transformação em temperatura constante e supondo espaçamento constante em
todas as colônias, Pellissier desenvolveu (1942) uma equação para a fração
acumulada como função do espaçamento interlamelar aparente, S:
f= raiz [1-(So/S)2]

100
90
Conformação
80

fração acumulada (%)


70
dos Metais
60
Figura 1.13: Espaçamento 50
interlamelar aparente. 40
30
20
10 So=100 So=150 So=200
0
10

60

160

210

260

310
110
S aparente (nm)

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 124


1. Conhecendo a quantidade relativa (porcentagem em peso) de cada micro
constituinte (fases) de um determinado aço, é possível fazer uma estimativa
do valor de dureza Brinell. Calcule a dureza de um aço ABNT 1018 e de um
aço ABNT 1095, resfriados conforme dados abaixo:
a) Aço 1018 a)-resfriamento lento (formação de estrutura grosseira) e
b)-resfriamento moderado (formação de perlita fina);
b) Aço 1095 a)-resfriamento lento (formação de estrutura grosseira) e b)-
Conformação
resfriamento moderadodos(formação
Metais de perlita fina).

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 125


Curvas TTT ABNT 4130

1-Usando o diagrama de transformação isotérmica para uma liga ABNT 4130. Para cada caso, suponha
que a amostra se encontra inicialmente a uma temperatura de 845°C e austenitizada em todo volume.
(a)Resfriamento rápido até 250°C em 0,5s , manutenção nessa temperatura por 1000s , e então
resfriamento rápido até a temperatura ambiente .
(b)Resfriamento rápido até 700°C em 0,5s, manutenção dessa temperatura por 30s, e então resfriamento
rápido até a temperatura ambiente.
(c)Resfriamento rápido até 400°C em 0,5s, manutenção dessa temperatura por 500s, e então
resfriamento rápido até a temperatura ambiente.
(d)Resfriamento rápido até 700°CConformação
em 0,5s, manutenção dessa temperatura por 10 5s, e então resfriamento
dos Metais
rápido até a temperatura ambiente.
(e)Resfriamento rápido até 650°C em 0,5s, manutenção dessa temperatura por 3s, e então resfriamento
rápido até 400°C, manutenção nessa temperatura por 10s, e então resfriamento rápido até a temperatura
ambiente.
(f)Resfriamento rápido até 450°C em 0,5s, manutenção dessa temperatura por 10s, e então resfriamento
rápido até a temperatura ambiente.
(g)Resfriamento rápido até 625°C em 0,5s , manutenção dessa temperatura por 1s, resfriamento rápido
até a temperatura ambiente.
(h)Resfriamento rápido até 625°C em 0,5s, manutenção dessa temperatura por 10s , e então
resfriamento rápido até a temperatura 400°C e manutenção dessa temperatura por 5s, seguido pelo
resfriamento rápido até a temperatura ambiente.

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 126


Curvas TTT ABNT 4130

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 127


Modelo de Prova Exercício

Uma peça de aço AMS 6418 depois de usinada é submetida aos seguintes tratamentos térmicos:
1.a-É aquecida a 900 °C em 2 h e resfriada rapidamente a 400 °C em banho de sal em 0,5s,
mantida um tempo de 10s nessa temperatura, e, em seguida, resfriada no óleo até a temperatura
ambiente. É reaquecida a 900 °C, resfriada a 400 °C em banho de sal em 0,5s, mantida nessa
temperatura durante 10s ,e, em seguida, resfriada até a temperatura ambiente em água.
1.b-É reaquecida a 800°C e mantido 1 h nessa temperatura, resfriada a 450 °C em banho de sal
em 5 s, mantida nessa temperatura durante 100 s ,e, em seguida, resfriada até a temperatura
ambiente em água. É reaquecida a 900 °C, resfriada a 400 °C em banho de sal em 0,5 s, mantida
nessa temperatura durante 10 sConformação
,e, em seguida, resfriada até a temperatura ambiente em água.
1.c-Finalmente, é reaquecida dos
a 650Metais
°C e, novamente, resfriada em óleo. É reaquecida a 900 °C,
resfriada a 400 °C em banho de sal a uma taxa de 20 °C/s, mantida nessa temperatura durante
1000 s ,e, em seguida, resfriada até a temperatura ambiente em água. Pede-se dizer:
1.a-Definir a microestrutura final e a dureza na escala do gráfico em anexo?

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 128


Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 129


Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 130


Modelo de Prova

1ª QUESTÃO:
Uma peça de aço ABNT 2512 depois de usinada é submetida aos seguintes tratamentos térmicos:
1.a-É aquecida a 900 °C a uma taxa de aquecimento de 100 C / min , manutenção nessa temperatura por 2 h e, em
seguida, resfriada a 500 °C em banho de sal em 20 s, mantida um tempo de 10 h nessa temperatura, e, em seguida,
resfriada no óleo até a temperatura ambiente.
1.b-É reaquecida a 800 °C a uma taxa de aquecimento de 100 C / min , manutenção em 1 h nessa temperatura,
resfriada a 400 °C em banho de sal em 30s, mantida nessa temperatura durante 10 s, e, em seguida, resfriada até a
temperatura ambiente em água.
1.c-Finalmente, é reaquecida a 850 °C e, novamente, resfriada em óleo. Pede-se dizer:
Conformação
1.a-Determine os valores de dureza em HRC para os três primeiros ciclos térmicos.

dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 131


Modelo de Prova

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 132


Modelo de Prova
2ª QUESTÃO:
Dado o diagrama abaixo Al (ponto de fusão 660,45°C) e Be (ponto de fusão 1289°C) , conforme figura abaixo. Eles
formam um eutético a 644°C, contendo 99,2% de Al. Pede-se:
2.a) Para uma liga contendo 10%Be, calcule a razão entre o peso de fase proeutética e o peso de constituinte eutético à
600°C? Trace a curva temperatura versus tempo para a liga de 1000°C até a temperatura de 600°C?

