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Elementos de Máquinas I: ME5510/NM7510 e ME7510

Prof. Dr. William Maluf


Exercícios de união por interferência 18/mar/2020

• Nos exercícios as dimensões estão fornecidas em mm e as figuras estão fora de escala.


• Todos diâmetros fornecidos são de projeto, a menos que explicitado ao contrário no
enunciado.
• Quando existirem intervalos, o critério de adoção nas tabelas de união por deve ser
utilizar valores intermediários.

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Exercícios de união por interferência 18/mar/2020

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1. União por interferência e adaptação de forma – engrenagem/eixo


Determinar o máximo torque transmitido quando a engrenagem é montada no eixo. Adote
que a engrenagem e eixo são de aço (E=210 GPa; σe=400 MPa e υ=0,3).

Considere que não existe transmissão de força axial nas situações descritas abaixo:
a) União DIN 5463, choques fortes e carga II.
b) União do tipo DIN 5480-2, engrenagem de Fofo, choques fracos, carga III.
Considere que o diâmetro de usinagem seja 41 mm.
c) Ajuste H8u7, montagem por ajuste forçado, Raeixo=3 μm; Rafuro=6 μm; μ=0,1.
d) Para o item anterior, calcule as forças de montagem e desmontagem para um
coeficiente de segurança k=1,5.

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2. União por interferência – engrenagem/eixo


A engrenagem de alumínio de qualidade IT=7; =0,39; E=70 GPa; σe=200 MPa foi fixada
à um eixo de aço classe de resistência 4.8, qualidade it=6; E=210 GPa; =0,32. A união
é capaz de transmitir 26 CV @ 600 rpm em regime de carga II.

A montagem foi feita através de variação de temperatura. Determine o ajuste necessário


supondo hipótese de furo base.

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3. União por interferência – junta universal


O conjunto do desenho abaixo corresponde a uma união tipo junta universal (cruzeta)
para o acoplamento de dois eixos. O flange é composto de uma peça externa (item 1) de
ferro fundido cinzento e de uma peça interna (item 2) de bronze. A montagem do flange
no eixo de aço (item 3) é feita sob interferência com montagem feita através de prensa.

Cruzeta (item 1): retificada com esmeril fino, IT7, σe=200 MPa; =0,25; E=90 GPa.
Adote hipótese de furo base.

Eixo: torneado com Ra=5 μm, it6, σe=200 MPa; =0,32; E=205 GPa.

As dimensões estão fornecidas no desenho disposto na página seguinte.

a) Pede-se especificar o ajuste por interferência de forma que a união transmita 80 HP @


560 rpm e uma força axial proveniente da cruzeta de 3,8 kN. Determine também o fator
de segurança quanto ao escoamento devido ao ajuste entre o item 1 da cruzeta e o eixo.

b) Especifique também o ajuste e os fatores de segurança se houvesse uma força axial de


12,8 kN (ao invés de 3,8 kN) e a união transmitisse 30 HP @ 700 rpm.
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4. União por interferência e adaptação de forma – flange


O conjunto do desenho apresentado a seguir corresponde a uma união para o acoplamento de dois eixos. O
flange é composto por dois itens sendo o item 2 de FºFº maleável e o item 1 de aço ABNT 1020. A
montagem do flange é feita sob interferência com montagem radial utilizando o ajuste H7t6. Na parte
interna do item 1 foram usinados entalhes de acordo com a DIN 5462. Determinar a máxima potência
transmissível pela junta admitindo n=760 rpm. Calcule também o fator de segurança quanto ao escoamento
dos itens 1 e 2. Adote choques fortes, carga tipo III e montagem sem lubrificação (seco). Item 1 – torneado
com R=5 μm, it6, σe=200 MPa; υ=0,3; E=205 GPa. Item 2 – retificado com esmeril fino, IT7, σe=200 MPa;
υ =0,2; E=95 GPa.

