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UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


CURSO DE FISIOTERAPIA

MARIANA BARATO BUOSI

A IMPORTÂNCIA DE ABORDAGENS FISIOTERAPÊUTICAS NA TENDINOPATIA


PATELAR PARA O RETORNO ÀS ATIVIDADES FUNCIONAIS:
REVISÃO DA LITERATURA

RIBEIRÃO PRETO
2021
MARIANA BARATO BUOSI

A IMPORTÂNCIA DE ABORDAGENS FISIOTERAPÊUTICAS NA TENDINOPATIA


PATELAR PARA O RETORNO ÀS ATIVIDADES FUNCIONAIS:
REVISÃO DA LITERATURA

Trabalho de conclusão de curso para obtenção


do título de graduação em Fisioterapia,
apresentado à Universidade Paulista – UNIP.

Orientadora: Profa. Dra. Larissa Martins Garcia

RIBEIRÃO PRETO
2021
AGRADECIMENTOS

Gostaria de agradecer primeiro á Deus por ter sido meu alicerce, me ajudou a
ultrapassar todos os desafios durante minha graduação e me permitiu concretizar meus
objetivos durante esses anos de estudos.

Agradeço imensamente á minha família por terem me apoiado desde o inicio


da minha escolha da graduação, por terem sido pacientes durante todos os momentos,
e ao meu noivo, Carlos que foi a pessoa que mais me incentivou á realizar o meu sonho
de iniciar a graduação que sempre quis, me deu forças para iniciar e chegar até aqui,
que sempre me ajudou com estudos e motivação e que sempre foi paciente com minha
ausência para que pudesse realizar meus estudos, você foi muito importante durante
todo esse processo.

E agradeço imensamente a minha orientadora, Larissa que desde o inicio me


apoiou com a escolha do estudo, forneceu toda a ajuda necessária para a finalização e
toda sua dedicação, mas também que contribuiu de forma importante durante toda a
graduação com todos os ensinamentos e que alguma forma, me serviu de exemplo para
melhorar cada vez mais meu processo de formação profissional. Assim como todos os
professores que tive a honra de ter aprendido e me espelhado.

E gostaria de agradecer também, a minha grande amiga Izabella, que esteve


comigo desde o primeiro ano da faculdade. Ela que compartilhou comigo tantos
momentos de descobertas, aprendizado, todos os momentos difíceis e complicados da
graduação, e principalmente, que foi minha companheira por todo esse tempo.
RESUMO
A tendinopatia patelar comumente conhecida como “Jumper’sKnee” ou “Joelho de
saltador” é uma patologia localizada na junção osso-tendão, e que está relacionada
com a sobrecarga exercida no compartimento extensor do joelho. O tendão acometido
nessa doença é denominado como tendão patelar, é uma estrutura controlada pelo
musculo quadríceps. É uma doença que acomete principalmente atletas que praticam
saltos, porém, não é encontrada somente em atletas. O quadro clinico comumente
encontrado nos indivíduos acometidos é a dor na região anterior do joelho, dor á
palpação no polo inferior da patela, déficit funcional e a presença de edema na região
afetada. A dor pode ser referida após a atividade física no estágio inicial da doença,
ou relato de dor enquanto o joelho fica em estado de flexão por longo período, ou, ao
subir escadas. É comum indivíduos com apresentação clinica crônica, apresentarem
patela alta, hipotrofia do quadríceps, diminuição da circunferência da coxa e atrofia
dos músculos da perna, e fraqueza de dorsiflexores do tornozelo. Os fatores para o
desenvolvimento da patelar são, fatores extrínsecos, a tendinopatia se desenvolve
através do esforço repetitivo com sobrecarga durante alguma atividade durante a
prática de corridas ou saltos; e fatores intrínsecos, que relata que indivíduos com
índice de massa corpórea maior são mais susceptíveis a desenvolver a tendinopatia
patelar. Indivíduos com tendinopatia patelar podem ser encaminhados para um
tratamento conservador com a realização de fisioterapia, ou para o tratamento
cirúrgico. Porém, ainda não se sabe ao certo a eficácia de ambos os tratamentos. O
principal objetivo do estudo foi identificar protocolos que produzem melhores
resultados em relação à dor e melhora da função. A fisioterapia conta com utilização
de recursos eletro-terapêuticos, e cinesioterapia com enfoque em e alongamentos e
fortalecimento da musculatura com combinações de exercícios excêntricos e
concêntricos. Foi realizada uma pesquisa nas bases de dados: Medline, Pubmed,
PEDro e Scielo, e foram selecionados treze artigos com protocolos fisioterapêuticos
aplicados em pacientes com tendinopatia patelar, e alguns estudos demonstraram
melhora da funcionalidade e da dor, mas destacam a importância da realização de
mais estudos devido á escassez de relatos de melhora.

Palavra-Chave: Physiotherapy,Conservative Treatment, Patellar Tendinopathy,


Exercise.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................6
2. OBJETIVO.........................................................................................................9
3. JUSTIFICATIVA...............................................................................................10
4. MATERIAIS E MÉTODOS...............................................................................11
5. RESULTADOS.................................................................................................12
6. DISCUSSÃO....................................................................................................31
7. CONCLUSÃO...................................................................................................37

REFERÊNCIAS.................................................................................................38
6

1 INTRODUÇÃO

A tendinopatia é um termo referido para dor no tendão e perda de determinada


função por conta de uma sobrecarga imposta. A tendinopatia patelar comumente
conhecida como “Jumper’sKnee” ou “Joelho de saltador” é uma patologia localizada
na junção osso-tendão, e que está relacionada com a sobrecarga exercida no
compartimento extensor do joelho. É uma doença que acomete principalmente atletas
que praticam saltos, porém, não é encontrada somente em atletas, mas em qualquer
tipo de atividades que exigem um grande impacto repetitivo no joelho. 1,2,3

A tendinopatia patelar apresenta como sinal clinico a dor na região anterior do


joelho localizada, dor á palpação no polo inferior da patela, déficit funcional e a
presença de edema na região afetada, o ideal é que a palpação seja feita com o joelho
em extensão máxima. A dor pode ser referida após a atividade física no estágio inicial
da doença, ou em estado mais tardio ser referida durante ou, no final da atividade
física. Neste ponto, o fator que pode alterar a sintomatologia é a frequência e a
intensidade dos treinos, ou até mesmo do quanto aquela atividade precisa de
movimentação repetitiva no joelho do indivíduo.1,2,3

No início da doença, a dor que o indivíduo referir pode ser de pouca


intensidade, podendo desaparecer ou diminuir conforme ele realiza a atividade.
Porém, com o desenvolver da patologia, a dor pode progredir e começar a interferir
nas atividades que esse indivíduo for realizar. Outro sintoma comum, é quando há
relato de dor enquanto o joelho fica em estado de flexão por longo período, ou, ao
subir escadas. 1,3

