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ESTÁTICA
ponto de aplicação ( 𝑃 )
direção
sentido
intensidade ( 𝐹 > 0 )
• ⃗⃗⃗
𝑒F ‒ vetor de intensidade unitária com a direção e o sentido da
⃗⃗⃗ (i.e., o “versor” associado a ⃗⃗⃗
força 𝐹 𝐹)
Nota: As forças podem ser exercidas por contacto ou à distância (como é o caso das forças gravíticas). A consideração duma
força de contacto como pontual é, de facto, uma abstração ‒ a aplicação dessa força a um corpo é sempre realizada
através duma superfície de contacto (a qual, eventualmente, poderá ser muito pequena, à escala do corpo).
b) Em geral
(soma de 𝑛 forças)
(aplicação sucessiva da
𝑛
regra do triângulo ‒
⃗⃗⃗
𝑅 = ∑ ⃗⃗⃗⃗
𝐹k polígono de forças)
𝑘=1
• 𝐹x e 𝐹y – componentes escalares
• ⃗⃗⃗
𝑒x e 𝑒⃗⃗⃗y – vetores de intensidade unitária com a direção e o sentido
dos eixos 𝑥 e 𝑦, respetivamente (“versores”).
Caso 3D
⃗⃗⃗ 𝑒F ) = ⃗⃗⃗
𝐹 (= 𝐹 ∙ ⃗⃗⃗ 𝐹x + ⃗⃗⃗
𝐹y + ⃗⃗⃗
𝐹z = 𝐹x ⃗⃗⃗
𝑒x + 𝐹y ⃗⃗⃗
𝑒y + 𝐹z ⃗⃗⃗
𝑒z
𝐹y = 𝐹 ∙ cos(𝜃y )
→ 𝐹 2 = 𝐹y2 + 𝐹xz
2
{ 𝐹xz = 𝐹 ∙ sen(𝜃y )
𝐹x = 𝐹xz ∙ cos(𝛽)
2
→ 𝐹xz = 𝐹x2 + 𝐹z2
{ 𝐹z = 𝐹xz ∙ sen(𝛽)
1.4 FORÇA COM A LINHA DE AÇÃO E O SENTIDO DEFINIDOS POR DOIS PONTOS (𝑨 → 𝑩)
Δx = 𝑥B − 𝑥A
Δy = 𝑦B − 𝑦A
{ Δz = 𝑧B − 𝑧A
Δx Δy Δz
Componentes escalares da força ⃗⃗⃗
𝐹 𝐹x = ∙𝐹 𝐹y = ∙𝐹 𝐹z = ∙𝐹
𝐿 𝐿 𝐿
Δx Δy Δz
⃗⃗⃗
𝐹 = ( ∙ 𝐹) ⃗⃗⃗
𝑒x + ( ∙ 𝐹) 𝑒⃗⃗⃗y + ( ∙ 𝐹) ⃗⃗⃗
𝑒z
𝐿 𝐿 𝐿
⃗⃗⃗ = ⃗⃗⃗
𝑅 𝐹1 + ⃗⃗⃗⃗
𝐹2 = 𝑅x ⃗⃗⃗
𝑒x + 𝑅y 𝑒⃗⃗⃗y
𝑅x = 𝐹1,x + 𝐹2,x
𝑅y = 𝐹1,y + 𝐹2,y
• articulação com a “Primeira Lei Fundamental de Newton” – Um corpo em repouso ou em movimento de translação
uniforme permanece em repouso ou com a mesma velocidade de translação se (e só se) a resultante de todas as forças
aplicadas ao corpo for nula.
d(𝑚 ∙ 𝑣
⃗⃗⃗ )
• a propósito, … • “Segunda Lei Fundamental de Newton” ⃗⃗⃗ =
𝑅
d𝑡
d𝑣
⃗⃗⃗
(corolário) se a massa 𝑚 for constante, ⃗⃗⃗ = 𝑚 ∙
𝑅 = 𝑚 ∙ ⃗⃗⃗
𝑎
d𝑡
• Nota: Estas três leis fundamentais foram formuladas por Isaac Newton e constam do livro Philosophiae Naturalis Principia
Mathematica, publicado em 1687.
EXEMPLO 1.1
Um corpo com peso 𝑃 = 28 kN é suportado pelos cabos 𝐴𝐵
e 𝐴𝐶 conforme é ilustrado.
⃗⃗⃗⃗⃗⃗
Forças exercidas no corpo pelos cabos (𝐹 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗
AB e 𝐹AC ):
−2,5 6,0
⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐹AB = 𝐹AB ∙ ( 𝑒x +
⃗⃗⃗ 𝑒⃗⃗⃗ )
6,5 6,5 y
3,0 4,0
⃗⃗⃗⃗⃗⃗
𝐹AC = 𝐹AC ∙ ( 𝑒x +
⃗⃗⃗ 𝑒⃗⃗⃗ )
5,0 5,0 y
2,5 3,0
(Σ𝐹x = 0) − ∙ 𝐹AB + ∙𝐹 =0 →
6,5 5,0 AC
5,0 2,5
𝐹AC = ( × ) 𝐹 = 0,641 𝐹AB
3,0 6,5 AB
6,0 4,0
(Σ𝐹y = 0) ∙ 𝐹AB + ∙𝐹 −𝑃 =0 →
6,5 5,0 AC
6,0 4,0
( + × 0,641) 𝐹AB = 𝑃 → 𝐹AB = 0,696 𝑃
6,5 5,0
2,5
tan(𝜃B ) = → 𝜃B = 22,6°
6,0
3,0
tan(𝜃C ) = → 𝜃C = 36,9°
{ 4,0
𝑃 𝐹AB 𝐹AC
= =
sen(𝜃A ) sen(𝜃C ) sen(𝜃B )
𝐹AB 𝑃 sen(𝜃C )
=
sen(𝜃C ) sen(𝜃A )
→ 𝐹AB =
sen(𝜃A )
∙ 𝑃 = 0,696 𝑃 ✓
𝐹AC 𝑃 sen(𝜃B )
=
{ sen(𝜃B ) sen(𝜃A )
→ 𝐹AC =
sen(𝜃A )
∙ 𝑃 = 0,446 𝑃 ✓
EXEMPLO 1.2 A peça 𝐴𝐵, suportada por um apoio em 𝐴 e pelos cabos 𝐵𝐶 e 𝐵𝐷, é sujeita na extremidade 𝐵 a uma força
vertical 𝑃 = 60 kN.
⃗⃗⃗⃗⃗⃗
Vetores das forças exercidas pelos cabos (𝐹 ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗
BC e 𝐹BD ):
1350 2550
(Σ𝐹z = 0) ∙ 𝐹BC − ∙𝐹 =0 →
3750 4250 BD
2550 3750 5
𝐹BC = ( × ) 𝐹BD = 𝐹
4250 1350 3 BD
1800 1600
(Σ𝐹y = 0) ∙ 𝐹BC + ∙𝐹 −𝑃 =0 →
3750 4250 BD
5 1800 1600
( × + )𝐹 = 𝑃 → 𝐹BD = 0,850 𝑃
3 3750 4250 BD