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 133


Modelo de Prova

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 134


2ª QUESTÃO:
Dado o diagrama abaixo Al (ponto de fusão 660,45°C) e Be (ponto de fusão 1289°C) , conforme figura abaixo.
Eles formam um eutético a 644°C, contendo 99,2% de Al. Pede-se:
2.b) Utilizando a equação: , determine a taxa de recristalização para o recozimento do poliestireno nas
diversas temperaturas. Estime o tempo necessário para que se processe 50% de recristalização na
temperatura de 160°C?

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 135


Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 136


Modelo de Prova

1ª QUESTÃO:
1.a-Dado o diagrama de equilíbrio Ca-Pd, determine as fases presentes, composições e quantidade relativa de
cada fase para a liga com 70%Pd de 1000°C até a temperatura ambiente? Trace a curva de resfriamento para a
mesma liga? Calcule a quantidade de proeutético e eutético a temperatura ambiente?

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 137


Modelo de Prova
2ª QUESTÃO:
Uma peça de aço ABNT 2512 depois de usinada é submetida aos seguintes tratamentos térmicos:
2.a-É aquecida a 800°C a uma taxa de 80°C/s com manutenção por 5 h nessa temperatura de 800°C, resfriada a
600°C em banho de sal em 1 s, mantida um tempo de 2 h nessa temperatura, e, em seguida, resfriada rápido (óleo)
até a temperatura ambiente.
2.b-É reaquecida a 800°C a uma taxa de 80°C/s, resfriada a 400°C em banho de sal em 0,5 s, mantida nessa
temperatura durante 5 s, e, em seguida, resfriada até a temperatura ambiente em óleo (50°C/s até a temperatura
ambiente).
2.c-É reaquecida a 800°C a uma taxa de 80°C/s, resfriada a 600°C em banho de sal em 0,5 s, mantida nessa
temperatura durante 5 s, e, em seguida, resfriada até a temperatura ambiente em óleo (rápido).
Conformação
2.a-Defina a microestrutura e dureza para os tratamentos das letras 2.(a), 2(b) e 2(c).

dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 138


Modelo de Prova

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 139


Modelo de Prova

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 140


Modelo de Prova

3ª QUESTÃO:
3.a) Uma liga Cu-Zn tem um diâmetro de grão inicial de 0,01mm. Aliga é aquecida em várias temperaturas,
permitindo o crescimento de grão. Os tempos necessários para o crescimento de grão de 0,30mm de diâmetro são:

Conformação
dos Metais

Calcule o tempo necessário para esse crescimento de grão na 800 °C?

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 141


Modelo de Prova
1ª QUESTÃO:
Uma peça de aço AMS 6418 depois de usinada é submetida aos seguintes tratamentos térmicos:
1.a É aquecida a 900°C em 2 h e resfriada rapidamente a 500 °C em banho de sal em 20s, mantida um tempo de 10 h nessa
temperatura, e, em seguida, resfriada no óleo até a temperatura ambiente. É reaquecida a 700°C, resfriada a 450°C em banho de
sal em 0,5s, mantida nessa temperatura durante 10s ,e, em seguida, resfriada até a temperatura ambiente em água.
1.b É reaquecida a 800°C e mantido 1h nessa temperatura, resfriada a 450 °C em banho de sal em 30s, mantida nessa
temperatura durante 10 segundos ,e, em seguida, resfriada até a temperatura ambiente em água. É reaquecida a 700 °C, resfriada
a 450 °C em banho de sal em 0,5s , mantida nessa temperatura durante 10 s ,e, em seguida, resfriada até a temperatura ambiente
em água ( rápido) .
1.c Finalmente, é reaquecida a 850°C e, novamente, resfriada em óleo. Pede-se dizer:
Conformação
1.a A microestrutura final após os ciclos térmicos 1.a;1.b e 1.c e a dureza na escala HRC?

dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 142


Modelo de Prova

Conformação
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 143


Modelo de Prova

2.b) Para a reação:

a 700°C , Calcule o número de mols de

presentes no equilíbrio se Conformação


uma mistura de 0,300mol de
dos Metais
e 0,300 mol de for aquecida a 700°C em um recipiente de 10,0L.

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 144


Esferoidização Consiste na austenitização seguido de resfriamento lento, usualmente dentro do próprio
forno.
Objetivos;
- Alívio de tensões;
- Eliminar encruamento e estrutura bruta de fusão
- Reduzir dureza; resistência mecânica e melhorar a tenacidade;

Recozimento Isotérmico

Recozimento para Alívio de Tensões ;


Conformação
Patenteamento
dos Metais

Metalurgia Mecânica – Francisco Boratto 145

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