O tendão acometido nessa doença é denominado como tendão patelar, mas


comumente chamado de Ligamento patelar, ele é uma estrutura controlada pelo
musculo quadríceps, é ele quem faz parte da extensão do tendão quadricipital, ou
seja, ele vai do polo inferior da patela até a tuberosidade da tíbia. Suas características
são distintas em homens e mulheres, sendo que, nas mulheres ele se mostrou ser de
espessura mais fina do que em homens. Esta estrutura é vascularizada pela artéria
genicular medial descendente e inferior, da artéria genicular lateral e da artéria tibial
anterior. A estrutura do tendão é formada por um tecido conectivo, células e matriz
extracelular. A matriz celular é constituída por camadas de colágeno e substância
7

mucoide e possui origem no polo inferior da patela e se insere na superiormente á


tuberosidade da tíbia. 1,2,

As alterações no tendão podem ser desencadeadas por alguma alteração na


matriz extracelular do tendão, então uma sobrecarga excessiva pode levar a uma falha
na tensão das fibras daquele tendão e levar essa estrutura á gerar pequenas lesões
constantemente.1

Mesmo não estando claras as evidências de como os fatores extrínsecos e


intrínsecos afetam a tendinopatia, é importante reconhecê-los:

Fatores extrínsecos: Desenvolvido através do esforço repetitivo com


sobrecarga durante alguma atividade, podendo ser durante a prática de corridas ou
saltos. Acomete atletas que praticam basquete, esqui, futebol, vôlei ou tenistas.
Aqueles que treinam mais de 3 vezes por semana estão mais propensos a
desenvolver a tendinopatia patelar, do que os que treinam com menos intensidade.
Fatores como exposição do corpo a uma carga excessiva, tipo de solo, erros durante
o treino, condições ambientais como diminuição de luz, altitude e temperaturas
extremas, e equipamentos inadequados, favorecem ainda mais o surgimento da
tendinopatia. 1,2

Fatores intrínsecos: Ainda não há uma relação com o surgimento da


tendinopatia ligada á idade, sexo ou altura, mesmo que, haja diferenciação entre
características femininas e masculinas. Porém, indivíduos com índice de massa
corpórea maior são mais susceptíveis a desenvolver a tendinopatia patelar. ¹,2

Além dos fatores denominados como extrínseco e intrínseco, os indivíduos que


apresentam patela mal alinhada, frouxidão ligamentar, patela alta, frouxidão tendínea
podem estar susceptíveis ao desenvolvimento da tendinopatia patelar, não tendo
ainda, esclarecimento. Além disso, falta de flexibilidade de quadríceps e isquiotibiais
tem correlação com o desenvolvimento da tendinopatia patelar. 1,2

Pacientes com tendinopatia patelar tendem a ter um polo inferior patelar mais
longo em relação aos outros. Mas, esse polo inferior mais longo pode ser classificado
como um osteócito que será desencadeado pela pressão excessiva exercida no
membro, não sendo obrigatoriamente como um fator de anormalidade que contribuiu
para tal patologia. Esses indivíduos tendem a ter a tíbia com comprimento maior do
8

que sua estatura, o que acarretará em alteração da sua biomecânica, e


consequentemente, um estresse maior no tendão patelar.

A sobrecarga exacerbada no tendão provoca alterações na estrutura da matriz


celular do tendão, o que gera micro lesões na região, e faz com que os tenócitos
começam a aumentar a produção de colágeno, conforme a carga é aplicada na área,
e não ocorre o processo de reparo, levando a um aumento desta lesão, podendo
evoluir para um quadro crônico, conhecido como tendinose, acometendo mais
comumente, a parte inferior da patela. 1,2,3

É comum indivíduos com apresentação clinica crônica, apresentarem patela


alta, hipotrofia do quadríceps, diminuição da circunferência da coxa e atrofia dos
músculos da perna, e fraqueza de dorsiflexores do tornozelo.1,2

Sabe-se que a tendinopatia é definida por alteração da estrutura do tendão e


seu tamanho, e com isso para análise pode ser solicitado exames de imagens para
conclusão da patologia, para isso, recomenda-se a realização de uma ultrassonografia
ou ressonância magnética, ambos irão evidenciar as características e possíveis
alterações do tendão ¹

A ultrassonografia evidencia área de tendinose com presença de degeneração


e as fibras de colágeno e o espessamento do tendão, além de evidenciar
irregularidades e possíveis calcificações; já a ressonância magnética evidencia as
estruturas anatômicas e diferenciação de tendão normal de um patológico, sendo
indicado sua realização em casos não confirmados da doença. ¹

O principal objetivo do tratamento fisioterapeutico é reduzir o quadro álgico e


recuperar a funcionalidade do indivíduo. Orientações de repouso relativo, utilização
de recursos eletro-terapêuticos, e cinesioterapia com enfoque em e alongamentos e
fortalecimento da musculatura com combinações de exercícios excêntricos e
concêntricos e, se houver fatores que podem predispor á tendinopatia patelar, realizar
possíveis correções. 1,4,5
9

2 OBJETIVO

O presente estudo teve como objetivo verificar quais abordagens fisioterapêuticas


produzem melhores resultados em relação à dor e melhora da função em pacientes
com tendinopatia patelar.
10

3 JUSTIFICATIVA

O presente estudo foi elaborado devido a escassez de estudos que relatam a


efetividade de protocolos específicos para melhora da dor e função em indivíduos com
tendinopatia patelar.
11

4 MATERIAIS E MÉTODOS

Tratou-se de uma revisão da literatura. Para busca dos artigos foram utilizadas as
seguintes bases de dados: Medline, Pubmed, PEDro e Scielo. Foram incluídos
estudos publicados nos idiomas inglês e português nos últimos 12 anos, com
indivíduos de ambos os sexos, com idade entre 18 a 40 anos, com diagnóstico de
tendinopatia patelar, e que não possuam histórico de trauma ou cirurgia no joelho.
Foram selecionados artigos que responderam a seguinte pergunta: “Quais
abordagens produzem melhores resultados em relação à dor e melhora da função em
pacientes com tendinopatia patelar?”

Foram utilizados os seguintes descritores em português: Tendinopatia


Tendinopatia Patelar, Fisioterapia, Exercícios, Tratamento Conservador. E os
seguintes descritores em inglês: Physiotherapy,Conservative Treatment, Patellar
Tendinopathy, Exercise. Os termos serão combinados utilizando os operadores
boleanos OR e AND.
12