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5. União por interferência e adaptação de forma – polia/engrenagem


O conjunto da figura abaixo corresponde a um eixo de transmissão de aço (σe=600 MPa) onde
devem ser fixados uma polia de aço e um pinhão de ferro fundido UNS F36200. O pinhão é fixado
ao eixo por um ajuste H7t6 radial enquanto a polia é fixada mediante entalhes DIN 5481.
Determine os comprimentos L1 e L2 normalizados para a transmissão de uma potência máxima
de 40 CV @ 240 rpm.

Interferência:
- Ajuste H7t6 radial;
- Reixo=20 m; Rfuro=15 m.
- Pinhão: FOFO maleável FoFo=0,25;
E=95 GPa; σe=230 MPa
- Considere cubo com fator
geométrico nulo Q=0, aço=0,3;
E=205 GPa

Ranhuras:
- Usinadas DIN 5481
- Choques fortes
- Carga III

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6. União por interferência e adaptação de forma – eixo/engrenagem


A engrenagem da figura abaixo deve ser fixada em um eixo tubular de aço rápido através
de um ajuste por interferência. A engrenagem é fabricada em FOFO maleável (=0,25)
com e=200 MPa e o eixo é fabricado em aço classe 6.8 (=0,32). O diâmetro interno da
engrenagem foi retificado previamente em esmeril de granulação fina e o eixo foi usinado
(torneado) em acabamento fino. Ki=1,461x10-5 mm2/N; Ke=4,023x10-5 mm2/N.

a) Considerando um ajuste por interferência H7t6 e montagem com auxílio de uma prensa
hidráulica. Calcule a força mínima necessária para o ajuste da prensa durante a montagem.

b) Para o mesmo ajuste H7t6, com montagem axial, determine o máximo torque que pode
ser transmitido pela união. Calcule o coeficiente de segurança para resistência mecânica.

c) Considerando montagem por variação de temperatura e sistema furo-base com furo it7
e eixo it6, determine o ajuste necessário para a transmissão de um torque de 60 Nm e uma
força axial de 3 kN. Calcule também as temperaturas de montagem.

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7. União por interferência e adaptação de forma – eixo/engrenagem


A engrenagem de ferro fundido da figura deve ser fixada ao eixo de aço de modo a
transmitir um torque que varia entre +50 Nm e +150 Nm. Pede-se:

a) Especificar um ajuste por interferência para a transmissão do esforço acima.


Considere furo it8 retificado internamente com R=8 µm, eixo it7 torneado em
acabamento fino. As peças são unidas com auxílio de uma prensa hidráulica.

b) Verifique se duas chavetas classe 4.6 temperadas e montadas a 120º com L=36mm
são capazes de transmitir o esforço indicado.

c) Verifique se uma união DIN 5472 com L=30 mm é capaz de transmitir o esforço
indicado.

Eixo: aço classe 6.8; ν=0,3. Engrenagem: E=90 GPa; σe=180 MPa; ν=0,28. Adote demais
dados que achar necessário.

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8. União por interferência e adaptação de forma – eixo/engrenagem

A engrenagem da figura abaixo é fixada ao eixo por um ajuste Ø25H7s6 com auxílio de
uma prensa hidráulica. Ambas as peças são fabricadas em aço carbono. O eixo foi usinado
com Rai=5 µm e a polia foi retificada internamente em acabamento fino.

a) Determinar o máximo torque que pode ser transmitido pelo eixo sem provocar
deslizamento da união por interferência.
b) Sabendo que as tensões limites para o eixo e o cubo são, respectivamente, 120 MPa e
150MPa, verifique se a união é segura do ponto de vista das tensões.
c) Determinar a força mínima de montagem considerando k=2,0.
d) Ao invés de união por interferência, verifique se duas chavetas retangulares (classe
4.6) montadas a 120º com L=36mm são capazes de unir as peças de modo a transmitir o
mesmo torque calculado no item (a). Considere choques fracos e torque alternado.

9. União por interferência e adaptação de forma – eixo/engrenagem

Sabe-se que na questão anterior, além do torque de 50 Nm, atua também uma força axial
de 450 N. Entretanto, utiliza-se montagem por dilatação do cubo. As tensões limites para
o eixo e o cubo são as mesmas da questão anterior.
a) Selecione o ajuste necessário através dos critérios de resistência e escorregamento
b) Calcule as tensões equivalentes no eixo e no cubo
c) Calcule a temperatura de montagem admitindo Tamb=25º C.

