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Vibrações

Athos O. Carvalho
Aula 2 – Fundamentos Básicos
Unidades de Ensino
• Fundamentos de Vibrações
• Vibrações Livres de um grau de liberdade
• Vibrações Forçadas de um grau de liberdade (casos harmônicos)
• Vibrações Forçadas de um grau de liberdade (casos especiais)
• Vibrações de Sistemas de múltiplos graus de liberdade
• Controle de Vibração
• Vibração de meios contínuos.
Vibrações - Definição
Vibração ou oscilação:

Qualquer movimento que se repete de forma periódica em torno de um referencial fixo.


Vibrações – Motivação
Problemas em máquinas
• Fadiga (Cargas Alternadas).
• Colapso de estruturas.
• Comprometimento de juntas aparafusadas.
• Desgastes de componentes de máquinas.
• Ruídos

Problemas em seres humanos


• Náuseas, vômitos, perda de visão, perda de audição, alteração nos batimentos cardíacos,
perda de atividade motora, alteração de fluxo sanguíneo em membros etc...

Efeitos benéficos
• Transporte de sedimentos por vibrações.
• Alivio de tensões.
• Controle de ruídos.
• Música.
Problemas de vibrações
Problemas em máquinas
• Batimento
• Instabilidades
• Flutter
• Ressonância
• Desbalanceamento
Vibrações – Classificações Principais
Quanto a presença de força
• Livres: Quando são provocadas por condições iniciais de deslocamento e/ou velocidades.
• Forçadas: Quando são provocadas por ação de uma força externa (enquanto a força
externa aturar no sistema)

Quanto a presença de amortecimento


• Não amortecidas: Quando não há dissipação de energia cinética.
• Amortecidas: Quando há dissipação de energia cinética.

Quando a ocorrência
• Determinísticas: Quando o comportamento vibracional pode ser descrito como uma função
matemática tornando o problema previsível.
• Aleatória ou estocásticas: Quando o comportamento vibracional é aleatório ou
imprevisível.
Vibrações – Parâmetros
𝑇

: Amplitude ] ou
: Período
: Frequência
: Frequência angular ]
Condições para que um sistema oscile
Sob o ponto de vista mecânico, para que um sistema oscile devemos ter:
1. Propriedades Inerciais (Energia Cinética)
• Elementos de massa (translação)
• Elementos de inércia (rotação)
2. Ação restauradora (Energia Potencial)
• Elementos de Rigidez
• Gravidade
3. Perturbação
• Forças externas (trabalho)
• Condições iniciais de deslocamento (energia potencial inicial)
• Condições iniciais de velocidade (energia cinética inicial)
Elementos de Rigidez
Força

Rigidez linear Constante Elástica da Mola

Rigidez não linear


Deflexão

Considerações:
Rigidez não linear 1. Armazenam energia potencial
elástica.
2. Exercem ação restauradora.
3. Exercem forças que se opõe ao
movimento.
Exemplos: Elementos de Rigidez
𝐸𝐴
𝑘=
𝑙
𝐴= 𝑑 ∙ 𝑤
𝐾

Tensão 3𝐸𝐼
𝑘= 3
𝑙
3
𝑤𝑑
𝐼=
12
Modulo de elasticidade .
: Momento de inércia de área .
: comprimento da barra .
Deformação : área da seção transversal .
Exemplos: Elementos de Rigidez
Molas helicoidais Paralelas (lineares)

𝑑
𝐷

Diâmetro da seção transversal


𝑝 𝐿 Módulo de elasticidade transversal do material
0
Diâmetro médio das espiras
Número de espiras.
𝛼 inclinação das espiras
Passo das espiras
Elementos de Rigidez em paralelo

𝑊 =⃗
𝐹 1+ ⃗
𝐹2

𝐾 𝛿𝑠𝑡 =𝐾 1 𝛿 𝑠𝑡 +𝐾 2 𝛿𝑠𝑡

𝐾 =𝐾 1 + 𝐾 2

Na associação em paralelo as “molas” ligam os mesmos corpos, apresentam a mesma deformação e


geralmente apresentam forças de reação distintas.

Para molas associadas em série a rigidez equivalente é dada por:

𝑝=𝑛
𝑘= ∑ 𝐾 𝑝
𝑝=2
Elementos de Rigidez em série
𝛿st =𝛿 𝑠 𝑡 + 𝛿𝑠 𝑡
1 2


𝑊 ⃗ 𝑊 ⃗𝑊
= +
𝑘 𝐾 1 𝐾2
1 1 1
= +
𝐾 𝐾1 𝐾2

Na associação em série as “molas” ligam não os mesmos corpos, geralmente apresentam deformações
diferentes e estão submetidas a mesma força. A rigidez equivalente é menor do que a menor das rigidezes.
𝑝=𝑛
Para molas associadas em série a rigidez equivalente é dada por: 1 1
=∑
𝐾 𝑝=2 𝐾 𝑝
Estudo de Vibrações
Lagrange

Dinâmica

Analítico Hamilton
Métodos
baseados em
Energia
Variação da
energia.
Elementos Finitos

Numérico Trabalhos virtuais


Vibrações
Múltiplos Corpos

Instrumentação

Experimental Coleta

Processamento
de Sinais
Graus de liberdade
DEFINIÇÃO: Números de parâmetros independentes necessários para descrever a posição de um
corpo no espaço em um determinado instante de tempo.

número de graus de liberdade ou mobilidade.


número de possibilidade de movimentos
número de restrições ao movimento impostos pelas ligações entre os corpos.

()
Graus de liberdade
• O numero de graus de liberdade é igual ao número de equações do movimento e igual ao numero
de frequências com que um corpo pode vibrar.
• Um corpo apto a deformar possui infinitos graus de liberdade, portanto infinitas frequências
naturais.
• Sob o ponto de vista do continuo, um sistema mecânico apto a deformar deve ser estudo por
métodos numéricos e aproximações.
Métodos Numéricos

Método dos elementos finitos


Métodos Experimentais
Malha de acelerômetros

D.A.Q.

Computador + Software
Célula de Carga

Excitador Amplificador
shaker
Métodos Analíticos
Problema contínuo Parâmetros Concentrados

𝐾 3 𝐸𝐼
𝐾= 3
𝐿
33
𝑚 𝑚= 𝑚𝑣 𝐿
140

Aproximação
Métodos Analíticos – Passos da Solução
1 – Determinar as equações diferenciais que regem os movimentos.
• Aplicação da segunda lei de Newton (Parâmetros concentrados/Partículas).
• Aplicação da quantidade de movimento angular (Dinâmica de corpos rígidos).
• Principio de D´Alembert (Dinâmica de corpos rígidos).
• Aplicação de métodos baseados em energia (Variação da energia mecânica e
Hamilton).
• Método de Lagrange (Sistemas de múltiplos graus de liberdade).

2 – Resolver as equações diferenciais que regem os movimentos.


• Formulário.
• Métodos numéricos.
• Transformada de Laplace.
• Operações matriciais (autovalores e autovetores).

3 – Avaliar as respostas cinemáticas e caracterizar os parâmetros vibracionais relevantes.

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