5 RESULTADOS

ARTIGO METODOLOGIA RESULTADOS CONCLUSÃO

YOUNG MA et. al. Todos os Conclui-se que


Esse estudo contou
(2004) (6) participantes ambos
com 17 participantes
completaram a protocolos de
atletas de voleibol,
intervenção. exercícios
entre eles 13 homens e
ESTUDO: Ensaio Clinico Ambos os grupos melhoraram a
4 mulheres, com idade
obtiveram uma dor e a função
entre 18 e 35 anos,
melhora nos atletas ao
sendo subdivididos em
significativa após decorrer de 12
dois grupos, o grupo de
ECCENTRIC DECLINE 12 semanas e meses.
declínio e outro grupo
SQUAT PROTOCOL também em 12
com step (10 cm)
OFFERS TRADITIONAL meses (0,05). Evidenciando
O estudo foi realizado 2
ECCENTRIC Porém não houve que o protocolo
vezes ao dia, por 12
PROTOCOL FOR diferença de
semanas, e teve um
PATELLAR significativa no agachamento
acompanhamento de
TENDINOPATHY IN Score VISA entre em declive
12 meses.
VOLLEYBALL os grupos em 12 promove
Foi utilizado a score
PLAYERS semanas. maiores
VISA e VAS para
Em 12 meses, o benefícios
analisar os resultados
grupo Declínio durante um
coletados a cada
mostrou uma programa de
quatro semanas.
melhora reabilitação.
Os participantes foram
significativa no
divididos em dois
score VISA de 20
grupos:
pontos.
1- Grupo Declínio- foi
utilizado uma prancha
de declínio de 25° para
que realizassem os
agachamentos; a fase
excêntrica era
realizada com o
membro sintomático, e
a fase concêntrica era
realizado com o
membro assintomático.
13

2- Grupo Step – Foi


utilizado um degrau de
10 cm para realização
dos agachamentos;
neste grupo, as fases
concêntricas e
excêntricas eram
realizas no membro
sintomático, e deveria
ser realizado de forma
lenta.

Estudo contou com 17 Todos os 17


CUNHA RONALDO A. et. al. participantes, sendo 14 participantes Estudo
(2015) (7) homens e 3 mulheres, completaram a concluiu que os
com idade superior á avaliação com oito programas de
18 anos. O estudo foi semanas, porém, agachamento
ESTUDO:Controlado realizado três vezes 14 completaram a inclinados
Randomizado por semana, durante avaliação com 12 podem ser
12 semanas. Para semanas, pois 3 realizados com
avaliação do protocolo, participantes não ou sem dor, e
COMPARATIVE STUDY foi utilizada as escalas completaram o evidenciam
OF TWO PROTOCOLS VISA e EVA estudo. melhora na dor
OF ECCENTRIC e função do
EXERCISE ON KNEE Os participantes foram Não houve joelho nos
PAIN AND FUNCTION IN divididos em dois diferença atletas.
ATHLETES WITH grupos: significativa na
PATELLAR Grupo Dor (GD) – avaliação inicial.
TENDINOPATHY: realizaram Exercícios Mas obtiveram
RANDOMIZED Excêntricos com uma melhora nos
CONTROLLED STUDY máxima tolerância á dois grupos
dor. quando
Grupo Sem Dor (GS) – reavaliaram após 8
realizaram os e 12 semanas
exercícios sem quando
14

presença de dor ou comparados com a


desconforto. avaliação inicial.
Ambos realizaram Mas, não houve
agachamentos com diferença
60° de flexão de joelho significativa entre
com inclinação de 25°. os grupos que
A parte excêntrica do realizaram com
exercício era realizada dor, dos que
com o membro realizaram sem dor
acometido, e a no score VISA e
concêntrica com o EVA.
membro saudável; os
grupos realizaram 3
séries de 15
repetições,
intercalando 1 minuto
de descanso.

VAN ARK M. et al Estudo contou com 29 O score de VISA O estudo


(2015) (8) participantes atletas de mostrou uma evidenciou
voleibol e basquete, melhora uma
ESTUDO: Ensaio Clínico com idade entre 16 e significativamente diminuição na
Randomizado 32 anos, e foi realizado após 4 semanas dor e melhora
entre agosto/13 e em ambos os significativa da
DO ISOMETRIC AND julho/14. O programa grupos. Porém, função da
ISOTONIC EXERCISE era realizado em 4 não houve articulação do
PROGRAMS REDUCE sessões por semana diferença no score joelho com a
PAIN IN THE ATHLETES no período de 4 NRS em ambos realização de
WITH PATELLAR semanas. grupos. exercícios
TENDINOPATHY? Para avaliação do isométricos e
protocolo foram isotônicos.
utilizados o Score VISA
e NRS.
Os participantes foram
divididos em 2 grupos,
sendo: 13 participantes
no grupo Isométrico; e
16 para o grupo
Isotônico.
15

Os exercícios
isométricos consistiam
em 5 repetições de 45
segundos de contração
isométrica em cada
perna no aparelho
extensor.
Os exercícios
isotônicos eram
realizados em 4 séries
com 8 repetições, de
cada membro no
aparelho extensor.
As contrações eram
realizadas por 3
segundos na fase
concêntrica, seguindo
pela excêntrica de 4
segundos.
Após os exercícios em
cada membro, os
participantes
descansavam por 15
segundos.
A carga era aumentada
em 2,5% por semana
sempre que era
possível.

RIO EBONIE et. al. O estudo contou com a 29 atletas foram Verificou-se
(2017) (9) participação de 20 recrutados para o que ambos os
atletas de voleibol e estudo, porém, 7 protocolos são
basquete do sexo não completaram efetivos para
ESTUDO: Ensaio Clinico masculino e feminino, as sessões e 2 atletas, porém,
Randomizado com idade a partir de desistiram durante os que
16 á 27 anos; E foi o período da envolvem
ISOMETRIC realizado durante 4 realização do contrações
CONTRACTIONS ARE semanas, em 4 protocolo, com isso isométricas
MORE ANALGESIC sessões por semana. o estudo contou fornecem
THAN ISOTONIC – Foi coletado altura e com 20 atletas. melhora da dor
CONTRACTIONS FOR peso dos participantes, Ambos os grupos imediata.
PATELLAR e registrada por três evidenciaram
TENDINOPATHY
vezes. Foi utilizado melhora no Score
para avaliação do Visa durante as 4
16

protocolo o Score VISA semanas. A


e NRS. Caso o pontuação do
participante relatasse grupo Isotônico foi
sintomas bilaterais, ele de 10,5, e o grupo
deveria relatar um lado Isométrico 11,5.
para avaliação no NRS; O grupo Isométrico
caso os sintomas mostrou uma
fossem iguais em melhora
ambos os membros, significativa da dor.
um membro era
escolhido Houve uma
aleatoriamente. variação em quatro
Os participantes atletas:
realizaram os dois atletas do
protocolos em um grupo isotônico
aparelho extensor de mostram um score
joelho, e foram VISA pior, e um
divididos em dois não teve alteração
grupos com 10 de acordo com a
participantes em cada primeira avaliação;
um. E um atleta do
Grupo Isotônico – grupo isométrico
realizava no aparelho também não
extensor, a fase mostrou alteração
excêntrica do exercício no score VISA.
por 4 segundos,
seguindo por uma
concêntrica em 3
segundos. O descanso
era de um minuto entre
as séries.
Grupo Isométrico – Era
realizado no aparelho
extensor de 5-45
segundos de isometria.
Ambos os grupos
realizaram o exercício
com o joelho em 60° de
flexão.
A carga era adicionada
em 2,5% se as sessões
fossem concluídas e o
atleta sentisse que
conseguiria aumentar.
17