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10. Uniões por adaptação de forma e por interferência


A potência de entrada fornecida pelo motor (Pmotor) é integralmente transmitida para a
elevação da massa m. As ecdr estão identificadas com letras maiúsculas. Entre parênteses
consta o respectivo número de dentes Z. Considere os seguintes 3 eixos, feitos em aço
classe de resistência 12.9 (G=81 GPa):
• eixo 0: acoplamento X, rolamento 1 (esquerda), ecdr A (20), rolamento 2
(direita);
• eixo 1: rolamento 3 (esquerda), ecdr B (60), ecdr C (25), rolamento 4 (direita);
• eixo 2: rolamento 5 (esquerda), ecdr D (50), rolamento 6 (direita); acoplamento
Y.
Informações adicionais: mA=4 mm; mD=6 mm; D=17º. Considere g=10 m/s2. Os
desenhos estão fora de escala, dimensões em mm.

a) Qual a máxima carga M que pode ser elevada à uma taxa de 3 m/min para Pmotor=1,2
HP?

b) Sabendo que a carga tem 3000 kg, especifique a chaveta retangular que une a ecdr de
aço D. Considere que o eixo 2 tem diâmetro de projeto 140 mm na seção de fixação.
O sistema opera com carga III e choques fracos.

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c) Considere o torque no tambor de 9000 Nm. A ecdr A é de FoFo e deve ser fixada por
eixo DIN5463 (série média). O comprimento do contato entre cubo e eixo é de 100
mm. Nessa região, o diâmetro de projeto é 30 mm. Especifique, para esse
equipamento, qual a recomendação para o binômio: intensidade dos choques x tipo
de carga.

Responda as próximas duas questões colocando-se na posição de responsável pelo


departamento de engenharia da empresa que produz esse redutor. O diâmetro de projeto
do eixo 1, que é maciço, na região de fixação da engrenagem é 50mm. Sabe-se que o cubo
(H7) sofreu brochamento fino e o eixo (s5) é retificado por acabamento finíssimo. Ambas
peças são de aço (E=200 GPa; =0,3; classe de resistência 4.6). Adote valores
intermediários nas tabelas que forem necessárias.

d) Qual máximo torque que pode ser transmitido pela engrenagem B (Qe=0) cuja largura
é 75mm, sabendo que ela é montada por interferência axial?

e) Calcule os coeficientes de segurança do cubo e do eixo.

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Respostas parciais e finais da lista de exercícios

Exercício 1: a) TDIN5463=1620 Nm; b) TDIN5480-2=765,5 Nm; c) TH8u7=467 Nm; nmec_CUBO=1,2;


nmec_eixo=1,4; d) Fm≥48,6 kN; Fd≥138,7 kN.
Respostas parciais: a) eixo com d=42 mm; d1=42mm; d2=48 mm; Z=8 entalhes; r=22,5 mm; h=3
mm. Padm=80 MPa; T≤1620 Nm.
b) Eixo com dusinagem=41mm: d1=36 mm; d2=49,5 mm; Z=20 dentes; r=18,9 mm; h=1,8 mm;
Padm=30 MPa; T≤765,5 Nm.
c) Afastamentos [m]: amax=95; amin=70; Amax=39m; Amin=0. Interferências [m]: Imax=95; Imin=31;
I = 10,8; Zmax=84,2; Zmin=20,2. Fatores elásticos: Qi=15/42=0,357; Qe=42/82=0,512;
Ki=4,72x10-6mm2/N; Ke=9,57x10-6mm2/N; =0,1; Pmin=33,7MPa; T≤467 Nm.
d) Fm≥48,6kN e Fd≥138,7kN.
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Exercício 2: Ajuste H7t6.
Respostas parciais: amax= amin+16x10-6 m, amin=?, Amax=25x10-6 m, Amin=0, Imax= Zmax= amin+0,016;
Imin=Zmin=amin-0,025; I = 0; =0,055; T=304,145Nm; Pmin=23,5 MPa então o ajuste proposto
transmite os esforços sem escorregamento. Qi=Qe=0; Ki=3,238x10-6 mm2/N; EAl=70 GPa;
Ke=1,986x10-5 mm2/N; amin deve ser superior a 52x10-6 m. Então adota-se eixo t6 (amax= 70x10-3
mm e amin= 54x10-3 mm) Pmax=60,6MPa; nmec_eixo=3; nmec_CUBO =1,9 então o ajuste proposto
transmite os esforços sem danificar o eixo ou o cubo (coeficiente de segurança maiores que 1).
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Exercício 3:
Faxial=3,8 kN, P: 80 HP @ 560 rpm: Ajuste H7v6; nmec_CUBO=1,8 e nmec_eixo=2,2.
Faxial=12,8 kN, P: 30 HP @ 700 rpm: Ajuste H7u6; nmec_CUBO=2,1 e nmec_eixo=2,6.