STEPHAN J BREDA, et al Participaram do estudo Houve melhora


Estudo
(2020) (10) 76 pacientes, com significativa no
evidenciou que
idade média de 18 á 35 Score VISA no o Protocolo
anos. O estudo foi grupo PTLE em 24 PTLE
ESTUDO: Ensaio Clinico realizado em 24 semanas, mas não obtiveram
Randomizado semanas; E foi houve diferença
melhoras
realizado entre significativa entre
significativas
EFFECTIVENESS OF janeiro/17 á julho/19. os grupos em 12 na dor
PROGRESSIVE Para avaliação do semanas. comparado
TENDON LOADING protocolo foi utilizado com o Grupo
EXERCISE THERAPY Score VISA. Os No grupo PTLE EET.
TENDON IN PATIENTS participantes foram 21% retornaram ao
WITH PATELLAR orientados a escolher o esporte após 12
TENDINOPATHY joelho mais sintomático semanas, e 43%
para relatar o score de após 24 semanas.
dor.
Os participantes foram No grupo EET 7%
divididos em dois retornaram ao
grupos: esporte após 12
Grupo PTLE – Dentro semanas, e 27%
dos limites de dor – após 24 semanas.
Foi realizado exercícios
isométricos e
isotônicos com
armazenamento de
energia, específicos
para o esporte e dentro
da dor do paciente. A
carga foi era aplicada
dentro do padrão da
Escala EVA do
paciente.
Era composto por 4
estágios;
1 Exercícios
isométricos diários –
podendo ser realizado
Leg Press ou Extensão
de perna unipodal.
Com 5 repetições de
18

45seg; Amplitude de
joelho á 60°.
Eram realizados nos
dias em que os
exercícios específicos
de esportes não eram
realizados.
2- Exercícios
isométricos do estágio
1. Eram realizados com
o Leg Press ou Leg
Extension, realizando 4
series de 15
repetições; A
angulação da flexão do
joelho variava de 10 á
60°. A angulação do
joelho ficava em quase
extensão completa, e
flexão á 90°.
3-Exercícios
pliometricos e de
corrida: agachamento,
saltos de caixa e
manobras de corte.
Era realizado a cada 3
dias, iniciando com 3
séries de 10
repetições, e
progredindo para 6
series de 10 repetições
usando apenas uma
perna.
4- Exercícios
específicos do esporte
– que era definido de
acordo com o esporte
que o atleta praticava.
A progressão para
próximo estágio era
definida se o Score
VAS fosse 3 ou menos,
e os exercícios do
19

estágio realizados uma


vez por semana.
Quando todos os
exercícios do estágio 4
fossem realizados, era
permitido o retorno aos
esportes e
competições. O
protocolo PTLE
permitiu um retorno ao
esporte em 4 semanas.

Grupo EET –
Provocador de dor
Era realizado duas
vezes ao dia, durante
12 semanas.
Os exercícios
excêntricos eram
realizados em uma
prancha de declive de
25°.
Estagio 1 –
Agachamento em
Declínio Unipodal –
Fase excêntrica era
realizada com o
membro sintomático, e
a fase concêntrica era
realizado com o
membro contralateral,
e deveria ser realizado
com dor. Se não
houvesse relato de dor
ou uma dor mínima, foi
indicado adicionar
carga para
intensificação do
exercício.
Estagio 2- Era iniciado
se o estágio anterior
tivesse sido realizado
completamente, e se
os exercícios eram
20

realizados com dor


aceitável e com carga
adicional.
Neste estágio os
exercícios eram
específicos do esporte.

RIO EBONIE et. al Estudo contou com 6 Após as O exercício


(2015) (11) atletas de voleibol do contrações isométrico
sexo masculino, com isométricas foi reduziu
ESTUDO: Ensaio Clinico idade de 18 á 40 anos. identificado alivio imediatamente
Randomizado Foi realizado na imediato da dor por a dor no tendão
primeira semana teste até 45 minutos. patelar com o
ISOMETRIC EXERCISE de dor e força nos Ao contrário das efeito
INDUCES ANALGESIA participantes, contrações sustentado por
AND REDUCES aplicando o score VISA isotônicas não pelo menos 45
INHIBITION IN e um questionário de tiveram o mesmo minutos.
PATELLAR Dor e Função (SLDS), efeito. Diferente do
TENDINOPATHY realizando um O score de dor exercício
agachamento em teve sua média em isotônico, que
declive. 6,8 / 10 nas não obteve a
Caso o participante contrações mesma
sentisse sintomas isométricas, com sustentação de
bilaterais, a orientação 2,6/10 nas analgesia.
é que ele relate o joelho contrações
mais sintomático. Eles isotônicas.
eram testados na
mesma hora do dia e
no mesmo dia da
semana durante todo
estudo.

GERGAARD SOFIE et. al. Participaram do estudo Haviam 44 O estudo


44 atletas do sexo participantes concluiu que
21

2021 (12) masculino, com idade inscritos para o ambos os


entre 20 e 45 anos, e estudo, porém, protocolos com
que apresentassem dois foram carga pesada
ESTUDO: Ensaio Clínico massa corporal de 18,5 desclassificados ou mais leves
Randomizado á 30,0. por não atenderem promoveram
Foi realizado 3 dias na os critérios de ganho de força
semana por 12 inclusão. nos atletas e
CLINICAL RESULTS, semana. Foi utilizado o Não houve melhora no
STRUCTURE AND score VISA, NRS e diferença Score VISA.
FUNCTION IMPROVE SLDS para avaliar as significativa entre
WITH HEAVY AND pontuações no final do ambos os grupos,
MODERATE LOADS IN protocolo. em 12 ou 52
THE TREATMENT OF Os participantes foram semanas. Mas
THE PATELLA – divididos em dois houve melhora no
TENDINOPATHY grupos, onde todos Score VISA em
realizaram 3 sessões 11,7 no Grupo
semanais em uma HSR, e de 12,6 no
academia, onde uma Grupo MSR.
era supervisionada e as
demais não. Os grupos
foram divididos em:
Grupo Resistencia
Lenta Moderada
(MRS). O protocolo
teve inicio com 55% de
1 RM e se manteve
durante todo o
protocolo.
Grupo Resistencia
Lenta Pesada (HSR). O
protocolo teve inicio
com 55% de 1 RM, e
progrediu para 90% de
1 RM. O protocolo era
constituído por um
exercício Leg Press
Bilateral, e um
exercício de Extensão
de Joelho Bilateral com
a duração de 6seg
cada um, sendo 3seg
para fase concêntrica e
3seg para fase
excêntrica. O Leg
22

Press era realizado


desde a extensão
completa do joelho até
90° de flexão de joelho.
E a extensão era
realizada a partir de
100° de flexão á 40° de
flexão de joelho.

Ambos os grupos
realizaram um
aquecimento composto
por uma serie, com
descanso de 2-3min
antes da aplicação do
protocolo.
A cada duas semanas
um teste Submáximo
de 5RM era realizado
para estimar 1RM e
ajustar a carga;

STASINOPOULOS Estudo contou com 43 Não houve Verificou-se


DIMITRIOS et. al. participantes não diferença que o
(2011) (13) atletas, com idade significativa entre treinamento
entre 18 e 30 anos, de os grupos no Score excêntrico com
ESTUDO: Ensaio Clínico ambos os sexos. O VISA. exercício de
Controlado estudo foi realizado em Na 4° semana alongamento
setembro/03 a houve uma estático de
COMPARING THE setembro/07. melhora isquiotibiais e
EFFECTS OF TRAINING Avaliando os significativa na quadríceps
ECCENTRIC WITH candidatos na 1°, 4° e pontuação VISA propiciou
ECCENTRIC TRAINING 24° semana. Foi para o grupo de melhora
AND STATIC utilizado o score VISA Treinamento A significativa,
STRETCHING Os participantes foram com 42 unidades. inibindo a dor e
EXERCISE IN divididos em dois Diferentemente do promovendo
TREATMENT OF grupos: grupo B, com 28 melhora da
PATELLAR unidades. função.
TENDINOPATHY Grupo A: Treinamento E com 24 semanas
Excêntrico e Exercícios houve uma
de Alongamento melhora maior ao
Estático – Composto grupo A.
por 16 homens e 6
23

mulheres, com idade Concluindo uma


média de 26,38 (4,32) melhora
anos. significativa do
Grupo B: Treinamento Grupo A.
Excêntrico – Composto
por 16 homens e 6
mulheres, com idade
média de 27,04 (5,11)
anos.
O protocolo excêntrico
era igual para ambos
os grupos, que era
realizado com 3 series
de 15 repetições de
agachamento unilateral
em 25°, e realizado de
forma lenta. A carga
era o peso do próprio
corpo, onde
depositavam seu peso
na perna lesada. Se
houvesse relato de dor
leve, a orientação era
manter o exercício;
caso fosse dor
incapacitante, era
indicado a interrupção
do exercício. Quando
era possível a
realização do
agachamento sem
presença de dor, era
instruído aumento da
carga com pesos nas
mãos.
Para o Grupo
Treinamento
Excêntrico e Exercícios
de Alongamento, os
exercícios de
alongamentos estático
de quadríceps e
isquiotibiais eram
realizados antes e
24

depois do treino
excêntrico. Com
duração de 30seg e
descanso de 1min em
cada alongamento.
A sessão deveria ser
realizada uma vez ao
dia e cinco vezes por
semana, durante
quatro semanas.

WARDEN SJ, et. al. O estudo contou com O estudo teve Estudo não
(2008) (14) 27 participantes a partir inicio com 34 evidenciou
de 18 anos. Era participantes, diferença na
ESTUDO: Ensaio Clinico realizado 7 dias na porém 27 utilização do
Randomizado semana, com a concluíram. LIPUS ativo ou
duração de 12 Não houve no LIPUS
LOW INTENSITY semanas. diferenças nas inativo nos
PULSED ULTRASOUND Para avaliação do escalas entre os pacientes no
FOR CHRONIC protocolo, foi utilizado grupos usando final do
PATELLAR Score VISA, VAS, LIPUS ativado ou tratamento.
TENDINOPATHY VAS-U e VAS-W. inativo.
O Lipus era
administrado por 20min
por dia, 7 dias na
semana durante 12
semanas. Os
participantes foram
orientados a se sentar
com os joelhos fletidos
a 90°. Caso o
participante sentisse
dor bilateral, o que
fosse mais sintomático
seria o escolhido, caso
fosse igual em ambos
os membros, era
escolhido um de
maneira aleatória.

Lipus Ativo – 13
voluntários. Nesse
grupo a cabeça do
25

aparelho era acoplada


á pele que recobre o
tendão patelar, com
uso do gel de
ultrassom. Os
parâmetros utilizados
foram: 2MS de ondas
senoidais de 1,0MHz
repetindo a 100 Hz
produzidas por um
dispositivo de terapia
de ultrassom
modificado (Accusonic
Lipus Metron Medical
Australia, Pty. Ltd,
Carrum Downs,
Victoria, Australia) e
100mW/cm².

Lipus Inativo – 14
voluntários. Neste
grupo os participantes
utilizaram o ultrassom
com a mesma
aparência, porém, não
produzia saída de
ultrassom real.
Todos os participantes
realizaram exercícios
excêntricos, dentre
eles agachamento
unilateral em uma
prancha de declínio,
com 3 séries de 15
repetições.

PEARSON J STEPHEN, Estudo contou com 16 Houve redução da Concluiu-se


et al. participantes do sexo dor após a carga que tanto as
2018 (15) masculino, atletas de isométrica e no contrações
vôlei e basquete. E teve teste de salto em isométricas de
a duração de 4 ambos os grupos, longa ou curta
ESTUDO: Estudo semanas, sendo melhorando a dor e duração
Controlado Randomizado realizado 5 vezes por a função do quando
semana. quadríceps; E igualadas,
26

houve alteração na promovem


IMMEDIATE AND Os participantes foram estrutura do alivio imediato
SHORT TERM EFFECTS divididos em dois tendão de 22%, na dor.
OF CONTRACTIONS grupos porém, não foi
SHORT AND LONG considerado
TERM ISOMETRICS IN Grupo Isometria de significativo
TENDINOPATHY Curta Duração: Era
PATELLAR composta por 24 séries Porém, não houve
de contrações diferença entre os
isométricas de 10 seg, protocolos com a
com 20 seg de isometria de curta
descanso. ou longa duração.
Grupo Isometria de .
Longa Duração – Era
composto por 6 séries
de contração
isométrica de 40seg,
com 80seg de
descanso.
Para ambos os grupos,
o tempo de descanso
que era aplicado em
um membro, era
utilizado para realizar o
mesmo protocolo no
membro contralateral.
Para realização da
extensão do joelho na
máquina, o joelho era
posicionado á 30° de
flexão, sendo
considerada uma dor
tolerável para os
pacientes com TP.

KAORI TAMURA, et. al. Participaram do estudo Não foi identificado


(2019) (16) 13 voluntários, entre nenhuma O uso de
eles, 7 mulheres, com diferença em KinesioTape se
ESTUDO: Ensaio Clínico 19,7 anos de idade ± relação á dor mostrou
0,9 anos. Foi utilizada durante a coleta de eficiente para a
Escala NPS. Para dados. redução da dor
EFFECT OF avaliação da dor; O estudo mostrou apenas durante
KINESIOTAPE ON PAIN Foi utilizada a (Kinesio redução da dor o salto vertical.
AND VERTICAL JUMP Tex Gold de 2 apenas no teste de
27

PERFORMANCE IN polegadas, Kinesio salto vertical,


ACTIVE WITH Holding Corporation, quando a KT é
PATELLAR Albuquerque, Novo colocada com uma
TENDINOPATHY México, EUA). Ela foi tira em formato de
aplicada de acordo com Y, mas provocou
as instruções, sendo uma redução da
colocada no músculo altura do salto.
Vasto Medial, e uma Mas o mesmo não
faixa corretiva no foi observado no
Tendão Patelar com teste de
uma tensão; agachamento
unipodal e no teste
de força extensora
do joelho.

Legenda:
NPS: Pesquisa de
Satisfação do Cliente.