Respostas parciais para Faxial=3,8 kN; P: 80 HP @ 560 rpm: T=1016,3 Nm; Qi=0,556; Qe=0,634;
Eaço=205 GPa; EFoFo=90 GPa; =0,095; Pmin=28,5 MPa; Pmax=47,7 MPa; nmec_eixo=2,2;
nmec_FURO=1,8.

Respostas parciais para Faxial=12,8 kN; P: 30 HP @ 700 rpm: T=305 Nm; Qi=0,556; Qe=0,634;
Eaço=205 GPa; EFoFo=90 GPa; =0,095; Pmin=18 MPa; Pmax=41 MPa; nmec_eixo=2,6; nmec_FURO=2,1.
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Exercício 4: P=102 CV (transmitida por interferência); nmec_CUBO=2,5 e nmec_eixo=4,7.

Respostas parciais para DIN5462: d1=72 mm; L=38 mm; r=37,5mm; h=3mm; padm=35 MPa;
Fesm=3990 N; T=1122 Nm; P=121,5 CV. Interferência, Qi=78/120=0,65; Qe=120/150=0,8;
Eaço=205 GPa; EFoFo=95 GPa; =0,115; Pmin=9,5 MPa; Pmax=17,4 MPa; nmec_eixo=4,7;
nmec_CUBO=2,5 T=940Nm; P=102 CV.

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Exercício 5: L1=16 mm; L2=80 mm.


Respostas parciais para DIN5481: Para d=56 mm: d1=55 mm; d2=60 mm; r=28,8 mm; h=2,5 mm;
Z=41 entalhes; Padm=35 MPa; T=1169,8 Nm; L1=15,1 mm. Normalizando pela tabela de
chavetas: 16mm.
Interferência, Qi= 0; Qe=0; Eaço=205 GPa; EFoFo=95 GPa;=0,115, Pmin=36,46 MPa; L1=77,09
mm. Pmax=88,2 MPa; nmec_eixo=6,8 e nmec_CUBO=2,6. Ou seja, ambos não falhariam por
escoamento.

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Exercício 6: a) Faxial de montagem=28,9 kN; b) Tmáximo=227,3 Nm; nmec_CUBO=2,8; nmec_eixo=6,7;
c) Ajuste 60H7r6; nmec_CUBO=3,1; nmec_eixo=7,4.
Respostas parciais para o item a: calcula-se a força axial pelo critério do escorregamento,
entretanto considerando o pior caso (que seria maior eixo com MENOR FURO, causando a
pmax). Interferência, Qi=0,75; Qe=0,75; Eaço_rápido=222,5 GPa; EFoFo_maleável=95 GPa; =0,095,
Pmax=20,18 MPa; Faxial=28,9 kN.
Respostas parciais para o item b: calcula-se o torque considerando força axial nula pelo critério
do escorregamento. Nessa situação considera-se o caso crítico para não haver escorregamento
(que seria menor eixo com MAIOR FURO), causando a pressão mínima. Tmax=227,3 Nm; como
o coeficiente de segurança de ambas as peças é maior do que 1, elas não falham por
escoamento.
𝑍𝑚𝑖𝑛
Respostas parciais para o item c: 𝑝𝑚𝑖𝑛 ≥ 2,08𝑀𝑃𝑎; (1,461+4,023)∙10 −5 ≥ 2,08 → 𝑍𝑚𝑖𝑛 ≥ 6,9𝜇𝑚
∙60
𝑍𝑚𝑖𝑛 = 𝐼𝑚𝑖𝑛 = 𝑎𝑚𝑖𝑛 − 𝐴𝑚𝑎𝑥
6,9 = 𝑎𝑚𝑖𝑛 − 30 → 𝑎𝑚𝑖𝑛 = 36,9𝜇𝑚.
Portanto seleciona-se o ajuste: 60𝐻7𝑟6: 𝑎𝑚𝑎𝑥 = 60𝜇𝑚; 𝑎𝑚𝑖𝑛 = 41𝜇𝑚