PURDAM R. C, et al. O estudo contou com a Todos os Exercícios


(2003) (17) participação de 17 participantes excêntricos de
voluntários, sendo completaram o agachamento
ESTUDO: Ensaio Clínico eles: 13 homens e 4 protocolo. em uma
Não Randomizado
mulheres com idade prancha
A PILOT STUDY OF THE média de 20 á 28 anos. O Grupo B obteve declínio de 25°
ECCENTRIC DECLINE O estudo teve melhor resultado promoveram
SQUAT IN THE acompanhamento de com redução da redução
MANAGEMENT OF 12 semanas. Foi dor no período das significativa da
PAINFUL CHRONIC utilizada a Escala EVA 12 semanas e dor.
PATELLAR para mensuração da retorno ao esporte.
TENDINOPATHY
dor, e as pontuações (Pontuação VAS
de Score VAS para de 74,2 para 28,5)
registro no final das 12
semanas. Diferente do Grupo
Os voluntários foram A, que não
divididos em dois
evidenciou
grupos: nenhuma
mudança
Grupo A – significativa.
Agachamento Padrão (Pontuação VAS
– Composto por 9 de 79,0 para 72,3)
voluntários; realizaram
agachamento
28

excêntricos com o
tornozelo e pés em
plano padrão.

Grupo B–
Agachamento com
Declínio – Composto
por 8 voluntários;
realizaram
agachamento
excêntrico em pé com
uso da Prancha
Declínio de 25° para
aumentar a tensão nos
extensores do joelho.
Os treinamentos
excêntricos eram
realizados 2 vezes ao
dia, com 3 séries de 15
repetições, durante 12
semanas realizando
em um único membro.
Todos foram
orientados a realizar o
exercício com o tronco
ereto, flexionando
lentamente o joelho até
90̊ de flexão e, se
possível, realizar carga
excêntrica apenas do
quadríceps e retornar à
posição inicial com o
membro não lesado.

O estudo
FROHM A. et. al. Participaram do estudo Todos os mostrou que
(2007) (18)
20 atletas, entre eles 16 participantes ambos os
homens e 4 mulheres. O concluíram o protocolos
ESTUDO: Ensaio Clínico protocolo teve a protocolo em 12 excêntricos com
Randomizado duração de 12 semanas. Houve dispositivo
semanas, e foi utilizado melhora em ambos Bromsman e
o score VAS para os grupos, mas não agachamento
29

progressão do houve diferença na prancha em


exercício. significativa entre declínio foi
O treinamento os dois grupos. benéfico para a
ECCENTRIC excêntrico foi realizado função do
TREATMENT FOR
PATELLAR em ambos os grupos, e joelho em
TENDINOPATHY: A sendo feito duas vezes atletas á curto
PROSPECTIVE na semana; prazo.
RANDOMISED SHORT- O protocolo iniciava
TERM PILOT STUDY OF com aquecimento na
TWO REHABILITATION bicicleta ergométrica
PROTOCOLS
por 15min á 100W. Em
cada sessão havia
exercícios excêntricos,
alternado com
exercícios de tronco
com 15 abdominais, e
estabilidade do pé que
constituía em se manter
em uma postura
unilateral em 3x de 1min
em cada perna, com
repouso de 4min. Cada
sessão tinha duração
de 70min, e era
encerrada com
alongamento de
isquiotibiais e
quadríceps, e uso de
compressa de gelo no
tendão dolorido por 20
min.
Os participantes foram
divididos em dois
grupos:
Grupo 1- Treinamento
de Sobrecarga
Excêntrico em
Bromsman:
O dispositivo de
Sobrecarga Excêntrica
Bromsman consiste em
uma barra suspensa por
arames, que podem ser
movidos pra cima e para
30

baixo. A distância era


ajustada de acordo com
a individualidade do
voluntario, até que ele
alcance 110° de flexão
de joelho, e a
velocidade definida em
0,11 m/s. OS pacientes
realizaram o exercício
usando ambos os
membros, realizando 4
series com 4 repetições,
sendo que, a primeira
série para aquecimento,
e as demais para força
máxima.

Grupo 2 – Treinamento
Excêntrico Unilateral:
Era realizado em uma
prancha com declínio
de 25°, com 3 séries de
15 repetições de
agachamento unilateral
com o membro
lesionado. O aumento
da carga era realizado
se a pontuação VAS
fosse 3, assim, a carga
evoluiria para 5kg, com
adição de peso na
mochila ou nas mãos,
mas caso a pontuação
VAS excedesse 5, a
carga seria reduzida.
31

6 DISCUSSÃO

Indivíduos com tendinopatia patelar podem ser encaminhados para um


tratamento conservador com a realização de fisioterapia, ou para o tratamento
cirúrgico. Porém, ainda não se sabe ao certo a eficácia de ambos os tratamentos. A
recomendação mais encontrada na literatura é que independente do estágio em que
a lesão se encontra, seja aguda ou crônica, o tratamento conservador sempre deve
ser indicado, para priorizar de imediato a melhora da dor e da funcionalidade do joelho.
1,4,5

Para o tratamento conservador são feitas diversas abordagens


fisioterapêuticas, como exercícios excêntricos com agachamentos e concêntricos
para quadríceps, alongamentos, utilização de recursos fotoeletroterapeuticos como,
ultrassom que ainda é um recurso que há escassez de informações quanto a forma
da onda, intensidade e tempo de aplicação; e o uso de fitas kinesio tapping. 1,4,5 Ainda
que os dados evidenciem que há uma grande prevalência de acometimento na
tendinopatia patelar, são escassos os estudos que se referem a um protocolo
especifico que se mostre eficaz na recuperação desses indivíduos. 1

A utilização da Escala VISA (Victorian Institute of Sport Assessment) foi


utilizada em 76,9% dos artigos, ela é utilizada para classificação da tendinopatia,
sintomas, testes funcionais e a habilidade de praticar esportes, ela mensura a
funcionalidade do joelho. E a escala EVA (Escala Analógica Visual) foi utilizada em
23,07% dos artigos, é utilizada para mensuração do nível de dor, onde nível I se refere
á uma dor mínima e nível 10 mensura uma dor máxima.

Estudos realizados por YOUNG (2004) (6), CUNHA (2015) (7), PURDAM (2003)
(17) e FROHM (2007) (18) contaram com 17 e 20 participantes respectivamente, e foram
realizados durante o período de doze semanas. YOUNG (6) e CUNHA (7), realizaram
os exercícios com o joelho em flexão de 60°, diferente de PURDAM (17) que realizou
com o joelho a 90° de flexão. PURDAM (17) e YOUNG (6) utilizaram o score VAS, e
para avaliação da funcionalidade do joelho CUNHA (7), YOUNG (6), e FROHM (18)

utilizaram o score VISA, CUNHA (7) e FROHM (18) também contaram com a escola
EVA para mensuração da dor durante o protocolo. Ambos autores dividiram seus
participantes em dois grupos, a divisão entre os autores ocorreu da seguinte forma:
32

YOUNG (6) dividiu os participantes em dois grupos, sendo eles: Grupo Declínio-
utilizaram a prancha de declínio de 25° para que realizassem os agachamentos, e
Grupo Step – utilizaram um degrau de 10 cm para realização dos agachamentos. E
foram orientados a realizar os exercícios duas vezes ao dia, durante as 12 semanas,
completando 3 séries de 15 repetições nas sessões. CUNHA (7) os dividiu em dois
grupos distintos, sendo eles, Grupo sem Dor (GS) que realizavam os agachamentos
sem a presença de dor, e Grupo Dor (GD) que realizavam o agachamento com
presença de dor; ambos realizaram o mesmo exercício excêntrico de agachamento
com prancha de declínio de 25°. Ambos realizaram 3 séries de 15 repetições. E
PURDAM (17) dividiu seus voluntários também em dois grupos, Grupo A: Agachamento
Padrão, que realizavam o agachamento excêntrico com o tornozelo e pés em plano
padrão. e Grupo B: Agachamento Declínio, que realizaram agachamento excêntrico
em pé com uso da Prancha Declínio de 25° para aumentar a tensão nos extensores
do joelho. Ambos realizaram 2 vezes ao dia, com 3 séries de 15 repetições. E FROHM
(18) dividiu seus participantes em Grupo 1- Treinamento de Sobrecarga Excêntrica no
Dispositivo Bromsman, realizando 4 series com 4 repetições, e Grupo 2 – Treinamento
Excêntrico Unilateral: era realizado em uma prancha com declínio de 25°, com 3 séries
de 15 repetições de agachamento unilateral.

YOUNG (2004) (6), CUNHA (2015) (7), PURDAM (2003) (17) e FROHM (2007)
(18) relataram melhora da dor e da funcionalidade do joelho em atletas com
tendinopatia patelar com a realização de exercícios de agachamento com declínio de
25°.

O estudo de RIO EBONE (2015) (11) envolveu a participação de 6 atletas de


voleibol, e contou com a utilização score VISA e Questionário de Dor e Função
(SLDS). O autor realizou o protocolo com exercícios isométricos e isotônicos. Para
realização do exercício Isométrico foi utilizado o aparelho Biodex Pro – onde os
participantes realizaram 5 repetições de 45 segundos, com o joelho em 60° de flexão.
E para o Exercício Isotônico foi utilizado a máquina extensora – onde os participantes
realizaram 4 séries de 8 repetições, mantendo 4s em fase excêntrica, e 3s em fase
concêntrica. Ambas com recuperação muscular de 2 minutos. Em um outro estudo
de RIO EBONE (2017) (9) a aplicação do protocolo teve duração de 4 semanas, o autor
contou com a participação de 20 atletas, e utilizou o Score VISA e NRS para avaliação
do protocolo. O autor dividiu neste estudo os atletas em dois grupos, sendo eles:
33

Grupo Isométrico - realizado no aparelho extensor de 5-45 segundos de isometria, e


Grupo Isotônico – realizava no aparelho extensor, a fase excêntrica do exercício por
4 segundos, seguindo por uma concêntrica em 3 segundos. Os participantes
realizaram os protocolos em um aparelho extensor de joelho com o joelho em 60° de
flexão, com objetivo de isolar o quadríceps sem a presença de dor, e as cargas inicias
foram definidas na primeira sessão. A contração isométrica voluntária máxima foi
registrada, e para o grupo isotônico foram realizadas oito repetições máximas para
determinar o peso inicial.

RIO EBONE (9,11) concluiu em ambos estudos que o exercício isométrico


reduziu imediatamente a dor no tendão patelar. Evidenciando que no estudo de 2015
o exercício isométrico promoveu efeito sustentado por pelo menos 45 minutos de
analgesia. Diferente do exercício isotônico, que não obteve a mesma sustentação de
analgesia.

Em um estudo paralelo de PEARSON J STEPHEN, et al – (2018) (15) buscou


avaliar a espessura do tendão patelar após aplicação de um protocolo de Exercícios
Isométricos de Curta e Longa duração. Esse estudo contou com 16 participantes do
sexo masculino. Os participantes foram divididos em dois grupos, sendo eles,
Isometria em Curta Duração com 24 séries de contrações isométricas de 10
segundos, e com 20 segundos de descanso E Isometria de Longa Duração com 6
séries de contrações isométricas de 40 segundos, com descanso de 80 segundos. A
carga isométrica da máquina de extensão de perna foi realizada com 30 ° de flexão
de joelho, por ser uma posição tolerável para os pacientes com Tendinopatia Patelar.
E para avaliação da espessura do tendão foi utilizada uma máquina de ultrassom com
transdutor linear de 12MHz e foi medida com a sonda de ultrassom posicionada no
plano sagital. O autor concluiu que houve uma diferença mínima na espessura do
tendão patelar. Porém, evidenciou que houve melhora significativa da dor após a
aplicação de exercícios isométricos. Mas não evidenciou uma diferença em relação
ao tempo, ou seja, de curta ou longa duração. Assim como RIO EBONE (2015 e 2017)
(9,11) evidenciou que a aplicação dos exercícios isométricos promoveu melhora
significativa na dor e na melhora da função do joelho.

O que difere do estudo de VAN ARK M. (2015) (8) que contou com 29
participantes durante o período de 4 semanas. Para avaliação do protocolo foram
utilizados o Score VISA que avalia funcionalidade do joelho e NRS que se trata de um
34

teste provocativo do tendão, que avalia a dor durante o agachamento em declínio


unipodal. Os participantes foram divididos em 2 grupos, sendo: 13 participantes no
grupo Isométrico; e 16 para o grupo Isotônico. No Grupo Isométrico eram realizados
exercícios com 5 repetições de 45 segundos de contração isométrica em cada perna
no aparelho extensor. No grupo Isotônico os exercícios eram realizados com 4 séries
com 8 repetições, de cada membro no aparelho extensor.

No estudo de VAN ARK (8) concluiu-se que não houve diferença nos scores
VISA e NRS, mas evidenciou que houve melhora significativa da dor e da função do
joelho em ambos os grupos isométricos e isotônicos. Isso mostra que que as cargas
altas foram aplicadas no músculo, mas sem provocarem o tendão e aumentando a
dor dos atletas. Assim como CUNHA RONALDO A. et. al – 2015 (7) que relatam que
não é necessária a aplicação de tensão dolorosa direcionada no tendão para
promover e melhora dos pacientes. VAN ARK (8) relata que outros estudos sugerem
que os exercícios isométricos tem um maior efeito na dor aguda dos pacientes com
tendinopatia patelar, enquanto que, os exercícios isotônicos promovem uma redução
da dor, mas de maneira mais gradual.

O estudo STASINOPOULOS DIMITRIOS et. al – (2011) (13) buscou identificar


a eficácia de dois protocolos, de exercício excêntrico, e um com exercício excêntrico
com a realização de alongamento. Em seu estudo 43 participantes não atletas
participaram efetivamente do estudo. Foi utilizado o score VISA para avaliação da dor
e da função durante o protocolo. Os participantes foram divididos em dois grupos,
sendo eles, Grupo Treinamento Excêntrico e Grupo Treinamento Excêntrico e
exercícios de Alongamento. O protocolo de tratamento os exercícios excêntricos
foram iguais para ambos os grupos que contava com três séries de quinze repetições
de um agachamento unilateral em 25°, e contavam até durante o exercício. Não foi
adicionado exercício concêntrico pois o membro lesionado era utilizado para retornar
o movimento. Para o grupo de Treinamento Excêntrico com Alongamento, era
realizado os alongamentos estáticos antes e depois do treino excêntrico, com duração
de 30 segundos, com descanso de um minuto.