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Exercício 7: gabarito precisa ser feito

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Exercício 8: gabarito precisa ser feito

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Exercício 9: gabarito precisa ser feito

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Exercício 10:
a) Máxima carga a ser transportada
𝑣𝑐𝑎𝑏𝑜 = 2 ∙ 𝑣𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = 2 ∙ 3 𝑚⁄𝑚𝑖𝑛 = 6 𝑚⁄𝑚𝑖𝑛

𝑚∙𝑔
𝑃𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 = 𝑣𝑐𝑎𝑏𝑜
2

𝑚∙10 6
1,2 ∙ 745 = ∙ 60 → 𝑚 = 1788 𝑘𝑔
2

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b) Chaveta da ecdr 𝑚 ∙ 𝑔 3000 ∙ 10


𝐹𝑐𝑎𝑏𝑜 = = = 15000 𝑁
D 2 2

∅𝑡𝑎𝑚𝑏𝑜𝑟 600
𝑇𝑒𝑖𝑥𝑜 2 = 𝑇𝑡𝑎𝑚𝑏𝑜𝑟 = 𝐹𝑐𝑎𝑏𝑜 ∙ = 15000 ∙ = 4500 𝑁𝑚
2 2

Diâmetro do eixo 140 mm. Dimensões da chaveta [mm]: b=36; h=20;


h1=12; Lmin=100; Lmax=400. Choques fracos; carga III; cubo de aço:
padm=50 MPa.

2∙𝑇 2∙4500∙103
Esmagamento: 𝑑 3 ≤ 𝑝𝑎𝑑𝑚 . Então: 140 3 ≤ 50. Dessa forma: 𝐿 ≥
( −ℎ1 + ∙ℎ)∙ℎ∙𝐿 ( −12+ ∙20)∙20∙𝐿
2 4 2 4

123,3𝑚𝑚. Está aceitável pois 100 ≥ 123,3 ≥ 400. O ideal seria normalizar esse valor pela tabela
de chavetas normalizadas. O valor normalizado seria de L=125mm. Para os cálculos
subsequentes, deve-se utilizar o Lcalculado, a fim de evitar introduzir imprecisões nos cálculos.
2∙𝑇 2∙4500∙103
Cisalhamento: ≤ 𝜏𝑎𝑑𝑚 . Então: ≤ 𝜏𝑎𝑑𝑚 . Dessa forma: 𝜏𝑎𝑑𝑚 ≥ 14,5 𝑀𝑃𝑎.
𝑑∙𝑏∙𝐿 140∙36∙123,3

Analisando-se a tabela, adota-se classe de resistência 4.6 (𝜏𝑎𝑑𝑚 ≥ 20 𝑀𝑃𝑎).


Resposta: chaveta retangular 36x20, L=125mm, classe 4.6.

c) Tipo de carga e intensidade dos choques


Todos eixos do sistema de transmissão estão em equilíbrio estático. Então se o T tambor=9000 Nm,
𝑑𝐷 50
TD=9000 Nm. Como D é maior que C, 𝑖𝑝𝑎𝑟 𝐷−𝐶 = = = 2. Então o torque em C é menor.
𝑑𝐶 25
𝑇𝐷 9000
Assim: 𝑇𝐶 = = = 4500𝑁𝑚. Por estarem no mesmo eixo 1, as ecdrs B e C tem mesmo
𝑖𝑝𝑎𝑟 𝐷−𝐶 2