Os autores identificaram que não houve diferença significativa entre os grupos


no score VISA; Mas, na 4° semana houve uma pontuação melhor no score VISA no
grupo de Treinamento Excêntrico com Alongamento (42 pontos) e no Grupo
Treinamento Excêntrico (28 pontos). Evidenciando que o protocolo Treinamento
35

Excêntrico com Alongamento foi mais benéfico para os pacientes com tendinopatia
patelar.

Um estudo realizado por STEPHAN J BREDA, et al – (2020) (10) comparou um


protocolo de Agachamento em Declínio, com um de exercícios isométricos e
isotônicos. Com isso, participaram do estudo 76 pacientes, e foi realizado em 24
semanas; para avaliação do protocolo foi utilizado Score VISA e EVA para
mensuração da dor para evolução dos protocolos. Os participantes foram divididos
em dois grupos: Grupo PTLE – Dentro dos limites de dor – Foi realizado exercícios
isométricos e isotônicos com armazenamento de energia, específicos para o esporte
e dentro da dor do paciente. Grupo EET – Provocador de dor: Era realizado duas
vezes ao dia, durante 12 semanas. Os exercícios excêntricos eram realizados em uma
prancha de declive de 25°.

STEPHAN J BREDA et al. (10) concluíram que não houve diferença entre os
grupos em doze semanas, porém, evidenciaram que o grupo PTLE teve melhora
significativa no score VAS quando comparado com o grupo EET após as vinte e quatro
semanas de intervenção. O protocolo PTLE promoveu retorno de 21% ao esporte
após 12 semanas, e de 43% após 24 semanas, e era menos doloroso de serem
realizados. Já o grupo EET apenas 7% retornaram aos esportes em 12 semanas, e
27% após 24 semanas.

AGERGAARD ANNE SOFIE et. al – (2021) (12) buscou identificar quão


importante é a carga para melhora da funcionalidade do joelho em pacientes com
tendinopatia patelar. Para isso, participaram do estudo 44 atletas do sexo masculino,
com idade entre 20 e 45 anos, e que apresentassem massa corporal de 18,5 á 30,0.
Foi realizado 3 dias na semana por 12 semanas. Foi utilizado o score VISA, NRS e
SLDS para avaliar as pontuações no final do protocolo. Os participantes foram
divididos em dois grupos, onde todos realizaram 3 sessões semanais. Os grupos
foram divididos em: Grupo Resistencia Lenta Moderada (MRS) com carga de 55%, e
Grupo Resistencia Lenta Pesada (HSR) com carga de 90%.

O estudo mostrou que ambas as cargas levaram a resultados benéficos no


score VISA e NRS após doze e cinquenta e duas semanas, que se mantiveram após
um ano. Não houve diferença na melhora da função ou estrutura do tendão nas
36

intervenções entre os grupos. Evidenciando que magnitude de carga acima de 55%


de 1RM é irrelevante para os pacientes com tendinopatia patelar.

O estudo de WARDEN SJ, et. al – (2008) (14) buscou avaliar a aplicação do


Ultrassom Lipus nos pacientes com tendinopatia patelar. O estudo contou com 27
participantes, e era realizado 7 dias na semana, com a duração de 12 semanas. Para
avaliação do protocolo, foi utilizado Score VISA, VAS, VAS-U e VAS-W. O Lipus era
administrado por 20min por dia, 7 dias na semana durante 12 semanas. Os
participantes foram orientados a se sentar com os joelhos fletidos a 90°. Todos os
participantes realizaram exercícios excêntricos, dentre eles agachamento unilateral
em uma prancha de declínio, com 3 séries de 15 repetições. Os participantes foram
divididos em dois grupos sendo eles, Lipus Inativo com quatorze voluntário e Lipus
Ativo com treze voluntários, onde o aparelho utilizado era o Accusonic LipusMetron
Medical Australia, Pty. Ltd, Carrum Downs, Victoria, Australia.

Os autores concluíram neste estudo que não houve diferença entre os grupos
em doze semanas de tratamento com os grupos que receberam aplicação de Lipus
Ativo ou Inativo; o que evidenciou que o Lipus não é eficaz para o tratamento da
tendinopatia patelar, as melhoras obtidas foram referentes aos exercícios aplicados.

O estudo de KAORI TAMURA, et. at. – (2019) (16) contou com a 13 voluntários. E
contou com a utilização da Escala NPS. Para aplicação do protocolo foi utilizada a
Kinesio Tex Gold de 2 polegadas, Kinesio Holding Corporation, Albuquerque, Novo
México, EUA. Ela foi aplicada de acordo com as instruções, sendo colocada no
músculo Vasto Medial, e uma faixa corretiva no Tendão Patelar com uma tensão
adequada. Para colocação da faixa o joelho foi flexionado á 30°. O participante ficou
com os olhos vendados enquanto era feito a colocação. Após a colocação o indivíduo
era orientado a realizar um aquecimento de 5 minutos na bicicleta e após, ele era
direcionado para a prancha em declínio de 20° e orientado a realizar um agachamento
unilateral com pelo menos 45° de flexão de joelho e realizar cinco repetições, após a
realização ele relata seu nível de dor verbalmente, e ao termino, ele realizava salto
vertical máximo, com a utilização do Sistema de Medição Vertec. Após os cinco
minutos de descanso, os participantes realizaram um teste isométrico de extensão de
joelho com o quadril e joelhos fletidos á 90° com medição através do goniômetro, e
para medição da força foi utilizado um Dinamômetro de Mão.
37

(16)
KAORI TAMURA evidenciou em seu estudo que a utilização da fita Kinesio
Tapping no tendão patelar e uma faixa facilitadora muscular reduziu significativamente
a dor durante uma aterrisagem do salto, mas provocou uma diminuição da altura do
salto. Não houve evidência de melhora da dor durante o agachamento unipodal e no
teste de força extensora do joelho, o que mostrou que o uso da Kinesio Tapping pode
ser utilizado e recomendada para praticantes de atividades com salto, desde que, a
altura do salto não seja de grande importância.
38

7 CONCLUSÃO

Foi constatado melhora significativa da dor e da funcionalidade do joelho em


indivíduos com tendinopatia patelar com a aplicação de protocolos que envolvem
agachamento em declínio, exercícios isométricos e carga; os protocolos com
exercícios isométricos promoveram analgesia imediata e sustentada por até 45
minutos, fator de extrema importância principalmente em indivíduos atletas. Em
protocolos que envolvem a utilização de carga, não é necessária a aplicação de
tensão dolorosa direcionada no tendão para promover a melhora dos pacientes.
39

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