𝑑𝐵 60
torque: 𝑇𝐵 = 4500𝑁𝑚. Sabe-se que a roda B é maior que A, 𝑖𝑝𝑎𝑟 𝐵−𝐴 = = = 3. Então 𝑇𝐴 =
𝑑𝐴 20
𝑇𝐵 4500
= = 1500𝑁𝑚.
𝑖𝑝𝑎𝑟 𝐵−𝐴 3

𝑇
Esmagamento: ≤ 𝑝𝑎𝑑𝑚 . Eixo com dprojeto=30mm. A seleção da DIN5463 deve ser feita
0,75∙𝑍∙𝑟∙𝐿∙ℎ

com 𝑑1 ≥ 𝑑𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 . Então: d1=32mm; d2=38mm; Z=8 entalhes. L=100 mm.


𝑑1 +𝑑2 32+38 𝑑2 −𝑑1 38−32 1500∙103
𝑟= = = 17,5 𝑚𝑚. ℎ = = = 3 𝑚𝑚. Então: ≤ 𝑝𝑎𝑑𝑚 . De tal
4 4 2 2 0,75∙8∙17,5∙100∙3

forma que 𝑝𝑎𝑑𝑚 ≥ 47,7 𝑀𝑃𝑎. Analisando-se na tabela do padm, para eixos ranhurados e cubo de
ferro fundido, a única combinação que atenda esse requisito é para choques fracos e carga I ou
II.
Resposta: choques fracos, carga I ou II.

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d) Máximo torque na engrenagem B


Dimensões:
• Afastamentos [m]: amin=43; amax=54; Amin=0; Amax=25.
4+2 1+3
• Perda de interferência [m]: ∆𝐼 = 1,2 ∙ (𝑅𝑎𝐶𝑈𝐵𝑂 + 𝑅𝑎𝑒𝑖𝑥𝑜 ) = 1,2 ∙ ( + )=
2 2
6
• Interferências [m]: 𝑍𝑚𝑖𝑛 = 43 − 25 − 6 = 12 𝑍𝑚𝑎𝑥 = 54 − 0 − 6 = 48
• Fatores elásticos [mm2/N]:
1 1+𝑄 2 1
o 𝐾𝑖 = 𝐸 ∙ (1−𝑄𝑖2 − 𝜈𝑖 ) = 200×103 ∙ (1 − 0,3) = 3,5 × 10−6
𝑖 𝑖
1 1+𝑄𝑒2 1
o 𝐾𝑒 = 𝐸 ∙ (1−𝑄2 + 𝜈𝑒 ) = 200×103 ∙ (1 + 0,3) = 6,5 × 10−6
𝑒 𝑒
0,05+0,17
• Coeficiente de aderência: 𝜇 = = 0,11
2
• Como só existem ecdrs, não há transferência de força axial
𝑍 12×10−3
• Relações de pressão: 𝑝𝑚𝑖𝑛
𝑚𝑖𝑛
= (𝐾 +𝐾 )∙𝑑
= (3,5×10−6+6,5×10−6)∙50 = 24 𝑀𝑃𝑎
𝑖 𝑒

2∙𝑇 2
• Critério do escorregamento: 𝜋 ∙ 0,11 ∙ 50 ∙ 75 ∙ 24 ≥ √( 50 )
• Tmax=777,5 Nm
𝑍 48×10−3
• Relações de pressão: 𝑝𝑚𝑎𝑥
𝑚𝑎𝑥
= (𝐾 +𝐾 )∙𝑑
= (3,5×10−5+6,5×10−5)∙50 = 96 𝑀𝑃𝑎
𝑖 𝑒

e) Coeficientes de segurança
• Coeficientes de segurança:

240
o 96 ∙ 1,73 ≤ . Então: 𝑛𝑚𝑒𝑐𝑒𝑖𝑥𝑜 = 1,44
𝑛𝑚𝑒𝑐𝑒𝑖𝑥𝑜

240
o 96 ∙ 1,78 ≤ Então: 𝑛𝑚𝑒𝑐𝐶𝑈𝐵𝑂 = 1,40
𝑛𝑚𝑒𝑐𝐶𝑈𝐵𝑂

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